Você está na página 1de 197

Yves Marsaudon, maçom de grau 33 do Rito Escocês: “O senso de universalidade que

predomina em Roma nestes dias é muito próximo ao nosso propósito de existência… de todo
coração auguramos que a revolução de João XXIII continue.”

Yves Marsaudon em seu livro L’Œcuménisme vu par um franc-maçon de tradition, Paris: Ed.
Vitiano; citado por Dr. Rama Coomaraswamy, The Destruction of the Christian Tradition, pág.
247.

Heresias antes de seu “pontificado”

Durante anos, o Santo Ofício manteve um arquivo sobre Angelo Roncalli (João XXIII) que dizia
“suspeito de modernismo.” O arquivo remonta ao ano de 1925, quando Roncalli, que era
conhecido pelos seus ensinamentos heterodoxos, foi abruptamente removido da sua cátedra
no Seminário de Latrão a meio do semestre (foi acusado de modernismo) e enviado para a
Bulgária. Esta transferência para a Bulgária deu inicio à sua carreira diplomática. De particular
preocupação para Roma foi a permanente e próxima relação de Roncalli com o destituído
sacerdote Ernesto Buonaiuti, que foi excomungado por heresia em 1926.2

Já em 1926, Angelo Roncalli (João XXIII) escreveu a um ortodoxo cismático:

“Os católicos e os ortodoxos não são inimigos, mas irmãos. Temos a mesma fé, participamos
nos mesmos sacramentos e, sobretudo, na mesma Eucaristia. Separam-nos alguns mal-
entendidos sobre a constituição divina da Igreja de Jesus Cristo. Aqueles que causaram esses
mal-entendidos já morreram há séculos. Vamos deixar de lado as velhas contendas e, cada um
no seu campo, vamos trabalhar para tornar bons os nossos irmãos, oferecendo-lhes os nossos
melhores exemplos. Mais tarde, ainda que tendo partido de caminhos diferentes, encontrar-
nos-emos na união das Igrejas para formar juntos a verdadeira e única Igreja de Nosso Senhor
Jesus Cristo.”3

Esta afirmação implica que a única verdadeira Igreja não foi ainda estabelecida.

Em 1935, Angelo Roncalli viajou à Turquia e fez amizade com o Sub-Secretário do Ministério de
Relações Exteriores, Namam Rifat Menemengioglu.4 Menemengioglu disse a Roncalli:

“A laicidade do Estado é o nosso princípio fundamental e a garantia de nossa liberdade.”


Roncalli respondeu: “A Igreja será cuidadosa em não infringir vossa liberdade.”5
Na Turquia, Roncalli também afirmou: “Vós irlandeses sois impossíveis. No momento em que
vindes ao mundo, até antes de serdes baptizados, começais a condenar todos os que não
pertencem à Igreja, especialmente os protestantes!”6

Aqui há outra citação que demonstra a visão herética de Roncalli: “A facção extrema
anticatólica da Igreja Ortodoxa Grega anunciou com júbilo um acordo com a Igreja de
Inglaterra pela qual cada uma reconhece a validez das sagradas ordens da outra. Mas Roncalli
estava genuinamente contente. Aos gregos, que sorrateiramente lhe perguntaram sobre o que
pensava do acordo, ele respondeu com sinceridade, ‘Não tenho nada senão elogios aos nossos
irmãos separados pelo seu zelo em dar um passo em direcção à união de todos os cristãos.’”7

Desmond O’Grady, ex-correspondente do Washington Post no Vaticano, relatou que, durante


a sua permanência em Istambul em 1944, Roncalli “deu um sermão sobre um concílio que se
celebraria no período pós-guerra.”8 Quando Roncalli foi núncio em França, foi nomeado
observador da Santa Sé na agência cultural das Nações Unidas, UNESCO. Em Julho de 1951, ele
deu um discurso “elogiando prodigamente a UNESCO…”9 Roncalli chamou a UNESCO de
“grande organização internacional...”10

Quando Angelo Roncalli foi núncio em França, nomeou um maçom de grau 33 e amigo íntimo,
o barão Yves Marsaudon, como chefe da divisão francesa dos Cavaleiros da Malta, uma ordem
laica católica.11

TESTEMUNHOS QUE INDICAM QUE JOÃO XXIII ERA MAÇOM

Yves Marsaudon, o maçom e autor francês anteriormente mencionado, também afirma que
Roncalli (João XXIII) tornou-se um maçom de grau 33 quando era núncio em França. Mary Ball
Martínez escreveu que guardas republicanos franceses observaram dos seus postos: “… o
núncio (Roncalli) vestido à civil, saindo de sua residência para atender às reuniões noturnas de
quinta-feira do Grande Oriente de França [loja maçónica]. Ao passo que a exposição a tal
dramático conflito de lealdades poria o homem comum em estado de nervos, fosse ele
católico ou maçom, Angelo Roncalli parece tê-la encarado com naturalidade.”12

A revista 30 Dias (30 Giorni) também realizou uma entrevista há vários anos com o líder da
maçonaria italiana. O Grão-Mestre do Grande Oriente de Itália declarou: “Quanto a isso,
parece que João XXIII foi iniciado (numa loja maçónica) em Paris, e participou nos trabalhos
das Lojas em Istambul.”13

Uma vez em Paris, “Mons.” Roncalli participou de um banquete e sentou-se ao lado de uma
mulher vestida com um decote muito imodesto. A companhia de Roncalli sentiu-se um pouco
incomodada. Os convidados lançaram olhares ao “núncio papal.” Roncalli rompeu o silêncio
dizendo com humor:
“Não posso imaginar por que todos os convidados continuam a olhar para mim, um pobre e
velho pecador, quando a minha vizinha, nossa encantadora anfitriã, é muito mais jovem e
atractiva.”14

Quando João XXIII foi elevado a “Cardeal,” ele insistiu em receber o seu chapéu de cardeal do
ateu socialista e manifesto anticlerical Vincent Auriol, Presidente da República de França, o
qual Roncalli descreveu como “um socialista honesto.”15

João XXIII, como cardeal, escolhendo receber o seu chapéu de cardeal


das mãos do famoso anticatólico Vincent Auriol

Roncalli ajoelhou-se perante Auriol, e Auriol colocou o barrete de cardeal sobre a cabeça de
Roncalli. Auriol logo pendurou uma “extensa fita vermelha ao redor do pescoço do cardeal,
abraçando-o com um pequeno apertão que imprimiu uma intimidade calorosa ao protocolo
formal.”16 Auriol teve de enxugar as suas lágrimas com um lenço quando Roncalli se retirou
para assumir a sua nova dignidade de “cardeal.”17

Durante funções sociais em Paris, Roncalli (João XXIII) foi frequentemente visto socializando
com o embaixador soviético, M. Bogomolov, apesar do facto de o governo russo de
Bogolomov ter retomado a sua política pré-guerra de exterminação massiva de católicos na
Rússia.
Angelo Roncalli (João XXIII) socializando com o assassino de católicos

João XXIII também era conhecido como um “bom amigo e confidente” de Edouard Herriot,
secretário dos radicais socialistas anti-católicos (de França).18 “Talvez o melhor amigo de
Roncalli tenha sido o velho e afamado socialista e anticlerical Edouard Herriot.”19

João XXIII com Edouard Herriot e outros radicais


Antes de ter deixado Paris, Roncalli organizou um jantar de despedida para os seus amigos.
“Entre os convidados incluiam-se políticos de direita, de esquerda e de centro, unidos nesta
ocasião pelo seu afecto para com o genial anfitrião.”20 Quando Roncalli foi “cardeal” de
Veneza, “não deu motivos para que os comunistas o criticassem. Os habituais insultos anti-
clericais deram lugar a um silêncio que transparecia respeito.”21 Durante a sua estadia em
Veneza, o “Cardeal” Roncalli “exortou os fiéis a acolher os socialistas de toda Itália, que
celebravam a sua trigésima segunda reunião” em Veneza.22

“O patriarca (João XXIII) mandou que se colocassem nas paredes de Veneza inteira avisos
sobre a abertura da trigésima segunda reunião do Congresso do Partido Socialista de Itália
(PSI) em Fevereiro de 1957. Os anúncios diziam: ‘Acolho a excepcional magnitude deste
evento, que é tão importante para o futuro do nosso país.’”23

Papa Pio XI, Quadragesimo ano, #120, 15 de Maio de 1931: “Ninguém pode ser ao mesmo
tempo um bom católico e um verdadeiro socialista.”24

Falando certa vez na Câmara Municipal de Veneza, Roncalli disse:

“… alegro-me de aqui estar, embora talvez havendo alguns aqui presentes que não se
consideram cristãos, mas que podem ser reconhecidos como tais pelas suas boas obras.”25

Isto é descaradamente herético.

Heresias pós “pontificado”

Pouco tempo após ter sido “eleito” e se mudado para o Vaticano, “João XXIII encontrou uma
antiga estátua de Hipólito, um antipapa do século III. Ele mandou restaurá-la e colocá-la na
entrada da Biblioteca do Vaticano.”26 “Rostos decepcionados surgiram por toda parte na
Praça de São Pedro quando João XXIII deu a sua primeira bênção papal pois ele mal levantou
os braços. O seu sinal da cruz se afigurou aos romanos como um gesto deplorável, pois
pareceu que movia os pulsos a nível da cintura.”27

“João XXIII disse que se sentia inibido quando era tratado por ‘Sua Santidade’ [ou] ‘Santo
Padre’…”28 “Durante muito tempo, João XXIII disse ‘eu’ ao invés de ‘nós’ nas suas
conversações oficiais. É suposto que os papas usem ‘nós’ e ‘nos’ pelo menos nas ocasiões
oficiais.”29
Quando João XXIII publicou uma encíclica acerca da penitência, nenhum jejum foi proclamado,
nem mesmo um dia de abstinência obrigatória de comida ou prazeres seculares.30 João XXIII
disse de si mesmo: “Sou o Papa que tem o pé sempre no acelerador.”31

O pai de João XXIII era um viticultor. Falando de seu pai, João XXIII disse:

“Há apenas três maneiras de um homem arruinar a sua vida: mulheres, jogo a dinheiro, e...
agricultura. O meu pai escolheu o mais aborrecido dos três.”32

JOÃO XXIII SOBRE OS HEREGES, CISMÁTICOS E


NÃO-CATÓLICOS
João XXIII descreveu com estas palavras o que ele considerava que deveria ser a atitude do
Segundo Concílio do Vaticano em relação às seitas não-católicas: “Não temos a intenção de
realizar um julgamento do passado. Nós não queremos mostrar quem estava certo e quem
estava errado. Tudo o que queremos dizer é, ‘Unamo-nos; ponhamos termo às nossas
divisões.’”33 As suas instruções ao “cardeal” Bea, chefe do Secretariado do Concílio para a
União dos Cristãos, foram as seguintes: “Temos que pôr de lado, por agora, aqueles elementos
que nos diferenciam.”34

Numa determinada altura, “um congressista, inesperadamente, disse de forma bruta: ‘Sou
baptista.’ João XXIII disse com um sorriso: ‘Bem, eu sou João.’”35 João XXIII disse ao não-
católico Roger Schutz, fundador da comunidade ecuménica de Taizé (um mosteiro ecuménico
não-católico): “Vós estais na Igreja, ficai em paz.” Schutz exclamou: “mas então nós somos
católicos!” João XXIII disse: “Sim, já não estamos separados.”36

Isto é evidentemente herético.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Cantate Domino, 1441: “Aqueles, por conseguinte, que
mantêm posições diversas ou contrárias, [a sacrossanta Igreja romana] os condena, reprova e
anatematiza, e proclama que são alheios ao corpo de Cristo, que é a Igreja.”37

João XXIII recebeu pela primeira vez no Vaticano um “arcebispo” de Canterbury, um “prelado”
da Igreja episcopal dos E.U.A., e um sumo sacerdote xintoísta.38 João XXIII uma vez comentou:
“Se eu tivesse nascido muçulmano, acredito que permaneceria sempre um bom muçulmano,
fiel à minha religião.”39
Um dos primeiros actos de João XXIII foi de receber numa audiência o Xá muçulmano do Irão.
Quando o Xá do Irão estava para se retirar, “João XXIII deu-lhe a sua bênção, que havia
reformulado delicadamente para evitar ofender os princípios religiosos maometanos: ‘Que o
mais abundante favor de Deus Todo-poderoso esteja contigo.’”40

Ao reformular a bênção, João XXIII: 1) retirou da bênção a invocação à Santíssima Trindade,


para não ofender o infiel; e 2) deu uma bênção a um membro de uma falsa religião. Isto é
contrário ao ensinamento das Escrituras que proíbe dar bênçãos aos não-crentes, como nos
recorda o Papa Pio XI.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #9, 6 de Janeiro de 1928: “Ninguém ignora por certo que o
próprio João, o Apóstolo da Caridade, que em seu Evangelho parece ter manifestado os
segredos do Coração Sacratíssimo de Jesus e que permanentemente costumava inculcar à
memória dos seus o mandamento novo: ‘Amai-vos uns aos outros,’ proibiu inteiramente até
mesmo manter relações com os que professavam de forma não íntegra e corrupta a doutrina
de Cristo: ‘Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem digais a
ele uma saudação’ (2 João 10).”41

Em 18 de Julho de 1959, João XXIII suprimiu a seguinte oração: “Sede o Rei de todos aqueles
que ainda estão sepultados nas trevas da idolatria e do islamismo.”42 No seu breve apostólico
de 17 de Outubro de 1925, o Papa Pio XI ordenou que esta oração fosse recitada publicamente
na festa de Cristo Rei.43 João XXIII removeu do calendário dos santos os Quatorze Santos
Auxiliares e uma série de outros santos, incluindo a Santa Filomena.

Sob o Papa Gregório XVI, a Sagrada Congregação dos Ritos deu uma plena e favorável decisão
a favor da veneração de Santa Filomena; ademais, o Papa Gregório XVI deu a Santa Filomena o
título de “Grande Taumaturga do século XIX” e “Padroeira do Rosário Vivo.”44 Ela foi
canonizada pelo mesmo Papa em 1837. A canonização de um santo é “uma declaração pública
e oficial das virtudes heróicas de uma pessoa e a inclusão do seu nome no cânon (lista ou
registo) dos santos… Esta sentença da Igreja é infalível e irreformável.”45

João XXIII declarou: “… todo aquele que grita é injusto! Devemos sempre respeitar a dignidade
do homem diante de nós, e, sobretudo, a liberdade de todos os homens.”46

Abaixo segue uma foto de uma reunião de João XXIII com os cismáticos orientais no Vaticano
II. João XXIII queria que o clero da Igreja “Ortodoxa” russa — muitos dos quais eram agentes
da KGB — participasse do Concílio Vaticano II. Os “ortodoxos” disseram que alguns de seus
clérigos participariam, com a condição de que não houvesse condenação do comunismo no
Vaticano II. Portanto, João XXIII ― o homem que deu início à apostasia do Vaticano II ―
mediou o “grande acordo” que foi o Acordo Vaticano-Moscovo (ou Pacto de Metz). O Vaticano
concordou em não condenar o comunismo no Vaticano II, em troca de (veja-me esta) os
cismáticos orientais poderem observar os procedimentos do Concílio!47 Isso foi um acordo e
tanto, diga lá! João XXIII era claramente um maçom e provavelmente um comunista; ele foi o
homem que iniciou a massiva conspiração e apostasia que é a seita do Vaticano II.

João XXIII viu onde se iam sentar os observadores não-católicos no Vaticano II e disse: “Não
serve! Ponham os nossos irmãos separados a minha beira.” Um anglicano satisfeito chegou a
dizer: “Portanto, ali estávamos — justamente na primeira fila.”48

Em 11 de Outubro de 1962, João XXIII deu o seu discurso de abertura do Concílio:


“Nos tempos atuais, elas não vêem senão prevaricações e ruínas; vão repetindo que a nossa
época, em comparação com as passadas, foi piorando; e portam-se como quem nada
aprendeu da história, que é também mestra da vida, e como se no tempo dos Concílios
Ecuménicos precedentes tudo fosse triunfo completo da ideia e da vida cristã, e da justa
liberdade religiosa. Mas parece-nos que devemos discordar desses profetas da desventura,
que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo.
No presente momento histórico, a Providência está-nos levando para uma nova ordem de
relações humanas...”

“...os erros se dissipam logo ao nascer, como a névoa ao despontar o sol. A Igreja sempre se
opôs a estes erros; muitas vezes até os condenou com a maior severidade. Agora, porém, a
esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade. [A
Igreja] Julga satisfazer melhor às necessidades de hoje mostrando a validez da sua doutrina do
que renovando condenações. (…) Infelizmente, a família cristã, não atingiu ainda, plena e
perfeitamente, esta visível unidade na verdade.”49

Como vimos acima no seu discurso de abertura, João XXIII declarou que, na história, a Igreja se
opôs a e condenou os erros, mas que agora não iria renovar tais condenações. Ele também
proferiu a heresia de que “a família cristã, não atingiu ainda, plena e perfeitamente, esta
visível unidade na verdade.” Em primeiro lugar, “a família cristã” é composta apenas pelos
católicos. Dizer que a “família cristã” inclui os não-católicos, como João XXIII disse, é heresia.
Em segundo lugar, João XXIII disse que a família cristã (que é a Igreja Católica) “não atingiu
ainda, plena e perfeitamente, esta visível unidade na verdade.” Isto é heresia. É uma negação
da unidade da verdadeira Igreja de Cristo, a Igreja Católica. A verdadeira Igreja (a Igreja
Católica) é una na fé. A Igreja Católica sempre manteve e sempre manterá a “visível unidade
na verdade.”

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #4, 29 de Junho de 1896: “A Igreja, em relação à sua unidade,
pertence à categoria das coisas indivisíveis por sua própria natureza, embora os hereges
trabalhem para que se divida em diversas partes.”50

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #5: “Há ― disse São Cipriano ― um só Deus, um só Cristo, uma
só Igreja de Cristo, uma só fé, um só povo que, pelo vínculo da concórdia, está fundado na
unidade sólida de um mesmo corpo. Esta unidade não pode ser quebrada, nem o corpo uno
ser dividido pela separação das suas partes constituintes.”51

João XXIII também alterou as rubricas para o Breviário e o Missal. Ele ordenou a supressão das
orações leoninas, que eram as orações prescritas pelo Papa Leão XIII para serem recitadas
depois da Missa. Estas orações foram também prescritas pelo Papa São Pio X e o Papa Pio
XI.52 Esta incluía a oração a São Miguel Arcanjo, uma oração que faz uma menção específica
da batalha travada pela Igreja contra o Demónio. João XXIII eliminou da Missa o salmo Judica
me. João XXIII suprimiu o Último Evangelho, o Evangelho de São João. Este Evangelho é
também utilizado nos exorcismos.53

Depois, João XXIII eliminou o segundo Confiteor na Missa. Só depois de todas estas mudanças,
ele fez uma mudança no cânon da Missa, introduzindo o nome de São José.54 A petição para
se colocar o nome de São José no cânon da Missa foi oficialmente rejeitada pelo Papa Pio VII
em 16 de Setembro de 1815,55 e pelo Papa Leão XIII em 15 de Agosto de 1892.56 As outras
mudanças significativas a respeito do Santo Sacrifício da Missa (que precederam à Nova Missa
de Paulo VI) entraram em vigor no primeiro Domingo do Advento de 1964.

JOÃO XXIII SOBRE O SOCIALISMO E O


COMUNISMO
João XXIII escreveu uma carta elogiando Marc Sangnier, o fundador de O Sillon. O Sillon foi
uma organização condenada pelo Papa São Pio X. João XXIII escreveu acerca de Sangnier: “A
poderosa fascinação de suas palavras (de Sangnier), da sua alma, encantou-me, e as mais vivas
recordações de minha juventude como sacerdote devem-se a essa pessoa e à sua actividade
política e social…”57

Em sua encíclica Mater et Magistra (sobre o cristianismo e o progresso social), João XXIII
promove os ideais socialistas e não condena uma vez sequer a contracepção e o comunismo.
Quando lhe foi perguntado o porquê de ter respondido à saudação de um ditador comunista,
João XXIII respondeu: “Sou o Papa João, não por causa de algum mérito pessoal, mas por um
acto de Deus, e Deus está em cada um de nós.”58 “João XXIII se divertia muito com os
comunistas; poderia-se pensar que eram os seus próprios irmãos.”59 O comunismo foi
condenado 35 vezes pelo Papa Pio XI e 123 vezes pelo Papa Pio XII.60

No dia 6 de Março de 1963, João XXIII recebeu Aleksei Adzhubei e a sua esposa, Rada, numa
audiência especial. Rada era a filha do Primeiro-Ministro da URSS, Khrushchev. Rada disse o
seguinte sobre o seu encontro com João XXIII: “… ele entregou a Aleksei e a mim um par de
prendas simbólicas, que também se destinavam ao meu pai, e disse-me: ‘… isto é para o teu
Papa.’”61

Por ocasião do seu octogésimo aniversário (25 de Novembro de 1961), João XXIII recebeu um
telegrama de Khrushchev oferecendo-lhe as suas “felicitações e sinceros desejos de boa saúde
e êxito em suas nobres aspirações para contribuir para… a paz na terra.”62

O secretário-geral do Partido Comunista Britânico, John Gollan, frente às câmeras de televisão


no dia 21 de Abril de 1963, disse que “a encíclica (Pacem in terris) [de João XXIII] o
surpreendeu e alegrou” e, portanto, ele havia exteriorizado a sua “mais sincera satisfação no
recente 28° congresso do partido.”63

Um dos bons amigos de João XXIII foi o comunista e vencedor do Prémio Lenine da Paz,
Giacomo Manzu.64 João XXIII disse: “Não vejo razão alguma para que um cristão não possa
votar num marxista se julgar que este é mais apto para seguir uma determinada linha política e
destino histórico.”65

A Igreja Católica condenou o comunismo em mais de 200 ocasiões.66

JOÃO XXIII ELOGIADO POR MAÇONS E


COMUNISTAS DURANTE O SEU
“PONTIFICADO”
João XXIII, Pacem in terris, #14, 11 de Abril de 1963: “Pertence igualmente aos direitos da
pessoa a liberdade de prestar culto a Deus de acordo com os retos ditames da própria
consciência, e de professar a religião, privada e publicamente.”

Isto é heresia. Não é do direito do homem adorar em público a deuses falsos. Isto foi
condenado por muitos papas, como foi demonstrado na secção sobre o Vaticano II. Quando o
teólogo do Santo Oficio, o Pe. Ciappi, disse a João XXIII que a sua encíclica Pacem in terris
contradizia os ensinamentos dos Papas Gregório XVI e Pio IX sobre a liberdade religiosa, João
XXIII respondeu: “Não fico ofendido por algumas manchas se a maior parte brilha.”67

A encíclica Pacem in terris de João XXIII foi admirada pelos próprios líderes maçónicos como
um documento maçónico. Estes são apenas alguns exemplos:

Esta é uma citação do Boletim Maçónico, o órgão oficial do Supremo Conselho do 33º e Último
Grau do Rito Escocês Antigo e Aceite da Maçonaria, para o distrito maçónico dos Estados
Unidos Mexicanos, endereçado em Rua Lucerna, nº 56, no D. F. do México (ano 18, n° 220,
Maio de 1963):

“A LUZ DO GRANDE ARQUITECTO DO UNIVERSO ILUMINA O VATICANO

”Em termos gerais, a encíclica Pacem in terris, dirigida a todos os homens de boa vontade,
inspirou consolo e esperança. Tanto em países democráticos como comunistas, Pacem in terris
foi elogiada universalmente. Apenas as ditaduras católicas franziram o sobrolho e distorceram
o seu espírito.

”Muitos dos seus conceitos e doutrinas nos são familiares. Ouvimo-las de ilustres racionalistas,
liberais e irmãos socialistas. Depois de considerado cuidadosamente o significado de cada
palavra, poderíamos dizer que, apesar da proverbial e típica baboseira literária do Vaticano, a
encíclica Pacem in terris é uma rigorosa exposição de doutrina maçónica. (…) nós não
hesitamos em recomendar uma leitura atenciosa dessa encíclica.”68

No livro Resurgence du Temple, publicado e editado pelos Cavaleiros Templários (maçons),


1975:149, a seguinte citação é de interesse: “A direcção da nossa acção: a continuação do
trabalho de João XXIII, e de todos os que o seguiram no caminho do universalismo
templário.”69

JOÃO XXIII E OS JUDEUS


João XXIII também fez coisas tais como parar o seu carro para abençoar os judeus que saíam
do culto de “Sabbath.”70

JOÃO XXIII REVELOU QUE ELE ERA JUDEU?


João XXIII uma vez saudou certos visitantes judeus com as palavras: “Eu sou José, vosso
irmão.”71 Apesar de esta misteriosa declaração de João XXIII aos judeus ter sido citada
frequentemente, o seu significado ainda não foi explicado. Cremos que existe uma boa
explicação para o seu significado. Esta afirmação de João XXIII, “Eu sou José, vosso Irmão,” é
uma citação do Génesis 45:4. Ela foi feita pelo patriarca José, o filho de Jacob, a seus irmãos
quando chegaram ao Egipto durante o tempo da fome. Aqueles que estão familiarizados com
o relato bíblico sabem que José foi vendido como escravo pelos seus irmãos muitos anos
antes, mas ascendeu às mais altas posições do reino do Egipto (apesar de não ser um deles)
porque havia conseguido interpretar os sonhos do Faraó. Uma vez que ele ascendera às
posições mais altas no reino dos egípcios, tinha poder de repartir os tesouros do reino de
acordo com a sua vontade — como por exemplo, a seus irmãos. Ele deu em abundância a seus
irmãos sem pedir-lhes nada em troca.

Quando consideramos as evidências de que João XXIII foi um maçom que começou o processo
de revolução contra a Igreja Católica no Vaticano II, e que o “pontificado” de João XXIII deu
início a uma nova atitude revolucionária a respeito dos judeus, entre outras coisas, o
significado da sua declaração aos judeus torna-se clara. Tal como José, que não era um dos
egípcios e encontrava-se no pináculo da hierarquia dos egípcios, e que revelou isso aos seus
irmãos com a declaração “Eu sou José, vosso Irmão,” João XXIII disse aos judeus que ele era
“José, vosso Irmão” porque ele era na realidade um judeu infiltrado colocado na mais alta
posição da hierarquia dos cristãos (ou assim parecia). Essa foi a maneira oculta de João XXIII de
revelar o que ele realmente era: um antipapa conspirador ao serviço dos inimigos da Igreja.

Pouco antes da sua morte, João XXIII compôs a seguinte oração pelos judeus. Esta oração foi
confirmada pelo Vaticano como sendo obra de João XXIII.72

“Estamos hoje conscientes do quão cegos fomos no decorrer de muitos séculos, e de como
não éramos capazes de ver a beleza de Teu Povo Eleito, nem de reconhecer na face os traços
de nossos irmãos privilegiados. Compreendemos que o sinal de Caim esteja inscrito em nossa
testa. No curso dos séculos estava no chão Abel, nosso irmão, ensanguentado e em prantos
por nossa falta, porque havíamos esquecido o Teu amor. Perdoa-nos a maldição que
injustamente tínhamos atribuído ao seu nome de judeus. Perdoa-nos, pois, por termos
crucificado a eles, Te crucificamos uma segunda vez. Perdoa-nos, porque não sabíamos o que
fazíamos.”73

João XXIII disse que os judeus ainda são o povo eleito, o que é herético. A frase “pérfidos
judeus” era a expressão utilizada pelos católicos na liturgia da Semana Santa até que João XXIII
a eliminou em 1960.74 A palavra pérfido significa “infiel.” “Na Sexta-Feira Santa de 1963, o
cardeal que foi o celebrante em São Pedro disse as antigas palavras (pérfidos judeus) como
que por força de hábito. João XXIII surpreendeu os fiéis ao interrompê-lo, admoestando-o: ‘Di-
lo outra vez na nova maneira.’”75

Papa Bento XIV, A quo primum, 14 de Junho de 1751: “Outra ameaça para os cristãos tem sido
a influência dos infiéis judeus… Certamente não é em vão que a Igreja tenha estabelecido a
oração universal que é, do nascer ao pôr-do-sol, oferecida pelos infiéis judeus para que o
Senhor Deus remova o véu de seus corações, para que eles sejam resgatados das suas trevas
para a luz da verdade.”76

A uma criança judaica recém-baptizada, João XXIII disse: “Ao tornares-te católico, não te
tornas menos judeu.”77 Na noite da morte de João XXIII, o Rabino-Chefe de Roma e outros
líderes da comunidade judaica, uniram-se a centenas de milhares na Praça de São Pedro de
luto.78

Alden Hatch, autor do livro Um homem chamado João: a vida de João XXIII, disse acerca de
João XXIII: “… certamente nenhum (dos papas anteriores) havia tocado tanto os corações de
pessoas de todas as fés — e das de nenhuma fé. Porque sabiam que ele os amava,
independentemente do que fossem ou do que criam.”79

A MORTE DE JOÃO XXIII


Depois da sua morte, o Vaticano enviou o corpo de João XXIII a Gennaro Goglia e seus colegas
para que o embalsamassem. Goglia injectou dez litros de fluído de embalsamento no pulso e
estômago de João XXIII para neutralizar qualquer putrefacção.80 Esta é a razão pela qual o
corpo de João XXIII não se decompôs como os corpos normais. Em Janeiro de 2001, o corpo de
João XXIII foi exumado e colocado num novo caixão de cristal a prova de balas, agora exibido
na basílica de São Pedro. O rosto e as mãos de João XXIII foram também cobertos de cera.81

DECLARAÇÕES DE COMUNISTAS, MAÇONS E NÃO-CATÓLICOS EM LOUVOR DE JOÃO XXIII


DEPOIS DA SUA MORTE

Após a morte de João XXIII, numerosos documentos de comunistas, maçons e judeus foram
enviados ao Vaticano, exprimindo as suas mágoas pela morte de João XXIII. Pessoas como
“Fidel Castro e Nikida Khrushchev, enviaram mensagens de louvor e tristeza.”82

Edição de El Informador, de 4 de Junho de 1963:

“A Grande Loja Ocidental Mexicana dos Livres e Aceites Maçons, por motivo do falecimento do
Papa João XXIII, manifesta publicamente o seu pesar pela desaparição deste grande homem
que revolucionou as ideias, pensamentos, e formas da liturgia católica romana. As encíclicas
“Mãe e Mestra” [Mater et Magistra] e “Paz na terra” [Pacem in terris] revolucionaram os
conceitos a favor dos direitos do homem e sua liberdade. A humanidade perdeu um grande
homem, e nós maçons, reconhecemos seus elevados princípios, seu humanitarismo, e sua
condição de grande liberal.

Guadalajara, Jal, México, 3 de Junho de 1963Dr. José Guadalupe Zuno Hernández.”83


Anúncio da Grande Loja Ocidental Mexicana dos Livres e Aceites Maçons de condolências pela
morte de João XXIII, Jornal El Informador, 4 de Junho de 1963(Fonte:
https://hemeroteca.informador.com.mx/)

Charles Riandey, um soberano Grão-Mestre das sociedades secretas, no seu prefácio para um
livro de Yves Marsaudon (Ministro de Estado do Conselho Supremo das sociedades secretas
francesas), declarou:

“Em memória de Angelo Roncalli, sacerdote, Arcebispo de Messamaris, Núncio Apostólico em


Paris, Cardeal da Igreja romana, Patriarca de Veneza, Papa de nome de João XXIII, que
condescendeu a dar-nos a sua bênção, a sua compreensão, e a sua protecção.”84

Um segundo prefácio para o livro foi dirigido ao “seu augusto continuador, sua Santidade o
Papa Paulo VI.”85

O maçom de grau elevado, Carl Jacob Burckhardt, escreveu no Journal de Geneve: “Eu
conheço o Cardeal Roncalli muito bem. Ele era um deísta e um racionalista cuja força não
consistia na habilidade de acreditar em milagres e de venerar o que é sagrado.”86

UM HEREGE NÃO PODE SER UM PAPA VÁLIDO


Como já vimos, a Igreja Católica ensina que um herege não pode ser validamente eleito papa,
porque um herege não é membro da Igreja Católica. Os factos aqui apresentados demonstram
que João XXIII, o homem que convocou o Vaticano II e deu início à apóstata Igreja conciliar, era
claramente um herege. Ele não era um papa válido. Angelo Roncalli (João XXIII) era um não-
católico, um antipapa conspirador que começou a apostasia do Vaticano II.

Notas finais

2 Lawrence Elliott, I Will Be Called John, 1973, pp. 90-92.

3 Luigi Accattoli, Quando o Papa Pede Perdão, Edições Paulinas, 1998, pág. 28.

4 Alden Hatch, A Man Named John, NY, NY: Hawthorn Books Inc., 1963, pág. 93.
5 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 94.

6 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 96.

7 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 98.

8 St. Anthony’s Messenger, Nov. de 1996.

9 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 117.

10 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 118.

11 Paul I. Murphy e R. Rene Arlington, La Popessa, 1983, pp. 332-333.

12 Mary Ball Martinez, The Undermining of the Catholic Church, Hillmac, México, 1999, pág.
117.

13 Giovanni Cubeddu, 30 Days, No. 2-1994., pág. 25.

14 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, NY, NY: Holt, Rinehart and Winston,1964,
pág. 90.

15 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 121.

16 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 123.

17 Kurt Klinger, A Pope Laughs, pág. 99.

18 Rev. Francis Murphy, John XXIII Comes To The Vatican, 1959, pág. 139.

19 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 114.


20 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 125.

21 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 104.

22 Mark Fellows, Fatima in Twilight, Niagra Falls, NY: Marmion Publications, 2003, pág. 159.

23 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 105.

24 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, edição inglesa, Raleigh: The Pieriam Press, 1990,
vol. 4 (1903-1939), pág. 434.

25 Peter Hebblethwaite, John XXIII, The Pope of the Council, Doubleday, ed. Le Centurion,
1988, pág. 271.

26 Paul Johnson, Pope John XXIII, pp. 37, 114-115, 130.

27 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 24.

28 Time Magazine, “1962 Man of the Year: Pope John XXIII,” 4 de Janeiro de 1963.

29 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 49.

30 Romano Amerio, Iota Unum, Angelus Press, 1998, pág. 241.

31 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 134.

