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Manual

De
Normas
(Desenhos tecnicos)
Cópia não autorizada

MAR 1984 NBR 8403


Aplicação de linhas em desenhos - Tipos
de linhas - Larguras das linhas
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA

Procedimento

Origem: ABNT - 04:011.01-002/1983


CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:011.01 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral
NBR 8403 - Technical drawings - Application of lines in drawing - Types of lines -
Thicknesses of line - Procedure
Copyright © 1984, Descriptors: Line. Drawing
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma foi baseada no Capítulo 3 da ISO 128-1982
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Linhas. Desenhos 5 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo senho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13(1);


0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm.
Esta Norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de
linhas para uso em desenhos técnicos e documentos se- 3.1.3 Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na
melhantes. mesma escala, as larguras das linhas devem ser conser-
vadas.
2 Condições gerais
3.2 Espaçamento entre linhas
2.1 Largura das linhas
O espaçamento mínimo entre linhas paralelas (inclusive a
Corresponde ao escalonamento 2, conforme os formatos representação de hachuras) não deve ser menor do que
de papel para desenhos técnicos. Isto permite que na redu- duas vezes a largura da linha mais larga, entretanto
ção e reampliação por microfilmagem ou outro processo recomenda-se que esta distância não seja menor do que
de reprodução, para formato de papel dentro do escalona- 0,70 mm.
mento 2 , se obtenham novamente as larguras de linhas
originais, desde que executadas com canetas técnicas e 3.3 Código de cores em canetas técnicas
instrumentos normalizados.
As canetas devem ser identificadas com cores de acordo
3 Condições específicas com as larguras das linhas, conforme segue abaixo:

3.1 Largura de linhas a) 0,13 mm - lilás;

3.1.1 A relação entre as larguras de linhas largas e estreita b) 0,18 mm - vermelha;


não deve ser inferior a 2.
c) 0,25 mm - branca;
3.1.2 As larguras das linhas devem ser escolhidas, confor-
me o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas no de- d) 0,35 mm - amarela;

(1)
As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas para originais em que a sua reprodução se faz em escala natural. Não é recomen-
dado para reproduções que pelo seu processo necessite de redução.
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2 NBR 8403/1984

e) 0,50 mm - marrom; h) 1,40 mm - verde;

f) 0,70 mm - azul; i) 2,00 mm - cinza.

g) 1,00 mm - laranja; 3.4 Tipos de linhas

Linha Denominação Aplicação Geral


(ver Figuras 1a, 1b e outras)

A Contínua larga A1 contornos visíveis


A2 arestas visíveis

B Contínua estreita B1 linhas de interseção imaginárias


B2 linhas de cotas
B3 linhas auxiliares
B4 linhas de chamadas
B5 hachuras
B6 contornos de seções rebatidas na
própria vista
B7 linhas de centros curtas

C Contínua estreita a mão livre (A) C1 limites de vistas ou cortes parciais ou


interrompidas se o limite não coincidir
com linhas traço e ponto (ver Figura 1c))

D Contínua estreita em D1 esta linha destina-se a desenhos


ziguezague (A) confeccionados por máquinas (ver
Figura 1d))

E Tracejada larga (A) E1 contornos não visíveis


E2 arestas não visíveis
(A)
F Tracejada estreita F1 contornos não visíveis
F2 arestas não visíveis

G • • • • Traço e ponto estreita G1 linhas de centro


G2 linhas de simetrias
G3 trajetórias

H Traço e ponto estreita, larga nas H1 planos de cortes


extremidades e na mudança de
direção

J • • • • Traço e ponto largo J1 Indicação das linhas ou superfícies com


indicação especial

K •• •• •• •• Traço dois pontos estreita K1 contornos de peças adjacentes


K2 posição limite de peças móveis
K3 linhas de centro de gravidade
K4 cantos antes da conformação (ver
Figura 1f))
K5 detalhes situados antes do plano de corte
(ver Figura 1e))

(A)
Se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.

Nota: Se forem usados tipos de linhas diferentes, os seus significados devem ser explicados no respectivo desenho ou por meio de refe-
rência às normas específicas correspondentes.
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Figura 1a)

Figura 1c)

Figura 1b)

Figura 1d)
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4 NBR 8403/1984

Figura 1f)

Figura 1e)

Figura 1 - Aplicação geral

3.5 Ordem de prioridade de linhas coincidentes 5) linhas de centro de gravidade (traço e dois pontos,
tipo de linha K);
Se ocorrer coincidência de duas ou mais linhas de diferen-
tes tipos, devem ser observados os seguintes aspectos, 6) linhas de cota e auxiliar (linha contínua estreita, tipo
em ordem de prioridade (ver Figura 2): de linha B).

1) arestas e contornos visíveis (linha contínua larga, 3.6 Terminação das linhas de chamadas
tipo de linha A);
As linhas de chamadas devem terminar:
2) arestas e contornos não visíveis (linha tracejada,
tipo de linha E ou F); a) sem símbolo, se elas conduzem a uma linha de cota
(Figura 3);
3) superfícies de cortes e seções (traço e ponto es-
treitos, larga nas extremidades e na mudança de b) com um ponto, se termina dentro do objeto repre-
direção; tipo de linha H); sentado (Figura 4);

4) linhas de centro (traço e ponto estreita, tipo de li- c) com uma seta, se ela conduz e ou contorna a aresta
nha G); do objeto representado (Figura 5).
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Figura 2

Figura 3

Figura 4

Figura 5
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MAIO 1995 NBR 10067


Princípios gerais de representação em
desenho técnico
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NBR 10067 - Technical drawings - General principles of presentation -
Procedure
Descriptor: Technical drawing
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1 Objetivo 3 Condições gerais


Esta Norma fixa a forma de representação aplicada em 3.1 Método de projeção ortográfica
desenho técnico.
3.1.1 1º diedro
2 Documentos complementares
O símbolo deste método é representado na Figura 1.
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
3.1.2 3º diedro
NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em
desenhos técnicos - Procedimento O símbolo deste método é representado na Figura 2.

NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenho técni- 3.2 Cor de representação do desenho técnico
co - Procedimento
O desenho técnico é representado na cor preta. Se outras
NBR 12298 - Representação de área de corte por cores forem necessárias para melhor esclarecimento do
meio de hachuras em desenho técnico - Procedi- desenho, o seu significado deve ser mencionado em le-
mento genda.

Figura 1 Figura 2
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4 Condições específicas 4.2 Posição relativa das vistas no 1º diedro

4.1 Denominação das vistas Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 4-(a) e
Os nomes das vistas indicadas na Figura 3 são os se- 4-(b), as posições relativas das outras vistas são as se-
guintes: guintes:

a) vista frontal (a); a) vista superior (B), posicionada abaixo;

b) vista superior (b); b) vista lateral esquerda (C), posicionada à direita;


c) vista lateral esquerda (c);
c) vista lateral direita (D), posicionada à esquerda;
d) vista lateral direita (d);
d) vista inferior (E), posicionada acima;
e) vista inferior (e);
e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à es-
f) vista posterior (f).
querda, conforme a conveniência.

Figura 3

Figura 4-(a) Figura 4-(b)

Figura 4
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4.3 Posição relativa das vistas no 3º diedro c) vista lateral direita (D), posicionada à direita;

Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 5-(a) e d) vista inferior (E), posicionada abaixo;
5-(b), as posições relativas das outras vistas são as se-
guintes: e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à
esquerda, conforme a conveniência
a) vista superior (B), posicionada acima;

b) vista lateral esquerda (C), posicionada à esquerda;

Figura 5-(a) Figura 5-(b)

Figura 5
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4.4 Escolha das vistas 4.5 Determinação do número de vistas

4.4.1 Vista principal


Devem ser executadas tantas vistas quantas forem neces-
A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada sárias à caracterização da forma da peça, sendo prefe-
como vista frontal ou principal. Geralmente esta vista re- ríveis vistas, cortes ou seções ao emprego de grande
presenta a peça na sua posição de utilização. quantidade de linhas tracejadas.

4.4.2 Outras vistas 4.6 Vistas especiais

Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes


e/ou seções, elas devem ser selecionadas conforme os 4.6.1 Vista fora de posição
seguintes critérios:
Não sendo possível ou conveniente representar uma ou
a) usar o menor número de vistas; mais vistas na posição determinada pelo método de pro-
jeção, pode-se localizá-las em outras posições, com exce-
b) evitar repetição de detalhes;
ção da vista principal (ver Figura 6).
c) evitar linhas tracejadas desnecessárias.

Figura 6
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4.6.2 Vista auxiliar 4.6.4 Detalhes ampliados

São projeções parciais, representadas em planos auxi-


liares para evitar deformações e facilitar a interpretação Quando a escala utilizada não permite demonstrar de-
(ver Figura 7). talhe ou cotagem de uma parte da peça, este é circun-
dado com linha estreita contínua, conforme a NBR 8403,
4.6.3 Elementos repetitivos e designado com letra maiúscula, conforme a NBR 8402
(ver Figura 10-(a)). O detalhe correspondente é desenhado
A representação de detalhes repetitivos pode ser simpli- em escala ampliada e identificada (ver Figura 10-(b)).
ficada (ver Figuras 8 e 9).

Figura 7

Figura 8 Figura 9

Figura 10-(a) Figura 10-(b)

Figura 10
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6 NBR 10067/1995

4.6.5 Linhas de interseção a) de dois cilindros, as curvas de interseção são


substituídas pelas retas (ver Figuras 12 e 13);
4.6.5.1 As linhas de interseção são traçadas nas vistas
com linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403,
não atingindo o contorno (ver Figura 11). b) de um cilindro e um prisma retangular, os desloca-
mentos das retas de interseção são omitidos (ver
4.6.5.2 Pode-se, ainda, usar a representação simplificada Figura 14).
nos seguintes casos:

Figura 11

Figura 12 Figura 13

Figura 14
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4.6.6 Representação convencional de extremidades de eixos 4.6.7 Vistas de peças simétricas


com seção quadrada e furos quadrados ou retangulares

4.6.6.1 As diagonais, traçadas com linha continua estreita, 4.6.7.1 As peças simétricas podem ser representadas por
conforme a NBR 8403, caracterizam superfícies planas uma parte do todo. As linhas de simetria são identificadas
na extremidade de eixo e são utilizadas nas faces laterais com dois traços estreitos, curtos e paralelos, conforme a
de um prisma, tronco de pirâmide ou um rebaixo (ver Fi- NBR 8403, traçados perpendicularmente nas extremida-
guras 15 e 16). des da linha de simetria (ver Figura 18).

4.6.6.2 Para indicar um furo passante quadrado ou retan-


gular, na parte plana de uma vista, sem auxílio das se-
ções adicionais, utilizam-se diagonais traçadas em linhas
contínuas estreitas, conforme a NBR 8403 (ver Figu-
ra 17).

