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ARTIGO ESPECIAL
Brazilian Psychiatric Association guidelines for the management of suicidal behavior. Part 2. Screening, intervention, and prevention Leonardo
Baldac¸ara, 1,20000-0000-0000-0000 Roberta R. Grudtner, 2,30000-0000-0000-0000 Veroˆnica da S. Leite, 1,40000-0000-0000-0000 Deisy M. Porto,
Fidalgo, 80000-0000-0000-0000 Gislene A. Rocha, 2,90000-0000-0000-0000 Alexandre P. Diaz, 10,110000-0000-0000-0000 Alexandrina Meleiro,
20000-0000-0000-0000 Humberto Correa, 2,70000-0000-0000-0000 Teng C. Tung, 2,120000-0000-0000-0000 Leandro Malloy-Diniz,
7,130000-0000-0000-0000 Joa˜o Quevedo, 10,140000-0000-0000-0000 Antoˆnio G. da Silva2,150000-0000-0000-0000
1 2
Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, TO, Brazil. Associac¸a˜o Brasileira de Psiquiatria (ABP), Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
3 4
Hospital Psiquia´trico Sa˜o Pedro, Secretaria Estadual da Sau´de do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil. Secretaria de Sau´de do
5 6
Município de Palmas, Palmas, TO, Brasil. Associac¸a˜o Catarinense de Psiquiatria, Floriano´polis, SC, Brazil. Departamento de Psiquiatria,
7
Pontifÿ´cia Universidade Cato´lica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte, MG, Brazil. Departamento de Psiquiatria, Universidade
8
Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brazil. Departamento de Psiquiatria, Universidade Federal de Sa˜o Paulo (UNIFESP),
9
São Paulo, SP, Brasil. Hospital Universitário Clemente de Faria, Montes Claros, MG, Brasil. 10Programa de Psiquiatria Translacional, Faillace
Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, McGovern Medical School, The University of Texas Health Science Center at Houston (UTHealth), Houston, TX,
USA. 11Laborato´rio de Psiquiatria Translacional, Programa de Po´s-Graduac¸a˜o em Cieˆncias da Sau´de, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciu
´ma, SC, Brazil. 12Instituto de Psiquiatria, Hospital das Clÿ´nicas, Faculdade de Medicina, Universidade de Sa˜o Paulo (USP), Sa˜o Paulo, SP, Brazil.
13Associac¸a˜o Brasileira de Impulsividade e Patologia Dual, Brasÿ´lia, DF, Brazil.
14Centro de Excelência em Transtornos do Humor, Departamento de Psiquiatria e Ciências do Comportamento de Faillace, McGovern Medical School, Centro de
Ciências da Saúde da Universidade do Texas em Houston (UTHealth), Houston, TX, EUA. 15Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL).
Este artigo dá continuidade à nossa apresentação das diretrizes da Associação Brasileira de Psiquiatria para o manejo de pacientes
com comportamento suicida, com foco em triagem, intervenção, posvenção, prevenção e promoção. Para o desenvolvimento dessas
diretrizes, realizamos uma revisão sistemática das bases de dados MEDLINE (via PubMed), Cochrane Database of Systematic
Reviews, Web of Science e SciELO para pesquisas publicadas de 1997 a 2020. Revisões sistemáticas, ensaios clínicos e coorte/
foram incluídos estudos observacionais sobre triagem, intervenção e prevenção do comportamento suicida. Este projeto envolveu 14
profissionais de psiquiatria brasileiros e 1 psicólogo selecionados pelo Comitê de Emergências Psiquiátricas da Associação Brasileira
de Psiquiatria por sua experiência e conhecimento em psiquiatria e emergências psiquiátricas. As publicações foram avaliadas de
acordo com a Classificação de Níveis de Evidência do Oxford Centre for Evidence-Based Medicine (OCEBM) de 2011. Foram revisados
85 artigos (dos 5.362 inicialmente coletados e 755 resumos sobre a abordagem medicamentosa). São apresentadas formas de triagem,
intervenção e prevenção. A seção de intervenção apresenta evidências para intervenções psicoterapêuticas e medicamentosas. Para
estes últimos, é importante lembrar que cada medicamento é eficaz apenas para grupos específicos e não deve substituir protocolos
de tratamento. Mantemos nossa recomendação para o uso de triagem universal mais intervenção. Embora os vários estudos difiram
quanto às populações avaliadas e sejam apresentadas diversas propostas, já existem evidências significativas para determinadas
intervenções. O comportamento suicida pode ser analisado por protocolos de medicina baseada em evidências. Atualmente, a melhor
estratégia é combinar diversas técnicas através do Plano de Segurança. No entanto, são necessárias mais pesquisas sobre o tema
para elucidar algumas abordagens com particular potencial de intervenção e prevenção.