32 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 110.

33 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 192.

34 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 192.


35 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 194.

36 Luigi Accattoli, Quando o Papa Pede Perdão, pág. 29.

37 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., 13ª Edición, 1957, no. 705.

38 Time Magazine, “1962 Man of the Year: Pope John XXIII,” 4 de Janeiro de 1963.

39 Allegri, Il Papa che ha cambiato il mondo, ed., Reverdito, 1998, pág. 120. Também citado
em Sacerdotium, exemplar #11, 2899 East Big Beaver Rd., Suite 308, Troy, MI., pág. 58.

40 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 193.

41 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 316.

42 Luigi Accattoli, Quando o Papa Pede Perdão, pág. 29.

43 Cónego Chantre António Joaquim Pereira, Horas de Piedade, 1932, pág. 127.

44 Pe. Paul O'Sullivan, O.pág., Saint Philomena, The Wonder Worker, Rockford, IL: Tam Books,
1993, pp. 69-70.

45 A Catholic Dictionary, editado por Donald Attwater, Tam Books, 1997, pág. 72.

46 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 135.

47 Mark Fellows, Fatima in Twilight, Niagra Falls, NY: Marmion Publications, 2003, pág. 180.

48 Alden Hatch, A Man Named John, NY, pág. 14.


49 Walter Abbott, The Documents of Vatican II, The America Press, 1966, pp. 712; 716; 717;
https://www.vatican.va/holy_father/john_xxiii/speeches/1962/documents/hf_j-
xxiii_spe_19621011_opening-council_po.html

50 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 389.

51 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 390.

52 The Reign of Mary, Spokane, WA., Spring, 1986, pág. 10.

53 The Reign of Mary, vol. XXIX, No. 93, pág. 16.

54 The Reign of Mary, vol. XXIX, No. 93, pág. 16.

55 The Reign of Mary, vol. XXII, No. 64, pág. 8.

56 The Reign of Mary, edição da primavera, 1986, pp. 9-10.

57 Angelo Giuseppe Roncalli, John XXIII, Mission to France, 1944-1953, pp. 124-125.

58 The Reign of Mary, edição de primavera, 1986, pág. 9.

59 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 57.

60 Piers Compton, The Broken Cross, Cranbrook, Western Australia: Veritas Pub. Co., 1984,
pág. 45.

61 Kurt Klinger, A Pope Laughs, Stories of John XXIII, pág. 24.

62 Mark Fellows, Fatima in Twilight, pág. 177; também Piers Compton, The Broken Cross, pág.
44.
63 Pe. Joaquin Arriaga, The New Montinian Church, Brea, CA., pág. 170.

64 Curtis Bill Pepper, An Artist and the Pope, London, England: Grosset & Dunlap, Inc. Capa
frontal & interior da capa removível do livro; ver também pág. 5.

65 Pe. Joaquin Arriaga, The New Montinian Church, Brea, Ca., pág. 570.

66 Michael Davies, Pope John’s Council, Kansas City, MO: Angelus Press, 1992, pág. 150.

67 Catholic Restoration, Março-Abril de 1992, Madison Heights, MI, pág. 29.

68 Pe. Joaquin Arriaga, The New Montinian Church, pp. 147-148.

69 A.D.O. Datus, “Ab Initio,” pág. 60.

70 George Weigel, Witness to Hope, New York, NY: Harper Collins Publishers, Inc., 1999, pág.
484.

71 Bart McDowell, Inside the Vatican, Washington D.C.: National Geographic Society, 1991,
pág. 193; também pode ser ser visto em Time Magazine, na edição de 4 de Janeiro de 1963;
também citado em The Bible, The Jews and the Death of Jesus, Bishops’ Committee for
Ecumenical and Interreligious Affairs, United States Conference of Catholic Bishops, 2004, pág.
59.

72 The Reign of Mary, “John XXIII and the Jews,” edição da primavera de 1986, pág. 11.

73 B'nai B'rith Messenger, Sexta-feira, 4 de Novembro de 1964; The Catholic Herald, Sexta-
feira, 14 de Maio de 1965.

74 Luigi Accattoli, Quando o Papa Pede Perdão, pág. 25.

75 Alden Hatch, A Man Named John, pág. 192.

76 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pp. 41-42.


77 Catholic Restoration, Maio-Junho de 1993, Madison Heights, MI, pág. 24.

78 Darcy O' Brien, The Hidden Pope, New York, NY: Daybreak Books, 1998, pág. 10.

79 Alden Hatch, A Man Named John, depois da pág. 238 (1ª página do suplemento).

80 Wendy Reardon, The Deaths of the Popes, Jefferson, NC., McFarland & Co., Inc., 2004, pág.
244.

81 Wendy Reardon, The Deaths of the Popes, pág. 244.

82 Alden Hatch, A Man Named John, depois da pág. 238 (7ª página do suplemento).

83 Pe. Joaquin Arriaga, The New Montiniam Church, pág. 147;


https://hemeroteca.informador.com.mx/

84 Piers Compton, The Broken Cross, Cranbrook, Western Australia: Veritas Pub. Co. Ptd Ltd,
1984, pág. 50.

85 Piers Compton, The Broken Cross, Cranbrook, pág. 50.

86 A.D.O. Datus, “AB INITIO,” pág. 60.


Paulo VI — o homem que promulgou a Nova Missa e os ensinamentos do Vaticano II

Paulo VI foi o homem que afirmou ser o líder da Igreja Católica de 21 de Junho de 1963 a 6 de
Agosto de 1978. Ele foi o homem que promulgou o Concílio Vaticano II e a Nova Missa. Já
analisámos as evidências que indicam que João XXIII, o homem que precedeu e elevou Paulo
VI, foi um maçom e um herege manifesto. Vimos também que os documentos do Vaticano II
contêm muitas heresias, e que a Nova Missa promulgada por Paulo VI, representou uma
revolução litúrgica.

Paulo VI ratificou solenemente todos os 16 documentos do Vaticano II. Não é possível que um
verdadeiro papa da Igreja Católica ratifique solenemente ensinamentos heréticos. Como se
verá detalhadamente mais adiante neste livro, o facto de Paulo VI ter ratificado solenemente
os ensinamentos heréticos do Vaticano II, prova que Paulo VI não foi um verdadeiro papa, mas
um antipapa.

É importante ter em conta que Paulo VI foi quem deu ao mundo a Nova Missa, os novos
“sacramentos” e os ensinamentos heréticos do Vaticano II. Se você assiste à Nova Missa ou
aceita os ensinamentos do Vaticano II, a confiança que você tem na legitimidade destas coisas
está directamente relacionada com a confiança que você tem de que Paulo VI foi um
verdadeiro papa católico.

Iremos agora expor as surpreendentes heresias de Paulo VI. Mostraremos, a partir de seus
discursos e escritos oficiais, que Paulo VI foi um completo apóstata e nem sequer
remotamente católico. Todos os discursos e escritos oficiais do homem que dizia ser o papa
estão extraídos do jornal semanal do Vaticano L’Osservatore Romano. O Vaticano reimprimiu
as publicações do seu jornal desde 4 de Abril de 1968 até ao presente. Partindo desses
discursos, iremos agora provar que Paulo VI não era um verdadeiro papa devido às irrefutáveis
e inegáveis evidências de que ele era um completo herege e um apóstata.

Paulo VI, Audiência Geral, 6 de Dezembro de 1972: “Deus existe? Quem é Deus? E que
conhecimento pode o homem ter d'Ele? Que relação cada um de nós deve ter com Ele?
Responder a estas perguntas nos levaria a um discurso sem fim, complexo e interminável…”2

Estas perguntas não nos levam a um discurso sem fim, complexo e interminável. Deus existe?
Sim. Quem é Deus? A Santíssima Trindade. Que conhecimento pode o homem ter d'Ele? A fé
católica. Que relação devemos ter com Ele? Pertencer à Igreja por Ele estabelecida. Paulo VI
está a declarar que estas perguntas são intermináveis e complexas. Nenhum católico afirmaria
semelhante disparate, que zomba e torna desprovidos de sentido a fé católica e o verdadeiro
Deus.
Paulo VI, Audiência Geral, 27 de Junho de 1973: “…tudo deve mudar, tudo progredir. A
evolução parece ser a lei que traz a libertação. Deve haver muito de verdadeiro e de bom
nesta mentalidade…”3

Aqui, Paulo VI afirma e aprova explicitamente a blasfémia modernista de que tudo está num
estado de evolução. Esta heresia foi condenada explicitamente pelo Papa São Pio X.

Papa São Pio X, Pascendi, #26, 8 de Setembro de 1907, explicando a doutrina dos modernistas:
“O dogma, pois, a Igreja, o culto, os livros sagrados e até mesmo a fé... devem sujeitar-se às
leis da evolução.”4

Notas finais:

1 Declaração do arcebispo Marcel Lefebvre, Agosto de 1976; citado parcialmente por Mons.
Tissier De Mallerais, The Biography of Marcel Lefebvre, Kansas City, MO: Angelus Press, 2004,
pág. 505.

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Dezembro de 1972, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1972/documents/hf_p-
vi_aud_19721206_it.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 5 de Julho de 1973, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1973/documents/hf_p-
vi_aud_19730627_it.html

4 The Papal Encyclicals, de Claudia Carlen, Ed. inglesa, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 3
(1903-1939), pág. 82.

Paulo VI nega a Jesus Cristo e toda a fé católica

A Igreja Católica ensina que todas as religiões não-católicas são falsas. Existe apenas uma
verdadeira Igreja, fora da qual ninguém pode salvar-se. Isto é dogma católico.

Papa São Gregório Magno, 590-604: “A santa Igreja universal ensina que não é possível cultuar
a Deus verdadeiramente senão nela, e afirma que todos os que estão fora dela não serão
salvos.”1
Todas as outras religiões pertencem ao Diabo. Este é o ensinamento de Jesus Cristo, da Igreja
Católica e da Sagrada Escritura. Confira 1 Cor. 10:20 e Salmo 95:5. Todo aquele que demonstre
estima por religiões não-cristãs, ou as considere boas, ou dignas de respeito, nega a Jesus
Cristo e é um apóstata.

Paulo VI, Audiência Geral, 8 de Novembro de 1972: “O ecumenismo começou assim; como
respeito pelas religiões não-cristãs…”2

Papa Pio XI, Mortalium animos, #2, 6 de Janeiro de 1928: “… na falsa opinião dos que julgam
que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis... erram e estão enganados,
portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles
repudiam-na…”3

Eis aqui mais do pensamento de Paulo VI sobre as religiões não-cristãs do Diabo:

Paulo VI, Discurso, 22 de Setembro de 1973: “… as nobilíssimas religiões não-cristãs…”4

Isto é apostasia – uma rejeição total de Jesus Cristo.

Paulo VI, Audiência Geral, 12 de Janeiro de 1972: “Ante nossos olhos se abre um quadro
desconcertante: o das religiões, as religiões inventadas pelo homem; tentativas que por vezes
são muito audazes e nobres…”5

Aqui, Paulo VI disse que as religiões inventadas pelo homem são por vezes muito nobres! Isto
é apostasia - uma rejeição de Jesus Cristo e da fé católica.

Paulo VI, Mensagem, 1 de Dezembro de 1977: “…as religiões não-cristãs, que a Igreja respeita
e estima…”6

Ele está a dizer que estima as falsas religiões.

Paulo VI, Mensagem, 24 de Novembro de 1969: “… superar as divisões, mediante o respeito


mútuo entre as diferentes confissões religiosas...”7

Paulo VI, Discurso, 3 de Dezembro de 1970: “Saudamos com respeito os representantes de


todas as outras religiões, que nos honram com a sua presença.”8
Paulo VI, Audiência Geral, 6 de Julho de 1977: “Damos as boas-vindas com sincero respeito à
delegação japonesa da religião Konko-kyo.”9

Em seu discurso de 22 de Agosto de 1969, Paulo VI elogiou o hindu Ghandi, e declarou que ele
estava: “Sempre consciente da presença de Deus…”10

Os hindus são pagãos e idólatras que adoram vários diferentes falsos deuses. O facto de Paulo
VI ter elogiado o famoso hindu Gandhi por estar “sempre consciente da presença de Deus,”
demonstra novamente que Paulo VI era um completo indiferentista religioso. Paulo VI também
elogiou oficialmente a falsa religião do hinduísmo no documento oficial do Vaticano II, Nostra
aetate #2 (sobre as religiões não-cristãs), já citado no capítulo sobre o Vaticano II.

Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, #53, 8 de Dezembro de 1975: “A Igreja
venera e estima as religiões não-cristãs...”11

Note outra vez que Paulo VI estima as falsas religiões; isto é satânico.

Paulo VI, Discurso, 24 de Agosto de 1974: “As diferenças religiosas e culturais na Índia, como
haveis dito, são honradas e respeitadas… Compraz-nos ver esta mútua honra e estima a ser
praticada…”12

Paulo VI disse que as diferenças religiosas são honradas na Índia e que isto lhe compraz. Isto
significa que ele honra o culto aos falsos deuses.

Paulo VI, Discurso ao Sínodo de Bispos, 27 de Setembro de 1974: “Do mesmo modo não
podemos omitir uma referência às religiões não-cristãs: estas, de facto, já não devem ser
consideradas como rivais ou obstáculos à evangelização…”13

Aqui, Paulo VI revela descaradamente que está pregar um novo evangelho. As religiões não-
cristãs, diz-nos ele, já não são um obstáculo à evangelização. Isto é uma religião apóstata
anticristã.

Papa Gregório XVI, Mirari vos, #13, 15 de Agosto de 1832: “… entendam, portanto, os que
pensam poder-se ir de todas as partes ao porto da Salvação que, segundo a sentença do
Salvador, eles estão contra Cristo, já que não estão com Cristo (Lc 11:23), e os que não colhem
com Cristo dispersam miseramente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé
católica e não a guardarem íntegra e sem mancha (Credo Atanasiano).”14

Paulo VI, Discurso ao Dalai Lama, 30 de Setembro de 1973: “Sentimo-nos felizes de hoje
receber Vossa Santidade… Vos vindes da Ásia, o berço de religiões ancestrais e de tradições
humanas que são devidamente tidas em profunda veneração.”15

Paulo VI diz-nos que as falsas religiões que adoram falsos deuses são dignas de serem tidas em
“profunda veneração”! Esta é talvez a pior heresia que Paulo VI alguma vez tenha
pronunciado.

Paulo VI, Discurso, Agosto de 1969: “… Uganda inclui diferentes religiões que se respeitam e
estimam umas às outras.”16

A verdadeira religião estima falsas religiões? Não. Isto, mais uma vez, é descaradamente
herético.

Paulo VI, Mensagem aos sacerdotes pagãos xintoístas, 3 de Março de 1976: “Conhecemos a
fama de vosso templo, e a sabedoria que está representada tão vivamente pelas imagens que
contém.”17

Esta é uma das declarações mais malignas, reveladoras e heréticas que Paulo VI alguma vez
pronunciou. Ele elogia a sabedoria contida nas imagens do templo pagão xintoísta; por outras
palavras, ele está a elogiar os ídolos dos xintoístas!

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), pág. 230.

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 16 de Novembro de 1972, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1972/documents/hf_p-
vi_aud_19721108_it.html

3 The Papal Encyclicals, Vol. 3 (1903-1939), pp. 313-314.


4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 11 de Outubro de 1973, pág. 10;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1973/september/documents/hf_p-
vi_spe_19730922_delegati-aci_it.html

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Janeiro de 1972, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1972/documents/hf_p-
vi_aud_19720112_it.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 22 de Dezembro de 1977, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-
vi_spe_19771201_congresso-apostolatus-maris_en.html

7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 18 de Dezembro de 1969, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/letters/1969/documents/hf_p-
vi_let_19691124_vescovi-vietnam_fr.html

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 17 de Dezembro de 1970, pág. 7;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1970/documents/hf_p-
vi_spe_19701203_arrivo-indonesia_it.html

9 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Julho de 1977, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1977/documents/hf_p-
vi_aud_19770706_it.html

10 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 9 de Outubro de 1969, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/letters/1969/documents/hf_p-
vi_let_19690822_varahagiri-venkah-giri_sp.html

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 25 de Dezembro de 1975, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/apost_exhortations/documents/hf_p-
vi_exh_19751208_evangelii-nuntiandi_lt.html

12 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 12 de Setembro de 1974, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1974/documents/hf_p-
vi_spe_19740824_amabsciatore-india_en.html
13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 10 de Outubro de 1974, pág. 7;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1974/documents/hf_p-
vi_spe_19740927_allocuzione-iniziale_it.html

14 The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), pág. 238.

15 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 11 de Outubro de 1973, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1973/september/documents/hf_p-
vi_spe_19730930_dalai-lama_en.html

16 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Agosto de 1969, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/august/documents/hf_p-
vi_spe_19690802_commiato_en.html

17 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 11 de Março de 1976, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1976/documents/hf_p-
vi_spe_19760303_sacerdoti-shintoisti_en.html

Paulo VI comete idolatria

O budismo é uma religião falsa e pagã do Oriente que ensina a crença na reencarnação e o
karma. Os budistas crêem que a vida não vale a pena ser vivida, e que toda forma de existência
consciente é um mal. Os budistas adoram vários falsos deuses. O budismo é uma religião
idólatra e falsa do Demónio. Este é o pensamento de Paulo VI sobre o budismo:

Paulo VI, Audiência Geral aos budistas japoneses, 5 de Setembro de 1973: “É um grande prazer
para nós dar as boas-vindas aos membros da Viagem dos Budistas Japoneses pela Europa, os
honoráveis seguidores da seita budista Soto-shu. (...) No Concílio Vaticano II, a Igreja Católica
exortou os seus filhos e filhas a estudarem e avaliarem as tradições religiosas da humanidade
para que, ‘através dum diálogo sincero e paciente, eles aprendam as riquezas que Deus
liberalmente outorgou aos povos’ (Ad gentes #11)… O budismo é uma das riquezas de Ásia…”1

Segundo Paulo VI, a falsa, pagã e idólatra religião do budismo é uma das “riquezas” da Ásia!

Paulo VI, Audiência Geral à delegação budista japonesa, 24 de Outubro de 1973: “É uma vez
mais um prazer dar as boas-vindas a um distinto grupo da delegação budista japonesa.
Compraz-nos reiterar o apreço que temos pelo vosso país, suas nobres tradições…”2
Paulo VI, Discurso ao líder espiritual budista tibetano, 17 de Janeiro de 1975: “O Segundo
Concílio do Vaticano expressou admiração pelo budismo nas suas várias formas.… Desejamos a
Sua Santidade e a todos os fiéis uma abundância de paz e prosperidade.”3

Note a sua idolatria e apostasia ao admirar, não somente os budistas, mas também a falsa
religião do budismo.

Paulo VI, Discurso aos budistas, 5 de Junho de 1972: “É com grande cordialidade e estima que
saudamos um tão distinto grupo de líderes budistas da Tailândia. … Temos um respeito
profundo por… suas preciosas tradições.”4

Paulo VI a um grupo de líderes budistas, 15 de Junho de 1977: “É com calorosa afeição que
damos as boas vindas ao distinto grupo de líderes budistas do Japão. O Concílio Vaticano II
declarou que a Igreja Católica encara com sincero respeito o vosso modo de vida… Nesta
ocasião, compraz-nos recordar as palavras de São João: ‘Ora o mundo passa, e também a sua
concupiscência, mas o que faz a vontade de Deus permanece eternamente.’”5

Ele primeiro diz que a Igreja Católica vê com sincero respeito o modo de vida budista. Isto é
heresia. Depois diz que, nesta ocasião, lhe compraz recordar as palavras de São João: o que faz
a vontade de Deus permanece eternamente. A sua intenção é claramente dizer que os
budistas viverão para sempre; ou seja, eles se salvarão. Isto é totalmente herético.

Paulo VI, Discurso ao patriarca budista de Laos, 8 de Junho de 1973: “...Budismo... a Igreja
Católica considera com estima e respeito as suas riquezas espirituais... e deseja colaborar
consigo, como homens religiosos, para trazer a verdadeira paz e a salvação do homem.”6

Paulo VI disse que a Igreja Católica considera com estima e respeito as riquezas espirituais da
falsa religião do budismo. Depois disse que deseja colaborar com o patriarca budista para
trazer a salvação do homem! Isto é heresia e apostasia.

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Setembro de 1973, pág. 8.

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 1 de Novembro de 1973, pág. 1.


3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 30 de Janeiro de 1975, pág. 5;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1975/documents/hf_p-
vi_spe_19750117_comunita-buddista_it.html

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Junho de 1972, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1972/june/documents/hf_p-
vi_spe_19720605_monaci-buddisti_en.html

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23 de Junho de 1977, pág. 5;

https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1977/documents/hf_p-
vi_aud_19770615_it.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 21 de Junho de 1973, pág. 5.

Paulo VI nega a Santíssima Trindade

O Islão é uma religião falsa que nega a divindade de Cristo e rejeita a Santíssima Trindade.
Além de rejeitar o verdadeiro Deus, o Islão permite a poligamia até quatro esposas, e os seus
seguidores (os muçulmanos) propagam esta falsa religião com um zelo inigualável pelas outras
falsas religiões. O Islão é, de todas as falsas religiões do mundo, a que mais cruelmente se
opõe ao cristianismo. Em muitos países islâmicos a conversão ao cristianismo significa a morte.
A propagação da verdadeira fé é estritamente proibida pelos muçulmanos. A sociedade
islâmica é uma das mais malignas da história humana. Segue-se o que Paulo VI pensava acerca
desta falsa religião que rejeita Cristo e a Trindade:

Paulo VI, Discurso, 9 de Setembro de 1972: “Nós também gostaríamos que você soubesse que
a Igreja reconhece as riquezas da fé islâmica - uma fé que nos liga ao único Deus.”1

Paulo VI fala sobre a “riqueza” da fé islâmica, uma “fé” que rejeita Jesus Cristo e a Trindade.
Ele diz que esta “fé” nos liga ao único Deus. Isto é apostasia.

Paulo VI, Discurso, 18 de Setembro de 1969: “‘… os muçulmanos… connosco adoram o Deus
único e misericordioso, que há-de julgar os homens no último dia.’”2

Os muçulmanos não adoram com os católicos o único Deus verdadeiro, a Santíssima Trindade,
como temos demonstrado no capítulo sobre as heresias do Vaticano II. Afirmar que os
muçulmanos adoram o mesmo Deus que os católicos é heresia. E os muçulmanos certamente
não adoram o Deus que julgará a humanidade no último dia, Jesus Cristo.

Paulo VI, Discurso ao embaixador muçulmano, 4 de Junho de 1976: “… os marroquinos


muçulmanos… nossos irmãos na fé no Deus único... Sereis sempre bem-vindos, e encontrareis
aqui estima e compreensão.”3

Ele disse que os muçulmanos são nossos irmãos na fé. Isto é apostasia. A seguir disse que os
muçulmanos sempre encontrarão estima no Vaticano.

Paulo VI, Discurso, 2 de Dezembro de 1977: “… ‘os muçulmanos, que professam seguir a fé de
Abraão, e connosco adoram o Deus único e misericordioso, que há-de julgar os homens no
último dia,’ como declarou solenemente o Concílio Vaticano II.”4

Paulo VI, Discurso, 1 de Agosto de 1969: “… Nosso vivo desejo de saudar, nas vossas pessoas,
as grandes comunidades muçulmanas dispersas pela África, o que Nos permite manifestar o
Nosso grande respeito pela fé que professais (...) neste testemunho de piedade e fidelidade
dos mártires católicos e protestantes, recordamos a memória daqueles confessores da fé
muçulmana, que foram os primeiros... a sofrer a morte…”5

Ele menciona o seu grande respeito pela falsa fé do Islão, e comemora os muçulmanos que
com a morte deram testemunho desta falsa religião. Isto é total apostasia.

Paulo VI, Angelus, 3 de Agosto de 1969: “Vinte e dois mártires foram reconhecidos, mas
haviam muitos mais, e não apenas católicos, mas também houve alguns anglicanos e
muçulmanos.”6

Esta é provavelmente a declaração mais escandalosa que já alguma vez vimos a respeito da
heresia de que existem mártires não-católicos. Paulo VI disse que houve mártires muçulmanos
(que nem sequer crêem em Cristo ou na Trindade), para além de dizer o mesmo dos
anglicanos. Isto é realmente incrível e totalmente herético.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1441, ex cathedra: “... ninguém, por mais esmolas que
dê, ainda que derrame seu sangue pelo Nome de Cristo, pode salvar-se se não permanecer no
seio e na unidade da Igreja Católica.”7
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, dogmático “Credo Atanasiano,” 1439: “Quem quiser
salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. Porque aquele que não a professar,
integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade.”8

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 21 de Setembro de 1972, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1972/september/documents/hf_p-
vi_spe_19720909_ambasciatore-pakistan_en.html

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 2 de Outubro de 1969, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/september/documents/hf_p-
vi_spe_19690918_ambasciatore-pakistan_sp.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Junho de 1976, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1976/documents/hf_p-
vi_spe_19760604_ambasciatore-marocco_sp.html

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 22 de Dezembro de 1977, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-
vi_spe_19771202_delegazione-iran_fr.html

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Agosto de 1969, pág. 10;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/august/documents/hf_p-
vi_spe_19690801_comunita-islamiche_it.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Agosto de 1969, pág. 1;

https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1969/documents/hf_p-
vi_ang_19690803_it.html

7 Denzinger 714.

8 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pp. 550-553; Denzinger, The Sources of Catholic
Dogma, B. Herder Book. Co., 13ª edição, 1957, no. 39-40.

Paulo VI sobre a liberdade religiosa


Paulo VI, Discurso, 9 de Julho de 1969: “Ela [a Igreja] também afirmou, durante a Sua longa
história, às custas de opressão e perseguição, a liberdade para todas as pessoas de professar a
sua própria religião: ninguém, disse Ela, deve ser impedido, ninguém deve ser forçado, de agir
de acordo com a sua própria consciência religiosa... o Concílio... exigiu, como dissemos, uma
verdadeira e pública liberdade religiosa…”1

Isto é completamente falso e herético. A Igreja Católica afirmou durante a Sua longa história,
às custas de opressão e perseguição, que a religião de Jesus Cristo é a única verdadeira; e que
Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. No entanto, Paulo VI quer fazer-nos crer que os
mártires foram torturados horrivelmente, não pela profissão da fé em Cristo, mas para que
todos tenham a liberdade de professar as suas diferentes falsas religiões! Isto é uma distorção
incrivelmente herética da verdade!

Paulo VI, Mensagem, 10 de Dezembro de 1973: “…as reiteradas violações do sagrado direito à
liberdade religiosa em seus diversos aspectos e a ausência de um acordo internacional que o
sustente…”2

Paulo VI, Carta, 25 de Julho de 1975: “… a Santa Sé alegra-se de ver enfatizado


especificamente o direito à liberdade religiosa.”3

Lembramos uma vez mais que no capítulo sobre a revolução do Vaticano II mostramos que a
doutrina sobre a liberdade religiosa que foi defendida por Paulo VI foi, de facto, condenada
pelos papas católicos.

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 17 de Julho de 1969, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1969/documents/hf_p-
vi_aud_19690709_it.html

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Dezembro de 1973, pág. 3;

https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/messages/pont-messages/documents/hf_p-
vi_mess_19731210_diritti-uomo_fr.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Agosto de 1975, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/letters/documents/hf_p-
vi_let_19750725_casaroli-conferenza-helsinki_fr.html
Paulo VI sobre as Igrejas Cismáticas "Ortodoxas"

Aqui vemos Paulo VI dando um clássico cumprimento maçónico ao “patriarca” cismático


oriental de Constantinopla, Atenágoras, em 5 de Janeiro de 1964. Ambos também levantaram
mutuamente as excomunhões recíprocas de 1054. Isto significa que Paulo VI considerava os
“ortodoxos” orientais como não mais excomungados apesar de eles continuarem a negar o
papado. Portanto, segundo Paulo VI, o papado não é um dogma obrigatório sob pena de
excomunhão.

Os “ortodoxos” orientais são cismáticos que rejeitam a infalibilidade papal e os últimos treze
concílios gerais da Igreja Católica. Eles rejeitam a doutrina de que o Espírito Santo procede da
Segunda Pessoa da Trindade; eles permitem o divórcio e o segundo casamento; e muitos deles
rejeitam a Imaculada Conceição. Aqui está o que Paulo VI pensava destes cismáticos:

Paulo VI, Discurso, 19 de Abril de 1970, falando do falecido “patriarca” cismático de Moscovo:
“Até ao final estava consciente e solícito para o seu grande ministério.”1

Ele disse que liderança de uma Igreja cismática é um grande ministério.

Paulo VI, Discurso, 24 de Janeiro de 1972: “…damos as boas-vindas entre nós a um eminente
representante da venerável Igreja ortodoxa… um homem de grande piedade…”2

Paulo VI, Discurso, 23 de Janeiro de 1972: “… o grande, venerável e excelente patriarca


ortodoxo…”3
Paulo VI, Discurso à delegação cismática, 27 de Junho de 1977: “... depois, dez anos mais tarde,
Nós realizamos uma visita a vossa santa Igreja…”4

Paulo VI, Audiência Geral, 20 de Janeiro de 1971: “… as veneráveis Igrejas ortodoxas


Orientais…”5

Ele disse que as Igrejas cismáticas são veneráveis.

Paulo VI, falando da morte do “patriarca” cismático Atenágoras, 9 de Julho de 1972: “… vós
sabeis por que recomendamos este grande homem de uma venerada Igreja…”6

Paulo VI, Discurso, 25 de Maio de 1968: “… a venerável Igreja ortodoxa da Bulgária.”7

Paulo VI, Declaração Comum com o patriarca da seita cismática da Síria, 27 de Outubro de
1971: “Isto deve ser feito com amor, com abertura às inspirações do Espírito Santo, e com o
respeito mútuo de um pelo outro e pela Igreja de cada um.”8

Então Paulo VI respeita a rejeição do papado e a infalibilidade papal.

Paulo VI, Telegrama por motivo da eleição do novo patriarca cismático de Constantinopla,
Julho de 1972: “No momento em que vós assumis um pesado cargo no serviço da Igreja de
Cristo…”9

Isto significa que a Igreja cismática é a Igreja de Cristo.

Paulo VI, Discurso, 14 de Dezembro de 1976: “… caríssimos irmãos, enviados pela venerável
Igreja de Constantinopla… realizámos o solene e o sagrado acto eclesial de levantar os antigos
anátemas, um acto através do qual desejámos eliminar esses eventos para sempre da
memória e do coração da Igreja…”10

Os “ortodoxos” cismáticos estão anatematizados pela Igreja Católica por negarem o papado, e
por não aceitarem os dogmas da fé católica. Mas Paulo VI levantou solenemente estes
anátemas contra eles, como mencionámos acima. Tal como a declaração anterior, este
discurso de Paulo VI significa que ele tentou anular o papado como um dogma que deve ser
crido sob pena de anátema ou condenação.
Paulo VI, Carta, 7 de Março de 1971, a respeito da morte de dois “patriarcas” cismáticos:

“... comovido pela morte de Sua Santidade o Patriarca Kyrillos VI, expressamos a nossa sincera
simpatia com a garantia das nossas orações pelo eterno descanso do seu amado pastor, e a
bênção consoladora de Deus sobre toda a Igreja Ortodoxa Copta.”11

Note duas coisas: em primeiro lugar, Paulo VI disse que vai orar pela alma de um cismático
falecido, indicando que o falecido patriarca não-católico pode salvar-se, o que é herético. Em
segundo lugar, ele invoca a bênção consoladora de Deus sobre toda a Igreja “Ortodoxa” Copta.
E o facto de que só existe uma Igreja verdadeira e que a Igreja cismática copta não faz parte
dela? E o facto de ser necessário pedir a Deus a Sua graça para a conversão da Igreja
“Ortodoxa” Copta à verdadeira Igreja? A declaração de Paulo VI mostra, uma vez mais, que ele
defendia que as seitas heréticas eram Igrejas verdadeiras e que a fé católica é desnecessária.

Papa Gregório XVI, 27 de Maio de 1832: “Não vos enganeis, irmãos; quem segue um cismático,
não herdará o reino de Deus.”12

Paulo VI, Carta a um cismático, Novembro de 1976: “… a primeira conferência pan-ortodoxa


em preparação para o Grande Santo Concílio das Igrejas ortodoxas está agora em processo…
para o melhor serviço da venerável Igreja ortodoxa.”13

Ele chama de “santo” o concílio cismático e de “venerável” a Igreja cismática. Paulo VI era um
cismático.

Paulo VI, Audiência Geral, 24 de Janeiro de 1973: “… nosso venerado irmão falecido, o
patriarca ecuménico de Constantinopla…”14

Paulo VI, Mensagem a respeito do falecido cismático russo, 7 de Abril de 1972:

“… expressamos a vossa Eminência e ao santo sínodo da Igreja ortodoxa da Geórgia as nossas


sinceras condolências garantindo as nossas orações pelo eterno repouso do vosso pastor…”15

Paulo VI, Mensagem, 23 de Maio de 1968, ao patriarca cismático de Moscovo: “… Santidade,


na ocasião das celebrações pelo quinquagésimo aniversário do dia em que o sínodo de toda a
Igreja ortodoxa russa reestabeleceu a sé patriarcal de Moscovo… a nossa delegação participará
nas celebrações solenes que terão lugar em vossa cidade patriarcal, nossos muito queridos
irmãos no episcopado…”16
Ele trata o patriarca cismático de Moscovo por “Sua Santidade” e celebra o quinquagésimo
aniversário da Igreja cismática.

