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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 5

2.1. Exercício profissional de psicólogos na actualidade ............................................. 5

2.2. Áreas de actuação dos psicólogos na actualidade ................................................. 5

2.2.1. Psicologo na área desportiva .......................................................................... 5

2.2.1.1. Campos profissionais na psicologia de Desporto .................................... 6

2. 3. O PAPEL DOS CONSELHOS DE PSICOLOGIA ................................................. 6

2.4. OS PSICÓLOGOS E O TRABALHO NA SAÚDE ................................................. 7

2.5. OS PSICÓLOGOS E AS NOVAS TECNOLOGIAS: INFORMÁTICA E


INTERNET....................................................................................................................... 8

2.6. AVALIAÇÃO DE PROCESSOS PSICOLÓGICOS NAS ORGANIZAÇÕES DE


TRABALHO .................................................................................................................... 8

CONCLUSÃO .................................................................................................................. 9

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 10

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1. INTRODUÇÃO
A psicológica como ciência tem se sustentado, historicamente através da sua diversidade
e funcionalidade dos seus modelos teóricos e métodos de investigação. Abordagem
científica em Psicologia é um processo dinâmico entre a reflexão teórica e a possibilidade
de verificação de fenômenos psicológicos na realidade. O facto de existir uma profissão
associada, ou seja, um campo permanente de intervenção dos psicólogos na sociedade,
produz uma tensão positiva entre o que se conhece, o que se pretende conhecer e o que é
possível conhecer acerca dos factos e fenômenos humanos, de acordo com as perspectivas
ou pressupostos da ciência psicológica orientadores de processos e procedimentos no
exercício profissional.
O campo profissional da Psicologia é condição básica para identificar problemas, discutir
questões e prospectar cenários que possam conduzir a um crescente reconhecimento do
papel social que a Psicologia, como ciência e profissão tem. Portanto este trabalho tem
como objectivo geral caracterizar o exercício profissional dos psicólogos na actualidade.
Objectivos específicos
Identificar as principais profissionais de psicólogos na actualidade.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Exercício profissional de psicólogos na actualidade
De acordo com (Cruz, & Schultz, 2009), a psicologia como profissão no dia- a- dia esta
legitimada na demonstração de competências científicas e profissionais daqueles que a
exercem. É possível identificar, genericamente, na definição do conceito competência,
uma alusão ao conjunto de aprendizagens construídas ao longo da vida, baseadas em
capacidades cognitivas, afectivas e de mobilização de habilidades de adaptação e
socialização. Onde a formação profissional em Psicologia exige o desenvolvimento e
aperfeiçoamento de competências científico-profissionais para actuar na sociedade, no
sentido da mobilização de conhecimentos, habilidades e recursos para responder às
necessidades científicas e sociais, tendo vista o grau de conhecimento sobre os fenômenos
estudados e as possibilidades de intervenção nos diferentes contextos de actuação dos
psicólogos Becerra (2003), assim, assumindo a necessidade de estender os benefícios da
acção profissional a um maior número de indivíduos dos serviços psicológicos, com alto
padrão de qualidade, e pressupondo o desenvolvimento e adequação das técnicas e
instrumentos empregados, com objectivo de promover a melhoria na qualidade de vida e
nos processos de inclusão social das pessoas.

2.2. Áreas de actuação dos psicólogos na actualidade


2.2.1. Psicologo na área desportiva
De acordo com Feltz (1992), refere que a área da psicologia de desporto como uma
subdisciplina da Psicologia, enquanto outros a autores referem como uma subdisciplina
das Ciências de Desporto (Gill, 1986). Conforme Singer (1993), a Psicologia de Desporto
integra a investigação, a consultoria clínica, a educação e actividades práticas
programadas associadas à compreensão, à explicação e à influência de comportamentos
de indivíduos e de grupos que estejam envolvidos em desporto de alta competição,
desporto recreativo, exercício físico e outras actividades ligadas ao desporto.
Segundo Weinberg e Gould (2001, p. 28), apontam que “a Psicologia de Desporto e do
Exercício é um estudo científico de pessoas e seus comportamentos em actividades
esportivas e actividades físicas, e a aplicação deste conhecimento nestas áreas”.
Esta disciplina acadêmico-científica, é um campo de intervenção profissional que envolve
conceitos da Psicologia e das Ciências do Desporto. Enquanto campo de intervenção
profissional pode refere-se à prática da Psicologia por profissionais que se especializam

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no trabalho com atletas ou praticantes de exercícios físicos em diversos contextos.
Enquanto disciplina acadêmico-científica emerge principalmente dos departamentos das
Universidades das Ciências do Desporto, Motricidade Humana ou Educação Física
conforme Araújo, (2002). Entretanto a maior diferença entre estes dois âmbitos é que o
primeiro grupo trabalha a área aplicada ao contexto esportivo, empenhado em melhorar
o desempenho dos atletas, em aconselhá-los, reabilitá-los de lesões e promover o
exercício físico para melhorar a saúde física e mental dos indivíduos, enquanto o segundo
grupo está academicamente fundamentado, trabalhando na investigação e
desenvolvimento de teorias e modelos, buscando compreender o comportamento motor
no desporto em geral e no exercício físico.

