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Resumo da Lição 1
O fim
TEXTOS-CHAVE: Jó 42:10; 1 Coríntios 4:5; Jó 14:14
D
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: O livro de Jó a partir de seu final feliz e chegar à conclusão de que ha- su
verá um final feliz para os filhos de Deus no juízo final e na ressurreição. ra
Sentir: A realidade de que nem todas as coisas têm um final feliz nesta Terra, mas o
que Deus restaura tudo em Seu tempo.
Fazer: A
ceitar a mudança no coração como a maneira divina de conduzi-lo segura- Po
mente a um final feliz. pe
pe
ESBOÇO da
I. Conhecer: Esperando ansiosamente um final feliz
A. Como Deus restaurou Jó no fim da vida dele? Essa restauração foi completa? um
Explique.
B. É possível falar em final feliz enquanto vivemos na Terra? Por quê?
PASSO 2
II. Sentir: Lidando com final infeliz
A. Como lidamos com os episódios de “final infeliz” da vida, quando as coisas não
dão certo, em momentos como a morte de um ente querido, a perda do empre-
go, ou um divórcio?
B. Como podemos ajudar outras pessoas com seus episódios de “final infeliz”?
RESUMO: Estudaremos o livro de Jó a partir do fim, que transmite a ideia de que os persona-
gens “viveram felizes para sempre”. Embora seja verdade que Deus é capaz de trans- ge
formar tragédia em felicidade, nem sempre Ele faz isso. Portanto, a mensagem final fri
do livro de Jó não é tanto a restauração de suas posses terrestres, mas a mudança de ta
coração que ele experimentou e que nós também podemos experimentar. re
Ciclo do aprendizado I.
Motivação
Focalizando as Escrituras: Jó 42:10 co
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A natureza humana e todo o restante da cria-
PASSO 1
co
ção anseia por restauração. Embora, às vezes, haja uma restauração completa ou parcial do so-
frimento aqui na Terra, Deus tem um plano maior para a nossa vida: a restauração eterna, que só
m
poderá ser realizada se permitirmos que Ele transforme o nosso coração. m
Para o professor: Se quantificarmos o que foi restituído a Jó no fim do livro, podemos chegar à O
conclusão de que o sofrimento dele valeu a pena (Jó 1:2, 3; 42:12, 13): Sua riqueza passou de sete lo
mil ovelhas para quatorze mil; de três mil camelos para seis mil; de quinhentos bois para mil e de se
12 O livro de Jó O
Lição 1
quinhentos burros para mil. Deus dobrou a fortuna de Jó (com exceção dos sete filhos e três filhas
que lhe foram restituídos na mesma quantidade). No entanto, embora a restituição material seja
mencionada no fim do livro de Jó, ela ocorre como uma consequência imerecida da mudança
interior no coração de Jó, descrita anteriormente no último capítulo (Jó 42:1-9). À luz desse fato,
devemos tomar cuidado para não cair numa leitura materialista do último capítulo de Jó.
Discussão de abertura
Todos nós gostamos de finais felizes. Na realidade, algo dentro de nós anseia por bons re-
a- sultados em tudo o que diz respeito à vida. Quantas vezes pegamos um livro e lemos as primei-
o. ras páginas, e logo depois pulamos para o capítulo final, a fim de descobrir o que acontece com
as o nosso personagem favorito?
Algumas pessoas relacionam o nosso desejo de um final feliz a questões socioeconômicas.
a- Por exemplo, aqueles que vivem em uma sociedade assolada pela depressão econômica e uma
perspectiva sombria do futuro, muitas vezes anseiam por um mundo “mais perfeito”. Numa
perspectiva cristã, esse nosso desejo pode estar relacionado à concepção do paraíso perdido e
da esperança de um novo mundo no qual não haverá mais lágrimas, tristeza ou morte (Ap 21:4).
Seria uma atitude realista procurar finais felizes neste mundo? Ou isso poderia ser apenas
a? uma abordagem escapista e irrealista para a miséria do nosso mundo? Comente com a classe.
Compreensão
PASSO 2
Para o professor: A lição deste trimestre não começa por onde normalmente esperamos iniciar
o estudo de um livro bíblico. Não começamos com uma introdução ao livro, seu autor, a data
ão em que foi escrito, os principais temas e assim por diante. Em vez disso, pulamos corajosamente
e- para o fim do livro, apresentando, dessa forma, uma boa perspectiva sobre o tema geral, que é
Deus nos transformando e, às vezes, também transformando as nossas circunstâncias.
Ao enfocar a restauração de Jó como ponto de partida, somos obrigados a examinar a surpre-
Comentário bíblico
a- A soberania de Deus é algo central nos capítulos finais do livro de Jó (38–41) e evoca ima-
s- gens da criação e da natureza. Sem responder à pergunta de Jó sobre o porquê de seu so-
al frimento, Deus é descrito como Aquele que governa a Sua criação de maneira amorosa, mas
de também majestosa. Portanto, Jó finalmente teve que reconhecer Deus como Seu Criador. Esse
34315
reconhecimento provocou a grande mudança ou a renovação que ocorreu no coração de Jó.
I. Conhecendo a Deus
(Recapitule com a classe Jó 42:2-6.)
Nos primeiros versículos do último capítulo de Jó (42:2, 3), por cinco vezes se faz referência à
compreensão, ao conhecimento e aos conselhos, indicando que o patriarca havia chegado a uma
Designer
compreensão mais profunda de quem é Deus e de como Ele se relaciona com Suas criaturas. Mes-
mo que questionemos Deus (e o Senhor nunca criticou Jó por fazer isso), por fim, chegaremos à
mesma conclusão de Jó: falamos de coisas que não entendemos (Jó 42:3; compare com Pv 16:9). Editor
O arrependimento de Jó no verso seguinte não é uma admissão tardia de sua culpa nem apoio à teo-
logia da retribuição de seus amigos, mas uma retratação de sua reclamação inicial contra Deus. Jó
C.Q.
se curvou como uma criatura finita diante da sabedoria infinita de Yahweh (compare com Gn 18:27).
Pense nisto: Ao pensar em sua vida, em quais situações você “conheceu” Deus mais intima- De
mente? Por que essas situações, em sua maioria, são de sofrimento e dor? ga
am
II. Teologia da retribuição te
(Recapitule com a classe Jó 42:7-10.) Pe
Uma leitura superficial do último capítulo de Jó pode levar à interpretação de que, no fim, a
teologia da retribuição venceu: Jó nunca havia pecado, Deus finalmente reconheceu esse fato
e, em retribuição, restaurou sua riqueza anterior e ainda dobrou as suas posses (Jó 42:10). Afi-
nal de contas, os amigos de Jó tinham razão: os maus sofrem por seus pecados e os justos triun-
PASSO 3
fam na sua justiça, mesmo que, às vezes, demore um pouco mais para que a justiça de Deus
seja feita. Caso encerrado.
A teologia da retribuição é uma lógica perigosa, mas está sempre presente, principalmen- Pe
te quando ocorre uma catástrofe. Ela supõe uma relação direta entre as ações de uma pessoa
e as ações de Deus. Se somos bons, as bênçãos virão; se somos maus, o castigo divino seguirá
o mesmo exemplo. Essa era a teologia dos amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar), disseminada
ao longo do livro e veementemente combatida por Jó. O que precisamos perceber é que essa
teologia transforma Deus em uma divindade previsível, que age por fórmulas fixas, ignorando
assim a Sua soberania e tornando-O suscetível às manipulações humanas. Poderíamos até ser
PASSO 4
desculpados quanto a essa forma de pensar se não fosse pela distinta declaração divina no fim At
do livro de Jó, que apresenta um claro juízo de valor sobre esse tipo de teologia distorcida: “vós
não dissestes de mim o que era reto, como o Meu servo Jó” (Jó 42:8). te
Deus, em Sua sabedoria, desejava ter a certeza de que não restaria nenhum vestígio dessa De
sedutora mentira teológica no fim do livro. Podemos ver isso quando Ele fala de maneira dire-
ta e um tanto severa com os amigos de Jó. Contudo, Deus também providenciou a restaura- tu
ção para aqueles amigos errantes. O justo Jó intercedeu em favor de seus amigos equivocados, pl
e a restauração de Jó foi associada à sua intercessão (Jó 42:9, 10). Seu conhecimento de Deus e
sua amizade mais profunda com Ele foram traduzidos em bênçãos aos seus relacionamentos.
Pense nisto: Como os amigos de Jó devem ter se sentido no final da história? Deus foi muito
severo ao julgar a teologia deles? Por quê?
14 O livro de Jó O
Lição 1
a- Deus, não foram apenas os filhos, mas também as filhas de Jó que deram continuidade ao le-
gado dele de maneira significativa. Portanto, a herança de Jó é universal. Suas três belas filhas
ampliam a narrativa para além do esperado, na medida em que a resposta de Deus foi além da
teologia da retribuição.
Pense nisto: Temos ideias fixas sobre Deus e teologias pessoais que precisam ser reconside-
,a radas e revistas?
to Aplicação
fi-
n- Para o professor: É muito fácil cair na armadilha da teologia da retribuição. Muitas vezes, re-
PASSO 3
lacionamos rapidamente o sofrimento com o castigo de Deus. Como professor, você precisa
us
abordar essa falácia.
Refugiados do amor
fi- Durante décadas, Ahmad1 esteve procurando a paz. Sua primeira tentativa foi por meio
os do alcoolismo, em seguida, drogas, mas nada disso preencheu o anseio de seu coração.
n- Decidido a desintoxicar-se, Ahmad começou a frequentar grupos de Alcoólicos Anôni-
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os mos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA) em sua terra natal localizada no Oriente Médio.
ó- Sentindo-se beneficiado pelas reuniões do AA e NA, surgiu o desejo de ajudar aqueles que
e lutavam contra os vícios, tornando-se assim um palestrante certificado dos grupos AA e
re NA. Também recebeu uma licença do governo que lhe permitiu realizar as reuniões na
de própria casa, onde poderia ajudar muitas pessoas a encontrar a liberdade.
a-
Designer
a. O presente transformador
os Uma das atividades favoritas de Ahmad era a leitura. Certo dia, ele encontrou um livro com
es vários trechos da Bíblia. Foi seu primeiro acesso a esse tema e, enquanto lia, sentiu paz no coração. Editor
re Ao comentar sobre o livro com os amigos, ele exclamava: “É outra forma de ver a vida!
as Amei encontrar esse livro! Sinto paz quando o leio.”
C.Q.
de
1 Todos os nomes foram mudados a fim de que a identidade verdadeira dos personagens seja preservada.
Logo depois, Ahmad recebeu uma Bíblia, presente de um amigo. Enquanto lia o Livro ve
sagrado, sentiu mais paz e conforto ainda maior. Em resposta a algumas perguntas que fez re
ao amigo, foi levado a uma casa em que um pequeno grupo de cristãos se reunia secreta- vo
mente. Se fossem descobertos, poderiam ser condenados à morte. D
“Em meu país”, diz Ahmad, “quando o governo recebe qualquer informação de que al- do
guém mudou ou está interessado em mudar a religião, eles matam. As pessoas simplesmen-
te ‘desaparecem’”. A
“Mas quando encontrei esse livro [a Bíblia] e esse caminho, conheci Jesus e Sua luz. a
Tudo mudou em minha vida e decidi ajudar outros a descobrir essa mensagem.”
O novo amigo
Nessa época, Ahmad ouviu de Hamid, um amigo que tinha deixado seu país e estava na
Áustria: “descobri uma igreja que prega a mesma coisa que você diz sobre álcool e drogas”,
disse Hamid, entusiasmado. “Os membros são muito simpáticos, receptivos, e me ajuda-
ram. Sinto-me parte da família.” Era a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
“Quando fugimos de um país devido à situação que enfrentamos”, Ahmad explica, “fi-
camos preocupados e desejosos de saber se as pessoas serão receptivas. Mas essas pessoas
nos aceitam e são muito simpáticas. Elas nos ajudam a ter um melhor relacionamento com
Deus.”
Eles continuaram se comunicando por mais de um ano. Hamid sempre contava as ex-
periências que vivia na igreja adventista da Áustria.
Ahmad continuou participando dos cultos secretos na igreja cristã subterrânea em seu
país de origem. Certo dia, no entanto, um de seus amigos cristãos “desapareceu”. Ahmad
logo ouviu que o governo tinha descoberto sobre a conversão do amigo e que ele e a esposa
estavam em grave perigo.
Embora sua esposa estivesse no nono mês de gravidez, Ahmad percebeu que sua única
segurança seria fugir. Secretamente, o casal viajou imediatamente para outro país. De lá,
eles encontraram o caminho para a Áustria e encontraram seu amigo, Hamid.
Encontrando a paz
No primeiro dia em que estavam no país, Hamid os levou para a igreja adventista. “Vo-
cês podem encontrar a paz aqui”, disse ao casal cansado.
“Eu encontrei mais do que paz; também encontrei o amor”, diz Ahmad. “Foi a primeira
16 O livro de Jó O
Lição 1
ro vez que conheci pessoas que querem ajudar desinteressadamente e demonstram amor, em
ez retribuição ao amor de Jesus. Não encontrei esse amor nem na minha família. Por moti-
a- vos religiosos, meus pais não conseguiam demonstrar amor. Nas opiniões religiosas deles,
Deus não é amável. Mas aqui, senti esta mensagem em meu coração: ‘Você é um refugiado
al- do amor’.”
n- Ahmad, a esposa e o bebê frequentam regularmente uma igreja adventista na Áustria.
Ahmad continua a espalhar as boas-novas que aprendeu e já trouxe muitos refugiados para
z. a igreja.
Resumo missionário
• A capital da Áustria é Viena.
le • A Áustria é um país principalmente montanhoso, com uma altitude média de 914 m.
• O Rio Danúbio é o maior da Áustria.
• O idioma oficial do país é o alemão, falado por mais de 88% da população. Outros
r- idiomas locais incluem húngaro, croata, sérvio, bósnio, turco e polaco.
do
u.
ia
a-
co Este livro nos mostra que
só encontraremos descanso
quando colocarmos nossos
fi-
as
MKT CPB | Fotolia
x-
eu
34315
ad
sa
ca
lá, “Fé e obras são dois remos que
precisamos usar igualmente.” Designer
o-
Lição 2
e- TEXTOS-CHAVE: Jó 1:1-12; Ezequiel 28:12-16; Apocalipse 12:9
o-
bo O ALUNO DEVERÁ
as Conhecer: Reconhecer o tema do grande conflito como a moldura fundamental
para a compreensão do livro de Jó e de toda a Bíblia.
r-
Sentir: Segurança na proteção que Deus dispensa aos Seus filhos na batalha cósmi-
er ca que está sendo travada ao seu redor.
Fazer: E scolher diariamente o vitorioso Cristo como Senhor de sua vida à medida
te que o grande conflito acontece no coração de cada pessoa.
n-
u- ESBOÇO
õe I. Conhecer: O grande conflito
A. Como o tema do grande conflito aparece nos primeiros versículos do livro de Jó?
to
B. Qual foi o papel de Satanás na cena da assembleia celestial? Qual foi a reação de
De Deus para com Satanás?
bí-
ty II. Sentir: Segurança na batalha
A. Como você se sente por fazer parte de uma batalha cósmica? Será que somos
apenas peões em um jogo universal de xadrez? Por quê?
B. Como sua vida reflete a realidade do grande conflito?
34315
por Cristo na cruz e será finalmente resolvida quando Satanás for destruído.
ão
de Ciclo do aprendizado
r- Motivação
PASSO 1
pe
ve
Discussão de abertura Pe
Em diversas culturas encontramos histórias sobre a criação. Elas se propõem a responder,
de diversas maneiras, a pergunta existencial “De onde viemos?”. A famosa epopeia Enuma Elish
[Enûma Eliš] é uma antiga história babilônica sobre a criação cuja origem se deu no século 12 a.C. II.
Essa história, encontrada por Austen Henry Layard em 1849, nas ruínas de Nínive, descreve a
criação em termos de uma Chaoskampf (em alemão, “luta contra o caos”), na qual Marduk, a di-
vindade suprema da Babilônia, entra em combate com Tiamat, que representa as águas pode- Co
rosas e caóticas. Marduk, por fim, subjuga e destrói Tiamat na batalha e, em seguida, divide seu se
cadáver em duas partes a partir das quais ele forma a Terra e os céus. Ao longo dessa história, há ve
sempre dois lados: a ordem contra o caos, o bem contra o mal (embora o próprio Marduk seja Sa
um personagem bastante bárbaro, como se verifica), produzindo por isso uma forte perspecti- (A
va dualista sobre a criação baseada em uma batalha épica. A Bíblia, em contrapartida, apresen- qu
ta uma descrição muito diferente das origens da Terra e do pecado. do
Como o antigo mito babilônico sobre a criação se compara com a origem bíblica da nossa am
Terra e do problema do pecado?
se
Compreensão Se
PASSO 2
Para o professor: Representações tradicionais de Satanás na arte cristã encontram suas ori- a
gens nos tempos medievais. Elas se fixam em chifres, quartos traseiros de bodes, caudas, pernas
de galinha e outras combinações de partes do corpo humano e animal que nos induzem ao o
medo. O tridente ou forcado, presumivelmente o acessório utilizado para atormentar as almas pe
no inferno, também faz parte do acessório padrão nessas imagens de Satanás.
Es
Reações modernistas a essas imagens têm feito justas críticas ao caráter supersticioso das mes-
mas. Porém, isso se dá a tal ponto que a compreensão bíblica de Satanás como um ser pessoal
do
é substituída por uma vaga noção de um poder maligno ou por uma negação completa de sua de
existência. Dentro do tema do grande conflito, é tão importante compreender a personalidade Pe
de Satanás quanto acreditar em um Deus pessoal. Tanto as imagens supersticiosas como a ne-
gação de um diabo só contribuem para o mesmo resultado: ignorar a presença real do inimigo III
de Deus como o originador do pecado e acusador de Deus e da humanidade.
Comentário bíblico no
ta
A palavra hebraica para Satanás (sātān) no Antigo Testamento é traduzida como adversá- en
rio (também um adversário humano; por exemplo, em 1Rs 11:14), acusador (Sl 109:6) ou como o ra
próprio nome Satanás (Zc 3:2). Especialmente no livro de Jó, essa palavra é utilizada para des- do
crever o adversário de Deus, o diabo (Jó 1:7-9, 12; Jó 2:1-4, 6, 7; compare também com 1Cr 21:1). do
Em todos esses versículos, Satanás aparece como uma pessoa muito real, indicando a sua par-
te ativa no grande conflito. ao
co
I. A origem do pecado 1C
(Recapitule com a classe Ezequiel 28:12.) Ca
O grande conflito possui um início e um fim. Ele não é um conflito eterno. Sua origem se deu em
no Céu, com um ser criado, antes do início da vida na Terra. Esse ser procurava ser como Deus; Pe
26 O livro de Jó O
a ele era um querubim em cujo coração nasceu a iniquidade (Ez 28:14, 15) e que pretendia ser
á como Deus (Is 14:14). A origem do pecado no coração de Satanás é um mistério que não pode
a ser totalmente explicado. Orgulho, inveja e ambição foram as causas da queda de Lúcifer. “O
Lição 2
pecado é um intruso por cuja presença nenhuma razão pode ser dada. É misterioso, inexplicá-
vel; desculpá-lo corresponde a defendê-lo” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 493).
Pense nisto: Que coisas em sua vida você acha difíceis de explicar? Quantas vezes essas coisas
er, têm que ver com a realidade do pecado?
sh
C. II. O tema do grande conflito
a (Recapitule com a classe Jó 1:6-12 e Apocalipse 12:4-9.)
di- O livro de Jó só pode ser entendido quando visto a partir da perspectiva do grande conflito.
e- Como adventistas do sétimo dia, estamos atentos à batalha espiritual entre o bem e o mal que
eu se desenvolve neste mundo e em nossa vida. Temos também conhecimento da batalha uni-
há versal que está sendo travada sobre este planeta. O grande conflito iniciado com a rebelião de
ja Satanás nas cortes celestiais (Ap 12:7-9), expandiu-se primeiramente para um terço dos anjos
ti- (Ap 12:4) e depois para a Terra, após Satanás e seus anjos serem expulsos do Céu e causarem a
n- queda da humanidade (Gn 3). O que está em jogo no grande conflito é a nossa compreensão
do caráter de Deus, que tem sido distorcido pela acusação inicial de Satanás de que Deus não é
sa amoroso, mas que suas criaturas O servem por medo.
Essa antiga acusação foi reiterada no início do livro de Jó, quando Satanás sugeriu que Jó
servia a Deus somente por causa das bênçãos que recebia e que Deus é um tirano que induz
Seus súditos à submissão (Jó 1:9-11). As pessoas O servem por medo ou porque querem obter
- a vantagem de Suas bênçãos.
s Esse grande conflito, que começou no Céu, tornou-se o espetáculo do Universo, tomando
o
34315
também tentou o Filho do homem primeiramente com a questão do alimento (Mt 4:1-4). No
á- entanto, a vitória de Cristo sobre as tentações física (alimento), mental (poder) e espiritual (ado-
o ração) deixou claro a Satanás que a sua batalha contra o Céu já estava perdida desde o início
s- do ministério de Cristo na Terra. Satanás finalmente teve que se retirar da presença do Salva-
1). dor conforme a Sua ordem (Mt 4:10). Essa batalha resolveu o problema do pecado (Rm 5:12-17).
ar- Como uma guerra nunca consiste em apenas uma batalha, Satanás continuou a atacar Jesus
Designer
ao longo do Seu ministério na Terra. Mas a batalha final foi travada no Calvário, quando Cristo
conquistou a nossa salvação ao Se oferecer como sacrifício pelos nossos pecados (Hb 2:14;
1Co 2:2; Rm 4:25), confirmando Sua vitória por meio da ressurreição. Além de ter vencido no Editor
Calvário e na sepultura, Jesus hoje serve como nosso Sumo Sacerdote celestial, intercedendo
eu em nosso favor diante do trono de Deus e nos defendendo contra o acusador (Zc 3:1).