Paulo VI, Discurso a um cismático, 1 de Julho de 1978: “Vos acolhemos com afecto e
estima.”17

Paulo VI, Audiência Geral, 30 de Novembro de 1977: “Saudamo-vos com alegria, queridos
irmãos, que representais aqui a Sua Santidade o Patriarca Pimen e a Igreja Ortodoxa russa…
toda a nossa estima e amor fraternal à Sua Santidade o Patriarca Pimen, ao seu clero e a todo
o povo dos fiéis.”18

Paulo VI chegou a dizer numa carta acerca do cismático Atenágoras (Julho de 1972): “Rogamos
ao Senhor que o receba em seu reino celestial…”19

Paulo VI, Declaração Conjunta com o “papa” cismático Shenouda III, 10 de Maio de 1973:
“Paulo VI, Bispo de Roma e Papa da Igreja Católica, e Shenouda III, Papa de Alexandria e
Patriarca da Sé de São Marcos… Em nome dessa caridade, rejeitamos todas as formas de
proselitismo… Deixe-o cessar, onde quer que possa existir…”20

Isto é o suficiente para sabermos que Paulo VI era um cismático e não um católico. Ele
celebrou uma declaração conjunta com um “papa” cismático. Ele reconhece este cismático
como ocupante legítimo da sé de São Marcos. Isto é uma blasfémia contra o papado, uma vez
que este cismático não tem qualquer autoridade na Igreja de Cristo. Paulo VI rejeita todas as
formas de proselitismo ― isto é, tentar converter os cismáticos ― e disse “deixe-o cessar,
onde quer que possa existir”! Paulo VI era um herege formal e um cismático.

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23 de Abril de 1970, pág. 12.

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 10 de Fevereiro de 1972, pág. 3.

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 27 de Janeiro de 1972, pág. 12.

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Julho de 1977, pág. 10;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/june/documents/hf_p-
vi_spe_19770627_patriarcato-ecumenico_fr.html
5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 28 de Janeiro de 1971, pág. 1;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1971/documents/hf_p-
vi_aud_19710120_po.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Julho de 1972, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1972/documents/hf_p-
vi_ang_19720709_it.html

7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Junho de 1968, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1968/may/documents/hf_p-
vi_spe_19680525_pellegrinaggio-bulgaria_fr.html

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 4 de Novembro de 1971, pág. 14;


https://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/anc-orient-ch-
docs/rc_pc_christuni_doc_19711025_syrian-church_en.html

9 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 27 de Julho de 1972, pág. 12.

10 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 1 de Janeiro de 1976, pág. 6.

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 18 de Março de 1971, pág. 12.

12 The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), pág. 230.

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 30 de Dezembro de 1976, pág. 8.

14 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 1 de Fevereiro de 1973, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1973/documents/hf_p-
vi_aud_19730124_it.html

15 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 11 de Maio de 1972, pág. 4.

16 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Junho de 1968, pág. 4.


17 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Julho de 1978, pág. 3;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1978/july/document/hf_p-
vi_spe_19780701_metropolita-calcedonia_sp.html

18 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Dezembro de 1977, pág. 4.

19 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Julho de 1972, pág. 12.

20 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Maio de 1973, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1971/documents/hf_p-
vi_ang_19710117_it.html

Paulo VI sobre as Outras Seitas Protestantes

O protestantismo começou com o sacerdote alemão Martinho Lutero, que abandonou a Igreja
Católica e iniciou a Revolução Protestante em 1517. Lutero negou o livre arbítrio, o papado, a
oração aos santos, o purgatório, a tradição, a transubstanciação e o santo sacrifício da Missa.
Lutero substituiu a Missa por um ofício memorial de comemoração da última ceia. Todos os
sacramentos excepto o Baptismo e a Santa Eucaristia foram rejeitados. Lutero dizia que, após a
queda de Adão, o homem tornou-se incapaz de realizar qualquer boa obra. A maioria dos
protestantes têm as mesmas crenças de Lutero, mas todos eles rejeitam muitos dogmas
católicos. Eis o que Paulo VI pensava destes hereges e cismáticos:

Paulo VI, Discurso Angelus, 17 de Janeiro de 1971: “... da oposição polémica entre as diversas
denominações cristãs, temos passado ao respeito recíproco…”1

Aqui Paulo VI revela que a agenda do Vaticano II para com as seitas protestantes transformou-
se de uma oposição polémica ― por outras palavras, de uma oposição às suas falsas doutrinas
― para uma atitude de aceitação e de respeito recíproco pelas suas falsas religiões.

Paulo VI, Discurso aos representantes das Igrejas não-católicas de Genebra, 10 de Junho de
1969: “O espírito que nos anima… Este espírito estabelece, como primeira condição de todo o
contacto frutífero entre as diferentes confissões, que cada um professe a sua fé lealmente.”2

Paulo VI disse que os protestantes não devem converter-se ao catolicismo, mas, ao invés disso,
devem permanecer leais às suas seitas.
Paulo VI, Homilia, 25 de Janeiro de 1973: “… expressamos um pensamento respeitoso e
afectuoso em Cristo para os cristãos das outras confissões que residem nesta cidade e lhes
asseguramos da nossa estima…”3

Esta é uma homilia incrível. Nela, ele assegura a sua estima aos hereges das outras
denominações. Considere que Paulo VI nem sequer conhecia pessoalmente todas essas
pessoas que dizia estimar. Ele nada sabia acerca delas, salvo que eles pertenciam a uma dessas
seitas, e ele lhes assegurou da sua estima com base nisto!

Paulo VI, Carta, 6 de Agosto de 1973, ao Conselho Mundial de Igrejas: “O Conselho Mundial de
Igrejas foi criado com o fim de, pela graça de Deus, servir às Igrejas e comunidades eclesiais
em seus esforços de restaurar e manifestar a todos aquela perfeita comunhão na fé no amor,
que é o dom de Cristo à sua Sua Igreja.”4

Paulo VI disse que o Conselho Mundial de Igrejas foi criado para restaurar e manifestar a todos
a perfeita comunhão na fé e amor que é o dom de Cristo à Sua Igreja. Considere a
surpreendente implicação desta declaração. A perfeita comunhão na fé e caridade que é o
dom de Cristo à Sua Igreja é a instituição da Igreja Católica, a Igreja universal fundada por
Cristo. Mas Paulo VI disse que isto se manifesta através do Conselho Mundial de Igrejas! Ele
substituiu a Igreja Católica pelo Conselho Mundial de Igrejas. O Conselho Mundial de Igrejas é
uma organização formada por várias seitas de diferentes denominações. Seria seguro rotulá-la
de uma organização comunista que tem como propósito diluir e emancipar as Igrejas “cristãs”
do mundo. Mas trata-se sem dúvida de uma organização ecuménica fortemente herética
constituída por várias religiões criadas pelo homem.

Paulo VI, Discurso, 12 de Dezembro de 1968: “... Nossos filhos encontram-se em relações
amigáveis com seus irmãos cristãos, luteranos, evangélicos…”5

Papa Pio IV, Concílio de Trento, Profissão de fé, ex cathedra: “... esta verdadeira fé católica,
fora da qual não há salvação e que agora livremente professo.” 6

Paulo VI, Discurso, 28 de Abril de 1977: “… as relações entre a Igreja Católica e a comunhão
anglicana… estas palavras de esperança, ‘a comunhão anglicana unida e não absorvida,’ já não
são meramente um sonho.”7

Isto significa que Paulo VI quer unir-se à seita anglicana sem absorvê-la, isto é, sem convertê-
los.
Paulo VI, Discurso, 2 de Agosto de 1969: “Havíamos desejado encontrar a Igreja Anglicana que
prospera neste país. Havíamos desejado homenagear aqueles filhos de quem ela se sente mais
orgulhosa; aqueles que ― juntamente com os nossos próprios mártires católicos ― deram
com suas vidas um testemunho do Evangelho do Senhor…”8

Paulo VI, falando da morte do protestante Martin Luther King Jr., 7 de Abril de 1968:

“… todos devemos compartilhar as esperanças que este mártir nos inspira.”9

Papa Gregório XVI, 27 de Maio de 1832:

“Finalmente, algumas dessas pessoas desviadas tentam persuadir a si mesmas e a outros que
os homens não são salvos somente na religião católica, mas que mesmo hereges podem
alcançar a vida eterna.”10

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 21 de Janeiro de 1971, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1971/documents/hf_p-
vi_ang_19710117_it.html

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 19 de Junho de 1969, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/june/documents/hf_p-
vi_spe_19690610_ecumenismo_it.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 8 de Fevereiro de 1973, pág. 7;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/homilies/1973/documents/hf_p-
vi_hom_19730125_it.html

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Setembro de 1973, pág. 8.

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 26 de Dezembro de 1968, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1968/december/documents/hf_p-
vi_spe_19681212_ambasciatore-finlandia_sp.html

6 Denzinger 1000.
7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 5 de Maio de 1977, pág. 1;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/april/documents/hf_p-
vi_spe_19770428_arc-canterbury_en.html

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Agosto de 1969, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/august/documents/hf_p-
vi_spe_19690802_chiesa-anglicana_it.html

9 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 18 de Abril de 1968, pág. 2.

10 The Papal Encyclicals, Vol. 1 (1740-1878), pág. 229.

Paulo VI sobre o controlo de natalidade

Paulo VI, Discurso, 16 de Novembro de 1970: “… um desenvolvimento integral e solidário, que,


entre outros efeitos, favoreça realmente um domínio consciente da natalidade, actuado pelos
cônjuges…”1

Paulo VI, Discurso, 24 de Agosto do 1969: “… a liberdade do marido e da mulher e não se lhes
impeça uma limitação moral e razoável da natalidade…”2

Paulo VI, Humanae vitae, #16, 25 de Julho de 1968: “É verdade que em ambos os casos os
cônjuges estão de acordo na vontade positiva de evitar a prole, por razões plausíveis,
procurando ter a segurança de que ela [a gravidez] não virá.”3

Paulo VI disse em Humanae vitae que os casais são perfeitamente livres de não terem sequer
um filho caso seja essa a sua vontade.

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 26 de Novembro de 1970, pág. 7.

https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1970/documents/hf_p-
vi_spe_19701116_xxv-istituzione-fao_po.html

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 5 de Setembro de 1968, pág. 10.


3 The Papal Encyclicals, Vol. 5 (1858-1981), pág. 227;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/encyclicals/documents/hf_p-
vi_enc_25071968_humanae-vitae_po.html

PAULO VI SOBRE AS NAÇÕES UNIDAS

As Nações Unidas é uma organização perversa que promove a contracepção e o aborto, e


aspira controlar o poder de decisão de todos os países do planeta. O ex-secretário geral da
ONU, U Thant, elogiou o comunista Lenin como um homem cujos “ideais reflectem-se na carta
das Nações Unidas.”1 Segue-se o que Paulo VI pensava da ONU:

Paulo VI, Discurso, 5 de Fevereiro de 1972: “… temos fé na ONU...”2

Paulo VI, Mensagem, 26 de Abril de 1968: “… que todos os homens se unam de coração
pacificamente para que os princípios das Nações Unidas possam ser não somente
proclamados, mas também postos em prática, e que não apenas a constituição dos Estados
possam promulgá-los, mas também que as autoridades públicas os apliquem…”3

Paulo VI, Discurso ao secretário general da ONU, 9 de Julho de 1977: “… queremos escutar a
voz do representante autorizado da Organização das Nações Unidas… tudo isto só serve para
enfatizar ainda mais o papel benéfico e insubstituível da Organização das Nações Unidas…”4

Paulo VI, Mensagem à ONU, 4 de Outubro de 1970: “ Queremos hoje repetir o que tivemos a
honra de proclamar, no dia 4 de Outubro de 1965, da tribuna da vossa Assembleia: ‘Esta
Organização representa o caminho obrigatório da civilização moderna e da paz mundial.’ (…)
Aliás, onde poderiam, uns e outros, encontrar um ponto melhor para se reunirem, uma tribuna
para as suas assembleias, um tribunal para defenderem a causa da justiça e da paz? … quem
saberá, melhor do que a ONU e os seus organismos especializados, reforçar este desafio
lançado a toda a humanidade?… Existe, na realidade, um bem comum dos homens, e compete
à vossa organização, pela sua vocação à universalidade, que é a sua razão de ser, promovê-lo
incansavelmente.”5

Em primeiro lugar, Paulo VI disse que a ONU é o caminho que deve ser adoptado. Ele disse que
a ONU, e não a Igreja Católica, é o melhor meio para a causa da justiça e da paz no mundo. Em
segundo lugar, ele disse que a ONU é a corporação universal (isto é, católica) para a
humanidade! Ele está a substituir a Igreja Católica pela ONU.

PAULO VI PROMOVE A NOVA ORDEM MUNDIAL


Paulo VI, Mensagem ao presidente da conferência da ONU, 24 de Maio de 1976: “… esta nova
ordem económica internacional que há que construir sem cessar.”6

Paulo VI, Mensagem, 8 de Setembro de 1977: “Coloca-se hoje uma legítima ênfase na
necessidade de construir uma nova ordem mundial…”7

Paulo VI, Mensagem às Nações Unidas, 24 de Maio de 1978: “… estamos conscientes de que o
caminho que deve conduzir a uma nova ordem internacional… não pode, em nenhum caso, ser
tão curto como gostaríamos. (...) desarmamento, nova ordem mundial, desenvolvimento: três
imperativos inseparavelmente ligados…”8

Notas finais:

1 https://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=16291

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 17 de Fevereiro de 1972, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1972/february/documents/hf_p-
vi_spe_19720205_segretario-generale-onu_fr.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 2 de Maio de 1968, pág. 4.

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 21 de Julho de 1977, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/july/documents/hf_p-
vi_spe_19770709_segretario-onu_fr.html

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Outubro de 1970, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/messages/pont-messages/documents/hf_p-
vi_mess_19701004_xxv-onu_po.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 17 de Junho de 1976, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/messages/pont-messages/documents/hf_p-
vi_mess_19760524_conferenza-onu_sp.html

7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 22 de Setembro de 1977, pág. 11.


8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Junho de 1978, pág. 3;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/letters/1978/documents/hf_p-
vi_let_19780524_nations-unies_it.html

Paulo VI sobre o culto ao homem

Paulo VI, Discurso, 7 de Fevereiro de 1971: “Toda a honra ao homem!”1

Paulo VI, Discurso, 1 de Agosto de 1969: “… não vos deixeis desanimar pelos obstáculos e
dificuldades que surgem constantemente; não duvideis do homem.”2

Paulo VI, Mensagem, 25 de Março de 1971: “… o futuro mesmo do homem, ‘para o qual tudo
deve ser ordenado sobre a terra, como o seu centro e vértice.’”3

Isto é uma blasfémia. Paulo VI estava aqui a citar a heresia do Vaticano II.

Paulo VI, Discurso, 18 de Novembro de 1971: “Durante a nossa visita a Bombay, haviamos dito:
‘O homem deve vir ao encontro do homem.’”4

Paulo VI, Audiência, 10 de Janeiro de 1972: “... porque as exigências da justiça, senhores, só se
podem obter à luz da verdade, daquela verdade que é o homem…”5

Isto significa que o homem é a verdade.

Paulo VI, Discurso, 11 de Abril de 1973: “… sempre solícita em salvaguardar, acima de tudo, a
supremacia do homem…”6

Em seu Discurso Angelus, de 27 de Janeiro de 1974, Paulo VI falou positivamente do: “... culto
do homem pelo homem.”7

Paulo VI, Discurso, 15 de Fevereiro de 1974: “…como vossa excelência acaba justamente de
insinuar: que o objetivo final é o homem…”8

Paulo VI, Discurso, 29 de Dezembro de 1968: “O mistério cristão que repousa sobre o
homem…”9
Paulo VI, Audiência, 28 de Abril de 1969: “Em definitivo, não há outra verdadeira riqueza que
não a do homem…”10

Paulo VI, Discurso Angelus, 20 de Julho de 1969: “Faria-nos bem meditar sobre o homem…”11

Paulo VI, Audiência Geral, 28 de Julho de 1971: “Dignidade do homem! Nunca a apreciaremos
e honraremos suficientemente...”12

Paulo VI, Discurso, 4 de Setembro de 1968: “... os temas que hoje mais interessam ao campo
religioso, seja católico, seja estranho à Igreja, convergem todos, por vias diversas, numa
questão central, dominante, a consciência do pensamento contemporâneo: o homem. ‘Tudo
quanto existe sobre a terra deve ser ordenado em função do homem, como seu centro e seu
termo: neste ponto existe um acordo quase geral entre crentes e não-crentes.’”13

Paulo VI, Angelus, 13 de Julho de 1975: “… a ciência mais preciosa de todas, a ciência de
conhecer-se a si mesmo, de reflectir, quase sonhando, acerca da própria consciência… Viva ao
feriado desocupado de outros compromissos a não ser o da exploração dos segredos da
própria vida.”14

Considere esta surpreendente mensagem. Ele não disse que a teologia, o estudo de Deus, é a
ciência mais preciosa; ele disse que a ciência mais preciosa é a de conhecer-se a si mesmo e
sonhar com a própria consciência. Ele também disse: viva ao feriado (isto é, viva ao dia santo)
desocupado de outros compromissos (tais talvez como assistir a Missa?), um dia santo
ocupado na exploração dos segredos da própria vida. Por outras palavras, ele quer um dia
santo dedicado ao homem sem outros compromissos. Isto é claramente o culto ao homem.

Paulo VI, Mensagem Angelus, 26 de Setembro de 1976: “Estamos extasiados de admiração


pelo semblante humano…”15

Paulo VI, Discurso, 16 de Outubro de 1976: “… se o Evangelho é para o homem, nós cristãos
somos totalmente para o Evangelho.”16

Note que ele disse que só somos para o Evangelho se o Evangelho for para o homem.
Paulo VI, Discurso, 4 de Dezembro de 1976: “… acima de todos os condicionamentos
ideológicos, a grandeza e dignidade da pessoa humana deve surgir como o único valor a ser
favorecido e defendido.”17

Paulo VI, Mensagem de Natal, 25 de Dezembro de 1976: “Honremos à humanidade,


deteriorada e pecadora...”18

Paulo VI, Discurso, 10 de Junho de 1969: “Porque não há, em definitivo, verdadeira riqueza
que não a do homem.”19

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 11 de Fevereiro de 1971, pág. 12.

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 14 de Agosto de 1969, pág. 8;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/august/documents/hf_p-
vi_spe_19690801_corpo-diplomatico_it.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 27 de Maio de 1971, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/messages/communications/documents/hf_p-
vi_mes_19710325_v-com-day_po.html

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 2 de Dezembro de 1971, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1971/november/documents/hf_p-
vi_spe_19711118_presidente-austria_it.html

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Janeiro de 1972, pág. 7;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1972/january/documents/hf_p-
vi_spe_19720110_corpo-diplomatico_it.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 19 de Abril de 1973, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1973/documents/hf_p-
vi_aud_19730411_it.html

7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Fevereiro de 1974, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1974/documents/hf_p-
vi_ang_19740127_it.html
8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 28 de Fevereiro de 1974, pág. 3;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1974/documents/hf_p-
vi_spe_19740215_ambasciatore-spagna_sp.html

9 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 2 de Janeiro de 1969, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1968/documents/hf_p-
vi_ang_19681229_it.html

10 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 8 de Maio de 1969, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/april/documents/hf_p-
vi_spe_19690428_segretario-onu_fr.html

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Julho de 1969, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1969/documents/hf_p-
vi_ang_19690720_it.html

12 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 5 de Agosto de 1971, pág. 12;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1971/documents/hf_p-
vi_aud_19710728_po.html

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 12 de Setembro de 1968, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1968/documents/hf_p-
vi_aud_19680904_it.html

14 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Julho de 1975, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1975/documents/hf_p-
vi_ang_19750713_it.html

15 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Outubro de 1976, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1976/documents/hf_p-
vi_ang_19760926_it.html

16 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 28 de Outubro de 1976, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1976/documents/hf_p-
vi_spe_19761016_giovanissimi-aci_it.html
17 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 16 de Dezembro de 1976, pág. 4;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1976/documents/hf_p-
vi_spe_19761204_associazione-comuni-italia_it.html

18 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 30 de Dezembro de 1976, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/messages/urbi_et_orbi/documents/hf_p-
vi_mes_19761225_chrismas-urbi_it.html

19 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 19 de Junho de 1969, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1969/june/documents/hf_p-
vi_spe_19690610_cinquantesimo-oil_it.html

Paulo VI sobre o Natal

Paulo VI, Audiência Geral, 17 de Dezembro de 1969: “… o Natal da vida. Da nossa vida.”1

O Natal é o aniversário de Jesus Cristo. Não é o aniversário da nossa vida porque nós não
somos Jesus Cristo. Mas isto era o que Paulo VI pregava.

Paulo VI, Discurso Angelus, 21 de Dezembro de 1974: “O Natal é festa da humanidade…”2

Paulo VI, Mensagem de Natal, 25 de Dezembro de 1976: “Irmãos, honremos no nascimento de


Cristo a incipiente vida do homem.”3

A palavra incipiente significa um “que começa, principiante.”4 Portanto, Paulo VI disse que no
nascimento de Cristo encontramos as primeiras etapas da vida do homem. Isto implica, uma
vez mais, que o homem é Cristo.

Paulo VI, Mensagem Angelus, 18 de Dezembro de 1976: “... é uma festa da humanidade o
Natal… destinada, como um efeito feliz, a honrar a existência humana.”5

Paulo VI, Discurso, 12 de Setembro de 1970: “…a única palavra que explica o homem é Deus
mesmo feito Verbo, o Verbo encarnado.”6

Isto significa claramente que o homem é Deus mesmo feito homem (carne), Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Papa São Pio X, E supremi apostolatus, 4 de Outubro de 1903: “… a distinta marca do Anticristo
segundo o mesmo Apóstolo, o homem colocou-se com infinita temeridade no lugar de
Deus…”7

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 25 de Dezembro de 1969, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1969/documents/hf_p-
vi_aud_19691217_it.html

2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 1 de Janeiro de 1976, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/messages/urbi_et_orbi/documents/hf_p-
vi_mes_19761225_chrismas-urbi_it.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 30 de Dezembro de 1976, pág. 1.

4 Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, 5ª Edição, 1981, pág. 791.

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 30 de Dezembro de 1976, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/angelus/1976/documents/hf_p-
vi_ang_19761219_it.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Setembro de 1970, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1970/documents/hf_p-
vi_spe_19700912_congresso-tomistico_fr.html

7 The Papal Encyclicals, Vol. 3 (1903-1939), pág. 6.

Paulo VI desfez-se da tiara papal

Em 13 de Novembro de 1964, Paulo VI desfez-se da tiara papal de tripla coroa num leilão na
Feira Mundial de Nova Iorque.1

A tiara papal é um sinal da verdadeira autoridade do papa – as três coroas representam a


autoridade dogmática, litúrgica e disciplinar do papa. Ao entregá-la, Paulo VI simbolicamente
renunciou à autoridade do papado (apesar do facto de que ele não tinha nada a renunciar,
uma vez que na verdade ele foi um antipapa). Porém, aquilo foi um acto que simbolizou o
facto de ele ter sido um satânico infiltrado cuja missão foi de tentar destruir a Igreja Católica.

Notas finais:

1 Pe. Joaquin Arriaga, The New Montinian Church, pp. 394-395.

PAULO VI TAMBÉM FOI VISTO MUITAS VEZES VESTIDO COM O PEITORAL DO ÉFODE, TAMBÉM
CONHECIDO COMO O RACIONAL DO JUÍZO DE UM SUMO SACERDOTE JUDEU

Note as doze pedras que representam as doze tribos de Israel. Isto não é só o peitoral do sumo
sacerdote judeu, mas também, segundo a Enciclopédia da Maçonaria de Mackey, o éfode é
também “usado nos capítulos americanos (maçónicos) do Real Arco, pelo sumo sacerdote
como parte de seus ornamentos oficiais.” O éfode é a vestimenta que foi usada por Caifás, o
sumo sacerdote da religião judaica, que ordenou que Jesus Cristo fosse condenado à morte
por crucificação.
O antipapa Paulo VI utilizou numerosas vezes o peitoral do éfode, também conhecido como o
Racional do Juízo do sumo sacerdote judeu. Deus permite coisas como estas para que as
pessoas apercebam-se de que esses homens são infiltrados e inimigos da Igreja Católica.

Para além de todas as heresias que temos tratado nos discursos de Paulo VI, ele foi o homem
que implementou autoritariamente o falso Segundo Concílio do Vaticano, que substituiu a
Missa católica por um ofício protestante e que alterou o rito de cada um dos sacramentos. Ele
alterou ou a matéria ou a forma — ou ambas — dos sacramentos da Eucaristia, Extrema-
Unção, Santas Ordens e Confirmação. Paulo VI queria “mandar matar” Cristo na Missa
(removendo-a e substituindo-a por uma imitação), e queria “matar” a Sua Igreja Católica ao
tentar mudá-la por completo.

Num um período de dois anos desde o término do Vaticano II, Paulo VI suprimiu o Índice de
Livros Proibidos, uma decisão que um comentarista qualificou acertadamente de
“incompreensível.”
Paulo VI suprimiu o juramento contra o modernismo, num período em que o modernismo
estava a florescer mais do que nunca. Em 21 de Novembro de 1970,1 Paulo VI também excluiu
os cardeais com mais de 80 anos de idade da participação nas eleições papais. Paulo VI
desestabilizou a corte papal, dissolveu a Guarda Nobre e a Guarda Palatina.2 Paulo VI aboliu o
rito da Tonsura, todas as quatro Ordens Menores, e o grau do Subdiaconato.3

“Paulo VI devolveu aos muçulmanos o estandarte de Lepanto. A história dessa bandeira é


venerável. Ela foi arrebatada do almirante turco durante a grande batalha naval de 1571.
Enquanto o Papa São Pio V jejuava e rezava o Rosário, a reduzida frota cristã derrotou a muito
mais numerosa armada muçulmana, salvando assim à cristandade dos infiéis. Em honra da
vitória miraculosa, Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário para
comemorar a sua intercessão. Num acto dramático, Paulo VI renunciou não somente à
extraordinária vitória cristã, mas também às orações e sacrifícios de um grande papa e
santo.”4

Sob Paulo VI, o Santo Oficio foi reformado: a sua função primária agora é a investigação e não
mais a defesa da pureza da fé católica.5 As pessoas que viram o vídeo da visita de Paulo VI a
Fátima dizem que ele não chegou a rezar uma Avé Maria sequer.6

Em 1969, Paulo VI eliminou quarenta santos do calendário litúrgico oficial.7

Paulo VI removeu os exorcismos solenes do rito baptismal. No lugar dos exorcismos solenes,
ele adicionou uma oração opcional que faz apenas uma referência passageira à luta contra o
demónio.8

Paulo VI deu aval a mais de 32.000 solicitações de padres que pediram para serem
dispensados dos seus votos e voltarem ao estatuto de leigo; o maior êxodo do sacerdócio
desde a Revolução Protestante.9
A desastrosa influência de Paulo VI foi imediatamente visível. Na Holanda, por exemplo, nem
nem um candidato sequer solicitou a admissão ao sacerdócio em 1970, e num período de doze
meses todos os seminários foram fechados.10 A destruição espiritual estava em toda a parte:
inúmeros milhões abandonaram a Igreja, e muitos outros deixaram de praticar a sua fé e de
confessar os seus pecados.

E enquanto Paulo VI causava este deste implacável desastre e ruína espiritual, como serpente
astuta que era, ele desviava premeditadamente a atenção para longe dele próprio. Na que
talvez é a sua citação mais famosa, ele afirmou que o fumo de Satanás havia penetrado no
templo de Deus.

Paulo VI, Homilia, 29 de Junho de 1972: “... por alguma brecha, o fumo de Satanás penetrou no
Templo de Deus…”11

Quando Paulo VI fez esta declaração, todos olharam para os cardeais, para os bispos e para os
sacerdotes tentando descobrir onde poderia estar tal fumo. Olharam para todos, excepto para
o homem que fez esta declaração. Mas, na verdade, Paulo VI é que foi o fumo de Satanás, e
ele fez esta declaração para desviar a atenção das pessoas de si próprio; e nisto ele teve êxito.
Mas o que é talvez mais aterrorizador é que a famosa declaração de Paulo VI é basicamente
uma referência directa ao Apocalipse 9: 1-3.

Apocalipse 9:1-3: “… e lhe foi dada a chave do poço do abismo. E abriu ela o poço do abismo; e
subiu o fumo do poço, como o fumo de uma grande fornalha…”

Em Apocalipse 9, vemos uma referência directa ao fumo de Satanás e a alguém a quem são
dadas as chaves para soltá-lo. O antipapa Paulo VI não tinha as chaves de São Pedro, mas foi-
lhe dada a chave do poço do abismo. Foi ele quem introduziu o fumo da grande fornalha de
Satanás; como ele disse, por alguma brecha.

Jean Guitton, um amigo íntimo de Paulo VI, conta o que Paulo VI lhe disse na sessão final do
Vaticano II: “Era a sessão final do Concílio,” escreveu Guitton, “a mais essencial, na qual Paulo
VI transmitiu a toda a humanidade os ensinamentos do Concílio. Ele anunciou-me naquele dia
o seguinte: ‘estou prestes a tocar as sete trombetas do Apocalipse.’”12

Paulo VI, Discurso ao Seminário Lombardo, 7 de Dezembro de 1968: “A Igreja atravessa, hoje,
um momento de inquietude. Alguma prática de auto-crítica, poderia-se dizer até de auto-
demolição… A Igreja também está a ser afectada por aqueles que fazem parte dela.”13
Paulo VI zomba novamente das pessoas. Ele disse que a Igreja está num processo de “auto-
demolição” e está a ferir-se a si própria. Ele estava mais uma vez a referir-se a si mesmo,
porque era ele quem estava a tentar demoli-la e feri-la a cada momento!

Notas finais:

» Ir para a página principal sobre as heresias de Paulo VI

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 3 de Dezembro de 1970, pág. 10.

2 George Weigel, Witness to Hope, pág. 238.

3 The Reign of Mary, vol. XXVI, No. 81, pág. 17.

4 Mark Fellows, Fatima in Twilight, Niagra Falls, NY: Marmion Publications, 2003, pág. 193.

5 Mark Fellows, Fatima in Twilight, pág. 193

6 Mark Fellows, Fatima in Twilight, pág. 206.

7 Nino Lo Bello, The Incredible Book of Vatican Facts and Papal Curiosities, Ligouri, MO: Liguori
Pub., 1998, pág. 195.

8 The Reign of Mary, vol. XXVIII, No. 90, pág. 8.

9 George Weigel, Witness to Hope, New York, NY: Harper Collins Publishers, Inc., 1999, pág.
328.

10 Piers Compton, The Broken Cross, Cranbrook, Western Australia: Veritas Pub. Co. Ptd Ltd,
1984, pág. 138.

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Julho de 1972, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/homilies/1972/documents/hf_p-
vi_hom_19720629_it.html
12 Jean Guitton, “Nel segno dei Dodici,” entrevista por Maurizio Blondet, Avvenire, 11 de
Outubro de 1992.

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 19 de Dezembro de 1968, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1968/december/documents/hf_p-
vi_spe_19681207_seminario-lombardo_it.html

Paulo VI fala sobre "Magia" e sua Nova Igreja

O Dicionário Ilustrado de Oxford define magia como: “A pretensa arte de influenciar eventos
pelo controlo oculto da natureza ou dos espíritos, bruxaria…”1

Os católicos são proibidos de praticar magia. Mas Paulo VI falava frequentemente de magia.

Paulo VI, Homilia, 12 de Novembro de 1972: “De onde vem, esta magia interior que empurra
para além de qualquer timidez…”2

Paulo VI, Audiência Geral, 30 de Dezembro de 1970: “… a invisível mas avassaladora magia de
influir na opinião pública…”3

Paulo VI, Mensagem, 1 de Janeiro de 1975: “Reconciliação! … Não se pode encontrar um lugar
para esta palavra mágica no dicionário de nossas esperanças…”4

Paulo VI, Homilia, 11 de Maio de 1975: “Vós, os artistas do teatro e do cinema… que possuem
a arte mágica de oferecer com a voz e com a música… a cena de um evento da vida real…”5

Paulo VI, Discurso, 18 de Maio de 1969: “Tudo se transforma sob a influência mágica da
ciência…”6

Paulo VI, Mensagem ao povo brasileiro, Fevereiro de 1972: “Serviço: uma palavra mágica que
impulsiona à acção…”7

Paulo VI, Discurso, 23 de Junho de 1973: “… a raiz religiosa parece ter perdido muito da sua
virtude mágica de inspiração?”8
Paulo VI, Audiência Geral, 1º de Outubro de 1969:

“... mas por outro lado, ela [a Igreja] busca assimilar as formas e costumes do mundo laico,
despojou-se das suas vestimentas sagradas que a distinguem porque quer sentir-se mais
humana e terrena e tende a deixar-se absorver pelo meio social e temporal, e quase tomada
pelo respeito humano de ser de algum modo distinta e obrigada a ter um estilo de
pensamento diferente daquele do mundo. Ela tem experimentado mudanças e degradações
com um zelo conformista e quase vanguardista...”9

Aqui Paulo VI admite que a Igreja pós-Vaticano II é uma falsa Igreja que se adaptou ao mundo
e que assimilou os caminhos do mundo com zelo. Isto é uma admissão impressionante de
Paulo VI.

Quando combinamos o facto de que Paulo VI usou frequentemente o éfode judaico, com
todas as suas outras tentativas sistemáticas de destruir por completo a tradição católica,
forma-se um corpo de evidências que aponta fortemente para o facto de que ele era um judeu
satânico infiltrado.

De facto, os antepassados de Paulo VI eram judeus. O seu verdadeiro nome era Giovanni
Montini. A família Montini aparece no Livro de Ouro da Nobreza Italiana (1962-1964, pág.
994): “Uma ramificação da... nobre família de Brescia… de onde vem o seu brasão nobre e que
reconhece como o seu seguro tronco e fundador um Bartolomeu (Bartolino) de Benedictis, que
disse que Montini era de origem judaica.”10

Provámos que Paulo VI era um completo apóstata que cria que falsas religiões são verdadeiras;
que heresia e cisma são aceitáveis; que os cismáticos não devem ser convertidos, citando
apenas algumas.

Se você aceita o Vaticano II ou a Nova Missa, ou os novos ritos dos sacramentos ― em suma,
se você aceita a religião do Vaticano II ―, este é o homem de cuja religião você está a seguir:
um herege manifesto infiltrado, cuja missão consistiu em fazer tudo o que estivesse ao seu
alcance para subverter e arruinar a fé católica.

