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CAPITULO 1
1.1Generalidades
Tipos De Desenho
-Desenho Artístico
-Desenho Técnico
Distinção
O desenho técnico, serve para comunicar uma ideia ou conceito de modo único,
sem ambiguidades nem significados múltiplos. Contudo ele pode ser executado
de inúmeras maneiras, de variadas formas e aparências mantendo sempre o rigor
e objectividade.
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Se a descrição de um dado objecto for destinada apenas a transmitir uma
imagem ao observador, sem grande ênfase na quantificação ou dimensão do
objecto, então trata se dum desenho artístico. Para diferentes indivíduos pode ter
várias interpretações e significados do mesmo objecto.
O desenho técnico e aquele que é perfeitamente perceptível e livre de
ambiguidade na forma como descreve determinado objecto.
a) b) c) d)
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5. Desenho de Conjunto (De Montagem, De Vista Geral e em Vista
Explodida)
6. Desenho de Detalhe
7. Desenho Esquemático
8. Esquema Cinematico
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Capítulo2
1. Escrita normalizada
Toda a informação inscrita num desenho sejam letras ou algarismos deve ser
apresentada em escrita normalizada. Isto é valido quer para a realização de um
desenho a mão livre quer para a execução de um desenho num sistema CAD.
O uso da escrita normalizada visa garantir a uniformidade, legibilidade e reprodução
de desenhos sem perda de qualidade.
A norma ISO-128:1982 define 10 tipos de linhas e respectivas espessuras, designados pelas letras A
K. A utilização correcta dos tipos de linhas facilita a interpretação dos desenhos e sua compreensão.
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Tabela2. 3. Tipos de linhas e sua aplicação
TIPO DE TRAÇO DESCRIÇAO APLICAÇOES Espessura
A Contínuo Grosso A1 Linhas de contorno visível
A2 Arestas visíveis
d=0,5.....1,4 (2)
Continuo Fino B1 Arestas fictícias
B2 Linhas de cota
B3 Linhas de chamada
B B4 Linhas de referência
B5 Tracejado de corte
B6 Contorno de secções locais
B7 Linhas de eixo curtas
d=(1/3.......1/2 ) S
C Continua Fino a C 1 Limites vistas locais ou
mão Livre interrompidas
Quando o limite não uma linha de
D Continua frio em traço misto.
Ziguezague Limites de cortes parciais
D1 Mesmas aplicações de C1
E1 Linhas de contorno invisível
E Interrompido E2 Arestas invisíveis
F Grosso F1 Linhas de contorno invisíveis
F2 Arestas invisíveis
Interrompido
Fino
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J1 Indicação de linhas ou superfícies
J Misto Grosso as quais é aplicado um determinado
requisito
Intersecção de linhas
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1.CONCEITOS BÁSICOS
O papel pode ser opaco aquele que permite passagem de luz, translucido e
tramparente.
1.1Formato de Papel do Desenho
O papel de desenho é fixado sobre um tampo de estirador ou prancheta Bem plano e liso. O estirador
se escolhe em função do tamanho da folha a usar e os seus tampos devem ser forrados de forma a
permitir uma melhor conservação e amortecimento da influencia de eventuais irregularidades.
Os formatos de papel a usar e a sua orientação segundo a ISO 5457-1980 e ISO 216:1975 na série A
podem ser A0, A1, A2, A3 e A4.Estes formatos tem por base o formato A0 igual a um metro quadra
doada e o lado maior e igual ao lado menor do formato seguinte. Os lados em cada formato estão na
razão de 2 .
DESIGNAÇAO DIMENSOES(MM)
A0 841X1189
A1 594X841
A2 420X594
A3 297X420
A4 210X297
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Os formatos mais usados para desenhos de estudo sao:
A4
Legenda
10
5
5
20
A3
170
:
Legenda
A3-Y
As letras ou caracteres podem ser do tipo verticais e inclinadas ou cursivas segundo a norma
portuguesa.
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+1.3.LEGENDA
Lista de Peças
3. Código
4. Massa
5. Escala
6. Folha
7. N. De folhas
8. Instituição e Turma
A legenda é uma zona contendo uma ou mais campos delimitados por um rectângulo e localiza-se
normalmente no canto inferior direito na folha de desenho como a identificação dos projectistas
(desenhadores), empresa proprietária do projecto (desenho) e nome do projecto.
