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1 - Gestão de tráfego em redes ATM

2 - Arquitectura de redes
Modelos arquitectónicos

3 - Earling
Podemos identificar as seguintes categorias de serviços do ponto de vista
de atribuição de recursos de rede:

CBR: Constant Bit Rate – especifica uma cota fixa de bits


 EMULA UM FIO
 SEM CONTROLE DE ERRO OU CONTROLE DE FLUXO
 PARA VOZ (TELEFONE) E FLUXOS DE ÁUDIO DE ALTA QUALIDADE E
FLUXOS DE VÍDEO
VBR : Variable Bit Rate – provê uma determinada capacidade de transferência
de bits porém os dados não são enviados regularmente. É o caso mais popular para
voz e vídeo conferência.
RT-VBR: Real Time-VBR
 PARA VÍDEO COMPRIMIDO INTERATIVO (VÍDEOCONFERÊNCIA)
 COMPRESSÃO MPEG MANDA QUADRO COMPLETO SEGUIDO DE
QUADROS DIFERENCIAIS
 MUDANÇA DRÁSTICA DE TAXA DE TRANSMISSÃO (VBR)
 FORTES RESTRIÇÕES NO ATRASO E NA VARIABILIDADE DO ATRASO (RT)
NRT-VBR: Not Real Time VBR
 SEM RESTRIÇÕES DE ATRASO E VARIABILIDADE DE ATRASO
 EXEMPLO: EMAIL MULTIMÍDIA SERÁ VISTO OFF-LINE (NÃO EM TEMPO REAL)

ABR: Available Bit Rate – garante uma capacidade mínima mas permite que se utilize mais recursos
caso a rede esteja disponível (vazia).

 TRÁFEGO EM RAJADAS MAS COM BANDA PASSANTE MAIS OU MENOS CONHECIDA


 EXEMPLO: QUERO 5 MBPS NO MÍNIMO MAS USAREI 10 MBPS DE VEZ EM QUANDO.
QUERO GARANTIA DOS 5 MBPS MAS ACEITO SE NÃO RECEBER 10 MBPS
GARANTIDAMENTE
 USA FEEDBACK PARA PEDIR À FONTE DIMINUIR O RITMO SE HOUVER CONGESTÃO

UBR: Unspecified Bit Rate – não garante nenhum tipo de reserva de recursos. É o caso de
transferência de arquivos que pode tolerar atrasos
 SEM PROMESSAS, SEM FEEDBACK SOBRE CONGESTÃO
 APROPRIADO PARA IP (QUE NÃO GARANTE NADA) E PARA APLICAÇÕES COMO FTP,
EMAIL, ...
GCRA Generic Cell Rate Algorithm
CDVT – Cell Delay Variation Tolerance
CDTV - Cell Delay Variation Tolerance
 intervalo
Erlang

Matemático dinarmaquês Agner Krarup Erlang


O problema básico da telefonia
Sob um ponto de vista muito ingênuo, a tarefa do projecto de uma central
telefônica parece ser muito simples: desde que conhecessemos a demanda de
ligações, tudo o que o engenheiro teria de fazer seria calcular o número de
linhas ( ou canais, ou troncos telefônicos ) que seriam suficientes para atender a
tal demanda.

Dizemos que esse ponto de vista é ingênuo pois que vivemos num mundo de
recursos limitados e, mesmo que conseguissemos colocar um número de linhas
capaz de cobrir totalmente a actual demanda, a tendência é essa demanda crescer
no tempo e superar essa capacidade.
Portanto há fatores imprevisíveis que podem provocar um
pico inesperado de demanda a ponto de ultrapassar a actual
capacidade de atendimento da central, estabelecendo-se um
estado de congestionamento.

Assim que, no mundo real, o engenheiro que projecta uma


central telefónica contenta-se em achar um número de linhas
que garanta que a probabilidade de haver um excesso de
demanda, ou congestionamento da central, não seja maior
do que um valor considerado razoável.
Consequentemente, o projecto de uma central telefônica envolverá três
variáveis e não duas:
➢ o número de linhas (l) ( ou canais, ou troncos telefônicos ) que estarão à
disposição dos usuários da central telefônica em projeto
➢ a demanda da central (d), ou seja: o volume de tempo - expresso em
horas - do total das ligações solicitadas à central em uma hora; ou seja: a
unidade de medida da demanda é quantidade de horas de ligações por
hora, sendo que os engenheiros deram o nome de erlang a essa unidade
de medida.
➢ o congestionamento provável da central (c), ou seja: o provável
percentual de chamadas que encontrarão a central ocupada.
• EXEMPLO:
Numa central telefônica com 100 linhas, qual a demanda produzida
se cada linha recebe, em média, 2 chamadas / hora e essas tem
duração média de 3 minutos?

• Solução:
chegam à central 100 x 2 = 200 chamadas por hora, que ocupam
200 x 3 = 600 minutos = 10 horas. Consequentemente, a demanda é
de 10 horas por hora, ou seja: 10 erlang.
 Em geral, se a taxa de chamadas
recebidas for λ por unidade de tempo e
a duração média de uma chamada for h,
então o tráfego A em Erlangs será:
A=λ.h
Erlang fez as seguintes idealizações de comportamento da central
telefônica:

As chamadas telefônicas chegam aleatoriamente na central.


Elas produzem ou não conexão com seu destino, dependendo da
disponibilidade momentânea da central.

Havendo linha disponível, a ligação é feita instantâneamente;


caso contrário, quando todos os canais estiverem ocupados, a
chamada do usuário recebe o sinal de "ocupado" e a mesma é
imediatamente perdida ( ou seja: ela não fica esperando até a
liberação de uma linha; ao contrário, posteriormente, o usuário
deverá tentar outra ligação ).
O Erlang (E) é uma unidade adimensional usada em telefonia como uma
medida estatística do volume de tráfego.

O tráfego medido em Erlangs é usado para calcular o nível de serviço ou grau de serviço (GOS)

𝑑𝐿
𝐿!
𝑃𝑏 = 𝐶(L,d) = 𝑑𝑖
𝐿
σ𝑖=0
𝑖!
𝑑𝐿
𝐿!
𝑃𝑏 =C(L,d) = 𝑑 𝑑2 𝑑3 𝑑4 𝑑𝐿
1+1!+ 2! + 3! + 4! +⋯+ 𝐿!

! É factorial: 0!= 1, 1!=1, 2!=2*1=2, 3!=3*2*1=6,


....., 6!=6*5*4*3*2*1= 720, ....

Pb- probabilidade de bloqueio - congestionamento


Exemplo:
Uma central com L = 15 linhas e demanda d = 10
erlang terá um congestionamento de c = c ( 15, 10 ) =
0.036, ou seja: 3.6% das chamadas receberão o sinal
de ocupado.

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