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Mic 2
Mic 2
Curso: Geografia
Disciplina: Metodologia de Investigação Cientifica I
Ano de Frequência: 1º
Turma: Q
i
MÉTODOS E TÉCNICAS COMO PRINCÍPIO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Curso: Geografia
ii
Classificação
Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2,0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
Conteúd do discurso académico
o (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referênc Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
ias edição em
citações/referências 2.0
Bibliográ citações e
bibliográficas
ficas bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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iv
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 7
2.1. Classificação de conhecimento ........................................................................................ 7
v
1. INTRODUÇÃO
Falar do conhecimento científico, consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimentos
existentes. TRUJILLO (1974), sistematiza as características de quatro tipos de conhecimentos:
Conhecimento Popular caracteriza-se por ser valorativo, reflexivo, assistemático, verificável,
falível, inexato;
Conhecimento Filosófico caracteriza-se por ser valorativo, racional, sistemático, não
verificável, infalível; Conhecimento Religioso caracteriza-se por ser valorativo, sistemático,
não verificável, inspiracional, infalível, exato; Conhecimento Científico caracteriza-se por ser
real (factual), contingente, sistemático, verificável, falível e aproximadamente exato. O
conhecimento científico se difere dos demais, no que se refere a presença de uma metodologia
e visão crítica, e não em relação propriamente ao seu conteúdo. Sendo assim, é necessário
apresentar o conceito de ciência, que definia da seguinte forma conhecimento racional
elaborado a partir da observação, do raciocínio ou da experimentação é chamado de ciência.
Opõe-se principalmente à opinião ou ao conhecimento imediato. O objeto da ciência é desse
modo descobrir ou enunciar leis às quais os fenômenos obedecem, e reuni-las em teorias.
DUROZOI, G. & ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Campinas: Papirus, 1996.
Em outras palavras, ciência é todo e qualquer conhecimento produzido sistematicamente
através de um método previamente definido, apoiado em técnicas de investigação que
proporcione o conhecimento acerca de um determinado objeto de estudo. Tal definição sugere
que existe uma diferença fundamental entre o conhecimento da experiência cotidiana (senso
comum) e aquele produzido a partir de procedimentos sistemáticos visando o conhecimento
sobre um objeto previamente delimitado. (GOMES,
Ciência, no sentido lato (do Latim, Scire – saber) pode significar qualquer forma de saber ou
conjunto de conhecimento dotado de organização e generalidade. Mas, quando nos referimos a
um campo específico da ciência (Matemática, Física, Química, Biologia, Sociologia), a palavra
refere-se a um conjunto de conhecimentos obtidos por processos determinados de investigação
e garantidos por operações adequadas de verificação. Portanto, a ciência é uma forma de
interpretação racional e objetiva do universo e visa fundamentalmente a produção de
conhecimentos com a finalidade de submeter as forças naturais à vontade do homem na sua luta
pela sobrevivência.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conhecimento na consiste na relação entre um sujeito cognoscente e um objecto. Assim, todo
conhecimento pressupõe dois elementos: o sujeito que quer conhecer e o objecto a ser
conhecido. Sem o sujeito que conhece não há conhecimento (Liane & Hermes, 2013).
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Assistemático, pois esta “organização” das experiências não visa a uma sistematização
das ideias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las;
Acrítico, pois, verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não
se manifesta sempre de uma forma crítica.
Para Lakatos e Marconi (2007), o conhecimento popular não se diferencia do conhecimento
científico nem pela veracidade nem pela natureza do objecto conhecido: na verdade o que os
diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”.
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hipóteses podem ser comprovadas. É um conhecimento falível, porque não é definitivo,
absoluto e final, já que está em constante renovação e construção ao longo do tempo (Liane &
Hermes, 2013).
De acordo com Galliano (1979), descreve que o conhecimento científico, baseia-se na
observação dos factos, procurando desvendar a realidade dos factos. Onde o pesquisador inicia
e termina sua investigação, portanto parte dos factos interfere neles e retorna a eles. Transcende
os factos, além de explicá-los, busca descobrir suas relações com outros factos, ampliando o
conhecimento, é conhecimento analítico, estuda e explica os factos, decompondo-os em partes.
A análise feita de acordo com objectivo a desvendar os elementos que os compõem e as inter-
relações que formam o todo.