C.Q.
us; Pense nisto: A morte de Cristo na cruz faz diferença na sua vida?
também é importante não nos delongarmos nessa realidade além do necessário. Nossos pen-
ce
Lição 2
o mesmo título.
pr
Atividades individuais ou em classe pe
1. Leia com os alunos o capítulo final de O Grande Conflito, de Ellen G. White, e comparti- se
lhem seus pensamentos e sentimentos depois da leitura.
2. Planeje ler o livro inteiro como parte de sua devoção diária nas próximas semanas ou nos A
próximos meses.
3. Dê um exemplar do livro O Grande Conflito para alguém que nunca o tenha lido. ci
m
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
te
INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES m
Finalmente, segura
fu
A vida de Fátima1 era cheia de terror. Casada com um homem abusivo que usava a reli-
gião para aterrorizá-la, frequentemente sofria espancamentos e humilhações nas mãos do co
esposo. Aprisionada na própria casa, Fátima raramente podia sair – uma prática comum be
no país em que vivia, no Oriente Médio.
Finalmente, devido a uma necessidade financeira, o marido permitiu que ela trabalhasse do
em um salão de beleza, onde estaria junto de outras mulheres. Embora estivesse interagin- M
do com outras pessoas, Fátima se sentia cada vez mais deprimida e tentou cometer suicídio.
“Mas não consegui”, ela relembra. “Algo em meu coração dizia: ‘Isso não é certo. Não
faça isso!’” Sentindo-se sem esperança, Fátima cumpria mecanicamente a rotina diária. a
28 O livro de Jó O
ela fosse. Enquanto desfrutavam da refeição, a senhora falou sobre Jesus e como Ele havia
trazido paz e esperança para ela.
- Elas continuaram se encontrando e Fátima começou a se sentir mais corajosa. Então,
certo dia, a senhora a convidou para participar de um encontro secreto.
Lição 2
“Vou para uma reunião em que aprendemos mais sobre Jesus e a Bíblia. Você gostaria de ir?”
Fátima ficou interessada, e as duas se dirigiram para uma casa onde nove pessoas esta-
vam reunidas. Elas liam a Bíblia enquanto um homem coordenava o debate. Foi seu primei-
os ro contato com a Bíblia, e Fátima ficou encantada quando a teve nas mãos!
Por causa do marido controlador, Fátima não pôde frequentar o grupo regularmente.
Entretanto, conseguiu guardar a preciosa Bíblia.
Porém, novamente sobreveio um dia de pavor. Ao chegar do trabalho, Fátima soube
que o marido descobriu que escondia uma Bíblia. Enquanto a espancava sem piedade, o
-
homem anunciou que a mataria.
Milagrosamente, ela sobreviveu ao espancamento. Mas voltou a ser prisioneira na pró-
pria casa. Gradualmente, porém, conseguiu autorização para voltar ao emprego que lhe
permitia ajudar no sustento. Dessa vez, o marido monitorava cuidadosamente todos os
ti- seus passos.
os Ameaças de morte
Fátima almejava a comunhão do pequeno grupo de cristãos, por isso arriscou-se a parti-
cipar da reunião secreta. Infelizmente, o marido viu e começou a gritar: “Vou te matar! Vou
matar todos eles! Eles são infiéis e devem ser mortos!”
? Fátima fugiu para a casa dos pais e ali permaneceu até ser encontrada pelo marido. Ba-
tendo na porta, o homem anunciou aos sogros que a filha deles havia se tornado cristã e
merecia morrer.
34315
a fugir para um país vizinho e, de lá, pagaram a passagem para que ela chegasse à Áustria.
Nesse novo país, Fátima entrou em contato com Ahmad2 e a esposa dele, que haviam
fugido da mesma cidade.
u, “Descobrimos que a igreja é exatamente o lugar que você está procurando!”, disse a es-
posa de Ahmad.
Designer
o- No sábado, Fátima foi com o casal à Igreja Adventista do Sétimo Dia e descobriu que era
ou como eles descreveram. “Aqui, encontrei paz, esperança e bondade”, disse ela. “As pessoas
x- realmente me ajudam a entender que não estou sozinha. Desde que comecei a participar Editor
dessa igreja, aconteceram muitos milagres em minha vida. As pessoas oraram por mim.
ue Uma família me recebeu e cuida de mim como sua própria filha. Sinto-me segura agora.”
C.Q.
2
Ver a história da semana passada.
• O ano de 1902 marca o início do trabalho missionário da Igreja Adventista em Viena, por
H. Kokolsky, famoso escultor da época, batizado por G. Perk na Alemanha.
• E m 1909, o primeiro pastor adventista austríaco, Franz Gruber, foi ordenado em Viena.
O
is
no
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n
ra
fo
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Sa
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ca
di
30 O livro de Jó O
Resumo da Lição 3
Jó não tinha razão para temer a Deus?
TEXTOS-CHAVE: Jó 2 e Gênesis 3:1-8
O ALUNO DEVERÁ
Lição 3
PASSO 2
A. O exemplo de Jó é radical demais para que nos identifiquemos com ele ou en-
frentamos adversidades semelhantes? Explique.
B. Como posso viver à altura do exemplo de Jó? Preciso sofrer em silêncio? Por quê?
RESUMO: O
envolvimento de Jó (e o nosso) no grande conflito não se deu necessariamente no
nível teológico, mas em um nível muito pessoal. Seu sofrimento foi uma forte tenta-
ção para negar a Deus. Isso também acontece conosco hoje. Porém, a fidelidade de Jó
nos encoraja na adversidade. Além disso, a vitória de Cristo sobre a tentação e Sua dis-
posição de passar pelo sofrimento nos dá esperança para manter nossa integridade.
Ciclo do aprendizado
Motivação
PASSO 1
38 O livro de Jó O
Para o professor: Em todo o sofrimento de Jó, a aparição única de sua esposa na história deve
ter sido um dos golpes mais difíceis com os quais ele teve que lidar. A sugestão dela de amaldi-
çoar a Deus e morrer realmente pode ter surgido de um coração compassivo, que simplesmente
não suportava mais assistir ao sofrimento do esposo.
No entanto, as palavras dela ainda representavam um convite para ceder às mentiras de Satanás
sobre Deus. Jó percebeu isso. Quantas vezes ficamos sozinhos em nosso sofrimento, até mesmo
sendo mal interpretados por aqueles que mais nos amam? No entanto, embora a esposa de Jó
não apareça novamente no livro, possivelmente, o nascimento de mais sete filhos e três filhas
Lição 3
de também indique a restauração do relacionamento de Jó com sua esposa.
aà Discussão de abertura
Ainda que os Dez Mandamentos nos proíbam claramente de fazer uma imagem física (“es-
li- culpida”) de Deus (Êx 20:4, 5), todos temos imagens de Deus em nossa mente. A Bíblia está re-
n- pleta de metáforas para se referir a Deus (metáfora é uma palavra ou expressão que designa
uma coisa, porém utilizada para se referir a outra coisa, a fim de mostrar ou sugerir que ambas
são semelhantes). Por meio de imagens ou figuras de linguagem, as metáforas nos ajudam a
nos identificarmos com a realidade infinita de um Deus a quem nossa mente finita não pode
compreender. Tais comparações nos ajudam a entender um pouco sobre Ele.
Basta examinar o livro dos Salmos para encontrar uma grande variedade de imagens li-
ri- terárias sobre Deus na forma de metáforas. Por exemplo, Deus é descrito como um Pastor
(Sl 23:1), Juiz (Sl 7:11), Pai (Sl 89:26), Rocha e Fortaleza (Sl 18:2), e como um Guerreiro (Sl 78:65, 66).
A lista poderia continuar. Por meio de todas essas metáforas, Deus Se revelou para que saibamos
quem Ele é e como age. O Senhor mostrou especialmente Seus principais traços de caráter: o
a: amor e a justiça. Por outro lado, o objetivo de Satanás tem sido constantemente distorcer a ima-
gem de Deus e convencer a humanidade a acreditar em suas mentiras sobre o caráter de Deus.
Compreensão
PASSO 2
n- Para o professor: Pode-se concluir o livro de Jó no capítulo 2:10. Depois de perder todos os
seus bens, seus filhos e sua saúde, Jó levou um golpe devastador quando sua esposa sugeriu
ê? que ele amaldiçoasse a Deus e morresse. Curiosamente, a palavra hebraica ali é “abençoar”, em
vez de “amaldiçoar”, porque se usa um eufemismo para evitar em uma mesma frase a inconce-
no bível combinação das palavras “Deus” e “maldição”. Em sua resposta, Jó comparou as palavras
a- de sua esposa às de uma mulher tola; porém, não a condenou.
No entanto, Jó resistiu à tentação de aceitar a saída “fácil” para o sofrimento. Desistir de Deus
Jó
e morrer em paz era a tentação mais forte que ele devia vencer. Foi exatamente isso que ele
34315
s- fez. Deus foi vindicado e Satanás desapareceu. Caso encerrado. Contudo, o livro continua; ou
melhor, começa ali. Nos 40 capítulos seguintes, lemos sobre as lutas internas de Jó, à medida
que ele aceitava o seu sofrimento e o Deus que mantinha em Suas mãos a vida do patriarca.
o tação que ecoava a tentação original, relatada em Gênesis 3, e prefigurava a tentação de Jesus,
registrada em Mateus 4. Por isso, há o acusador (Satanás) e Aquele a quem ele acusa (Deus).
C.Q.
Esse capítulo está fundamentado no conflito entre eles.
Todo o sistema sacrifical do Antigo Testamento proporciona um bom estudo de caso na ti- (1
pologia. Esse sistema aponta para Cristo como o cumprimento de suas características e servi- ta
ços. A tentação de Jó é um eco da tentação inicial de Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3:1-8), sa
embora existam algumas diferenças importantes: a tentação original ocorreu no contexto do co
belo jardim do Éden, ao passo que a tentação de Jó se deu em meio à tragédia, ao sofrimento e te
à morte. Outra diferença importante é que o primeiro casal humano caiu, mas Jó resistiu à ten- Pe
tação de amaldiçoar a Deus e cair. Dessa forma, Jó se tornou um tipo de Cristo, que também re-
sistiu às tentações no deserto. É preciso levar em consideração que o antítipo (Cristo) é sempre
maior e mais completo do que o tipo (Jó), e que a vitória de Cristo sobre a tentação representa
PASSO 3
a vitória sobre o pecado no grande conflito.
Pense nisto: O que significa para nós, nas tentações que surgem em nosso caminho, o fato de
que Jó resistiu à tentação de “amaldiçoar” a Deus?
Pe
II. O acesso de Satanás ao Céu
(Recapitule com a classe Jó 1:6; 2:1; Lucas 10:18; Apocalipse 12:3, 7-9.) Co
Uma das questões intrigantes que surgem a partir do estudo de Jó 1 e 2 é o livre acesso
ao Céu do qual Satanás parece desfrutar. Por duas vezes, Satanás entrou na presença de Deus te
(Jó 1:6 e 2:1). Porém, é interessante notar que, em ambas as situações, foi Deus quem iniciou o
diálogo e pediu a Satanás que Lhe prestasse contas de suas ações. Claramente Deus estava no
controle, até mesmo quanto ao acesso de Satanás ao Céu. Também é interessante notar que,
após sua segunda tentativa fracassada de persuadir Jó a rejeitar Deus, Satanás desapareceu
PASSO 4
completamente do livro de Jó, quase da mesma forma pela qual ele saiu de cena após a terceira
tentação de Jesus no deserto. Em contrapartida, diversos versículos da Bíblia falam claramente At
sobre o paradeiro de Jesus após as tentações no deserto e sobre Seu acesso ao trono de Deus.
A Bíblia mostra a existência de Satanás em certo momento no Céu. Apocalipse 12:7-9 des- su
creve, numa retrospectiva, como o grande conflito começou ali. Ele teve início com uma bata-
lha que terminou com o lançamento de Satanás do Céu à Terra, juntamente com um terço dos be
anjos (Ap 12:4). Embora seja difícil fixar uma cronologia contínua entre os eventos que ocor- pe
reram no Céu e na Terra, a expulsão de Satanás aconteceu antes da criação da Terra, onde ele
tentou primeiramente a mulher no Éden (Gn 3:1-8) e depois lutou contra a semente da mulher
(Gn 3:15), Jesus Cristo, durante Sua vida na Terra.
Na época do Antigo Testamento, Satanás ainda tinha acesso limitado ao Céu (Jó 1:6; 2:1;
compare também com Zc 3:1), mas isso se dava sempre debaixo das ordens e da autoridade
de Deus. A cruz representa o momento em que a vitória sobre os poderes do mal se torna visí-
vel. O acesso de Satanás ao Céu parece não mais continuar (compare com Lc 10:18 e Jo 12:31).
Satanás está, portanto, limitado à Terra, onde ele será finalmente acorrentado durante o milê-
nio (Ap 20).
Pense nisto: Como o estudo do acesso de Satanás ao Céu ilumina a sua compreensão dos limi- fo
tes impostos por Deus sobre o poder do tentador em sua vida? ig
la
40 O livro de Jó O
III. Julgamento de Deus
(Recapitule com a classe 1 Coríntios 4:9 e Apocalipse 14:7.)
n- Há uma ambiguidade interessante no início das três mensagens angélicas em Apocalipse
o 14:7. A “hora do Seu juízo” pode se referir ao julgamento que Deus está realizando como juiz,
fi- mas também ao fato de que Ele está sendo julgado. Essa parece ser uma ambiguidade inten-
m cional, dado que ambos os significados possuem uma mensagem teológica importante. Em-
bora Deus seja certamente o juiz que preside o julgamento final, tanto na sua fase investigativa
Lição 3
ti- (1844 em diante) quanto executiva (segunda vinda de Cristo, milênio e destruição do mal), Ele
vi- também Se faz transparente para o escrutínio do Universo, sendo o grande conflito e o plano a
8), salvação, coletivamente, um espetáculo para o mundo e para os anjos. Todo o Universo irá re-
do conhecê-Lo como um Deus de amor e justiça, exatamente as duas características que Satanás
e tentou distorcer.
n- Pense nisto: O que significa ser um espetáculo para o Universo?
e-
re Aplicação
ta
PASSO 3
Para o professor: Deus demonstrou incrível paciência para com os ataques de Satanás so-
bre Jó, os quais, no fim das contas, foram dirigidos contra Ele mesmo. O Senhor sabia que a
de cruz responderia a todas as perguntas, até mesmo as de Jó.
ra
te Atividade individual
s. Passo 1: Em casa, faça uma lista das mentiras sobre você mesmo que Satanás tem tentado
s- sussurrar em seus ouvidos. Essa pode ser uma experiência dolorosa.
a- Passo 2: Queime essa lista (ou a destrua permanentemente de alguma outra maneira), sa-
os bendo que Deus ama você e lhe enxerga através da realidade do sacrifício de Cristo na cruz,
or- pelo qual o Senhor lhe salvou.
le
34315
er Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
:1;
de INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES
sí-
1). Sermões traduzidos Designer
ê-
Tudo começou com notas manuscritas. Escrevendo o mais rápido que podia, Monika Editor
mi- fornecia uma rápida, mas calma tradução para o inglês enquanto o pai, primeiro ancião da
igreja na Áustria, pregava em alemão. As cinco enfermeiras filipinas que estavam ao seu
C.Q.
lado agradeciam pelos esforços de Monika.
an
Procurando uma igreja ne
“Caminhamos muito”, lembra Marietta. “Encontramos uma igreja, mas estava vazia.
Cada sábado, caminhávamos em busca de uma igreja. Ficamos muito tristes por não en- vi
contrar alguém que parecesse ser adventista.” ca
Marietta e a colega procuraram durante um ano inteiro, sem encontrar uma igreja ad- de
ventista. Desapontada, Marietta escreveu ao pai: “Não encontramos aqui nenhuma igreja ir
adventista!”
Nessa época não havia internet. O pai de Marietta escreveu ao escritório da Missão
nas Filipinas que, em seguida, enviou-lhe o endereço do escritório da União Austríaca em
Viena. Encantada, Marietta e a amiga participaram do culto na igreja adventista no sábado
seguinte, onde foram calorosamente recebidas.
Depois de alguns meses, outras enfermeiras foram apresentadas a Monika e seus pais
e, assim, começaram a frequentar juntas a mesma igreja onde Monika fazia a tradução es-
crita. Conforme o tempo passava, mais filipinos chegavam à Viena, e outras pessoas que
falavam inglês, de outros países asiáticos e africanos. A maioria desses estrangeiros havia
chegado à Áustria para trabalhar ou estudar e estavam em busca de uma igreja.
A classe da Escola Sabatina de língua inglesa da igreja de Viena cresceu rapidamente.
Não demorou muito, traduções manuscritas dos sermões tão apreciados não eram sufi-
cientes para as muitas pessoas que necessitavam de apoio linguístico.
Em 1987, foi decidido que, para facilitar o crescimento contínuo, seria necessária uma
igreja exclusiva para o grupo internacional. Assim, os membros de língua alemã se muda-
ram para um novo local e o grupo internacional permaneceu no prédio original.
Igreja internacional
A Igreja Adventista do Sétimo Dia Internacional em Viena, Áustria, foi criada oficial-
mente no quarto trimestre de 1987, com 19 membros. Alguns meses depois de oficializada,
o número de membros cresceu para 40, com muitos visitantes a cada semana. A igreja ficou
conhecida como um lugar de cordialidade, amizade, crescimento espiritual e comunhão
para as muitas pessoas.
Hoje, com 153 membros e quase a mesma quantidade de visitantes a cada semana, a
igreja aumenta suas instalações originais. Cada sábado, o salão do culto fica lotado com
pessoas de todo o mundo, cantando e louvando juntas ao Senhor. Após a Escola Sabati-
na, Culto Divino e Programa Jovem, um jantar é oferecido, o que é um grande atrativo,
especialmente para os muitos estudantes das várias escolas e universidades em Viena.
“Muitos estrangeiros que vêm aqui se sentem desamparados quando chegam [em Vie-
na]”, diz o pastor da igreja, Félix Metonou. “Mesmo que não tenham formação cristã, eles
ficam felizes ao encontrar um lugar em que, pelo menos, compreendem o idioma falado e
desfrutam de uma deliciosa refeição. Eles gostam da receptividade das pessoas aqui e se
sentem confortáveis.”
42 O livro de Jó O
os Crescimento surpreendente
ra Alguns adventistas que mantinham a rotina regular de frequentar a igreja em seus paí-
a. ses de origem, desanimaram quando chegaram ao novo país e sentiram saudade da família
e- e de seus irmãos e irmãs espirituais. O pastor Félix acrescenta: “Arrisco-me a dizer que
a.” alguns se mantêm na fé adventista por causa desta igreja.”
m Os estrangeiros não mais precisam andar pelas ruas de Viena, a fim de encontrar uma
Igreja Adventista do Sétimo Dia. “Desde que criei uma página na Web, há mais de sete
Lição 3
anos”, diz o pastor Félix, “não há uma semana em que não recebamos contatos pela inter-
net.”
a. Recentemente, Monika voltou a visitar sua “igreja-matriz” e ficou encantada com o que
n- viu. Refletindo sobre a primeira visita há mais de 30 anos, ela disse: “Que emoção quando
cantamos ‘Quão Grande és Tu!’ Éramos um pequeno grupo de pessoas em um salão gran-
d- de, mas agora o salão está lotado! Só posso dar graças ao Senhor: Nunca sonhei que a igreja
ja iria crescer desta maneira!”
ão Resumo missionário
m • O Schnitzel de Viena é o principal prato típico austríaco e a sobremesa “Strudel” ou “Apfels-
do trudel” (torta com recheio de maçã) foi criada na Áustria.
• A baronesa austro-húngara Bertha von Suttner foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio
is Nobel da Paz em 1905.
s- • Desde 2013, a Áustria obteve 20 ganhadores do Prêmio Nobel, incluindo sete em fisiologia
ue ou medicina, cinco em química, três em física e um em economia.
ia • Ferdinand Porsche, fundador da empresa de automóveis Porsche, nasceu em 1875, em
Mattersdorf, Áustria.
e.
ma
a-
MKT CPB
al- As pá gi na s deste l i vr o da r ã o
a, a voc ê a s fer r a m enta s
ou nec essá r i a s pa r a exper i m enta r
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34315
a or a ç ã o c om o a c ha ve
pa r a o r el a c i ona m ento c om
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D eus e um a vi da de poder,
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ti- a benç oa da pel os r ec ur sos
o, i l i m i ta dos do Céu.
Designer
e-
es Editor
e
se
0800-9790606 | cpb.com.br | CPB livraria C.Q.
Lição 4
Seu Filho para morrer na cruz por nossos pecados.
ca Fazer: D
ecidir não perguntar: “Por que, Deus?” na próxima vez que o sofrimento ba-
i- ter à sua porta, mas indagar, “Para que, Senhor?”.
ue
ta ESBOÇO
é I. Saber: Deus na natureza
A. Que coisas na natureza falam de um Criador amoroso?
n- B. Que limitações existem àquilo que a natureza nos diz sobre um Criador amoro-
ão so? Onde podemos descobrir mais sobre Ele?
de
ma II. Sentir: Deus na cruz
ei- A. Por que a questão do sofrimento humano e de um Deus amoroso é resolvida por
s. meio da morte de Cristo na cruz?
