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Artigo 15 min de leitura

A história da Maria da
Penha pode ter mais
nuances do que parece
à primeira vista
HISTÓRIA DO BRASIL

16 de agosto de 2023

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

Redação Brasil Paralelo

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Maria da Penha é um dos nomes mais


conhecidos do Brasil. Além de diversas
homenagens e aparições na televisão nacional,
Maria da Penha nomeou uma das leis penais
mais famosas e rigorosas do país.

Segundo a Sra. Maria da Penha, seu marido


ficou violento após anos de casados e tentou
assassiná-la, deixando-a paraplégica. Contudo,
outras informações contestam seus relatos.

Documentos, evidências jurídicas e relatos de


testemunhas mostram que a história de Maria
da Penha, em tese, pode ser diferente do que
foi divulgado.

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Quem é Maria da Penha?


Muitas pessoas sequer sabem que Maria da
Penha está viva. Não é incomum encontrar
quem pense que ela é uma mulher do passado
que foi morta pelo marido. Além de estar viva,
ela conta a sua história.

Maria da Penha Maia Fernandes nasceu em


Fortaleza, Ceará, no dia 1 de fevereiro de 1945.
Ela é farmacêutica bioquímica formada pela
Universidade Federal do Ceará, e atualmente
atua como líder de movimentos feministas
após seu marido ser condenado judicialmente
por tentativa de feminicídio.

A história de Maria da
Penha
Em 1974, Maria estava morando em São Paulo
para fazer um mestrado na Universidade de São
Paulo (USP). Foi lá que ela conheceu o
colombiano Marco Antonio Heredia, acusado
da agressão que geraria o caso mundialmente
conhecido.

Antes de namorar com Marco, Maria da Penha


já tinha se casado uma vez, mas se separou de
seu marido em pouco tempo. Após passar em
um concurso promovido pela embaixada
brasileira na Colômbia, Marco foi fazer pós-
graduação em economia na Universidade de
São Paulo.

Depois de se conhecerem na USP, os dois


começaram a namorar e Maria ficou grávida.
Marco assumiu a criança e propôs Maria da
Penha em casamento depois da formalização
do divórcio com o primeiro marido.

Pouco tempo depois da gravidez, os dois foram


morar em Fortaleza, já que o mestrado de
Maria da Penha havia acabado, encerrando sua
bolsa de estudos para morar em São Paulo.

Os dois viviam muito bem entre si e com a


família de Maria da Penha, atestou a
empregada da casa diante da justiça, mas tudo
mudaria com o tiro que deixou Maria da Penha
tetraplégica.

Início da violência?
Segundo o site do Instituto Maria da Penha e
outras de suas falas:

"Marco Antonio demonstrava ser muito


amável, educado e solidário com todos à
sua volta. Ele foi assim até conseguir sua
cidadania brasileira, após o nascimento
das nossas filhas.

As agressões começaram a acontecer


quando ele conseguiu a cidadania
brasileira e se estabilizou profissional e
economicamente [9 anos depois do início
do namoro]. Agia sempre com
intolerância, exaltava-se com facilidade e
tinha comportamentos explosivos não só
com a esposa mas também com as
próprias filhas.

O medo constante, a tensão diária e as


atitudes violentas tornaram-se cada vez
mais frequentes".

Ao contar sua história, Maria da Penha alega


que Marco praticava um ciclo de violência:

primeiro a tensão aumentava;

depois ele cometia um ato de violência;

logo em seguida ele se arrependia e se


comportava carinhosamente.

dias depois, tudo se repetia.

Tentativa de assassinato
Após muitos ciclos de violência, Maria da
Penha disse:

"O que ele achou que era bom para nós


era me eliminar, e ele tentou isso".

Em 1983, Maria da Penha levou um tiro nas


costas e ficou paraplégica. Ela continuou com
Marco e até mandava cartas de amor para o
marido afirmando que ele era o melhor marido
do mundo, diz Marco.

