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Direito Penal II
(TJ-RS - AC: 70073223018 RS, Relator: Elisa Carpim Corrêa, Data de Julgamento:
20/07/2017, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
01/08/2017)
Soldado Albarello ao ver Paulo Roberto apontado a mira da pistola em sua direção,
atira em Paulo, foi sumariamente absolvido por ter agido no estrito cumprimento do
dever legal e em legítima defesa. Paulo (baleado) e seus comparsas refugiaram-se na
casa de Odete. Paulo manteve resistência, ajoelhado e atirando contra os policiais. A
situação foi flagrante delito, ação dos policiais foi necessária para o contra-ataque e
prisão dos delinquentes, Paulo Roberto acabou baleada, ação foi julgada legítima
porque foi realizada no estrito cumprimento do dever legal e legítima defesa.
Indenização foi negada.
CONSENTIMENTO DA OFENDIDA:
(TJ-RS - ACR: 70077728103 RS, Relator: Cristina Pereira Gonzales, Data de Julgamento:
26/09/2018, Quinta Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
03/10/2018)
Adão jogou uma bombinha nos cachorros que estavam em seu pátio, Celia o
denunciou a polícia; após ser absolvido, alegou que teve que diminuir seu patrimônio
para poder arcar com a defesa, rogou pela procedência com a condenação de Celia na
indenização a título de dano moral. Devido ao Art. 188 I e a leitura dos autos, entende-
se que a ré não agiu de má-fé e menos ainda com a intenção de prejudicar o apelante,
e é de extrema importância salientar que a notícia sobre a ocorrência de ilícito penal,
informando a autoridade policial a instauração de inquérito contra suspeito de
cometê-lo, não pode acarretar a responsabilidade civil.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;