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Magia Nórdica Contemporânea e o Cubo

12 de Janeiro de 2017 e.v.

Por grimmwotan
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Índice

Capa...................................página 01

Magia..................................................................................página 03

Implicações Biológicas e Espirituais do Rigsþula........página 06

Os Nove Mundos e o Elder Futhark...................página 09

A estrutura do Cubo e o Elder Futhark.............página 13

Conclusão............................................................página 19

Bibliografia...........................................................página 20
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Magia

Segundo o dicionário um “...mago...” é alguém que é sábio, e no caso


persa, de onde provém o termo, um mago é alguém que se especializou
em estudar astros, sendo que pelo mesmo dicionário, um “...mago...”
também é um feiticeiro e bem como alguém capaz de predizer ou
adivinhar.

Já a magia é definida pelo dicionário, como a arte de produzir efeitos de


formas espetaculares que supostamente contrariam as leis naturais.

A magia já foi definida com a arte de impor a vontade sobre algo e de lhe
causar alterações, mas ela pode e deve ser mais corretamente entendida
como a arte de fazer o supostamente impossível, por meios impensáveis
e com efeitos incomensuráveis.
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Ele ocorre pelo simples fato da mente do humano dotado de resiliência,


inteligência e beleza, o “...homo sapiens superior...” por excelência,
poder entrar em contato com partículas chamadas de “...eldvaettirs...”,
compostas da dupla carga de expansão infinita e constrição ilimitada, que
vêm a ser ou o aquilo que forma o “...Bóson de Higgs...” ou o próprio
“...Bóson...”, e desta forma levá-las a se moverem ou a alterarem a
natureza daquilo que vem a compor, de acordo com a vontade daquele
que está entrando em contato com estas partículas.

A magia pode, inclusive, ser medíocre, mediana ou suprema, de acordo


com a mentalidade formativa dos pontos de vista que geram o
treinamento, ou a falta do mesmo, do usuário da mesma, isso significa
que de acordo com o grau de ignorância daquele que está intentando
algo, ela simplesmente não ocorrerá ou será daninha ao usuário. Os que
tentam se usar da magia podem estar usando de meios errados ou de
sistemas errados e antagônicos a si mesmos, e isso por terem sido
levados a crer que qualquer sistema pode ser usado por qualquer um, ou
que venha existir um sistema universal para todas as pessoas.

Uma das formas de causar decadência mágica de algo ou alguém é limitar


seus conceitos e concepções a pauta caoísta, que supõe sigilos como
pequenos deuses e deuses, unicamente, como facetas da mente do
usuário, fato este que pode ser derrubado pelo simples ato mágico de
invocar deuses por nomes opostos aos mesmos e com coisas ofensivas
aos próprios.

Uma das formas de causar ascensão mágica de algo ou alguém é vinculá-


los a um panteão específico ou a uma divindade específica deste panteão,
ampliando no nível do arco de acesso íntimo da divindade, os efeitos
objetivados para o objeto, animal ou pessoa em si. Este fato é
corroborado pela teoria da “...Religio Romana...” quando a mesma sita o
“...Numens...”, a essência de um deus que passa a habitar um objeto
consagrado para o mesmo, e que se contrapõe ao “...miasma...”, a sujeira
ou presença de putrefação ou doença em algo ou alguém, a corrupção em
si. Essa teoria do “...numens...” é ampliada no asatru pela prática do
“...innergard...”, o efeito da presença do círculo de proteção dos aesires e
vanire, que estendem o seu “...regin...”, aos usuários de seu sistema, e
isolam a pessoa de todo o resto, causando um efeito que, se sabiamente
induzido e provocado pelo usuário, bane de perto de si intoxicações
astrais e vicissitudes, assim como entidades físicas, mentais, astrais,
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psíquicas ou espirituais que estão interessadas em parasitar o usuário ou


em feri-lo mental, emocional, psíquica ou fisicamente.

A prática da magia passa necessariamente por invocações de poder, um


usuário invoca o poder da chuva, por meios ritualísticos diversos, e em
dado momento a chuva vem, porém ele teve que entrar em contato com a
mesma, e trazer os “...eldvaettirs...” em torno do local que choveu, para
então que a chuva ocorresse. Nesse processo além de sua mente, o
contato pode ter sido potencializado, e por vezes inconscientemente, por
seres diversos, afins com o intento, afins com o usuário, afins com a
região onde foi feito o encantamento ou afins a tradição usada como base
para o intento, para que a “...entidade maior que é a chuva em si
mesma...” viesse a desencadear-se em um determinado lugar.