Figura 15 Figura 16

Figura 17

Figura 18
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8 NBR 10067/1995

4.6.7.1.1 As peças simétricas podem ser representadas: 4.6.8 Partes adjacentes

a) pela metade, quando a linha de simetria dividir a


vista em duas partes iguais (ver Figura 19); A peça adjacente é desenhada por meio de linha es-
treita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403. A peça
b) pela quarta parte, quando as linhas de simetrias adjacente não deve encobrir a peça desenhada em linha
dividirem a vista em quatro partes iguais (ver Figu- larga, mas pode ser encoberta por ela. Estando em corte,
ra 20). as peças adjacentes não devem ser hachuradas (ver
Figura 22).
4.6.7.2 Outro processo consiste em traçar as linhas da
peça simétrica um pouco além da linha de simetria. Neste
caso, os traços curtos paralelos devem ser omitidos (ver
Figura 21).

Figura 19 Figura 20

Figura 21

Figura 22
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4.6.9 Contorno desenvolvido 4.7 Cortes e seções

Quando houver necessidade de desenhar o contorno de- 4.7.1 Hachuras


senvolvido de uma peça, este deve ser traçado por meio
de linha estreita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403 4.7.1.1 Os cortes ou seções são evidenciados através de
(ver Figura 23). hachuras, conforme a NBR 12298.
4.6.10 Vistas de peças encurtadas
4.7.2 Generalidades
Na peça longa são representadas somente as partes da
peça que contém detalhes. Os limites das partes retidas 4.7.2.1 A disposição dos cortes ou seções segue a mesma
são traçados com linha estreita, conforme a NBR 8403 disposição das vistas (ver 4.2 e 4.3).
(ver Figuras 24 e 25).
4.7.2.2 Quando a localização de um plano de corte for
4.6.10.1 Nas peças cônicas e inclinadas, a representação clara, não há necessidade de indicação da sua posição e
deve ser conforme as Figuras 26 e 27. identificação (ver Figura 28).

Figura 23

Figura 24 Figura 25

Figura 26 Figura 27

Figura 28
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10 NBR 10067/1995

4.7.2.2.1 Quando a localização não for clara, ou quando f) nervuras;


for necessário distinguir entre vários planos de corte, a
posição do plano de corte deve ser indicada por meio de g) pinos;
linha estreita-traço-ponto, larga nas extremidades e na
mudança de direção, conforme a NBR 8403. O plano de h) arruelas;
corte deve ser identificado por letra maiúscula e o sentido
de observação por meio de setas (ver Figuras 29 e 30). i) contrapinos;
4.7.2.2.2 A designação do corte correspondente é feita
nas proximidades do corte (ver Figuras 31 e 32). j) rebites;

4.7.2.2.3 Nos cortes, no sentido longitudinal, não são l) chavetas;


hachurados:
m)volantes;
a) dentes de engrenagem;

b) parafusos; n) manípulos.

c) porcas; 4.7.3 Corte total

d) eixos;
4.7.3.1 A peça é cortada em toda a sua extensão por um
e) raios de roda; plano de corte (ver Figura 31).

Figura 29 Figura 30

Figura 31
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NBR 10067/1995 11

4.7.3.2 Numa peça com parte de revolução, contendo ele- 4.7.5 Corte parcial
mentos simetricamente distribuídos (furos ou nervuras
radiais) sem que passem por um plano de corte, faz-se Apenas uma parte da peça é cortada para focalizar um
uma rotação no elemento até coincidir com o respectivo detalhe, delimitando-se por uma linha contínua estreita à
plano de corte e rebate-se, sem fazer nenhuma menção mão livre ou por uma linha estreita em zigue-zague, con-
especial (ver Figura 32). forme a NBR 8403 (ver Figuras 35 e 36).

4.7.4 Meio-corte 4.7.6 Corte em desvio

A metade da representação da peça é mostrada em corte, A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um
permanecendo a outra metade em vista. Este tipo de corte plano de corte, dependendo da sua forma particular e
é peculiar às peças simétricas (ver Figuras 33 e 34). dos detalhes a serem mostrados (ver Figuras 30, 37 e
38).

Figura 32

Figura 33 Figura 34

Figura 35 Figura 36
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12 NBR 10067/1995

4.7.7 Seções rebatidas dentro ou fora da vista 4.7.7.2.1 As seções podem ser sucessivas como nos
exemplos mostrados nas Figuras 42, 43 e 44.
4.7.7.1 O contorno da seção dentro da própria vista é tra-
4.7.8 Proporções e dimensões dos símbolos
çado com linha contínua estreita, conforme a NBR 8403
(ver Figura 39). Os símbolos são mostrados conforme as Figuras 45 (1º
diedro) e 46 (3º diedro) e a Tabela.
4.7.7.2 O contorno da seção deslocada é traçado com
linha contínua larga. A seção deslocada pode ser posi- Tabela - Dimensões
cionada:
Unid.: mm

a) próxima à vista e ligada a ela por meio de linha es- h 3,5 5 7 10 14 20


treita-traço-ponto, conforme a NBR 8403 (ver Fi-
gura 40); d(1) 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2

H 7 10 14 20 28 40
b) numa posição diferente; neste caso, é identificada
de maneira convencional (ver Figura 41). (1)
d = largura da linha

