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Funcionamento de Ecossistemas:
Cerrado – Campos Sulinos – Pantanal
26 de Setembro de 2019
Prof. Tomas Domingues
Planejamento de Carreira
• http://www.nature.com/scitable/topic/career-
planning-14121550
• Sistema Fisionômico-Ecológico
• IBGE. 2012. Manual Técnico da Vegetação
Brasileira.
Floresta ombrófila aluvial: mata ciliar, tanto no rio Amazonas como em outras bacias
hidrográficas.
Floresta ombrófila das terras baixas: geralmente costeira, ocorre da Amazônia até o Rio de
Janeiro com formação florística diversa da encontrada nos estados mais ao sul
Floresta ombrófila submontana: de solo mais seco, apresenta dossel de alto porte, até 50 m na
Amazônia e 30 no resto do país; abaixo de 500m acima do nível do mar (anm) (above sea level -
asl)
Floresta ombrófila montana: dossel uniforme de cerca de 20 m, ocorre de 600 a 2000 m na
Amazônia e 500 a 1500 m no resto do país
Floresta ombrófila altomontana: mata nebular
Área Basal fora do esperado!
Caatinga
• Clima quente e semi-árido
• Precipitação < 1000 mm ano-1
– Concentrada em 3 a 6 meses
– Alta variabilidade interanual
– Comum chuva anual abaixo da média por 3-5 anos
consecutivos
• Evapo-transpiração é sempre alta (1500-2000
mm ano-1) – Consequências para irrigação!
Variabilidade em precipitação anual
Mandacaru
quando “fulora”
na seca...
Adaptações
Dew absorption by the leaf trichomes of
Combretum leprosum in the Brazilian
semiarid region. Plant Functional Biology
2016
Redistribuição
hidráulica
Facilitação ecológica
Mapa de registros de estiagem
Campos Sulinos
(Pampas + Coxilhas)
2% da área do país
~ 3000 espécies de plantas
Asteraceae ~ 600 sp
Poaceae ~ 400-500 sp
Cyperaceae ~ 200 sp
Leguminosae ~ 250 sp
Formações menos comuns
Myiopsitta monachus
(caturrita)
Parque Estadual do Espinilho
Campos Sulinos hoje!
Biomas Brasileiros
Bioma Área original/potencial Percentagem do Porção Modificada
(km2) território nacional %
Smilodon populator
Introdução do gado
Extinção Megafauna
• A vegetação campestre dominou a paisagem
nos últimos 40 mil anos.
– No início deste período, clima frio e seco e depois
clima quente e seco.
• A expansão de formações florestais vem
ocorrendo nos últimos 3200 anos, a partir de
matas de galeria.
– Relacionado a um clima mais úmido, sem uma
estação marcadamente seca.
Pressões ecológicas
Monoculturas
• Eucalipto, Pinus
• Soja, arroz, trigo
• Pantanal
• “Cerrado” = bioma (sempre no singular).
Bioma IV :________
21.4C 1542 mm
300
C mm
50 100
40 80
28.0
30 60
20 40
13.0
10 20
0 0
J A S O N D J F M A M J
2 - Teorias bióticas, nas quais a vegetação seria o
resultado de ação antrópica, principalmente pelo uso
frequente do fogo; ou ainda resultante da atividade de
outros agentes da biota, como as formigas
3 - Teorias pedológicas, em que a vegetação seria
dependente de aspectos edáficos e geológicos,
como deficiências minerais (oligotrofismo),
saturação por elementos como alumínio,
diferenças de drenagem e profundidade dos solos
Alumínio
• Fatores antrópicos:
• Abertura de áreas para atividades agropecuárias
• Retirada seletiva de madeira
• Queimadas como manejo de pastagens
Padrões regionais
• Muitos fatores podem operar simultaneamente
Henriques 2008
• São descritos onze tipos fitofisionômicos gerais, muitos dos
quais apresentam subtipos:
• a) Formações florestais
– Mata Ciliar,
– Mata de Galeria (não-Inundável e Inundável)
– Mata Seca (Sempre-Verde, Semi-Decídua e Decídua)
– Cerradão (Mesotrófico ou Distrófico)
• b) Formações savânicas
– Cerrado s.s.
– Parque de cerrado
– Palmeiral
– Vereda
• c) Formações campestres
– Campo sujo
– Campo rupestre
– Campo limpo
• A Mata ciliar diferencia-se da Mata de galeria
pela composição florística e pela deciduidade,
sendo que na Mata ciliar há diferentes graus
de caducifolia na estação seca enquanto que a
Mata de Galeria é perenifólia.
• Floristicamente, a Mata ciliar é similar à Mata
seca, diferenciando-se desta pela associação
ao curso de água e pela estrutura, que em
geral é mais densa e mais alta.
Mata de Galeria
Não Inundável
Mata Ciliar
Mata de Galeria
Inundável
Mata de Galeria – Mato Grosso
Mata Ciliar - Rondônia
Caryocar brasiliensis
Curatela americana
Veredas
Mauritia flexuosa
(Buriti)
Mata de Cocais,
Palmeiral,
Babaçual, Carnaubal
Estudo dirigido
Rio Javaézinho
Torre
Cerradão
Cerrado Campo
restrito
E
~ 500 m
Cerradão 18 m
Cerrado Restrito 5 m
Campo
O ecótono da Ilha do Bananal
(inunda sazonalmente, de 2 a 5 meses / ano)
torre 42 m
Inundação Inundação
Umidade do
solo
O controle do pulso de inundação sobre o fluxo de CO2
----- cheia------
Fluxo CO2 ecossistemqa
(2) Fluxo ~ 0
mol CO2/m2 /s
Fluxo diário
Flux diúrno
Estresse: anóxia
Productividade
Pantanal
• Planície aluvial (sedimentar)
• Predominância de espécies do
Cerrado (mamíferos), do Chaco
(aves) da Amazônia (aves e Tuiuiu, ave símbolo do Pantanal
peixes), e da Mata Atlântica (aves
e morcegos)
TAXA Espécies Endêmicas
Plantas superiores 1.863 4
Peixes 269 (Britiskie et al. 2007)
Anfíbio 44 (Strussman et al. 2007)
Répteis 127 (Strussman et al. 2007)
Aves 582 (Nunes, 2001)
Mamíferos 152 (Tomas et al. 2011) 2
Abundância das populações
• Pecuária e Agricultura
• Pesca
• Turismo
• Mineração
Apenas 4,4% do Pantanal encontra-se protegido por unidades de
conservação
Campos de Murundus ou Ipucas
• Origens?
– Cupinzeiros
– Erosão/deposição diferenciada
Paratudal
• Grande variação
sazonal de
disponibilidade hídrica
no solo e consequente
variação de pH.
• Dominado por
Paspalum hydrophilum
e Tabebuia aurea
Comprimento da cadeia trófica
A maioria das cadeias
têm 3-4 níveis.
?
Estudo dirigido
• Quais foram as
consequências para o
fluxo de energia na
cadeia trófica nas fases
II e III?
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Estudos de Cadeia Trófica utilizando
Isótopos Estáveis
Enriquecimento isotópico:
Nível Trófico
Mortillaro et al. 2007. Trophic opportunism of central Amazon
floodplain fish. Freshwater Biology 60, 1659–1670.