Palavras-chave: Suicídio; suicídio completo; tentativa de suícidio; Transtornos Mentais, Desordem Mental; diretriz
Correspondence: Leonardo Baldac¸ara, Quadra 401 Sul, Av. Joaquim Teotoˆnio Como citar este artigo: Baldac¸ara L, Grudtner RR, Leite VS, Porto DM, Robis
Segurado, 1, Espac¸o Me´dico, sala 1006, CEP 77015-550, Palmas, TO, Brazil. KP, Fidalgo TM, et al. Diretrizes da Associação Brasileira de Psiquiatria para o
manejo do comportamento suicida. Parte 2. Triagem, intervenção e prevenção.
E-mail: leonardobaldassara@gmail.com Enviado em Braz J Psiquiatria. 2021;43:538-549. http://dx.doi.org/10.1590/1516-4446-2020-1108
06 de junho de 2020, aceito em 10 de setembro de 2020, Epub em 09 de dezembro de 2020.
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gera grande preocupação, ainda que esse número pareça recomendação foram selecionados de acordo com a classificação
pequeno quando comparado aos números de outros países da de Oxford de 2011. (Para obter mais informações, consulte https://
América.1,2 www.cebm.net/wp-content/uploads/2014/06/CEBM-Levels-
Após anos de pesquisas, já é possível identificar a eficácia de of-Evidence-2.1.pdf.)
intervenções e prevenção a partir do levantamento de fatores de De 5.362 entradas e 755 resumos inicialmente recuperados,
risco e condições clínicas pesquisa.3 Embora as evidências ainda 85 artigos foram revisados. A Figura 1 apresenta o fluxograma de
sejam insatisfatórias e as controvérsias permaneçam, alguns seleção dos estudos, elaborado de acordo com o Preferred
procedimentos com impacto definido em populações específicas Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses
de pacientes já foram identificados. (PRISMA Statement). A Tabela S1, disponível como material
Dentro desse contexto, a Associação Brasileira de Psiquiatria suplementar apenas online, fornece detalhes e também o nível
desenvolveu uma série de diretrizes para o manejo de pacientes de evidência dos artigos selecionados.
com comportamento suicida. A primeira parte das diretrizes,
relativa aos fatores de risco, fatores de proteção e avaliação, foi Triagem
4
publicada no Journal. Este
artigo apresenta agora a segunda parte, com ênfase em triagem, Quando um instrumento ou protocolo é utilizado para distinguir
intervenção, prevenção e promoção. indivíduos com comportamento suicida, isso é chamado de triagem.
O rastreio da tendência suicida pode ser feito de forma
Método independente ou como parte de um rastreio de saúde mais amplo.
