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Pratica Penal

Caso Lebron James

1. Crime
crime: estupro de vulnerável consumado, artigo 217 a, pena de reclusão, de
8 a 15 anos e, artigo 14, i; por diversas vezes na forma do artigo 17, todos do
código penal.
ação penal: publica incondicionada art. 225 do cp. lei 13.718 de 2018.
rito: comum ordinário artigo 394, §1°, i.
momento: 3. durante a ação penal há sentença recorrível.
cliente: lebron james.
situação prisional: em liberdade.

2. Peça processual.
contrarrazões de apelação, com fulcro no artigo 600, cpp.

3. Endereçamento.
Juntada das contrarrazões vara criminal 1 instância
Contrarrazões de apelação parA Instância superior Egrégio Tribunal de
Justiça competente a segunda Instância

4. Teses.

De Mérito

Reconhecimento de atipicidade material e manter decisão de 1° grau.

Razões: Diante do exposto entende-se que demonstrada a vulnerabilidade


da vítima e seu desconhecimento quanto da pratica do ato sexual, dessa
forma não atingiu o objeto material do crime, e nem alcançou o objeto
jurídico, a liberdade e proteção sexual da menor, a caracterizar o crime
que é previsto no art. 214 – a do CP. No entanto no caso em tela a vitima
não foi enganada e a mesma já tinha praticado atos sexuais antes do
acontecido, por escolha própria. A vitima por espontaneidade quiz fazer
sexo com o acusado, afastando assim a acusação de violação do bem
jurídico sexual que é protegido. Pois no entanto não há indícios de
qualquer tipo de violência, ou atos para forçar a prática de ações sexuais,
sendo inclusive a relação aprovada pela família da menor.

Pela similaridade dos fatos se conhece as seguintes jurisprudências;

APELAÇÃO CRIME. ESTUPRO DE VULNERÁVEL.


SENTENÇA ABSOLUTÓRIA MANTIDA. RELAÇÕES
SEXUAIS CONSENTIDAS EM RAZÃO DE
RELACIONAMENTO AMOROSO ENTRE ACUSADO E
VÍTIMA, INCLUSIVE, COM O CONHECIMENTO DA
FAMÍLIA. Não há notícia nos autos de qualquer tipo de
violência, grave ameaça, ou comprovação do dolo do réu em
forçar, de qualquer modo, a prática sexual ou se valer da
vulnerabilidade da ofendida para tanto. Muito pelo contrário,
em todas as declarações foi possível constatar a existência
de sentimentos sinceros de carinho e de zelo recíprocos.
Não se trata exatamente de uma situação de abuso sexual,
mas de precocidade e, como tal, seria uma hipocrisia impor
pesada pena ao denunciado, quando há na mídia e,
principalmente nas novelas, filmes, seriados e programas de
televisão, todo um estímulo à sexualidade, fazendo que,
cada vez mais cedo as meninas despertem para essa
realidade. Nesse passo, nos casos em que há um
relacionamento amoroso, reconhecido pela família e
consentimento da menor nas práticas sexuais, resta
relativizada a presunção de violência, em razão da idade da
ofendida. APELAÇÃO DESPROVIDA. APELAÇÃO CRIME
SEXTA CÂMARA CRIMINAL Nº 70082908633 (Nº CNJ:
0262772- 44.2019.8.21.7000) COMARCA DE ESPUMOSO
M.P. APELANTE.
Em relação a vitima se conhece a seguinte jurisprudência;

Apelação criminal. ESTUPRO DE VULNERAVEL


CONSENTIMENTO DA VITIMA. PRESUNCAO RELATIVA
DE VIOLENCIA EM FACE DE IDADE ( admite a prova em
contrário). Ofendida com 12 anos de idade. Prática sexual
com a plena concordância da pretensa vítima, durante oito
meses de namoro. Laudo psicológico e prova oral produzida,
coerente e segura, quanto à conduta do acusado, o
consentimento da vítima e sua maturidade biopcossocial
superior a idade cronológica. Atipicidade material.
Atualmente há jovens que apresentam discernimento a
respeito do ato sexual – afasta a presunção de
vulnerabilidade – caráter relativo da presunção a ser
verificado na hipótese. Provimento do recurso para absolver
o réu.
(TJ-RJ-APL: 00040039420118190070 RIO DE JANEIRO
SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA VARA ÚNICA,
Relator: KATYA MARIA DE PAULA MENEZES
MONNERAT, Data de julgamento: 19/02/2013, PRIMEIRA
CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 04/04/2013)

Desta forma diante o exposto, entende-se dever prevalecer a decisão


prolatada em primeiro grau.

FUNDAMENTAÇÕES:

(MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. Parte Especial. Vol. 3.


5ª ed. Método. p. 55);
(NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal: parte geral : parte
especial / Guilherme de Souza Nucci. – 9 ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo :
Editora Revista dos Tribunais, 2013);

(TJ-RJ-APL: 00040039420118190070 RIO DE JANEIRO SÃO


FRANCISCO DO ITABAPOANA VARA ÚNICA, Relator: KATYA MARIA
DE PAULA MENEZES MONNERAT, Data de julgamento: 19/02/2013,
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 04/04/2013)

ARTIGO 386, III, CPP;

(NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 14ª ed.


Forense. p. 1055);

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