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próprio tesouro?

O
Você já pensou em produzir o seu
você faria com ele?
que você guardaria nele e o que
em desvendando o
Que tal se aventurar em uma viag
observador, autor,
mistério do tesouro e se descobrir
antas coisas para
leitor e narrador do mundo? Qu
r isso?
descobrir e se aventurar! Como faze
rio, voc ê poderá criar
Tenho uma ideia! Com esse diá
s, imagens, fotos,
seu tesouro com recortes, colagen
outras formas de
escrita, desenhos e pinturas ou
em cada página a
expressão. O seu tesouro surgirá
r.
ser desbravada com o que você cria
ont rará sua s ideias, expe-
Nessa aventura você enc
adas, observações
riências vividas, histórias imagin
r com os outros
pelo mundo e poderá compar lha
car em ação suas
suas conquistas, bem como colo
esse caderno é o
ideias. Como um baú de tesouro,
rdará suas mais
seu “Diário de ideias” que gua
valiosas experiências!
com o seu próprio
Seja leitor(a)/autor(a) no mundo
Diário de ideias.
Um forte abraço,
Luciana Soares Muniz
© 2020 Editora da Universidade Federal de Uberlândia – EDUFU
Todos os direitos desta edição reservados à Editora da Universidade Federal de Uberlândia.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização
desta entidade.

Reitor Valder Steffen Júnior


Vice-reitor Orlando César Mantese

Direção Edufu Guilherme Fromm

Conselho Editorial Editora de publicações


André Nemésio de Barros Pereira Maria Amália Rocha
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Emerson Luiz Gelamo Lúcia Helena Coimbra Amaral
Hamilton Kikuti Normalização
João Cleps Júnior Clariana Borges Gaíva Marino
Ricardo Reis Soares Projeto gráfico e diagramação
Wedisson Oliveira Santos Eduardo Warpechowski

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Sistema de Bibliotecas da UFU, MG, Brasil
_______________________________________________________________________________
M966p Muniz, Luciana Soares, 1980-
Diário de ideias [recurso eletrônico] : linhas de experiências / Luciana Soares
Muniz. – Uberlândia : Edufu, 2020.
268 p. : il.

ISBN: 978-85-7078-524-4
DOI: 10.14393/EDUFU/978-85-7078-524-4
Livro formato digital.
Disponível em www.edufu.ufu.br

1. Leitura. 2. Escrita. 3. Subjetividade. 4. Criatividade. I. Título.

CDU: 801
_______________________________________________________________________________
Gerlaine Araújo Silva – CRB-6/1408

Editora da
Universidade Federal
de Uberlândia

EDUFU – Editora da Universidade Federal de Uberlândia


Av. João Naves de Ávila 2121 – Campus Santa Mônica
Bloco 1S Térreo – Cep 38400-902 – Uberlândia – MG
Telefax: (34) 3239-4293 │ edufu@ufu.br │ www.edufu.ufu.br
Luciana Soares Muniz

Diário de ideias:
linhas de experiências
MAPA DO TESOURO

Agradecimentos 9
Homenagem 12
Prefácio 18
Sinopse 24

Início da caça ao tesouro


Algumas dicas importantes 26
Como surge o Diário de ideias como experiência em sala de aula? 26
Por que o nome Diário de ideias: linhas de experiências e a criação
da logo 40

Pista número 1
O que embasa teoricamente a proposta de trabalho com o Diário
de ideias? 46
1.1 Princípios da Teoria da Subjetividade: aprendizagem como pro-
cesso subjetivo 47
1.2 Aprendizagem criativa 53
1.3 Aprendizagem criativa da leitura e da escrita 57
1.4 Sistema Didático Integral e as possibilidades de favorecer a ex-
pressão da criatividade na aprendizagem da leitura e da escrita 69
Pista número 2
Metodologia de trabalho 78
2.1 Objetivos do trabalho com o Diário de ideias 81
2.2 Princípios do trabalho com o Diário de ideias 82
2.3 Percurso metodológico 85
2.3.1 Diário de ideias: material para ser utilizado 86
2.3.2 Processo formativo com os familiares 87
2.3.3 A leitura e a escrita na vida cotidiana do aprendiz: pertencimen-
to, autoria e protagonismo no processo de ler e escrever 92
2.3.4 Registro das experiências nos diários pelas crianças 105
2.3.5 Roda de conversa na colcha de retalhos: narrativas dos partici-
pantes 110
2.3.6 Registros para compor a teia de experiências 117
2.3.7 Caixinha e sacolinha: ateliês de lembranças 119
2.3.8 Ações interligadas com o planejamento em sala de aula: ideias
em ação 126
2.3.9 Diário de ideias e suas interpelações com os conteúdos curricu-
lares formando parte da vida do estudante 144
2.3.10 Comunidade escolar aprendente com cidadão global 154
2.3.11 Expressão da criatividade 164

Pista número 3
Diário de ideias: relato de seu desenvolvimento no contexto da
sala de aula 170
3.1 Turma Cientistas das Letras – 1º ano do ensino fundamental 170
3.1.1 Observação, escuta e diálogo 170
3.1.2 Investigadores da leitura e da escrita 172
3.1.3 Rodas de conversa: colcha de retalhos – linhas de experiências 173

Pista número 4
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
ção do trabalho com o Diário de ideias 188

Pista número 5
Com a palavra: participantes do Diário de ideias 204
5.1 Com a palavra, autores mirins 204
5.2 Com a palavra, os familiares 213
5.3 Relatos das professoras parceiras na Eseba/UFU que efetivaram a
proposta do Diário de ideias 231
5.4 Relatos das estagiárias parceiras na Eseba/UFU que experiencia-
ram a proposta do Diário de ideias 248

Encontro com o tesouro 240

Referências bibliográficas 260

Anexos 271
DEDICATÓRIA
Dedico esta obra ao meu esposo, Carlos Alessandro Nunes,
por estar sempre ao meu lado, pela confiança e por acredi-
tar que, neste livro, resguardamos o que compartilhamos
de mais belo no âmbito da educação: as possibilidades de
diálogo com os estudantes como via para a aprendizagem.
Agradeço as trocas de ideias, os debates sobre temas ca-
ros para uma educação mais humana e que agora se efetiva
com o presente trabalho.

Aos meus filhos, Hiago, Yasmin e Ítalo, que assumiram co-


migo a obra do Diário de ideias, tanto com proposições
para o cotidiano da escola como na composição deste li-
vro, nas sugestões inovadoras que partem da essência do
que é desejado pelas crianças viverem no contexto escolar
e na efetivação de uma proposta que resguarde o protago-
nismo dos estudantes. Com vocês eu escrevo
diariamente uma
mãe que escu-
ta, que acolhe e
que é desafiada
a sempre buscar
inovação e criativi-
dade no ser mãe e
educadora.
AGRADECIMENTOS
tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
oAos
danomeus
icalerpais,
ajetsLucimar
e euq e eaçOsiris,
nairc aedàaminha
div ad avó
oglaLina,
res apor
siceme
rp aincen-
tircse
etivarem,
dadilaicnvibrarem
etop a iereedtorcerem
isnoc ,otxsempre
etnoc etpor
seNmim .sednaadiscriação
secen sde ausuma sà
m u iof lde
forma auqensinar
o ,”saieedaprender
i ed oiráiDinovadora
“ o moc ohpara
labaas rt m u revlovnesed ed
crianças.
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
À minha irmã Vanessa e à minha sobrinha Valentina, pela valentia
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
com que vivem a vida e pelas trocas de ideias .latsobre
nemadcomonuF onviver
isnE
éuma
,aluaeducação
ed alas eque
d otxfavoreça
etnoc meoocontato
srucer etcom
sed aatidnatureza,
éni oãçazcomilitu Ao me-
alhor
icnêide
repxtodo
e amser
u mehumano.
etsisnoc Às siopminhas
,agitsniirmãs,
em euqLara ofiaseedLarisse,
mu erpemeao s
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
meu sobrinho Igor, pelo respeito, pela confiança e pela convivên-
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
cia repleta de aprendizado.
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç

alofamília
cse ondoaidimeu
toc oesposo
n raicneCarlos,
viv ári epela
uq oforça,
a etneincentivo
rf zidnerpae oamor.
d avisGra-
sap
rtidão
otomopor rp efazerem
etnautaparte
,levásdas
nopnossas
ser-oc ovidas.
moc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Com muita honra, agradeço à Profa. Dra. Albertina Mitjáns Martí-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Bnez,
DL -orientadora
sesaB e sezierteamiga,
riD ed umaieL a pessoa
omoc siguerreira,
aicfio sotnecompanheira,
mucod mevlovre- ne
pleta de muitas ideias e de uma sabedoria singular.
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( Com ela trago
saotforça
siverppara
soipíperto
cnirp ado
vitleitor,
efe euqalguém
otejorpque
mu investe
é ,)8102tempo ,LISAReBesforços
( CCNB
epara
etnacuidar
snep ,rodadaeducação
gitsevni ,ovque ita rpode
etáracser
o avivida
tlasserpor euqtodos
otnemcom ucodres-on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
ponsabilidade, autoria e protagonismo.
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oÀãtUniversidade
se ,eleN .odroFederal
b ed oirde áidUberlândia
omoc omse(UFU),
m olepem odaespecial
zilitu e zàidEscola
nerpa
,de
sedEducação
adissecen ,Básica
saicnêr(Eseba/UFU).
eferp saus ed ,Minha
saçnaircgratidão
sad sairóàstsiequipes
h ed sotadas ler
-Áreas
efa sotde
cepAlfabetização
sa a sadanoicaeleEducação
r omsem uInfantil,
o megazipelodnerpapoio
a ed seedpela
adlucpar-
fiid

sDiário
a i c n ê i rde
e pideias:
x e e d slinhas
a h n i l : sde
a i eexperiências
dI ed oiráiD 9
8
ceria para a efetivação das pesquisas e práticas pedagógicas con-
solidadas nesta obra.

Agradecimento profundo a toda a Comunidade Escolar da Eseba/


UFU, em particular aos familiares e estudantes que viveram co-
nosco a experiência de constituir uma comunidade educativa. Em
especial, agradeço a Adenilce, pela forma singela com que se im-
buiu do desejo e de ações para ver tantas outras crianças e profes-
sores(as) vivendo a experiência com o Diário de Ideias.

Aos(às) estagiários e voluntários(as) estudantes de cursos da Gra-


duação da Universidade Federal de Uberlândia, pelo envolvimen-
to, dedicação, estudos, pesquisas e reflexões que permearam a
caminhada pedagógica que vivemos juntos(as), em especial às es-
tudantes Giovana e Maria Eduarda.

Às minhas queridas amigas e companheiras da empreitada do tra-


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
balho com o Diário de ideias na Eseba/UFU e para além deste es-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
paço, Profa. Ms. Vaneide Corrêa Dornellas e Profa. Dra. Lucianna
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Ribeiro de Lima.
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

Às companheiras amigas e parceiras de tantas ideias e ações em


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-

prol de uma educação mais humana, Profa. Esp. Elizabet Rezende


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina de Faria e Profa. Dra. Eliana Aparecida Carleto, Profa. Dra. Myrtes
5.2 Família Cristiane
Dias da Cunha, Profa. Ms. Núbia Silva Guimarães Paiva e Profa.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
Ms. Paula Faria Amaral.
eferências bibliográficas

10 Diário de ideias: linhas de experiências



enequipe
ierF nitsda
éleEditora
C omoc da seroUniversidade
tua moc aicnâFederal nosnoc m dee Uberlândia
,odneerpmoC – Edu-
,fu,
)41pelo
02 ,1convite
102( útdenaC o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i e
publicarmos a presente obra, em especial,rF o l u a P , ) 7 7 9 1 , 5 79um
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
agradecimento ao Prof. Dr. Guilherme Fromm e ao artista que fez a
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
diagramação da presente obra e que compôs comigo a logo do Diá-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
erio
dadde
ilaideias,
icnetopEduardo
a ierediMoraes
snoc ,otWarpechowski.
xetnoc etseN .seGratidão dadissecà enLúcia
sauspelasà
mimportante
u iof lauq orevisão
,”saiedda
i eobra
d oiráeiD à“Amália
o moc pela ohlaparceria
bart mu rem evlotodo
vneso edpro-
ed
,cesso
odarotque
uoDcontribuiu
ed eset ahnpara
im m aepublicação
iezilitu euqdo sopresente
cigólodotelivro m sopela srucEdufu.
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Por fim, gratidão a todos e todas que assumem cotidianamente a
.latnemadnuF onisnE
éexperiência
,alua ed alades euma
d otxeeducação
tnoc me omais srucehumana,
r etsed atsensível,
idéni oãçaautoral,
zilitu A pro-
atagonista
icnêirepxeeaedificante,
mu me etsisde notoda
c siopa,comunidade.
agitsni em euqSomos ofiaseduma mu eunião!
rpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n ê ide
r e pideias:
x e e d slinhas
a h n i l :de experiências
saie dI ed oiráiD 11
8
HOMENAGEM IN MEMORIAM A
FERNANDO GONZÁLEZ REY

Agradecimento especial ao nosso querido


Prof. Dr. Fernando González Rey (in me-
moriam), pelo exemplo de ser humano,
presente, guerreiro, sábio, forte e amigo.
Fernando Luis González Rey nasceu em
Havana, Cuba, em 27 de junho de 1949.
Faleceu em São Paulo, Brasil, em 26 de
março de 2019. Conheci o professor Fernando González Rey atra-
vés da indicação de suas obras pela querida professora Myrtes
Dias da Cunha, que nas orientações do mestrado trouxe a impor-
tância desse autor para nosso trabalho e para o âmbito da educa-
ção, psicologia e áreas afins. A partir da leitura do livro Sujeito e
subjetividade, fui admirando a profundidade teórica, a forma cria-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

tiva e inovadora do autor como sujeito da escrita. Ele é o criador


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

da Teoria da Subjetividade, que traz uma concepção do humano


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
em sua capacidade geradora, criativa, em uma forma complexa de
3.1 Observação, escuta e diálogo

constituição dos processos humanos nas condições da cultura, um


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

sistema configurado pela unidade do simbólico e do emocional.


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane Na minha busca inquieta como pesquisadora, finalizei o mestra-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
do e busquei conhecer ainda mais a Teoria da Subjetividade e em
eferências bibliográficas
seu âmbito a criatividade na aprendizagem da leitura e da escrita.

12 Diário de ideias: linhas de experiências


tPara
enierFisso,
nitsrealizei
éleC ommeu oc serdoutorado
otua moc aina cnâUniversidade
nosnoc me ,odde neBrasília,
erpmoC com
,a)4honra
102 ,1de 102 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 (
ter como orientadora a professora Albertina e r i e rF o l u aP , ) 7 791 Mitjáns
,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
Martínez, esposa do nosso querido Fernando. Nesse período, que
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
ocorreu entre 2011 a 2015, tive a satisfação de participar dos gru-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
epos
daddeilaicpesquisa
netop a dos iereddois
isnoprofessores,
c ,otxetnoc ede tseN dialogar
.sedadcom issecambos
en sause sde à
mconhecer
u iof lauqaindao ,”smais
aiedi aedprofundidade
oiráiD“ o moce as ohlpossibilidades
abart mu revlovde neavanço
sed ed
,que
odaroos tuautores
oD ed esbuscavam
et ahnim mpara e ieziolitcampo
u euq soteórico cigólodeotprático.
em sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Como não recordar o momento em que me encontrei com o
.latnemadnuF onisnE
éprofessor
,alua ed aFernando
las ed otxetno nocprocesso
me osrucede r etseleção
sed atidépara ni oãçoazdoutorado
ilitu A
anaicnUniversidade
êirepxe amu mde e etBrasília
sisnoc sie, opao ,agolhar
itsni emeu m euqcurrículo,
ofiased mque u erpesta-
mes
avariuimpresso
lcni oa ,atsobre
ircse aa d mesa,
e arutieele l adfolheou
oirátilituas retpáginas
árac o meocdisse: epmor“Queeuq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
magnífico currículo para uma jovem.” Senti vontade de contri-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
buir com uma teoria sólida tecida por ele e tive a confiança de
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,que
alocsseria
e onapossível
iditoc ontrilharmos
raicneviv ácaminhos
ri euq oa econjuntos,tnerf zidneropaque od ocorreu
avissap
rcom
otoma orprofunda
p e etnautparceria
a ,levásneoporientação
ser-oc omocdaetquerida nadutse professora
o acoloc sioAl- p
sbertina
a etnaidMitjáns
em ,raloMartínez.
cse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BODLperíodo
- sesaB do e sedoutorado
zirteriD ed iefoi L amarcado
omoc siaicpelo fio someutnemuencontro
cod mevlocom vne
grupos de pesquisa que eram fonte de
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( inquietações, com uma
steoria
otsiverpem soiconstrução,
pícnirp avitefcom e euqconstantes
otejorp mu édebates, ,)8102 ,diálogos,
LISARB( Crefle- CNB
exões,
etnaseneeu p ,ali
rodcomo
agitsevadmiradora,
ni ,ovita retárpesquisadora,
ac o atlasser euestudiosa q otnemuceodcom on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
abertura para contribuir com a teoria. Foi uma experiência pro-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me áqueridas,
funda, ao lado de pessoas abertas, tse edadilaestudiosasiretam auSe em
obusca
ãtse ,ede leNcontribuições,
.odrob ed oiráique d omtinham
oc omsetodos m olepcomo odaziseus
litu eparceiros
zidnerpa
,de
sedelaborações.
adissecen ,saicForam nêreferpmomentos
saus ed ,saintensos
çnairc saddesaaprendizagem
irótsih ed sotalee r
-desenvolvimento,
efa sotcepsa a sadanque oicaenvolviam
ler omsem uobservar o megazidanforma erpa edcalorosa,
sedadlucfien-id

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a experiências
iedI ed oiráiD 13
8
fática, confrontadora e vivaz com que o professor Fernando con-
duzia as reuniões. Ele conseguia nos tornar presentes e possibili-
tava nossa atuação como sujeitos do espaço-tempo dos estudos.

Certa vez, uma pesquisadora me indagou: mas vocês que estudam


essa teoria precisam apenas cumprir e fazer o que está nela. Nesse
momento, eu tive o prazer de explicar para ela que era exatamen-
te o contrário, que estávamos diante de uma teoria em construção
e que nossa contribuição era fundamental. Exemplifiquei com a
contribuição da minha pesquisa, que dentre outras, trouxe mais
um elemento para as características da aprendizagem criativa no
campo da leitura e da escrita. Apenas aplicar? Negaríamos assim
o princípio do caráter gerador do humano, que é a base da teoria.

Registro também a forma carinhosa e especial como nosso eterno


mestre me indicou, em um momento de nossos diálogos, a leitu-
ra da obra de Leon Tolstoy, Anna Karenina, enfatizando a forma
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
espetacular do autor para narrar as experiências vividas com ri-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
queza de detalhes, bem como as características da personagem
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Karenina e sua forma livre, rebelde, serena, inteligente e bondosa


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

como experienciava a vida. Um presente especial e uma leitura


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

que, dentre outras, hoje é sempre marcada pela presença do nos-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


so querido professor Fernando.
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


Momentos intensos de trabalho marcaram nossos encontros,
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
como a sua organização do livro Cultural-historical perspectives on
eferências bibliográficas

emotions: advancing the concepts of perezhivanie and subjectivi-

14 Diário de ideias: linhas de experiências


enieEle
tty. rF nconfiou
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ânosnoc emae mim ,odneaerelaboração
pmoC
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02( erifoi
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oluaP ,)de 77discussões,
91 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
reflexões e trocas de ideias, pois uma forte característica do pro-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
fessor Fernando era tornar todo encontro uma oportunidade de
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eaprendizagem
dadilaicnetop ae ide eredesenvolvimento.
disnoc ,otxetnoc etAo seNfinal
.seddaadiescrita
ssecen do saucapí-
s sà
mtulo,
u iofelacomuq oa,leitura
”saiedi feita
ed oirpor
áiD“ele,
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oc ohlabart mu reno vloIvn
Simpósio
esed ed
,de
odaSubjetividade
rotuoD ed eseteahEpistemologia
nim me iezilituQualitativa
euq socigóloem dotBrasília,
em sosruquando
cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
me disse: “Lu, seu caso do Gabriel está fantástico e é um ótimo
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
exemplo do processo construtivo-interpretativo”.
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aDestaco
icnêirepxa e aforma
mu meincentivadora,
etsisnoc siop ,agforte,
itsni econfiante
m euq ofiasno ed moutro
u erpm com
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oa ,atircseFernando
ad e arutiatuava.
el ad oiráConhecedor
tilitu retárac da o mcomplexidade
oc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
do desenvolvimento da subjetividade, ele me instigou, em parce-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
ria com a professora Albertina, a assumir, em mais um momento
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,lindo
alocseda onminha
aiditoc vida,
on raiemcnevque
iv árfui
i eumãe
q oa pela
etnerfterceira
zidnerpavez, od aavbusca
issap
rpor
otomcompreender
orp e etnautao,ldesenvolvimento
evásnopser-oc omda oc subjetividade
etnadutse o ana colovida
c sioda
p
scriança,
a etnaidde ementender
,ralocse oquando
txetnoc oencomo
seõçaessa ed ssubjetividade
edadilibissop começasavon eda
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
se constituir, dentre outras inquietações que se abrem com essa
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
nova linha de pesquisa. Nesse processo, Fernando me convidou
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–para
ralucparticipar
irruC mumde oC uma
lanoicmesa
aN esaredonda
B à egnatno euq II oSimpósio
n ,e )6991 de,LSubjeti-
ISARB(
svidade
otsiverpesEpistemologia
oipícnirp avitefeQualitativa
euq otejorpe,mao u éme,)81 inscrever
02 ,LISAR via
B(e-mail,
CCNB
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etnasquenep estaria
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ita rreceber
etárac o com atlassoerÍtalo,
euq meu
otnemfilho,
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omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
Brasília.
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oOãtsprofessor
e ,eleN .od Fernando
rob ed oirconhecia
áid omoc ocada msem pesquisador,
olep odazilitu cada
e zidestudo
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,realizado
sedadisseceesempre
n ,saicnêdemandava
referp saus econtribuições.
d ,saçnairc sadSou sairóextremamente
tsih ed sotaler
-grata
efa sopelo
tcepsseu
a a saceite
adanoide caleescrever
r omsemouoprefácio
megaziddo nerlivro
pa eddeseminha
dadlucfiau-
id

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a iexperiências
edI ed oiráiD 15
8
toria e da professora Albertina: Aprendizagem criativa da leitura e
da escrita e desenvolvimento: princípios e estratégias do trabalho
pedagógico (Muniz; Mitjáns Martínez, 2019). Prefácio escrito num
momento em que ele convivia com a sua doença, mas que, dentre
tantas demandas, trouxe a forte contribuição ao nosso livro, teci-
do com base em sua teoria.

Agradeço imensamente pela oportunidade de conhecer e viver


a experiência subjetiva de ler suas obras, pela possibilidade de
encontro com a compreensão da subjetividade como um pro-
cesso especificamente humano, com ênfase no caráter gerador
da pessoa sobre as experiências vividas. Uma marca para bus-
carmos ser sujeitos na vida, em nossas ações e para podermos
abrir novas zonas de desenvolvimento subjetivos, atuando como
autores e protagonistas no mundo. Gratidão por me oportunizar
entrelaçar e alicerçar uma concepção de aprendizagem criativa
da leitura e da escrita, da qual ressaltamos seu potencial para o
desenvolvimento da subjetividade da criança, aprendizado esse
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
que vai além dos aspectos intelectuais que dele participam, em
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

que a implicação emocional ocupa um lugar central. Todo esse


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

conhecimento faz parte da minha vida e constitui um diferencial


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

para ser pesquisadora como professora nos anos iniciais do en-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


sino fundamental.
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


Desta forma, estamos diante da riqueza que a Teoria da subjetivi-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
dade, desenvolvida por González Rey, tem para o campo da apren-
eferências bibliográficas

dizagem da leitura e da escrita, trazendo e resgatando em cada

16 Diário de ideias: linhas de experiências


tum
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rF nnós
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C omoque c seroacreditamos
tua moc aicnpara ânosnuma oc meeducação
,odneerpm mais
oC hu-
,mana
)4102e,1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r
singular. Estendo todo este agradecimento à querida i e rF o l u a P , ) 7 7 9 1 ,57pro-
91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
fessora Albertina Mitjáns Martínez, orientadora e amiga de vida,
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
pela oportunidade de trilharmos juntas os caminhos de pesquisa
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eedde
adipráticas
laicnetoppedagógicas
a ieredisnocque ,otxedificam
etnoc etsas eNmúltiplas
.sedadisspossibilidades
ecen saus sà
mdau riqueza
iof lauq dao ,”Teoria
saiedi da ed Subjetividade
oiráiD“ o moc para ohlabo arcampo
t mu revda loveducação
nesed ed
,em
odarespecial.
otuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a iexperiências
edI ed oiráiD 17
8
PREFÁCIO

Para mim, ler criteriosamente um livro para


escrever seu prefácio constitui sempre
um desafio e uma responsabilidade, po-
rém, neste caso, também foi uma fonte de
imenso prazer; prazer pelo caráter inédito
de seu conteúdo, pela forma amena como
está escrito e muito especialmente pelas
possibilidades que abre para novas reflexões e ações pedagógicas.

Trata-se de um livro que, de forma aprofundada e ao mesmo tem-


po simples, aborda o tema da aprendizagem da leitura e da escrita
sob uma nova perspectiva. Ele apresenta ao leitor um interessante
recurso didático a ser utilizado para favorecer significativamente
uma forma de aprendizagem da leitura e da escrita que possibilite
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

que esse processo forme parte da vida cotidiana dos estudantes


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

e que consequentemente se constitua em uma base sólida para


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência futuros aprendizados e, especialmente, para o desenvolvimento
3.1 Observação, escuta e diálogo
subjetivo desses estudantes.
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
Que as crianças desenvolvam interesses e motivações reais pela
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


leitura e pela escrita, que o domínio dessas habilidades lhes per-
5.2 Família Cristiane

mita enfrentar com sucesso as aprendizagens cada vez mais com-


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas plexas que o processo de escolarização exige, que aprender a ler
e escrever contribua significativamente para o desenvolvimento

18 Diário de ideias: linhas de experiências


tintegral
enierF nitdasélecriança
C omoc são, serotusem a modúvida,
c aicnânaspirações
osnoc me ,odda neemaioria
rpmoC dos
,educadores,
)4102 ,1102especialmente
( útnaC ovatsuGdaqueles ,)1102( eque rierFnão oluaconsideram
P ,)7791 ,5o 79en-
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
sino como um fim em si mesmo, mas um meio para a aprendi-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
zagem e o desenvolvimento do outro. Infelizmente, a realidade
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eeducacional
dadilaicnetopbrasileira
a ieredisevidencia
noc ,otxetnque oc eessas
tseN aspirações
.sedadissecestão en saulonge
s sà
mdeu se
iof tornar
lauq o realidade.
,”saiedi ed No oiráentanto,
iD“ o mocmuitos ohlabaeducadores,
rt mu revlovnimplica-esed ed
,dos
odarautenticamente
otuoD ed eset ahncom im m aeaprendizagem
iezilitu euq soceigoóldesenvolvimento
odotem sosrucer sode d
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
seus estudantes, intentam de diferentes formas e não sem esforço
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
trabalhar nessa direção. A Profa. Dra. Luciana Soares Muniz forma
.latnemadnuF onisnE
parte desse grupo. Com o
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni de
Diário de ideias: linhas oãçexperiências,
azilitu A
aaicautora
nêirepxenãoamupretende
me etsisnapresentar
oc siop ,agitao snileitor
em euuma q ofiafórmula
sed mu eprontarpmes
apara
riulctornar
ni oa ,arealidade
tircse ad e as arulegítimas
tiel ad oiráaspiraçõestilitu retáracmencionadas,
o moc epmor mas euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
oferece uma experiência didática que tem se evidenciado muito
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
efetiva nesse caminho.
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rNão
otomfoi orppor
e eacaso
tnautaque ,levDiário
ásnopsde er-ideias:
oc omolinhas c etnade se o acoloc foi
dutexperiências siopo
svencedor
a etnaidem ,ralocsenoot11º
nacional xetnPrêmio
oc on seProfessoresõça ed sedado diliBrasil
bissopna sacatego-
von ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
ria Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º anos). A experiência didática
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
que se apresenta no livro – com sólida fundamentação científica
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–eradesenvolvida
lucirruC mumpela oC lanautoraoicaN edo saBlivroà egnas nat esuasuq onsalas ,e )6de
991 aula
,LIS–AR tem
B(
sevidenciado
otsiverp soipísignificativo
cnirp avitefe evalor uq ote joutilidade
rp mu é ,no )81processo
02 ,LISARde B( apren-
CCNB
edizagem
etnasnepda,ro d a gi t s e v n i ,o v i t a r e t á r a c o
leitura e da escrita de crianças dos primeiros anos a t l a s s e r e u q o t n e m u c od odo
n
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
ensino fundamental e sido implementada em outras etapas de
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
ensino, como na Educação Infantil
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
e em todo o 1º ciclo do ensino
ofundamental.
ãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-O
efaeixo
sotccentral
epsa a sdoadaDiário
noicalede r oideias
msem consisteuo megazem idneum rpacaderno
ed sedadperso-lucfiid

Diário
s a i c n êde
i r e ideias:
p x e e d linhas
s a h n i l de
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 19
8
nalizado no qual cada uma das crianças registra suas experiências
de forma espontânea, utilizando os mais variados meios, entre os
quais se incentiva o uso dos registros escritos. As crianças escolhem
livremente o que desejam expressar: fatos significativos, sentimen-
tos, dúvidas, histórias, personagens, desejos etc., o que possibilita
o caráter autoral do Diário, uma de suas caraterísticas distintivas.

Entre os diversos aspectos interessantes que caracterizam o Diário


de ideias, gostaria de destacar três deles. Em primeiro lugar, o fato
de que ele acompanha a criança fora dos limites da sala de aula.
Trata-se, assim, de favorecer o registro de experiências da vida da
criança com base em suas necessidades e interesses a qualquer
momento e em qualquer um dos contextos sociais onde está in-
serida. O Diário de ideias não é concebido apenas, nem essencial-
mente, para fazer registros na sala de aula, mas em qualquer con-
texto, um aspecto que me parece ser de suma importância para
começar a incentivar a utilização futura da escrita como parte da
vida. A utilização do Diário em casa tem se mostrado uma impor-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
tante via de expressão e de registro das crianças, o que tem sido
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

possível pela compreensão das famílias dos objetivos da experi-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

ência didática desenvolvida. O vínculo da autora com as famílias


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

tem sido essencial para incentivar a utilização do Diário de ideias


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


tanto nesse contexto quanto em outros não escolares. Muitas ve-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina zes, as relações com as famílias visando à sua colaboração com as
5.2 Família Cristiane
estratégias educativas realizadas na escola são enxergadas como
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
problemas e dificuldades de difícil solução ou como desafios que
eferências bibliográficas

demandam esforços significativos. No entanto, no livro mostra-se

20 Diário de ideias: linhas de experiências


tcomo
enierF esse
nitsélvínculo
eC omocésnecessário
erotua moc e aicpossível,
nânosnocassim me ,ocomo dneerpas moformas
C
,como
)4102isso ,110 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i e
efetivamente tem sido feito e os estimulantes resulta- rF o l u a P , ) 7 7 9 1 , 5 791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
dos obtidos.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eOutra
dadilaiimportante
cnetop a iercaracterística
edisnoc ,otxetndo ocDiário
etseN de dadissecomo
.seideias cen sexperi-
aus sà
mência
u iof didática
lauq o ,”ésaque iedi não
ed oise ráireduz
D“ o mapenasoc ohlab aos
art múltiplos
mu revlovnregistros
esed ed
,da
odacriança
rotuoD eno d escaderno,
et ahnim m mase iezseilitudesdobra
euq socigem ólodtrocas
otem sode srucexperi-
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
ências, haja vista que esses registros individuais são comparti-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
lhados com os colegas da turma nas rodas de conversa. Narrar,
.latnemadnuF onisnE
écompartilhar
,alua ed alas registros
ed otxetnoec m experiências
e osrucer etsno ed agrupotidéni têm oãçazpromovido
ilitu A
aprocessos
icnêirepxe de amuexpressão
me etsisnooral, c siop de,aleitura,
gitsni emdeeucomunicações
q ofiased mu erdiver- pmes
asas
riuque
lcni oincluem
a ,atircsepossibilidades
ad e arutiel adde oirádiálogo,
tilitu retáde racimaginação,
o moc epmoentre r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
outras, todas fontes do desenvolvimento da subjetividade da
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
criança. A obra promove o caráter produtivo da criança, visto
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,que
alocsela
e ogera
naiditseus
oc onpróprios
raicnevivprocessos
ári euq oadeetregistro nerf zidneertroca pa odde avexpe-
issap
rriências.
otomorp eIncentiva-se,
etnauta ,levádessa snopsforma,
er-oc om a oautoria
c etnaddo utseestudante,
o acoloc sque iop
sse
a etorna
tnaideprodutor,
m ,ralocsedeixandootxetnoc de on serseõçapenas
a ed seum dadobjeto
ilibissopdosaproces-
von ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
so de ensino. Incentivar nas crianças o interesse e a disposição
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
para levar consigo o Diário de ideias e fazer nele registros diver-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–sos,
raluassim
cirruC como
mumoC o ldesejo
anoicaNdeescompartilhar
aB à egnat euqosonregistros ,e )6991e,Las ISexpe-
ARB(
sriências
otsiverp scomoipícosnirpcolegas,
avitefe erequer
uq otejoformas
rp mu écriativas,)8102 ,Lde ISAatuação
RB( CCNdo B
eprofessor
etnasnep que ,rodaconsiderem
gitsevni ,ovitas a rsingularidades
etárac o atlassedas r euqcrianças
otnemucom cod oasn
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
quais trabalha. No livro, apresentam-se várias estratégias desen-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
volvidas pela autora para conseguir
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
o engajamento das crianças
ocom
ãtse o,eDiário
leN .odde ed oiráoidque
robideias, ompode
oc omparecer
sem olepà oprimeira dazilitu evista zidneuma
rpa
,tarefa
sedadisdifícil,
secen ,sporém
aicnêrefque erp saauautora
s ed ,saconsegue
çnairc sad srealizar airótsih ede d sforma
otaler
-muito
efa sotcinteressante
epsa a sadanoeicefetiva.
aler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e d linhas
s a h n i l de
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 21
8
Uma terceira caraterística do Diário que chamou muito minha
atenção foi sua utilização para o processo de avaliação da apren-
dizagem das crianças e consequentemente para o planejamento e
reestruturação do trabalho pedagógico. A autora nos apresenta,
muito criativamente, como as crianças participam do processo de
avaliação da aprendizagem e como, a partir dele, são feitas diver-
sas sugestões para a remodelação do trabalho pedagógico quan-
do necessário.

Na minha opinião, o Diário de ideias: linhas de experiências não


apenas fundamenta e descreve uma experiência ou um recurso
didático favorecedor da aprendizagem compreensiva e criativa da
leitura e da escrita, ele apresenta uma forma diferenciada e cria-
tiva de conceber a aprendizagem desses processos. Concretiza a
visão de que aprender a ler e escrever não é apenas adquirir uma
habilidade ou uma competência, mas, essencialmente, visa co-
nectar a criança com o mundo para que nele possa atuar de forma
ativa, produtiva e criativa.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

O livro não apenas apresenta o Diário de ideias e sua fundamen-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

tação científica, mas detalha com muita clareza sua forma de uti-
3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

lização e apresenta exemplos de múltiplas estratégias que criati-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


vamente podem ser utilizadas pelos professores que se animem
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina a explorar as possibilidades que o Diário oferece. Na parte final
5.2 Família Cristiane
do livro, depoimentos de crianças, pais e estagiárias que têm tra-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
balhado com o Diário de ideias evidenciam o impacto que a obra
eferências bibliográficas

teve neles com sua utilização.

22 Diário de ideias: linhas de experiências


tToda
enierFobra,
nitsélalém
eC omdo oc contexto
serotua mhistórico
oc aicnânoescultural
noc me ,oem dnequeerpm éoprodu-
C
,zida,
)4102expressa
,1102( também
útnaC ovadetsualguma
G ,)1102 forma as caraterísticas de79seu
( e r i e rF o l u aP , ) 7 7 9 1 , 5 1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
autor. O Diário de ideias: linhas de experiências não é uma exce-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
ção. Na leitura do livro, pode-se apreciar a paixão da autora como
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eprofessora
dadilaicnetoalfabetizadora
p a ieredisnoc pela
,otxetreal
noc aprendizagem
etseN .sedadisseecdesenvolvi- en saus sà
mmento
u iof lde
auqseus
o ,”sestudantes,
aiedi ed oiráaiD
autoria
“ o moec criatividade
ohlabart mu de revsuas
lovneideias
sed ede
,também
odarotuoDseu ed desejo
eset ahde
nimcompartilhar
me iezilitu eucom
q socoutrosigólodouma tem sexperiência
osrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
que considera que pode ser útil para atingir a aprendizagem e o
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
desenvolvimento das crianças, experiência valorizada nacional-
.latnemadnuF onisnE
mente com o prêmio recebido.
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
aPelo
riulcseu
ni oaformato,
,atircse aestamos
d e arutiem
el adpresença
oirátilitu também
retárac o de moum c eplivro
mor esin-
uq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
gular: ele foi concebido como um diário, com espaços para que o
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
leitor possa registrar suas reflexões, suas vivências, seus questio-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,namentos,
alocse onaidsuasitoc experiências
on raicneviv áeriainda
euq ocompartilhar
a etnerf zidneresses pa odregistros
avissap
rcom
otomcolegas
orp e etenoutros
auta ,leinteressados
vásnopser-ocem omcontextos
oc etnadutque se opossam
acoloc favo-
siop
srecer
a etnessas
aidemtrocas.
,ralocsAe obra
otxettorna-se
noc on seum õçadesafio
ed sedpara adilibaisreflexão
sop savoenparaed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
a ação, especialmente para uma ação renovada da forma de enca-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
rar a aprendizagem da leitura e da escrita, tornando-se uma fer-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–ramenta
ralucirrupara
C murepensar
moC lanoia caprática
N esaB pedagógica
à egnat euq oenpara ,e )6transformá-la.
991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovitProfa.a retáraDra.
c o Albertina
atlasser euMitjáns q otnemMartínez
ucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
Pesquisadora colaboradora da Universidade de Brasília
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 23
8
SINOPSE

Aprender a ler e a escrever com ênfase na emergência da criativi-


dade nesse processo é um desafio que vivemos com a experiência
com o Diário de ideias. Por que aprender criativamente a ler e
a escrever? Com múltiplas possibilidades de respostas, é possí-
vel considerar que neste tipo de aprendizagem o estudante pode
atuar com o que aprendeu na vida, experienciar um processo au-
toral, protagonista e de geração de ideias próprias e novas que
transcendem o que está posto, bem como ter relação lúdica com
o aprender, em um processo de aprendizagem profundo que favo-
rece o desenvolvimento da subjetividade.

Neste viés, com a presente obra, apresenta-se ao leitor a experi-


ência do Diário de ideias como uma forma de favorecer tipos de
aprendizagens mais complexas, como a aprendizagem criativa dos
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
processos de ler e escrever, em um exercício que invita a todos
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

os participantes do processo, estudantes, familiares e professores,


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência dentre outros, a serem agentes ou sujeitos do ensino e da aprendi-
3.1 Observação, escuta e diálogo
zagem. No Diário de ideias, está presente a escuta sensível, atenta e
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

interessada para as narrativas e os registros dos aprendizes, para as


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-

possibilidades da diversidade da linguagem infantil, para as investi-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


gações próprias das crianças sobre o universo da leitura e da escrita.
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
O leitor encontrará um livro/diário para viver a experiência de ler
e escrever como autor, com ênfase na produção de ideias pró-

24 Diário de ideias: linhas de experiências


tprias.
enierF A nitprópria
séleC om capa
oc sedorotulivro
a mocontém
c aicnânum osnoespaçoc me ,oddestinado
neerpmoC à es-
,crita
)4102 , 1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e
do nome para o leitor/autor. Este livro, pelo relevante r i e rF o l u aP , )7791 ,57 91(
tema
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
que aborda e pela proposta inovadora da experiência com o diário
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
de ideias, constitui um convite para a reflexão crítica e criativa,
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
epara
dadilaoicdiálogo
netop a produtivo
ieredisnoc e,oespecialmente
txetnoc etseN .spara edaditransformações
ssecen saus sà
mnau prática
iof lauq pedagógica.
o ,”saiedi edEle oirápode
iD“ o sermocdeohinteresse
labart muerutilidade
evlovnesedpara
ed
,pesquisadores,
odarotuoD ed eseprofessores,
t ahnim me iecoordenadores
zilitu euq socigólpedagógicos,
odotem sosrucegesto-r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
res, pais, estudantes de graduação e pós-graduação, enfim, para
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
todos aqueles que estejam interessados em que a aprendizagem
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéniimportante
da leitura e da escrita se torne realmente uma oãçazilitu A base
apara
icnêirnovas
epxe aemmais u me complexas
etsisnoc sioaprendizagens,
p ,agitsni em euqsendo ofiaseuma
d mu enorme
erpmes
amotivação
riulcni oa ,promotora
atircse ad ede arudesenvolvimento.
tiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 25
8
Início da caça
ao tesouro!
Introdução
Algumas dicas importantes
Como surge o “Diário de ideias” como uma
experiência no contexto da sala de aula?
COMO SURGE O DIÁRIO DE IDEIAS COMO EXPERIÊNCIA
EM SALA DE AULA?

Gênese

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online


Inquietações e Escuta e
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação problematizações observações
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


Sala de
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui- Tese de Sala de
o do trabalho com o Diário de Ideias aula doutorado aula
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais O presente livrolivro


O presente temtemcomo objetivo
como objetivo principal
principal promover
promover um espa- um
eferências bibliográficas
ço-tempo para para
espaço-tempo que professores, pesquisadores,
que professores, psicólogos psicólogos
pesquisadores, e demais e
interessados, vivam uma experiência subjetiva da leitura e da escrita.
Para isso, organizei um livro em forma de diário, para que o leitor
26 possa
Diário
lerdee ideias:
compor linhas
suasdepróprias
experiências
ideias, expressar seus sentimen-
tos, emoções, dúvidas e questionamentos. Desta forma, ao longo do
tdemais
enierF niinteressados
tséleC omoc svivam
erotua umamoc aexperiência
icnânosnoc m subjetiva
e ,odneeda rpmleitura
oC e
,da
)41escrita
02 ,11mediante
02( útnaCaoobra vatsuDiário
G ,)11de 02ideias:
( erierFlinhas
oluaPde ,)7experiências.
791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
Para isso, organizei um livro em forma de diário, para que o leitor
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
possa ler e compor suas próprias ideias, expressar seus sentimen-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
etos,
dadiemoções,
laicnetop dúvidas
a ieredisenoquestionamentos.
c ,otxetnoc etseN Ao .sedlongo
adisseda ceobra,
n sauvocê
s sà
mencontrará
u iof lauq oespaços
,”saiediemed branco
oiráiD“ para
o momarcar
c ohlabaainda rt mu maisrevlovansua
esedpre-
ed
,sença
odarotunesta
oD edleitura,
eset ahcomo
nim meautor ieziliteu protagonista
euq socigóloddesta otem sempreitada
osrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
de constituir linhas de experiências em proposições de ideias em
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ações. A própria capa do livro contém um espaço destinado à es-
.latnemadnuF onisnE
crita do seu nome como leitor/autor.
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
aJuntamente
riulcni oa ,atcom
ircse aadpresente
e arutiel obra,
ad oiráestou
tilitu republicando
tárac o mocoepDiário mor eudeq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
ideias como um caderno/diário para ser utilizado por estudantes,
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
professores e demais interessados em um espaço criado e desti-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,nado
alocsepara
onaioditregistro
oc on raautoral
icneviv áde ri eideias,
uq oa experiências,
etnerf zidnerpasentimentos
od avissap
reotmuito
omorp mais.
e etnaNo utacaderno,
,levásnopencontramos
ser-oc omoc páginas etnadutsem e o branco
acoloc para
siop
sserem
a etnairegistradas
dem ,ralocsepelo(a)
otxetnoautor(a)
c on seõeçaque ed podem
sedadilibse issalongar
op savonparaed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
o mundo nas trocas e em planejamentos, que podem envolver
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
outras pessoas para efetivar nossas ideias, dentre tantas outras
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–possibilidades.
ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eEste
etnaésum
nep livro
,rodabase
gitsevpara
ni ,ovuma
ita reexperiência
tárac o atlasubjetiva
sser euq ode tneaprendiza-
mucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
gem e por isso mesmo não constitui um receituário para ser ape-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadque
nas implementado, uma vez que compreendo ilairmesmo
etam auaScópia
odeãtsalgo
e ,eleserá
N .odsempre
rob ed ouma iráid experiência
omoc omsem singular,
olep odcom azilitusuas
e ziespeci-
dnerpa
,ficidades,
sedadissectendo
en ,saicem nêrevista
ferp sos
auscontextos
ed ,saçnasociais,
irc sad saairleitura
ótsih ede soottom
aler
-que
efa scada
otcepsleitor/autor
a a sadanoicproduz.
aler omsePara m uoformar
megaziuma dnerprede
a ed sconectando
edadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 27
8
ideias sobre nossas ações e reflexões nesta proposta, cada leitor/
autor poderá encaminhar fotos de seus registros, tanto feitos no
presente livro/diário quanto de propostas efetivadas nessa dire-
ção de trabalho com o diário, para o site www.diariodeideias.com.
br com o intuito de ampliarmos os diálogos e de contribuirmos
cada vez mais com a educação dos estudantes, com a formação de
professores e com pesquisas nesse campo.

Tenho como objetivo principal partilhar a forma como o trabalho


pode ser efetivado e os princípios teórico-práticos que embasam
esta experiência investigativa pelo universo da leitura e da escrita
contribuindo para que, no cotidiano das diferentes salas de aulas,
estejam presentes as ideias, os interesses, os gostos, os desejos,
as necessidades, o caráter investigativo e as potencialidades dos
estudantes, o que já resguarda a singularidade de implementação
desta proposta pelas especificidades de cada contexto social.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online


Como professora dos anos iniciais do ensino fundamental da Es-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
cola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

(Eseba/UFU) e pesquisadora na área da aprendizagem criativa da


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

leitura e da escrita, tenho me preocupado com a forma como as


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

crianças aprendem e experienciam a escrita e a leitura em seu co-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


tidiano. Para além de um caráter utilitário da leitura e da escrita,
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina tenho defendido a necessidade de entendermos a qualidade da


5.2 Família Cristiane
utilização destas, a forma investigativa de relação com esses pro-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
cessos e seus impactos no desenvolvimento da subjetividade do
eferências bibliográficas

aprendiz.

28 Diário de ideias: linhas de experiências


tUm
enierdos
F nitmeus
séleC ofocos
moc sdeerointeresse
tua moc aiécncompreender
ânosnoc me ,oo dnqueeerpé mpróprio
oC
,dos
)410estudantes
2 ,1102( úno tnaCprocesso de aprendizagem da leitura e,5da
o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o l u aP , ) 7 7 9 1 79es-
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
crita, não apenas em termos de registro ou mesmo de nível de
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
desenvolvimento da escrita, mas no de investigar olhares, ne-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ecessidades,
dadilaicnetop buscas
a iereinquietantes,
disnoc ,otxetnodesejos c etseNe .sinteresses
edadissecediante n saus das sà
mexperiências.
u iof lauq o ,”Nesta
saiedi perspectiva,
ed oiráiD“ o m torna-se
oc ohlabpossívelart mu reatuar vlovnecomsed eos d
,estudantes
odarotuoD eed não eset para
ahnim me em
eles, iezilum itu epercurso
uq socigócurioso,
lodotem sinquietante,
osrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
em que é preciso estar aberto para o imprevisível, para o que é
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
próprio das linguagens da criança.
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aFaz-se
icnêirep necessário
xe amu meexercitar
etsisnoc saioarte p ,agde itsnperguntar:
i em euq ofiaoseque d mua ecriança
rpmes
aquer
riulcnme
i oacontar
,atircsecomad eesse
arutigesto,
el ad oicom rátilitessa
u retáfala,
rac ocom moc esseepmoolhar,
r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
com essas ações? Como posso compreender mais sobre a vida dos
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
estudantes? O que os conecta com o espaço-tempo da escola?
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rPercebo
otomorp que e etnesse
autaprocesso
,levásnoprequer ser-oc ode monós,c etnprofessores,
adutse o acoque loc viva-
siop
smos
a etnaaexperiência
idem ,ralocsedaotescuta
xetnoc sensível,
on seõça atenta ed sedeadinteressada
ilibissop savpara on edo
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
que os aprendizes fazem de forma espontânea, para suas falas,
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Bseus
DL - gestos,
sesaB esuaseziforma
rteriD esingular
d ieL a om e oparticular
c siaicfio sde otnviver
emucoodmundo mevlovnao e
seu redor. Ele invita a uma curiosidade
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( do professor para o que
smuitas
otsiverpvezes
soipícnão
nirp aévivisto,
tefe eudito q oteejonão rp mestáu é ,)presente
8102 ,LISno ARB ( CCNB
currículo
eescolar,
etnasneporém
p ,rodaque
gitseconstitui
vni ,ovita oreprópriotárac o currículo.
atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse e2015;
Nesses processos de investigação (Muniz, dadilairMuniz;
etam aMitjánsuS
oMartínez,
ãtse ,eleN2018;
.odrobMuniz;
ed oiráMitjáns
id omocMartínez;omsem olLima, ep oda2019;zilitu eFerreira
zidnerpet a
,al.,
seda2018),
dissecetem
n ,sasido
icnêrproduzido,
eferp saus edentre d ,saçnoutros,
airc sad alguns sairótsipontos
h ed sotfun-aler
-damentais
efa sotcepsaque a same
danoinquietam
icaler omsecom m uoquestionamentos
megazidnerpa ed seedme adluinsti-
cfiid

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 29
8
gam a buscar experiências didáticas inovadoras. Em minhas obser-
vações, percebo a forma como os estudantes recorrem a pedaços
de papel picado ou a outros suportes para exercerem registros
espontâneos que envolvem escritas, desenhos, colagens, dentre
outras formas de expressão da criança, que estão para além do
que é solicitado formalmente na escola. Percebo que as crianças
investigam o universo da leitura e a escrita de uma forma própria,
que envolve curiosidade, ousadia, desejo pela descoberta de algo
novo e que seja vivido como ação, como algo que faz parte da vida
de cada um. Isso é visível na própria necessidade dos estudantes
de utilizarem as carteiras como mais um espaço para registros,
em uma forma de exercerem livremente o traçado das letras, de
investigar as possibilidades da escrita, de compor desenhos e es-
critas, muitas vezes para si mesmos e outras para compartilhar e/
ou ajudar um colega, para deixar na carteira como uma marca,
como arte de fazer apenas por prazer, dentre tantas outras pos-
sibilidades.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
Outro elemento que me inquieta é observar a forma como os estu-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

dantes narram suas experiências em diferentes contextos sociais e


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

as ideias que emergem, conectando a escola e essas diferentes ex-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

periências em outros contextos sociais. Essas narrativas ocorrem


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


em qualquer momento da aula, principalmente quando dialogam
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina sobre algum conteúdo curricular. Nelas, encontramos ideias que
5.2 Família Cristiane
os estudantes produzem e que poderiam, de alguma forma, fazer
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
parte das ações da escola. A aprendizagem se constitui como uma
eferências bibliográficas

experiência que se relaciona com a vida, que requer a possibilida-

30 Diário de ideias: linhas de experiências


tde
enide
erF ações
nitsélepor
C om parte
oc sederotuquem
a mocaprende.aicnânosnObservo oc me ,oa dnriqueza
eerpmode C de-
,talhes
)4102 que ,110os 2( aprendizes
útnaC ovatscolocam uG ,)110em 2( esuas rierFexperiências
oluaP ,)7791narradas ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
para o outro, a leveza das falas, o desprendimento com a questão
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
do tempo, ou seja, eles se alongam nos relatos, carregados de ges-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
etos
dadeilade
icnoutras
etop a formas
ieredisnde oc linguagem
,otxetnoc etque seN enriquecem
.sedadissecena comuni- saus sà
mcação.
u iof lHá
auqumao ,”spreocupação
aiedi ed oiráiDcom “om o ooutro,
c ohlade barajudar,
t mu revde lovatuar
nesednos
ed
,problemas
odarotuoD eda d esociedade,
set ahnim m dee ise eziimportar
litu euq socom cigóo loque
dotem sosruglobal
é mais cer sode
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
não apenas local, com temas que trazem para ser compartilhados.
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçapara
Outro aspecto que identifico como potencializador zilitufomen-
A
atar
icnpráticas
êirepxe ainovadoras
mu me etsisénoacnecessidadesiop ,agitsni ede m os euqestudantes
ofiased muatuaremerpmes
aemriulatividades
cni oa ,atircquese ad envolvam ação, estando engajados em oinves-
e a r u t i e l a d o i r á t i l i t u r e t á r a c o m o c e p m r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
tigações, com uma curiosidade atuante em relação ao universo
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
da leitura e da escrita, e a forma como atuam com o que apren-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,dem,
alocseem onaumiditoprocesso
c on raicnativo,
eviv áintencional,
ri euq oa etnque erf zmuitas
idnerpa vezesod avipode
ssap
rser
otom confrontador,
orp e etnautagerador ,levásnode pseideias
r-oc opróprias
moc etnaedunovas tse o que acolopodem
c siop
stranscender
a etnaidem ,o raque
locseestáotxeposto.
tnoc on seõça eed aseescrita
A leitura dadilibsão issoppermeadas
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
pela relação lúdica do estudante. Pelos corredores da escola, ob-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
servo os olhares das crianças pelos murais, em uma leitura própria
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–daraescola,
lucirruCdo muque
moCcomunica.
lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eDiante
etnasndasep ,robservações
odagitsevni ,oeviconstruções,
ta retárac o aalgumas tlasser euinquietações
q otnemucod são on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
relevantes: como potencializar as ações das crianças de buscar
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse no
recursos e formas de expressão próprias edacontexto
dilairetamescolar?auS O
oque
ãtse a,eescola
leN .odsolicita
rob ed oque iráida ocriança
moc omregistre?
sem olep Aodcriança azilitu eregistra
zidnerpae
,aguarda
sedadisseapenas
cen ,saiocnqueêrefé ersolicitado
p saus ed ,pelo saçnaprofessor?irc sad sairO ótque
sih ead criança
sotaler
-traz
efa sdeotcesuas
psa aexperiências
sadanoicalerpara omseomcontextouo megazda idnsalaerpade ed aula?
sedadlComo
ucfiid

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a experiências
iedI ed oiráiD 31
8
articular as experiências vividas pelos aprendizes em diferentes
contextos sociais com o que é experienciado na escola? Como
constituir um trabalho pedagógico que respeite a diversidade, que
acolha as diferenças e que, de alguma forma, rompa com um en-
sino despersonalizado da leitura e da escrita?

Todo esse processo de buscar compreender o que é próprio dos


estudantes requer interação, escuta, diálogo e ação. Diante des-
ses questionamentos, outras indagações fazem parte do processo:
por que implementar o trabalho com o Diário de ideias? Como
essa experiência pode contribuir com a autonomia, a autoria e o
protagonismo dos estudantes no processo de ensinar e aprender?
Qual a concepção de aprendizagem da leitura e da escrita envolvi-
da nessa proposta? Quem são os parceiros no processo de ensino
e aprendizagem? Como a família participa desse processo? Quais
os impactos dessa experiência para o trabalho pedagógico do pro-
fessor e para a aprendizagem das crianças?
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
Diante dos elementos destacados anteriormente, compreendo,
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

em consonância com autores como Celéstin Freinet (1975, 1977),


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

Paulo Freire (2011a, 2011b), Gustavo Cantú (2011, 2014), Fernan-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

do González Rey e Albertina Mitjáns Martínez (2017) e Lev Vigot-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


ski (1997, 2007, 2009), que a aprendizagem da leitura e da escri-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina ta precisa ser algo da vida da criança e que esteja relacionada às
5.2 Família Cristiane
suas necessidades. Neste contexto, considero a potencialidade de
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
desenvolver um trabalho com o Diário de ideias, que foi um dos
eferências bibliográficas

recursos metodológicos utilizados na tese de doutorado (Muniz,

32 Diário de ideias: linhas de experiências


t2015),
enierF nna itséqual
leC oinvestiguei
moc serotuaam aprendizagem
oc aicnânosnoccriativa me ,odn daeeleitura
rpmoC e da
,escrita
)4102 ,e1o10desenvolvimento
2( útnaC ovatsuGda ,)1subjetividade
102( erierF oldas uaPcrianças
,)7791 ,de 571º 91e (
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
2º ano do ensino fundamental.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eAdautilização
dilaicnetopinéditaa iered desse
isnoc recurso
,otxetnoem c etscontexto
eN .sedade disssala
ecendesaaula
us sàé
mum u idesafio
of lauq oque ,”sme
aiedinstiga
i ed oir,áassim
1 iD“ o m como
oc ohmobiliza
labart muoutros revlovpesquisa-
nesed ed
,dores,
odarotupois oD econsiste
d eset ahem nimumame iexperiência
ezilitu euq soque cigórompe
lodotemcom sosrouccaráter
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
utilitário da leitura e da escrita ao incluir a qualidade de atuação
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
do aprendiz com a leitura e a escrita na vida, .assim como o diário
latnemadnuF onisnE
éconfere
,alua edvidaalas àedescrita
otxetnonasc mnarrativas
e osrucer etdas sed crianças
atidéni oãsobreçazilitusuas
A vi-
avências.
icnêirepxÉe umaamu m experiência
e etsisnoc sque iop ,arompe
gitsni ecom
m euaq atitude
ofiased m passiva
u erpmdo es
aaprendiz
riulcni oadiante
,atircsdo e adquee arirá
utievivenciar
l ad oirátino litucotidiano
retárac o m o c e p m o
da escola, poisr e u q
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
coloca o estudante como corresponsável, atuante e promotor de
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
novas possibilidades de ações no contexto escolar, mediante as
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,ideias,
alocse oas nadúvidas,
iditoc onas raiinvestigações,
cneviv ári euq as oa provocações
etnerf zidnerpque a odemanam
avissap
rdos
otomdiálogos
orp e ete nados
uta registros,
,levásnopsbem er-occomo
omocpela etnasuadutsparticipação
e o acoloc sefe- iop
stiva
a etnonaidplanejamento.
em ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BProposta
DL - sesaqueB e sse eziralinhava
teriD ed iàs eL atuais
a omocdiscussões
siaicfio sotnque emuenvolvem
cod mevlovdo- ne
cumentos oficiais como a Lei de Diretrizes
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( e Bases – LDB (Brasil,
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
1
om Aoexperiência
c seralucdeirraprendizagem
uc sodúetncom oc sooDiário
d otide â ondentre
bmideias, setnaoutras
dutsepráticas
sod erealizadas
tnauta
no contexto da sala de aula em turmas de 1º ano do ensino fundamental, faz parte de uma
pesquisa em andamento que tem como professora .sda
eziturma,
dnerpea pesquisadora
sod adiv adresponsá-
etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
vel pela investigação, a Profa. Dra. Luciana Soares Muniz (MUNIZ; MITJÁNS MARTÍNEZ;
oLIMA,
ãtse 2019).
,eleNA.investigação
odrob ed tem oirácomo
id om objetivo principal compreender os princípios e as
oc omsem olep odazilitu e zidnerpa
estratégias que configuram uma experiência didática embasada pelos elementos do Sis-
,tema
sedaDidático
disseceIntegral,
n ,saicelaborado
nêreferp porsauMitjáns
s ed ,sMartínez
açnairc(2008),sad sque
airópodem
tsih edfavorecer
sotalera
emergência da criatividade na aprendizagem da leitura
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiide da escrita e o desenvolvimento
da subjetividade de crianças do 1º ano do ensino fundamental.

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 33
8
1996), no que tange à Base Nacional Comum Curricular – BNCC
(Brasil, 2018), é uma experiência que efetiva princípios previstos
no documento que ressalta o caráter ativo, investigador, pensante
e atuante dos estudantes no âmbito dos conteúdos curriculares
como parte da vida dos aprendizes.

Sua materialidade está em um caderno personalizado pelo apren-


diz e utilizado por ele no cotidiano. Nele, estão relatos de histórias
das crianças, de suas preferências, necessidades, dificuldades de
aprendizagem ou mesmo relacionadas a aspectos afetivo-emocio-
nais, a facilidades e potencialidades de aprendizagem. Dentre ou-
tros elementos, os estudantes registram: palavras, frases e/ou tex-
tos, criam novas palavras, inventam histórias que também podem
ter sido transformadas, contam curiosidades, gostos, preferên-
cias, interesses por temas diversos para pesquisas, fazem elabo-
rações pessoais a partir de investigações etc. Além disso, realizam
colagem de imagens, fotos e também de rótulos de embalagens.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
A experiência de aprendizagem com o Diário de ideias (Muniz,
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

2018, 2019) aqui destacada é desenvolvida em turmas da Educa-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

ção Infantil2 e do 1º ano do ensino fundamental3 na Escola de Edu-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


2
Na
o do trabalho com o Diário de mesma
Ideias escola, também agradeço a parceria da Profa. Ma. Pâmela Faria de Oliveira,
que do
Com a palavra: participantes emdiário
nome da área
de ideias de Educação Infantil da Eseba/UFU buscou conhecer, aprofundar os
5.1 Autora mirim Nina conhecimentos, dialogar conosco e tornar esta experiência parte das ações desenvolvidas
5.2 Família Cristiane com turmas de 1º período a partir de 2019. Agradecimento especial pela parceria, pelas
5.3 Estagiárias: Giovana e trocas de ideias, pela confiança, pela formação compartilhada intensa que permeou o pro-
Maria Eduarda

onsiderações finais cesso de implementação do Diário de ideias, tornando possível a sua efetivação, resguar-
eferências bibliográficasdada a singularidade de realização do trabalho em cada turma.

