Você está na página 1de 24

Exercícios e lesões de

Membro Inferior
JOELHO

Prof. Dr. Rodrigo Maciel Andrade


rodrigo.maciel.andrade1

LESÃO
med ferimento ou traumatismo

pat um dos pontos de manifestação de uma


doença sistêmica

pat qualquer alteração patológica ou


traumática de um tecido ... que acarreta perda
de função ...

Qual a
relevância
?

3
Riscos e Benefícios da AF

Lesões em não-atletas
Hootman et al., MSSE, 34(5):838-844, 2002

♂ ♀
Lesões atribuídas a AF (caminhada, corrida e prática esportiva) 82 85
Interrupção temporária da AF 75 68
Interrupção permanente da AF 31 24

Adults aged 20-85 yr


5,028 men, 1,285 women
self-reported soft tissue or bone injury that occurred within the previous 12 months

Meio Finalidade

6
Lesões na Corrida de Rua

Ocorre em 28% dos praticantes


Hino et al (2009)

1 Lesão a cada período de 26 a 33


horas de corrida
Nielsen et al (2012)

Incidência de lesões na AF
20
18
Número de lesões a cada 1000 horas

16
18
16
14
12
10
8 9
8
6 7
4
2
2
0
Corrida CrossFiltters Volleyball Soccer Basketeball Judô

Montalvo et al., (2017)


Videbaek et al., (2015)
Siewe et al., (2014)

Incidência de lesões na AF
20
18
Número de lesões a cada 1000 horas

16
18
16
14
12
10
8 9
8
6 7
4
2
2
0
Corrida CrossFiltters Volleyball Soccer Basketeball Judô

Montalvo et al., (2017)


Videbaek et al., (2015)
Siewe et al., (2014)

9
Incidência de lesões na AF
20
18
Número de lesões a cada 1000 horas

16
18
16
14
12
10
8 9
8
6 7
4
2
2
0
Corrida CrossFiltters Volleyball Soccer Basketeball Judô

Montalvo et al., (2017)


Videbaek et al., (2015)
Siewe et al., (2014)

10

Incidência de lesões na AF
20
Número de lesões a cada 1000 horas

18
16 18
14
12
10
8
6 8 7
4 6 6
2
3
0

Videbaek et al., (2015).


Sports Med, 45(7), 1017-1026.
REVISÃO SISTEMÁTICA

11

Incidência de lesões na AF
20
Número de lesões a cada 1000 horas

18
16 18
14
12
10
8
6 8 7
4 6 6
2
3
0

Videbaek et al., (2015).


Sports Med, 45(7), 1017-1026.
REVISÃO SISTEMÁTICA

12
Incidência de lesões na AF
20
Número de lesões a cada 1000 horas

18
16 18
14
12
10
8
6 8 7
4 6 6
2
3
0

Videbaek et al., (2015).


Sports Med, 45(7), 1017-1026.
REVISÃO SISTEMÁTICA

13

14

Qual
sistema é
mais
afetado ?

15
100

75
75

50

%
25
25

2017 National Football


League Injuries 0

Articular Muscular

Beaton, 2017

16

Lesões em não-atletas 100

Articular Muscular
Hootman et al., MSSE, 34(5):838-844, 2002

75 79
74

50
%

25

20
16

0
Homens Mulheres
♂ ♀
Lesões atribuídas a AF (caminhada, corrida e prática esportiva) 82 85
Interrupção temporária da AF 75 68
Interrupção permanente da AF 31 24

Adults aged 20-85 yr


5,028 men, 1,285 women
self-reported soft tissue or bone injury that occurred within the previous 12 months

17

Qual
segmento
é mais
afetado ?

18
100
MMSS MMII Axial
75

67
50

%
25

16 18
0
100

75

50

%
48
25
19
0
100 Articular Muscular

75
68

2017 National Football


50
%

25
League Injuries
11
21
0
Quadril Joelho Pé

Beaton, 2017

19

100

Lesões em não-atletas 75
MMSS MMII

74
Axial

64
Hootman et al., MSSE, 34(5):838-844, 2002 50
%

25
24
15 16 11
0
Homens Mulheres
100
Articular Muscular
75
75 72
50
%

25
25 28
0
Homens Mulheres
100
Quadril Joelho
75 Tornozelo Pé

50
%

48
42
25
27 29
13 12 12 16
0
Homens Mulheres

Adults aged 20-85 yr


5,028 men, 1,285 women
self-reported soft tissue or bone injury that occurred within the previous 12 months

20

Qual o
motivo ?

21
IMPACTO na locomoção
20
18,0
18
16
Força externa (PC)

14
12 11,0
10
8
6 4,6
4
2,0 2,3
2 1,5

0
5 km/h 11 km/h 18 km/h 36 km/h altura triplo
Marcha Corrida Salto

22

IMPACTO na locomoção
20
18,0
18
16
Força externa (PC)

14
12 11,0
10
8
6 4,6
4
2,0 2,3
2 1,5

0
5 km/h 11 km/h 18 km/h 36 km/h altura triplo
Marcha Corrida Salto

23

IMPACTO na locomoção
20
18,0
18
16
Força externa (PC)

14
12 11,0
10
8
6 4,6
4
2,0 2,3
2 1,5

0
5 km/h 11 km/h 18 km/h 36 km/h altura triplo
Marcha Corrida Salto

24
25

Lesões na Corrida de Rua


Hino et al. (2009) Hootman et al (2002)
100 100

80 80
71
61
60 60
Percentual (%)

Percentual (%)

54
46
40 40

20 20

0 0
Com Sem H M
Realizavam treinamento
Orientação Profissional
de força

26

27
Especificidade no Treinamento
Pés: sempre apontados para frente, na direção da corrida;
extremidades apontadas para outras direções (como mãos e braços
cruzando à frente do tronco e os pés na posição "dez para as duas").

