Você está na página 1de 11

Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.

com

prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 1

Journal of Back and Musculoskeletal Rehabilitation -1 (2019) 1–11 1


DOI 10.3233/BMR-181355
Imprensa IOS

Tratamento de manipulação osteopática versus


exercícios terapêuticos em pacientes com dor
lombar crônica inespecífica: um estudo
randomizado, controlado e duplo-cego

Frederico de Oliveira Meirellesa,b,∗, Júlio César de Oliveira Muniz Cunhaae Elirez Bezerra da Silvab
aUniversidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil
bInstituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, Rio de Janeiro

Abstrato.
FUNDO:O tratamento de manipulação osteopática é amplamente utilizado na prática clínica no atendimento de pacientes com dor lombar
crônica inespecífica, porém, seus benefícios ainda parecem incertos.
OBJETIVO:Este estudo teve como objetivo verificar a eficácia da manipulação osteopática para dor lombar crônica inespecífica. MATERIAIS E
MÉTODOS:Quarenta e dois participantes com dor lombar crônica inespecífica foram selecionados e randomizados em dois grupos: Grupo
Controle Ativo (ACG –n=19) e Grupo de Tratamento de Manipulação Osteopática (OMTG –n=23). Exercícios terapêuticos foram realizados
com o ACG e técnicas de manipulação osteopática com o OMTG. As intervenções foram realizadas ao longo de 5 semanas de tratamento,
totalizando 10 tratamentos para o ACG e 5 para o OMTG.
A escala visual analógica (VAS) foi usada para medir a dor lombar crônica inespecífica e o Índice de Incapacidade de Oswestry 2.0, Escala de
Tampa de Cinesiofobia e Inventário de Depressão de Beck foram usados para medir incapacidade, cinesiofobia e depressão,
respectivamente.
RESULTADOS:A dor lombar crônica inespecífica final em ambos os grupos foi significativamente menor do que a dor lombar inicial
(p60,01) e a dor lombar crônica inespecífica final do OMTG foi significativamente menor do que a do ACG (p= 0,001).

CONCLUSÃO:Este estudo demonstrou que os tratamentos foram eficazes em ambos os grupos. No entanto, a eficácia do tratamento de
manipulação osteopática foi maior do que a dos exercícios terapêuticos.

Palavras-chave: Osteopatia, tratamento de manipulação osteopática, dor lombar crônica inespecífica

1 1. Introdução tamanho do efeito na diminuição da dor e incapacidade 5

funcional nas populações de lombalgia crônica estudadas 6

[1-3]. Dentre os tipos de exercícios terapêuticos investigados, 7


2 Existem fortes evidências de que os exercícios terapêuticos
os de alongamento e força parecem ser os mais eficazes para 8
3 são eficazes para o tratamento da lombalgia crônica. Apesar
o tratamento da lombalgia crônica [2]. Exercícios de 9
4 da eficácia, estudos têm mostrado uma pequena
estabilização têm mostrado resultados positivos em curto 10

prazo nos sintomas de dor lombar crônica inespecífica, 11

quando comparados a outras intervenções conservadoras. 12


∗Autor para correspondência: Frederico de Oliveira Meirelles,
No entanto, os resultados a longo prazo são equiparados a 13
Departamento de Fisioterapia, Instituição Estácio de Sá Universidade
qualquer forma de exercícios ativos [4]. 14
Country, Rua Juparaná, 62, bl 2, ap. 202, Andaraí – Rio de Janeiro, RJ,
Brasil. Tel.: +55 2141062340; Mob: +55 21981985951; E-mail: A Osteopatia é uma forma de intervenção multi-manual 15

fredericomeirelles@hotmail.com. tratamento que busca reequilibrar a musculatura esquelética 16

ISSN 1053-8127/19/$35,00©c 2019 – IOS Press e os autores. Todos os direitos reservados


prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 2

2 F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos

17 sistema tal [5]. O tratamento de manipulação osteopática O nível de atividade física habitual (LHPA) foi 63

18 para pacientes com dor lombar é recomendado pela avaliado antes do tratamento usando o questionário 64

19 American Osteopathic Association (AOA) [6]. Em sua de Baecke sobre atividade física habitual [15-18]. O 65

20 metanálise, Licciardone et al. (2005) concluíram que o experimento foi realizado no período de agosto de 66

21 tratamento de manipulação osteopática reduz 2015 a maio de 2016 na Clínica-Escola FisioNorte da 67

22 significativamente a dor lombar [7]. Em uma metanálise Universidade Estácio de Sá, localizada na cidade do Rio 68

23 publicada recentemente, Franke et al. (2014) concluíram de Janeiro, Brasil. Os participantes receberam 69

24 que o tratamento de manipulação osteopática tem efeitos informações sobre o estudo e assinaram o termo de 70

25 benéficos na dor lombar crônica e na incapacidade consentimento concordando em participar da 71


26 funcional [8]. Por outro lado, em duas revisões pesquisa, de acordo com a Resolução 196/96 do 72
27 sistemáticas publicadas recentemente, os autores Conselho Nacional de Saúde. Os autores receberam 73
28 concluíram que o tratamento de manipulação osteopática autorização formal do chefe do ambulatório de 74
29 não tem mais efeito do que outras intervenções e/ou Fisioterapia para a análise dos dados deste estudo. O 75
30 placebo na redução da dor lombar [9,10]. estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa 76
31 Considerando as contradições encontradas e a falta de da Universidade Estácio de Sá/UNESA/RJ, sob o 77
32 literatura existente sobre o assunto, este estudo teve número de parecer 46194215.9.0000.5284. O estudo 78
33 como objetivos: (1) verificar a eficácia do tratamento de
foi registrado no ClinicalTrials. 79
34 manipulação osteopática para dor lombar crônica
35 inespecífica; e (2) verificar a associação da dor lombar
2.3. Tamanho da amostra 80
36 crônica inespecífica com incapacidade funcional,
37 cinesiofobia e depressão.
Foi realizada uma estimativa do tamanho de uma 81

amostra representativa da população-alvo. O teste 82

38 2. Materiais e métodos estatístico escolhido para isso foi o ANOVA de medidas 83

repetidas de duas vias. Assim, o cálculo amostral foi 84

39 2.1. Projeto feito levando em consideração os seguintes 85

parâmetros: poder de teste de 0,80, valor deα= 0,05, 86

40 O estudo foi um estudo randomizado, controlado, tamanho do efeitofde 0,10, número de grupos = 2, 87

41 duplo-cego, de intervenção paralela, desenhado número de medidas repetidas = 2 e correlação entre 88

42 considerando as recomendações da Declaração CONSORT medidas repetidas = 0,90. Foi utilizado o software 89

