Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nestes termos,
Espe
ra deferimento.
CLAUZI RIBEIRO
advogada
RAZÕES DA APELAÇÃO
ÍNCLITOS JULGADORES!
NO MÉRITO
Descrição da mensagem:
Item V – Quesitos
Evento 101 - A vítima foi firme em afirmar que sua genitora não sabia de
nada, que seu pai o Apelante é inocente, que inventou toda esta história
porque era muito presa, pois queria ser livre, para poder curtir sua vida da
forma que bem desejasse.
A irmã a vítima afirma que nunca presenciou nada que no dia dos fatos
estava dormindo.
No entanto, a vitima afirma que gritou por socorro, e com seria possível
seu irmã de 10 e irmão de 5 anos não acordarem com os gritos da vítima?
DO DEPOIMENTO DA GENITORA
Antes se deve declinar que a vítima afirmou que na noite dos fatos
manteve relação sexual com o Apelante por duas veze, a primeira por
volta das 23 horas, a segunda por volta da 01 hora da manhã, e
afirmou que era virgem, o que não condiz com a verdade.
Um Laudo não pode trazer qualquer margem de Dúvida, não pode deixar
resquícios de incompreensão, sob pena de ser inapto a Instrução
Processual.
É o caso em comento.
DA DIVERGÊNCIA NA SENTENÇA
Assim sendo, resta claro que embora robusto seja o caderno, ausente de
provas dignas para comprovar a Materialidade e Autoria do crime ao
Acusado imposto.
Aduz-se, que o réu negou o fato que lhe foi imputado desde a primeira
hora. A tese pelo mesmo argüida, não foi repelida e ou rechaçada pela
acusação. Sua palavra, pois, é digna de crédito, devendo, por imperativo,
prevalecer, frente a versão solitária declinada (engendrada) pela vítima.
De plano, parece claro que as dúvidas que ficam latentes, sobre com quem
de fato teve relação sexual com a Menor, que acusa o Réu sendo Ele
responsável pela rotura vaginal.
Em que pese o valor da palavra da vítima nesses tipos de crimes, esta não
pode ser exclusiva para sustentar o decreto condenatório, principalmente
quando é isolada diante da ausência de outros elementos probatórios e
contraditórios.
CLAUZI RIBEIRO
OAB/TO 1.683