Assim, se a ponte de contato são os “...eldvaettirs...” que compõe tudo, a


divindade que se manifesta diretamente ou indiretamente, e que está
conectada de alguma forma com o objetivo em si, acaba por ser o sifão de
poder que amplia o efeito da intenção que está objetivando causar um
determinado desfecho, e disso decorre, então, que quanto maior o
vínculo com determinada divindade ou grupo de divindades, maior será o
potencial de concretização da magia em si.

Assim, a magia é a arte que tem a possibilidade de posicionar o poder e a


vontade de um deus, ou grupos de deuses, em especial com a vontade e
poder de alguém afim ao deus, ou deuses.
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Implicações Biológicas e Espirituais do Rigsþula

Sobre o “...Rigsthula...”, “...A Sabedoria do Rei...”, uma coisa que


suplanta todas as demais afirmações toscas, movidas pelos que são
desinformados, ou alienadores, fica bem caracterizada.

Quando vemos a situação de que Haimdallr, o Alvo, o Branco, a Luz do


Mundo, ao descer até Midgard usando do nome Rigr, veio a dormir por 3
dias com as esposas de 3 casais diferentes, aguardando cuidadosamente
o nascimento de cada criança para observar o que havia se dado, muitas
conclusões ficam bem claras:

a) Ocorreu claramente Incompatibilidade genética e sanguínea de


Haimdallr com as mães de Thrael e Karl, principalmente com a mãe
de Thrael;
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b) Esta incompatibilidade nos faz concluir que os filhos destas


mulheres ou foram concebidos pelo sêmen de seus esposos
originais, por rejeição ao sêmen de Haimdallr, ou que o sêmen de
Haimdallr, ao ser rejeitado no organismo das mães de Thrael e Karl,
gerou no caso de Thrael uma criatura – segundo o próprio texto –
corcunda, feia, servil, grosseira, que além disso é descrita no
“...Rigsthula...” como sendo escura e de cabelos escuros;

c) Só houve compatibilidade genética e sanguínea com a mãe de Jarl,


a qual veio a tornar possível que Jarl herdasse a herança Aesir, e
pudesse tomar para si o título de “...Rigr...”;

d) Esta compatibilidade explica a possibilidade de ascensão até o


Walhall, através das Valquírias, para aqueles que, dentre os mortos
em combate, ou dentre os que morreram de forma igualmente
heroica, fossem legitimamente honrados;

e) Os Aesires, unicamente, respeitam a honra, o valor pessoal e o


sangue para assegurar a presença de alguém, em Aesgard,
decorrendo daí que no sangue e na herança genética e sanguínea
estão presentes as marcas de distinção dos Aesires na
humanidade, e na atitude de cada um, a seleção final que dá
possibilidade de ascender a Aesgard;

f) Inversamente falando, inexiste possibilidade de ascensão real para


os indignos, desonrados, depravados, viciosos dentre os herdeiros
do sangue de “...Haimdallr...”, a “...Luz do Mundo...”, da mesma
forma e na mesma proporção, que inexiste possibilidade de
ascensão real para os que não dispõe da distinção presente no
sangue e na herança Aesir, mesmo que honrados, posto que estes
estão fadados a outros vínculos pessoais, que tanto inibem o
acesso ao Walhall, por um lado, quanto abrem portas para a
existência em Hellgard, até poderem reencarnar através dos
descendentes, por outro;

g) A possibilidade de contato com os Jotun, abrindo-se para seu culto


por parte de alguém, e dentre estes Jotun, aqueles muitos tipos de
grupos de deuses de outros povos, os quais não tem sequer
contato mútuo, não é cancelada e nem é reforçada, pela
impossibilidade de adentrar Walhall ou Folkvangar;

h) O fato de Thor levar pessoas diferentes para sua morada em


“...Thrudsheim...”, conforme é citado na “...Edda...”, nas
“...Sagas...”, e na tradição antiga, não implica em haver uma regra
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determinando que cada Aesir ou Vanir venham a proceder desta


