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INTRODUÇÃO

A abordagem se deve a visão de pessoas surdas e muda. Focalizando a presença do


histórico-cultural e enunciativo-discursiva relações entre os humanos e o discurso que
circula em nossa cultura, marcando fortemente a produção de conhecimento. Onde á
abordagem para demonstrar vários procedimentos de pesquisa e metodológicos.

MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO

Segundo o primeiro capítulo do livro "Educação de surdos em debate", a perspectiva


positivista na educação de surdos tem como base a visão de que o conhecimento científico
é objetivo, e universal. Essa perspectiva de x valoriza a observação empírica, a quantificação
e a experimentação como formas de produzir conhecimento válido e confiável.
Na educação de surdos, a perspectiva positivista se traduziu na busca por uma
abordagem "científica" ensino da língua de sinais e da leitura labial, foi realizado com base
em técnicas e metodologias padronizadas que supostamente levariam a resultados efetivos
e mensuráveis. Essa abordagem, no entanto, não levava em conta as especificidades
linguísticas e culturais das pessoas surdas e não considerava a língua de sinais como uma
língua legítima e completa.
Quando os surdos agem sobre a educação de surdos, dizendo a educação que
desejam, buscando uma utopia imaginada coletivamente, enunciam seu desejo de uma
outra escola, distinta da que se apresenta.
E assim, conseguem constituir um discurso que permite mostrar as ineficiências desta
mesma escola.
Primeiramente, a perspectiva histórico-cultural permite entender a educação de
surdos em um contexto mais amplo, que leva em conta as relações sociais, políticas e
econômicas que influenciaram e influenciam a educação dessa comunidade. Isso possibilita
uma análise mais crítica e reflexiva sobre as práticas educacionais e as políticas públicas que
afetam as pessoas surdas.
Além disso, a perspectiva histórico-cultural valoriza a cultura e a linguagem das
pessoas surdas, reconhecendo a língua de sinais como uma língua completa e legítima e a
cultura surda como uma forma de vida e identidade. Dessa forma, essa perspectiva teórica
contribui para uma abordagem mais inclusiva e respeitosa das diferenças culturais e
linguísticas das pessoas surdas na produção de conhecimento científico.
Por fim, a perspectiva histórico-cultural também reconhece a importância do papel
do sujeito na produção do conhecimento científico, valorizando as experiências e as
perspectivas das pessoas surdas como fontes importantes de informação e reflexão para a
produção de conhecimento sobre a educação de surdos.

FAZER PESQUISA EM CIENCIAS SOCIAIS


Quando se trabalha com conceitos e ideias abstratas como objeto de estudo, onde
se tenta analisar e construir uma ideia explicativa de algo, a tendência é que este estudo
acabe se tornando um ponto de vista do pesquisador ou do objeto de estudo sendo este o
ser humano e suas relações.
Cada ser humano traz consigo uma vida inteira de experiências, todo um
‘’background” que se torna seu guia na hora de formar suas opiniões, ou seja seus aspectos
culturais, a forma como interagiu com os outros indivíduos, a forma como lidou com seus
problemas, como foi recebido na comunidade que foi inserido, todos estes conceitos devem
ser levados em consideração quando se fala de um estudo sobre o ser humano.
A língua de sinais não é diferente, as pesquisas desenvolvidas nessa área apontam
uma vertente histórico-cultural muito marcante.

ESTUDO DOCUMENTAL

Em 2005 , Albres buscou desvendar os diferentes sentidos de ensino de português


para surdos nos documentos destinados à formação de professores publicados pelo
Ministério da Educação (MEC) em 1978, 1997 e 2002. Com isso, identificou contradições
teórico-metodológicas no processo de consolidação de uma educação bilíngue no país.
Em 2012, Albres e Lacerda se baseiam em publicações científicas (artigos científicos)
pesquisa sobre intérpretes educacionais. A análise destes documentos permite perceber o
que ocorre nos diferentes países em relação ao momento temporal das publicações e como
a produção foi se acumulando e distribuindo no decorrer do período
estudado.internacionais e nacionais
Albres e Santiago (2012) e Albres, Lacerda e Santiago (no prelo) analisam textos
verbo-visuais, como propagandas, charges, convite para manifestações, entre outros,
produzidos no interior da comunidade surda e disponibilizados em redes sociais a fim de
promover a mobilização social por uma educação bilíngue para surdos.
Albres e Drago (2013) analisam documentos municipais de educação de São Paulo
(Decreto 52.785, de 2011, que cria Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos.
Entre muitos outros documentos, estes pesquisadores levaram em conta muitos
documentos escritos por intérpretes, relatórios de de práticas inclusivas, aspectos
pedagógicos, é muito difícil entender em sua totalidade os aspectos sócio-culturais que
envolvem estes documentos se tratando de um ponto de vista a ser apresentado a outro ser
humano com ideias e características sócio-culturais totalmente diferentes, Não somente
entendendo as palavras e sinais bem como a subjetividade intrínseca nas ideias propostas e
na tentativa de entender o máximo possível, já que em sua totalidade existem infinitas
interpretações, assim não a intenção de cercar um conhecimento e dizer é isto, mas sim de
inclusão de ideias.

