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Desenho Técnico

Perfil Ser apto a produzir projetos que envolvam sistemas


de informações visuais, artísticas, estéticas culturais
e tecnológicas.
Perfil Observar o ajustamento histórico, os traços culturais
e de desenvolvimento das comunidades bem como
as características dos usuários e de seu contexto
socioeconômico e cultural.
Competências Capacidade para o domínio de linguagem própria
expressando conceitos e soluções, em seus projetos,
de acordo com as diversas técnicas de expressão e
reprodução visual.
Ementa Materiais e técnicas de representação de artefatos e es-
paços tridimensionais de forma bidimensional, utilizando
instrumentos de expressão gráfica. Respeitando as normas
e convenções de desenho técnico (ABNT), bem como suas
aplicações e implicações em projetos de Design.
O desenho técnico
Forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação
de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes
necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e
também da arquitetura.

Utiliza-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e


indicações escritas normalizadas internacionalmente.
Visão espacial
Visão espacial é um dom que, em princípio todos têm, dá a capacidade de percepção
mental das formas espaciais.

Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma


espacial sem estar vendo o objeto.
desenhe uma esfera
desenhe um cubo
e um cilindro
Elaboração e
Apresentação do
Desenho Técnico
Atualmente os desenhos são elaborados por computadores, pois
existem vários softwares que facilitam a elaboração e apresen-
tação de desenhos técnicos. (AutoCad, SketchUp)

Os desenhos são elaborados de acordo com as normas vigente, e


contêm todas as informações necessárias à execução do projeto.
Padronização dos
Desenhos Técnicos
As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas
NBR’s (normas brasileiras) editadas pela ABNT (Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas) que estão em consonância com as
normas internacionais aprovadas pela ISO (International Organi-
zation for Standardization).
Normas da ABNT
• NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL
• NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES
• NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO
• NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS
• NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS
• NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURAS
DAS LINHAS
• NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO
• NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
• NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM
DESENHO TÉCNICO
• NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
• NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS
• NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES
• NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO
desenhe uma
cadeira comum
Materiais
1 par de esquadros (45° e 60°), com 2mm espessura em acrílico transparente, sem
gravação de escalas, 28 cm. (“Desetec” ou Trident”);
1 escalímetro triangular 15cm ou 30 cm – nº 1 (Trident);
Lapiseiras “Pentel” ou similar (ponta fina) para desenho 0,3, 0,5 e 0,7;
Grafite HB para as lapiseiras 0,3, 0,5 e 0,7;
Borracha sintética macia;
1 Fita crepe;
Flanela (para limpar a prancheta);
1 pasta A3 para transportar materiais e desenhos (ou canudo);
1 pasta L, para entregar os trabalhos;
1 Compasso para desenho técnico;
Folhas de papel branco A3
Escala
razão de semelhança entre medidas do
desenho e as medidas reais do objeto
NBR 8196:1999
Tipos de escalas
Escala Natural
as medidas do desenho e do objeto são iguais
Escala de redução
as medidas do desenho são menores que as do objeto
Escala de ampliação
as medidas do desenho são maiores que as do objeto
ESC: 1:1
ESCALA 1 : 1 - para escala natural
ESCALA X : 1 - para escala de ampliação (X > 1)
ESCALA 1 : X - para escala de redução (X > 1)
OBS: A palavra “ESCALA” pode ser abreviada
na forma “ESC.”
Escalímetro
nº 1
1 : 20 - 1 : 25 - 1 : 50 - 1 : 75 - 1 : 100 - 1 : 125
nº 2
1 : 100 - 1 : 200 - 1 : 250 - 1 : 300 - 1 : 400 - 1 : 500
para desenhos técnicos, permitindo que na redução e reampliação por microfilmagem obtenha-
se novamente as larguras de linhas originais.

Tipos de linhas
A relação entre as larguras de linhas largas e estreita não deve ser inferior a 2. As
larguras devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas do
desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00;
1,40 e 2,00mm. As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas para originais em que a sua
reprodução se faz em escala natural.

Tabela 05 – Tipos de Linhas em Desenho UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA
Fonte: NBR 8403 (ABNT, 1984)

Linha Denominação Aplicação Geral G Traço e ponto estreita. G1 linhas de centro


(Ver figura 16)
G2 linhas de simetrias
A Contínua larga A1 contornos visíveis
G3 trajetórias
A2 arestas visíveis
H Traço e ponto estreita, larga H1 planos de cortes
B Contínua estreita B1 linhas de interseção nas extremidades e na
imaginárias mudança de direção.
B2 linhas de cotas
J Traço e ponto larga J1 indicação das linhas ou
B3 linhas auxiliares superfícies com indicação
B4 linhas de chamadas especial
B5 hachuras K Traço dois pontos estreita K1 contornos de peças
B6 contorno de seções rebatidas adjacentes
na própria vista K2 posição limite de peças
B7 linhas de centros curtas móveis

C Contínua estreita à mão livre C1 limites de vistas ou cortes K3 linhas de centro de gravidade
(*) parciais ou interrompidas se o K4 cantos antes da conformação
limite não coincidir com linhas K5 detalhes situados antes do
traços e ponto plano de corte

D Contínua estreita em (*) se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção.
ziguezague (*) D1 Esta linha destina-se a
desenhos confeccionados por
máquinas

E Tracejada larga (*) E1 contornos não visíveis


E2 arestas não visíveis
F Tracejada estreita (*) F1 contornos não visíveis
F2 arestas não visíveis

DESENHO TÉCNICO
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deduzido que o terceiro ângulo dos dois é logicamente 90º, o que dá o nome as peças de

Esquadros
esquadros.

Um esquadro sempre é usado juntamente com uma régua e / ou outro.

45°

30 °

Traçado de linhas paralelas


90°

90° 75°
60°
45°
45° 30°
90
°

15°
°
60

Esquadro de 45° Esquadro de 30° / 60° Horizontal 0°


Sistema de Projeções
Projeção
Refere-se ao processo ou à técnica de representação
de um objeto tridimensional por meio da extensão
de todos os seus pontos em um plano de desenho
através das linhas de projeção.
projeções projeções projeções em
ortogonais oblíquas perspectiva
As linhas de projeção são paralelas As linhas de projeção são parale- As linhas de projeção convergem
entre si e perpendiculares ao plano las entre si e ablíquas ao plano do a um ponto que representa os ol-
do desenho desenho hos do observador
Projeções Ortogonais
Diedros
Os diedros são planos de projeções em que as vistas do desenho são representadas, existem no
total quatro diedros, porém o mais utilizado no desenho técnico é o 1º e o 3º diedro
Projeção ortogonal no 1º Diedro - procedimento

Projeção completa

Vistas ortogonais
Desenho Técnico Mecânico I

Projeções no plano de desenho


Vistas ortogonais
Desenho Técnico Mecânico I
3 Vista Superior
6 Vista Superior

Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal


09 Vista Superior
10 Vista Superior

Vista Lateral Vista Frontal Vista Lateral Vista Frontal

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