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Alexandre D. Dall’ Alba – 170809.

Direito Penal II

ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR


DANOS MORAIS. HOMICÍDIO PERPETRADO POR POLICIAL MILITAR. SENTENÇA
CRIMINAL ABSOLUTÓRIA. LEGÍTIMA DEFESA. EFEITOS NO CÍVEL. DEVER DE INDENIZAR
INEXISTENTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 65 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL: FAZ COISA
JULGADA NO CÍVEL A SENTENÇA PENAL QUE RECONHECER TER SIDO O ATO
PRATICADO EM ESTADO DE NECESSIDADE, EM LEGÍTIMA DEFESA, EM ESTRITO
CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL OU NO EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. Apelo
desprovido. (Apelação Cível Nº 70073223018, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Elisa Carpim Corrêa, Julgado em 20/07/2017).

(TJ-RS - AC: 70073223018 RS, Relator: Elisa Carpim Corrêa, Data de Julgamento:
20/07/2017, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
01/08/2017)

Soldado Albarello ao ver Paulo Roberto apontado a mira da pistola em sua direção,
atira em Paulo, foi sumariamente absolvido por ter agido no estrito cumprimento do
dever legal e em legítima defesa. Paulo (baleado) e seus comparsas refugiaram-se na
casa de Odete. Paulo manteve resistência, ajoelhado e atirando contra os policiais. A
situação foi flagrante delito, ação dos policiais foi necessária para o contra-ataque e
prisão dos delinquentes, Paulo Roberto acabou baleada, ação foi julgada legítima
porque foi realizada no estrito cumprimento do dever legal e legítima defesa.
Indenização foi negada.

CONSENTIMENTO DA OFENDIDA:

APELAÇÃO CRIME. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL.


ARTIGO 217-A DO CÓDIGO PENAL. SUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. ERRO DE TIPO NÃO
EVIDENCIADO. IRRELEVÂNCIA DO CONSENTIMENTO DA OFENDIDA. CONDENAÇÃO
MANTIDA. 1. Condenação confirmada porque comprovado que o acusado e a vítima
mantiveram relações sexuais quando a menina contava com apenas 11 anos de idade,
fato sustentado pelas seguras narrativas da vítima e das conselheiras tutelares. 2. Erro
de tipo não configurado porque a vítima aparentava a sua real idade, qual seja, seus 11
anos. Ademais, sendo o acusado adulto e tendo filhos da mesma idade da ofendida,
certo era o seu conhecimento acerca da idade daquela. 3. Irrelevância de eventual
consentimento ou da experiência sexual da vítima, de apenas 11 anos de idade, para a
prática de atos sexuais com um homem de 36 anos, e que não autoriza o afastamento
de sua vulnerabilidade, uma vez que ela não tinha suficiente discernimento ou
maturidade psíquica para consentir com tal prática. Entendimento firmado na Súmula
593 do STJ. RECURSO DEFENSIVO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70077728103,
Quinta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cristina Pereira Gonzales,
Julgado em 26/09/2018).

(TJ-RS - ACR: 70077728103 RS, Relator: Cristina Pereira Gonzales, Data de Julgamento:
26/09/2018, Quinta Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
03/10/2018)

Alexandre D. Dall’ Alba – 170809. Direito Penal II


Alexandre D. Dall’ Alba – 170809. Direito Penal II

A vitima de 11 anos, começou a relacionar-se com Orvaldio, de início queria e


posteriormente não, pois alegava que ele era muito velho. Ela mantinha relação com
ele e com outros homens na cidade, todos maiores de idade. Se tratando de vítima
criança, obviamente não atingida sua psique de forma total e tampouco sua
maturidade para consentir com atos sexuais, evidenciada a conduta típica e
antijurídica do réu, não autorizando o afastamento de sua vulnerabilidade. Conclui-se
que não há o que se falar em consentimento da ofendida.

EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO


MORAIS E MATERIAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. ARTIGOS 186 E 927 DO
CÓDIGO CIVIL. COMUNICAÇÃO DE SUPOSTO CRIME À AUTORIDADE POLICIAL.
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO. SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA COM FULCRO NO ART.
386, II DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL. EXERCÍCIO
REGULAR DE UM DIREITO. ART. 188 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. ART. 373, I DO
CPC/2015. IMPROCEDÊNCIA QUE SE MANTÉM.

APELAÇÃO CÍVEL QUINTA CÂMARA CÍVEL

Nº 70070841093 (Nº CNJ: 0294303- COMARCA DE VIAMÃO


56.2016.8.21.7000)

ADAO FRANCISCO FARIAS PORTO APELANTE

CELIA SOUTO MACHADO APELADO

Adão jogou uma bombinha nos cachorros que estavam em seu pátio, Celia o
denunciou a polícia; após ser absolvido, alegou que teve que diminuir seu patrimônio
para poder arcar com a defesa, rogou pela procedência com a condenação de Celia na
indenização a título de dano moral. Devido ao Art. 188 I e a leitura dos autos, entende-
se que a ré não agiu de má-fé e menos ainda com a intenção de prejudicar o apelante,
e é de extrema importância salientar que a notícia sobre a ocorrência de ilícito penal,
informando a autoridade policial a instauração de inquérito contra suspeito de
cometê-lo, não pode acarretar a responsabilidade civil.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

Alexandre D. Dall’ Alba – 170809. Direito Penal II

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