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Caneta e Lâmpada
Igor Lima
Jéssica Santos da Silva
Lucas Demarche
Século VI até o início do século XIX: pena de ganso e de outras aves (corvo, águia, coruja, falcão, peru)
foi o instrumento de escrita mais usado no ocidente. A pena mais comum era a de ganso. O uso das penas
de aves para escrever exigia muito tempo para prepará-las, precisavam ser constantemente apontadas e
sua durabilidade era curta, de uma semana.
Final do século XVIII: penas de metal, mas elas só se popularizaram depois de 1850
CANETA
História
Desde o século XVII verifica-se várias tentativas de produzir uma caneta que tivesse
reservatório de tinta.
• 1819 John Scheffer tenha produzido sua primeira caneta tinteiro
• 1832 John Jacob Parker tenha feito a primeira caneta auto-recarregável
• 1884 quando Lewis Waterman patenteou sua caneta "Ideal" é que se produziu uma
caneta tinteiro que não vazava
Até a década de 1960 as canetas tinteiro foram instrumentos de escrita de uso cotidiano,
embora seu uso na escola fosse restrito aos alunos de famílias mais abastadas, pois era
muito mais cara que as canetas de pena metálica.
1938: jornalista húngaro László Biró, junto com seu irmão György, criou uma caneta
recarregável com ponta em forma de esfera móvel que ao girar distribuía tinta de modo
uniforme no papel. Biró patenteou e começou a fabricar sua caneta esferográfica na
Argentina, onde se fixou a partir de 1940.
CANETA
História
1945: as primeiras canetas esferográficas foram vendidas com muito sucesso no
mercado americano, mas como não funcionavam bem logo caíram no esquecimento.
1949: o barão francês Marcel Bich introduziu a esferográfica "Bic" na Europa e em
1958 entrou no mercado americano comprando a Waterman Pen Company.
1961: caneta Bic chegou ao Brasil e por seu baixo custo substituiu as penas metálicas
que ainda eram usadas na escola. A caneta esferográfica revolucionou os hábitos de
escrita de milhões de pessoas em todo o mundo.
1962: Na mesma época a caneta de ponta de fibra foi inventada no Japão.
CANETA
Composição Caneta
Tubo de Carga
4
2 Tampa Caneta (Poliproprileno - PP)
(Polipropileno - PP) 3 Tampa de Vedação
(Polietileno - PE)
6 Ponta Caneta
(latão ou níquel) 8 Carga
(tinta)
1 Corpo da Caneta
(Poliestireno- PS)
5 Suporte Ponta
7 Esfera
(Carboneto de tungstênio)
CANETA
Processo Produtivo
Plásticos
• Matéria prima: material chega em pellets (formato), entra na fábrica por uma
tubulação a vácuo, sendo comprimido e esquentado até 210 °C em uma rosca. Molde
CURIOSIDADES
2 TAMPA DA CANETA: : é feita de polipropileno (PP), material com maior opacidade e flexibilidade, o que
possibilita o encaixe ao corpo.
• Matéria prima: polipropileno em pellets na cor branca e para colocação de cor é misturado
material colorido
• Mistura é realizada no equipamento chamado de panelão
Molde injeção
Processo de resfriamento
CURIOSIDADES
Produção de peças da
Suporte ponta Material gerado no processo formado pelos
máquina pode chegar a caminhos da injeção
mais de 1 milhão/dia
CANETA
Processo Produtivo
Metais
8 • TINTA: esferográficas pretas é feita a partir do negro de fumo (ou negro carbono). Trata-se da fuligem
criada ao se queimar certas substâncias químicas. Geralmente vem do carvão ou derivados de
petróleo (como o acetileno)
• As partículas do negro de fumo servem como pigmento. É preciso separar essas partículas usando
um polímero. Há diversos tipos, que ou vêm do petróleo, ou são derivados de óleo de pinho ou breu.
• Para fazê-las fluir pela caneta, aplica-se um solvente, geralmente são petroquímicos (derivados do
petróleo), e evaporam rapidamente da tinta.
7 • Quanto à coloração de tintas, existe a possibilidade de usar corantes que se dissolvem no veículo ou
pigmentos que ficam suspensos no veículo.
• Ainda, aditivos especiais podem ser encontrados em formulações, para oferecer características
específicas à tinta ou melhorar seu desempenho
3) Montagem ponta
4) Montagem final da caneta
CANETA
Coleta, Tratamento e Descarte
• No fim da vida útil, é possível separar uma caneta em três partes: Corpo, tampa e o compartimento de
carga com a “ponta”.
• Em resumo, uma das opções para a coleta desse material é realizada através dos
pontos de descarte de recicláveis.
CURIOSIDADES
• A empresa responsável pelo programa é a Faber-Castell, capitaneado pela TerraCycle, empresa líder
mundial no desenvolvimento de soluções para produtos e embalagens de difícil reciclagem.
• Caso você também queira começar um projeto como esse na sua casa, escola ou escritório, basta se
cadastrar gratuitamente nos programas da Terracycle, coletar os resíduos e mandá-los pelos Correios.
Há, ainda, a opção de escolher uma instituição sem fins lucrativos ou escola pública para receber os
valores arrecadados com a reciclagem.
CANETA
Coleta, Tratamento e Descarte
• Para encontrar os pontos de coleta é necessário acessar a página oficial do TerraCycle. No campo
“Pontos de coleta”, pesquise sua localização e verifique os locais que oferecem o programa.
• Para Florianópolis, os pontos de coleta são: EJESAM (Empresa Júnior de Engenharia Sanitária e
Ambiental), Parque Ecológico do Córrego Grande, UFSC e Faculdade Estácio de Sá (Unidade Centro).