43 de 2010 [11]. G*Power versão 3.1.7. Uma amostra de 42 indivíduos 90

foi estimada para o estudo, conforme resultado do 91


44 2.2. Amostra cálculo amostral (Suplemento 1). 92

45 Os participantes selecionados para o estudo atenderam


2.4. Randomização: Sequência de geração 93
46 aos seguintes critérios de inclusão: idade entre 30 e 59 anos,
47 dor lombar constante ou intermitente com intensidade
48 superior a 30 mm na escala visual analógica (EVA) por pelo A partir de uma lista de números aleatórios 94

49 menos três meses e ter diagnóstico médico de lombalgia (Suplemento 2) gerada pelo método de randomização 95

Rsoftware,
simples utilizando o Microsoft Excel 2010© a parte 96
50 crônica inespecífica. O estudo excluiu participantes que
51 tiveram fraturas ou luxações da coluna vertebral, rupturas Os pacientes foram alocados no grupo de controle 97

52 ligamentares, rupturas musculares, lacerações da pele, ativo (ACG) e no grupo de tratamento de 98

53 sacroiliíte, osteomielite vertebral, infecções, hérnia de disco manipulação osteopática (OMTG). Para a alocação 99

54 com sintomas radiculares, distúrbios reumáticos, síndrome aleatória dos pacientes ao ACG (1) ou OMTG (2) a 100

55 da cauda equina, tumores, dor referida visceral [6] , bandeiras função = SE(RAND()<0,500001; 1; 2) do Microsoft 101

56 vermelhas [12] ou discrepância dos membros inferiores Excel R2010


foi utilizado,
© o que gerou uma lista de 56 102

57 superior a 20 mm [13,14]. Os participantes também foram números “1” ou “2” aleatórios (Suplemento 2). De 103

58 excluídos se estivessem ausentes por mais de duas semanas acordo com a ordem de entrada do paciente no 104

59 de atividades no julgamento por qualquer motivo e se estudo, o número aleatório “1” ou “2” gerado pelo 105

60 desistissem do julgamento. A seleção da amostra é MicrosoftRfoi


Excel 2010© Os pacientes atribuídos a “1”
atribuído. 106

61 foram alocados para o ACG e aqueles com “2” para o 107

62 apresentado na Fig. 1. OMTG. 108


prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 3

F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos 3

Fig. 1. Diagrama de fluxo do CONSORT 2010.

109 2.5. Intervenções 3. Intervenção para o OMTG 126

110 Por se tratar de um estudo de intervenção paralelo, após A abordagem terapêutica utilizada foi apenas o 127

111 cumprir os critérios de elegibilidade, os participantes foram tratamento de manipulação osteopática, que foi realizado 128

112 alocados aleatoriamente em dois grupos: o ACG e o OMTG. por um fisioterapeuta com pós-graduação em Osteopatia. 129

113
Após a avaliação pré-intervenção, o tratamento de 130

manipulação osteopática foi realizado uma vez por 131

semana durante um total de cinco semanas, com um total 132


114 2.6. Intervenção para o ACG
de 5 sessões de tratamento. Os tratamentos duraram de 133

30 a 45 minutos. O protocolo de tratamento incluiu 134


115 O ACG foi o controle ativo e realizou exercícios
apenas técnicas manuais que fazem parte da conduta do 135
116 terapêuticos. Um total de 10 sessões de tratamento foram
tratamento osteopático contemporâneo [6,25]: técnicas 136
117 realizadas, após a avaliação pré-intervenção, com duas por
articulares [26] e miofasciais [27,28]. A descrição completa 137
118 semana durante um total de cinco semanas. A intervenção
do protocolo de tratamento OMTG é apresentada nos 138
119 ACG foi realizada por três estudantes de Fisioterapia da
Suplementos 4 e 6. 139
120 Universidade Estácio de Sá, Clínica Escola FisioNorte,
121 treinados e supervisionados por um fisioterapeuta 3.1. Controle das atividades externas dos participantes 140
122 experiente. O protocolo de tratamento incluiu apenas entre os tratamentos 141
123 exercícios terapêuticos [19-24]. A descrição completa do
124 protocolo de tratamento ACG é apresentada em Os participantes foram instruídos a não realizar 142

125 Suplemento 3. fisioterapia e não tomar medicamentos ou realizar 143


prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 4

4 F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos

144 outros tipos de tratamento nos intervalos entre os pacidade, cinesiofobia e depressão, em dois momentos: 188

145 tratamentos. Para controlar esta situação, durante cada pré e pós-intervenção. Os resultados foram apresentados 189

146 sessão de tratamento, o pesquisador indagava sobre as como valores médios e desvio padrão. As suposições de 190

147 atividades dos participantes no período entre os distribuição normal dos dados (Kolmogorov-Smirnovd> 191

148 tratamentos. O não cumprimento dessas orientações 0,06;p>0,20), homogeneidade de variância (Teste de 192

149 invalidou a participação do indivíduo no estudo. Levene;p>0,10), nível de intervalo de medição e grupos 193

independentes foram satisfeitos. A hipótese de diferenças 194

150 3.2. Resultado primário em lombalgia, incapacidade funcional, cinesiofobia e 195

depressão entre os grupos foi testada por meio da 196


151 Medição da dor lombar: ANOVA de medidas repetidas de duas vias, sendo o 197
152 A dor lombar foi avaliada em ambos os grupos antes e primeiro fator os grupos OMTG e ACG e o segundo fator 198
153 depois do tratamento usando a escala visual analógica pré e pós medidas da região lombar dor, incapacidade 199
154 (VAS) [29-34]. funcional, cinesiofobia e depressão. No caso deFsendo 200

significativo, o teste post-hoc de Tukey para amostras 201


155 3.3. Resultados secundários desiguais foi usado para identificar diferenças 202

significativas. Para a interação do OMTG e ACG com 203


156 Incapacidade funcional:
medidas repetidas de lombalgia, incapacidade, 204
157 A incapacidade funcional foi avaliada em ambos os
cinesiofobia e depressão, foram calculados os respectivos 205
158 grupos antes e depois do tratamento usando o
tamanhos de efeito, considerando o quadrado das somas, 206
159 questionário Oswestry Disability Index 2.0 (ODI) [35-38].
graus de liberdade e quadrado das médias, obtidos a 207
160 Cinesiofobia:
partir do 2×2 ANOVA com medidas repetidas. Para as 208
161 A cinesiofobia, que é o medo de realizar
diferenças nas médias, foi calculado o intervalo de 209
162 movimentos devido à dor, é um fator importante
confiança de 95% entre o OMTG e o ACG pós-tratamento. 210
163 para a cronicidade física e psicológica da lombalgia.
A associação de dor lombar crônica inespecífica com 211
164 Isso foi avaliado antes e depois do tratamento
incapacidade funcional, cinesiofobia e depressão foi 212
165 usando a Escala Tampa de Cinesiofobia [39-43].
avaliada por meio do coeficiente de correlação de 213
166 Depressão:
Pearson. Oαerro foi de 0,05 e βerro 0,20. Esses dados 214
167 Como a depressão é um fator altamente prevalente e
foram avaliados por meio do software Statistica versão 215
168 importante em pacientes com dor lombar crônica
13. 216
169 inespecífica, a Escala de Depressão de Beck [44-47] foi
Os instrumentos de medida de incapacidade funcional 217
170 usada para medir os níveis de depressão dos
e depressão medem um nível intervalar, transformando 218
171 participantes do estudo antes e depois do tratamento.
esses valores em um nível nominal. Optou-se por analisar 219