2.2.1.1. Campos profissionais na psicologia de Desporto


Pesquisa, nesta área busca entender o processo de regulação psicológica do exercício e
do desporto, produção científica teórica, empírica, básica, aplicada, laboratorial e estudo
de campo, como papel do pesquisador.
Ensino, nesta área busca assessorar na educação da maioria das pessoas envolvidas no
desporto: a nível acadêmico preparar estudantes e futuros profissionais para actuação na
área. Papel de professor.
Intervenção, nesta área busca por meio de conhecimentos e competências desenvolver as
duas funções: primeiro diagnosticar e avaliar (detecção de talentos, testes de cognição e
habilidades sensório-motoras e evolução das necessidades dos participantes); segundo
por meio da intervenção conduzir de forma cooperativa com outras pessoas da área,
aconselhar ou actuar como consultor em situações de problemas especiais. Papel de
consultor.

2. 3. O PAPEL DOS CONSELHOS DE PSICOLOGIA


De acordo com Botomé e Kubo (2001), refere que a profissão de psicólogo confere as
atribuições, constituindo funções e competências profissionais privativas. Que antes
configurava um campo de conhecimento de interesse de cientistas e pesquisadores sobre
o funcionamento da mente e as possibilidades de medição e predição de um fenômeno,
passa a constituir um conjunto de técnicas de intervenção sobre os indivíduos, grupos e
instituições, e mais recentemente, sobre as comunidades.

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2.4. OS PSICÓLOGOS E O TRABALHO NA SAÚDE
As pesquisas em torno dos dilemas éticos enfrentados pelos profissionais, em especial os
da área da saúde, mostram que existe uma preocupação de adequação destas práticas à
luz de uma nova ótica que redefine o papel do profissional e a condição de cidadão, tanto
de profissionais quanto de indivíduos dos serviços. Considerando estes aspectos, a
construção das políticas públicas de saúde, educação, segurança, habitação, assistência
social, infância e adolescência, e outros, é um desafio posto para todos os profissionais,
uma vez que redimensiona a vida social, deslocando os focos do exercício do poder e das
decisões da esfera privada do Poder Executivo para os coletivos organizados. Esta
mudança, na prática, traduz uma nova mentalidade, em que cada sujeito está alçado à
condição de cidadão pelo direito reconhecido aos benefícios do progresso e da Ciência,
que devem ser socializados pelo Estado, executor último das políticas definidas, sem
distinção de qualquer ordem, pelo menos no texto constitucional.
Maneira geral, os pesquisadores que têm-se dedicado a tratar dos aspectos éticos
implicados na atuação específica dos profissionais que atuam na área da saúde tratam do
assunto pela via do necessário recorte que já foi operado na leitura que faz de um ou outro
aspecto de determinada prática profissional, discutindo os aspectos éticos relacionados ao
tema que está em foco, como os estudos de Domingos (1993), Quintela (1993), Silva
(1995), Coelho (2000). Estudos mostram que um aumento significativo da preocupação
quanto à formação e o exercício profissional eticamente responsável dos diversos
profissionais actuantes na área da saúde.
Os Psicólogos que actuam na área da saúde têm parte do enquadre de seu trabalho
determinado pela instituição na qual está actuando profissionalmente. O que quer dizer
que o trabalho a ser realizado no hospital, deve adequar-se à natureza do seu obcjeto, ou
seja, o psicólogo deve estar preparado para intervenção num campo de actuação que exige
conhecimentos de psicossomática, sobre cuidados intensivos, noções sobre o tipo e os
efeitos de medicamentos sobre a subjetividade dos doentes, preparação para intervenções
cirúrgicas, fazendo acompanhamento pré e pós-operatório, transplante de órgãos,
nascimento, morte e outros, bem como apropriar-se suficientemente da legislação
pertinente a este ofício.
A face da autonomia é a questão relativa à identificação dos casos de violência doméstica
nos serviços de saúde. As implicações éticas da interferência na dinâmica familiar,
conforme Ferreira & Schramm (2000), refere que apesar de deverem ser consideradas
seriamente pelos profissionais dos serviços de saúde que atendem a criança ou

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adolescente, deve culminar com os cuidados de proteção da criança, de preservação da
dinâmica familiar sempre que possível, mas não pode furtar-se à denúncia nos casos em
que os indícios apresentam evidências suficientes dos atos de violência.