Figura 37 Figura 38

Figura 39
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NBR 10067/1995 13

Figura 40 Figura 41

Figura 42

Figura 43
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14 NBR 10067/1995

Figura 44

Figura 45 Figura 46
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OUT 1987 NBR 10068


Folha de desenho - Leiaute e
dimensões
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1 Objetivo 2 Documentos complementares

1.1 Esta Norma padroniza as características dimensionais Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas
em todos os desenhos técnicos. NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita
em desenhos técnicos - Procedimento
1.2 Esta Norma apresenta também o leiaute da folha do
desenho técnico com vistas a: NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos -
Tipos de linhas - Larguras das linhas - Procedi-
mento
a) posição e dimensão da legenda;
3 Condições específicas
b) margem e quadro;
3.1 Formatos
c) marcas de centro;
3.1.1 Seleção e designação de formatos
d) escala métrica de referência;
3.1.1.1 O original deve ser executado em menor forma-
to possível, desde que não prejudique a sua clareza.
e) sistema de referência por malhas;
3.1.1.2 A escolha do formato no tamanho original e sua
f) marcas de corte. reprodução são feitas nas séries mostradas em 3.1.2.

1.3 Estas prescrições se aplicam aos originais, devendo 3.1.1.3 As folhas de desenhos podem ser utilizadas
ser seguidas também às cópias. tanto na posição horizontal (ver Figura 1) como na
vertical (ver Figura 2).
Notas: a) As Figuras são apresentadas na forma mais simples;
servem apenas como ilustração. 3.1.2 Formatos da série "A"

b) Esta Norma considera todos os requisitos para repro- O formato da folha recortada da série "A" é considera-
dução, inclusive microfilmagem. do principal (ver Tabela 1).
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2 NBR 10068/1987

Figura 1 - Folha horizontal Figura 2 - Folha vertical


Tabela 1 - Formatos da série "A" 3.1.3 Formato especial

Designação Dimensões Sendo necessário formato fora dos padrões estabeleci-


dos em 3.1.2, recomenda-se a escolha dos formatos de tal
A0 841 x 1189 maneira que a largura ou o comprimento corresponda ao
múltiplo ou submúltiplo ao do formato padrão.
A1 594 x 841
Nota: Nas dimensões das folhas pré-impressas, quando não
A2 420 x 594 recortadas, deve haver um excesso de 10 mm nos qua-
tro lados.
A3 295 x 420
3.2 Legenda
A4 210 x 297
3.2.1 A posição da legenda deve estar dentro do quadro
3.1.2.1 O formato básico para desenhos técnicos é o para desenho de tal forma que contenha a identificação do
retângulo de área igual a 1 m2 e de lados medindo desenho (número de registro, título, origem, etc.); deve
841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas
relação que existe entre o lado de um quadrado e sua posicionadas horizontalmente (ver Figura 1) como verti-
x 1
diagonal = (Figura 3). calmente (ver Figura 2).
y 2
3.2.2 A direção da leitura da legenda deve corresponder
3.1.2.2 Deste formato básico, designado por A0 (A zero), à do desenho. Por conveniência, o número de registro do
deriva-se a série "A" pela bipartição ou pela duplicação desenho pode estar repetido em lugar de destaque, con-
sucessiva (Figuras 4 e 5). forme a necessidade do usuário.

Figura 3 - Origem dos formatos da série "A"

Figura 4 - Formatos derivados - Série "A" Figura 5 - Semelhança geométrica dos formatos da série "A"
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3.2.3 A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos 3.5.2 A escala métrica de referência deve estar embaixo,
formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0. disposta simetricamente em relação à marca de centro, na
margem e junto ao quadro, com largura de 5 mm no
3.3 Margem e quadro máximo. Deve ser executada com traço de 0,5 mm de
largura no mínimo e deve ser repetida em cada seção do
3.3.1 Margens são limitadas pelo contorno externo da folha desenho.
e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho (ver
Figura 6). 3.6 Sistema de referência por malhas

3.3.2 As margens esquerda e direita, bem como as larguras 3.6.1 Permite a fácil localização de detalhes nos desenhos,
das linhas, devem ter as dimensões constantes na Tabe- edições, modificações, etc.
la 2 .
3.6.2 Devem ser executadas com traço de 0,5 mm de
largura no mínimo, começando do contorno interno da
3.3.3 A margem esquerda serve para ser perfurada e
folha recortada e estendendo-se aproximadamente
utilizada no arquivamento.
0,5 mm, além do quadro. A tolerância da posição de
3.4 Marcas de centro ± 0,5 mm deve ser observada para as marcas (ver Fi-
gura 9).
3.4.1 Nas folhas de formatos de série "A" devem ser exe-
3.6.3 O número de divisões deve ser determinado pela
cutadas quatro marcas de centros. Estas marcas devem
complexidade do desenho e deve ser par.
ser localizadas no final das duas linhas de simetria (hori-
zontal e vertical) à folha (ver Figura 7). 3.6.4 O comprimento de qualquer lado do retângulo da
malha deve ter mais de 25 mm e no máximo 75 mm, e deve
3.4.2 Os formatos fora de padrões, para serem microfil- ser executado com traços contínuos de 0,5 mm de largura
mados, requerem marcas adicionais de acordo com as no mínimo.
técnicas de microfilmagem.
3.6.5 Os retângulos das malhas devem ser designados por
3.5 Escala métrica de referência letras maiúsculas ao longo de uma margem e os numerais
ao longo de outra margem.
3.5.1 As folhas de desenho podem ter impressa uma
escala métrica de referência sem os números, com com- 3.6.6 Os numerais devem iniciar no canto da folha oposto
primento de 100 mm no mínimo e em intervalos de 10 mm à legenda no sentido da esquerda para direita e devem ser
(ver Figura 8). repetidos no lado correspondente (ver Figura 9).