3
O trabalho com o Diário de ideias conta com a participação de professores, aprendizes e

34 Diário de ideias: linhas de experiências


tcação
enierF Básica
nitséleCdaom Universidade
oc serotua moFederal
c aicnânde osnUberlândia
oc me ,odne(Eseba/UFU),
erpmoC
,localizada
)4102 ,11na 02(cidade
útnaC de ovaUberlândia/MG,
tsuG ,)1102( erieerFem oluturmas
aP ,)77de 911º ,5ao
7913º (
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ano do ensino fundamental em escolas da Rede Municipal de En-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
sino de Uberlândia. Atuo na Eseba/UFU desde 2005, com pesqui-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
esa,
dadgestão,
ilaicnetextensão
op a ieredeisensino,
noc ,otxna etnbusca
oc etsdeeNarticular
.sedadisteoria
secen esaprática
us sà
mem u iprol
of lau de
q um
o ,”sfazer
aiedipedagógico
ed oiráiD“ ofundamentado
moc ohlabart meuque revlresguarde
ovnesed eda
,qualidade
odarotuoD do ed ensino
eset ahneim damaprendizagem
e iezilitu euq sparaocigóoslodestudantes
otem sosruceerasco- od
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
munidade escolar de forma geral. O Diário de ideias constitui uma
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
experiência potencializadora para favorecer a efetiva aprendiza-
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazida
gem da leitura e da escrita, conectando as experiências litucriança
A
acom
icnêio repcontexto
xe amu mescolar,
e etsisnoem c sium
op ,aprocesso
gitsni em de euqleitura
ofiasedde mumundo
erpmese
aconhecimento
riulcni oa ,atircde se si
admesma,
e arutiel potencializando
ad oirátilitu retáraacqualidade
o moc epmde or atu-
euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
ação com a leitura e a escrita no exercício protagonista da criança
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
na sociedade. Assim como o trabalho com o Diário contribui para
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,oaloenvolvimento
cse onaiditoc dos on rafamiliares
icneviv áridos euqaprendizes
oa etnerf zcomidnero paprocesso
od avissade p
raprendizagem
otomorp e etnadas uta crianças,
,levásnopoportunizo
ser-oc omoca observação
etnadutse o eaocoacompa- loc siop
snhamento
a etnaidemconjunto,ralocse ode txeinteresses,
tnoc on seõgostos,ça ed spreferências,
edadilibissop potencia-
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
lidades, dificuldades e necessidades dos estudantes.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–OraDiário
lucirrué C organizado
mumoC lanocom icaN aesutilização
aB à egnatde euq umoncaderno
,e )6991personali-
,LISARB(
szado
otsivepelos
rp soip estudantes,
ícnirp avitefeo equal
uq opermanece
tejorp mu é ,com )810o2 aprendiz
,LISARB( nos CCNdi-
B
eferentes
etnasnepcontextos
,rodagitsesociais
vni ,ovique
ta revivencia.
tárac o atSemanalmente
lasser euq otnemsão ucoreali-
d on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
zadas rodas de conversa, denominadas “Colcha de retalhos: linhas
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
ofamiliares.
ãtse ,eleNo N processo
.odrob deedimplementação
oiráid omoda c oproposta
msem com olepo Diário
odazde u e znas
ilitideias idnturmas
erpa
de 1º ano do ensino fundamental na Eseba/UFU (2018 e 2019), agradeço a parceria da Pro-
,fa.
sed adVaneide
Ma. issecenCorrêa
,saicDornellas,
nêreferpdasaProfa.
us eMa.
d ,sBeloní
açnaiCacique
rc sadBraga,
sairódatsiProfa.
h ed Dra.
sotaJoice
ler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiide
Ribeiro e da Profa. Ma. Mariane Héllen da Silva, que assumiram comigo, com coragem
ousadia, o início de um trabalho inovador no contexto escolar.

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 35
8
de experiências”, para que cada participante narre suas experiên-
cias registradas para que, com base nelas, possamos implementar
mudanças e/ou novas proposições para o trabalho pedagógico
com a turma.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência Fonte: a autora.
3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina Figura 1 – Foto da premiação no


5.2 Família Cristiane
11º Prêmio Professores do Bra-
sil e produção de uma criança
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
no Diário de ideias.
eferências bibliográficas

36 Diário de ideias: linhas de experiências


tNo
enieque rF nise
tsérefere
leC omao oc strabalho
erotua mpedagógico,
oc aicnânosnoacexperiência
me ,odneerpcom moC o Di-
,ário
)410de 2 ,ideias
1102(apresenta
útnaC ovaatsimportância
uG ,)1102( edo rierpapel
F oluaativo
P ,)77 9 1 ,5791(
das crianças
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
como sujeitos do processo de ensinar e aprender, tendo em vista
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
a participação de todos na proposição de ações a serem empre-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eendidas
dadilaicnno etocontexto
p a ierediescolar,
snoc ,otxno etnexercício
oc etseN da .sedleitura
adisseceendasaescrita
us sà
mcomo
u iof processos
lauq o ,”saide edicomunicação,
ed oiráiD“ o mprodução,
oc ohlabartexpressão
mu revlovneesdesen-
ed ed
,volvimento
odarotuoD edhumano. eset ahnAssim,
im me iessa
ezilituexperiência
euq socigólresulta
odotem na sosprodução
rucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
do Diário de ideias personalizado e de autoria própria de cada
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
aprendiz, na confecção de cartazes para exposição nos murais da
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilina
escola, na publicação dos registros em sites educativos, tu Aestru-
aturação
icnêirepxde e aprojetos
mu me ecolaborativos
tsisnoc siop ,ageitem sni eoutras
m euqações.
ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
O projeto desenvolvido na turma de 1º ano do ensino fundamen-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
tal no ano de 2018, pela professora autora desta obra, foi ven-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,cedor
alocse nacional
onaiditocno on 11º
raicnPrêmio
eviv áriProfessores
euq oa etnedo rf ziBrasil
dnerpanaodcategoria
avissap
rCiclo
otomode rp Alfabetização
e etnauta ,lev(1º, ásno2ºpseer3º
-ocanos),
omoce epelatnadqualidade
utse o acoeloimpac-
c siop
sto
a edessa
tnaideexperiência
m ,ralocse opara txetnos
oc processos
on seõça ede d sensino
edadilibeisaprendizagem
sop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
das crianças e professores, o projeto assumiu ampla dimensão em
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
diferentes regiões do Brasil e em âmbito internacional.
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sAtualmente,
otsiverp soipíacnexperiência
irp avitefe eucom q oteojoDiário
rp mude é ,ideias
)8102é,Limplementada
ISARB( CCNB
eem etndiferentes
asnep ,rodaescolas,
gitsevni em ,ovittodas
a retáras
acetapas
o atlassda er Educação
euq otnemBásica,
ucod one
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
conta com meu apoio para sua efetivação. Desta forma, tenho re-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edacursos
alizado formações de professores mediante dilairetade
m extensão,
4
auS
o4 ãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
As formações de professores ocorrem em parceria com a Secretaria Municipal de Educa-
,ção
sedde adUberlândia,
issecen ,com saicanequipe
êrefercoordenadora
p saus ed ,sdoaçCentro
naircMunicipal
sad sairde ótEstudos
sih ed esProjetos
otaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiMu-
Educacionais Julieta Diniz – Cemepe e com gestores e professores de escolas da Rede id
nicipal de Ensino de Uberlândia. Agradecimento especial à Profa. Adenilce Oliveira Souza,

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 37
8
palestras e acompanhamento de processos de implementação da
proposta, com o objetivo de resguardar a singularidade de cada
contexto, os princípios que fundamentam o trabalho com o Diário
de ideias, bem como de garantir a participação efetiva e autoral
dos professores que desejarem conhecer e utilizar esta experiên-
cia em sua prática pedagógica.

Pensando em todos esses desdobramentos, o presente livro está


organizado em cinco capítulos, que se inter-relacionam. Optei
por utilizar a ideia de mapa do tesouro, para que os leitores pos-
sam identificar pistas e, ao final do livro, encontrar um tesouro.
Sendo assim, a primeira pista está na base teórica que constitui
o fundamento para o desenvolvimento do trabalho com o Diário
de ideias. A segunda compõe os objetivos, os princípios metodo-
lógicos e as possibilidades de ações que são fundamentais para
a efetivação da experiência com o Diário no contexto escolar. A
terceira consiste em um diário de uma experiência com relato de
como o projeto foi desenvolvido com uma turma de 1º ano do
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
ensino fundamental. A quarta indica uma avaliação detalhada do
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

projeto, tendo em vista seus impactos no processo de ensino e


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

aprendizagem dos estudantes e professores. Como última pista,


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

estão relatos de estudantes, familiares, professoras e estagiárias


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


que participaram da experiência com o Diário de ideias na Eseba/
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina UFU, bem como possibilidades de efetivação do Diário na Educa-
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
mãe de uma das estudantes da turma que vivenciou a experiência com o Diário na Eseba/
eferências bibliográficas
UFU, por divulgar o trabalho e tornar possível que esta experiência com a leitura e a escrita
fosse vivenciada por professores e estudantes de outras escolas.

38 Diário de ideias: linhas de experiências


tção
enierInfantil.
F nitséleAo C om final
oc sdo
eropercurso,
tua moc aicestá nânoosn encontro
oc me ,odcom neerpomtesouro,
oC
,
Por ) 4 1
momento0 2 ,
queem 1 1 0 2 (
o nomeú t n a C
que o leitoro v a t s u
“Diário G , ) 1
observaráde1 0 2 ( e r i e rF o l u
Ideias: linhas
as considerações aP , ) 7 7finais,5como
9 1 7
de91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
uma forma de inspirar a viver em seu cotidiano a leitura e a escrita
experiências”?
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
como experiências subjetivas.
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mPORu iofQUElauq oO ,NOME
”saiedi eDIÁRIO
d oiráiD“ DE o mIDEIAS:
oc ohlaba rt mu revlovnesed ed
,LINHAS
odarotuoDDE ed EXPERIÊNCIAS
eset ahnim me iezEilitAu CRIAÇÃO euq socigóloDA doteLOGO
m sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidDiário éni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a m Escolha
oc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnIdeias êviv saus erbos saç
,alocse ondo aiditnome
oc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Linhas de
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
experiências
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etDiário
nasnepde,roideias:
dagitselinhasvni ,ovide ta experiências
retárac o atlas–snome er euq que otneresguarda
mucod on as
oDiário
moc sede ralideias:
ucirruc linhas
sodúetde nocexperiências
sod otibmâ o–nnome setnadque utseresguarda
sod etnautas a
possibilidades de expressão da pessoa, de suas experiências, senti-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
possibilidades
mentos, emoções, de ideias,
expressão dentre da pessoa, de suas experiências,
outros elementos. O “diário”senti- consis-
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
te mentos,
em um espaço emoções, que presentifica
ideias, o autor,elementos.
dentre outros que resguarda o acontecer
O “diário” con-
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
das ações em meio a processos de imaginação e criação. O termo
,siste
sedadem isseumcenespaço
,saicnêrque eferppresentifica
saus ed ,sao çnautor,
airc saed que sairópode
tsih eser
d socom-
taler
“ideias” emerge da necessidade do ato de perguntar dos estudantes,
-posto
efa sotpelo
cepsaacontecer
a sadanoicdas alerações
omsem emuomeio
megaaziprocessos
dnerpa ed sde edimagina-
adlucfiid
de criar, de gerar ideias próprias que em alguma medida podem ser
novas e transcender o que está posto. São características essenciais
i e d I e d o i r á i D 39
da criatividade no processo de Diário de
saicnê i r eideias:
aprendizagem. p x e e dlinhas
s a h n i lde
Ideias que emergem8 da
: s aexperiências
ção e criação. Diário pode retratar algo privado, mas também algo
que pode ser compartilhado com o outro. Mais do que um simples
caderno, o diário é um instrumento autoral que coloca cada pes-
soa como produtora nas suas experiências, ideias e sentimentos.

O termo “ideias” emerge da necessidade do ato de perguntar dos


estudantes, de criar, de gerar ideias próprias que em alguma me-
dida possam ser novas e transcender o que está posto. São carac-
terísticas essenciais da criatividade no processo de aprendizagem.
Ideias que emergem da forma de viver o mundo e de testemunhar
a autoria e o protagonismo nas experiências. Ao registrar ideias e
buscar formas de colocá-las em prática, rompemos com um modo
de viver a educação como algo externo e o aprendiz se insere
como sujeito de sua aprendizagem.

A intensidade dos registros, a intimidade do autor para com eles,


a estruturação que vai compondo e especifica o diário como algo
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
que é próprio do autor, que conta sua história, marca seu momen-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
to vivo e intenso de atuação na cultura. As escolhas do que irá
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

compor o diário, a liberdade para criar, para se expressar, pode


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

mobilizar novas buscas e inquietações. Ao retomar os próprios


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

registros, há um encontro do autor consigo mesmo, com seus in-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


teresses, com suas necessidades, seus desafios, com as potencia-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina lidades que compõem a sua história de vida. Registros carregados
5.2 Família Cristiane
por produções simbólicas e emocionais de viver experiências em
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
diferentes contextos sociais, o que contribui para a compreensão
eferências bibliográficas

da subjetividade do autor, das produções subjetivas que configu-

40 Diário de ideias: linhas de experiências


tram
enierFa naprendizagem.
itséleC omoc serRegistros
otua moc amarcados
icnânosnocpor me emoções
,odneerpmgeradas
oC
,pelas
)4102experiências
,1102( útnavividas,
C ovatsueG que,)11podem
02( erieser
rF ocompartilhadas
luaP ,)7791 ,57com 91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
o outro que exercita uma escuta atenta, sensível e interessada,
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
que acolhe, sente, vive com o autor e tece novas possibilidades de
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eperceber
dadilaicneotoque p a foiierevivido.
disnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,Narrar
odarotuparaoD eo d outro
eset aos hniregistros
m me iezno ilituDiário
euq sdeociideias
gólodosignifica
tem sosrucompar-
cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
tilhar sentimentos e emoções tendo em vista ideias, ações, experi-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ências diversas que conectam com o outro e .resvalam, tocando-o
latnemadnuF onisnE
éem,alualguma
a ed alamedida,
s ed otxeoutro
tnoc m esse
e osque
rucerpassa
etsedaaviver
tidéniimaginativamen-
oãçazilitu A
ate
icnas
êirmúltiplas
epxe amu m experiências.
e etsisnoc sioQuando
p ,agitsninarramos
em euq ofiuma ased experiência
mu erpmes
aouriuuma
lcni oideia,
a ,atirpodemos
cse ad e atrazer
rutiel adetalhes,
d oirátilitucriar
retárnovas
ac o mpossibilidades
oc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
durante a narrativa, ampliar o que foi vivido, utilizar gestos e outras
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
formas de linguagem para que todos possam compreender o que
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,estamos
alocse onfalando.
aiditoc oNasn ranarrativas
icneviv ári estou
euq oaem contato
etn erf zidncomerpa oooutro,
d avissco-
ap
rmigo
otomomesmo
rp e etneau com
ta ,loevque
ásnopensamos
pser-oc omeoexperienciamos.
c etnadutse o acoNessa loc siodi-
p
sreção,
a etnao ideregistro
m ,ralocnãose otem
txetnum
oc fim
on sem eõçsi
a mesmo,
ed sedadmas ilibisconstitui
sop savonuma ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
via para possibilitar o diálogo em suas múltiplas possibilidades.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–Nessas
ralucirrnarrativas,
uC mumoCformam-se
lanoicaN eslinhas
aB à egde natexperiências
euq on ,e )69que 91 ,tecem
LISARBos (
ssaberes,
otsiverp sos oipconhecimentos,
ícnirp avitefe euqaocuriosidade
tejorp mu é ,e)8o10interesse
2 ,LISARB ( CCque
pelo NB
eo eoutro
tnasnenarra,
p ,rodapelo
gitseque
vni ,apresenta
ovita retáraem c o sua
atlasingularidade,
sser euq otnemna ucodiver-
d on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
sidade que configura o contexto da sala de aula, em uma trama
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me áimaginados,
que entrelaça acontecimentos reais e tse edadilairinterações
etam auS com
oos
ãtsoutros
e ,eleN em .odrmeio
ob ed aoitempos
ráid omoec espaços
omsem odiversificados,
lep odazilitu e zem idneuma
rpa
,escuta
sedadissensível
secen ,saque icnêpromove
referp sausum edsilêncio
,saçnairativo
c sad esaobservador,
irótsih ed sotbem
aler
-como
efa sotbusca
cepsa o a sdiálogo
adanoiccomaler oomoutro.
sem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a iexperiências
edI ed oiráiD 41
8
Diante das características que compõem o trabalho com o Diário
de ideias, e da ampla divulgação desta proposta em âmbito nacio-
nal e internacional, emergiu o desejo de criar uma logo para res-
guardar os atributos essenciais que configuram a proposta com o
diário possibilitando que tantas outras pessoas interessadas pos-
sam fazer uso deste recurso. A ideia central foi desenvolver uma
logo que contemplasse a riqueza e os elementos centrais da pro-
posta de trabalho com o Diário de ideias. Para isso, contei com a
colaboração artística de Eduardo Warpechowski, da Universidade
Federal de Uberlândia, tanto para a composição da logo quanto
para a diagramação do presente livro e do caderno-diário. A logo
foi registrada e hoje faz parte do domínio da Universidade Federal
de Uberlândia.

Figura 2 – Imagem da logo Diário de ideias

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Fonte: a autora

42 Diário de ideias: linhas de experiências


tA
enimagem
ierF nitséanterior
leC omocconsisteserotua m naoclogoaicndoânoDiário
snoc mde dneerpelaborada
e ,oideias moC
,em
)410forma
2 ,110 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2
de selo postal que mostra que o documento tem ( e r i e rF o l u aP , ) 7 7 9 1 ,57uma
91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
marca, uma autenticidade, que valida que no local em que se en-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
contra colado tem algo a ser entregue para alguém. O selo postal
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
econsiste
dadilaicnemetopum a iartefato
eredisnocque ,otxlegitima
etnoc etsaeN circulação
.sedadissde ececorrespon-
n saus sà
mdências.
u iof lauNo ,”saiedoi selo
q oDiário, ed opostal
iráiD“ representa
o moc ohlabtanto art maulegitimação
revlovnesed das ed
,ideias
odarotcomo
uoD edpróprias
eset ahneim me iezde
autorais ilituseus
euqcompositores
socigólodotemcomo sosruaceforma
r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
como se compartilha com os outros experiências próprias, fazen-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
do circular nossas ideias no mundo e podendo colocá-las em ação.
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aAicmarca
nêirepxdo
e amlivro,
u merepresentada
etsisnoc siop na ,agilogo
tsni epelam eucapaq ofiade sedretalhos,
mu erpmre-es
atrata
riulcanicolcha
oa ,atirdecseretalhos,
ad e arutlocal iel adonde oirátiocorrem
litu retáraas c orodas
moc ede pmconver-
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
sa, para representar a tessitura das várias experiências e ideias
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
que emergem dos relatos e/ou registros dos diários. A sua com-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,posição
alocse onsobre
aiditoca oimagem
n raicnevdo iv globo
ári euqterrestre
oa etnerftraz zidnaermensagem
pa od avissade p
rconectar
otomorp ecom etno aumundo
ta ,levánossas
snopserideias, -oc omampliando
oc etnadutscada e o avez colomais
c sioas
p
spossibilidades
a etnaidem ,ralde ocsuma
e otxescola,
etnoc ocom n seõseusça edparticipantes,
sedadilibissopatuante savon eno
d
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
mundo. A abordagem é a de cidadão do mundo, sob a perspectiva
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
de conectar as pessoas com o que ocorre em diferentes lugares,
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–bem
raluccomo
irruC mdeum levar
oC lapara
noicaoNmundo esaB à nossaegnat emarca,uq on ,trazendo
e )6991 ,LaISleitura
ARB(
seotasiescrita
verp soicomo
pícnirpformas
avitefe de euqinscrição,
otejorp minvestigação,
u é ,)8102 ,Lautoria ISARB( C eCpro-
NB
etagonismo
etnasnep ,diante
rodagitsdo evnque
i ,ovse itavive
retáerado c oque atlase ssepode
r euq experienciar.
otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 43
8
Minhas ideias
Pista número 1
1

O que embasa teoricamente a proposta de


trabalho com o Diário de ideias?

Narra�vas/
linguagens Subje�vidade

Diálogo

Aprendizagem
cria�va

Relação
professor‐estudante

Experiência
subje�va
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
de leitura
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
e escrita
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


Imaginação
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo


Diversidade
3.2 Investigadores da leitura e da escrita
Inves�gação
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e 1Maria Eduarda


A escrita deste capítulo contou com a parceria da Profa. Dra. Albertina Mitjáns Martínez.
onsiderações finais
O leitor poderá conhecer mais aprofundamente sobre os conceitos destacados no capítulo,
eferências bibliográficas
na obra: Aprendizagem criativa da leitura e da escrita e desenvolvimento: princípios e es-
tratégias do trabalho pedagógico (MUNIZ; MITJÁNS MARTÍNEZ, 2019).

46 Diário de ideias: linhas de experiências


tO
entrabalho
ierF nitsélcom
eC om ooDiário
c serotudeam oc aicem
ideias nânsala
osnode c maula
e ,odénefruto
erpmode C pro-
,fundos
)4102 ,estudos,
1102( útncom aC oinvestigações
vatsuG ,)1102que ( erieenvolvem
rF oluaP ,)7 7 9 1 ,
compreender5 791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
como as crianças aprendem a ler e escrever, como a criatividade
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
emerge nesse processo e como ocorre o desenvolvimento da sub-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ejetividade
dadilaicnetmediante
op a ieredesseisnocaprender.
,otxetnoc ParaetseNisso, .sedrespaldamo-nos
adissecen saus sna à
mperspectiva
u iof lauq ohistórico-cultural
,”saiedi ed oiráiDe“ na om Teoria
oc ohda labSubjetividade
art mu revlovnede seGon-
d ed
,zález
odaroRey,
tuoDbem
ed escomo
et ahnnasim m e iezilitu euteóricas
construções q socigólode doMitjáns
tem sosrMartínez
ucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
sobre o tema da criatividade na aprendizagem. Com esse arcabou-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ço teórico, com nossas pesquisas e experiências profissionais na
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni osobre
escola, solidificamos nossas elaborações próprias ãçazilitau apren-
A
adizagem
icnêirepxcriativa
e amu mda e eleitura
tsisnocesda iopescrita,
,agitsni trazendo
em euq oficom asedpropriedade
mu erpmes
ateórico-prática
riulcni oa ,atircosetrabalho
ad e arucomtiel ado oDiário
irátilitudereideias.
tárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
Desta forma, apresentaremos de forma geral elementos que em-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,basam
alocse onossa
naiditoproposta
c on raicnpedagógica,
eviv ári euq e oaindicamos
etnerf zidnparaerpa osod interes-
avissap
rsados
otomorem p eseetaprofundar
nauta ,levásn na
optemática
ser-oc omaoleitura
c etnadda utsobra
e o aAprendiza-
coloc siop
sgem
a etncriativa
aidem ,rdaalocleitura
se otxeetndaoc escrita
on seõçeadesenvolvimento:
ed sedadilibissop princípios
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
e estratégias do trabalho pedagógico (Muniz; Mitjáns Martínez,
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
2019).
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
s1.1
otsivPRINCÍPIOS
erp soipícnirp DA aviteTEORIA
fe euq oteDA jorpSUBJETIVIDADE:
mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eAPRENDIZAGEM
etnasnep ,rodagitseCOMO vni ,ovitaPROCESSO
retárac o atlSUBJETIVO
asser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
A subjetividade, de acordo com González .sezidRey
nerp(2012,
a sod a2017),
div ad epodetrap
oser
lepentendida
odazilanoscomo
rep oumanredanova
c mue complexa
me átse forma edadilade iretcompreender
am auS
ooãtfuncionamento
se ,eleN .odrob epsicológico
d oiráid omhumano,
oc omsemseja olepsocial
odazilou
itu eindividual,
zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
nas condições da cultura. O conceito salienta o caráter gerador
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i l de
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 47
8
dos indivíduos e grupos, favorecendo a compreensão de como
eles, por meio de suas produções subjetivas, transcendem as in-
fluências imediatas do contexto da ação.

Com a Teoria da Subjetividade2, temos a possibilidade de com-


preender a aprendizagem escolar como um processo subjetivo,
pois ela permite entender como diferentes experiências vividas
pela criança em distintos contextos – perpassadas por processos
emocionais em unidade com produções simbólicas sociais diver-
sas, tais como raça, etnia, posição social, tipo de organização fa-
miliar, dentre outras – se organizam e tomam forma no momento
de aprender, junto com outras produções subjetivas que a criança
gera nesse processo.

Muitas emoções que emergem na ação de aprender, tais como


medo, vergonha, timidez e outras, estão mais relacionadas com a
história de vida da pessoa do que propriamente com o que acon-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
tece na sala de aula. Todo esse olhar subverte a concepção linear,
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
simplista, cognitivista e determinista dominante na educação. Na
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

medida em que assumimos uma concepção de educação para a


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

vida, teremos o conhecimento e o trabalho com a subjetividade


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

da criança como fonte do trabalho escolar em um estreito vínculo


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


entre aprendizagem e desenvolvimento (González Rey, 2017).
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane 2


No presente livro, tendo em vista seu objetivo e tamanho, optamos por elencar alguns
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda
aspectos que envolvem a Teoria da Subjetividade desenvolvida pelo professor Fernando
onsiderações finais
González Rey e indicamos outras obras para consulta e aprofundamento dessa importante
eferências bibliográficas
teoria para o campo da Educação, da Psicologia e de áreas afins (GONZÁLEZ REY, 2003a,
2003b, 2004, 2005, 2008, 2011a, 2011b, 2011c, 2011d, 2014).

48 Diário de ideias: linhas de experiências


tA
encriança
ierF nitséchega
leC omàoescola
c serotucom a mouma c aicnconstituição
ânosnoc me ,osubjetiva dneerpmoque C foi
,se
)41formando
02 ,1102(pelas útnaC o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o
diferentes experiências vividas na sua história l u aP , ) 7 7 9 1 , 5 791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
anterior e que se expressa de variadas formas em seu momen-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
to atual de aprender a ler e escrever. Desta forma, muitos com-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eportamentos
dadilaicnetop ou a iexpressões
eredisnoc ,oda txecriança
tnoc etsno eN momento
.sedadissede cenaprender
saus sà
msão
u ioconfigurados
f lauq o ,”saiepordi edproduções
oiráiD“ o m subjetivas
oc ohlabaque rt mutêm revlsua
ovnegênese
sed ed
,em
odaroutros
otuoD econtextos
d eset ahnde im vida
me ieda zilitcriança
u euq soecse igólexpressam
odotem sosrna uceforma
r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
como ela subjetiva a experiência atual de aprendizagem.
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçada
Partimos do pressuposto essencial da aprendizagem ziliTeoria
tu A da
aSubjetividade
icnêirepxe amude mequeetsiesse
snoc ésioum p ,aprocesso
gitsni em singular,
euq ofiaseque d muacontece
erpmes
anariuinter-relação
lcni oa ,atircsdoe asocial
d e aruetido el aindividual,
d oirátilitu rassim etáraccomo o mocdo ephistórico
mor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
e do atual (González Rey, 2009). Importante ressaltar que confe-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
rimos relevância ao conhecimento de aspectos da subjetividade
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,da
aloccriança
se onaid noitoprocesso
c on raicnde evivaprendizagem,
ári euq oa etneuma rf zidveznerpquea od“[...]
avisper-
sap
rmite
otomoter rp acesso
e etnauàs ta emoções
,levásnopproduzidas
ser-oc omocem etndiferentes
adutse o aespaços coloc sioda p
svida
a etndosaidesujeitos
m ,raloce seque
otxesãotnoclevados
on seõçpara a edassala edadde ilibaula”
issop (Rossato;
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Mitjáns Martínez, 2011, p. 334). No processo de aprender são im-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
plicados tanto sentidos subjetivos que foram produzidos em di-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–ferentes
ralucirrucontextos
C mumoC lsociais
anoicaNde esatuação
aB à egnada t ecriança
uq on ,e quanto)6991 ,Lsentidos
ISARB(
ssubjetivos
otsiverp soproduzidos
ipícnirp aviteno fe econtexto
uq otejorda p mação
u é ,de )81aprender
02 ,LISAR(González
B( CCNB
eRey,
etna2008,
snep 2015,
,rodagi2017).
tsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse se
A expressão do sujeito na aprendizagem edpresentifica
adilairetam nas auS suas
odecisões,
ãtse ,eleNreflexões
.odrob ede otambém
iráid omoem c om suas
semproduções
olep odazipróprias.
litu e zidnGon- erpa
,zález
sedadRey issec(2008)
en ,saidestaca
cnêreferpque, sausao edaprender
,saçnaircpalavras,sad sairótasicriança
h ed sotpre- aler
-cisa
efa sexperienciar
otcepsa a sadsituações
anoicaler oque mselhe m upossibilitem
o megazidnerinventá-las, pa ed sedadimagi- lucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 49
8
ná-las em diferentes contextos. É essa capacidade geradora que o
autor define como indicador de um tipo de aprendizagem efetiva,
a maneira singular e diferenciada com que o aprendiz faz uso do
que aprende diante de diferentes situações e contextos.

A forma como cada estudante elabora a grande quantidade de


informação veiculada no cotidiano escolar é singular e está inti-
mamente relacionada aos sentidos subjetivos que participam do
momento de aprender. No entanto, nem toda informação fará
parte desse sistema, uma vez que não possibilita a produção de
sentidos subjetivos que expressem o envolvimento ativo da crian-
ça. A informação que se desdobra em recursos subjetivos da pes-
soa é denominada por González Rey e Mitjáns Martínez (1989) de
informação personalizada. Ela se integra à configuração subjetiva
da experiência e da ação do sujeito em seu caráter ativo, confron-
tador e subversivo, questão que trataremos no próximo eixo, refe-
rente à concepção de criatividade.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
No processo de aprender, destaca-se um tipo de aprendizagem
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

em que a produção de sentidos subjetivos possibilita o desen-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

volvimento pessoal da criança em meio a um caminho próprio,


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

diferenciado e singular, de aprender como sujeito, definido este


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


não “[...] pelas capacidades e processos cognitivos envolvidos no
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina processo de aprender, mas pelas configurações subjetivas que ex-
5.2 Família Cristiane
plicam o desenvolvimento dos recursos do estudante nesse pro-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
cesso” (González Rey, 2012, p. 36).
eferências bibliográficas

50 Diário de ideias: linhas de experiências


tNeste
enierF nviés,
itséleosC oconteúdos
moc serotuacurriculares
moc aicnânoassumem
snoc me ,ovalor
dneerpara
pmoCo de-
,senvolvimento
)4102 ,1102( údo tnaaprendiz
C ovatsuGquando
,)1102se ( erconfiguram
ierF oluaP ,)por 779processos
1 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
de produção de sentidos subjetivos em que o aprendiz é capaz
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
de atuar com o conhecimento de forma autônoma (Tacca, 2005).
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eTambém
dadilaicnecobra
top a especial
ieredisnocsignificação
,otxetnoc ena tseNcompreensão
.sedadissecendasaapren- us sà
mdizagem
u iof laucomo
q o ,”saprocesso
iedi ed oirsubjetivo
áiD“ o moac osubjetivação
hlabart mu repor vlovnparte
esed edod
,aprendiz
odarotuoDdas ed erelações
set ahnim me iezilitque
humanas u euseq sestabelecem
ocigólodotem sno osrcontexto
ucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
onde a aprendizagem acontece.
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidénem
Um sistema relacional é constituído pela pessoa i oãpresença
çazilitu A e in-
ateração
icnêirepxcome amoutra.
u me eÉtsno isnencontro
oc siop ,agqueitsniambas
em euqseofiapresentam
ased mu erpm comes
asuas
riulcconstituições
ni oa ,atircse asubjetivas
d e arutiel históricas,
ad oirátilitue réetnele
árac que
o mose c egeram
pmor eno-
uq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
vos sentidos subjetivos, sempre que ambas estejam implicadas
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
emocionalmente. São trocas que não dependem da subjetividade
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,individual
alocse onaide ditoapenas
c on raumicnevdosiv áparticipantes,
ri euq oa etnermas f zidndaerpsubjetividade
a od avissap
rindividual
otomorp e de etnambos,
auta ,leas vásque
nopstambém
er-oc omincluem
oc etnadde utsforma
e o acosingulari-
loc siop
szada
a etnaaisubjetividade
dem ,ralocse osocial txetnodo c oespaço
n seõçaonde ed sasedarelações
dilibissopacontecem
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
(González Rey, 2004). Quando há um sistema relacional em que
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
o outro contribui para que a criança produza sentidos subjetivos
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–como
ralucirfontes
ruC mupara moC alanemergência
oicaN esaB àde egnovas
nat euqconfigurações
on ,e )6991 ,Lsubjeti-
ISARB(
svas,
otsiveste
erp scontribui
oipícnirp paraavitefo
e desenvolvimento
euq otejorp mu é ,de )81novos
02 ,LIrecursos
SARB( CCsub-NB
ejetivos
etnasn(Tacca;
ep ,rodaGonzález
gitsevni ,Rey,
ovita2008).
retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átque
Em termos gerais, queremos destacar se eadageração
dilairetam de asentidos
uS
osubjetivos
ãtse ,eleN na .odaprendizagem
rob ed oiráid onão mocestá
omsassociada
em olep oadauma zilituúnica
e zidforma
nerpa
,de
sedaprender.
adissecen ,Mitjáns
saicnêreMartínez
ferp saus eedGonzález
,saçnairc Reysad s(2012)
airótsihfrisam
ed sotaque
ler
-aefprodução
a sotcepsa de a sasentidos
danoicalesubjetivos
r omsem uoestá megrelacionada
azidnerpa edàseimplicação
dadlucfiid

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a iexperiências
edI ed oiráiD 51
8
do aprendiz com o seu processo de aprendizagem. Diante do ex-
posto, sinalizamos que o que possibilita caracterizar um tipo ou
outro de aprendizagem como exemplificaremos mais à frente, ao
tratar especificamente da aprendizagem criativa, é a configuração
de sentidos subjetivos historicamente constituídos no aprendiz e
de sentidos subjetivos oriundos do próprio processo de aprender
nos quais se expressam a forma que subjetiviza as relações e a
subjetividade social desse espaço.

Ao considerarmos os aspectos subjetivos no campo da educação,


a aprendizagem pode ser compreendida como processo de desen-
volvimento. Desta forma, a aprendizagem e o desenvolvimento
constituem “[...] dois processos que devem manter uma verda-
deira relação recursiva; toda aprendizagem eficiente se torna um
processo de desenvolvimento da pessoa.” (González Rey, 2011c,
p. 60). Essa relação recursiva rompe com a ideia de causa e efei-
to diante das situações experienciadas pelo aprendiz, assumindo
uma nova forma em que elementos diversos se nutrem uns dos
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
outros sem perder a sua especificidade constitutiva.
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

Sendo assim, podemos encontrar diferentes formas de aprendi-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

zagem e queremos marcar neste trabalho a especificidade de um


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


tipo de aprendizagem complexa, em que a criatividade emerge.
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina Para isso, destacamos as características dessa forma de aprender,
5.2 Família Cristiane
que atualmente tem sido demandada em documentos oficiais da
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
educação, bem como pela sociedade como um todo, porém ainda
eferências bibliográficas

é mais exceção do que regra no âmbito das escolas.

52 Diário de ideias: linhas de experiências


t1.2
enieAPRENDIZAGEM
rF nitséleC omoc seroCRIATIVA
tua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Aprender criativamente diferencia-se de outros tipos de aprendi-
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
azagem,
d e arutprincipalmente
iel ad megazidnpelo erpa tipo
a euqde)9produção
002 ,7002 do,7aprendiz,
991( ikstopela
giV
oforma
danoiccomo
aler ajenovidade
tse euq e eaçvalor
nairc se
ad expressam
adiv ad oglnessa
a res aprodução,
sicerp atircno
se
esentido
dadilaicndeetotranscendência
p a ieredisnoc ,do otxedado,
tnoc eassim
tseN .como
sedadispelasecenconfigura-
saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
ção dos processos subjetivos que a constituem (Mitjáns Martínez,
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
2014; Mitjáns Martínez; González Rey, 2017). Como um tipo de
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
oaprendizagem
d ona º2 e º1 complexa,
ed saçnaircasaprendizagem
ad edadivitejbucriativa
s ad otnnãoemivéloalgo
vnesesim-
do
ples e comum nos contextos escolares, muitas .latnvezes
emaddominados
nuF onisnE
épelas
,aluaaprendizagens
ed alas ed otxetcaracterizadas
noc me osrucerpela etsedreprodução
atidéni oãça ezmemoriza-
ilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
ção das informações (Mitjáns Martínez, 2012a). A aprendizagem
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
criativa é a forma como a criatividade se expressa em um campo
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-específico
nairc sad sde avitatividade
arran san humana:
,atircse à aad
aprendizagem.
iv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Mitjáns
alocse on aiditoc on(2012a,
Martínez raicnev2012b)
iv ári euenfatiza
q oa etnqueerf zaidcriatividade
nerpa od avipodessap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
se expressar na aprendizagem mediante a articulação de, no míni-
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-mo,
oláidtrês
sodelementos:
maname eua) q spersonalização
eõçacovorp e seda õçainformação;
gitsevni ,sadib) vúdconfron-
,saiedi
etação
uq seõcom
ssucosid
dado;
siautc)
a sprodução,
à avahnila geração
es euq atdesopideias
orP .sopróprias
rtsiger soednovas
e sog
Bque
DL -transcendem
sesaB e sezirtoerdado.
iD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
A informação personalizada permite ao indivíduo atuar com a in-
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
oformação
moc seralu em
cirrdiferentes
uc sodúetnmomentos
oc sod otibm e âcontextos
on setnad euna
tsesua
sodcondição
etnauta
de sujeito promover mudanças em seu .sezidnerpa sod adiv ad etrade
modo de vida, capazes p
oabrir
lep oespaços
dazilanosde repbem-estar
onredac m emu seu
me cotidiano.
átse edadilRessaltamos
airetam auS que,
oassim
ãtse ,ecomo
leN .osedrofaz
b eimportante
d oiráid omoacaquisição
omsem olde ep conhecimentos,
odazilitu e zidnerde- pa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
ve-se aliar a esse processo a formação de um indivíduo seguro,
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 53
8
ativo, interessado e criativo, que ao personalizar o conhecimento,
seja capaz de utilizá-lo na própria vida como fonte para novas pro-
duções subjetivas (González Rey, 2004).

Essa relação do estudante com a informação ou com o conheci-


mento não se estabelece de forma passiva, mas é caracterizada
pela confrontação com o dado, na possibilidade de problematiza-
ção das mais diversificadas informações, com valor para o caráter
questionador e também transgressor que configura a categoria
sujeito e a faz essencial para uma aprendizagem criativa. Confron-
tar-se com algo é se colocar reflexiva e intencionalmente diante da
situação e de alguma maneira questioná-la.

É uma verdadeira empreitada marcada pelo movimento de busca


diante das constantes curiosidades, das dúvidas e dos questiona-
mentos que se têm diante da informação. Implica colocar-se como
pensante ante o que é discutido ou mesmo apresentado, na busca
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
de estabelecer relações, conexões, processo que envolve reorga-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
nizar, modificar, na culminância da geração de algo novo que vai
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

além do dado. Gerar uma ideia que vai além do que está posto é
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

uma característica da aprendizagem criativa que rompe com a no-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

ção de que aprender é apenas reproduzir ou compreender.


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina A aprendizagem criativa se organiza mediante processos subje-
5.2 Família Cristiane
tivos diversos, dentre os quais podemos destacar a imaginação,
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
pela possibilidade que reúne de favorecer a transcendência da re-
eferências bibliográficas

alidade e a geração de algo novo que, em alguma medida, vai além

54 Diário de ideias: linhas de experiências


tdo
eniedado.
rF nitséMitjáns
leC omoMartínez
c serotua m (2014),
oc aicncom
ânosnbaseoc meno ,odestudo
neerpmda oC obra
,de
)41Vigotski
02 ,110e2(daútTeoria
naC ovda atsSubjetividade
uG ,)1102( eride erFGonzález
oluaP ,)7Rey,
791 destaca
,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
importantes ideias que convergem para a imaginação como pro-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
cesso subjetivo que se constitui de experiências e se expressa na
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
einter-relação
dadilaicnetop com a ieraedconfiguração
isnoc ,otxetnosubjetiva
c etseN .sda edaação
dissedo
cenindivíduo
saus sà
m(Mitjáns
u iof lauMartínez,
q o ,”saied2014;
i ed oGonzález
iráiD“ o mRey,oc o2014).
hlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Pesquisas têm apontado o valor da imaginação para a criativida-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
de na aprendizagem (Mozzer, 2008; Amaral, .2006; Hoyer, 2010).
latnemadnuF onisnE
éMitjáns
,alua edMartínez
alas ed o(2014)
txetnocenfatiza
me osrucque er etaseimaginação
d atidéni oãçéaconstitutiva
zilitu A
ada
icnaprendizagem
êirepxe amu mecriativaetsisnoe c spode
iop ,ase
gitexpressar
sni em euqno ofimínimo
ased mu de erpduas
mes
aformas:
riulcni oa)
a ,vinculada
atircse ad eà aprodução
rutiel ad oierátgeração
ilitu retárdeac oideias
moc epróprias
pmor euqe
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
novas que transcendem o dado; e b) como elemento funcional
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
da personalidade, em que não apenas participa das configurações
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,criativas
alocse onrelacionadas
aiditoc on raiàcnaprendizagem
eviv ári euq oacriativa,
etnerf zmas
idnersepaexpressa
od avissano p
rfuncionamento
otomorp e etnausubjetivo
ta ,levásnmais opsergeral.
-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Ao salientar que a imaginação constitui uma condição da apren-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Bdizagem
DL - sesacriativa,
B e sezirassim
teriD edcomoieL a Vigotski
omoc sia(1984,
icfio sot1999,
nemuc1997,
od mev2009),
lovne
reconhecemos as possibilidades da criança em
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( realizar produções
sque
otsivextrapolam
erp soipícniro p campo
avitefe econcreto
uq otejorpdemsuasu é ,)experiências.
8102 ,LISARBA( apren- CCNB
edizagem
etnasnepda,roleitura
dagitseevnda i ,oescrita
vita retáreúne
rac o acondições
tlasser euqfavoráveis
otnemucodpara on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
que a criança estabeleça relações diferenciadas com suas próprias
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me ánovas
experiências, bem como para que crie tse edexperiências
adilairetam aque uS não
otenha
ãtse ,evivido.
leN .odO robreferido
ed oiráiautor
d omoapresenta
c omsem oelementos
lep odazilitusubstanciais
e zidnerpa
,para
sedadoisfuncionamento
secen ,saicnêrefeda rp imaginação
saus ed ,saçna nairação
c sadde sacriar:
irótsiha)edassoexpe-
taler
-riências
efa sotceanteriores
psa a sadanformam
oicaler om a sbase
em upara
o megas aziconstruções
dnerpa ed sedda adimagi-
lucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 55
8
nação, mediante a modificação, a reelaboração e a transformação
destas pelo indivíduo; b) a ação de criar amplia a experiência do
indivíduo para além do que já viveu; c) aponta para a recursivida-
de entre a imaginação e as emoções; e d) o novo pode ser inédito
e não se parecer com nada materialmente produzido.

Pelos pressupostos acima, a imaginação participa da criatividade


em sua dimensão funcional, ou seja, não necessariamente requer
a concreção em um produto, mas se organiza como processo de
funcionamento da pessoa (Mijtáns Martínez, 2014). Reconhe-
cemos, como Egan (2009) e Silva (2012), o importante papel da
imaginação para a aprendizagem, a qual é expressiva na primeira
infância, pela possibilidade de romper com dicotomias que envol-
vem o cognitivo e as emoções, uma vez que ambos consideram as
inter-relações desses aspectos no processo de aprender perpassa-
do pela imaginação. Mesmo que, diferente dos referidos autores,
consideremos a imaginação como um processo subjetivo, em que
emoções e cognição não aparecem como processos externos que
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
se inter-relacionam, mas como produção simbólico-emocional,
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

compartilhamos da crença na importância do papel de destaque


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

à imaginação no processo de aprender, tendo em vista a comple-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

xidade deste.
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina A aprendizagem criativa pode se expressar em diferentes tipos
5.2 Família Cristiane
de aprender, considerando-se o alto grau de envolvimento do es-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
tudante com o objeto de conhecimento. Desta forma, optamos
eferências bibliográficas

por destacar, na presente obra, a forma como a criatividade pode

56 Diário de ideias: linhas de experiências


temergir
enierF nitnoséleprocesso
C omoc serde otuaaprendizagem
moc aicnânosnda oc m leitura
e ,odneeerdapmoescrita,
C
,como
)4102veremos
,1102( únotnapróximo
C ovatsutópico.
G ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
1.3 APRENDIZAGEM CRIATIVA DA LEITURA E DA ESCRITA
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eAdaaprendizagem
dilaicnetop a icriativa
eredisnocnão ,otestá
xetnoapenas
c etseN relacionada
.sedadissececom n sauos uso

mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
do que se aprende em diferentes contextos, mas com a forma
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
como essa aprendizagem possibilita/promove/favorece novas
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
oaprendizagens.
d ona º2 e º1 ed Podemos
saçnairc exemplificar
sad edadivitejtal
busassertiva
ad otnempelo ivlovnpróprio
esed o
processo de aprendizagem criativa da leitura .elada tneescrita,
madnuFem onisque
nE
éuma
,aluacriança
ed alascomeça
ed otxetanfazer
oc metentativas
osrucer etde
sedleitura
atidénidasoãçregras
azilitu de
A um
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
jogo, de um livro de histórias para contar para a irmã e se sentir
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
inserida no contexto cultural do qual participa.
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
eEm
dutinossos
ta a moctrabalhos
epmor eude q aipesquisa
cnêirepxe com
amU estudantes
.saicnêviv saem us eprocesso
rbos saç
,de
alocalfabetização
se onaiditoc o(Muniz,
n raicne2012,
viv ári2015,
euq o2018;
a etneMuniz;
rf zidnerMitjáns
pa od avMartí-
issap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
nez, 2012, 2013, 2015, 2018), temos ressaltado que a criatividade
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
emerge na aprendizagem mediante as três características destaca-
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
edas
uq sno
eõstópico
sucsidanterior,
siauta sà bem
avahcomo
nila espela
euq arelação
tsoporPlúdica.
.sortsigEsta
er sofoi
d edefi-
sog
Bnida
DL -porsesanós
B e como
sezirteariD
relação
ed ieL pessoal,
a omoc sespontânea,
iaicfio sotnemgratuita,
ucod mevinves-
lovne
–tigativa
ralucirreuCvoluntária
mumoC lado noicsujeito
aN esacomB à ea
gnaprendizagem.
at euq on ,e )69Relação
91 ,LISAessa
RB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
que possibilita a evasão da vida real pela consciência de um faz de
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
conta, de poder ousar nas produções e exceder as experiências vi-
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
vidas, pela criação de regras próprias .esede zidum
nerpcenário
a sod adimaginário.
iv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oCompreendemos
ãtse ,eleN .odrob queed ona iráiaprendizagem
d omoc omsemcriativaolep odda azileitura
litu e zeidda
neres-
pa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
crita estão presentes processos que envolvem o jogo e o brincar
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i l de
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 57
8
na singularidade de cada caso. Elaboramos intricadas relações da
relação lúdica com a aprendizagem criativa e, dentre os vários au-
tores que tratam do tema, nossa base teórica incidiu naqueles em
que o lúdico não é dado pela especificidade da atividade de jogo
em si, mas pela relação que se estabelece com qualquer atividade
(Benjamin, 2002; Brougère, 1998).

Destacamos a proximidade com as elaborações de Huizinga


(1999), que define elementos essenciais que caracterizam uma
atividade como lúdica: a) uma atividade voluntária, em que a
liberdade constitui um fator fundamental; b) o caráter desinte-
ressado, gratuito, que favorece uma evasão da vida real, tendo
consciência de estar fazendo de conta; c) o fato de se caracteri-
zar também pelo isolamento e pela limitação, sendo processada
em campos delimitados de maneira material ou mesmo imagi-
nária, deliberada ou espontânea; e d) o reinado de uma ordem
específica e absoluta.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
Em consonância com Vigotski (2009), destacamos dois elementos
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

das marcas da brincadeira na criação infantil: a) o caráter instantâ-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

neo da criação da obra pela criança, ou seja, de realizar de forma


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

intensa e de uma só vez a sua criação; e b) a ligação com o inte-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


resse e a experiência da criança. O caráter inventivo do aprendiz é
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina enriquecido pelas suas experiências da vida cotidiana, sendo por
5.2 Família Cristiane
elas orientado (Kishimoto, 2011). É nesta perspectiva que conside-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
ramos que, nas elaborações escritas, a criança brinca ao registrar
eferências bibliográficas

(Barbato, 2008; Costa; Silva; Souza, 2013).

58 Diário de ideias: linhas de experiências


tConceituamos
enierF nitséleC oamoaprendizagem
c serotua moc acriativa
icnânosnda oc m leitura
e ,odneeerpdamoescrita
C
,como
)4102uma ,110forma
2( útnacomplexa
C ovatsuGde ,)1aprender,
102( erierexpressão
F oluaP ,)7da 791subjetivi-
,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
dade humana que se caracteriza pela condição de sujeito na ex-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
periência de aprender, na confluência das quatro características,
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eque
dadisão:
laicnea) toppersonalização
a ieredisnoc ,oda txeinformação;
tnoc etseN .sb) edconfrontação
adissecen sauscom sà
moudado;
iof lauc)q geração
o ,”saiedde ideias
i ed oiráiD próprias
“ o moc eoh novas
labartquemu transcendem
revlovnesed edo
,que
odaroestátuoDposto;
ed esed)
t arelação
hnim melúdicaiezilitu euqosaprender
com ocigólodote(Muniz;
m sosruMitjáns
cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Martínez, 2019).
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãna
Nesse tipo de aprendizagem, a criatividade emerge çazsua
ilitudimen-
A
asão
icnêfuncional
irepxe amuemtambéme etsisnocinstrumental.
siop ,agitsni em Naeudimensão
q ofiased mfuncional,
u erpmes
adestacamos
riulcni oa ,atairccondição
se ad e ardo utieaprendiz
l ad oiráticomo
litu retásujeito
rac o mda oc sua
epmapren-
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
dizagem, na criação de caminhos próprios de atuação ao expe-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
rienciar os processos de ler e escrever como autor, protagonista e
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,empreendendo
alocse onaiditoc ações on raicem nevque
iv ária eênfase
uq oa eestá
tnerfnazidqualidade
nerpa od ada visatu-
sap
ração
otomocom rp eoeaprendido,
tnauta ,leváem snodiferentes
pser-oc omcontextos
oc etnadutsociais.
se o acA olocriativi-
c siop
sdade
a etnase ideexpressa
m ,ralocstambém
e otxetnoem c onsua seõdimensão
ça ed sedainstrumental,
dilibissop savocomon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
na criação de livros de histórias, diários de ideias pessoais, den-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
tre outras possibilidades, que evidenciam a utilização da leitura
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–erada
lucescrita
irruC mupara
moCalémlanoicdoaN que
esaBéà solicitado
egnat euq ono n ,econtexto
)6991 ,Lescolar,
ISARB(
scomo
otsiveralgop soique
pícnifaz
rp aparte
vitefe da
euqvidaotejocomo
rp muum é ,)todo.
8102 Há ,LISuma
ARB(relação
CCNB
edoetaprendiz
nasnep ,rocom dagiatseleitura
vni ,oveitaa escrita
retárac como
o atlasprocesso
ser euq ode tnecomunica-
mucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
ção consigo mesmo e com o outro, como um exercício de ampliar
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
seus conhecimentos, bem como uma
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oportunidade de expressão
ode
ãtsideias
e ,eleNpróprias,
.odrob esentimentos
d oiráid omoce oexperiências.
msem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-A
efaaprendizagem
sotcepsa a sadacriativa
noicaler da omsleitura
em uo m e eda
gaziescrita
dnerpa econstitui
d sedadluumacfiid

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 59
8
aprendizagem que ocorre em seu caráter sistêmico, e não como
processo pontual, em um ou outro elemento do processo de en-
sino-aprendizagem, tendo em vista a abrangência que o aprender
tem nas relações do aprendiz com: a) o contexto de aprendiza-
gem: reconhecimento de ser este um espaço-tempo a ser explo-
rado em suas potencialidades para contribuir com a aprendiza-
gem; b) as produções: expressões escritas, orais, pictóricas em um
processo articulado de autoria e empreendedorismo que implica
esforço, dedicação e energia do aprendiz. Estão associadas à refle-
xão, à imaginação, à curiosidade e ao caráter investigativo; c) os
conteúdos curriculares: associados a uma postura problematiza-
dora, questionadora diante dos conteúdos, não como verdades
absolutas, mas como possibilidades de novas inserções e novas
elaborações; d) a utilização dos materiais escolares: abertura para
novas possibilidades de suas funções, como a própria criação de
cadernos para registros pessoais; e) a avaliação e autoavaliação
da aprendizagem: vinculada à responsabilização do aprendiz pelo
acompanhamento da própria aprendizagem e desenvolvimen-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
to; f) o trabalho pedagógico em geral: expressas em uma relação
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

aberta e problematizadora diante do que é proposto no contexto


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

escolar; g) os sistemas de atividades-comunicação: envolve tanto


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

as relações entre professor-estudante, estudante-estudante, as-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


sim como do estudante com o livro, com as atividades propostas e
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina com um outro imaginário. Elas se expressam em um clima comu-
5.2 Família Cristiane
nicativo-emocional de troca de ideias, de defesa do próprio ponto
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
de vista e de flexibilidade para mudanças.
eferências bibliográficas

60 Diário de ideias: linhas de experiências


tNa
enieaprendizagem
rF nitséleC omocriativa
c serotuada moleitura
c aicnâenodasnoescrita,
c me ,odqueremos
neerpmoC des-
,tacar
)4102um ,11importante
02( útnaC otrabalho
vatsuG ,)de 11González
02( erierFRey olua(1991),
P ,)779o1texto,5791La (
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
personalidad y su importância en la educación, no qual o autor
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
aponta a relevância da escola no ensino da leitura, buscando rom-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eper
dadcom
ilaicnpráticas
etop a ieducativas
eredisnoc ,oque txetconsideram
noc etseN .soedato adide
sseler
cencomo
saus um sà
mfim
u ioemf lasi
uqmesmo
o ,”saieedique
ed odesconsideram
iráiD“ o moc oholasujeito
bart muque revlaprende.
ovnesed ed O
,autor
odarotressalta
uoD ed easeimportância
t ahnim me ida ezilleitura
itu euq se
socconstituir
igólodotem sosruunidade
como cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
subjetiva do desenvolvimento, trazendo alguns pontos essenciais
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
para serem cuidados no contexto escolar, vinculando a leitura para
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidénib)
a criança com: a) o interesse por algo particular; oãaçanecessidade
zilitu A
ade
icnler;
êirep exc)
e aos
muconteúdos
me etsisnoque c siolhe
p ,aresultem
gitsni eminstigantes.
euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
Neste viés, o aprendiz poderá viver a experiência da leitura sen-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
do capaz de transformar o que lê e de experienciar o mundo de
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,outra
alocsede onforma.
aiditoc Por
on risso,
aicneler
viv não
ári econsiste
uq oa etnem erf reproduzir
zidnerpa odideias avissade p
ralguém,
otomorp mas e etnsim
autana,lprodução
evásnopsee r-oelaboração
c omoc etnprópria
adutse de o aalgo,
coloc cons-
siop
stituindo-se
a etnaidem como ,ralocsmetamorfose
e otxetnoc on do seõsujeito
ça ed seleitor.
dadilibHáissuma
op sarelação
von ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
do leitor com o texto que o transforma em alguma medida para
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
atuar no mundo de forma diferenciada e, por isso, a leitura não
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–estaria
ralucirrnouC ato
mumde oCdecodificar,
lanoicaN esamas B à eno
gnaque
t euqooleitor
n ,e )6é99capaz
1 ,LISdeARBse (
stransformar
otsiverp soipípelacnirpleitura
avitefe(Larrosa,
euq otejo2003,
rp mu2010;
é ,)81Cantú,
02 ,LIS2011,
ARB( 2014).
CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
A leitura seria assim uma viagem do sujeito leitor pelo texto,
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse na
criando uma intimidade liberta que tem edaautonomia
dilairetam do auSleitor
oas
ãtspossibilidades
e ,eleN .odrob de ed sentir
oiráid oomtexto
oc om como
sem algo
olep pessoal,
odazilitu que
e zidse nerliga
pa
,às
sedsuas
adissexperiências
ecen ,saicnêreefelhe rp spermite
aus ed ,sconfigurar
açnairc saduma sairóleitura
tsih edsecreta.
sotaler
-A
efacriatividade
sotcepsa a sdo adleitor
anoicaestaria
ler omsena m possibilidade
uo megazidnerde pa romper
ed sedadcom lucfiias
d

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a experiências
iedI ed oiráiD 61
8
amarras do instituído e de assumir a liberdade de transitar pelo
texto e de constituir uma leitura plural pela reciprocidade entre
ele e o texto (Certeau, 2011). A leitura consiste em um processo
que envolve certa identidade imposta por outro e a descoberta de
nossa própria identidade pela leitura, o que demanda pensar por
conta própria (Manguel, 2009).

Cantú (2011) propõe, com base em Larrosa (2003), o conceito de


experiência da leitura, destacando o valor heurístico do termo ex-
periência para ressaltar “[...] a possibilidade de abordar o encon-
tro subjetivo com um objeto cultural, tal como é o escrito, sem
partir de ‘aspectos’ ou ‘dimensões’ prévias ou anteriores ao dito
encontro” (Cantú, 2014, p. 128). O autor diferencia compreensão
e leitura, ressaltando que compreender significa apropriação do
que está instituído pelas significações socioculturais relacionadas
ao escrito, ao passo que ler estaria relacionado à experiência como
fonte para a produção de novos sentidos subjetivos, e enfatiza que
o ato de ler envolve o passado, o presente e o futuro. Na leitura, a
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
experiência se realiza como um encontro com algo diferente que
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

nos coloca em confronto e nos mobiliza para a transformação do


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

que lemos e de nós mesmos.


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


González Rey (2011c) destaca a importância do termo experiên-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina cia sob dois aspectos principais: a) ela sempre acontece como
5.2 Família Cristiane
processo de vida atual; e b) transcende as dicotomias interno e
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
externo, assim como ação e subjetividade. A experiência é a or-
eferências bibliográficas

ganização da expressão humana na diversidade de processos que

62 Diário de ideias: linhas de experiências


taenacompanham
ierF nitséleC om e oestá
c sersempre
otua mocassociadaaicnânosnàocconfiguração
me ,odneerpm subjetiva
oC
,da
)41ação.
02 ,1Por102isso,
( útnaaC o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i
experiência é sempre curso, movimento,e rF o l u aP , ) 7 7 9 1 ,5devir.
791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
Ela nunca é uma expressão da realidade em sua forma exata, mas
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
uma configuração subjetiva do vivido, sendo que “[...] as coisas
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
enadadexperiência
ilaicnetop a humana
ieredisnosó c ,oexistem
txetnoc eatravés
tseN .sedo dadsentido
issecen que sauselas

mcumprem
u iof lauqna o própria
,”saiedi experiência,
ed oiráiD“ o m e não
oc oh por labaquilo
art mu que revlopossam
vnesed re-
ed
,presentar
odarotuoD fora ed esdessa
et ahnexperiência.
im me iezilituEssa euq séoacigrealidade
ólodotem do soshumano”
rucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
(González Rey, 2014, p. 41).
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oaãçpossibilidade
Aprender criativamente a ler e a escrever implica azilitu A
adeicnviver
êirepxuma
e amu experiência
me etsisnocsubjetiva,
siop ,agitstrazendo
ni em euqaoideia fiasedde muque erpler
mese
aescrever
riulcni oasão ,atproduções
ircse ad e ado rutisujeito
el ad oirqueátilitaprende
u retáraceonão mocuma epmréplica
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
do real que se internaliza. A experiência subjetiva se caracteriza
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
pela possibilidade que reúne de alternativas subjetivas que não se
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,limitam
alocse on ao
aidsimbólico,
itoc on raicomo cnevivreificação
ári euq oadaetlinguagemnerf zidnerpescrita a od aveisoral,
sap
rmas
otomem orp unidade
e etnautacom ,levas
ásnemoções
opser-oc geradas
omoc etna nadação,
utse oe asecoconstitui
loc siop
scomo
a etnaprocesso
idem ,raloda csesubjetividade
otxetnoc on shumana. eõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BNo DLensino
- sesaBda e seleitura,
zirteriDéedprecisoieL a om considerar,
oc siaicfio sdentre otnemuoutros cod mevaspec-
lovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISApara
tos, a fantasia, o interesse por palavras novas e a capacidade RB(
selaborar
otsiverp shistórias
oipícnirp (González
avitefe euqRey, otej1991).
orp muEm é ,)consonância
8102 ,LISARcom B( CCTols-
NB
etoiet3n, aVigotski
snep ,rod(2009)
agitsevdestaca
ni ,ovita que retáraaccriação
o atlasliterária
ser euq oinfantil
tnemucse od en-
on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
trelaça à autenticidade com que as crianças escrevem, mediante
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse pela
uma necessidade real de se expressarem edad palavra.
ilairetamAssim, auS elas
oinvestem
ãtse ,eleNem .odelementos
rob ed oiráicomo d omoac clareza
omsem eoleapindividualidade,
odazilitu e zidneque rpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
3
Obra do referido autor citada por Vigotski (2009).

