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ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023

Orientações para a Acolhida:

1. Começar a animação, às 14:00h, com cantos de acolhida às Áreas Pastorais, Pastorais,


Sociais, Movimentos Eclesiais e sociais, Sindicatos...

2. Às 14:30h iniciar a escolha da Área Pastoral mais animada, com chamada das Áreas
Pastorais, frases e palavras de ordem, motivando o panelaço. A área vencedora será a mais
animada durante o panelaço. O jurado está composto por Irmã Rita Cola, Giovanni e Francisco.
O prêmio será o acréscimo de 50 cestas básicas para área.

3. Ornamentação: Painel (frente ao palco enfeitado com uma mesa com pão, trigo, frutas,
flores), valorizar a cor roxa, a pia batismal, a Mesa da Palavra, a vela e os cestos distribuídos
nas arquibancadas. Usar jarras de barro e outros.

ACOLHIDA

Comentarista 1: Irmãos e Irmãs, boa tarde! Acolhemos com alegria a vocês,


forças vivas que formam as Áreas Pastorais da nossa Arquidiocese de Vitória.
Acolhemos a todos e todas que trouxeram sua energia, esperança, animação e
organização, para a abertura da 60ª – sexagésima - Campanha da
Fraternidade.

Comentarista 2: Área Benevente, Área Serrana, Área Vila Velha, Área de


Serra/Fundão, Área Cariacica/Viana e Área Vitória.

Refrão de Acolhida – Juntos como irmãos, membros da Igreja (CF1976)

Comentarista 1: Com muita alegria, também acolhemos os Padres, Religiosos


e Religiosas, Seminaristas, Diáconos, Irmãos e Irmãs de outras denominações
e as Autoridades Civis que estão aqui, celebrando conosco esse momento tão
bonito.

Refrão de Acolhida – Vai meu povo o senhor te chama (CF1975)

Comentarista 2: E carinhosamente acolhemos nosso pastor Dom Dario


Campos e seu bispo auxiliar Dom Andherson Franklin.

Refrão de Acolhida – Sou bom pastor, ovelhas guardarei.


AMBIENTAÇÃO:

Comentarista 1: Após essa acolhida calorosa, vamos preparar nosso Espírito


para celebrarmos bem a Abertura da Campanha da Fraternidade 2023 em
nossa Arquidiocese, colocando-nos na presença de Deus com fé, humildade e
devoção.

(Um membro da Campanha Paz e Pão acende solenemente a vela, juntamente com outro
membro da Campanha ostentando a bandeira da Paz e Pão, enquanto os membros do
Fórum das Pastorais, vestindo a camisa da pastoral, incensam, também solenemente, o
espaço celebrativo, segurando a bandeira da sua pastoral, junto ao pote de barro.
Providenciar os potes de barro, carvão e incenso de rosas para todos os membros do
Fórum das Pastorais e do Vicariato. Cantar “Misericordioso é Deus, sempre, sempre O
cantarei”, repetindo o refrão até que todo espaço seja incensado)

RITOS INICIAIS

Comentarista 2: Estamos iniciando o período sagrado da Quaresma,


preparando-nos para a celebração maior de nossa fé: a Páscoa de Jesus
Cristo e a sua vitória sobre a morte e o pecado.

Comentarista 1: A Quaresma é um tempo sagrado e uma oportunidade que


temos a cada ano de nos tornarmos pessoas melhores, mais justas, humanas,
generosas e pacíficas, misturando nossas pegadas às pegadas do Senhor que
caminhou com coragem e determinação rumo ao calvário, carregando a Cruz,
para nos libertar dos grilhões do pecado e da morte. Iniciemos nossa
celebração, acolhendo nossos pastores, cantando:

(Entrar a procissão com os Bispos, padres, diáconos e seminaristas paramentados. Se


tiver pastores e pastoras de igrejas irmãs, entrar, tbm, na procissão)

Canto: Eu vim para que todos tenham vida (CF 1970)

Comentarista 2: Neste ano, realizamos a 60ª - sexagésima - Campanha da


Fraternidade. Há seis décadas a Igreja no Brasil nos exorta que, durante a
Quaresma, reflitamos para além dos nossos pecados pessoais, sobre a
realidade que nos cerca, historicamente marcada pelas desigualdades e
pecados sociais.

Comentarista 1: Refletindo sobre a renovação interna da Igreja e do cristão na


primeira fase, a Campanha da Fraternidade abordou, na segunda fase, a
renovação da sociedade, denunciando os graves problemas das desigualdades
sociais e na terceira fase ela se debruça sobre os dramas existenciais do povo,
como o flagelo da fome que está maltratando os pobres.