Pode ser feito por meio de anotações em papel ou com auxílio
Este projeto envolveu 14 profissionais brasileiros (13 psiquiatras de dispositivos eletrônicos, como tablets ou computadores, ou
e 1 psicólogo) selecionados pela Comissão de Emergências ainda com o examinador fazendo perguntas oralmente; e pode
Psiquiátricas da Associação Brasileira de Psiquiatria por sua ser aplicado de forma seletiva ou universal (aplicado a todos na
experiência e conhecimento em psiquiatria e emergências população-alvo, por exemplo, todos os alunos de uma escola,
psiquiátricas. Para o desenvolvimento dessas diretrizes, foram independentemente de estarem em maior risco do
pesquisadas nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), que indivíduos saudáveis).6 A avaliação do suicídio deve ser
Cochrane Data base of Systematic Review, Web of Science e realizada por um médico, para identificar o risco imediato para o
SciELO artigos publicados de 1997 a 2020, em inglês ou paciente e definir o curso da intervenção. A avaliação pode
português. A estratégia de busca utilizada baseou-se em questões envolver questionários estruturados; no entanto, também deve
estruturadas no formato PICO (''paciente ou população'', incluir uma conversa mais aberta com o paciente, família ou
''intervenção ou exposição'', ''controle ou comparação'' e amigos para obter informações sobre o comportamento do
''desfecho''), conforme recomendado por Projeto de Diretrizes da paciente, fatores de risco e proteção e histórico prévio de cuidados
Associação Médica Brasileira (AMB). A utilização de questões médicos e de saúde mental. Outro aspecto útil da avaliação é
clínicas estruturadas visou facilitar a elaboração de estratégias orientar o desenvolvimento de planos de intervenção
de busca de evidências. Os descritores utilizados foram ''suicide'' individualizados e monitorizar o seu progresso.6
AND ''screening'' OR ''intervention'' OR ''prevention'' OR Contudo, como já discutido na parte anterior destas diretrizes,
''promotion''. Foram priorizadas revisões sistemáticas com meta- não existe um fator único capaz de prever o comportamento
análise e buscados outros tipos de pesquisas somente quando a suicida. Os instrumentos existentes também demonstram eficácia
informação não foi encontrada. limitada; portanto, a avaliação deve ser ampla7 (Nível de evidência
3), com instrumentos utilizados como ferramenta complementar
na avaliação. Considerando a complexidade desta avaliação e
Ao analisar a literatura, mesmo com grande número de que não é possível realizá-la em larga escala, sugerimos que
ensaios clínicos e revisões, foram encontradas algumas qualquer sinal ou sintoma de que uma pessoa indique desejo,
dificuldades na avaliação dos resultados: a avaliação do pensamento ou tentativa de se ferir ou acabar com a vida seja
comportamento suicida com vários diagnósticos diferentes; a utilizado como triagem .
avaliação e monitorização do comportamento suicida em
diferentes contextos, e com diferentes critérios e instrumentos; A prevalência geral de comunicação suicida (CS) anterior ao
alguns estudos analisaram intervenções em um pequeno número suicídio é de 44,5% (embora haja substancial viés de publicação).8
de pacientes. Portanto, foram implementados os seguintes A prevalência da CS varia de acordo com os diferentes estudos,
critérios: 1) estudos sobre comportamento suicida em inclusive no que diz respeito à sua qualidade metodológica.8 A
adolescentes, adultos e idosos; e 2) avaliação objetiva da CS foi relacionada a um OR de 4,66 para suicídio, com acurácia
resposta, seja pela redução dos sintomas ou por uma escala diagnóstica satisfatória apenas quando os estudos em
objetiva. Os critérios de exclusão foram os seguintes: 1) estudos adolescentes foram retirados, com base em sete estudos caso-
com menos de 20 participantes na amostra; e 2) dados controle.8 As evidências sugerem que familiares, autoridades
incompletos e análises estatísticas de baixa qualidade. policiais e profissionais de saúde devem encaminhar qualquer
Além disso, artigos considerados relevantes para a literatura indivíduo que comunique intenção suicida para atendimento
também foram utilizados no desenvolvimento desta diretriz. O apropriado. cuidados de saúde mental (Nível de evidência 3).
processo de seleção desses artigos ocorreu da seguinte forma: Na parte 1 destas diretrizes, sugerimos que uma avaliação
(I) seleção dos resumos dos artigos relevantes; (II) leitura integral minuciosa é ainda mais eficaz se for combinada com estratégias
dos artigos pertinentes; (III) análise crítica das evidências; e (IV) de intervenção, conforme observado em pesquisas
extração dos resultados e classificação da força das evidências. anteriores.4,9-11 Em seguida, sugerimos, sob o nome de Plano
Níveis de evidência e graus de de Segurança, uma forma de abordagem que une, como em
nesses trabalhos, a avaliação, incluindo fatores de risco e proteção, (CMHT) para pessoas com doença mental grave. Os dados foram
já em sequência com plano terapêutico. coletados com o auxílio de uma equipe não padronizada. Embora as
taxas de hospitalização tenham sido significativamente menores no
Intervenção grupo CMHT, o contato com a atenção primária, a internação em
unidades de emergência para atendimento ao trauma e o contato com
Seguir serviços sociais não foram significativamente diferentes entre os grupos
comparados. Embora tenham ocorrido menos mortes no grupo CMHT,
Pacientes em risco de suicídio, especialmente aqueles que tentaram o manejo pelo CMHT não foi associado a mudanças significativas nas
suicídio, necessitam de acompanhamento e supervisão para garantir mortes por suicídio ou mortes em circunstâncias suspeitas.13
resultados adequados. A vigilância deve começar enquanto o paciente
ainda estiver no ambiente hospitalar. Além disso, numa outra meta-análise, a gestão intensiva de casos
Pacientes que saem do pronto-socorro ou hospital após tentativa de (ICM), um serviço de ajuda comunitária que visa prestar cuidados de
suicídio ou que apresentam risco iminente e significativo de suicídio longo prazo a pacientes com perturbações mentais graves, demonstrou
identificado em qualquer unidade de saúde necessitam de fazer pouca ou nenhuma diferença na redução da morte por suicídio.
