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Trabalho 6 Semestre
Trabalho 6 Semestre
SERVIÇO SOCIAL
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................4
3 CONCLUSÃO........................................................................................................9
4 REFERENCIAS....................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
pessoas, porém, deve haver um despertar do Estado para uma questão de extrema
importância, qual seja, as políticas públicas para proteção das pessoas idosas
portadoras de deficiência, sejam as deficiências congênita ou adquirida, adquiridas
até mesmo em decorrência da idade, a fim de que tenham uma vida digna.
O termo "deficiência" significa uma restrição física, mental ou sensorial, de
natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais
atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico
e social.
[...] aquele que sofreu perda, ou possua anormalidade, de uma estrutura ou
função psicológica, fisiológica ou anatômica, que venha gerar uma incapacidade
para o desempenho de atividade dentro do padrão considerado normal para o
homem, podendo esta incapacidade estar associada a uma deficiência física,
auditiva, visual ou mental, quer permanente, quer temporária. (COSTALLAT, 2003,
p. 35).
2° Para efeito de concessão deste benefício considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas. (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011).
O artigo 20 da LOAS assim dispõe: 3º Considera-se incapaz de prover à
manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja renda
mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo.
Verifica-se que o estabelecido no dispositivo legal supramencionado é, na
verdade, uma presunção absoluta de miserabilidade. Em outras palavras, quando a
renda familiar for inferior a ¼ de salário mínimo por cada membro da família, a
miserabilidade é presumida. Nos demais casos, isto é, quando a renda familiar per
capita for superior a ¼ do salário mínimo, a miserabilidade deverá ser comprovada
por qualquer meio de prova em direito admitido.
Os requisitos para a concessão do benefício de prestação continuada estão
estabelecidos no art. 20 da Lei n. 8.742/93. ((São eles: o requerente deve ser
portador de deficiência ou ser idoso com 65 anos ou mais;) não receber benefício no
âmbito da seguridade social ou de outro regime e) ter renda mensal familiar per
capita inferior a ¼ do salário mínimo (requisito para aferição da miserabilidade).
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Destaca-se que o benefício não gera abono anual (décimo terceiro salário)
e nem é cumulativo como benefício previdenciário. A sua revisão é realizada a cada
2 anos, culminando na “análise formal do processo de concessão” (MARTINEZ,
2004, p. 90).
Apesar de não gerar direito à pensão os herdeiros ou sucessores têm
direito a receber casual resíduo que não for recolhido em vida pelo beneficiário. O
pagamento do BPC só cessa se são superadas as condições de aquisição do
direito, ocorrida a morte do beneficiário ou com a morte presumida ou ausência
deste declarada judicialmente.
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3. CONCLUSÃO
em vista que para além dos critérios que comprovam o seu grau de deficiência,
portanto, a incapacidade para o trabalho e a vida independente, tem que se levar em
consideração, quando aqui analisamos, a condição de vulnerabilidade social e
econômica destas famílias, provocada muitas vezes pelo desemprego. Certamente
que a renda de um salário mínimo mensal incide positivamente na melhoria das
condições de vida do beneficiário e de outros membros que convivem sob o mesmo
teto.
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REFERÊNCIAS
Medeiros, Marcelo. Transferência de Renda no Brasil. Novos Estudos 79. 2007. Site:
http://www.scielo.br/pdf/nec/n79/01.pdf
CASTEL, Robert (Org). Desigualdade e Questão Social. São Paulo, Editora Educ.
2004.