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 63
8
são pontos que a diferenciam da linguagem adulta, e, ao expressa-
rem seus sentimentos, trazem emoção na concretude dos relatos,
em um processo de desenvolvimento da personalidade da criança
(Vigotski, 1995, 2004). Essa ideia se contrapõe àquela de um tra-
balho pedagógico artificial, que desconsidera os interesses e as
experiências das crianças.

Neste viés, aproximamo-nos das ideias de Freinet (1975, 1977),


para quem a aprendizagem da leitura e da escrita se relaciona
à curiosidade infantil e desenvolve a vida afetiva da criança. Tal
aprendizagem precisa basear-se na necessidade de expressão e
de comunicação da própria criança. O referido autor relaciona a
aprendizagem ao desenvolvimento da personalidade da criança,
a partir do momento em que ela experiencia esse aprender como
algo de sua vida cotidiana, de suas ações e de seus interesses. O
autor ainda defende, no trabalho com as crianças, a utilização do
texto livre. Dentre os elementos de desenvolvimento da perso-
nalidade, o autor destaca o reconhecimento pela criança de sua
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
capacidade de explorar e descobrir coisas novas e a segurança que
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

adquire no diálogo com o outro. Esse processo se articula às ela-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

borações de Chamberlain (2005), para quem a criatividade pode


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

se expressar na escrita pelo seu próprio objetivo de compartilhar


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


pensamentos íntimos com os outros e, por isso mesmo, a escrita
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina não é uma técnica, ela é social e implica comunicação.
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
Nesse processo, compreendemos, como Benjamin (1992, 1993), a
eferências bibliográficas

importância das narrativas como a capacidade de trocar experiên-

64 Diário de ideias: linhas de experiências


tcias,
enierFenriquecida
nitséleC omopor c sedetalhes
rotua mocdo aicseu
nânnarrador.
osnoc me Na ,odnaprendizagem
eerpmoC
,criativa
)4102 ,da 110leitura
2( útne aCdaovescrita,
atsuG ,)percebemos
1102( erierFcomo oluaPa,)aprendizagem
7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
se organiza como uma experiência subjetiva, movida pelo encon-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
tro com o outro, com quem dialoga, troca ideias, compartilha ex-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eperiências,
dadilaicnetoem p aum ieremovimento
disnoc ,otxede tnocpartilhar
etseN .soedque adisvive.
secenA sriqueza
aus sà
mdeu detalhes
iof lauq odas ,”sanarrativas,
iedi ed oiráosiD“gestos,
o moc aohforma
labartcomo
mu reavlcriança
ovnesednos ed
,mobiliza
odarotuoDa esentir
d esetcom ahnim elamoe que
iezilitvive,
u euqem socmeio
igólodaotdiferentes
em sosruceemo- r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
ções, precisa fazer parte e constituir o processo de ensino e apren-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
dizagem.
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aCompreendemos
icnêirepxe amu meque, etsisse
nocosobjetivo
iop ,agitsnéi favorecer
em euq ofiasaprendizagem
ed mu erpmes
acriativa
riulcni odaa ,aleitura
tircse aed dae arescrita
utiel ad(Muniz;
oirátilituMitjáns
retárac oMartínez,
moc epmo2019),
r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
não é suficiente se deter nos processos de codificação e decodifi-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
cação; estas são ações importantes, mas não expressam a comple-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,xidade
alocse odo naiaprender.
ditoc on raComo icnevivhabilidade,
ári euq oa eotnaprendiz
erf zidnerpode
pa odescrever
avissap
rou
otom leroralgo
p e eetnquando
auta ,levterminar
ásnopser-aocatividade
omoc etnnão adutconseguir
se o acolooperar
c siop
scom
a etnesse
aidemaprendizado.
,ralocse otxetPropõe-se
noc on seõque ça edo sensino
edadilibda issoleitura
p savone eda d
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
escrita esteja em consonância com a formação de um aprendiz
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
produtor e não assimilador de ideias, que seja capaz de, quando
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–ler
ralou
uciescrever,
rruC mumrealizar
oC lanoiessas
caN esações
aB à epensando,
gnat euq ongerando
,e )6991ideias
,LISApró-
RB(
sprias
otsivecapazes
rp soipícde nirptransformar
avitefe euq suasotejorações.
p mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
Para isso, a sala de aula precisa ser um espaço social dinâmico e
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átsdúvidas
dialógico, com abertura a provocações, e edadile airtroca
etam de auideias.
S
oOãtsdiálogo
e ,eleN constitui
.odrob ed aoirvia áid para
omocfavorecer
omsem oleum p odespaço-tempo
azilitu e zidnerpde a
,aprender
sedadissecpautado
en ,saicnêpelo referprespeito
saus ed e,spela
açnaivalorização
rc sad sairótsda ih eprodução
d sotaler
-de
efaideias
sotcepesanãoa sapela
danoreprodução
icaler omsem ouumesmo
o megazpela idnerrepetição
pa ed sedade dlualgo.
cfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 65
8
Nesta direção, a diversidade está presente em todo e qualquer
lugar em que os seres humanos se encontram, tendo em vista a
singularidade de constituição e as experiências vividas pelos in-
divíduos. A diversidade condiz com o ser como único e nos con-
vida à realização de um trabalho pedagógico personalizado, com
aprendizagens personalizadas. A diversidade é uma riqueza para
o próprio educador planejar e organizar as ações pedagógicas,
abarcando a pluralidade de saberes, de vivências, de sentimentos,
da própria cultura. Nesta perspectiva, ensinar não constitui um
momento de depositar ideias que se esvaziam e se desfazem com
o tempo, mas que modificam e transformam os sujeitos ali envol-
vidos na ação, numa relação dialógica pautada pelo contato vivo
e reflexivo, marcado pelo compromisso social no trabalho com o
outro (Freire, 2011b).

Em consonância com Freire (2011b), compreendemos que o diá-


logo consiste em uma via de mão dupla, em que todos os partici-
pantes têm o direito de expressão, e envolve ação e reflexão, mo-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
mento em que a palavra se transforma em práxis (Muniz; Almeida,
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

2013). Para que se efetive o diálogo, não pode haver dominação


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

de um e/ou uns sobre outro e/ou outros. É preciso que todos os


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

envolvidos exerçam o respeito em igualdade, na diversidade hu-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


mana. No princípio da dialogicidade, é possível que professor e
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina estudantes criem espaços-tempo de confiança, para que cada um
5.2 Família Cristiane
se expresse e a relação flua na direção do acolhimento, da sen-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
sibilidade ao que vivo e ao que o outro vive, da busca atenta e
eferências bibliográficas

instigante por novas experiências, respostas e perguntas.

66 Diário de ideias: linhas de experiências


tAenprópria
ierF nitséexperiência
leC omoc serocom tua maocleitura
aicnânoesnaocescrita
me ,oddestacada
neerpmoC por
,Freire
)4102 (2011a,
,1102( úp.11)tnaC orevela
vatsuGo,)envolvimento
1102( erierF odas luaP relações
,)7791 ,5com 791(a
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
família, com os diferentes contextos vividos por ele que partici-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
param das ações por ele empreendidas para aprender. Em sua
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
efrase
dadilacélebre
icnetop –a“A ierleitura
edisnocdo,omundo
txetnoc precede
etseN .seadleitura
adisseceda n palavra,
saus sà
mdaíu ique
of lauaqposterior
o ,”saiedi leitura
ed oiráidesta
D“ o m não
oc opossa
hlabarprescindir
t mu revlovda neseconti-
d ed
,nuidade
odarotuoD daedleitura
eset ah nim me ie–,zilem
daquele” itu eque
uq saocleitura
igólododatempalavra
sosruceimpli-
r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
ca a continuidade da leitura do mundo, compreendemos que o
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
autor vincula as experiências da pessoa com a aprendizagem da
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçapelo
leitura e da escrita, em um movimento denominado zilitupróprio
A
aautor
icnêiredepxe“palavramundo”,
amu me etsisnoc na siopdireção
,agitsndei emunir
euqesses
ofiasedois
d mumomen-
erpmes
atos.
riulcEle
ni odestaca
a ,atircseainda
ad e quearutieessa
l ad aprendizagem
oirátilitu retáracprecisa
o moc egarantir
pmor euqo
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
exercício pleno da cidadania.
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Concordamos
alocse onaiditocom c on Freire
raicnev(2011a)
iv ári euqsobreoa etaneimportância
rf zidnerpa oda d aleitura
vissap
reotodamoescrita
rp e etcomo
nauta processos
,levásnopseque r-oc marcam
omoc etnaadvida utse da
o apessoa
coloc sieopa
sinserem
a etnaidena m sociedade
,ralocse otxde etnmaneira
oc on seõúnicaça edessingular.
edadilibisCompreende-
sop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
mos também que não há uma relação linear entre as experiên-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
cias da pessoa e a aprendizagem, o que destaca o valor heurístico
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–da ralTeoria
ucirruCdamuSubjetividade
moC lanoicaN ede saBGonzález
à egnat eRey
uq on(2016)
,e )699 para
1 ,LIaSAcom-
RB(
spreensão
otsiverp soda ipícforma
nirp avcomo
itefe euaqaprendizagem
otejorp mu é ,)se 810 organiza
2 ,LISARsubjetiva-
B( CCNB
emente
etnasnna ep pessoa
,rodagitem sevnmeio
i ,ovitàs
a rproduções
etárac o atlsubjetivas
asser euq oque tnem ucod on
envolvem
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
sua história de vida, os sistemas relacionais dos quais participa a
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
subjetividade social do contexto de aprendizagem,
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
assim como as
onovas
ãtse ,eproduções
leN .odrob subjetivas
ed oiráid oque moc podem
omsem emergir
olep odano zilitmomento
u e zidnerpde a
,aprender.
sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 67
8
Para constituirmos um espaço-tempo de viver a “experiência”, tal
como destaca Larrosa (2003), como algo que nos toca, nos acon-
tece e nos transforma, é preciso, como professores, que criemos
possibilidades de expressão dos estudantes, para que eles falem
o que sentem ao viver as experiências, e nos relatos, enriquecidos
pelos detalhes, partilhem com o outro que poderá sentir, viver de
alguma forma com o outro e transformar tantos outros.

Por isso, o fazer com o Diário de ideias no contexto da escola é


um fazer compartilhado, construído com todos os participantes,
em uma composição da roda como símbolo do diálogo, da escu-
ta, da disponibilidade para ensinar e aprender. Embasamo-nos na
proposta dos “Círculos de Cultura” de Paulo Freire, no sentido de
trazer as vozes de todos os participantes do processo de ensinar e
aprender para as ações cotidianas, tendo em vista as experiências
vividas, elementos da cultura que participam da forma de viver de
cada um e a riqueza do vocabulário, mediante o diálogo como via
para a produção do conhecimento.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Nesse processo, as linguagens são múltiplas e nos permitem pro-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

cessos de comunicação, de nos fazer entender e compreender o


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

outro. Nesse respeito mútuo aos diferentes saberes, tecemos o


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


processo de ensinar e aprender a ler e a escrever como algo que
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina faz parte do cotidiano do estudante e que não constitui um fa-
5.2 Família Cristiane
zer separado de suas experiências, mas que nos permite outras
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
formas de sentir o mundo pela palavra e dizer na palavra o que
eferências bibliográficas

sentimos, criamos, imaginamos, o que é singular. São linguagens

68 Diário de ideias: linhas de experiências


tque
enierprecisam
F nitséleCfazer
omocparteserotudo a mcotidiano
oc aicnânescolar,
osnoc meda,oexploração dneerpmoC e in-
,vestigação
)4102 ,110das 2( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r
crianças, como possibilidades de expressão,i e rF o l u aP ,)7791 ,5comu- 791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
nicação e produção (Edwards; Gandini; Forman, 1999).
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eEm
daduma
ilaicnaprendizagem
etop a ieredisnocriativa c ,otxetda nocleitura
etseN e.sda edaescrita,
dissecenencontra- saus sà
mmos
u iofolaencantamento,
uq o ,”saiedi ed ooirestranhamento,
áiD“ o moc ohlabproblematizações
art mu revlovnesed eeda
,busca
odarotuporoD novas
ed esetpossibilidades
ahnim me iezilde itu aprender.
euq socigóHá lodoum temenvolvimento
sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
gratuito da pessoa com a linguagem escrita, como, por exemplo,
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ao empreender ações que envolvam, dentre outras possibilidades,
.latnemadnuF onisnE
éelaboração
,alua ed alade s ehistórias,
d otxetnocde mescritas
e osrucerespontâneas
etsed atidénisobre oãçazisuas litu Aexpe-
ariências,
icnêirepxbusca
e amu de meconfecção
etsisnoc siode p ,materiais
agitsni empara euq oregistros
fiased mupróprios, erpmes
atais
riulcomo
cni oa diários
,atircse eadcadernos,
e arutiel amovimento
d oirátilitu reem táraque
com o c
a ação dee p m or ler
euqe
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
escrever se organiza em meio à imaginação, reflexão e geração de
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
ideias e ações que em alguma medida se direcionam a ir além do
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,que
alocséeposto
onaidiaotocaprendiz.
on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
s1.4
a etSISTEMA
naidem ,ralDIDÁTICO
ocse otxetnoINTEGRALc on seõça eEd AS sedPOSSIBILIDADES
adilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
DE FAVORECER A EXPRESSÃO DA CRIATIVIDADE NA
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BAPRENDIZAGEM
DL - sesaB e sezirterDA iD eLEITURA
d ieL a omoEc DA siaicESCRITA
fio sotnemucod mevlovne
–Favorecer
ralucirruC potencialmente
mumoC lanoicaNaescriatividade aB à egnat euna q oaprendizagem
n ,e )6991 ,LISimpli- ARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
ca um trabalho pedagógico sistêmico e não fragmentado. Dada a
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
importância que tem para o desenvolvimento e a emergência da
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
criatividade a subjetivação singular das .sezexperiências
idnerpa sod avividas div ad epelo
trap
oaprendiz,
lep odazié lanimportante
osrep onred que
ac tudomu m o equeátsoe professor
edadilaireplaneje tam auSe faça
oem
ãtsesala
,elede
N .aula
odrobesteja
ed oirdirecionado
áid omoc omde sem o l e p
forma coesa na o d a z i l i tu direção
e zidnerpde a
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
propiciar experiências potencialmente favorecedoras de desen-
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 69
8
volvimento de recursos subjetivos que possam se expressar na
criatividade na aprendizagem.

Por isso a fundamentação de um Sistema Didático Integral (Mit-


jáns Martínez, 1997, 2008; Mitjáns Martínez; González Rey, 2017)
para propiciar o desenvolvimento da criatividade na aprendiza-
gem, caraterizado pelo caráter sistêmico e constante das ações
pedagógicas. Ressalta-se que não basta enfatizar um ou outro
aspecto do trabalho pedagógico para favorecer a emergência da
criatividade, faz-se necessária a relação sistêmica, coerente, inte-
gral e interligada de todas as ações propostas.

A autora destaca que a criatividade como princípio funcional da


aula (Mitjáns Martínez, 2008) requer mudanças em cada um dos
aspectos que envolvem o trabalho pedagógico do professor. De
forma geral, o referido sistema indica ações voltadas ao caráter
ativo, intencional e participativo do aprendiz, que vão desde como
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
trabalhar os objetivos da aprendizagem até as formas de comuni-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
cação e relação com os alunos. Essas ações se inserem nos seguin-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

tes aspectos do trabalho pedagógico:


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

a. na forma de trabalhar com os estudantes a formulação e sele-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

ção dos objetivos de aprendizagem, favorecendo a participação


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

dodeaprendiz
Com a palavra: participantes do diário ideias na elaboração e acompanhamento dos seus próprios
5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


objetivos de aprendizagem;
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
b. na seleção e organização dos conteúdos de ensino e das habilida-
des e competências a serem desenvolvidas, prezando pela quali-

70 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF dade
nitséldos
eC oconteúdos
moc serotutrabalhados
a moc aicnâem nossua
nocprofundidade
me ,odneerpemnão oC pela
,)4102quantidade,
,1102( útnafavorecendo
C ovatsuG ,a)1imaginação,
102( erierFaocuriosidade,
luaP ,)7791o,5 caráter
791(
veL e )investigativo
7102( zenítreaaMgeração
snájtiMdean ideias
itreblpróprias;
A e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanc.oicnas
alerestratégias
ajetse euqeenos açnmétodos
airc ad ade div ensino,
ad oglapropondo
res asiceratividades
p atircse
edadilaque
icnetdesafiem
op a iereodaprendiz
isnoc ,otexeque
tnocsejam
etseN . s e d a d i s s e
oriundas dos interessesc e n saus co-

mu iof tidianos
lauq o ,”deste,
saiedi que
ed oinstiguem
iráiD“ o msua oc produção
ohlabart m u revprotagonista.
como lovnesed ed
,odarotuEnsino
oD ed baseado
eset ahnna im formulação
me iezilitu ede uqproblemas
socigólodoetenão m sona srubusca
cer sode
d
e atircsverdades
e ad e arabsolutas;
utiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
d. na natureza das tarefas a serem realizadas em classe ou extra-
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
classe e nas orientações para sua realização, através de atividades
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
que envolvam a produção de ideias próprias do aluno, com orien-
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
tações claras e desafiadoras nessa direção;
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
e. na natureza da bibliografia e do material didático e nas orienta-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
ções para sua leitura, propondo leituras desafiadoras, que insti-
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
guem o aluno a pensar e a interagir com a leitura, sendo capaz de
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
ir além das ideias do autor;
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq f.seõno
ssusistema
csid siadeutaavaliação
sà avahneilnaa eautoavaliação
s euq atsoporda P .aprendizagem,
sortsiger sod e com sog
BDL - sênfase
esaB ena sezprodução,
irteriD ed na
ieLelaboração
a omoc siareflexiva
icfio sotneeindividualizada
mucod mevlovndo e
conhecimento, estimulando a autoavaliação
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( da aprendizagem;
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etg.
nasnas
neprelações
,rodagitsprofessor-aluno
evni ,ovita retáerano c oclima
atlascomunicativo-emocional
ser euq otnemucod on
omoc squeeralucaracteriza
cirruc sodúaesala
tnocde soaula,
d otibincentivando
mâ on setnaadreflexão,
utse sod aecuriosi-tnauta
dade, a imaginação, estabelecendo.srelação ezidnerpde a troca,
sod adde iv confiança
ad etrap
olep odmútua
azilaneosde
repexigência.
onredacO m u mdeve
aluno e átser
se valorizado
edadilairetem amseu auesforço
S
oãtse ,eeleexperienciar
N .odrob eddesafios
oiráid oconstantes.
moc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde ideias:
irep x e e d linhas
s a h n i l de
: s a iexperiências
edI ed oiráiD 71
8
O Sistema Didático Integral pode caracterizar o trabalho pedagó-
gico do professor nos diferentes níveis que compõem o sistema
educativo, ou seja, desde a educação básica até o ensino supe-
rior, sempre se adequando às caraterísticas de cada um deles, às
idades e ao nível de desenvolvimento dos aprendizes. Para isso,
temos uma pesquisa em andamento (Muniz, 2015; Muniz; Mit-
jáns Martínez; Lima, 2019) e outra obra a ser publicada, que visam
contribuir para aprofundamento e ampliação do Sistema Didático
Integral no processo de aprendizagem criativa das crianças.

Em nossas pesquisas com crianças que apresentaram uma apren-


dizagem criativa da leitura e da escrita (Muniz; Mitjáns Martínez,
2019), destacamos elementos que configuram como elas apren-
dem criativamente, para a constituição de recursos subjetivos
que dinamizem essa forma de aprender como: gosto pelo desafio,
abertura ao novo, autodeterminação, autoconfiança, flexibilida-
de, autonomia.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
Compreendemos e elencamos aspectos importantes que devem
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

ser conhecidos no aprendiz, tendo em vista elementos históricos,


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

atuais, contextuais e subjetivos que poderão ser o alicerce para


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

a organização do trabalho pedagógico. Em nossas invesgitações


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


(Muniz, 2015) identificamos alguns elementos que participaram
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina do trabalho pedagógico das professoras participantes da pesqui-
5.2 Família Cristiane
sa, que foram favoráveis para que a criatividade emergisse na
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
aprendizagem da leitura e da escrita:
eferências bibliográficas

72 Diário de ideias: linhas de experiências


teniea.rF conhecer
nitséleC oo moaprendiz
c serotuaem moseus
c aicgostos,
nânosnopreferências,
c me ,odneerinteresses
pmoC e
,)4102história
,1102(deútvida;
naC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad eb.arvincular
utiel ad omensino
egazidenearpaprendizagem
a a euq )900com 2 ,7as00experiências
2 ,7991( ikda stovida
giV
odanoicda alecriança;
r ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
c. favorecer um espaço dialógico e instigador de novas inquietações
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
dos aprendizes;
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
d. valorizar as ideias próprias dos aprendizes e suas conquistas;
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicne.
êireestabelecer
pxe amu meuma etsisrelação
noc siocom
p ,agalto
itsni grau
em ede uq exigência
ofiased mquanto
u erpmeàss
a riulcnpossibilidades
i oa ,atircse addos e aaprendizes
rutiel ad ona
irátescrita
ilitu reteána
racleitura;
o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairf.c srespeitar
ad savitaàrralinguagem
n san ,atioral
rcse eà escrita
adiv erdosefnoalunos
c oiráid o omponte
como oc mipara
ssa
edutita reflexões;
a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
g. favorecer um clima investigativo na relação dos aprendizes com
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
suas próprias produções;
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
h. estimular a dúvida, os questionamentos e a participação efetiva
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
dos aprendizes;
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e eti.
nasproporcionar
nep ,rodagitseexperiência
vni ,ovita rde
etáleitura
rac o aetlacontação
sser euqde otnhistórias
emucodcom on
ênfase na fantasia e na imaginação;
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olepj. odutilizar
azilanoasbiblioteca
rep onredcomo ac mespaço
u me para átseleitura
edadielapesquisa;
iretam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedk.
adisdiversificar
secen ,saicos nêtipos
referpdesaatividade
us ed ,saeçnsua aircrealização:
sad sairótsindividual,
ih ed sotaem
ler
-efa sotdupla
cepsa eadesadforma
anoiccoletiva;
aler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 73
8
l. favorecer momentos de escrita espontânea em sala de aula arti-
culada ao diálogo com o outro e consigo mesmo;

m. propor situações desafiadoras, geradoras de tensões, provoca-


ções que possam surpreender e instigar a reflexão e a busca por
novas descobertas;

n. personalizar o ensino e especialmente as atividades propostas,


para que sejam desafiadoras e para que coloquem o aprendiz na
sua singularidade como autor e empreendedor de suas elabora-
ções;

o. utilizar os livros como recursos de possibilidades de pensamento,


de formação de opinião própria, com possibilidade de transcen-
der, em alguma medida, o que foi lido;

p. propiciar relação de parceria entre a escola e a família, com ênfa-


se na aprendizagem e no desenvolvimento da criança.

q. valorizar os “erros” positivamente, utilizando-os como estímulos


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação para novas produções.
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
Diante do exposto, propomos o trabalho com o Diário de ideias
3.1 Observação, escuta e diálogo

no contexto da escola como uma experiência de aprendizagem


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

da leitura e da escrita que pode efetivar os princípios elencados


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

para o trabalho com esse aprender, em um trabalho que edifica


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane no contexto escolar o entrelaçar das experiências dos estudan-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
tes com os conteúdos curriculares, com os objetivos de aprendi-
eferências bibliográficas
zagem, com as ações que se efetivam na escola, em um processo

74 Diário de ideias: linhas de experiências


tque
enieraF ntorna
itséleCinserida
omoc sena rotusociedade
a moc aicnâenaosconfigura
noc me ,odcomo
neerpmuma
oC co-
,munidade
)4102 ,110educativa.
2( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
Com essa experiência, a escola se torna um espaço possível de
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
egarantir
dadilaicnaeexpressão
top a ieredautoral
isnoc ,oetxo etnprotagonismo
oc etseN .seddos adissestudantes
ecen saus nosà
mprocesso
u iof lauqdeo ensino
,”saiedieeaprendizagem
d oiráiD“ o moccom ohlapleno
bart menvolvimento
u revlovnesed enod
,planejamento,
odarotuoD ed esnos et ahprojetos,
nim me ienas zilitações
u euq sde ociler
góle
odescrever
otem sosrde
uceforma
r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
significativa. Dessa forma, os conteúdos curriculares formam par-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
te da vida dos aprendizes e os estudantes são.corresponsáveis latnemadnuF onisnE
por
ésua
,aluaprendizagem,
a ed alas ed otxeem tnocações
me osplanejadas
rucer etsed conjuntamente
atidéni oãçazilitucom
A os
aprofessores,
icnêirepxe amcom u meescuta
etsisnoativa
c siope,aefetivação
gitsni em ede uq suas
ofiaseideias.
d mu erSendo
pmes
aassim,
riulcniapresentaremos
oa ,atircse ad e arno utiepróximo
l ad oiráticapítulo
litu retáraac metodologia
o moc epmor eque uq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
embasa o trabalho com o Diário de ideias, tendo em vista os obje-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
tivos, os princípios, as estratégias e as ações para a concretização
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,dessa
alocse experiência
onaiditoc onno racontexto
icneviv áridaeuescola.
q oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i l de
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 75
8
Minhas ideias
Pista número 2
Metodologia de trabalho

No presente capítulo, organizamos os objetivos do trabalho com


o Diário de ideias, os princípios metodológicos que envolvem este
trabalho, bem como elencamos de forma prática ações que for-
mam parte do trabalho com o Diário. Para isso, iniciamos com
alguns questionamentos: como desenvolver um trabalho pedagó-
gico em que os participantes do processo de ensinar e aprender
emerjam como agentes ou sujeitos desse processo? Quais prin-
cípios outorgam ao professor liberdade para criar experiências
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

didáticas que contribuam para a expressão dos participantes em


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

um processo autoral e protagonista? Qual metodologia pode con-


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência tribuir para que a aprendizagem da leitura e da escrita se efetive
3.1 Observação, escuta e diálogo

como uma experiência subjetiva?


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
Para nosso trabalho com o Diário de ideias, assim como em ou-
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


tras propostas de trabalho em sala de aula (Muniz; Mitjáns Mar-
5.2 Família Cristiane

tínez, 2019), temos reconhecido o valor heurístico dos princípios


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas da Epistemologia Qualitativa que se concretizam na metodologia


construtivo-interpretativa desenvolvida por González Rey (1997;

78 Diário de ideias: linhas de experiências


t1999;
enierF 2000;
nitséle2005a;
C omoc 2005b;
serotua 2009;
moc ai2011e;
cnânosn2014;
oc me2016),
,odneepara
rpmoC serem
,experienciados
)4102 ,1102( úe tnatomar
C ovatsforma
uG ,)1no 102trabalho
( erierF opedagógico
luaP ,)7791 do ,57pro-
91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
fessor, visando ao conhecimento dos estudantes, não apenas do
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
que sabem em termos de conteúdos curriculares, mas também
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eentendendo
dadilaicnetopasaproduções
ieredisnoc subjetivas
,otxetnoc eque tseNcompõem
.sedadissoecprocesso
en saus sde à
maprender
u iof lauqem o ,prol
”saiedadi emergência
ed oiráiD“ o da mocriatividade
c ohlabart mna u raprendizagem
evlovnesed ed
,(Muniz;
odarotuoMitjáns
D ed eseMartínez,
t ahnim me2019).iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Dessa forma, queremos destacar o professor.lacomo investigador,
tnemadnuF onisnE
éem,aluum
a edprocesso
alas ed oquetxetnenvolve
oc me oso ruccaráter
er etsedconstrutivo-interpretati-
atidéni oãçazilitu A
avo
icndo
êireconhecimento,
pxe amu me etsaisn legitimação
oc siop ,agitdo snisingular
em euq ocomofiasedinstância
mu erpmede s
aprodução
riulcni oa do
,aticonhecimento
rcse ad e arutieleaod caráter
oirátilitudialógico
retárac o do mocprocesso
epmor eude q
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
produção de conhecimento. Enfatizamos o potencial da relação
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
dialógica para a utilização dos instrumentos, o que requer o en-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,volvimento
alocse onaiddo itocaprendiz
on raicnena viv direção
ári euq deoa esetneexpressar
rf zidnerpaespontanea-
od avissap
rmente.
otomorpPor e eisso,
tnauto a diálogo
,levásnop ésvia
er-oessencial
c omoc etpara naduo tsetrabalho
o acoloccom siopa
sexperiência
a etnaidem de ,ralaprendizagem
ocse otxetnoc ocom n seo õçDiário
a ed sdeedaideias.
dilibissSendo
op savassim,
on ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
propomos sempre que o professor convide os aprendizes a parti-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
ciparem das ações vinculadas ao diário, o que requer do professor
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–aracriatividade
lucirruC mum para
oC lapropor
noicaNpossíveis
esaB à egnadequações
at euq on ,e )e/ou
6991mudanças
,LISARB(
snos
otsivinstrumentos,
erp soipícnirp ade vitmodo
efe euqa ofavorecer
tejorp muaéatuação
,)8102 ,espontânea
LISARB( CCN eBo
einteresse
etnasnepda ,rocriança.
dagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilado
O professor poderá compreender elementos iretaprocesso
m auS da
oaprendizagem
ãtse ,eleN .odrda ob eescrita
d oiráide oda moleitura
c omsepelas
m olep crianças
odazilitue ampliar
e zidnerpasa
,possibilidades
sedadissecen ,sadesse icnêrefaprendizado
erp saus ed ,sparaaçnairalém
c sad sdo airóregistro
tsih ed socomo
taler
-um
efa sfim
otceem
psa asi smesmo,
adanoicalda er oescrita
msem ucomo o megareprodução,
zidnerpa ed sou edamesmo
dlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 79
8
da leitura como repetição do escrito, de ideias de outros, o que
demanda olhar para a singularidade do aprendiz como produtor
de conhecimento, em que o foco se coloca na qualidade do pro-
cesso de exercer a escrita e a leitura, processo esse que envolve
os sistemas relacionais e as produções subjetivas, bem como ele-
mentos da subjetividade social da sala de aula. Demanda ainda do
professor ser criativo, tanto nas elaborações sobre as informações
produzidas quanto na escuta sensível, atenta e interessada para as
múltiplas possibilidades de expressão das crianças, tendo em vista
as diferentes linguagens que o aprendiz pode utilizar.

Além disso, consideramos o processo construtivo-interpretativo1


que esse tipo de trabalho demanda do professor. Cabe a ele o pa-
pel de elaborações de indicadores e hipóteses sobre o processo
de aprender dos estudantes, o que contribui para pensar sobre
o trabalho pedagógico considerando a possibilidade que esse co-
nhecimento favorece para a reflexão sobre possíveis mudanças na
prática pedagógica em prol da aprendizagem e do desenvolvimen-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
to do aprendiz.
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

Para isso, o professor pode realizar registros em seu diário de


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

campo ao longo das experiências com os estudantes, assim como


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


poderá realizar gravações de vídeos e registrar por meio de fotos
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina e gravações em áudio alguns momentos dos instrumentos. Regis-
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais 1
Para mais informações sobre a Epistemologia Qualitativa e a metodologia construtivo-
eferências bibliográficas
-interpretativa, sugerimos a consulta às obras de González Rey (1997, 1999, 2000, 2005a,
2005b, 2009, 2011e, 2014, 2016).

80 Diário de ideias: linhas de experiências


ttros
enieresses
F nitséque
leC ocumprem
moc serotuaafunção
moc aicde nâtomada
nosnoc mde e ,decisões
odneerpmperante oC
,o)4que
102 se ,11que
02(elabora,
útnaC ovbem atsuGcomo,)110se
2(alinhavam
erierF oluaP , ) 7 7 9 1
ao planejamento ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
pedagógico. Nesse processo, o professor poderá acompanhar a
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
aprendizagem e o desenvolvimento de cada estudante e da turma
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ecomo
dadilaumicnetodo,
top a em iereum
disnprocesso
oc ,otxetndeoc avaliação
etseN .sedprocessual
adissecen scom aus to-

mmada
u iof de
laudecisões
q o ,”saieedproposições
i ed oiráiD“ ode mações
oc ohlavisando
bart muàraprendizagem
evlovnesed ed
,eodao
arodesenvolvimento
tuoD ed eset ahnim demtodos.
e iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
2.1 OBJETIVOS DO TRABALHO COM O DIÁRIO DE IDEIAS
.latnemadnuF onisnE
éOs ,alquestionamentos
ua ed alas ed otxetnmencionados
oc me osruceranteriormente
etsed atidéni oãsão çaziessenciais
litu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
diante dos objetivos que abarcam o trabalho com o Diário de
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
ideias. São eles:
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
eduta. ita criar
a moespaço
c epmode r eregistro
uq aicnêeirinvestigação
epxe amU .sda aicescrita
nêviv seauda s eleitura
rbos sade
ç
,alocse mundoonaiditpela
oc oncriança;
raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa eb. tnaentrelaçar
idem ,raloas csepropostas
otxetnocdo ontrabalho
seõça epedagógico
d sedadilibcomissopassexperiên-
avon ed
-oláid scias
od m daanvida
amedos euqaprendizes;
seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDLc.- soportunizar
esaB e sezirtàs ericrianças
D ed ieL aa ocompreensão
moc siaicfio sda
otnleitura
emucod em daevescrita
lovne
– ralucicomo
rruC mprocessos
umoC lande oiccomunicação,
aN esaB à egnprodução
at euq one,eexpressão;
)6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
d. contribuir para o desenvolvimento da subjetividade.
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átsteórico
Diante de tais objetivos e do arcabouço e edadiquelaireenvolve
tam auSo tra-
obalho
ãtse ,ecomleN o.oDiário
drob eddeoiideias,
ráid omenfatizamos
oc omsem oolecaráter
p odazilde itu estudantes
e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
aprendentes e ensinantes. O trabalho com o Diário fomenta a par-
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
ticipação ativa, autoral e protagonista dos estudantes e professo-

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e d linhas
s a h n i l de
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 81
8
res em um processo que envolve aprender e ensinar com o outro.
Participam dessa experiência inovadora princípios essenciais que
tornam esse trabalho possível de ser construído conjuntamente
com os participantes da proposta.

2.2 PRINCÍPIOS DO TRABALHO COM O DIÁRIO DE IDEIAS


Elaboramos princípios fundamentais que configuram o trabalho
com o Diário de ideias no contexto escolar, dentre os quais estão:

a. escuta sensível, atenta e interessada para o que se narra e para o


que o outro narra;

b. participantes professores, estudantes e familiares formam parte


do processo de ensinar e aprender como autores, protagonistas,
aprendentes e ensinantes, presentificando-se no planejamento
das ações a serem empreendidas;

c. diálogo como via para tecer saberes e conhecimentos e gestão


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
dialógica de conflitos, atuando com os sentimentos e as emoções
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala

produzidos no contexto da escola, dos quais participam diferen-


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala tes experiências


de aula: diário de uma vividas em outros contextos sociais;
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

d. leitura e escrita do e no mundo experienciado pelos aprendizes


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


como possibilidade
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui- de expressão, produção e comunicação;
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


e. potencialidade das diferentes linguagens infantis presentes na
5.2 Família Cristiane
composição dos diários, nas rodas de conversa e de forma geral
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais no contexto da escola;


eferências bibliográficas

82 Diário de ideias: linhas de experiências


tenief.rF espaço-tempo
nitséleC omoc paraserotas
uanarrativas
moc aicnsobre
ânosnos oc registros,
me ,odnesobreerpmooCvivido
,)4102e,1 o1imaginado,
02( útnaCenriquecidas
ovatsuG ,)1de 10detalhes
2( erierFpelos
oluaPparticipantes;
,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad eg.arprofessores
utiel ad meegaaprendizes
zidnerpa acomo euq )investigadores
9002 ,7002 e,7questionadores
991( ikstogiV
odanoicdo/sobre
aler ajetsoe mundo
euq e aeçde/sobre
nairc ad si admesmos,
iv ad oglde a refacilidades,
s asicerp adificul-
tircse
edadiladades,
icnetopinteresses
a ieredisenopotencialidades;
c ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
h. forma de trabalho personalizada, com os conteúdos curriculares e
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
com a aprendizagem dos estudantes;
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
i. trabalho conjunto com os objetivos de aprendizagem da leitura e
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
da escrita, o que envolve assumir compromissos em um processo
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
dialógico entre professor e estudantes;
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairj.c sdiversidade
ad savitarrapresente
n san ,atno ircespaço-tempo
se à adiv erefnda ocsala
oiráde
id aula
o omcomo
oc mbase
issa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos sano
para as ações pedagógicas a serem desenvolvidas, com ênfase ç
,alocse pertencimento
onaiditoc on rade todos
icn eviv ao
ári processo
euq oa ede tneensinar
rf zidneerpaprender.
a od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sAa seguir,
etnaideprocuramos
m ,ralocse otdestacar
xetnoc onestratégias
seõça ed seeações
dadilibqueissoppodem
savon sered
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
implementadas no trabalho com o Diário de ideias. É importan-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BteDLsalientar
- sesaB equesezitodas
rteriD as
ed ações
ieL a oforam
moc siarealizadas
icfio sotnem comucodnossas
mevlovtur-ne
mas e podem ser replicáveis em qualquer outro
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( contexto escolar,
sdesde
otsiverp soiseja
que pícnirresguardada
p avitefe euq aotsingularidade
ejorp mu é ,)8e 10a2autoria
,LISARB de( Ctodos
CNB
eosetparticipantes
nasnep ,rodagida tseexperiência
vni ,ovita rete árse
ac considere
o atlasser eausingularidade
q otnemucod odo n
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
contexto em que ocorrerá a prática. Optamos por apresentar cada
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
momento do trabalho com o
olep odazilanosrep onredac mu me átsideiasDiário de e edade dilaforma
iretam separada,
auS
opara
ãtse podermos
,eleN .odrobespecificar
ed oiráid oamriqueza
oc omseemosoldetalhes
ep odazilitde u ecada
zidneuma
rpa
,das
sedaações,
dissecen ,saicnêtodos
porém referp os
saumomentos
s ed ,saçnaisãorc sainterligados
d sairótsih ede sfazem
otaler
-parte
efa sotdecepumsa amesmo
sadanoiprocesso
caler omsemetodológico.
m uo megazidneRecorremos
rpa ed sedadàluutili-
cfiid

Diário
s a i c nde
ê i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i de
l : s aexperiências
iedI ed oiráiD 83
8
zação de imagens2 para ilustrarmos as experiências vividas, para
trazer outra forma de linguagem para expressar a riqueza dos mo-
mentos vividos com o Diário de ideias.

Escuta
Diálogo

Diversidade

Narra�vas

Par�cipantes
inves�gadores
e ques�onadores
Princípios
de/sobre o mundo do Diário
e de si mesmos
de Ideias Ensino e
aprendizagem
personalizados

Ênfase nas
linguagens
infan�s
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala Planejamento


de aula: ideias em ação
Autoria e e ações
2.1.10 Avaliação e autoavaliação
protagonismo compar�l�ados
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário
2 de Ideias
Para a presente publicação, contamos com a autorização prévia dos familiares responsá-
Com a palavra: participantes do diário de ideias
veis pelos estudantes, com o uso de imagens, informações, produções e a utilização dos
5.1 Autora mirim Nina
nomes verdadeiros de todos os participantes da experiência, tanto para a realização do
5.2 Família Cristiane
trabalho que ocorreu ao longo do ano letivo como para compor o presente livro. Assim
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda
também buscamos a autorização prévia das professoras e estagiárias que trouxeram seus
onsiderações finais
relatos sobre a experiência com o Diário de ideias para compor a presente obra. Respeita-
eferências bibliográficas
mos o desejo e o pedido de todos os envolvidos no processo de terem seus nomes e fotos
divulgados.

84 Diário de ideias: linhas de experiências


t2.3
eniePERCURSO
rF nitséleC omMETODOLÓGICO
oc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Tendo em vista os princípios norteadores da proposta com o Di-
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
aário
d e dearutideias,
iel ad m destacamos
egazidnerpapossibilidadesa euq )9002 ,de 700 percursos
2 ,7991( metodo- ikstogiV
ológicos
danoicapara
ler ajo etsdesenvolvimento
e euq e açnairc addaadproposta iv ad oglacom res os asiestudantes.
cerp atircse
eElencamos
dadilaicnetomomentos
p a ieredisn o c ,o t x e t n o c e t
fundamentais para a constituiçãos e N . s e d a d i s s e c en dasauexpe-
s sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
riência com o diário. Vale ressaltar que todos os momentos estão
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
inter-relacionados, mas optamos por apresentar cada um de for-
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
oma
d oseparada,
na º2 e º1apenas ed saçnpara airc organizar
sad edadivas iteideias
jbus ad e contribuir
otnemivlovcom nesedum o
melhor entendimento da proposta pelo leitor..latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
É importante destacar que cada momento destacado a seguir
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,emergiu
adiv an ade tircnossas
se a e observações
arutiel a moc do zidcotidiano
nerpa od oda ãçescola,
auta eddos edaapren-
dilauq
dizes em suas experiências, da escuta sensível,
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa atenta e interessa-
eda
dutdos
ita ainteresses,
moc epmodas r euq aicnêirepxe aemdas
necessidades U .spotencialidades
aicnêviv saus erbdos os ses- aç
,tudantes,
alocse onade idito c o n r a i c n e v i v á r i e u q o
nossas inquietações e pesquisas que fundamentama e t n e r f z i d n e r p a o d a v i s s a p
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
uma experiência inovadora, que traz a autoria e o protagonismo
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-de
olátodos
id sod os maenvolvidos
name euq sno eõçprocesso
acovorp ede seõensinar
çagitsevenaprender.
i ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BPor
DL isso,
- sesatodo
B e so ezprocesso
irteriD ed idescritoeL a omofaz c siparte
aicfio sdo otnque
emué copróprio
d mevlovdos ne
–estudantes,
ralucirruC mtrazendo
umoC lanosuas icaN vozes esaB àna egnprópria
at euq odinâmica
n ,e )6991de ,LIS ARB(
consti-
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
tuição do trabalho. Assim, foi possível alinhavar uma organização
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
oprópria
moc serde aluctrabalho
irruc sodúpedagógico
etnoc sod otque ibmâpode on seser tnadassumida
utse sod eem tnaudi- ta
ferentes contextos sociais, pois traz a.seessência da aprendizagem
zidnerpa sod adiv ad etrap
ocomo
lep oumdaziprocesso
lanosrep subjetivo.
onredac mCada u meprofessor
átse edpoderá adilairetalinhavar
am auS seu
otrabalho
ãtse ,eleN com elementos dessa experiência e garantir uoseprincípios
.o d r o b e d o i r á i d o m o c o m s e m o l e p o d a z i l i t zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
que a envolvem, pois não se trata apenas de um caderno que é en-
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c n de
ê i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 85
8
tregue aos estudantes para registros, o Diário carrega em si uma
profundidade téorico-prática que resguarda seus princípios.

2.3.1 Diário de ideias: material para ser utilizado


Para a criação do Diário, utilizamos folhas de papel coloridas em
tamanho A4 divididas ao meio, totalizando 50 folhas (nas cores
azul, rosa, branca, amarelo e verde — sendo 10 para cada cor),
com um total de 100 páginas, e encadernamos com uma capa3
contendo a foto e o nome da criança. Atualmente, o Diário de
ideias tem uma logo registrada que compõe a capa do livro/diário
e dos cadernos/diários. O caderno/diário4 possui uma publicação
própria que pode ser adquirida, produzida e utilizada pelos(as)
estudantes, professores(as) e demais interessados (Muniz, 2020).

Figura 3 – Capas dos Diários de ideias utilizadas na primeira versão do trabalho – 2018

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


Fonte: a autora
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais 3
A capa do Diário de ideias que foi utilizada com a turma do 1º ano do ensino fundamental
eferências bibliográficasem 2018 contou com a colaboração artística da Profa. Ma. Vaneide Corrêa Dornellas.
4
Como obra conexa, a versão do caderno Diário está disponível em www.edufu.ufu.br.

86 Diário de ideias: linhas de experiências


t2.3.2
enierF Processo
nitséleC omformativo
oc serotua m com
oc aios
cnâfamiliares
nosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
O desafio no planejamento das ações consiste em engajar as
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
acrianças
d e arutino el aexercício
d megazide dneescrever
rpa a euqsuas )90experiências,
02 ,7002 ,79na 91leitura
( ikstogdoiV
omundo,
danoicalcom er ajeatsparceria
e euq e da açnfamília
airc ad nesse
adiv aprocesso,
d ogla res oportunizando
asicerp atircse
emomentos
dadilaicnetoformativos
p a ieredisneode c ,odiálogos
txetnoc ecomtseNaprendizes
.sedadisseceeseus n saufami-
s sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
liares. Consideramos essencial a inclusão dos familiares nessa ex-
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
periência, tendo em vista que muitos registros podem estar vincu-
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
olados
d onaàs º2experiências
e º1 ed saçnem airccontextos
sad edadivsociais
itejbusfora
ad oda tneescola
mivlovn(Muniz,
esed o
2012, 2016). .latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
Priorizamos a permanência do Diário com o estudante, seja na
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,escola
adiv anou atiem
rcseoutros
a e arucontextos
tiel a mocsociais,
zidnerppara
a od que
oãçaoutaprendiz
a ed edadpossa
ilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missae
exercer a escrita e a leitura tendo por base suas necessidades
einteresses,
dutita a motendoc epmoor ediário
uq aicsempre
nêirepxe disponível
amU .saicnpara êviv sregistros
aus erbosime-saç
,diatos.
alocse oRealizamos
naiditoc on trabalhos
raicneviv áformativos
ri euq oa etcom nerf zfamiliares
idnerpa odem avisdife-
sap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
rentes momentos ao longo do ano letivo para troca de ideias, para
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-aolábusca
id sodde maparceria
name euqnoseprocesso
õçacovorpde e sensino
eõçagitseevaprendizagem
ni ,sadivúd ,saidas edi
ecrianças,
uq seõssupara csid sque
iautsejam
a sà avprotagonistas
ahnila es euq anessa
tsoporPempreitada.
.sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–Para
ralucisso,
irruCtemos
mumoC lanoicaN
diálogos esaos
com B àfamiliares
egnat euq sobre
on ,e )6concepções
991 ,LISARB de(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
leitura e escrita, sobre a forma como esses processos participam
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
oda
movida
c serdos
alucfamiliares,
irruc sodúebem tnoc como
sod otpara
ibmâ compreender
on setnadutseas soexpectati-
d etnauta
vas destes em relação à aprendizagem.sdos ezidnerpa sod adiv adiferen-
estudantes, as d etrap
otes
lepformas
odazilacomo
nosrepa leitura
onredace amescrita
u me estão
átse epresentes
dadilairetano m cotidiano
auS
odas
ãtsefamílias,
,eleN .oos drovínculos
b ed oiráafetivos
id omoceoas msinterações
em olep odentre azilitufamiliares
e zidnerpae
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
estudantes, dentre outros temas (Anexo 1).
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 87
8
Promovemos oportunidades de espaços compartilhados de ativi-
dades escolares que são enviadas para os estudantes e experien-
ciadas com seus familiares, que realizam observações de gostos,
preferências, dificuldades e potencialidades da criança em distin-
tos contextos por um período de aproximadamente uma semana
e registram em uma folha as descobertas (Anexo 2).

Todo esse conhecimento que os familiares trazem forma parte das


ações a serem implementadas na escola, pois é possível conhecer
os pontos essenciais que podemos trabalhar e trazer para o con-
texto da sala de aula, como: repertórios musicais, materiais para
leitura que fazem parte do cotidiano das famílias, dentre outras
possibilidades. Ele possibilita ainda ações que promovam novas
formas de leitura e escrita pelos familiares, buscando sempre a
parceria de todos no processo de ensino e aprendizagem.

Um dos pontos essenciais que é trabalhado com os familiares tem


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
a ver com as maneiras como registramos o mundo pela nossa for-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
ma de ver e de senti-lo. Ou seja, os registros das crianças, em sua
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

maioria, são feitos pelos adultos, com o olhar do que para eles
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

foi mais relevante registrar. Diante dessa informação, lançamos


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

a seguinte pergunta aos familiares: como seriam os registros do/


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


no mundo, das experiências, se fossem feitos pelas crianças? O
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina que elas guardariam de lembrança? O que seria mais importante e
5.2 Família Cristiane
essencial para elas? Após as problematizações, realizamos juntos
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
com os familiares a leitura do poema a seguir:
eferências bibliográficas

88 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
O Homem da Orelha Verde
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
Gianni Rodari
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
Um dia num campo de ovelhas
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saVi iedumi edhomem
oiráiD“ de o mverdes
oc ohlaorelhas
bart mu revlovnesed ed
,odarotuoD edEle eseera
t ahbem
nim mvelho,
e iezilibastante
tu euq socidade
igólodtinha
otem sosrucer sod
e atircse ad e arutieSó l asua
d avorelha
itairc mficara
egazidverdinha
nerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Sentei-me então a seu lado
.latnemadnuF onisnE
A fim de ver melhor, com cuidado
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepSenhor,
xe amu desculpe
me etsisnominha c siop ,ousadia,
agitsni em mas
euqna ofisua
asedidade
mu erpmes
a riulcni oa ,adetiruma
cse adorelha
e aruttão
iel averde,
d oirátiqual
litu reatáutilidade?
rac o moc epmor euq
,adiv anEle atirme
cse disse,
a e aru játisou
el a velho,
moc zidmasnerpveja
a odque oãçacoisa
uta elinda
d edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
De um menininho tenho a orelha ainda
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
É uma orelha-criança que me ajuda a compreender
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp eOetque nautosa ,grandes
levásnopnão ser-oquerem
c omoc maisetnadentender
utse o acoloc siop
sa etnaidem ,raOuço locse oatxvoz etnodec opedras
n seõçae epassarinhos
d sedadilibissop savon ed
-oláid sod maNuvens
name euqpassando,
seõçacovocascatas
rp e seõçeagriachinhos
itsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Das conversas de crianças, obscuras ao adulto
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
Compreendendo sem dificuldade o sentido oculto
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícFoinirpoaque
vitefeo ehomem
uq otejordepm verdes
u é ,)8orelhas
102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagiMe tsevdisse
ni ,ovinota rcampo
etárac odeatovelhas.
lasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oApós
ãtse ,aelleitura
eN .odrdo ob poema,
ed oiráidpromovemos
omoc omsemum olemomento
p odazilitu de e zreflexão
idnerpa
,sobre
sedadisos sectipos
en ,sade
icnregistros
êreferp sau que
s edfazemos
,saçnaircdassadcrianças
sairótsih eeda sforma
otaler
-como
efa sotpodemos
cepsa a saampliar
danoicalear escuta
omsempara uo moegqueazidelas
nerpanos ed relatam.
sedadlucfiSo-
id

Diário
s a i c nde
ê i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n ide
l : s aexperiências
iedI ed oiráiD 89
8
bre os registros feitos no cotidiano dos familiares, observamos
que são realizados por eles próprios e nem sempre contam com
o olhar da criança para as situações vividas. A riqueza do traba-
lho com o Diário de ideias com a parceria dos familiares reside
na forma como ele favorece o diálogo e as trocas de ideias sobre
as experiências vividas, o que permite o conhecimento de gostos,
dificuldades, facilidades, potencialidades e de muitos outros as-
pectos que envolvem o processo de aprendizagem e o desenvol-
vimento dos estudantes. Um conhecimento do ser humano que
perpassa pelo que ele sente vivendo o mundo.

Figura 4 – Espaços formativos com os familiares – 2018

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

90 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Fonte:
alocsAcervo
e onaida
diautora,
toc on2018.
raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sReconhecemos
a etnaidem ,raloquecse ootxtrabalho
etnoc oncom seõçoa Diário
ed sedadedilideias
ibissopfavorece
savon eda
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
aproximação entre os familiares e sua participação efetiva no con-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
texto escolar. São histórias de vida, experiências diversas que se
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–entrelaçam
ralucirruC mcom
umoC o lprocesso
anoicaN esde aBensinar
à egnat eeuaprender,
q on ,e )69constituindo
91 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARtodo,
o espaço-tempo da sala de aula e da escola como um B( CCN umB
elugar
etnasde
nepertencimento
p ,rodagitsevni ,ode vittodos
a retáros
ac envolvidos.
o atlasser euAcreditamos
q otnemucodque on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
a aprendizagem como processo subjetivo precisa estar alinhavada
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
com a parceria com a família, na direção de estarmos juntos para
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
ogarantir
ãtse ,eleoN bem-estar
.odrob ed oeiráaprendizagens
id omoc omsem mais
olepcomplexas
odazilitu edoszidnestu-
erpa
,dantes.
sedadissDestinamos
ecen ,saicnêroefcapítulo
erp saus5ed da,spresente
açnairc saobra
d saipara
rótsihtrazer
ed sotrela-
aler
-tos
efa dos
sotcfamiliares
epsa a sadasobre
noicaaleexperiência
r omsem uo m egazicom
vivida dnerpoaDiário
ed seddeadideias.
lucfiid

Diário
s a i c n êde
i r e ideias:
p x e e d linhas
s a h n i l de
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 91
8
2.3.3 A leitura e a escrita na vida cotidiana do aprendiz:
pertencimento, autoria e protagonismo no processo de ler
e escrever
As ações que empreendemos com os estudantes em sala de aula
precisam contar com o pertencimento, a autoria e o protagonismo
dos estudantes na caminhada vivida. Para isso, lançamos para os es-
tudantes algumas perguntas: o que vamos aprender no 1º ano do en-
sino fundamental? Vamos descobrir mais sobre a leitura e a escrita?
O que e como vamos fazer para aprender mais sobre ler e escrever?

Acreditamos que, é primordial que o professor investigue como


a leitura e a escrita se presentificam no dia a dia dos estudan-
tes, tendo em vista as diferentes experiências vividas nos distintos
contextos sociais. Neste trabalho, necessitamos convidar, criar um
espaço-tempo para que a aprendizagem e o ensino possam contar
com a vez e a voz dos estudantes e professores. Consideramos
que esse momento constitui a criação do cenário social da apren-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

dizagem da leitura e da escrita (Muniz; Mitjáns Martínez, 2019)


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

que, inspiradas em González Rey (2017), criador do cenário social


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
da pesquisa, definem a importância de o professor proporcionar
3.1 Observação, escuta e diálogo

ações que engajem os estudantes como agentes ou sujeitos5 do


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário
5 de Ideias
O conceito de agente ou sujeito pode ser aprofundado nos trabalhos atuais de González
Com a palavra: participantes do diário de ideias
Rey e Mitjáns Martínez (2017, p. 73), que destacam o conceito de agente, diferentemente
5.1 Autora mirim Nina
de sujeito, como a pessoa capaz de ser ativa no curso de uma experiência vivida, mesmo
5.2 Família Cristiane
que não consiga abrir novos processos de subjetivação perante o estabelecido Assim, o que
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda
diferencia o conceito de sujeito do de agente não é seu caráter ativo, consciente, propo-
onsiderações finais
sitivo, emocional, pois ambos os conceitos incluem essas caraterísticas, a diferença radica
eferências bibliográficas
em que o sujeito, diferentemente do agente, no devir das ações, “[...] abre uma nova via de
subjetivação, que transcende o espaço social normativo dentro do qual suas experiências

92 Diário de ideias: linhas de experiências


tprocesso
enierF nitsde éleCensinar
omoc seroaprender,
tua moc aiocnque ânosenvolve
noc me ,oconvidá-los
dneerpmoC para
,conhecerem
)4102 ,1102os ( úobjetivos
tnaC ovatsde uGaprendizagem,
,)1102( erierF para oluaPparticiparem
,)7791 ,579ati- 1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
vamente como protagonistas e autores do planejamento e assu-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
mirem juntos as ações a serem empreendidas.
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mPara
u ioaf lcriação
auq o ,”do saiecenário
di ed oisocial
ráiD“ odamaprendizagem,
oc ohlabart mu propomos revlovnesedmo- ed
,mentos
odarotuoque D ed envolvem
eset ahnimreflexões
me iezilitusobre
euq soas cigtemáticas:
ólodotem sohistória
srucer soda d
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
escrita, registros e leitura das crianças no cotidiano, produção de
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ideias a partir da literatura infantil6 mediante.larodas de conversa.
tnemadnuF onisnE
éA,acontextualização
lua ed alas ed otxda etnleitura
oc me oesrda uceescrita
r etsed na atidvida
éni oda ãçacriança,
zilitu A tra-
azendo
icnêirepara
pxe aomespaço-tempo
u me etsisnoc sida op sala
,agitdesni aula
em eouqque ofiaela
sedvivencia
mu erpmem es
aoutros
riulcniespaços
oa ,atircsociais,
se ad e apode
rutielser
ad potencializada
oirátilitu retáracpor o mmeio
oc epde morodas
r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
de conversa em que cada participante expressa suas observações
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
sobre o mundo. O importante nesse momento é a problematiza-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,ção
alocscome onaaiturma
ditoc ocomn raicperguntas
neviv ári egeradoras:
uq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,rPor alocsque
e otexecomo
tnoc aonescrita
seõçafoi edinventada?
sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssO ucque
sid srealizamos
iauta sà avaehobservamos
nila es euq atde sopleitura
orP .soertsescrita
iger sod e sog
BDL - sesano B ecotidiano
sezirteriDeeod que
ieL aregistramos
omoc siaicfido/no o sotnemundo?
mucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotPor
siverque
p soaprender
ipícnirp avaitlerefe eeauqescrever
otejorp emcomou é ,)8podemos
102 ,LISaprender?
ARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
oacontecem,
moc seraexercendo
lucirruc opções
sodúecriativas
tnoc sno oddecorrer
otibmâdelas,on que
setnpodem
adutsou e não
sodseeexpressar
tnauta
na ação” (MUNIZ; MITJÁNS MARTÍNEZ, 2019). .sezidnerpa sod adiv ad etrap
o6 lDestacamos
ep odazilque anotodo
srepo trabalho
onredaque
c m u me a áutilização
envolveu tse edadadiliteratura
lairetaminfantil
auSno pre-
sente livro constitui via para a expressão dos estudantes, bem como um espaço-tempo
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
para vivenciar a leitura e a escrita como possiblidades geradoras de diferentes emoções,
,conhecimentos
sedadissecende,stemas, aicnêproposições
referp saude s eideias,
d ,sacom
çnaênfase
irc sadnasforma
airótssingular
ih ed scom otalque
er
cada estudante lê. Desta forma, rompemos com a didatização
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid da literatura infantil e a pre-
sentificamos de outras formas no contexto escolar.

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 93
8
Diante dessas perguntas, convidamos as crianças à reflexão e re-
gistramos em cartazes as hipóteses delas. Os cartazes são fixados
no mural da sala de aula para que todos possam observar e con-
sultar quando considerarem necessário. Esse trabalho pode ser
feito em roda de conversa e precisa contar com a participação de
todos os envolvidos no processo. A seguir, destacaremos algumas
ações que podem ser utilizadas pelos professores para esse con-
vite e problematização das questões anteriores, para que todos
possam ser sujeitos ou agentes do processo de aprendizagem da
leitura e da escrita.

a) Por que e como a escrita foi inventada?