forma, obrigatoriamente, podendo haver no máximo exceções bem
escassas, ou hábitos que anulem a ida até Walhall, como é o caso
daqueles que morrem no mar e passam a fazer parte do reino de
“...Ran e de Hler...”;

i) É mais provavelmente que os herdeiros propriamente ditos, que


cultuam aesires e vanires, venham em sua morte a estar no
Hellgard, aguardando renascerem no mundo humano, para
poderem prosseguir de tal forma que em algum momento, em suas
vidas, possam vir a adentrar “...Walhall...” ou “...Falkvangar...”, por
suas mortes em combate, ou pela nobreza da morte de alguém, ou
que de alguma forma tenha se destacado tanto em vida, que ocorra
uma exceção, e por ser exceção, possa vincular alguém a algum
Aesir, ásynja, Vanir ou Vanja, ou seus reinos, validando desta
forma a situação de que somente os heróis, ou os que os
equivalem, podem adentrar nos Reinos de Aesgard;
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Os Nove Mundos e o Elder Futhark

Este parte de nossos estudos foi engendrada como uma forma de aferir a
possibilidade de vincular as 24 Runar do Elder Futhark com os 9 mundos,
inseridos tanto no sentido de complemento do diagrama com as posições
aproximadas do mesmo em relação a descrição tradicional de onde os
mundos estão, quanto no sentido de usar da combinação dos estudos
sobre as runar, efetuado pela Norroena Society, com pesquisas próprias,
acerca da natureza rúnica.

Um dado curioso que propositadamente não foi exposto, quando o


quadrado associativo acima foi montado, é o fato de que as runar ficam
associadas tanto em posição por melhor aproximação, quanto por vínculo
direto e melhor colocado, com os Nove Mundos, de uma forma em que no
mínimo um tópico de correspondência acaba por vinculá-las.

Isso deve ser entendido corretamente, principalmente se for dada atenção


ao material sobre as runar, que a Norroena Society expõe em seus livros
e textos em geral, como é o caso do estudo da runa “...UR...”, vinculada
ao “...ür-log...” e guardando ligações diretas com o “...Urdbrunnr...”, ou da
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runa “...LÖGR ...”, que principalmente lida com a habilidade de fluir


pelos obstáculos, ou da runa “...ELGR...” descrita como sendo uma runa
de proteção vinculada a Balder e a Hoddur.

Assim, fica fácil de ser entendida a associação de “...Bjarkan...”,


“...Mäðr...” e “...Óðal...”, com o Ökollnir, Hoddsmimihood. “...Bjarkan...” é
a runa do nascimento, e lida com os frutos que desencadeiam o
nascimento dos humanos, a vida no ventre das mulheres. “...Madr...”, é a
runa da humanidade, o que a qualifica para manter-se neste quadrante, e
“...Odal...” é a herança, aquilo que a humanidade vem a ser e receber
como filha dos deuses. Estes conceitos fazem vínculos diretos com Lif e
Lifthauser, que sobreviverão ao Ragnarok, abrigados em
Hoddsmimihood.

Na subdivisão que é imputada a Nifhelheim, temos “...Isa...”, “...Yr...” e


“...Þurs...”, em todo caso lidam com o frio, com o gelo e com o termo
específico “...jotnar...”, como é o caso categórico de “...Þurs...”, e em
verdade é desnecessário maiores detalhes sobre estas runar, “...Isa...” e
“...Þurs...”, uma vez que em Nifhelheim se encontra Jotunheim,
justamente a Terra dos Gigantes de Gelo, sendo que já com “...Yr...”,
tanto no texto tradicional como no texto básico da Norroena Society, ela é
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descrita como sendo o “...o arco...” e os “...jotun da flecha...”, sendo no


diagrama imputada a Nifhelheim, por causa disto.