os valores dessas variáveis considerando o nível do 220


172 3.4. Cegueira
intervalo, para não diminuir o poder do teste por meio de 221

173 A triagem e pré e pós-avaliações da lombalgia, estatísticas não paramétricas. 222

174 incapacidade funcional, cinesiofobia e depressão dos


175 participantes foram realizadas às cegas por um
176 fisioterapeuta experiente. Um aluno independente foi 4. Resultados 223

177 responsável por alocar aleatoriamente os


178 participantes em um dos dois grupos. O fisioterapeuta O tamanho da amostra estimado no início do estudo 224

179 graduado em osteopatia responsável pelo tratamento era de 42 participantes, no entanto, apenas 38 225

180 do OMTG e os alunos supervisionados que aplicaram participantes completaram o estudo. Considerando o 226

181 as intervenções para o tratamento do ACG, não tamanho do efeitofde 0,42 e a correlação entre medidas 227

182 realizaram as avaliações pré e pós-lombalgia, repetidas de 0,12 obtida, assim como os demais 228

183 incapacidade funcional, cinesiofobia e depressão. A parâmetros do cálculo inicial do tamanho da amostra, o 229

184 análise dos dados também foi cega. teste post-hoc realizado no programa G*Power versão 230

3.1.7 determinou um poder de teste de 0,97, ou seja , 231

185 3.5. Análise de dados uma alta probabilidade de rejeitar corretamente a 232

hipótese nula (Suplemento 5). 233

186 O desenho do estudo compreendeu dois grupos que foram A ANOVA de medidas repetidas bidirecionais para 234

187 medidos em relação à dor lombar, incapacidade funcional dor lombar crônica produzidaF=6.34;p=0,02 235
prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 5

F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos 5

Fig. 2. Lombalgia crônica antes e depois das intervenções (as barras


Fig. 3. Incapacidade funcional antes e após as intervenções (as barras
verticais correspondem ao IC 95%). *p60,05 intragrupo; **p60,05
verticais correspondem ao IC 95%). *p60,05 intragrupo; **p60,05
intergrupo e intragrupo.
intergrupo e intragrupo.

236 para os grupos;F=85,21;p=0,0001 para as medidas


237 repetidas; eF=19.09;p=0,0001 para a interação. O teste
238 post-hoc de Tukey para amostras desiguais não
239 mostrou diferença significativa entre os grupos em
240 relação à dor lombar inicial (p=0,93); a lombalgia final
241 do OMTG foi significativamente menor do que a do
242 ACG (p=0,001); e a dor lombar final foi
243 significativamente menor em ambos os grupos do que
244 a dor lombar inicial (p60,01). Os escores de dor lombar
245 crônica antes e depois das intervenções são
246 apresentados na Fig. 2.
247 A ANOVA de medidas repetidas bidirecionais para
248 incapacidade funcional produziuF=7.02;p=0,01 para os
249 grupos;F=50,81;p=0,0001 para as medidas repetidas; eF=
250 9h40;p=0,004 para a interação. O teste post-hoc de Tukey
251 para amostras desiguais não mostrou diferença
252 significativa entre os grupos quanto à incapacidade
253 funcional inicial (p=0,84); a incapacidade funcional final do
Fig. 4. Depressão antes e depois das intervenções (as barras verticais
254 OMTG foi significativamente menor do que a do ACG (p= correspondem ao IC 95%). *p60,05 intragrupo.
255 0,04); e a incapacidade funcional final em ambos os
256 grupos foi significativamente menor do que a pressão foi apenas significativamente menor do que a 267

257 incapacidade funcional inicial (p60,04). Os escores de depressão inicial no OMTG (p60,0007). Os escores de 268

258 incapacidade funcional antes e depois das intervenções depressão antes e depois das intervenções são 269

259 são apresentados na Fig. 3. apresentados na Fig. 4. 270

260 A ANOVA de medidas repetidas bidirecionais para A ANOVA de medidas repetidas bidirecionais para 271

261 depressão produziuF=1.01;p=0,32 para os grupos; F= cinesiofobia mostrouF=2,43;p=0,13 para os grupos; F= 272

262 16h46;p=0,0001 para as medidas repetidas; eF=3,78;p 9,92;p=0,003 para as medidas repetidas; eF=9h30;p= 273

263 =0,06 para a interação. O teste post-hoc de Tukey para 0,004 para a interação. O teste post-hoc de Tukey para 274

264 amostras desiguais não mostrou diferença amostras desiguais não mostrou diferença 275

265 significativa para depressão inicial e final significativa para cinesiofobia inicial e final. 276

266 entre os grupos (p>0,47); e que a decisão final entre os grupos (p>0,20); e que a cinemática final 277
prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 6

6 F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos

tabela 1
Características da Amostra

ACG (n=18) OMTG (n=20) Total (n=38) p


Macho 6 (60%) 4 (40%) 10 0,38
Fêmea 12 (43%) 16 (57%) 28 0,30
Anos de idade) 50.1±9.3 46±10.4 48±10 0,21
IMC (kg/m2) 26,5±4 27.1±4.2 26,8±4.1 0,64
Tempo de dor lombar (meses) 61.1±57,7 58,8±56.3 59,8±56.2 0,90
Escolaridade (anos) 12.2±4.5 12.9±3 12.6±3.7 0,61
Nível de atividade física (Baecke) 8±1.3 8.3±1.3 8.2±1.3 0,47
ACG: Grupo controle ativo; OMTG: Grupo de tratamento de manipulação osteopática; IMC: Índice de massa corporal.

mesa 2
Média e desvio padrão da lombalgia crônica, incapacidade funcional, depressão e
cinesiofobia do ACG e OMTG antes e após o tratamento
ACG (n=18) OMTG (n=20)
Pré Publicar Pré Publicar p
Lombalgia crônica (mm) 62±16 44±22* 66±17 17±17** 0,001
Incapacidade funcional 18±8 14±7* 16±6 6±6** 0,04
Depressão 12±7 10±5 12±10 6±5* 0,47
Cinesiofobia 41±8 40±8 40±9 33±8* 0,20
ACG: Grupo controle ativo; OMTG: Grupo de tratamento de manipulação osteopática; *p60,05
intragrupo; **p60,05 intergrupo e intragrupo.