acompanhamento imediato e proativo. A frequência do contato deve Os resultados deste estudo não forneceram evidências científicas de
ser determinada individualmente e intensificada quando houver que intervenções psicossociais adicionais após lesões pessoais
aumento dos fatores de risco. O reforço do Plano de Segurança em tenham um efeito marcante na redução do risco de suicídio.14,15 Em
intervalos regulares, incluindo práticas adicionais e, se necessário, um estudo de antes e depois, uma intervenção
revisões, são factores importantes numa abordagem de apoio.12 baseada em clínico geral (GP) foi observado. Os indicadores de um
efeito do tratamento para treinamento de GP nas taxas de mortalidade
Uma meta-análise conduzida por Malone et al.13 analisou os efeitos por suicídio não eram evidentes. Esta evidência também não foi
dos cuidados prestados por uma comunidade de saúde mental encontrada em
a maioria dos outros resultados estudados.16 Esses dados sugerem – Piora gradual ou nenhuma melhora, apesar do tratamento.
que o treinamento por si só não é suficiente para os generalistas
O paciente deve sempre ser levado ao pronto-socorro ou hospital
lidarem com casos de comportamento suicida, e que a presença de
de ambulância e abordado por pessoal treinado, como técnicos de
um especialista é sempre recomendada.
emergência médica ou paramédicos.
Além disso, não há eficácia significativa de intervenções de
contato breve para lesões autoinfligidas recorrentes, suicídio ou
tentativa de suicídio, nem há impacto relevante na ocorrência de No departamento de emergência (DE) ou hospital
lesões autoinfligidas ou tentativas recorrentes de suicídio por pessoa
(apenas três estudos serviram como base).17 O número de pessoas O paciente não pode ficar sozinho. Os banheiros não devem ter
que tentaram suicídio novamente e o número de mortes por suicídio portas que possam ser trancadas. Deve estar disponível uma
durante o ano seguinte não foram reduzidos pelo contato telefônico.18 abordagem multidisciplinar, especialmente reuniões diárias com um
psiquiatra e intervenção psicoterapêutica de um psicólogo ou
Tal como discutido anteriormente, o rastreio, a avaliação e a psiquiatra. O ambiente deve estar livre de qualquer objeto ou
intervenção são mais eficazes se forem feitos em conjunto através substância que o paciente possa usar para tentar tirar a própria vida.
do rastreio universal mais intervenção ou de um Plano de Deve-se ter muito cuidado nos andares superiores (as janelas e
Segurança9,11 ( Nível de evidência 3). O acompanhamento deve saídas devem ser protegidas) e os produtos de limpeza não devem
necessariamente ser incluído. O Quadro 1 fornece recomendações ser de fácil acesso ao paciente. A possibilidade de alta deve ser
para acompanhamento de acordo com o Plano de Segurança considerada apenas quando o paciente apresentar melhora, devendo
modificado, conforme sugerido pelo autor Boudreaux et al.9 ser considerados o acesso ao acompanhamento na comunidade e
A vigilância deve ser intensificada (tentativa de atendimento a possibilidade de um familiar ou acompanhante de confiança
domiciliar) ou o indivíduo deve ser encaminhado imediatamente ao continuar a supervisão.