Na subdivisão de Nifhel, encontraremos justamente “...Jór...”, “...Hagall...”


e “...Nauð...”, o Cavalo é um símbolo do instrumento de viagem, podendo
aludir as viagens pelos mundos, e a direção tomada inclusive, o cavaleiro
é aquele que perfaz a viagem e a necessidade implica nos transtornos,
sendo que todas estas runar, podem ser positivas, mas o ato de ir até
Nifhel, implica em uma viagem aflitiva com um final catastrófico onde o
espírito será destruído pelas Limmar das Heiptr, a serviço de Mani, que
destruirão a Hame, liberando o “...Lá...” e o “...Önd...”, para que retornem
para Loddur e para Odin, ficando somente a “...mente...” o “...ödr...”, e
sendo posteriormente aquele abominação que restou convertida em um
“...Övaetr...” (mau espírito ou monstro...”, que sofrerá em silencia pela
eternidade, sendo extremamente perigoso para todos a sua volta,
sobretudo para as pessoas vivas, e estando sob domínio do Seidr.
“...Nauð...”, embora nem boa e nem má, possuí a qualidade da
necessidade, podendo descrever aquilo de que se necessita, aquilo de
que somos despojados, sob alguns aspectos poderíamos até ligar esta
runa com Sökkdalir, mas para tanto teríamos que enfatizar a necessidade
como uma fome jamais satisfeita, e de qualquer forma isso implica nas
necessidades eternas e insaciáveis dos “...övaett...”, em sua eterna
punição. “...Hagalla...”, nem boa e nem má, implica nos acontecimentos
que podem ou não ser nocivos, dependendo de cada um, e do seu gerar
de “...ür-log...”.

A subdivisão atribuída a Elfheim, contém as runar “...Vend...”, “...Dagr...”


e “...Sól...”, uma vez que “...Sól...” é exposta como uma Ljossalfheim, e é
citada dentro do The Asatru Edda, na parte descritiva dos Elfos
Luminosos, e estando o dia, “...Dagr...”, o senhor dos Ljossalfheim, e
“...Vend...” a casa saudável, ali presentes, pois Dagr, filho de Dellingr com
Nátt, tem a beleza da família de seu pai, como está exposto pela Norroena
Society.

Hellheim contém “...Úrr...”, “...Peorð...” e “...Gipt...”, a primeira já descrita


acima, que se liga ao Poço de Urd, e Urd é o nome mais correto da deusa
“...Hel..”, sendo que “...Peorð...” liga-se aos oráculos, segundo a pauta da
Norroena Society e “...Gipt...” é um termo para as “...Nornes...” ou
“...Hamingja...”, que se erguem do Poço de Urd sempre que nasce uma
criança humana.
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O quadrante que contém Aesgard, poderia até dispensar comentários,


uma vez no diagrama está logo acima do quadrado de Midgard, e as runar
ali diretamente vinculadas são “...Ás...”, “...Týr...” e “...Elgr...”, a primeira
ligada diretamente com “...Odin...”, a segunda com o Deus “...Týr...”, e
com o termo “...Deus...” em si mesmo e a terceira com “...Balder e
Hoddur...”, como acima já foi descrito.

O quadrante de Vanaheim contém “...Lögr...”, “...Ár...” e “...Ing...”, sendo a


segunda runar a semente e o colher da colheita, a terceira o próprio
“...Freyr...”, e a primeira a habilidade do fluir pelos obstáculos, e uma
alusão enquanto água ao Vanir Njord.

O quadrante designado para Sökkdalir, o Reino de Fogo, contém as runar


“...Kaun...”, “...Fé...” e “...Reið...”, sendo que a primeira é a “...Tocha...”, a
segunda ,“...Fé...”, que no texto tradicional é explicitamente atribuída ao
“...conflito entre parentes...” e “...a inundação, ou fluxo, de fogo e o
caminho da serpente...”, coisas que nos relembram de Gullveig e do
desencadear da Guerra entre os Vanir e os Aesir., e a terceira, “...Reið...”,
a viagem rápida e o trabalho dos cavalos, segundo o texto tradicional.
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A estrutura do Cubo e o Elder Futhark

Ao observarmos a natureza, não podemos deixar de notar determinadas


situações que parecem indicar pontos de contato, ou mesmo de
incidência inteligente, que nos levam a um posicionamento, ou
entendimento, similar ao do determinismo. Por exemplo, observemos que
a estrutura do Carbono, o qual contém 6 prótons, 6 elétrons e 6 nêutrons,
que além disso possuí 4 elétrons de valência na última cadeia molecular,
e que pode resultar tanto no grafite quanto no diamante, dependendo da
disposição específica de si mesmo, sendo uma expressão tanto simbólica
quanto factual do processo de transmutação da natureza, e ainda que os
4 elétrons de valência na última cadeia molecular, lhe confere a
possibilidade de formar ligações com o oxigênio, nitrogênio e hidrogênio,
e que por seu tamanho reduzido, o torna fácil de ser manipulado por
enzimas, que podem alterar suas moléculas, de tal forma que o próprio
DNA é formado por cadeias carbônicas.
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(Estrutura dos ligamentos de Carbono em diagrama)