278 a siofobia foi apenas significativamente menor do que a


279 cinesiofobia inicial (p60.0005) no OMTG. Os escores de
280 cinesiofobia antes e depois das intervenções são
281 apresentados na Fig. 5.

282 5. Discussão

283 O tratamento de manipulação osteopática e os exercícios


284 terapêuticos diminuíram significativamente a dor lombar
285 crônica inespecífica e a incapacidade funcional. No entanto,
286 os resultados obtidos com o tratamento de manipulação
287 osteopática foram significativamente melhores do que os
288 obtidos com os exercícios terapêuticos. Além disso, apenas o
289 tratamento de manipulação osteopática diminuiu
290 significativamente a cinesiofobia e a depressão (Tabela 2,
291 Figuras 3 e 4). A redução da dor lombar crônica inespecífica
Fig. 5. Cinesiofobia antes e depois das intervenções (as barras verticais
292 teve uma associação significativa e forte [48] com a
correspondem ao IC 95%). *p60,05 intragrupo.
293 diminuição do comprometimento funcional (r=0,64;p=0,00),
294 uma associação significativa e moderada [48] com a O tratamento de manipulação osteopática foi 305
295 diminuição da cinesiofobia (r=0,41;p=0,00) e uma associação clinicamente relevante na redução da dor lombar crônica 306
296 significativa e moderada [48] com a diminuição da depressão inespecífica e na incapacidade funcional dos participantes 307
297 (r=0,48;p=0,00) (Tabela 3). Considerando os resultados acima, do estudo. Ostelo et al. (2008), afirmou que uma redução 308
298 pode-se inferir que o tratamento de manipulação osteopática de 30% nos escores de dor medidos pela VAS e 309

299 resultou em uma redução significativa da lombalgia, o que se incapacidade funcional medida pelo ODI indicam 310

300 refletiu na diminuição do medo de realizar movimentos, o relevância clínica [49]. A redução significativa da 311

301 que por sua vez se refletiu na diminuição da incapacidade lombalgia crônica no OMTG (redução de 74% na EVA) em 312

302 funcional, resultando em comparação com o ACG (redução de 29% na EVA) 313

303 corrobora os achados do estudo de Licciardone et 314

304 um estado depressivo reduzido. al. (2013), que também relatou uma grande queda na baixa 315
prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 7

F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos 7

Tabela 3
Correlação entre as variáveis
Variável Correlações (dados brutos)
As correlações com * são significativas (p <
0,05) N=76 (pré e pós) Lombalgia
incapacidade funcional Depressão Cinesiofobia
Dor lombar 1,00 0,64* 0,47* 0,41*
p= — p=0,00* p=0,00* p=0,00*
incapacidade funcional 0,64* 1,00 0,60* 0,60*
p=0,00* p= — p=0,00* p=0,00*
Depressão 0,48* 0,60* 1,00 0,49*
p=0,00* p=0,00* p= — p=0,00*
Cinesiofobia 0,41* 0,60* 0,49* 1,00
p=0,00* p=0,00* p=0,00* p= —

316 dor nas costas nos participantes do estudo, ocorrendo ativação do ciclo, devido à antecipação dos estímulos 355

317 principalmente no subgrupo de pacientes que apresentavam nociceptivos [53]. Estudos sugerem que um aumento na 356

318 dor lombar crônica inespecífica inicial mais grave (EVA > 50 ativação muscular local gera aumento da carga articular, 357

319 mm). Neste estudo, dor lombar crônica inespecífica inicial foi reduz o movimento articular e diminui a capacidade 358

320 considerada quando a EVA foi maior ou igual a 62 mm para proprioceptiva local [54-57]. Essas alterações têm efeito 359

321 ambos os grupos. Licciardone et al. (2013) afirmam que esse protetor local a curto prazo, porém, o efeito a longo prazo 360

322 resultado tende a se manter no longo prazo [50]. tende a ser deletério [58]. O OMTG utilizou um protocolo 361

323 de técnicas que buscava diminuir o tônus muscular e 362

324 Os resultados a favor do OMTG estão em aumentar o arco de movimento articular, favorecendo a 363

325 contraste com duas revisões sistemáticas [9,10], movimentação em locais restritos, que podem ter 364

326 o que pode ser devido à intervenção específica diminuição da ativação muscular. A melhora da 365

327 utilizada nos estudos que foram incluídos nas movimentação articular e a redução da ativação muscular 366

328 revisões. No presente estudo o protocolo de podem ter permitido que os indivíduos realizassem suas 367

329 tratamento utilizado foi generalizado e a maioria AVDs com mais facilidade, reduzindo sua cinesiofobia e 368

330 das técnicas foram inespecíficas, ao invés de possivelmente potencializando o alívio da dor lombar 369

331 técnicas específicas para apenas uma região do crônica inespecífica e da incapacidade por ela causada. 370

332 corpo. Essa escolha foi feita com base na Embora cinesiofobia e depressão não tenham sido 371

333 característica da lombalgia crônica inespecífica, os principais desfechos deste estudo, a redução 372

334 não apresentando causa aparente e sendo dessas variáveis no OMTG mostra que o tratamento 373

335 essencialmente multifatorial. Na revisão de de manipulação osteopática pode beneficiar não 374

336 Meirelles (2013), foram incluídos estudos com apenas as variáveis lombalgia crônica e incapacidade 375

337 qualquer tipo de dor nas costas [9], o que não foi funcional, mas também cinesiofobia e depressão, que 376

338 o caso dos participantes do presente estudo. geralmente são fatores que resultam da cronicidade 377

339 da lombalgia [59,60]. No ACG não houve reduções da 378

340 cinesiofobia e da depressão, o que nos leva a crer que 379

341 De acordo com a última meta-análise publicada sobre a maior redução da dor ocorrida no OMTG (redução 380

342 tratamento de manipulação osteopática e lombalgia [8], de 74%) levou a uma redução significativa da 381

343 pode-se notar que, dos estudos meta-analisados publicados depressão e da cinesiofobia nos indivíduos com 382

344 após 2008 [50-52], quase todos os resultados mostram doença crônica inespecífica dor lombar. Em contraste, 383

345 maiores melhorias com osteopatia tratamento de a leve diminuição da dor crônica nas costas que 384

346 manipulação em comparação com os grupos de controle ocorreu no ACG (redução de 29%) não foi suficiente 385