As legendas a utilizar em desenho técnico estão normalizadas. A norma Internacional ISO7200 de
1984 e mais liberal definindo apenas as dimensões máximas da legenda e a informação obrigatória e
facultativa que esta deve incluir.
As várias zonas da legenda Tipo3
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Zona I- Designação ou título. A designação deve referir se ao objecto representado e ser independente
do fim particular a que este se destina, para não restringir o campo de aplicação do desenho em
ocasiões futuras.
Zona 2-Indicaçoes complementares do título tem normalmente por objectivo identificar a finalidade
do desenho. Indicam, por exemplo, a entidade que encomendou o desenho, o grupo de estudos a que
se destina, um conjunto de desenhos de que faz parte, a obra a que se destina, etc.
Zona-5-Número de registo do desenho. E o número com que o desenho esta registado pela entidade
executante, indicada na zona 4. E o elemento principal para a identificação ou localização do desenho
no respectivo arquivo.
Zona-6-Referência as alterações ou reedições do desenho. Estas alterações são muitas vezes indicadas
por letras maiúsculas ou números. Eventualmente haverá espaços para datas, etc.
Zona7-Indicaçao do desenho efectuado anteriormente, que foi subsumido pelo actual. Escreve-se
substitui N. N o numero de registo (zona 5 que foi substituída).
Zona-8-Indicaçao de um desenho efectuado posteriormente que veio substituir aquele a que diz
respeito a legenda. Escreve-se substituído por N onde N e o n do registo do desenho que substitui este
desenho.
Zona-9-Escala ou escalas em que o desenho esta executado. Em caso de mais escalas, a principal fica
na primeira linha em caracteres maiores e as restantes nas seguintes em caracteres menores.
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1.2. ESCALA- é a relação entre as dimensões reais e as dimensões do objecto. Sempre que possível
deve se representar as peças a escala real, mas na prática verifica-se que a maioria das peças tal não
é possível.
Para que as peças sejam representadas duma forma clara, precisa e rigorosa e num formato de papél
adequado têm de ser usados escalas de conversão das dimensões reais para as dimensões de
representação.
As escalas a usar nos desenhos são normalizadas devendo ser indicadas na zona da legenda reservada
para o efeito. Se numa mesma folha existir desenhos em várias escalas, as escalas secundárias são
também indicadas na mesma zona da legenda um carácter de tamanho inferior.
Se houver possibilidade de dúvida essa escala deve também ser indicada junto da respectiva
representação.
-ESCALA DE AMPLIAÇAO
Quando a dimensão do objecto no desenho é maior que a sua dimensão real.
X1 X:1
X- Representa a dimensão de representação do objecto no papel
1-Representa a dimensão real do objecto
Exemplo: Escala 5:1-As dimensões reais do objecto deverão ser multiplicadas pelo coeficiente 5.
-ESCALA DE REDUÇAO
Quando a dimensão do objecto no desenho é menor que a sua dimensão real
1:X X1
Escalas de ampliação normalizadas
2:1; (2,5);( 4:1): 5:1:; 10:1: 20:1; (40:1); 50:1 100:1
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2.Aspectos Gerais Da Cotagem
2.1Elementos De Cotagem
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3. Linhas de chamada São linhas a traço contínuo fino, normalmente s a linha
de cota, que a ultrapassa ligeiramente, e que tem origem no elemento a
cotarem.
Ø-Diametro
R-Raio
□-Quadrado
1. SR-Raio esferico
S Ø-Diametro esférico
Comus
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2.2 Inscrição Das Cotas Nos Desenhos
Regras gerais
1. As cotas indicadas no desenho são sempre as cotas reais do objecto,
independentemente da escala usada no desenho.
3. Não pode ser omissa nenhuma cota necessária para a definição da peça.
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4. Os elementos devem ser cotados preferencialmente, na vista que dá mais
informação em relação a sua forma ou localização.
5. Deve se evitar sempre que possível, o cruzamento de linhas de cota entre si ou com
outro tipo de linhas(de chamada, arestas). As arestas podem ser usadas como linhas
de chamada mas nunca como linhas de cotagem.
