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ARTIGOS LIDOS

 Alterações na disfunção biomecânica e redução da dor lombar com o


tratamento manual osteopático: Resultados do OSTEOPATHIC Trial -
RAMON
 Mudanças imediatas na atividade eletroencefalográfica em indivíduos com
dor lombar crônica inespecífíica após tratamento manipulativo osteopático
craniano: protocolo de estudo de um estudo cruzado randomizado e
controlado – DANIEL
 Resposta clínica e recaída em pacientes com lombalgia crônica após
tratamento manual osteopático: Resultados do OSTEOPATHIC Trial –
DANIEL

 Eficácia das intervenções osteopáticas na dor lombar crônica inespecífica:


uma revisão sistemática e meta-análise.
 Eficácia das intervenções osteopáticas na dor lombar crônica inespecífica:
uma revisão sistemática e meta-análise.
LIDOS: FICHAMENTO

MUDANÇAS IMEDIATAS NA ATIVIDADE ELETROENCEFALOGRÁFICA EM


INDIVÍDÍ UOS COM DOR LOMBAR CRÔNICA INESPECÍFÍICA APÓS
TRATAMENTO MANIPULATIVO OSTEOPÁTICO CRANIANO: PROTOCOLO DE
ESTUDO DE UM ESTUDO CRUZADO RANDOMIZADO E CONTROLADO:

A Organização Mundial de Saúde considera a MO como uma medicina


complementar ou alternativa, e é baseada em conceitos e abordagens únicas que
permitem o processo de autocura e autorregulação dentro do corpo ( Martins, et al,
2015).

Este crescente interesse pela medicina osteopática pode refletir a realidade da


sociedade, pois os pacientes recorrem a tratamentos complementares ou
alternativos, enquanto os tratamentos convencionais parecem falhar em produzir o
resultado desejado, ou produzir efeitos colaterais.

Portanto, os resultados positivos que podem ser extraídos deste estudo apoiariam o
uso da técnica CV4 na concepção de um serviço de saúde sustentável e econômico
para pessoas com dor lombar crônica devido aos efeitos positivos na reorganização
funcional do córtex humano. (Martins, et al, 2015).

A Organização Mundial de Saúde define a osteopatia como uma medicina alternativa


ou complementar, que através de sua abordagem manual, promove o processo de
diagnostico, autorregulação e autocura dentro do corpo. ( Martins, et al, 2015).

A grande procura pelos tratamentos osteopáticos parece indicar a ineficácia dos


tratamentos convencionais ou mesmo seus efeitos colaterais. ( Martins, et al, 2015).

A intervenção osteopática é uma alternativa econômica e sustentável para o


tratamento da lombalgia. (Martins, et al, 2015).

Os efeitos da osteopatia atingem diretamente na reorganização funcional do córtex


humano. (Martins, et al, 2015).
EFICÁCIA DAS INTERVENÇÕES OSTEOPÁTICAS NA DOR LOMBAR CRÔNICA
INESPECÍFICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE:

A lombalgia é um problema de saúde muito comum, mais prevalente na fase adulta


e possui grande potencial incapacitante. A lombalgia crônica inespecífica é
caracterizada como uma dor presente nas vertebras da coluna lombar persistente
por mais de três meses, não relacionada a alguma enfermidade ou trauma. A
lombalgia tem uma prevalência média de 12% sendo mais preponderante no sexo
feminino. (FARRA, et al, 2021).

A fisiopatologia da lombalgia crônica inespecífica é muitas vezes explicada como


resultado de interações de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Alterações de
cunho emocional e comportamentais podem estimular nociceptores provocando
respostas cerebrais. Por isso, tratamentos farmacológicos não são muito indicados
para o tratamento, além das reações adversas. (FARRA, et al, 2021).

No tratamento da lombalgia, existem muitas abordagens de cunho manual como a


quiropraxia, mobilizações, manipulações da coluna vertebral e a osteopatia.
(FARRA, et al, 2021).

A osteopático é composta por várias técnicas manuais como alongamento de tecidos


moles, manipulação de articulações, alongamento isométrico resistido, liberação
miofascial, tratamento craniossacral e manipulações viscerais. A aplicação não tem
restrição, engloba todo o corpo podendo ser aplicadas em combinação, visto que as
diferentes intervenções osteopáticas são baseadas em um objetivo terapêutico
comum: promover a função ideal dos tecidos para restaurar a função do corpo,
sendo efetiva no tratamento de diversos problemas como cervicalgia, fibromialgia e
na cefaleia primária, além de promover mudança no humor (FARRA, et al, 2021).

Pesquisas mostraram que a aplicação da osteopatia na lombalgia promove grande


redução da dor e melhora funcional. (FARRA, et al, 2021). No entanto, a algumas
hipóteses de que poderia atuar nas chamadas “vias interoceptivas”, modulando
assim o processo de sensibilização e alterar a perfusão sanguínea cerebral em
indivíduos saudáveis. (FARRA, et al, 2021).

Apesar disso, os mecanismos terapêuticos subjacentes às manipulações


osteopáticas são amplamente desconhecidos e parcialmente especulativos.
(FARRA, et al, 2021).

RESULTADOS DO TRATAMENTO MANUAL OSTEOPÁTICO PARA DOR


LOMBAR CRÔNICA DE ACORDO COM A GRAVIDADE DA DOR BASAL:
RESULTADOS DO ESTUDO OSTEOPATHIC

A prevalência de lombalgia em 2010 era de 632 milhões de pessoas, tornando-se a


principal causa de anos vividos com incapacidade (LICCIARDONE et al, 2013).

Nos Estados Unidos, a lombalgia é a razão mais comum para adultos usarem
medicina complementar e alternativa incluindo a terapia manual. (LICCIARDONE et
al, 2013).

A osteopatia foi associada a melhora substancial da lombalgia, diminuição do uso de


medicamentos prescritos para lombalgia e maior satisfação do paciente com o
tratamento das costas. (LICCIARDONE et al, 2013).

A lombalgia crônica geralmente é tratada com intervenções dispendiosas ou


invasivas de benefício e segurança questionáveis, incluindo diagnóstico por imagem,
analgésicos opioides, injeções epidurais de corticosteroides e cirurgia da coluna
vertebral. (LICCIARDONE et al, 2013).
Gianola S, Bargeri S, Del Castillo G, Corbetta D, Turolla A, Andreano A, Moja L,
Castellini G. Eficácia dos tratamentos para dor lombar mecânica inespecífica aguda
e subaguda: uma revisão sistemática com meta-análise de rede. Br J Sports
Med . janeiro de 2022; 56 (1) :41-50 . doi: 10.1136/bjsports-2020-103596. Epub 2021
13 de abril. Revisão. PubMed PMID: 33849907 ; PubMed Central PMCID:
PMC8685632 .

As pessoas abandonam o emprego com mais frequência por causa de lombalgia do


que por diabetes, hipertensão, neoplasia, asma, doenças cardíacas e problemas
respiratórios combinados (GIANOLA et al, 2021).

A causa específica de dor lombar raramente é identificada, porém, o tipo mais


prevalente é a dor lombar não específica. A maioria dos episódios de aguda e
subaguda melhora em 6 semanas. No entanto, dois terços das pessoas com
lombalgia ainda sentem dor entre 3 a12 meses. (GIANOLA et al, 2021).

A maioria das diretrizes apresentam duas linhas de cuidado, a primeira com enfoque
em dor aguda: orientações e pratica de atividades físicas leves. E a segunda:
abordagens farmacológicas e fisioterapêuticas.

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