B. Como Jó experimentou uma solução para suas perguntas sobre o caráter de Deus?
34315
s? Ciclo do aprendizado
e- Motivação
PASSO 1
se Ela é tratada a partir de diversas perspectivas. No entanto, a verdadeira questão não é apenas
Se sobre o sofrimento, mas também sobre Aquele que permite esse sofrimento. Porém, ao observar
nte a criação e a natureza, vemos ali a revelação de um Deus amoroso que enviou Seu Filho para Editor
ão morrer pelos pecados da humanidade. Essa é a verdadeira perspectiva a partir da qual todas as
B. perguntas podem ser respondidas.
Para o professor: A única coisa certa sobre o sofrimento humano é que, mesmo que ainda não C.Q.
Ouça as palavras de um amigo que perdeu a filha para o câncer (nomes e datas são fictí- re
cios): “A tampa do porta-malas foi abaixada de maneira definitiva e cruel. Eu ainda podia ver ló
o caixão de pinho de cor clara através da janela traseira, mas, em seguida, o agente funerário qu
ligou o carro e partiu. Ela se foi. Minha filha se foi! Meus óculos estavam embaçados pelas lá-
grimas. Doía muito! Era como se tivessem me cortado ao meio. Embora eu soubesse há meses se
que aquele momento um dia chegaria; embora eu tivesse concordado quando o agente fune- do
rário perguntou: ‘Posso fechar o caixão agora?’; embora minha mente tivesse há muito tem- re
po consentido quando a Andrea orou: ‘Senhor, deixe-me morrer! Eu não consigo mais lutar!’; dê
embora eu estivesse aliviado porque ela não precisaria mais sentir dor e nunca mais iria temer e
outro resultado de exame, meu coração gritou: ‘Não! É tão injusto! Ela era tão jovem! Eu que- fo
ria ter morrido no lugar dela!’. Andrea tinha apenas 25 anos de idade quando sua luta contra pe
o câncer terminou.”
Essa história não é, de maneira nenhuma, inédita. Com certeza, todos nós podemos subs- II.
tituí-la por nossa própria experiência. Como podemos relacionar a ideia de um Deus amoroso
com o incompreensível sofrimento que enfrentamos em nossa vida?
te
Compreensão es
PASSO 2
Para o professor: Jó 6:4-10 expressa a profunda dor de Jó. Essa passagem não é um simples m
retrato das frustrações do patriarca numa contínua discussão intelectual e teológica que im-
possibilitava qualquer envolvimento pessoal. Longe disso! Esse texto descreve a experiência de se
profunda agonia existencial de Jó. O patriarca descreve Deus como um guerreiro (Jó 6:4), mas no
não como o guerreiro que defende Seu povo, como em outros textos do Antigo Testamento
(por exemplo, Sl 18:29-42). Dessa vez, as setas de Deus traspassaram Seu fiel servo Jó, e a dor
20
que ele sentiu o levaram a pedir que Deus o esmagasse (Jó 6:9). O sofredor estava à procura de
de algum tipo de resolução, positiva ou negativa, mas ele não podia continuar vivendo na m
incerteza de não ser capaz de compreender as ações de Deus. Isso se refletiu na maneira pela é
qual outros escritores bíblicos abordaram esse assunto universal e atemporal (compare com za
Sl 38:2; 88:13-18; 120:4). ca
e
Comentário bíblico en
cia
O sofrimento é um tema universal e atemporal. O livro de Jó aborda esse assunto de uma nã
maneira ainda relevante, mesmo depois de 3.500 anos repletos de sofrimento pessoal e coleti- De
vo. É importante examinar o contexto histórico do livro e entender como a questão de Deus e ra
do sofrimento tem sido vista e expressada desde a criação até o tempo do fim. Pe
52 O livro de Jó O
. A maioria dos comentaristas concorda que é difícil identificar com precisão o período e o
local em que o livro de Jó foi escrito. Ellen G. White menciona que Moisés o escreveu durante
s sua curta permanência em Midiã, em algum momento entre 1490 e 1450 a.C., antes de ocorrer
o Êxodo do Egito. A tradição rabínica, no Talmude, também sugere Moisés como autor (Trata-
s
.
do de Baba Bathra 14b).
No entanto, a história poderia ser muito mais antiga, e alguns a tem associado ao período
o patriarcal e aos dias de Abraão (por volta de 2000 a.C.). A referência à terra de Uz, em Jó 1:1, tem
sido associada ao texto de Lamentações 4:21, no qual Jeremias refere-se a Uz em conexão com
Edom. A fauna e a flora de Edom refletem as imagens utilizadas no livro de Jó. Por exemplo: as
atividades de mineração descritas em Jó 28:1-11, texto em que são usadas cinco palavras dife-
Lição 4
tí- rentes para o ouro e treze termos diferentes para pedras preciosas e metais. Pesquisas arqueo-
er lógicas recentes têm revelado pelo menos treze minas de cobre na região de Khirbat en-Nahas,
io que fica a sudeste do Mar Morto, na atual Jordânia (o antigo território de Edom).
á- Alguns comentaristas também têm sugerido que Jó não foi uma pessoa histórica, e que
es seu livro é mais uma obra de sabedoria literária do que um relato histórico. Embora o caráter
e- do livro seja definitivamente muito literário e poético, existem outros autores bíblicos que se
m- referem a Jó como personagem histórico (compare com Ez 14:14, 20; Tg 5:11), trazendo mais evi-
r!’; dências que apontam para a historicidade do homem Jó. No entanto, referências geográficas
er e temporais ainda permanecem escassas ao longo do livro, o que resulta numa obra com uma
e- forte mensagem universal e atemporal. Ao mesmo tempo, é confortante saber que Jó foi uma
ra pessoa real, que sofreu como muitos de nós.
34315
ca, de modo que se tornou necessária uma revelação especial. Deus Se revela em Sua Palavra,
e a revelação mais completa de Deus pode ser encontrada em Cristo, que é o logos (“palavra”)
encarnado de Deus (compare com João 1:1-3). Esses dois aspectos, a revelação geral e espe-
cial, são encontrados no livro de Jó. Embora a revelação geral aponte para Deus (Jó 12:7-10), ela
ma não pode responder às perguntas de Jó de forma satisfatória. Somente a revelação especial de
Designer
ti- Deus no fim do livro – Suas palavras ditas diretamente a Jó – finalmente oferecem as verdadei-
e ras respostas (Jó 38–41).
Pense nisto: Defina a revelação geral e a especial. Como elas aprofundam a nossa compreen- Editor
são de quem é Deus?
C.Q.
Pense nisto: Para você, tem sido difícil aceitar o conceito de teodiceia? Qual tem sido sua res-
posta para as perguntas que ele apresenta? Como a cruz se encaixa em qualquer fic
teodiceia?
Aplicação D
Para o professor: A grande questão do sofrimento humano e do caráter de Deus tem im- vi
PASSO 3
plicações muito práticas em nossa vida. Ela é mais do que apenas uma indagação teológica
ou filosófica.
D
Perguntas para reflexão e aplicação se
1. Pense em um momento de sofrimento em sua vida no qual você sentiu amargura em re- m
lação a Deus. Como você pode se livrar desses sentimentos em seu relacionamento com Ele?
2. E quanto à amargura em relação às outras pessoas? Você se sentiu injustiçado? Como ve
consequência, você tem guardado rancor daqueles que lhe feriram? O que você pode fazer de
para eliminar a mágoa e o ressentimento, estimulando a cura e a renovação? po
54 O livro de Jó O
“Eu nunca havia percebido isso anteriormente”, ela relembra. Ao orar sobre o assunto,
Yuxin suplicou, “Por favor Deus, diga-me se essa é a verdade.”
mi- Pouco tempo depois, Yuxin encontrou uma Igreja Adventista do Sétimo Dia e deci-
n- diu visitá-la. Mais tarde, quando conheceu o pastor, fez muitas perguntas sobre o sába-
ed do e outras crenças adventistas. Pacientemente, ele respondeu às perguntas de Yuxin à
úl- luz da Bíblia.
e Mas ela não se convenceu. “Talvez isso seja certo”, pensou, mas não estava disposta a
o, se comprometer. Naquela época, ela comia carne suína e não estava pronta para desistir.
o- Entretanto, depois de chegar a Viena, conheceu a Igreja Adventista do Sétimo Dia Interna-
cional na internet e entrou em contato com o pastor Félix.
Lição 4
s- Diz o pastor Félix: “Quando fui buscar Yuxin na estação de metrô para leva-la à igreja,
er ficou claro que ela estava muito entusiasmada.”
Desfrutando o sábado
“Foi muito bom”, Yuxin conta. “Não entendia muito sobre os adventistas, por isso, decidi
- vir para ver e ouvir. Frequentei os cultos de sexta à noite e a igreja aos sábados.”
a
Após algumas semanas, Yuxin descobriu um novo lar na Igreja Adventista do Sétimo
Dia Internacional. “Ela é tão receptiva! Finalmente encontrei um local para descansar e me
sentir muito bem”, disse. “E, no sábado, podemos ouvir a palavra de Deus e ter um senti-
e- mento maravilhoso!”
Yuxin continuou frequentando a igreja, aprendendo mais sobre a Bíblia e sobre os ad-
mo ventistas. “A pregação realmente me tocou. Foi uma experiência maravilhosa! Deus me
er deu a força necessária para abandonar vários hábitos, como, por exemplo, comer carne de
porco e fazer compras aos sábados.”
Yuxin foi batizada e está ansiosa para voltar à terra natal e compartilhar o que aprendeu
34315
com os outros”, disse Abigail. “Somos todos estrangeiros e temos problemas semelhantes.
As pessoas são muito acolhedoras e solidárias. É como uma família em Cristo.”
Lorenzo, também do México, é um aluno do programa Ph.D. em Física, na Universidade
de Viena. Ele gosta de ir à Igreja Internacional toda semana e diz que “o alimento espiritual
recebido é muito valioso. Os sermões e as lições da Escola Sabatina sempre me dão força
Designer
a- para continuar. Vim aqui sozinho, porém, não mais estou só.”
o Yew é aluno bolsista do pós-doutorado em Farmácia na Universidade de Viena. Ele é de
Gana. “Como sou pesquisador, gosto de comparar tudo. Buscava uma igreja que me desse a Editor
to sensação de pertencimento e me senti em casa aqui”, diz. “Conheci alguns outros ganenses,
la e também, algumas vezes, quando não temos alimento em casa, podemos encontrar aqui.
C.Q.
É como uma família onde todos são felizes.”
Resumo missionário
Lição 4
• Na Áustria, 60% dos habitantes são católicos, 6% ortodoxos orientais, 6% muçulmanos,
4% protestantes e 24% pertencem a outras religiões ou são ateus.
• M. B. Czechowski, missionário leigo, foi o primeiro adventista a evangelizar a Áustria, an-
tes do primeiro missionário oficial, J. N. Andrews, que foi enviado para a Europa em 1874.
• Czechowski morreu e foi velado em Viena, Áustria, em 1876.
• O Seminário Bogenhofen e a Escola de Ensino Médio Bogenhofen estão localizados em
St. Peter am Hart, Áustria. Sá
Experimente
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56 O livro de Jó O
Resumo da Lição 5
Maldito dia!
TEXTOS-CHAVE: Jó 7:7-21; Salmo 8:4-6; João 11:11-14
O ALUNO DEVERÁ D
Conhecer: A crença bíblica sobre o estado dos mortos, conforme expressada nos la-
mentos de Jó. vo
Sentir: Empatia para com Jó, à medida que consideramos a expressão do seu sofri- m
mento em linguagem e imagens muito dramáticas. te
Fazer: Aceitar a visão bíblica da humanidade, que encontra sua expressão mais sur-
preendente na encarnação de Cristo e em Sua morte por nós. óc
ça
Lição 5
ESBOÇO ta
I. Conhecer: O estado dos mortos
A. Até que ponto a crença na imortalidade da alma tem dominado a cultura moderna? a
B. Diante da morte de um ente querido, quais são as implicações práticas da crença pa
bíblica de que os mortos “dormem”? pa
PASSO 2
B. Como posso manter a empatia diante de imagens ininterruptas de notícias que
documentam o sofrimento humano ao redor do mundo?
RESUMO: O
sofrimento e a morte estão intimamente interligados no livro de Jó, e os pensamen-
tos de morte (ou de amaldiçoar o dia do seu nascimento) permeiam os capítulos de
lamento do livro. A partir do sofrimento de Jó, podemos aprender sobre a morte e a
vida, e também como Deus, em Cristo, venceu a morte e o pecado. O conhecimento
bíblico dessas questões de vida e morte deve nos tornar mais dispostos a sentir em-
patia para com as pessoas que estão sofrendo ao nosso redor.
Ciclo do aprendizado pe
el
Motivação
PASSO 1
rig
Focalizando as Escrituras: Jó 6:1-3
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A palavra compaixão vem do prefixo latino
I.
com (“junto”) e do verbo pati (“sofrer”). Quando somos compassivos, sofremos juntamente com
a pessoa que sofre. O sofrimento de Jó, que o trouxe física e emocionalmente ao limiar da morte,
nos convida a compartilhar de seu sofrimento e aprender sobre a vida e a morte numa perspec-
tiva bíblica. Entretanto, nossa capacidade de ter compaixão continuará sempre limitada. Apesar à
disso, Deus enviou Seu Filho para sofrer conosco e por nós. m
Para o professor: O estudo da lição desta semana pode ser um tanto angustiante, ao discutir-
mos os fortes sentimentos de Jó em relação aos seus sofrimentos. Primeiro, ele amaldiçoou o dia
64 O livro de Jó O
do seu nascimento (Jó 3:1-10); em seguida ponderou sobre a futilidade da vida; por fim, contem-
plou sua própria morte (Jó 7:1-11). No entanto, é importante perceber que essas reflexões são
transmitidas a partir da cosmovisão bíblica de um indivíduo que não considerava o suicídio uma
de suas opções. Embora Jó definitivamente evidenciasse sinais de depressão, seus pensamentos
expressavam o desejo de que Deus permitisse sua morte para que, assim, seus sofrimentos che-
gassem ao fim.
Discussão de abertura
a- Um antigo provérbio indígena norte-americano diz que, para compreender um homem,
você deve andar uma milha em seus mocassins. Existem muitas variações para esse provérbio,
ri- mas a ideia permanece a mesma: temos que nos colocar no lugar dos outros a fim de realmen-
te compreender como eles estão e o que estão passando.
ur- O exemplo a seguir ilustra esse conceito. O filho mais novo de Martin gostava de colocar os
óculos do pai. Eles possuíam lentes muito fortes. O filho sempre ficava admirado com a mudan-
ça de perspectiva e de como as coisas pareciam diferentes através dos óculos de seu pai. No en-
Lição 5
tanto, ele não conseguia usá-los por muito tempo; logo voltava feliz para sua realidade visual.
Pense em ocasiões nas quais você colocou os “óculos” de outra pessoa e enxergou o mundo
a? a partir da perspectiva dela. Situações assim criam empatia ou compaixão pelo que os outros
ça passam. Com base na experiência que esse filho teve com os óculos de seu pai, até onde a em-
patia realmente pode ir? Quais são as suas limitações?
Compreensão
PASSO 2
Para o professor: À medida que avançamos para além dos capítulos iniciais do livro de Jó e en-
ue tramos no estudo mais detalhado dos vários discursos, vemos a forma como Jó e seus três ami-
gos desenvolveram seus discursos. Com esse panorama geral em mente, é importante entender
que, enquanto os dois primeiros capítulos e o último capítulo do livro são escritos em prosa, os
34315
Os lamentos de Jó ecoam uma antropologia bíblica que lança luz sobre a visão de Jó a res-
peito da vida e da morte. Embora fossem apenas lamentos e enfocassem a morte e o negativo,
eles também abriram o caminho para a comunicação com Deus. Fazemos a escolha certa ao di-
rigirmos a Deus até mesmo nossos lamentos mais tristes. O Senhor acolhe todos eles.
o
I. A estrutura do livro de Jó
Designer
(Recapitule com a classe Jó 1-42.)
- A esta altura do nosso estudo, seria interessante examinar a estrutura literária do livro de Jó,
r à medida que Jó e seus amigos começam a apresentar seus respectivos discursos. A seguir, te- Editor
PASSO 3
É interessante notar que, depois do primeiro lamento de Jó (capítulo 3), os dois primeiros ci-
clos de diálogo são estruturados de forma quase idêntica, com a fala de um amigo e a resposta
de Jó. O terceiro ciclo é mais curto e leva ao prolongado monólogo de Jó. O discurso de Eliú ser- Pe
ve como um intervalo antes de Deus finalmente Se pronunciar. Tudo isso cria uma forte “movi-
Lição 5
mentação” em direção à resposta de Yahweh, que serve como clímax literário para o livro de Jó. ac
Depois da resposta divina, o epílogo (escrito, como o prólogo, em prosa e não em poesia) põe
fim ao livro de Jó, que é definitivamente uma obra literária belamente delineada.
Pense nisto: Que outras observações você fez ao examinar a estrutura do livro de Jó?
PASSO 4
(Recapitule com a classe Jó 14 e João 11:11-14.)
Embora Jó provavelmente não tivesse a intenção de que sua narrativa servisse de “cartilha” A
sobre a doutrina bíblica do estado dos mortos, as declarações ao longo de todos os seus dis-
cursos mostram claramente que ele entendia a morte como um sono inconsciente (uma visão da
revelada ao longo do restante da Bíblia). É interessante notar que, dos dois primeiros livros bí- ap
blicos que foram escritos (Jó e Gênesis), o livro de Jó trata das questões do sofrimento e da mor-
te, temas que ao longo dos séculos foram distorcidos de modo a deturpar o caráter de Deus e as
levar as pessoas a acreditar na imortalidade da alma. Ambas as questões apontam para a pri-
meira mentira de Satanás no Éden (compare com Gn 3:1-5). Jó fala sobre a transitoriedade da
vida humana (Jó 14:2), comparando a mortalidade dos homens com a imortalidade exclusiva
de Deus (1Tm 6:16). Em seguida, ele compara a morte humana a um sono (Jó 14:10-12; compa-
re com Sl 13:3; Jr 51:39, 57; Dn 12:2.), durante o qual não existe um estado consciente (Ec 9:5, 6).
Como existe harmonia nas Escrituras e continuidade entre o Antigo e o Novo Testamentos,
essa imagem da morte como um sono é retomada no Novo Testamento e utilizada da maneira
mais dramática pelo próprio Jesus na morte de seu amigo Lázaro (João 11:11-14). Seus discípu-
los e apóstolos reiteraram essa compreensão da morte como um sono ao longo de seus escritos m
(At 7:60; 1Co 15:51, 52; 1Ts 4:13-17; 2Pe 3:4). Por fim, as cenas finais do livro do Apocalipse se refe- lu
rem a um tempo em que não haverá mais sofrimento nem morte (Ap 21:4). Esse tempo será de-
pois da ressurreição para a vida eterna ou para a destruição final (1Co 15:26; Ap 2:11; 20:14; 21:8). do
Pense nisto: Por que a crença na imortalidade da alma é tão predominante entre as igrejas en
cristãs? Como ela afeta a nossa imagem de Deus?
do
III. O estado dos vivos co
(Recapitule com a classe Jó 7:17-21; 14:13-15; 19:25, 26 e João 3:16.) ú
Nenhuma antropologia bíblica estaria completa se examinasse unicamente a morte huma-
na. Na verdade, a metáfora bíblica da morte como um sono implica um despertamento, o que di
leva à doutrina da ressurreição, que, por sua vez, leva-nos a Jesus Cristo. A grande pergunta fim
66 O livro de Jó O
ar “Que é o homem?”, em Jó 7:17, só pode ser respondida quando examinamos a vida, morte e
ressurreição do Filho de Deus, cujo retorno à vida serve como nossa garantia de vitória sobre a
ar morte (João 5:28, 29). Jó já tinha uma ideia dessa ressurreição (Jó 19:25, 26). O Pai que enviou o
Seu Filho para morrer por nossos pecados responde a todas as questões sobre a vida e a mor-
te de uma vez por todas (João 3:16).
Pense nisto: Você tem lutado com o conceito da teodiceia? Qual tem sido a sua resposta a ele?
Aplicação
PASSO 3
Para o professor: Cada um de nós passa por momentos em que a depressão nos envolve e
nosso sofrimento se torna demasiado grande para suportar. Os lamentos de Jó podem nos
ci- ajudar a direcionar nossas dores para o lugar certo, o trono da graça de Deus.
ta
er- Perguntas para reflexão e aplicação
vi- 1. Alguns cristãos se sentem culpados por seus pensamentos depressivos. Por que isso
Lição 5
ó. acontece?
õe 2. Como você lida com os pensamentos negativos e a depressão?
34315
os
e- lucro caiu dramaticamente e Ferdinand decidiu sair da sociedade e passou a viver nas ruas.
e- Com um saco de dormir nas mãos, Ferdinand saiu de casa e encontrou um local ao longo
8). do canal Donau, na região sul do Rio Danúbio, que corre no coração de Viena. Foi em uma
as encosta arborizada ao lado do canal que ele começou a se familiarizar com os castores.