Comentarista 2: Ao longo de seis décadas a Campanha da Fraternidade tem


sido um sinal profético na Igreja e na Sociedade, iluminando os mais diversos
temas que afetam a nossa vida eclesial e social, refletindo sobre o ser cristão e
a ação da Igreja no mundo, a conjuntura social, política, econômica, agrária e
ecológica, a pobreza, o mundo do trabalho, da educação, da saúde, da
comunicação, da cultura e das juventudes, a função do Estado, as relações
familiares, de gênero e raça, o drama da violência, do racismo, da migração e
do encarceramento, o tráfico humano e de drogas, o ecumenismo e o diálogo
inter-religioso, dentre outros, chamando-nos à conversão.

Comentarista 1: Vamos fazer memória desses quase 60 anos de história e


profetismo da Igreja no Brasil, revisitando os temas e os lemas das Campanhas
da Fraternidade, desde a primeira Campanha da Fraternidade, que teve como
tema: Igreja em renovação e o lema: Lembre-se, você também é Igreja.

(Entrar a procissão com 57 estandartes bem espaçados, em duas filas indianas,


enquanto se canta o primeiro hino prova de amor maior não há)

Hino – CF 1973 – Vai meu povo e CF 1975 – E todos repartiam o pão

Comentarista 2: Pela 3º vez, a Campanha da Fraternidade coloca o tema da


Fome no centro da reflexão quaresmal. A primeira foi em 1975, com o tema:
Fraternidade é repartir e o lema: Repartir o pão; a segunda foi em 1985, com
o tema: Fraternidade e fome e o lema: Pão para quem tem fome.

(Entrar os estandartes das Campanhas de 1975 e 1985)

Hino CF 1985 - Pão para quem tem fome

Comentarista 1: Neste ano de 2023, sensibilizando “a sociedade e a Igreja


para enfrentarem o flagelo da fome, sofrido por uma multidão de irmãos e
irmãs, por meio de compromissos que transformem esta realidade a partir
do Evangelho de Jesus Cristo”, o tema da Campanha da Fraternidade é:
Fraternidade e fome e o lema é o mesmo que inspira a Campanha Paz e Pão
de nossa Arquidiocese de Vitória: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt
14,16)

(Entrar a bandeira da paz e pão, seguida do Estandarte da Campanha de 2023)

Hino da CF 2023
SAUDAÇÃO E BENÇÃO APOSTÓLICA

(Arcebispo invoca a Trindade Santa e saúda o povo com a Benção Apostólica)

Arcebispo: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Todos: Amém!

Arcebispo: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão


do Espírito Santo estejam com todos vocês”. (II Cor. 13,13)

O PECADO SOCIAL E PALAVRA DE DEUS

Comentarista 2: Irmãos e irmãs, a Campanha da Fraternidade deste ano nos


leva a refletir sobre o flagelo da fome no país. A fome que maltrata milhões de
brasileiros e brasileiras não é obra do acaso e nem do querer divino, mas da
condução política e econômica do país.

Comentarista 1: Hoje, mais de 33 milhões de brasileiros e brasileiras não têm


o que comer e mais de 120 milhões passam fome diariamente, devido ao
descaso e omissão do poder público.

Comentarista 2: Só no Espírito Santo são mais de um milhão e quinhentas mil


pessoas vivendo com a insegurança alimentar. Esse pecado grave brada ao
céu e denuncia a idolatria do lucro presente na sociedade e a insensibilidade
de quem nos governa.

(Agentes das pastorais sociais e militantes dos diversos movimentos sociais e


populares, sindicatos e igrejas circulam por entre os sacos de lixos distribuídos pelo
espaço, com o hino seu nome é Jesus Cristo e passa fome)

Hino seu nome é Jesus Cristo e passa fome

Comentarista 1: Ó Deus, há quatro anos, no dia 27 de fevereiro de 2019, o


Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi extinto, acelerando
o agravamento da fome no país. Enquanto o Brasil produz, estoca e exporta
alimentos, milhões de brasileiros e brasileiras passam fome todos os dias,
diante da idolatria e da ausência de políticas de distribuição de rendas e de
alimentos.
Comentarista 2: O mesmo, Senhor, acontece em nosso Estado. É o amor ao
dinheiro - e não a Deus-, a repulsa aos pobres que condenam os nossos
irmãos e irmãs à fome de pão, à sede de água potável, e de outras tantas
necessidades, como denunciado pela Campanha da Fraternidade de 1995, A
Fraternidade e os Excluídos:

(Em cada dizer de fome ou sede as pessoas caem no chão)

Comentarista 1 - Sentem fome de Moradia

Os milhares de nossos irmãos e irmãs que vivem em situação de rua sofrendo


com a ausência de políticas públicas adequadas, criminalizados e
invisibilizados pelo poder público.