Realizamos um trabalho com a história da escrita com o objetivo


de investigar os motivos que contribuíram para que ela fosse in-
ventada e para entender como ocorreu esse processo. Realizamos
a leitura do livro de Ruth Rocha e Otávio Roth, O livro da escrita7.
Após a leitura da obra, buscamos problematizar com as crianças
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

como seria o mundo sem escrita e como ele é com a escrita. Além
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

disso, nesses processos de reflexão, realizamos pesquisas na in-


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência ternet para encontrar histórias que contassem sobre os motivos
3.1 Observação, escuta e diálogo
pelos quais a escrita foi inventada, partindo sempre da necessida-
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

de humana de comunicar ideias, de registrar fatos e experiências,


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
dentre outras possibilidades.
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

Propomos o registro pelos estudantes de dois mundos diferentes,


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

7
ROCHA, 2009.

94 Diário de ideias: linhas de experiências


timaginando
enierF nitséleum C ommundo
oc serotem
ua mqueoc aoicnregistro
ânosnocescrito
me ,odnnão
eerpexistiria
moC e
,outro
)4102mundo,1102(em útnque
aC oele
vatexiste.
suG ,)1Para
102(isso,eriedisponibilizamos
rF oluaP ,)7791 ,a57 tabe-(
9 1
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
la abaixo em tamanho ampliado em A4 para cada criança.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edTabela
adilaicn1et–opComo
a ierimagino
edisnoc ,umotxemundo
tnoc etssem eN .escrita
sedadiseseumcenmundo
saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oircom áiD“ escrita?
o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Imagine dois mundos diferentes e registre suas descobertas em cada um deles:
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Um mundo sem registro escrito Um mundo.la tneregistro
com madnu F onisnE
escrito

é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A


aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
Fonte: a autora
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-Depois
oláid sod daminvestigação,
aname euq secontamos
õçacovorp ecom seõçumagitmomento
sevni ,sadivpara
úd ,scom-
aiedi
epartilhar
uq seõssunossos
csid siaregistros
uta sà avaehideias,
nila es ebemuq acomo
tsoporPelaboramos
.sortsiger soum d e pai-
sog
Bnel
DLescrito
- sesaBcontendo
e sezirteriD
aseinformações
d ieL a omoc de siaicada
cfio soestudante
tnemucod paramevlocadavne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
mundo imaginado. Esse é mais um material para compor o mural
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
edaetnsala
asnede
p ,raula,
odagitpara
sevnique
,ovitos
a reestudantes
tárac o atlaspossam
ser euq visualizar
otnemucodsuas on
oinserções,
moc seraluopiniões,
cirruc soddúvidas,
úetnoc soideias
d otibemoutras
â on setantas
tnadutsformas
e sod ede tnapar-
uta
ticipação. .sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
Em seguida, propomos uma atividade com argila, como uma das
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-formas
efa sotcede psaregistro
a sadanmais
oicaleantigo,
r omsem para
uo m que
egacada
zidneraprendiz
pa ed sedexpresse
adlucfiid

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 95
8
uma ideia ou algo que queira comunicar para outras pessoas. Para
isso, cada estudante recebe um pedaço de argila, um palito de pi-
colé e uma folha para apoiar a argila na mesa. Com as produções
nas argilas, realizamos uma exposição para a comunidade escolar
com o propósito de divulgar os trabalhos. É um movimento de
sentir, de viver, de experienciar um pouco da história da escrita
como nossa!

Em outra aula, exploramos com as crianças o que sabem sobre


como é feito o papel e de onde ele vem. Depois, convidamos a tur-
ma para assistir aos vídeos: “De onde vem o papel?8” e “De onde
vem o livro?9”. O professor escolhe uma aula para cada vídeo ou
combina com a turma de assistir os dois em uma aula. Nos vídeos
podemos compreender a importância do papel, a sua origem e
também como a imprensa foi criada e os livros confeccionados.
Essa problematização é fundamental para que os estudantes com-
preendam a importância do papel, da criação humana e das pos-
sibilidades que temos de ir além do que já existe, ou seja, criando
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
novas receitas para fazer papel ou mesmo atuando como defenso-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

res da natureza, cuidando cada vez mais do meio ambiente.


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas8 DE onde vem o papel?, 2002a.


9
DE onde vem o livro?, 2002b.

96 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleCFigura
omoc5 s– eProdução
rotua mdeocmensagem
aicnânoem snoargila
c me– 2019
,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicnevivFonte: ári ea uautora
q oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sRealizamos
a etnaidem com ,ralocasturma
e otxetonotrabalho
c on seõde ça criar
ed sepapel
dadilireciclado
bissop save, onpara
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
isso, propomos a busca de papel pela escola, procurando papéis
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
jogados no lixo, trabalhando a separação do lixo e receitas para
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–reciclar
ralucirrupapel.
C mumTodooC laesse
noicatrabalho
N esaB à é egfundamental
nat euq on ,e )para
6991que ,LISos
ARes-
B(
tudantes conheçam a origem do papel que utilizam
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB para seus re-
egistros.
etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
Ao final ou mesmo durante os trabalhos, retomamos com os es-
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
otudantes
ãtse ,eleNa .pergunta
odrob ed “Poroiráidque
omoeccomo omsem a escrita
olep odfoiazilinventada?”,
itu e zidnerpae
,convidamos
sedadissecena,sturmaaicnêrepara
ferp smais
aus edum ,samomento
çnairc sad de sairpensar
ótsih edsobre
sotalera
-pergunta,
efa sotcepstendo
a a sademanovista
icalerasom sem uo meegas
hipóteses azexperiências
idnerpa ed sedvividas.
adlucfiid

Diário
s a i c n êde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 97
8
b) O que realizamos e observamos de leitura e escrita no
cotidiano e o que registramos do/no mundo?

O que lemos no dia a dia?


A realização das rodas de conversa é fonte para o diálogo, com o
saber ouvir e falar com o outro, ser escutado e observar no ou-
tro a forma como recebe a mensagem, assim como recebemos a
mensagem do outro, para que a diversidade esteja presente e seja
respeitada. Para isso, propomos momentos de conversas sobre os
lugares em que os estudantes observam a escrita e os momentos
em que precisam ler algo ou que observam a leitura e a escrita re-
alizada por outras pessoas. Nesse momento, realizamos a leitura
do livro Pirata de palavras10, de Jussara Braga, e promovemos um
espaço de diálogo com a turma sobre o que observam cotidiana-
mente em registros escritos.

Incluímos um trabalho investigativo com rótulos e embalagens


que estão presentes no cotidiano das crianças, contando com a
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

parceria dos familiares para o envio desses materiais para a es-


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


cola. Exploramos em rodas de conversa os tipos de materiais e
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência
fazemos juntos com os estudantes a separação dos rótulos e das
3.1 Observação, escuta e diálogo

embalagens tendo por base critérios construídos no grupo que


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

podem envolver: tipo de utilização, local em que são guardados


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

nas casas e outras possibilidades.


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
Depois da exploração e separação dos materiais, organizamos
eferências bibliográficas

10
BRAGA, 2017.

98 Diário de ideias: linhas de experiências


tgrupos
enierF nde itséquatro
leC omoe/ouc serocinco
tua moestudantes
c aicnânosnpara oc mefazer
,odnuma
eerpmlista
oC dos
,produtos
)4102 ,11de 02(cada
útnaseção
C ovatseuorganizamos
G ,)1102( erieuma rF oluexposição
aP ,)7791na ,57 91(
esco-
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
la com os materiais. Essas atividades demandam trocas de ideias
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
constantes e o exercício da escrita. É um trabalho de presentificar
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eodaestudante
dilaicnetopno a contexto
ieredisnocde ,otsuas
xetnoexperiências
c etseN .sedacom disseaceleitura
n saus esàa
mescrita
u iof laemuq odistintos
,”saiedi contextos
ed oiráiD“ sociais
o moc oque hlabvivencia
art mu recomovlovnepartici-
sed ed
,pante
odarotuativo
oD ednos esetprocessos,
ahnim me icomo,
ezilitu epor
uq sexemplo,
ocigólodotcompondo
em sosruceruma sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
lista de supermercado, entendendo a diferença entre marcas, sím-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
bolos, tipos de produtos e outros elementos.
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aRealizamos
icnêirepxe acom mu maeturma
etsisnopasseios
c siop ,apela
gitsniescola
em euem q ofique
asedcada
mu ecriança
rpmes
aleva
riulcuma
ni oaprancheta
,atircse adcom e aruma
utiel folha
ad oiráemtilitbranco
u retárapara
c o mregistrar
oc epmoor equeuq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
identifica que está escrito nos painéis dos corredores, nas paredes
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
e nos demais lugares da escola. Diante dos registros, fazemos re-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,flexões
alocse ocom naidiatoturma
c on rasobre
icnevivoáque
ri euencontraram
q oa etnerf zidno nerpasseio,
pa od avoisquesap
rnão
otomconheciam,
orp e etnautoa que ,leváobservaram
snopser-oc om comoc emaistnadudetalhes
tse o acoelopropo-
c siop
smos
a etnpensar
aidem em ,ralonovas
cse otxpossibilidades
etnoc on seõçadeedtipos sedadedilregistros
ibissop saescritos
von ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
para compor painéis da escola que possam comunicar mais para
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
os aprendizes.
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sApós
otsiveorppasseio
soipícnirpela
p aviescola
tefe euqe ootetrabalho
jorp mu écom ,)810 as2 descobertas
,LISARB( CCN B
em
esala
etnadesnaula,
ep ,rorealizamos
dagitsevni ,oavleitura
ita retárdo
ac livro
o atlaOssmenino
er euq oquetnem u c o d
aprendeu o n
omoc 11seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
a ver , de Ruth Rocha, para a turma, com o objetivo de promover
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me áque
um espaço de troca de ideias sobre o tse cada
edadestudante
ilairetam aobserva
uS
onos
ãtsediferentes
,eleN .odrcontextos
ob ed oiráisociais
d omocque omsexperiencia.
em olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
11
ROCHA, 2018.

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 99
8
Figura 6 – Investigações da escrita no contexto da escola – 2019

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Fonte: a autora

100 Diário de ideias: linhas de experiências


tO
enique
erF nregistramos
itséleC omoc sem erotunosso
a mocdia aicnaândia?
osnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Para iniciar o diálogo sobre os nossos registros cotidianos, re-
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
alizamos a leitura da história A vida selvagem: diário de uma
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
danoicaler ,ade
oaventura jetsCláudia
e euq e Rueda.
açnairc Após
ad adaiv leitura,
ad ogla dialogamos
res asicerp acom tircsea
12

eturma
dadilaisobre
cnetopasa experiências
ieredisnoc ,otvividas,
xetnoc eas tseideias
N .sedqueadisstemos
ecen seauasfor-sà
mmau icomo
of lauqrealizamos
o ,”saiedi eregistros
d oiráiD“ em o mnosso
oc ohldia
abarat dia.
mu rOs evlo vnesed ed
estudantes
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
levam para a escola cadernos, diários, agendas, papéis picados
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
e outros suportes que utilizam para registros no dia a dia. A es-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
crita está presente nas mais variadas formas.lada tnevida
maddanuFcriança,
onisnE
éseja
,alupara
a ed aenviar
las ed mensagem
otxetnoc meparaosrucumer ecolega,
tsed atidpara
éni oexpressar
ãçazilitu A seus
asentimentos
icnêirepxe ampor u mealguém
etsisnoc– soiopque
,agiocorre
tsni em muitas
euq ofiavezes
sed mupelaerpm es
ela-
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
boração de cartas, pela escrita de palavras que gostam e através
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
de muitas outras possibilidades que nos indicam a presença da
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
eescrita
dutita ana movida
c epm dos
or eestudantes
uq aicnêirepexeaam necessidade
U .saicnêviv delasaus como
erbos sumaç
,veículo
alocse ode naidexpressão,
itoc on raicprodução
neviv ári eueqcomunicação
oa etnerf zidnprópria
erpa od consigo
avissap
rmesma
otomorpeecom etnaoutoutro.
a ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
eAo
uq final
seõssou ucsmesmo
id siautadurante
sà avahosnilatrabalhos,
es euq atsretomamos
oporP .sortsigcom er soos
d eestu-
sog
Bdantes
DL - seasapergunta
B e sezirte“O riDque
ed ierealizamos
L a omoc side aicfileitura
o sotneemescrita
ucod mno evlocoti-
vne
–diano
ralucierruoCque
mum oC lanoicaNdo/no
registramos esaB àmundo?”
egnat euqeoconvidamos
n ,e )6991 ,LaISturma
ARB(
spara
otsivemais
rp soium pícnmomento
irp avitefe ede
uq pensar
otejorp sobre
mu é ,)a8pergunta,
102 ,LISARtendoB( CCN emB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
vista as hipóteses e as experiências vividas.
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
12
RUEDA, 2007.

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
epxe e dlinhas
s a h nde
i l : sexperiências
aiedI ed oiráiD 101
8
c) Por que aprender a ler e a escrever e como podemos
aprender?

Caça ao tesouro das nossas ideias


A atividade de caça ao tesouro é algo que encanta os estudantes,
que os coloca ativos e interessados em buscar pistas e respostas,
efetivando o exercício da leitura e da escrita em sua essência.
Antes de iniciar a caça ao tesouro, fazemos uma tempestade de
ideias com a turma sobre o que sabem e o que seria um tesouro
para cada estudante. Nesse momento, encontramos com o olhar
da criança ao trazer o tesouro como o que cada uma tem em si,
as amizades como algo valioso, assim como a ideia do tesouro de
piratas, repleto de objetos valiosos.

Iniciamos a caça ao tesouro pela escola com a leitura da primeira


pista na sala de aula e depois seguimos com a turma na busca
de encontrar e desvendar as outras pistas. A seguir, colocamos as
pistas utilizadas:
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


PISTAS DA CAÇA AO TESOURO – DIÁRIO DE IDEIAS
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência
Pista 1 (local: rampa): “Me usam para descer e sou bem inclinada!”
3.1 Observação, escuta e diálogo
Pista 2 (local: escada): “Tenho degraus!”
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

Pista 3 (local: refeitório): “Lugar para refeições!”


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


Pista final (local: floresta
o do trabalho com o Diário de Ideias encantada): “Árvore grande com muita sombra.”
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


Optamos por colocar todos os diários em uma mala para repre-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
sentar o tesouro e escolhemos uma árvore para deixar o tesouro a
eferências bibliográficas

ser encontrado pela turma.

102 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleFigura
C om7o–cDescoberta
serotua m dootesouro:
c aicnâDiário
nosnde
ocideias
me ,o –d neerpmoC
2019

,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(


veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
Fonte: a autora

Diário
s a i c de
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 103
i l : sexperiências 8
Após encontrarem os diários, realizamos uma roda de conversa
sobre o significado de uma árvore tendo em vista sua importância
para tantas pessoas e, assim como as árvores, percebemos como
nossas ideias podem fazer a diferença para muitas pessoas e para
o mundo. Nesse momento, também combinamos uma forma
de utilização do diário tendo em vista, dentre outros aspectos, a
quantidade de folhas a serem utilizadas semanalmente, a dinâmi-
ca das rodas para as narrativas, a forma como o diário ficará com
a criança o tempo todo e em diferentes contextos.

Como tarefa de casa, os estudantes conversam com os familiares


sobre o Diário de ideias, sobre as diferentes formas de registro e
sobre o que gostariam de inserir no diário, assim como conversam
com os familiares sobre os momentos de utilização dele em dife-
rentes contextos. É feita então a seguinte combinação:

• o diário ficará com a criança o tempo todo;


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação • o diário precisa estar na escola todos os dias com a criança;
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo


• os registros são dos estudantes e podem contar com o apoio dos
familiares, fazendo com e não para a criança;
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
• diálogos serão feitos sobre os registros uma ou mais vezes na se-
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina mana, em nossa roda de conversa sobre a colcha de retalhos.
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
No dia em que recebem o Diário de ideias, realizamos o conheci-
mento do material com os estudantes e exploramos alguns ele-

104 Diário de ideias: linhas de experiências


tmentos
enierF nitmatemáticos,
séleC omoc sertais otua como:
moc aicquantidade
nânosnoc mede ,odpáginas,
neerpmoCforma
,geométrica
)4102 ,1102do ( úcaderno,
tnaC ovatsnúmero
uG ,)110de 2( páginas
erierF oluaaPserem,)7791 ,5791(
utilizadas
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
durante a semana, quantidade total de folhas de todos os diários
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
dos participantes do projeto. Aqui, também retomamos uma das
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eperguntas
dadilaicnetiniciais
op a iedo redtrabalho:
isnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odPorarotuque
oD aprender
ed eset ahanilermm e ae iescrever
ezilitu eueqcomosocigópodemos
lodotem saprender?
osrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Queremos trazer para as crianças a importância de uma apren-
.latnemadnuF onisnE
édizagem
,alua ed que
alas esteja
ed otxerelacionada
tnoc me osrucom cer etoseque
d ativivem,
déni oãçcom suas
azilitu A ex-
aperiências,
icnêirepxe acommu msuase etsideias,
isnoc sipara
op ,agque
itsnipossam
em euq ter ofiasaepossibilidade
d mu erpmes
ade riufazerem
lcni oa ,aseus
tircsepróprios
ad e arutregistros
iel ad oirásobre
tilitu reotámundo.
rac o moDestac epmforma,
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
retomamos o cartaz com as respostas dos estudantes para am-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
pliar as possibilidades que o trabalho com o diário pode ter para
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,aalaprendizagem
ocse onaiditoc oda n rleitura
aicnevie v ádari escrita,
euq oa ebem tnerf como
zidnerpara
pa oda apartici-
vissap
rpação
otomoratuante
p e etnada utacriança
,levásnnoopsmundo
er-oc om e nas
oc eexperiências
tnadutse o acque olocvive.
siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
2.3.4 Registro das experiências nos diários pelas crianças
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BODdiário
L - seséaB
um e smaterial
ezirteriD doed aprendiz
ieL a omoque c siapode
icfio sser
otneutilizado
mucod mno evlespa-
ovne
–ço-tempo
ralucirruCdamuescola
moC laenoem icaN esaB àlugares.
outros egnat euOqregistro
on ,e )69no 91caderno
,LISARBé (
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
algo totalmente livre para ser realizado pelo autor do diário. Den-
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
tre outros elementos, os aprendizes (Anexo 3): registram palavras,
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
frases e textos; criam palavras; inventam .sezhistórias;
idnerpa socontam
d adiv acuriosi-
d etrap
odades,
lep odgostos,
azilanospreferências
rep onredac em interesses
u me átspor e etemas
dadilairdiversos;
etam auSfazem
oelaborações
ãtse ,eleN .opessoais
drob ed oetc.iráid Expressam
omoc omseamriqueza olep odada zililinguagem
tu e zidnerpda a
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
criança, a diversidade e utilizam diferentes recursos materiais, tais
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 105
i l : sexperiências 8
como: papéis coloridos, cola colorida, lantejoulas, rótulos, emba-
lagens, elementos da natureza, dentre outros.

A composição do Diário pelo autor pode ser realizada em qualquer


espaço de atuação dos estudantes. Sendo assim, a própria escola
pode ser um local de inscrição nos diários, em que os estudan-
tes possam registrar suas experiências e as ideias que emanam
de momentos vividos no contexto da escola, ou mesmo o registro
de algo que imaginaram, lembraram. Para contribuir e inspirar os
estudantes, realizamos a leitura dos livros Diário de uma minho-
ca13 e Diário de uma aranha14, ambos de Doreen Cronin. Com as
histórias, problematizamos o que podemos registrar diariamen-
te sobre nossas experiências e ideias. Para isso, realizamos rodas
de conversa após a leitura das histórias, para que cada estudante
possa expressar o que compreendeu e as ideias que teve.

Por isso, o professor poderá deixar livre a utilização do diário e


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
fazer combinados com a turma sobre esse processo no âmbito das
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
aulas. É preciso frisar também que, antes do acontecer das rodas
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

de conversa, o professor convida os aprendizes a apreciarem seus


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

diários e a finalizarem alguma produção, destinando um tempo


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

de aproximadamente vinte minutos, tempo que vai depender de


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


cada sala de aula, para que os estudantes escolham os registros
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina para serem compartilhados e trabalhem mais em suas obras.
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas13 CRONIN, 2004a.


14
CRONIN, 2004b.

106 Diário de ideias: linhas de experiências


tFigura
enierF8 –nProduções
itséleC oautorais
moc sedos
rotu a moc anos
estudantes icnâDiários
nosnde ocIdeias
me ,o– d2018
neerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 107
i l : sexperiências 8
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Fonte: a autora

108 Diário de ideias: linhas de experiências


tObservamos
enierF nitséleCque omooc sdiário
erotua também
moc aicnâse nosconstitui
noc me ,ocomo
dneerpalgo
moC sen-
,sorial
)4102para ,110os 2( estudantes,
útnaC ovatsutrazendo
G ,)1102(cheiros erierF opara
luaP serem
,)7791compar-
,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
tilhados, sabores para degustar, instrumentos para serem ouvi-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
dos, objetos para serem tocados, em um processo que resguarda
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eadriqueza
adilaicneetoos p detalhes
a ieredisndos
oc ,momentos
otxetnoc etsvivenciados
eN .sedadissem ecediferentes
n saus sà
mcontextos.
u iof lauq Desta
o ,”saieforma,
di ed oorganizamos
iráiD“ o moc omomentos
hlabart mu nasrevloaulas
vnesedpara
ed
,colocar
odarotuoem D edprática
eset ahreceitas
nim me ieculinárias
zilitu euq sque ocigófazem
lodotem sosrudo
parte cercoti-
sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
diano dos estudantes e/ou degustamos bolos e outros alimentos
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
feitos pelos familiares e enviados para a escola para comparti-
.latnemadnuF onisnE
lhar com os colegas.
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
aFigura
riulc9n–i Elementos
oa ,atircsensoriais
se ad e anoruDiário
tiel ade oiráti–li2019
d ideias tu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 109
i l : sexperiências 8
Fonte: a autora

2.3.5 Roda de conversa na colcha de retalhos: narrativas


dos participantes
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

Semanalmente organizamos rodas para conversar sobre as ideias


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência de cada participante, que foram, de alguma forma, registradas no
3.1 Observação, escuta e diálogo
diário. Para isso, utilizamos uma colcha de retalhos e cada estu-
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

dante tem uma almofada para sentar na colcha. É um momen-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
to para estarmos próximos, trazendo uma abordagem dinâmica
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


e interativa para estar com o outro. As rodas podem ocorrer no
5.2 Família Cristiane

espaço da sala de aula ou em qualquer outro local da escola que


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
possibilite o trabalho em roda.

110 Diário de ideias: linhas de experiências


tIniciamos
enierF nitséosleCtrabalhos
omoc serocomtua m aoleitura
c aicnân daoshistória
noc me ,odo dnlivro
eerpm Aocolcha
C
,de
)41retalhos
02 ,110152,( de
útnConceil
aC ovatsCorrêa
uG ,)11da 02Silva.
( erierCom
F oluaaPleitura
,)7791da,5histó-
791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ria, oportunizamos um espaço para o diálogo entre os aprendi-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
zes sobre nossas ideias e experiências que podem ser comparti-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
elhadas
dadilaiccom
netoposacolega,
ieredisnooque
c ,otcompõe
xetnoc etaseriqueza
N .sedada dissturma.
ecen saAssim,
us sà
ma ucolcha
iof laude
q oretalhos
,”saiedi marca
ed oiráaiDunião
“ o modosc ohdiferentes
labart mu conteúdos
revlovneseddas ed
,narrativas
odarotuoD de ed ecada
set aparticipante
hnim me iezilida tu roda,
euq soalinhavados
cigólodotem spelasosructrocas
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
e conversas.
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidénseu
No momento da roda, cada estudante fica com i oãpróprio
çazilitu Adiário
aeicescolhe
nêirepxeum amou u mmais
e etsidos
snocseus
siopregistros
,agitsni epara
m euq narrar
ofiasepara
d muaeturma.
rpmes
aÉ ruma
iulcniconversa
oa ,atircsequead eenvolve
arutiel atroca,
d oirátperguntas,
ilitu retárac interesse
o moc epm o r euqo
sobre
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
que o outro narra e um pertencimento ao contexto escolar com
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
base no que cada um vive nos diferentes contextos sociais. As ro-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,das
alocspodem
e onaidter
itocduração
on raicnde evivaproximadamente
ári euq oa etnerf zuma idnerp hora
a odeaovismais
sap
rrelevante
otomorp enesse etnaumomento
ta ,levásnoépsaeescuta
r-oc omsensível,
oc etnadatenta
utse o eacinteressa-
oloc siop
sda
a edas
tnaid em ,ralocsdos
narrativas e otparticipantes.
xetnoc on seõçAo a eescutarmos
d sedadilibissoooutro,
p savoninte-
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
ragimos com perguntas, comentários e outras intervenções que
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
caracterizam a relação dialógica.
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sOotsmomento
iverp soipída
cnirroda
p avitéefessencial
e euq otejpara
orp mou professor
é ,)8102 ,observar
LISARB( Cos CNes-
B
etudantes
etnasnepe,raodturma
agitsevcomo
ni ,ovium
ta retodo.
tárac Destacamos
o atlasser euqalgunsotnemaspectos
ucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
que são essenciais:
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtsa.e ,egostos
leN .oedrinteresses
ob ed oiráde id cada
omoestudante
c omsem eolda ep turma
odazilcomo
itu e zum
idntodo;
erpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
15
SILVA, 2010.

Diário
saicnêde
i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n i lde
: s aexperiências
iedI ed oiráiD 111
8
b. dificuldades e potencialidades apresentadas, tanto na aprendiza-
gem quanto nas relações com os outros;

c. participação da família e de outras pessoas no processo de apren-


dizagem dos estudantes;

d. contextos sociais que os estudantes vivenciam fora da escola;

e. pessoas que participam mais da vida dos estudantes e os vínculos


estabelecidos;

f. atividades da escola que são mais enfatizadas;

g. vínculos entre os estudantes;

h. autoria e protagonismo para exercer os registros;

i. ações e ideias narradas que podem fazer parte do cotidiano da


sala de aula.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

Para o trabalho com a roda tendo em vista a importância da escu-


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
ta de todos e a própria composição de uma roda, convidamos os
3.1 Observação, escuta e diálogo

estudantes para ouvir, cantar e dançar com a música “A roda – Es-


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


cutatória16”, do grupo Emcantar. É feito então um trabalho corpo-
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias
ral com movimentos para compor a roda, bem como descobertas
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


sobre a palavra “escutatória”, que perfaz uma das experiências da
5.2 Família Cristiane

roda com os Diários de ideias. Conversamos com a turma sobre


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

16
ESCUTATÓRIA, 2012.

112 Diário de ideias: linhas de experiências


taenimportância
ierF nitséleC ode mofalarmos
c serotua m e odec aiescutarmos
cnânosnoc moe ,que odneoerp outro
moC tem
,para
)4102 nos contar, bem como de sermos ouvidos pelo outro,,5de
, 1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o l u aP , ) 7 7 9 1 79fa-
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
zermos perguntas, de darmos ideias, dentre outras possibilidades
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
que marcam o interesse e a participação efetiva. Todos esses pro-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ecessos
dadilaicdemandam
netop a iereuma disnoexperiência
c ,otxetnoc com etseNo outro .sedadque issecenvolve
en saus pa-

mciência,
u iof laureconhecimento,
q o ,”saiedi ed oirdisponibilidade
áiD“ o moc ohlaem bartestar
mu recom vlovnoesgrupo,
ed ed
,dentre
odarotuoutros
oD ed eelementos.
set ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
É fundamental que o professor leve para a roda o seu diário, para
.latnemadnuF onisnE
éo,registro
alua ed adas las esuas
d otxobservações.
etnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
aFigura
riulc10
ni–oRodas
a ,atde
ircconversa:
se ad e colcha
arutiede l aretalhos
d oirát–illinhas
itu rede táexperiências
rac o moc–e2018 pmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde ideias:
êire p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 113
8
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Fonte:
Desenvolvimento no contexto da a autora
sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

Nos momentos das rodas encontramos desafios que fazem parte


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


de todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido na escola, consi-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina derando-se o processo de autoria e protagonismo de todos os par-
5.2 Família Cristiane
ticipantes. Precisamos entender que muitos estudantes vivenciam
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais espaços de educação que não possibilitam seu real protagonismo,
eferências bibliográficas
ou uma participação efetiva. As rodas de conversa do Diário de

114 Diário de ideias: linhas de experiências


enierF nextrapolam
tideias itséleC omocqualquer
serotua mformaoc aicnâpadronizada
nosnoc me ,ode dneparticipação
erpmoC
,dos
)410estudantes
2 ,1102( úetnrequerem
aC ovatsuGde,)1 1 0 2 ( e r i e rF o
cada um o desenvolvimentol u aP , ) 7 791 ,5auto-
791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ral e protagonista. Muitas vezes, podemos encontrar estudantes
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
que não registraram nada em seus diários ou mesmo que copia-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eram
dadicoisas
laicnetodosp adiários
ieredisdosnoc colegas,
,otxetnocouetqueseN não .sedqueiram
adissecenparticipar
saus sà
mcomu ionarrativas
f lauq o ,”sorais.
aiedi eCabe
d oiráaoiD“professor
o moc ohalaescuta bart musensível
revlovnpara esed es-
ed
,sas
odasituações,
rotuoD ed einvestigando
set ahnim meoieque zilitupode
euq estar
socigóocorrendo,
lodotem sosas rucdificul-
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
dades e potencialidades que podem ser exploradas.
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidcoletiva
A própria roda de conversa é uma construção éni oãçaque zilitué A
tecida
anos
icnêcombinados,
irepxe amu mna e etdiversidade
sisnoc siop ,presente
agitsni emem euqcadaofiascontexto
ed mu erp emque
es
arequer
riulcni disponibilidade
oa ,atircse ad e apara rutielouvir,
ad oirfalar,
átilituesperar,
retárac oem moum c epexercício
mor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
constante de constituição de uma dinâmica própria do grupo. As
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
rodas são momentos que vão se tornando parte do grupo e os
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,diálogos
alocse onse aidestendem
itoc on raicparanevivoutros
ári eumomentos
q oa etnerf da zidnsala
erpadeodaula, avisque
sap
rnão
otomse orprestringem
e etnauta ao ,levacontecer
ásnopser-oda c oroda.
moc eOtnpróprio adutse oprocessoacoloc siau- op
storal
a etneaidprotagonista
em ,ralocse opassa txetnoac fazer
on separte
õça eddesediferentes
dadilibissopmomentossavon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
do acontecer das aulas, pois passa a constituir uma essência dos
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
participantes.
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sTodo
otsiveesse
rp soiprocesso
pícnirp avfavorece
itefe euq oatecomunicação
jorp mu é ,)81e0os 2 ,Lvínculos
ISARB( C naCNre-B
elação
etnasprofessor
nep ,rodageitsestudantes,
evni ,ovita rebem tárac como
o atlasnas ser erelações
uq otnementre ucod es-on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
tudantes. Conhecer a história de vida do outro, o que ele sente
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átsenasedrelações.
e vive, cria uma dinâmica diferenciada adilairetam Precisamos
auS
oestar
ãtse ,atentos
eleN .odpararob eod queoiráidizem
d omoec não omsedizem,
m oleppara odazoilque
itu eregistram
zidnerpa
,esenão
dadiregistram,
ssecen ,saisendo
cnêrefeinvestigadores
rp saus ed ,saçnda airaprendizagem
c sad sairótsih para ed soalém
taler
-de
efasabermos
sotcepsa aapenas
sadanoo icque
aler oem sem uescrevem,
como o megazidneeinvestigando
rpa ed sedadlu ocque
fiid

Diário
s a i c nde ideias:
êire p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 115
8
sentem os alunos quando vivem o processo de ensino e aprendi-
zagem da leitura e da escrita.

Figura 11 – Rodas de conversa: colcha de retalhos – linhas de experiências – 2018

Fonte: a autora
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
Na dinâmica da “Colcha: linhas de experiências” o foco não está
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

no professor, no que ele diz, mas no que todos têm para trocar,
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

para contribuir com o grupo. É um momento que envolve respeito


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

ao saber de todos, escuta e requer atenção para o que pode surgir


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


na roda como oportunidade para ser desenvolvida no contexto da
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina sala de aula. Desta forma, todos os envolvidos na roda exercitam
5.2 Família Cristiane
o processo de identificar temas que precisam ser aprofundados,
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais assuntos que gostariam de tratar de forma mais detalhada, ações
eferências bibliográficas
que podemos experienciar na escola.

116 Diário de ideias: linhas de experiências


t2.3.6
enierF Registros
nitséleC ompara oc sercompor
otua moc aaiteiacnânodesnoexperiências
c me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
vCada
eL e roda
)7102de ( zconversa
enítraM sdo nájtDiário
iM anitde lA e yeculmina
rebideias R zelázncom oG oadnprodu-
anreF
ação
d e de
aruum
tiel cartaz
ad mee/ougazidvaral
nerpacom a euregistros
q )9002 dos ,700 participantes
2 ,7991( ikssobre togiV
oodaque
noicfoi
alervivido
ajetseno euqmomento
e açnaircde adtroca
adiv acom
d ogos la rcolegas.
es asicerp atirces-
Cada se
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
tudante recebe um pedaço de papel colorido ou branco e faz um
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
registro do que descobriu na roda, a partir do diálogo sobre as
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
eexperiências
atircse ad e narradas.
arutiel ad Nesse
avitaircmomento,
megazidneos rpaalunos
a ieugiregistram
tsevni lauqsuas an
opróprias
d ona º2experiências
e º1 ed saçnou aircmesmo
sad edavivências
divitejbusdo adoutro.
otnemEsseivlovnrecurso
esed o
é fundamental para criar com a turma as linhas .latnede
maexperiências
dnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
que entrelaçam as histórias de vida. No momento do registro, os
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
estudantes podem enviar uma mensagem para os colegas sobre as
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,experiências
adiv an atircsnarradas,
e a e arutisobre
el a mo ocque
zidnpensaram
erpa od oãcomo çauta possibilidade
ed edadilauq
-de
naiir
rcalém
sad sdoavique
tarraviveram
n san ,ate/ouircse ouviram,
à adiv eregerando
fnoc oiráiideias
d o ompróprias
oc missae
enovas
dutita que
a motranscendem
c epmor euq aem icnalguma
êirepxe amedida
mU .saio cnque
êviv foi
sauposto.
s erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sNo
a etmomento
naidem ,rado locsregistro,
e otxetnoos c oestudantes
n seõça ed trocam
sedadilibideias,
issop sapresen-
avon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúdintensa
tam suas produções para os outros em um momento de ,saiedi
einteração,
uq seõssucque sid senvolve
iauta sà respeito
avahnila peloes euoutro,
q atsopampliação
orP .sortsigdo er sconheci-
od e sog
Bmento
DL - sedas
saBexperiências
e sezirteriD eed organização
ieL a omoc sidasaicfiideias,
o sotneemfazem
ucod m evloper-
uma vne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sonalização das informações recebidas durante as narrativas, com
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
ea epossibilidade
tnasnep ,rodagde itsetransformar
vni ,ovita retoárqueac o foi
atlaaprendido
sser euq otem nemalgoucodpró-
on
oprio.
moc Com
seraluascirproduções
ruc sodúetndos oc sestudantes,
od otibmâ oné formado
setnadutsum e sovaral
d etnapara
uta
compor as linhas de experiências, esticando-se .sezidnerpa uma sod alinha
div adeeutili-
trap
ozando
lep odpregadores
azilanosrep para onresegurar
dac mu cada me produção,
átse edadiou lairutilizando
etam auS uma
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
cartolina com os nomes dos estudantes; em cada nome colamos a
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-produção
efa sotcepsfeita.
a a saDepois,
danoicalfazemos
er omsemuma uo mexposição
egazidnerpdos a edtrabalhos
sedadlucfino id

Diário
s a i c nde
ê i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 117
8
mural da escola e/ou da sala de aula, e, após a exposição dos tra-
balhos, que dura aproximadamente uma semana, os registros pas-
sam a compor o portfólio e/ou caderno de sala de cada estudante.

Figura 12 – Cartazes: linhas de experiências – 2018

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Fonte: a autora

118 Diário de ideias: linhas de experiências


t2.3.7
enierF Caixinha
nitséleC om eosacolinha:
c serotua moateliês
c aicnânde osnlembranças
oc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Observamos em sala de aula que os estudantes gostam de levar
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
apara
d e aarurodatiel aded mconversa
egazidnerobjetos
pa a euqque )90são
02 importantes
,7002 ,7991para ( iksteles,
ogiV
obem
danocomoicaler ademonstram
jetse euq e açinteresse
nairc ad aem div guardar
ad ogla para res assiicecoisas
rp atirquecse
esão
dadida laicnatureza,
netop a ietais rediscomo:
noc ,otpedrinhas,
xetnoc etseN . s e d a d i s s e
gravetos, folhas etc. Emc e n s a u s sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
uma das rodas, um estudante disse: “Eu trouxe este avião para
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
mostrar para a turma, pois ele é muito importante para mim e fiz
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
oum
d odesenho
na º2 e º1 dele
ed esado çndia
aircque
sad viajei
edadiemvitejmeu
bus aDiário,
d otnem mas ivlonão
vnestinha
ed o
como colar o avião”. A partir dessa fala e das .nossas latnemaobservações,
dnuF onisnE
écriamos
,alua edcom alas osed estudantes
otxetnoc meuma osruccaixinha
er etsed17a,tifeita
déni oaãçpartir azilituda A reu-
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
tilização de materiais como a caixa de leite, para acompanhar o
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
Diário de ideias.
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
ePara
dutitaessea mmomento,
oc epmor econtamos
uq aicnêireduas
pxe ahistórias:
mU .saicnTião êviv scargaaus erpesaa
bos sa18ç,
,de
alocTelma
se onaGuimarães
iditoc on raiCastro
cneviv Andrade,
ári euq oaeetCoisas
nerf zidimportantes
nerpa od av19 is,sade
p
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
Peter Carnavas. Com a leitura dos livros, exploramos as possibili-
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-dades
oláid se oda mimportância
aname euq de seõguardarmos
çacovorp e seoõçque agitéseessencial
vni ,sadivúpara d ,sacada
iedi
eum,
uq sebem õssuccomo
sid siaoutras
uta sà aideias
vahnilaque
es eos
uq estudantes
atsoporP .sotêm rtsigear spartir
od e soda g
Bescuta
DL - seda saBhistória
e sezirte erida
D eapreciação
d ieL a omodas c siaimagens
icfio sotnedos muclivros.
od meAs vlovhis-
ne
–tórias
ralucirsão
ruC contadas
mumoC lan emoicadias
N esdiferentes,
aB à egnat epara uq ongarantir
,e )6991que ,LISsejam
ARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
contempladas, apreciadas e buriladas pelos leitores, ouvintes e
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
oapreciadores.
moc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
17
A ideia da composição da caixinha, da sacolinha e do ateliê com recursos materiais diver-
osos
lepcontou
odazcomilanaoparceria
srep oda nrProfa.
edac Ma.muBeloní
meCacique
átse Braga
edad(Eseba/UFU).
ilairetam No auateliê
S de
ocomposição
ãtse ,eleN do .painel
odrobcom edasoproduções
iráid omdos
oc estudantes,
omsem ocontamos
lep odaztambém ilitu e com zidnoeapoio
rpa
da Profa. Ma. Paula Faria Amaral (Eseba/UFU).
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efANDRADE,
a sotceps1994.
18
a a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
19
CARNAVAS, 2011.

Diário
s a i c nde
ê i r ideias:
e p x e e dlinhas
s a h n ide
l : s experiências
aiedI ed oiráiD 119
8
Para isso, conversamos com a turma sobre o que cada estudante
gostaria de colocar na caixinha e combinamos que ela ficaria com
os estudantes durante todo o ano letivo, para fazermos momen-
tos de troca de ideias sobre nossas lembranças, com apresenta-
ção dos materiais. Essa caixinha pode fazer parte das rodas com o
Diário de ideias e compor a narrativas dos estudantes nas rodas.

Figura 13 – Caixinha de lembranças – 2019

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias Fonte: a autora
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

Ao longo do ano letivo, realizamos oficinas em forma de ateli-


5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
ês, para que cada estudante utilize os materiais da sua caixinha
eferências bibliográficas
e registros do Diário de ideias para compor uma nova produção.

120 Diário de ideias: linhas de experiências


tPara
enierFosnitateliês
séleC om deocproduções
serotua moartísticas
c aicnânosque noc m envolvem
e ,odneerpdiferentes
moC
,linguagens
)4102 ,110infantis,
2( útnaCdisponibilizamos
ovatsuG ,)1102( recursos
erierF olumateriais
aP ,)7791que ,579são
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
colecionados na sala de aula pelos estudantes, tais como: folhas
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
de árvores que são encontradas no chão da escola e de outros
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
elugares
dadilaicquenetoposaestudantes
ieredisnoc experienciam,
,otxetnoc etseNgravetos,
.sedadisssobras
ecen sadeus pa-

mpéis
u iodef ladiferentes
uq o ,”saiecores
di ed eoitexturas, oc ohlalantejoulas,
ráiD“ o mglitter, bart mu revlpedaços
ovnesed ede d
,tecidos,
odarotuocolasD ed ecoloridas,
set ahnim tintas,
me iezigiz
litudeeuqcera
soceigóoutros
lodotem sosrucer sod
materiais.
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Organizamos as carteiras da sala de aula para.formar dois grandes
latnemadnuF onisnE
égrupos
,alua ee d adispomos
las ed otxeos tnomateriais
c me osrusobrecer etseasd amesas.
tidéni oConvidamos
ãçazilitu A os
aestudantes
icnêirepxe apara mu mconversar
e etsisnocsobre
siop ,aosgitmateriais
sni em euqque ofiaeles guardaram
sed m u erpmes
anas
riulcaixinhas
cni oa ,atiercexplicamos
se ad e arutiqueel adpoderemos
oirátilitu retfazer
árac oumamoccomposição
epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
artística a partir de cada elemento que guardaram, bem como uti-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
lizar outros recursos materiais dispostos sobre as mesas da sala.
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Os
alocestudantes
se onaiditocficam on ralivres
icnevivpara
ári ese
uqmovimentar
oa etnerf zidpelanerpasala
od de
aviaula,
ssap
rpara
otomotrocar
rp e etideias
nauta e,lepara
vásnobuscar
pser-oc materiais
omoc etnade dutforma
se o acautônoma
oloc siop
spelo
a etnespaço.
aidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BTendo
DL - seporsaBbase
e sezias
rterproduções
iD ed ieL a artísticas,
omoc siaicfipromovemos
o sotnemucoddiferentes
mevlovne
experiências que envolvem a leitura e a escrita,
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LIS tais como: escrita
ARB(
sde
otshistórias
iverp soipsobre
ícnirp aavobra,
itefe emensagens
uq otejorp m u é ,)cada
sobre 8102composição,
,LISARB( CCgra-
NB
evação
etnasem nep áudio
,rodagidetsevrelatos
ni ,ovitae rtranscrição
etárac o atladas sserfalas,
euq ofilmagens
tnemucod doson
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
autores relatando a obra, dentre outras possibilidades que envol-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
vem o protagonismo e a autoria.
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
epxe e dlinhas
s a h n de
i l : sexperiências
aiedI ed oiráiD 121
8
Figura 14 – Produção autoral a partir de elementos da caixinha de lembranças – 2019

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
Fonte: a autora

122 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF niFigura
tséleC15o–mAteliê
oc secom
rotelementos
ua moc ada icn ânosnde
caixinha oclembranças
me ,odne–e2018
rpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicnevivFonte: ári ea uautora
q oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sCom
a etnas aidproduções
em ,ralocseautorais
otxetnocdos on estudantes
seõça ed senos dadiateliês,
libissop que
savoocor-
n ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
rem no espaço da sala de aula, no pátio ou na sala do Espaço Cul-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
tural da escola, compomos painéis que alinhavam cada trabalho
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–dosraluestudantes.
cirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eAesacolinha
tnasnep ,rodo dagdiário
itsevn20i ,também
ovita retáé racuma o atcomposição
lasser euq otdo nemtrabalho,
ucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
para que os estudantes tenham um local para guardar seus diá-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
rios, a própria caixinha e objetos que compõem seus gostos, expe-
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oriências
ãtse ,eleeNideias.
.odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-20efAa sacolinha
sotcepsdo a adiário
sadautilizada
noicaleno r oprojeto
msemem uo2019
megfoiazconfeccionada
idnerpa ed spela
edaProfa.
dlucfiMa.
id
Beloní Cacique Braga.

Diário
s a i c de
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 123
i l : sexperiências 8
Figura 16 – Composição de painel no ateliê de lembranças – 2018

Fonte: a autora

Figura 17 – Sacolinha do diário – 2019


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Fonte: a autora

124 Diário de ideias: linhas de experiências


tA
ensacolinha
ierF nitséleCfica
omcom
oc seros
otuaprendizes
a moc aicnâneoscomplementa
noc me ,odneera pmideia
oC de
,cuidado
)4102 ,1com 102(oúcaderninho
tnaC ovatsuGdo,)Diário,
1102( ecom rierF os
oluobjetos
aP ,)779 1 ,5791(
guardados
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
pelos estudantes, bem como constitui um recurso importante
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
para juntar todos os elementos que compõem o trabalho com
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eodadiário:
dilaicnecaixinha,
top a ierecaderno
disnoc ,oetxobjetos
etnoc etdiversos.
seN .sedaAdisacolinha
ssecen saupodes sà
mser
u ioconstruída
f lauq o ,”scom
aiedi os
ed estudantes
oiráiD“ o moa c opartir
hlabarda t mutilização
u revlovnesde ed te-
ed
,cidos
odarotu oD edoes“algodão
como et ahnim m e iezmediante
cru”, ilitu euq socumaigólodprodução
otem sosruartística
cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
feita pelos próprios estudantes, como destacamos nas imagens
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
a seguir. Podem ainda ser confeccionadas pelo próprio professor,
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãdos
e/ou adquiridas, ou mesmo serem um presente çazifamiliares
litu A
apara
icnêiros
epestudantes.
xe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nFigura
airc s18
ad– Produções
savitarraautorais
n san ,aapartir
tircsedeàelementos
adiv eredafncaixinha
oc oiráeiddaosacolinha
omoc –m2018
issa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
Fonte: a autora
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 125
i l : sexperiências 8
2.3.8 Ações interligadas com o planejamento em sala de
aula: ideias em ação
a) Cartaz de ideias e o Diário de ideias da turma

No decorrer de cada roda sobre o Diário de ideias com os apren-


dizes, é organizado um cartaz para compor com os participantes
as ideias que surgem, as ações a serem implementadas, ou seja,
para que sejam registrados os pontos que a turma considera es-
senciais. Ele é mantido em um painel da sala de aula. Para compor
esse cartaz, é feita a colagem de duas cartolinas e plastificados os
dois lados para que se possa escrever com pincel de quadro bran-
co, com a possibilidade de apagar e utilizar novamente o cartaz. A
escrita é realizada tanto pelo professor quanto pelos estudantes.

As ideias da turma são registradas no Diário de ideias da turma


e nele são inseridas informações sobre como as ideias do grupo
serão implementadas. Recorremos também à utilização de regis-
tros fotográficos do cotidiano escolar, tendo em vista as ideias, ne-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

cessidades, desejos, dificuldades e outros elementos que surgem


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


quando os estudantes estão vivenciando os espaços da escola. As
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência
fotos compõem o diário da turma geral.
3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

O Diário de ideias da turma fica disponível para os estudantes du-


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

rante as aulas e eles o utilizam quando sentem necessidade de


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane registrar alguma ideia e/ou experiência vivida na escola. Obser-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
vamos que os estudantes gostam de ver suas ideias registradas,
eferências bibliográficas
efetivadas e valorizadas no grupo. O registro a seguir foi realizado

126 Diário de ideias: linhas de experiências


tpor
enieum
rF ngrupo
itséleCde omestudantes,
oc serotua mque oc adesenvolveu
icnânosnoc muma e ,odnbrincadeira
eerpmoC de
,caça
)410ao2 ,1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , )
tesouro durante o recreio na escola. 1 1 0 2 ( e r i e rF o l u aP , ) 7 791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetseFigura euq 19e –açDiário
naircdeaideias
d adda iv turma
ad o–gl2019a res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac Fonte: mu am e átse edadilairetam auS
autora
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
Para ilustrar outro registro no Diário de ideias da turma:
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 127
i l : sexperiências 8
Momento do recreio:
construir uma casa na árvore
Algumas perguntas das crianças: como podemos sobreviver na flores-
ta? E a segurança? O que vamos comer? O que podemos utilizar para
construir uma casa na árvore? Como vamos guardar os materiais que
vamos utilizar na obra?

Figura 20 –
Diário de ideias da
turma – momento
investigativo no
recreio – 2019

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
Fonte: a autora
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

128 Diário de ideias: linhas de experiências


tb)
eniEnvelope
erF nitsélesecreto
C omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
A proposta do trabalho com o “envelope secreto”
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
atem
d e acomo
rutiel objetivo
ad megazproporcionar
idnerpa a euqum )90momento
02 ,7002 ,7991( ikstogiV
ode
danbrincadeira
oicaler ajetsecom euq epalavras,açnairc afrases, d adiv atextos,
d ogla res asicerp atircse
eimagens
dadilaicneetop a i e r e d i s n o c ,o
muitas outras possibilidades det x e t n o c e t s e N .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
linguagens que participam do repertório in-
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
fantil e que podem estar vinculadas aos re-
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
ogistros
d ona ºdos2 e aprendizes
º1 ed saçnano ircDiário
sad edde adideias.
ivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
éSemanalmente,
,alua ed alas ed cadaotxetncriançaoc me orecebe srucer etum sed envelope
atidéni oãçque
azilitcontém,
uA
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
na parte externa, seu próprio nome e a palavra “Secreto”. Dentro
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
dele, recebem uma informação secreta que poderá ser por meio
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-de
nairuma
c sadpalavra,
savitarrauman sanfrase, ,atircumse à texto,
adiv erum efnodesenho
c oiráid oouomoutra
oc mislin-
sa
guagem. O desafio é realizar a descoberta
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç do segredo, explorando
,diferentes
alocse onaipossibilidades
ditoc on raicnevinvestigativas:
iv ári euq oa etobservação nerf zidnerpadoodcontexto
avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
de aprendizagem (cartazes da sala de aula, materiais para leitura
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
e outros), diálogo com o professor e/ou outras estratégias que os
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
eestudantes
uq seõssucspossam
id siautautilizar.
sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–Após
ralucdesvendarem
irruC mumoC laonsegredo oicaN esado B àconteúdo
egnat euqque on ,ehá
)6dentro
991 ,LIS doARen-
B(
svelope,
otsiverppropomos
soipícnirp abrincadeiras
vitefe euq oteque jorpenvolvam
mu é ,)81a 02utilização
,LISARB(do CCque
NB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
descobriram, por exemplo, retirando nomes de animais que es-
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
tão presentes no diário dos aprendizes. .sezidCadanerpaenvelope
sod adiv acontém
d etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS que
o nome de um animal diferente, assim cada estudante tem
odescobrir
ãtse ,eleNo.onome
drob edo d oseu iráidanimal.
omoc oDepois msem oda lepdescoberta,
odazilitu e znaidnroda
erpa
,de
sedconversa,
adissecen ,as saicrianças
cnêreferpimitam saus edo,sanimal. açnairc sAadproposta
sairótsih é
edsempre
sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
diversificar as ações que serão realizadas com as informações do

Diário
s a i c de
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 129
i l : sexperiências 8
envelope, trazendo a importância da linguagem como processo
discursivo, como meio de comunicação, produção e expressão.

Também utilizamos o “envelope secreto” para trocar mensagens


entre os estudantes. Para isso, cada estudante recebe do profes-
sor ou mesmo pega um envelope de outro colega e escreve uma
palavra, um bilhete, uma carta ou outro tipo de mensagem para
que o outro possa ler. O importante é garantir que todos os estu-
dantes recebam uma mensagem que possam ler e compartilhar
com todos da turma.

Figura 21 – Envelope secreto – 2018

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


Fonte: a autora
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina c) Troca dos diários entre os estudantes para apreciação
5.2 Família Cristiane

Os Diários de ideias constituem produções autorais das crianças


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas com registros de suas diversas experiências, ideias, sentimentos

130 Diário de ideias: linhas de experiências


tenemoções
ierF nitséleCpodem
omoc sse eroorganizar
tua moc aicomo
cnânosrecurso
noc me de,odleitura
neerpmem oC sala
,de
)41aula,
02 ,1em
102trocas
( útnacom
C ovaos tsucolegas
G ,)110e2diálogos.
( erierF olOportunizamos
uaP ,)7791 ,579aos 1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
estudantes a vivência da leitura e da escrita como processos de
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
comunicação, produção e expressão, por isso é fundamental que
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ecompreendam
dadilaicnetop aque ieresuas
disnopróprias
c ,otxetnoproduções
c etseN .spodem
edadissesercentrocadas,
saus sà
mlidas,
u iofcomentadas,
lauq o ,”saiedapreciadas
i ed oiráiD“poro moutras
oc ohlapessoas.
bart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Organizamos semanalmente um tempo de aproximadamente
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
uma hora, e/ou disponibilizamos os diários em um local da sala de
.latnemadnuF onisnE
éaula
,alupara
a ed afácil
las eacesso
d otxetdos
noc estudantes.
me osrucer eO tseessencial
d atidéni desse
oãçazilmomento
itu A
aéicpromover
nêirepxe am a utroca,
me etassisconversas
noc siop ,asobre
gitsni eosm registros
euq ofiaserealizados,
d mu erpmeas s
apossibilidades
riulcni oa ,atircde setranscender
ad e arutiel aasd oinformações
irátilitu retáraeciroalém,
moc epropondo
pmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
novas ações a serem realizadas no contexto da escola ou mesmo
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
em diferentes contextos.
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
Figura 22 – Momento de troca dos diários entre os colegas da turma – 2018
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde ideias:
êire p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 131
8
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências Fonte: a autora


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


Nos momentos de trocar os diários para leitura, os estudantes po-
5.2 Família Cristiane
dem deixar um recadinho para o colega, sobre o que gostou nos
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais registros do colega ou mesmo sobre o que gostaria de descobrir


eferências bibliográficas
mais sobre o diário, comentar sobre algum tipo de registro, dentre

132 Diário de ideias: linhas de experiências


toutras
enierF npossibilidades.
itséleC omoc serEste otua m registro
oc aicnâpode
nosnoser
c mfeito
e ,odnem eerpum
moCpapel
,separado
)4102 ,11e0depois
2( útnacolado
C ovatsnouG diário.
,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e aFigura
rutie23
l a–dMomento
megazide dntroca
erpadosa diários
euq )entre
900os2 colegas
,7002da,turma
7991–(2018
ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoFonte: c on aseautora
õça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
ed)
uqTroca
seõssude
csdiários
id siautaentre
sà avaturmas
hnila esde eudiferentes
q atsoporP .anos
sortside
gerensino
sod e soeg
Bentre
DL - sestudantes
esaB e sezirtde eriD ed ieL a oescolas
diferentes moc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sOs
otsidiários
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ícnirp aavitriqueza
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rp mu é ,)810experiências
2 ,LISARB( CC eNdeB
eseetconstituírem
nasnep ,rodagcomoitsevni uma
,ovitaprodução
retárac o autoral
atlasser deeuqseusotneescritores.
mucod on
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moc sforma,
eralucirrrealizamos
uc sodúetnotrocas
c sod odostibmdiários
â on secom
tnaduoutras
tse sodturmas
etnautae
promovemos encontros para partilhar .senossas
zidnerpaideias
sod adeivexperiên-
ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
cias com outros estudantes e professores, bem como para conhe-
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,cer
sedanovas
disseceexperiências
n ,saicnêreferep sideias.
aus ed Esses
,saçnaencontros
irc sad sairóocorrem
tsih ed sotanto
taler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfida
em diferentes salas de aulas quanto nos próprios corredores id

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 133
i l : sexperiências 8
escola, que se tornam espaços para trocar ideias. Promovemos
ainda encontros dos estudantes de forma on-line e/ou presencial,
com estudantes de outras escolas dos primeiros anos do ensino
fundamental. Nesses encontros, possibilitamos que os estudantes
conheçam novas experiências, troquem ideias, vivenciem outras
experiências e promovemos uma rede que conecta nossos conhe-
cimentos e saberes para além do espaço-tempo da escola.

e) Composição de histórias

Tendo por base as palavras, as histórias e os registros diversos


contidos nos Diários de ideias, realizamos brincadeiras e ações
diversas para trazer as experiências das crianças para o contexto
da sala de aula. A composição de histórias consiste em uma im-
portante ação diante dos registros dos diários e pode ser utilizada
da seguinte forma: um dos estudantes começa uma história utili-
zando algo que registrou em seu diário, em seguida outro colega
continua a história recorrendo aos seus registros e a história segue
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

até que todos da turma tenham participado, sendo que o último


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

estudante tem o desafio de finalizar a história.


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

Experienciamos as possibilidades de imaginar, brincar com as pa-


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


lavras e transcender nossas experiências vividas em diferentes
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias
contextos, bem como de criar novas histórias em que fazer de
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


conta potencializa as ações. As crianças criam e/ou dramatizam
5.2 Família Cristiane

histórias, brincam com as possibilidades da linguagem e nós re-


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas gistramos essas histórias inventadas para compor mais um livro
da turma.

134 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséFigura
leC o24mo– cMomento
serotuademprodução
oc aicnde ânhistória
osnoc coletiva
me ,od–n2019
eerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
Fonte: a autora
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-A
nacomposição
irc sad savitaderranhistórias
san ,atircpode
se à aserdiv gravada
erefnoc oem iráidvídeo
o omopara
c misser
sa
etranscrita
dutita a meocposteriormente
epmor euq aicnconstituir
êirepxe amum U .slivro
aicnêdevivhistórias
saus erboinven-
s saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
tadas pela turma com base em linhas de experiências tecidas pe-
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
las vivências de cada aprendiz.
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
ef)uqPainel
seõssude
csipalavras
d siauta sda à aturma
vahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
Utilizamos em sala de aula um painel composto por duas carto-
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
slinas
otsiveerpque
soiptambém
ícnirp aviéteplastificado
fe euq otejorppara mu podermos
é ,)8102 ,Lescrever
ISARB( CeCN de-
B
epois
etnaapagar
snep ,rocom
dagitfacilidade,
sevni ,ovitaconforme
retárac o ajátladito.
sser Para
euq oiniciarmos
tnemucod oos n
otrabalhos
moc seralu cirruoc painel,
com sodúetnrealizamos
oc sod otibamleitura
â on sedatnahistória
dutse soO d colecio-
etnauta
nador de palavras21, de Peter H. Reynolds. .sezidnConversamos
erpa sod adiv sobre
ad etraas
p
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
diferentes palavras que aprendemos diariamente e sobre como
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,nos
sedarelacionamos
dissecen ,saicncom êrefeelas,
rp saseja
us edpor ,sagostarmos
çnairc sad sda airpronúncia,
ótsih ed sotaseja
ler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
21
REYNOLDS, 2019.

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 135
i l : sexperiências 8
por nossas relações afetivo-emocionais com nossas experiências.
Nele inserimos palavras do cotidiano da turma e, principalmente,
palavras que formam parte do Diário de ideias de cada estudante.
A escrita no painel é realizada tanto pelos estudantes quanto pelo
professor.

Figura 25 – Painel: Palavras da turma – 2019

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias


Fonte: a autora
5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
Essas palavras fazem parte de brincadeiras da turma, como, por
eferências bibliográficas
exemplo, a “Forca” e o “Bingo”. Para a “Forca”, utilizamos a pró-

136 Diário de ideias: linhas de experiências


tpria
enierlousa
F nitséda
leCsala
omodec seaula,
rotuaemmocum aicprocesso
nânosnoc m interativo
e ,odneerem pmoqueC os
,estudantes
)4102 ,110escolhem
2( útnaC oquem vatsuGiniciará
,)1102(a eforca
rierF oelucomandam
aP ,)7791 ,todo 5791o (
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
processo de dizer as letras e registrar. O importante é oportunizar
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
a participação de todos nesse processo, tanto para ir à lousa mon-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
etar
dadailforca
aicnetquanto
op a ierna ediescolha
snoc ,otdasxetnletras
oc etsequeN .spodem
edadissfazerecen parte
saus sda à
mpalavra
u iof laescolhida.
uq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Também utilizamos a lousinha de caixa de leite para reaproveitar
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
material e contribuir com a formação humana de um cidadão
.latnemadnuF onisnE
éque
,alucuida
a ed ado
las meio
ed otxambiente
etnoc me oesrque ucer busca
etsed aideias
tidéni para
oãçazailireutiliza-
tu A
ação
icnêde
irepmateriais.
xe amu meAetideia sisnocde sioutilizar
p ,agitsncaixas
i em eu de
q oleite
fiased para
mu ativida-
erpmes
ades
riuldiversas
cni oa ,atina
rcseturma,
ad e arcomo
utiel aad “Forca”
oirátilitu e
retoár“Bingo”,
ac o mocsurgiu epmor comeuq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
nossa exploração e investigação de como é possível reaproveitar
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
materiais que são descartados no lixo e que podem servir para
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,tantas
alocse ooutras
naiditoccoisas.
on raicSendo
neviv áassim,
ri euq oabrimos
a etnerf zuma idnercaixa
pa od de avisleite
sap
rvazia,
otomorlavamos
p e etnaueta secamos.
,levásnopsEm er-ocseguida,
omoc etfizemos
nadutse algunso acoloctestes
siop
scom
a etncanetinhas
aidem ,ralocpara
se otxveretnocomo
c on spoderíamos
eõça ed sedadapagar. ilibissopUtilizamos
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
inicialmente um pano macio com água e o resultado foi perfeito!
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
A lousinha estava limpa e pronta para ser usada novamente. So-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–licitamos
ralucirruCaos
mum familiares
oC lanoicaoNenvio esaB deà egcaixas
nat euqdeonleite,e )6vazias,
991 ,LIS limpas
ARB(
seotsecas.
siverp sConstruímos
oipícnirp aviteas fe elousinhas
uq otejorp commu éos ,)8estudantes
102 ,LISARB para
( CCuso
NB
ediverso
etnasneepdiário
,rodagemitsevsala
ni ,ode
vitaaula.
retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átspalavras
No “Bingo”, os estudantes escrevem as e edadilem airepequenos
tam auS pa-
opéis,
ãtse que
,eleNsão.odrecortados
rob ed oiráid e dobrados
omoc omsepara m olcompor
ep odazio litusaquinho
e zidnerpdo a
,sorteio.
sedadissCada
ecen ,estudante
saicnêreferputiliza
saus esua
d ,sprópria
açnairc stelinha
ad sairóparatsih ecompor
d sotalera
-cartela
efa sotcedo
psabingo
a sadeanescolhe
oicaler onove
msempalavras
uo megado zidnpainel
erpa epara
d sedaescrever
dlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 137
i l : sexperiências 8
na tabela. O sorteio é iniciado e cada estudante retira uma palavra
do saquinho e ela é sublinhada no painel de palavras e também
nas tabelas dos estudantes que tenham as palavras sorteadas. O
bingo segue, até que algum jogador assinale todas as palavras da
tabela que foram sorteadas. O professor poderá continuar o bingo
até que todos os estudantes preencham suas tabelas, organizando
as informações da colocação de cada ganhador.