As cartas foram enviadas quando Marco estava


em Brasília buscando um tratamento mais
eficaz para a esposa. Porém, dias depois de
mandar essas cartas, Maria entraria com pedido
de divórcio. Até este momento, ela não dizia
que o tiro tinha sido disparado por Marco.

Segundo relato posterior de Maria, Marco ainda


tentou assassiná-la antes do divórcio. Como ela
ficou paraplégica e ainda não tinha retornado
com o movimento dos braços, Marco a
banhava. Em um desses banhos, Maria alega
que ele alterou o chuveiro para eletrocutá-la.

Dias após esses acontecimentos, Maria da


Penha descobriu que Marco tinha uma amante,
testemunhou uma empregada da casa no
processo contra Marco. Ela saiu de casa com as
filhas e pediu o divórcio.

Depois desse momento, Maria passou a


afirmar que sofria maus tratos do esposo,
entrando com um processo que alegava que
Marco havia atirado nela e tentando assassiná-
la outra vez com o chuveiro.

O processo demorou 8 anos para receber sua


sentença. Marco foi condenado em primeira
instância, mas saiu livre do fórum devido aos
recursos pedidos. Ele foi condenado
novamente na segunda instância mas não teve
que cumprir pena. Erros processuais foram
identificados no processo, liberando Marco,
definiu à justiça na época.

Auxiliada por ONGs feministas, Maria da Penha


entrou com um processo na Organização dos
Estados Americanos (OEA) que repreendeu o
governo brasileiro por não ter encarcerado
Marco Antonio.

O ex-marido de Maria da Penha foi preso em


2002 por pressão de órgãos internacionais,
afirmou o jornal Folha de São Paulo:

"A prisão de Viveiros, diz a advogada


Valéria Pandjarjian, é prova de que a
pressão internacional é eficaz no caso de
crimes contra os direitos humanos. Ela é
do Comitê Latino-Americano pela Defesa
do Direito das Mulheres, que atuou no
caso".

Marco passou 2 anos em regime fechado e 6


anos em regime semi-aberto.

Premiações e trabalhos de Maria


da Penha
Devido a sua militância em prol de leis mais
rígidas para agressores de mulheres, Maria da
Penha recebeu diversos prêmios, dentre eles:

indicação ao prêmio Nobel de 2017;

prêmio International Women of Courage


Award;

prêmio Franco-Alemão de Direitos


Humanos e do Estado de Direito.

Em 1994, ela escreveu o livro Sobrevivi… Posso


Contar Minha História. Em 2009, Maria da
Penha fundou o Instituto Maria da Penha, órgão
luta pelos direitos das mulheres.

Hoje em dia, Maria da Penha dirige a


Associação de Estudos, Pesquisas e
Publicações da Associação de Parentes e
Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no
Ceará.

Lei Maria da Penha


O caso de Maria da Penha foi um dos
principais combustíveis para a Lei nº 11.340,
sancionada em 2006. Devido a sua militância
contra agressões a mulheres, a Lei foi batizada
com o nome de Maria da Penha.

A nova legislação foi promovida por entidades


internacionais, como a OEA, ONGs feministas e
até mesmo pela ONU, que elogiou o projeto,
afirmando que a lei foi um avanço na luta pelos
direitos das mulheres.

A Lei Maria da Penha:

agrava a pena dos acusados de agressão a


mulheres,

permite que os investigados sejam presos


preventivamente e

cria delegacias da mulher.

Ex-marido de Maria da Penha se


declara inocente
Em entrevista Marco Antonio afirmou que é
inocente. Ele reuniu documentos e evidências
que mostram outra possibilidade na história de
Maria da Penha.

Maria da Penha é
acusada de mentir
A série de investigação criminal da Brasil
Paralelo investiga e apresenta teorias sobre
casos criminais de repercussão nacional, como
por exemplo o de Maria da Penha.

Ao tomar conhecimento de uma polêmica na


história que deu origem à lei Maria da Penha,
os pesquisadores ouviram mais do que uma das
partes. Obtiveram acesso a documentos e
entrevistaram quem teve envolvimento com o
caso.