pronto-socorro (PS) ou hospital nos seguintes casos:
Semana 2 - Avaliar o status (risco de suicídio, aumentar os sintomas psicológicos e identificar os prestadores de tratamento e a adesão)
-
Se necessário, revise o Plano de Segurança
- Continuar a discussão de uma vida baseada em valores
- Ajudar a desenvolver um ''Plano de Vida'' para monitorar e reduzir ou eliminar os potenciais fatores de risco identificados
- Enfatizar a importância do monitoramento colaborativo e da resolução de problemas com outras pessoas significativas
curta duração, pode representar uma oportunidade de reflexão adolescentes com comportamento suicida, não houve diferença
e aprendizagem, durante a qual o indivíduo pode estar mais significativa entre os indivíduos que receberam o
suscetível a ter uma discussão sobre o Plano de Segurança intervenção e aqueles que não o fizeram. No acompanhamento de
e outras intervenções específicas. Um Plano de Segurança deve 12 meses, o Programa Saúde Mental Consciente para Jovens (YAM)
incluem a eliminação do acesso a armas de fogo, bem como programa alcançou uma maior redução na ideação suicida
acesso a outros meios de suicídio, incluindo a restrição e tentativas de suicídio em comparação ao grupo controle19
de acesso a objetos pontiagudos, mangueiras, cordas ou fios, e (Nível de evidência 2).
garantias de armazenamento ou distribuição segura de medicamentos YAM é um manual de intervenção universal com foco em
como alta prioridade.12 alunos que inclui 3 horas de oficinas interativas
É também necessário garantir que o risco de suicídio associado a roleplaying e material para levar para casa,
o manejo é integrado ao tratamento de transtornos por uso de composto por seis cartazes educativos que são exibidos
substâncias e quaisquer outras comorbidades, incluindo em cada ambiente educacional (salas de aula), bem como
comunicação com a atenção primária à saúde do paciente palestra sobre saúde mental com duração de 1 hora, dividida em
provedor.12 Ao lidar com pacientes intoxicados, o médico duas palestras interativas, exibidas antes e depois da intervenção.19
os médicos devem estar cientes de que a ideação suicida ou outras O YAM teve como objetivo aumentar a compreensão sobre
comportamentos normalmente não resultam de substâncias agudas saúde e fatores de proteção/risco relacionados ao suicídio e
uso, e deve considerar esses indivíduos como estando em alta depressão e ansiedade e implementar ações que
risco de suicídio. Assim, a desintoxicação por si só é melhorar a capacidade dos indivíduos de lidar com a vida adversa
insuficiente na presença de comportamentos suicidas.12 eventos, comportamento suicida e estresse em geral.19
Adolescentes Psicoterapia
Salvar e capacitar vidas jovens na Europa As psicoterapias sugeridas para o manejo do comportamento suicida
(SEYLE) é um estudo multicêntrico, randomizado por cluster e seu nível de evidência são apresentados em
ensaio controlado que comparou intervenções para pacientes suicidas Tabela 1.
comportamento em 11.110 alunos adolescentes (idade média de 15 Primeiro, é importante notar que alguns resultados negativos
anos, AIQ 14-15) recrutados em 168 escolas em 10 de entrevistas psicossociais e de psicoterapia são possíveis. Por
países da União Europeia.19 Num acompanhamento de 3 meses de exemplo, a conclusão de uma meta-análise não
Terapia interpessoal - Depressão maior não psicótica26 3 SSRIs são superiores aos interpessoais
terapia.
- Adolescentes deprimidos27 4
não fornece evidências científicas de que oferecer mais estratégias estudos de intervenções psicoterapêuticas na depressão
psicoeducacionais após comportamentos autolesivos associados ao risco de suicídio e à ideação suicida foram
tem um efeito significativo no risco de suicídio subsequente.14 Portanto, também incluído. A meta-análise não encontrou resultados estatisticamente
não se pode partir do pressuposto efeitos significativos da psicoterapia na ideação suicida,
que as técnicas psicoterapêuticas por si só serão eficazes e o risco de suicídio foi pequeno (g = 0,12; IC95% 0,20-0,44).