Para Lakatos e Marconi (2007), aponta que o conhecimento para que seja considerado
científico, é necessário analisar as particularidades do objecto ou fenômeno em estudo. A partir
desse pressuposto, apresentam dois aspectos importantes:
a) A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade;
b) Um mesmo objecto ou fenômeno pode ser observado tanto pelo cientista quanto pelo
homem comum; o que leva ao conhecimento científico é a maneira de observação do
fenômeno em estudo.
O conhecimento científico se distingue dos outros tipos de conhecimento por ter toda uma
fundamentação e metodologias a serem seguidas, para além, de se basear em informações
classificadas, submetidas à verificação, que oferecem explicações plausíveis a respeito do
objecto ou evento em questão (Prodanov, 2013).
Segundo GIL (2008), descreve que um conhecimento para que possa ser considerado científico,
é necessário identificar as operações mentais e as técnicas que possibilitam a sua verificação.
Ou, em outras palavras, determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento.
2.3. Citação
Desde muito tempo, a citação tem sido utilizada como meio de comunicação do conhecimento
científico, em função do preceito que requer que os pesquisadores possam referenciem as
publicações onde os conceitos e métodos inspiraram ou foram utilizados no desenvolvimento
do seu próprio artigo. Sendo assim, distinguem-se os termos “referência” e “citação”, em que
referência expressa o reconhecimento que um documento B dá a um documento A, quando o
primeiro (B) utiliza conhecimento científico já elaborado no segundo documento (A). Assim
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como, a citação indica o reconhecimento do documento A que é recebido do documento B, pela
utilização ou descrição do seu conteúdo (Cl et al., 2020).
Conforme Elita & Lopes (2002) a citação definida como sendo a “menção, num texto, de uma
informação que é extraída de outra fonte”. Desse modo as citações são feitas para apoiar uma
determinada hipótese, de forma a sustentar uma ideia ou ilustrar um raciocínio através das
menções de trechos citados na bibliografia que é consultada. Nesse contexto, as citações
apresentam uma grande importância para a comunicação no ambiente científico e para uma
escrita eficaz. Assim, a referência é um conceito sincrônico, apresenta um formato
retrospectivo, pós busca analisar as informações no passado, do presente para o passado (olha
para trás), e citação é um conceito diacrônico, que reflete a presença da publicação em anos
consecutivos (olha para frente), o que leva a formas distintas de estudos bibliométricos
(STINSON; LANCASTER, 1987; EGGHE; ROUSSEAU, 1990; GLÄNZEL, 2003).
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CONCLUSÃO
Apos de um revisão de literatura, chegou-se a conclusão que o conhecimento científico
classifica-se em quatro tipos, sendo científico, comum, religioso ou teológico e filosófico, e
estes documentos são importantes para realizar uma pesquisa científica. Sendo assim, a
pesquisa pode ser definida como um caminho a percorrer para auxiliar o ser humano a
apropriar-se do conhecimento e satisfazer as curiosidades naturais. Uma pesquisa é uma
actividade de interesse imediato e que continua e é inserida numa corrente de pensamento
acumulado. A dimensão social da pesquisa e a inserção do pesquisador na corrente da vida em
sociedade com suas competições, interesses e ambições ao lado da legítima busca do
conhecimento científico, confere à pesquisa um caráter político.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
Cl, M., Gr, C., Books, S., Livros, S., & Libros, S. (2020). Análise de citação.
Elita, T., & Lopes, C. (2002). Iniciação à Pesquisa em Citações em Documentos Citações.
10520.
Liane, P., & Hermes, C. (2013). Metodologia de Pesquisa.
Prodanov, C. C. (2013). metodologia do trabalho científico : Métodos e Técnicas da Pesquisa
e do Trabalho Acadêmico 2a edição. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social.
6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A (2007). Fundamentos de metodologia científica. 6.
ed. 5. reimp. São Paulo: Atlas, 2007
CERVO, Amado Luis; BERVIAN, Antônio (2001). Pesquisa em ciências humanas e sociais.
5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GOMES, Alberto Albuquerque. Considerações sobre a pesquisa científica: em busca de
caminhos para a pesquisa científica. Disponível em:
https://www.fct.unesp.br/Home/Departamentos/Educacao/AlbertoGomes/aula_considera
coes-sobre-a-pesquisa.pdf. Acesso em: Maio 22 2023.
GALLIANO, Guilherme (1979). O método científico: teoria e prática. São Paulo: Mosaico,
1979.
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