Comentarista 2 - Sentem sede de Justiça

Os nossos irmãos e irmãs ribeirinhos, pescadores e toda a natureza atingida


pela lama despejada de forma criminosa no Rio Doce, cujos processos de
reparação caminham a passos lentos na Justiça.

Comentarista 1 - Sentem fome de Respeito

Nossos irmãos e irmãs de religiões de matrizes africanas que sofrem com a


intolerância religiosa. Quantos crimes são praticados em nome de Deus em
nosso meio?

Comentarista 2 - Sentem sede de Dignidade

Os nossos irmãos e irmãs encarcerados, que vivem em condições desumanas


e insalubres nas unidades prisionais, a quem é negado o direito de receber
visitas religiosas de maneira adequada.

Comentarista 1 - Sentem fome de Igualdade

Nossas irmãs, as mulheres capixabas, vítimas da violência doméstica e


feminicídios; a Comunidade LGBTQIAP+, vítima da homofobia, praticados no
Espírito Santo; e a juventude preta e pobre executada pelos agentes do Estado
nos becos e praças dos morros da Grande Vitória.

Comentarista 2 - Sentem fome de Trabalho

Nossos irmãos e irmãs, trabalhadores, desempregados, desalentados e


desamparados devido à retirada de direitos trabalhistas e previdenciários,
precarizando as relações de trabalho.
Comentarista 1 - Sentem sede de Distribuição de Renda

Os pobres e todos que se organizam para enfrentar a fome e trabalham por


uma economia a serviço da vida, atenta às necessidades do cuidado e da
proteção social, com um Estado forte e humanizado, que promova políticas
públicas para o bem-estar de todos.

Comentarista 2 - Sentem fome de Democracia

Todos nós que testemunhamos, estarrecidos, os inúmeros atentados contra as


instituições e o Estado Democrático de Direito ao longo dos últimos anos; o
armamento da população; a violação dos Direitos Humanos; a devastação
ambiental; o genocídio dos povos indígenas e tantas outras aberrações
políticas.

(com as pessoas caídas, na medida em que a Palavra de Deus passa, elas se levantam e
seguem a Bíblia em procissão até o ambão e acompanham as leituras bíblicas e a
homilia sentadas no chão, próximo ao ambão. A Bíblia deverá ser introduzida
solenemente por Terezinha Cravo, com o hino da Campanha da Fraternidade de 1989)

LITURGIA DA PALAVRA

Comentarista 1: A palavra de Deus nos ajuda a refazer nossa vida pessoal e a


reconstruir o tecido social ferido de morte pelo pecado, erguendo do chão o
caído, o excluído, o pobrezinho humilhado e abatido, para fazer-lhe sentar em
um lugar de honra e distinção, como ensinam as Escrituras Sagradas.
Acolhamos em nosso meio e em nossa vida a Palavra a serviço da Verdade e
da Paz, como proposto pela Campanha da Fraternidade de 1989.

Hino CF 1989

1ª Leitura – Is 1, 10-20 (Terezinha Cravo)

Salmo 50

Evangelho - Mt 14, 13-21

Homilia
ASPERSÃO

Comentarista 2: A fome no Brasil afeta principalmente as mães pobres e


pretas, responsáveis pelo sustento das famílias empobrecidas, que são
humilhadas diariamente, indo de um lugar a outro em busca de cesta básica ou
um pouco de comida para matar a fome dos filhos e netos.

Comentarista 1: Ela reflete a desigualdade social, o machismo e o racismo


entranhados na sociedade brasileira que, desde os primórdios de nossa
história, humilham, oprimem e massacram as mulheres, os pobres e os pretos,
comercializados por séculos como mercadorias, como foi denunciado pelas
Campanhas da Fraternidade 1988 com o tema: “A Igreja e o Negro” e a de
1990, com o tema “Fraternidade e Mulher”.

(As mulheres entram com latas de água na cabeça para encher a Pia Batismal, com o
canto da CF 1998)

Hino CF 1998 – Olha que eu vim lá de longe...