Os católicos não devem assistir à Nova Missa do Antipapa Paulo VI (a Novus Ordo) e devem
rejeitar completamente o Vaticano II e os novos ritos dos sacramentos. Os católicos devem
rejeitar completamente o Antipapa Paulo VI como um não-católico. Os católicos devem
rejeitar e não apoiar qualquer grupo que aceite este apóstata como uma papa válido, ou que
aceite a Nova Missa ou o Vaticano II ou os novos ritos sacramentais de Paulo VI.

Notas finais:

1 The Oxford Illustrated Dictionary, segunda edição inglesa, pág. 512.


2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23 de Novembro de 1972, pág. 1;
https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/homilies/1972/documents/hf_p-
vi_hom_19721112_it.html

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Janeiro de 1971, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1970/documents/hf_p-
vi_aud_19701230_it.html

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 26 de Setembro de 1974, pág. 6.

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 22 de Maio de 1975, pág. 3.

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 18 de Maio de 1969, pág. 12.

7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 9 de Março de 1972, pág. 2.

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 12 de Julho de 1973, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1973/june/documents/hf_p-
vi_spe_19730623_collezione-arte-religiosa_it.html

9 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 9 de Outubro de 1969, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/audiences/1969/documents/hf_p-
vi_aud_19691001_it.html

10 Pe. Joaquin Arriaga, The New Montinian Church, pág. 391.


O homem que reclamou ser o papa entre Paulo VI e João Paulo II durante 33 dias em 1978…

Albino Luciani (João Paulo I) era filho de um socialista militante.2 João XXIII o consagrou
pessoalmente bispo em 27 de Dezembro 1958.3 Luciani foi nomeado “cardeal” por Paulo VI.4

Luciani fez amizade com muitos não-católicos. Phillip Potter, secretário do Conselho Mundial
de Igrejas, foi seu hóspede. Entre seus outros convidados houveram judeus, anglicanos e
“cristãos” pentecostais. Ele trocou livros e cartas muito amigáveis com Hans Küng.5

Luciani (João Paulo I) citou várias vezes Hans Küng nos seus sermões, não poupando os
elogios6 (para aqueles que não o conhecem, Hans Küng negou a divindade de Cristo).
“[Luciani] sabia que um certo número de católicos laicos que conhecia eram membros de
várias Lojas [maçónicas] — da mesma forma que tinha amigos que eram comunistas.”7

Luciani realizou um minucioso estudo acerca da “paternidade responsável” e consultou muitos


médicos e teólogos. Tal como João XXIII e Paulo VI, Luciani estudou a possibilidade de a
“pílula” ser utilizada como um método “natural” de regulação da natalidade.8 Dizem que
Luciani era “muito compassivo” com quem tivesse usado contraceptivos artificiais e recorriam
a ele para confissão.9

Em Abril de 1968, Albino Luciani escreveu e apresentou um relatório a Paulo VI no qual


recomendava que a Igreja Católica aprovasse o uso da pílula anovulatória estudada pelo
professor Pincus. Luciani recomendou que esta pílula se tornasse a pílula do controlo de
nascimentos católico.10 A United Press International (UPI) descobriu que Luciani fora a favor
de uma regulamentação do Vaticano que permitisse o controlo artificial da natalidade. Os
jornais italianos também publicaram notícias à respeito. Para corroborar a história, estes
jornais publicaram também histórias referindo o documento de Luciani enviado a Paulo VI pelo
“cardeal” Urbani de Veneza, em que se recomendava fortemente a autorização da pílula
contraceptiva.11

Mais tarde, durante seu “papado” ― quando era “João Paulo I” ― Luciani fez referência e
citou frequentemente de decretos e encíclicas de Paulo VI. Era notoriamente ausente qualquer
referência de João Paulo I à Humanae Vitae.12

No dia 13 de Abril de 1968, Luciani falou ao povo de Vittorio Veneto acerca do controlo de
natalidade.13 Luciani fez as seguintes observações:
“É hoje mais fácil, dada a confusão criada pela imprensa, encontrar pessoas casadas que não
pensam estarem em pecado. Se isto acontecer talvez seja oportuno, sob as condições
habituais, não as perturbar…”

“Rezemos para que o Senhor ajude o papa a resolver esta questão [se os católicos devem ou
não praticar o controlo artificial de natalidade]. Talvez nunca tenha havido um problema tão
difícil para a Igreja: tanto pelas suas dificuldades intrínsecas e numerosas implicações que
afectam outros problemas, como pela maneira premente como é sentido pela vasta massa do
povo.”14

Quando Albino Luciani tornou-se “patriarca” de Veneza, o seu secretário pessoal era o Padre
Mario Senigaglia. Senigaglia discutiu com Luciani (com quem tinha uma relação quase de pai e
filho) diferentes casos de moral respeitantes a paroquianos. Luciani aprovava sempre a
posição liberal tomada por Senigaglia. Senigaglia disse: “[Luciani] era um homem muito
compreensivo. Muitas vezes o ouvi dizer aos casais: ‘Fizemos do sexo o único pecado, quando
de facto ele está ligado à fraqueza e à fragilidade humana e é portanto, talvez, o menor de
todos os pecados.’”15

Senigaglia confirmou que a opinião pessoal de Luciani sobre o divórcio teria surpreendido os
seus críticos: “Podia aceitar os divorciados e fazia-o. Aceitava também outros que viviam o que
a Igreja chama em ‘pecado.’”16

Ele também foi um promotor do falso ecumenismo. “Durante os seus nove anos que lá esteve
[como “patriarca” de Veneza] foi o anfitrião de cinco conferências ecuménicas, incluindo a
reunião da Comissão Internacional Anglicana-Católica Romana, que em 1976 apresentou uma
declaração conjunta sobre a autoridade…”17

LUCIANI SOBRE UMA NOVA ORDEM INTERNACIONAL

Luciani: “Um desarmamento universal gradual e controlado só é possível se uma organização


internacional com poderes mais eficazes e mais possibilidades de aplicar sanções de que as
Nações Unidas for criada…”18

LUCIANI SOBRE OS CRISTÃOS

Citando Gandhi, Luciani disse: “Admiro Cristo, mas não os cristãos.”19 Num sermão de Páscoa
em 1976, Luciani fez a seguinte declaração:

“Assim a moralidade cristã adoptou a teoria da guerra justa; assim a Igreja permitiu a
legalização da prostituição (até no Estado Papal), enquanto essa continuasse obviamente
proibida a nível moral.”20
É uma blasfémia afirmar que a Igreja Católica permitiu a legalização da prostituição.

Como “patriarca” de Veneza, em 24 de Dezembro de 1977, Albino Luciani declarou o seguinte


sobre a Revolução Francesa: “… as intenções de quem ateou a insurreição e a revolução ao
princípio haviam sido muito boas, e o lema proclamado era ‘Liberdade, Fraternidade,
Igualdade.’”21

Pouco antes do Conclave de 1978, Luciani tinha sido interrogado sobre a sua opinião acerca do
nascimento da primeira bebé-proveta, Louise Brown. Falando da bebé-proveta e de seus pais,
Luciani disse: “Seguindo o exemplo de Deus que deseja e ama a vida humana, também eu
desejo as maiores felicidades ao bebé. Quanto aos pais não tenho o direito de os condenar;
subjectivamente, se agiram com boas intenções e de boa fé, podem ter mesmo muito mérito
perante Deus por aquilo que decidiram e pediram aos médicos que fizessem.”22

Luciani, mais do que qualquer outro “cardeal” italiano, pusera em prática o espírito do
Segundo Concílio do Vaticano de João XXIII.23 João Paulo I renunciou à tiara papal e substituiu
a cerimónia da coroação por uma celebração de começo de pontificado.24 A tiara que foi
vendida por Paulo VI foi substituída pelo pálio, uma estola de lã branca que é colocada sobre
os ombros.25

Isto é o que disse João Paulo I em seu primeiro discurso anunciando o programa do seu
“pontificado”:

1) “O eco que a sua vida produz no mundo todos os dias é testemunho de que, apesar de tudo,
ela [a Igreja] está viva no coração dos homens, mesmo daqueles que não partilham a sua
verdade e não aceitam a sua mensagem.”26

2) “… o Concílio Vaticano II (a cujos ensinamentos desejamos empenhar a totalidade do nosso


ministério)…”27

3) “Queremos prosseguir, sem paragens, a herança do Concílio Vaticano II, cujas normas sábias
devem continuar a cumprir-se...”28

4) “… A este propósito, promoveremos a revisão dos dois Códigos de Direito Canónico, de


tradição oriental e latina…”29
5) “Queremos continuar o esforço ecuménico, que vemos como a última indicação dos nossos
imediatos Predecessores...”30

Durante a Inauguração de João Paulo I, ele disse: “... queremos dirigir também o Nosso
respeitoso e cordial pensamento para todos os homens do mundo, que Nós consideramos e
amamos como irmãos, porque filhos do mesmo Pai celeste e todos irmãos em Jesus Cristo.”31

Falando a um amigo acerca do patriarca cismático de Moscovo, Nikodem, João Paulo I


chamou-o de “um verdadeiro santo.”32

Numa carta ao novo patriarca cismático de Moscovo por motivo da morte do então
recentemente falecido patriarca de Moscovo, João Paulo I, disse:

“… expressamos à Sua Santidade e ao Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Russa nossos


sentimentos de profundo pesar. Asseguramos-lhe nossa oração pelo eterno descanso da alma
deste devoto servidor da sua Igreja e construtor da intensificação das relações entre nossas
Igrejas. Que Deus o receba em sua alegria e sua paz.”33

João Paulo I chama de “devoto servidor da sua Igreja” o falecido cismático russo, que rejeitava
a infalibilidade papal e os últimos 13 concílios dogmáticos (entre outras doutrinas católicas).

João Paulo I “defendia uma maior partilha de poder com os bispos espalhados pelo mundo e
planeava descentralizar a estrutura do Vaticano.”34

João Paulo I disse: “... a Igreja não deve ter poder nem possuir riquezas (…) Como teria sido
bonito se o Papa tivesse renunciado espontaneamente o poder temporal!”35 João Paulo I
disse ao corpo diplomático que o Vaticano renunciava a todo o poder temporal.36

Papa Pio IX, Nullis certe verbis, #1, 19 de Janeiro de 1860:

“… em gentilíssimas e igualmente afectuosas cartas a Nós enviadas, como também em tantas


cartas pastorais de outros religiosos e doutos escritos impressos para o público, levantastes
vossa voz episcopal com insigne glória para vós e vossa ordem, em valente defesa da causa de
Nossa santíssima Religião e da justiça, e para detestar veementemente as sacrílegas audácias
admitidas contra o Principado civil da Igreja Romana. E, defendendo constantemente o mesmo
Principado, os professastes e ensinastes que, por singular determinação daquela Providência
divina, todo o poder de governo foi dado ao Romano Pontífice, para que ele, jamais submetido
a poder civil que seja, exercesse em toda a terra o cargo supremo do ministério Apostólico
divinamente confiado pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor…”37

João Paulo I falava com frequência de Paulo VI com admiração e carinho: “Ele foi um grande
papa e sofreu muito. Não foi compreendido…”38

João Paulo I também se referiu a Deus como uma “mãe.”

João Paulo I, Discurso Angelus, 10 de Setembro de 1978: “Ele (Deus) é nosso Pai, mais ainda, é
nossa Mãe.”39

Em sua Audiência Geral de 13 de Setembro de 1978, João Paulo I falou sobre o tema das
verdades imutáveis, e disse:

“As verdades são aquelas determinadas; nós devemos andar pela estrada dessas verdades —
compreendendo-as embora cada vez mais, actualizando-nos, propondo-as de forma que se
adapte aos novos tempos. O mesmo pensava também o Papa Paulo.”40

Em Setembro de 1978, alguém ouviu Luciani falando com o seu secretário de Estado nos
aposentos papais, o “cardeal” Villot: “Falarei com muito prazer sobre a questão com essa
delegação dos Estados Unidos. Na minha opinião não se pode deixar a situação no ponto em
que actualmente está.” A “questão” era a população mundial. A “situação” era a Humanae
Vitae.41

À cabeça da sua lista de prioridades de reformas e mudanças estava a necessidade de alterar


radicalmente a relação do Vaticano com o capitalismo e aliviar o que ele entendia ser os
sofrimentos que haviam surgido directamente da Humanae Vitae.42 [Queremos deixar claro
que não estamos a sugerir que a Humanae Vitae foi um bom documento. De modo nenhum. A
Humanae Vitae ensina que os casais podem fazer uso do controlo “natural” da natalidade e
não ter filhos em absoluto, como é tratado neste documento [em tradução]. O ponto é que a
Humanae Vitae denunciou a contracepção artificial, e por essa razão João Paulo I se opunha a
ela.]

Em Maio de 1978, Luciani tinha sido convidado para participar e falar num congresso
internacional celebrado em Milão a 21 e 22 de Junho. O objetivo principal do congresso era
celebrar o iminente aniversário da encíclica Humanae Vitae. Luciani tornara público que não
falaria no congresso e que não participaria.43
No dia 19 de Setembro de 1978, João Paulo I se reuniu com o seu secretário de Estado, o
“cardeal” Villot. João Paulo I disse-lhe:

“Eminência. Estivemos a discutir o controlo dos nascimentos durante quase quarenta e cinco
minutos. Se a informação que recebi, e as várias estatísticas, se essa informação está correcta,
então durante o período de tempo em que estivemos a conversar, mais de mil crianças com
menos de cinco anos morreram de má nutrição. Durante os próximos quarenta e cinco
minutos, enquanto o senhor e eu estivermos ansiosos à espera do nosso almoço, mais outras
mil crianças morrerão de fome. Amanhã por estas horas trinta mil crianças que neste
momento vivem, estarão mortas — de fome. Deus nem sempre providencia.”44

O Vaticano afirmou que João Paulo I morreu de um ataque cardíaco massivo por volta das 23
horas de 28 de Setembro de 1978.45

Provámos que João Paulo I era um herege manifesto que, entre outras coisas, autorizou por
completo o indiferentismo religioso e o falso ecumenismo do Segundo Concílio do Vaticano.
Uma vez que era um herege, não pode ter sido um papa validamente eleito. Ele foi um
falsopapa não-católico.

Notas finais:

1 David Yallop, Em Nome de Deus (A verdadeira investigação sobre a morte do Papa João
Paulo I), Publicações Dom Quixote, 2ª Edição, 2006, pág. 82.

2 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 39.

3 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, Huntington, IN: Our Sunday Visitor
Publishing, 2004, pág. 27.

4 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, pág. 58.

5 David Yallop, Em Nome de Deus, pp. 112, 228.

6 David Yallop, Em Nome de Deus, pp. 228-229.

7 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 241.


8 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, pág. 35.

9 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, pág. 36.

10 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 52.

11 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 230.

12 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 231.

13 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 52.

14 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 52.

15 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 82.

16 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 82.

17 J.N.D. Kelly, Oxford Dictionary of Popes, Oxford University Press, 2005, pág. 325.

18 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 84.

19 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 86.

20 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 81.

21 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, pág. 120.

22 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 275.

23 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 116.


24 Luigi Accattoli, Quando o Papa pede perdão, Edições Paulinas, Lisboa, pág. 43.

25 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 223.

26 L’ Osservatore Romano, 31 de Agosto de 1978, ed. inglesa, pág. 6; João Paulo I, Primeira
Radiomensagem, 27 de Agosto de 1978,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/messages/documents/hf_jp-i_mes_urbi-et-
orbi_27081978_po.html

27 L’ Osservatore Romano, 31 de Agosto de 1978, ed. inglesa, pág. 6.

28 L’ Osservatore Romano, 31 de Agosto de 1978, ed. inglesa, pág. 6; João Paulo I, Primeira
Radiomensagem, 27 de Agosto de 1978,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/messages/documents/hf_jp-i_mes_urbi-et-
orbi_27081978_po.html

29 L’ Osservatore Romano, 31 de Agosto de 1978, ed. inglesa, pág. 6; João Paulo I, Primeira
Radiomensagem, 27 de Agosto de 1978,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/messages/documents/hf_jp-i_mes_urbi-et-
orbi_27081978_po.html

30 L’ Osservatore Romano, 31 de Agosto de 1978, ed. inglesa, pág. 6; João Paulo I, Primeira
Radiomensagem, 27 de Agosto de 1978,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/messages/documents/hf_jp-i_mes_urbi-et-
orbi_27081978_po.html

31 L’ Osservatore Romano, 7 de Setembro de 1978, ed. inglesa, pág. 1; Homilia de João Paulo I,
3 de Setembro de 1978,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/homilies/documents/hf_jp-
i_hom_03091978_po.html

32 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, pág. 64.

33 L’ Osservatore Romano, 14 de Setembro de 1978, ed. inglesa, pág. 2.


34 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 228.

35 Luigi Accattoli, Quando o Papa pede perdão, pp. 48-49.

36 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 250.

37 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 359.

38 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, pág. 44.

39 L’ Osservatore Romano, 21 de Setembro de 1978, pág. 2; David Yallop, Em Nome de Deus,


pág. 220; João Paulo I, Angelus Domini, 10 de Setembro de 1978,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/angelus/documents/hf_jp-
i_ang_10091978_po.html

40 L’ Osservatore Romano, 21 de Setembro de 1978, pág. 1; João Paulo I, Audiência Geral, 13


de Setembro de 1978,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_i/audiences/documents/hf_jp-
i_aud_13091978_po.html

41 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 231.

42 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 233.

43 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 231.

44 David Yallop, Em Nome de Deus, pág. 235.

45 Raymond & Lauretta Seabeck, The Smiling Pope, pág. 70.


Maestro judeu Gilbert Levine falando a Larry King da CNN sobre João Paulo II:“KING: O Papa o
felicitou pelo bar mitzvahs de seus filhos? ”LEVINE: Não só nos felicitou, ele enviou-nos uma
menorah. ”KING: Ele enviou-vos uma menorah? ”LEVINE: Na verdade, não a enviou, sele deu-
nos. Ele deu-nos mesmo uma menorah. Creio que é do século XVI de Praga. É a mais formosa
menorah. Ele enviou-nos uma carta por ocasião do bar mitzvah de cada um de nossos filhos.
Também ordenou o cardeal a cargo das relações católico-judaicas que nos enviasse uma carta
que foi lida em minha sinagoga ortodoxa por ocasião do bar mitzvah recente do meu filho, e o
rabino a leu como se tivesse vindo de um rabino.”1

Notas finais:

1 www.cnn.com, arquivo do programa de Larry King Live, 4 de Abril de 2005.

João Paulo II ensinou que todos os homens se salvam

A única dificuldade em falar das heresias de João Paulo II é decidir-se por onde começar. Suas
heresias são tão numerosas que quase que ficamos desorientados ao decidir por onde iniciar.
Um bom ponto de partida é o seu constante ensinamento sobre a salvação universal. A ideia
de que todos os homens se salvam é contrária às claras palavras do Evangelho e aos
numerosos dogmas católicos, especialmente aos que se referem ao dogma Fora da Igreja
Católica Não Há Salvação e ao dogma de que todos os que morrem em pecado original ou
mortal não se podem salvar.

Papa Gregório X, Segundo Concílio de Lyon, ex cathedra:

“As almas daqueles que morrem em pecado mortal ou somente com o pecado original,
descendem imediatamente ao Inferno, para serem castigados, embora que com penas
desiguais.”1

Porém, João Paulo II cria e ensinava que, na Encarnação, o Filho de Deus se uniu com cada
homem numa união indissolúvel, o que tornou impossível, segundo ele, que alguém vá para o
Inferno. João Paulo II ensinou explicitamente que esta união entre Cristo e cada homem é
eterna.

João Paulo II, Redemptor hominis, #13, 4 de Março de 1979:

“Trata-se de ‘cada’ homem, porque todos e cada um foram compreendidos no mistério da


Redenção, e com todos e cada um Cristo se uniu, para sempre, através deste mistério.”2

João Paulo II, Redemptoris missio, #4, 7 de Dezembro de 1990:


“No acontecimento da Redenção está a salvação de todos, ‘porque todos e cada um foram
compreendidos no mistério da Redenção, e a todos e cada um se uniu Cristo para sempre,
através deste mistério.’”3

João Paulo II, Centesimus annus, #53, 1991:

“Não se trata do homem ‘abstracto,’ mas do homem real, ‘concreto,’ ‘histórico’: trata-se de
cada homem, porque cada um foi englobado no mistério da redenção e Cristo uniu-se com
cada um para sempre, através desse mistério.”4

Note o termo “para sempre” nas três citações. Sim, em três diferentes encíclicas, João Paulo II
afirma sem rodeios que cada homem está unido com Cristo para sempre. Isto significa que
todos os homens estão salvos. O Inferno é a separação eterna de Deus, mas ninguém se
separa de Deus segundo João Paulo II: todos estão unidos com Deus para sempre. Isto é a
salvação universal.

Há muitas outras citações que poderiam ser apresentadas para demonstrar que João Paulo II
ensinou que todos os homens estão salvos. Por exemplo, em 1985, João Paulo II explicou como
o sangue redentor de Cristo não está apenas disponível para todos (o que é certo), mas que na
verdade chega a todos e salva a todos.

João Paulo II, Homilia, 6 de Junho de 1985:

“A Eucaristia é o sacramento da aliança do Corpo e Sangue de Cristo, da Aliança que é eterna.


Esta é a aliança que abarca a todos. Este sangue chega a todos e a todos salva.”5

Em contraste com isto está o ensinamento dogmático da Igreja Católica que afirma que o
sangue de Cristo não chega nem salva a todos.

Papa Paulo III, Concílio de Trento, Sessão, 6, Cap. III, ex cathedra:

“Mas ainda que Ele morreu por todos (2 Cor. 14, 15, 17), contudo nem todos recebem o
benefício da Sua morte, mas somente aqueles a quem se comunica o merecimento da Sua
Paixão.”6

Apenas aqueles que são libertados do pecado original pelo baptismo, e unidos a Ele pelos
sacramentos e pela verdadeira fé, recebem os benefícios da morte de Cristo.
João Paulo II, Homilia, 27 de Abril de 1980:

“… [Jesus] faz de nós, em Si mesmo, os filhos do Seu Eterno Pai; obtém, de uma vez para
sempre, a salvação do homem: de cada homem e de todos…”7

João Paulo II, Audiência Geral, 27 de Dezembro de 1978:

“Jesus... é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade tornada homem; por isso, em Jesus é a
natureza humana, e por isso toda a humanidade, é remida, salva e nobilitada, até ao ponto de
se tornar participante da ‘vida divina’ mediante a Graça.”8

Aqui João Paulo II explica que toda a humanidade foi salva e participa da vida divina. A frase
“participante da vida divina” se refere ao estado de justificação ou o estado de graça
santificante. Ao dizer que toda a humanidade participa na vida divina, João Paulo II está a dizer
que toda a humanidade está em estado de graça! Isto significa que ninguém está em pecado
mortal ou pecado original.

Com uma doutrina como esta, quem não seria amado pelo mundo? João Paulo II apelou às
massas e foi amado pelas massas, porque ele aceitava qualquer religião e ensinava que todo o
mundo está unido com Cristo, não importando aquilo em que cressem ou que fizessem. Este
indiferentismo religioso caracterizou seu anti-pontificado.

1 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book Co. trigésima edição inglesa,
1957, no. 464.

2 The Papal Encyclicals, de Claudia Carlen, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 5 (1958-
1981), pág. 255;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_04031979_redemptor-hominis_po.html

3 The Encyclicals of John Paul II, Huntington, IN: Our Sunday Visitor Publishing Division, 1996,
pág. 497;

https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html
4 The Encyclicals of John Paul II, pág. 643,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_01051991_centesimus-annus_po.html

5 L’Osservatore Romano, 1 de Julho de 1985, ed. inglesa, pág. 3.

6 Denzinger 795; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de


Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo I, pág. 99.

7 L’Osservatore Romano, 23 de Junho de 1980, ed. inglesa, pág. 3;

https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1980/documents/hf_jp-
ii_hom_19800427_visita-parrocchia_po.html

8 L'Osservatore Romano, 1 de Janeiro de 1979, ed. inglesa, pág. 8;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/1978/documents/hf_jp-
ii_spe_19781227_giovani_it.html

João Paulo II ensinou que o Espírito Santo é o responsável pelas religiões não-cristãs

Além da sua incrível doutrina da salvação e justificação universal, há muitas outras heresias de
João Paulo II que devemos examinar. De particular importância é o seu ensinamento sobre a
Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo. O que João Paulo II ensinou sobre o
Espírito Santo é tão blasfemo e herético que poderia dizer-se que é a sua pior heresia.

João Paulo II, Redemptor hominis, #6, 4 de Março de 1979: “Não acontece, porventura,
algumas vezes, que a crença firme dos sequazes das religiões não-cristãs — crença que é efeito
também ela do Espírito da verdade operante para além das fronteiras visíveis do Corpo
Místico…”1

João Paulo II disse que a crença firme dos seguidores das religiões não-cristãs procede do
Espírito Santo, o Espírito da Verdade. Sabemos pela Sagrada Escritura e ensinamento católico
que Satanás é o autor de todas as religiões não-cristãs; então, o que aqui é declarado por João
Paulo II é que o Espírito Santo, o Espírito da Verdade, é de facto o espírito da mentira: Satanás.
Esta é uma incrível blasfémia contra Deus.
A Escritura e a Tradição nos ensinam que as religiões não-cristãs pertencem ao Diabo, e que os
“deuses” que elas adoram na realidade são demónios.

Salmos, 95:5: “Porque todos os deuses das gentes [gentis] são demónios…”

1 Coríntios, 10:20: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos
demónios, não a Deus. E não quero que vós tenhais sociedade com os demónios.”

Uma vez que João Paulo II ensinou que a crença nessas religiões é resultado da influência do
Espírito da Verdade, essa é a razão pela qual ele, inúmeras vezes, elogiou, promoveu e
inclusive rezou com membros e líderes de religiões não-cristãs.

João Paulo II, Redemptoris missio, #29, 7 de Dezembro de 1990: “As relações da Igreja com as
restantes religiões baseiam-se num duplo aspecto: ‘respeito pelo homem na sua busca de
resposta às questões mais profundas da vida, e respeito pela acção do Espírito nesse mesmo
homem.’”2

Aqui João Paulo II disse que o respeito pelas religiões não-cristãs baseia-se no respeito pela
acção do Espírito no homem. Isto significa claramente que o Espírito é o responsável por essas
religiões não-cristãs, o que significa, uma vez mais, que o Espírito Santo é compreendido como
o espírito da mentira: Satanás.

João Paulo II, Redemptoris missio, #56, 7 de Dezembro de 1990:

“As outras religiões constituem um desafio positivo para a Igreja: estimulam-na efectivamente
quer a descobrir e a reconhecer os sinais da presença de Cristo e da acção do Espírito.”3

João Paulo II afirma que as outras religiões nos estimulam a descobrir a presença e a acção do
Espírito. Isto significa que as religiões não-cristãs são obra do Espírito – o Espírito Santo – o que
é igualar uma vez mais o Espírito da Verdade com o espírito da mentira: Satanás.

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 5 (1958-1981), pág. 249.


2 The Encyclicals of John Paul II, pág. 517;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html

3 The Encyclicals of John Paul II, pág. 542;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html

João Paulo II ensinou e praticou o completo o indiferentismo religioso

Papa Pio IX, Qui pluribus, #15, 9 de Novembro de 1846:

“Tal é o sistema perverso e oposto à luz natural da razão que propõe a indiferença em matéria
de religião. Por meio deste sistema, esses homens astutos procuram eliminar toda a distinção
entre o vício e a virtude, entre a verdade e o erro, entre a honra e a ignomínia. Eles alegam
que os homens podem alcançar a salvação eterna por meio de qualquer religião, como se
fosse possível haver acordo entre a justiça e a iniquidade, colaboração entre a luz e as trevas,
ou consórcio entre Jesus Cristo e Belial.”1

O indiferentismo religioso de João Paulo II foi talvez a característica mais comum nos seus
volumes de escritos e discursos. Ele estimava e elogiava constantemente as religiões não-
cristãs, negando desta maneira a Santíssima Trindade e a necessidade da crença na única
verdadeira religião católica, fazendo assim escárnio da morte dos mártires.

João Paulo II, Discurso no Aeroporto na Coreia do Sul, 3 de Maio de 1984: “Vosso povo é
orgulhoso e tenaz… produzindo esplêndidos frutos na arte, na religião e na vida humana.
Vossos antepassados acolheram fantásticos universos espirituais tais como o confucionismo e
o budismo, e chegaram verdadeiramente a fazer desses a sua própria via, desenvolvendo-os,
vivendo-os e inclusive transmitindo-os a outros. Wonhyo e Sosan… expressam
eloquentemente essa proeza.”2

A palavra “proeza” significa um feito extraordinário. Portanto, João Paulo II disse que as falsas
religiões do budismo e do confucionismo são frutos esplêndidos na religião, e que foi um feito
extraordinário os coreanos terem transmitido aos outros essas religiões de Satanás!

Papa Gregório XVI, Probe nostis, #6, 18 de Setembro de 1840: “Estamos gratos pelo êxito das
missões apostólicas nas Américas, nas Índias e em outras terras de infiéis… Eles vão ao socorro
dos que vagueiam nas trevas e na sombra da morte para chamá-los à luz e à vida da religião
católica… por fim, arrebatando-os do domínio do Demónio, pelo lavacro da regeneração e
elevando-os à liberdade dos filhos adoptivos de Deus.”3

João Paulo II no templo budista

Na sua segunda viagem à Ásia em 1984, João Paulo II visitou o templo budista. Antes de chegar
ao templo, ele expressou o quão ansioso estava para conhecer no templo “a Sua Santidade, o
Patriarca Budista Supremo.” Poucos dias antes de ter ido ao templo budista, João Paulo II
também disse:

João Paulo II, 6 de Maio de 1984: “… o mundo tem com especial interesse os olhos postos na
Coreia. Pois, ao longo da história, o povo coreano encontrou na grande visão ética e religiosa
do budismo e do confucionismo, o caminho da auto-renovação... Permitam-me dirigir uma
particular saudação aos membros da tradição budista uma vez que preparam-se para celebrar
a festividade da vinda do Senhor Buda? Que vossa alegria seja completa e vosso júbilo
realizado.”4

Então João Paulo II entrou no templo de idolatria e curvou-se perante o Patriarca budista que
se sentava em frente de uma gigante estátua de Buddha. Isto constitui um acto de apostasia

João Paulo II, Audiência Geral, 11 de Janeiro de 1995:


“Com alegria aproveito esta ocasião para assegurar aos praticantes da religião budista o meu
profundo respeito e sincera estima.”5

Papa Leão XIII, 8 de Dezembro de 1892:

“Todos devem evitar a familiaridade ou amizade com qualquer um que seja suspeito de
pertencer à maçonaria ou a grupos afiliados. Conhecei-os pelos seus frutos e evitai-os. Toda
familiaridade deve ser evitada, não apenas com aqueles ímpios libertinos que promovem
abertamente o carácter da seita, mas também com aqueles que se escondem sob a máscara
da tolerância universal, o respeito por todas as religiões…”6

João Paulo II, Homilia, 12 de Abril de 1997:

“… [a] Igreja, que não deseja senão poder pregar livremente... no respeito... de cada religião.”7

João Paulo II recebeu a marca dos adoradores de Shiva


No dia 2 de Fevereiro de 1986, João Paulo II recebeu na sua fronte o Tilak ou Tilaka, a pasta de
pó vermelho dos hindús, o signo de reconhecimento dos adoradores de Shiva. Isto é uma total
apostasia e idolatria.

João Paulo II venerou o hindu Gandhi

Em Março de 1986, João Paulo II fez uma viagem a Nova Delhi, Índia, o lugar onde o hindu
Mahatma Gandhi foi incinerado. Mahatma Gandhi foi um pagão e idólatra que adorava falsos
deuses.

João Paulo II descalçou os sapatos diante do monumento de Gandhi e declarou: “Hoje, como
peregrino da paz, vim aqui para fazer homenagem a Mahatma Gandhi, herói da
humanidade.”8

Um pagão idólatra foi um “herói da humanidade” para João Paulo II.

Como aqui vemos, João Paulo II também atirou flores sobre o túmulo de Gandhi para honrar e
comemorar este pagão. São Tomás de Aquino explica que, assim como há afirmações
heréticas, também há acções heréticas e apóstatas.
São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. I-II, Q. 103, Art. 4: “Todas as cerimónias são
profissões de fé, nas quais consiste o culto interno de Deus. Ora, o homem pode manifestar a
fé interior tanto por actos como por palavras: e, em ambos os casos, se ele fizer uma falsa
declaração, ele comete pecado mortal.”9

São Tomás dá-nos inclusive um exemplo:

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II-II, Q. 12, Art. 1, Obj. 2: “… se alguém fosse...
orar na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata.”10

A apostasia pode ser manifestada por palavras ou por obras. Por aquilo que ele fez, somado
àquilo que disse, João Paulo II manifestou o equivalente a adorar a tumba de Maomé. Ele
venerou um hindu.

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 280.

2 L’Osservatore Romano, 7 de Maio de 1984, ed. inglesa, pág. 3.

3 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 260.

4 L’Osservatore Romano, 14 de Maio de 1984, ed. inglesa, pág. 7.

5 L’Osservatore Romano, 18 de Janeiro de 1995, ed. inglesa, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii//audiences/1995/documents/hf_jp-
ii_aud_19950111_it.html

6 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 304.

7 L’Osservatore Romano, 16 de Abril de 1997, ed. inglesa, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1997/documents/hf_jp-
ii_hom_19970412_po.html

8 Citado em Abbé Daniel Le Roux, Peter, Lovest Thou Me?, Angelus Press, 1988, pág. 147.
9 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. I-II, q. 103, a. 4.

10 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II-II, q. 12, a. 1, obj. 2.

A Apostasia de João Paulo II em Assis

No dia 27 de Outubro de 1986, João Paulo II convidou os principais líderes de todas as falsas
religiões do mundo a virem a Assis, Itália, para um Dia Mundial de Oração pela Paz. João Paulo
II orou com mais de 100 diferentes líderes religiosos de falsas religiões, repudiando desse
modo o ensinamento das Escrituras e do Magistério de 2000 anos da Igreja Católica, que
proíbe a oração com as falsas religiões.

Todo o evento de oração com os pagãos, infiéis e hereges foi ideia de João Paulo II. Durante
esta reunião, o Dalai Lama colocou uma estátua de Buddha sobre o tabernáculo na igreja de
São Francisco.

