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Institui o Código Civil.

O JUDICIÁRIO DA CONEXÃO SP decreta e sanciona a seguinte Lei:

TÍTULO I
Dos Atos Ilícitos

Art. 1. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Obs. O dano moral é a violação da honra ou imagem de alguém. Resulta de ofensa aos
direitos da personalidade (intimidade, privacidade, honra e imagem).
Art. 2. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
Art. 3. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover
perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do
indispensável para a remoção do perigo.

TÍTULO II
Da Indenização

Art. 4. A indenização mede-se pela extensão do dano.


Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o
dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
Art. 5. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua
indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com
a do autor do dano.
Art. 6. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano
que delas resulte ao ofendido.
Caluniar - atribuir falsamente crime.
Difamar - atribuir fato negativo que não seja crime.
Injuriar - atribuir palavras ou qualidades negativas, xingar.
Art. 7. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das
perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem
aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente.
Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:
I - o cárcere privado;
II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III - a prisão ilegal.

TÍTULO III
Das provas

Art. 8. Quanto aos meios de prova desses fatos, admitem-se gravações (Clipe), uma
vez que os reflexos sociais e pessoais da ação danosa devem ser aferidos.
I – Em caso de publicações em rede sociais, admite-se print ou gravações.
Art. 9. As provas admitidas devem conter todo o contexto da ação, salientando que
provas adulteradas resultam em perjúrio.
Obs. No âmbito jurídico, o perjúrio é qualificado como um crime por mentir perante um
juiz em tribunal, quando a testemunha/vítima está em compromisso de dizer a verdade.
Art. 10. Todas as provas deverão constar em documento, juntamente com o relatório do
ocorrido, devidamente redigido pelo advogado constituído.

TÍTULO IV
Dos valores

Art. 11. Os valores indenizatórios para cada ato ilícito praticado e devidamente
comprovado terão o valor de 300 mil como base, sendo 1 milhão o teto máximo.

TÍTULO V
Da intimação e resposta

Art. 12. O réu terá um prazo de 2 dias corridos após a entrega da intimação para
apresentar contrarresposta e, caso não ocorra, efetuar o pagamento indenizatório.
Art. 13. A intimação será feita por um passarinho devidamente qualificado no Judiciário
da Conexão SP, o qual terá que registrar o dia em que a intimação foi entregue no banco
de dados do e-mail (Discord)

CONEXÃO SP, 20 de outubro de 2023.

Felicity Smoak | 1024


Desembargadora

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