A estrutura do Carbono, o torna um elemento químico engendrado por


múltiplos de 6, se pensarmos em termos de analogias matemáticas,
teremos 6.6.6, que se por um lado resulta em 18, a grosso modo, por
outro, quando elevamos o número 6 ao quadrado (ou seja, base vezes a
altura), obteremos 36 como resultado, isso exemplificado e resumido em
termos de um diagrama acerca de uma planificação, exporia 36
quadrados, os quais resultariam na sequência a seguir:
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Embora aparentemente aleatório, matematicamente falando, a soma de


todas as linhas horizontais, resultaram em 111, e a soma de todas elas em
666, repetindo a fórmula “...6.6.6...”, 6 prótons, 6 elétrons e 6 nêutrons,
acima citada do carbono.

Quando observamos um sólido geométrico como o cubo, o mesmo que


se desenvolve a partir de um quadrado, possuí “...seis faces...”, na
mesma proporção do vetor “...6...” do Carbono, das quais 3 delas são
visíveis quando observadas diretamente, e 3 sempre ficam ocultas, como
expressão da geometria espacial.

Ao pegarmos a mesma regra matemática e geométrica para expressão do


“...runelög...”, teremos então que apreciar um fator muito interessante,
que é ainda mais útil para os fins deste pequeno texto.

Ao pegarmos 8 cubos iguais e os colocarmos juntos equidistantemente


separados, naturalmente haverá um espaço ao centro, que ficará nulo ou
vazio, mas que se mantém demarcado pela presença dos outro 8 espaços
ou cubos, que geometricamente tem a mesma medida deste espaço.
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Isso, quando aplicamos a regra da distribuição matemática de anulação


de opostos, onde em meio a nove quadrados, ou nove cubos, por
exemplo, ao se pegar um dado quadrado, em meio a nove deles,
geometricamente e equidistantemente dispostos, o quadrado que estiver
na posição exatamente oposta, deverá receber como numeração o vetor
numérico contrário, tendo como regra, uma forma similar a proposição de
redução em que sempre que se soma o número 9 a um número, na hora
de se fazer redução simples, ocorre o retorno ao número usado
anteriormente, como é o caso de se somar 9 mais 2, tendo por resultado
11, e ao se somar de forma simplista, os dois números 11 que formam o
número 11, você obtém mais uma vez o número 2.

Desta forma, em meio a “...números primos...” maiores do que “...2...”,


como é o caso do número 3, cujo quadrado gerado justamente é o de
nove quadrados, e onde, por exemplo, o número 9 receberá a posição
central, pois a soma dos opostos diretos, resultará sempre em “...9...” (o
mesmo se dando com 5, 6, 9, 11 e etc). E desta forma teremos sempre 8
vetores numéricos em oposição, cuja soma direta dos pares de opostos
resultará sempre em “...9...”, para a composição de um cubo perfeito (3³ =
27, largura X altura X profundidade, as 3 faces visíveis de um Cubo),
formado por 9 cubos, e onde encontraríamos, aliás, 81 lados (9 X 9).
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Levando-se em consideração a interação do Cubo, com o centro vazio, ou


de resultante central igual ao número “...9...”, teríamos então em face do
objetivo de levar em consideração o Cubo perfeito (3³ = 27), o qual é
formado pela “...Largura X Altura X Profundidade...”, e ali nas facetas
visíveis posicionaríamos o “...Elder Futhark...”, usando da regra de para
cada face, as quais contém 8 espaços cheios e o central vazio, o primeiro
espaço ou pequeno cubo, se oporia ao último espaço ou pequeno cubo, e
assim teríamos a Runa “...Fé...” oposta a Runa “...Wunjo...”, o mesmo
ocorrendo com cada uma das Runar do Primeiro Aett, e a face onde isso
seria disposto, seria a que fica de frente para o observador, como ponto
de referência, ficando a face imediatamente a sua direita, com as mesmas
regras, com as Runar do Segundo Aett, e a faceta superior com as Runar
do Terceiro Aett. Nas facetas ocultas, diretamente opostas a cada uma
das facetas já escritas, seriam gravadas a duplicata das Runar, na exata
proposição.