Figura 26 – Lousinha para registro – 2019

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma Fonte: a autora


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita


Também poderá construir uma lousa com caixas de leite, para
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

compor a parede da sala de aula, como mais um espaço para o


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

registro autoral dos estudantes. A lousa poderá ser utilizada para


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane diferentes tipos de registros, em momentos da aula, envolvendo


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais palavras dos diários dos estudantes, bem como desenhos, produ-
eferências bibliográficas
ção de histórias, dentre ourras possibilidades.

138 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitsélFigura
eC om27o–c Lousa
serotcom
ua m oc ade
caixas icn ânopara
leite snoacparede
me ,o–d2019
neerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicnevivFonte: ári ea uautora
q oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
f) Varal de textos e repertório musical
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
eAuqpartir
seõssda
ucsroda
id siaude
ta conversa,
sà avahniladases etrocas
uq atsonoporcotidiano
P .sortsigerdasosala
d e sode
g
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
aula, dos registros nos diários, vamos compondo o acervo da sala
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
de aula, com textos e o próprio repertório musical. Todo esse tra-
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
ebalho
etnasvisa
nep valorizar
,rodagitseavncultura
i ,ovitaexperienciada
retárac o atlaspelos ser euestudantes
q otnemucoed en-on
otrelaçar
moc sero alutrabalho
cirruc sodadúeescola
tnoc socom
d ota ibvida.
mâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
O próprio trabalho com textos em sala de aula é algo que permite
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
a interação entre os aprendizes por meio da troca de ideias e de
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-registros
efa sotcepque
sa a marcam
sadanoicaalepresença
r omsem udo om estudante
egazidnerpcomo
a ed seleitor.
dadlucPara
fiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 139
i l : sexperiências 8
isso, ampliamos os textos e fazemos a leitura dele com a turma,
convidando cada estudante a assinalar palavras conhecidas, pa-
lavras que descobriram, bem como a deixar um registro ao redor
do texto para expormos em sala de aula. Desta forma, o texto se
aproxima cada vez mais do leitor e o leitor se sente parte do uni-
verso do texto.

A exposição do cartaz com as marcas dos estudantes é feita em


um varão com pregadores para trazer a ideia de mobilidade, para
podermos retirar o texto quando necessitarmos, ou mesmo pelo
interesse de marcar novas palavras, de realizar leituras e outras
tantas possibilidades de inscrição no texto. Além desse trabalho,
utilizamos as palavras do texto para compor o “envelope secreto”
e outras ações que possibilitem reflexões sobre o sistema alfabé-
tico de escrita.

As músicas fazem parte do contexto das turmas, cumprindo o pa-


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
pel de aguçar a escuta, o interesse pela leitura, pela musicalidade,
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
a ampliação do repertório musical. Para isso, enviamos para as fa-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

mílias as letras de músicas vivenciadas em sala de aula e também


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

disponibilizamos no site www.lucianamuniz.com.br. A experiência


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

musical passa pelo gosto dos estudantes, por suas sugestões e ex-
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


periências vividas em diferentes contextos. Podemos citar o grupo
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina “Crianceiras22”, que gravou músicas com as poesias de Manoel de
5.2 Família Cristiane
Barros e que passaram a fazer parte do cotidiano da turma.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

22
BARROS, 2011.

140 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC Figura
omoc28se–rPainel
otua de
modescobertas
c aicnânode sntextos
oc m–e2019
,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atirFonte:
cse àa aautora
div erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
Figura 29 – Produção de uma criança no Diário de ideias – 2018
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler oFonte:msem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
a autora

Diário
s a i c nde
ê i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 141
8
Para isso, criamos momentos para ouvir, cantar e dançar o reper-
tório constituído com a turma. Nossa vivência com as músicas não
tem como finalidade didatizar esse processo, mas contribuir com
a escuta sensível dos estudantes, com a possibilidade de sentir a
música como uma experiência, de compartilhar com outros e de
ampliar o repertório conhecido por todos.

g) Gincana de palavras

Os registros nos diários dos estudantes são fontes que nos con-
vidam a muitas possibilidades de ações no contexto escolar que
podem potencializar a aprendizagem da leitura e da escrita. A gin-
cana de palavras consiste em uma forma de brincar com as pala-
vras que faz parte dos registros dos aprendizes. Para isso, o profes-
sor pode escolher um local da escola que tenha espaço suficiente
para que os estudantes possam se movimentar. Realizamos essa
atividade no pátio da escola, em uma área verde.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

São muitas as possibilidades de brincar com as palavras do univer-


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

so das crianças, dentre as quais sugerimos a seguinte: o professor


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência solicita que os estudantes retirem duas ou três palavras do seu di-
3.1 Observação, escuta e diálogo

ário, ou mesmo do próprio painel de palavras da turma. Em segui-


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


da, cada estudante registra as palavras em pedaços de papel. No
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias
pátio da escola, são formadas duas equipes, que ficam dispostas
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


em grupos, e cada grupo ficará com todas as palavras que foram
5.2 Família Cristiane

escritas nos papéis. Duas pessoas da equipe ficarão um pouco dis-


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas tantes do grupo da sua equipe para receber as palavras que serão
entregues pelos membros do grupo. O professor fala uma letra ou

142 Diário de ideias: linhas de experiências


tuma
enierFdica
nitssobre
éleC omo osignificado
c serotua mda oc palavra,
aicnânosenoacequipe me ,odnprecisaeerpmodesco-
C
,brir
)410qual
2 ,1é10a2palavra,
( útnaC pegar ovatsuG , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o l u
a palavra escrita no papel e correr aP , ) 7 7 9 1 , 5 79até
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
os membros da sua equipe que estão fora da fila, entregando a
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
palavra escolhida para eles e voltando para a fila. Vencerá a equi-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
epe
dadque
ilaicconseguir
netop a ieentregar
redisnoc mais,otxetpalavras.
noc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD eFigura
d ese30t a– hGincana
nim mcome iepalavras
zilitu edo uqDiário
socide lodot–em
góideias 2019
sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnoFonte: pser-oa cautora
omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-h)
oláDicionário
id sod manilustrado
ame euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BPara
DL -osetrabalho
saB e sezcom
irterias D epalavras
d ieL a om dosoc diários
siaicfio ou sotn mesmo
emucodcom mevas lovpa-
ne
–lavras
ralucido
rruC“Painel
mumoC delapalavras”
noicaN esada B àturma,
egnat criamos
euq on ,eo)6Dicionário
991 ,LISAR ilus-
B(
strado
otsiverpara
p soique
pícnicada
rp avicriança
tefe euqescrevesse
otejorp mu eé desenhasse ,)8102 ,LISAas RBpalavras
( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
descobertas. Para a montagem do dicionário, utilizamos folhas em
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
branco de fichário e fizemos a capa com papel cartão. Cada estu-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse sua
dante ficou responsável por personalizar edad capa
ilaireetao mdicionário
auS
oficou
ãtse ,na
eleescola
N .odroebtambém
ed oiráidem omoutros
oc omsespaçosem olepsociais odazilitqueu e azicriança
dnerpa
,experienciava,
sedadissecen ,saparaicnêrregistrar
eferp sauass edpalavras
,saçnairencontradas.
c sad sairótsihApós ed soo talre-
er
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
gistro, o estudante fazia um desenho para representar a palavra.

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 143
i l : sexperiências 8
Figura 31 – Produção do Dicionário – 2019

Fonte: a autora

2.3.9 Diário de ideias e suas inter-relações com os


conteúdos curriculares formando parte da vida do
estudante
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
a) Diário de ideias com conteúdos curriculares
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

Na escola são trabalhados conteúdos curriculares que formam o


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
currículo de cada ano de ensino. Partimos de uma concepção de
3.1 Observação, escuta e diálogo

aprendizagem que busca interligar as experiências vividas pelos


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


aprendizes, seus saberes e conhecimentos, entrelaçando com os
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

conteúdos curriculares. Essa concepção faz toda a diferença para


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


o processo de ensinar e aprender e requer a escuta sensível dos
professores e entre os estudantes para o que vivenciam em dife-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas rentes contextos sociais.

144 Diário de ideias: linhas de experiências


tO
entrabalho
ierF nitsélcom eC om o oDiário
c serotde moc aiécnum
ua ideias ânoprocesso
snoc me ,que odnetiraerpm o oprofes-
C
,sor
)410 2 , 1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 (
e o estudante da “zona de conforto” diante da aprendizagem e r i e rF o l u aP , ) 7 7 9 1 , 5 791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
de conteúdos, pois os convida a serem sujeitos do processo de
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
ensinar e aprender, bem como a trazer ideias, trocar experiências,
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eserem
dadilaicativos
netop no a ieque
redisserá
noc ,experienciado
otxetnoc etseN no .secontexto
dadissecenescolar, saus sào
mque
u ioabre
f lauq para
o ,”asaescuta,
iedi ed paraoiráiD o“imprevisível.
o moc ohlabaOrtDiário mu rede nesednão
vlovideias ed
,constitui
odarotuoDum ed trabalho
eset ahnim me iezium
à parte, litu efazer
uq soseparado
cigólodotedos m soconteúdos
srucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
curriculares ou mesmo do cotidiano da sala de aula. É uma pro-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
posta que une, entrelaça todos os processos envolvidos no con-
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidépedagógico.
texto da sala de aula que compõem o trabalho ni oãçazilitu AO que
aoictorna
nêirepessencial
xe amu meé eatsforma isnoc scomo iop ,agfavorece
itsni em eauq escuta
ofiasedos d muestudan-
erpmes
ates
riudiante
lcni oa ,dos atircdiferentes
se ad e aruconteúdos
tiel ad oiráticurriculares,
litu retárac o m o c e p m
as experiênciasor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
em diferentes contextos sociais, porém não uma escuta de res-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
postas estereotipadas, ou mesmo do que é certo ou errado, mas
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,das
alocexperiências
se onaiditoc oreais n raicquenevivivenciam,
v ári euq oaque etnsentem
erf zidneos rpaaprendizes.
od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sCom
a etnaairoda
dem ,de raloconversa,
cse otxetno ocprofessor
on seõça precisa ed sedaestar dilibisaberto
sop savparaon edo
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
inesperado, para o que o estudante vive e quer compartilhar. Tudo
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
isso participa do aprender e não constitui um momento à parte,
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–mas
ralualgo
cirruCessencial
mumoC lque anoimove
caN esaaBaprendizagem:
à egnat euq ona,eproximidade )6991 ,LISAR que
B(
senvolve
otsiverp as soirelações
pícnirp avcom itefe oeuoutro,
q otejoque rp msão u é ,tecidas
)8102 ,na LISdinâmica
ARB( CCNda B
eescuta.
etnasneCabe p ,rodao agprofessor
itsevni ,oviotaolhar retáraec aoescutaatlassesensível
r euq otnpara emucas odnar-
on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
rativas, para perceber as potencialidades de temas que podem ser
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
desenvolvidos, aprofundados, e
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
experiências que podem ser vivi-
odas.
ãtse Desta
,eleN forma,
.odrob eresguarda-se
d oiráid omoco otrabalho msem olcom ep odos azconteúdos
ilitu e zidnecur- rpa
,riculares,
sedadissecporém en ,saicmodificamos
nêreferp sausaeforma d ,saçnde airctrabalho,
sad sairóque tsih envolverá
ed sotaler
-mais
efa soos tceestudantes
psa a sadanno oicapróprio
ler omseplanejamento.
m uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 145
i l : sexperiências 8
Assim, as rodas de conversa que envolvem as narrativas sobre os
registros no Diário consistem em um espaço para o professor com-
preender os diferentes saberes que os estudantes vivenciam no
cotidiano, podendo aprofundá-los por meio de pesquisas, inves-
tigações e trocas de ideias. Para exemplificarmos, podemos citar
a forma como a turma do 1º ano do ensino fundamental navegou
por temas como mapa do mundo, culinária, músicas, histórias, su-
permercados, postos de abastecimento de carros, dentre outros
temas que surgiram das experiências que vivenciaram em outros
contextos sociais.

b) Projetos colaborativos: espaço “CriATIVA Criança”

Cada diário dos estudantes comporta uma riqueza singular de suas


vidas e traz com propriedade os interesses por temas que podem
ser aprofundados pelos estudantes na escola. Para efetivar essas
ações, organizamos o espaço “CriATIVA Criança” em nossa sala de
aula. O objetivo da presente prática é contribuir com o proces-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

so de aprendizagem da leitura e da escrita, com o protagonismo


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

da criança nas ações de ler e escrever, na criação de um projeto


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência próprio com base em ideias, experiências e trocas no âmbito do
3.1 Observação, escuta e diálogo
Diário de ideias. Para contribuir com a expressão autoral dos es-
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

tudantes, realizamos a leitura do livro Nicolau teve uma ideia, de


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
Ruth Rocha, e organizamos uma roda de conversa para que todos
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


pudessem expressar suas ideias e as possibilidades de colocá-las
5.2 Família Cristiane

em prática. Esse é um momento fundamental de efetivação das


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
ideias. A diversidade de temas de interesse dos aprendizes pode
ser visualizada no quadro síntese no Anexo 5.

146 Diário de ideias: linhas de experiências


tUtilizamos
enierF nitséduas leC om histórias
oc serotupara
a mopotencializar
c aicnânosnocom momento
e ,odneerpde mocriação
C
,de
)41caixas
02 ,11personalizadas
02( útnaC ovatspara uG ,)cada
1102estudante,
( erierF oluanas P ,)7quais
791 ,podem
5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
eles guardar suas produções, recursos materiais que serão utiliza-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
dos na produção, dentre outras possibilidades. Para potencializar
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eesse
dadilmomento,
aicnetop a realizamos
ieredisnoc ,aotleitura
xetnoc de etseduas
N .sehistórias.
dadisseceAn primeira
saus sà
mfoiu Oiofhomem
lauq o ,que”saieamava ráiD“ o ,mde
di ed oicaixas 23
oc Stephen
ohlabart Michael
mu revlovKing,nesedcom
ed
,base
odarono tuoD ed epromovemos
qual set ahnim mediálogos
iezilitu eusobre
q socigasólopossibilidades
dotem sosruceafeti-r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
vas e emocionais da história, estabelecendo relações com a vida
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
de cada um dos participantes, bem como com as diferentes ideias
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidécaixas.
que podem ser efetivadas com a utilização de ni oãçaA ziloutra
itu A his-
atória
icnêirfoiepxFora
e amdau mcaixa is,nde
e ets24 oc sEthan
iop ,agLong,
itsni ecom
m euaq qual
ofiaseenfatizamos
d mu erpmesa
apotencialidade
riulcni oa ,atircde se acriações
d e arutidiversas
el ad oiráquetilitupodemos
retárac o m o
fazerc eutilizando
pmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
diversos materiais, tais como uma caixa.
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Após
alocseo otrabalho
naiditoc oem n rsala
aicnedevivaula
ári ecom
uq oaasehistórias,
tnerf zidnesolicitamos
rpa od avissaos ap
rfamiliares
otomorp e oeapoio tnauta na ,leconfecção
vásnopser-ode c ouma
moccaixaetnadpersonalizada,
utse o acoloc feita siop
scom
a etnos aidestudantes,
em ,ralocse para otxetque
noc pudessem
on seõça eguardar
d sedadios libiitens
ssop utilizados
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
para a realização do projeto, tais como: folha com o planejamen-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
to, recursos materiais (lantejoulas, glitter, cola, tesoura, papel cre-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–pom,
ralucitintas
rruC meum outros
oC lanrecursos).
oicaN esaBAs à ecaixas
gnat euficam
q on ,ena)6escola,
991 ,LIS porém
ARB(
spodem
otsiverpser soilevadas
pícnirp apara
vitefecasa,
euq quando
otejorp m algum
u é ,)8estudante
102 ,LISAapresentar
RB( CCNB
einteresse
etnasnepem ,rodcontinuar
agitsevni ,oovtrabalho
ita retáraem c o outros
atlasseespaços.
r euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efKING,
a sot2011.
23
cepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
24
LONG, 2015.

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e e linhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 147
i l : sexperiências 8
Figura 32 – Espaço CriATIVA Criança: caixas – 2018

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online


Fonte: a autora
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Os estudantes têm contato com diferentes recursos materiais, as-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

sim como com livros diversos, bem como com diferentes supor-
3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

tes, como folhas em branco, quadro verde de giz, tablets e outros,


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


para que possam pensar e exercer a escrita de forma plena, em
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina uma experiência de leitura e escrita autoral. Um espaço brincante
é formado com suas ideias, sua imaginação e curiosidade, em um
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
contexto de músicas, dramatizações, danças, com brincadeiras di-
eferências bibliográficas
versas que envolvam a experiência com a leitura e a escrita.

148 Diário de ideias: linhas de experiências


tÉenconstituído
ierF nitséleCentão
omoc um seroespaço
tua mocde aicateliê
nânosque noc m envolve
e ,odneearnecessida-
pmoC
,de
)41de 02cada
,110criança
2( útnadeC ocriar
vatsualgo
G ,)1do 10seu 2( einteresse
rierF oluaaP partir ,)779da 1 ,escrita
5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
e da leitura. Para isso, os aprendizes são convidados a escolher o
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
que será criado, a planejar as ações para a efetivação de sua cria-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eção
dade ilaavaliar
icnetoptodo
a ieroedprocesso.
isnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,Nessa
odarotuexperiência
oD ed eset aeducativa,
hnim me iezpodemosilitu euq sooportunizarcigólodotem um sosrcontexto
ucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
em sala de aula de incentivo à curiosidade, ao questionamento,
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
à busca de assumir metas, à necessidade de .atuar com suas pró-
latnemadnuF onisnE
éprias
,aluaelaborações
ed alas ed otxde etnmodo
oc me reflexivo
osrucer etseedcrítico, atidéniem oãçum
azilitclima
u A de
asegurança,
icnêirepxe aconfiança
mu me etseisnexigência.
oc siop ,agCada itsni eestudante
m euq ofiaspoderá ed mu eutilizar
rpmes
arecursos
riulcni oadiferenciados
,atircse ad e aeru o foco está na sua própria atuação reenas
t i e l a d o i r á t i l i t u r e t á r a c o m o c e p m o uq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
trocas entre colegas e professores. Destinamos horários em sala
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
de aula para a realização dos ateliês, em um movimento de imer-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,são
alocdese otodos
naiditem
oc oseus
n raicprojetos,
neviv ári com euq trocas
oa etneerfapoio zidnerentre
pa odtodos.
avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sÉa possível
etnaidemorganizar
,ralocse umotxetrabalho
tnoc on ssingular,
eõça ed em sedaque dilibcada
issopestudante
savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
desenvolva um projeto que envolva temas do seu interesse e que
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Bconte
DL - scom
esaB ae colaboração
sezirteriD ed idos
eL acolegas.
omoc siaNesse icfio sotipo tnemde ucotrabalho,
d mevlovnos e
estudantes chegam à escola com o compromisso
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( de dar continui-
sdade
otsiveao rp sseu
oipícpróprio
nirp avitprojeto.
efe euq oHá tejoumrp mconhecimento
u é ,)8102 ,LISda ARturma
B( CCNde B
etemas
etnasndiversos
ep ,rodagque
itsevperpassam
ni ,ovita retos árainteresses
c o atlassede r eucada
q otnum emuecdeod to-
on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
dos. Para isso, realizamos o planejamento de forma conjunta com
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadde
toda a turma, em um trabalho personalizado ilaiensino
retam a euapren-
S
odizagem.
ãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 149
i l : sexperiências 8
Figura 33 – Espaço CriATIVA Criança: planejamento em ação – 2018

Fonte: a autora

Figura 34 – Espaço CriATIVA Criança: produções – 2018


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
Fonte: a autora
eferências bibliográficas

150 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséFigura
leC o35m–oEspaço
c seroCriATIVA
tua mocCriança:
aicnâprodução
nosnoc demerobô
,od–n2018
eerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a Fonte: moc aziautora
dnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Todos
alocse osonaprojetos
iditoc on são
raicn socializados
eviv ári euq com
oa etaneturma
rf zidneerpcom
a odaavcomu-
issap
rnidade
otomorpescolar,
e etnauem ta ,exposições
levásnopser-eocapresentações
omoc etnadutsorais.
e o aEssecolocespa-
siop
sço-tempo
a etnaidemdemanda
,ralocse do
otxeestudante
tnoc on seoõçcompromisso
a ed sedadilibcom issopsuasavapren-
on ed
-dizagem,
oláid sod m anameem
tendo euqvista
seõça acocriação
vorp e stotal
eõçagdo
itsevprojeto,
ni ,sadivúdefinindo
d ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
elementos como: ideia do projeto a ser desenvolvido; recursos
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–materiais
ralucirruCnecessários;
mumoC lanoutilidade
icaN esaBe/ouà egnoatque
euq será
on ,e feito
)6991 com
,LISaApro-
RB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNBa
dução realizada. Para exemplificar esse trabalho, podemos citar
ecriação
etnasnedop ,estudante
rodagitsevnMatheus,
i ,ovita retáque
rac sempre
o atlasseapresentou
r euq otnemaguçado
ucod on
ointeresse
moc seralporucirrrobôs.
uc sodúEm etnosua
c soprodução,
d otibmâ on setnadutescolheu
Matheus se sod etncons-
auta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
truir um robô e o denominou de robô antiestresse, pois, segundo
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
ooãtestudante,
se ,eleN .odquem rob edsegurasse
oiráid omo ocrobô
omsedeixaria
m olep ode dater
zilituestresse.
e zidnerElepa
,fez
sedatodo
disseoceplanejamento
n ,saicnêreferpda sausua
s edobra,
,saçnelencando
airc sad saios rótmateriais
sih ed sotane-ler
-cessários
efa sotcepe satambém
a sadanoo icadesenho
ler omsem douoprojeto
megazidednecomo
rpa edgostaria
sedadlucquefiid

Diário
s a i c nde ideias:
êire p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 151
8
seu robô fosse feito. Todo esse processo contou com o apoio dos
familiares, que foram convidados a participar, enviando sugestões
para os projetos dos estudantes, bem como contribuindo com o
envio de recursos materiais.

Todos os momentos destacados anteriormente no Espaço CriA-


TIVA Criança fazem parte do planejamento de diferentes ações
em prol do Diário de ideias para que este cumpra a função de fa-
vorecer a expressão do estudante e se organize como espaço de
aprendizagem da leitura e da escrita como um processo de comu-
nicação, produção e expressão. Ao final dos trabalhos, a turma
compôs um livro (Anexo 6) com relatos sobre a sua criação, em um
exercício pleno de ler e escrever.

Figura 36 – Imagem da produção de Ana Júlia para o livro da turma

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Fonte: a autora

152 Diário de ideias: linhas de experiências


tc)
enProjeto
ierF nitsécientífico
leC omoc sda eroturma
tua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
As rodas de conversa que envolvem o Diário de ideias sempre são
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
aenriquecedoras
d e arutiel ad meegtrazemazidnerpmuitas
a a euqpossibilidades
)9002 ,7002de trabalho
,79 91( ikstocomgiV
oadaturma.
noicaleNos
r ajetdiálogos
se euq e constantes,
açnairc ad aédipossível
v ad oglaobservar
res asicertemas
p atircsde
e
einteresse
dadilaicnepara
top aestudo
ieredisquenoc são,otxcomuns
etnoc etsentreeN .sos
edaestudantes.
dissecen saO usquesà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
é fundamental destacar nesse processo é a importância dos pro-
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
jetos científicos como uma possibilidade de aprofundamento de
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
oum
d otema
na º2 que
e º1seja
ed sdeaçinteresse
nairc sad do edagrupo,
divitejbbemus adcomo
otnema iforma
vlovnescomo
ed o
envolve pesquisa, leituras de diferentes tipos.lade tnefontes
madnuF deoninfor-
isnE
émação,
,alua edvivências
alas ed oetxoutras
etnoc m e osrucede
riquezas r etações
sed atidos
déniestudantes.
oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,aFigura
tircse37ad– Plantio
e arutda ielmuda
ad oda
iráárvore
tilituIpê
retMirim
árac –o2018
moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
Fonte: a autora

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 153
i l : sexperiências 8
Um momento fundamental para a organização de um projeto de
trabalho com a turma é a escolha do tema; esse momento pode
ser realizado a partir de temas sugeridos pelo grupo e definido por
meio de votação. Em seguida, todos constroem juntos os motivos
pelos quais querem estudar a temática, pensando em para que
esse estudo é necessário, o tempo aproximado de duração do pro-
jeto, o que já se sabe e o que se quer saber, bem como se delibera
como o projeto será realizado, momento que envolve a definição
das fontes que serão consultadas e as possíveis experiências que
poderão ser realizadas.

2.3.10 Comunidade escolar aprendente com cidadão global


A essência do Diário de ideias é inserir o estudante no mundo
como protagonista e autor de suas próprias ideias, de forma que
a leitura e a escrita formem parte da sua vida, para que ele possa
atuar qualitativamente com esses processos na interação com o
outro de forma autônoma. Como exemplo, podemos citar a for-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

ma como os estudantes passam a observar de forma diferente


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

os espaços sociais que vivenciam e como realizam perguntas aos


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência familiares sobre o que está escrito nos lugares, passando a fazer
3.1 Observação, escuta e diálogo
parte desses espaços de modo atuante e intencional. Eles tomam
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

decisões, contribuem com opiniões, questionamentos, reflexões


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
e ideias que os tornam cidadãos sujeitos no mundo, responsáveis
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


pelas experiências vividas e em busca de resolução de desafios
5.2 Família Cristiane

globais. Nesse pertencimento ao mundo, os estudantes vivenciam


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
processos de aprender com o outro e de respeito mútuo à diver-
sidade.

154 Diário de ideias: linhas de experiências


tA
enaprendizagem
ierF nitséleC omda oc leitura
serotuaemda ocescrita,
aicnânoda snoforma
c me ,ocomo
dneerppropomos
moC
,por
)410meio
2 ,11do 02Diário
( útnaCdeovideias,
atsuG coloca
,)1102o ( eaprendiz
rierF oluacomo
P ,)77atuante
91 ,579em1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
relação à aprendizagem na vida, de forma que esta é algo que faz
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
parte do seu cotidiano e que não é desvinculada das suas expe-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eriências.
dadilaicnAlém
etop adisso,
iereditodo
snoc o ,otprocesso
xetnoc etsde eNdiálogo,
.sedadisde secerespeito
n saus sàs à
mideias
u iof do
lauqoutro,
o ,”sabemiedi ecomo
d oirádeiD“ colocar
o moc oas hlaideias
bart mem u reprática,
vlovnesetorna
d ed
,o
odestudante
arotuoD edum esecidadão
t ahnim m e iezilitudiante
atuante euq sodoscigóproblemas
lodotem sosenfrenta-
rucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
dos no mundo, um ser autoral e protagonista na proposição de
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
resoluções de situações-problema que fazem parte da vida dos
.latnemadnuF onisnE
estudantes e do mundo de forma geral.
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
aPara
riulcexemplificarmos
ni oa ,atircse ad e aarênfaseutiel ad nooirácidadão
tilitu retáglobal
rac o mno oc eâmbito
pmor eudo q
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
Diário de ideias, podemos citar a forma como os estudantes se
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
envolvem com as questões de sustentabilidade. Nos dois anos em
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,que
alocsatuamos
e onaiditocom c on turmas
raicnevivdeár1º i euano
q oadoetnensino
erf zidnfundamental,
erpa od avissaos p
restudantes
otomorp e etrouxeram
tnauta ,levpara ásnopos sediários
r-oc omeocpara etnaasdurodas
tse o de acoconversa
loc siop
squestões
a etnaidem que,raenvolviam
locse otxetum noc maior
on seõaprofundamento
ça ed sedadilibisssobre op savconhe-
on ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
cimentos da natureza, como as folhas, bem como sobre transfor-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
mar lixo em brinquedos, com o objetivo de ajudar crianças sem
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–condições
ralucirruC demuadquiri-los.
moC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eOutro
etnasponto
nep ,rofundamental
dagitsevni ,ovdo ita cidadão
retárac oglobal
atlassnoer etrabalho
uq otnem ucodo Di-
com on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
ário de ideias é a forma como esse trabalho é capaz de tecer uma
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me áetscomunidade
rede de saberes que abarca familiares e edadilairetade m forma
auS ge-
oral.
ãtseNos,elediálogos
N .odrob com ed oosiráifamiliares
d omoc omparticipantes
sem olep odado zilitprojeto,
u e zidneper-
rpa
,cebemos
sedadissecque en ,sasaicações
nêrefercomp sauos Diário
ed ,saçpromoviam
nairc sad sairmais
ótsih encontros
ed sotaler
-entre
efa sotoscepfamiliares
sa a sadaneoicestudantes,
aler omsem um uo mconhecimento
egazidnerpa edprofundo
sedadlucfidaid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 155
i l : sexperiências 8
forma como estes vivenciam o mundo e o representam. Esse sa-
ber faz toda a diferença nas relações com os familiares, compondo
uma rede de trocas de saberes, uma verdadeira comunidade edu-
cativa. Registramos outras ações que efetivam o trabalho de uma
escola aprendente com cidadão global.

Destacamos a seguir algumas possibilidades de trabalho que am-


pliam o processo de ensino e aprendizagem para além do espa-
ço da sala de aula, com ações que envolvem outros professores,
estudantes e comunidade de forma geral, em um trabalho que
conecta todos em prol de buscar soluções para problemas que são
comuns e que podem ser pensados conjuntamente.

a) Ações compartilhadas com outras turmas: quando ensino,


aprendo; e quando aprendo, ensino

Observamos que os estudantes questionam a importância de pai-


néis no contexto da escola, que possam ter informações sobre li-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
vros, notícias e outras mensagens para eles. Para isso, criamos o
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

mural dos estudantes, no qual colocamos nossas ideias, notícias,


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência sugestões de músicas e muito mais. Ele consiste em um painel que
3.1 Observação, escuta e diálogo
fica na parede do corredor da escola, composto por perguntas,
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

textos, ideias, dentre outras informações que perpassam o reper-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
tório infantil, as rodas de conversas, e que são estudadas pelos
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


aprendizes e divulgadas para toda a comunidade da escola.
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
Para isso, observamos nas rodas com o Diário de ideias quais são
as inquietações, curiosidades e necessidades dos estudantes. Re-

156 Diário de ideias: linhas de experiências


talizamos
enierF nitsmomentos
éleC omoc sede rotdiálogos
ua moc aicom cnânoosngrupo oc me para ,odnesaber
erpmoCo que
,cada
)4102 , 1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0
criança pensa a respeito da pergunta, tendo em vista2 ( e r i e rF o l u a P , ) 7 791 suas
,579hi-1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
póteses, e em seguida, propomos pesquisas em diferentes fontes:
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
livros, revista, internet, na biblioteca e/ou entrevistas com outras
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
epessoas
dadilaicnque etopdominam
a ieredisnaotemática.
c ,otxetnocTemos etseNobservado.sedadisseque cen sos auestu-
s sà
mdantes
u iof lanecessitam
uq o ,”saieddescobrir
i ed oiráiDcoisas“ o mnovasoc ohlaebque art m não
u reévsempre
lovnesedque ed
,todas
odarotu asoDperguntas
ed eset ahprecisam
nim me iecomporzilitu euqprojetos
socigólodde otetrabalho
m sosrucexten- er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
sos ou mesmo que as respostas precisem ser aprofundadas. Um
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ponto essencial nesse trabalho é a forma como os estudantes co-
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni para
meçam a buscar novas perguntas sobre o mundo oãçazparticipar
ilitu A e
apercebem
icnêirepxe que amusão me valorizados
etsisnoc siopem ,agseus
itsni equestionamentos.
m euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
O ato de perguntar precisa estar presente no cotidiano da sala de
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
aula e contar com o apoio dos estudantes para a pesquisa, o diá-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,logo
alocsee oonregistro
aiditoc no on painel.
raicneviDesta v ári eforma,
uq oa eatnresolução
erf zidnerpde a oproblemas
d avissap
rque
otomfazem
orp e parte
etnaudo ta dia
,levaásdia
nopesdoser-ocinteresses
omoc etndos aduaprendizes
tse o acolose c spre-
iop
ssentifica
a etnaideno m trabalho
,ralocse ocom txetno ocDiário
on sede õçaideias
ed sepelo dadilencontro
ibissop sacom von eos d
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
problemas e as diferentes formas de solução deles. Os estudantes
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
demonstram satisfação e interesse ao perceber que sua pergunta
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–foi
ravalorizada
lucirruC muemcompõemoC lanoicaum N espainel
aB à egde nanotícias
t euq onque ,e )6será
991apreciado
,LISARB(
spela
otsiveescola
rp soipcomo
ícnirp um avitetodo,
fe euqem oteum jorpexercício
mu é ,)8pleno 102 ,Lde ISAler
RBe( C escre-
CNB
ever,
etnde
asncompartilhar,
ep ,rodagitsevde ni ,saber
ovita rque etáratemos
c o atlalgo asserque euqpode otnem u c o d on
contribuir
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
com tantas pessoas. Todos esses aspectos são essenciais para um
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
trabalho que efetive a autoria e
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
o protagonismo dos estudantes.
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,Para
sedadexemplificar
issecen ,saicnaêrutilização
eferp sausdo ed painel,
,saçnaircitaremos
c sad sairótasih ed sotaler
experiência
-que
efa soocorreu
tcepsa aem sadauma noicaroda
ler om sem
de uo megaem
conversa zidnqueerpa ased crianças
sedadlucfico- id

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 157
i l : sexperiências 8
mentaram a história ouvida pela turma, intitulada A verdadeira
história da Chapeuzinho Vermelho25, e em que começaram a per-
guntar uns para os outros: existe lobo de verdade? A partir dessa
pergunta, os estudantes participaram ativamente, expondo suas
respostas em um processo intenso de troca, de trazer suas pró-
prias experiências e hipóteses. Um dos estudantes falou que exis-
tia apenas o lobo-guará. Após todos participarem, procedemos à
pesquisa em fontes diversas (internet, livros, perguntas aos fami-
liares, dentre outas fontes). Após as descobertas, escrevemos as
informações encontradas, fizemos desenhos, assistimos a vídeos
sobre a temática e imprimimos algumas imagens e informações
selecionadas pela turma, para todo esse processo compor o pai-
nel “Pesquisadores de Plantão”.

Implementamos ações de partilha que demonstram que apren-


demos quando ensinamos uns aos outros. Para isso, realizamos
trabalhos de parceria com outras turmas da escola, assim como
com estudantes de outras escolas, seja por meio de visitação ou
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
mesmo utilizando recursos digitais. Na própria escola, fizemos o
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

convite por escrito para outras turmas que tinham interesse na


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

leitura de histórias que a nossa turma conhecesse, nos temas que


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

estávamos estudando, no repertório musical que estávamos cons-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


truindo ao longo do ano, bem como para que eles vivessem ex-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina periências culinárias e outras possibilidades que emergissem das
5.2 Família Cristiane
rodas de conversa com o Diário de ideias.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

25
BARUZZI; SANDRO, 2011.

158 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC Figura
omoc38se–rPainel
otua Pesquisadores
moc aicnânde osPlantão
noc me– 2019
,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicnevivFonte: ári ea uautora
q oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sPara
a etnisso,
aidemcolocamos
,ralocse otxemetnonosso
c on sepainel
õça ed dosseda“Pesquisadores
dilibissop savon ede d
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Plantão” os dizeres: “Você tem interesse em aprender com a
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
nossa turma? Vamos trocar ideias! Deixe aqui o nome da sua
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–turma
ralucireruoCtema
mumoqueC lavocês
noicaNquerem
esaB à edialogar
gnat euq conosco!”.
on ,e )6991Tendo
,LISARpor
B(
base as respostas do painel, realizamos o processo
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB de diálogo
ecom
etnaos
sneprofessores
p ,rodagitsevque
ni ,ovatuavam
ita retáracom c o aatlaturma,
sser euqbemotnecomo
mucodcomon
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
os estudantes. Planejamos as ações de forma conjunta, tendo
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
em vista o que seria partilhado, o local em que a ação iria ocor-
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
orer,
ãtseos,elgrupos
eN .odroenvolvidos,
b ed oiráid oommaterial
oc omsem necessário,
olep odazildentre
itu e zidoutras
nerpa
,possibilidades.
sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 159
i l : sexperiências 8
Além desse fazer no cotidiano da escola, realizamos contatos com
outros estudantes de escolas diferentes para trocar ideias, co-
nhecer outras realidades, e juntos pesquisamos temas que eram
comuns para todos, bem como trocamos nossas experiências sin-
gulares. Realizamos uma grande roda pelo mundo, rompendo pa-
redes, ampliando os espaços de diálogo e resolvendo problemas
de forma conjunta.

b) Varal de produções interativo

Ao longo do ano letivo, realizamos exposições dos trabalhos dos


estudantes em varais, para que toda a comunidade escolar possa
apreciar as produções autorais da turma e deixar um recadinho
para ela. O fundamental de toda exposição de trabalhos é garantir
a apreciação pelo outro do que foi realizado, e, para isso, deixa-
mos um espaço também de participação para aquele que passa
pela exposição, para as suas impressões sobre o que mais marcou,
algo mais geral para a turma como um todo. Os estudantes viven-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

ciam a leitura e a escrita de forma atuante e na ação.


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência O trabalho a seguir é um exemplo de um registro feito a partir da
3.1 Observação, escuta e diálogo

troca de ideias entre os estudantes, de temáticas dos diários de


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


ideias que envolviam o gosto de cada um por animais. Utilizamos
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias
pequenos pedaços de papéis para serem rasgados e para cada es-
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


tudante compor sua produção. Após o trabalho em sala de aula,
5.2 Família Cristiane

fizemos uma exposição no varal que fica localizado no corredor da


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas escola.

160 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséFigura
leC o39
m–oVaral
c serde
otproduções
ua moc aautorais
icnânodos
snoestudantes
c me ,od–n2019eerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
Fonte: a autora
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,c)
adProduções
iv an atircsee apublicações
e arutiel a m midiáticas
oc zidnerpdos a oddiários
oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
O trabalho com as tecnologias da informação compõe o projeto
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Diário
alocse de iditoc e
onaideias onestá
raicnpresente
eviv ári enas
uq opublicações
a etnerf zidnon-line
erpa oddasavispro-
sap
rduções
otomorpautorais
e etnaudos ta ,lestudantes,
evásnopser-oconectando
c omoc etnaideias dutsecomo acoutros
oloc sies-
op
studantes,
a etnaidem ,ralocse otxeetfamiliares.
professores noc on seõDestacamos
ça ed sedadiltambém
ibissop saovtraba-
on ed
-lho
oláidcom
sodfilmagens
maname edas uq srodas
eõçacde
ovoconversa
rp e seõçaegivídeos
tsevni ,individuais
sadivúd ,saidos
edi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
estudantes com suas narrativas sobre ideias, experiências vividas
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–narradas
ralucirruCe/ou
mum registradas
oC lanoicaNnos esadiários.
B à egnaOs t euvídeos
q on ,esão)69compartilha-
91 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB(interes-
dos no contexto escolar, com familiares, colegas e demais CCNB
esados
etnaspor
nep meio
,rodagdoitsesite.
vni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
Disponibilizamos momentos para composição do diário virtual da
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oturma,
ãtse ,elcomposto
eN .odrob epor d oifotos,
ráid omescritas
oc omsediversas
m olep oedavídeos
zilitu enos
zidnquais
erpa
,tecemos
sedadissejuntos,
cen ,saiprofessores,
cnêreferp sauestudantes
s ed ,saçnairecfamiliares,
sad sairótsiumah ed organi-
sotaler
-zação
efa sotcoletiva
cepsa a sdo adque
anoicserá
aler registrado,
omsem uo m egazidnerp
marcando aahistória
ed sedasingular
dlucfiid

Diário
s a i c nde ideias:
êire p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 161
8
da turma. Esse diário fica disponibilizado no site citado anterior-
mente e pode ser visualizado por outras pessoas, formando uma
ampla rede de divulgação e troca de ideias. Destinamos espaços
para recebermos mensagens, para que possamos pensar juntos
com tantas outras pessoas temas de estudo e para ampliar nossas
possibilidades de experiências.

Realizamos ainda um trabalho que envolve fotos para o registro


das experiências vividas na escola pela turma. As fotos26 são tira-
das tanto pelos professores quanto pelos estudantes, pela impor-
tância que conferimos àquilo que é essencial para ser registrado
por todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
Essas fotos compõem um acervo digital da turma, de fácil aces-
so para que os estudantes relembrem os momentos vividos, para
que possam fazer inferências, em um processo de demanda de
reflexão sobre as experiências, para a proposição de novas ações
a serem desenvolvidas na escola, para dialogar com o outro sobre
o vivido, dentre outras possibilidades.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

d) Mostra de produções27
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

No final do ano letivo, realizamos um evento para compartilhar as


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
26
Como
Com a palavra: participantes já mencionamos
do diário de ideias anteriormente, todo o trabalho com imagem que envolva os estu-
5.1 Autora mirim Nina dantes, fotos e/ou vídeos é realizado mediante autorização prévia dos familiares responsá-
5.2 Família Cristiane veis pelos estudantes, bem como com o próprio consentimento dos alunos.
5.3 Estagiárias: Giovana e 27
Maria Eduarda
Este é um evento específico da Área de Alfabetização Inicial da Escola de Educação Básica
onsiderações finais
da UFU, denominado pelo grupo como “Escritores Mirins”. A organização e a dinâmica do
eferências bibliográficas
evento é sempre planejada conjuntamente pela equipe de professores que atuam do 1º ao
3º ano do ensino fundamental.

162 Diário de ideias: linhas de experiências


tproduções
enierF nitsélautorais
eC omoc dos seroestudantes
tua moc aicncom ânostoda noc maecomunidade
,odneerpmoCesco-
,lar.
)410 2 , 1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G
É um momento organizado com os estudantes , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o l u a P ,)7e7que
91 ,traz
5791os
(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
elementos, os materiais, os objetos, os livros e as diferentes pro-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
duções dos estudantes realizadas ao longo do ano letivo. Nossa
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eexposição
dadilaicnetnão op atem ieredcomo
isnoc objetivo
,otxetnocrealizar
etseN .atividades
sedadisseceespecíficas
n saus sà
mcom
u iofoslauestudantes
q o ,”saiedipara ed oique ráiD“ela o mseja
oc ocomposta,
hlabart mu pelo revlovcontrário,
nesed ed
,nossa
odarotu oD ed eseé
finalidade t aexpor
hnim m osetrabalhos
iezilitu euqrealizados
socigólodoem temnosso
sosrucotidia-
cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
no escolar. São eles que formam parte da exposição e conferem a
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ela a sua legitimidade.
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aAlém
icnêiredapxexposição
e amu me edos tsisntrabalhos,
oc siop ,agorganizamos
itsni em euq otarde fiaseddemuautógra-
erpmes
afos
riudos
lcni livros
oa ,atidasrcseturmas,
ad e aruescutatiel ad ode irámúsicas
tilitu retáque rac ofizeram
moc epparte
mor eudoq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
repertório da turma, e destinamos espaços para a livre circulação
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
dos participantes. O próprio diário constitui um livro de autoria
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,de
aloccada
se onestudante
aiditoc on que raicnfazevivparte
ári euda q oexposição
a etnerf zidenedos rpa autógrafos.
od avissap
rPara
otomoorpmomento
e etnautados ,levautógrafos,
ásnopser-ocorganizamosomoc etnaduum tse local
o acoespecífi-
loc siop
sco,
a ecom
tnaideumam ,ramesa
locse da otxsala
etnocdeonaula seõforrada
ça ed seedacomposta dilibissop comsavonumaed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
decoração.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–Aramostra
lucirruCé m mais
umoum C lamomento
noicaN esade B àensino
egnat eeuqaprendizagem
on ,e )6991 ,Lem ISAR que
B(
sos
otsestudantes
iverp soipícnrelatam
irp avitesuas
fe euq otejorp mu éna,)escola
experiências 8102 ,L ISARaBcomuni-
para ( CCNB
edade,
etnasobservam
nep ,rodagiseus tsevntrabalhos
i ,ovita retásendo rac o aapreciados
tlasser euq eotcontribuindo
nemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
com o saber do outro, em uma forma de trabalho dinâmica, que
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átsee filmagens
envolve diálogo, registros fotográficos edadilairetapessoais
m auS dos
oparticipantes.
ãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 163
i l : sexperiências 8
Figura 40 – Mostra das produções dos estudantes – 2018

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


Fonte: a autora
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

2.3.11 Expressão da criatividade


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


A criatividade constitui uma expressão singular de cada estudan-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina te e pode estar presente na forma de narrar as experiências, nos
tipos de registros, nas soluções dos problemas que emergem das
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
conversas, dentre outras possibilidades. O que caracteriza a emer-
eferências bibliográficas
gência da criatividade no processo de aprender a ler e a escrever

164 Diário de ideias: linhas de experiências


testá
enierFrelacionado
nitséleC omao oc spróprio
erotua mfuncionamento
oc aicnânosnoc m doe ,estudante,
odneerpmoCconsi-
,derando-se
)4102 ,1102as( úquatro tnaC ovcaracterísticas
atsuG ,)1102( que erierF o l u
elencamosaP ,)77no91 capítulo
,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
anterior e que são: confrontação com o dado, personalização da
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
informação, geração de ideias próprias e novas que transcendem
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eodadado,
dilaicn bem
etopcomo
a iereadrelação
isnoc ,olúdica
txetnoccom etseoNaprendizado.
.sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,Observamos
odarotuoD ed eque set aahncriatividade
im me iezilituemergeeuq socinosgólodtiposotem de sosrregistros
ucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
criados pelos estudantes, no engajamento com suas produções e
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
na forma como se sentiram pertencentes e corresponsáveis .latnemadnuF onisnE
pelo
éprocesso
,alua ed ade lasensino
ed otxeetnaprendizagem.
oc me osrucer etEm sed todos
atidénios oãçaprendizes,
azilitu A a
acondição
icnêirepxede amsujeito
u me etda sisnaprendizagem
oc siop ,agitsni éemfundamental
euq ofiased mpara u erpamex-es
apressão
riulcni odaa ,acriatividade
tircse ad e arem utielsua
ad oaprendizagem.
irátilitu retárac oAmforma oc epmautoral
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
que assume suas produções e suas experiências, o protagonismo
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
no próprio planejamento das ações da sala de aula, a percepção
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,de
alocsisecomo
onaidium
toc agente
on raicnde evivtransformação
ári euq oa etneerfcidadão zidnerpaatuante
od avissemap
rdiferentes
otomorp e contextos
etnauta ,lesociais,
vásnopstudo er-ocisso
omsão
oc eexperiências
tnadutse o aque colocenvol-
siop
svem
a etnaacriatividade
idem ,ralocsenootprocesso
xetnoc onde seler
õçaeeescrever.
d sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BEstamos
DL - sesadiante
B e sezide rteruma
iD ed aprendizagem
ieL a omoc siaiccomplexa,
fio sotnemuque cod mimplica
evlovnea
–atuação
ralucirrudoC mestudante
umoC lanona icasociedade
N esaB à egpara nat equeuq onele ,e não
)699se 1 ,apresen-
LISARB(
ste
otsmais
iverp como
soipícnalguém
irp aviteque
fe euresponde
q otejorp perguntas,
mu é ,)8102 ,LISque
mas ARBtambém
( CCNB
efaz
etnperguntas,
asnep ,rodaque gitsetem
vni ,oideias
vita resobre
tárac oasasituações
tlasser euqexperienciadas.
otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
Compreendemos que não são todos os estudantes que apren-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átsedeetrabalho
dem criativamente, porém, na dinâmica dadilairetdesenvolvida
am auS
ono
ãtsepresente
,eleN .odlivro,
rob ecada
d oiráumid om é otocado,
c omsem vive,
olepsenteodazio lituprocesso
e zidnerpde a
,ensinar
sedadisseecaprender
en ,saicnêcomo referp sseuauseedtem,saçnas
nairmãos
c sad soaidiário
rótsih ecomo
d sotaumler
-instrumento
efa sotcepsa aque sadaimplica
noicaleraçãoomseno m mundo,
uo megazque idneestá
rpa eemd seconstante
dadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 165
i l : sexperiências 8
escuta do outro e que depende sempre do seu próprio autor para
compor cada página.

A criatividade também emerge na sua dimensão funcional, ou seja,


em alguns aprendizes, percebemos que a criatividade está na for-
ma de atuação com a leitura e a escrita, no seu desenvolvimento
subjetivo, tendo em vista recursos subjetivos que passaram a for-
mar parte do processo de aprender, dentre os quais destacamos:
a audácia, a autonomia, a busca ativa para solucionar problemas,
os processos de comunicação com o outro, dentre outros recursos
desenvolvidos mediante as produções subjetivas de cada estu-
dante diante do que vivenciaram com a composição de um diário.

Portanto, são múltiplas e variadas as formas como a criatividade


pode emergir no processo de aprendizagem da leitura e da escri-
ta. Ela pode se constituir como processo de expressão dos estu-
dantes nas narrativas, nos registros, ou mesmo na busca por so-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
luções de problemas sobre os quais se dialoga nas dinâmicas de
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
sala de aula. A composição de histórias, o processo de imaginação,
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

de transgressão do que é posto na realidade, constituindo novas


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

realidades, pode se constituir como uma forma de expressão da


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

criatividade. São processos que demandam entrega plena à obra


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


que se cria, tanto uma obra narrada como em registros diversos,
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina em uma relação lúdica com o que se propõe a realizar.
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
No organograma a seguir, destacamos elementos fundamentais
eferências bibliográficas

do percurso metodológico no trabalho com o Diário de ideias. No

166 Diário de ideias: linhas de experiências


tpróximo
enierF nitscapítulo,
éleC omorealizamos
c serotua moumc airelato
cnânospessoal para
noc me ,o dneedestacar
rpmoC al-
,guns
)4102momentos
,1102( útvividos
naC ovacom
tsuGo,)Diário
1102(no ericontexto
erF oluaPda,)7turma
791 ,5“Cien-
791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
tistas das Letras” do 1º ano do ensino fundamental.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 167
i l : sexperiências 8
Minhas ideias
Pista número 3
Diário de Ideias: relatos de seu
desenvolvimento no contexto da sala de aula

3.1 TURMA CIENTISTAS DAS LETRAS – 1º ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL
A experiência que será aqui relatada foi realizada por mim no ano
de 2018, em uma turma de 1º ano do ensino fundamental na Es-
cola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia
– Eseba. A escola fica localizada em um bairro central da cidade de
Uberlândia/MG e o ingresso nela ocorre mediante sorteio público,
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

o que garante a entrada de aprendizes que residem em diferentes


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


setores da cidade. Como Colégio de Aplicação, oferece Educação
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência
Básica e Educação de Jovens e Adultos, totalizando aproximada-
3.1 Observação, escuta e diálogo

mente 800 estudantes.


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

3.1.1 Observação, escuta e diálogo


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


No contexto da sala de aula, observei que quando os aprendizes
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais escrevem sobre algo que participa do seu próprio cotidiano ou
eferências bibliográficas
mesmo quando essa escrita está relacionada a um tema de in-

170 Diário de ideias: linhas de experiências


tteresse,
enierF nitaséexpressão,
leC omoc serootenvolvimento
ua moc aicnânoesnas oc estratégias
me ,odneerputilizadas
moC
,para
)4102 , 1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 (
exercê-la são mais elaboradas. Identifiquei a preferênciae r i e rF o l u aP , ) 7 7 9 1 ,5791 da(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
turma pelo registro pictórico e por outras formas de linguagem,
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
sendo a escrita um recurso ainda não marcante na vida das crian-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eças.
dadiElas
laicnexerciam
etop a ieraedescrita isnoc ,oetxaeleituratnoc etsem eN tempos.sedadisde secociosidade,
en saus sà
mutilizando
u iof lauqpapéis
o ,”saiepicados,
di ed oirácantinhos
iD“ o mocdos ohlacadernos,
bart mu reovloque vneséeduma ed
,preciosidade,
odarotuoD ed epois set ase hnitrata
m mede iezum
ilituprocesso
euq socigóautônomo lodotem sode srucescrita.
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Todas as observações que realizei com a turma foram registradas
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
em meu diário, assim como por meio de fotografias e filmagens de
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçaziliatucriança
momentos considerados potenciais para compreender A
aemicnêsuas
irepxpotencialidades,
e amu me etsisnocnecessidades, siop ,agitsni em dificuldades
euq ofiasede/ou mu eoutros
rpmes
aaspectos.
riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
Os pontos de dificuldade que constatei na turma consistem na fal-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,ta
alode
csediálogo
onaiditoentre
c on os raiccolegas,
neviv árino eusaber
q oa eouvir tnerf as zidideias
nerpa odos d aoutros
vissap
reotno
omorespeito
rp e etnapenas
auta ,levao ásn saber
opserdo -oc professor,
omoc etnadesvalorizando
dutse o acoloc osisa- op
sber
a etdos
naidcolegas.
em ,ralocRealizei
se otxetnreuniões
oc on seõcom ça eos d sfamiliares
edadilibissodas p sacrianças
von ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
para conhecer o contexto de vida delas, bem como criei um instru-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
mento para que os familiares registrassem a forma como a leitura
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–era escrita
alu cirruC estavam
mumoC lapresentesnoicaN esano B àcotidiano.
egnat euq Diante on ,e )6das 991respostas,
,LISARB(
sorganizei
otsiverp soas ipíinformações
cnirp avitefe eem uq oumatejorptabela
mu é síntese,)8102 ,(Anexo
LISARB1). ( CCEsse
NB
emomento
etnasnep foi ,rodessencial
agitsevni para ,ovitacompreender
retárac o atlaosscontexto er euq otde nem u c o d
utilizaçãoon
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
social da leitura e da escrita pelas crianças. De forma geral, a es-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
crita e a leitura estão presentes
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
no cotidiano dos familiares, mas
ocom
ãtse pouca
,eleN .possibilidade
odrob ed oiráipara d omoocregistroomsemde oleideias,
p odazde ilitusentimentos
e zidnerpa
,esetambém
dadissececomo n ,saicuma nêrefmaneira
erp saus ede d ,marcar
saçnaircassaexperiências
d sairótsih edvividas.sotaler
-Percebi
efa sotceapsdisponibilidade
a a sadanoicalerdos omsfamiliares
em uo megem azidcontribuir
nerpa ed scom edadloucpro-
fiid

Diário
s a i c nde
ê i r eideias:
p x e e dlinhas
s a h n ide experiências
l :sa iedI ed oiráiD 171
8
cesso de aprendizagem das crianças e em serem parceiros da es-
cola nas ações empreendidas.

Encaminhei para a casa de cada aprendiz uma tarefa que consistia


na observação dos gostos e das preferências das crianças pelos
familiares responsáveis, tendo em vista músicas, filmes, brincadei-
ras, jogos, o que gostavam de fazer no tempo livre e outros aspec-
tos. Organizei um consolidado com as informações (Anexo 2). O
retorno dessa tarefa pode ser exemplificado pela fala da mãe do
estudante João Vitor no momento da reunião com as famílias: “Eu
gostei muito desta atividade. Foi uma forma de estar mais atenta
ao que meu filho faz. Eu não sabia de muita coisa que ele estava
assistindo e fiquei muito preocupada. Eu não tinha feito essa ob-
servação antes e percebi que isso nos aproxima dos nossos filhos”.
A observação detalhada das crianças nem sempre compõe a expe-
riência das famílias. Identifiquei que muitas gostavam de realizar
brincadeiras que envolviam a escrita espontânea em diferentes
suportes e leituras diversas.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

3.1.2 Investigadores da leitura e da escrita


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

Ao realizar o diálogo com a turma sobre o que era um diário, per-


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


cebi o quanto as crianças já exerciam esse tipo de registro em di-
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias
ferentes suportes. Para exemplificar, registrei as falas de alguns
Com a palavra: participantes do diário de ideias

aprendizes – Manuela: “Eu tenho um diário, mas nem tô usando


5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

muito. Posso trazer meu diário?” / Luiz Henrique: “Eu queria fazer
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas um diário, mas não tenho caderno!” / Ana Júlia: “Que legal se a

172 Diário de ideias: linhas de experiências


tgente
enierF n escrever
itséleC om toda
oc spalavra
erotua mque oc aitem
cnânono snosupermercado”
c me ,odneerpmo/CEnzo:
,“Sou
)4102um ,1Heitor
102( útambém,
tnaC ovatmassuG não
,)110 tenho ondeolescrever
2 ( e r i e rF uaP ,)779 1 ,57pala-
tanta 91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
vra que eu vejo” / “Um lugar de escrever as coisas que a gente vive
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
e gosta, de guardar nossas ideias e também de guardar segredos”.
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eAs
dadcrianças
ilaicnetocomeçaram
p a ieredisnoac levar
,otxetpara
noc eatssala
eN .de sedaula,
adissede cenforma
saus es-

mpontânea,
u iof lauq seus o ,”sdiários
aiedi edpessoais
oiráiD“ oparamocmostrarem
ohlabart mpara u revaloturma.
vnesed Or-ed
,ganizei
odarotuoum D emomento
d eset ahnim demroda
e iezde
ilituconversa
euq socigpara ólodotrocarmos
tem sosruceideias
r sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
sobre as produções dos colegas e conhecer como organizavam um
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
diário. Foi um encontro produtivo em que compreendi que a es-
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidregistrar
crita é algo presente na vida da criança para éni oãçazsuas
ilitu ideias,
A
aseus
icnêirsentimentos,
epxe amu me os etsiacontecimentos
snoc siop ,agitsnimarcantes
em euq ofiaeseoutros d mu ertemas
pmes
aderiuinteresse.
lcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
3.1.3 Rodas de conversa:
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,colcha
alocse ode naidretalhos
itoc on ra— icnlinhas
eviv áride euqexperiências
oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
As rodas ocorreram a cada segunda-feira, propositalmente por ser
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
o primeiro dia da semana com aula, no qual as crianças gostam de
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
erelatar
uq seõssuas sucsiexperiências
d siauta sà avcom
ahnilos
a efamiliares
s euq atsope/ou orP .com
sortsios
gercolegas
sod e sonag
Bescola.
DL - seA sadisposição
B e sezirterdas
iD edcarteiras
ieL a omeraoc semiaicformato
fio sotnem deucsemicírculo
od mevlovnee
–fazíamos
ralucirruCa m umono
roda C lchão,
anoicaocupando
N esaB à eo gncentro
at euq da on ,sala
e )69 de91aula,
,LISA RB(
entre
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
as carteiras, sobre uma colcha de retalhos. A duração de cada roda
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
de conversa era de uma hora e/ou uma hora e meia de trabalho. Em
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
cada momento realizei registros em meu .seziddiário,
nerpa sfilmagens
od adiv adeetam-trap
obém
lep ofotografei
dazilanosrcadaep onencontro
redac mupara mecompor
átse edoadportfólio
ilairetamdaauturma.
S
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
Levei uma colcha de retalhos para a sala de aula e convidei as
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 173
i l : sexperiências 8
crianças para sentarem sobre ela, compondo uma roda. Cada
aprendiz tirou seu calçado e sentou sobre a colcha. Também or-
ganizei uma cartolina com os nomes das crianças e entreguei para
cada estudante um pedaço de papel sulfite colorido. Percebi que
as crianças gostavam de relatar suas experiências pessoais para
a turma e pedi que escolhessem uma das vivências para narrar.
Cada criança contou sua vivência e registrou em forma de dese-
nho e/ou escrita no pedaço de papel. Em seguida, colei a produ-
ção de cada criança no seu nome que estava compondo o cartaz.
Esse evento foi definido com a turma como “Colcha de retalhos:
linhas de experiências”.