347 usados. Isso indica uma mudança na perspectiva do para reduzir a cinesiofobia e a depressão neste grupo. 386

348 tratamento da manipulação osteopática para lombalgia, De acordo com Jarvik et al. (2005), indivíduos com 387

349 ficando claro que os protocolos atualmente utilizados estão depressão são 2,3 vezes mais propensos a desenvolver 388

350 sendo direcionados para a eficácia no tratamento da dor lombar em comparação com indivíduos saudáveis 389

351 manipulação osteopática para lombalgia, corroborando os [61]. Ao reduzir o grau de lombalgia nos participantes 390

352 resultados obtidos neste estudo. também houve diminuição da depressão e cinesiofobia 391

353 Pacientes com dor lombar crônica inespecífica no OMTG. A literatura indica um bidi- 392

354 apresentam alterações posturais que aumentam a musculatura localizada relação recional entre essas variáveis [62,63], 393
prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 8

8 F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos

394 portanto, é possível que o tratamento no momento Apesar do alto nível de evidência para a 445

395 adequado possa reduzir as chances de depressão e eficácia do tratamento de manipulação 446

396 cinesiofobia e/ou as chances de a lombalgia inespecífica osteopática em reduzir significativamente a dor 447

397 se tornar crônica. Estudos atuais sugerem que uma lombar crônica, incapacidade funcional, 448

398 intervenção baseada em um modelo biopsicossocial deve depressão e cinesiofobia mostrado neste estudo, 449

399 ser considerada, pois resultados promissores foram as seguintes limitações devem ser mencionadas: 450

400 encontrados em relação a esse modo de tratamento para (1) escalas de autoavaliação, incluindo a VAS, são 451

401 pacientes com dor lombar crônica inespecífica [64-66]. O as escalas padrão ouro para avaliação da dor, 452

402 uso do tratamento de manipulação osteopática amplamente utilizadas na literatura científica, 453

403 combinado com uma abordagem biopsicossocial poderia validadas e confiáveis, porém, a avaliação da dor 454

404 levar a um tratamento mais eficaz para pacientes com dor é realizada de forma subjetiva; (2) o estudo 455

405 lombar crônica inespecífica. limitou-se a apenas algumas técnicas utilizadas 456

406 Os resultados deste estudo apresentam fortes pelos profissionais de osteopatia. Existem, no 457

407 evidências de que o uso do tratamento de manipulação entanto, inúmeras técnicas utilizadas 458

408 osteopática em pacientes com dor lombar crônica diariamente no tratamento osteopático que não 459

409 inespecífica deve ser incentivado, considerando que é um foram incluídas neste estudo. De acordo, 460

410 tratamento manual, não requer altos investimentos, 461

411 como dispositivos ou ferramentas caras, não são usados


412 medicamentos , apresenta poucos efeitos colaterais, o
413 tratamento é menos frequente e os pacientes
6. Conclusão 462

414 apresentam alto grau de satisfação quando tratados com


O presente estudo demonstrou que os tratamentos 463
415 manipulação osteopática [67–69]. A alocação aleatória
realizados em ambos os grupos foram eficazes. Porém, 464
416 dos participantes no OMTG e ACG e os critérios de
para os desfechos dor lombar crônica inespecífica, 465
417 inclusão e exclusão dos participantes resultaram na
incapacidade funcional, cinesiofobia e depressão, o 466
418 homogeneidade dos valores iniciais de ambos os grupos
tratamento com manipulação osteopática foi superior aos 467
419 quanto a sexo, idade, IMC, tempo de dor lombar,
exercícios terapêuticos utilizados. Mais estudos são 468
420 escolaridade, nível de atividade física (Tabela 1), lombalgia
necessários para aumentar a validade do tratamento de 469
421 crônica, incapacidade funcional, cinesiofobia e depressão
manipulação osteopática para lombalgia crônica 470
422 (Tabela 2), aumentando ainda mais o nível de evidência
inespecífica e esclarecer questões como uso de outras 471
423 dos resultados. O fato de o OMTG ter sido comparado a
técnicas osteopáticas, duração ideal do tratamento e 472
424 um grupo controle ativo, que também apresentou efeito
duração do alívio dos sintomas, bem como estudos 473
425 significativo, reforça ainda mais as evidências da eficácia
pragmáticos que associar tratamento de manipulação 474
426 do tratamento de manipulação osteopática em relação à
osteopática com outros tipos de intervenção. 475
427 dor lombar crônica inespecífica.
428 Vários estudos relataram a eficácia de exercícios
429 terapêuticos no tratamento da dor lombar crônica Conflito de interesses 476
430 inespecífica [1-4]. Por esse motivo, esses exercícios foram
431 realizados para o GCA deste estudo. A diminuição Nenhum para relatar. 477
432 significativa da lombalgia crônica e da incapacidade
433 funcional no ACG corroboram a literatura sobre o
434 assunto, potencializando ainda mais os resultados Dados suplementares 478

435 obtidos com o OMTG, que apresentou redução


436 significativa maior que o ACG na lombalgia crônica (−74% Os arquivos suplementares estão disponíveis para 479

437 vs.−29%) e incapacidade funcional (−59% vs.−20%). Neste download em http://dx.doi.org/10.3233/CBM-181355. 480

438 estudo o tratamento de manipulação osteopática foi


439 realizado uma vez por semana e os exercícios
440 terapêuticos duas vezes por semana. Isso indica que o Referências 481

441 número de tratamentos não é sinônimo de eficácia no


[1] Hayden JA, Van Tulder MW, Malmivaara AV, Koes BW. Meta- 482
442 tratamento da dor lombar crônica inespecífica. Estudos
análise: terapia de exercícios para dor lombar inespecífica. 483
443 até indicam que o tratamento excessivo ocorre em alguns Anais de Medicina Interna. 2005; 142(9): 765. doi: 484
444 situações e devem ser evitadas [64,70]. 10.7326/0003-4819-142-9-200505030-00013. 485
prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 9