Figura 6 - Margens

Tabela 2 - Largura das linhas e das margens

Unid.: mm

Largura da linha do quadrado,


Formato Margem conforme a NBR 8403

Esquerda Direita

A0 25 10 1,4

A1 25 10 1,0

A2 25 7 0,7

A3 25 7 0,5

A4 25 7 0,5
Cópia não autorizada
4 NBR 10068/1987

3.6.7 As letras e os númerais devem estar localizados nas 3.7 Marcas de corte
margens, centralizados no espaço disponível, e as letras
escritas em maiúsculo de acordo com a NBR 8402. Estas marcas servem para guiar o corte da folha de cópias
e são executadas na forma de um triângulo retângulo
3.6.8 Se o número das divisões exceder o número de letras isósceles com 10 mm de lado (ver Figura 10), ou com dois
do alfabeto, as letras de referência devem ser repetidas pequenos traços de 2 mm de largura em cada canto (ver
(exemplo: AA, BB, etc.) Figura 11).

Figura 7 - Marcas de centro

Figura 8 - Escala métrica de referência

Figura 9 - Sistema de referência por malha

Figura 10 - Marcas de corte Figura 11 - Marcas de corte


Cópia não autorizada

NOV 1987 NBR 10126


Cotagem em desenho técnico

ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA

Procedimento
Origem: Projeto 04:005.04-005/1986
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.02 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral
NBR 10126 - Technical drawing - Dimensioning
Descriptors: Dimensioning. Drawing
Copyright © 1987, Esta Norma foi baseada na ISO/DIS 129
ABNT–Associação Brasileira Incorpora ERRATA nº 1, de JUL 1990 e ERRATA nº 2, de JUL 1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cotagem. Desenho 13 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
3 Definições 3.1 e 3.2.
4 Método de execução
5 Disposição e apresentação da cotagem 3.1 Cotagem
6 Indicações especiais
Representação gráfica no desenho da característica do
elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numé-
1 Objetivo
rico numa unidade de medida.

Esta Norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem 3.1.1 Funcional


aplicados em todos os desenhos técnicos.
Essencial para a função do objeto ou local (ver Figura 1).
Notas: a) Quando necessário, devem ser consultadas outras
normas técnicas de áreas específicas. 3.1.2 Não funcional

b) As figuras do texto são apresentadas na forma mais Não essencial para funcionamento do objeto (ver NF na
simples; servem apenas como exemplos. Figura 1).

2 Documentos complementares 3.1.3 Auxiliar

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não
influi nas operações de produção ou de inspeção; é deri-
vada de outros valores apresentados no desenho ou em
NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em
documentos e nela não se aplica tolerância (ver AUX na
desenhos técnicos - Procedimento
Figura 1).

NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos 3.1.4 Elemento


de linhas - Larguras das linhas - Procedimento
Uma das partes características de um objeto, tal como
NBR 10067 - Princípios gerais de representação em uma superfície plana, uma superfície cilíndrica, um res-
desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento salto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno etc.
Cópia não autorizada
2 NBR 10126/1987

Figura 1

3.1.5 Produto acabado 3.2.4 Cotar somente o necessário para descrever o objeto
ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou
Objeto completamente pronto para montagem ou serviço, produto acabado deve ser definido por mais de uma cota.
sendo uma configuração executada conforme desenho. Exceções podem ser feitas:
Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta
para posterior processamento (por exemplo: um produto a) onde for necessário a cotagem de um estágio in-
fundido ou forjado). termediário da produção (por exemplo: o tamanho
do elemento antes da cementação e acabamento);
3.2 Aplicação

A aplicação das cotas deve ser conforme especificado b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.
de 3.2.1 a 3.2.7.
3.2.5 Não especificar os processos de fabricação ou os
3.2.1 Toda cotagem necessária para descrever uma peça métodos de inspeção, exceto quando forem indispensá-
ou componente, clara e completamente, deve ser repre- veis para assegurar o bom funcionamento ou intercambia-
sentada diretamente no desenho. bilidade.
3.2.2 A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que
3.2.6 A cotagem funcional deve ser escrita diretamente
represente mais claramente o elemento.
no desenho (ver Figura 2)
3.2.3 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade
(por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o empre- Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indireta-
go do símbolo. Se for necessário, para evitar mau enten- mente é justificada ou necessária. A Figura 3 mostra o
dimento, o símbolo da unidade predominante para um efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, acei-
determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde tável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos
outras unidades devem ser empregadas como parte na na Figura 2.
especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque
ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada 3.2.7 A cotagem não funcional deve ser localizada de for-
deve ser indicado com o valor. ma mais conveniente para a produção e inspeção.

Figura 2

Figura 3
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 3

4 Método de execução espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha
auxiliar.
4.1 Elementos de cotagem
4.2.2 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao
Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode
da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente
são mostrados nas Figuras 4 e 5. 60°), porém paralelas entre si (ver Figura 6).
4.2 Linhas auxiliares e cotas
4.2.3 A construção da intersecção de linhas auxiliares
São desenhadas como linhas estreitas contínuas, confor- deve ser feita com o prolongamento desta além do ponto
me NBR 8403, mostrado nas Figuras 4 e 5. de intersecção (ver Figura 7).

