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Processo nº:
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
DA TEMPESTIVIDADE
DOS FATOS
DO CRIME IMPUTADO
Não tendo sido o ato praticado mediante violência ou grave ameaça e não sendo a vítima
deficiente mental ou incapaz de oferecer resistência, não é possível o enquadramento da
conduta em nenhuma típica do Código Penal, sendo plenamente normal e socialmente aceito
entre namorados, como se caracteriza a relação do denunciado com a vítima.
Na busca pelo caráter ressocializador da pena, a justiça deve trabalhar para aplicar aquilo
que se coaduna com a realidade social.
Hoje, infelizmente, o sistema prisional brasileiro é cercado de incertezas sobrre a
verdadeira função de ressocialização dos indivíduos, tratando-se, muitas vezes de uma
verdadeira “escola do crime”.
Com base no princípio da presunção de inocência, previsto no Art 5º, inciso LVII, da
Constituição Federal, requer o denunciado que responda ao processo em liberdade até o
trânsito em julgado, tendo em vista as circunstâncias do fato (Art. 282, II, CPP) que, ainda
existente, não configura crime algum.
DOS PEDIDOS
2) Caso não seja este o entendimento deste Douto Juízo, que seja absolvido por não existir
prova suficiente para a condenação (Art.386, VII do CPP), vez que não foi comprovada
violência, grave ameaça ou, ainda, a incapacidade da suposta vítima em oferecer resistência;
Nestes termos,
Pede deferimento
Rol de testemunhas:
- Olinda;
- Alda;
- Maísa.