F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos 9

486 [2] Hayden JA, Van Tulder MW, Tomlinson G. Revisão sistemática: para a população portuguesa. Revista de Enfermagem 550
487 estratégias para usar a terapia de exercícios para melhorar os Referência. 2014; 3-27-36. doi: 10.12707/RIII1303. 551
488 resultados na dor lombar crônica. Anais de Medicina Interna. [19] Hayden JA, Cartwright J, van Tulder MW, Malmivaara, 552
489 2005; 142(9): 776-85. (13). doi: A. Terapia de exercícios para dor lombar crônica. Banco de Dados 553
490 10.7326/0003-4819-142-9-200505030-00014. Cochrane de Revisões Sistemáticas. 2012; (4). doi: 10.1002/146 554
491 [3] Van Tulder MW. Terapia de exercícios para dor lombar: uma 51858.CD009790. 555
492 revisão sistemática no âmbito do grupo de revisão das costas da [20] Moffett JK, Torgerson D, Bell-Syer S, Jackson D, Llewlyn- 556
493 colaboração Cochrane. Coluna. 2000; 25(21): 2784-96. doi: Phillips H, Farrin A, et al. Ensaio controlado randomizado de 557
494 10.1097/00007632-200011010-00011. exercícios para dor lombar: resultados clínicos, custos e 558
495 [4] Smith BE, Littlewood C, May S. Uma atualização dos exercícios de preferências. BMJ. 1999; 319(7205): 279-283. doi: 10.1136/ 559
496 estabilização para dor lombar: uma revisão sistemática com bmj. 319.7205.279. 560
497 metanálise. Distúrbios musculoesqueléticos BMC. 2014; 15(1): 1. [21] Mannion AF, Müntener M, Taimela S, Dvorak J. Vencedor do prêmio 561
498 doi: 10.1186/1471-2474-15-416. Volvo de 1999 em estudos clínicos: um ensaio clínico randomizado de 562
499 [5] Michelfelder AJ, Lee KC, Bading EM. Medicina integrativa e doenças três terapias ativas para dor lombar crônica. Coluna. 1999; 24(23): 563
500 gastrointestinais. Atenção Primária: Clínicas na Prática 2435. doi: 10.1097/00007632-199912010-00004. 564
501 Consultiva. 2010; 37(2): 255-267. doi: 10.1016/j.pop.2010. 02.003. [22] Van Middelkoop M, Rubinstein SM, Kuijpers T, Verhagen AP, 565
502 Ostelo R, Koes BW, et al. Uma revisão sistemática sobre a 566
503 [6] Seffinger MA, Buser BR, Licciardone JC. Diretrizes da Associação eficácia das intervenções físicas e de reabilitação para dor 567
504 Osteopática Americana para tratamento manipulativo lombar crônica inespecífica. Jornal Europeu da Coluna. 568
505 osteopático (OMT) para pacientes com dor lombar. Subcomitê 2011; 20(1): 19-39. doi: 10.1007/s00586-010-1518-3. 569
506 de Diretrizes Clínicas para Dor Lombar (novembro). J Am [23] Airaksinen O, Brox JI, Cedraschi C, Hildebrandt J, Klaber- 570
507 Osteopath Assoc. 2010; 110(11); 653-666. Moffett J, Kovacs F, et al. Capítulo 4 Diretrizes europeias 571
508 [7] Licciardone JC, Angela KB, Linda NK. Tratamento manipulativo para o tratamento da dor lombar crônica inespecífica. 572
509 osteopático para dor lombar: uma revisão sistemática e meta- Jornal Europeu da Coluna. 2006; 15: s192-s300. doi: 573
510 análise de ensaios clínicos randomizados. Distúrbios 10.1007/ s00586-006-1072-1. 574
511 musculoesqueléticos BMC. 2005; 6(1): 43. doi: [24] Khalil TM, Asfour SS, Martinez LM, Waly SM, Rosomoff RS, 575
512 10.1186/1471-2474-6-43. Rosomoff HL. Alongamento na reabilitação de pacientes 576
513 [8] Franke H, Franke JD, Fryer G. Tratamento manipulativo osteopático com lombalgia. Coluna. 1992; 17(3): 311-317. doi: 577
514 para dor lombar inespecífica: uma revisão sistemática e meta- 10.1097/000 07632-199203000-00012. 578
515 análise. Distúrbios musculoesqueléticos BMC. 2014; 15(1): 286. [25] Johnson, Shirley M, Margot E. Kurtz. Técnicas de tratamento 579
516 doi: 10.1186/1471-2474-15-286. manipulativo osteopático preferidas pelos médicos osteopatas 580
517 [9] Meirelles FO, Silva EB. A Eficácia da Osteopatia sobre a contemporâneos. Jornal American Osteopathic Association. 581
518 lombalgia: Uma revisão Sistemática. Revista Ter Man. 2013; 2003; 103(5): 219-224. 582
519 11(51): 8. [26] Bronfort G, Haas M, Evans R, Kawchuk G, Dagenais S. Manejo 583
520 [10] Orrock PJ, Myers SP. Intervenção osteopática na dor lombar informado por evidências da dor lombar crônica com 584
521 crônica inespecífica: uma revisão sistemática. Distúrbios manipulação e mobilização da coluna vertebral. O Jornal da 585
522 musculoesqueléticos BMC. 2013; 14(129). doi: Espinha. 2008; 8(1): 213-225. doi: 10.1016/j.spinee.2007.10.023. 586
523 10.1186/1471-2474-14-129. [27] Barnes, Mark F. A ciência básica da liberação miofascial: mudança 587
524 [11] Schulz KF, Altman DG, Moher D. CONSORT declaração de 2010: morfológica no tecido conjuntivo. Jornal de carroçaria e terapias 588
525 diretrizes atualizadas para relatar ensaios randomizados de de movimento. 1997; 1(4): 231-238. doi: 10.1016/ 589
526 grupos paralelos. BMC Medicina. 2010; 8(1): 18. doi: 10.1186/ s1360-8592(97)80051-4 590
527 1741-7015-8-18. [28] Martínez MA, Zuriaga DS, Beltrán VL, Blanch FG, Beltrán FP, 591
528 [12] Koes BW, Van Tulder MW, Thomas S. Diagnóstico e Santos RH, et al. Efeitos da manipulação lombar e técnica 592
529 tratamento da dor lombar. BMJ: British Medical Journal. de indução miofascial toracolombar sobre o padrão de 593
530 2006; 332: 7555-1430. doi: 10.1136/bmj.332.7555.1430. ativação do eretor espinhal. Fisioterapia. 2010; 32(6): 594
531 [13] Helliwell M. Desigualdade no comprimento das pernas e dor lombar. O 250-255. doi: 10.1016/j.ft.2010.07.003. 595
532 Praticante. 1985; 229(1403): 483-5. [29] Scopel E, Alencar M, Cruz RM. Medidas de avaliação da dor. 596
533 [14] Rossvoll I, Junk S, Terjesen T. O efeito na dor lombar da osteotomia de Lecturas: Educación Física y Deportes. 2007; (105), 34. 597
534 encurtamento para desigualdade no comprimento das pernas. Ortopedia [30] Huskisson EC. Escalas visuais analógicas. Medição e Avaliação 598
535 Internacional. 1992; 16(4): 388-91. doi: 10.1007/bf00189625. da Dor. 1983; 33-37. 599
536 [15] Baecke JA, Burema J, Frijters JE. Um pequeno questionário [31] Boonstra AM, Preuper HRS, Reneman MF, Posthumus JB, Stewart 600
537 para a medição da atividade física habitual em estudos RE. Confiabilidade e validade da escala visual analógica para 601
538 epidemiológicos. Am J Clin Nutr. 1982; 36: 936-942. doi: incapacidade em pacientes com dor musculoesquelética 602
539 10.1093/ajcn/36.5.936. crônica. Jornal Internacional de Pesquisa em Reabilitação. 2008; 603
540 [16] Florindo AA, Latorre MDR. Validação e reprodutibilidade do 31(2): 165-169. doi: 10.1097/MRR.0b013e3282fc0f93. 604
541 treinado de Baecke de avaliação da atividade física em [32] Bijur PE, Wendy S, John G. Confiabilidade da escala visual analógica 605
542 homens adultos. Rev Bras Med. 2003; 9: 121-128. para medição de dor aguda. Medicina de Emergência 606
543 [17] Florindo AA, Latorre MDR, Jaime PC, Tanaka T, Zerbini CADF. Acadêmica. 2001; 8(12): 1153-1157. 607
544 Metodologia para a avaliação da atividade física habitual [33] Ferreira-Valente MA, Pais-Ribeiro JL, Jensen MP. Validade de quatro escalas de 608
545 em homens com 50 anos ou mais. Revista de Saúde Pública. classificação da intensidade da dor. Dor© R. 2011; 152(10): 2399- 609
546 2004; 38: 307-314. doi: 10.1590/S0034-8910 2404. doi: 10.1016/j.pain.2011.07.005. 610
547 2004000200022. [34] Price DD, McGrath PA, Rafii A, Buckingham B. A validação de escalas 611
548 [18] Almeida, Barros MC, Ribeiro JLP. Adaptação do Habitual analógicas visuais como medidas de escala de razão para 612
549 Physical Activity Questionnaire (Baecke), versão modificada,
prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 10

