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CASO N.º 21
No decurso de uma rixa (cf. art. 151.º do CP), C, um dos contendores, foi atingido
na cabeça por pauladas e pontapés desferidos por D, outro dos contendores. Embora
atordoado, C conseguiu fugir e os restantes indivíduos dispersaram.
Em seguida, D dirigiu-se para sua casa e, no percurso, encontrou o seu amigo E.
Depois de andarem cerca de 30 minutos, ambos depararam com C, num local ermo,
inanimado e sangrando abundantemente da fronte, junto do olho esquerdo.
D, verificando que C estava bastante ferido, puxou do seu telemóvel para chamar os
bombeiros, mas E – que desconhecia o que se passara anteriormente – disse-lhe que C
era o indivíduo que assaltara um amigo de ambos, pelo que merecia ser deixado à sua
sorte.
Na sequência destas palavras, D e E seguiram o seu caminho. C foi casualmente
encontrado por um transeunte, cerca de 6 horas depois e, transportado ao hospital,
acabaria por morrer em consequência das lesões que sofrera.
Proceda, justificadamente, à qualificação jurídico-penal das condutas de D e
E.
CASO N.º 22
CASO N.º 23
CASO N.º 24
S, recorrendo a uma pedra, partiu o vidro de uma das janelas da residência de T
e abriu os fechos que a cerravam, tudo com o propósito de se introduzir no interior
desse local e de se apropriar do que pudesse.
No entanto, quando se preparava para o fazer, apercebeu-se de que, do lado
interior da janela, tinham sido colocadas grades por detrás do caixilho, de forma a
não serem perceptíveis do exterior.
Entretanto, apareceu T, o que motivou a fuga imediata de S. Um grupo de
jovens que ia a passar, apercebendo-se do sucedido, deteve o meliante.
No decurso do inquérito apurou-se que S, no momento dos factos, não era
portador de qualquer utensílio capaz de cortar as ditas grades.
Refira-se, de modo fundamentado, à responsabilidade jurídico-penal de S.
CASO N.º 25
Com o objectivo de destruir a habitação de G, escolhendo o momento em que
nenhuma pessoa aí se encontrava, H colocou um engenho explosivo na respectiva cave.
Em consequência da explosão, G veio a ser vítima de graves lesões da sua integridade
física. Entretanto I, empregada doméstica de G, que não sofreu qualquer ferimento,
nada fez para acudir ao patrão, que acabou por falecer.
Em tribunal, I alegou que, momentos antes da explosão, se havia despedido em
virtude de ordenados em atraso, circunstância que pensava dispensá-la de qualquer
intervenção.
Quid iuris? Justifique.