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7. As cotas devem localizar-se o mais próximo possível do pormenor a cotar, embora
respeitando todas as regras e recomendações.
8. Cada elemento deve ser cotado apenas uma vez; independentemente do n. De vistas
da peça.
12. Num desenho devem ser usadas sempre as mesmas unidades, em geral (mm).As
unidades não são indicadas nas cotas.
13.As cotas podem ser indicadas junto a uma das setas e a linha de cota interrompida,
de modo a evitar linhas de cotas longas ou um eventual cruzamento de linhas.
14.Quando o espaço necessário para a cota não é suficiente para sequer serem
colocados pontos, a cota pode ser posicionada abaixo da linha de cota e ligada a
esta através duma pequena linha de referência
15.As cotas são orientadas da esquerda para a direita e de baixo para cima
Cotas oblíquas e angulares
As cotas oblíquas e angulares são orientadas segundo as figuras abaixo indicadas.
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Cotagem de elementos típicos
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Cotagem de elementos equidistantes
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Cotagens diversas
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Cotagens relativas, de grandeza e de posição
Critérios de cotagem
A organização das cotas num desenho esta intimamente ligada a finalidade do desenho
e aos métodos de fabrico e controlo utilizado. Assim podem se encontrar os seguintes
critérios de cotagem: Cotagem em série Cotagem em paralelo, Cotagem combinada e
Cotagem por coordenadas
Cotagem em Série
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É aquela em que as cotas estão
dispostas em linha, no
prolongamento de uma das outras.
Cotagem em Paralelo
É aquela em que as cotas são
marcadas ou dispostas com relação a
uma referência, que se designa por
base de medição
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Cotagem por Coordenadas
Usa-se quando na peça existem
diversos elementos de forma e ou
dimensão identicas.Neste criterio de
cotagem constrói-se uma tabela
cotas de posição dos elementos e
respectivas dimensões.
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CAPITULOII
I.Projecções Ortogonais
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π designa-se por quadro ou plano de projecção. O foco de luz que passa nos vértices
chama-se linhas de projecção ou linhas projectantes.
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I.3 Representação em Múltiplas Vistas
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Exemplo de projecção em múltiplas vistas pelo método Europeu de
projecção
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Vistas Necessárias são aquelas que permitem dar uma informação completa para que
a peça seja fabricada.
Vista Principal é aquela que fornece maior número de informações ou detalhes sobre
a peça. A vista principal(vista principal) pode ser vista ou vista em cortes, meio cortes
etc.
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I.4 Pesquisa da terceira vista
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Para que se possa executar e ler bem desenhos é necessário saber construir uma terceira
projecção de um objecto a partir de duas dadas.
Para tal é preciso imaginar completamente a formado objecto pelas que ja possuímos
e depois, com ajuda de linhas de ligação, construir a projecção em falta.
Na figura 4.43 esta ilustrado um método que permite facilmente ter a ideia do objecto
partindo da identificação da forma de várias partes do objecto.
I.6.1Vistas Parciais
Usa-se uma vista parcial quando a representação total da vista não forneça nenhum tipo
de informação adicional. As vistas parciais são sobretudo usadas na representação de
vistas auxiliares.
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As vistas parciais são delimitadas por uma linha de fractura.
Existem casos em que, para clarificar a projecção, se representa uma vista fora da sua
posição correcta.
As vistas de pormenor são usadas para detalhar pequenas zonas de uma vista que não
estão claramente representadas.A zona a detelhar é envolta de um circulo a tra,co
contínuo fino identificada por uma letra maiúscula.
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Quando existem pormenores a projectar que não são paralelos aos planos de
projecção, a construção das vistas torna-se mais laboriosa, sendo estritamente
necessária a construção simultânea das diferentes vistas Fig.4.26
Por vezes em nenhuma das projecções ortogonais se consegue projectar a verdadeira
grandeza de algum pormenor. Nestes casos usam-se obrigatóriamente, planos
auxiliares de projecção, paralelos a esses pormenores, demodo a apresentá-los na sua
verdadeira grandeza
Fig.4.27, 4.28 e 4.29
CORTES E SECCOES
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Importância no uso do corte
O corte é aplicado nos casos em que há a necessidade definir detalhes de uma peca
que se encontram numa situação oculta.
Conceito de corte
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Tipos de corte
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