4.2.1 Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além 4.2.4 Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não
da respectiva linha de cota (ver Figuras 4 e 5). Um pequeno devem cruzar com outras linhas (ver Figura 8).

Figura 4-a)

Figura 4-b)

Figura 4

Figura 5

Figura 6
Cópia não autorizada
4 NBR 10126/1987

Figura 7

Figura 8

4.2.5 A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo 4.3.1 As indicações são especificadas como segue:
que o elemento o seja (ver Figura 9).
a) a seta é desenhada com linhas curtas formando
ângulos de 15°. A seta pode ser aberta, ou fechada
preenchida (ver Figura 11);

b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta


e inclinado a 45° (ver Figura 12);

Figura 9

4.2.6 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem


Figura 11
ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem
ser interrompidas no ponto de cruzamento.

4.2.7 A linha de centro e a linha de contorno, não devem


ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas
como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro,
quando usada como linha auxiliar, deve continuar como
linha de centro até a linha de contorno do objeto. Figura 12

4.3.2 A indicação dos limites da linha de cota deve ter o


mesmo tamanho num mesmo desenho.

4.3.3 Somente uma forma da indicação dos limites da li-


nha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entre-
tanto, quando o espaço for mito pequeno, outra forma de
indicação de limites pode ser utilizada (ver Figura 24).

4.3.4 Quando houver espaço disponível, as setas de limita-


ção da linha de cota devem ser apresentadas entre os li-
mites da linha de cota (ver Figura 13). Quando o espaço
for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem
ser apresentadas externamente no prolongamento da li-
nha de cota, desenhado com esta finalidade (ver Figu-
Figura 10
ra 14).

4.3 Limite da linha de cota 4.3.5 Somente uma seta de limitação da linha de cota é
utilizada na cotagem de raio (ver Figura 15). Pode ser
A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo
de setas ou traços oblíquos. do elemento apresentado.
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 5

Figura 13 Figura 14

Figura 15

4.4 Apresentação da cotagem

4.4.1 As cotas devem ser apresentadas em desenho em


caracteres com tamanho suficiente para garantir completa
legibilidade, tanto no original como nas reproduções efe-
tuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas
devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam
cortadas ou separadas por qualquer outra linha.

4.4.2 Existem dois métodos de cotagem mas somente um


deles deve ser utilizado num mesmo desenho:

a) método 1:

- as cotas devem ser localizadas acima e parale- Figura 17


lamente às suas linhas de cotas e preferivelmente
no centro (ver Figura 16). Na cotagem angular podem ser seguidas uma
das formas apresentadas nas Figuras 18 e 19.

Figura 16

Exceção pode ser feita onde a cotagem sobre-


posta é utilizada (ver Figura 34). As cotas devem
ser escritas de modo que possam ser lidas da
base e/ou lado direito do desenho. Cotas em li-
nhas de cotas inclinadas devem ser seguidas
como mostra a Figura 17. Figura 18
Cópia não autorizada
6 NBR 10126/1987

Figura 19

b) Método 2: 4.4.3 A localização das cotas freqüentemente necessita


ser adaptada às várias situações. Portanto, por exemplo,
- as cotas devem ser lidas da base da folha de pa- as cotas podem estar:
pel. As linhas de cotas devem ser interrompidas,
preferivelmente no meio, para inscrição da cota a) no centro submetido da linha de cota, quando a
(ver Figuras 20 e 21). peça é desenhada em meia peça (ver Figura 23).

Figura 23
b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando
o espaço for limitado (ver Figura 24);
Figura 20

Figura 21

Na cotagem angular podem ser seguidas uma


das formas apresentadas nas Figuras 19 e 22. Figura 24
c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota,
quando o espaço não permitir a localização com a
interrupção da linha de cota não horizontal (ver
Figura 25).

Figura 22 Figura 25
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 7

4.4.4 Cotas fora de escala (exceto onde a linha de inter- 4.4.5 Os símbolos seguintes são usados com cotas para
rupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta mostrar a identificação das formas e melhorar a interpreta-
com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figu- ção de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado
ra 26). podem ser omitidos quando a forma for claramente indi-
cada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figu-
ras 27 a 31).

φ : Diâmetro φ ESF: Diâmetro esférico

R: Raio R ESF: Raio esférico

Figura 26 ¨ Quadrado

Figura 27 Figura 28 Figura 29

Figura 30 Figura 31
5 Disposição e apresentação da cotagem 5.3 Cotagem por elemento de referência

5.1 Disposição 5.3.1 Este método de cotagem é usado onde o número de


cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de
A disposição da cota no desenho deve indicar claramente referência.
a finalidade do uso. Geralmente é resultado da combina-
ção de várias finalidades. Cotagem por elemento de referência pode ser executada
como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.
5.2 Cotagem em cadeia
5.3.1.1 Cotagem em paralelo é a localização de várias co-
Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo tas simples paralelas uma às outras e espaçadas suficien-
de tolerâncias não comprometer a necessidade funcional temente para escrever a cota (ver Figuras 33 e 34).
das partes. (Figura 32).
5.3.1.2 Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem
em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de es-
paço e não haja problema de interpretação.

A origem é localizada num elemento de referência e as


cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar
(ver Figura 34).

5.3.2 Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada


quando for vantajoso.