Normalmente, as interações eram amigáveis, mas, certa noite, Ferdinand ouviu um ruí-
Designer
do de mastigação próximo à sua cabeça. “Vi que um castor estava sob ‘minha’ árvore”, ele
conta. Enquanto o castor continuava a roer o tronco da árvore, Ferdinand pediu: “Esta é a
última coisa que eu tenho. Por favor, roa outra árvore.” O castor obedeceu. Editor
a- Após algumas semanas quando os paisagistas públicos tentaram capturar o castor, Fer-
ue dinand retribuiu a bondade do animal. “Cuidei para que o castor estivesse em outro lugar a
C.Q.
ta fim de que eles não pudessem pegá-lo!”, disse ele com um sorriso.
Aproximação despretensiosa
Evald disse a Ferdinand: “Se precisar de ajuda, estarei aqui. Mas fica a seu critério.” Fer-
dinand gostou da abordagem do pastor, pois não se sentiu pressionado. Ele continuou a
visitar o centro da ADRA e em pouco tempo os dois desenvolveram uma boa amizade.
Durante os seis anos seguintes, Ferdinand e Evald tiveram muitas conversas anima-
das sobre a vida, religião e Deus. Aos poucos, o pensamento de Ferdinand começou a
mudar e isso incluiu sua maneira de viver. Ele se tornou mais aberto à reintegração com
a sociedade e começou a perceber sua necessidade de Deus.
Certo dia, no ano de 2014, o pastor Evald perguntou: “Ferdinand, o que podemos
fazer para os sem-teto?” Feliz com o fato de que o pastor havia pedido sua opinião,
Ferdinand considerou seriamente o que mais poderia ser feito para ajudar os desabri-
gados. “Levei três meses para desenvolver um projeto”, lembra. “Então, em setembro o
colocamos em prática.”
Nesse meio tempo, o pastor falou com Marcel Wagner, diretor da ADRA-Áustria,
contando-lhe sobre Ferdinand, as mudanças que ocorriam na vida dele e seu potencial de
liderança. Marcel conheceu Ferdinand e ficou impressionado. “Após nossa primeira con-
versa, percebi que ele tinha uma visão para esse centro de influência. Nós o encorajamos
a iniciar seu projeto e demos espaço para que ele começasse a trabalhar. Atualmente, ele
faz parte da equipe de funcionários como gerente de projetos da ADRA.”
O projeto de Ferdinand envolve dois aspectos. Ele explica: “Aos domingos oferecemos o
desjejum para os desabrigados e isso é uma ponte para convidá-los a um grupo de estudo
bíblico realizado nas tardes de sábado.”
Sob a liderança de Ferdinand, o centro de influência tem crescido muito. Em apenas al-
guns meses, o centro continuou expandindo seus serviços para os desabrigados, refugiados
e outras pessoas necessitadas. Além do desjejum de domingo e estudos bíblicos nas tardes
de sábado, almoços são fornecidos às terças e quintas-feiras. O vestuário é distribuído para
os homens às terças-feiras, e às mulheres e crianças, na quarta-feira.
Respeito
“Ele oferece às pessoas o respeito de que elas precisam”, explica Marcel. “Ele viveu nas
ruas e sabe exatamente as suas necessidades. Pela sua maneira de tratar as pessoas, elas ado-
ram ir ao centro da ADRA e não temos nenhum conflito. Não há discussões nem brigas, a
atmosfera é totalmente diferente de outros locais que recebem desabrigados”.
68 O livro de Jó O
Ferdinand participa regularmente dos cultos em uma das igrejas adventistas em Viena.
a. Ele também coordena os 65 voluntários que ajudam no centro da ADRA.
a “Outra parte do nosso trabalho é envolver os membros da igreja e, juntos, trabalhar como
er voluntários”, diz Ferdinand. “Eles trazem amigos não adventistas e eles trabalham juntos.”
ia “Antes de Ferdinand ter chegado, as equipes das igrejas tinham seus projetos, mas agora
eles se unem e trabalham em conjunto com os outros”, Marcel acrescenta. “Ele apela para
m que os pastores trabalhem unidos além da família da igreja.”
n-
a.
de Resumo missionário
• Gregor Mendel foi um monge austríaco que se tornou famoso por suas experiências com
o- plantação de ervilhas. Seus experimentos se tornaram a base para a ciência da genética
moderna, e ele é conhecido como o “pai da genética moderna”.
• O esqui alpino tem sido o esporte mais popular na Áustria há mais de 100 anos.
Lição 5
r-
a
a-
a
Como o plano
m da salvação se
relaciona com
a perfeição
os
o,
ri- cristã?
a,
de
n-
os
MKT CPB
le
o
do
34315
al-
os
es
ra Pec a do e Sa l va çã o ex a m i n a o próprio coração da men s agem
evan gél i c a : a ob ra d e De u s por n ós , s obret u do n a cru z . Designer
Dep oi s , p as s a a t ratar d e forma mais ampla a obra de Deu s
em n ós . Es te l i v ro va i a j udar você a enten der a relação
as Editor
Lição 6
B. Que reação delas mais lhe ajudou em seu sofrimento? O que você gostaria que
fi- essas pessoas tivessem feito de modo diferente?
de
a- II. Sentir: Elifaz fala
a- A. Estava Elifaz realmente equivocado quando falou sobre a causa e o efeito do pe-
a cado? Por que ele estava muito equivocado?
as B. O que podemos aprender com Elifaz (e com a reação de Jó a Elifaz) em termos de
respostas teológicas apropriadas ao sofrimento?
34315
ceis e generalizações teológicas nunca devem ser respostas ao sofrimento.
n- Ciclo do aprendizado
i-
Motivação
PASSO 1
em frente ao prédio da administração. Todos choravam e se apoiavam uns nos outros. Os ad- ça
ministradores derramaram lágrimas de tristeza pela perda daquele homem. Em consequêcia fo
de sua dor, o homem, de repente, passou a valorizar os amigos de Jó um pouquinho mais, pois
eles vieram de todas as direções, sentaram-se durante sete dias com Jó, choraram e comparti- di
lharam da sua tristeza sem dizer uma palavra (Jó 2:11-13). m
O que podemos aprender com os amigos de Jó nesse ponto da história? Pe
Compreensão II.
PASSO 2
Para o professor: Provavelmente, neste estudo da lição, seja fácil criticar e condenar a teologia
equivocada de Elifaz como sendo insensível e distante do amor de Deus. No entanto, podemos
za
ter a mesma atitude que Elifaz teve para com o sofrimento de Jó: condená-lo de acordo com
um sistema teológico de certo e errado, que nem sempre se encaixa com a realidade. Assim de
como devemos nos abster das atitudes pelas quais Elifaz e os outros amigos de Jó o conde- lo
naram, devemos abster-nos de condenar os amigos de Jó por sua teologia equivocada e pela çã
abordagem impiedosa para com o sofrimento de Jó. po
A questão mais importante é: como nós, adventistas do sétimo dia, podemos aliviar o sofri- el
mento ao nosso redor e encontrar palavras apropriadas para as pessoas que o experimentam? os
pe
Comentário bíblico ra
Como podemos responder de forma adequada às pessoas que estão sofrendo? Como pode-
mos ser compassivos como os amigos de Jó, que se sentaram e choraram com ele por sete dias, to
e, ao mesmo tempo, não cair em clichês e respostas fáceis para as situações desconcertantes di
que a vida apresenta? Como lidar com nosso próprio sofrimento a partir da perspectiva bíblica? bo
na
I. Angústia m
(Recapitule com a classe Jó 2:11-13; Eclesiastes 7:2; Salmo 30:5.) (Is
Os amigos de Jó foram e se sentaram com ele por sete dias, o que, possivelmente, deu ori- Pe
gem ao ritual judaico de luto chamado “sentar shiva” (sete). Sete dias de empatia e compaixão.
É interessante notar que foi Jó quem rompeu o silêncio no fim dos sete dias, numa tentativa de
processar sua dor.
78 O livro de Jó O
- Há alguns denominadores comuns na forma como nós, seres humanos, processamos o luto.
Como cristãos, podemos ajudar outras pessoas (e, às vezes, a nós mesmos) prestando atenção
nesses passos:
(1) A causa da nossa dor precisa ser aceita como uma realidade. Existe uma tendência inte-
,
ressante na mente humana: fechamos as nossas portas mentais para as coisas das quais não
gostamos, esperando que, assim, elas desapareçam de algum modo. Se você deseja processar
a dor e o sofrimento, o primeiro passo é aceitá-los como realidade.
(2) O segundo passo no “processo de luto” é a disposição de realmente sofrer a dor e a per-
m da. Ninguém gosta de sofrer. Evitar a dor é um instinto humano. No entanto, se quisermos
m avançar em direção à cura interior, temos que estar dispostos a andar pelo vale da sombra da
de morte, como diz o Salmo 23:4. Precisamos confrontar e expressar a dor.
m (3) Se você deseja processar sua dor, precisa se reintegrar na vida. Se o seu cônjuge ou filho
a- faleceu, você pode querer voltar aos lugares familiares que vocês visitaram juntos. Não é saudá-
vel viver tentando evitar tudo o que possa lembrá-lo do seu ente querido. Caminhar na mesma
ia praia que vocês sempre caminharam juntos pode ser uma experiência dolorosa, mas também
ue o início de algo novo. Às vezes, passamos tanto tempo traçando cuidadosamente nossas lem-
ns branças e enchendo nossa vida com elas que não há espaço para uma vida nova. As lembran-
Lição 6
d- ças são boas e importantes, mas a vida continua. E ela não deve ser um museu empoeirado de
ia fotografias da pessoa falecida.
ois (4) O último passo é dizer adeus a seu ente querido. Seja ele o cônjuge falecido, o feto per-
ti- dido ou o animal de estimação que morreu – a dor da perda ocorre em todos os níveis. Mas te-
mos que chegar ao ponto em que conscientemente dizemos: “Adeus”.
Pense nisto: Você foi ajudado durante o processo de luto, de acordo com esses quatro passos?
34315
ra estranha (Jó 4:12-16), ambas fontes muito subjetivas de conhecimento.
e- No capítulo seguinte, Elifaz enfatizou sua opinião, concluindo que Jó devia ter agido como
as, tolo (Jó 5:1-5), e finalizou com um apelo para que ele se voltasse para Deus (Jó 5:8) em arrepen-
es dimento e buscasse o favor divino mais uma vez (Jó 5:11-18). O grande problema é que, em-
a? bora exista uma relação bíblica entre obediência e bênçãos (ou desobediência e maldições),
na maioria dos casos, a situação é mais complicada do que aquilo que nossas observações hu-
Designer
manas podem desvendar. Nossa responsabilidade é erguer a cana quebrada, não derrubá-la
(Is 42:3), algo que Elifaz imponentemente deixou de fazer.
ri- Pense nisto: Por que é tão fácil cair no mesmo raciocínio que Elifaz utilizou em seu discurso? Editor
o.
de C.Q.
Para o professor: Parece muito natural relacionar o sofrimento ao pecado. Muitas vezes,
baseamos essa relação em fontes subjetivas, semelhantes às que Elifaz utilizou para formar di
o seu argumento. na
1. Quando falamos com outras pessoas sobre o caráter de Deus, que fontes utilizamos para m
o nosso raciocínio? Elas são baseadas em algo que não seja a Bíblia? pr
2. Devemos relacionar o sofrimento com o pecado? Em caso afirmativo, quando e em quais
circunstâncias? m
pr
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Como adventistas do sétimo dia, às vezes somos acusados de ser legalis- Im
tas, assim como pensamos que os amigos Jó eram legalistas. A boa notícia é que não somos!
PASSO 4
de
Atividades individuais ou em classe pe
1. Crie uma lista do que se pode ou não fazer no sábado. Em seguida, discuta essa lista com a de
classe e levante a importante questão: seria essa lista de permissões e proibições a melhor ma-
neira de observar o sábado? Por quê? pí
O
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
fo
INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES
ve
Partes de um plano co
80 O livro de Jó O
A Universidade de Catania, onde Kenan estuda, foi fundada em 1434 e é a universidade
mais antiga na Sicília. Vários cientistas famosos são associados à Universidade, incluindo
ca Agatino San Martino Pardo, astrônomo e matemático que ensinou análise matemática e
u- cálculo de 1816 a 1841. Ele contribuiu para o cálculo da órbita de Ceres, o primeiro aste-
13; roide descoberto; Guido Fubini, autor do teorema de Fubini, foi professor de matemática
ia nos primeiros anos do século 20. O asteroide 22495 Fubini é nomeado em sua honra; Paolo
ó- Maffei, diretor do Observatório Catania de 1975 a 1980, foi um dos pioneiros da astrono-
ma mia infravermelha. Ele descobriu duas galáxias: Maffei 1 e Maffei 2. Um asteroide principal,
o 18426 Maffei, também é nomeado em sua homenagem.1
Futuro astrônomo
Enquanto muitos consideram incongruentes a ciência e a Bíblia, Kenan espera que um
dia ele possa descobrir algo novo em astronomia, algo relacionado à criação e à Bíblia. Ele
r diz: “Temos química, matemática e biologia na Bíblia. A sabedoria de Deus pode ser vista
na Bíblia em muitos aspectos.”
Kenan não sente vergonha de compartilhar a fé. Na escola, ele deixa sua luz brilhar. É um
excelente aluno de matemática. Por isso, foi selecionado para participar da Olimpíada de Mate-
Lição 6
ra mática Italiana, uma competição nacional para os alunos do Ensino Médio. Os testes incluem
problemas desafiadores em álgebra, análise combinatória, geometria e teoria dos números.
ais Kenan ganhou a pontuação máxima de sua localidade e passou a competir regional-
mente, obtendo a pontuação máxima em toda a Sicília, uma região autônoma da Itália. O
problema era que a competição nacional estava programada para ocorrer em um sábado.
- Impasse na olimpíada
Por ser um fiel adventista do sétimo dia, Kenan não competiria no sábado. Depois de orar,
34315
Kenan respondeu: “Não temos que enxergar tudo com a mesma lente. Talvez a religião
da não exclua a ciência. Há muitas coisas que não sabemos. Na natureza temos algumas pro-
a- vas de que há um projeto inteligente. O Criador colocou todas as peças juntas. Nós não
viemos do caos a este mundo. Somos parte de um plano, algo criado por Deus.”
e
Fidelidade recompensada Designer
Kenan ficou encantado! Ele alcançou a sexta maior pontuação da nação e ganhou uma
n- bolsa de estudos da universidade.
C.Q.
o.” 1
De “University of Catania,” Wikipedia, https://en.wikipedia.org/wiki/University_of_Catania
Resumo missionário
• A Sicília é a maior das ilhas italianas, separada do continente pelo Estreito de Messina e
rodeado pelo Mar Jônico, o Tirreno e os mares Mediterrâneos.
• A universidade europeia mais antiga em funcionamento contínuo é a Universidade de Bo-
logna, fundada em 1088. Treze outras universidades italianas têm mais de 500 anos de idade.
• O relógio mecânico, o barômetro, o termômetro e vidros ópticos são invenções italianas.
Sá
Lição 6
MKT CPB
L
O
fic
do
bo
um
O autor deste livro
cr
nos relembra de no
que Deus deseja a
salvação de todos. po
Misericórdia, amor, ça
perdão e graça são fu
as características tr
va
divinas destacadas
neste livro. m
qu
0800-9790606 | cpb.com.br | CPB livraria
82 O livro de Jó O
Resumo da Lição 7
Castigo retributivo
D
TEXTOS-CHAVE: Jó 11:7, 8; 2 Pedro 3:5-7
cim
O ALUNO DEVERÁ id
Conhecer: Comparar exemplos históricos do julgamento retributivo de Deus com a He
situação específica de Jó. re
Sentir: Perceber a soberania de Deus em Seu trato amoroso e justo para com a hu- da
manidade ao longo da história.
Fazer: Buscar um equilíbrio saudável e bíblico na compreensão da justiça e da mise- ta
ricórdia de Deus em sua própria vida e na vida das outras pessoas. do
se
ESBOÇO um
I. Conhecer: Juízo retributivo ta
A. Como você entende o que aconteceu durante o Dilúvio ou em Sodoma e Gomor- se
ra, em termos do juízo retributivo de Deus?
B. Qual é a grande diferença entre esses acontecimentos e a maneira pela qual os te
amigos de Jó reagiram? Tr
er
Lição 7
PASSO 2
III. Fazer: Encontrando equilíbrio
A. Deus ainda utiliza o juízo retributivo direto em nossos dias? Explique.
B. Como é possível encontrar equilíbrio entre nossa visão da graça e da misericór-
dia de Deus?
RESUMO: B
ildade e Zofar realmente enfatizaram sua opinião num tom cada vez mais duro, à
medida que Jó declarava a própria inocência. Embora exista o juízo divino retributivo
direto na Bíblia, os caminhos de Deus não são os nossos. Não faz parte da nossa atri-
buição determinar quando Deus pune diretamente ou não. Nossa tarefa é aliviar o so-
frimento, seja qual for a sua causa.
Ciclo do aprendizado
Motivação
PASSO 1
90 O livro de Jó O
algo além do seu ponto de vista corresponderia a comprometer a verdade. Parece ser muito
difícil encontrar uma perspectiva equilibrada, um meio termo que mantenha a unidade.
Discussão de abertura
Todos conhecemos a triste história do massacre das crianças ocorrido em Belém após o nas-
cimento de Jesus (Mt 2:13-18). Para recapitular: Somente as crianças a partir de dois anos de
idade sobreviveram; todas as crianças menores foram cruelmente mortas pelos soldados de
a Herodes. Essa é uma terrível história do cumprimento da profecia messiânica (Mateus cita Je-
remias), da proteção divina (José e sua família fugiram para o Egito, motivados por um sonho
u- dado por Deus) e da tentativa de Satanás de matar o recém-nascido Messias.
No entanto, João Crisóstomo (349-407 d.C.), um pai da igreja primitiva e arcebispo de Cons-
e- tantinopla, sugeriu que o massacre decretado por Herodes apresentava uma prova textual à
doutrina da Trindade. Eis a prova: apenas as crianças de três anos de idade sobreviveram, repre-
sentando as pessoas que acreditavam na doutrina da Trindade (essas crianças simbolizavam
um Deus trino). Já as crianças de dois anos de idade morreram (correspondendo à visão “bini-
tariana”: apenas duas pessoas na Divindade). Também morreram as crianças de um ano (repre-
or- sentando a visão unitariana: Deus é apenas uma Pessoa).
Para entender o significado dessa interpretação, precisamos colocá-la em seu devido con-
os texto histórico. Crisóstomo viveu em um século marcado pelo grande debate ariano sobre a
Trindade que quase destruiu a igreja primitiva. Ário sugeriu, no terceiro século d.C., que Cristo
era subordinado e criado por Deus. Poderíamos chamar a teoria de Crisóstomo de uma inter-
Lição 7
pretação alegórica.
m Ainda que acreditemos na Trindade, como Crisóstomo acreditava, podemos não necessa-
riamente procurá-la na história do massacre decretado por Herodes. O que Crisóstomo, bem
ão como os amigos de Jó, não perceberam?
34315
o- precisou interceder em favor deles.
Comentário bíblico
Há uma série de afirmações verdadeiras e importantes ao longo dos duros discursos de Bil-
dade e Zofar que valem a pena ser examinadas. Embora eles não tenham conseguido retratar
Designer
o Deus corretamente e aliviar o sofrimento do amigo, eles tinham uma compreensão parcial dEle.
- Contudo, às vezes, ter um entendimento incompleto pode ser mais prejudicial do que não ter
r nenhuma compreensão, principalmente quando se trata da Bíblia. Editor
I. Palavras duras
- C.Q.
(Recapitule com a classe Jó 8:1-20; 11:1-20.)
r
PASSO 3
espaço para uma inesperada relação entre o sofrimento e a justiça.
Pense nisto: Como você tem passado por situações nas quais Deus não reage da maneira em
que Ele supostamente “deveria” reagir? Pe
Lição 7
PASSO 4
de Pilatos; Ele havia sido acusado e açoitado. Marcos menciona duas vezes que Jesus ficou em
silêncio. De forma semelhante, em Jó 38, quando Deus finalmente começou a falar, Ele não res-
pondeu a nenhuma das inumeráveis perguntas que Jó Lhe havia feito ao longo do livro. Deus At
permaneceu em silêncio, por assim dizer, a respeito dessas perguntas.
Há uma citação que tem sido alternativamente atribuída, em suas diversas formas, a Marti- e
nho Lutero, Oswald Chambers e Charles Spurgeon (sendo este último o autor mais provável):
“O evangelho é como um leão enjaulado. Ele não precisa de defesa; só precisa ser deixado de pe
fora da sua jaula”. Não precisamos defender Deus. Qualquer tentativa nesse sentido está con-
denada ao miserável fracasso e, muitas vezes, é apenas uma autodefesa medíocre das nossas
próprias teologias distorcidas. Apesar disso, precisamos dar razões à nossa fé, conforme a Bíblia
instrui (1Pe 3:15). A apologética cristã também se faz necessária, mas não para os humanos de-
fensores do Todo-poderoso, cujos limites não podemos sondar (Jó 11:7-9).
Pense nisto: Você já sentiu necessidade de defender Deus? Como foi?
92 O livro de Jó O
il- que, de maneira deliberada e repetida, opõem-se a Ele até que a Sua misericórdia chega ao fim.
e- Para conciliar essa imagem com a de um Deus de amor, tem sido sugerido que compreenda-
as mos a ira de Deus em termos da consequência impessoal e inevitável do pecado. Tal perspec-
o” tiva implica em enxergar o castigo como consequência direta do pecado, sendo que o único
az papel ativo de Deus é retirar Sua proteção contra o pecador.
