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Relatório da Carta de Convocação da XXII Assembleia Geral

da Comunidade Local do Amazonas

Nos dias vinte e cinco de outubro de dois mil e vinte e um, às nove horas e trinta
minutos, na chácara do senhor Paulo Pimentel, em Manaus/Am. Realizou a
Comunidade Local do Amazonas, com todos os seus membros a presentes, para a
realização das discussões e decisões das respostas em forma de reflexão dos textos e
perguntas sugeridas na Carta de Convocação da XXII Assembleia Geral, em
Konstancin, Polônia, de 19 setembro a 8 outubro de 2022. No primeiro momento lermos
sobre os quatro temas conexos da Carta, presente no Anexo II. No segundo momento
realizamos as perguntas de forma reflexiva sobre a pandemia da COVID-19; a União do
Apostolado Católico; nossa consagração e por ultimo a colaboração Palotina
intercultural e internacional. Nossa reflexão foi:

PANDEMIA:

A) Quais são as consequências e as implicações da COVID-19, do ponto de vista teológico,


pastoral, socioeconômico, para a nossa vida Palotina e para o nosso apostolado?

A pandemia nos tirou muitas pessoas, muitos agentes de pastoral, lideranças que contribuíam
com a evangelização do Reino de Deus. Deixando-nos com medo, revolta e um sentimento
muito grande de insegurança. Nossas comunidades ficaram muito fragilizadas, pois as perdas
foram grandes, tanto de entes queridos, como perdas de fé e motivação pastoral. O
isolamento fez com que muitas comunidades ficaram paradas e muitas pessoas se afastaram,
entretanto, muitas pessoas firmaram sua fé e buscaram uma reconciliação e aproximação com
Deus.
Sentimos que muitos problemas causados pela pandemia poderiam ter sedo evitados, pois sua
proporção se deu em consequência da má politização e corrupção tanto de políticos como
civis, que aproveitaram da fragilidade das pessoas para tirarem vantagem e ganhar dinheiro
em cima das necessidades que a pandemia trouxe as pessoas.
Uma das maiores implicações da covid-19 em nosso apostolado, foi a perca do senso de
humanidade, muitos se fecharam, não somente em suas casas, mais suas próprias ideias e
religião. A vida comunitária e o apostolado se tornou um perigo. Até há um compadecimento
com a perda e a necessidade do irmão, mas o medo de causar dor no outro, fez-nos pararmos
nossa ação apostólica de levar e reacender a fé e a esperança.

B) Como podemos ser agentes de esperança para as pessoas de hoje, que lutam com as
incertezas causadas pela COVID-19?

Só podemos ser agentes da esperança permanecendo fieis a vida de Cristo. Testemunhando e


sendo presenças verdadeiras na vida das pessoas de nossa comunidade. Mostrando e servindo
com empatia os mais fragilizados e os que mais precisão de nossa força. Ver o exemplo de
Maria no Calvário de seu Filho e permanecer fiel ao lado de tantos ‘jesuses’ que estão
carregando sua cruz, com o desemprego, fome, medo, correndo risco todos os dias para
buscar sustento a sua família. Temos que continuar sendo os pastores que cuidam de suas
ovelhas, buscando o melhor conforto em Cristo e livrando de todos os perigos.

UAC:
A) Quais são as experiências positivas da UAC, hoje, nas realidades que você vive em nível
comunitário, provincial e nacional?

A presença da UAC aqui em Manaus, nas quarto paroquias palotinas e na área missionaria
Ponta Negra, mostra a participação dos leigos na vivencia de Igreja. A colaboração do
empenados e dos não empenados juridicamente, mostra uma convivência harmônica na
evangelização. Os estudos realizados do carisma Palotino, sempre através a UAC local, uma
espirito missionário e reavivado; O ISEP (Instituto Sul-americano de Estudos Palotinos) é
também uma experiência muito rica para a formação e o reaviva mento do carisma; o
Congresso Nacional da UAC em 2018 foi uma experiência positiva, pois nos ajudou a perceber
o quanto nosso carisma é e se encontra atual.

B) Quais são os desafios atuais, na atuação da UAC, que você enfrenta no seu
apostolado?

Uns dos desafios são a falta de perseverança, de entendimento do que é a UAC ou o que se
pode fazer. Consegui mostrar a diferença em nossas paroquia, que a UAC não é um
movimento pastoral, mais um modo de vida e ver Igreja. Outro desafio é o e clericalismo e a
falta do comprometimento na missão leiga, deixando muitas vezes serviço ou a centralidade
no ministério ordenado.

C) O que você propõe, para tornar mais eficaz a formação apostólica relativa às atividades
missionárias da Igreja?

Um incentivo maior na formação e na capacitação de leigos, para um maior envolvimento no


apostolado universal. Buscar haver mais diálogo entre as comunidades paroquias; ouvir mais
os leigos em decisões mais sinodais, criando assim, um sentido mais de pertença ao carisma
palotino.

CONSAGRAÇÃO:

A) Quais são os desafios atuais para viver as promessas palotinas, na realidade onde você
está?

O aumento do individualismo; o sentimento da autossuficiência entre os membros que


demorar em pedir ajuda; o uso indevido da Internet e dos meios de comunicação, que facilita
uma vida paralela à vida consagrada; a falta do dialogo entre os irmãos de comunidade; a
busca do ter e não do servir; a falta da partilha de vida e o comodismo são alguns desafios da
vida consagrada hoje.

B) O que você propõe para que possamos viver melhor as nossas promessas?

Termos encontros e retiros que nos fazem sentirmos mais pertencentes a Cristo e a Igreja;
buscarmos uma sinceridade consegue mesmo; aumentar e selar pela espiritualidade; ter uma
vida fraterna consente e livre; buscar sempre renovar seu primeiro chamado e sempre se
colocar a serviço do Reino; se perguntar se estou sendo fiel a missão de Cristo; sentir-se
pertencente à província; buscar o equilíbrio nas seis promessas.

C) O que podemos fazer para consolidar o nosso sentimento de pertença à família


Palotina?

Sentirmos mais coparticipantes nos desafios e alegrias da província; buscar assumir as


responsabilidades mais para nós e cooperar de forma mais integral nos projetos provinciais e
buscando sempre mais uma vida mais fraterna onde podemos nos sentir mais corresponsável
pela vida do irmão.

COLABORAÇÃO PALOTINA:

A) Quais são as suas experiências positivas, no campo da colaboração palotina?

A experiência do noviciado Sul-americano; o intercambio de padre e irmãos em outras


províncias (Ailton Dallazem em Roma; Luis Quaini nos USA; padres que trabalharam na
Argentina); os encontros dos formadores sul-americanos; padres que buscam uma formação
acadêmica em outros países e até mesmo nossos irmãos que vivem e se doam em territórios
de missão, como Moçambique.

B) Quais são as suas experiências negativas (ou desafios encontrados), no que se refere à
colaboração palotina?

Não temos

C) Quais são as suas propostas, para que possamos melhorar a nossa colaboração em
todos os níveis da vida palotina?

Uma formação mais continental.

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