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DIOCESE DE GUARABIRA

FORANIA DE MARI
PAROQUIAS:
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – MARI - PB
SÃO SEBASTIÃO – ARAÇAGI – PB
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO – CUITEGÍ - PB
SÃO SEBASTIÃO – PILÕEZINHOS - PB

I. OS COMPANHEIROS DE VIAGEM
Pode-se dizer que os companheiros de viagem são todos os cristãos (leigos e clero), que com
fé e determinação procuram caminhar conforme a vontade de Cristo e sua Igreja. Sendo
assim, a Igreja, corpo místico de Cristo é formada por vários grupos, pastorais e movimentos.
Todos eles com um único objetivo: Caminhar juntos na mesma fé. Muitos responderam sim
ao chamado de Deus num tempo fervoroso de missão e estes compreenderam o sentido de
realizar a missão e estão até hoje como coordenadores, animadores, catequistas, missionários
do dízimo, entre tantos outros grupos pastorais. Vivemos um tempo de muito comodismo e de
falta de compromisso com a missão, por isso muitos não caminham conosco, mesmo estando
perto da igreja. Como um bom Pai, Deus nos pede que caminhemos sempre juntos como
irmãos, como comunidade, como seus filhos e filhas, seja no engajamento pastoral
missionário na messe do Senhor ou em nosso dia a dia. Jesus nos ensinou isto por meio de
seus atos, quando escolheu os dozes apóstolos para estarem ao seu lado seja como amigos e
ou quando esteva pregando o reino de Deus. Jesus é o nosso grande companheiro de
caminhada.

II. OUVIR
À exemplo de Cristo, somos todos responsáveis uns pelos outros. É preciso estar atentos a voz
do outro que muitas vezes clama por uma resposta, por uma atitude solidária.
Temos observado que nossa diocese tem dedicado uma atenção aos estilos de vida, tanto de
leigos, como de consagrados, jovens e mulheres, tem buscado ouvir mais aqueles que clamam
por justiça, aquele que mesmo sendo um simples leigo ou leiga, contribui de forma direta com
os dons que Deus lhes deu. Mas ainda assim, nossa igreja precisa praticar cada dia mais o
exercício da escuta, para que nossos irmãos menos favorecidos não sejam excluídos da vida
religiosa. Essa escuta também pode ser feita através do diálogo informal. As contribuições dos
consagrados e consagradas são feitas através do serviço à igreja, seja eles dados através de
missões, seja na comunidade ou nas missões para qual o mesmo escolheu. Ouvimos também o
contexto social e cultural que vivemos por meio das celebrações, festividades dos santos e
santas, por meio das reuniões com os animadores, ciclos de debate nos grupo e comunidade,
no catecismo da primeira comunhão, como também no catecismo da crisma, nas formações
por meio de cursos, semanas e meses temáticos (campanha da fraternidade, mês missionário,
mês da Bíblia, campanha de evangelização, hora da família), dentre outros.

III. TOMAR A PALAVRA


Promovemos na Igreja um estilo comunicativo livre, autêntico, sem ambiguidade e
oportunismo da seguinte maneira: por meio de ensinamentos da Palavra para todos, sem
distinção social. Por meio do respeito, da escuta, através também de formações, campanhas
entre outras. Já na sociedade estilo comunicativo se dar por meio de ações sociais, políticas
públicas para benfeitoria de todos e não de alguns. Ao nosso ver a sociedade poderia fazer
mais projetos voltados a comunicação livre e autêntica, projetos esses que alcançassem grande
número da população.
Há uma abertura por parte da Igreja, da Diocese para ouvir todos. Ela entra em diálogo com o
mundo. Isso, através de reuniões, assembleias, sínodos e etc. Pode-se dizer também que os
padres, diáconos, bispos e o papa estão em constante diálogo com a sociedade e o mundo
procurando exercer o mandato de Cristo “Ide a todo o mundo e pregai o evangelho a toda
criatura”.
A última questão deste eixo nos pergunta quem é que fala em nome da comunidade e como
são nomeados, para a gente quem fala em nome da comunidade são os sacerdotes que passam
por anos de estudos se preparando para esta missão, os diáconos, as freiras e freis que também
se preparam, os leigos nas pessoas de coordenadores de grupos, ministros da Palavra,
catequistas dentre outros. E para todos existe uma formação antes, onde os mesmos vão
aprender mais sobre a palavra de Deus e sobre a Igreja.