Chamou minha atenção o fato de uma das crianças da turma le-


var o caderno em branco, sem nenhum registro. Kamilly assim se
expressou: “Não sei o que era para escrever. Não consegui fazer
nada”. Levantei a hipótese de que a relação dessa aprendiz com
a escrita estava marcada pela padronização de escrever apenas
quando solicitada e/ou responder a algum comando de atividade.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
Nesse momento, aproveitei para conversar com o grupo, de forma
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

geral, sobre como podemos nos expressar pela escrita, trazendo


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

nossas próprias ideias para compartilhar com o outro. Em toda


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

ação pedagógica temos que lidar com a diversidade e utilizar es-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


tratégias para garantir o interesse e a participação de todos no
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina processo. Para isso, o diálogo, a troca de ideias e o conhecimento
5.2 Família Cristiane
de outras experiências é fundamental. No momento da troca de
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
ideias, Enzo inferiu: “Eu não sabia que eu podia escrever o que eu
eferências bibliográficas

quisesse e do meu jeito. Este caderno é meu e vou escrever um

174 Diário de ideias: linhas de experiências


ttanto
enierFde nitscoisa”.
éleC om Kamilly
oc seroouviu
tua moos c acolegas
icnânosn eoaoc mfinal
e ,oddaneedinâmica
rpmoC da
,roda
)4102disse:
,110“Já2( úsei
tnaCo que vou escrever! Vai faltar folha91pra
o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o l u aP , ) 7 7 ,57 91(
tanta
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
coisa que quero fazer!”.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eDessa
dadilaiforma,
cnetop percebi
a ieredisanoimportância
c ,otxetnoc edo tseN diálogo
.sedadcom isseceas n crianças
saus sà
me uentre
iof lauelas
q o para
,”saieadiconcretização
ed oiráiD“ o mde oc canais
ohlabarcomo t mu refontesvlovnespara
ed eda
,aprendizagem.
odarotuoD ed esObservei
et ahnim m que e ieos
zilifamiliares
tu euq socitinham gólodotemuitas
m sosrudúvidas
cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
e alguns começaram a escrever para a criança no Diário de ideias.
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Aqui, identifiquei um momento de dificuldade.lado trabalho no que
tnemadnuF onisnE
ése,arefere
lua ed aàs lasdiferentes
ed otxetnoconcepções
c me osrucerdo etsregistro
ed atidénescrito i oãçazielitalgumas
uA
areflexões
icnêirepxeforam
amu mrelevantes:
e etsisnoc sipara op ,agquemitsni em a ecriança
uq ofiasescreve?
ed mu erpm Para
es
aque
riulescreve?
cni oa ,atiQuando
rcse ad eescreve?
arutiel adCom oirátquem
ilitu reescreve?
tárac o mDe oc eque
pmoforma
r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
escreve? Essas questões foram importantes para o trabalho com
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
as famílias na direção de alinhavar a necessidade da escrita espon-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,tânea
alocse da onacriança,
iditoc ondos raicseus
neviv registros
ári euq opróprios
a etnerf zcomo idnerpaprocesso
od avissade p
raprendizagem,
otomorp e etnau das
ta ,marcas
levásnopnos ser-registros
oc omoc que etnasãodutsepróprias
o acolodo c sseu
iop
sdesenvolvimento
a etnaidem ,ralocsee de otxeoutros
tnoc ontemas seõçaque ed sfizeram
edadilibparte
issop sde avooutro
n ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
momento formativo com as famílias.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–Outro
ralucirponto
ruC mude modificuldade
C lanoicaN eque saB vejo
à egnsempre
at euq oncomo ,e )69potencialida-
91 ,LISARB(
sde
otspara
iverp empreender
soipícnirp avitnovasefe euqações otejorfoip maunão é ,)8definição
102 ,LISAprévia RB( CCcomNB
easetcrianças
nasnep ,rda odaquantidade
gitsevni ,ovitamínima retárace/ou o atlamáximasser euqde otnfolhas
emucoad se-on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
rem utilizadas no caderno durante os sete dias. Muitas crianças
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse deixando
escreviam em várias folhas do caderno, edadilairemuitas
tam auSfolhas
oem
ãtsebranco
,eleN .e/ou
odrobnão ed registravam
oiráid omoc quase omsemnada olep em odacada
zilitu folha.
e zidnCon-
erpa
,versamos
sedadissecsobre
en ,saias cnêformas
referp sade us registro,
ed ,saçnaobservamos
irc sad sairótsos ih diferentes
ed sotaler
-exemplos
efa sotcepsdos a a sdiários
adanoicados ler ocolegas
msem uoe m egazidnerpduas
definimos a ed sfolhas
edadlupara
cfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 175
i l : sexperiências 8
serem utilizadas a cada semana. As crianças solicitaram a perso-
nalização das páginas com colagens de papéis diversos e a cada
sete dias ocorria a escolha de imagens para compor o caderno.
Para isso, cada criança fazia a escolha de suas imagens e/ou papéis
coloridos para compor as folhas do diário. Constatei que as crian-
ças traziam seus registros não apenas com o objetivo de socializar
com os colegas, mas também para serem utilizados no próprio de-
correr das ações da sala de aula.

O estudante Luiz Henrique trouxe uma história em seu diário para


ser lida no momento do relaxamento. Ele disse: “Professora, fiz
uma história para a hora do relaxamento. Você pode ler pra tur-
ma?”. Quando realizei a leitura da história para a turma, Luiz Hen-
rique ficou muito feliz e disse: “Vou fazer outra história”. No iní-
cio do ano, esse aprendiz demonstrava certo distanciamento das
ações que envolviam leitura e escrita. Com a possibilidade de uma
escrita espontânea e de coisas do seu interesse, proposta do Di-
ário de ideias, ele foi se aproximando e se encantando pelas suas
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
potencialidades diante da leitura e da escrita. Além do interesse
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

de mostrar o diário para a turma, percebi que as crianças queriam


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

socializá-lo com outras pessoas e mostrar as produções dos cole-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

gas, o que pode ser exemplificado pela fala de Matheus: “Queria


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


mostrar pra minha mãe o seu diário, João Vitor”. Para contribuir
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina com a possibilidade de compartilhar as produções criei um site
5.2 Família Cristiane
próprio, onde as produções mirins eram escolhidas pelas próprias
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
crianças e, como é um site público, contou com autorização prévia
eferências bibliográficas

das famílias para expor os trabalhos das crianças e para poder ser

176 Diário de ideias: linhas de experiências


tvisualizado
enierF nitséleporC om outros
oc serousuários
tua moc ainteressados,
icnânosnoc mecomo ,odneoserpfamiliares
moC
,delas,
)4102 por ,11exemplo.
02( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
Em outra roda, as crianças demonstravam muita intimidade com
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eseus
dadiladiários.
icnetop Havia
a iereinteresse
disnoc ,otxda etnmaioria
oc etseNdelas.sedapelo
dissecprocesso
en saus sde à
mescrita
u iof laespontânea
uq o ,”saiede i epelo
d oiráexercício
iD“ o mopleno
c ohlabda artleitura
mu revde lovsuas
nesedpro-
ed
,duções
odarotuoeDdo ed mundo
eset ahnaoim seu
me ientorno.
ezilitu euqTambém
socigólodidentifiquei
otem sosrucque er sojá
d
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
dialogavam mais com os colegas do lado sobre os seus registros e
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
traziam mais palavras e desenhos neles. No momento das narrati-
.latnemadnuF onisnE
évas
,aludas
a edcrianças
alas ed sobre
otxetnasoc ideias
me osrregistradas,
ucer etsed atmuitas
idéni oãtrouxeram
çazilitu A pa-
alavras
icnêireque
pxe aparticipavam
mu me etsisndo oc scotidiano
iop ,agitsnde suas
i em euqfamílias,
ofiased m tais
u ercomo:
pmes
amarcas
riulcni de
oa ,produtos
atircse ad de
e abeleza,
rutiel adprodutos
oirátilitu rde
etáhigiene,
rac o mocprodutos
epmor eude q
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
supermercado e também expressões que descobriram nos apa-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
relhos celulares de seus familiares como “kkkk”. Foi uma ótima
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,oportunidade
alocse onaiditopara c on potencializar
raicneviv ári eauaprendizagem
q oa etnerf zidnde erplinguagens
a od avissadi-p
rversas.
otomorpNo e momento
etnauta ,ledavásroda,
nopseAna
r-oc Júlia
omocrelatou
etnadusobre
tse o seuacolregistro
oc siop
sda
a eexpressão
tnaidem ,ra“kkkk”
locse oetxdisse:
etnoc “Euon sdescobri
eõça ed uma sedadnova
ilibispalavra,
sop savokkkk.
n ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Vi no celular da minha mãe.” Perguntei se ela sabia o que significa-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
va e ela disse que indicava que alguém estava rindo. É importante
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–marcar
ralucirraqui
uC mqueumoCaslanarrativas
noicaN esadas B à eexperiências
gnat euq on ,eenriquecem
)6991 ,LISAoRre- B(
sgistro
otsiverdas
p socrianças
ipícnirp aveitpermitem
efe euq oteao jorpprofessor
mu é ,)81ter 02 elementos
,LISARB( CCpara NB
ecompreender
etnasnep ,rodaogiprocesso
tsevni ,ovideta reaprendizagem
tárac o atlassere edesenvolvimento,
uq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
rompendo com a escrita como um fim em si mesma.
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oAproveitei
ãtse ,eleN o.omomento
drob ed oirpara
áid om explorar
oc omseamcomposição
olep odazilide tu euma
zidnpala-
erpa
,vra
sedaediosssetipos
cen ,sdeaicexpressões
nêreferp sausque ed não
,saçnformam
airc sad spalavras,
airótsih emas
d sotaque
ler
-constituem
efa sotcepsasímbolos
a sadanoiquecalerindicam
omsem uprocessos
o megazidnpara erpacomunicar
ed sedadlucalgo
fiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e e linhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 177
i l : sexperiências 8
e produzir algo próprio. Em seguida, o aprendiz Luis Henrique re-
latou sua experiência de descobrir palavras que iniciavam com a
letra “D” e apresentou seu registro das palavras: diamante, dou-
rado e dinheiro. Na mesma roda, a estudante Isis disse que havia
aprendido a escrever a palavra UVA. Ela soletrou a palavra e disse
UAV. Em seguida os colegas contribuíram explicando que primeiro
usava a letra U, depois o V, e só depois a letra A. A estudante que
trouxe a palavra disse: “Acho que foi minha avó que queria me
enganar para saber se eu ia descobrir esse erro. Ela falou as letras
pra mim e eu escrevi desse jeito. Agora eu já sei e vou mostrar pra
ela”. Fiquei emocionada com a riqueza de possibilidades de inte-
ração com o outro que as crianças estavam experienciando com o
trabalho com o Diário de ideias.

Em uma das atividades, um estudante se comunicou com o outro


por meio de um gesto e recorreu pouco à linguagem oral. Ele par-
ticipava ativamente da roda, observando os colegas, segurando e
folheando seu diário. No momento de sua narrativa, ele colocou
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
a mão sobre um de seus olhos e mostrou a palavra que colou em
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

seu caderno: PIRATA. Após a apresentação do Miguel, os colegas


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

também colocaram a mão em um dos olhos e brincaram de ser pi-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

ratas. Nesse momento, aproveitei para potencializar as diferentes


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


formas de expressão e de linguagem nos processos de comunica-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina ção. Nesse dia, ao realizar a saída das crianças na escola, ouvi o
5.2 Família Cristiane
relato da mãe de um dos estudantes da turma: “Como meu filho
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
está interessado por aprender a ler e a escrever. Depois do Diário
eferências bibliográficas

de ideias ele quer ler tudo que tem nos lugares que vamos. Teve

178 Diário de ideias: linhas de experiências


tum
eniediarF nique
tséleparei
C omoparac seroabastecer
tua moc aiconâcarronosnoec eleme ,ficou
odneeprocurando
rpmoC
,palavras
)4102 ,1para 102( colocar
útnaC ono vatsseu
uG ,diário
)1102e( eescreveu
rierF oluacinco
P ,)77palavras
91 ,5791só (
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
naquele momento”.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eOdatrabalho
dilaicnetocom p a io erediário
disnocera ,otxreconhecido
etnoc etseN pelos .sedadfamiliares
issecen saucomo s sà
mumu ioprocesso
f lauq o ,fundamental
”saiedi ed oirápara iD“ o amaprendizagem
oc ohlabart mu da revleitura
lovnesede eda d
,escrita
odarotuoeDcontribuía
ed eset ahn im moe fortalecimento
para iezilitu euq socigda óloparceria
dotem sosda rucfamília
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
com a aprendizagem das crianças, bem como com as ações em-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
preendidas pela escola. .latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aNo
icnê“envelope
irepxe amusecreto”
me etsisnsão oc sselecionadas
iop ,agitsni empalavras
euq ofiaque sed m u erpm
fazem es
par-
ateriude
lcntextos,
i oa ,atirletras
cse adde e amúsicas
rutiel ad ou oirátemas
tilitu reestudados
tárac o mocem epmsala
or eude
q
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
aula. Nesse momento é inserida uma palavra nos envelopes e
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
esecretamente
dutita a moc epcada mor ecriança
uq aicnêfaz irepaxeleitura
amU .sda aicpalavra
nêviv sauparas erbdepois
os saç
,executar
alocse onaalguma iditoc oação,
n raicnqueeviv pode
ári euser
q oadefinida
etnerf zconjuntamente
idnerpa od avissano p
rgrupo.
otomorpNum e etdeterminado
nauta ,levásnodia pserde -ocroda,
omocselecionei
etnadutse algumas
o acoloc pala-
siop
svras
a etndos aidediários
m ,ralocdasse otcrianças
xetnoc onrelacionadas
seõça ed sedaad ilibissop
nomes desaanimais
von ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
e coloquei no envelope. O objetivo era imitar o animal na roda.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BConsiderei
DL - sesaB muito e sezirtinteressante
eriD ed ieL a oamformaoc siaiccomo
fio sotnasem crianças
ucod mesignifi-
vlovne
cavam a leitura e a escrita como possibilidade
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB de expressão, de(
scriação
otsiverp mental
soipícnirde p avimagens,
itefe euq oem tejoum
rp mprocesso
u é ,)8102em ,LIque
SARBa( imagi-
CCNB
enação
etnasnparticipa
ep ,rodage itsfavorece
evni ,ovitao raprendizado.
etárac o atlassAs er ecrianças
uq otnem u c od on
imitavam
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
os animais e os colegas tentavam adivinhar. Muitos aprendizes
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edanos
diziam que as palavras do envelope estavam dilaidiários
retam ade uScole-
ogas
ãtseda,eturma,
leN .odrcomoob ed na oirexpressão
áid omoc ode msMatheus:
em olep od“Eu azilijá
tuvie azipalavra
dnerpa
,Gato
sedadno issediário
cen ,sada icnManuela”.
êreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 179
i l : sexperiências 8
Na outra roda “Colcha de retalhos: linhas de experiências”, as
crianças levaram outras formas de registro e fontes de leitura.
Identifiquei que começaram a se aprofundar mais nos registros e
o foco deixou de ser no registro de palavras para se organizar pelo
seu significado e na escrita de acontecimentos marcantes. Algu-
mas crianças começaram a registrar em seus diários palavras que
compunham os cartazes da sala de aula. Um exemplo é o relato
de Tainá: “Eu escrevi sozinha ‘olha a bolha’ por causa do poema
que tem na nossa sala. Eu desenhei no cartaz da sala e fiz uma
bolha gigante”. No momento dos relatos, as crianças expressavam
palavras que não conheciam, mas cuja forma de escrita e signifi-
cado haviam investigado, o que é possível perceber pela fala de
Nina: “Eu vi que minha mãe tinha um negócio diferente com areia
e aí eu perguntei pra ela o que era. Ela me falou que era uma
ampulheta e eu nem sabia o que era isso. Serve pra medir o tem-
po”. Esse e outros relatos compõem a forma como as crianças são
curiosas em diferentes contextos sociais e demonstram a riqueza
desse conhecimento para o trabalho do professor em sala de aula.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Considerei cada registro para potencializar a aprendizagem e fazer


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

conexão do mundo da criança com a escola. Identifiquei a neces-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

sidade da criança em registrar acontecimentos que haviam tido


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


algum significado para ela, como no relato de Manuela: “Ontem
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina foi aniversário do meu avô e foi tão especial.” No momento da
5.2 Família Cristiane
roda, percebi que as crianças folheavam seus diários, como se pro-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
curassem lembrar dos seus registros. Observei que sorriam e que
eferências bibliográficas

também queriam contar para o colega ao lado suas lembranças,

180 Diário de ideias: linhas de experiências


tcomo
enierF nanitsfala
éleCde om Isis:
oc s“Olha
erotuaaqui moctanta
aicnân coisa
osnoque c meeu ,odjánevivi!
erpmNaquele
oC
,dia
)410 2 , 1 1 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e
aí, eu fui passear com a minha mãe”. O relato do estudante r i e rF o l u a P , ) 7 7 9 1 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
João Vitor foi algo que marcou nossos diálogos: “Eu fui no médico.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
Agora eu vou sarar”. Após o relato, ele mostrou seu diário para a
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eturma
dadilaicom
cnetoap imagem
a ieredisde nocum ,otmédico
xetnoc eetsaeN sua.sescrita.
edadisseMuitos cen sauestu-s sà
mdantes
u iof laficaram
uq o ,”spreocupados
aiedi ed oiráiDcom “ o moocolega
c ohlabearinteragiram
t mu revlovncom esed ele
ed
,na
odabusca
rotuoDde edobter
eset ah nim informações
mais me iezilitu euqsobre socigóseu lodoestado
tem sosde rucsaúde.
er sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Identifiquei que João Vitor, que pouco se expressava oralmente,
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
sorriu e sentiu segurança em contar para o grupo detalhes da sua
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidénrecurso
consulta com o médico. A escuta sensível é um i oãçaziimportan-
litu A
ate
icnpara
êirepoxecontexto
amu me eda tsisala
snocde sioaula,
p ,agitde sniacolhimento
em euq ofiasedas d mexperiên-
u erpmes
acias,
riulcdos
ni oaanseios
,atircseeadas d e necessidades
arutiel ad oirátdas ilitu crianças.
retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
Observei que as crianças mostravam os seus diários para os co-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,legas
alocseeoidentifiquei
naiditoc on rque aicneeles viv áconstituíam
ri euq oa etnum erf zlivro
idnerp para
a odaaleitura
vissap
rde
otom experiências
orp e etnauda ta ,turma.
levásnoDesta pser-ocforma,omoc incentivei
etnadutse aotroca acolodos
c siodi-
p
sários
a etnentre
aidem os ,racolegas
locse otxda etnturma,
oc on spara eõça aed sedaddas
leitura ilibisexperiências
sop savon ede
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
diálogo sobre o que descobriam. A partir desse dia, criamos um
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
cantinho da sala de aula para expor os diários e cada aprendiz
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–buscava
ralucirruumC mdiário
umoC diferente
lanoicaN epara saB àfolhear,
egnat efazer uq on a,eleitura)6991e,Ldialogar
ISARB(
scom
otsiveorpcolega
soipícn sobre
irp avos itefregistros.
e euq otejoFoi rp m muito
u é ,)interessante
8102 ,LISARBobservar ( CCNB
eo einteresse
tnasnep ,rdas odagcrianças
itsevni ,opelas
vita reproduções
tárac o atlasdos ser colegas
euq otneemtambém ucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
a forma como realizavam perguntas para conhecer mais sobre o
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
que foi registrado. Em um momento
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
de ler o diário de um colega,
ooãtestudante
se ,eleN .oRafael
drob eddisse: oiráid“Professora,
omoc omseeu m oolhei lep od oadesenho
zilitu e zido dneLuiz
rpa
,Henrique
sedadissecdo en Pikachu
,saicnêree ferperguntei
p saus ed ,pra saçneleaircsesaele d satinha
irótsihgostado
ed sotaldo er
-desenho.
efa sotcepEle sa arespondeu
sadanoicaleque r ommais
sem ou uo m egazid(risos).
menos nerpa eMas d sedeu adlgostei
ucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
epxe e dlinhas
s a h nde a i e d I e d o i r á i D 181
i l : sexperiências 8
muito”. Em um momento de diálogo com uma família de uma es-
tudante da turma, a mãe relatou que o diário era só para escrever
e que sentia falta de algo para ler. Quando relatei para ela que a
própria escrita da criança era um recurso para leitura e que pode-
riam revisitar os registros para ler as experiências, a mãe demons-
trou encantamento pela proposta e disse: “É verdade! Tem tanta
coisa escrita. É só ler com a Sarah”.

Em outra roda, percebi mais uma mudança nos registros de al-


gumas crianças. Agora, estavam voltadas para temas de interesse
de pesquisa. Muitas crianças levaram imagens e/ou fizeram cola-
gens com folhas e pedras para compor um animal. Em seus relatos
destacavam a curiosidade por temas da natureza como pedras,
fogo, água e terra. Muitos relataram que foram para o computa-
dor pesquisar sobre animais. Apenas quatro estudantes da turma
permaneciam na escrita de palavras cujo significado e/ou escrita
haviam aprendido. Dessa roda de conversa surgiu o interesse da
turma por aprofundar os estudos nas temáticas: água, pedra, fogo
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
e água.
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

Nesse momento, percebi que precisava me atentar aos interes-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

ses conjuntos da turma por novas possibilidades de trabalho. Era


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


um momento significativo de reconhecer a importância da escri-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina ta das crianças como potencialidades para novas ações em sala
5.2 Família Cristiane
de aula. Juntamente com eles, definimos que faríamos momen-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
tos para organização do nosso projeto e para isso precisávamos
eferências bibliográficas

pensar sobre o que queríamos estudar dos temas, os motivos

182 Diário de ideias: linhas de experiências


tque
eniernos
F nitshaviam
éleC omlevadooc serotàuaescolhamoc aicdeles,
nânosnquais oc me eram ,odneenossasrpmoC per-
,guntas
)4102 ,e11 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e
hipóteses, nosso caminho da pesquisa, sua avaliação r i e rF o l u a P , ) 7 7 91 ,5791e (
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
culminância. Observei que a turma estava envolvida com a te-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
mática e seus registros ganhavam novos contornos nas nossas
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eações
dadilaina cneescola.
top a ieAreescrita
disnoc era ,otxexercida
etnoc etscomo eN .secanal dadissde ececomunica-
n saus sà
mção
u iodef laideias,
uq o ,”sentimentos
saiedi ed oiráe, iD“por om isso
oc omesmo,
hlabart m como
u revprocesso
lovnesed eded
,desenvolvimento
odarotuoD ed eset ahumano. hnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Em outra roda, percebi que as crianças comentavam com os cole-
.latnemadnuF onisnE
égas
,alusobre
a ed aas laspessoas
ed otxetque noc m ose ajudavam
osrucer etsnos ed aregistros
tidéni oãçdos azilitdiários
uA e
asobre
icnêireos pxlugares
e amu mem e eque
tsisnrealizavam
oc siop ,agitos sniregistros.
em euq oIniciamosfiased mu eos rprela-
mes
atos
riucom
lcni oaaestudante
,atircse ad Sarah,e arutieque l adleu oiráem
tilitseu
u retdiário:
árac o “Eu mocamo epmominha
r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
vida!”. Ela explicou que estava muito feliz por estar usando óculos.
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
Nesse momento, o estudante Enzo disse: “Nem tudo na vida é só
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alegria.
alocse oTem naidimomentos
toc on raicntristes eviv ártambém,
i euq oa equando tnerf zidangenteerpa operded avissum
ap
ramigo
otomorou p eum etnparente.
auta ,levIsso ásnonão pseré-ofeliz,
c ommas oc eatngenteadutseaprende”.
o acoloc Cadasiop
sestudante
a etnaidemexpressava
,ralocse otxopiniões
etnoc on sobre seõça eas d sexperiências
edadilibissop esaas vonfalas
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
dos colegas. Tainá disse: “Minha mãe colou essa capa da bolacha
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
que está escrito ‘Rosquinha de coco’, é uma delícia esta bolacha
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–com
ralucleite”.
irruC m Graças
umoCao lanseu
oicarelato,
N esaBmuitas à egnatcrianças
euq on ,edisseram
)6991 ,Lque ISARaté
B(
sficaram
otsiverp com soipívontade
cnirp avitde efe comer
euq oteajobolacha,
rp mu é ,pela )810forma
2 ,LISAcomo RB( CCa Nco-
B
elega
etnanarrou
snep ,roadaexperiência.
gitsevni ,ovitaÉ rimportante
etárac o atladestacar sser euq aotnnecessidade
emucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
da atenção e do interesse do próprio professor pelas experiências
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
narradas pelas crianças.
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,Sendo
sedadisassim,
secen ,asacadaicnêrapresentação
eferp saus ed ,lançava saçnairc perguntas
sad sairótstais ih edcomo:
sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 183
i l : sexperiências 8
a. Quem estava com você?

b. O que você aprendeu com o que viveu?

c. O que você gostaria de mudar na sua experiência?

d. Conte mais detalhes para entendermos melhor o que você viveu.

e. Em que lugar você estava e onde leu a palavra que escreveu?

Foi no momento do relato de Enzo que reconheci uma outra possi-


bilidade de trabalho com as ideias contidas no diário: “Sabe o que
a gente podia fazer com tanta palavra que já descobrimos? Pensei
em fazer um lugar na sala para colocar cada uma”. A aprendiz Va-
lentina disse: “Vou colocar a palavra bailarina. Eu quero ser uma
bailarina e escrevi no meu diário”. Aproveitei a ideia para dialogar
com a turma e definirmos juntos o que poderíamos fazer com as
palavras descobertas. As crianças demonstraram interesse em ver
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

algumas palavras de seus registros expostas em um painel alfa-


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

bético da sala de aula, no qual cada letra do alfabeto conteria um


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
bolsão de plástico, de forma que poderíamos colocar as fichas das
3.1 Observação, escuta e diálogo

palavras.
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
Iniciamos então o processo de escolha das palavras, e cada criança
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


realizou a digitação e/ou escrita delas em fichas e a organização
em ordem alfabética para compor o painel. Esse trabalho foi rea-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas lizado em duplas e cada uma era convidada a utilizar o computa-

184 Diário de ideias: linhas de experiências


tdor
enienarF nsala
itsélede
C oaula
mocparaserotauadigitação
moc aicnâdas nospalavras.
noc me ,od Algumas
neerpmoduplas
C
,preferiram
)4102 ,110a2escrita ( útnaCdas ovapalavras
tsuG ,)11utilizando
02( erierF canetinhas
oluaP ,)779e/ou1 ,57lápis
91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
de escrever. Depois que registraram suas palavras, coloquei todas
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
as fichas no centro da roda e realizamos a leitura, momento em
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eque
daditrabalhei
laicnetop com a ierasedhipóteses
isnoc ,otxede tnoleitura
c etseN das.secrianças
dadissece,enem
sasegui-
us sà
mda,
u iiniciamos
of lauq o ,a”sorganização
aiedi ed oirádelas
iD“ o mem ocordem
ohlabaalfabética.
rt mu revloA vntroca
esed ede
d
,saberes
odarotuofoi D eessencial
d eset ahnparaim meo itrabalho,
ezilitu euqpor sociexemplo,
gólodotemno sosmomento
rucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
em que estávamos lendo a palavra “bolha” e Luiz Henrique disse:
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
“Coloca na letra ‘O’”. Em seguida Matheus inferiu: “Não é ‘O’”, tem
.latnemadnuF onisnE
uma letra antes, ‘bolha’, olha o som, tá diferente.”
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
aAriculminância
ulcni oa ,atircdo se trabalho
ad e arutieocorreu
l ad oirácom
tilitu aretpublicação
árac o moc das epmprodu-
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
ções no site educativo e com a produção autoral de cada apren-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
diz em seu próprio diário, em uma ação participativa das crianças
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,como
alocse protagonistas
onaiditoc on rade icnsua
evivaprendizagem.
ári euq oa etneComo rf zidndestaca
erpa od aovautor
issap
rLeon
otomoTolstói
rp e e(1988),
tnauta ,na levnarrativa
ásnopser-odasc ocrianças
moc etnaencontramos
dutse o acoloos c efei-
siop
stos
a epoéticos
tnaidem ,eraum locstalento
e otxetnpara
oc ona criação
seõça eestética.
d sedadilNo ibispróximo
sop savoncapí-
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
tulo, apresentamos uma avaliação do percurso desenvolvido com
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
o Diário de ideias para contribuir ainda mais com a compreensão
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–deste
ralucitrabalho
rruC mumeocom C lanseus
oicaNimpactos
esaB à egno naprocesso
t euq on ,ede )6aprendizagem
991 ,LISARB(
seotdesenvolvimento
siverp soipícnirp ados vitefestudantes
e euq otejorpe m professores.
u é ,)8102 Nele ,LISArealizamos
RB( CCNB
euma
etnaavaliação
snep ,rodadas gitsepotencialidades
vni ,ovita retárac do o atrabalho
tlasser eucom q otnoemDiário
ucod ode
n
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
ideias para favorecer a aprendizagem da leitura e da escrita e o
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
desenvolvimento da subjetividade dos
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
estudantes.
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 185
i l : sexperiências 8
Minhas ideias
Pista número 4
Aprendizagem e desenvolvimento:
possibilidades de contribuições do trabalho
com o diário de ideias

“Se olho demoradamente para uma palavra descubro, dentro


dela, outras tantas palavras.

Assim, cada palavra contém muitas leituras e sentidos.

O meu texto surge, algumas vezes, a partir de uma palavra que,


ao me encantar, também me dirige.

E vou descobrindo, desdobrando, criando relações entre as no-


vas palavras que dela vão surgindo.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

Por isso digo sempre:


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

é a palavra que me escreve.”


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo (Bartolomeu Campos de Queirós, 1997)


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


O objetivo principal do trabalho com o Diário de ideias é con-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina tribuir com a aprendizagem da leitura e da escrita por meio do
exercício autoral de registros e investigações de experiências da
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais vida do aprendiz, bem como das narrativas do vivido pela criança.
eferências bibliográficas
Reconheço a importância do trabalho com a leitura e a escrita no

188 Diário de ideias: linhas de experiências


tcotidiano
enierF nitséescolar
leC omoec aseforma
rotua msignificativa
oc aicnânosncom oc meque ,odnesseeerpm aprender
oC
,precisa
)4102 ,ocorrer
1102( úpara
tnaC aovcriança.
atsuG ,)1 1 0 2 ( e r i e rF o l u a
Desta forma, cada acontecimentoP , ) 7 7 9 1 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
da roda “Colcha de retalhos: linhas de experiências” é utilizado
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
como potencializador para compreender o momento de desen-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
evolvimento
dadilaicnetoep aprendizagem
a ieredisnoc ,odas txetncrianças,
oc etseNbem .sedcomo
adissecpara en sapropor
us sà
mintervenções
u iof lauq o ,”para
saiedatuar
i ed oirnas
áiD“dificuldades
o moc ohlabaertpotencialidades
mu revlovnesed ede d
,cada
odarouma.
tuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
A avaliação ocorre de forma processual durante todo o decorrer
.latnemadnuF onisnE
éda,alexperiência.
ua ed alas edNo otxeâmbito
tnoc meda osavaliação,
rucer etsedobservei atidéni oãoçaprocesso
zilitu A de
aaprendizagem
icnêirepxe amudos me estudantes
etsisnoc sioptendo ,agitsn emi em vista
euqos ofiobjetivos
ased mu edo rpmtra-
es
abalho,
riulcniassim
oa ,atcomo
ircse adincluí
e aruatieapreciação
l ad oirátilitdosu retfamiliares,
árac o moc sua epmpartici-
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
pação no processo, bem como minha própria análise do percurso
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
experienciado com o Diário de ideias. Em consonância com os ob-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,jetivos
alocse oespecíficos
naiditoc onque raicpermearam
neviv ári euqa oproposta
a etnerf zcom idneo a od avposso
rpDiário, issap
rexplicitar
otomorp eque etnas
autcrianças
a ,levásncompreenderam
opser-oc omoc etanaescrita dutse como o acolorecurso
c siop
sde
a eexpressão,
tnaidem ,ralprodução
ocse otxete nocomunicação
c on seõça edcom sedaodioutro,
libissoppois savoosn re-
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
gistros nos diários contam com suas ideias, vivências, sentimen-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
tos diversos como algo muito particular da singularidade de cada
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–aprendiz.
ralucirruCObservei
mumoC lque anoicasaNpalavras
esaB à eregistradas,
gnat euq on as ,e )frases
6991 ,eLmesmoISARB(
sos
otstextos
iverp soeram
ipícniproduções
rp avitefe eu próprias
q otejorpdas mucrianças
é ,)8102e ,não LISAcópias
RB( CCdes-NB
econtextualizadas,
etnasnep ,rodagitsassimevni ,ocomo
vita recada
tárac registro
o atlassecontinhar euq otnemarcas mucod oda n
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
história de vida contada por elas.
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oAãtproposta
se ,eleN .com
odrobo Diário
ed oiráde omoc ose
id ideias mefetiva
sem olepelo p oda caráter
zilitu einvestiga-
zidnerpa
,dor
sedaediquestionador
ssecen ,saicnêrqueeferpossaparticipantes
us ed ,saçnairassumem c sad sairódiante tsih ed do sotaseu
ler
-processo
efa sotcepde sa aviver
sadaonomundo.
icaler omAseavaliação
m uo megaezaidn erpa ed sedadlfazem
autoavaliação ucfiid

Diário
s a i cde
n ê i ideias:
r e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 189
i l : sexperiências 8
parte de todo o percurso de realização do trabalho com o Diário,
uma vez que é acompanhado pelo próprio aprendiz.

O diário em si já é um recurso que mune o professor de ele-


mentos para contribuir com a avaliação do desenvolvimento da
escrita. Recorri à observação dos registros e também ao diálogo
com a criança sobre suas produções. Nesse processo, algumas
perguntas permearam as conversas: o que você registrou? Al-
guém te ajudou? Em que momentos você mais gostou de escre-
ver? Você gostaria de ler algum dos seus registros para mim? Na
sua escrita, você observa que faltou alguma letra para formar
alguma palavra? Você mudaria alguma letra para escrever algu-
ma palavra do seu registro? Essas e outras perguntas contribuem
para a criança observar com mais detalhes seus registros e revi-
sitar suas produções.

O desenvolvimento da escrita foi observado pela expressão das


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
crianças nos registros do diário e nos registros de cada aprendiz
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
nos cartazes produzidos durante as rodas. Destaco que todo o tra-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

balho de avaliação ocorreu com base nas elaborações do autor


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

Cipriano Luckesi (1997), para quem a verdadeira avaliação é aque-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

la em que há uma tomada de decisão, um caráter empreendedor


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


do professor na direção da aprendizagem da criança e não apenas
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina uma verificação do nível de aprendizagem e/ou desenvolvimento
5.2 Família Cristiane
dela. Por isso, procurei que a cada registro escrito das crianças
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
fosse feito um momento de análise conjunta, o que envolvia refle-
eferências bibliográficas

xões e levantamento de hipóteses sobre a escrita, por exemplo, na

190 Diário de ideias: linhas de experiências


tintervenção
enierF nitsélequeC omrealizei
oc serotucom a moac escrita
aicnânoda snopalavra
c me ,odUVAneerppela
moCestu-
,dante
)4102Isis,,11em
02( queútnaosC colegas
ovatsuG contribuíram
,)1102( erierFpara oluaaPelaboração,
,)7791 ,57pela 91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
aprendiz, da escrita convencional da palavra.
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eTambém
dadilaicneétopimportante
a ieredisnomarcar
c ,otxetnaocqualidade
etseN .seddas adisnarrativas
secen saus das sà
mcrianças
u iof laudiante
q o ,”sdoaiedregistro,
i ed oiráque iD“ oem moalguns
c ohlabmomentos
art mu revloera vneapenas
sed ed
,de
odauma
rotuoúnica
D ed epalavra.
set ahnim Am e iezilitdas
riqueza u euinformações,
q socigólodotedas m soexpressões
srucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
das crianças dinamizava o trabalho realizado e recheava as con-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
versas nas rodas. A escrita não tinha um fim.laem si mesma, mas
tnemadnuF onisnE
éfavorecia
,alua ed aque
las eadcriança
otxetnocseguisse
me osrupensando
cer etsed atsobre
idéni oas
ãçaexperiências
zilitu A
aque
icnêpotencializaram
irepxe amu me eto sisregistro.
noc siop Todo,agitsesse
ni emprocesso
euq ofiasocorria
ed mu enos rpmdi-
es
aálogos
riulcnicom
oa ,aos
tirccolegas,
se ad e ano rutdiálogo
iel ad oicomrátilitelas
u retámesmas,
rac o moccom epmfamilia-
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
res e com outras pessoas. O diário constituía uma escrita viva da
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
vida do aprendiz, em que fui descobrindo mudanças nos gostos,
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,nas
alocspreferências,
e onaiditoc onnos raicinteresses
neviv ári eeuqnas oa necessidades
etnerf zidnerpadas od crianças
avissap
r(Anexo
otomorp8).e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
O interessante é que a as crianças escreviam, dialogavam e mu-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Bdavam
DL - seosaque
B e fosse
sezirtenecessário,
riD ed ieL a sem omocossentimento
iaicfio sotnem deucexposição
od mevlovnno e
grupo. Foi possível criar um clima de cooperação
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( e de aprendiza-
sgem
otsivecolaborativa
rp soipícnirp pelas
avitefetrocas
euq ode tejoideias
rp mu constantes
é ,)8102 ,LIeSA RB( respei-
pelo CCNB
etoetao
nassaber
nep ,rodos
dagicolegas
tsevni ,ovivenciando
vita retárac ofórunsatlassede r eavaliação
uq otnemu(Muniz;
cod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
Carleto, 2017). Outras abordagens que envolviam o trabalho com
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átsedeedapresentação
a escrita foram realizadas no momento adilairetam aueS tam-
obém
ãtse posteriores
,eleN .odrob ao ed processo
oiráid omoda c oroda,
msemcomo olep onos
dazimomentos
litu e zidnerempa
,que
sedad asisscrianças
ecen ,saime cnêrconvidavam
eferp saus edpara ,saçnverairc seus
sad sdiários
airótsih e/ou
ed sotcha-
aler
-mavam
efa sotceoutras
psa a sacrianças.
danoicaleAs r om sem uo m
próprias egazidnefaziam
crianças rpa ed apreciações
sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i r ideias:
e p x e e dlinhas
s a h n ide
l : s experiências
aiedI ed oiráiD 191
8
que envolviam, dentre outros aspectos, correções da escrita e/
ou sugestões de registro, como a fala da estudante Kamilly para
Valentina: “Bailarina escreve com ‘i’ depois do ‘a’. Você esqueceu
de colocar”. A avaliação colaborativa participa do contexto da sala
de aula e está presente nos diálogos entre as crianças, passando a
ser uma responsabilidade geral do grupo, formando parte de uma
aprendizagem colaborativa.

Nessa direção, contei com uma proposta de trabalho que envolvia


as crianças em proposições de ações para o contexto da sala de
aula, em uma postura de protagonismo do seu próprio percurso
de aprender. Sendo assim, as crianças participavam ativamente,
desenvolvendo recursos subjetivos como: autonomia, audácia,
comprometimento, flexibilidade e outros aspectos.

No início do trabalho, muitos estudantes apresentavam certo re-


ceio de expressar suas ideias e de participar oralmente da roda.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
No entanto, com o decorrer do trabalho e com as minhas inter-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
venções, incentivando, valorizando e avaliando a importância
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

de cada um narrar suas experiências, observei que estudantes


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

da turma participavam de forma ativa e interessada, bem como


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

expressavam criatividade nas diferentes formas de registro, nas


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


proposições de ações para a sala de aula e na maneira autêntica
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina com que narravam suas experiências. Como exemplo, posso citar
5.2 Família Cristiane
o registro da estudante Nina utilizando pedras e folhas para for-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
mar uma libélula, a forma como Enzo contribuiu para organizar-
eferências bibliográficas

mos um painel alfabético com as palavras do diário, dentre outras

192 Diário de ideias: linhas de experiências


tações
enierF que
nitsécaracterizam
leC omoc serotauexpressão
a moc aicnâda noscriatividade
noc me ,odnno eerpâmbito
moC do
,Diário
)4102 de ,11ideias.
02( útnDestaco
aC ovatsqueuG ,)o11 0 2 ( e r i e rF o l u aP
desenvolvimento da subjetivida- , ) 7 7 9 1 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
de da criança precisa fazer parte da compreensão do estudante
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
pelo professor, e estar presente no contexto escolar em unidade à
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eaprendizagem
dadilaicnetop ados ierconteúdos
edisnoc ,otxcurriculares,
etnoc etseN para .sedaque disseestes
cen spossam
aus sà
mformar
u iof laparte
uq o ,da ”savida
iedi do
ed aprendiz
oiráiD“ o namocatuação
ohlabarno t mmundo.
u revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Enfatizamos o papel da autoria, da investigação e do caráter em-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
preendedor que as crianças assumiram para .que a aprendizagem
latnemadnuF onisnE
ése,aorganizasse
lua ed alas ede d oforma
txetnocsubjetiva,
me osrucfazendo
er etsed parte atidénda i oãsuaçazvida
ilitu Ae com
aimpactos
icnêirepxena amforma
u me ede tsisviver
noc sioopmundo.
,agitsni A emforma euq ocomo fiased m asucrianças
erpmes
aestavam
riulcni omais
a ,atiratentas
cse ad eaos arutregistros
iel ad oiráescritos
tilitu retádispostos
rac o mocnos epmmurais,
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
nas redes sociais, nos lugares públicos e em outros que partici-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
pavam, os questionamentos que promoviam com essas leituras,
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,me
alocinstiga
se onaidaitvalorizar
oc on raicaneprática
viv ári da
euqescrita
oa etnenos rf zidiários
dnerpa como od avisumasap
rmaneira
otomorp de e eprovocar
tnauta ,leeváaguçar
snopsera-oleitura
c omoce eatnescrita adutse como o acoluma oc siex-
op
speriência
a etnaidem ,ralocse Observei
subjetiva. otxetnoc oque n seelas
õça estavam
ed sedadimais libissinteressadas
op savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
por informações nos murais da escola, pela escrita do cardápio
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
da escola e por outras informações do contexto escolar. Paravam
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–para
ralucler
irrueCdialogar
mumoC com lanoioscaNcolegas
esaB àsobre
egnat qual euq oserian ,e )6 o9lanche
91 ,LISdo ARdia
B(
sou
otsmesmo
iverp soipara
pícnirsaber
p avitesobre
fe euqalgum
otejorpevento
mu é ,da )81escola.
02 ,LISComo ARB( C exem-
CNB
eplo,
etntemos
asnep ,arofala
dagitda
sevestudante
ni ,ovita reManuela:
tárac o atl“Hoje asser etem uq osopatnemna ucoesco-
d on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
la. Olha aí no cartaz. Vou escrever no meu diário, eu adoro sopa!”
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oAvalio
ãtse ,eoleDiário
N .odrode d oiráicomo
b eideias d omoum c om recurso
sem olepotencializador
p odazilitu e zidda neres-
pa
,crita
sedadeisdasecleitura
en ,saiccomo
nêrefeprocessos
rp saus edque,saçparticipam
nairc sad sada irótvida
sih edad socrian-
taler
-ça,
efa assim
sotcepscomo
a a saumadanoiforma
caler om deseconexão
m uo megentre azidnesuas rpa enecessidades,
d sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 193
i l : sexperiências 8
desejos, curiosidades, aprendizagens diversas e o contexto da es-
cola. Para exemplificar, apresento a fala da mãe da estudante Ka-
milly: “Fiquei emocionada ao ver minha filha, que era tão tímida,
me perguntar como é que ficava o M mais o I. Eu falei que fica MI
e ela me perguntou como ficaria com o X no final. Eu respondi que
ficava MIX e ela disse que era o nome da loja que a gente estava.
Depois ela escreveu o nome da loja no seu diário.”

Como processo de avaliação, elaborei uma atividade para que cada


estudante folheasse seu diário e falasse e/ou escrevesse sobre os
tipos de registros mais utilizados e qual mais gostavam de realizar;
o que gostavam de escrever; quais relatos mais interessaram na
roda; e o que mudariam no diário. Organizei as informações em
uma tabela síntese (Anexo 6). As crianças se organizavam em gru-
pos de quatro participantes para realizarem a atividade proposta.
De forma geral, elas avaliaram que gostavam muito do seu diá-
rio, que preferiam o registro escrito, pictórico e as colagens, e que
gostavam de escrever sobre suas experiências com seus amigos e
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
familiares.
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

Outro elemento que observei durante a atividade foi relacionado


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

à escolha de pelo menos uma das experiências narradas por um


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


colega que chamou atenção. Percebi que as crianças dialogavam
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina entre si e procuravam lembrar, junto com os colegas, detalhes da
5.2 Família Cristiane
experiência. Por exemplo, quando a Nina foi até a carteira da Ka-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
milly e disse: “Eu gostei daquele dia que você mostrou umas figu-
eferências bibliográficas

rinhas de bichinhos. Você deixa eu ver? Quero saber quantas você

194 Diário de ideias: linhas de experiências


tcolou.”
enierF niNesse
tséleC omomento,
moc serotuKamilly
a moc aicsorriu,
nânosndemonstrando
oc me ,odneerpm seoCsentir
,contemplada
)4102 ,1102(por útnater
C oseuvatsu G , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o l
registro valorizado. Como sugestão u aP , ) 7 7 9 1 ,5791 da(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
turma, as crianças solicitaram mais folhas para escreverem e não
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
apenas duas páginas; queriam inserir páginas com brilhos e uti-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
elizar
dadilaaiúltima
cnetop capa
a ierepara
disnoumc ,odesenho
txetnoc etpróprio
seN .seddo adautor
issecendosadiário.
us sà
mAlgumas
u iof laurelataram
q o ,”saiedquei ed onão
iráiDqueriam
“ o moc mudar ohlabarnada t mu rno evlodiário,
vnesedpoised
,gostavam
odarotuoD da ed forma
eset ahcomonim mestava
e iezilituorganizado.
euq socigóloAnaliso dotem saosimportân-
rucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
cia de manter o recurso do diário durante todo o ano letivo, tendo
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
em vista o alto nível de interesse das crianças e os impactos em
.latnemadnuF onisnE
sua aprendizagem e desenvolvimento.
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
aRealizei
riulcni ofilmagens
a ,atircse adas
d e acrianças
rutiel adfalando
oirátilitusobreretáraca oexperiência
moc epmor com euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
o Diário de ideias e identificamos o envolvimento, o cuidado e a
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
relação afetiva que estabeleciam com seus registros. Como na fala
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,da
alocestudante
se onaiditoAna
c onJúlia
raicnaoeviver
v ároi eestudante
uq oa etneEnzo rf zidnrecortar
erpa od uma avissafo-
p
rlha
otom do seu
orp e diário:
etnauta“Minha
,levásnonossa!
pser-ocO odiário
moc eétnmuito adutsepreciosoo acoloce snão iop
séa para
etnaid em ,raas
cortar locfolhas.
se otxetVocê
noc otemn seõque ça ecuidar
d sedado dilibseu
issodiário,
p savonnele ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
está sua história”. Enzo respondeu: “Eu também cuido do diário.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Eu tirei um pedaço de papel para escrever para meu amigo Luiz
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–Henrique
ralucirruCque
mum está
oC ltriste
anoicahoje
N esaeBeu à enão
gnatquero euq onver ,e )ele
699assim.”
1 ,LISAR Per-
B(
scebi
otsivemudanças
rp soipícnirnas
p avcrianças
itefe euq na otepreferência
jorp mu é ,)8pelo 102 registro
,LISARB(escrito,
CCNB
enoetelevado
nasnep ,rinteresse
odagitsevnpeloi ,ovcampo
ita retárda ac aprendizagem
o atlasser euq da otnleitura
emucode oda n
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
escrita, na curiosidade referente a temas científicos, bem como
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
na utilização da leitura e da escrita na
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
vida, tendo em vista a quali-
odade
ãtse ,de
elepartir
N .odrdas
ob enecessidades
d oiráid omocdos omsautores
em olepdeodexpressarem
azilitu e zidneseus rpa
,sentimentos,
sedadissecen ,ideias,
saicnêrcuriosidades
eferp saus ed e,soutrosaçnaircaspectos.
sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 195
i l : sexperiências 8
Também fez parte do processo de avaliação uma tarefa que en-
caminhei para casa, na qual as crianças convidariam seus familia-
res para dialogarem sobre a experiência com o diário. A partir das
informações, organizei uma tabela síntese com as informações
(Anexo 7) e pude constatar o envolvimento dos familiares com a
proposta de trabalho e o reconhecimento de importantes mudan-
ças na vida das crianças no processo de registro das experiências.
Algumas respostas dos familiares podem ilustrar minha análise:
“A criança tenta ler todas palavras que vê, pois é muito curiosa, e
quando consegue quer logo escrever”; “A criança quer ler tudo e
tem iniciativa com isso”.

Toda a avaliação destacada anteriormente demonstra a forma


como os outros objetivos foram alcançados no decorrer da pro-
posta com o Diário de ideias, dentre os quais: utilizar diferentes lin-
guagens e formas de expressão – verbal, escrita, corporal, visual,
pictórica e digital – para compartilhar experiências, informações,
ideias e sentimentos, assim como favorecer o diálogo e a troca de
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
ideias; analisar as diferentes práticas de linguagem presentes na
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

sociedade, além de atuar de forma intencional como partícipes da


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

construção desta. Enfatizo ainda que houve a aprendizagem das


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

crianças dos conteúdos aqui propostos, com o reconhecimento da


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


função social da escrita, dos diferentes tipos de letras e a valori-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina zação da escrita como meio de comunicação. Elas reconheciam a
5.2 Família Cristiane
utilização de diferentes tipos de letras ao realizarem suas leituras
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
de palavras em diferentes contextos sociais e buscavam o dese-
eferências bibliográficas

nho dessas letras nos seus registros.

196 Diário de ideias: linhas de experiências


tAs
eniedificuldades
rF nitséleC om apresentadas
oc serotua mocpela aicnturma
ânosnocno meinício
,odnedo erpmtrabalho,
oC
,como
)4102escutar
,1102( oútoutro
naC ovearespeitar
tsuG ,)110o2saber( erierFdos
olucolegas,
aP ,)779foram1 ,579su-
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
peradas com o recurso da valorização das experiências do outro,
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
da escuta sensível e do atuar com as produções dos diários no
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
econtexto
dadilaicneescolar.
top a ierOedtrabalho
isnoc ,otxcometnocoeDiário
tseN .sde dissececontribuiu
edaideias n saus sà
mcom
u iofa laaprendizagem
uq o ,”saiedi eddaoileitura
ráiD“ o e modac oescrita
hlabart conectando
mu revlovnesas ed ex-
ed
,periências
odarotuoD eda d ecriança
set ahnim comme oiezcontexto
ilitu euq sescolar,
ocigólodoem temum sosrprocesso
ucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
de leitura de mundo e de conhecimento de si, potencializando
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
a qualidade de atuação com a leitura e a escrita no exercício
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidtrabalho
protagonista da criança na sociedade. Esse éni oãçazifavoreceu
litu A
aoicenvolvimento
nêirepxe amu mdos e etsfamiliares
isnoc siop ,dosagitsaprendizes
ni em euq oficom ased omuprocesso
erpmes
aderiuaprendizagem
lcni oa ,atircse adas d e crianças
arutiel ad eoioportunizou
rátilitu retáracao observação
moc epmor eeuqo
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
acompanhamento conjunto dos interesses, dos gostos, das pre-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
ferências, das potencialidades, das dificuldades e das necessida-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,des
alocsdase oncrianças.
aiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sNos
a etnrelatos
aidem dos
,ralofamiliares,
cse otxetnocobservei
on seõçque a edos seestudantes
dadilibissop eramsavonatu-
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
antes no mundo por intermédio dos diferentes canais de escrita e
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
leitura, como mensagens escritas via celular, leitura de bilhetes, e
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–até
ralumesmo
cirruC mnoumrecebimento
oC lanoicaN eesaentendimento
B à egnat euq ode n ,euma
)699conta
1 ,LISdeARluz
B(
se/ou
otsiveágua.
rp soipFoi
ícnpossível
irp avitefecontar
euq ocom
tejorpam participação
u é ,)8102 ,dos LISAestudantes
RB( CCNB
eemetnprocessos
asnep ,rodaativos
gitsevnemi ,ovque
ita redemonstraram
tárac o atlasser estareuq opresentes
tnemucod ono n
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
mundo ao seu redor na forma como buscavam entender de forma
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
consciente o que estavam comprando
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
no supermercado, por meio
oda
ãtsleitura
e ,eleNde .odrótulos
rob ed eoiembalagens,
ráid omoc omum semverdadeiro
olep odazidespertar
litu e zidnepara
rpa
,novas
sedadispossibilidades
secen ,saicnêrede ferrelações
p saus edcom ,saço naoutro.
irc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 197
i l : sexperiências 8
Como parte do processo de avaliação, realizei uma reunião co-
letiva e atendimentos individuais com as famílias para tratar da
aprendizagem e do desenvolvimento da criança durante o ano
letivo. Nesses encontros, foram abordadas questões relativas ao
trabalho com o diário e os relatos das famílias podem ser exem-
plificados por uma fala da mãe da estudante Sarah: “Antes a Sarah
não ligava para as marcas dos produtos. Agora ela entra no ba-
nheiro e fica lendo o que está escrito nos potes de cremes. Ela fala
que vai escrever tudo que aprende no diário dela. Teve um dia que
o pai dela falou que amava ela e ela disse que ia escrever no diário,
de tanto que gostou de ouvir o pai.” A mãe do estudante Rafael
relatou: “Rafael fica muito tempo fazendo seu diário. Ele disse que
não sabia fazer um cavalo e eu desenhei para ele. Fiquei preocu-
pada dele só copiar meu desenho, mas ele fez do jeito dele.” Já
a mãe do estudante João Vitor afirmou: “O Diário de ideias foi
algo que mudou a vida do meu filho. Ele quer escrever histórias e
palavras que vê na rua e até na nossa casa. Antes ele não queria
escrever nada.”
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

No trabalho desenvolvido, percebi o quanto o diário mobilizou a


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

interação entre os familiares e as crianças, bem como oportuni-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

zou novas descobertas e interesses pelo mundo. Os resultados do


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


trabalho com a leitura e a escrita favoreceram o exercício pleno
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina da leitura e da escrita pelas crianças, em um processo em que se
5.2 Família Cristiane
tornaram protagonistas de sua aprendizagem. O sentimento de
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
pertencimento ao contexto social da escola, como algo conectado
eferências bibliográficas

à vida social da criança de forma geral, foi outro ponto que percebi

198 Diário de ideias: linhas de experiências


tcomo
enierF importante
nitséleC omopara c seroatuavaliação,
a moc aicntendoânosnoem c mevista
,odno eeobjetivo
rpmoC do
,trabalho.
)4102 ,11Os 02estudantes
( útnaC ovativeram
tsuG ,)11a0oportunidade
2( erierF oluaPde,)7ampliar 791 ,57o9co-1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
nhecimento sobre a utilização da leitura e da escrita no cotidiano,
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
enfatizando a qualidade de atuação com elas, rompendo com o
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ecaráter
dadilaicutilitário
netop a idesses
eredisnprocessos.
oc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,Destaco
odarotuoD ed eset aahforma
também nim mcomoe ieziliotutrabalho
euq socigfavoreceu
ólodotem sum osruplaneja-
cer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
mento pedagógico dialogado, em que todos foram protagonistas
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
das experiências em sala de aula. Várias atividades emergiram dos
.latnemadnuF onisnE
édiálogos,
,alua ed atais
las ecomo
d otxeatnconfecção
oc me osrucde er um
etsedpainel
atidénalfabético
i oãçazilitucom A as
apalavras
icnêirepxdoe adiário,
mu me oetenvelope
sisnoc siopsecreto,
,agitsniaeescolha
m euq ofide aseum d mtema
u erppara
mes
aorprojeto
iulcni oade,atsala,
ircse aadleitura
e arutiedel ahistórias
d oirátilituemretámomentos
rac o moc eda pmsala
or eude
q
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
aula, dentre outras possibilidades. As palavras do universo infantil
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
e a história de vida, em meio às experiências vividas em diferen-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,tes
aloccontextos
se onaiditosociais,
c on raiestavam
cneviv árpresentes
i euq oa etna nersala
f zidde
neraula
pa ode compu-
avissap
rnham
otomorações
p e etsignificativas
nauta ,levásnde opsler ecescrever.
er-o omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Portanto, avalio que o trabalho com o Diário de ideias é um recur-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BsoDLfundamental
- sesaB e sezipara
rteriDsered implementado
ieL a omoc siaicanualmente
fio sotnemucono d mtrabalho
evlovne
com qualquer faixa etária, observando-se as
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB especificidades de(
scada
otsiveano
rp sode
ipícensino.
nirp avitPara
efe euaqrealização
otejorp mue/ou é ,)8continuidade
102 ,LISARB(do CCtra-
NB
ebalho,
etnasnpenso
ep ,rodseragitsimportante
evni ,ovita rpromover
etárac o atlestudos
asser euqe opesquisas
tnemucod em on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
cada escola e/ou turma, observando os gostos, as preferências e
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átparte
as necessidades das crianças que farão se eddo adiltrabalho.
airetam aEnfatizo
uS
oaãtimportância
se ,eleN .odrda ob escuta
ed oiráisensível
d omoc odo msprofessor
em olep odeaseu zilitupapel
e zidncomo
erpa
,provocador
sedadissecendo ,sadiálogo.
icnêreferA p escrita
saus edde ,saum
çnaidiário
rc sad ésauma irótsih ed sotpes-
escrita aler
-soal,
efa soque
tcepmobiliza
sa a sadaanoreflexão
icaler omsobre
sem unossas
o megaações
zidnerpeapode ed secontribuir
dadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 199
i l : sexperiências 8
para que nossas ideias possam ser registradas, dialogadas e colo-
cadas em prática em diferentes contextos.

No próximo capítulo, apresentamos relatos de estudantes, fa-


miliares, professoras e estagiárias que participaram do trabalho
com o Diário de ideias na Escola de Educação Básica da UFU sobre
como foi viver essa experiência, assim como possibilidades de im-
plementação da proposta com o Diário na Educação Infantil.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

200 Diário de ideias: linhas de experiências


Minhas ideias
Pista de número 5
Com a palavra, participantes
do Diário de ideias

No presente capítulo, inserimos os relatos de estudantes, familia-


res, professoras e estagiárias que participaram do trabalho com o
Diário de ideias na Escola de Educação Básica da UFU sobre como
foi viver essa experiência, assim como possibilidades de imple-
mentação da proposta com o Diário na Educação Infantil. Para
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação garantir a participação de todos os envolvidos no processo, op-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação
tamos por transcrever falas de gravações de vídeos e/ou de voz,
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência
de momentos experienciados com o Diário, assim como inserimos
3.1 Observação, escuta e diálogo

relatos escritos pelas participantes.


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

5.1 COM A PALAVRA, AUTORES MIRINS


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

Neste espaço encontramos as transcrições de vídeos e/ou “O diá-


5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
rio para mim é...”
eferências bibliográficas

204 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC Figura
omoc41se–rPainel
otua de
moLinhas
c aicde
nâexperiências
nosnoc me– 2018
,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicnFonte:
eviv Acervo
ári euda
qo autora.
a etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaIsis B à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasne“Ele
p ,rodéagbom
itsevnei me
,ovitajuda
a retárum
ac opouco.
atlasserMeeuqajuda
otnemaucod on
omoc seranotar
alucirrucoisas
c sodúetn não
oc sesquecer.
od otibmâEu onpeguei
setnadum
utsepote
sod etnauta
de shampoo que minha mãe.sme ezidndeu,
erpaeusodtirei
adivead etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
colei no meu diário. Aprendi a ler, a escrever.”
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê ideias:
i r e p x e elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D205
n i l :experiências 8
Ana Júlia

“Na minha vida? Ele é o diário que eu registro


tudo que eu fico aprendendo, descobrindo…
E nele é às coisas que eu faço, às coisas que eu
aprendo, que eu demonstro. Meu diário é legal e
eu escrevo muito com ele, ele faz eu sentir que
estou conseguindo ler e escrever, e essa coisa
que eu tô sentindo é verdade! Eu aprendi a ler,
escrever, desenhar.”

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


Luis Henrique
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo


“O diário é fera, animal. Aprendiz sobre fute-
3.2 Investigadores da leitura e da escrita
bol. No meu diário eu gosto dos jogadores que
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

chamam Messi, Neymar, Cristiano Rafael e Luis


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Soares.”
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

206 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairEnzo c ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lau“Eu
q o acho
,”saiequedi edo omeu
iráiDdiário
“ o moelec oéhlmuito
abart m bom
u revpor-
lovnesed ed
,odarotuoque
D edeueseregistro
t ahnim m àse coisas
iezilitu da
euqminha
socigóvida,
lodoteemaísoeusrucer sod
e atircse posso
ad e ardesenhar,
utiel ad avicolar
tairc m egazidnerrecortar
imagens, pa a ieugjornais
itsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
para colar, escrever e totalmente desenhar e pôr
.latnemadnuF onisnE
fotos. Eu acho que no meu diário eu
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
posso re-
aicnêirepxgistrar
e amu m várias
e etsicoisas,
snoc sioquep ,agele
itsnéi emeu,
m euqparaofiaseu
ed mfa-u erpmes
a riulcni ozer
a ,aas
tirccoisas
se ad eda aruminha
tiel ad ovida.
irátiliEtu eu
retágosto
rac o mmuito
oc epmor euq
,adiv an adotircmeu
se a diário
e arutieporque
l a moceu zidfaço
nerpadesenhos
od oãçaulegais
ta ed eedadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
porque às vezes eu aprendo e posso pôr as coi-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
sas que eu já sei escrever aqui. Descobri mais
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp aeescrever
etnauta ,eleler.
vásnPorque
opser-ocoodiário,
moc etnapesar
adutse de o ater
coloc siop
sa etnaidoutros
em ,ralotipos
cse otdexetndiários,
oc on sesseeõça éedum seddiário
adilibimuito
ssop savon ed
-oláid sodbom,
manaaímeu e eupensei
q seõçaquecovoàsrpoutras
e seõçaescolas
gitsevnipodiam
,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
ter para também acontecer isso, algumas crian-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
ças podem saber ler, mas tem gente que não sabe
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp ler.
soipEícnoirpdiário
avitefvai
e euajudar,
q otejorap maioria
mu é ,)8ajudou
102 ,LISaquiARB( CCNB
e etnasnena p ,sala
rodagpelo
itsevque
ni ,oeu
vitavi.”
retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d s a h de s a i e d I e d o i r á i D207
n i l :experiências 8
Luiz Henrique

“É muita diversão e também eu aprendo muito


a escrever, eu aprendi a ler e desenhar. O que eu
aprendi com o diário foi a escrever, ler, apren-
der as letras, aprender a ler também. Aprender
a saber o que tem nos livros, o que tem nas fo-
lhas, nas plantas, qualquer coisa que a gente fez,
a gente continua lendo. Eu já fiz ideias da minha
cabeça, eu já pensei o que eu for escrever, fazer,
eu já fiz livros, já fiz livros da escrita dos livros,
já escrevi muitas coisas que eu já fiz, eu já es-
tou aprendendo a ler com a diário, a escrever, a
ajudar outras pessoas, ajudar meu pai a escrever
algumas coisas, ajudar minha irmã a aprender.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

Também o diário é feito para me ajudar a escre-


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


ver, a me ajudar mais a escrever, ajudar mais a
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo


escrever de diferentes formas, fazer desenhos
3.2 Investigadores da leitura e da escrita
mais bonitos. Eu fiz uma história pro relaxa-
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

mento na sala. Cheguei na sala alegre. Pedi para


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

a professora ler para a gente. Foi legal ver minha


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane ideia e a turma gostou muito.”