Ombros e pescoço: relaxados, sem sinal algum de tensão

Braços e mãos: cotovelos flexionados, braços e mãos relaxadas;


nunca devem cruzar à frente do tronco;

Tronco e quadril: não devem apresentar oscilações excessivas; o


corredor faz o movimento para fora do seu centro de gravidade; isto
pode ser observado facilmente, ao correr sobre uma linha reta, onde
os pés não devem cruzar e nem se afastar para fora da linha

28

Hopserlauf
29

Anfersen
30
Skiping
31

Treinamento com técnica de


corrida

32

Momentos
de Força

Winter (1991)

33
Movimentos Osteocinemáticos

Fêmorotibial: Entre o fêmur e a tíbia


Fêmoropatelar: Entre o fêmur e a patela
Tíbiofibular Proximal: Entre a tíbia e a fíbula

34

Movimentos Osteocinemáticos

Gínglimo
Fêmorotibial: Entre o fêmur e a tíbia
Fêmoropatelar: Entre o fêmur e a patela
Tíbiofibular Proximal: Entre a tíbia e a fíbula

35

Movimentos Osteocinemáticos

Plana
Fêmorotibial: Entre o fêmur e a tíbia
Fêmoropatelar: Entre o fêmur e a patela
Tíbiofibular Proximal: Entre a tíbia e a fíbula

36
Sobrecarga na locomoção
12 12
Femorotibial Femoropatelar 12
Multiplus do peso corporal (PC)

Multiplus do peso corporal (PC)


10 10

8 9 8
8 8
6 7 7
6
6 6
4 4
4 1 3
3 2
2 3 0,5
2
1 0
0

Kuster et al (1997

37

REVISÃO
ANATÔMICA

38

Movimentos Osteocinemáticos

Fêmorotibial: Entre o fêmur e a tíbia


Fêmoropatelar: Entre o fêmur e a patela
Tíbiofibular Proximal: Entre a tíbia e a fíbula

39
Movimentos Artrocinemáticos
Rolamento
Novos pontos de cada face articular entram em
contato durante o movimento

40

Movimentos Artrocinemáticos
Rotação
Movimento giratório da face articular móvel
sobre a face articular fixa adjacente

41

Movimentos Artrocinemáticos
Deslizamento
Movimento linear de uma face articular em
paralelo ao plano da face articular adjacente

42
Movimentos Artrocinemáticos

43

Transtornos da Patela
CID 10 – M22
Condromalácia patelar
Disfunção femoropatelar
Dor retropatelar
Dor anterior do joelho
Artralgia femoropatelar
Síndrome da dor
femoropatelar

45

Transtornos da Patela
CID 10 – M22

Alteração crônica
degenerativa

Amolecimento ou
desgaste da cartilagem
retro patelar

46
Transtornos da Patela
CID 10 – M22
Dor
Sentar
Agachar
Ajoelhar
Levantar após longo
período sentado
Subir/descer
degraus

Alívio com repouso

47

Transtornos da Patela
CID 10 – M22

ETIOLOGIA

Anatômica
Patelar
Troclear

Mecânica

48

Transtornos da Patela
CID 10 – M22

ETIOLOGIA

Anatômica
Patelar
Troclear

Mecânica

49
Condromalácia patelar
Causas

Entorse de tornozelo
Encurtamento do mecanismo flexor de joelho
Enfraquecimento do vasto medial
Alterações do ângulo oblíquo (ângulo Q)

50

Condromalácia patelar
Alterações do ângulo Q

Intersecção das linhas


da espinha ilíaca anterossuperior
(EIAS) ao centro da patela
da tuberosidade anterior da tíbia ao
centro da patela
Brattstroem (1964)

Aumento de 10º aumenta produz


aumento do o estresse patelofemoral
em 45%

Huberti e Hayes (1984)

51

Condromalácia patelar
Alterações do ângulo Q

52
53

54

Alinhamento do membro inferior


Apoio bipodal
Plano frontal

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

55
Alinhamento do membro inferior
Apoio bipodal
Plano frontal
Linha reta (imaginária)
EIAS
Centro da patela
Distância média entre maléolos

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

56

Alinhamento do membro inferior

Neutro
o ângulo entre os eixos mecânicos do
fêmur e da tíbia entre 170º-175º

Varo
o ângulo externo entre superior a 175º

Valgo
o ângulo externo inferior a 170º

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

57

58
59

60

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

61
CAEL, C. Anatomia Palpatória e Funcional. 2013

62

CAEL, C. Anatomia Palpatória e Funcional. 2013

63

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

65
Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

66

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

67

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

68
Alinhamento do membro inferior

DINÂMICO
Step Down Test
Amplitudes esperadas para MULHERES
Variações entre 5º e 12º

Amplitudes esperadas para HOMENS


Variações entre 1º e 9º

Herrington e Munro (2010)

69

Saavedra e Espregueira-Mendes (2014)

70

Atividade Muscular
120 de Glúteo
Médio
103
100

82
80 77 75

63
%MVIC

60
60 56 55
47

40

20

Boren et al (2011)

71
Obrigado pela atenção
rodrigo.maciel.andrade1

72

Você também pode gostar