A estátua de Buddha sobre o tabernáculo em Assis


Entre os vários falsos líderes religiosos que participaram em Assis estavam rabinos, muftis
islâmicos, monges budistas, xintoístas, espécies de sacerdotes protestantes, animistas,
jainistas, entre outros.

Durante o encontro, um membro de cada falsa religião subiu ao púlpito e ofereceu uma
oração pela paz — orações blasfemas, por exemplo, como a do hindu que disse: “A paz esteja
com todos os deuses.” (O líder animista orou ao “Grande Polegar”). Mas os seus deuses são
demónios, como vimos acima, portanto, no Dia Mundial de Oração pela Paz patrocinado pelo
próprio Vaticano, orou-se pela paz a todos os demónios! — que criaram estas falsas religiões!
A religião do Vaticano II quer que você esteja em comunhão com os demónios.

Em 1928, o Papa Pio XI condenou autoritariamente esta actividade inter-religiosa e a


denunciou como uma apostasia da verdadeira fé.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #2, 6 de Janeiro de 1928: “Por isto costumam realizar por si
mesmos convenções, assembleias e pregações, com não medíocre frequência de ouvintes, e
para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies,
fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente
contradizem à Sua natureza divina e à Sua missão. Sem dúvida, estes esforços não podem, de
nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos
que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de
uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingénito e nativo
em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o Seu império.
Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da
verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado
Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que
pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.”

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10: “Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta
Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos…”1
João Paulo II, Discurso do Angelus, 12 de Outubro de 1986: “Em poucos dias iremos a Assis,
representantes da Igreja Católica, de outras igrejas cristãs e comunidades eclesiais, e das
outras grandes religiões do mundo. (…) Faço este convite aos ‘crentes de todas as religiões.’”2

João Paulo II, Redemptoris missio, #55, 7 de Dezembro de 1999: “Deus… não deixa de Se
tornar presente de tantos modos, quer aos indivíduos quer aos povos, através das suas
riquezas espirituais, das quais a principal e essencial expressão são as religiões…”3

Encontramos aqui, uma vez mais, uma clara expressão de apostasia por parte de João Paulo II.
Ele disse que Deus Se torna presente através das riquezas espirituais dos povos, das quais as
suas religiões são a principal expressão. Isto significa que Deus Se torna presente aos povos
mediante as religiões não-cristãs, o que significa que as religiões não-cristãs são verdadeiras e
inspiradas por Deus.

Papa Pio VIII, 24 de Maio de 1829: “Contra estes experimentados sofistas, o povo deve ser
ensinado que a profissão da fé católica é a única verdade, como proclama o apóstolo: ‘um
Senhor, uma fé, um baptismo.’”4

João Paulo II, Discurso, 22 de Maio de 2002: “Honra a vós, homens do Islão… Honra a vós,
judeus… Honra particularmente a ti, Igreja ortodoxa…”5

Papa Gregório XVI, Mirari vos, #13, 15 de Agosto de 1832: “... que temam pois aqueles que
pensam que o porto da salvação está aberto a pessoas de quaisquer religiões. Deveriam de
considerar a sentença do próprio Jesus Cristo, que eles estão contra Cristo, já que não estão
com Cristo (Lc 11:23), e os que não colhem com Cristo dispersam miseramente, pelo que
perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem íntegra e sem
mancha.”6

João Paulo II, Redemptoris missio, #10, 7 de Dezembro de 1990: “A universalidade da salvação
em Cristo não significa que ela se destina apenas àqueles que, de maneira explícita, crêem em
Cristo e entraram na Igreja.”7

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, credo dogmático Atanasiano, 1439: “Quem quiser
salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. Porque aquele que não a professar,
integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade… Mas é necessário para
a eterna salvação crer também fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo…”8

Os outros encontros ecuménicos de João Paulo II


João Paulo II continuou, depois do evento de Assis, com seu desenfreado programa de
apostasia, totalmente condenado pelo ensinamento da Igreja Católica. João Paulo II
patrocinou encontros pagãos de oração em Quioto (1987), Roma (1988), Varsóvia (1989), Bari
(1990), e Malta (1991), assim como numerosos encontros após 1991.

Em 1999, ocorreu um escandaloso encontro pagão de oração, que foi denominado


oficialmente de “O Encontro Pan-Cristão,” no qual uma grande quantidade de falsas religiões
foram ao Vaticano a pedido de João Paulo II

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317;


https://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-
xi_enc_19280106_mortalium-animos_po.html

2 CD-Rom do L’Osservatore Romano, Ano 1986, Cidade do Vaticano, Discurso do Angelus de


João Paulo II, 12 de Outubro de 1986.
3 The Encyclicals of John Paul II, pág. 540;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html

4 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 222.

5 L’ Osservatore Romano, 29 de Maio de 2002, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/may/documents/hf_jp-
ii_spe_20020522_world-culture-azerbaijan_po.html

6 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pp. 237-238.

7 The Encyclicals of John Paul II, pág. 502.

8 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990,
vol. 1, pp. 550-553; Denzinger 39-40.

9 Our Sunday Visitor, 17 de Abril de 2005

João Paulo II orou com animistas africanos

No dia 8 de Agosto de 1985, João Paulo II orou com animistas africanos (bruxos). João Paulo II
recordou a reunião:
“Particularmente notável foi o encontro de oração no santuário de Nossa Senhora da
Misericórdia no lago Togo, onde, pela primeira vez, eu também rezei com um grupo de
animistas.”1

Foi dito que, enquanto estava em Togo, ele prestou homenagem às serpentes sagradas.

Em Cotonou, África, no dia 4 de Fevereiro de 1993, meninas cantoras convidaram João Paulo II
para uma dança voodoo de “indução de transe.”

João Paulo II também participou em numerosos eventos, tanto em Roma como no estrangeiro,
onde foram celebrados rituais pagãos. Estes rituais têm a sua origem em culturas totalmente
demoníacas e satânicas em todos os aspectos das suas práticas religiosas e, não obstante,
foram incluídos em muitas celebrações litúrgicas de João Paulo II.
Acima temos uma “missa” de João Paulo II na Cidade do México em 2002, que incorporou os
costumes da cultura demoníaca asteca. Índios dançaram diante do altar usando chapéus e
couraças e alguns tinham a barriga à mostra. Durante a sua performance, escutavam-se
zumbidos, como os que fazem as cobras, e o bater de tambores. O próprio João Paulo II
recebeu uma “purificação” pagã realizada por uma mulher.

Na verdade, foi o próprio João Paulo II quem recebeu uma purificação pagã feita por uma
mulher

https://youtu.be/pVXWyV8XQPA

1 L’Osservatore Romano, 26 de Agosto de 1985, ed. inglesa, pág. 9.

O encontro "Pan-Cristão": o encontro apóstata de oração de João Paulo II em 1999


Na foto acima aparece João Paulo II rodeado por um grupo de pagãos e idólatras de várias
religiões, com um deles meio-vestido, em 7 de Novembro de 1992 — outro de seus inúmeros
encontros apóstatas de oração inter-religiosa. Note o pagão mascarado justamente atrás de
João Paulo II, a nossa esquerda e a sua direita. João Paulo II louvou-os e mostrou a sua estima
pelas suas falsas religiões do Demónio. Isto não é outra coisa que ocultismo.

Este encontro foi chamado de “Encontro Pan-Cristão.” Isto é interessante se considerarmos


que, em sua encíclica Mortalium animos, o Papa Pio XI trata por “Estes pan-cristãos...” os
hereges que promovem o indiferentismo religioso.1 Algumas das coisas que ocorreram
durante o encontro pan-religioso de João Paulo II em 1999: um índio americano a girar no
centro da Praça de São Pedro ao pôr-do-sol “abençoando os quatro cantos da terra,” e
muçulmanos que estenderam jornais no chão do Vaticano para rezarem ajoelhados em
direcção à Meca.2
Papa Leão X, Quinto Concílio de Latrão, Sessão 9, 5 de Maio de 1514: “A feitiçaria, por meio de
encantamentos, adivinhações, superstições e invocação de demónios, estão proibidas tanto
pelas leis civis e como pelas sanções dos cânones sagrados.”3

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 316.

2 Associated Press, “Líderes religiosos denunciam extremismo”, 29 de Outubro de 1999.

3 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 625.

O segundo encontro de oração com falsas religiões de João Paulo II em Assis

Assis 2002: um outro encontro apóstata de oração inter-religiosa


Mais recentemente houve o espectáculo de Assis 2002. No dia 24 de Janeiro de 2002, João
Paulo II celebrou outro encontro de oração pagão na cidade de Assis, Itália, uma repetição do
evento abominável que teve lugar em 1986. Porém, esta reunião em Assis foi ainda pior.

Durante o segundo encontro de oração de Assis, os representantes de todas as falsas religiões


que participaram foram autorizados a subir ao púlpito e dar um sermão sobre a paz mundial.
Na presença de João Paulo II, um sumo sacerdote voodoo subiu ao púlpito superior da Basílica
de São Francisco e deu uma prescrição voodoo para a paz no mundo (vale a pena recordar que
os praticantes de voodoo são bruxos). Portanto, por desígnio de João Paulo II, de um púlpito
no exterior da histórica Basílica de São Francisco, um bruxo deu um sermão e partilhou a sua
prescrição para a paz mundial! Isto implicaria cortar gargantas de cabras, galinhas e pombos e
drenar o sangue de suas artérias.

A mulher hindu disse a toda a multidão reunida que todos eram Deus, enquanto João Paulo II
observava. Depois de o judeu, o budista, o muçulmano, o hindu, o bruxo e o resto terem
terminado de dar os seus sermões, os vários falsos líderes religiosos separaram-se para se
dirigirem a compartimentos diferentes do mosteiro e orarem aos seus falsos deuses.

4. Convite à Oração:
O Santo Padre convida a todos os presentes a dirigirem-se a seus respectivos lugares para a
oração.

II. Oração em diferentes lugares

1. Acesso aos diferentes locais de oração:

A. Basílica Inferior: Cristãos

B. Sacro Convento:

Sala A: Islão

Sala B: Budismo

Sala C: Sikismo

Sala D: Religiões tradicionais africanas

Sala E: Hinduísmo

Sala F: Tenrikyo

Sala G: Shintoísmo

Sala H: Judaísmo

Sala I: Zoroastrismo, Jainismo, e Confucionismo

João Paulo II arranjou tudo de antemão de modo que fosse reservado um compartimento
separado a cada falsa religião para que fizessem culto ao Demónio.
Todos os crucifixos foram removidos, e os crucifixos que não podiam ser removidos foram
cobertos. João Paulo II assegurou que os infiéis, bruxos e pagãos não vissem sinal algum de
Jesus Cristo.

Os muçulmanos precisavam de uma sala que estivesse orientada para Este em direcção a
Meca; a sala foi-lhes concedida. Os zoroastrianos necessitavam de uma sala com uma janela,
de maneira a que o fumo das raspas de madeira que eles queimavam para o Diabo pudesse
sair por ela; esta foi-lhes concedida. Os judeus queriam uma sala que nunca antes tivesse sido
benzida, isto é, um compartimento que nunca tenha sido benzido em nome de Jesus Cristo, e
João Paulo II lhes providenciou um. Uma maior abominação, blasfémia e rejeição do
verdadeiro Deus é quase impossível de se imaginar.

Concílio de Elvira, 305 d.C.: “Foi decretado que aqueles que, numa idade adulta, após terem
recebido o baptismo, frequentem templos pagãos para fazer culto a ídolos, que é um crime
mortal do maior grau de perversão, não deverão ser admitidos para a comunhão, mesmo na
morte.”1

Como podemos ver neste concílio regional da Igreja primitiva, entrar num templo pagão para
adorar a ídolos (o que João Paulo II fez na Tailândia) foi considerado o maior grau de
perversão. Tal acto representava uma apostasia da fé tal que aqueles que chegavam a
arrepender-se só eram admitidos à confissão (não à comunhão). Se entrar num templo pagão
era considerado uma apostasia tão hedionda, o que teriam eles dito acerca de um suposto
líder da Igreja que transforma as próprias igrejas católicas em templos pagãos para que os
pagãos possam nelas adorar os seus falsos deuses? Sem dúvida, o considerariam o cúmulo da
apostasia.

Papa Pio XI, Ad salutem, #27, 20 de Abril de 1930: “… todas as ânsias e loucuras, ultrajes e
luxúria, introduzidos na vida de um homem por demónios através do culto a falsos deuses.”2

Notas finais:

1 Citado por Amleto Giovanni Cicognani, Canon Law, Philadelphia, PA: The Dolphin Press, 1935,
pág. 177.

2 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 381.

A apostasia de João Paulo II com os muçulmanos


No dia 14 de Maio de 1999, João Paulo II curvou-se perante o Corão e beijou-o. O Corão é o
livro sagrado para os muçulmanos, que blasfema a Trindade e nega a divindade de Jesus
Cristo. Fazer reverência a um livro sagrado de uma falsa religião sempre foi considerado um
acto de apostasia — uma rejeição total da verdadeira religião. Este acto por si só fez de João
Paulo II um apóstata; pois equivale a adorar a tumba de Maomé, o que, segundo São Tomás, é
um acto de apostasia.

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II, Q. 12, Art. 1, Obj. 2: “… se alguém fosse... orar
na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata.”

Durante a sua visita à Alemanha em 17 de Novembro de 1980, João Paulo II disse aos
muçulmanos, encorajando-os: “Vivei a vossa fé mesmo num país estrangeiro...”1

Em Fevereiro de 2000, João Paulo II se reuniu com o “Grão-Xeique” da república islâmica,


Mohammed. João Paulo II cometeu outro acto de apostasia no seu discurso aos muçulmanos.

João Paulo II, mensagem ao “Grão-Xeique Mohammed,” 24 de Fevereiro de 2000: “O Islão é


uma religião. O Cristianismo é uma religião. O Islão converteu-se numa cultura. O Cristianismo
também se converteu numa cultura… Dou graças à vossa universidade, o maior centro de
cultura islâmica. Agradeço àqueles que estão a desenvolver a cultura islâmica…”2

João Paulo II agradeceu àqueles que desenvolvem a cultura islâmica! Ele agradeceu aos infiéis
por desenvolverem uma cultura que nega a Jesus Cristo, a Trindade e a fé católica numa escala
massiva, e que mantém centenas de milhões nas trevas do Diabo. De todas as coisas más no
mundo que um indivíduo possa pensar, a cultura islâmica provavelmente encontra-se entre as
cinco primeiras.
Papa Calisto III: “Comprometo-me a... exaltar a verdadeira Fé, e extirpar a seita diabólica do
réprobo e infiel Maomé [islão] no Oriente.”3

A Idade Média foi uma constante batalha espiritual e física entre o Ocidente cristão e as
hordas islâmicas. Esta declaração de João Paulo II constitui uma rejeição de Jesus Cristo e
apostasia formal. Um católico jamais faria uma declaração como esta.

João Paulo II pediu a São João Baptista que protegesse o islão!

No dia 21 de Março de 2000, João Paulo II pediu a São João Baptista que protegesse o islão (a
religião dos muçulmanos), que nega a Cristo e a Trindade, e mantém centenas de milhões de
almas nas trevas do Diabo.

João Paulo II, 21 de Março de 2000: “São João Baptista proteja o Islão, [e] todo o povo da
Jordânia…”4

Isto é pedir a São João Baptista que proteja a negação de Jesus Cristo e a condenação das
almas.

No dia 12 de Abril de 2000, João Paulo II se reuniu com o rei de Marrocos, um descendente do
falso profeta do islão, Maomé. João Paulo II perguntou-lhe “Você é um descendente do
profeta, não é?”5
A apostasia de João Paulo II na mesquita

No dia 6 de Maio de 2001, João Paulo II chegou ao cume dos seus anos de apostasia com os
muçulmanos ao viajar e participar no culto islâmico na “Grande Mesquita dos Omíadas” de
Damasco. Na mesquita, João Paulo II tirou os sapatos como gesto de reverência naquele
templo de infidelidade.

Na foto à esquerda, vemos João Paulo II entrando na “Grande Mesquita dos Omíadas” de
Damasco, no dia 6 de Maio de 2001. Na outra foto vemos João Paulo II na mesquita com o
infiel Grão-Mufti Ahmad Kuftaro. Na mesquita, João Paulo II sentou-se numa cadeira idêntica à
do infiel Grão-Mufti. Segue-se a declaração que João Paulo II fez nesse dia aos muçulmanos:

João Paulo II, Discurso aos Muçulmanos da Mesquita, 6 de Maio de 2001: “É nas mesquitas e
nas igrejas que as comunidades de muçulmanos e de cristãos forjam a sua identidade
religiosa… Que sentido de identidade é incutido nos jovens cristãos e muçulmanos nas nossas
igrejas e mesquitas? A minha ardente esperança é de que os chefes religiosos e os mestres
muçulmanos e cristãos apresentem as nossas duas grandes comunidades religiosas como
grupos que vivem em diálogo respeitador, e nunca mais como comunidades em conflito.”6

É muito interessante notar que o califado “Omíada” (uma dinastia de governantes


muçulmanos), do qual a mesquita que João Paulo II participou recebeu o nome, foi uma linha
de governantes islâmicos que esteve significativamente envolvida na guerra de 700 anos
contra a Espanha católica.
“Abderramão, o último sobrevivente dos Omíadas, tornara-se governante da Espanha
muçulmana por volta da mesma altura em que Fruela tomou posse do governo da Espanha
cristã. Em 759, os dois reis travaram conflito na Galiza.”7

O facto de a mesquita que ele frequentou ter o nome de um grupo que é tão representativo da
luta contra o cristianismo apenas agrava o insulto da sua apostasia. O sangue de todos os fiéis
católicos que morreram lutando contra os Omíadas pela sobrevivência da Espanha cristã clama
contra ele.

Apocalipse 17:6: “E vi esta mulher, embebedada do sangue dos santos e do sangue dos
mártires de Jesus. E quando a vi, fiquei espantado...”

João Paulo II ensina que muçulmanos e católicos têm o mesmo Deus

Alguns capítulos antes, tratámos da doutrina herética do Vaticano II que afirma que os
católicos e os muçulmanos adoram o único Deus verdadeiro. João Paulo II repetiu esta heresia
do Vaticano II em numerosas ocasiões.

João Paulo II, encíclica Sollicitudo rei socialis, #47, 30 de Dezembro de 1987:

“… e àqueles que, como nós, crêem em Deus justo e misericordioso, ou seja, os


muçulmanos…”8

João Paulo II, Homilia, 13 de Outubro de 1989:

“… os seguidores do islão que crêem no mesmo Deus bom e justo.”9

João Paulo II, Homilia, 28 de Janeiro de 1990:

“… nossos irmãos muçulmanos… que adoram como nós o Deus único e misericordioso.”10

João Paulo II, Audiência Geral, 16 de Maio de 2001:

“… [os] fiéis do Islão, aos quais nos une a adoração do único Deus.”11
João Paulo II, Audiência Geral, 5 de Maio 1999:

“Desejaria hoje retomar aquilo que, há alguns anos, eu disse aos jovens muçulmanos em
Casablanca: ‘Nós cremos no mesmo Deus...’”12

Isto é blasfémia e apostasia. Os muçulmanos rejeitam a Santíssima Trindade. Eles não adoram
o único Deus verdadeiro. Ao reiterar inúmeras vezes que os católicos e os muçulmanos crêem
no mesmo Deus, João Paulo II nega a Santíssima Trindade inúmeras vezes. Além disso, é
impressionante a especificidade com a qual João Paulo II (tal como o Vaticano II) negou a Jesus
Cristo em muitas destas citações, por exemplo:

João Paulo II, Novo Catecismo, parágrafo 841: “… os muçulmanos que declarando guardar a fé
de Abraão, connosco adoram o Deus único e misericordioso que há-de julgar os homens no
último dia.”13

Aqui temos o catecismo de João Paulo II ensinando que o deus dos muçulmanos (que não é
Jesus Cristo) julgará os homens no último dia. Isto significa que quem julgará a humanidade no
último dia não será Jesus Cristo, mas sim o deus dos muçulmanos. Isto é uma negação da
segunda vinda de Jesus Cristo para julgar os vivos e os mortos.

Papa São Dâmaso, Concílio de Roma, 382, Cân. 15: “Se alguém negar que Ele [Jesus Cristo]…
virá para julgar os vivos e os mortos, é um herege.”14

1 L’Osservatore Romano, 9 de Dezembro de 1980, ed. inglesa, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/1980/november/documents/hf_j
p_ii_spe_19801117_lavoratori-immigrati_po.html

2 L’Osservatore Romano, 1 de Março de 2000, ed. inglesa, pág. 5.

3 Von Pastor, History of the Popes, II, 346; citado por Warrem H. Carroll, , A History of
Christendom, vol. 3 (The Glory of Christendom) Front Royal, VA: Christendom Press, 1993, pág.
571.

4 L’ Osservatore Romano, 29 de Março de 2000, ed. inglesa, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/travels/documents/hf_jp-
ii_spe_20000321_wadi-al-kharrar_po.html
5 The Catholic World Report, “World Watch”, Junho de 2000, pág. 16.

6 CD-Rom do L’Osservatore Romano, Ano 2001, discurso de João Paulo II dado na mesquita, 6
de Maio de 2001.

7 Warrem H. Carroll, A History of Christendom (The Building of Christendom), vol. 2, pág. 298.

8 The Encyclicals of John Paul II, pág. 474;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis_po.html

9 L’Osservatore Romano, 23 de Outubro de 1989, ed. inglesa, pág. 12.

10 L’Osservatore Romano, 19 de Fevereiro de 1990, ed. inglesa, pág. 12.

11 L’Osservatore Romano, 23 de Maio de 2001, ed. inglesa, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/2001/documents/hf_jp-
ii_aud_20010516_po.html

12 L’Osservatore Romano, 12 de Maio de 1999, ed. inglesa, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1999/documents/hf_jp-
ii_aud_05051999_po.html

13 The Catechism of the Catholic Church, de João Paulo II, St. Paul Books & Media, 1994, pág.
223; https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap3_683-
1065_po.html

14 Denzinger 73.

A apostasia de João Paulo II com os judeus

João Paulo II visitou a sinagoga judaica

No dia 13 de Abril de 1986, João Paulo II visitou a sinagoga judaica de Roma.


João Paulo II a chegar à sinagoga de Roma, 13 de Abril de 1986

Aqui vemos João Paulo II a chegar à sinagoga de Roma em 1986 onde ele participou num
serviço de culto judaico. Ao fazer parte de um serviço judaico, João Paulo II cometeu um acto
público de apostasia, e mostrou uma vez mais que ele foi um herege manifesto e um apóstata.
Note que João Paulo II e o rabino cumprimentaram-se como se fossem amigos íntimos de
longa data. Durante a sua estadia na sinagoga, João Paulo II curvou a cabeça com os outros
judeus e o rabino-chefe enquanto eles faziam uma oração para a vinda do “Messias.”

João Paulo II na sinagoga com os judeus

Este incrível acto de apostasia de João Paulo II está directamente ligado ao seu ensinamento
herético de que a Antiga Aliança ainda está em vigor. A Igreja Católica ensina que, com a vinda
de Jesus Cristo e a promulgação do Evangelho, a Antiga Aliança (que é o pacto entre Deus e os
Judeus através da mediação de Moisés) cessou e foi substituída pela Nova Aliança do Nosso
Senhor Jesus Cristo. É verdade que alguns aspectos da Antiga Aliança ainda são válidos, porque
esses estão incluídos no novo e eterno pacto de Jesus Cristo, tal como os 10 Mandamentos,
mas a Antiga Aliança em si mesma (o pacto entre Deus e o povo judeu) cessou com a vinda do
Messias. Logo, dizer que a Antiga Aliança ainda está em vigor é afirmar que o judaísmo é uma
religião verdadeira e que Jesus Cristo na verdade não é o Messias. É também negar um dogma
católico, tal como foi estabelecido nos ensinamentos do Concílio de Florença, em que foi
definido ex cathedra que a Antiga Lei está morta e aqueles que a praticam, nomeadamente, os
judeus, não poderão ser salvos.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1441, ex cathedra: “A Santa Igreja Romana crê
firmemente, professa e ensina que as prescrições legais do Antigo Testamento, que são
divididas em cerimónias, ritos sagrados, sacrifícios, e sacramentos... após a vinda do nosso
Senhor Jesus Cristo... terminaram e que começaram os sacramentos do Novo Testamento...
Então, ela [a Santa Igreja Romana] declara como estranhos à fé de Cristo todos os que desde
aquela época (a promulgação do Evangelho) observam a circuncisão, o sábado e os outros
requisitos da lei, e afirma que eles não podem alcançar a salvação eterna...”1

O Papa Bento XIV reiterou este dogma em sua encíclica Ex quo primum.

Papa Bento XIV, Ex quo primum, #61:

“A primeira consideração é a de que as cerimónias da Lei mosaica foram revogadas pela vinda
de Cristo e que não podem ser mais observadas sem pecado após a promulgação do
Evangelho.”2

Papa Pio XII, Mystici Corporis Christi, #'s 29-30, 29 de Junho de 1943: “E primeiramente com a
morte do Redentor, foi abrogada a antiga Lei e sucedeu-lhe o Novo Testamento... mas no
patíbulo, onde morreu, Jesus anulou a Lei com as suas prescrições [Ef. 2:15]... estabelecendo,
com o Seu sangue, derramado por todo o género humano, a Nova Aliança. ‘Então,’ diz S. Leão
Magno falando da cruz do Senhor, ‘fez-se a transferência da Lei para o Evangelho, da Sinagoga
para a Igreja, de muitos sacrifícios para uma única hóstia, tão evidentemente, que ao exalar o
Senhor o último suspiro, o místico véu, que fechava os penetrais do templo e o misterioso
santuário, se rasgou improvisamente de alto a baixo.’ Portanto na cruz morreu a Lei antiga;
dentro em pouco será sepultada e se tornará mortífera...”3

João Paulo II repudiou este dogma em repetidas ocasiões, tanto por acto como por palavra:
um dogma ensinado pela Igreja Católica por 2000 anos, definido infalivelmente pelo Concílio
de Florença, e claramente afirmado pelos Papas Bento XIV e Pio XII.

Numa mensagem aos judeus em Mainz, Alemanha Ocidental, em 17 de Novembro de 1980,


João Paulo II falou do “Antigo Testamento, jamais revogado por Deus.”4

Papa Bento XIV, Ex quo primum, #59, 1 de Março de 1756:


“No entanto, eles não estão a tentar observar os preceitos da Antiga Lei, a qual, tal como é do
conhecimento de todos, foi revogada pela vinda de Cristo.”5

Aqui vemos que o Papa Bento XIV condena a heresia ensinada por João Paulo II: que a Antiga
Aliança nunca foi revogada por Deus! João Paulo II repetiu a mesma heresia descarada num
discurso em 1997:

João Paulo II, Encontro sobre as raízes do anti-judaísmo, 1997:

“Esse povo [o povo judeu] é convocado e guiado por Deus, Criador do céu e da terra. A sua
existência não é, por conseguinte, um mero facto de natureza… Trata-se de um facto
sobrenatural. Esse povo persevera perante e contra tudo, porque é o povo da Aliança…”6

É importante ter em conta que o “arcebispo” de Estrasburgo, França, da seita do Vaticano II,
Joseph Doré, recordou com júbilo a mencionada heresia que João Paulo II pronunciou sobre a
Antiga Aliança no seu discurso em Mainz, Alemanha Ocidental, e em outros lugares. Note que
o “arcebispo” Doré, admite que o Vaticano II alterou o ensinamento tradicional da Igreja sobre
o cessar da Antiga Aliança.

“Arcebispo” Joseph Doré de Estrasburgo, França, Discurso à B'nai B'rith (Maçonaria Judaica),
Agosto de 2003: “Qualquer que seja a descrição [dos judeus na arte católica tradicional]… a
mensagem teológica é a mesma — a eleição de Deus passou agora para o povo cristão; e a
Igreja, a verdadeira Israel, triunfará, Ela que confessa a verdade de salvação que Cristo nos
trouxe.

“No Concílio Vaticano II, a Igreja Católica finalmente revisou este ensinamento e entendeu em
que medida ela contradiz a própria Bíblia… Em 1973, o episcopado Francês, particularmente
sob a influência de Mons. Elchinger, [falecido] bispo de Estrasburgo, publicou um documento
de uma incomparável força moral das relações judaico-cristãs, enquanto que o Papa João
Paulo II recordou em numerosas ocasiões a permanência da Primeira Aliança [Ed. a Antiga
Aliança], ‘jamais revogada’ por Deus [João Paulo II, Mainz, Alemanha, 1980]. Hoje, desejamos
trabalhar juntos com os nossos irmãos mais velhos face à reconciliação e ao diálogo fraterno.
Porém, devemos ter a humildade de reconhecer que a doutrina do desprezo e a ‘teologia da
substituição’ ― que faz da Igreja a nova e única Israel de Deus ― ainda está entranhada na
mente de muitos.”7

De facto, João Paulo II ensina a mesma heresia sobre a Antiga Aliança no seu novo catecismo,
opondo-se directamente uma vez mais ao dogma católico.

João Paulo II, Novo Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 121: “… porque a Antiga Aliança
nunca foi revogada.”8

A incrível mensagem de João Paulo II em comemoração da sinagoga judaica

João Paulo II, Mensagem ao Rabino-Chefe de Roma, 23 de Maio de 2004: “Ao Ilustríssimo Dr.
Riccardo Di Segni Rabino-Chefe de Roma. Shalom! Uno-me com profunda alegria à
Comunidade hebraica de Roma em festa para celebrar os cem anos do Templo Maior, símbolo
e recordação da milenária presença nesta cidade do povo da Aliança do Sinai. Há mais de dois
mil anos a vossa comunidade é parte integrante da vida da Urbe; ela pode orgulhar-se de ser a
Comunidade hebraica mais antiga da Europa ocidental e de ter desempenhado uma função
relevante para a difusão do hebraísmo neste Continente. Por conseguinte, a comemoração de
hoje assume um significado particular… Não podendo participar pessoalmente, pedi ao meu
Vigário-Geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini, o qual é acompanhado pelo
Presidente da Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Hebraísmo, Cardeal
Walter Kasper, que me representasse nessa celebração. São eles que exprimem
concretamente o meu desejo de estar convosco neste dia.

”Ao dirigir-lhe a minha deferente saudação, ilustre Dr. Riccardo Di Segni, faço o meu cordial
pensamento extensivo a todos os Membros da Comunidade, ao seu Presidente, Eng. Leone
Elio Paserman, e a quantos se reuniram para testemunhar mais uma vez a importância e o
vigor da herança religiosa que se celebra cada sábado no Templo Maior.

”(…) A festa de hoje, a cuja alegria todos nos unimos de coração, recorda o primeiro século
deste majestoso Templo Maior, que, na harmonia das suas linhas arquitectónicas, se eleva
sobre as margens do Tibre como testemunho de fé e de louvor ao Omnipotente. A
Comunidade cristã de Roma, através do Sucessor de Pedro, participa convosco no
agradecimento ao Senhor pela fausta celebração [o 100º aniversário da sinagoga!]. Como tive
a oportunidade de dizer na mencionada visita, nós saudamos-vos como nossos ‘irmãos
predilectos’ na fé de Abraão, nosso patriarca,… vós continuais a ser o povo primogénito da
Aliança (Liturgia da Sexta-Feira Santa, Oração Universal, Pelos Hebreus).

”(…) Estas relações amistosas... vêem-nos unidos na recordação de todas as vítimas da Shoah
[falecidos que não aceitaram Jesus Cristo], especialmente de quantos, em Outubro de 1943,
aqui foram arrancados às suas famílias e à vossa querida Comunidade hebraica romana para
serem confinados em Auschwitz. A sua recordação seja uma bênção e nos estimule a trabalhar
como irmãos.

”(...) a Igreja não hesitou em ‘deplorar as faltas dos seus filhos e das suas filhas em todos os
tempos,’ e num acto de arrependimento, ela pediu perdão pelas suas responsabilidades,
relacionadas de uma ou de outra forma com as chagas do antijudaísmo e do anti-semitismo.

”(...) Por isso, hoje queremos dirigir uma fervorosa oração ao Eterno... ao Deus do Shalom,
para que a inimizade não arraste mais para o ódio aqueles que se reconhecem no pai Abraão
hebreus, cristãos e muçulmanos...”

”O encontro de hoje é quase uma preparação para a vossa iminente solenidade de Shavu'nt e
para o nosso Pentecostes, que celebram a plenitude das respectivas festas de Páscoa. Espero
que estas festas nos possam ver unidos na oração do Hallel pascal de David.” (L’Osservatore
Romano, 2 de Junho de 2004, ed. inglesa, pág. 7).
Aqui vai um breve sumário da mensagem de comemoração da Sinagoga de João Paulo II:

1) Ele une-se à comunidade judaica para comemorar o 100º aniversário da sinagoga —


apostasia.

2) Ele disse que esta comunidade judaica pode orgulhar-se de ser a mais antiga sinagoga da
Europa Ocidental e de ter difundido o judaísmo — apostasia total.

3) Ele expressa formalmente o seu desejo de ter podido estar com eles na sinagoga durante a
comemoração — apostasia.

4) Ele louva a importância e o vigor da religião que é celebrada todos os sábados em Roma —
apostasia. A palavra “vigor” significa “força ou energia física activa; condição física próspera,
vitalidade; força, fortaleza ou energia mental ou moral.” Portanto, ele está a dizer-lhes
novamente que a sua Aliança com Deus é válida, próspera, activa.

5) Em nome de toda a comunidade cristã de Roma, como o suposto “sucessor de São Pedro”,
ele agradece formalmente ao Senhor pelos 100 anos da sinagoga! — apostasia!

6) Ele saúda os judeus como queridos irmãos na fé de Abraão, o que é outra total negação de
Cristo, já que ensina a Escritura que só aqueles que são de Cristo têm a fé de Abraão.

Gálatas 3:14: “Para que a bênção de Abraão fosse comunicada aos gentios em Jesus Cristo, a
fim de que, pela fé, recebamos a promessa do Espírito.”

Gálatas 3:29: “E se vós sois de Cristo, logo sois vós a semente de Abraão, os herdeiros segundo
a promessa.”