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

208 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnManuelaairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lau“Oq odiário
,”saiedsão
i edvárias
oiráiDcoisas,
“ o mocvárias
ohlabacoisas
rt mu darevmi-
lovnesed ed
,odarotuonha
D edvida.
eset aEuhnimfaço
memuitas
iezilitu ecoisas
uq socda igólminha
odotemvida,sosrucer sod
e atircse de
ad onde
e aruteu
iel vou,
ad avdo
itairque
c meeu gavejo,
zidnerdopa que
a ieueugitsfaço.
evni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Muitas coisas eu aprendi, tipo aprendi a ler, a
.latnemadnuF onisnE
escrever, a fazer livros.”
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçaMatheus covorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - ses“Eu
aB e faço
sezirtas
eriDcoisas
ed ieLquea om euocfaço,
siaicfieo eu
sotnfaço
emuctam-od mevlovne
bém às coisas que eu vejo. Porque eu olhei
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( esse
sotsiverp menino
soipícnirpnaavrua,
itefe mas
euq oestava
tejorp escura
mu é ,)8 102 ,eu
então LISnão
ARB( CCNB
e etnasneconsegui
p ,rodagitsver
evndireito,
i ,ovita rmas
etáraele
c oestava
atlassesozinho.
r euq otneEu mucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
aprendi a escrever, e a ler, e também a desenhar.
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átque
Toda criança do mundo tinha se eterdadum
ilairdiário,
etam auS
oãtse ,eleporque
N .odrobaí eas
d pessoas
oiráid omvão oc oter
msmais
em olcriatividade.”
ep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n êideias:
irepxe elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D209
n i l :experiências 8
Nina

“O Diário de ideias para mim na minha vida é


para registrar o momento, o dia, onde você foi,
lugares diferentes, quando você está viajan-
do, quando você vai estar de férias, e também
para registrar como que é a vida. Desde quando
a professora deu o diário para mim, eu estava
aprendendo também nas tarefas, eu desenhava
ruim no começo e aí eu fui aprendendo.”

Sarah
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


“É formar palavras e também descobrir as coisas
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo das ruas. Eu já inventei a música da borboleta.


3.2 Investigadores da leitura e da escrita
Eu escrevo muitas coisas no meu diário porque
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

ele é só meu, para eu desenhar, colocar letras,


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

fazer histórias. Descobri que as palavras que ri-


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane mam.”


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

210 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Tainá
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arut“Legal,
iel ad mdivertido,
egazidnerpaeua posso
euq )9desenhar,
002 ,7002escrever,
,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
fazer outras coisas. Eu comi uma bolacha que
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
era muito gostosa com a minha mãe no café e
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuodepois
D ed eseu
et aquis
hnimregistrar
me iezilitno
u ediário.
uq socigEuólocolei
dotemospa-osrucer sod
e atircse cote
ad e ano
rutmeu
iel addiário
avitaircpara
megmostrar
azidnerpapara
a ieu osgitmeus
sevni lauq an
od ona º2coleguinhas.
e º1 ed saçnAprendi
airc sad eadaescrever,
divitejbus aadler,
otnaprendi
emivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
um monte de coisas.”
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
Miguel
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,le“Desenho.
vásnopser-oColagem.”
c omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
Valentina
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc ser“Legal,
alucirruc divertido,
sodúetnoc spara
od otiescrever,
bmâ on sedesenhar.
tnadutse soÉ d etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
legal, vou fazer, colocar pedra, colocar folha.
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
Aprendi a ler e desenhar, escrever.
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
epxe e dlinhas
s a h n de
i l : sexperiências
aiedI ed oiráiD 211
8
Kamilly

“Eu gosto de por desenhos e escrever. Escrevo


sobre as coisas que eu encontro. E na casa da
minha vó, do meu avô.

Rafael

“Um livro de ideias, umas ideias assim para falar


e fazer com os colegas. As minhas ideias que eu
conto para os colegas.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

João Vitor
3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias “É colagens, foto, e também desenhar. Aprendi
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


a colorir, escrever.
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

212 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierFFigura
nitsé42le–CProdução
omoc sdaeroestudante
tua mocAna aicJúlia
nânsobre
osnoocDiário
me ,deodideias
neerp–m oC
2019

,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(


veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnoFonte: pser-oa cautora
omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
e5.2
uq sCOM
eõssucAsidPALAVRA,
siauta sà avOSahnFAMILIARES
ila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefeMãe euq odotejoRafael
rp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc ser“É alucum irructrabalho
sodúetnoinovador,
c sod otibmdesconheço
â on setnadualguém
tse sod etnauta
que trabalhe com isso. Acho.sque ezidntinha
erpa sque
od aper-
div ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
petuar para outras escolas. Foi muito legal o
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissmovimento
ecen ,saicnêredele ferp com
saus eadescrita,
,saçnaircom
c sadosasomirótsidas
h ed sotaler
palavras.”
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c de
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 213
i l : sexperiências 8
Pai do Luiz Henrique

“Todo trabalho, toda atividade que ele fazia fora


de sala, em casa, com a família, ele tinha interes-
se de registrar no diário. Ele queria anotar, de-
senhar. Notei bastante interesse e evolução na
aprendizagem dele. Tá ajudando muito com o
incentivo na escola, com o relacionamento com
a escola, e fora de sala, fora do cotidiano esco-
lar, então em casa ajudou bastante o desenvolvi-
mento deste trabalho.

Mãe da Nina

“A experiência do Diário de ideias com a Nina


foi muito interessante esse ano. Mas eu achei
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

muito interessante que ela foi percebendo a for-


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


ma, a escrita dela, como foi mudando ao longo
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo


do tempo. Isso é muito bacana porque foi de-
3.2 Investigadores da leitura e da escrita
senvolvendo a criatividade, a questão da escrita
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

e os desenhos dela, acho que isso foi muito ba-


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

cana e ela tem produzido outras coisas em casa


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane também que eu acho que vou ter que encadernar
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
para complementar o Diário de ideias.”
eferências bibliográficas

214 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Mãe da Ana Júlia
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
“O Diário de ideias é um livrinho, é um de-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnsenvolvimento
etop a ieredisnopedagógico
c ,otxetnoc da etsecriança.
N .sedadÉismuito secen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revpró-
importante a criança ter uma produção lovnesed ed
,odarotuopria,
D ed acho
eset aque
hnimtanto
me ienós
zilitupais,
euq squanto ocigólodnós otem como
sosrucer sod
e atircse educadores,
ad e arutiel ad àsavezes
vitairc tudo
megazoidque nerpa agente ieugitfaz,sevnai lauq an
od ona º2gente
e º1 faz
ed sàsaçncoisas
airc satudo
d edad muito prontas paraivlàs
i v i t e j b u s a d o t n e m ovnesed o
.latnemadnuF onisnE
crianças, e assim, eu vejo que nesse Diário de
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
ideias a criança tem uma grande possibilidade de
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
mostrar o que ela gosta, o que ela quer, o que
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an afaz
tircsentido
se a e arpara
utiel ela,
a mpara
oc zique
dnerela pa onão d oãfique
çautasó edre-edadilauq
produzindo aquilo que o professor
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missaquer, às ve-
edutita a zes
mocaquilo
epmorque euqaafamília
icnêirepquer.
xe amEntão U .saicassim,nêviv saéuum s erbos saç
,alocse onmaterial
aiditoc oriquíssimo,
n raicneviv áracho i euq queoa etanto tnerf zipara
dnerpaa fa- od avissap
rotomorp mília,
e etnapara
uta ,que
levásangente
opser-opossa
c omoobservarc etnadutum se opou- acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
quinho às crianças, que às vezes a gente deixa
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
passar muita coisa, deixa passar um olhar mais
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesespecífico
aB e sezirteno riDque
ed ierealmente
L a omoc saquela iaicfio scriança
otnemucquer, od mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )699as-
o que realmente aquela criança acredita. E 1 ,LISARB(
sim, da forma que a gente vê, que a
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB Luciana nos
e etnasnefala
p ,rocomo
dagitseévconduzido
ni ,ovita retádentro
rac o atda lassala
ser edeuq aula,
otnemeucod on
omoc serassim,
alucirrueuc sotambém
dúetnoc observo
sod otibmnitidamente
â on setnaduda tse Anasod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
Júlia, muitas coisas que ela começa a conhecer,
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
que ela começa a pensar, que ela começa a querer
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
investigar sobre aquilo, às vezes são ideias que
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 215
i l : sexperiências 8
ela viu que o coleguinha tem, que ela achou in-
teressante. Então assim, além dela começar a co-
nhecer os gostinhos dela, ela começa a ver o que
a turma, o que o colega pensa e querer conhecer
aquele assunto. E às vezes assunto que a gente
vê que não está ali no planejamento daquele ano
escolar. Então assim, o Diário de ideias acho que
ele dá uma amplitude muito grande no planeja-
mento do professor.”

Mãe do João Vitor

“Para mim percebi que o Diário de ideias favo-


receu a parte do comportamento, do desenvol-
vimento dele, na expressão dele, na fala, então
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação foi um momento muito importante que a gente
2.1.10 Avaliação e autoavaliação
teve entre ele e a família. E também nas rodas de
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo conversa, foi muito interessante porque possi-
3.2 Investigadores da leitura e da escrita
bilitou ele a falar o que ele tava sentindo, porque
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

ele é uma criança muito tímida, e foi muito in-


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

teressante. Então só tenho a agradecer a profes-


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane sora, pelo carinho, pela atenção, por ter desen-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais volvido esse projeto tão importante e tão gra-


eferências bibliográficas
tificante, então foi muito importante mesmo.”

216 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Mãe da Tainá
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
“É um projeto que a gente está se encontrando
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
com nossos filhos, e conhecendo até um pou-
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauquinho
q o ,”samais,
iedi eporque
d oiráiD“estáo msaindo
oc ohlacoisas
bart mengraça-
u revlovnesed ed
,odarotuodas,
D ed coisas
eset ahlegais.
nim meEla ieziarrancou
litu euq soum cigóldente,
odotemesses
sosrucer sod
e atircse dias
ad e oarpai
utielarrancou
ad avitairo cm egazideneela
dente, rpaestava
a ieugimuito
tsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ansiosa para arrancar esse dente, e eu peguei ela
.latnemadnuF onisnE
amarrando um fio dental no dente e na porta
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxporque
e amu mela e equeria
tsisnoc arrancar
siop ,agitsonidente
em eude q oqualquer
fiased mu erpmes
a riulcni omaneira,
a ,atircse então
ad e arautigente
el ad oteve
irátilitque
u retáarrancar
rac o moessec epmor euq
,adiv an adente
tircse dessa
a e arumenina.
tiel a moMeuc zidnesposo
erpa odfoi oãlá,
çauviu
ta eque
d edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
estava molinho, então arrancou, na hora ela deu
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
uma assustada, chorou só um pouquinho, mas
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp assim,
e etnafoi
utaum,levalívio
ásnoppara
ser-ocela.
om ‘Que
oc etlegal,
nadutestou
se o ade coloc siop
sa etnaidbanguelinha.
em ,ralocse otEntão
xetnoc éonuma seõnovidade
ça ed sedapara dilibicontar
ssop savon ed
-oláid sodnamminha
aname sala.’.
euq seElaõçacqueria
ovorp earrancar
seõçagito sedente
vni ,sapara
divúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
ter essa novidade para contar na roda de con-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
versa. Então isso é muito positivo essas rodas
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp de
soipconversa
ícnirp aviserem
tefe euqfeitas
otejonarp msala.
uéE ,)8no102 diário
,LISAelaRB( CCNB
e etnasneregistrou
p ,rodagitsisso,
evni ela
,oviquis
ta retregistrar
árac o ato lasdente,
ser euqe elaotnre-
emucod on
omoc sergistrou
alucirruclágrimas
sodúetnoeceu sodatéotfalei
ibmâparaon sela
etna‘Mas
dutsevocê
sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
nem chorou tanto assim!’, mas foi o sentimento
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
que ela colocou ali no diário, que para ela, não
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissfoi
ecensomente
,saicnêreaferdor,
p saufoi
s edum,saperda
çnairc stambém,
ad sairótsem-ih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 217
i l : sexperiências 8
bora ela queria tanto arrancar esse dente, perder
esse dente, mas perdeu, o dentinho saiu dali,
e a gente sabe que tem todo um processo né,
quando perde um dente também, é algo que está
saindo ali da vida da criança né. Então assim,
é do pouco que a gente vê o muito. Então foi
muito positivo, a professora está de parabéns.”

Mãe da Tainá

“O que eu observei no início, no início a minha


filha trabalhava mais com desenhos aí depois ela
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
foi substituindo desenhos por palavras, ela co-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

locava palavras de um lado, às vezes ela copiava


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo trechos de histórias. Então eu achei que foi mui-
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

to importante, porque eu observei que depois


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias do diário, ela começou a ler, ela começou a pegar
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


livros e a ler no tempo dela, mas ela consegue ler
5.2 Família Cristiane
um livro inteiro e ler para mim já, então isso foi
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais muito importante para o processo dela.”


eferências bibliográficas

218 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM Mãe snájtiMdoanMatheus
itreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoical“Oer aMatheus
jetse euq coloca
e açnaitudo
rc ad que
adivele
adgosta
ogla rno
es adiário
sicerp atircse
edadilaicndele.
etop Oa imenino
eredisnocque,otestava
xetnoc naetserua,
N .sele
edaolhou
disseceno n saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
carro e perguntou para mim, como pode uma
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
criança sozinha na rua (a mãe se emocionou).
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2Expliquei
e º1 ed sapara
çnairele
c saod quanto
edadiviteéjbimportante
us ad otnemiaju- vlovnesed o
darmos uns aos outros e ele colocou .latno
nemdiário
adnuF onisnE
é ,alua eddele
alasuma
ed opessoa
txetnoc sozinha
me osrucna er erua.”
tsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnMãe oc on daseõçIsis
a ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõss“No
ucsid diário
siauta sele
à avcomeçou
ahnila es emuito
uq atsopcom orP .sdesenho,
ortsiger sod e sog
BDL - sesquando
aB e sezicomeçou
rteriD ed ieoL adiário
omoc o siainteresse
icfio sotnem ucod
pela es-mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
crita, começou com a alfabetização, foi assim...
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasneontem
p ,rodagele
itsenão
vni ,estava
ovita relendo
tárac ono atlaoutro
sser edia
uq oele
tnemjáucod on
omoc serestava
alucirrulendo
c sodúaetrua
noc inteira,
sod otibelemâ começa
on setnaadu ler
tsetudo
sod etnauta
a falar de tudo e o interesse .no sezidiário
dnerpafoi sodmuito
adiv ad etrap
olep odaimportante
zilanosrep opara
nredaele.”
c mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c de
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 219
i l : sexperiências 8
Pai do Luis Henrique

“Meu filho começou a gostar de futebol, ele fala


muito de futebol e queria todo dia colocar no diá-
rio, mas o que eu achei interessante é que ele ago-
ra quer pesquisar não só o futebol, ele quer saber
os países daquele futebol, ele quer saber a histó-
ria, qual língua que fala … ele começou a colocar
futebol, time, tudo e foi puxando para os países.”

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

220 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
Com a palavra, Cristiane
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
vmãe
eL e da
)71estudante
02( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
Nina
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
Figura 43 – Foto no momento do Projeto Parceiros na Escola – 2018
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicFonte: aN eAcervo
saB à da
egautora.
nat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eAeoportunidade
tnasnep ,rodagide tsevregistrar
ni ,ovita rsuas
etáracdescobertas
o atlasser eueqexpressar
otnemucodseus on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
pensamentos através do Diário de ideias foi uma experiência mui-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
to interessante para a Nina. Algumas vezes, os registros foram re-
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oalizados
ãtse ,eleatravés
N .odrobdeeddesenhos,
oiráid omooutras
c omseatravés
m olep de odacolagens
zilitu e zid(desde
nerpa
,recortes
sedadissede cenrevistas,
,saicnêrelantejoulas,
ferp saus edbotões,
,saçnaircaté sadelementos
sairótsih enaturais,
d sotaler
-como
efa sotfolhas,
cepsa agravetos,
sadanoicaseixos
ler omseem uo megaziIndependente
sementes). dnerpa ed sedaddos lucfire-
id

Diário
s a i cde
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 221
i l : sexperiências 8
cursos utilizados, a imaginação estava sempre em exercício e a
criatividade manifesta.

A experiência da Nina com o Diário de ideias acabou nos envol-


vendo (mãe e pai) também nesse processo criativo. Conversá-
vamos sobre as diferentes possibilidades de registros no Diário.
Além disso, o envolvimento gradativo e crescente com a proposta
nos instigava cada vez mais a buscarmos novas oportunidades e
também recursos para trabalhar no Diário. Certo dia, um passeio
pelo Parque do Sabiá atiçou nossa imaginação à procura de mate-
riais para um registro inusitado. O resultado foi uma colagem com
folhas secas, gravetos, sementes e seixos colhidos no parque, que
formou uma figura que nos lembra um inseto. Nina a chamou de
“a monstra do Parque do Sabiá”.

Estávamos sempre incentivando a Nina a buscar novas ideias e


oportunidades para o Diário. Em uma certa ocasião, ela ganhou de
presente um livro em espanhol, escrito especialmente para crian-
ças, sobre o arquiteto catalão Antoni Gaudí. Como a Nina tem
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala

um profundo encantamento pela Espanha (e tudo relacionado ao


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

país, como idioma, lugares e personalidades), mesmo sem nunca


3 Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
experiência

3.1 Observação, escuta e diálogo

termos ido àquele país, incentivamos o registro no Diário de ideias


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


daquele livro tão significativo para ela.
4 Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
ção do trabalho com o Diário de Ideias

5 Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

Desta forma, observo que a experiência com o Diário de ideias


5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

envolveu a participação de toda a família. Conversávamos sobre


Considerações finais

Referências bibliográficas

os temas que poderiam ser interessantes, ou não, para serem re-

222 Diário de ideias: linhas de experiências


tgistrados.
enierF nitséEletambém
C omoc sesobre rotua m asocdiversas
aicnânosformas
noc me de ,odaneNina
erpmorealizar
C
,os
)41registros.
02 ,1102Para ( útnincentivar
aC ovatsuGa ,leitura,
)1102( criei
erierFum olu“cantinho
aP ,)7791da ,57 91(
leitu-
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ra” em seu quarto e buscamos algumas frases inspiradoras sobre
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
a leitura para fazermos um painel. A partir dessa vivência, Nina
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eescolheu
dadilaicneuma top afrase
ieredinteressante
isnoc ,otxetnpara oc etregistrar
seN .sedem adisseu n saus “Li-
seceDiário: sà
mvros
u ionão
f laumudam
q o ,”saio edmundo.
i ed oiráQuem iD“ o mmuda
oc oho labmundo
art mu são revloasvnpessoas.
esed ed
,Os
odalivros
rotuoDsóedmudameset ahas nimpessoas.”
me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Outra vivência significativa que estimulou o .registro espontâneo
latnemadnuF onisnE
éda,alNina
ua edfoi alaasviagem
ed otxetquenoc fizemos
me osrucpara
er etsOuro
ed atiPreto
déni oemãçaz2018.
ilitu AA ex-
aperiência
icnêirepxedo ampasseio
u me etsde isntrem
oc sioentre
p ,agitOuro
sni em Preto
euq e ofiMariana
ased mu foi erpdife-
mes
arente
riulcnei marcante,
oa ,atircse atanto
d e arque utieldeadtodas
oirátilas
itu situações
retárac o m o c e p m o r
e lugares inusi- euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
tados, interessantes e encantadores que visitamos, Nina escolheu
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
registrar esse momento envolvente que foi o passeio de “Maria
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,Fumaça”
alocse onapelasiditocbelas
on rapaisagens
icneviv árimineiras.
euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sEm
a etsíntese,
naidem ,Nina ralocsestava
e otxetnacostumada
oc on seõça aeddesenhar
sedadilibiessescrever
op savon pe- ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
quenas frases em folhas avulsas, e o Diário de ideias possibilitou
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BaDrealização
L - sesaB edos seziregistros
rteriD ed em ieL aumomsó
oc lugar.
siaicfioA sproposta
otnemucopara d mequevlovnase
crianças anotassem palavras novas no Diário
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( aumentou seu inte-
sresse
otsiveerpsuasoiatenção
pícnirp avpara
itefeas eupalavras
q otejorpquemu encontramos
é ,)8102 ,LISA noRB ( CaCdia:
dia NB
eanúncios
etnasnepem ,rooutdoor
dagitsevnou i ,opintados
vita retáraem
c omuros,
atlasseplacas
r euq oindicativas
tnemucod ode n
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
lugares (ruas, bairros, pontos turísticos), entre tantas outras.
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oAo
ãtselongo
,eleNdo .odprocesso,
rob ed oirátornou-se
id omoc ofrequente
msem olepaodelaboração
azilitu e zidde nerlis-
pa
,tas...
sedadOra issecaen ,saicescrevia
Nina nêreferp uma saus lista
ed ,sde
açnitens
airc spara
ad salevar
irótsihao edparque,
sotaler
-ora
efa saotlista
cepsera
a a sde
adaitens
noicaparaler om sem uo m
comprar noegsupermercado.
azidnerpa ed sedAadexperi- lucfiid

Diário
s a i cde
n êideias:
irepxe elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D223
n i l :experiências 8
ência despertou-lhe o interesse em elaborar “diários” paralelos.
Os textos passaram a ficar mais longos. As histórias começaram
a surgir. E as ideias despontavam, constante e espontaneamente.

Por fim, posso afirmar sem dúvida que o Diário de ideias foi enri-
quecedor para o desenvolvimento cognitivo da Nina. Um estímu-
lo criativo que veio a incrementar o processo de aprendizagem
da leitura e da escrita, além de proporcionar as trocas de experi-
ências entre os colegas através das rodas de conversa realizadas
ao longo de todo o processo. A título de ilustração, elaborei uma
montagem com alguns registros produzidos pela Nina ao longo
dessa rica experiência impulsionada pelo Diário de ideias. Além
disso, gostaria de ressaltar que a experiência foi muito significativa
para toda a família, proporcionando mais uma prática interativa e
participativa no processo de aprendizagem da Nina.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

3 Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


experiência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

4 Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


ção do trabalho com o Diário de Ideias

5 Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

Considerações finais

Referências bibliográficas

224 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
Com a palavra, Adenilce
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
vmãe
eL e da
)71estudante
02( zenítraM snáJúlia
Ana jtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu ioFigura
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evlov–n2018
esed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Fonte: Acervo da autora.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eOeprojeto
tnasnep Diário
,rodagidetseideias,
vni ,ovivivenciado
ta retárac opor atlaminha
sser eufilha
q otnno emprimeiro
ucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
ano do ensino fundamental, foi uma experiência muito enrique-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
cedora, tanto para o desenvolvimento dela na sala como para o
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
odesenvolvimento
ãtse ,eleN .odrob dela ed oirem
áid casa!
omoc Elaomssempre
em oleptinha
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litu e novidade
zidnerpa
,sobre
sedadiassserodas
cen ,sade icnconversa
êreferp sapara
us edrelatar,
,saçnairec também
sad sairótassuntos
sih ed sotaque
ler
-eram
efa sottratados
cepsa a snaadaroda
noicaaguçavam
ler omsem auocuriosidade
megazidnerdela,
pa edfazendo
sedadlucque
fiid

Diário
s a i cde
n ê ideias:
i r e p x e elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D225
n i l :experiências 8
nós, pais, fizéssemos até pesquisas juntamente com ela sobre al-
guns assuntos tratados. O que percebi com este trabalho foi a ri-
queza de temas e de conversas que os estudantes traziam para a
roda. Minha filha com certeza teve contato com um currículo que
vai além do que é proposto para este ano de ensino. E o que é me-
lhor, estudavam o que era de interesse dela e dos colegas, apren-
dendo também a respeitar e a compartilhar ideias e curiosidades.

Com certeza muitos aspectos foram trabalhados e melhorados, a


oralidade, a busca por conhecer mais profundamente assuntos e
temas que ela percebia que colegas gostavam, a necessidade de
registrar o que via, o que aprendia, o que observava e até senti-
mentos bons e ruins que ela vivenciava para levar para a roda de
conversa. Fiquei muito grata e feliz pela possibilidade de participar
deste trabalho, no qual, pelos registros e pela vivência experimen-
tada ficava nítido o desenvolvimento de minha filha. E quando
percebemos o crescimento de nossos filhos, com trabalhos tão
envolventes e que vão além da sala de aula, trazendo a escola até
nossos lares, isso é muito encantador, fascinante!
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

3 Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


experiência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

4 Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


ção do trabalho com o Diário de Ideias

5 Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

Considerações finais

Referências bibliográficas

226 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
Com a palavra, Stephani
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
vmãe
eL e do
)71estudante
02( zenítraMEnzo snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu ioFigura
f lauq45o– Foto
,”sado
iedmomento
i ed oirádaiDconversação
“ o moc sobre
ohlaboaDiário
rt mude rideias
evlov–n2018
esed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seFonte: õçacAcervo
ovorp dae autora
seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euqRelato otejorp 1mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
o“Então
moc serassim,
alucirrueu
c svejo
odúetque
noc sood otibmânão
Diário on foi
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adimportante
utse sod etnapara
uta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
o desenvolvimento da escrita, ou da leitura ou do próprio de-
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
osenho,
ãtse ,elfoi
eN .muito
odrob eimportante
d oiráid omoaté c opara
msemeuolmesma
ep odaziconhecer
litu e zidnemeu
rpa
,filho.
sedadiEssteve
ecen uma
,saicnquestão
êreferp smuito
aus edinteressante
,saçnairc sadque sairaconteceu,
ótsih ed sotaqueler
-aeffamília
a sotceptoda
sa a fica
sadaenvolvida,
noicaler omos sem uo m
pais, osegavós,
azidnos
erptios,
a ed então
sedadlàs
ucfive-
id

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d s a h de s a i e d I e d o i r á i D227
n i l :experiências 8
zes um fim de semana que a gente encontrou a madrinha, o pa-
drinho e ele ganhou um negócio de fazer hambúrguer e a gente
fez várias outras coisas, e na hora de escrever no Diário de ideias,
ele desenhou uma vasilha de fazer hambúrguer, então a gente
ligou para a madrinha e disse: ‘Ó, o seu presente foi o presente
que foi para o Diário de ideias’. Então de todas as atividades do
fim de semana, o que marcou mais foi ganhar um potinho de fa-
zer hambúrguer. Então assim, porque aquele potinho significou
muito para ele, porque é o que ele vai fazer junto com os primos,
é o momento que ele vai ter de construir alguma coisa que ele
não conhecia ainda, é diferente de um passeio no shopping, ou
no clube ou no parque, que às vezes é uma coisa que ele está
mais acostumado. Então assim, quando aparece alguma coisa no
Diário que é compartilhada com outras pessoas que não são só
eu e ele ou ele com o pai, a família toda ficou feliz que apare-
ceu no Diário de ideias, então é bem bacana assim, todo mundo
fica feliz de aparecer aqui. Eu vejo que os desenhos evoluíram,
hoje ele quer fazer desenhos 3D, ele pesquisa a respeito, e aí ele
sabe que tem que combinar cores e espaços para que dê certo,
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala

e ele treina em outros papéis para depois colocar no caderno,


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

no Diário. Então assim, é esse interesse em pesquisar, em saber


3 Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
experiência

3.1 Observação, escuta e diálogo


a forma certa de fazer, saber que a gente vai ter uma ideia que
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


não necessariamente a gente vai começar e ela vai simplesmente
4 Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
ção do trabalho com o Diário de Ideias

brotar no diário, a gente vai ter que pesquisar, a gente vai ter que
5 Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

entender, a gente vai ter que procurar pessoas que conhecem da-
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

quele assunto para a gente poder aprender. E eu acho que isso ele
Considerações finais

Referências bibliográficas

vai levar para a vida, hoje é um desenho 3D, amanhã são outros

228 Diário de ideias: linhas de experiências


tassuntos.
enierF nitséEntão
leC omeu oc sacho
erotuariquíssimo,
moc aicnânacho osnoc queme ,oparece
dneerppequeno,
moC
,parece
)4102 ,singelo,
1102( úparece
tnaC ovmuito
atsuG ,simples,
)1102( ermas ierF o oluganho
aP ,)77que 91 a,5gente
791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
tem aqui é imensurável, não dá para a gente ter noção do quanto
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
a gente ganha aqui. Para mim foi tudo isso.”
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Relato 2
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidénqueria
“No início do Diário eu achei que meu filho i oãçazmuito,
ilitu A ele
ame
icnêsurpreendeu
irepxe amu mmuito e etsisnno
oc sentido
siop ,agitdo
sniinteresse,
em euq ofiele asequeria
d mu erescre-
pmes
aver
riutudo,
lcni oapalavras
,atircse aàs d vezes
e arutiemel adinglês.
oirátiliEntão
tu retárno ac começo
o moc epele mortinha
euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
um interesse gigantesco por todas as palavras, ele queria escrever
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
etodas,
dutita anomcaminho
oc epmor de euqcasa
aicnseêiretivesse
pxe ammilU .spalavras
aicnêviv sele ausqueria
erbos spôr

,todas,
alocse então
onaiditeleoc falava
on raicpara
neviveuártirar
i euqfotos
oa etdasnerf palavras
zidnerpaporque od avissnão
ap
rdava
otomotempo
rp e eno tnaucarro,
ta ,levpara
ásnoelepsepoder
r-oc om oc etnaeduescrever.
lembrar tse o acoElodepoisc siop
sisso
a etnfoi
aidseemdesenvolvendo
,ralocse otxetnode c ooutras
n seõçformas
a ed sed adientão
né, libissoàs p svezes
avon ele
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
já não queria todas, ele já tinha interesse por algumas específicas.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BUma
DL - scoisa
esaB eque sezimexeu
rteriD edmuito
ieL a ocomigo,
moc siaicfoifio sque
otneàsmuvezes
cod meum vlovdia
ne
cheio de atividades, um dia cheio de coisas,
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(e às vezes coisas que
spara
otsivemim
rp soeleipícamou
nirp aveitena
fe ehora
uq otde ejoescrever
rp mu é ,)no 81diário,
02 ,LISA RBescolhia
ele ( CCNB
ecoisas
etnasnque ep ,rfizeram
odagitsevmaisni ,ovsentido
ita retárapara
c o aele,
tlasseer que
euq às otnvezes
emucoeramd on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
bem menores e diferentes do que as coisas que eu tinha pensado.
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edaodique
Então assim, essa liberdade de ele escrever laireele
tamquer,auS tipo
oassim
ãtse ,e‘Vamos
leN .odrfalar
ob edsobre
oiráido oteatro.’
moc omÀs sem vezes
olepnão odazfoiilituo eteatro
zidneque
rpa
,foi
sedaodimais
sseceimportante,
n ,saicnêreferpàssavezesus ed foi
,saçporque
nairc sadnosateatro,
irótsih ena d sosaída,
taler
-ele
efa sencontrou
otcepsa a saum dancoleguinha
oicaler omseque m uoestudou
megazidnna erpescola
a ed seanterior
dadlucfiide

Diário
s a i cde
n êideias:
irepxe elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D229
n i l :experiências 8
ele relembrou alguma coisa, e aquilo foi mais importante para
ele. ‘Então, o que você quer escrever?’. ‘Ah, eu quero escrever
sobre a Gina, que é uma coleguinha que eu encontrei’. Então
assim, algumas coisas me surpreenderam muito nesse sentido,
porque às vezes eu achava que ele ia escrever sobre a peça de
teatro, e ele na verdade gostou muito mais de ter reencontrado
o coleguinha. E uma coisa muito clara para mim foi o respeito
pelo tempo dele, pela vontade dele, porque essa questão de exi-
gir, ‘Tem que escrever.’ ‘Mas a gente fez tanta coisa, você não
vai escrever nada?’, isso perde um pouco do sentido, se a gente
força, porque aí começa a ser por ser, e aí ele já não pensa mais
para fazer. O que fica para mim de principal é que eu acho que
eu conheci mais o Enzo depois do Diário, de saber assim, o que
é mais importante para ele às vezes não é aquilo que eu achei que
fosse mais importante.”

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

3 Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


experiência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

4 Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


ção do trabalho com o Diário de Ideias

5 Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

Considerações finais

Referências bibliográficas

230 Diário de ideias: linhas de experiências


t5.3
enierRELATOS
F nitséleC oDAS
moc sePROFESSORAS
rotua moc aicnânoPARCEIRAS snoc me ,odneNA erpmESEBA/
oC
,UFU
)4102QUE ,110EFETIVARAM
2( útnaC ovatsu G , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF
A PROPOSTA DO DIÁRIO DE IDEIAS o l u a P , ) 7 7 9 1 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
aNo
d epresente
arutiel adtópico,
megaztrazemos
idnerpa a os eurelatos
q )9002das ,70professoras
02 ,7991( que ikstoefe-
giV
otivaram
danoicalaer proposta
ajetse euqdoe Diário
açnaircde ad ideias
adiv adcom oglaminha res asparceria
icerp atircem se
eturmas
dadilaicde
netEducação
op a ieredInfantil
isnoc ,oetxnosetno1coseanos
tseN na .sed a d i s s e c e
Escola de Educação n s a u s s à
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
Básica da UFU.
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Com a palavra,
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
Profa. Ma. Pâmela Faria de Oliveira,
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aem
icnêseu
irepxrelato
e amu m dee eexperiência
tsisnoc siop ,asobregitsni eamimplementação
euq ofiased mu erdas pmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
sacolinhas de importâncias na Educação Infantil
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran sEstean ,arelato
tircse àdeadexperiência
iv erefnoc otem iráid comoo omoobjetivo
c missa
edutita a moc epmor edescrever
uq aicnêireapximplementação
e amU .saicnêvivdo sauprojeto
s erbos “Sa- saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
colinhas das Importâncias” no ano de 2019,
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
no 1º período da Educação Infantil da Escola
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname eude q seEducação
õçacovorpBásicae seõçda agitUniversidade
sevni ,sadivúdFederal ,saiedi
euq seõssucsid siauta sde à aUberlândia,
vahnila es eucomposto
q atsoporPpor .sor15 tsigestudantes.
er sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
Essa ação foi inspirada no prêmio de melhor
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevprofessora
ni ,ovita retádo racBrasil
o atlasdo serano euq de otne2018,
mucodpelo on
oprojeto
moc serintitulado
alucirruc sDiário
odúetnde oc ideias:
sod otiblinhas tnadutse sod da
mâ ondeseexperiências, etnaProf.
uta
Dra. Luciana Soares Muniz, desenvolvido .sezidnpor erpaela sodno adi1º v aano
d etrado p
oensino
lep odafundamental
zilanosrep onnesta
redac mesma
mu me instituição
átse edadide lairensino.
etam auInicial-S
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
mente, realizamos uma formação junto com a referida professora,
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-para
efa socompreendermos
tcepsa a sadanoicamelhor
ler omseos m uprocessos
o megazidnde erpdesenvolvimento
a ed sedadlucfiid

Diário
s a i c de
n ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 231
i l : sexperiências 8
e os objetivos do projeto. Foram dois encontros: no primeiro, foi
apresentado todo o projeto e suas etapas de execução; no segun-
do, pensamos, junto com as professoras que atuam nas quatro
turmas de 1º período desta instituição, possibilidades de imple-
mentação do projeto na Educação Infantil, visto que o projeto ori-
ginal tem como foco o 1º ano do ensino fundamental, buscando
assim respeitar as especificidades de cada faixa etária.

Ainda estamos em processo de desenvolvimento e construção do


projeto, juntamente com os estudantes, pais e professores, mas
gostaríamos de compartilhar os caminhos que estamos trilhan-
do, para que possamos incentivar em outros espaços escolares
a escuta atenta e generosa do universo infantil através das suas
próprias vozes, possibilitando às crianças a utilização de diversas
linguagens expressivas.

O trabalho com o Diário de ideias: linhas de experiências tem,


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
dentre seus objetivos, impulsionar os estudantes a serem auto-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
res e protagonistas no universo da aprendizagem da leitura e da
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

escrita, mediante a leitura investigativa do mundo, as diferen-


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

tes linguagens infantis e as narrativas das experiências vividas.


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

Como professora do 1º período da Educação Infantil inspirada


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


por esse projeto, e diante das minhas percepções em relação
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina às crianças, observo que elas também sentem necessidade de
5.2 Família Cristiane
registrar, por meio de desenhos, colagens, fotos, imagens, tenta-
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
tivas de escritas, ou mesmo guardando objetos tridimensionais,
eferências bibliográficas

o que para elas é significativo, por exemplo, gravetos, pedrinhas

232 Diário de ideias: linhas de experiências


tenplantinhas,
ierF nitséleC oom queoc smostra
erotua moocquanto aicnânoésnimportante
oc me ,odnedesenvolver
erpmoC
,com
)410elas
2 ,11 0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0
espaços legítimos onde possam se expressar,2 ( e r i e rF o l u aP , ) 7 79valorizan-
1 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
do os seus registros como forma de construção de uma aprendi-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
zagem potente.
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mPrecisamos
u iof lauq omarcar
,”saiedai esingularidade
d oiráiD“ o meoca oespecificidade
hlabart mu revque lovneperpas-
sed ed
,sa
odaortrabalho
otuoD ed na eseEducação
t ahnim mInfantil e iezilitue eresguardar
uq socigólonesse dotemtrabalho
sosrucer comsod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
as “Sacolinhas de importâncias” a essência da proposta do Diário
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
de ideias, tendo em vista a escuta sensível, atenta e interessada
.latnemadnuF onisnE
épara
,aluaasenarrativas,
d alas ed otparaxetnoas c mdiferentes
e osrucer elinguagens
tsed atidénique oãçperpassam
azilitu A o
auniverso
icnêirepxeinfantil,
amu mbem e etsiscomo
noc sitrazendo
op ,agitsnai eautoriam euq oefiaoseprotagonismo
d mu erpmes
adas
riulcrianças
cni oa ,atpara
ircse oadplanejamento
e arutiel ad oirdas átilitações
u retáraacserem o mocempreendi-
epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
das no contexto escolar, potencializando o desenvolvimento inte-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
gral delas a partir de um olhar e de uma escuta atentos por parte
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,do
alocprofessor
se onaiditpara
oc onasrafalas
icnevdas iv ácrianças,
ri euq oapara etneros f zseus
idnerregistros,
pa od avissuassap
rproduções,
otomorp e eseu tnauolhar
ta ,lesobre
vásnoposemundo, r-oc omsua oc ecultura
tnadutsinfantil,
e o acolseusoc sioin-p
steresses
a etnaideporm ,determinados
ralocse otxetnoelementos c on seõça tridimensionais.
ed sedadilibissopEssa savé onuma
ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
forma de possibilitar a organização de experiências pedagógicas
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
significativas de acordo com os interesses delas, ou mesmo de
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–ações
ralucique
rruC auxiliem
mumoC lano noiseu
caNprocesso
esaB à egn deat desenvolvimento
euq on ,e )6991 ,Lafetivo- ISARB(
s-emocional,
otsiverp soipque
ícnirpseaapresenta
vitefe euq opara tejorpalémmu édas ,)8relações
102 ,LISentre ARB( C pares,
CNB
emas
etnatambém
snep ,rodatravés
agitsevnidos ,oviregistros
ta retárac citados,
o atlassepossibilitando
r euq otnemucoadelas on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
produzir, transformar e se apropriar de saberes conhecidos da na-
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
tureza e da cultura.
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,Ou
sedseja,
adissedevemos,
cen ,saicncomoêreferpprofessoras
saus ed ,saçda naEducação
irc sad sairInfantil,
ótsih edsempre
sotaler
-estar
efa sotatentas
cepsa a asanão
danoantecipação
icaler omsemde uo conteúdos
megazidnerpdo a eensino
d sedadfunda-
lucfiid

Diário
s a i cde
n ê ideias:
i r e p x e elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D233
n i l :experiências 8
mental, principalmente no que diz respeito à exigência social de
aceleramento do processo de alfabetização na Educação Infantil,
pois esse aceleramento traz para nós discussões como, por exem-
plo, sobre dificuldades de aprendizagem, questão que devemos
recusar por acreditarmos que a etapa escolar da Educação Infantil
tem a função não somente do aprendizado da linguagem oral e
escrita e do raciocínio lógico matemático, mas sim, como destaca
Ayres (2012)1, de propiciar “[...] construir recursos cognitivos, lin-
guísticos, afetivos, emocionais, sociais e físicos” (p.29), e a própria
interação social das crianças, das famílias e da própria comunida-
de, contribuindo assim para o desenvolvimento global da crian-
ça e respeitando o processo da infância. Acredito que para que a
escola cumpra de fato sua função de acolher a todos, as caracte-
rísticas individuais não devem ser vistas como impossibilidade ou
dificuldade para a aprendizagem, elas precisam ser consideradas
como relevantes para a adequação do ensino aos estudantes. As-
sim, se a escola organizar e desenvolver adaptações curriculares
adequadas às necessidades educacionais dos estudantes, todos
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
poderão obter sucesso escolar.
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

Nesse aspecto, a própria proposta do Diário de ideias rompe com


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

um processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita es-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


tereotipado e desvinculado da vida do estudante, enfatizando a
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina importância do aprender como processo da subjetividade, o que
5.2 Família Cristiane
envolve o caráter afetivo-emocional.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

1
AYRES, 2012.

234 Diário de ideias: linhas de experiências


tNesse
enierF nsentido,
itséleC om realizei,
oc serotjunto
ua mocom c aicnas ânocrianças,
snoc me ,professores
odneerpmoC e fa-
,mílias,
)4102 ,a11 “Sacolinha das Importâncias”, e para isso,)7construí
0 2 ( ú t n a C o v a t s u G , ) 1 1 0 2 ( e r i e rF o l u aP 791 ,57uma 91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
organização para auxiliar e enriquecer ainda mais esse trabalho:
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
• Apresentação aos pais do projeto, detalhando o objetivo da pro-
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
posta, como citado anteriormente. A reunião foi um momento
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
formativo, em que foi possível conversar sobre as percepções de
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
construção do conhecimento no espaço escolar pelas crianças,
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
em que apresentamos como seria organizado e pensado o uso
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
da sacolinha e como os pais poderiam auxiliar nesse processo. O
.latnemadnuF onisnE
primeiro momento foi somente com os pais; num segundo mo-
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
mento, as crianças sugeriram que gostariam de estar com os pais
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
e cantar uma música com eles em roda, pois, de acordo com elas,
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
fazemos isso todos os dias. Sendo assim, no final, já como forma
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
de demonstrar o quanto as crianças podem ser autoras do pro-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
cesso de organização e construção dos tempos e espaços escola-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
res, fizemos a grande roda com as famílias.
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa e•tnaConversei
idem ,ralocom cse as otxcrianças
etnoc onsobre seõços a eespaços
d sedadque ilibipodemos
ssop savoter
n enad
escola para registrar sentimentos, desejos,
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi memórias, pertences
euq seõessobjetos.
ucsid siaUtilizei
uta sà avliteratura
ahnila es infantil
euq atsopara porP impulsionar
.sortsiger soessa
d e sore-
2
g
BDL - sflexão.
esaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sots•iverConfeccionei
p soipícnirp asacolinhas
vitefe euqde otetecido
jorp m(americano
u é ,)8102 cru) ,LISeARenviei
B( CCpara
NB
e etnascasa,
nep ,rnas
odaférias
gitsevnde i ,ojulho,
vita rjuntamente
etárac o atlacom sserretalhos,
euq otnebotões,
mucod fiti-
on
omoc slhos
eraluetc.,
cirrupara
c sodque úetasnocfamílias,
sod otijunto
bmâ com on seastncrianças,
adutse sdecorassem
od etnauta
a sua “sacolinha das importâncias”. .seJunto
zidnercom pa soessa
d adproposta,
iv ad etrap já
olep odconversei
azilanosrecom p oas nrecrianças
dac muque metrouxessem
átse edaddentro ilairetamda a uS
sacolinha
oãtse ,ealguma
leN .odmemória
rob ed ode iráisuas
d omférias.
oc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
2
TAVANO, 2011. SO, 2010. ANDRADE, 2006. HAVES, 2007.

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d s a h de s a i e d I e d o i r á i D235
n i l :experiências 8
Figura 46 – Produção de sacolinhas pela Profa. Ma. Pâmela e kit de materiais da
“Sacolinha de Importâncias” – 2019

Fonte: A autora.

Orientações enviadas às famílias junto com o material citado an-


teriormente:

Projeto “Sacolinhas das Importâncias”


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

Iremos iniciar o nosso projeto “sacolinhas das importâncias”. Para


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência isso, enviamos para casa a sacolinha e alguns materiais para que
3.1 Observação, escuta e diálogo
juntos, família e crianças, possam usar a criatividade e personalizar
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

a sua sacola.
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias
Algumas orientações:
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


1) Deixe sua criança criar, não faça isso por ela, somente auxilie na
colagem e na costura dos materiais.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas 2) Pesquise junto com a criança ideias na internet.

236 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
3) Caso queiram colocar outros materiais, fiquem à vontade, pois
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
a criação não tem limites.
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad4)e Peça
arutiepara
l ad amcriança
egazidnregistrar
erpa a eseu uq nome
)9002na,7sacolinha.
002 ,7991 ( iksisso,
Para togiV
odapode
noicaserler utilizada
ajetse euuma q e acaneta
çnairc permanente
ad adiv ad ou oglaoutro
res amaterial
sicerp atque ircse
edajádtenha
ilaicneemtopcasa.
a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
Em sala conversamos com as crianças sobre os espaços que pode-
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e amos
tircseteradnae escola
arutiel para
ad aregistrar
vitairc msentimentos,
egazidnerpa adesejos,
ieugitsememórias,
vni lauq an
odpertences
ona º2 e eº1objetos ed saçquenairpara
c sadelasedasão
diviimportantes
tejbus ad otenesignificativos.
mivlovnesed o
Utilizamos literatura infantil para impulsionar.laessa tnem reflexão.
adnuF oElas nisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A As
ouviram a história Tião carga pesada, de Telma Guimarães, e
aicgavetas
nêirepxedaam avó
um dee Clara,
etsisnode c siAngela
op ,agitChaves,
sni em ecomo
uq ofiauma
sed m estratégia
u erpmes
a rpara
iulcndiscutir
i oa ,atirsobre
cse ado eporquê
arutielguardamos
ad oirátilitucoisas
retáraimportantes.
c o moc epmApós or euq
,adaivconfecção
an atircsedaa esacolinha,
arutiel a emaproveitando
oc zidnerpa oesse d oãçperíodo
auta edde edférias,
adilauq
-naque
irc séadcheio
savitdearramomentos
n san ,atircdeliciosos,
se à adiv eque refnotal
c ojá
iráiniciar
id o omcomoc msua issa
educriança
tita a m o ouso
c epdela?
mor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotSugerimos
omorp e eque: tnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa 1)
etnselecione
aidem ,racom locsesua otxcriança
etnoc onmomentos
seõça ed que sedaforam
dilibissimportantes
op savon ed
-olnas
áid férias
sod meantragaamecomoeuq seforma
õçacode vorescrita,
p e seõobjetos,
çagitsevnfotos
i ,sadetc.
ivúddentro
,saiedi
euqdasesacola
õssucsparaid sicompartilhar
auta sà avahncom ila esa eturma
uq atsoe pcontar
orP .soumrtsigpouquinho
er sod e sog
BDdeL -como
sesaBforame seziasrteférias;
riD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sot2)
sivlembre-se
erp soipícnde irpque
avisua
tefecriança
euq otedeve
jorp escolher
mu é ,)8e1não02 ,oLIadulto,
SARB( vistoCCNB
e eque
tnasumnepguardanapo
,rodagitsevnda i ,sorveteria
ovita retáréacalgo o aimportante
tlasser euq paraotnem ela,
ucdife-
od on
omrente
oc sedasralucoisas
cirruc importanteas
sodúetnoc sodpara otibnós,
mâ oadultos.
n setnaA dusua
tse scriança
od etnaéuata
autora e protagonista da construção da .sesua
zidnsacolinha;
erpa sod permita
adiv ad eque trap
oleela
p odfaça
azilacom
nosreautonomia,
p onredacseja musomente
me átsum e eauxiliar.
dadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
Desejamos ótimas férias, com bastante tempo para vivenciar o
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
mundo da sua criança.
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas de
d sahn s a i e d I e d o i r á i D237
i l :experiências 8
• Ao retornar para a escola, as crianças encontraram um cabideiro,
onde podiam pendurar suas sacolas, assim como receberam um
caderno de desenho personalizado com sua foto na capa para po-
derem realizar seus registros. Para a construção dos combinados
para a utilização do caderno e da sacolinha, também utilizei lite-
ratura infantil3, para que as crianças compreendessem qual seria
a função de realizar registros nesse formato.

• Por último, promovi junto com as crianças, professores e pais es-


paços de diálogos para buscar entrelaçar as propostas pedagógi-
cas com os desejos e as experiências de vida das crianças, valori-
zando a leitura de mundo que elas possuem.

O objetivo principal do projeto é valorizar as diversas formas de


expressão e linguagem humana, tão presentes na vida das crian-
ças, ampliando e garantindo assim a participação de todos e tam-
bém dos estudantes público-alvo da Educação Especial. Como es-
cola inclusiva, temos em nossa turma uma criança com paralisia
cerebral e restrições motoras, e um cardiopata com baixa audição;
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

sendo assim, temos como foco do trabalho com esses estudan-


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

tes o seu acesso e permanência no ambiente escolar, e para isso


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
temos realimentado nossa estrutura física; nossa intenção, orga-
3.1 Observação, escuta e diálogo

nização e escolhas curriculares; o projeto político pedagógico da


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


escola; os recursos didáticos; as metodologias e estratégias de en-
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias
sino, bem como nossas práticas avaliativas, como forma de ofere-
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


cer um ensino que favoreça o desenvolvimento e a inclusão social.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

3 DERDYK, 2009. BRAGA, 2017. RUEDA, 2007.

238 Diário de ideias: linhas de experiências


tEencomo
ierF niforma
tséleC odemoresponder
c serotua màs oc necessidades
aicnânosnoc mapresentadas
e ,odneerpmoCpelos
,nossos
)4102 ,estudantes
1102( útnaem C ovconjunto
atsuG ,)1e1de 02(cada
erierum
F oldeles
uaP ,)em
779particular,
1 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
propomos através desse projeto um ensino de aspectos de vida
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
prática que possibilite a eles uma maior autonomia no seu cotidia-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eno,
dadproporcionando
ilaicnetop a ieredassim
isnoc uma
,otxeescuta
tnoc etsgenerosa
eN .sedad do
issque
ecenelaboram
saus sà
me upercebem
iof lauq ono ,”sambiente
aiedi ed oescolar
iráiD“ o emfamiliar,
oc ohlabno artsentido
mu revldeovnvalorizar
esed ed
,aodcriança
arotuoDcomo
ed eseprodutora
t ahnim medoieseu zilituconhecimento
euq socigólodoetede m sincentivar
osrucer soda
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
riqueza das narrativas sobre suas experiências.
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãatravés
Como podemos perceber, a prática pedagógica çazilitu Adesse
aprojeto
icnêirepxestá
e amalicerçada
u me etsisnem oc suma
iop ,ateoria
gitsni einclusiva,
m euq ofialibertária
sed mu erpemhu-es
amanizadora,
riulcni oa ,atque
ircse contempla
ad e arutiel oadlúdico,
oirátilitau rcultura,
etárac o amformação
oc epmor ehu-uq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
mana e a construção de conhecimentos pelas crianças, o que nos
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
leva a desejar a construção de um currículo inclusivo com toda
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,aalocomunidade
cse onaiditocescolar.
on raicnAsevicrianças
v ári euqsão oa eoportunizadas
tnerf zidnerpa aodescolher,
avissap
rexperimentar
otomorp e etnaeuconstruir
ta ,levásnoconhecimento
pser-oc omoc ejunto tnaducom
tse ooaadulto.
coloc sioAs
p
spropostas
a etnaidempedagógicas
,ralocse otxeproporcionam
tnoc on seõça situações
ed sedadilqueibisspromovem
op savon ede
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
fortalecem interrelações considerando aspectos biopsicossociais
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
das crianças nos processos de produção e socialização de conhe-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–cimentos.
ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n êideias:
irepxe elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D239
n i l :experiências 8
Com a palavra,
Profa. Ma. Vaneide Corrêa Dornellas

O conhecimento se constrói a partir de


constantes desafios, de atividades signifi-
cativas, que excitem a curiosidade, a imagi-
nação e a criatividade.

José Manuel Moran (2007)

Conhecer e participar do projeto Diário de ideias: linhas de expe-


riências foi a melhor experiência pedagógica que vivenciei no ano
de 2018. Tive a oportunidade de vivenciar o envolvimento direta-
mente com as crianças. E foi emocionante, motivador e inspirador
sentir nelas a curiosidade e a confiança para escrever, desenhar,
contar sobre seus desejos e experiências. Pude ver a felicidade de-
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação
las nos seus olhos, ao compartilhar com seus colegas suas desco-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

bertas e a importância delas. Observei em suas narrativas vontade


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

de contar e mostrar autoria, ao mesmo tempo em que acontecia


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita


um grande avanço na escrita, pela simples vontade de escrever e
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

expressar sentimentos. Isso me fez perceber que os estudantes


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

do 1º ano estavam realmente envolvidos e comprometidos com


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane esse trabalho.


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas
Além do desenvolvimento da criatividade das crianças, percebi

240 Diário de ideias: linhas de experiências


ttambém,
enierF nitsdurante
éleC omoessec serotrabalho,
tua moc aoicprogresso
nânosnoc mda e ,responsabilidade
odneerpmoC
,em
)410fazer
2 ,11os 02registros
( útnaC osemanalmente
vatsuG ,)1102( como erierF uma
oluaPtarefa
,)779a1 ser
,57rea-
91(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
lizada, principalmente em casa, mas também na escola, em mo-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
mentos oportunos. Muitas vezes, as crianças iam terminando suas
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eatividades
dadilaicneteopjá atomavam
ieredisnoseus
c ,otxdiários
etnoc epara
tseNterminar,
.sedadissprincipalmen-
ecen saus sà
mteualgum
iof laudesenho
q o ,”saieou di ecolorido,
d oiráiD“enquanto
o moc ohseuslabartcolegas
mu revterminavam
lovnesed ed
,aodtarefa.
arotuoD ed facilitou,
Isso eset ahnim me ievezes,
muitas zilitu euoqapoio
socigóaloestudantes
dotem sosruque cer ain-
sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
da se sentiam inseguros na escrita. Observei que, nesses momen-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
tos, alguns solicitavam a minha ajuda, bem como dos monitores e
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidénipara
colegas em estágios mais avançados de escrita, oãçaescreverem
zilitu A
apalavras
icnêirepxcuja
e amgrafia
u me etivessem
tsisnoc siodúvidas.
p ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
Os estudantes foram, cada vez mais, sendo integrados ao trabalho
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
e notei o envolvimento dos familiares, o que facilitou o trabalho
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,em
alocsala.
se onEssa
aiditparticipação
oc on raicnevdos iv árpais
i euqe de
oa outras
etnerf zpessoas
idnerpa emod acasa
vissain-
p
rfluenciou
otomorp ede etforma
nauta ,positiva
levásnopaseaprendizagem
r-oc omoc etnados dutsestudantes,
e o acoloc umasiop
svez
a etque
naidaem ,ralocsempre
escola se otxetalmeja
noc on essa
seõçaparceria.
ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Outro ponto importante observado nesse trabalho foi a quanti-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–dade
ralucde
irruCassuntos
mumoC elantemas oicaN que
esaBapareceram
à egnat euq onos n ,e diários,
)6991 ,LqueISARde-
B(
monstraram diferentes experiências vividas pelos
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB colegas. Muitos
edesses
etnasntemas
ep ,rodfazem
agitsevparte
ni ,ovitdos
a reparâmetros
tárac o atlasscurriculares
er euq otnem doucano,
od ono
oque
mocfacilitou
seraluciraruintrodução
c sodúetnocde sod otibmconteúdos,
vários â on setnadgraças
utse soàd vivência
etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
dos próprios estudantes e à possibilidade de interdisciplinaridade
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oentre
ãtse ,oseleconteúdos.
N .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-Constatados
efa sotcepsa aossaresultados
danoicaler oalcançados
msem uo meegas azpossibilidades
idnerpa ed sedainfinitas
dlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 241
i l : sexperiências 8
de tentativas de escrita e representações, me senti colaboradora e
mediadora na formação de crianças protagonistas, o que foi mui-
to gratificante. Fruto de um trabalho realizado com paixão, serie-
dade e comprometimento, fui positivamente impressionada pela
concretização desse trabalho desafiador.

Com a palavra,
Profa. Ma. Beloní Cacique Braga

A importância de uma coisa há de ser me-


dida pelo encantamento que a coisa produz
em nós.4

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

Diários de ideias e a importância das coisas


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


A inserção do Diário de ideias nas turmas dos 1os anos foi uma es-
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias
tratégia importante para o registro do cotidiano das crianças e das
Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


vivências, seja em casa ou na escola. E à medida que “as coisas”
aconteciam e eram registradas é que fomos percebendo quanta
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

4
BARROS, 2006.

242 Diário de ideias: linhas de experiências


timportância
enierF nitséleCasom crianças
oc serotudavam
a moc aàs icnsituações
ânosnoc mcotidianas
e ,odneerpm e oao
C en-
,cantamento
)4102 ,1102para ( útnrealizar
aC ovatsos uGregistros.
,)1102( Ter erierum
F olespaço
uaP ,)77 9 1 , 5 791(
para a escri-
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ta livre ou espontânea trouxe uma oportunidade de registro e de
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
resgate de suas memórias. Trabalhei com duas turmas de 1º ano
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eem
dad2018
ilaicneetoem
p a2019,
ieredtendo
isnoc ,aotoportunidade
xetnoc etseN .de sedexperienciar
adissecen saucomo s sà
masu crianças
iof lauq atribuíram
o ,”saiedi edvaloroiráiaos
D“ odiários
moc ocom hlabarealidades
rt mu revlodiferentes,
vnesed ed
,porém
odarotucom oD eda emesma
set ahniproposta.
m me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
O primeiro encontro com o bloco especial que recebeu o nome
.latnemadnuF onisnE
éde,alDiário
ua ed ade ed otxetrouxe
las ideias tnoc meum osrmomento
ucer etsed lúdico,
atidéni oemãçaque
zilituosA alu-
anos
icnêseirepsentiram
xe amu mdesafiados
e etsisnoc siparaop ,agaitsconquista
ni em euq da ofiaescrita;
sed mu eparecia
rpmes
aque
riulhavia
cni oamuito
,atircsae ser
ad edito.
arutForam
iel ad oimagens
irátilitu refotográficas,
tárac o moc edesenhos,
pmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
pequenas etiquetas, folders de passeios legais, folhas secas de ár-
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
vores e colagens agregadas ao espaço da escrita convencional. Os
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,nomes
alocse odos naidlugares
itoc on visitados
raicneviv foram
ári euqregistrados
oa etnerf zipara
dnerpque,
a odsegundo
avissap
ras
otocrianças,
morp e epudessem
tnauta ,levávisitá-los
snopser-onovamente
c omoc etnou aduindicá-los
tse o acolpara
oc sioal-
p
sguém.
a etnaiErademvisível
,ralocoseencantamento.
otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BAsDLbrincadeiras
- sesaB e sezna irteescola
riD ed ganharam
ieL a omocdesenhos
siaicfio soespeciais
tnemucodemalgumas
evlovne
receberam a escrita de um passo a passo para
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB se lembrarem de(
scomo
otsiverfazer;
p soipífoi
cnirop caso
avitefda
e eubrincadeira
q otejorp mde u é bolhas
,)8102 de ,LISsabão.
ARB( CCons-
CNB
etruímos
etnasnenosso
p ,rodafazedor
gitsevnide ,ovbolinhas,
ita retáracque o amereceu
tlasser euserq oanotado
tnemucodpela on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
forma inusitada como o criamos e pelos materiais diferenciados
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse epensamos
utilizados. Inspirados na literatura infantil, dadilairetaem m aum uS san-
oduíche
ãtse ,elcom
eN .oosdroingredientes
b ed oiráid oque moccada
omseum m omais
lep ogostava
dazilitu ee a zidreceita
nerpa
,foi
sedparar
adissenocenDiário
,saicnemêrefeformato
rp saus ede d ,desenho
saçnairc seapalavras-chave.
d sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas de
d sahn s a i e d I e d o i r á i D243
i l :experiências 8
Após a criação de algumas imagens em sala e discussões, toda a
turma desejava ver de pertinho o que cada um fez, e assim cria-
mos um espaço para exposição nas mesas da sala de aula. E como
num museu, cada um caminhava lentamente para ler as imagens.
Fruição, tempo para observar e ler as imagens foi uma oportuni-
dade de aprendizagem para todos.