7), Essa ideia levanta uma série de questões: quem poderia ter estabelecido uma lei de casti-
ha go tão impessoal e universal, senão o próprio Deus? E ainda mais importante: o que dizer das
ó, constantes descrições da ira de Deus na Bíblia, uma ira que Ele pessoalmente decreta aos puni-
gi- dos? No grande conflito, o pecado se originou em nível pessoal com Satanás. O fim do pecado,
ri- seja por meio dos castigos diretos citados na Bíblia, que prenunciam o juízo final, seja pela des-
truição final do pecado no tempo do fim, também ocorrerá mediante a atuação de um ser pes-
ia soal – um Deus ativamente envolvido na obra da salvação. E para não esquecer: o juízo de Deus
e- está indissoluvelmente ligado à Sua misericórdia.
Jó Pense nisto: Como você se sente em relação ao fato de Deus castigar ativamente o ímpio com
Sua ira? Por que você se sente assim?
er-
ni-
Aplicação
do Para o professor: Existe um aspecto muito prático quanto à ideia de Deus estar ativamente
PASSO 3
Lição 7
1. O que você pensa do fato de que Deus destruirá Satanás e também todo o mal no fim da
História, na segunda ressurreição?
2. Como você pode associar o castigo divino à imagem de um Deus amoroso?
n-
34315
n-
as Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
ia
e-
INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES
Giorgio Bella tinha um sonho: envolver a igreja com a comunidade. Sendo um dos dois Editor
de alimentos” diz Giorgio. Ele tem consciência da importância dessa honra, já que por todo
o país, somente a Igreja Católica recebeu garantia de exclusividade do governo.
“Convidamos líderes de outras associações, incluindo as pertencentes à Igreja Católica,
para vir à nossa igreja. Desenvolvemos a confiança e, agora, todos nos veem como um povo
normal”, Giorgio diz, sorridente. “Também procuramos trabalhar com voluntários que não
pertencem à Igreja Adventista. Tentamos envolvê-los na equipe. Devemos ser humildes e
profissionais.”
Vida transformada
Joseph é apenas uma das muitas pessoas cuja vida foi tocada pelos adventistas em Ragu-
sa. Ele esteve desempregado por algum tempo, razão pela qual buscou a ajuda do governo.
“Sentia-me frustrado”, diz Joseph. “Quando está nessa situação, você se sente mal até para
pedir ajuda.” A assistente social do governo o enviou para o centro na igreja adventista,
onde ele recebeu mais ajuda do que esperava.
Ele disse: “As pessoas aqui são realmente fantásticas! Elas me ajudaram muito, interessa-
ram-se por minha situação e me amaram como sou.”
Após ter recebido assistência no centro por aproximadamente um ano e meio, Joseph
decidiu fazer mais do que apenas receber. Aproximou-se de Giorgio e disse que gostaria
de se juntar à equipe de voluntários da Adra, para ajudar outros necessitados que vinham
ao centro, porque entendia o que eles passavam. Giorgio concordou e, atualmente, Joseph
serve como voluntário há quase um ano.
“Minha vida mudou muito desde que cheguei ao centro”, diz Joseph. “Mudou porque,
em vez de pensar em minhas próprias necessidades, ouço e penso nas necessidades dos
outros. E ouvir os outros me ajudou a ouvir mais minha esposa e meus filhos. Não posso
mudar o mundo, mas transformo pequenas coisas que poderão ajudar as pessoas da região.
Estou feliz por ter um professor como Giorgio!”
94 O livro de Jó O
ra Espaço reduzido
os, Além do voluntariado com a Adra, Giorgio usa uma grande sala em seu edifício comer-
ri- cial, recentemente construído, para realizar cursos sobre habilidades e segurança no traba-
a. lho, idioma italiano e outros cursos oferecidos aos necessitados. Ao término dos cursos, os
participantes recebem certificados de conclusão. Muitos dos que participam desses cursos
mostram interesse em se tornar membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
ho Porém, atualmente, a igreja não dispõe de um espaço suficiente para acomodar todos os
os que gostariam de participar dos cultos. Parte da oferta da Escola Sabatina deste trimestre
e.” ajudará a construir uma igreja que atenda essa necessidade em Ragusa.
ra
Resumo missionário
ue • A Itália foi o primeiro país europeu a receber a mensagem adventista. M. B. Czechowski,
ou um ex-padre católico da Polônia, batizado nos Estados Unidos em 1857, foi para a Itália
to como missionário leigo em 1864.
a- • Em setembro de 1920, R. Calderone chegou à Sicília e batizou seis pessoas.
r- • Em maio de 1921, a primeira igreja na Sicília foi organizada em Montevago.
as
ar
is,
ão
Lição 7
do
Um ótimo
a,
vo conselho
34315
c o m o Ab ra ã o, a c a m i nho d a
ph Terra P ro m eti d a , v i a j a nd o
ia a p ena s p el a fé.
m
ph
Designer
e,
os Editor
Lição 8
34315
destruído por Satanás e habitado por pessoas intrinsecamente pecaminosas. Contu-
or do, a fé nos permite olhar para além do sofrimento, para a restauração divina.
i-
o.” Ciclo do aprendizado
l?
Motivação
PASSO 1
Designer
de Focalizando as Escrituras: Mateus 2:13-18
is.
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Em Mateus 2:13-18 encontramos uma história
n-
es
que mostra o horror causado pelo pecado neste mundo. O massacre das crianças em Belém, Editor
es- decretado por Herodes, foi realmente uma tentativa de Satanás de matar o jovem Messias. Por
se que aquelas crianças inocentes tiveram que morrer? O que dizer dos pais traumatizados que fica-
ram para trás? Simplesmente não há explicação satisfatória para esse tipo de atrocidade. Porém, C.Q.
Discussão de abertura rá
Um artigo recente sugere que provavelmente 4% dos presos que receberam a pena de ve
morte nos Estados Unidos foram injustamente condenados. Apesar disso, apenas 1,6% desses pa
foram exonerados (o que significa que os outros 2,4% foram imerecidamente executados). To- ac
memos como exemplo a história de um homem do Texas que foi acusado de assassinar sua es- ço
posa. O homem foi libertado da prisão depois de passar 25 anos atrás das grades, pois novas Pe
evidências da cena do crime mostraram claramente que outra pessoa era responsável pelo ho-
micídio. Pense bem. Esse homem passou vinte e cinco anos na prisão, de luto pela perda da es-
posa, tendo sido injustamente condenado pelo assassinato dela! II.
Em 1980, Lindy Chamberlain-Creighton foi acusada de matar sua bebê durante um acam-
pamento na Austrália. Ela passou três anos na prisão antes de uma nova evidência surgir, con-
firmando sua alegação de que um dingo (cão selvagem) tinha levado sua filhinha da tenda. de
A história de Lindy virou um filme de sucesso que apela à necessidade universal de se fazer jus- pr
tiça aos que sofrem injustamente. tin
Em outros casos, a exoneração só vem depois que a execução ocorre. Nosso mundo está re- Te
pleto dessas tristes histórias de injustiça e de falsas acusações. Uma coisa é ver alguém sofren- de
Lição 8
do sem conhecermos as razões para isso; outra coisa completamente diferente é ver alguém sa
inocente sofrer por causa dos erros de outra pessoa. do
Como você se sente diante do sofrimento desnecessário neste mundo?
co
Compreensão di
PASSO 2
Para o professor: Até aqui, temos nos referido constantemente à inocência de Jó em todo o na
sofrimento que ele passou. Na realidade, desde o início, o livro de Jó repetidamente esclarece no
que o patriarca era “íntegro e reto” (Jó 1:1, 8; 2:3). A palavra hebraica usada para “íntegro” (tam)
significa “ser completo, ter integridade, ser idôneo e inocente”. Apesar disso, ela não quer dizer,
necessariamente, “estar sem pecado”. Assim como qualquer outro ser humano que viveu de- bo
pois da queda relatada em Gênesis, Jó era um pecador. Ele chegou ao ponto de se arrepender te
no fim do livro (Jó 42). Ao estudar a lição desta semana, é importante ter em mente a realidade
do pecado, mesmo na vida de Jó. Na verdade, essa noção faz Jó se aproximar um pouco mais ou
da nossa própria realidade. da
di
Comentário bíblico on
Pe
Toda a humanidade vive as consequências da queda. O pecado tornou-se parte do nosso
DNA. O clamor desesperado que Jó dirigiu a Deus, no capítulo 10, ecoa essa desolação. Mesmo
em suas angustiadas declarações de inocência estão as palavras amargas de uma pessoa que, III
embora estivesse sofrendo injustamente, ainda era um pecador como todos nós.
104 O livro de Jó O
Em seu discurso no capítulo 10, Jó deu uma resposta a Bildade (Jó 9); em seguida, ele se diri-
giu a Deus, embora isso tenha sido expressado na hipotética frase “Direi a Deus” (Jó 10:2). Por-
tanto, essa frase é bem diferente do que Jó disse a Deus quando ele, de fato, falou com o Senhor
a
- diretamente (Jó 40:3-5; 42:1-6). Naquele momento, Jó estava cheio de uma amargura que havia
r permeado todo o seu ser (nefesh, em hebraico; Jó 10:1). Ele se perguntava por que Deus conti-
- nuava a “oprimi-lo” – uma palavra usada em outros lugares da Bíblia para se referir às ações da-
queles a quem Deus condena (compare Ez 22:29).
Afirmando mais uma vez a sua inocência (Jó 10:7), Jó começou a fazer perguntas sobre o ca-
ráter de Deus que, por sua vez, o perseguia implacavelmente (Jó 10:13-16). Embora Deus o ti-
de vesse criado e moldado graciosamente (Jó 10:8-12), Jó agora estava conhecendo um Deus que
es parecia não mais fazer sentido. Uma pergunta passou a ser inevitável: será que o próprio Jó não
o- acreditava na teologia da retribuição – somente no lado positivo da equação (isto é, Deus aben-
s- çoa o justo) – e, por iso, abalou-se no íntimo quando as coisas não funcionaram assim?
as Pense nisto: Você já imaginou o que poderia dizer a uma pessoa importante em um momento
o- específico de tragédia? O que você diria a Deus, a Pessoa mais importante de todas?
s-
II. A natureza pecaminosa e a fé
m- (Recapitule com a classe Romanos 3:10-20; Jó 15:14-16; Hebreus 11:1.)
n- O Antigo e o Novo Testamentos são claros a respeito da natureza pecaminosa da humanida-
a. de. Paulo, em Romanos 3:10-20, citou diretamente o Antigo Testamento pelo menos oito vezes,
s- principalmente o livro de Salmos (Sl 5:9; 10:7; 14:1-3; 36:1; 53:1-3; 140:3; Pv 1:16; Is 59:7), embu-
tindo profundamente sua teologia da natureza humana pecaminosa na cosmovisão do Antigo
e- Testamento. Deus criou Adão e Eva à Sua imagem (Gn 1:26-28), mas, com a queda, a imagem
n- de Deus nesse primeiro casal humano foi desfigurada. Assim, todos os seus descendentes pas-
Lição 8
m saram a compartilhar da natureza caída. Eles nascem com fraquezas e tendências para o peca-
34315
ou causado por nós mesmos, só há uma perspectiva que nos ajuda a lidar com essas coisas: a
da fé. De acordo com a definição bíblica de fé em Hebreus 11:1, a fé vê além da realidade ime-
diata e iminente. Ela se apossa da realidade distante e transcendente do futuro reino de Deus,
onde não haverá mais sofrimento e toda lágrima será enxugada (Ap 21).
Pense nisto: Como o conhecimento da natureza humana pecaminosa muda suas ideias sobre
so o sofrimento humano?
Designer
mo
e, III. Criação
(Recapitule com a classe Jó 10:8-12; Salmo 139:13-16; Jeremias 18:5-12; Isaías 53:5.) Editor
Aplicação es
Para o professor: Embora esta lição não apresente uma resposta à questão do sofrimento, se
PASSO 3
em
Muyi cresceu na Nigéria, um país bem distante da Itália, localizado no oeste africano. e
Ele é descendente de uma longa linhagem de xamãs (curandeiros). Seu avô e seu pai haviam
sido xamãs, e ele estava na fila para ser o próximo xamã do vilarejo. ge
Os xamãs são pessoas muito poderosas em suas comunidades. Existe a crença de que
os xamãs tenham acesso especial ao mundo espiritual e habilidade de se comunicar com
os mortos. Por isso, eles são sempre procurados por pessoas em busca de cura, proteção
contra os maus espíritos ou para amaldiçoar alguém.
Porém, Muyi não estava interessado em seguir os passos do pai. Além de praticar o
xamanismo, o pai era polígamo. Ele tinha três esposas. Entretanto, quando o pai se casou
com a terceira esposa, a mãe dele (a primeira esposa) saiu de casa e Muyi não a viu por mais
de onze anos.
Sem receber amor em casa, Muyi se acostumou à vida instável de um desordeiro e, mui-
tas vezes, meteu-se em encrencas. Certa noite, um pastor cristão se aproximou de Muyi e
perguntou: “O que você está fazendo fora de casa nesta hora?” Muyi sentiu preocupação na
voz do pastor e lhe contou tudo sobre o que ele estava passando.
106 O livro de Jó O
or Movido de compaixão pelo jovem, o pastor apresentou a ele um caminho melhor. Falou
ou sobre Jesus e convidou Muyi para visitar a igreja. Muyi aceitou o convite, passou a frequen-
so tar regularmente a igreja e até se tornou membro do coral. Em pouco tempo, aceitou a
eu Cristo como seu Salvador.
n- O pai de Muyi ficou feliz ao perceber que o filho não mais era um desordeiro, porém,
não ficou nada satisfeito por ele haver se tornado cristão. “Era como viver em dois mundos”,
diz Muyi sobre ser cristão na casa de um xamã.
Depois de certo tempo, Muyi se casou com uma jovem chamada Giory. Embora não
estivesse mais na casa do pai, continuava sendo pressionado a abandonar o cristianismo e
se unir às tradições familiares, tornando-se xamã. Entretanto, ele não desistiu da fé.
Pouco tempo depois, o pai faleceu. Muyi e a esposa se mudaram para a Líbia, onde ele tra-
balhou na construção civil e fabricação de móveis. Apesar das boas amizades feitas no país
e da expectativa pelo nascimento do primeiro filho, o casal decidiu se mudar para a Itália.
A cidade escolhida foi Ragusa, na ilha da Sicília. Assim que Muyi e Giory chegaram à
Itália, nasceu o bebê Joseph. Muyi começou a trabalhar em uma fábrica de móveis e por
alguns anos tudo correu bem para a família. Mas, em seguida, vários trabalhadores da fá-
brica, incluindo Muyi, foram demitidos, e a família enfrentou tempos difíceis novamente.
.
Certo dia, a professora da escola primária de Joseph se aproximou de Muyi e contou que
havia uma escola técnica na qual ele poderia aprender novas habilidades, incluindo a língua
italiana. “Após a conclusão do curso, você receberá um certificado com o qual será mais
fácil conseguir emprego”, ela disse. Muyi decidiu se matricular. As aulas de língua italiana e
aulas técnicas de trabalho eram oferecidas na empresa de Giorgio Bella, um adventista do
a, sétimo dia que queria atender às necessidades da comunidade em Ragusa (veja a história da
semana passada, “Engajados na missão”).
Lição 8
34315
m
ão Resumo missionário
• A Sicília é a maior das ilhas italianas, separada do continente pelo Estreito de Messina e
o rodeada pelos mares Jônico, Tirreno e Mediterrâneo.
ou • Etna, o maior vulcão ativo na Europa, está localizado na costa oriental da Sicília. Designer
is • Azeite extravirgem, laranjas vermelhas suculentas, uvas doces de Canicattì, tomates de
Pachino e alcaparras de Pantelleria, figos espinhosos (figo da Índia) e azeitonas Nocellara
ui- do Vale do Belice são alguns dos excelentes produtos que distinguem a culinária da Sicília. Editor
e • A Sicília é rica em ruínas gregas. Muitos dizem que elas superam em beleza aquelas en-
na contradas na Grécia moderna. C.Q.
O ALUNO DEVERÁ
Conhecer: As razões da esperança de Jó, provida no fato histórico da ressurreição D
de Cristo.
Sentir: Perceber a relação entre fé e esperança, especialmente no contexto do so- at
frimento desesperador. as
Fazer: Ao conversar com pessoas sofredoras, escolher palavras de esperança em vez gu
de discursos que desencorajam. A
um
ESBOÇO pe
I. Conhecer: A esperança da ressurreição ve
A. Como Jó podia falar de esperança e, ao mesmo tempo, falar sobre a morte?
B. O que a ressurreição de Cristo tem que ver com o sofrimento de Jó? Como ela vo
está relacionada ao nosso sofrimento?
PASSO 2
A. Como você pode encontrar esperança numa situação aparentemente sem saída,
quando todas as soluções falharam?
B. Por que Tiago 2:20-22 fala sobre as obras da fé? Fé e obras estão em oposição?
Explique.
RESUMO: H
á inesperados raios de esperança ao longo dos sombrios discursos aparentemente
intermináveis dos amigos de Jó e das respostas desesperadas dele. Esta lição discorre ap
longamente sobre esses raios, que apontam para a esperança na ressurreição que Jó lig
considerava sua. No fim, a razão para essa esperança só pode ser encontrada na res-
surreição de Jesus Cristo. I.
Ciclo do aprendizado
tu
Motivação
PASSO 1
m
Focalizando as Escrituras: Provérbios 17:28 nã
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A língua pode ser uma ferramenta poderosa sim
ou, em alguns casos, uma arma altamente destrutiva. Essa mesma parte do corpo pode fatalmen- vr
te golpear a última esperança na vida de uma pessoa ou infundir a esperança necessária para
marcar o início da cura do sofrimento e da dor.
A interação de Jó com seus amigos revela o poder pernicioso da língua; contudo, também mos- te
tra que, em meio às críticas teológicas sem sentido, Jó encontrou esperança, não baseada em Jó
116 O livro de Jó O
palavras humanas, mas no Senhor e na ressurreição dos mortos. Devemos aprender com o exem-
plo negativo dos amigos de Jó.
Para o professor: A Igreja Adventista do Sétimo Dia não está isenta de fofocas, críticas, julgamen-
tos e, até mesmo, calúnias. De fato, toda comunidade muito unida, em que as pessoas comparti-
lham alegrias, tristezas e lutas pessoais umas com as outras, é suscetível a conversas prejudiciais
e maledicência. Aproveite a oportunidade para discutir com a classe como as calúnias e fofocas
afetam sua igreja ou congregação, mesmo que tal discussão seja um exercício doloroso.
ão Discussão de abertura
Um pai frequentemente lembrava aos seus filhos de que havia duas coisas que não voltavam
o- atrás: a flecha lançada e a palavra proferida. Ele geralmente mencionava esse provérbio quando
as crianças diziam alguma coisa de modo irrefletido ou quando proferiam palavras ofensivas a al-
ez guém. É quase impossível desfazer o dano que uma palavra áspera pode causar em outra pessoa.
A comparação com uma seta é mais apropriada. A seta pode perfurar o restante da autoestima que
uma pessoa ainda possui ou apagar o único vislumbre de esperança ao qual ela se agarra deses-
peradamente. Parece que os amigos de Jó se especializavam continuamente nesse tipo de disputa
verbal, e a resistência de Jó às críticas contínuas deles parece quase sobre-humana.
Você já experimentou o poder destrutivo das palavras negativas? Ou, pelo lado positivo,
la você já sentiu o impacto da esperança que surge da boa “palavra dita ao seu tempo”? (Pv 25:11).
Compreensão
PASSO 2
Para o professor: A esperança é o fio de ouro que atravessa as Escrituras. Desde o momen-
a, to da queda, relatada em Gênesis 3, Deus respondeu com uma mensagem de esperança, no
versículo 15. A semente da mulher, no singular, foi tomada como referência para significar o
o? Messias. Embora devesse ser ferido por Satanás (“ferirás o calcanhar”), o Messias, ao mesmo
tempo, destruiria o poder do inimigo (“ferirá a cabeça”) por meio de Sua morte e ressurreição.
Lição 9
pessoal autos (gênero masculino). Portanto, desde o início, a esperança na salvação futura foi
o remédio para os momentos mais sombrios da humanidade. E ainda é.
er
Comentário bíblico
te É interessante notar os sinais de esperança que também permeiam o livro de Jó. Embora
re apareçam esparsamente nas falas geralmente desesperadas dos principais protagonistas, eles
Jó ligam o destino de Jó ao futuro Messias, que se torna a garantia da esperança da humanidade.
34315
s-
I. Ainda que Ele me mate...
(Recapitule com a classe Jó 13:1-16.)
Após o discurso de Zofar, no capítulo 11, Jó conclui o primeiro ciclo de discursos nos capí-
tulos 12 a 14. O capítulo 13 começa com uma resposta de Jó aos seus amigos, na qual ele final-
mente caracteriza as palavras deles como “provérbios de cinzas” (Jó 13:12) – uma comparação
Designer
não muito agradável. Os amigos de Jó, quando foram visitá-lo, encontraram-no exatamente as-
a sim: sentado em cinzas e raspando suas feridas. Jó pode muito bem ter acompanhado as pala-
- vras deles com um punhado de cinzas, jogadas ao ar e dispersadas pelo vento. Editor
a
Mas depois de dispensar o conselho de seus amigos, Jó se voltou para Deus. Especialmen-
- te os últimos versículos do capítulo 13 têm uma mensagem poderosa. A leitura do texto de
C.Q.