Papa São Gregório Magno (590): “… se vós sois de Cristo, logo sois vós a semente de Abraão
(Gál. 3:29). Se devido a nossa fé em Cristo somos considerados filhos de Abraão, os judeus,
portanto, por sua perfídia deixaram de ser a Sua descendência.”9

Papa São Leão, o Grande, Carta Dogmática a Flaviano, (449), lida no Concílio de Calcedónia
(451), ex cathedra: “A promessa foi dirigida a Abraão e sua descendência. Ele não disse ‘às suas
descendências’ ― como se referisse à multiplicidade ― mas a uma só, ‘e à tua semente,’ que é
Cristo (Gál. 3:16).”10

7) Ele afirma que os judeus continuam a ser “o povo primogénito da Aliança” citando a oração
de Sexta-Feira Santa da Nova Missa, que roga para que os judeus “progridam na fidelidade à
Aliança de Deus.” João Paulo II, está a ensinar abertamente, uma vez mais, que a Aliança dos
judeus com Deus continua a ser válida — heresia descarada.

8) Ele comemora aqueles que morreram como judeus e disse que a sua recordação deveria ser
uma bênção — heresia.

9) Em nome da “Igreja,” ele se arrepende de todo antijudaísmo — apostasia. Isto incluiria o


dogma anti-judaico da Igreja que ensina que os judeus que morrem sem se converter ao
catolicismo vão para o Inferno, e portanto necessitam converter-se para se salvarem. Ele pura
e simplesmente faz escárnio de Nosso Senhor e da Igreja.

Este discurso está posicionado mesmo próximo ao topo da tabela das principais blasfémias e
heresias de João Paulo II. João Paulo II estava totalmente a favor da negação de Cristo; ele
ensinou claramente que a Antiga Aliança continua a ser válida; ele negou totalmente a Jesus
Cristo e a fé católica; ele manifestou a sua apostasia a frente de todo o mundo. Aqueles que
afirmam que este apóstata e herege manifesto foi um católico, estando conscientes destes
factos, e rejeitam denunciá-lo como um herege, são na verdade inimigos de Deus.

1 João 2:22: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus seja o Cristo? Este tal é
um Anticristo, que nega o Pai e o Filho.”

O melhor amigo de João Paulo II, Jerzy Kluger, era um judeu.


João Paulo II a abraçar o seu melhor amigo, o judeu Jerzy Kluger

Como é óbvio, João Paulo II nunca tentou converter Kluger. Kluger afirmou explicitamente que
João Paulo II nunca dera o menor indício de querer convertê-lo. Pelo contrário, Kluger avalia a
sua relação de longa-data com João Paulo II como algo que o fazia sentir “mais judeu.” Na sua
juventude, João Paulo II jogou futebol na posição de guarda-redes com Kluger na equipa
judaica contra os católicos. Numa carta endereçada a Kluger, no dia 30 de Março de 1989,
falando a respeito da destruição de uma sinagoga durante a Segunda Guerra Mundial, João
Paulo II escreveu o seguinte:

“Eu venero… também este lugar de culto [a sinagoga], que os invasores destruíram.”11

Isto é apostasia descarada. Ao venerar a sinagoga, João Paulo II está a venerar a negação dos
judeus de que Jesus Cristo é o Messias.

Mas Jerzy Kluger não foi o único judeu que João Paulo II fez sentir mais judeu. Também há o
maestro judeu, Gilbert Levine.

O maestro judeu Gilbert Levine com João Paulo II 12


Levine disse que, ao longo da sua relação de longa data, João Paulo II nunca lhe deu a mínima
indicação de querer convertê-lo. Levine também afirmou publicamente que, depois de
conhecer João Paulo II, ele retornou à prática do judaísmo.

João Paulo II pediu a Levine que dirigisse um concerto no Vaticano em memória do holocausto.
Levine aceitou e, com o antipapa João Paulo II no público, realizou-se o concerto no Vaticano.
Todos os crucifixos foram cobertos.

João Paulo II sentado ao lado do rabino judeu para o concerto do Holocausto (um serviço de
oração judaica) no Vaticano

O concerto começou com “Kol Nidrei,” a oração cantada no dia mais santo do calendário
judaico. Alguns dos muitos judeus que participavam acenderam velas durante a cerimónia, e
essa converteu-se rapidamente num serviço religioso judaico no Vaticano. Depois do concerto
Levine comentou:

“Foi como se eu estivesse num ofício litúrgico judaico no Vaticano. Foi uma noite de oração...
de oração judaica.”13

Depois do concerto, João Paulo II convocou Levine para receber o título de cavaleiro do
Vaticano. Levine tornou-se um Grande Comendador da Ordem Equestre Pontifícia de São
Gregório Magno. João Paulo II escolheu o “cardeal” Lustiger de Paris para lhe conceder a
honra. O próprio Lustiger, que foi criado como judeu, declarou numa entrevista em 1981: “Eu
sou um judeu. Para mim as duas religiões são uma.”14 A honra que João Paulo II concedeu a
Levine é uma das mais altas que um leigo possa receber.

Gilbert Levine revelou a verdadeira dimensão da apostasia de João Paulo II numa entrevista no
programa Larry King Live, dia 4 de Abril de 2005.

Durante uma entrevista no programa Larry King Live da CNN, dia 4 de Abril de 2005, Gilbert
Levine revelou que:
João Paulo II enviou a cada um dos seus filhos cartas de felicitação nos dias em que eles
tiveram os seus bar mitzvahs;

o próprio João Paulo II deu à família judaica de Levine uma menorah;

João Paulo II enviou à família de Levine, por meio do “cardeal” Kasper uma “espantosa” carta
por ocasião do bar mitzvah, na qual Kasper exortou à família de Levine a sentirem-se
orgulhosos das suas heranças judaicas e a vivenciarem-nas por completo, e que a carta tinha
um carácter tão judaico que o rabino disse que essa tinha vindo de um outro rabino, quando
na verdade vinha de Kasper, a pedido de João Paulo II.

Isto demonstra que João Paulo II encorajou oficialmente a prática do judaísmo; que ele
encorajou oficialmente a negação de Jesus Cristo; que ele ajudou oficialmente as pessoas a
praticar a Antiga Aliança; e que ele celebrou a observância da religião judaica com eles. À luz
destes factos, quem quer que negue que João Paulo II foi um apóstata não-católico
simplesmente nega a Jesus Cristo — ponto final. Aqui vai um excerto da entrevista ao vivo no
programa Larry King Live da CNN:

“KING: Qual era o escopo da sua cultura musical?

”LEVINE: Maravilhoso. De tal maneira que eu, como um director de orquestra judeu, sugeri
para o concerto de 1994 que eu dirigisse uma obra de Mahler. E ele disse: ‘Mahler não se
converteu ao catolicismo para tornar-se o director musical da Filarmónica de Viena?’ Eu, como
músico, não cheguei — não cheguei a pensar nisso. Não é que eu não o soubesse, eu não
pensei nisso. Esse era o tipo de sensibilidade que ele tinha face às questões sobre o judaísmo.
E ele tinha a intenção de a difundir. E o que aconteceu foi que ele se sentia como se isso fosse
uma — a música pudesse ser um veículo para o diálogo inter-religioso.

”KING: O Papa o felicitou pelo bar mitzvahs de seus filhos?

”LEVINE: Não só nos felicitou, ele enviou-nos uma menorah.

”KING: Ele enviou-vos uma menorah?

”LEVINE: Na verdade, não a enviou, ele deu-nos. Ele deu-nos mesmo uma menorah. Creio que
é do século XVI, de Praga. É a mais formosa menorah. Ele enviou-nos uma carta por ocasião do
bar mitzvah de cada um de nossos filhos. Também ordenou o cardeal a cargo das relações
católico-judaicas que nos enviasse uma carta que foi lida em minha sinagoga ortodoxa por
ocasião do bar mitzvah recente do meu filho, e o rabino a leu como se tivesse vindo de um
outro rabino. No final, dizia: ‘pelo rabino Joel Schwartz.’ Ele o disse, mas não era do rabino Joel
Schwartz. Era do rabino –- Cardeal Kasper. Foi fantástica. Era uma carta que dizia, ‘deveis estar
orgulhosos da vossa herança judaica e deveis vivenciá-la por completo.’

”KING: Por onde você tem andado? Por que só o encontrámos agora? Você dirige em todo o
mundo?

”LEVINE: Sim. Eu actuo em todo o mundo, e dirigi várias vezes ao serviço dele no Vaticano.
Também dirigi para ele no Dia Mundial da Juventude em Denver. Eu, a dirigir para a juventude
católica? E naquela ocasião, ele chegou-se à minha beira e interrompeu todo o espetáculo, pôs
o seu braço à minha volta e disse: ‘Interrompi-o, maestro?’ E ele de facto chegou a
interromper todo o espectáculo.
”KING: Você vai ao funeral?

”LEVINE: Claro que sim. Parto amanhã de manhã. Estarei no funeral. Não poderia deixar de
ir.”15 – Fim do excerto da entrevista.

Note que Gilbert Levine queria interpretar a música de um ex-judeu, Mahler, para o concerto,
mas João Paulo II o desencorajou ao lembrar-lhe que Mahler foi um judeu que se converteu ao
catolicismo!

João Paulo II a rezar no Muro das Lamentações

Em 26 de Março de 2000, João Paulo II rezou no Muro Ocidental em Jerusalém, também


chamado de Muro das Lamentações. O Muro Ocidental é os restos de pedra do Templo judeu
em Jerusalém que foi destruído pelos romanos no ano 70 d.C. Os judeus rezam no Muro das
Lamentações, e consideram-no o lugar mais sagrado do judaísmo.

João Paulo II rezando no Muro das Lamentações

A destruição do templo no ano 70 d.C., da qual sobrou apenas o Muro Ocidental, sempre foi
entendida pelos católicos como um sinal da sentença de Deus sobre os judeus. A destruição do
templo impediu que os judeus pudessem oferecer sacrifício, o que significou que a sua religião
havia chegado a um fim. A destruição do templo foi o poderoso sinal de Deus para os judeus
de que o Messias tinha vindo, que a Antiga Aliança tinha cessado, e que o templo havia sido
substituído pela Igreja Católica.

Deste modo, quando um judeu reza no Muro das Lamentações, ou deixa lá uma oração, isso
significa uma negação de que Jesus Cristo é o Messias; é uma afirmação de que ele crê que a
Antiga Aliança ainda está em vigor; e é uma lamentável e triste tentativa de ignorar o claro
sinal de Deus de que os judeus precisam de abandonar o templo destruído e entrar na Igreja
Católica.
Então, quando o próprio João Paulo II rezou no Muro das Lamentações em Março de 2000,
isso constituiu uma tentativa de validar o judaísmo. Isso foi uma negação de que Jesus Cristo é
o Messias, uma indicação de que ele crê que a Antiga Aliança está ainda em vigor, e uma
zombaria do evidente sinal de Deus de que os judeus devem abandonar o Templo destruído e
entrar na Igreja Católica. Um comentarista informado assinalou que, quando João Paulo II
rezou no Muro das Lamentações, a maior parte da nação de Israel estava a vê-lo na televisão.
Como resultado, João Paulo II deu a impressão a cada judeu que o via na televisão, de que eles
não necessitam de se converter a Jesus Cristo porque Cristo não é o Messias.

A oração que João Paulo II deixou no Muro das Lamentações pedia perdão pelos pecados
contra o povo judeu.

Outra apostasia com os judeus durante o reinado de João Paulo II

Em finais de 2001, uma comissão do Vaticano sob João Paulo II publicou um livro intitulado O
Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã. O livro alega que a espera dos judeus
pela vinda do Messias ainda é válida. Mais sobre este livro na secção seguinte sobre Bento XVI.

No dia 12 de Agosto de 2002, os bispos norte-americanos, em união com João Paulo II,
publicaram um documento sobre os judeus. Sob a liderança do famoso apóstata William
Keeler de Baltimore, e sem João Paulo II ter dado um pio em oposição, o documento declarou
publicamente: “… campanhas que tenham como objectivo a conversão de judeus para o
cristianismo não são mais teologicamente aceitáveis na Igreja Católica.”16

Tudo isto demonstra que João Paulo II e seus bispos eram e são completos apóstatas da fé
católica.

Notas finais:

1 Denzinger 712.

2 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 98.

3 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 42.

4 L’ Osservatore Romano, 9 de Dezembro de 1980, ed. inglesa, pág. 6.

5 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 98.


6 Documentation Catholique 94 (1997), 1003; citado em The Bible, The Jews and the Death of
Jesus, Comissão Episcopal para Assuntos Ecuménicos e Inter-religiosos, Conferência de Bispos
Católicos dos Estados Unidos, 2004, pág. 31.

7 Boletim du prieure Marie-Reine [195 rue de Bale, 68100 Mulhouse]; também em The
Angelus, Fevereiro-Março de 2004, pág. 70.

8 The Catechism of the Catholic Church, #121;


https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s1c2_50-141_po.html

9 The Sunday Sermons of the Great Fathers, Chicago: Regnery Press, 1959, vol. 1, pág. 92.

10 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 78.

11 Darcy O' Brien, The Hidden Pope, New York, NY: Daybreak Books, 1998, pp. 368-369.

12 https://www.lehman.cuny.edu/lehman/enews/2005_09_26/feat_pac.html ;
https://cathstan.org/Images/Images/58568.jpg

13 Gilbert Levine, entrevista no programa de televisão da CBS, 60 Minutes.

14 Romano Amerio, Iota Unum, Kansas City, MO: Angelus Press, 1998, pág. 578.

15 www.cnn.com, arquivo do programa de Larry King Live, 4 de Abril de 2005.

16 Catholic Family News, Niagra Falls, NY, Setembro de 2002, pág. 3.

As incríveis heresias de João Paulo II em relação aos cismáticos “ortodoxos”

João Paulo II ensina que os cismáticos não devem ser convertidos


João Paulo II na catedral “ortodoxa”síria de São Jorge com os patriarcas cismáticos Zakka I e
Inácio IV em 20011

João Paulo II ensinou que os cismáticos orientais (chamados “ortodoxos”) não precisam de ser
convertidos à Igreja Católica. Para nos contextualizarmos: os cismáticos orientais rejeitam o
dogma do papado, o que significa que eles rejeitam a suprema autoridade de todos os papas
na história. Eles rejeitam o dogma da infalibilidade papal: a verdade de que o papa ensina
infalivelmente quando fala desde a cátedra de Pedro. Eles rejeitam o dogma da Imaculada
Conceição, recusam-se a aceitar os 13 últimos concílios da Igreja Católica romana, e permitem
o divórcio e o novo casamento.

João Paulo II, Homilia, 23 de Maio de 2002: “Honra também a ti, desejo repeti-lo mais uma
vez, santa Igreja ortodoxa…”2

No seu escandaloso Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo
(#125), João Paulo II encoraja o culto inter-religioso com os cismáticos orientais e declara: “…
evitar qualquer sinal de proselitismo.”3 Como mostraremos mais a seguir, João Paulo II
aprovou o Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo em Ut
unum sint #58 e em outros lugares.

Fazer proselitismo é converter uma outra pessoa. Deste modo, João Paulo II disse que
qualquer esforço para converter os cismáticos orientais deve ser evitado. Estas são as palavras
de um verdadeiro papa católico, o Papa Bento XIV, precisamente sobre o mesmo tema:
Papa Bento XIV, Allatae sunt, #19, 26 de Julho de 1755: “Em primeiro lugar, o missionário que
está a tentar com a ajuda de Deus trazer à unidade os cismáticos gregos e orientais, deve
concentrar os seus esforços no único objetivo de livrá-los de doutrinas em desacordo com a fé
católica.”4

Papa Bento XIV, Allatae sunt, #19, 26 de Julho de 1755:

“Porque a única missão confiada ao missionário é a de atrair o oriental à fé católica…”5

A diferença entre as duas religiões fica assim bem à vista: a religião católica ensina que toda a
sua doutrina deve ser aceite e que os não-católicos devem ser convertidos. A religião não-
católica de João Paulo II (a religião do Vaticano II) ensina que a fé católica é desnecessária e
que os não-católicos não devem ser convertidos.

Walter Kasper, um membro da Igreja do Vaticano II de posição elevada na sua hierarquia,


compreende isto muito bem. Kasper foi elevado a “cardeal” e designado chefe do Conselho
para a Promoção da Unidade dos Cristãos do Vaticano por João Paulo II. Bento XVI manteve
Kasper no seu cargo de chefe deste organismo. Expressando a opinião tanto de João Paulo II
como de Bento XVI, Kasper declarou:

“(...) Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um retorno, através do qual


os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi explicitamente abandonado
pelo Vaticano II.”6

Católicos que foram torturados e martirizados porque se recusaram a converter-se em


cismáticos orientais

Na sua encíclica Orientales Omnes Ecclesias de 1945, o Papa Pio XII dá alguns exemplos de
católicos na história que foram torturados e assassinados por negarem-se a abandonar a
fidelidade ao papado e converterem-se em “ortodoxos” orientais cismáticos. São Josafat é um
exemplo famoso, mas há muitos outros. São Josafat converteu e trouxe muitos cismáticos
orientais de volta à fé católica até ter sido assassinado por eles devido ao seu esforço de fazer
com que as pessoas regressassem à união com o papado.

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #15, 23 de Dezembro de 1945: “Josafat Kuntzevitch…
foi famoso por sua vida santa e zelo apostólico, e um corajoso campeão da unidade católica.
Os cismáticos, a fim de matá-lo, perseguiram-lhe com um ódio implacável, e no dia 12 de
Novembro de 1623, foi ferido e barbaramente assassinado com uma alabarda.”7
Houve muitos outros que foram mutilados, flagelados, torturados e assassinados porque não
se converteram em cismáticos orientais.

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #20, 23 de Dezembro de 1945: “Aqueles fiéis que não
quiseram separar-se da verdadeira fé, e obediente e destemidamente resistiram à pressão de
unirem-se à Igreja [cismática] dissidente imposta em 1875, foram vergonhosamente
castigados com multas, flagelados e exilados.”8

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #46, 23 de Dezembro de 1945: “A comunidade
rutena recebeu… uma nobre companhia de confessores e mártires. Para preservar a sua fé e
manter sua zelosa lealdade ao pontífice romano, não hesitaram em suportar todo tipo de
trabalhos e dificuldades, ou até mesmo em ir com prazer ao encontro da morte… Josafat
Kuntzevitch… Ele foi o excepcional mártir da unidade e fé católica naquele período, mas não o
único; não foram poucos os clérigos e leigos que receberam a palma da vitória depois dele;
alguns foram mortos pela espada, outros cruelmente flagelados até a morte, ou afogados no
Deniépre, passando assim do triunfo sobre a morte para o Céu.”9

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #49, 23 de Dezembro de 1945: “Além de tudo isto,
uma nova e não menos implacável perseguição ao catolicismo começou uns poucos anos antes
da divisão da Polónia. Na altura em que as tropas do imperador da Rússia haviam invadido a
Polónia, muitas igrejas do rito ruteno foram tiradas aos católicos por força de armas; os
sacerdotes que recusaram-se a abjurar a sua fé [e a tornar-se cismáticos] foram acorrentados,
insultados, flagelados e encarcerados, onde sofreram cruelmente a fome, a sede e o frio.”10

Com o seu ensinamento herético de que os “ortodoxos” cismáticos não estão fora da Igreja e
não precisam de converterem-se para se salvarem, a seita do Vaticano II faz um completo
escárnio dos santos e mártires que sofreram horrivelmente por não se terem tornado
cismáticos.

A declaração de Balamand do Vaticano com os cismáticos orientais, aprovada por João Paulo
II, rejeita a conversão destes não-católicos como “eclesiologia obsoleta”

Em 24 de Junho de 1993, o Vaticano firmou a Declaração de Balamand com os cismáticos


orientais (a chamada “Igreja Ortodoxa”). Nesta Declaração de Balamand (citada abaixo), que
foi aprovada por João Paulo II, é rejeitado todo intento de converter os cismáticos orientais
com a justificação de esta ser “uma obsoleta eclesiologia de retorno à Igreja Católica.” Aqui
vão algumas passagens da incrível e herética Declaração de Balamand.

Declaração de Balamand da seita do Vaticano II com os “ortodoxos”, 1993, #10: “A situação


assim criada resultou na criação de tensões e oposições. Progressivamente, nas décadas que
se seguiram a essas uniões, a actividade missionária tendeu a incluir entre as suas prioridades
o esforço de converter os outros cristãos, individualmente ou em grupos, a fim de ‘trazê-los de
volta‘ à sua própria Igreja. Para legitimar esta tendência, nascida do proselitismo, a Igreja
Católica desenvolveu a visão teológica segundo a qual ela apresenta-se a si mesma como a
única à qual a salvação foi confiada. Como reacção, a Igreja Ortodoxa, por sua vez, chegou a
aceitar a mesma visão segundo a qual só nela se poderia encontrar a salvação…”

#’s 14-15: “… De acordo com as palavras do Papa João Paulo II, o esforço ecuménico das Igrejas
irmãs do Oriente e do Ocidente, baseado no diálogo e na oração, é a busca da perfeita e total
comunhão que não é nem absorção nem fusão, mas um encontro na verdade e no amor (cfr.
Slavorum Apostoli, 27). 15. Enquanto que a inviolável liberdade das pessoas e a sua obrigação
de cumprir os ditames da sua própria consciência permanece assegurada, na busca do
restabelecimento da unidade não se procura a conversão de pessoas de uma Igreja para a
outra a fim de assegurar a sua salvação.”

22. “A actividade pastoral na Igreja Católica, tanto latina como oriental, já não aspira a que os
fiéis passem de uma religião para a outra; isto é, já não se pretende fazer proselitismo entre os
ortodoxos. Ela tem como objectivo dar resposta às necessidades espirituais dos seus próprios
fiéis e não tem pretensão alguma de se expandir às custas da Igreja Ortodoxa.”

30. “Para abrir o caminho às futuras relações entre as duas Igrejas, indo além de uma
eclesiologia obsoleta de retorno à Igreja Católica relacionada com o problema que é o objecto
deste documento, se prestará especial atenção à formação de futuros sacerdotes e de todos
aqueles que, de alguma maneira, estão envolvidos numa actividade apostólica levada a cabo
num lugar onde a outra Igreja tem tradicionalmente suas raízes. A sua formação deve ser
objectivamente positiva no respeito pela outra Igreja.”
(https://www.cin.org/east/balamand.html)

Isto é heresia da mais descarada! Este documento, aprovado pelos antipapas do Vaticano II, é
sem dúvida uma das piores heresias da seita do Vaticano II. Este menciona abertamente, e a
seguir nega por completo o dogma tradicional da Igreja Católica de que os cismáticos devem
se converter à fé católica para a unidade e salvação.

João Paulo II disse que a Declaração de Balamand era um “novo passo” que “deve ajudar a
todas as igrejas locais ortodoxas e católicas, tanto latinas como orientais, que convivem numa
mesma região, a continuar no seu compromisso ao diálogo de caridade e a iniciar ou almejar
atar relações de cooperação nas suas áreas de actividade pastoral.”11

Por favor, repare especialmente nos #'s 14 e 15, que afirmam que “na busca de restabelecer a
unidade não se procura a conversão de pessoas de uma Igreja para a outra a fim de assegurar
a sua salvação…” Por favor, repare no #22, que afirma que a Igreja Católica “não tem desejo
algum de se expandir às custas da Igreja Ortodoxa,” e no #30, que rejeita a “eclesiologia
obsoleta de retorno à Igreja Católica.” Note como tudo isto nega abertamente o dogma
católico de que os não-católicos devem retornar à Igreja Católica para a salvação e a unidade
cristã.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10, 6 de Janeiro de 1928:

“… por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o
retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente,
eles se apartaram dela.”12

Portanto, é um facto que João Paulo II e sua seita rejeitam, palavra por palavra, o dogma da fé
católica: a unidade cristã só pode ser alcançada mediante a conversão ao catolicismo. Vemos
esta rejeição do dogma católico mais uma vez na seguinte citação.

Outras incríveis heresias de João Paulo II com os “ortodoxos” cismáticos orientais

João Paulo II, Homilia, 25 de Janeiro de 1993:

“Na verdade, o meio de atingir a unidade cristã, diz o documento da Comissão Pontifícia da
Rússia, ‘não é o proselitismo, mas o diálogo fraterna…’”13

É portanto um facto que João Paulo II ensina que a fé de Roma não deve ser mantida pelos
não-católicos; logo, ele não pode ser considerado como detentor da verdadeira fé católica.

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #13, 29 de Junho de 1896:

“... você não será considerado como detentor da Fé Católica se você não defende que a Fé de
Roma deve ser mantida.”14

Aqueles que dizem, diante destes factos, que João Paulo II deve ser considerado como um
detentor da fé católica (por outras palavras, que ele era um papa verdadeiro), estão a negar
este ensinamento da Igreja.

Em #27 da sua encíclica sobre os santos Cirilo e Metódio, Slavorum Apostolici, João Paulo II
indicou novamente que os cismáticos orientais não devem ser convertidos à Igreja Católica. Ele
afirmou que a unidade com os cismáticos “não é nem absorção nem sequer fusão,”15 o que
significa que não é pela conversão. Como vimos anteriormente, a Declaração de Balamand
com os “ortodoxos,”citou esta mesma frase da encíclica de João Paulo II sobre os santos Cirilo
e Metódio, a fim de provar que os católicos não devem converter os “ortodoxos.”

João Paulo II confirmou a sua heresia em incontáveis encontros com os cismáticos. Em 24 de


Fevereiro de 2000, João Paulo II se reuniu com o cismático não-católico bispo de Alexandria,
“Papa” Shenouda III.

Encontro de João Paulo II com o bispo cismático de Alexandria, que se auto-intitula “Papa”
Shenouda III

Na sua mensagem destinada ao bispo cismático, João Paulo II tratou-o por “Sua Santidade” e
disse:

João Paulo II, Mensagem ao “Papa” Shenouda III, 24 de Fevereiro de 2000: “Estou agradecido
por tudo o que haveis dito, Sua Santidade… Deus abençoe a Igreja do Papa Shenouda.
Obrigado.”16

Por outras palavras, João Paulo II disse: “Deus abençoe a Igreja cismática!” Isto é uma rejeição
da fé católica. As Escrituras nos dizem especificamente que não se pode saudar (por outras
palavras, dizer “Deus abençoe”) os hereges.

2 João 10: “Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem digais a
ele uma saudação.”
Pedir que “Deus abençoe” uma falsa Igreja, é pedir que Deus multiplique e propague essa falsa
seita.

“O Papa financia nova catedral – A Igreja Ortodoxa Romena arrecadou 40% os fundos
necessários para a construção de uma catedral em Bucareste, incluindo uma contribuição de
$100.000 dólares da parte do Papa João Paulo II, disse um oficial ortodoxo.”
João Paulo II e Teoctist (o patriarca cismático da Roménia) numa declaração conjunta na qual
denunciam qualquer tentativa recíproca de conversão entre eles

No dia 12 de Outubro de 2002, João Paulo II e o patriarca cismático da Roménia renunciaram


conjuntamente a qualquer tentativa de converterem uns aos outros numa declaração
conjunta. Eles declararam: “A nossa finalidade e o nosso desejo fervoroso é a comunhão plena,
que não é a absorção...”17 Isto significa que a comunhão não é pela conversão. João Paulo II
utilizou frequentemente a frase “nem absorção nem fusão” para indicar que a unidade com os
cismáticos não é por meio da sua conversão. Recorde-se que esta frase foi utilizada com o
mesmo significado na Declaração Balamand (citada anteriormente) com o cismático
“ortodoxo.”

Teoctist, o patriarca cismático da Roménia, revelou em 1999 que João Paulo II fez uma enorme
doação à sua Igreja não-católica.18 O serviço de notícias Zenit e outros reportaram (ver
imagem acima) que a doação de João Paulo II ao patriarca cismático foi de US$100.000!

“O clero ortodoxo da Roménia disse hoje que João Paulo II doou US$100.000 para a
construção de uma catedral ortodoxa, que poderá albergar até 2.000 pessoas, reportou a
Agência France-Presse.”19

Papa Inocêncio III, Quarto Concílio de Latrão, Constituição 3, Sobre os Hereges, 1215:
“Determinamos submeter à excomunhão os crentes que recebam, defendam, ou apoiem os
hereges.”20

No seu discurso feito no mesmo dia da sua declaração conjunta, João Paulo II disse ao
patriarca cismático Teoctist: “O objectivo é o de alcançar... uma unidade que não implique
nem absorção nem fusão.”21

Portanto, João Paulo II assegurou aos seus ouvintes, publicamente e vezes sem conta, que os
católicos não devem tentar converter os não-católicos e que a fé católica não é necessária para
alcançar a salvação.

Papa Pio IX, Nostis et nobiscum, #10, 8 de Dezembro de 1849: “Em particular, certifiquem-se
de que os próprios fiéis tenham assente em suas almas e profundamente gravado o dogma de
nossa santa Religião de que é necessária a fé católica para obter a eterna salvação.”22

De facto, no mesmo discurso ao patriarca cismático da Roménia, João Paulo II fez esta incrível
declaração:
“Por seu lado, a Igreja católica reconhece a missão que as Igrejas ortodoxas são chamadas a
desempenhar nos países onde estão enraizadas há séculos. Ela não deseja fazer outra coisa
senão ajudar e colaborar nesta missão…”23

Mas que zelo pelo papado! E lá se vão os últimos 1000 anos de declarações dogmáticas que os
cismáticos rejeitam! Abram alas para o divórcio e as segundas núpcias! É isto o que a Igreja
Católica vale, segundo João Paulo II. De acordo com este apóstata, tudo isto nada significa e de
facto não deve ser crido porque a “Igreja” não deseja outra coisa senão manter estas pessoas
no cisma e alheias aos seus ensinamentos.

Papa Gregório XVI, 27 de Maio de 1832: “Não vos enganeis, irmão; quem segue um cismático,
não herdará o reino de Deus.”24

Papa Leão XII, Quod hoc ineunte, #8, 24 de Maio de 1824: “Dirigimo-nos a todos vós que ainda
estais apartados da verdadeira Igreja e do caminho da salvação. Neste júbilo universal, uma
coisa está em falta: que havendo sido chamados pela inspiração do Espírito Celestial e
havendo quebrado todo laço decisivo, possais estar num sincero acordo com a Mãe Igreja, fora
de cujos ensinamentos não há salvação.”25

Papa Leão XII, Ubi primum, #14, 5 de Maio de 1824: “É impossível ao autêntico Deus, o qual é
a própria Verdade, o melhor e mais sábio Provedor, e o Recompensador dos homens bons,
aprovar todas as seitas que professam falsos ensinamentos que são frequentemente
inconsistentes uns com os outros e contraditórios, e conferir recompensa eterna aos seus
membros... Por fé divina nós professamos um Senhor, uma fé, um baptismo... É por isso que
professamos que não há salvação fora da Igreja.”26

Papa Pio XI, Mortalium animos, #11, 6 de Janeiro de 1928: “Só... a Igreja Católica é a que retém
o verdadeiro culto… se alguém não entrar por ele ou se alguém dele sair, está fora da
esperança da vida e salvação.”27
Aqui vemos João Paulo II e o patriarca cismático Teoctist com as suas cadeiras ao mesmo nível

Esta é outra acção pela qual João Paulo II manifestou ter aceitado a heresia “ortodoxa” de que
todos os bispos são iguais. João Paulo II declarou que não há nada de mal em negar a primazia
do bispo de Roma.

No verão de 2003, João Paulo II repudiou uma vez mais o proselitismo para com os cismáticos
orientais.

João Paulo II, Exortação Apostólica Pós-sinodal Ecclesia in Europa, 28 de Junho de 2003: “Ao
mesmo tempo, desejo uma vez mais asseverar aos pastores, aos irmãos e irmãs das Igrejas
Ortodoxas que a nova evangelização não deve de modo algum ser confundida com o
proselitismo…”28

Papa Pio IX, Primeiro Concílio do Vaticano, Sessão 4, Cap. 3, ex cathedra: “Além disso,
ensinamos e declaramos que a Igreja Romana, pela disposição do Senhor, possui o principado
de poder ordinário sobre todas as outras… Tal é a doutrina da verdade católica, da qual
ninguém pode desviar-se sem que perca a fé e a sua salvação.”29

Esta definição infalível do Vaticano I declara que todo aquele que se desvie do dogma do
papado — que o Papa de Roma tem o poder soberano na Igreja de Cristo —, tais como os
cismáticos “ortodoxos” e os protestantes, não pode conservar a fé e salvar-se. Por outro lado,
João Paulo II disse-nos que os cismáticos “ortodoxos” e os protestantes não apenas podem
conservar a fé e a salvação enquanto negam o papado, mas que também que não devem crer
no papado. Ele foi um completo herege que rejeitou o dogma do Primeiro Concílio do
Vaticano.

João Paulo II declarou uma comunhão e unidade de fé com as seitas não-católicas

Na sua encíclica Ut unum sint, João Paulo II declarou umas incríveis 16 vezes que a sua “Igreja”
está em comunhão com as seitas não-católicas, e 8 vezes que tem a mesma fé que as seitas
não-católicas.

João Paulo II, Ut unum sint, #62, 25 de Maio de 1995, falando do cismático e não-católico
patriarca da Etiópia: “Com o venerável Patriarca da Igreja da Etiópia, Abuna Paulos, que me
veio visitar a Roma no dia 11 de Junho de 1993, sublinhámos a profunda comunhão existente
entre as nossas duas Igrejas: ‘Compartilhamos a fé transmitida pelos Apóstolos… aliás,
podemos afirmar que temos uma só fé em Cristo…’”30

Papa São Leão o Grande, Sermão 129: “Logo, uma vez que fora da Igreja Católica não há nada
perfeito, nada imaculado... não temos qualquer semelhança com aqueles que estão divididos
da união do Corpo de Cristo; não partilhamos nenhuma comunhão.”31

Quando João Paulo II afirma que ele tem a mesma fé e comunhão que as seitas não-católicas,
ele está afirmando que não é católico.