ESTUDO COM BASE EM ENTREVISTAS DIALÓGICAS


Nesse tipo de estudo, a interação entre indivíduo e entrevistador deve seguir no
caminho de trazer a reflexão, na tentativa de compreender o indivíduo cujo discurso irá
servir de dado a ser analisado.
Para que possa ser bem sucedido este tipo de estudo é necessário que antes que se
forme uma opinião, tente ver pelo ponto de vista do entrevistado e tentar compreender sua
bagagem cultural.
Cristina Lacerda (2006), pioneira em seus métodos de pesquisa, realizou uma série
de entrevistas pedagógicas entre alunos, de modo a tentar compreender como eram suas
interações com os outros alunos e como se sentiam estando incluídos mas não de forma
efetiva na educação brasileira.
Gurgel (2010) entrevista intérpretes do ensino superior levando em conta que o que
fala e o que se escreve de modo geral são diferentes, porém com uma facilidade de
conversar com pessoas de diferentes partes do país, assim conseguindo uma gama de
opiniões de pessoas com diferentes pontos de vista sócio-culturais , e nos trazendo uma
melhor compreensão do cenário nacional.
As entrevistas precisam focar num objetivo e em conseguir transcrever com a maior
precisão possível a emoções e o que se quer dizer intrinsecamente,utilizando-se de
gravações desse modo podendo transmitir com maior clareza a intensidade do que está
sendo dito e dá a possibilidade de se analisar mais precisamente as interações entre alunos
e professores não só os sinais e linguagem oral, mas também sua linguagem corporal.
Podendo também utilizar-se de cortes para aprofundar suas análises, levando em
consideração o contexto, registrando também de forma mais honesta as interações em
grupo para que fiquem mais à vontade, bem como registrar a resistência entre os alunos
falantes a uma língua de sinais.
Bem como a utilização de grupos focais, para obter-se a opinião de uma massa maior
de pessoas, professores e alunos de modo a elaborar novas práticas de promover a inclusão.
Segundo o primeiro capítulo do livro "Educação de surdos em debate", a perspectiva
positivista na educação de surdos tem como base a visão de que o conhecimento científico
é objetivo, e universal. Essa perspectiva valoriza a observação empírica, a quantificação e a
experimentação como formas de produzir conhecimento válido e confiável.
Na educação de surdos, a perspectiva positivista se traduziu na busca por uma
abordagem "científica" ensino da língua de sinais e da leitura labial, foi realizado com base
em técnicas e metodologias padronizadas que supostamente levariam a resultados efetivos
e mensuráveis. Essa abordagem, no entanto, não levava em conta as especificidades
linguísticas e culturais das pessoas surdas e não considerava a língua de sinais como uma
língua legítima e completa.
Quando os surdos agem sobre a educação de surdos, dizendo a educação que
desejam, buscando uma utopia imaginada coletivamente, enunciam seu desejo de uma
outra escola, distinta da que se apresenta.
E assim, conseguem constituir um discurso que permite mostrar as ineficiências
desta mesma escola.
Primeiramente, a perspectiva histórico-cultural permite entender a educação de
surdos em um contexto mais amplo, que leva em conta as relações sociais, políticas e
econômicas que influenciaram e influenciam a educação dessa comunidade. Isso possibilita
uma análise mais crítica e reflexiva sobre as práticas educacionais e as políticas públicas que
afetam as pessoas surdas.
Além disso, a perspectiva histórico-cultural valoriza a cultura e a linguagem das
pessoas surdas, reconhecendo a língua de sinais como uma língua completa e legítima e a
cultura surda como uma forma de vida e identidade. Dessa forma, essa perspectiva teórica
contribui para uma abordagem mais inclusiva e respeitosa das diferenças culturais e
linguísticas das pessoas surdas na produção de conhecimento científico.
Por fim, a perspectiva histórico-cultural também reconhece a importância do papel
do sujeito na produção do conhecimento científico, valorizando as experiências e as
perspectivas das pessoas surdas como fontes importantes de informação e reflexão para a
produção de conhecimento sobre a educação de surdos.

ESTUDO DE INTERAÇÕES HUMANAS (ANÁLISE MICROGENÉTICA)

Possui duas vertentes, sendo elas a pesquisa de observação participantes (tem por
objeto de estudo o áudio e vídeo das situações vivenciadas em espaços educacionais) e a
pesquisa com grupo focal reflexivo (tem por objeto de estudo os posicionamentos/opiniões
de várias pessoas da mesma temática, podendo proporcionar debates mais aprofundados
sobre a temática).

CONSIDERAÇÃO FINAL

A militarização do surdo e mudo ouve desde a antiguidade, onde só era aceito o


meio de cultura dos ouvintes e falantes. Os surdos era administrado dentro de locais que lhe
forçava aprender a falar e a se comunicar verbalmente,usando até mesmo as pessoas como
materiais de estudo. Tentando limitar a inteligência usando como cobaias em vários tipos de
experimento.
Com a evolução surgiu a psicologia dentro desta comunidade e começaram a
estudar e ter o ponto de vista científico onde foram vários metados e maneira de se
observar a maneira de se comunicarem ,onde foi observado que a língua de sinais é o
melhor meio de comunicação entre pessoas mudas e surdas e sua eficaz é certa. Ao passar
do tempo foram feitos várias maneiras de concretização para que não ouve-se mais
preconceito e sim inclusão.

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