10 F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos

613 dor crônica e experimental. Dor. 1983; 17(1): 45-56. doi: Julgamento PÁTICO. Terapia manual. 2013; 18(6): 533-40. doi: 676
614 10.1016/0304-3959(83)90126-4. 10.1016/j.math.2013.05.006. 677
615 [35] Fairbank, Jeremy CT, Paul BP. O índice de incapacidade de [51] Mandara A, Fusaro A, Musicco M, Bado F. Um estudo 678
616 Oswestry. Coluna. 2000; 25(22): 2940-2953. doi: randomizado controlado sobre a eficácia do tratamento 679
617 10.1097/00007632-200 011150-00017. manipulativo osteopático da dor lombar crônica. Jornal 680
618 [36] Roland, Martin, Jeremy F. O questionário de deficiência de Internacional de Medicina Osteopática. 2008; 11(4): 156. 681
619 Roland-Morris e o questionário de deficiência de Oswestry. doi: 10.1016/j. ijosm.2008.08.011. 682
620 Coluna. 2000; 25(24): 3115-3124. doi: 10.1097/00007632-200 [52] Vismara L, Cimolin V, Menegoni F, Zaina F, Galli M, Negrini 683
621 012150-00006. S, e outros. Tratamento manipulativo osteopático em pacientes 684
622 [37] Davidson, Megan, Jennifer LK. Uma comparação de cinco questionários obesos com dor lombar crônica: um estudo piloto. Terapia manual. 685
623 de deficiência lombar: confiabilidade e capacidade de resposta. 2012; 17(5): 451-455. doi: 10.1016/j.math.2012.05.002. 686
624 Fisioterapia; 2002; 82(1): 8-24. doi: 10.1093/ptj/82.1.8. [53] Hodges PW, Tsao H, Sims K. O ganho de respostas posturais 687
625 [38] Vigatto R, Neusa MCA, Heleno RCF. Desenvolvimento de uma aumenta em resposta à dor real e antecipada. Pesquisa 688
626 versão em português do Brasil do Oswestry Disability Experimental do Cérebro. 2015; 233(9): 2745-52. doi: 10.1007/ 689
627 Index: adaptação transcultural, confiabilidade e validade. s00221-015-4347-0. 690
628 Coluna. 2007; 32(4): 481-486. doi: 10.1097/01.brs.000025 [54] Winby CR, Lloyd DG, Besier TF, Kirk TB. Contribuição da carga muscular e 691
629 5075.11496.47. externa para as cargas de contato da articulação do joelho durante a 692
630 [39] Siqueira FB, Luci F, Teixeira-Salmela, Magalhães LC. marcha normal. Revista de Biomecânica. 2009; 42(14): 2294-2300. 693
631 Adaptação transcultural da Tampa Scale for Kinesiophobia doi: 10.1016/j.jbiomech.2009.06.019. 694
632 em indivíduos com dor lombar crônica. Revista Brasileira de [55] Marras WS, Davis KG, Ferguson SA, Lucas BR, Gupta 695
633 Fisioterapia. 2006; 10. Suplemento 2: 96-97. P. Características de carga da coluna de pacientes com 696
634 [40] Siqueira FB, Luci F, Teixeira-Salmela, Magalhães LC. Análise lombalgia em comparação com indivíduos assintomáticos. 697
635 das propriedades psicométricas da versão brasileira da Coluna. 2001; 26(23): 2566-2574. doi: 698
636 escala tampa de cinesiofobia. Sutiãs Acta Ortop. 2007; 15(1): 10.1097/00007632-200112010-000 09. 699
637 19-24. doi: 10.1590/S1413-78522007000100004. [56] Reeves NP, Everding VQ, Cholewicki J, Morrisette DC. Os efeitos da 700
638 [41] de Souza FS, da Silva Marinho C, Siqueira, FB, Maher CG, rigidez do tronco no controle postural durante o equilíbrio 701
639 Costa LOP. Testes psicométricos confirmam que as sentado instável. Pesquisa Experimental do Cérebro. 2006; 702
640 adaptações para o português do Brasil, as versões originais 174(4): 694. doi: 10.1007/s00221-006-0516-5. 703
641 do Fear-Avoidance Beliefs Questionnaire e a Tampa Scale of [57] Mok NW, Brauer SG, Hodges PW. Alterações no movimento lombar em 704
642 Kinesiophobia têm propriedades de medição semelhantes. pessoas com dor lombar estão relacionadas ao equilíbrio 705
643 Coluna. 2008; 33(9): 1028-1033. doi: 10.1097/BRS.0b013 comprometido. Coluna. 2011; 36(1): E45-52. doi: 10.1097/BRS.0b0 706
644 e31816c8329. 13e3181dfce83. 707
645 [42] Swinkels-Meewisse EJCM, Swinkels RAHM, Verbeek ALM, Vlaeyen [58] Cholewicki J, Silfies SP, Shah RA, Greene HS, Reeves NP, Alvi K, et al. 708
646 JWS, Oostendorp RAB. Propriedades psicométricas da Escala de Respostas reflexas tardias dos músculos do tronco aumentam o 709
647 Tampa para cinesiofobia e do questionário de crenças de risco de lesões lombares. Coluna. 2005; 30(23): 2614-2620. 710
648 evitação do medo na dor lombar aguda. Terapia manual. 2003; doi: 10.1097/01.brs.0000188273.27463.bc. 711
649 8(1): 29-36. doi: 10.1054/math.2002.0484. [59] Leeuw M, Houben RM, Severeijns R, Picavet HSJ, Schouten EG, 712
650 [43] Miller RP, Shashidar HK, Dennis DT. A escala de Tampa: Vlaeyen JW. Medo relacionado à dor na dor lombar: um 713
651 uma medida de cinesiofobia. O jornal clínico da dor. estudo prospectivo na população em geral. Jornal Europeu 714
652 1991; 7(1): 51. de Dor. 2007; 11(3): 256-266. doi: 10.1016/j.ejpain.2006. 715
653 [44] Beck AT, Ward C, Mendelson M. Beck inventário de depressão 02.009. 716
654 (BDI). Psiquiatria Arch Gen. 1961; 4(6): 561-71. [60] Boersma K, Linton SJ. Processos psicológicos subjacentes ao 717
655 [45] Beck AT, Robert AS, Margery G. Carbin. Propriedades psicométricas desenvolvimento de um problema de dor crônica: um 718
656 do Inventário de Depressão de Beck: vinte e cinco anos de estudo prospectivo da relação entre perfis de variáveis 719
657 avaliação. Revisão de Psicologia Clínica. 1988; 8(1): 77-100. psicológicas no modelo de medo-evitação e incapacidade. 720
658 doi: 10.1016/0272-7358(88)90050-5. O jornal clínico da dor. 2006; 22(2): 160-6. doi: 721
659 [46] Gorenstein, C, Andrade LH. Inventário de depressão de Beck: 10.1097/01.ajp. 0000159582.37750.39. 722
660 propriedades psicométricas da versão em português. Rev [61] Jarvik JG, Hollingworth W, Heagerty PJ, Haynor DR, Boyko EJ, Deyo 723
661 psiquiatr Clín. 1998; 25(5): 245-50. RA. Incidência de dor lombar em três anos em uma coorte 724
662 [47] Gorenstein C, Andrade LH. Validação da versão em português inicialmente assintomática: fatores de risco clínicos e de 725
663 do Inventário de Depressão de Beck e do Inventário de imagem. Coluna. 2005; 30(13): 1541-1548. doi: 10.1097/01.brs. 726
664 Ansiedade Traço-Estado em brasileiros. Revista Brasileira 0000167536.60002.87. 727
665 de Pesquisas Médicas e Biológicas. 1996; 29(4): 453-7. [62] Rush AJ, Polatin P, Gatchel RJ. Depressão e lombalgia crônica: 728
666 [48] Cohen J. Análise de poder estatístico para a ciência do comportamento. estabelecendo prioridades no tratamento. Coluna. 2000; 729
667 Associação Lawrence Eribaum. 1988. 25(20): 2566-71. doi: 10.1097/00007632-200010150-00004. 730
668 [49] Ostelo RW, Deyo RA, Stratford P, Waddell G, Croft P, Von Korff M, et [63] Hurwitz EL, Morgenstern H, Yu F. Associações transversais e 731
669 al. Interpretando os escores de mudança para dor e estado longitudinais de dor lombar e incapacidade relacionada 732
670 funcional na dor lombar: em direção ao consenso internacional com sofrimento psicológico entre pacientes inscritos no 733
671 sobre mudanças mínimas importantes. Coluna. 2008; 33(1): Estudo de Dor Lombar da UCLA. Jornal de epidemiologia 734
672 90-94. doi: 10.1097/BRS.0b013e31815e3a10. clínica. 2003; 56(5): 463-71. doi: 10.1016/S0895-4356(03) 735
673 [50] Licciardone JC, Kearns CM, Minotti DE. Resultados do 00010-6. 736
674 tratamento manual osteopático para dor lombar crônica de [64] O'Sullivan P. É hora de mudar o manejo da dor lombar 737
675 acordo com a gravidade da dor basal: resultados do OSTEO- crônica inespecífica. Jornal Britânico de Esportes 738
prova de cozinha 18/10/2019; 14:43 Arquivo: bmr–1-bmr181355.tex; BOKCTP/ljl pág. 11