João Paulo II deu uma relíquia ao cismático Karekin II, e declarou que a sua seita é a “Esposa de
Cristo”

João Paulo II também deu a Karekin II, chefe da Igreja cismática da Arménia, uma relíquia de
São Gregório, o Iluminador.
João Paulo II dá uma relíquia de São Gregório o Iluminador ao chefe da “Igreja” cismática da
Arménia

João Paulo II, Homilia ao patriarca cismático Karekin II, 10 de Novembro de 2000: “Na
celebração deste dia, é-me grato restituir a Vossa Santidade uma relíquia de São Gregório, o
Iluminador,… Ela [a relíquia] será posta na nova Catedral agora em construção… Faço votos por
que a nova Catedral possa adornar com ainda maior beleza a Esposa de Cristo na
Arménia...”32

São Gregório, o Iluminador (257-332 d.C.) foi o “apóstolo da Arménia,” aquele que propagou a
verdadeira fé cristã (a fé católica) na Arménia:

“Trabalhando em estreita colaboração, o Rei Tirídates e São Gregório, o Iluminador destruíram


todos os antigos templos pagãos na Arménia, a começar com os da deusa Anahita e os do deus
Tir, do qual o rei herdou o nome. Cruzes foram erguidas nos seus lugares. Um grande número
de pessoas foram baptizadas.”33

Ao dar a relíquia deste grande apóstolo cristão da Arménia aos cismáticos, João Paulo II estava
claramente a indicar que ele considerava que os cismáticos professam a verdadeira fé cristã —
a mesma fé verdadeira de São Gregório, o Iluminador. E além disso, na homilia acima, João
Paulo II chamou a Igreja “ortodoxa” cismática de “Esposa de Cristo,” um título reservado
unicamente à Igreja Católica.
Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, ed. inglesa, 2001.

2 L’ Osservatore Romano, 29 de Maio de 2002, ed. inglesa, pág. 5.

3 Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo, pelo Conselho
Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Paulinas Editora, pág. 83.

4 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 57.

5 The Papal Encyclicals, 1 (1740-1878), pág. 58.

6 Adista, 26 de Fevereiro 2001.

7 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 93.

8 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 95.

9 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 99.

10 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 100.

11 Information Service 84 (1993/III-IV) 145;


https://www.cnewa.ca/default.aspx?ID=82&pagetypeID=9&sitecode=CA&pageno=8

12 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.

13 L’Osservatore Romano, 27 de Janeiro de 1993, ed. inglesa, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1993/documents/hf_jp-
ii_hom_19930125_settimana-preghiera_it.html

14 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 399.


15 The Encyclicals of John Paul II, pág. 248;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_19850602_slavorum-apostoli_po.html

16 L’ Osservatore Romano, 1 de Março de 2000, ed. inglesa, pág. 5; ver também:


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/angelus/2000/documents/hf_jp-
ii_ang_20000227_po.html

17 L’ Osservatore Romano, 16 de Outubro de 2002, ed. inglesa, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20021012_john-paul-ii-teoctist_po.html

18 Revista America, “A New Chapter in Catholic-Orthodox Relations,” 3-10 de Julho de 1999,


vol. 181, No. 1; https://www.ncregister.com/site/article/8910

19 Zenit.org, 2 de Novembro de 2000.

20 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 234.

21 L’Osservatore Romano, 16 de Outubro de 2002, ed. inglesa, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20021012_teoctist_po.html

22 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 297 e nota de rodapé #4.

23 L’ Osservatore Romano, 16 de Outubro de 2002, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20021012_teoctist_po.html

24 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 230.

25 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 207.

26 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 201.


27 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 318.

28 L’Osservatore Romano, 2 de Julho de 2003, ed. inglesa, pág. V;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-
ii_exh_20030628_ecclesia-in-europa_po.html

29 Denzinger 1827.

30 The Encyclicals of John Paul II, pág. 953,


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_25051995_ut-unum-sint_po.html

31 Citado em Sacerdotium, #2, Instauratio Catholica, Madison Heights, WI, pág. 64.

32 L’Osservatore Romano, 15 de Novembro de 2000, ed. inglesa, pág. 6/7 – Joint Communique
of John Paul II and Catholicos Karekin II;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/2000/documents/hf_jp-
ii_hom_20001110_armenia_po.html

33 Warrem H. Carroll, A History of Christendom, Christendom Press, 1985, vol. 1, pág. 539.

As heresias de João Paulo II em relação à seita anglicana

Margaret Clitherow, por recusar-se a aceitar a seita Anglicana e a sua falsa missa, mas por
antes ter levado padres católicos para dentro de sua casa contra as leis penais, foi assassinada
ao ser esmagada até a morte debaixo de uma enorme porta carregada de pesos. Este tipo de
execução é tão doloroso que é chamado de “castigo severo e cruel.” Ela sofreu tudo aquilo
porque ela rejeitou o anglicanismo. A seita do Vaticano II, por sua vez, ensina que os
anglicanos são irmãos cristãos, que não precisam de conversão; que os seus “bispos” inválidos
são, na verdade, bispos legítimos da Igreja de Cristo. A seita do Vaticano II ensina que o
martírio que ela sofreu não teve qualquer fundamento.

João Paulo II visitou a catedral anglicana e participou no culto da seita anglicana — heresia
formal por acto
João Paulo II a dar um discurso na catedral anglicana de Canterbury em 19821

João Paulo II a fazer escárnio dos mártires ingleses ao orar em conjunto com o “arcebispo”
anglicano de Canterbury em 1982
João Paulo II a orar lado-a-lado com o herege e cismático “arcebispo” anglicano de Canterbury,
que não é mais que um leigo que se faz passar por bispo

No dia 29 de Maio de 1982, na Catedral Anglicana, João Paulo II se ajoelhou ao lado do


“arcebispo” de Canterbury, Robert Runcie, numa oração “interconfessional” e, assim, fez
escárnio do martírio de tantos santos católicos que preferiram heroicamente derramar o seu
sangue do que aceitar a falsa seita anglicana ou participar num falso culto.

Papa Pio IX, Neminem vestrum, #5, 2 de Fevereiro de 1854: “Queremos que saibais que os
mesmos monges mequitaristas, residentes em Veneza, enviaram-nos uma esplêndida
profissão e declaração de fé e doutrina católica… Com efeito, por eloquentíssimas expressões
professam e com entusiasmo acatam todas as ordenações e decretos dos Romanos Pontífices
e das Sagradas Congregações que já se encontram publicadas ou que estão para serem
publicadas, e em particular as que proíbem a communicatio in divinis [a comunicação nas
coisas divinas] com os cismáticos…”2

João Paulo II concedeu a cruz peitoral ao líder da seita anglicana, um leigo


Em 2003, João Paulo II concedeu a cruz peitoral a Rowam Williams, o “arcebispo” anglicano de
Canterbury.

João Paulo II a beijar o anel de Rowam Williams, líder da seita anglicana, a quem também
ofereceu uma cruz peitoral, apesar de Williams ser um simples leigo

Para os que não sabem, a seita anglicana não tem sequer sacerdotes válidos e bispos válidos.
O Papa Leão XIII declarou infalivelmente que as ordenações anglicanas são inválidas.

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896, ex cathedra: “... de Nossa própria
iniciativa e conhecimento certo, pronunciamos e declaramos que as ordenações feitas de
acordo com o rito Anglicano foram e são absolutamente nulas e totalmente inválidas.”3

Os “sacerdotes” e “bispos” anglicanos, para além de hereges e cismáticos, são portanto leigos.
Todavia, após a eleição do novo “arcebispo” de Canterbury (Rowam Williams), João Paulo II
enviou o apóstata Walter Kasper para oferecer a este leigo não-católico uma cruz peitoral e
um telegrama de aprovação! Isto é tão herético que quase não há palavras para o descrever.

“Arcebispo” anglicano de Canterbury Rowam Williams a João Paulo II, 4 de Outubro de 2003:
“Em 1966, o Papa Paulo VI deu ao arcebispo Michael Ramsey o seu próprio anel episcopal, que
foi usado por seus sucessores e, hoje, é usado por mim. Sinto-me lisonjeado em poder
agradecer-vos por esta prenda pessoal, uma cruz peitoral, que me enviou por motivos da
minha entronização ao princípio deste ano. Assim que fiquei encarregado do meu novo
ministério, apreciei profundamente este sinal de uma missão em comum…”4

A cruz peitoral é um símbolo católico tradicional da autoridade episcopal. Ao dar a cruz


peitoral para o apóstata Rowam Williams ― que também é a favor da ordenação sacerdotal de
mulheres e de homossexuais ―, João Paulo II, pelo seu acto, não só negou por completo a
definição infalível de Leão XIII de que as ordenações anglicanas são inválidas, mas também fez
uma completa gozação dos dogmas católicos sobre o papado e a Igreja de Cristo.

E o que faz este gesto de João Paulo II ser ainda mais incrível é o facto de que o próprio
Williams foi proibido de realizar serviços de “comunhão” em 350 paróquias anglicanas devido
à sua opinião a favor do da ordenação de mulheres!5 Mas isto não foi suficiente para deter
João Paulo II, que, como se nada fosse, levou por diante a sua apostasia.

João Paulo II até chegou a indicar que o leigo não-católico Williams é o bispo legítimo da “Sé
de Canterbury.”

João Paulo II, “À Sua Graça Reverendíssima Rowan Williams Arcebispo de Canterbury,” 4 de
Outubro de 2003: “Tais encontros procuraram renovar os vínculos entre a Sé de Cantuária e a
Sé Apostólica… É a fidelidade a Cristo que nos impele a dar continuidade à procura da plena
unidade visível e a encontrar caminhos apropriados para nos comprometermos, sempre que
for possível, no testemunho e na missão conjuntos... Rezo por uma renovada abundância de
bênçãos do Espírito Santo sobre a sua pessoa… Deus o proteja, vele sempre sobre Vossa Graça
e o oriente no exercício das suas altas responsabilidades.”6

Como foi demonstrado acima, durante uma reunião com Rowam Williams, João Paulo II
também beijou o seu anel, o que demonstrou, uma vez mais, que João Paulo II reconhecia este
leigo não-católico como um bispo legítimo da Igreja de Cristo. João Paulo II zombou de Jesus
Cristo, da Igreja Católica e dos mártires ingleses que sofreram horríveis torturas por se
recusarem a abandonar o catolicismo e a tornar-se anglicanos. Com este gesto, João Paulo II
rejeitou o ensinamento da Igreja Católica sobre o episcopado, a ordenação, a sucessão
apostólica e a unidade da Igreja.

Notas finais:

1 Revista 30 Dias, Novembro de 1996.

2 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 321.

3 Denzinger 1966.
4 L’Osservatore Romano, 8 de Outubro de 2003, ed. inglesa, pág. 9; ver também:
https://www.zenit.org/pt/articles/o-afeto-entre-o-papa-e-o-lider-anglicano-nao-oculta-as-
dificuldades

5 CWNews, 8 de Setembro de 2003;


https://www.ewtn.com/vnews/getstory.asp?number=38933

6 L’Osservatore Romano, 8 de Outubro de 2003, ed. inglesa, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2003/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20031004_archbishop-canterbury_po.html

A apostasia de João Paulo II com as Seitas Protestantes

João Paulo II visitou o templo luterano

João Paulo II no templo luterano em 1983

Em 1983, João Paulo II visitou um templo luterano por ocasião do 500º aniversário do
nascimento de Martinho Lutero. Este foi outro acto herético ― participar numa cerimónia de
culto de uma religião não-católica e celebrar um heresiarca ― que prova absolutamente que
João Paulo II não era católico.
João Paulo II elogiou Lutero, Calvino, Zuínglio e Hus

João Paulo II também elogiou os maiores inimigos que a Igreja Católica alguma vez conheceu,
incluindo os revolucionários protestantes Lutero e Calvino. Em Outubro de 1983, João Paulo II,
falando de Martinho Lutero, declarou: “O Nosso mundo experimenta inclusive hoje o seu
impacto na história.”1 E em 14 de Junho de 1984, João Paulo II elogiou Calvino como alguém
que queria “fazer com que a Igreja fosse mais fiel à vontade do Senhor.”2 Patrocinar, apoiar e
defender hereges é ser um herege. Elogiar aos piores hereges da história da Igreja, tais como
Lutero e Calvino, é ir além da heresia.

Papa Gregório XVI, Encíclica, 8 de Maio de 1844:

“Porém, mais tarde, ainda mais prudência foi necessária quando os luteranos e calvinistas se
atreveram a opor-se à doutrina imutável da fé com uma variedade de erros quase incríveis.
Serviram-se de todos os estratagemas que encontraram para enganar os fiéis com perversas
explicações dos livros sagrados…”3

João Paulo II também louvou os conhecidos hereges Zuínglio e Hus. Ele chegou ao ponto de
dizer que João Hus, que foi condenado como herege pelo Concílio de Constança, foi um
homem de “integridade pessoal infalível”!4

João Paulo II aprovou o acordo entre o Vaticano e os luteranos sobre a justificação

Em 31 de Outubro de 1999, o “cardeal” Edward Cassidy e o “bispo” luterano Christian Krause


apertaram as mãos ao firmar a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação em
Augsburgo, Alemanha. Este acordo, que foi aprovado por João Paulo II ensina: que a
justificação acontece “somente por fé” (Anexo 2, C); que os cânones do Concílio de Trento já
não se aplicam aos luteranos (#13); que nenhuma das doutrinas luteranas apresentadas na
declaração conjunta, incluindo a heresia da justificação pela fé somente e as outras numerosas
heresias luteranas, estão condenadas pelo Concílio de Trento (#41). Em suma, este acordo
entre a “Igreja” de João Paulo II e a seita luterana rejeita totalmente o concílio dogmático de
Trento. Esta é uma declaração que mostra a verdade de que a seita de João Paulo II é uma
seita protestante. (Mais adiante neste livro há uma secção dedicada a este acordo
incrivelmente herético).

João Paulo II, 19 de Janeiro de 2004, Numa reunião com os luteranos na Finlândia: “... desejo
expressar minha gratidão pelo progresso ecuménico realizado entre católicos e luteranos nos
cinco anos transcritos desde a assinatura da Declaração Conjunta da Doutrina da
Justificação.”5

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, 14 de Novembro de 1983, ed. inglesa, pág. 9.

2 L’Osservatore Romano, 9 de Julho de 1985, ed. inglesa, pág. 5.

3 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 268.

4 Revista 30 Dias, edição No. 7-8, 1995, pág. 19.

5 L’Osservatore Romano, 28 de Janeiro de 2004, ed. inglesa, pág.


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2004/january/documents/hf_jp-
ii_spe_20040119_delegation-finland_po.html

João Paulo II ensinou que não-católicos podem receber Comunhão, que as suas seitas são
meios de salvação e que podem ter santos e mártires

João Paulo II ensinou que os não-católicos podem receber a comunhão

João Paulo II também ensinou que os não-católicos podem receber licitamente a sagrada
comunhão. O cânon 844.3 do seu Código de Direito Canónico de 1983 estabelece que:

“Os ministros católicos administram licitamente os sacramentos da penitência, Eucaristia e


unção dos doentes aos membros das Igrejas orientais que não estão em comunhão plena com
a Igreja católica...”1
A ideia de que os não-católicos podem receber licitamente a sagrada comunhão ou os outros
sacramentos é contrária ao ensinamento de 2000 anos da Igreja Católica.

Papa Pio IX, Amantissimus, #3, 8 de Abril de 1862: “… aquele que consome o cordeiro e não é
membro da Igreja, profanou.”2

O que é particularmente significativo nesta heresia de João Paulo II (de que é lícito administrar
a comunhão aos não-católicos) é o facto de isso também aparecer no seu Novo Catecismo,
parágrafo #1401. Este documento foi promulgado pela assim-chamada suprema autoridade
apostólica de João Paulo II. Na sua constituição Fidei Depositum, João Paulo II promulgou o seu
novo catecismo usando a sua “autoridade apostólica” para declarar que se trata de uma
“norma segura para o ensino da fé.”

João Paulo II, Fidei Depositum, 11 de Outubro de 1992: “O ‘Catecismo da Igreja Católica,’ que
aprovei no passado dia 25 de Junho e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade
apostólica, é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica… Declaro-o… como uma
norma segura para o ensino da fé.”3

O catecismo de João Paulo II não é uma norma segura para o ensino da fé. É uma norma
segura para o ensino de heresia. Portanto, uma vez que João Paulo II pretendeu ter declarado
da Cátedra de Pedro que o seu catecismo é uma norma segura para o ensinamento da fé
quando não o é, podemos assim inferir que ele não estava sentado na Cátedra de Pedro. Um
papa não pode errar quando fala desde a Sé Apostólica, isto é, com a sua autoridade
apostólica desde a Cátedra de Pedro.

Papa Pio IX, Primeiro Concílio do Vaticano, ex cathedra: “… a Sé Apostólica, que guardou
sempre sem mácula a religião católica, e celebrou a santa doutrina.”4

Papa Pio IX, Primeiro Concílio do Vaticano, ex cathedra:

“Portanto, esta dádiva da verdade e de uma fé infalível foi divinamente conferida a Pedro e a
seus sucessores desta cátedra…”5

Esta heresia de que os não-católicos podem receber a sagrada comunhão foi também ensinada
no Concílio Vaticano II, como já o mostrámos. João Paulo II também referiu-se a este
ensinamento aprovando-o em Ut unum sint.
João Paulo II, Ut unum sint, #58, 25 de Maio de 1995: “Por causa dos estreitíssimos vínculos
sacramentais existentes entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas…a Igreja Católica...
muitas vezes tem usado e usa de modos de agir mais suaves, a todos dando os meios de
salvação e o testemunho de caridade entre os cristãos através da participação nos
sacramentos e em outras funções e coisas sagradas… Nunca se há-de perder de vista a
dimensão eclesiológica da participação nos sacramentos, sobretudo na santa Eucaristia.”6

Ele assinala a “dimensão eclesiológica” da participação nos sacramentos com os “ortodoxos.”


O que isso implica é que os cismáticos “ortodoxos” fazem parte da mesma Igreja.

João Paulo II ensinou que as seitas não-católicas são meios de salvação

Seguindo à risca aquilo que foi estipulado no Vaticano II, João Paulo II também ensinou que as
seitas não-católicas são meios de salvação, o que é uma heresia.

João Paulo II, Novo Catecismo, parágrafo 819, falando das Igrejas não-católicas: “O Espírito de
Cristo serve-Se destas Igrejas e comunidades eclesiais como meios de salvação…”7

Papa Pio IV, profissão de fé, Concílio de Trento, ex cathedra: “Esta verdadeira fé católica, fora
da qual ninguém pode ser salvo, que agora voluntariamente professo, e verdadeiramente
mantenho...”8

João Paulo II ensinou que as seitas não-católicas têm santos e mártires

João Paulo II ensinou em várias ocasiões que as seitas não-católicas têm santos e mártires.

João Paulo II, Ut unum sint, #84, 25 de Maio de 1995, falando das “Igrejas” não-católicas:
“Embora de modo invisível, a comunhão ainda não plena das nossas comunidades está, na
verdade, solidamente cimentada na plena comunhão dos santos, isto é, daqueles que, no
termo de uma existência fiel à graça, estão na comunhão de Cristo glorioso. Estes santos
provêm de todas as Igrejas e Comunidades eclesiais, QUE LHES ABRIRAM A ENTRADA NA
COMUNHÃO DA SALVAÇÃO.”9

Esta é uma heresia incontestável, claramente manifesta. É um artigo de fé divina e católica que
quem não está na Igreja Católica, mesmo que derrame o seu sangue em nome de Cristo, não
se pode salvar.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, ex cathedra: “… ninguém, por mais esmolas que dê,
ainda que derrame seu sangue pelo Nome de Cristo, pode salvar-se se não permanecer no seio
e na unidade da Igreja Católica.”10
Este dogma definido solenemente no Concílio de Florença foi repetido pelo Papa Pio XI:

Papa Pio XI, Rappresentanti in terra, #99, 31 de Dezembro de 1929: “Se destaca notavelmente
na vida de numerosos santos, os quais a Igreja, e ela só, produz, nos quais se realiza
perfeitamente a finalidade da educação cristã…”11

É quase impossível imaginar uma negação mais específica e explícita deste dogma em
particular que aquela feita por João Paulo II em Ut unum sint #84 (citada acima).

Papa Gregório XVI, Summo iugiter studio, 27 de Maio de 1832:

“Finalmente, algumas dessas pessoas desviadas tentam persuadir a si mesmas e a outros que
os homens não são salvos somente na religião católica, mas que mesmo hereges podem
alcançar a vida eterna.”12

Além disso, note por favor que o herege manifesto João Paulo II não apenas declara em Ut
unum sint #84 que “santos” surgem das Igrejas não-católicas (heresia manifesta), mas ele vai
ainda mais longe ao declarar que tais seitas não-católicas “lhes abriram a entrada” da salvação:
“as Igrejas e Comunidades eclesiais, que lhes abriram a entrada na comunhão da salvação.”

João Paulo II, Ut unum sint, #83, 25 de Maio de 1995:

“Pois bem, todas as Comunidades cristãs sabem que semelhante exigência e um tal
superamento, graças à força que o Espírito dá, não estão fora do seu alcance. Com efeito,
todas têm mártires da fé cristã.”13

João Paulo II, Discurso ao patriarca cismático não-católico Karekin II, 9 de Novembro de 2000:

“Uma vez mais, estou grato a Vossa Santidade por ter desejado participar nessa Liturgia na
pessoa do seu representante. Com efeito, ‘o ecumenismo dos santos e dos mártires é talvez o
mais persuasivo. A communio sanctorum fala com voz mais alta que os factores de divisão.’”14

João Paulo II, Ut unum sint, #1, 25 de Maio de 1995:


“O testemunho corajoso de tantos mártires do nosso século, incluindo também membros de
outras Igrejas e Comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja
Católica, dá nova força ao apelo conciliar, lembrando-nos a obrigação de acolher e pôr em
prática a sua exortação.”15

João Paulo II, Salvifici doloris, #22, 11 de Fevereiro de 1984:

“A Ressurreição de Cristo revelou a ‘glória da era futura’ e, ao mesmo tempo, confirmou ‘a


ostentação da Cruz’: a glória que está contida no próprio sofrimento de Cristo, a qual muitas
vezes se reflectiu e se reflecte no sofrimento do homem, como expressão da sua grandeza
espiritual. Importa reconhecer esta glória, não só nos mártires da fé, mas também em muitos
outros homens que, por vezes, mesmo sem a fé em Cristo, sofrem e dão a vida pela verdade e
por uma causa justa. Nos sofrimentos de todos estes é confirmada, de um modo particular, a
grande dignidade do homem.”16

João Paulo II, Discurso Angelus, 19 de Setembro de 1993:

“No espaço sem limites da Europa oriental, a Igreja ortodoxa também pode dizer no final deste
século o que os Padres da Igreja proclamaram acerca da propagação inicial do Evangelho:
‘Sanguis martyrum - semen Christianorum’ [o sangue dos mártires é a semente de
cristãos].”17

João Paulo II, Tertio millennio adveniente, #37, 10 de Novembro de 1994:

“O seu testemunho, dado por Cristo até ao derramamento do sangue, tornou-se património
comum de católicos, ortodoxos, anglicanos e protestantes, como ressaltava já Paulo VI na
homilia da canonização dos Mártires Ugandeses.”18

João Paulo II, Tertio millennio adveniente, #37, 10 de Novembro de 1994:

“… impõe-se que as Igrejas locais tudo façam para não deixar perecer a memória daqueles que
sofreram o martírio, recolhendo a necessária documentação. Isso não poderá deixar de ter
uma dimensão e uma eloquência ecuménica. O ecumenismo dos santos, dos mártires, é talvez
o mais persuasivo. A communio sanctorum [comunhão dos santos] fala com voz mais alta que
os factores de divisão.”19

João Paulo II, Ut unum sint, #84, 25 de Maio de 1995:


“Numa visão teocêntrica, nós, cristãos, já temos um Martirológio comum. Este inclui também
os mártires do nosso século, mais numerosos do que se pensa...”20

João Paulo II, Ut unum sint, #84, 25 de Maio de 1995:

“Na irradiação que dimana do ‘património dos santos’ pertencentes a todas as Comunidades, o
‘diálogo da conversão’ para a unidade plena e visível apresenta-se, então, sob uma luz de
esperança. Esta presença universal dos santos dá, de facto, a prova da transcendência do
poder do Espírito.”21

João Paulo II, Audiência Geral, 12 de Maio de 1999: “A experiência do martírio irmanou
cristãos de diferentes confissões presentes na Roménia. Único foi o testemunho que
ortodoxos, católicos e protestantes deram de Cristo com o sacrifício da própria vida.”22

Tudo isto é heresia pública, formal e repetida. E pensar que alguns “tradicionalistas” têm a
audácia de afirmar que João Paulo II nunca negou um dogma! Que mentira escandalosa! Esta
heresia por si só, sem sequer considerarmos todas as outras, demonstra que ele não foi um
católico. Isto demonstra que João Paulo II rejeitou directamente o dogma solenemente
definido (do Concílio de Florença, citado acima) de que os não-católicos não se podem salvar
ainda que derramem o seu sangue por Cristo.

Papa Pelágio II, epístola 2, Dilectionis vestrae, 585:

“Aqueles que não estiveram dispostos a estar de acordo na Igreja de Deus, não podem
manter-se com Deus; apesar de entregues às chamas e fogos, eles queimarem, ou, atirados às
bestas selvagens, darem as suas vidas, não haverá para eles aquela coroa da fé, mas a punição
da infidelidade, não um resultado glorioso (de virtude religiosa), mas a ruína do desespero. Tal
pessoa pode ser morta mas não pode ser coroada...”23

João Paulo II aprovou a presença de meninas de coro, condenou as Cruzadas

João Paulo II com meninas no altar


João Paulo II também aprovou a presença de meninas no altar, uma prática que é bastante
comum na Igreja do Vaticano II. A presença de meninas no altar foi condenada como maligna
pelo Papa Bento XIV, o Papa São Gelásio e o Papa Inocêncio IV.

Papa Bento XIV, Encíclica, 26 de Julho de 1755:

“O Papa Gelásio na sua nona carta aos bispos de Lucania condenou a maligna prática que foi
introduzida de mulheres a servir o sacerdote na celebração da missa. Uma vez que este abuso
se alastrou aos gregos, Inocêncio IV o proibiu estritamente em sua carta ao bispo de Tusculum:
‘As mulheres que não se atrevam a servir no altar; este ministério deve-lhes ser totalmente
rejeitado.’ Nós também já antes proibimos esta prática com as mesmas palavras em nossa
Constituição, tantas vezes repetida…”1

João Paulo II também “canonizou” pessoas que aceitaram por completo as heresias do
Vaticano II, a Nova Missa e o indiferentismo religioso. É impossível que um verdadeiro papa
faça tal coisa, pois as canonizações de um papa verdadeiro são infalíveis. Isto serve para
demonstrar uma vez mais que João Paulo II não foi um verdadeiro papa.

João Paulo II também condenou as Cruzadas. As Cruzadas foram aprovadas solenemente por
quatro concílios e por mais de dez papas, incluindo os papas Urbano II, Calisto II, Alexandre III,
Calisto III, Clemente V e outros.

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 64.

João Paulo II foi galardoado pela Maçonaria


João Paulo II recebe a B'nai B'rith (Loja maçónica de Nova York), em 22 de Março 1982

Em Dezembro de 1996, a Loja do Grande Oriente da maçonaria italiana ofereceu a João Paulo
II a sua maior condecoração, a Ordem da Galileia, como expressão de gratitude pelos esforços
que ele fez em apoio dos ideais maçónicos. O representante da maçonaria italiana assinalou
que João Paulo II mereceu a honra porque ele promoveu “os valores da maçonaria universal: a
fraternidade, o respeito pela dignidade do homem, e o espírito de tolerância, pontos centrais
da vida dos verdadeiros maçons.”1

Notas finais:

1 The Remnant, St. Paul, MN, 30 de Abril de 2000, pág. 6.

João Paulo II pediu perdão à China Comunista

No dia 24 de Outubro de 2001, João Paulo II pediu perdão à China Comunista. Acredite se
quiser: João Paulo II se desculpou ante o regime satânico comunista da China pelos supostos
danos dos católicos! Inclusive elogiou a justiça social da China Vermelha.

João Paulo II, 24 de Outubro de 2001: “A Igreja Católica, por seu lado, olha com respeito para
este surpreendente impulso e para esta clarividente projecção… A Igreja tem particularmente
a peito valores e objectivos que são de primária importância também para a China moderna: a
solidariedade, a paz, a justiça social…”1

A justiça social na China inclui uma política de um só filho por família, que é imposta pelo
aborto e contracepção forçada. O Governo chinês massacra milhões de crianças todos os anos,
além de aprisionar, torturar e assassinar católicos.

João Paulo II declarou que a Igreja Católica e a China são duas instituições antigas cujos
aspectos não são “de modo algum contrapostos.”2 Elogiar a justiça social da China comunista
é ir além da heresia: é satânico.

Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, 31 de Outubro de 2001, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2001/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20011024_matteo-ricci_po.html
2 L’ Osservatore Romano, 31 de Outubro de 2001, pág. 4;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2001/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20011024_matteo-ricci_po.html

João Paulo II disse que o Inferno não é um lugar real — entre outras coisas

João Paulo II promoveu a teoria da Evolução

No dia 22 de Outubro de 1996, João Paulo II declarou que a evolução era “mais que uma mera
hipótese.”1 Isto indica que ele considerava a teoria da Evolução como uma teoria verdadeira.

João Paulo II disse que o Céu, o Inferno e o Purgatório não são lugares reais

Numa série de discursos no verão de 1999, publicados no jornal oficial do Vaticano, João Paulo
II disse que o Céu, o Inferno e o Purgatório não são lugares reais.

Em sua Audiência Geral de 21 de Julho de 1999, João Paulo II disse que o céu não era um lugar
real.2

No dia 28 de Julho de 1999, João Paulo II disse:

1) “Precisamente esta trágica situação é apontada pela doutrina cristã, quando fala de
perdição ou inferno. Não se trata de um castigo de Deus infligido a partir do exterior, mas do
desenvolvimento de premissas já postas pelo homem nesta vida.”3

2) “Recorrendo a imagens, o Novo Testamento apresenta o lugar destinado aos operadores de


iniquidade como uma fornalha ardente, onde há ’choro e ranger de dentes‘… As imagens com
que a Sagrada Escritura nos apresenta o inferno devem ser interpretadas de maneira correcta.
Elas indicam a completa frustração e vazio de uma vida sem Deus. O inferno está a indicar,
mais do que um lugar, a situação em que se vai encontrar quem de maneira livre e definitiva se
afasta de Deus, fonte de vida e de alegria.”4

3) “A perdição continua uma real possibilidade, mas não nos é dado conhecer, sem especial
revelação divina, se e quais os seres humanos que estão efectivamente envolvidos. O
pensamento do inferno - e menos ainda a utilização imprópria das imagens bíblicas - não deve
criar psicoses ou angústia, mas representa uma necessária e salutar advertência à liberdade,
no interior do anúncio de que Jesus Ressuscitado venceu Satanás, dando-nos o Espírito de
Deus, que nos faz invocar ‘Abbá, Pai.’”5

Este discurso de João Paulo II, em si mesmo, constitui heresia formal. Ele disse que não
sabemos se os seres humanos estão condenados. É uma verdade divinamente revelada do
Evangelho que, na condenação eterna, os seres humanos estão envolvidos, como disse Jesus
repetidas vezes. Por exemplo:
Mateus 13:40-42: “De maneira que assim como é colhida a cizânia e queimada no fogo, assim
acontecerá no fim do mundo. Enviará o Filho do homem os seus anjos, e tirarão do seu reino
todos os escândalos e os que obram iniquidade; e lança-lo-hão na fornalha de fogo. Ali será o
choro e o ranger de dentes.”

Numa breve audiência em polaco a seus compatriotas, João Paulo II recordou o ensinamento
do herege Hans Urs von Balthasar de que “há um inferno, mas pode ser que esteja vazio.”6

No dia 4 de Agosto de 1999, João Paulo II disse que o Purgatório não é um lugar real.7

Papa Pio IV, Concílio de Trento, Sessão 25, 3 a 4 de Dezembro de 1563, ex cathedra: “Como a
Igreja Católica instruída pelo Espírito Santo das sagradas Letras [Escrituras], e antiga tradição
dos Padres nos sagrados Concílios, e ultimamente neste ecuménico Concílio, ensinou haver
Purgatório, e que as almas ali detidas são ajudadas com os sufrágios dos fiéis, e principalmente
com o gratíssimo sacrifício do Altar...”8

João Paulo II promove novos "dez mandamentos"

No encontro de Assis de 24 de Janeiro de 2002, João Paulo II publicou o “Decálogo de Assis.” A


palavra Decálogo significa “os dez mandamentos.”

João Paulo II, 21 de Maio de 2002: “A fim de contribuir para a criação de um mundo mais justo
e solidário, seja uma das vossas preocupações espalhar e realçar aquilo que poderemos
chamar o ‘decálogo de Assis,’ por mim traçado por ocasião da Jornada de Oração pela Paz, em
24 de Janeiro passado.”9

Portanto, João Paulo II disse que as pessoas precisam proclamar os novos dez mandamentos
que ele promulgou em Assis

Notas finais:

1 Declaração da Academia Pontifícia das Ciências, 22 de Outubro de1996, versão original em


francês.

2 National Catholic Register, Mt. Morris, IL, 1-7 de Agosto de 1999, pág. 4;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1999/documents/hf_jp-
ii_aud_21071999_po.html

3 L’ Osservatore Romano, 4 de Agosto de 1999, ed. inglesa, pág. 7.

4 L’ Osservatore Romano, 4 de Agosto de 1999, ed. inglesa, pág. 7.


5 L’ Osservatore Romano, 4 de Agosto de 1999, ed. inglesa, pág. 7.

6 National Catholic Register, 8-14 de Agosto de 1999.

7 National Catholic Register, 15-21 de Agosto de 1999, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1999/documents/hf_jp-
ii_aud_04081999_po.html

8 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 774; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de
Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo II, pág. 345.