Jó 13:15 no hebraico rendeu certa confusão, conforme podemos ver em certas traduções
PASSO 3
cias. Essa convicção o motivava a continuar até que pudesse encontrar a vindicação perante o
Juiz do Universo (Jó 13:17-19). Jó ansiava pela resposta de Deus como a única maneira de com-
preender a situação em que se encontrava. Pe
Pense nisto: Como Jó encontrou esperança, apesar das palavras desencorajadoras de seus amigos?
PASSO 4
proverá” (Gn 22:8), o que preparou Isaque para que se deitasse com fé sobre o altar no topo do
Monte Moriá. Temos a história dos três amigos de Daniel, que ficaram em pé diante do enfu- At
recido Nabucodonosor, fazendo uma oposição inédita ao homem mais poderoso do mundo
durante os tempos babilônicos, quando ele os ameaçou com a fornalha ardente: “Se não, fica (H
sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses” (Dn 3:18, NVI). Temos o ladrão na cruz que, su
reconhecendo a divina Majestade pendurada ao seu lado entre o céu e a Terra, expressou timi-
damente um desejo humilde no fim de sua vida vã: “Senhor, lembra-Te de mim, quando entra- di
res no Teu reino” (Lc 23:42, ARC).
A lista poderia continuar, mas a questão realmente é: Onde essas pessoas encontraram o
alicerce para uma esperança resoluta, que foi capaz de suportar as ameaças mortais das cir-
cunstâncias do momento? Seja lá o que tais indivíduos compreendiam na época, a resposta
fundamental deve estar situada no fato histórico da ressurreição de Jesus Cristo, que funda-
Lição 9
menta todas as nossas esperanças, principalmente aquelas que nos permitem olhar para além
dos confins da morte. Paulo apoia a verdade de toda a sua pregação na ressurreição (1Co 15:11-
20). Tiago mostra, na vida de Abraão, a delicada relação entre fé e obras, que realmente tor-
na-se tangível na confiança mantida em meio a circunstâncias terríveis. Jó tinha a mesma dê
esperança, fundamentada em um Deus justo (embora, naquele momento, não compreensível) ho
que podia cuidar dele mesmo depois da sepultura (compare com Jó 19:25, 26).
Pense nisto: Qual é o alicerce da sua esperança? na
ho
III. Hipócritas de
(Recapitule com a classe Jó 13:16 e Provérbios 11:9.) pa
A definição popular de hipócrita é “alguém que prega uma coisa, mas faz outra”. Os hipó-
critas podem causar uma série de danos, especialmente na esfera religiosa, embora todos se- pa
jamos suscetíveis à hipocrisia. o
O uso que Jó faz o termo hebraico chanaf, em Jó 13:16, como uma referência implícita aos na
seus amigos, é muito forte. Essa palavra também pode ser traduzida como “profano, incrédu-
lo, ímpio, pervertido”. Na realidade, como adjetivo, ela é vista com mais frequência no livro de en
Jó (oito vezes, contra cinco outras vezes no restante do Antigo Testamento). Portanto, hipocri- ab
sia significa mais do que apenas deixar de viver o que se prega; é uma forma de impiedade, que ex
perverte o caráter de Deus. Essa impiedade é o que Jó percebe em seus amigos (compare com ra
118 O livro de Jó O
n- Jó 8:13; 15:34; 17:8; 20:5; 27:8; 34:30; 36:13). Devemos orar a Deus para que Ele nos guarde de co-
a- meter o mesmo erro.
os Pense nisto: Por que parece tão fácil cair na armadilha da hipocrisia?
u-
a Aplicação
n- Para o professor: Jó se esforçou muito para ter esperança. Nesta semana, vamos estudar
PASSO 3
o um pouco das lutas profundas que ele enfrentou a fim de experimentar essa certeza. Mas ele
resolutamente se agarrou a ela.
m-
Perguntas para reflexão e aplicação
s? 1. Como você entende a expressão “fé resoluta” ou “obstinada”?
2. Você consegue se lembrar de alguma situação em que se esforçou muito para ter espe-
rança? Compartilhe sua experiência com a classe.
do
u- Atividades individuais ou em classe
do 1. Compartilhe a inspiradora história das circunstâncias em que o hino “Sou feliz com Jesus”
ca (Hinário Adventista, 230) foi escrito. Sua letra foi escrita por Horácio Spafford, no local exato onde
e, suas quatro filhas haviam se afogado em uma viagem dos Estados Unidos à Inglaterra, em 1883.
mi- 2. Cante o hino e depois fale sobre a incrível esperança que temos como adventistas do sétimo
a- dia. Se você quiser, também pode cantar o hino “Oh! Que Esperança!” (Hinário Adventista, 469).
o Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
Lição 9
m Chamado incontestável – parte 1
1-
or- Richard nasceu em Casa Blanca, Marrocos, em 1956, ano em que o país obteve indepen-
ma dência da França. Ele pertence a uma família judia ortodoxa. Seu avô era um bem-sucedido
el) homem de negócios, no ramo de exportação de especiarias.
Os antepassados de Richard chegaram em Marrocos há quase 500 anos. Antes moravam
na Espanha, como judeus sefarditas. Mas em 1492, a rainha da Espanha (Isabel I de Castela)
homologou uma lei que obrigava os judeus a se converterem ao catolicismo. Caso contrário,
34315
deveriam sair do país. Assim, deixando todas as propriedades, muitos judeus imigraram
para Portugal, Países Baixos, Turquia, Marrocos e outros países da África do Norte.
ó- Richard tinha oito anos quando os pais decidiram sair de Marrocos, pois não era seguro
e- para os judeus viver em um país muçulmano. Pouco a pouco, todos os parentes deixaram
o país. Alguns foram para o Canadá, outros para Israel, mas o pai de Richard preferiu ficar
Designer
os na França.
u- A família se mudou para a cidade de Marselha em 1964, mas ali o pai não conseguiu
de encontrar emprego. Por isso, tiveram que se mudar novamente para Paris, onde seu pai Editor
ri- abriu uma loja de roupas masculinas. Começou vendendo camisetas, cuecas e meias, então
ue expandiu o comércio para camisas, pulôveres e, finalmente, ternos. Os negócios progredi-
C.Q.
m ram muito e uma segunda loja foi aberta.
O lado religioso
O lado religioso também era importante para a família. O pai fazia suas orações nas ma-
nhãs, tardes e noites. E o Shabbat era muito respeitado. Nas noites de sexta-feira, Richard
devia estar em casa para o início do Shabbat, quando a família fazia o culto em casa com
todos os rituais judaicos. Mas a falta de uma sinagoga era um problema.
Eles viviam em uma propriedade que conectava três moradias. Uma era ocupada pelo
primo, a segunda pela família de Richard e a terceira por um jovem estudante rabínico,
com esposa e filhos. Sendo as três famílias religiosas, juntas elas organizavam os cultos de
sábado. Era como uma casa-sinagoga, nas noites de sexta-feira, manhãs de sábado e dias
festivos judaicos.
Então, o primo de Richard decidiu ir para Israel, e seu pai pediu permissão à proprietária
para transformar a casa do primo em um lugar de oração. Com a permissão concedida, a
casa se tornou uma sinagoga. Tiveram até o privilégio de ter uma arca com o pergaminho
da Torah. Na jovem mente de Richard, esse lugar era muito santo porque era o único local
Lição 9
da vila usado para orar. Para ele, Deus habitava na arca onde estava o pergaminho.
Oração urgente
Certo dia, enquanto brincavam, Richard e seu irmão mais velho fecharam com muita
força a porta da casa. Era uma porta especial, de madeira, com um lindo e valioso vitral.
Quando a porta foi batida, o vitral espatifou-se no chão.
Richard ficou triste e temeroso, pensando em como seria a reação do pai, de tempera-
mento muito forte. Ele temia que o pai voltasse naquela noite e descobrisse o que havia
acontecido.
Então, decidiu ir à sinagoga vizinha, cujas chaves eram guardadas pela família. Ali, ajoe-
lhou-se e começou a orar: “Deus, creio que Tu existes, mas nunca provei Tua existência.
Agora, desejo que me mostres que realmente existes. Sabes o que houve em minha casa.
Sabes que meu pai facilmente se contraria. Por favor, faze que, quando ele chegar, não fale
nada quando vir o vidro quebrado.”
Richard estava certo de que aquela era uma oração impossível. Então, ele esperou até à
noite, quando o pai voltaria para casa. Continua.
120 O livro de Jó O
-3 Resumo da Lição 10
A ira de Eliú
nt TEXTOS-CHAVE: Jó 32:1-5; Ezequiel 28:12-17
u-
a- O ALUNO DEVERÁ
mo Conhecer: Analisar o discurso de Eliú, de seu início promissor ao seu decepcio-
nante final.
ue
Sentir: Compreender a difícil natureza da origem do mal e a impossibilidade de
ma explicá-la adequadamente.
a- Fazer: Lidar com as grandes questões da vida com uma boa dose de humildade,
m principalmente ao respondê-las a outras pessoas.
n-
m- ESBOÇO
m I. Conhecer: As ciladas da ira imatura
A. Qual era a esperança no início do discurso de Eliú, o qual, posteriormente, foi
de
manchado pela impaciência e ira?
o- B. Qual é relação entre a conclusão de Eliú e as respostas que os outros três amigos
o deram ao sofrimento de Jó?
de
e- II. Sentir: O inexplicável
A. Como podemos explicar o fato de que o mais perfeito ser criado, Lúcifer, virou as
costas para o seu Criador?
Lição 10
i- RESUMO: Q
uando Eliú surgiu em cena, parecia que haveria uma “brisa de ar fresco”. Ele era jo-
re vem e estava irado, esperando que chegasse a sua vez de falar. Porém, ele também
carecia de humildade e, no fim das contas, suas palavras não foram diferentes das
as
dos outros amigos. O mal permanece inexplicável, e apenas uma fé humilde pode
s-
34315
nos dar esperança.
mo
e Ciclo do aprendizado
s- Motivação
PASSO 1
Compreensão br
PASSO 2
Para o professor: Ellen G. White deu algumas declarações importantes sobre o “exército de se
jovens” em nossa igreja. Elas podem ser resumidas na seguinte citação: “Com tal exército de pa
obreiros como o que poderia fornecer a nossa juventude devidamente preparada, quão de- m
pressa a mensagem de um Salvador crucificado, ressuscitado e prestes a vir poderia ser levada
e
ao mundo todo!” (Educação, p. 271; compare com Serviço Cristão, p. 30). Seria interessante ob-
servar como esse “exército de jovens” está presente em sua igreja. Ele é visível? Em que direção de
ele marcha? Leia para seus alunos algumas outras citações do livro Serviço Cristão. le
em
Comentário bíblico pr
fin
O discurso de Eliú abrange seis capítulos do livro de Jó (32–37). É o mais longo discurso inin-
terrupto de todo o livro. Começa após o término da fala de Jó (31:40) e é motivado por uma en
declaração quádrupla sobre a ira de Eliú. Essa manifestação se encontra na introdução prosai- ou
Lição 10
130 O livro de Jó O
. insuportável, e foram esperadas respostas para todos os sofrimentos de Jó. No entanto, o ca-
- pítulo 34 quase se tornou um anticlímax, levando-se em conta que a apresentação da solução
de Eliú, em última análise, coincidiu exatamente com o que os outros três amigos haviam su-
gerido – Deus retribui cada um de acordo com as suas obras (Jó 34:10-15). Ali estava, mais uma
vez, a teologia da retribuição! Piorando o quadro, Eliú acrescentou a rebelião aos pecados de Jó
ue (34:36, 37), visto que ele insistia em sua inocência.
do Os capítulos 35 e 36 retratam uma imagem sombria de Deus, descrevendo-O como um Ser
distante, muito longe da esfera humana e sem nenhum interesse na vida individual da huma-
a- nidade. Curiosamente, Eliú utilizou imagens de tempestade no último capítulo de seu discur-
m so (Jó 37), alegando que falava em nome de Deus, apenas para ser corrigido quando o Senhor
os realmente falou, nos capítulos 38–41, a partir da verdadeira tempestade divina (Jó 38:1). No fim
si- do discurso de Eliú, só podemos fazer a seguinte avaliação: um monte de palavras, muita con-
oi versa fiada, mas nada substancial que pudesse apresentar respostas. Uma grande decepção!
te Pense nisto: A postura irada de Eliú foi justificada? Por quê?
m II. Absurdo
o? (Recapitule com a classe Ezequiel 28:12-17.)
O texto de Ezequiel 28, geralmente relacionado com Isaías 14, é utilizado para o estudo so-
bre a origem do mal e a queda de Satanás. De fato, a lição já trouxe o estudo desses textos nes-
e se contexto. No entanto, há outro aspecto que surge desse lamento épico que inicialmente
e parece descrever o rei de Tiro, uma cidade fenícia famosa por seu envolvimento cruel no co-
- mércio de escravos do Mediterrâneo. Mas depois esse lamento assumiu um tom mais universal
a
e cósmico que vai muito além da descrição de um rei terrestre. Ele passou a descrever a queda
-
o de Lúcifer, o ser mais perfeito já criado. O texto não deixa qualquer dúvida sobre a incrível be-
leza do “querubim ungido”, que habitava no monte santo de Deus. Essa cena é então colocada
Lição 10
ia gos, além de Eliú, de explicar o sofrimento de Jó, estavam condenadas ao fracasso. Na verdade,
ês Deus finalmente declarou que eles haviam pecado por meio de seus discursos. Talvez também
ur- não devamos mais tentar explicar o que é absurdo.
n- Pense nisto: Por que a racionalização do pecado e do sofrimento pode, no fim das contas, nos
34315
levar a pecar?
humildes, mas resiste aos soberbos (Tg 4:6). O orgulho nos leva de volta ao querubim caído.
a Pense nisto: É possível afirmar que temos a verdade, como nós fazemos, às vezes, e ainda ser
C.Q.
se humildes? Explique.
de decepção. Precisamos encontrar maneiras práticas de evitar a armadilha na qual Eliú caiu; R
caso contrário, também estaremos andando em círculos.
A
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Como podemos diferenciar a ira justa da ira hipócrita? go
2. Como podemos evitar a mesma armadilha na qual Eliú caiu – ele apenas repetiu o argu- la
mento dos outros amigos, acrescentando, em seu discurso, sua ira hipócrita?
ta
Criatividade e atividades práticas nh
Para o professor: O radicalismo juvenil de Eliú estava baseado muito mais na ilusão do que R
na realidade. Seu extensivo discurso acabou sendo uma grande decepção. da
PASSO 4
ad
Atividades individuais ou em classe co
1. Leve para a classe um belo recipiente (por exemplo, uma taça de prata com uma tampa) e
deixe que seus alunos o admirem. Em seguida, abra-o e mostre o interior do recipiente, que de-
verá conter algum alimento apodrecido, preparado com antecedência. Leia Mateus 23:27, 28 e
discuta com os alunos a reação deles ao verem o que estava dentro do recipiente. nh
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
ko
INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES
132 O livro de Jó O
Às quintas-feiras e nas manhãs de domingos, todos os meninos judeus de Villejuif iam à
- sinagoga a fim de se prepararem para o Bar Mitzvah, que significa “Filho do Mandamento”.
; Richard estava com 12 anos.
Lição 10
ficou muito feliz. Ele desejava que a filha se casasse com um rapaz adventista. Mas conti-
nuou a trabalhar no coração do jovem.
o Certo dia, ele perguntou:
n- – Por que você não vem à nossa igreja para ver como funciona?
34315
se – Por que não? – respondeu Richard.
de Então, na manhã de sábado, quando seus pais pensavam que ele estava na escola, Ri-
chard foi à igreja adventista. Ali, descobriu que a Escola Sabatina era um programa muito
interessante. O professor era filho de um pastor adventista que havia sido presidente de
um campo em Israel alguns anos antes. Ele tinha vivido em Israel, conhecia muito bem o
sa hebraico e a Bíblia. Richard gostou da lição e depois disse a Manuel que desejava voltar. A Designer
no partir de então, passou a ir à igreja adventista em vez de ir à escola, embora os pais pensas-
de sem que ele estivesse na escola.
o- Editor
O grande choque
h, Progressivamente, o Espírito Santo trabalhou no coração de Richard e guiou seus pas- C.Q.
as. sos. Mas, então, algo terrível aconteceu. Manuel era um eletricista que reparava elevadores.
Sá
L
MKT CPB | Fotolia
42
N
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da
to
Lição 10
e
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es
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Conheça os dois primeiros volumes de
uma série de cinco livros. D
çã
134 O livro de Jó O
Resumo da Lição 11
Do meio da tempestade
TEXTO-CHAVE: Jó 42:1-6
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Como a longa lista de perguntas divinas sobre a criação, aparentemente sem
conexão entre si, em última análise, apresenta uma resposta a Jó. D
Sentir: A aversão de Jó a si mesmo, quando ele percebeu o quanto estava errado
em sua busca. te
Fazer: Abandonar suas concepções de quem é Deus e de como Ele precisa resolver da
os seus problemas. qu
pa
ESBOÇO pr
I. Saber: Perguntas retóricas te
A. Existe alguma coisa que as perguntas de Deus, em Jó 38 e 39, podem nos ensi- m
nar sobre o sofrimento de Jó? Es
B. Qual é a importância de aceitar a doutrina bíblica da criação em termos de nos- nh
sa cosmovisão cristã?
qu
II. Sentir: Autoaversão Pa
A. Havia realmente uma razão para Jó se arrepender no pó e nas cinzas? Afinal, ele pr
era o justo! Explique. De
B. Como o arrependimento de Jó finalmente o levou a encontrar mais do que ape- te
nas uma resposta para suas perguntas? qu
qu
III. Fazer: Abandonar nossas ideias equivocadas sobre Deus pr
A. Qual foi sua reação depois de ler a longa lista de perguntas de Deus? Você acha
que Ele ignorou a essência do problema? Explique.
PASSO 2
B. Como podemos abandonar nossas ideias acariciadas (e, às vezes, equivocadas)
sobre quem Deus é?
RESUMO: F icamos muito surpresos quando começamos a ler a resposta que Deus deu a Jó do
Lição 11
meio de um redemoinho. Em vez de dizer “Eles estão errados e você está certo”, no
fim das contas, todos estavam errados, pois, diante do Todo-poderoso, todas as nos-
sas ideias sobre Ele se desvanecem na insignificância, e Ele, que criou os mundos,
muitas vezes dá respostas surpreendentes para as nossas perguntas equivocadas.
Ciclo do aprendizado de
fa
Motivação
PASSO 1
m
Focalizando as Escrituras: Jó 39:5, 6; João 1:29 vo
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Enquanto o discurso de Eliú prometia ser di- ça
ferente, mas acabou sendo uma grande decepção, o discurso de Deus foi surpreendentemente
at
distinto, pois Ele não respondeu à questão que havia sido debatida ao longo dos 35 capítulos
anteriores. Em vez disso, Sua longa lista de perguntas retóricas revelou um Deus Criador intima-
mente envolvido nos menores e maiores milagres que ocorrem a cada momento no Universo.
142 O livro de Jó O
Estar na presença de um Deus assim nos leva a reconhecer o nosso próprio estado pecaminoso.
Para o professor: Alguém disse uma vez: “Julgue um homem por suas perguntas e não por suas
respostas”. Às vezes, uma lição da Escola Sabatina pode ser um segundo sermão. Às vezes, como
professores da Escola Sabatina, carecemos da capacidade de fazer boas perguntas. Às vezes, cor-
remos o perigo de nos contentarmos apenas ouvindo a nós mesmos. Boas perguntas nos convi-
dam à reflexão e nos fazem cavar mais fundo na Palavra de Deus. A longa lista de perguntas que
Deus faz no livro de Jó promove exatamente isso. Vamos fazer boas perguntas?
m
Discussão de abertura
do Karl Barth (1886-1968), teólogo suíço de tradição reformada, influenciou grandemente a
teologia protestante no século 20. Ele havia sido instruído no liberalismo protestante alemão
er daquela época. Quando voltou para a Suíça, depois de seus estudos, Karl pastoreou uma pe-
quena igreja na aldeia de Safenwil, perto de Basileia. Os membros de sua igreja eram princi-
palmente operários. Barth logo percebeu que sua formação teológica de modo algum o havia
preparado para atender as necessidades espirituais da sua congregação. Como reação àquela
teologia liberal, ele decidiu ler novamente toda a Bíblia, sem as limitações filosóficas de sua for-
si- mação. Chegou à conclusão de que realmente havia um Jesus Cristo ressuscitado, revelado nas
Escrituras, e apelou para que as pessoas voltassem à Bíblia e à Reforma. Sua teologia ficou co-
s- nhecida posteriormente como neo-ortodoxia.
Ainda que nós, adventistas do sétimo dia, não concordemos necessariamente com tudo
que Barth disse, sua história de vida é um testemunho inspirador do poder transformador da
Palavra de Deus. Uma das expressões características utilizadas por Barth descrevia sua com-
le preensão de Deus como o “Totalmente Outro”, que apontava para a completa singularidade de
Deus em relação a todas as outras coisas. Com isso, Barth queria dizer que (1) Deus é diferen-
e- te de todas as nossas expectativas, mesmo das ideias bem formuladas que temos sobre Ele, e
s) Para o professor: Muitas vezes, as nossas imagens de Deus são fortemente influenciadas por
aquilo que vemos nas pessoas que alegam representá-Lo. Às vezes, elas apresentam uma versão
distorcida dEle e afirmam que a sua perspectiva é legítima. É melhor deixar o próprio Deus Se
revelar, como Ele faz em Jó 38 e 39, e não fazermos de nós mesmos autodesignados porta-
do
vozes do Senhor. No contexto da igreja, precisamos estar cientes de que tudo o que dizemos e
Lição 11
no fazemos retrata uma imagem do Criador aos que nos rodeiam.
