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1 – DOS FATOS
2. DA PRELIMINAR
Como bem gizado nas lições de Nelson Hungria, meio cruel é, in verbis:
Na análise dos autos, o exame de necropsia, fls. 134/136 aponta que o delito
foi cometido com emprego de meio cruel. Todavia, seguiu-se o caminho mais
confortável em não explicar as razões em que levou a essa conclusão. Tudo se
encontra de forma obscura e somente com base no argumento, sem haver prova de
nada.
3. DO MÉRITO
Além disso, não há nada nos autos, salvo fofocas e a intuição equivocada da
autoridade policial que, através de conjecturas, afirmam a autoria intelectual de
Garavito Behram Santos.
4. DOS REQUERIMENTOS
É notório nos autos que a vítima acumulava desafetos, bem como estava
extremamente endividada. Em informações prestadas pela esposa da vítima, a Sr.ª
Francisca Vieira Chagas, fls. 45/46 há uma informação de que Francisco, nas
semanas em que antecederam a sua morte, estava extremamente preocupado, bem
como, quando recebia uma ligação, afastava-se de todos, in verbis:
Apesar disso, nenhuma diligência foi empregada nesse sentido, sendo que
desde o momento inaugural há informações que o telefone celular estava sendo
uma fonte de tormento na vida de Francisco das Chagas.
A acusação que recai contra o acusado é que ele foi o mandante do crime,
valendo-se de alguém, mediante pagamento, para a prática do exício. Nada mais
salutar que buscar o rastro desse “pagamento” realizado, eis que tal prova não fora
produzida até o momento e essa dedução acusatória traz enorme prejuízos ao
acusado.
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O que consta nos autos é que a vítima estava sendo pressionada, ameaçada,
coagida e amedrontada por vários credores, inclusive sendo alvo de abordagens em
locais públicos, informações de que ciganos se mudaram para cidade de Teixeira de
Freitas/BA para exercer cobranças constrangedoras contra Francisco de Chagas,
tudo isso corrobora para formar uma plêiade de possíveis autores do crime.
5. DOS PEDIDOS
D) Que haja 4.5. a expedição de ofício à delegacia de polícia para envio de CAC
E FAC de Luis, Leal, Almeida (fls.79/80), Lindomar (fls. 84/85), Abner Zwillman e
John Dillinger, com esteio no tópico 4.4;
G) Que seja expedido ofício à família da vítima para que entregue a este juízo o
telefone celular utilizado pela vítima à época do crime, ofício direcionado aos
parentes Francisca Vieira Chagas, fls. 45 e João Pereira Lima, fls. 56/59, para que
seja realizado perícia no aparelho telefônico, oportunizando à defesa a nomeação de
assistente técnico;
Rol de testemunhas:
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado
OAB