(O Arcebispo abençoa a água e, em seguida, com os agentes de pastoral da Criança e


Saúde, aspergem o povo. As pessoas que farão a aspersão deverão estar a postos
espalhadas por todo o Ginásio, já durante a benção da água, com as vasilhas de água
(de preferência potes de barro ou outro) e ramos de plantas odoríficas (alecrim,
alfazema, cidreira, manjericão, etc. para a aspersão).

Hino da CF 2004 - vem todos, vamos juntos...

SÚPLICAS

Comentarista 2: Ao sermos purificados, recordamos nossos compromissos


batismais e a importância da água e de todo ecossistema em nossa vida e para
a vida do mundo, como refletido pelas Campanhas da Fraternidade:
Fraternidade e a Água, 2004; Fraternidade e Amazônia, 2007; Fraternidade
e a vida no planeta, 2011; Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da
vida, 2017.

Comentarista 1: Agora, elevemos a Deus nossas preces, tendo presente os


objetivos específicos da Campanha da Fraternidade deste ano:

(Após cada prece, colocar incenso no braseiro em frente ao ambão e cantar o refrão do
hino da CF 1996 – Suba a Ti, ó Deus Pai)
 Senhor, ajudai-nos a compreender a realidade da fome à luz da fé em
Jesus Cristo e a desvelar as causas estruturais da fome no Brasil,
mobilizando a sociedade para que haja uma sólida política de
alimentação no país, garantindo que todos tenham vida. Rezemos!
Refrão Hino da CF 1996 – Suba a Ti, ó Deus Pai

 Senhor, ajudai-nos a indicar as contradições de uma economia que mata


pela fome e a aprofundar o conhecimento e a compreensão das
exigências evangélicas e éticas para superá-las. Rezemos!
Refrão Hino da CF 1996 – Suba a Ti, ó Deus Pai

 Senhor, ajudai-nos a acolher o imperativo da Vossa Palavra que nos


conduz ao compromisso e à corresponsabilidade fraterna e a investir
esforços concretos em iniciativas individuais, comunitárias e sociais que
levem à superação da miséria e da fome no Brasil. Rezemos!
Refrão Hino da CF 1996 – Suba a Ti, ó Deus Pai

 Senhor, ajudai-nos a estimular iniciativas da agricultura familiar,


agroecológica e a produção de alimentos saudáveis, reconhecendo e
fomentando inciativas conjuntas entre comunidades de fé e outras
instituições da sociedade civil organizada. Rezemos!
Refrão Hino da CF 1996 – Suba a Ti, ó Deus Pai

PAI NOSSO

Comentarista 2: Na Cruz, a graça divina alcança todo o gênero humano. Nela,


Cristo sela uma aliança eterna com o Pai, para saciar a fome e a sede que
temos de Deus, independente da fé que professamos.

Comentarista 1: Na última Campanha da Fraternidade, em 2022, com o


tema Fraternidade e Educação, retomamos a Campanha da Fraternidade
de 1998, lembrando que só teremos uma sociedade mais humana, justa e
solidária falando com sabedoria e educando com amor, respeitando a crença
uns dos outros e a dignidade de cada vida humana que caminha sobre a terra.

Comentarista 2: Desde o ano 2000, a Campanha da Fraternidade é


coordenada e realizada pelo Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, o CONIC,
em todo o Brasil, fortalecendo o ecumenismo e o diálogo interreligioso.
Comentarista 1: Ao longo deste milênio, já foram cinco Campanhas
coordenadas pelas Igrejas irmãs, membros do CONIC: a Campanha da
Fraternidade Dignidade Humana e Paz, no ano 2000; Solidariedade e Paz,
no ano de 2005; Economia e Vida, em 2010; Casa Comum, Nossa
Responsabilidade, em 2016 e a de 2021, Fraternidade e Diálogo:
compromisso de amor.

Comentarista 2: É caminhando juntos, igrejas cristãs com as diversas outras


expressões religiosas e a sociedade civil organizada, irmanados na justiça, que
falaremos ao mundo com sabedoria e ensinaremos com amor, construindo um
mundo sem exclusão.