34315
s-
os,
Comentário bíblico
Quando começamos a leitura do capítulo 38 de Jó, não podemos deixar de notar uma certa
desconexão entre ele e os capítulos anteriores que registram o discurso de Eliú. No fim de sua
fala, Eliú afirmou que Deus estava falando como que por um trovão (Jó 37:1-13) para corrigir Jó,
Designer
mas quando o Senhor realmente falou, ignorou toda a retórica de Eliú e respondeu ao Seu ser-
vo Jó. Eliú descreveu a imagem de um Deus distante, que só aparecia para corrigir e fazer justi-
- ça, enquanto a autorrevelação do Senhor apresenta um Deus pessoal, interessado e envolvido Editor
e
até mesmo com os mínimos assuntos do Universo, inclusive o destino de Jó.
s
- C.Q.
.
PASSO 3
dê-las. Deus utiliza o método do professor: o instrutor que ensina a Torá (“instrução”) para seu
pupilo. Jó teve que admitir mais de setenta vezes que ele não sabia, e que sua mente finita não
podia compreender a sabedoria infinita do Criador.
Pense nisto: Mesmo com o nosso conhecimento científico do mundo natural, como você teria Pe
respondido às perguntas de Deus?
PASSO 4
precisava disso nos dias de Jó), evidenciavam a presença de um Design (planejamento) Inteli-
gente (DI) no Universo. At
A expressão “Design Inteligente” se refere ao argumento de que a melhor explicação para as
características do Universo é uma origem inteligente, em vez do modelo darwiniano de seleção na- va
tural. Na verdade, o próprio Darwin afirmou que, “se pudesse ser provada a existência de qualquer um
órgão complexo que não poderia ter sido formado por numerosas, sucessivas e pequenas modifi-
Lição 11
cações, minha teoria cairia absolutamente por terra” (Darwin, citado por Jim Gibson, Is there design
in nature?; acessado online: https://grisda.wordpress.com/2013/03/04/is-there-design-in-nature/).
Embora a teoria do Design Inteligente seja chamada de pseudocientífica, um número cres-
cente de cientistas tem se engajado em pesquisas referentes ao tema. Eles também se referem
a esse modelo como o “argumento da perfeição” ou da “complexidade irredutível”, que afirma
o seguinte: “Os organismos vivos apresentam funções que possuem uma interdependência de
partes tão complexa que um observador de mente aberta os reconhecerá como o produto de
um criador inteligente” (compare com o artigo de Gibson).
No entanto, nem todos chegam à conclusão de que o autor [designer] do planejamento in- ci
teligente é o Deus da Bíblia; em vez disso, buscam uma causa natural de planejamento [de- se
sign] ou, obviamente, outros meios filosóficos de explicação, como o panteísmo, a teosofia, bí
New Age [nova era], e assim por diante. Contudo, o reconhecimento do planejamento [design] Bí
estimula a busca pelo seu autor [designer]. O discurso de Deus, no livro de Jó, lembra-nos da
144 O livro de Jó O
complexa beleza da ordem divinamente criada. Embora a revelação natural certamente apon-
te para o Deus Criador (conforme demonstra Romanos 1 e 2), ela não apresenta uma imagem
ou completa do Deus Salvador, que é necessária para a nossa redenção.
a- Pense nisto: Por que é tão importante que nós, adventistas do sétimo dia, defendamos o rela-
ão to bíblico da criação recente da vida na Terra?
er-
a- III. Arrependimento
(Recapitule com a classe Jó 40:3, 4; 42:1-6.)
a- Uma das duras consequências de ver a Deus é que enxergamos mais claramente quem so-
eu mos: pecadores. “Quanto mais perto de Jesus você chegar, tanto mais cheio de faltas você se
o, sentirá. Porque sua visão será mais clara e suas imperfeições poderão ser vistas em amplo e vivo
us contraste com Sua natureza perfeita” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 56). Essa foi a experiên-
ra cia de Jó; ela o levou aos braços de Deus e a uma compreensão mais profunda de quem Ele era.
. Pense nisto: Por que foi necessário que Jó se arrependesse no pó e na cinza? Afinal de contas,
ua ele tinha sido justo o tempo todo.
me
ro Aplicação
n- Para o professor: O discurso de Deus é muito diferente das nossas expectativas, mas muito
PASSO 3
eu poderoso em sua aplicação prática para cada problema que enfrentamos. As mesmas respos-
ão tas que Ele deu a Jó poderá dar a nós, sejam quais forem as nossas perguntas.
li-
Atividades individuais ou em classe
as Peça aos alunos que, na próxima semana, passem uma hora por dia na natureza (faça chu-
a- va ou faça sol). Solicite-lhes que anotem como essa experiência diária mudou a rotina de cada
er um durante a semana.
fi- Lição 11
gn Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
34315
/).
s-
m INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES
ma
de Chamado incontestável – parte 3
de
Designer
Richard foi ao funeral de Manuel e ouviu o sermão do pastor. Depois do culto, ele de-
n- cidiu marcar um encontro com o pastor. Quando se encontraram, Richard disse que de-
e- sejava conhecer mais sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia e desejava receber estudos Editor
a, bíblicos. O pastor ficou muito feliz em poder atender e, junto a Lilliane, Richard estudou a
n] Bíblia com o pastor.
C.Q.
da
Hotel E’cole. Após duas semanas, seus pais foram visitá-lo no trabalho. O pai suplicou que
desistisse de ser cristão e voltasse para casa.
– Não posso mudar minha mente – Richard respondeu.
– Por favor, não faça isso!
Depois da discussão, eles saíram e, por dez anos, Richard não mais viu o pai. A mãe era
mais compreensiva, mas o pai não permitia que ela fosse vê-lo. Inclusive a ameaçou com o
divórcio, caso ela visitasse o filho. Entretanto, a mãe era proprietária de uma loja de roupas
e, algumas vezes, Richard conseguia visitá-la.
Após um ano de estudos bíblicos, Lilliane e Richard foram batizados e se casaram. Eles
realizaram o casamento civil numa sexta-feira. No sábado foram batizados e no domingo
foi realizada a cerimônia religiosa na igreja adventista. Na segunda-feira, foram para Israel,
onde ficaram por três semanas. Enquanto estavam ali, Richard descobriu que só havia 50
adventistas no país. O pastor disse:
146 O livro de Jó O
– Não podemos fazer nenhum tipo de evangelismo entre os judeus.
es O pastor não era judeu, e Richard, sendo judeu, sabia que não era verdade. Quando Ri-
m: chard viu esse quadro, chorou. Enquanto Lilliane tentava confortá-lo, ele falou:
– Um dia, serei pastor neste país!
. Richard não sabe por que disse aquilo, pois naquela época não tinha planos de cursar
Teologia. Porém, a partir daquele momento, sentiu fortemente que Deus desejava que ele
se tornasse pastor, especialmente entre os judeus.
ra Epílogo
Richard Elofer estudou na Universidade Adventista de Collonges e se tornou pastor. Ele
e, serviu em Israel por muitos anos antes de retornar a Paris e trabalhar entre a população
judaica, fundando um Centro de Convivência Judaico-Adventista. Parte da oferta da Es-
o cola Sabatina deste trimestre ajudará a comprar um terreno para esse novo centro. Somos
n- muito gratos por sua generosidade!
a.
o
o.
Évelin Conti
S e g ui re i Je s u s
er
us
na
m
no Lição 11
ue
34315
ra
Ou ç a es ta s m ú s i c a s e a prof unde sua ca minha da
o
co m Jes u s . O rep er tó r i o é composto de música s de
as
co m p o s i to res conte mporâ ne os . Designer
el,
50 0800-9790606 | cpb.com.br | CPB livraria C.Q.
33825
34315
PASSO 1
envolvia olhar para mais de dois mil anos no futuro, firmando sua esperança no fato de que seu
n- Redentor vivia. Dois mil anos depois da cruz, ainda fundamentamos nossa esperança no Salvador
5. ressurreto; dessa vez, em retrospectiva e com uma compreensão mais completa da morte substitu-
ma tiva de Cristo na cruz. É o sofrimento divino que apresenta uma solução para o sofrimento humano. Designer
ue Para o professor: Os versículos de Jó 19:25-27 terminam com uma exclamação de cortar o co-
ais
ração: “Me desfalece o coração dentro de mim!”. Para Jó, a discussão sobre o sofrimento não era
us.
um debate teológico abstrato que acontecia em um círculo de amigos num sábado de manhã, Editor
durante a Escola Sabatina. Ao recapitular a lição, não se esqueça de que esse era um clamor
existencial de uma pessoa atormentada cuja única esperança estava firmada no Redentor. Certa-
mente temos clamores e anseios semelhantes em nossa classe da Escola Sabatina. C.Q.
Para o professor: Em toda a Bíblia há uma relação complexa entre a criação e recriação. A do
necessidade de recriação se originou com a queda da humanidade (Gn 3), o que resultou em en
uma destruição da criação. Jeremias 4:23-26 descreve essa reversão da criação em linguagem
at
vívida. Os profetas especialmente recorreram, muitas vezes, à linguagem da criação para expres-
sar a necessidade que a humanidade tem de recriação ou restauração (por exemplo, Is 44:24,
so
Jr 10:12-16). Portanto, a manifestação de Deus, o Criador, em Jó 38 e 39, fez com que Jó reco- cu
nhecesse sua pecaminosidade, o que, por sua vez, levou-o diretamente aos braços do Redentor. le
Comentário bíblico “C
la
O Redentor, bem como Sua vida e morte na Terra, haviam sido prefigurados tipologicamen- in
te no Antigo Testamento. A palavra “tipologia” pode ser definida como o estudo de diferentes no
pessoas, acontecimentos ou instituições na história da salvação, especificamente concebidos pl
por Deus para prefigurar profeticamente seu cumprimento escatológico antitípico em Cristo no
e nas realidades do evangelho estabelecidas por Ele. Alguns comentaristas discutem se Jó, ao es
se referir ao Redentor, tinha ou não um conceito do Messias. Porém, não se deve subestimar a O
competência profética e teológica do povo do Antigo Testamento, já que o Messias havia sido pl
prometido desde a queda, no Éden (compare com Gn 3:15). no
Pe
I. O Goel
Lição 12
156 O livro de Jó O
em relação aos seres humanos em um contexto legal, o que apresenta o contexto original (veja
o- Lv 25:23-34 no contexto da lei de redenção; Números 5:8 no contexto da lei da restituição;
ci- Números 35:12, 19, 21, 24, 25, 27 em relação às cidades de refúgio, onde se traduz goel como
m “vingador”). Entretanto, é importante lembrar que o “elemento salvador” sempre acompanha-
59, va os “requisitos legais” no Antigo Testamento. Por exemplo, em Isaías 49:26, 60:16 e 63:9, ocor-
ua re o paralelo entre as palavras hebraicas para “salvar” e redimir (goel).
to Na tipologia messiânica, Jesus Cristo é o goel e preenche as condições legais exigidas: (1) Ele
ou deveria ser um parente de sangue (Rt 2:20) – Cristo tornou-Se humano; (2) Ele deveria ter os recur-
u- sos para comprar a propriedade (Rt 4:10) – somente Cristo poderia pagar o preço pelos pecadores;
. (3) Ele deveria estar disposto a comprar a propriedade (Rt 4:9) – Cristo deu a Sua vida voluntaria-
e- mente; (4) Ele deveria estar disposto a se casar com a esposa do parente falecido (Rt 4:10) – o rela-
ue cionamento entre marido e mulher aponta para o relacionamento entre Cristo e Sua igreja.
x- Pense nisto: Como Cristo, o goel, preenche as condições legais exigidas? Que aspecto da pala-
do vra goel você acha mais interessante?
n-
bí- II. O sofrimento divino
(Recapitule com a classe Lucas 9:22 e Mateus 27:46.)
Quando Jesus clamou em agonia na cruz: “Meu Deus, Meu Deus, por que Me desamparas-
te?” (Mt 27:46), Ele estava sentindo uma separação de Seu Pai, causada por todos os pecados
do mundo (2Co 5:21). Parecia que Satanás finalmente tinha vencido. Cristo estava pendurado
m entre o céu e a terra, entre duas cruzes no Calvário. Os discípulos que ousaram seguir o Mestre
m
até aquele momento observavam, à medida que suas esperanças se desvaneciam em meio aos
-
,
sofrimentos do Filho de Deus. O triunfo do mal parecia perfeito. A natureza se escondeu na es-
- curidão e sofreu juntamente com Seu Criador. Até mesmo Deus parecia estar em silêncio. Aque-
33825
34315
no encontrou e encontra sua solução naquele momento da cruz.
Pense nisto: Pense profundamente no sofrimento de Deus no Calvário. Que perspectiva ele
lhe dá quanto ao seu próprio sofrimento?
Lição 12
us nosso, fazendo do nosso pecado o Seu pecado e tornando Sua justiça a nossa justiça.
li- Pense nisto: Por que é extremamente importante ressaltar o caráter substitutivo do sacrifí-
C.Q.
do cio de Cristo?
co
Atividades em classe ou individuais de
1. Ouça sozinho ou com os alunos uma gravação do Messias de Handel, especialmente a ária m
“Eu sei que o meu Redentor vive”.
2. Convide o coral da sua igreja para cantar partes do Messias de Handel num local em que de
as pessoas precisam de esperança. de
so
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? ve
pa
Envolvimento
Certa noite, o pastor Daniel teve uma ideia muito interessante. “E se pudéssemos en-
volver nossos membros mais qualificados – os intelectuais da nossa igreja – no resgate de
jovens, muitos dos quais estão sendo envolvidos pelo secularismo do ambiente acadêmico?
E se pudéssemos oferecer um programa sobre estilo de vida de sucesso para os alunos das
escolas públicas?
Enquanto pensava mais sobre o tema, a ideia tomou forma com três objetivos principais:
1. Incentivar crianças e jovens a adquirir habilidades para uma vida bem-sucedida.
158 O livro de Jó O
2. Desenvolver relacionamentos com professores e outras pessoas no ambiente acadêmico.
3. Incentivar as crianças alcançadas pelos programas a se envolverem nas atividades do
Clube de Desbravadores e outros programas do ministério jovem adventista.
Abrindo portas
Porém, antes de levar as ideias às escolas, o pastor Daniel incentivou os membros da
z? igreja no território da Associação a se envolverem nas várias atividades evangelísticas, tais
como passeatas antitabagistas e outras iniciativas de educação e saúde.
“Quando as autoridades educacionais perceberam que estávamos não apenas interessa-
dos no bem-estar da região, mas também dispúnhamos de excelentes materiais educativos,
á eles pediram nossa ajuda”, diz o pastor Daniel.
Graças a Deus foi aberta a porta que ele buscava e pela qual orou. Ele então se reuniu
com diretores de escolas e com professores e ouviu sobre as necessidades e preocupações
deles. Como a Romênia tinha seis regiões separadas, com suas diferenças culturais, econô-
ia micas e sociais, o grupo planejou um pacote que atendesse às necessidades de sua região.
Assim, com a ajuda dos professores, o pastor Daniel fez uma pesquisa entre os alunos e
ue descobriu que, nas cidades, a maior necessidade era combater vícios. Em áreas rurais, a gran-
de carência era ensinar às crianças princípios morais e outros aspectos comportamentais na
sociedade. Outras necessidades que ficaram bem evidentes foram as necessidades de se pro-
? ver aos jovens orientação vocacional e ensiná-los a desenvolver um estilo de vida saudável.
Com base nessas informações, o pastor Daniel conseguiu montar um programa de edu-
cação de acordo com os interesses dos jovens e crianças, conforme as necessidades espe-
cíficas da região.
Recepção calorosa
33825
a- O acampamento tem duração de uma semana e é um sucesso, recebendo entre 80 e 130
34315
alunos cada ano. Os professores são convidados a participar do acampamento junto com os
alunos, e fazem parte da equipe de supervisão. Às vezes, os diretores das escolas também
Lição 12
participam. Continua
n-
Designer
de Resumo missionário
o? • As Montanhas dos Cárpatos da Romênia é o habitat de 400 espécies de mamíferos,
as incluindo o cabrito montês. Editor
O ALUNO DEVERÁ D
Conhecer: O caráter de Jó antes de seu sofrimento, a partir do que podemos reunir
sobre ele em várias passagens de seu livro. Qe
Sentir: Admiração pela pessoa de Jó, que viveu em constante harmonia com Deus, gr
colocando sua fé em ação. à
Fazer: Decidir ter uma vida santificada e de fé prática, no poder do Espírito Santo. co
no
ESBOÇO
I. Conhecer: Uma vida irrepreensível ra
A. Até que ponto uma pessoa irrepreensível é, de fato, irrepreensível? Observando im
a vida de Jó, como você responderia a essa pergunta? sig
B. Quais são os traços de caráter de Jó que mais chamam sua atenção? Eles são re- da
levantes para a sua vida hoje? pa
“p
II. Sentir: Uma vida coerente ta
A. Qual é a sua opinião em relação a uma pessoa como Jó, que parecia ser constan- ap
temente bom e justo em todos os aspectos da vida? po
B. Que elementos na descrição do caráter de Jó comunicam sua impressão de
coerência? qu
ta
III. Fazer: Uma vida santificada Isr
A. Qual é o segredo do sucesso para viver uma vida santificada e cheia do Espírito?
B. Como a santificação impacta nossa interação social com o mundo ao redor, re-
PASSO 2
pleto de necessidades físicas e espirituais?
RESUMO: U
ma análise mais profunda da vida de Jó, antes de seu sofrimento, a partir de várias
passagens do livro, revela alguém em constante harmonia com Deus. Essa harmonia
se traduzia em fé prática. Essa fé se caracterizava por elevados valores éticos, integri-
dade pessoal e afeição para com as pessoas socialmente vulneráveis da sociedade.
Ciclo do aprendizado
Motivação
PASSO 1
em nossos relacionamentos. Deus nos colocou neste mundo com o objetivo de atenuar o sofri- Iss
mento daqueles que nos cercam. Embora não devamos ser deste mundo, devemos ser cristãos
ativos no mundo. I.
Para o professor: Como igreja, precisamos levar a sério nosso engajamento social. Às vezes,
delegamos a responsabilidade social à Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos
Assistenciais (ADRA), pensando que seus obreiros são os profissionais responsáveis por dar uma éo
168 O livro de Jó O
resposta ao sofrimento no mundo. Embora o trabalho da ADRA seja absolutamente importante,
ele não nos isenta, como membros da igreja, de interagir com as pessoas socialmente vulneráveis
da nossa comunidade. Olhe para a região onde sua igreja está localizada. De que forma sua igreja
interage com a comunidade?
Discussão de abertura
nir Em 2008, um estudante de arqueologia que participava da escavação do sítio de Khirbet
Qeiyafa, em Israel (a cidade de Saaraim, mencionada em 1 Samuel 17:52), deparou-se com um
us, grande fragmento de cerâmica. Esse objeto possuía inscrições na língua hebraica antiga, feitas
à tinta. Verificou-se que aquele inpressionante achado era a inscrição hebraica mais antiga en-
. contrada até aquele momento. Ela remontava ao século 10 a.C., período em que o rei Davi rei-
nou sobre Israel.
Uma vez reconhecida a importância da descoberta, o fragmento foi enviado a vários labo-
ratórios para análise de imagem espectral e outros estudos, visto que a tinta havia desbotado,
do impossibilitando a leitura da inscrição completa. O resultado foi que, na tentativa de extrair o
significado dessa antiga inscrição, muitos estudiosos sugeriram leituras distintas. Cada uma
e- das diferentes traduções possuía diversas palavras em comum, facilmente compreendidas a
partir das inscrições que ainda existiam. Essas palavras davam a ideia geral do documento:
“protegei os pobres e os escravos”, “defendei a causa da viúva”, “fazei justiça ao órfão”, “res-
taurai os pobres”, “defendei a criança” e “auxiliai o estrangeiro”. Todas essas frases incompletas
n- apontavam para o fato de que, já durante o século 10 a.C., os israelitas do Antigo Testamento
possuíam valores éticos muito elevados a respeito da proteção aos socialmente vulneráveis.
de Jó exemplificou esse estilo de vida centenas de anos antes que essa inscrição fosse feita na-
quele pedaço de cerâmica. A inscrição hebraica mais antiga fala da atenção aos pobres, do tra-
tamento justo para com as viúvas e os órfãos e da proteção aos estrangeiros que viviam em
Para o professor: É interessante criar um perfil de caráter para Jó com base nas passagens se-
lecionadas para o estudo desta semana. Depois de estudarmos, ao longo das últimas lições, os
as discursos dos amigos de Jó, baseados na teologia da retribuição, poderia ser um pouco assusta-
ia dor traçar o perfil do patriarca. Por quê? Será que Jó não tinha um pecado secreto? Obviamente,
ri- essa suposição está incorreta, conforme a lição mostra claramente. Mas o que espanta é que
Jó foi constantemente bom; talvez, a ponto de nos deixar perplexos, pois nunca poderíamos
alcançar esse nível de perfeição. Quem sabe, nossa ideia de perfeição bíblica esteja distorcida.
34315
Comentário bíblico
O caráter de Jó, conforme discutido nesta semana, levanta algumas questões teológicas im-
portantes, sendo uma delas o conceito de perfeição na Bíblia, que frequentemente causa discus-
s
sões acaloradas em nossas igrejas. Será que podemos atingir um caráter perfeito aqui na Terra?
e
Lição 13
Designer
- Isso seria possível, principalmente diante do constante fracasso pessoal e da queda no pecado?
s
I. Perfeição bíblica Editor
PASSO 3
nismo orientada para as obras.