IV. CELEBRAR
A oração e celebração litúrgica nos inspiram a caminhar juntos com ensinamentos que a
Palavra do Senhor carrega e que nos leva a querer viver para ajudar o próximo, também os
ensinamentos e a vida de Jesus que tanto nos ensinou quando ele veio a este mundo e tanto
nos ensina por meio das Sagradas Escrituras. A Igreja convida a todos os fiéis a terem um
maior contato com a liturgia. A Igreja constantemente lança o convite de Cristo “Vem e
segue-me”. Partindo deste convite, as pessoas se envolvem cada vez mais no mistério de
Cristo desde a missa dominical à outros compromissos dentro da Igreja como participar das
pastorais, grupos, movimentos e comunidades, ou seja, assumir a missão.

V. CORRESPONSÁVEIS NA MISSÃO
A nossa Igreja é bastante acolhedora e no quesito de apoiar seus membros comprometidos nos
serviços, na sociedade, ela acolhe muito bem e ainda ensina a ser profissionais responsáveis,
justos, sábios e bons. Ensina também por meio das formações, catequese a ser um bom pai e
boa mãe de família, a ser bons estudantes, enfim a ser bons seres humanos. Como batizados
(filhos de Deus), todos são chamados a serem protagonistas da missão. Primeiramente
assumindo sua fé, seu batismo. Depois, participando da comunidade dos fiéis que se reúnem
enquanto assembleia, povo de Deus reunido para celebrar.

VI. DIALOGAR NA IGREJA E NA SOCIEDADE


Em nossa Igreja as divergências, os conflitos e dificuldades são enfrentados por meio do
diálogo, da prudência, assim ela se aproxima tanto da sociedade como de outras
denominações religiosas e/ou de não-crentes. Sabe-se que não é fácil viver num mundo em
constante movimento e mudança, onde muitos não se preocupam com questões religiosas ou
podem até se preocupar, mas, não se prendem em suas certezas. Para um diálogo é preciso
uma maior abertura para se fazer compreender ao mesmo tempo que se preocupa em tentar
compreender também o outro.

VII. COM AS OUTRAS CONFISSÕES CRISTÃS


O diálogo entre as confissões cristãs é essencial. No entanto, não é fácil. É preciso um
respeito mútuo, objetivos comuns: Jesus Cristo e o seu Reino, o bem estar de todos e uma boa
vivencia da fé na sociedade e entre as confissões cristãs. Nossa igreja prega e nos instrui a
viver em comunhão com todos os filhos de Deus. Os frutos que colhemos ou que podemos
colher caminhando juntos é o aprendizado, a união, a empatia, a sabedoria e o respeito para
com o outro.
VIII. AUTORIDADE E PARTICIPAÇÃO
Em nossa diocese, procuramos sempre trabalhar com o social. Mensalmente temos reuniões
com os animadores que dão uma visão geral do caminhar paroquial dos grupos, pastorais,
movimentos e comunidades. Também há os conselhos pastorais e econômico que caminham
com os padres. Anualmente se tem a assembleia diocesana e partindo desta tem também a
assembleia paroquial que visam tanto uma aviação do ao que se termina como uma melhor
organização e planejamento do ano vindouro. Precisamos estar sempre em comunhão com
nossa igreja, porque juntos somos mais e formamos uma só família. Desafios sempre irão
existir, mas a persistência por uma igreja mais santa, será maior e mais forte que qualquer
obstáculo.

IX. DISCERNIR E DECIDIR


Sabe-se que a Igreja é hierárquica. No entanto, é visível o quanto a Igreja se esforça para
caminhar junto. O sínodo é um exemplo disto. Em nossa diocese e em nossas paroquias, o
pastor (padre, bispo) está atento às ovelhas, às pessoas que estão à sua volta. Sempre há
diálogo. Claro, que as vezes há discordância. As tomadas de decisões podem ser melhoradas
na questão de ter mais reuniões com os grupos, ouvir a realidade de cada um. Com reuniões
avaliativas para ver onde é e em que é preciso melhorar.

X. FORMAR-SE NA SINODALIDADE
Formamos pessoas para o caminho na Igreja. A própria noção de Igreja nos faz entender que
somos membros de uma assembleia, caminhar juntos, participar, ser missionário não é uma
opção, mas a nossa essência. Para crescermos na consciência da sinodalidade. A formação é
uma das prioridades da Igreja. Cristo ensinou seus discípulos. Estes, por sua vez, transmitiram
(ensinaram) a fé até chegar aos dias atuais. Também hoje as dioceses e paróquias estão em
constante formação. Os instrumentos que nos ajudam a interpretar as dinâmicas da cultura em
que estamos inseridos no estilo da Igreja é a bíblia, a oração, as missas, os exemplos de vida
dos Santos e Santas da nossa Igreja, as adorações, vigílias, novenas, romarias, terços,
procissões e formações litúrgicas, o ensinamento do Magistério da Igreja (universal e
particular).

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