Nova versão da história: a do ex-


marido
O episódio apresenta Marco Antonio Heredia
Viveros, ex-marido de Maria da Penha. Em sua
entrevista, jurou nunca ter atirado contra sua
ex-esposa. Sua versão causa espanto, porque
caso seja inocente, ficou preso e privado de ver
suas filhas por causa de uma injustiça.

No livro A verdade não contada no caso Maria


da Penha e em entrevista à Brasil Paralelo,
Marco revela que, na verdade, a casa da
família foi invadida por 4 bandidos e eles
foram assaltados e alvejados por criminosos.

O relato do assalto
O assalto ocorreu no dia 25 de maio de 1983:

"Quando eram mais ou menos 4:45, algo


aí, eu escutei um barulho no forro e a
cadela, Jenny, (...) começou a latir e latia
e se jogava contra o portão de ferro. (...)
Depois comecei a ouvir de novo, então
abri um baú que ficava na cabeceira da
cama, onde estava guardado um revólver
e meu rifle de pressão (chumbinho).
Peguei o revólver, a lanterna e sai".

Alega que buscou proteger sua família e foi


investigar os barulhos, até que viu uma sombra
no telhado:

"Quando eu cheguei lá, ela (Jenny) parou


de latir, mas continuava rosnando. Eu
sabia que tinha algo. Quando eu ia
embora, eu via a entrada do forro sem a
tampa de madeira, a grade de ferro com
o cadeado, mas sem a tampa. Fiquei
olhando e vi uma sombra…"

Sua reação imediata foi apontar o revólver para


o buraco no forro, neste momento, um ladrão
que já estava na casa o enforcou com uma
corda.

"Fui laçado no pescoço, gritei, disparei e


ouvi outro tiro. Tudo isto na mesma hora."

Heredia conseguiu evitar o enforcamento com


a outra mão, mas o bandido tentava lhe render,
até que os outros assaltantes chegaram, o
imobilizaram e tiraram sua arma.

Depois de imobilizado, Marco ouviu uma voz


feminina gritando do lado de fora da casa:

"Negão, vamos embora, sujou! Negão,


vamos embora, sujou! Sujou!"

Após isso, Marco é desarmado e sofre um tiro


à queima roupa no ombro direito. Os bandidos
fogem e pouco tempo depois as empregadas
chegam com dois policiais.

Ambas as empregadas que socorreram Marco


alegaram ter visto a corda em seu pescoço. A
perícia depois constatou que o tiro no teto da
casa foi com uma bala 38 mm.

O advogado Dr. Otacílio dos Santos Silveira,


estudou o processo original e também investiga
a fundo o caso, ele afirmou:

"As empregadas elas dizem o que


'entramos, vimos ele caído,
ensanguentado, com a camisa rasgada,
tudo bagunçado na casa', elas então
saíram para a rua, viram que a porta
estava aberta, que o portão para a rua
estava aberto, então tudo indica que os
meliantes saíram por ali."

No dia seguinte, a perícia identificou também:

sinais de arrombamento na entrada da


casa;

sinais de arrombamento no carro de


Marco Heredia;

uma cápsula de um cartucho calibre 20.

Todos estes dados e outros mais constam no


processo.

"Entre o dia 29 e o dia 30 de maio, foram


solicitados peritos criminais para ir no
local, os peritos identificaram e atestaram
que havia vestígios de que meliantes
tiveram acesso ao imóvel pelo muro
lateral. Calçaram para ter acesso, parece
que havia algum pano que eles colocaram
para se proteger.

Dias depois foi apresentado na delegacia


uma cápsula de um calibre 20 que é o
mesmo que atingiu a Maria da Penha.
Havia a possibilidade desses meliantes
terem deixado cair ali o calibre 20? Com
certeza.

Os peritos verificaram que havia vestígios


de arrombamento na porta da casa. O
veículo dele foi arrombado com vestígios
de ser uma chave de fenda e foi retirado o
macaco que teria usado para arrombar
uma das pérgolas que foi usada para
acessar a casa. E foi atestado inclusive
por uma das empregadas que poderia
alguém ter passado por ali para ter
acessado a casa."