(Os jovens católicos/evangélicos e dos coletivos, crianças e adolescentes dos projetos


sociais, alunos e professores da rede pública e das escolas confessionais entram
carregando a cruz usada na CF 2022, acompanhados pelos irmãos e irmãs das Igrejas
membro do CONIC, com o hino da CF de 2022)

Hino CF 2022 – É tarefa e missão da Igreja

Comentarista 1: Contemplando a Cruz, vamos colocar no coração de Deus as


nossas súplicas e necessidades, recordando e rezando a oração do Pai nosso,
cantada na primeira Campanha Fraternidade organizada pelo CONIC, no ano
2000, quando sonhamos o sonho de Deus: um “Novo milênio sem exclusão”.
Pai nosso na versão ecumênica – CF 2000

PREPARAÇÃO - MESA DA PARTILHA, DO AMOR, DA ALEGRIA E DA PAZ

Comentarista 2: Irmãos e irmãs, chegamos ao ápice de nossa celebração,


preparando a mesa da patilha, do amor, da alegria e da paz, atendendo ao que
nos diz o Senhor no Evangelho que ouvimos: “Dai-lhes vós mesmos de
comer”. (Mt 14,16)

Comentarista 1: Nós, cristãos, temos o dever ético de partilhar nossa vida e


nossos bens, atendendo as necessidades dos mais vulneráveis, mas é
obrigação do poder público garantir o direito básico à alimentação diária e à
segurança alimentar do povo capixaba e dos brasileiros.

Comentarista 2: Diante da omissão e indiferença dos entes públicos com o


flagelo da fome açoitando dia e noite milhares de famílias ao nosso redor ao
longo dos últimos anos, coube a nós, Igreja e Sociedade Civil, organizar uma
rede de solidariedade contra a fome e a exclusão social, a Campanha Paz e
Pão.
Comentarista 1: Ao longo de dois anos, distribuímos cerca de 60 mil cestas
básicas, atendendo mensalmente 2.500 famílias, sem contarmos as inúmeras
outras inciativas que acontecem nas paróquias e comunidades em socorro às
necessidades dos mais vulneráveis.

Comentarista 2: E isso só foi possível, porque partilhamos nossos dons e


nossos bens. Por isso, muito obrigado a todos vocês doadores permanentes,
parceiros e parceiras dessa incansável rede de enfretamento à fome e à
exclusão social. Mas sabemos que é pouco diante de tantas necessidades.

Comentarista 1: E como fruto da mobilização nacional, depois de amanhã, dia


28 de fevereiro, quatro anos após sua extinção, o Conselho Nacional de
Segurança Alimentar será novamente instituído no Brasil.

Comentarista 2: Agora, vamos colocar em comum o pouco que temos,


trouxemos e que somos, para que se torne muito, e todos que estão aqui,
famintos de pão e de Deus, possam comer com fartura e ainda sobrar para
recolhermos e partilhar com os irmãos que não vieram.

(As mesas são forradas com as bandeiras do Brasil e do Espírito Santo, arrumadas com
as doações e os cestos de pães recolhidos e com flores) / Hinos ofertórios CF 2002;
1978; 1975; 1992; 1996.

AÇÃO DE GRAÇAS E BENÇÃO DOS ALIMENTOS

(O arcebispo recebe um pão de tamanho médio e faz a oração de ação de graças)

Arcebispo: Bendito sejais, Senhor Deus do universo, pelo pão que recebemos,
fruto da terra e do trabalho humano que agora vos oferecemos. Dignai-vos
abençoar esses alimentos que nos concedeis e vos rogamos que nunca faltem
na mesa dos mais empobrecidos.

ENCERRAMENTO

Comentarista 1: Ao encerrarmos nossa celebração de abertura da


Campanha da Fraternidade em torno da mesa da Palavra de Deus e do Pão
Partilhado, assumamos o compromisso de enfrentar a fome com palavras e
gestos proféticos, em nossas celebrações, aulas, cursos, palestras e diálogos,
defendendo um novo modelo de economia e sociedade capaz de superar as
desigualdades sociais, acabar com a fome no país e gerar vida plena para
todos.
Comentarista 2: Rezemos juntos a oração da CF 2023.

AGRADECIMENTOS

Comentarista 1: Agradecemos a todos os voluntários (citar os segmentos) e


parceiros (citar os sindicatos e empresas doadoras) que nos proporcionaram
realizar este evento.

BENÇÃO FINAL E PARTILHA DOS ALIMENTOS

(Arcebispo dá a benção)

Comentarista 2: Como fez a multidão no deserto, aproximemo-nos da mesa


da partilha com grande alegria para saciarmos nossa fome de pão e alimentar
a nossa fome e sede de paz, justiça, solidariedade e um mundo irmanados no
amor.

Hinos Comunhão CF 1987; 2007 e outros.

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