para todos os pacientes com comportamento suicida. Seus resultados devem ser interpretados com cautela, considerando
As psicoterapias focais tornaram-se verdadeiramente relevantes em que a cognição (como o viés de atenção) é um possível alvo terapêutico
termos de produzir resultados positivos em transtornos mentais. Em em pacientes com ideação suicida. No entanto,
a maioria das técnicas psicoterapêuticas baseadas em evidências para o fenótipo suicida é muito heterogêneo, assim como
prevenir o suicídio, há um compromisso de intervir diferentes funcionamento cognitivo e traços de personalidade.29 O
distorções comportamentais e cognições disfuncionais e inclusão de indivíduos com baixos níveis de risco de suicídio pode ser
emoções através de um procedimento sistemático focado em outra razão para os resultados não significativos destes
objetivos específicos. Técnicas voltadas ao cognitivo-comportamental estudos.28 Estudos futuros capazes de diferenciar categorias homogêneas
modelos formam a base da maioria dos estudos que fornecem de acordo com preditores de resposta
evidenciado um risco reduzido de suicídio.12 à psicoterapia são necessários.28
Calati & Courtet avaliaram pacientes que receberam
psicoterapia para comportamento suicida devido à esquizofrenia
e transtornos de humor. Os autores observaram que os pacientes com Farmacoterapia
psicoterapia durante o acompanhamento eram menos propensos a tentar
suicídio, resultando em um número estimado de necessidades de tratamento Intervenções farmacológicas para comportamento suicida e
das 15h20 seu nível de evidência é apresentado na Tabela 2. Detalhes
Meerwijk et al.24 compararam intervenções indiretas visando são discutidos abaixo.
sintomas associados apenas ao suicídio (por exemplo, qualidade de
vida, ansiedade, desespero e depressão) com intervenções
Antidepressivos
focado no comportamento suicida, incluindo ideação suicida,
durante o tratamento (intervenções diretas). Em comparações Conforme discutido na parte 1 destas diretrizes,4 o risco de
entre intervenções diretas e indiretas, os resultados o suicídio pode ser aumentado pelo uso de antidepressivos em
após o tratamento não alcançou significância estatística, e a fase inicial do tratamento. No entanto, essas informações precisam ser
demonstraram um grande tamanho de efeito (d de Cohen = 0,97). O analisadas com cuidado. Primeiro, há um
A diferença não foi significativa no acompanhamento a longo prazo, mas risco aumentado para pacientes não tratados que apresentam sintomas graves
ainda teve um tamanho de efeito representativo (d de Cohen = 0,47). sintomas depressivos.44 Por outro lado, este evento
A relevância clínica das intervenções diretas foi enfatizada por esse ocorre em um pequeno número de pacientes.45 Embora alguns
tamanho de efeito. estudos indicam risco de suicídio em certos grupos, outros
Cuijpers et al.,28 em metanálise que incluiu 13 demonstrar proteção com tais abordagens.45,46 No
estudos com 616 pacientes analisaram o efeito de intervenções primeiros dias de tratamento, esse risco é maior, tornando
psicoterapêuticas para depressão na desesperança, pequeno e passível de ser minimizado com a interação educacional
depressão e risco de suicídio. Os resultados de três intervenções, supervisão e psicoterapia.46
Antidepressivos
ISRSs Adultos com depressão26,30,31 1 Acompanhamento rigoroso nos primeiros 30 dias de uso,
especialmente em adolescentes.
Venlafaxina Adultos e pacientes geriátricos com depressão30,31 1
Antipsicóticos
Aripiprazol Depressão com sintomas psicóticos32 5 Como complemento de antidepressivos.
Clozapina Esquizofrenia e psicoses semelhantes à esquizofrenia33,34 Comparado à olanzapina e outros agentes.33,34
Olanzapina Esquizofrenia, esquizoafetiva ou esquizofreniforme 14
desordem32
Risperidona Esquizofrenia, esquizoafetiva ou esquizofreniforme 4
desordem32
Quetiapina Depressão bipolar32 4 Como complemento do lítio.