Se, por outro lado, aceitamos a morte substitutiva de Cristo na cruz, e seu impacto sobre
nossa redenção e santificação, podemos aceitar Sua perfeição como sendo nossa. Embora de-
vamos ter cuidado para não cair na ideia da “graça barata”, precisamos entender que uma pes- Pe
soa que entregou completamente sua vida a Cristo é considerada perfeita nEle. Essa união é
a salvação unicamente pela graça, e através da nossa ligação diária com Cristo, temos partici-
pação na Sua vida santa. Assim, atingimos a perfeição, nosso alvo e objetivo, como é expresso no
pela palavra grega teleios (compare com João 15:5; 1Co 1:30; Ef 3:19; 4:13; Fp 2:12, 13).
PASSO 4
Muito tem sido dito e escrito sobre o papel dos cristãos na esfera pública, em referência ao
lugar em que os cristãos e os não cristãos se encontram. O conceito de esfera, ou praça pública,
é antigo. A maioria das culturas antigas ostentava um lugar público no qual os cidadãos da co- At
munidade interagiam. Em países de língua espanhola, cada cidade tinha, e ainda tem, uma plaza
(praça). No antigo Israel, a área dos portões era considerada o lugar público em que os negócios, um
casos judiciais e outras questões públicas importantes eram tratados (compare com Rute 4:1, 2). fa
No entanto, alguns cristãos têm escolhido adotar uma “mentalidade de fortaleza”. Essa pa
mentalidade está centralizada na crença de que a igreja precisa ser defendida de todos os “in- de
trusos” do mundo, o que leva a uma ideia muito exclusivista de igreja, com mínima interação
social. Esses cristãos têm bem pouca (se é que têm alguma) interação com as comunidades
onde suas igrejas estão localizadas.
Contudo, a Bíblia afirma, de maneira firme e constante, que os seguidores de Cristo preci-
sam ser socialmente sensíveis, especialmente no que diz respeito aos grupos vulneráveis da
sociedade. Esses grupos são repetidamente mencionados no livro de Jó; isso mostra que o pa-
triarca se envolvia fortemente com as pessoas ao seu redor. Ele “livrava os pobres” e “órfãos” (Jó
Lição 13
29:12) ou os sustentava (Jó 31:16); amparava as “viúvas” (Jó 29:13; 31:16) e defendia os direitos
de seus servos e servas (Jó 31:13). A justiça no Antigo Testamento era medida por essas ações.
Em contrapartida, quando as coisas davam errado, os profetas denunciavam o pecado com fir-
meza (por exemplo, o livro de Amós, que denuncia os pecados e injustiças sociais de Samaria). di
O cristianismo precisa ser palpável. Nosso impacto sobre esses grupos tradicionais (po- qu
bres, viúvas, órfãos, estrangeiros) ou modernos (imigrantes, portadores de HVI, dependentes
170 O livro de Jó O
ão químicos, aqueles que procuram asilo ou são oprimidos por causa de sua etnia e assim por
diante) é uma boa maneira de medir nosso cristianismo prático.
n- Pense nisto: O que o nosso relacionamento com os grupos socialmente vulneráveis acima
o, mencionados tem que ver com nossa justiça?
m-
o- III. A oração intercessória
ão (Recapitule com a classe Jó 1:5; Hebreus 4:14-16; João 17; Efésios 6:18.)
m Uma das características menos mencionadas de Jó antes de seu sofrimento é a sua oração
Bí- intercessória em favor de seus filhos. As preces e os sacrifícios de Jó abriram a porta para que
ão o Espírito Santo trabalhasse mais poderosamente na vida deles, detendo assim os poderes do
mal. É assim que a oração intercessória funciona. Seu modelo está na oração de Cristo.
n- Pense nisto: Você já teve alguma experiência envolvendo a oração intercessória?
u-
m Aplicação
a-
PASSO 3
Para o professor: Jó fez uma aliança com seus olhos (Jó 31:1). A quantidade de dados visuais
que entra em nossa mente através dos olhos todos os dias é quase incompreensível e, certa-
re mente, quase impossível de processar. Precisamos de alguns filtros. Precisamos de uma aliança.
e-
s- Perguntas para reflexão e aplicação
é 1. Na prática, o que significaria fazer uma “aliança com os olhos” hoje?
ci- 2. De que maneira podemos alcançar, como classe, as pessoas socialmente vulneráveis na
so nossa comunidade?
34315
es Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
Designer
os Atenção: Antes de apresentar esta história, recapitule a da semana anterior.
es.
ir- Certo dia, o acampamento organizado pelo pastor Daniel Chirileanu recebeu a visita da Editor
a). diretora de uma escola, que tinha ido visitar a filha que estava ali. Essa diretora era contra
o- quaisquer atividades espirituais e não simpatizava com os adventistas do sétimo dia.
C.Q.
es “Nos primeiros dias do acampamento, ela se opôs de tal maneira às atividades espirituais
Aumento de parcerias
Teofil Brasov é gerente de projetos da Associação de Muntênia, na Romênia. Atual-
mente, a Associação tem 50 parcerias com escolas de ensino fundamental e médio para
oferecer o curso “Vida Nota 10”. Essas parcerias abrangem as escolas em oito dos dez mu-
nicípios da Associação de Muntênia. Além disso, a Associação é parceira de seis colégios
em regime de internato.
No ano passado, aproximadamente 2.400 alunos participaram das aulas organizadas
pelos adventistas, e o número continua crescendo. Além das aulas extracurriculares e do
acampamento opcional, o departamento de jovens organiza convenções de professores du-
rante o fim de semana anterior ao início do ano letivo.
“Durante a convenção, apresentamos o projeto “Vida Nota 10”, diz o pastor Teofil. “Tam-
bém oferecemos seminários nos quais abordamos áreas de desenvolvimento pessoal para
os professores. Ao mesmo tempo, usamos essas convenções para incentivar os professores
da mesma região a estreitar amizades e formar núcleos. Na convenção do ano passado, que
foi realizada no centro jovem da Associação, tivemos 90 professores não adventistas.”
gramas, no financiamento das convenções dos professores e na cobertura dos custos dos
acampamentos de verão.
O pastor Teofil declara: “Vejo isso como uma forma de fazer avançar ainda mais a missão.
Além da pregação e do contato com os membros no sábado, essa é uma forma de fazer, du-
rante a semana, alguma coisa prática em favor da comunidade, especialmente para os jovens.”
Agradecemos muito pelas ofertas deste trimestre!
172 O livro de Jó O
a- Resumo missionário
li- • Na Romênia, a religião predominante é a católica romana ortodoxa. Outros grupos reli-
giosos incluem católicos romanos, católicos gregos, protestantes, judeus e, na região su-
e- deste, muçulmanos.
a- • De acordo com registros históricos, havia cerca de 50 mil observadores do sábado na re-
ma gião da Transilvânia da Romênia, nos séculos 16 e 17.
• Atualmente, encontramos 1.104 igrejas e 65.961 adventistas na Romênia.
r- • Para conhecer mais histórias, assista a “Watch Mission: Spotlight”. Acesse www.adventist-
mission.org/dvd para imprimir gratuitamente.
s-
té
o-
os “Nisto conhecerão todos que sois
MKT CPB
e- meus discípulos, se tiverdes amor
de uns aos outros.”
JO 13:35
al-
ra
u- Jesus é a “Pessoa”
os original dos seres
Designer
os
o. Editor
u-
s.” 0800-9790606 | cpb.com.br | CPB livraria
C.Q.
al- nós todos os dias. Por conta da globalização e das migrações em todo o mundo, é possível que
vivamos bem perto de fiéis muçulmanos. Seria interessante descobrir se existem comunidades C.Q.
islâmicas nas proximidades da sua igreja.
Para o professor: Ao terminar este trimestre, podemos recapitular as lições mais importantes do tu
livro de Jó. Possivelmente, cada aluno tenha opiniões um pouco diferentes sobre o que foi mais
marcante para ele. Seria bom compartilhar essas ideias. No entanto, a universalidade do sofrimento O
humano é o tema para o qual sempre acabamos voltando. A discussão final deverá regressar a esse
tópico, enfatizando como nossa visão de mundo impacta nossa maneira de reagir ao sofrimento.
ná
ca
Comentário bíblico lo
(M
A universalidade do sofrimento é neutralizada pela universalidade da redenção. Essa pro- te
vavelmente seja uma das lições mais importantes do livro de Jó. Assim como o patriarca se tor- o
nou o símbolo da humanidade sofredora (quantas vezes já não ouvimos alguém se referir a ele no
ao falar de seu próprio sofrimento), ele prefigura a pessoa de Cristo, que ofereceu a solução fi- Pe
nal para o sofrimento na Terra.
nada podia fazer ao patriarca, a menos que Deus lhe desse permissão. Durante todo o diálogo
entre os dois, Deus permaneceu no controle absoluto.
182 O livro de Jó O
A nossa cosmovisão moderna considera a realidade de forma bastante diferente, principal-
n- mente através dos olhos da filosofia grega, que tem efetivamente introduzido a ideia do du-
x- alismo na maioria das esferas da vida, resultando em todos os tipos de dicotomias (pares de
ua opostos): espírito e corpo, mito e história, espiritual e material, fé e ciência e assim por dian-
n- te. Grande parte do nosso pensamento moderno tem sido impactado por essa cosmovisão.
e Porém, a cosmovisão de Jó não foi impactada por ela. Ele dirigiu sua tristeza e dor para Deus
os (Jó 30:20, 21), ainda que tenha sido Satanás o causador de seu sofrimento. Uma cosmovisão
te teocêntrica produziu o conforto que Jó finalmente encontrou, quando ele percebeu que Deus
ainda estava e sempre estará no controle de tudo, mesmo em meio ao nosso sofrimento. Nos-
m sa cosmovisão geralmente é revelada em uma situação de crise: ou ela mantém a integridade
as do nosso mundo, ou faz com que ele se desmorone. Apenas uma cosmovisão bíblica pode nos
ha fazer passar por essas crises.
a Pense nisto: Ao pensar em sua vida, que tipo de cosmovisão é revelada em situações de crise?
us
e- II. Percepções da realidade
u- (Recapitule com a classe Mateus 4:10; 13:10; Hebreus 4:15; 11:10.)
Embora exista um traço comum na experiência humana, como vimos na questão do sofri-
mento, diferentes culturas percebem a realidade de maneiras distintas. Na cultura ocidental,
tem havido uma constante “corrosão” da percepção da realidade das forças positivas e espiri-
tuais que operam por trás do reino visível (ver Daniel 10).
O livro de Jó certamente apresenta algumas percepções profundas sobre o reino espiritual.
O encontro entre Deus e Satanás, no início do livro, demonstra o quanto esse reino é real. Sata-
nás tentou Jó para que ele condenasse Deus, mas Jó resistiu. Satanás tentou Adão e Eva e eles
caíram. Em que consiste a diferença? As tentações que Satanás lançou sobre a humanidade ao
34315
s- mites da nossa existência; procuramos uma mão mais forte do que a nossa para nos carregar.
as Como espectadores, não devemos tentar “invadir” essa experiência pessoal, como os amigos
s- de Jó fizeram, na tentativa de convencer Jó de sua própria culpa, ou como nós, às vezes, pode-
m- mos ser tentados a fazer com outras pessoas.
A maneira de Jesus tratar a mulher apanhada em adultério esclarece, mais uma vez, qual
ni- deve ser a nossa tarefa: mostrar compaixão; confortar, não condenar, e mostrar a única fonte
Designer
do de esperança: Jesus Cristo (Rm 8:1).
lo Pense nisto: Qual é o poder da compaixão nos relacionamentos humanos?
Editor
ás
Lição 14
go
C.Q.
e
Perguntas para reflexão e aplicação
1. O que mais lhe tocou no estudo do livro de Jó ao longo do trimestre?
2. O que você pode fazer na sua igreja e na sua comunidade para atenuar o sofrimento das
pessoas? pa
sá
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A história de Jó toca todos nós, pois todos vivemos a realidade do so-
frimento. Nosso conhecimento do livro também precisa influenciar outras pessoas. De que na
PASSO 4
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? da
Narrador 1: Veja quantas perguntas você consegue responder corretamente. Mas não [L
se preocupe, caso não saiba todas as respostas. Afinal, nunca é tarde para aprender! um
184 O livro de Jó O
Narrador 2: Se você souber a resposta, levante a mão e terá a chance de responder.
-
Pergunta 3: Responda com verdadeiro ou falso: O projeto “Vida Nota 10” ajuda crianças
na Romênia a melhorar o conhecimento em matemática.
Resposta 3: Falso. O projeto “Vida Nota 10” é um programa extracurricular, oferecido pela
Igreja Adventista às escolas de Ensino Fundamental e Médio da Romênia. O programa apre-
senta diversos temas e seminários de acordo com o ano escolar e a idade, aborda temas como
m saúde e nutrição, combate os vícios, promove desenvolvimento pessoal e bons costumes, abor-
da assuntos como relacionamentos sociais, problemas específicos da adolescência, finanças
sa pessoais, impacto da tecnologia e uso responsável da internet, entre outros. Parte da oferta
cê deste sábado ajudará a adquirir materiais para os cursos, assim como recursos para programas
do de treinamento para professores e para o acampamento de uma semana para os alunos.
34315
tinha muitos problemas estruturais. Parte da oferta de hoje ajudará a construir uma igreja
perto do centro da cidade.
ão [Lar de Rosemary]. Parte da oferta deste décimo quarto sábado será usada para construir
C.Q.
um Centro de Convivência Judaico-Adventista em Paris.
Pergunta 11: Em qual cidade e país europeu um homem desabrigado morava com os
castores?
Resposta 11: Em Viena. Seu nome é Ferdinand, e, depois de viver muitos anos nas ruas,
foi reabilitado no Centro de Influência da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento
e Recursos Assistenciais) de Viena, onde trabalha como diretor de programações.
Pergunta 13: Em qual país 90 professores não adventistas participam de uma convenção
de fim de semana em um acampamento de jovens adventistas?
Resposta 13: Romênia. Durante a convenção dos professores, seminários sobre desen-
volvimento pessoal também são oferecidos e os organizadores os incentivam a conhecer
uns aos outros e a formar pequenos grupos de apoio.
Pergunta 15: Entre os principais idiomas falados nos países destacados neste trimestre:
italiano, romeno, francês e alemão, qual é o mais estudado?
Resposta 15: Francês é a segunda língua mais estudada no mundo depois do Inglês.
A Universidade Adventista Salève em Collonges, França, oferece aulas de língua e cultura
francesa. A Escola Adventista na Áustria, o Seminário Schloss Bogenhofen oferecem aulas
de alemão, e o Colégio Italiano Adventista em Florença, Itália, oferece aulas para aprender
o idioma italiano.
Narrador 1: Esperamos que tenham gostado de rever algumas das coisas que aprende-
mos neste trimestre. Talvez tenham aprendido algo novo!
Narrador 2: As ofertas de hoje exercerão grande impacto sobre os habitantes daqueles
países.
186 O livro de Jó O
de Narrador 1: Na Itália e na Áustria, suas ofertas ajudarão a construir igrejas adventistas
muito necessárias para nossos irmãos. Na França, as ofertas proverão recursos para um
at Centro de Convivência Judaico-adventista. E na Romênia, elas terão impacto positivo na
ra vida de milhares de crianças e jovens que, nas escolas públicas, recebem orientação sobre
vida saudável.
Narrador 2: Somos muito gratos por seu apoio à missão e pelas ofertas deste Décimo
Quarto Sábado.
a-
ja [Ofertas]
os
as,
BÍBLIA DE ESTUDO
ANDREWS
to
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os
SUPERLANÇAMENTO DA CASA PUBLICADORA BRASILEIRA
m
ma
s-
ão
34315
re:
O Espírito e a Palavra 6.
VERSO PARA MEMORIZAR: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja per-
feito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3:16, 17).
E
L
LEITURAS DA SEMANA: 2Pe 1:19-21; 1Co 2:9-13; Sl 119:160; Jo 17:17
1. L
eia 2 Pedro 1:19-21. Qual é a origem da mensagem bíblica? O que a origem
da revelação bíblica nos revela sobre a autoridade da Bíblia? ex
2. L
eia 2 Pedro 1:21, Deuteronômio 18:18, Miqueias 3:8 e 1 Coríntios 2:9-13. m
O que esses textos nos dizem sobre os escritores bíblicos e sobre o envolvi- ho
mento de Deus na origem da Bíblia? Assinale a alternativa correta: hu
( ) Deus é o autor da revelação, porém os escritores bíblicos deram sua inter- çã
pretação pessoal da revelação. br
( ) Deus é o autor da revelação. Os escritores bíblicos eram transmissores da in
mensagem que provinha de Deus. qu
( ) Deus é o autor da revelação, porém os escritores bíblicos diluíram a men- e
sagem bíblica com aquilo que julgavam importante. se
( ) Deus é o autor da revelação. Os escritores bíblicos não tiveram papel ne- tr
nhum na mensagem bíblica. Deus a ditou palavra por palavra. at
O
3. L
eia Salmo 119:160. O que o texto ensina sobre tudo o que Deus nos revela?
Complete as lacunas: Pe
A _________________ é a _________________ da Palavra de Deus; portanto, tudo o 1.
que Deus nos _________________ é _________________.
4. L
eia João 17:17. O que Jesus nos diz sobre a Palavra de Deus? Assinale (V)
para verdadeiro ou (F) para falso: 2.
( ) A palavra de Deus é a verdade. ( ) A palavra de Deus é luz.
3.
5. Leia 1 Coríntios 2:13, 14. Como o ser humano pode interpretar espiritual- 4.
mente as coisas espirituais? Assinale a alternativa correta:
( ) O homem pode compreender as coisas espirituais, pois elas lhes são naturais.
Lição 14
( ) O homem pode compreender as coisas espirituais, pois elas lhes são reve-
ladas através do eu interior, da natureza e da consciência.
188 O livro de Jó O
( ) O homem não pode compreender as coisas espirituais, pois elas se discer-
nem espiritualmente. Somente o Espírito pode nos ajudar a compreendê-las.
o ( ) O homem não pode compreender as coisas espirituais e jamais poderá. Está
fadado a uma leitura humana das coisas.
6. L
eia João 5:39, 46, 47 e João 7:38. A que autoridade Jesus Se referiu nesses
textos? Como a Bíblia confirma que Jesus é o Messias?
Estudo adicional
m
L eia O Grande Conflito, “Nossa Única Salvaguarda”, p. 593-602. Leia também
O Desejado de Todas as Nações, “Não Se Turbe o Vosso Coração”, p. 662-680.
Pense em toda a verdade que conhecemos somente porque foi revelada na Bíblia. Por
exemplo, a criação. Que contraste entre o que a Palavra de Deus ensina sobre como fo-
3. mos criados e o que a humanidade ensina sobre a nossa origem! (Isto é, o processo que
i- hoje é chamado de “síntese neodarwiniana”). Veja o quanto a compreensão dos seres
humanos está equivocada! Pense, também, na segunda vinda de Jesus e na ressurrei-
r- ção dos mortos no fim dos séculos. Essas são verdades que nunca poderíamos desco-
brir por nós mesmos. Elas devem ser reveladas; elas estão na Palavra de Deus, que foi
da inspirada pelo Espírito Santo. Na realidade, a verdade mais importante de todas, a de
34315
padrão pelo qual provamos todos os ensinamentos e até mesmo as nossas ex-
V) periências espirituais?
2. A palavra “verdade” é utilizada em uma variedade de contextos. Comente com a clas-
se o conceito de “verdade”. Pergunte: O que significa dizer que algo é “verdadeiro”?
3. C omo sua igreja deve reagir se alguém afirmar ter “nova luz”? Designer
l- 4. Q ual é a diferença radical entre o ensino bíblico sobre a criação e o que ensina
a sabedoria humana? O que esta última ensina, isto é, a compreensão mais re- Editor
s. cente da teoria da evolução, é completamente contrária à mensagem da Bíblia.
Lição 14
Considerando:
• A origem do ministério de Escola Sabatina, pela vontade divina;
• O papel histórico, a relevância, a vocação bíblica, a contribuição para a unidade e sua função
no desenvolvimento missiológico da Igreja;
• Os grandes benefícios e aportes da Escola Sabatina para o crescimento da Igreja;
• O papel fundamental da Escola Sabatina no processo de discipulado, que conduz ao cumpri-
mento da missão de fazer discípulos através de comunhão, do relacionamento e da missão,
na.
Cuiabá Brasília Campo Belo Rio de São Paulo Curitiba Porto
34315
os 2 dez 18h06 18h26 18h03 18h17 18h23 18h40 18h53 19h12
9 dez 18h10 18h30 18h08 18h22 18h28 18h44 18h58 19h17
16 dez 18h14 18h34 18h12 18h26 18h32 18h49 19h02 19h22
23 dez 18h17 18h38 18h16 18h29 18h35 18h52 19h06 19h26
30 dez 18h20 18h41 18h19 18h32 18h38 18h55 19h09 19h28 Designer
a,
Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade nos seguintes sites: www.
cptec.inpe.br/; www.accuweather.com/default.aspx; www.timeanddate.fasterreader.eu/pages/pt/ Editor
o, sunrise-calc-pt.html; http://www.floridaconference.com/info/sunset.
Reflexão: Mais importante do que saber a hora exata do início do sábado, é ter a consciência de que
C.Q.
a verdadeira santificação desse dia deve começar no princípio de cada semana. Viva cada momento
preparando o coração para o dia do Senhor.
Depto. Arte
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