Figura 32 Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 35.
Cópia não autorizada
8 NBR 10126/1987

Figura 33

Figura 34

Figura 35
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 9

5.3.3 Quando os elementos estiverem próximos, quebra- 6.1.2 Quando o centro do arco cair fora dos limites do es-
mos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota paço disponível, a linha de cota do raio deve ser quebrada
no lugar apropriado, como mostra a Figura 36. ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou
não o centro do arco (ver Figura 15).
5.4 Cotagem por coordenadas
6.1.3 Quando o tamanho do raio for definido por outras
5.4.1 Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio
mostra a Figura 37 do que a Figura 35. com o símbolo R sem cota (ver Figura 44).

5.4.2 Coordenadas para pontos de intersecção em malhas 6.2 Elementos equidistantes


nos desenhos de localização são indicadas como mostra
a Figura 38. 6.2.1 Onde os elementos equidistantes ou elementos uni-
formemente distribuídos são parte da especificação do
5.4.3 Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, desenho a cotagem pode ser simplificada.
devem aparecer adjacentes a cada ponto (ver Figura 39)
ou na forma de tabela (ver Figura 40). 6.2.2 Espaçamento linear pode ser cotado como mostra a
Figura 45. Se houver alguma possibilidade de confusão,
5.5 Cotagem combinada entre o comprimento do espaço e o número de espaça-
mentos, um espaço deve ser cotado como mostra a Figu-
Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemen- ra 46.
to comum podem ser combinadas no desenho (ver Figu-
ras 41 e 42). 6.2.3 Espaçamentos angulares de furos e outros elemen-
tos podem ser cotados como mostra a Figura 47. Espaça-
6 Indicações especiais mentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem
dúvidas ou confusão (ver Figura 48).
6.1 Cordas, arcos, ângulos e raios
6.2.4 Espaçamentos circulares podem ser cotados indire-
6.1.1 As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser co- tamente, dando o número de elementos, como mostra a
mo mostra a Figura 43. Figura 49.

Figura 36

X Y φ
1 20 160 15,5
2 20 20 13,5
3 60 120 11
4 60 60 13,5
5 100 90 26
6
7
8
9
10

Figura 37
Cópia não autorizada
10 NBR 10126/1987

Figura 38

X Y
1 10 20
2 80 40
3 70 80
4 20 60

Figura 39 Figura 40

Figura 41 Figura 42

Figura 43

Figura 44
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 11

Figura 45

Figura 46

Figura 47 Figura 48

Figura 49
Cópia não autorizada
12 NBR 10126/1987

6.3 Elementos repetidos NBR 10067), a linha de cota deve cruzar e se estender
ligeiramente além do eixo de simetria.
Se for possível definir a quantidade de elementos de mes-
mo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles 6.5.3 Normalmente não se cota em conjunto, porém, quan-
podem ser cotados como mostram as Figuras 50 e 51. do for cotado, o grupo de cotas específico para cada objeto
deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver
Figura 58).
6.4 Chanfros e escareados
6.5.4 Algumas vezes, é necessário cotar uma área ou
6.4.1 Chanfros devem ser cotados como mostra a Figu- comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma
ra 52. Nos chanfros de 45° a cotagem pode ser simplifica- situação especial.
da, como mostram as Figuras 53 e 54.
Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização,
6.4.2 Escareados são cotados conforme mostra a Figu- são indicados por meio de linha, traço e ponto larga, dese-
ra 55. nhada adjacente e paralela à face correspondente.

Quando esta exigência especial se referir a um elemento


6.5 Outras indicações
de revolução, a indicação deve ser mostrada somente
num lado (ver Figura 59).
6.5.1 Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar cha-
madas longas, podem ser utilizadas letras de referências, Quando a localização e a extensão da exigência especial
em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura 56). necessitar de identificação, deve-se cotar aproximada-
mente, porém, quando o desenho mostrar claramente a
6.5.2 Em objetos simétricos representados em meio corte sua extensão, a cotagem não é necessária (ver Figu-
(ver Figura 57-a)) ou meia vista (ver Figura 57-b)) (ver ra 60).

Figura 50 Figura 51

Figura 52 Figura 53

Figura 54 Figura 55
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 13

Figura 56

Figura 57-a) Figura 57-b)

Figura 57

Figura 58

Figura 59 Figura 60
Cópia não autorizada

DEZ 1988 NBR 10582


Apresentação da folha para desenho
técnico
ABNT-Associação
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Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA

Procedimento
Origem: Projeto 04:005.04-007/1988
CB -04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral
NBR 10582 - Technical drawings - Title blocks
Descriptor: Technical drawing
Copyright © 1988, Esta Norma substitui o Capítulo 6 da NBR 5984 e o Capítulo 8 da NBR 6402
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Foi baseada na ISO 7200
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Impresso no Brasil Palavra-chave: Desenho técnico 4 páginas
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1 Objetivo 3 Condições gerais

Esta Norma fixas as condições exigíveis para a localização


A folha para o desenho deve conter (ver Figuras 1 e 2):
e disposição do espaço para desenho, espaço para texto
e espaço para legenda, e respectivos conteúdos, nas
falhas de desenhos técnicos. a) espaço para desenho;

2 Documentos complementares
b) espaço para texto; e,
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
c) espaço para legenda.
NBR 8196 - Emprego de escalas em desenho técnico
- Procedimento
4 Condições gerais
NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em
desenhos técnicos - Procedimento
4.1 Espaço para desenho
NBR 10067 - Princípios gerais de representação em
desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento 4.1.1 Os desenhos são dispostos na ordem horizontal e
vertical.
NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões
- Padronização
4.1.2 O desenho principal, se houver, é colocado acima e
NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico - Procedi- à esquerda, no espaço para desenho.
mento

