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QUESITOS
1 - Está provado que, o réu Manuel João Nzambi, era a data dos factos vizinho
da mãe da menor Engrácia Adão da Costa Baptista, ofendida nos autos?
PROVADO.
2 - Está provado que no pretérito dia 6 do mês Julho do ano de 2011, quando a
ofendida se encontrava a brincar com uma menina na residência do réu foi
chamada por este, para entrar no seu quarto?
PROVADO.
PROVADO.
4 - Está provado que após o acto, o réu aliciou a menina com Kz 100.00. (cem
kwanzas) para que está ficasse calada e não revelasse nada a sua mãe e que
a mesma cumpriu?
PROVADO
5 - Está provado que dois dias depois, o réu dirigiu-se a residência da mãe da
ofendida, e aproveitando a ausência daquela surpreendeu a menor mantendo
cópula ilícita no quarto da mãe desta usando para o efeito um preservativo?
PROVADO
6 - Está provado que de igual modo tal como a primeira vez, após o coito, o réu
aliciou a menor com cem kwanzas para que esta continuasse a manter o
silêncio o que asta cumpriu?
PROVADO
7 - Está provado que, o réu agiu com intenção de satisfazer os seus desejos
lascivos?
PROVADO
8 - Está provado que, o réu agiu de modo livre e consciente mesmo sabendo
que a sua conduta era proibida e punida por lei?
PROVADO.
ACÓRDÃO
O Digno Magistrado do Ministério Publico junto desta secção promove que seja
chamado a julgamento, em Processo de Querela, o réu Manuel João Zambi
t.c.p “Ti-Manuel”, solteiro, canalizador, de 64 anos de idade, nascido em 28
de Maio de 1948, natural do Kwanza-Norte, filho de João Zambi e de Maria
Paulo Francisco, residente nesta cidade de Luanda, no Distrito do Cazenga, no
Bairro de Calawenda, rua Santa Madalena e casa nº 416, porquanto:
O réu era vizinho da mãe da menor Engrácia Adão da Costa Baptista, ofendida
nos autos, que a data dos factos tinha apenas 13 anos de idade.
No pretérito dia 6 do mês Julho do ano de 2011 quando a ofendida nos autos
se encontrava a brincar com uma menina na residência do réu foi chamada por
este, para entrar no seu quarto.
Após o acto, o réu aliciou a menina com Kz 100.00. (cem kwanzas) para que
essa ficasse calada e não revelasse nada a sua mãe e que a mesma cumpriu.
Sucede porém, que, no dia 6 do mês Julho, em horas não precisas no autos,
do ano de 2011, quando a ofendida se encontrava a brincar com uma menina
na residência do réu foi chamada por este, para entrar no seu quarto.
Sendo o réu a data dos factos vizinho da menor, recaía sobre o mesmo o dever
de protecção, cuidado para com a mesma, apesar disso, e mesmo sabendo o
réu, que a ofendida contava apenas com 13 anos de idade, manteve relações
sexuais com esta para satisfazer os seus desejos lascivos.
O réu agiu livre e conscientemente mesmo sabendo que a sua conduta era
proibida e punida por lei.
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