Numa meta-análise, a fluoxetina e a venlafaxina reduziram os dose única (d de Cohen = 0,51-0,85). Em comparação com placebo ou
comportamentos suicidas a longo prazo em pacientes geriátricos e adultos. midazolam, a cetamina diminuiu significativamente os escores de
A gravidade do quadro depressivo, em qualquer faixa etária, diminuiu suicídio na escala de avaliação de depressão Montgomery-Aÿsberg
com o uso de medicamentos. Portanto, as evidências de um risco (MADRS), na escala de avaliação de depressão de Hamilton (HAM-D)
aumentado de suicídio em pacientes jovens que receberam a e no inventário rápido de sintomas depressivos - auto-relato (QIDS-
medicação foram inconclusivas.4,30 SR) escalas, mesmo após ajuste para mudanças na gravidade dos
As evidências que apoiam uma relação causal entre o suicídio em sintomas depressivos.50 Bartoli et al. relataram que uma dose única
crianças e o uso de antidepressivos foram fracas em outro estudo. A de cetamina em pacientes com transtornos de humor pode diminuir a
introdução de fontes de variabilidade com significância potencial e a ideação suicida; entretanto, sua análise foi restrita a estudos de braço
utilização da verificação de sensibilidade nas avaliações das único.35 Embora a eficácia da cetamina no comportamento suicida
consequências dos fundamentos do modelo, bem como do seu impacto (especialmente na
nas decisões regulatórias relevantes, foram possibilitadas pela utilização ideação suicida) seja baseada em algumas evidências, em pacientes
de modelos hierárquicos bayesianos.47 No por outro lado, o relatório com depressão (unipolar ou bipolar), esses dados ainda são
da Rede Canadense para Tratamentos de Humor e Ansiedade preliminares e provêm de estudos com um pequeno número de
(CANMAT) de 2016 observou que estudos observacionais com pacientes. Além disso, a cetamina ainda é um tratamento off-label e
diferentes antidepressivos não encontraram alterações no risco de experimental.31,51 Outro problema é que não há evidências de
suicídio.31 As tentativas de suicídio e o risco de suicídio quase melhora sustentada com o tratamento com cetamina; isto é, não se
duplicaram com a exposição a inibidores seletivos da recaptação de sabe por quanto tempo a resposta estará presente. Portanto, não
serotonina entre adolescentes nestes estudos observacionais (odds recomendamos o uso rotineiro de cetamina na prática clínica.
ratio = 1,92). Tendo em vista que não se pode descartar a possibilidade
de que apenas os adolescentes mais gravemente doentes tenham
recebido os antidepressivos prescritos, esta amostra observacional
pode apresentar alto risco de atos suicidas. Contudo, é necessária
Clozapina e outros antipsicóticos
cautela na prescrição para essa faixa etária.4,31 O que propomos
então é que o tratamento seja uma forma de reduzir o risco de A clozapina foi estudada para comportamento suicida em pacientes
tentativas de suicídio e de suicídios consumados; contudo, no caso com esquizofrenia. Em comparação com o grupo da olanzapina, o
dos antidepressivos, é necessária uma vigilância rigorosa nos primeiros grupo da clozapina necessitou de menos hospitalizações para evitar
30 dias, especialmente nos jovens. tentativas de suicídio33 e os sintomas de esquizofrenia, esquizoafectivo
e transtorno esquizofreniforme diminuíram quando tratados com
clozapina em comparação com outros agentes.33,34 Outros
Lítio antipsicóticos
têm indicações fracas para depressão com sintomas psicóticos,
A maior eficiência do lítio em relação ao placebo na redução do
como aripiprazol32; olanzapina e risperidona para esquizofrenia,
número de suicídios e mortes por qualquer causa foi demonstrada num
transtorno esquizoafetivo ou esquizofreniforme32; e quetiapina mais
estudo realizado por Cipriami. Para prevenção de automutilação (atos
lítio para depressão bipolar.32
parasuicidas), o lítio não foi superior ao placebo. No entanto, o lítio tem
sido associado à redução do risco de suicídio e a um menor número
de mortes quando comparado ao placebo no tratamento da depressão Como as evidências ainda são contraditórias, é importante enfatizar
que o foco deve estar sempre na obtenção da remissão dos sintomas
unipolar.48 Uma meta-análise de Baldessarini et al.42 de 18 meses de
do transtorno de base, especialmente naqueles em que o
tratamento com lítio em
comportamento suicida surge durante um episódio de exacerbação.