Fatos identificados pela perícia


que foram ignorados no processo
Ricardo Ventura e o Dr. Otacílio Silveira
apontam fatos que são cruciais para o processo
e que não foram elencados no caso.

"Entre o dia 29 e o dia 30 de maio, foram


solicitados peritos criminais para ir no
local, os peritos identificaram e atestaram
que havia vestígios de que meliantes
tiveram acesso ao imóvel pelo muro
lateral. Calçaram para ter acesso, parece
que havia algum pano que eles colocaram
para se proteger.

Dias depois foi apresentado na delegacia


uma cápsula de um calibre 20 que é o
mesmo que atingiu a Maria da Penha.
Havia a possibilidade desses meliantes
terem deixado cair ali o calibre 20? Com
certeza.

Os peritos verificaram que havia vestígios


de arrombamento na porta da casa. O
veículo dele foi arrombado com vestígios
de ser uma chave de fenda e foi retirado o
macaco que teria usado para arrombar
uma das pérgolas que foi usada para
acessar a casa. E foi atestado inclusive
por uma das empregadas que poderia
alguém ter passado por ali para ter
acessado a casa.

O que a perícia não fez? Isso é uma coisa


importante. Ele efetuou um disparo no
teto, havia vestígios no teto, a perícia não
falou nada. A delegacia deveria ter
providenciado uma reconstituição e um
complemento dessa perícia porque eram
versões muito importantes".

Marco, depois do processo de separação,


comprou outro revólver calibre 38 e levou
para o novo apartamento, onde morava
sozinho. A polícia encontrou em seu
apartamento a arma e a incluiu no processo de
Maria da Penha como suposta arma que ele
usou para atirar em si mesmo, como alega
Maria da Penha.

Marco conseguiu documentos para provar


que a fabricação da arma era posterior ao
crime, mas o fato não impediu da arma seguir
como prova do processo.

"A polícia confisca esse 38 que ele


comprou depois dos fatos, como a arma
que ele usou para dar um tiro nele mesmo.
A arma é adicionada ao processo e ela
continua nele do início ao fim.
Lembrando, o Marco conseguiu um
documento pericial da própria Taurus
(fabricante da pistola) dizendo que essa
arma foi fabricada depois do assalto".

Para o advogado, essas irregularidades eram


suficientes para anular o processo de Maria da
Penha contra Marco Heredia.

"Olha que absurdo isso, é um ato ilegal.


Isso é impossível porque a arma sequer
existia, sequer tinha sido fabricada. É um
erro na pronúncia. A sentença tinha que
ser anulada inteira por esse motivo".

Marco chegou até a identificar os assaltantes


que invadiram sua casa.

Dois assaltantes que causam


medo até na polícia
Marco revela um fato que não foi mencionado
no processo que sofreu de Maria da Penha, no
dia seguinte ao do assalto, a polícia levou
fotos dos criminosos e ele identificou dois
deles.

Um amigo de Marco Heredia, que estava no


hospital neste dia, foi testemunha deste evento
e depôs no tribunal:

"Os policiais exibiram álbuns de


fotografias de marginais ao réu e este
reconheceu dois assaltantes da sua casa
em álbuns diferentes", diz o depoimento
de José Nilton.

Ao reconhecer os criminosos, Marco se


recorda do susto que os policiais tiveram ao
saber que os criminosos "Paulo Maravilha" e
"Negão" estavam em sua casa, os policiais
disseram:

“Eita, vocês foram assaltados por dois


caras temidos pela polícia pela violência
deles. Paulo Maravilha mata crianças,
mulheres, anciãos sem se preocupar, e a
polícia tem medo deles”.

As armas do crime foram duas. A espingarda


calibre 20 que atirou em Maria da Penha e o
revólver 38 mm que atirou nele. Segundo o
depoimento de Marco, o 38 era sua arma que
foi tomada da sua mão. Os assaltantes levaram
as duas armas e elas de fato nunca foram
encontradas pela polícia.