Figura 1 Figura 2
Cópia não autorizada
2 NBR 10582/1988

4.1.3 Os desenhos são executados, se possível, levando 4.2.4 O espaço para texto é separado em colunas com
em consideração o dobramento das cópias do padrão de larguras apropriadas de forma que possível, leve em
desenho, conforme formato A4. con-sideração o dobramento da cópia do padrão de
desenho, conforme formato A4 (ver Figura 3).
4.2 Espaço para texto
4.2.5 O espaço para texto (Figuras 3, 4 e 5) deve conter
4.2.1 Todas as informações necessárias ao entendimento
as seguintes informações:
do conteúdo do espaço para desenho são colocados no
espaço para texto e escritas conforme NBR 8402.
a) explanação;
4.2.2 O espaço para texto é colocado a direita ou na mar-
gem inferior do padrão de desenho (ver Figuras 1 e 2). b) instrução

4.2.2.1 Quando o espaço para texto é colocado na margem c) referência;


inferior, a altura varia conforme a natureza do serviço.
d) localização da planta de situação; e
4.2.3 A largura de espaço para texto é igual a da legenda
ou no mínimo 100 mm (ver Figura 1). e) tábua de revisão.

Figura 3

Figura 4 Figura 5
Cópia não autorizada
NBR 10582/1988 3

4.2.5.1 Explanação de revisão e as dimensões em mm é conforme Figu-


ra 8 e, as informações contidas na tábua de revisão
Informações necessárias a leitura de desenho tais como: são as seguintes:

a) designação da revisão (nº ou letra que deter-


a) símbolos especiais;
mina a seqüência da revisão);

b) designação; b) referência da malha (NBR 10068);

c) abreviaturas; e c) informação do assunto da revisão;

d) tipos de dimensões. d) assinatura do responsável pela revisão; e

4.2.5.2 Instruções e) data da revisão.

4.3 Legenda
Informações necessárias a execução do desenho. Quan-
do são feitos vários são feitas próximas a cada desenho
4.3.1 A legenda é usada para informação, indicação
e as instruções gerais são feitas no espaço para texto,
e identificação do desenho e deve ser traçada con-
tais como:
forme a NBR 10068.

a) lista de material; 4.3.2 As informações contidas na legenda são as se-


guintes:
b) estado de superfície;
a) designação da firma;
c) local de montagem e;
b) projetista, desenhista ou outro, responsável
d) número de peças. pelo conteúdo do desenho;

c) local, data e assinatura;


4.2.5.3 Referências

d) nome e localização do projeto;


Informações referentes a outros desenhos e/ou outros
documentos. e) conteúdo do desenho;

4.2.5.4 Localização da planta de situação f) escala (conforme NBR 8196);

A planta de situação é localizada de forma que perma- g) número do desenho;


neça visível depois de dobrada a cópia do desenho confor-
me padrão A4 e, inclui os seguintes dados: h) designação da revisão;

a) planta esquemática com marcação da área cons- i) indicação do método de projeção (conforme
truída, parte da construção etc.: a seta norte é indi- NBR 10067);
cada (Figura 6);
j) unidade utilizada no desenho conforme a
NBR 10126.
b) planta esquemática da construção com marcação
de área, etc. (Figura 7).
4.3.3 A legenda pode, além disso, ser provida de in-
formações essenciais ao projeto e desenho em ques-
4.2.5.5 Tábua de revisão tão.

A tábua de revisão é usada para registrar a correção alte- 4.3.4 O número do desenho e da revisão são coloca-
ração e/ou acréscimo feito no desenho depois dele ter dos juntos e abaixo, no canto direito do padrão de
sido aprovado pela primeira vez. A disposição da tábua desenho.

Figura 6
Cópia não autorizada
4 NBR 10582/1988

Figura 7

Figura 8
Cópia não autorizada

DEZ 1999 NBR 13142


Desenho técnico - Dobramento de
cópia
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NBR 13142 - Technical drawings - Copy folding
Descriptor: Drawing
Esta Norma foi baseada na DIN 824:1981
Esta Norma substitui a NBR 13142:1994
Copyright © 1999,
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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma fixa as condições exigíveis para o dobramento de cópia de desenho técnico.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 10068:1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização

NBR 10582:1988 - Apresentação da folha para desenho técnico - Procedimento

NBR 10647:1989 - Desenho técnico - Terminologia

3 Definições

Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições da NBR 10647.


Cópia não autorizada

2 NBR 13142:1999

4 Requisitos gerais

4.1 O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4.

4.2 As dimensões do formato A4 devem ser conforme a NBR 10068.

5 Requisitos específicos

5.1 As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda (NBR 10582).

5.2 O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as medidas indicadas nas
figuras 1 a 4.

5.3 Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado,
para trás, o canto superior esquerdo, conforme as figuras 1 a 4.

5.4 Para formatos maiores que o formato A0 e formatos especiais, o dobramento deve ser tal que ao final esteja no padrão
do formato A4.

Dimensões em milímetros

Figura 1 - Dobramento de cópia para formatos A0


Cópia não autorizada
NBR 13142:1999 3

Dimensões em milímetros

Figura 2 - Dobramento de cópia para formatos A1

Dimensões em milímetros

Figura 3 - Dobramento de cópia para formatos A2

Dimensões em milímetros

Figura 4 - Dobramento de cópia para formatos A3

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