pacientes bipolares descobriram que os riscos de suicídio consumado
e de tentativas de suicídio foram significativamente reduzidos, em
O tratamento medicamentoso focado em protocolos para doenças
aproximadamente 80%. As concentrações sanguíneas de lítio no
mentais deve ser uma das prioridades no acompanhamento de um
tratamento a longo prazo variaram geralmente entre 0,50 e 0,60 e
paciente com comportamento suicida. As estratégias preventivas são
0,80-1,00 mEq/L. Alguns pacientes necessitaram de concentrações
importantes, mas não devem substituir a doença subjacente. Portanto,
mais elevadas, enquanto outros, concentrações mais baixas foram
é sempre recomendado que sejam utilizados protocolos específicos
especialmente bem toleradas.49
para cada diagnóstico, principalmente para transtornos de humor.52
Como a ansiedade é um fator associado ao suicídio que pode ser Quadro 2 Pós-venção: o que fazer
modificado, o tratamento pode ter potencial para diminuir esse risco. Embora
Intervenção Aviso
os sintomas possam ser atenuados pelo tratamento com benzodiazepínicos
em curto prazo, a pesquisa sobre o risco de suicídio com tratamento Psicoterapia Experiência de luto mais intensa ou
Intervenção escolar sintomas de transtorno mental
ansiolítico é bastante limitada. Nenhuma distinção na frequência do
Fórum de suporte on-line
comportamento suicida foi observada entre indivíduos que receberam Tratamento residencial Encaminhamento para tratamento
agentes ativos e aqueles que receberam placebo; tal medida deve ser programa
considerada em caso de sintomas de ansiedade exacerbados e insônia.55
Entretanto, deve-se ter cuidado quando esses medicamentos são prescritos
para uso ambulatorial, pois podem ser usados em tentativas de suicídio.
Pode ser prestado apoio intensivo às pessoas em luto que experimentem
níveis elevados de luto ou sintomas que sugiram doença mental
descompensada. Cha et al.71 distinguiram o apoio educativo para todos os
enlutados e uma abordagem psicoterapêutica reservada para aqueles com
Neuromodulação
sintomas mais intensos relacionados ao luto.
Portanto, no Quadro 2 apresentamos algumas sugestões sem apresentar Como os estudos sobre esse tema são poucos e de difícil comparação,
nível de evidência. ainda não é possível estabelecer níveis de evidência para esse item.
Em relação aos modelos, há relatos de intervenção escolar71 e dois Portanto, o Quadro 3 lista apenas sugestões dos nossos especialistas.
programas intensivos de psicoterapia do luto,72,73 incluindo luto
complicado.73 A intervenção escolar71 e um fórum de apoio on-line74 Pompili et al. observaram que a comunicação suicida (CS) estava
foram associados à melhoria das queixas de saúde mental. Num outro relacionada a uma razão de chances para o suicídio de 4,66 (IC 95%
estudo, foi relatada uma redução no suicídio através de intervenção 3,00-7,25), com acurácia diagnóstica satisfatória apenas se grupos de
comunitária e através de um programa intensivo de terapia do luto.73 adolescentes fossem retirados da amostra.8 Os dados disponíveis sugerem
que a CS ocorre de forma privada em metade dos casos de suicídio; no
entanto, é possível que esses dados
Caixa 3 Prevenção e promoção As iniciativas de saúde pública voltadas para a prevenção do suicídio
exigem a avaliação e gestão do uso indevido de substâncias e abordagens
Método Aviso
terapêuticas associadas à avaliação da tendência suicida.85 A ideação
Triagem Tenha cuidado com a suicida (IS) e a tentativa de suicídio (AS) foram relatadas por 9,9 e 5,4%
comunicação suicida
da amostra, respectivamente. A prevalência de IS e AS foi de 20,8 e
Intervenções estruturais (por
12,4%, respectivamente, entre indivíduos com transtornos por uso de
exemplo, barreiras e redes de segurança)
Intervenções Breves e Intervenções álcool (AUDs); 31,5 e 16,5%, respectivamente, entre os consumidores de
de Contato da Organização cannabis; e 40,0 e 20,8%, respectivamente, entre os usuários de
Mundial da Saúde que incentivam cocaína.85 Por último, apesar do grande crescimento de diversos
a busca de
recursos tecnológicos, tem sido sugerido
ajuda Triagem universal mais intervenção Requer acesso a um
(Plano de Segurança) psiquiatra que as intervenções digitais para o autogerenciamento da ideação
Avaliação e gestão do uso indevido suicida ou da automutilação apresentam resultados negativos ou
de substâncias inconclusivos. 86
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