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1. O PERFIL DO CONSELHEIRO
Muitos aspectos do perfil do conselheiro poderiam ser alistados aqui, mas ressaltemos
os principais à nossa tarefa de líderes cristãos.
Não somos profissionais que atendem a pessoa, ouvem-na sem experimentar emoção
alguma (algumas vezes bocejando de indiferença), e depois apenas perguntam: “Sim, o
que você pensa em fazer sobre isso?”. Somos pessoas que amam a Deus, que amam o
povo de Deus e que servem a Deus servindo a seu povo. E mostramos nosso amor a
Deus no amor ao seu povo. Empatia é mais uma postura que adotamos que um
sentimento que experimentamos. É sentir com a pessoa. A frieza ou a indiferença é
mortal no trabalho do conselheiro. Como bem frisou Collins: “É possível ajudar as
pessoas mesmo sem compreendê-las inteiramente, mas o conselheiro que consegue
transmitir empatia (principalmente no início do processo terapêutico) tem maiores
chances de sucesso” [1]. Ouvi um pastor psicólogo criticar um pastor que chorou no
sepultamento de uma de suas ovelhas, dizendo que ele era um amador e que não sabia
controlar as emoções. O pastor que chorou não se descontrolou, não surtou nem se
mostrou histérico. E merece elogios exatamente porque não foi um profissional de
religião, mas um amador. Benditos sejam os amadores assim!
A empatia não é nada fácil, eu acho que é por isso Jesus ensina diversas vezes sobre
sermos um para que o mundo creia que foi o próprio Deus quem nos enviou. (João 17);
Jesus é o nosso maior mestre, o qual devemos seguir o seu exemplo. Mesmo sabendo
que a mulher samaritana levava uma vida de promiscuidade, teve empatia por ela e a
ouviu confrontando em amor e com a verdade. Empatia sempre chamou a minha
atenção. Porque quando essa pequena palavra vinha em minha mente, eu lembro de
um Deus Santo, que sai do seu trono de glória e decide vir à terra para se colocar no
lugar das pessoas para as salvá-las que o maior exemplo de Conselheiro agente de paz
é Jesus Cristo.
Há muitos casos de pessoas sofrendo desesperadas dentro e fora das igrejas, sem ter
alguém para recorrer; com dores da alma, suas emoções completamente abaladas sem
esperança. A vida em si já é algo muito difícil, imagina uma pessoa com com uma crise
de ansiedade buscar ajuda e ouvir que é frescura; sem se quer se colocar no lugar dela
e procurar entendê-la, ou até mesmo conversar. A falta da empatia dos líderes estão
matando seus liderados, a falta de empatia pelo outro as pessoas estão morrendo
dentro do seu próprio casulo. Hoje o ser humano estão preferindo dar mais amor aos
animais, do que o seu próximo que está ao seu lado. escuta mais os latidos, miados ou
qualquer outros baralhos; porém não é capaz de ouvir outra pessoa, demonstrando a
ela amor, atenção, solidariedade e famosa empatia. Pode até não entender a dor dela,
no entanto, dizer eu estou aqui; para ela é melhor forma de ter confiança e irá levá-la
pensar sobre seu ato de compaixão, ficará mais fácil expressar a sua dor.