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Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro – RJ Origem: Projeto NBR 8018:2000
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www.abnt.org.br CE-04:003.03 - Comissão de Estudo de Rosca
NBR 8018 - Metric external taper thread screw and mating internal screw
threads
Descriptors: Taper screw thread. Metric taper thread
Esta Norma foi baseada na DIN 158-1:1997
Esta Norma substitui a NBR 8018:1983
Copyright © 2001,
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 30.05.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Rosca cônica. Rosca métrica cônica 9 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições e símbolos
4 Requisitos
5 Inspeção
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Normas Brasileiras, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública en-
tre os associados da ABNT e demais interessados.
A primeira edição desta Norma foi baseada na DIN 158 - edição Abril 1971. Naquela data a referida DIN ainda continha o
antigo perfil métrico não ISO.
Nesta revisão, baseada na DIN 158-1:1997, Metric external taper thread screw and mating internal screw threads: Part 1:
Nominal sizes, limit deviations, limits of sizes and verification, foram feitas várias alterações redacionais, porém merecem
destaque as seguintes:
a) o antigo nome do plano de calibração passou a se chamar plano de referência.
Neste plano de referência são válidas as dimensões de rosca d, d2, d3. Adicionalmente foi estabelecido um novo plano
que nesta Norma é chamado de plano de calibração. As correspondentes figuras contêm estas alterações. A inclusão
do diâmetro de calibração (novo) permite definir as dimensões da rosca de uma forma mais segura no trecho final do
comprimento útil da rosca = l1;
b) para a rosca paralela interna foi definida a classe de tolerância 4H para o diâmetro de flanco e 5H para o diâmetro
menor. As dimensões limites foram recalculadas, pois não estão definidas na NBR 9527. Apesar de esta rosca ser pa-
dronizada pela NBR 9527, foi incluído um exemplo de designação de rosca paralela interna;
c) os valores para h3 na tabela 2 foram recalculados em função dos afastamentos da tabela 3, diferentes para rosca do
tipo normal e curta;
d) o arredondamento da rosca externa e a sua correspondente profundidade foram adequados à NBR 9527;
e) todas as roscas métricas cônicas externas recebem o acréscimo do símbolo CON para diferenciar da rosca interna
paralela;
f) roscas padronizadas segundo a NBR 8018 da edição de Junho de 1983 e esta edição são inteiramente intercam-
biáveis.
Cópia não autorizada
2 NBR 8018:2001
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estebelece os requisitos para rosca métrica cônica externa e sua correspondente rosca métrica paralela
interna de uso geral (a seguir denominada apenas rosca paralela interna com um perfil básico, conforme a NBR 9527).
Esta Norma define perfis de rosca, dimensões nominais, dimensões limites bem como sua inspeção.
1.2 A rosca métrica cônica externa conforme esta Norma é aplicada em uniões autovedantes, como, por exemplo, bujões,
extremidades de conexões e rosca de graxeiras. Esta rosca pode ser aplicada em todas as peças onde uma ligação de
rosca paralela com elementos de vedação por motivos técnicos ou econômicos é desvantajosa.
1.3 Em meios como óleo ou outros líquidos, bem como gases, é possível obter uma vedação estanque sem o uso de ve-
dantes; com o aumento do diâmetro nominal, a capacidade de vedação estanque diminui, sendo recomendado o uso de
um meio vedante.
1.4 Para a rosca métrica cônica externa estão definidos tipos de rosca normal e curta, que podem ser acopladas com
uma rosca paralela interna de classe de tolerância 4H para o diâmetro de flanco e 5H para o diâmetro menor, conforme a
NBR 9527.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, re-
comenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5876:1988 - Roscas - Terminologia
NBR 8225:1983 - Calibradores para rosca métrica (ISO) - Procedimento
NBR 9527:1986 - Rosca métrica ISO
ISO 965-3:1999 - ISO general purpose metric screw threads - Tolerances - Part 3: Deviation for constructional screw
threads
1)
ISO 1502 :1996 - ISO general purpose metric screw threads - Gauges and gauging
3 Definições e símbolos
3.1 Definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos na NBR 5876.
3.2 Símbolos
Para os fins desta Norma são utilizados os símbolos mostrados na tabela 1.
Tabela 1 - Símbolos
Símbolo Significado
a Distância do plano de referência até a extremidade da rosca externa
b Distância do plano de calibração até a extremidade da rosca externa
d Diâmetro maior da rosca externa no plano de referência
d2 Diâmetro de flanco da rosca externa no plano de referência
d3 Diâmetro menor da rosca externa no plano de referência
D Diâmetro maior da rosca interna no plano de referência
D1 Diâmetro menor da rosca interna
D2 Diâmetro de flanco da rosca interna
d' Diâmetro maior da rosca externa no plano de calibração
d '2 Diâmetro de flanco da rosca externa no plano de calibração
d '3 Diâmetro menor da rosca externa no plano de calibração
H Altura do triângulo fundamental do perfil da rosca
h3 Profundidade da rosca
l1 Comprimento útil da rosca na rosca externa
l2 Comprimento útil da rosca na rosca interna
R Raio de arredondamento na raiz da rosca
P Passo da rosca
x Amortecimento da rosca no fim do cone
_________________
1)
Em fase de publicação como NBR ISO; destina-se a substituição da NBR 8225.
Cópia não autorizada
NBR 8018:2001 3
4 Requisitos
As dimensões nominais, os afastamentos e as dimensões limite estão estabelecidos nas tabelas 1, 2 e 3, respectivamente.