F. de Oliveira Meirelles et al. / Tratamento de manipulação osteopática versus exercícios terapêuticos 11

739 Medicamento. 2012; 46(4): 224-7. doi: 10.1136/bjsm.2010.081 [67] Licciardone JC, Herron KM. Características, satisfação e percepções 752
740 638. de pacientes que recebem cuidados ambulatoriais de médicos 753
741 [65] Ng L, Cañeiro JP, Campbell A, Smith A, Burnett A, O'Sullivan P. osteopatas: uma pesquisa nacional comparativa. 754
742 Abordagem funcional cognitiva para controlar a dor lombar em O Jornal da Associação Osteopática Americana. 2001; 755
743 remadores adolescentes do sexo masculino: um estudo 101(7): 374-385. 756
744 controlado randomizado. Br J Sports Med. 2015; 49(17): [68] Licciardone J, Gamber R, Cardarelli KA. Satisfação do paciente 757
745 1125-1131. doi: 10.1136/bjsports-2014-093984. e resultados clínicos associados ao tratamento 758
746 [66] Karjalainen K, Malmivaara A, van Tulder M, Roine R, Jauhiainen M, manipulativo osteopático. O Jornal da Associação 759
747 Hurri H, et al. Reabilitação biopsicossocial multidisciplinar para Osteopática Americana. 2002; 102(1): 13-20. 760
748 lombalgia subaguda em adultos em idade produtiva: [69] Pincus T, Vogel S, Savage R, Newman S. Satisfação dos pacientes 761
749 uma revisão sistemática dentro da estrutura do Cochrane com o manejo osteopático e clínico da dor lombar na mesma 762
750 Collaboration Back Review Group. Coluna. 2001; 26(3): 262- 269. cirurgia. Terapias Complementares em Medicina. 2000; 8(3): 763
751 doi: 10.1097/00007632-200102010-00011. 180-186. doi: 10.1054/ctim.2000.0378. 764
[70] Deyo RA, Mirza SK, Turner JA, Martin BI. Tratamento excessivo da 765
dor crônica nas costas: hora de recuar? J Am Board Fam Med. 766
2009; 22(1): 62-68. doi: 10.3122/jabfm.2009.01.080102. 767

Você também pode gostar