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Estudo de Caso:

Influência do exercício no
tratamento de utentes com
Esclerose Múltipla
Hospital da Luz, Portugal
Temas a abordar
01 02 03

Enquadramento Amostra Metodologia


teórico da doença

04 05

Apresentação de Conclusão
resultados
A Esclerose Múltipla
• Condição neurológica que afeta o Sistema Nervoso Central (SNC)
classificada como uma doença inflamatória autoimune crónica e
neurodegenerativa, causada pela infiltração de glóbulos brancos
e células inflamatórias na rede neural (Vargas and Tyor 2017).

• Segunda causa mais comum de doença incapacitante entre os


jovens adultos (Dobson and Giovannoni 2019).

• O aparecimento da doença ocorre entre a faixa etária dos 20 aos


40 anos sendo mais frequente no género feminino do que no
masculino (Mandia et al. 2014).
Incidência
Europa
108 casos por cada
100.000

Portugal
60 casos por cada
100.000

2,8 milhões de casos


pelo mundo
(Associação de Esclerose Múltipla, n.d.) e (Multiple Sclerosis International Federation 2020).
Tipos de Esclerose Múltipla

55% 10%
EM REMITENTE EM PROGRESSIVA
RECORRENTE PRIMÁRIA

30% 5%
EM PROGRESSIVA EM PROGRESSIVA
SECUNDÁRIA RECORRENTE
Tipos de Esclerose Múltipla

Retirado de (Harrison ed. 2015)


Amostra
• Utente do género masculino de 47 anos de idade.

• Residente em Coimbra, atualmente leciona aulas no Politécnico


de Coimbra no curso de Design.

• Em 2015 foi estabelecido um diagnóstico clínico de Esclerose


Múltipla Primária Progressiva pela Unidade de Neurologia do
CHUC, após relato de sintomas insidiosos desde 2013 e
realização de vários exames complementares.

• Indivíduo socialmente ativo, com hábitos e rotinas normais,


que até agora em nada foram alterados pela sua condição de
saúde.
03

Metodologia
T(0) T(1)

Dia 21/11 Dia 12/12

• Foram realizados dois momentos de avaliação.

• Nas duas avaliações foram aplicados os seguintes instrumentos de medida: a Escala de


Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (FAMS), a Escala
de Avaliação do Estado de Saúde SF-36 v2 e a escala de equilíbrio de Berg, de modo a
obter estado e progressão da sintomatologia inicial.
03

Lista de Diagnóstico
Funcional
Problemas iniciais: Limitação da qualidade
 Dor muscular (grau 6) no membro inferior direito de vida por:
 Dor muscular (grau 6) na cervical. Dor
 Alteração do padrão de marcha pela diminuição da qualidade de movimento dos Diminuição da força
membros inferiores. muscular generalizada.
 Fraqueza muscular de membros inferiores, acentuada no membro direito. Alteração do padrão da
marcha.
 Encurtamentos musculares na zona da CORE anterior e posterior
Consequente diminuição
 Desequilíbrio ligeiro.
do equilíbrio.
 Fraqueza dos músculos da CORE e músculos posturais.
 Diminuição da qualidade de vida e funcionalidade
03
03

Proposta de Tratamento
03

• Aumento da aptidão
cardiorrespiratória

• Aumento da força e resistência

Principais muscular

Beneficios do • Redução da fadiga corporal

Exercicio • Melhoria da confiança

regular na EM • Aumento da capacidade de

(Mckirdy, 2017) realizar tarefas diárias com


maior aptidão.

• Eficaz na melhoria do estado de


saúde geral
04

Apresentação de Resultados
Evolução da Escala SF-36 V.2 (%)
100
78 78
80 70 70
60
40 35 35

20
0
Função Física Desempenho Físico Saúde Geral

Aval. Inicial (T0) Aval. Final (T1)

Evolução da Escala FAMS (%)


100
78 78
80
55 55 58
60 52
40
20
0
Mobilidade Sintomas Raciocinio e Fadiga

Aval. Inicial (T0) Aval. Final (T1)


04

Apresentação de Resultados

Evolução da Escala de Equilibrio de Berg


50 46 47

40

30

20

10

0
Series1

Aval. Inicial (T0) Aval Final (T0)

• Aumento deve-se apenas à adição de 1 ponto na 4ª Tarefa, tendo sido a pior pontuada no momento de avaliação inicial T0. As restantes
tarefas obtiveram pontuações iguais.

• Esta diferença não altera o resultado final da escala, pelo que mantem o seu risco de queda reduzido e um equilíbrio razoável.
CONCLUSÃO
• Sem alterações na qualidade de vida, independência e funcionalidade do utente,
assegurando assim, a capacidade de participação do mesmo.

• Curto intervalo de tempo entre a apreciação de resultados é tido em conta como


sendo pouco fiável, pois, reconhecendo a progressão natural da doença não é
expectável que neste período de tempo ocorram variações consideráveis da
sintomatologia

• Recomenda-se continuidade de plano de tratamento baseado na prescrição de


exercício físico pois comprova-se um método seguro e eficaz da reabilitação de
utentes com Esclerose Múltipla.
Obrigado!

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