Onde:
d2 = d - 0,649519 P
d3 = d - 1,226869 P
3
H= P = 0,866025 P
2
h3 = 0,613435 P
H
R= = 0,144338 P
6
Dimensões em milímetros
2)
a, b e l11) Para diâmetros maior, de flanco e menor
Rosca
Tipo normal Tipo curta Tipo normal Tipo curta
M 5 CON ± 0,5 - ± 0,03 -
M 6 CON
M 8x 1 CON
± 0,7 ± 0,5 ± 0,045 ± 0,03
M 10x 1 CON
M 12x 1 CON
M 10 x 1,25 CON
± 0,9 ± 0,65 ± 0,056 ± 0,04
M 12 x 1,25 CON
M 12 x 1,5 CON
M 12 x 1,5 CON
M 16 x 1,5 CON
M 18 x1,5 CON
M 20 x 1,5 CON
M 22 x 1,5 CON ±1 ± 0,75 ± 0,053 ± 0,047
M 24 x 1,5 CON
M 26 x 1,5 CON
M 27 x 1,5 CON
M 30 x 1,5 CON
M 33 x 1,5 CON
M 36 x 1,5 CON
M 38 x 1,5 CON
M 42 x 1,5 CON
M 45 x 1,5 CON
M 48 x 1,5 CON ± 1,5 ±1 ± 0,094 ± 0,063
M 52 x 1,5 CON
M 27 x 2 CON
M 30 x 2 CON
M 33 x 2 CON
M 36 x 2 CON
M 39 x 2 CON
M 42 x 2 CON
M 45 x 2 CON
± 1,8 ± 1,2 ± 0,115 ± 0,075
M 48 x 2 CON
M 52 x 2 CON
M 56 x 2 CON
M 60 x 2 CON
1)
Os afastamentos para a (distância do plano de referência) e os afastamentos para b (distância ao plano de calibração) até a ex-
tremidade da rosca externa, aplicáveis apenas em combinação com as dimensões nominais da tabela 2.
2)
Os afastamentos são válidos para o diâmetro maior, de flanco e menor em cada seção vertical ao eixo da rosca dentro do com-
primento útil de rosca l1. Portanto, o campo da tolerância está situado paralelamente à envolvente do cone nominal. Estas dimen-
sões limites somente são válidas quando as roscas são medidas. Para as distâncias a e b, são válidas então as dimensões nomi-
nais (ver seção 6, Inspeção).
Cópia não autorizada
6 NBR 8018:2001
Cópia não autorizada
NBR 8018:2001 7
4.3 Designação
Na designação de uma rosca métrica cônica externa deve constar:
a) a expressão rosca;
f) palavra CURTA, quando aplicável (somente para rosca externa no tipo curta).
Exemplos de designação:
a) rosca métrica cônica externa de 30 mm de diâmetro nominal e 2 mm de passo com comprimento útil de rosca do tipo
normal:
4.4.1 O perfil básico deve obedecer a NBR 9527. O perfil de fabricação (rosca interna sem folga nos flancos) deve
obedecer a seção 5.3.2 da NBR 9527:1986 para posição de tolerância H.
4.4.2 As dimensões-limites da tabela 5 foram calculadas com base na NBR 9527, sendo aplicáveis ao comprimento l2.
4.4.3 A designação da correspondente rosca interna deve obedecer a NBR 9527, e para fins práticos é repetida a seguir.
Exemplo de designação de uma rosca métrica paralela interna (M) de diâmetro nominal de 30 mm e um passo de 2 mm
(rosca fina) com classe de tolerância 4H para o diâmetro de flanco, e com classe de tolerância 5H para o diâmetro menor:
M30x2 - 4H5H
1) Uma peça com rosca paralela interna deve permitir o enroscamento de uma rosca cônica externa até um comprimento útil l , para a di-
1
mensão máxima de a.
2) Em um amortecimento da rosca, o comprimento útil l2 da rosca paralela interna não pode ser menor do que 80% de l .
1
Figura 2 - Representação da rosca interna e externa; posição dos planos de calibração e de referência, e rosca útil
Cópia não autorizada
8 NBR 8018:2001
Tabela 5 - Dimensões limites para rosca interna de classe de tolerância 4H para diâmetro de flanco e 5H para
diâmetro maior (calculado a partir dos afastamentos da ISO 965-3)
Dimensões em milímetros
5 Inspeção
5.1 Para inspeção da rosca métrica cônica externa conforme esta Norma, na prática podem ser utilizados instrumentos
normais de medição de rosca.
Neste método de medição, as tolerâncias das dimensões das distâncias a e b (ver tabela 3) devem ser desprezadas.
As distâncias valem como teoricamente exatas.
Em geral, os diâmetros de rosca são medidos no plano de calibração. Porém, para verificar a existência de um afastamen-
to de forma, por exemplo, abaulamento, as dimensões podem ser medidas em outros planos ao longo do comprimento útil.
5.2 Em relação à confecção dos calibradores, o usuário deve decidir qual grandeza deve ser verificada. Se for desejado
que todas as dimensões sejam determinadas a partir da face frontal da peça, devem ser aplicados calibradores do tipo
anel cônico. Se apenas é importante a verificação da função da rosca no plano de calibração, pode ser suficiente usar cali-
bradores paralelos, conforme ISO 1502. Nos dois casos, é necessário relacionar a distância b (plano de calibração) para
rosca do tipo curta ou normal.
5.3 Na verificação a rosca da peça é enroscada no calibrador determinando a distância até a respectiva face frontal.
Os calibradores podem ser previstos com um degrau correspondente ao afastamento especificado. A face frontal deve
estar no degrau mínimo. A retirada da parte incompleta do primeiro filete de rosca incompleto do calibrador é necessária,
porém pode influenciar os resultados da medição.
Em geral, os diâmetros de rosca são medidos apenas no plano de calibração. Porém, para se certificar da existência de
afastamento do cone ou outro afastamento de forma, a mesma medição também pode ser feita no plano de referência.
_________________