Nem sempre o encantamento inicial perdura com a mesma in-


tensidade após algum tempo. É necessário alimentar o processo
construído com as crianças. Na turma de 2019, foi importante aju-
dar na rotina para a escrita do diário, e decidimos ter algo para
ajudar a lembrar o dia da semana escolhido para apresentar na
roda. Afinal, toda semana nos sentamos em roda para comparti-
lhar os registros. Confeccionamos uma pulseira de pedrinhas co-
loridas para ser uma ajuda memória. O passo a passo da pulseira
foi feito no Diário com a escrita coletiva.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online


Ao longo do tempo, muitas palavras surgiram e o foco das crianças
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
passou para o registro das vivências nos fins de semana com a fa-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

mília; o sentido da memória e o desejo da partilha na roda foram


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

perceptíveis. Como membro do grupo, senti que poderia incenti-


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

var as crianças a investirem de forma criativa na escrita das pala-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


vras e dos desenhos. Então, desde o início, considerei importante
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina ter o meu próprio diário e compartilhar com a turma um pouco
5.2 Família Cristiane
de mim e das minhas ideias. Muitas vezes, o encantamento surge
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
primeiro em nós, e aí a gente vê a “importância da coisa”, como
eferências bibliográficas

alerta o poeta Manoel de Barros.

244 Diário de ideias: linhas de experiências


Com a palavra,
tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Profa. Dra. Joice Ribeiro
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e Em açn2018,
airc adaoadatuar
iv ad numa
ogla returma
s asicederp 1ºatiano,
rcse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
fui convidada pela professora Luciana para
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
utilizar um material por ela desenvolvido e
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad denominado
avitairc megazde idnDiário
erpa a de itsevni cujo
ieugideias, lauq ob-an
od ona º2 e º1 ed saçnajetivo irc saderaedadar
diviespaço
tejbus aed vozotneàs
micrianças,
vlovnesedde o
modo que seus desejos .latfossem
nemadntrazidos
uF onisnEe
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
considerados na escola. Desse modo, op-
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
tamos por realizar esse trabalho, e fiquei
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutifeliz el a mcom
oc zos
idnresultados
erpa od oãna çauminha
ta ed eturma.
dadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
eSendo
dutita ao m oc epm
Diário deorideias
euq aicumnêirpequeno
epxe amUcaderno.saicnêvipara
v sausasercrianças
bos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
escreverem suas impressões do cotidiano, seja em forma de de-
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
senho e/ou de escrita, a proposta foi bem motivadora para as que
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-optaram
oláid sod por
manparticipar
ame euq seda õçaconstrução
covorp e seõdo çagcaderno
itsevni ,saemdivúsi.
d ,Assim,
saiedi
euma
uq sefoto
õssuctirada
sid siapor
uta selas
à avanuma
hnila eselfie
s euq amarcou
tsoporP o .soinício
rtsigerde
sodtodoe sogo
Btrabalho
DL - sesaaoB elongo
sezirtdo
eriDano
ed letivo.
ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eNaetnsequência
asnep ,roddo agittrabalho,
sevni ,ovitasa rcrianças
etárac o começaram
atlasser euq a ottrazer
nemucoideias
d on
opara
moc asesala
ralucde
irruaula.
c sodTais
úetnoescritos
c sod otrevelavam
ibmâ on setos nadesejos
dutse sodinfantis
etnautae
eu, como professora da turma, percebi .sezqueidnerprecisava
pa sod adiacolhê-los
v ad etrap
oe,
lepalém
odadisso,
zilanostorná-los
rep onredrealizados.
ac mu meSurgiu, átse eentão,
dadilairaetpartir
am au S Diá-
do
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
rio de ideias, um cartaz intitulado: “Mural de ideias”. Nele eram
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-registradas
efa sotcepsaaa cadasadansemana
oicaler oas
msnovas
em uo m ideias
egazique
dnerpporventura
a ed sedadlueram cfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d sahnde s a i e d I e d o i r á i D245
i l :experiências 8
escritas no diário. A partir daí, foi necessário avaliar junto com as
crianças o que era possível ou não realizar na escola. À medida
que eles perceberam que os desejos infantis eram considerados,
a escrita no diário também foi tomando amplitude.

Na responsabilidade de dar voz às ideias, passamos para a ação,


vinculando-as com os projetos desenvolvidos em sala com as
crianças. Do diário para o mural de ideias, do mural para a vida:
festa do pijama, aniversário da professora com bolo de coração,
piquenique, dia da fantasia, dia dos pés descalços, escultura de
madeira, festival de frutas, banho de ducha, escrever um livro,
sorvete no shopping (não foi possível, mas teve picolé na escola),
atividade com tinta, tirar uma foto daquilo que mais gosta, dia das
bobeiras (doces na escola) e andar de ônibus.

Certamente ficaram muitas ideias que não puderam ser realiza-


das, até mesmo pela falta de tempo durante o ano letivo. E de
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
toda essa experiência, o que marca minha trajetória como profes-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
sora alfabetizadora é a possibilidade de permitir que a criança seja
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

inserida na sistematização da escrita de um modo tão singular e


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

sensível, o que o Diário de ideias permitiu realizar.


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

246 Diário de ideias: linhas de experiências


Com a palavra,
tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Profa. Ma. Mariane Éllen da Silva
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq eOatrabalho
çnairc adcom adiv oad ogla rde
Diário es ideias
asicerpme atirpro-
cse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
porcionou garantir tempo e espaço, no
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
planejamento e na rotina, para mais um
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel admomento
avitairc meriquíssimo
gazidnerpa adeieuescuta
gitsevni sensível
lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnpara/comairc sad edaas divcrianças.
itejbus adMais
otnemdo ivloque
vneseuma
do
opção de registro, com.laviés tnemlúdico,
adnuF oparanisnEo
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aprendizado da leitura e da escrita, o Diá-
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
rio de ideias traz o pensamento da criança,
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,aadsua
iv ansubjetividade,
atircse a e arupodemos
tiel a moc falar,
zidnersua
pa odprópria
oãçautavida.ed ePor
dadilisso,
auq
-énaimprescindível
irc sad savitarraparar
n san ,para
atircsouvir
e à ado iv que
erefnelas
oc oirtêm
áid oaodizer:
moc msuasissa
eideias,
dutita aexperiências,
moc epmor euemoções,
q aicnêirepxvivências,
e amU .saiseus
cnêvivaprendizados
saus erbos saçe
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
suas descobertas. Parar para ver a criatividade, a imaginação, a
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
expressão. Parar para vivenciar o inesperado, o imprevisível, o
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-extraordinário
oláid sod manam e eoeque
uq seainda
õçaconão
vorp sabemos,
e seõçagitspois
evni elas
,sadivsãoúd ,assim,
saiedi
esurpreendentes,
uq seõssucsid siauetasempre
sà avahtrazem
nila es eualgo
q atsnovo
oporPque.sortnos
sigefaz
r sodpensar
e sog
BeDrefletir.
L - sesaB e seque
Digo zirtetrabalhar
riD ed ieL acomomoasc scrianças
iaicfio soténealgo
mucdiferente
od mevlovnde e
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
tudo, pois é tanta vivacidade que sempre tem algo inédito. É isso
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
que a educação com as crianças tem de tão especial e o que me
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omove
moc scomo
eralucireducadora.
ruc sodúetnoOc Diário
sod otide
bmâideias
on semetnadpossibilitou
utse sod etnmaisauta
um encontro com as crianças. .sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D247
i l : sexperiências 8
5.4 RELATOS DAS ESTAGIÁRIAS PARCEIRAS NA ESEBA/UFU
QUE EXPERIENCIARAM A PROPOSTA DO DIÁRIO DE IDEIAS
No desenvolvimento do trabalho com o Diário de ideias na sala de
aula do 1º ano do ensino fundamental, contamos com a colabora-
ção especial de duas estagiárias da Prograd/UFU que participaram
das ações da sala de aula. Além da participação nesse contexto,
elas experienciaram a própria escrita em seus Diários de ideias,
as quais formavam parte de nossos diálogos, estudos, reflexões
e envolviam temas que contribuíam para a formação inicial que
realizavam.

Com a palavra,
Giovana e Maria Eduarda

Os momentos que passa-


mos com as crianças de
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


1º ano foram de funda-
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


mental importância para
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência
nós, estagiárias, investi-
3.1 Observação, escuta e diálogo
gadoras da área do saber
3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências e da vida. Ao longo do


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias Giovana processo de conhecer-
Com a palavra: participantes do diário de ideias
Maria Eduarda
5.1 Autora mirim Nina mos a rotina das crianças
5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda


e suas formas de apren-
onsiderações finais
der, tivemos também a oportunidade de estarmos inseridas nas
eferências bibliográficas

experiências do Diário de ideias. Como estudantes de Psicologia

248 Diário de ideias: linhas de experiências


tdesvendando
enierF nitséleC as ompotencialidades
oc serotua moc ana icnâárea
nosnescolar,
oc me ,ocom
dneercerteza
pmoC en-
,contramos
)4102 ,110nesse 2( útnaprojeto
C ovatsuinspiração
G ,)1102( para erierFsempre
oluaP ,)promover
7791 ,579nas 1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
escolas atitudes engajadas, que realmente abarquem as vivências
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
subjetivas de cada criança, tornando assim o processo de aprendi-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ezagem
dadilaicmuito
netop mais
a iersignificativo.
edisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,As
odarodas
rotuoDreferentes
ed eset ahnao imDiário
me iezde
ilituideias
euq soaconteciam
cigólodotem uma sosruvez
cer spor
od
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
semana; todas as crianças se sentavam com seus diários sobre a
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
colcha de retalho, ansiosas para o ato de compartilhar umas com
.latnemadnuF onisnE
éas,aloutras
ua ed aseus
las eddesenhos,
otxetnoc mcolagens,
e osrucer eescritas,
tsed atidéfotos
ni oãçeazmomentos
ilitu A
aregistrados.
icnêirepxe amNesses
u me etmomentos,
sisnoc siop ,anós,
gitsniestagiárias,
em euq ofiaseedamProf.u erpm Dra.
es
aLuciana
riulcni oMuniz
a ,atircnos
se adaproximávamos
e arutiel ad oirátdas
ilitu crianças
retárac ocommoc umepmouvido
or euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
afinado e um olhar atento para tudo e qualquer coisa que poderia
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
aparecer ali. As crianças falavam uma por vez; após a fala do cole-
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,ga,
alocpodiam
se onaidcomentar
itoc on raicalgo,
nevivdescrever
ári euq oaideiasetnerfque
zidnsurgiam
erpa od aavpartir
issap
rda
otofala
morpdoe outro,
etnautacompartilhar
,levásnopservivências
-oc omoc eetexperiências
nadutse o acparecidas
oloc siop
sea até
etnamesmo
idem ,raacolher
locse otoxeoutro,
tnoc ono que
seõçaacontecia
ed sedadbastante!
ilibissop sAlém
avon eded
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
as crianças saírem do 1º ano alfabetizadas, a partir dessa expe-
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
riência as crianças vão para o 2º ano com um desenvolvimento
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–emocional/afetivo
ralucirruC mumoC lsubjetivo,
anoicaN esoaBque à egénperceptível
at euq on ,e )através
6991 ,Lde ISAseus
RB(
scomportamentos
otsiverp soipícnirp em avitsala,
efe eucom
q oteos
joroutros
p mu éno ,)8recreio
102 ,LISeAatéRB(mesmo
CCNB
edentro
etnasndeep casa
,rodacom
gitsevsuas
ni ,ofamílias.
vita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse nos
Além do contato com as falas das crianças edamomentos
dilairetam ade uSroda,
otambém
ãtse ,eleN tínhamos
.odrob econtato
d oiráid direto
omoc ocommsem o diário
olep odedazcada
ilitu euma
zidnaerfim
pa
,de
sedregistrar
adissecenos ,saprocessos.
icnêreferp sPerceber
aus ed ,sao çndesenvolvimento
airc sad sairótsih eda d soescri-
taler
-ta
efaem
sotccada
epsa acaso,
sadaconhecer
noicaler omseus
sem interesses
uo megazide neorpaqueed sconsideram
edadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas de
d sahn s a i e d I e d o i r á i D249
i l :experiências 8
importante foi um processo muito elucidativo novamente da im-
portância de proporcionar que a criança se implique no seu pro-
cesso de aprendizado e do quanto isso é efetivo e motivacional
para elas, e para nós também! Víamos emergir naqueles diários
tão queridos a construção de uma subjetividade que se enriquecia
ainda mais com o partilhar.

Vale ressaltar que durante o projeto também tivemos o privilégio


de termos nosso próprio Diário de ideias, que foi uma porta para
explorarmos nossa criatividade, registros e insights que surgiam
do cotidiano de nossas vidas, tanto na escola quanto fora dela.
Através dos nossos diários, pudemos entrar em contato com o
exercício da escrita, auxiliando-nos na construção de reflexões, no
diálogo com os outros e no desenvolvimento pessoal. É no diário
que deixamos registrado, do nosso jeito e ao nosso gosto, aquilo
que vivenciamos mundo afora.

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online


Ter a experiência da escrita no diário a partir de um ângulo pesso-
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
al, mesmo adultas, já alfabetizadas, mostrou-nos o quanto é im-
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

portante o ato de registrar, da forma que for, seja com desenhos,


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

colagens, pequenas frases, palavras ou descrições detalhadas,


3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

para concretizar aquela experiência colaborando para o proces-


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


so de significação e subjetivação do conhecimento. É fascinante
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina perceber o quanto durante o registro nossos pensamentos se de-
5.2 Família Cristiane
bruçavam sobre aquele momento, permitindo novas reflexões e a
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
elaboração das emoções.
eferências bibliográficas

250 Diário de ideias: linhas de experiências


tDessa
enierF nforma,
itséleCpercebendo
omoc serotuaomato oc adeicnregistrar
ânosnoc m no e ,nosso
odneerdia pmoaCdia e
,no
)41das
02 ,crianças,
1102( útnacreditamos
aC ovatsuG ,)que 1102 ( e r i e rF o l u aP
o Diário de ideias auxilia , ) 7 7 9 1 ,579for-
1(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
temente no processo de aproximação maior dos profissionais da
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
educação para com a forma que a criança vê, vive e entende o
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
emundo
dadilaicndela.
etop Tivemos
a ieredisnaocoportunidade
,otxetnoc etsede N .conhecer
sedadisseceasn criançassaus sà
mtanto
u iof nolauqâmbito
o ,”saieescolar
di ed oiquanto
ráiD“ o m noocâmbito
ohlabarvivencial,
t mu revloemocional
vnesed ed
,eodsocial.
arotuoDMuitas
ed esetdas
ahnexperiências
im me iezilituvividas
euq socem igólocasa,
dotemnosoparquesrucer soded
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
diversões, no cinema, na casa da avó e em outros lugares apare-
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
ciam nas rodas e eram compreendidas também como um ato de
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidénMuniz
saber/aprender. O projeto da Prof. Dra. Luciana i oãçazabreilitu portas
A
apara
icnêiserepmergulhar
xe amu me mais
etsisnem
oc scada
iop ,apequeno
gitsni emsujeito euq ofiaque sed está
mu edentro
rpmes
ada riusala
lcni de
oa ,aula,
atircspara
e ad econhecer
arutiel adseus
oirátgostos,
ilitu retásua rac ovisão
moc de epm o r euq
mundo,
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
suas experiências de vida, e isso é essencial para uma relação e
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
educação mais humanizada com os estudantes, vinculada ao seu
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,contexto
alocse onsocial
aiditoceoque
n racolabore
icneviv árainda
i euq mais
oa etncom erf zoidprocesso
nerpa od de aviiden-
ssap
rtificação
otomorp e significação
etnauta ,levádasnaprendizagem.
opser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
Por fim, agradecemos imensamente à Profa. Dra. Luciana Soares
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Muniz por ter nos concedido a oportunidade única de trabalhar-
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–mosralucjuntas
irruC mnesse
umoC projeto,
lanoicaNqueesaBéàencantador,
egnat euq onpor ,e )6todo
991 ,oLIconhe-
SARB(
scimento
otsiverp scompartilhado
oipícnirp avitefeeeuvivenciado
q otejorp mem u é conjunto,
,)8102 ,LIpelo SARBcarinho,
( CCNB
epela
etnaescuta
snep ,reodpelo
agitsacolhimento
evni ,ovita retdeárasempre.
c o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
saicnde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 251
i l : sexperiências 8
Minhas ideias
Encontro
com o tesouro

Enquanto escrevi esta obra, fui sentindo cada palavra na experi-


ência vivida, o sabor, os cheiros, a energia que perpassa os dias
de aulas com os estudantes, escutei as vozes e a presença mar-
cante de cada aprendiz, familiar e professores em todo o proces-
so vivido. A escrita marca um encontro com nós mesmos, com a
possibilidade de se ramificar para tantos outros. É possível viver a
experiência subjetiva de ler e escrever, em uma metamorfose do
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

sujeito leitor e escritor, pela possibilidade de registrar ideias que


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação


são colocadas em prática e que tornam possível uma educação
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência
transformadora, autoral e com o protagonismo de todos os envol-
3.1 Observação, escuta e diálogo

vidos no processo de ensinar e aprender.


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Ao viver a sala de aula como espaço dialógico, foi possível sentir


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane as múltiplas vozes, os desejos, as necessidades, as potencialidades


5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
que perpassam esse espaço-tempo. A participação em diferentes
eferências bibliográficas
contextos sociais, como no âmbito familiar, nos faz refletir tam-

254 Diário de ideias: linhas de experiências


tbém
enierFcomo nitsélfamília,
eC omocsobreserotuaariqueza
moc aicdas nânoperguntas
snoc me ,odos dneefilhos,
rpmoCsobre
,suas
)410inquietações
2 ,1102( útnasobre C ovaotsmundo,
uG ,)110 2 ( e r i e rF o l
sobre a necessidade de u aP , ) 7 7 91 viverem
,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
a aprendizagem como atuantes, sobre a importância dos proces-
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
sos autorais e protagonistas na escolha e nas decisões do que e de
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
ecomo
dadilaexperienciar
icnetop a ieresituações
disnoc ,otdo xetncotidiano.
oc etseN .Tudo sedadisso issecme en inquieta
saus sà
me ume iofleva
lauqaotransgredir
,”saiedi ed aoiprópria
ráiD“ o prática,
moc ohlabgerar art muideiasrevlovpróprias
nesed ede
,novas
odarotuque oD evão
d esalém
et ahndo imque
me jáiezéilifeito
tu eue q vivido
socigólem odotnossas
em sosrescolas.
ucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
Efetivar um trabalho que viabiliza a efetiva aprendizagem .latnemadnuF onisnE
da leitu-
éra,aeluda
a ed escrita,
alas edem otxum
etnoprocesso
c me osruque cer egaranta
tsed atidaénautoria i oãçazie o Aprota-
litu
agonismo
icnêirepxdos e amestudantes
u me etsisné ocpossível
siop ,agdiante
itsni emdaeupropostaq ofiased de mutrabalho
erpmes
acom
riulconiDiário
oa ,atide
rcsideias.
e ad e aUmarutielaprendizagem
ad oirátilitu retáconectada rac o moc com epmoar vida
euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
do aprendiz, que favorece a sua participação na sociedade, amplia
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
as possibilidades de atuação no mundo e garante um aprender
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,como
alocseprocesso
onaiditocde oncomunicação,
raicneviv ári eexpressão
uq oa etnee rf criação.
zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sNão
a etnpoderia
aidem ,rde alocdeixar
se otxede tnomencionar
c on seõça no ed presente
sedadilibislivro sop o saquanto
von ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
experienciamos que mudanças reais são possíveis, necessárias e
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
Bfundamentais
DL - sesaB e spara ezirteroiDcampo
ed ieL daa oeducação.
moc siaicfioOsotesouro tnemucoque d menos vlovha-
ne
bita é o constante grito de que é preciso agir,
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB( estudar, acreditar em
snós
otsiveetornar
rp soipínossas
cnirp avideias
itefe eexequíveis.
uq otejorp m u é ,)a8vida
Viver 102 é,Lseguir
ISARBpensan-
( CCNB
eteetenainquieto
snep ,rodcomoagitsevasni crianças,
,ovita retáérainstigar
c o atlasnosso ser euolharq otneparamucover d ono
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
que deixamos de ver com a naturalização do olhar, da escuta, das
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse osedestudantes
sensações. Com o exercício do diário com adilairetame acom uS nós
omesmos,
ãtse ,eleNnos .odpermitimos
rob ed oiráidsentiromoco omundomsem o“com lep odolhosazilitudee criança”.
zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-Toda
efa soatcpresente
epsa a sadobra
anoicfoialecomposta
r omsem upor o meum gazpercurso
idnerpa eddesepistas dadlucque fiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas de
d sahn s a i e d I e d o i r á i D255
i l :experiências 8
culminam em um tesouro. Quero marcar o encontro com as ideias
do(a) próprio(a) autor(a)/leitor(a), com os sentimentos e as experi-
ências diante do vivido nesta obra. O convite para o(a) leitor/autor(a)
feito na introdução do nosso livro apresenta a forma como pode-
mos construir nosso percurso singular para colocar ideias em ação.

O tesouro está em cada um de nós, na riqueza de nossos diálogos,


nas nossas narrativas, na forma como pacientemente nos entre-
gamos para a escuta sensível, atenta e interessada, na disponibili-
dade para viver a diversidade, dentre outros tantos aspectos que
perpassaram a presente obra. Para mais reflexão, deixo a sugestão
de leitura do livro A flor do lado de lá, de Roger Mello (2004). Mui-
tas vezes, procuramos longe o que desenvolver no processo de
ensino e aprendizagem, sendo que, o que mais precisamos pode
estar tão perto de nós e aguarda nossa escuta: a criação de uma
escola com espaço-tempo para ouvir o outro, para que todos pos-
sam se sentir pertencentes, atuantes, sujeitos do processo de en-
sinar e aprender.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Como professora pesquisadora, inquieta e desbravadora, como


Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

não terminar este livro com uma nova pergunta para todos nós?
3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

O que nos inquieta no âmbito da educação, o que nos faz nos con-
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


frontarmos com o que está posto nos invita a elaborações, trans-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina formações, personalização das informações, e nos move a gerar
5.2 Família Cristiane
ideias próprias e novas que vão além do que está posto, em uma
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
relação lúdica com esse processo?
eferências bibliográficas

256 Diário de ideias: linhas de experiências


tPortanto,
enierF nitséretomamos
leC omoc seo rotconvite
ua moc para
aicnâo
noleitor/autor
snoc me ,odnfeito
eerpmnaoCintro-
,dução
)4102 do ,11nosso
02( útlivro,
naC opara
vatsuse
G inserir
,)1102como
( erierFleitor/autor
oluaP ,)779 1 ,5791(
na presen-
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
te obra, e destinamos suas últimas páginas para serem escritas
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
por você, para que siga pensando sobre as possibilidades da expe-
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
eriência
dadilaiccom
netoop Diário
a ieredde oc ,otpara
isnideias xetnoac sua
etseprática
N .sedapedagógica
dissecen saeuspara

moutras
u iof lpossibilidades.
auq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d sahnde s a i e d I e d o i r á i D257
i l :experiências 8
Minhas ideias
REFERÊNCIAS

AMARAL, Ana Luiza S. N. O sentido subjetivo da aprendizagem para


alunos universitários criativos. 2006. 194 f. Dissertação (Mestrado em
Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2006.

ANDRADE, Telma Guimarães Castro. Tião carga pesada. Belo Horizonte:


Scipione, 1994.

BARROS, Manoel. Direção: Márcio de Camillo. São Paulo: Crianceiras,


2011. CD sonoro.

BARROS, Manoel. Memórias inventadas: Segunda infância. Editorial Pla-


neta, 2006.

BARUZZI, Agnese; SANDRO, Natalini. A verdadeira história da chapeuzi-


nho vermelho. São Paulo: Brinque-Book, 2011.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre litera-


tura e história da cultura. obras escolhidas. Volume I. 5. ed. Tradução de
Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
BENJAMIN, Walter. Sobre arte, técnica, linguagem e política. Tradução
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação
deMmaria Amélia Cruz et al. Lisboa: Relógio D´Água, 1992.
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educa-
ção. São Paulo: 34, 2002.
3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências


BRAGA, Jussara. Pirata de palavras. São Paulo: Editora do Brasil, 2017
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e ba-
5.2 Família Cristiane ses da Educação (LDB). 1996.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e ba-
eferências bibliográficas
ses da Educação (LDB). 1996.

260 Diário de ideias: linhas de experiências


tBRASIL.
enierF niMinistério
tséleC omoda c sEducação.
erotua mocSecretaria
aicnânosnda oc Educação rpmoC Base
me ,odneeBásica.
,Nacional
)4102 ,1Comum102( útCurricular.
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2.1.10 Avaliação e autoavaliação

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3.1 Observação, escuta e diálogo

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3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


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Com a palavra: participantes do diário de ideias


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5.1 Autora mirim Nina

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5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

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2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
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3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

GONZÁLEZ REY, Fernando Luis. Pesquisa qualitativa em psicologia: cami-


Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-
o do trabalho com o Diário de Ideias

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2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

gem diferente. In: MITJÁNS MARTÍNEZ, A.; SCOZ, B. J. L.; CASTANHO, M. I.


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

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Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

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3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. Aprendizagem criativa: desafios para a


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


prática pedagógica. In: NUNES, C. Didática e formação de professores.
o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias


Ijuí: Unijuí, 2012b, p. 93-124.
5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. O lugar da imaginação na aprendizagem
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais escolar: suas implicações para o trabalho pedagógico. In: MITJÁNS MARTÍ-
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tMITJÁNS
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suas inter-relações com o desenvolvimento da subjetividade da crian-
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
ça. Brasília, DF, 2015. 314 f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
de Brasília, Brasília, DF, 2015.
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
–MUNIZ,
ralucirru C mumSoares.
Luciana oC lanoiDiário
caN esdeaB àideias:
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euq onde ,e experiências.
)6991 ,LISAR11º B(
sPrêmio
otsiverpProfessores
soipícnirp a vitBrasil/Ministério
do efe euq otejorp m dau Educação,
é ,)8102 ,2018.
LISARDisponível
B( CCNB
eem:
etn<http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br/images/pdf/relatos_
asnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
o2018/alfabetizacao_123_anos/SE_Ciclo_Luciana_Soares_Muniz_Diario_
moc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
de_ideias.pdf>. Acesso em 08 de maio de.s2019. ezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
MUNIZ, Luciana Soares. Diário de ideias: linhas de experiências. Revista
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
Presença Pedagógica, ed. 153, ano 23, jun. 2019.
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-MUNIZ,
efa sotceLuciana
psa a sSoares.
adanoicEducar
aler omnasem uo m
vida: egazidnerpaparcerias
entrelaçando ed sedadno lucpro-
fiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas de
d sahn s a i e d I e d o i r á i D267
i l :experiências 8
cesso de aprendizagem. Linha Mestra/Edição Especial 18º Cole, v. 1, p.
3-103, 2012.

MUNIZ, Luciana Soares. MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina; LIMA, Lucianna


Ribeiro. Avaliação de uma experiência didática com foco na emergência
da criatividade na aprendizagem da leitura e da escrita e no desenvolvi-
mento da subjetividade. Disponível em: http://www.lucianamuniz.com.
br/site/wp-content/uploads/Projeto-de-pesquisa-interinstitucional.pdf.
Acesso em: 22 jun. 2019.

MUNIZ, Luciana Soares. Parceiros na escola: família e escola juntos no


processo de ensinar e aprender das crianças. Revista Olhares & Trilhas,
v. 24, p. 76-150, 2016.

MUNIZ, Luciana Soares; ALMEIDA, Pilar. Diálogos entre as obras de Pau-


lo Freire e Fernando González Rey. In: Célio da Cunha; Maria Abádia da
Silva. (Org.). Pensamento pedagógico e políticas de educação. Brasília:
Liber Livro, 2013, v. 1, p. 3-378.

MUNIZ, Luciana Soares; CARLETO, Eliana Aparecida. Fóruns de avalição


qualitativa na escola de educação básica da universidade de Uberlândia.
Olhares & Trilhas, v. 19, p. 11-23, 2017.

MUNIZ, Luciana Soares; MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. A expressão da


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

criatividade na aprendizagem da leitura e da escrita: um estudo de caso.


2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação

Educação e Pesquisa (USP. Impresso), v. 10, p. 1-16, 2015.


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência
MUNIZ, Luciana Soares; MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. Aprendizagem
3.1 Observação, escuta e diálogo

da leitura e suas inter-relações com o desenvolvimento da subjetividade.


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

Leitura. Teoria & Prática, v. 1, p. 3-103, 2012.


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

MUNIZ, Luciana Soares; MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. Aprendizagem


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina


da leitura e da escrita: análise da produção científica. Atos de Pesquisa
5.2 Família Cristiane
em Educação, v. 8, n. 2, p. 951-981, 2013.
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas MUNIZ, Luciana Soares; MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. Aprendizagem


criativa da leitura e da escrita como processo de desenvolvimento da

268 Diário de ideias: linhas de experiências


tsubjetividade.
enierF nitséleCIn: omVIRGOLIM,
oc serotuaÂngela nânosAltas
moc aic(org.). noc mhabilidades/superdo-
e ,odneerpmoC
,tação:
)4102 processos
,1102( útcriativos,
naC ovatsafetivos
uG ,)11e02desenvolvimento
( erierF oluaP ,)7de 79potenciais.
1 ,5791(
Juruá: Porto, 2018.
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
MUNIZ, Luciana Soares; MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. Aprendizagem
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
criativa da leitura e da escrita e desenvolvimento: princípios e estraté-
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
gias do trabalho pedagógico. Curitiba: Appris, 2019.
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,QUEIRÓZ,
odarotuoDBartolomeu
ed eset ahnCampos.
im me ieDiário
zilitu eudeq sclasse.
ocigóloSão
dotePaulo:
m sosrModerna,
ucer sod
e1997.
atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
REYNOLDS, Peter H. O colecionador de palavras..laSão tnePaulo:
madnuGlobinho,
F onisnE
2019.
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
ROCHA, Ruth. O menino que aprendeu a ver. São Paulo: Sieduc, 2018.
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,ROCHA,
adiv an Ruth;
atircsROTH,
e a e aOtávio.
rutiel aLivro
mocda zidhistória
nerpa oda d oescrita.
ãçautaSãoed Paulo:
edadilaMe-
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-lhoramentos,
nairc sad sav2009.
itarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
ROSSATO, Maristela; MITJÁNS MARTÍNEZ, Albertina. A subjetividade da
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
criança. In: SANTIAGO, A. L.; CAMPOS, R. H. de F. (org.). Educação de
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
crianças e jovens na contemporaneidade/pesquisas sobre sintomas
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
na escola e subjetividade. Belo Horizonte: PUC Minas, 2011, p. 323-
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
335.
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BRUEDA,
DL - seClaudia.
saB e seAzivida
rteriDselvagem:
ed ieL a odiário
moc sde iaiuma
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otnemucoGoiânia:
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–sarte,
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irruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
eSILVA,
etnasConceil
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agitsevda. ta retárdeac retalhos.
o atlasseSãor euqPaulo:
otnem Editora
ucod odon
Brasil, 2010.
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
SILVA, Daniele Nunes Henrique. Imaginação, .sezcriança
idnerpaesescola.
od adivSãoad Paulo:
etrap
oSummus,
lep odaz2012.
ilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,SO,
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dução de Thais Rimkus. 2. ed. São Paulo: Callis, 2010.
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n êideias:
irepxe elinhas
d s a hde s a i e d I e d o i r á i D269
n i l :experiências 8
TACCA, Maria Carmen Villela Rosa. Relação pedagógica e desenvolvi-
mento da subjetividade. In: GONZÁLEZ REY, F. (org.). Subjetividade, com-
plexidade e pesquisa em psicologia. São Paulo: Thomson, 2005.

TACCA, Maria Carmen Villela Rosa; GONZÁLEZ REY, Fernando. Produção de


sentido subjetivo: as singularidades dos alunos no processo de aprender.
Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, DF, v. 28, n. 1, p. 138-161, 2008.

TAVANO, Silvana. O lugar das coisas. Ilustrações de Biry Sarkis. São Paulo:
Callis, 2011.

TOLSTÓI, Leon. Obras pedagógicas. Moscou: Progresso, 1988.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Imaginação e criação na infância. São Paulo:


Ática, 2009.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Obras escogidas: fundamentos de defectolo-


gia. Madrid: Visor Distribuciones, 1997. Tomo 5.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Obras escogidas: problemas del desarrollo


de la psique. Madrid: Visor Distribuciones, 1995. Tomo 3.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Obras escogidas: psicología infantil. Madrid:


Visor Distribuciones, 1984. Tomo 4.
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Pensamiento y habla. Buenos Aires: Colihue


2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Clásica, 2007.
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fon-


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

tes, 1999 [1922].


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Sobre a análise pedológica do processo pe-


Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane


dagógico. In: VIGOTSKI, L. S. Psirrologuia razvitia rebionka. Moskva: Eks-
5.3 Estagiárias: Giovana e mo, 1933/2004.
Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

270 Diário de ideias: linhas de experiências


tANEXO
enierF nit1 séleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
vTabela
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102( zdas enírespostas
traM snájdos tiM familiares
anitreblA das e yecrianças
R zeláznda oGturma odnanreF
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d e acomo rutiela aleitura
d meega a zescrita
idnerpestãoa a presentes
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,70a0dia 2 das
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91( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edOnde?
adilaicnetopQuando? a ieredisnoComo? c ,otxetnocPorequê? tseN .sedadissecen Comsquem?
aus sà
m-uemiocasa f lauq o ,- ӈ snoite,
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mu revlo-vcom nesosefami-
d ed
,od arotuoD ed livros
- na rua
- no shopping
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leituras de
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físico/on-line
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q sincentivar
ocigóaslocrianças
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- para atualização no trabalho
a
so-scom rucoutras
liares
er sod
- no trabalho - frequen- bilhetes terem o hábito de ler crianças
e ematimercados/no
rcse ad e temente,
arutiel ad a-vcaça itaaoircte- mega- zpois
idn erpae aaescrita
a leitura ieuestão
gitsevn- com i laosuavós
q an
supermercado durante as souro presentes o tempo todo - com os irmãos
od- nosonlivros
a ºde2 e º1brincadeiras
ed saçnair- cleitura saded edadi-vparaiteencontrar
jbus aosdprodutos
otnem e i v l- sozinhosed o
o v n e s
história - em viagens placas saber os preços
- nas viagens - em passeios - identificação .latestão
- para descobrir onde nem e adnuF onisnE
- nas brincadei- - em diferentes de lojas como jogar
é ,rasalpedagógicas
ua ed alashoráriosed otxetnoc- preços me eosrucer- para etsfamiliarização
ed atidécom ni asoãçazilitu A
- na casa da vovó - diariamente nomes de letras e sílabas
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
- no computador - sempre que produtos - para incentivar o gosto pela
- nos parques possível - convites leitura
a r-- no
iutrânsito
lcni oa ,ati-semana
no cinema
rfinais
csedead e a-de rcontroles
uTVtiel ad oirá-- tpela
ilitnecessidade
u retárac o moc epmor euq
para formar hábitos
,agens
div an atircse a e arutienhos
- nas embala- - todos os dias
l a moc zidn- epara
- jogos e dese-
rpestudo
a od oãçauta ed edadilauq
- pelo interesse dos filhos

- rotina do dia - para contar histórias antes


-nairc sad savitarran san ,-aconversas tircsecom à adde
ivdormir
erefnoc oiráid o omoc missa
o outro - para responder às perguntas
edutita a moc epmor euq -aescrita icnêdeirepxe das amcrianças
U .saicnêviv saus erbos saç
documentos - por curiosidade
,alocse onaiditoc on raicn-esite vivda in-
ári euq- para
oa compreender
etnerf zuma idnerpa od avissap
ternet atividade
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i c nde
ê i rideias:
e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D 271
i l : sexperiências 8
periência

5.2 Família Cristiane

onsiderações finais
5.1 Autora mirim Nina
de aula: ideias em ação

eferências bibliográficas
2.1.10 Avaliação e autoavaliação

3.1 Observação, escuta e diálogo


Filmes Desenhos Músicas Brincadeiras TEMPO LIVRE BRINQUEDOS JOGOS

o do trabalho com o Diário de Ideias


3.2 Investigadores da leitura e da escrita

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda


Malévola Ursinhos Cari- Trevo de quatro folhas Pique-esconde Ver desenhos LOL Quebra-cabeça
A Bela Adorme- nhosos Músicas sertanejas Boneca Brincar sozinha ou Boneca Pedra, papel,
cida Spirit Era uma vez Fazer comidinha com coleguinhas Bonecos tesoura
ANEXO 2

Frozen Princesinha Sofia Músicas da novela Fazer rimas Ver vídeos no celular Shopkins brinquedos Jogo da memória
Filmes de princesa Marsha e o Urso Aventuras de Polyana Brincadeiras com Internet Carrinho Macaquinho

Com a palavra: participantes do diário de ideias


Filmes de aven- Charlie e Lola Padre Zezinho bola Jogos on-line Cubos Pescaria
tura Turma da Mônica Músicas de filmes Correr Ouvir música Lego Videogame =
Minions Barbie infantis, como Frozen Andar de bicicleta Brincar com animais Pino mágico crush
Meu Malvado Wondel Balls e Moana Pega-pega Brincar com o irmão Jogo de mobília em Dominó
Favorito Patrulha Canina Cantigas de roda Amarelinha Brincar de boneca miniatura Dama

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


Moana Dr. Brinquedos Músicas Wondel Balls Cabra-cega Desenhar e colorir Jogo de chá Jogo de percurso

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
O Bom Dinossauro Mikey e Minnie Mãezinha do céu Balança-caixão Nadar Cozinha em mi- Palavra secreta
Trolls Mouse Galinha Pintadinha Pega-vareta Comer churrasco niatura Cara a cara
A creche do papai Vampirina Meu Pintinho Ama- Dominó Trocar figurinhas Helicóptero Jogos de montar
Monstros SA Esquadrão Dino relinho Patins Assistir TV Dinossauro Jogos de colorir
A Bailarina Ben 10 Cola seu desenho Patinete Ler Máquina regis- Ping Pong
Fuga das Galinhas Dragon Ball no meu Bolha de sabão Fazer revistinha tradora Boliche
Winter, o Golfinho Beyblade Do ET verde Parquinho Passatempo Massinha Vôlei
Bibi e Lina Detetives da Patuscada, O pato e Faz de conta Dançar Boliche
Zoe e Haven Natureza Leãozinho (gravados Escolinha Passear com cachor- Bolinha no pote
Meu Amigo Escola de super pelo grupo Banda de Pular corda ros na praça Pista de corrida
Vampiro heroínas Boca) Gato mia Subir em árvores
— Gostos e preferências (1º Ano, 2018)

Escola de Brin- Mini beat power AEIOU, Viro vira virou Videogame Fazer yoga

272 Diário de ideias: linhas de experiências


quedos Rockers (Grupo Triii) Corrida de carrinhos Ficar e passear com
As princesas Show da Luna España, A Mala,Verde os pais
Romance Monchhichi Vermelho (Duo Ba- Escrever
A Bela e a Fera Ninja Go dulaque) Fazer caça-palavras
Ariel Doki Cocoricocó Ouvir histórias
Lego Batman Elena Vou pintar um ar- Ir ao shopping
Missão Cegonha Guarda do Leão co-íris Ir ao parque
Pokemon Bela bagunça O galo quebrou o bico Passear na casa
Mundo da menina O sapo não lava o pé da avó
Mister Bem Cinco macaquinhos
Tom e Jerry Louvor
Pokemon Parangolé (EmCantar)
Mario Despacito
Naruto Dance (com passos de
Sonic dança)
Robin Titãs
Bob Esponja
Observações pelos familiares das crianças por um período de sete dias
tANEXO
enierF nit3séleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
aDiários
d e arude
tieideias
l ad meeas
gaproduções
zidnerpa adas
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)9002 (1º
,70ano
02 “B”)
,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
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rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a oEnzo
moc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omseIsism uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas de
d sahn s a i e d I e d o i r á i D273
i l :experiências 8
João Vitor

Kamilly

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma Luis Henrique


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Luiz Henrique

274 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
Manuela
,odarotuoD ed eset ahnim me iezilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircsMatheus
e à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaMiguel
B à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid
Nina

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d sahnde s a i e d I e d o i r á i D275
i l :experiências 8
Nina

Rafael

2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online

2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala


de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação

Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma


periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita Sarah


3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

Tainá

276 Diário de ideias: linhas de experiências


tenierF nitséleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiel ad megazidnerpa a euq )9002 ,7002 ,7991( ikstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
edadilaicnetop a ieredisnoc ,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
,odarotuoD ed eset ahnim me ieValentina
zilitu euq socigólodotem sosrucer sod
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
od ona º2 e º1 ed saçnairc sad edadivitejbus ad otnemivlovnesed o
.latnemadnuF onisnE
é ,alua ed alas ed otxetnoc me osrucer etsed atidéni oãçazilitu A
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
a riulcni oa ,atircse ad e arutiel ad oirátilitu retárac o moc epmor euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
-nairc sad savitarran san ,atircse à adiv erefnoc oiráid o omoc missa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
,alocse onaiditoc on raicneviv ári euq oa etnerf zidnerpa od avissap
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse o acoloc siop
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõça ed sedadilibissop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivúd ,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euq atsoporP .sortsiger sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod mevlovne
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCNB
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D277
i l : sexperiências 8
ANEXO 4
Gostos, preferências, potencialidades e dificuldades
Tipos de
Gostos e Temas de
registros Potencialidades Dificuldades
preferências interesse
preferidos

Programas Propor ideias novas para o Abertura para


Esmalte Desenho
de TV contexto da sala novas amizades
Liderar trabalhos em grupo Escuta e diálo-
Videogame Fogo Desenho
e elaborar perguntas go com o outro
Brincar de Engajamento e foco na Expressão oral
Água Desenho
escrever realização das atividades de suas ideias

Folhas Organização do
Programas Cuidado com o outro e
das plan- Desenho pensamento e
de TV busca por novas amizades
tas expressão oral
Cuidado com o outro e
Brincar de Expressão oral
Folhas Escrita busca por novas aprendi-
escrever de suas ideias
zagens
Cuidado com o outro e
Concentração
Desenhar Fogo Escrita busca por novas aprendi-
nas atividades
zagens
Folhas Realizar escri-
Brincar com Propor ideias novas para o
das plan- Desenho tas espontâ-
o irmão contexto da sala
tas neas
Cuidado com o outro e
Brincar de Trocar ideias
Tintas Escrita busca por novas aprendi-
escrever com o outro
zagens
Aprofundar-se em temas Concentração
Nadar Folhas Desenho
científicos na atividade
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
Passear com Afetividade como canal de Concentração
Água Desenho
a família
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala comunicação na atividade
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação Folhas Aceitação do


Brincar de Aprofundar-se em temas
Desenvolvimento no contexto das plan-
da sala de aula: diário de uma Escrita seu próprio
escrever científicos
periência tas erro
3.1 Observação, escuta e diálogo
Andar a Flexibilidade de
3.2 Investigadores da leitura e da escrita Pedras Desenho Cuidado com o outro
cavalo ideias
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências
Brincar de Propor ideias novas para o Concentração
Esmalte
Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui- Desenho
o do trabalho com o Diárioescrever
de Ideias contexto da sala nas atividades
Com a palavra: participantes do diário de ideias
Brincar de Organização e foco com Flexibilidade de
Esmalte Desenho
5.1 Autora mirim Nina escrever suas tarefas pensamento
5.2 Família Cristiane
Concentração e
Passear com
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda Cuidado com o outro e
Água Desenho diálogo com o
a família busca por novas amizades
onsiderações finais outro
eferências bibliográficas

278 Diário de ideias: linhas de experiências


tANEXO
enierF nit5 séleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Tabela — Espaço CriATIVA criança
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
ad e arutiQual
Aprendizes
el aadideia
megComo
azidenquais
erpa a euq )9002 ,7002 ,7O9que 91faremos
( ikstocomgiV
do projeto? recursos materiais? a produção?
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
Como – colagem e escrita
edAna ilaicnLivro
adJúlia etopsobre
joaninha
a ierRecursos
edisno–cpapel ,otxcolorido,
etnoccola,etsglitter, sedadissAjudar
eN .enfeites, ecenossoutros
a ler
aus sà
lantejoula, ajuda da professora
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
Como – pesquisar no Google sobre jogos,
Para mostrar e
,oEnzo
darotuoDJogos ed eset acolagem
hnim emescrita
e iezilitu euq socigólodotemcompartilhar sosrucecom r sod
Recursos – cola, imprimir imagens dos jogos da
a sala
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
Internet

odIsis
ona º2Livro 1 ed sComo
e ºsobre açna–iusar
rc slápis
nas revistas
ad eepapel
dadeivprocurar
itejbuimagens
s ad otnem ivloos
Ajudar vnoutros
esed o
borboletas a ler
Recursos – papel, cola, glitter e lantejoula.latnemadnuF onisnE

é João a ed Álbum
,aluVitor alasdede
fotos ed otComo
xetn–octirarmfotos
e osderuárvores
cer etsed atidéni oãPresente çazilitupara A a mãe
Recursos – cola, máquina e papel
árvores
aicnêirepxe amu me etsisnoc siop ,agitsni em euq ofiased mu erpmes
Lago com Como – fazer pintura e colagem no papelão Mostrar para as
aKamilly
riulcni oapatos
,atircse aRecursos
d e ar–ucanetinha,
tiel ad otinta,
irátglitter,
ilitu cola
retáe rpapelão
ac o mpessoas
oc epmor euq
,adiv an aMapa-múndi
tircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
Luis Como – globo terrestre / mapa-múndi Usar para ver os
e globo
-nHenrique
airc sad terrestre
savitarranRecursos
san ,a– tglobo
ircseterrestre
à ad/ivmapa-múndi
erefnoc oiráid o omoc missa
países

edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
Como – pesquisar em livros e Internet usando
,aLuiz
locse onPesquisa
Henrique aiditfolhas
sobre oc oncomputador ári euq oa etnerf zidnerpMostrar
raicnevievlivros a odpara
pessoas avioutras
ssap
Recursos – computador, livros e revistas
rotomorp e etnauta ,levásnopser-oc omoc etnadutse Ensinar o acopara locassiop
Livro sobre Como – pesquisa de frutas
Manuela pessoas sobre as
sa etnaideasmfrutas ,ralocseRecursos
otxet–nfolhas
oc oenrevistas
seõça ed sedadilibisfrutas sop savon ed
-oláid sod maname euq seõçacovorp e seõçagitsevni ,sadivfeliz Ficar úd ,saiedi
Robô Como – colagem no papelão Boneco antiestresse
euMatheus
q seõssuantiestresse
csid siautRecursos
a sà av–apapelão,
hnila tampa
es eueqcanetinha
atsoporP .sortspara igeasr sajudar
od e sog
pessoas
BDL - sesaB e sezirteComo riD –ecolagem
d ieL aemopapelão
moc siaicfio sotnemucod mevlovne
Miguel Carro Para brincar
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaBcola
Recursos – papelão e à egnat euq on ,e )6991 ,LISARB(
Presentear alguém
soNina
tsiverp sLivro
oipísobre
cnirp aComo
vite–fepesquisa
euq odetefolhas
jorp mu é ,)8102 ,LIeSaprender ARB( sobre
CCNB
folhas Recursos – folhas das plantas e revistas
folhas
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
Lago e pista Como - colagens e pinturas no papelão
om oc serade
Rafael lucarros
cirruc soRecursos
dúetn-otinta,
c soglitter
d oteib mâ on setnadutsMostrar
cola e sod para etnasauta
pessoas
Livro de .sezidnerpa sod adiv ad etrap
Presentear meus
colagens, Como - procurar palavras e imagens
olep odazescrita
Sarah ilanoesrep Recursos
onred–acola,
c mtesoura
u meerevistas
átse edadilairepais tame pessoas
auS que
não sabem ler
desenho
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
Livro sobre Como – papel, cola, glitter e lantejoulas Ajudar os outros
,sTainá
edadisseprincesas
cen ,saicnRecursos
êreferp– brincar
saus ed ,saçnairc sad sairótasler ih ed sotaler
Livro sobre Como – pesquisa de imagens
-eValentina
fa sotcepbeija-flor
sa a sadan oicaler omsem uo megazidnerpa eLer
Recursos – glitter, cola e tesoura
d sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas de
d sahn s a i e d I e d o i r á i D279
i l :experiências 8
ANEXO 6
Tabela de avaliação da experiência com o Diário de ideias
(1º ano “B”, 2018)
Registros que mais Sugestões para mudança no
Aprendizes Tipos de registro
gostam caderno
Inserir mais páginas para escrita
Ana Júlia Desenho/escrita Desenho
semanal
Desenho/escrita/ima- Desenho/escrita/ima-
Enzo Colocar páginas com brilho
gem/colagem gem/colagem
Isis Desenho/escrita Desenho/escrita Gosto de tudo do meu diário

João Vitor Desenho/escrita Colagem Gosto de tudo do meu diário


Inserir mais páginas para escrita
Kamilly Escrita Escrita
semanal
Luis Henri- Desenho/escrita/ima- Inserir mais páginas para escrita
Desenho/escrita/imagem
que gem/colagem semanal
Luiz Henri- Inserir mais páginas para escrita
Desenho/escrita Desenho/escrita/colagem
que semanal
Inserir mais páginas para escrita
Manuela Desenho/escrita Desenho/escrita
semanal
Desenho/escrita/ima- Desenho/escrita/ima- Inserir capa com desenho que
Matheus
gem/colagem gem/colagem fica atrás do diário
Gosta de relatar suas experi-
Miguel Colagem Colagem
ências
Inserir mais páginas para escrita
Nina Desenho/escrita Desenho/escrita
semanal
Rafael Desenho/escrita Desenho/escrita Nenhuma mudança sugerida
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
Sarah Escrita Escrita Gosto de tudo do meu diário
2.1.8 Ações interligadas com o planejamento para realização em sala
de aula: ideias em ação Desenho/escrita/ima- Desenho/escrita/ima- Inserir mais páginas para escrita
Tainá
2.1.10 Avaliação e autoavaliação gem/colagem gem/colagem semanal
Valentina
Desenvolvimento no contexto da sala deEscrita
aula: diário de uma Escrita Gosto de tudo do meu diário
periência

3.1 Observação, escuta e diálogo

3.2 Investigadores da leitura e da escrita

3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências

Aprendizagem e desenvolvimento: possibilidades de contribui-


o do trabalho com o Diário de Ideias

Com a palavra: participantes do diário de ideias

5.1 Autora mirim Nina

5.2 Família Cristiane

5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda

onsiderações finais

eferências bibliográficas

280 Diário de ideias: linhas de experiências


tANEXO
enierF nit7 séleC omoc serotua moc aicnânosnoc me ,odneerpmoC
,)4102 ,1102( útnaC ovatsuG ,)1102( erierF oluaP ,)7791 ,5791(
Tabela síntese com as informações da avaliação da
veL e )7102( zenítraM snájtiM anitreblA e yeR zeláznoG odnanreF
aexperiência
d e arutiel adcom megoazDiário
idnerpade a ideias
euq )90— 02parceria
,7002 ,7 com991(a ifamília
kstogiV
odanoicaler ajetse euq e açnairc ad adiv ad ogla res asicerp atircse
O que mais gosto Quem me O que eu gostaria
Reflexões dos familiares
ednoadmeu ilaidiário?
cnetop aajuda?
ieredisndeocmudar?
,otxetnoc etseN .sedadissecen saus sà
mu iof lauq o ,”saiedi ed oiráiD“ o moc ohlabart mu revlovnesed ed
- Gosto de - Mamãe. - Não mudaria - A criança desenvolve mais e desperta
,oescrever.
darotuoD ed es- eMamãe t ahnimnada.
me iezilitu euqinteresse socigna óloescrita
doteem sosrucedos
na confecção r sod
- Gosto de e vovó. - Nada, eu gosto desenhos.
e atircse ad e arutiel ad avitairc megazidnerpa a ieugitsevni lauq an
desenhar. - Mamãe dele assim. - No início tive dificuldades, comecei
- Da escrita livre, e papai. - Não mudaria a exigir muito e percebi a criança
odpois onassim
a º2posso
e º1 ed saçnainada.
rc sad edadividesmotivada. tejbus adAgora otnedeimmais ivloautonomia
vnesed o
escrever palavras - Aumentaria e ela sente mais prazer. Vejo o
que vejo em o número de desenvolvimento .latndelaemdiariamente.
adnuF onisnE
qualquer lugar. páginas. - A forma como é abordado o que escreve
é ,- aGosto
lua deed alas ed otxetno-cFolha meà oprovasrucer eetscomo ed aescreve
tidénéimuito oãçainteressante,
zilitu A
colar as figuras d’água. pois faz com que a criança use a sua
aice nescrever
êirepxase amu me etsisn- Não oc smudaria
iop ,agitsncriatividade
i em eueqautonomia. ofiased Além mu de erajudar
pmes
a palavras
rconsigo ique
iulcnler. oa ,atircse ad e anada.
r u t i e l a d o
- O diário poderia
i r á t ina escrita, também lhe ensina a ter
l i t u r e t á r a c o m o
responsabilidade com suas obrigações.
c e p m o r euq
,adiv an atircse a e arutiel a moc zidnerpa od oãçauta ed edadilauq
- Das páginas ter chave. - A criança tenta ler todas palavras
coloridas. - Ter espaço para que vê, pois é muito curiosa, e quando
-n-aDa ircminha
sadfoto.
savitarran san escrever
,atircsmuito.e à adiv consegueerefnoquer c oilogoráidescrever.
o omoc missa
- Eu gosto de - Mais páginas. - A criança quer ler tudo e tem iniciativa
edutita a moc epmor euq aicnêirepxe amU .saicnêviv saus erbos saç
escrever. com isso.
- Desenhar - Com o diário fica nítido para nós, pais, o
,aeloescrever
cse onaiditoc on raicneviv ári euq odesenvolvimento a etnerf zidndaecriança. rpa od avissap
palavras. - O Diário de ideias é uma ótima
ro-toEscrever
morpe e etnauta ,levásnopser-oc omoportunidade oc etnadpara utseas crianças
o acoloc siop
desenhar. expressarem suas ideias e descrever o
sa etnaidem ,ralocse otxetnoc on seõçamundo ed sdaedforma adilqueibiselas
soopveem.savon ed
- É um trabalho interessante, pois visa
-oláid sod maname euq seõçacovorp e strazer eõçaagescrita itsevparani ,osdia adaivdiaúddas,saiedi
euq seõssucsid siauta sà avahnila es euqcrianças. a t s o p o r P . s o r t s
- Normalmente escreve rápido e acaba
i g e r sod e sog
BDL - sesaB e sezirteriD ed ieL a omoc siaicfio sotnemucod m deixando de escrever alguma evelovne
letra
percebe que faltou quando faz a leitura.
– ralucirruC mumoC lanoicaN esaB à egn- aÉ tuma euproposta
q on ,einteressante
)6991 ,de LIS ARB(
registro.
Às vezes perguntamos se ela já fez algum
sotsiverp soipícnirp avitefe euq otejorp mu é ,)8102 ,LISARB( CCela
registro no dia, em outros momentos NB
faz espontaneamente.
e etnasnep ,rodagitsevni ,ovita retárac o atlasser euq otnemucod on
omoc seralucirruc sodúetnoc sod otibmâ on setnadutse sod etnauta
.sezidnerpa sod adiv ad etrap
olep odazilanosrep onredac mu me átse edadilairetam auS
oãtse ,eleN .odrob ed oiráid omoc omsem olep odazilitu e zidnerpa
,sedadissecen ,saicnêreferp saus ed ,saçnairc sad sairótsih ed sotaler
-efa sotcepsa a sadanoicaler omsem uo megazidnerpa ed sedadlucfiid

Diário
s a i cde
n ê iideias:
r e p x e elinhas
d s a h nde a i e d I e d o i r á i D281
i l : sexperiências 8
ANEXO 8
Tabela síntese dos resultados da Avaliação Processual da
Aprendizagem ao término do trabalho com o Diário de
ideias (1º ano “B”, 2018)
Tipos de
Aprendizes Gostos e Temas de Dificuldades
registros Potencialidades
preferências interesse superadas
preferidos
Leitura de Água e escrita Escrita Propor ideias novas Abertura para
Ana Júlia livros de livros para o contexto da sala novas amizades
Liderar trabalhos
Brincar de Fogo e jogos Escuta e diálogo
Enzo de videogame Escrita em grupo e elaborar
escrever com o outro
perguntas
Engajamento e foco
Brincar de Água e escrita Escrita Expressão oral
Isis na realização das
escrever de livros de suas ideias
atividades
Folhas das Cuidado com o outro Organização do
Brincar de
João Vitor plantas e Desenho e busca por novas pensamento e
escrever fotos amizades expressão oral
Cuidado com o outro
Leitura de Expressão oral
Kamilly Folhas e patos Escrita e busca por novas
livros de suas ideias
aprendizagens
Cuidado com o outro
Luis Leitura de Concentração
Mapa-múndi Escrita e busca por novas
Henrique livros nas atividades
aprendizagens

Luiz Brincar com Folhas das Propor ideias novas Realizar escritas
Escrita
Henrique o irmão plantas para o contexto da sala espontâneas
Cuidado com o outro
Manuela Brincar de Água e escrita Escrita e busca por novas Trocar ideias com
escrever de livros o outro
aprendizagens
2.1.7 Publicação midiática das produções dos diários e registros online
Brincar de Aprofundar-se em Concentração na
2.1.8 Ações interligadas comMatheus para realização emFolhas
o planejamento escrever sala e robôs Escrita temas científicos atividade
de aula: ideias em ação

2.1.10 Avaliação e autoavaliação Leitura de Afetividade como canal Concentração na


Miguel Água e carros Desenho
livros de comunicação atividade
Desenvolvimento no contexto da sala de aula: diário de uma
periência Folhas das
Leitura de plantas e Aprofundar-se em Aceitação do seu
Nina
3.1 Observação, escuta e diálogo Escrita
livros escrita de temas científicos próprio erro
3.2 Investigadores da leitura e da escrita livros
3.3 Rodas de conversa: Colcha de retalhos – linhas de experiências
Pedras e Flexibilidade de
Leitura de
Rafael possibilidades
Aprendizagem e desenvolvimento: elementos
de contribui- da Escrita Cuidado com o outro ideias
livros
o do trabalho com o Diário de Ideias natureza
Com a palavra: participantes do diário de ideias
Brincar de Escrita de Propor ideias novas Concentração
Sarah Escrita
5.1 Autora mirim Nina escrever livros para o contexto da sala nas atividades
5.2 Família Cristiane
Folhas e
Brincar de Organização e foco com Flexibilidade de
Tainá
5.3 Estagiárias: Giovana e Maria Eduarda escrita de Escrita
escrever suas tarefas pensamento
onsiderações finais
livros
eferências bibliográficas Cuidado com o outro Concentração e
Brincar de Água Escrita e busca por novas diálogo com o
Valentina escrever amizades outro

282 Diário de ideias: linhas de experiências


Luciana Soares Muniz
Doutora em Educação pela
Universidade de Brasília, de-
senvolvendo pesquisa com o
tema: expressão da criativi-
dade na aprendizagem da lei-
tura e da escrita e suas inter-
-relações com o desenvolvimento da subjetividade. Graduada em
Pedagogia e mestre em Educação pela Universidade Federal de
Uberlândia. Professora da Escola de Educação Básica da Universi-
dade Federal de Uberlândia na área de Alfabetização. Vencedora
nacional do 11.º Prêmio Professores do Brasil/MEC na categoria
Ciclo de Alfabetização, com o projeto Diário de ideias. Conde-
corada com a medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo
– grau de Cavaleiro da Ordem – pela Presidência da República/
Brasil (2018). Suas principais pesquisas e publicações referem-se
às áreas de aprendizagem, criatividade, subjetividade, cotidiano
escolar, leitura e escrita. Integrante do grupo de pesquisa “Apren-
dizagem, escolarização e desenvolvimento humano”. Orcid:
0000-0002-2759-3059
próprio tesouro? O
Você já pensou em produzir o seu
você faria com ele?
que você guardaria nele e o que
em desvendando o
Que tal se aventurar em uma viag
observador, autor,
mistério do tesouro e se descobrir
antas coisas para
leitor e narrador do mundo? Qu
r isso?
descobrir e se aventurar! Como faze
rio, voc ê poderá criar
Tenho uma ideia! Com esse diá
s, imagens, fotos,
seu tesouro com recortes, colagen
outras formas de
escrita, desenhos e pinturas ou
em cada página a
expressão. O seu tesouro surgirá
r.
ser desbravada com o que você cria
ont rará sua s ideias, expe-
Nessa aventura você enc
adas, observações
riências vividas, histórias imagin
r com os outros
pelo mundo e poderá compar lha
car em ação suas
suas conquistas, bem como colo
esse caderno é o
ideias. Como um baú de tesouro,
rdará suas mais
seu “Diário de ideias” que gua
valiosas experiências!
com o seu próprio
Seja leitor(a)/autor(a) no mundo
Diário de ideias.
Um forte abraço,
Luciana Soares Muniz

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