A versão do caso que ficou consagrada por


Maria da Penha, levou Marco Antonio Heredia
Viveros a ser condenado em 2002, passando
por 2 anos de prisão em regime fechado e
mais 6 em regime semiaberto.

Enquanto estava no regime semiaberto, Marco


encontrou com um dos assaltantes de sua
casa na prisão.

Documentos adulterados?
Ao comparar os documentos oficiais do
processo de Maria da Penha contra Marco dos
anos 80 com os registros atuais do mesmo
processo, um promotor de São Paulo notou que
o laudo da perícia sobre o assalto na casa do
casal foi modificado.

O primeiro laudo indicava que Marco teve uma


briga com bandidos em sua casa, o atual não.
Os documentos do processo não poderiam ser
diferentes, já que não houve nenhum trâmite
legal neste sentido.

Investigação Paralela
analisa a história de
Maria da Penha
No episódio mais polêmico da nova temporada
do Investigação Paralela, a equipe da BP teve
acesso a documentos que trazem
informações inéditas.

Diversos especialistas analisaram o caso no


episódio do Investigação Paralela, como o Dr.
Ricardo Ventura, psicanalista e cientista
comportamental, o Dr. Octaviano Guimarães,
advogado criminal, e o investigador Henrique
Zingano, revelando fatos pouco conhecidos
sobre o caso.

A versão oficial que é defendida por Maria da


Penha também é apresentada e os
investigadores Henrique Zingano e Felipe
Benke discutem as duas teorias no episódio
mais polêmico da nova temporada.

O episódio "O Caso Maria da Penha"


disponível gratuitamente na Plataforma da
Brasil Paralelo - toque aqui para assistir.

BP e a Lei Maria da Penha


O conteúdo do programa não se destina a
contrariar a Lei nº 11.340, conhecida como Lei
Maria da Penha. A Brasil Paralelo abomina
qualquer ato de violência contra as mulheres.

Reiteramos, também, que não se pode temer


tocar em assuntos que sejam sensíveis e
elucidar o debate com diversas fontes,
depoimentos, documentos e histórias contadas
sobre o mesmo acontecimento. Esse é o papel
da produção de conteúdo investigativo na
democracia.

Assista o episódio de Investigação Paralela


sobre Maria da Penha gratuitamente!
Basta se cadastrar neste link.

Programa Investigação Paralela


Desvendar mistérios não é uma tarefa fácil. No
Investigação Paralela, o espectador encontra os
casos mais polêmicos presentes na sociedade
brasileira e no mundo.

Em um tom descontraído, as investigações


revelam detalhes do crime e apresentam teorias
sobre crimes famosos que chocaram o país.

A primeira temporada está disponível


gratuitamente na plataforma da Brasil Paralelo,
enquanto a segunda temporada é exclusiva
para os membros assinantes. A segunda
temporada investiga:

A Facada em Jair Bolsonaro;

O Assassinato de Mariele Franco;

A Refinaria de Pasadena;

O caso de Mariana Ferrer;

A Fraude da OAB;

O Julgamento de Galileu Galilei;

O Assalto ao Cofre de Adhemar de Barros;

A Morte de Toninho do PT;

A primeira temporada também apresenta


diversos episódios marcantes, como:

A Origem do Coronavírus;

As Mortes do Triplex que gerou a prisão


de Lula;

O Assassinato de de Celso Daniel

e muitos outros.

A terceira temporada chegou neste ano


trazendo alguns dos casos mais marcantes do
mundo, tais como:

Caso Maria da Penha;

O Assassinato de J. F. Kennedy;

Os Mistérios de Joana D'Arc;

O Pacto de Bretton Woods.

Assine a Brasil Paralelo para que mais


investigações sejam realizadas - toque aqui
para apoiar.

Para assistir gratuitamente o episódio de Maria


da Penha, toque aqui.

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A Brasil Paralelo é uma empresa de jornalismo,
entretenimento e educação cujo propósito é
resgatar bons valores, ideias e sentimentos no
coração de todos os brasileiros. Em sua história,
a empresa já produziu documentários, filmes,
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