Matematicamente a disposição permitira ainda, o uso da repetição de


Runar, de tal forma que para cada faceta do cubo, apenas 4 Runar fossem
usadas, se fosse objetivado o uso das faces visíveis, sem repetição, de
um cubo perfeito.
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Contudo, levando-se em consideração que cada Runa em meio a todas as


Runar, é uma força efetivamente ativa e potente em si mesma, e que cada
uma delas é perfeita e complexa em sua forma, e inclusive que pela
interação de todas elas e das forças tanto pré-cósmicas como cósmicas,
a vida e o multiverso foram concebidos, podemos ver a cada uma das
Runar como um cubo perfeito em si mesmo.

Isso significa que em um diagrama cúbico, elas se apresentarão com


duplicidade de faces, porque são potências completas e complexas,
como um cubo o é, e porque contém aspectos que são tocados e não
tocados, vistos e não vistos, acessíveis e inacessíveis, e que de suas
combinações múltiplas, tais e quais alguém manipularia um cubo mágico,
a vida física em Midgard, e a vida nos demais mundos, é regida e gerada,
e porque cada pequeno cubo é prenhe de si mesmo, teremos a exata
quantidade de combinações de um cubo de Rubik, o chamado Cubo
Mágico, que tem mais de “...43 Quintilhões de Combinações...”, pois
nesse caso deveremos nos lembrar que cada Runa possuí uma natureza
conhecida e uma natureza por conhecer.
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Conclusão

A magia, ou seja, a sabedoria antiga e, sobretudo, a germânica estão


claramente em alinhamento com o desenvolvimento humano dentro das
premissas básicas do “...Rigsþula...”, e da rigidez moral e ética que é
própria do “..Runalög...”, de tal forma que podemos sorver o melhor da
tradição antiga associada com o desenvolvimento do conhecimento, o
qual se aprimora dia a dia, e que se vincula e complementa com os
preceitos conservadores, expondo formas exuberantes e inteligentes de
concretização das metodologias germânicas e nórdicas de
autodesenvolvimento, vinculadas a inovações, sem que em momento
algum seja necessário recorrer aos vícios nauseantes do universalismo e
do globalismo, deixando pouca margem para suposições infrutíferas
acerca dos mesmos, e, ao mesmo tempo, expondo claramente que o
caminho que leva a trilha seguida por nossos ancestrais, tanto é o melhor
caminho, por ser mais seguro, quanto é o melhor caminho por nos
permitir o crescimento intelectual, criativo e espiritual, em níveis jamais
supostos anteriormente. Mago, por tanto, é aquele que escavando suas
origens, vem a extrair sabedoria palpável e aplicação magistral da
mesma, sem adulterações, mas com aprimoramento salutar e
desenvolvimento real tanto para si, quanto para aqueles que de fato com
ele estejam integrados, ou que de seu folk façam parte.
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Bibliografia

The Asatru Edda – Mark Puryear - Norroena Society

Seiðr (Phil Hine Org, Magia do Chaos):


http://www.philhine.org.uk/writings/ess_seidr.html

Dick Harrison and Kristina Svensson, Vikingaliv (A Vida dos Vikings)


Galdrabok – PDF
http://vk.com/doc13375874_132626714?hash=e98e75f1359334eb50&dl=3f1
2b737e20e9fe7bd

Hrolfs saga kraka


https://www.asnc.cam.ac.uk/spokenword/on_hrolfs.php?d=tt

Sigurðardrápa
https://www.abdn.ac.uk/skaldic/m.php?p=teachversetrans&i=2143
21

Egil Skallagrimmsson Saga


http://sacred-texts.com/neu/egil/index.htm

Lokasenna
http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/1980410:BlogPost:76355

Voluspa
http://nibelungsalliance.blogspot.com.br/2011/04/voluspa.html

Svipdagsmál
https://notendur.hi.is//~eybjorn/ugm/svipdag2.html

Proto Indo Europeu


http://www.utexas.edu/cola/centers/lrc/books/pies01.html

Our Troth
https://asatruhun.files.wordpress.com/2015/07/our-troth.pdf

Rigsthula
http://www.4shared.com/office/i5j75iP1/O_Rgsula.html

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