ECOLOGIA E COMPORTAMENTO

ALIMENTAR DE PEREMAS
(Rhinoclemmys punctularia)
(DAUDIN, 1801) EM CATIVEIRO
Jodilene Gleyça Pinheiro Alfaia (IFPA); Camila Ellen Pinheiro da Silva (IFPA); Ângelo
Junior Rodrigues Miranda (UFRA); Aldenice de Nazaré Silva Pereira (IFPA)
 INTRODUÇÃO
o Atualmente, os quelônios distribuídos na
região amazônica estão entre os animais
onde suas populações encontram-se
ameaçadas (FERRARA et al., 2017);
o Projetos de conservação e a perema;
o Lacuna acerca de estudos sobre a
alimentação de R. punctularia;
o Importância estudos em cativeiro.

Fonte: @j.victor_pires
 OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
o Descrever o comportamento alimentar de
Rhinoclemmys punctularia em cativeiro visando
melhores práticas de manejo e conservação da
espécie.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o Criar dois micro-habitats;
o Identificar a predileção alimentar dos espécimes;
o Analisar os componentes bióticos, abióticos e
suas relações;
o Fornecer subsídios à conservação da espécie
realizada pelo Projeto PEREMA;

Fonte: @j.victor_pires
 METODOLOGIA

o Realizado no Laboratório de Ictiologia

Amazônica (LABICAM);
o Parceria com o Projeto de
Conservação, Estudo e Monitoramento
de Quelônios do Baixo Tocantins
(PRO-PEREMA).

Fonte: Os autores.
 METODOLOGIA

o Utilização de dois recintos disponibilizados

pelo LABICAM;
o Construção de micro-habitats, ambos com
área seca e alagada;
o Dois indivíduos utilizados para coleta de
dados.

Fonte: Os autores.
METODOLOGIA

Fonte: Os autores.
METODOLOGIA

Fonte: Os autores.
METODOLOGIA

Fonte: Os autores.
 METODOLOGIA

o Observações do comportamento
alimentar durante três dias da semana,
em período matutino com duas horas
de observação;
o A coleta de dados iniciou em 15/11/22 e
terminou em 04/01/23.

Fonte: Os autores.
 METODOLOGIA
Tabela 1..Plano alimentar a ser seguido para ambos os recintos.
PLANO ALIMENTAR (RECINTO 1-2)

Dia da semana Grupo alimentar Itens

Segunda-feira Origem vegetal Banana, Cenoura e Couve

Quarta-feira Origem animal Carne bovina, frango e

peixe
Sexta-feira Presas vivas Camarão, minhoca e
caramujo

Fonte: Os autores.

Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
FORRAGEIO

APROXIMAÇÃO

RECONHECIMENTO
OLFATIVO

APREENSÃO

DILACERAÇÃO

INGESTÃO
Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
FORRAGEIO

PERSEGUIÇÃO

APREENSÃO

DILACERAÇÃO

INGESTÃO

DESISTÊNCIA DA CAPTURA

Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
o Maior atividade dos espécimes em temperaturas
do ambiente em 29/30ºC e temperatura da água
de 27ºC;
o Menor atividade com temperatura do ambiente
de 26ºC e da água de 25.9ºC;
o Diferença entre dias ensolarados e chuvosos;
o Comportamento varia ao longo do dia e do
aumento da temperatura.

Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
o A respeito dos itens de origem vegetal comparados, o
indivíduo mais velho (1) apresentou aceitação de
47.9%, já o espécime mais novo (2) demonstrou
aceitação de 13,7%;
o Sendo a banana o alimento mais consumido, 33.3%
(1) e 9.5% (2);
o Cenoura em segundo, com 14.6% (1) e 4.1% (2) de
aceitação;
o Couve com 0% para ambas.

Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO
o Sobre os itens de origem animal comparados, o
indivíduo mais velho (1) apresentou aceitação de
98.8%, já o espécime mais novo (2) demonstrou
aceitação de 66.6%;
o Sendo a carne o alimento mais consumido, 33.3% (1)
e 27.9% (2);
o Frango com 32.9% (1) e 15.4% (2) de aceitação;
o E peixe com 32% (1) e 23.3% (2).

Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Gráfico 1. média de porcentagem de aceitação dos itens dos grupos sem mobilidade consumidos.

24.85% ITENS DE ORIGEM ANIMAL

74.7%
ITENS DE ORIGEM VEGETAL

Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 2. Porcentagem dos itens consumidos.

o O espécime mais velho (1) mostrou uma
IND. 1 IND. 2
diferença na predileção de 34.5%, já o
ANIMAL 67.2% 82.2%
indivíduo mais novo (2) apresentou diferença
VEGETAL 32.7% 17%
de 65.2%.
Fonte: Os autores.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO

o Os espécimes consumiram o total de 0%

das presas vivas ofertadas.

Fonte: Os autores.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS

o Predileção por alimentos de origem animal,

preferência dependendo da idade;
o Subsídios para o manejo da espécie no projeto
PEREMA;
o É necessário estudos mais aprofundados acerca
da nutrição da espécie.

Fonte: @j.victor_pires
AGRADECIMENTOS
 AGRADECIMENTOS

Jodilene Gleyça P. Alfaia (IFPA) Camila Ellen P. da Silva (IFPA) Ângelo Junior R. Miranda (UFRA) Aldenice de Nazaré S. Pereira (IFPA)
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRARA, Camila Rudge. Et al. Quelônios Amazônicos – Guia de Identificação e Distribuição. Manaus:
WCS, 2017.

MOLINA, Flavio de Barros. O comportamento reprodutivo de quelônios. Setor de Répteis da Fundação

Parque Zoológico de São Paulo, São Paulo, 1997.

SOUZA, F. L. Uma revisão sobre padrões de atividade, reprodução e alimentação de cágados brasileiros
(Testudines, Chelidae). Phyllomedusa, v. 3, n. 1, p. 15-27, 2004.

WARISS-FIGUEIREDO, Manuela. Estrutura populacional, uso de ambientes e crescimento corporal de

Rhinoclemmys Punctularia punctularia (Daudin, 1801), na ilha de Algodoal/Maiandeua, Maracanã, Pará,
Brasil. Dissertação (Mestrado em Ecologia Aquática e Pesca) – Programa de Pós-Graduação em Ecologia
Aquática e Pesca, Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológica, 2010.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!