CANETA
Coleta, Tratamento e Descarte
• Os instrumentos de escrita aceitos pelo programa são: lápis grafite, lápis colorido, lapiseiras, canetas,
canetinhas coloridas, borrachas, apontadores, marca-texto, marcadores permanentes e marcadores de
quadro-branco.
• Os materiais coletados passam por uma uma série de procedimentos: separação, lavagem e extrusão.
Os resíduos são transformados em uma nova matéria-prima chamada Pellet, a qual é vendida e
utilizada para a produção de objetos como bancos, lixeiras, etc.
CANETA
Coleta, Tratamento e Descarte
1 CANETA BIC:
• As ferramentas da BIC são fabricadas com uma quantidade mínima de matéria- prima, o que traz
impactos reduzidos ao meio ambiente.
• Desde 2008, a BIC integra também material reciclado nos seus produtos.
• A maioria das fábricas da BIC apresentam as certificações ISO 9001 e ISO 14001.
• Para a BIC é prioritário assegurar boas condições de trabalho para todos os seus funcionários. As
fábricas europeias do Grupo estão localizadas em países da OCDE, a maioria dos quais sem risco de
violação dos Direitos Humanos.
CANETA
Rótulo Ambiental e Certificações
2 FABER-CASTELL:
• A partir de 2018 foi implantado na unidade de São Carlos, São Paulo, um projeto de reuso de água,
buscando minimizar o lançamento de efluentes da fábrica.
• FSC: Mais de 90 % da madeira utilizada para a produção mundial de lápis Faber-Castell vêm de 100%
florestas certificadas pelo FSC, e, portanto, são originárias de fontes responsáveis.
• PEFC: A Faber-Castell utiliza madeira certificada pelo PEFC como alternativa à madeira certificada pelo
FSC. Ambos os esquemas de certificação garantem o manejo e uso sustentável dos recursos florestais.
• O sistema integrado de gestão da Faber-Castell é certificado nas normas ISO 14001 e ISO 9001.
• Apresenta projetos florestais, materiais recicláveis (como o Ecolápis) e com um menor impacto
ambiental.
LÂMPADA
LÂMPADA
HISTÓRIA
1809: Humphry Davy, importante químico britânico da Royal Society, cria um arco luminoso a partir de uma
tira fina de carbono colocada entre os dois pólos de uma bateria.
+30 anos: Warren de la Rue conseguiu produzir luz e calor com um filamento de platina inserido dentro de
um tubo vazio onde passava eletricidade.
1875: Henry Woodward e Mattew Evans patentearam a lâmpada que três anos depois seria comprada por
Thomas Edison.
21 de outubro de 1879: Thomas Edison repete o experimento do criador da lâmpada de Davy. Edison usou
bulbo de vidro à vácuo para aumentar a combustão e nele inseriu um filamento de carvão. A luz que
acendeu se manteve acesa por cerca de 45 horas.
Depois disso, ele deu seguimento aos estudos dos outros cientistas,
criando sua obra prima — a lâmpada incandescente de Thomas Edison.
LÂMPADA
HISTÓRIA
LÂMPADA
Composição
LED
Driver 4 (Semicondutores) Bulbo / Difusor
3 5
Base / Corpo (Diversos) (Policarbonato)
2 (Plástico)
Rosca
1
(Latão)
LÂMPADA
Processo Produtivo
1 Placas de LED
LÂMPADA
Processo Produtivo
2 Driver
LÂMPADA
Processo Produtivo
3 Bulbo / Difusor
LÂMPADA
Processo Produtivo
4 Dissipador de calor
LÂMPADA
Processo Produtivo
5 Base
LÂMPADA
Processo Produtivo
6 Montagem
LÂMPADA
Processo Produtivo
7 Bulbo / Difusor
LÂMPADA
Coleta, Tratamento e Descarte
1 DESCARTE:
• Para encontrar os pontos de coleta é necessário acessar a página oficial do Reciclus. No campo “Onde
Descartar”, pesquise sua localização e verifique os locais destinados a coleta mais próximo.
CURIOSIDADES
1 LÂMPADA:
FÁVERO, Talissa. Descarte consciente: você sabia que seu lápis e caneta também podem ser
reciclados? Descubra como diminuir o impacto no meio ambiente com um simples gesto. 2018. Disponível
em:
https://www.icmc.usp.br/noticias/3688-descarte-consciente-voce-sabia-que-seu-lapis-e-caneta-tambem-pode
m-ser-reciclados#:~:text=%E2%80%9CA%20tinta%20da%20caneta%2C%20por,se%20decompor%E2%80
%9D%2C%20explica%20C%C3%A1ssio.. Acesso em: 10 set. 2023.
PONTOS de Entrega. 2023. Disponível em: https://reciclus.org.br/onde-descartar/. Acesso em: 13 set. 2023.
TENDA. Descarte de lâmpadas: como fazer de maneira correta? 2021. Disponível em:
https://www.tendaatacado.com.br/dicas/descarte-de-lampadas-como-fazer-de-maneira-correta/. Acesso
em: 13 set. 2023.
LÂMPADA LED: Como Elas São Feitas Diretas da Fábrica. [S. l.], 11 nov. 2022. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=qo7WFVrRWXo. Acesso em: 10 set. 2023.
DOS SANTOS, Diego. LED - Diodo Emissor de Luz. [S. l.], 2022. Disponível em:
https://www.infoescola.com/eletronica/led-diodo-emissor-de-luz/#:~:text=No%20caso%20dos%20LEDs%20n
ormalmente,pode%20ser%20verde%20ou%20amarela. Acesso em: 10 set. 2023.