2.5. OS PSICÓLOGOS E AS NOVAS TECNOLOGIAS: INFORMÁTICA E


INTERNET
A utilização de tecnologias alternativas para as práticas psicológicas ainda não está
definitivamente implantado e é motivo de grandes polêmicas dentro e fora da categoria.
A psicoterapia on-line tem se revelado como uma forma incomum, pouco usual e
inusitada de tratamento de problemas psicológicos de indivíduos.
Outra vertente desta questão é a informatização de testes. O uso dos softwares atualizados
e a produção de laudos pelo computador não pode ser um procedimento único a ser
utilizado para situações de avaliação psicológica em variados contextos. O risco do uso
indiscriminado, sem preparo técnico e embasamento teórico-cientifico para o seu uso tem
gerado problemas de toda ordem, confundindo a população e jogando no descrédito
algumas das construções mais sólidas do conhecimento científico em psicologia.

2.6. AVALIAÇÃO DE PROCESSOS PSICOLÓGICOS NAS ORGANIZAÇÕES DE


TRABALHO
A psicologia aplicada nas organizações de trabalho apresenta alguns problemas de ordem
ética, relativos à reprodução fotocopiada de testes, a aplicação por indivíduos não
credenciados para tal, correções inadequadas, distorção dos resultados, são comuns no no
dia-a-dia nas organizações, entretanto muitos profissionais já conseguiram que as
empresas introduzam adequadamente no seu orçamento a manutenção dos serviços de
Psicologia que fazem uso de testes. Há que se considerar ainda que tem modificado
consideravelmente o perfil dos psicólogos que trabalham em empresas, abarcando novas
possibilidades que incluem aí desde as novas técnicas de treinamento, as pesquisas de
clima organizacional, de cultura empresarial, as mudanças nas estruturas hierárquicas, as
questões ergonômicas e o próprio desenvolvimento de um sentimento comum de
responsabilidade social com os resultados do trabalho.

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CONCLUSÃO
Neste trabalho sobre o exercício profissional dos psicólogos na actualidade, foi possível
verificar que a psicologia estão emergindo novas áreas, que necessitam de psicólogos,
como a psicologia desportiva que é uma área recente deste campo muito vasto de estudo
Quanto ao seu estado actual da psicologia de desporto, percebe-se que existe uma carência
de profissionais qualificados para esse campo da Psicologia, a qual está refletida na
produção científica.
Também pode-se concluir base nas leituras feitas em artigos, trabalhos científicos desta
área, que a Psicologia como profissão é reconhecida a vários anos como a psicologia na
área da saúde, das organizações empresariais.

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BIBLIOGRAFIA
Araújo, D. (2002). Definição e história da psicologia do desporto. Em Serpa, S. e Araújo,
D. Psicologia do Desporto e do Exercício (p. 9-51). Lisboa: FMH Edições. Barreto, J. A.
(2003). Psicologia do Esporte para o atleta de alto rendimento. Rio de Janeiro: Shape Ed.
Antunes, R. (1999). Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do
trabalho. São Paulo: Boitempo.
Bastos, A. V. B. (2003). Psicologia organizacional e do trabalho: que resposta estamos
dando aos desafios contemporâneos da sociedade brasileira? Em O. H. Yamamoto & V.
V. Gouveia (Orgs.), Construindo a psicologia brasileira: desafios da ciência e da prática
psicológica (pp. 139-166). São Paulo: Casa do Psicólogo
Becker Junior, B. (2000). Manual de psicologia do esporte e exercício. Porto Alegre:
NOVAPROVA. Casal, H. M. V. (2007). Fatos e reflexões sobre a história da Psicologia
do Esporte. Em Brandão, M. R. F. e Machado, A. A. Coleção Psicologia do Esporte e do
Exercício, v. 1. São Paulo: Atheneu. Colburn, K. (1993). A microstrutural theory of
violence. New York: Harper and Row.
Machado, A. A. (1997). Psicologia do Esporte: sua história. Psicologia do Esporte: temas
emergentes, 1 / organizador Afonso Antônio Machado. – Jundiaí: ÁPICE. Miracle, L.
(1992). Las profesiones del mundo del deporte. Barcelona: Editorial Planeta. Patrick, G.
T.W. (1903). The psychology of football. American journal of psychology,14, p.104-117.
Riera, J. (1985). Introducción a la psicologia del deporte. Barcelona: Ediciones Martinez
Roca.

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