INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM

PACIENTE COM ARTROSE DE QUADRIL

Vitória Nunes Gothe

Área: Clínica Escola

 INTRODUÇÃO

ARTROSE
 Doença reumática;
 Segunda maior em afastamentos;
 Desgaste de cartilagens;
 Gerando atrito;
 Formação de osteófitos;
 Algia severa, rigidez articular;
 Articulação afetada pode ter incidência
relacionada com o sexo do paciente.

Osteoartrite. Sociedade Brasileira de Reumatologia. 2019.

 INTRODUÇÃO
Diagnóstico:
 INTRODUÇÃO
Tratamento
• Medicamentoso:

• Cirúrgico:

Reva, Lowrence C. 2008.

 INTRODUÇÃO
Tratamento
• Fisioterapia:

Reva, Lowrence C. 2008.

 JUSTIFICATIVA
Verificar a eficácia das técnicas
fisioterapêuticas escolhidas como intervenção para
o tratamento da artrose de quadril, visando o
conhecimento da patologia e da melhor abordagem
a ser utilizada durante o tratamento realizado.
 OBJETIVO
Relatar o caso de um paciente em tratamento
fisioterapêutico para artrose de quadril, visando a
melhora cinético-funcional e maior qualidade de
vida, bem como a eficácia das abordagens
escolhidas para o tratamento.
 RELATO DO CASO
• Paciente R.B.S, 72 anos, sexo masculino, negro, casado, morador da cidade de Osório -
RS, anteriormente trabalhava como operador de máquinas e atualmente após
aposentado trabalha em casa com pequenos reparos, cortes de grama e outros
consertos. Chegou a clinica com queixas de algia moderada a grave, diagnóstico médico
de artrose de quadril no lado direito, apresentando o laudo de um raio-x realizado em
2019. Ao realizar a anamnese foi identificado com disfunção musculoesquelética do
quadril e disfunção pneumofuncional (pós covid 19). Portador de patologias como
Diabetes Melitus (DM), Hipertensão Arterial Sistólica (HAS) e Angina, há 4 (quatro)
anos realizou a dissecção de um câncer de próstata seguido de 36 sessões de
radioterapia e no ano passado foi caso ativo de Covid 19 assintomático. Faz uso de
medicações como Glifage, Salicetil, Losartana, Xarelto, Anlodipino, Artrolive e
recentemente por causa do aumento das dores estava realizando um tratamento de 7
(sete) dias com injeções de Betametasona e dipirona.

• Queixa Principal:
Paciente referiu dor constante sentida há 6 (seis) meses, referiu não conseguir ficar em
ortostase por 5 (cinco) minutos, relatou não conseguir realizar suas atividades diárias
(AVD’s) por não conseguir realizar a flexão do quadril com boa amplitude de movimento
(ADM), refere também fadiga ao realizar atividades que necessitam de maior esforço.
 RELATO DO CASO
Objetivos:
Com base na queixa do paciente foi realizado a montagem de uma tabela
listando os problemas cinético-funcionais e seus respectivos objetivos e condutas.

TABELA 1

PROBLEMA OBJETIVO CONDUTA

Disfunção Musculoesquelética do quadril Melhorar o Fortalecimento Muscular Exercícios de Fortalecimento Muscular

Disfunção Pneumofuncional (Pós Covid

19) Melhorar a Capacidade Cardiorrespiratória Exercícios respiratórios Compassados

Dor ao Realizar AVD's (Cortar Grama) Melhorar a algia Mobilização Articular

Melhorar a Tolerância da Permanência em

Pouca Permanência em Ortostase Fortalecimento Através de Excercícios
Ortostase

Flexão de Quadril Comprometida Diminuir a Algia Para Manter a Função da Mobilização Articular, Fortalecimento e
Flexão de Quadril Alongamento Muscular
 RELATO DO CASO
Os exercícios escolhidos incluíram:
• Mobilização articular;
• Ponte de quadril (3x10/30’);
• Flexão e extensão de quadril e joelho na bola (3x10/30’);
• Elevação lateral: abdução e adução do quadril (3x10/30’);
• Rotação lateral (3x10/30’);
• Fortalecimento do tríceps sural na escada (3x10/30’)
• Treino de marcha na escada: de frente e de costas (3x10/30’);
• Dificuldade aumentada através de bola e elástico com diferentes tensões.

MD Roy, D. Altman. Et Al. 2017.

RELATO DO CASO
 RELATO DO CASO
RESULTADOS:
Os resultados obtidos na avaliação do primeiro dia de atendimento e da
reavaliação no último dia de atendimento podem ser verificados na tabela 2 e tabelo 3
abaixo:

TABELA 2

Ferramenta Avaliação (14/03/2022) Reavaliação (28/04/2022)

E.V.A. (Escala Visual Analógica da Dor) 5 - Moderada 3 - Moderada

Escala Modificada de Borg (Esforço 7 - Moderado/Intenso 3 - Leve

Físico)

Teste de Permanência em Pé por 5 Pemaneceu 5,15 (Cinco Minutos e

Pemaneceu 3 (Três Minutos)
(Cinco) Minutos Quinze Segundos)

Sinal de Tredelemburg Negativo Negativo

RELATO DO CASO
TABELA 3

Questionário de Qulidade de Vida SF-36 (Versão Brasileira)

SEGUNDA
DOMÍNIO PRIMEIRA PONTUAÇÃO
PONTUAÇÃO

Capacidade Funcional 50 75*

Limitação por Aspectos Físicos 75 100*

Dor 20 42*

Estado Geral de Saúde 22 22

Vitalidade 65 65

Aspectos Sociais 62,5 75*

Limitação por Aspectos Emocionais 100 100

Saúde Mental 96 100*

 CONCLUSÃO
Com base nas ferramentas de avaliação utilizadas e nas informações
por elas obtidas foi possível verificar boa evolução do paciente com as condutas
escolhidas. Porém, ainda é necessário a sua permanência e a continuidade do
tratamento visando a maior alcance dos objetivos propostos.
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PACIENTE COM ARTROSE DE QUADRIL

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