9 L’ Osservatore Romano, 19 de Junho de 2002, ed. inglesa, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/may/documents/hf_jp-
ii_spe_20020531_meic_po.html

João Paulo II alterou o Rosário

João Paulo II também alterou o Rosário. Em Outubro de 2002, João Paulo II adicionou cinco
novos mistérios ao Rosário, chamados “Mistérios Luminosos.” No documento que promulgou
os mistérios luminosos, João Paulo II declarou:

“Quem contempla a Cristo, percorrendo as etapas da sua vida, não pode deixar de aprender
d'Ele a verdade sobre o homem.”1

Quando contemplamos os mistérios de Cristo, não aprendemos d'Ele a verdade sobre o


homem. João Paulo II disse isto porque ele ensinou que o homem é Deus; e especificamente,
que a verdade do homem é que ele é Jesus Cristo.

Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, 23 de Outubro de 2002, ed. inglesa, pág. 5.

João Paulo II ensinou que todo o homem é Cristo


João Paulo II, primeira homilia, marcando para sempre o início do seu ministério pastoral,
Domingo, 22 de Outubro 1978: “‘Tú és o Cristo, o Filho de Deus vivo’ (Mt 16:16). Estas palavras
foram pronunciadas por Simão, filho de Jonas, na região de Cesareia de Filipe. (...) Elas
assinalam o início da missão de Pedro na história da Salvação… “Hoje e neste lugar é
necessário que novamente sejam pronunciadas e ouvidas as mesmas palavras: Tu és o Cristo, o
Filho de Deus vivo! Sim, Irmãos e Filhos, antes de mais nada estas palavras. … procurai acolher
uma vez mais — hoje e neste local sagrado — as palavras pronunciadas por Simão Pedro.
Naquelas mesmas palavras está a fé da Igreja; em tais palavras, ainda, encontra-se a verdade
nova, ou melhor, a última e definitiva verdade sobre o homem: o filho de Deus vivo. — Tu és o
Cristo, Filho de Deus vivo!”1

Na sua primeira homilia como “papa” em 1978, precisamente no discurso que marcou para
sempre o início do seu ministério pastoral, no Domingo de 22 de Outubro de 1978, João Paulo
II proclamou ao mundo que o HOMEM é Cristo, o Filho de Deus vivo de Mateus 16:16! Ele
inclusive disse que esta é uma “verdade nova” – uma verdade nova a qual ele veio para
revelar. Segundo João Paulo II, as palavras de São Pedro “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”
sobre nosso Senhor Jesus Cristo são as palavras que descrevem a verdade sobre o homem. Isto
é muito significativo, porque demonstra que as palavras de Nossa Senhora em La Salette se
tornaram realidade.

Nossa Senhora de La Salette, 19 de Setembro de 1846: “Roma perderá a Fé e se tornará no


assento do Anticristo… a Igreja estará em eclipse.”

De facto, João Paulo II pregou que o homem é Cristo de muitas maneiras. Às vezes era muito
subtil e astuto, noutros momentos muito evidente e audaz. Isto é explicado em detalhe no fim
deste livro, mas aqui apresentamos apenas algumas citações:

João Paulo II, Audiência Geral, 22 de Fevereiro de 1984: “… para que as consciências possam
ser libertadas na plena verdade do homem, que é Cristo, ‘paz e misericórdia’ para todos.”2

João Paulo II, Homilia, 17 de Dezembro de 1991: “Queridos irmãos e irmãs, olhai para Cristo, a
Verdade sobre o homem…”3

João Paulo II, Homilia, 10 de Dezembro de 1989: “… aparelhai o caminho do Senhor e do


homem…”4

João Paulo II, Homilia, 10 de Agosto de 1985: “Consagrando hoje a vossa catedral, desejamos
ardentemente que ela se torne num ‘verdadeiro templo de Deus e do homem’...”5
João Paulo II, 25 de Dezembro de 1978: “Natal é a festa do homem.”6

João Paulo II, 25 de Dezembro de 2001: “... detenhamo-nos em adoração na gruta, fixando o
olhar no Redentor recém-nascido. N'Ele, podemos reconhecer os traços de cada ser humano
pequenino que vem à luz…”7

João Paulo II, 25 de Dezembro de 1985: “O que é a graça? A graça é precisamente a


manifestação de Deus… A graça é Deus como ‘Pai nosso.’ É o Filho de Deus… É o Espírito
Santo… A graça é, simultaneamente, o homem…”8

João Paulo II, 31 de Março de 1991: “Que seja total o respeito pelo homem… Toda ofensa
contra a pessoa é uma ofensa a Deus…”9

João Paulo II, 24 de Janeiro de 2002: “Em última análise, a ofensa contra o homem é ofensa a
Deus.”10

João Paulo II, Discurso ao Embaixador da Tunísia, 27 de Maio de 2004: “… Por sua vez, a
modesta comunidade católica que vive na Tunísia não tem outra ambição a não ser
testemunhar a dignidade do homem…”11

A “comunidade católica” da Tunísia não tem outra ambição a não ser testemunhar a dignidade
do homem? Essa declaração de João Paulo II indica que a comunidade “católica” da Tunísia
não tem qualquer desejo de converter outros não-católicos, mas apenas de dar testemunho da
dignidade do homem.

João Paulo II, Homilia, 24 de Junho de 1988: “… Deus deseja encontrar no homem toda a
criação.”12

Isto significa que no homem pode-se encontrar toda a criação.

Antipapa João Paulo II, Discurso aos Missionários do Preciosíssimo Sangue, 14 de Setembro de
2001: “E no momento da Páscoa, esta alegria chegou à sua plenitude, quando a luz da glória
divina brilhou na face do Senhor ressuscitado, cujas chagas brilham eternamente como o sol.
Esta é a verdade acerca da vossa identidade, queridos Irmãos…”13
João Paulo II, Redemptor hominis, 4 de Março de 1979: “NA REALIDADE, AQUELA PROFUNDA
ESTUPEFACÇÃO A RESPEITO DO VALOR E DIGNIDADE DO HOMEM CHAMA-SE EVANGELHO,
ISTO É A BOA NOVA. CHAMA-SE TAMBÉM CRISTIANISMO.”14

O Evangelho é Jesus Cristo (Sua vida e ensinamento); é a religião da fé e da moral que Ele
revelou ao mundo. Dizer que o Evangelho, a Boa Nova e o cristianismo são a “profunda
estupefacção a respeito do valor e dignidade do homem” é equiparar o homem a Jesus Cristo;
mas isso é precisamente a razão pela qual João Paulo II o disse, e foi exactamente o que ele
fez.

Gálatas 1:8: “Mas ainda quando nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie um evangelho
diferente do que nós vos temos anunciado, seja anátema.”

João Paulo II estava sob anátema. Ele pregou um novo evangelho, não o de Jesus Cristo, mas o
do homem no lugar de Cristo: o Evangelho do Anticristo.

Papa São Pio X, E Supremi Apostolatus, 4 de Outubro de 1903: “… a distinta marca do


Anticristo, o homem colocou-se com infinita temeridade no lugar de Deus…”15

João Paulo II carregava a “cruz quebrada”

Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI carregaram uma cruz que poucos chegaram a
compreender: a sinistra cruz entortada, ou quebrada, na qual aparece o corpo de Cristo como
uma figura repulsiva e deformada. Esta cruz entortada, ou quebrada, foi utilizada por
praticantes de magia negra e feiticeiros do século VI para representar o termo bíblico da
“marca da besta.” Os satanistas dos séculos V e VI, assim como os praticantes de magia negra
e feiticeiros da Idade Média (476-1453), usavam tais figurinos para demonstrar o seu ódio pelo
catolicismo. O facto de a cruz quebrada ter sido utilizada para propósitos ocultos pode ser
comprovado no Museu de Bruxaria em Bayonne, França.16

Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, 2 de Novembro de 1978, ed. inglesa, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1978/documents/hf_jp-
ii_hom_19781022_inizio-pontificato_po.html

2 L’ Osservatore Romano, 27 de Fevereiro de 1984, ed. inglesa, pág. 1.

3 L’ Osservatore Romano, 8 de Janeiro de 1992, ed. inglesa, pág. 9.

4 L’ Osservatore Romano, 22 de Janeiro de 1990, ed. inglesa, pág. 6.

5 L’ Osservatore Romano, 2 de Setembro de 1985, ed. inglesa, pág. 3.

6 L’ Osservatore Romano, 1 de Janeiro de 1979, ed. inglesa, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/messages/urbi/documents/hf_jp-
ii_mes_19781225_urbi_po.html

7 L’ Osservatore Romano, 2 de Janeiro de 2002, ed. inglesa, pág. 1.

8 L’ Osservatore Romano, 6 de Janeiro de 1986, ed. inglesa, pág. 1.

9 L’ Osservatore Romano, 2 de Abril de 1991, ed. inglesa, pág. 1.

10 L’ Osservatore Romano, 30 de Janeiro de 2002, ed. inglesa, pág. 6 e 7.

11 L’ Osservatore Romano, 16 de Junho de 2004, ed. inglesa, pág. 8.

12 L’ Osservatore Romano, 29 de Agosto de 1988, ed. inglesa, pág. 10.


13 L’ Osservatore Romano, 19 de Setembro de 2001, ed. inglesa, pág. 10.

14 The Papal Encyclicals, vol. 5 (1958-1981), pp. 251-252.

15 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 6.

16 Piers Compton, The Brokem Cross, pág. 72.

Pontos conclusivos sobre João Paulo II

Portanto, a pergunta que todo aquele que professe ser católico deve fazer a si mesmo é a
seguinte: Foi João Paulo II a cabeça da Igreja Católica? Ou foi João Paulo II membro de uma
religião diferente? Se João Paulo II foi um membro de uma religião diferente — e quem se
atreverá a negá-lo à luz da clara e esmagadora evidência que acabamos de apresentar? —,
então ele não pode ter sido a cabeça da Igreja Católica.

São Francisco de Sales, Doutor da Igreja: “De facto, seria um dos mais estranhos monstros que
poder-se-ia alguma vez encontrar – se a cabeça da Igreja não fosse da Igreja.”2

E assim provámos, sem margem de dúvidas, que João Paulo II foi um herege manifesto. Uma
vez que foi um herege, ele não pode ter sido um papa validamente eleito. Ele foi um antipapa
não-católico. Como já foi citado, o Papa Paulo IV ensinou solenemente em sua bula Cum ex
apostolatus officio — de 15 de Fevereiro de 1559 — que é impossível que um herege seja um
papa legitimamente eleito.

Notas finais:

1 www.cnn.com, arquivo do programa de Larry King Live, 4 de Abril de 2005.

2 São Francisco de Sales, The Catholic Controversy, Rockford, IL: Tan Books, 1989, pág. 45.
Bento XVI rezando como um muçulmano virado para Meca, numa mesquita, com os braços
cruzados, um gesto de oração muçulmano chamado “gesto de tranquilidade,” em 30 de
Novembro de 2006

Bento XVI é Joseph Ratzinger. Ele foi um dos teólogos mais radicais no Concílio Vaticano II, e os
seus ideais foram um factor influente que orientou o rumo revolucionário do Concílio.

No Vaticano II, Ratzinger fez-se acompanhar por notórios hereges como Karl Rahner. E, apesar
de ser sacerdote, apresentou-se não como clérigo, mas de fato e gravata.

Ratzinger foi nomeado “cardeal” por Paulo VI em 1977, e tornou-se prefeito da Sagrada
Congregação para a Doutrina da Fé, cinco anos depois. Durante esses anos, Ratzinger
escreveu um número assombroso de livros. As heresias de Ratzinger que serão tratadas aqui
provêm de muitos de seus discursos e dos 24 livros por ele escritos.

Muitos católicos estão familiarizados com o facto de que, no ano 2000, o Vaticano
supostamente revelou o Terceiro Segredo de Fátima. A maioria dos tradicionalistas
reconheceram imediatamente que o chamado “Terceiro Segredo” que o Vaticano publicou não
era o verdadeiro Terceiro Segredo de Fátima, mas que, ao invés, havia sido perpetrada uma
fraude de proporções colossais ao mundo. O principal autor do documento que tinha como
objectivo convencer o mundo a aceitar esta fraude contra a mensagem de Nossa Senhora em
Fátima foi Joseph Ratzinger, Bento XVI.

O documento sobre o alegado “Terceiro Segredo,” intitulado A Mensagem de Fátima, foi da


autoria de Ratzinger e do “Cardeal” Bertone. Este, como o jornal Los Angeles Times se viu
forçado a admitir, foi uma tentativa de “desmistificar” a Mensagem de Fátima. No documento,
Ratzinger remeteu-se apenas a um erudito investigador de Fátima, o Pe. Edouard Dhanis. O
Pe. Dhanis defendia que grande parte da Mensagem de Fátima consistiu em invenções de
Lúcia. Ao referir-se a Dhanis como o seu “especialista” no milagre de Fátima, Ratzinger deixou
claro que também acredita que a Mensagem de Fátima foi uma invenção.

Isto revela uma das principais características de Ratzinger. Ele é um enganador. Enquanto dá a
aparência de ter uma certa devoção a algo (por exemplo, Fátima), ele trata ao mesmo tempo
de reduzir a cinzas a sua importância. Ele aparentemente agirá como um conservador,
enquanto vomita as heresias mais abomináveis.

As heresias de Bento XVI sobre os judeus

Com base na Escritura e Tradição, a Igreja Católica ensina infalivelmente que para salvar-se
uma pessoa precisa crer em Jesus Cristo e na fé católica.

João 8:24: “... porque se não crerdes em quem eu sou, morrereis no vosso pecado.”

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1439, ex cathedra: “Quem quiser salvar-se deve antes
de tudo professar a fé católica. (…) é necessário para a eterna salvação crer também fielmente
na encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo… o Filho de Deus é Deus e homem...”1

A Igreja Católica também ensina infalivelmente que a Antiga Aliança cessou com a vinda de
Cristo, e foi substituída pela Nova Aliança. O Concílio de Florença ensina que aqueles que
praticam a Antiga Lei e a religião judaica pecam mortalmente, e os declara como “estranhos à
fé de Cristo” afirmando que “eles não podem alcançar a salvação eterna, a não ser que um dia
se arrependam desses erros.”2

Em 2001, porém, a Pontifícia Comissão Bíblica publicou um livro intitulado O povo judeu e as
suas Sagradas Escrituras na Bíblia cristã. Este livro rejeita o dogma de que a Antiga Aliança
cessou. Este ensina que a Antiga Aliança ainda é válida e que a espera dos judeus pela vinda do
Messias (que formou parte da Antiga Aliança) também continua a ser válida. Este diz que Jesus
não tem de ser visto como o Messias que foi profetizado; que é possível vê-Lo, como os judeus
o fazem, não como o Messias e não como Filho de Deus.
Na secção II, A, 5, O povo judeu e suas Sagradas Escrituras na Bíblia cristã, afirma:

“A espera messiânica dos judeus não é vã…”3

Na secção II, A, 7, O povo judeu e suas Sagradas Escrituras na Bíblia cristã, afirma:

“… ler a Bíblia como o faz o judaísmo envolve necessariamente uma implícita aceitação de
todos os seus pressupostos, isto é, a plena aceitação de que o judaísmo é, em particular, a
autoridade dos seus escritos e tradições rabínicas, os quais excluem a fé em Jesus como
Messias e Filho de Deus. (…) os cristãos podem e devem admitir que a leitura judaica da Bíblia
é possível…”4

Então, de acordo com este livro do Vaticano, os cristãos podem e devem admitir que a posição
judaica de que Jesus não é o Filho de Deus e o Messias profetizado é válida! O prefácio deste
livro totalmente herético foi escrito por não outro que Joseph Ratzinger, o actual Bento XVI.

Isto é anticristo!

1 João 2:22: “Quem é mentiroso, senão aquele que nega que Jesus seja o Cristo? Este tal é um
Anticristo…”

Heresia é uma rejeição de um dogma da fé católica; apostasia é uma rejeição total da fé cristã.
Este livro contém heresia e apostasia, com a plena aprovação de Bento XVI.

Bento XVI ensina que Jesus Cristo não tem de ser visto como o Messias

Bento XVI ensina a mesma negação de Jesus Cristo em vários de seus livros:

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 209: “É claro que é possível ler o Antigo Testamento de
maneira que esse não seja direccionado para Jesus; esse não aponta de forma suficientemente
inequívoca para Cristo. E se os judeus não conseguem ver n'Ele o cumprimento das promessas,
isso não é apenas má vontade da parte deles, mas uma posição genuína por causa da
obscuridade dos textos... Existem razões perfeitamente aceitáveis para negar que o Antigo
Testamento refere-se a Cristo e para dizer ‘não, não foi isso que ele disse.’ E existem também
boas razões para dizer que refere-se a Ele. É nisto que se baseia toda a disputa entre judeus e
cristãos.”5
Bento XVI disse que há razões perfeitamente aceitáveis para não crer que o Antigo Testamento
se refere a Cristo como o Messias profetizado. Ele disse que o Antigo Testamento não aponta
de maneira inequívoca para o Nosso Senhor como o Messias. Esta é outra negação total da fé
cristã.

O que faz esta apostasia ser ainda mais monstruosa é o facto de que o Novo Testamento está
repleto de passagens que declaram que o Nosso Senhor é o cumprimento das profecias sobre
o Messias contidas no Antigo Testamento. Citando apenas uma passagem de muitas, em João
5, o Nosso Senhor diz especificamente aos judeus que o que está escrito no Antigo Testamento
a respeito d'Ele, irá condená-los.

João 5:39, 45-46: “Examinai as escrituras, pois julgais ter nelas a vida eterna, e elas mesmas
são as que dão testemunho de mim… o mesmo Moisés, em quem vós tendes as esperanças, é
o que vos acusa. Porque se vós crêsseis a Moisés, certamente me creríeis também a mim;
porque ele escreveu de mim.”

Mas, de acordo com o apóstata Bento XVI, todas estas declarações bíblicas que dizem que o
Nosso Senhor é o cumprimento das profecias contidas no Antigo Testamento, incluindo as
próprias palavras de Nosso Senhor, podem ser falsas. Para Bento XVI, a interpretação judaica
de que o Nosso Senhor não é o Messias, que não é o Filho de Deus, e que não é profetizado no
Antigo Testamento, é possível e válida. Isto é totalmente herético, apóstata e anticristo.

Bento XVI também nega a Jesus Cristo no seu livro A minha Vida:

Bento XVI, A minha Vida, 1998, pp. 51-52: “Fui compreendendo progressivamente que o
judaísmo… e a fé cristã tal como é descrita no Novo Testamento, são dois modos de
apropriação da Sagrada Escritura de Israel, que em definitivo depende da posição assumida
para com Jesus de Nazaré. A Escritura Sagrada que nós hoje chamamos Antigo Testamento,
está aberta a ambas as perspectivas…”6

Bento XVI declara mais uma vez que as Escrituras estão abertas para a interpretação judaica de
Jesus: que Jesus não é o Filho de Deus. É precisamente por isso que Bento XVI repete
frequentemente a heresia de que judeus não precisam de acreditar em Cristo para se
salvarem.

Bento XVI, Zenit notícias, 5 de Setembro de 2000: “[E]stamos de acordo que um judeu, e isto é
verdadeiro para crentes de outras religiões, não necessariamente tem de reconhecer Cristo
como Filho de Deus para salvar-se…”7
Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pp. 150-151: “... [os judeus] ao dizerem ‘Não’ a Cristo põem
os israelitas em conflito com os actos posteriores de Deus, mas ao mesmo tempo sabemos que
lhes é assegurada a fidelidade de Deus. Não estão excluídos da salvação…”8

Isto é uma rejeição total do dogma católico.

O acto público de apostasia de Bento XVI na sinagoga alemã

Tudo isto explica o porquê de, em 19 de Agosto de 2005 ― uma sexta-feira ao meio-dia, o
mesmo dia e hora em que Jesus foi crucificado ―, Bento XVI ter chegado à sinagoga judaica
em Colónia, Alemanha, e ter participado activamente nos ofícios religiosos judaicos. Participar
activamente num culto não-católico é um pecado contra a Lei Divina e contra o Primeiro
Mandamento, como foi sempre ensinado antes do Vaticano II.

Santo Ambrósio, Sermão 37, As Duas Barcas: “A infidelidade da Sinagoga é um insulto ao


Salvador. Por isso, Ele escolheu a barca de Pedro, e abandonou a de Moisés, isto é, Ele rejeitou
a Sinagoga infiel, e adoptou a Igreja crente.”9

Bento XVI na sinagoga dos judeus, tomando parte activa num culto judaico em 19 de Agosto
de 200510
Ao fazer parte de um ofício de culto judaico, Bento XVI cometeu um acto público de apostasia.
Na sinagoga, Bento XVI estava proeminentemente sentado perto do frontal do altar. A
sinagoga estava cheia de judeus que lá estavam para o ver. Bento XVI não foi apenas uma
parte integral do ofício de culto judaico, ele foi a figura principal. Isto é, sem dúvida alguma,
uma participação activa na religião judaica.

De muito perto de Bento XVI, o chantre da sinagoga recitou e cantou orações com toda a força
dos seus pulmões. Bento XVI fez gestos, tais como curvar a cabeça e bater palmas, para
mostrar a sua aprovação e participação no ofício judaico. Ele juntou-se aos judeus na reza
Kaddish, e música Yiddish soava ao fundo.
Quando Bento XVI levantou-se para falar (e eventualmente para rezar) na sinagoga, a sinagoga
inteira pôs-se de pé e aplaudiu-o; aplaudiu-o pela sua aceitação da religião judaica. Toda a
gente no mundo que viu esse evento sabe que esse teve apenas um significado: Bento XVI não
tem problemas com judeus que rejeitam Jesus Cristo, e (de acordo com ele) eles não têm
qualquer obrigação de aceitar Jesus Cristo para serem salvos.
Bento XVI ensina que os judeus podem se salvar, que a Antiga Aliança é válida, e que Jesus
Cristo não é necessariamente o Messias. Ele é um completo herege contra o Evangelho e
contra a fé católica.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, “Cantate Domino,” 1441, ex cathedra: “A Santa Igreja
Romana crê firmemente, professa e prega que nenhum dos que estão fora da Igreja Católica,
não só pagãos como também judeus, heréticos e cismáticos, poderá participar na vida eterna;
mas que irão para o fogo eterno que foi preparado para o demónio e os seus anjos, a não ser
que a Ela se unam antes de morrer…”11

Bento XVI encoraja o rabino-chefe de Roma em sua “missão”

Bento XVI, Discurso ao Rabino-Chefe de Roma, 16 de Janeiro de 2006: “Ilustre Senhor Rabino-
Chefe, a guia espiritual da comunidade hebraica romana foi-lhe confiada há pouco tempo;
Vossa Excelência assumiu esta responsabilidade, alicerçado na sua experiência de estudioso e
de médico, que compartilhou alegrias e sofrimentos de muita gente. Formulo-lhe de coração
os meus votos ardentes pela sua missão e asseguro-lhe a estima e a amizade cordial, tanto
minha como dos meus colaboradores.”13

Isto é apostasia. Bento XVI encoraja o rabino-chefe em sua “missão”! Ele também expressa a
sua estima pelo Rabino e pelo seu apostolado de rejeição a Cristo.
Bento XVI, Audiência Geral, 17 de Janeiro de 2007: “Desde há quase dois decénios a
Conferência Episcopal italiana dedica este Dia ao judaísmo com a finalidade de promover o seu
conhecimento e estima e para incrementar a relação de amizade recíproca entre a
comunidade cristã e a judaica, relação que se desenvolveu positivamente depois do Concílio
Vaticano II e depois da histórica visita do Servo de Deus João Paulo II à Sinagoga Maior de
Roma. (…) Convido portanto todos a dirigir hoje uma invocação insistente ao Senhor para que
judeus e cristãos se respeitem, se estimem…”14

Ele fala positivamente de um dia dedicado ao judaísmo. Esse dia, segundo Bento XVI, é para
promover a estima pelo judaísmo (uma religião falsa que rejeita a Cristo). Isto é uma rejeição
absoluta da fé católica e de Jesus Cristo.

Notas finais:

1 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990,
vol. 1, pp. 550-553; Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Trigésima
Edição, 1957, no. 39-40.

2 Denzinger 712.

3
https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_do
c_20020212_popolo-
ebraico_sp.html#5.%20Unidad%20del%20designio%20de%20Dios%20y%20noci%C3%B3n%20
de%20cumplimiento

4
https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_do
c_20020212_popolo-
ebraico_sp.html#7.%20Aportaci%C3%B3n%20de%20la%20lectura%20jud%C3%ADa%20de%20
la%20Biblia

5 Bento XVI, God and the World, San Francisco, CA: Ignatius Press, 2000, pág. 209.

6 Joseph Ratzinger (Bento XVI), A Minha Vida, Livros do Brasil, pp. 51-52.

7 Zenit.org, notícia de 5 de Setembro de 2000.


8 Bento XVI, God and the World, pág. 209.

9 The Sunday Sermons of the Great Fathers, Regnery, Co: Chicago, IL, 1963, vol. III, pág. 223.

10 Fotos da sinagoga: European Jewish Press, https://www.ejpress.org

11 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 578; Denzinger 714.

12 America, 3 de Outubro de 2005.

13 L’Osservatore Romano (jornal do Vaticano), ed. inglesa, 25 de Janeiro de 2006, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/january/documents/hf_ben
-xvi_spe_20060116_rabbino-roma_po.html

14 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Janeiro de 2007, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2007/documents/hf_ben-
xvi_aud_20070117_po.html

Os hereges e cismáticos, como os protestantes e “ortodoxos” orientais, estão fora da Igreja


Católica e devem converter-se à fé católica para a unidade e salvação. É necessário que eles
aceitem todos os dogmas e concílios católicos, incluindo as definições dogmáticas do Vaticano
I em 1870. Este é o ensinamento católico infalível.

No entanto, Bento XVI ensina que os protestantes e cismáticos orientais não precisam de se
converter e não têm de aceitar o Concílio Vaticano I. Proporcionamos uma contextualização
extra para esta citação, apesar do seu tamanho, uma vez que se trata de uma heresia
significativa.

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 197-198: “Neste contexto, podemos agora
pesar as possibilidades que se abrem ao ecumenismo cristão. A máxima exigência, na qual a
busca da unidade destina-se ao fracasso, torna-se imediatamente clara. Por parte do Ocidente,
a máxima exigência seria que o Oriente reconhecesse a primazia de Roma em todo o âmbito
da definição de 1870 e, ao fazê-lo, se submetesse na prática a uma primazia, tal como a que foi
aceite pelas igrejas uniatas. Por parte do Oriente, a máxima exigência seria que o Ocidente
declarasse a doutrina da primazia de 1870 como errónea e, ao fazê-lo, se submetesse, na
prática, a uma primazia como a que foi aceite com a eliminação do Filioque no Credo e
inclusive dos dogmas marianos dos séculos XIX e XX. A respeito do protestantismo, a exigência
máxima da Igreja Católica seria que os ministros eclesiásticos protestantes fossem
considerados como totalmente inválidos e que os protestantes se convertessem ao
catolicismo; a exigência máxima dos protestantes, por outro lado, seria que a Igreja Católica
aceitasse, juntamente com o reconhecimento incondicional de todos os ministros
protestantes, o conceito protestante de ministério e o seu entendimento do que a Igreja é, e,
consequentemente, na prática, renunciasse à estrutura apostólica e sacramental da Igreja, o
que significaria, na prática, a conversão dos católicos ao protestantismo e a sua aceitação de
uma multiplicidade de distintas estruturas comunitárias como a forma histórica da Igreja.
Enquanto que as três primeiras máximas exigências são rejeitadas com uma significativa
unanimidade pela consciência cristã, a quarta exerce uma espécie de fascinação por ela —
como se fosse, por assim dizer, uma certa conclusividade que a fizesse parecer como a solução
real para o problema. Isto torna-se ainda mais verdadeiro quando a ela se une a expectativa do
surgimento de um Parlamento de Igrejas, um ‘verdadeiro conselho ecuménico,’ que pudesse
então harmonizar este pluralismo e promover uma unidade de acção cristã. Qualquer um que
examinasse a sugestão em detalhe ficaria convencido de que nenhuma união verdadeira
poderia resultar disto, mas que a sua própria impossibilidade tornar-se-ia um único dogma
comum, e que tal caminho não traria a união da Igreja mas apenas uma renúncia final a esta.
Como resultado, nenhuma das soluções máximas oferecem uma real esperança de unidade.”2

Tenha em conta que Bento XVI menciona especificamente, e depois rejeita abertamente, o
ensinamento tradicional da Igreja Católica de que os protestantes e os cismáticos orientais
devem converter-se à fé católica. Ele disse que a sua conversão e aceitação do Vaticano I e do
papado NÃO é o caminho para a unidade. Isto trata-se de uma rejeição total da fé católica.

Ele repete a mesma heresia na página seguinte do seu livro, onde diz que os não-católicos não
estão obrigados a aceitar a primazia papal:

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 198: “Nem tampouco é possível, por
outro lado, que se considere como a única forma possível e que, em consequência, seja
vinculativa para todos os cristãos a forma que tomou esta primazia nos séculos XIX e XX. Os
gestos simbólicos do Papa Paulo VI e, em particular, o haver se ajoelhado ante o representante
do patriarca ecuménico [o patriarca cismático Atenágoras] foram um intento de expressar
precisamente isto…”3

Bento XVI refere-se aqui à primazia papal, e ele disse que nenhum cristão é obrigado a crer na
primazia papal tal como foi definida no Vaticano I em 1870! Isto significa que Bento XVI diz ser
católico e papa enquanto defende que os hereges e cismáticos não estão obrigados a crer no
papado! Esta é uma das maiores fraudes da história da humanidade. Além do mais, note que
Bento XVI admite inclusive que os gestos ecuménicos de Paulo VI para com os cismáticos
tiveram o propósito de mostrar precisamente que os cismáticos não têm de aceitar a primazia
papal. Esta é uma flagrante negação do Concílio Vaticano I.
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, ex cathedra: “… todos os fiéis de Cristo devem crer que a Santa
Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o mundo… Tal é a doutrina
da verdade católica, da qual ninguém pode desviar-se sem que perca a fé e a sua salvação.”4

A própria Igreja foi fundada por Nosso Senhor sobre a primazia papal, como o declara o
Evangelho (Mateus 16:18-20) e como é definido pelo dogma católico:

Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de Novembro de 1302, ex cathedra:

“... declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à


salvação de toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice.”5

As pessoas devem meditar seriamente no quão grave é o facto de Bento XVI defender que
todos os cristãos não têm necessariamente de aceitar a primazia dos papas. Isto, por si só,
prova que ele é um herege manifesto. Mas pior é o que vem a seguir…

Bento XVI não só nega o dogma de que os não-católicos necessitam de crer no papado, mas
também põe em dúvida se os papas possuem ou não a suprema jurisdição na Igreja!

No decorrer de longas secções do seu livro Princípios de Teologia Católica, Bento XVI ocupa-se
em analisar detalhadamente temas relacionados com os “ortodoxos” orientais (os cismáticos),
assim como alguns relacionados com Lutero, os protestantes, etc. Essas discussões são de
enorme interesse para os nossos propósitos, uma vez que constituem uma verdadeira
documentação da posição de Bento XVI sobre esses tópicos. Em sua discussão sobre os
“ortodoxos,” descobre-se que Bento XVI nem sequer crê no dogma do papado. É importante
recordar que muitos dos cismáticos orientais (chamados “ortodoxos”) admitem prontamente
que os papas são os sucessores de São Pedro como bispos de Roma. Muitos “ortodoxos” dizem
também que o papa, como bispo de Roma, é o “primeiro entre iguais” com uma “primazia de
honra”; mas eles negam ― e nisto consiste a sua principal heresia e cisma ― que os papas
tenham uma primazia de suprema jurisdição outorgada por Cristo para governar toda a Igreja.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #7, 6 de Janeiro de 1928, falando sobre os hereges e
cismáticos: “Entre os que assim pensam, e embora não sejam muitos, estão os que
indulgentemente atribuem ao Pontífice Romano um primado de honra ou até uma certa
jurisdição e poder que, entretanto, julgam procedente não do direito divino, mas de certo
consenso dos fiéis.”6

Bento XVI discorre sobre a posição desses cismáticos, que rejeitam a primazia de jurisdição
suprema dos papas. Eis o que ele diz:
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 216-217: “O patriarca Atenágoras [o
patriarca não-católico cismático] falou ainda mais energicamente quando deu as boas-vindas
ao Papa [Paulo VI] em Fanar: ‘Contra todas as expectativas, o bispo de Roma é entre nós, o
primeiro entre nós em honra, ‘aquele que preside no amor’.’ Está claro que, ao dizer isto, o
patriarca [não-católico cismático] não abandonou as reivindicações das Igrejas orientais ou
reconheceu a primazia do Ocidente. Ao invés disso, ele afirmou claramente o que o Oriente
entende como a ordem, grau e título de igualdade dos bispos na Igreja ― e seria positivo para
nós considerarmos se esta confissão arcaica, que não tem nada que ver com a ‘supremacia de
jurisdição’ mas que confessa uma primazia de ‘honra’ e ágape, não possa ser reconhecida
como uma fórmula que reflecte adequadamente a posição que Roma ocupa na Igreja ― ‘a
santa coragem’ exige que a prudência seja combinada com a ‘audácia’: ‘O reino de Deus sofre
violência.’”7

O que foi acima citado é uma assombrosa e explícita negação do dogma do papado e do cânon
infalível que citaremos a seguir! Bento XVI enuncia a posição do patriarca cismático, que não
reconhece a primazia de jurisdição suprema dos papas, e não só diz-nos que a posição do
cismático é aceitável (como já vimos), mas também que a posição cismática pode de facto ser
a verdadeira posição acerca do bispo de Roma! Por outras palavras, é possível que o papado (a
suprema jurisdição dos papas por instituição de Cristo sobre a Igreja universal como
sucessores de São Pedro) não exista mesmo! Isto é uma assombrosa, incrível e descomunal
heresia!

O facto de este homem proclamar agora ser o papa quando ele nem sequer crê no papado
constitui indubitavelmente uma das maiores fraudes da história da humanidade. Aqueles que
obstinadamente insistem em crer que este não-católico é o papa ajudam a perpetuar esta
fraude monumental.

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 3, Cânon, ex cathedra: “Assim pois, se alguém
disser que o Romano Pontífice tem apenas o cargo de inspecção ou direcção, mas não o pleno
e supremo poder de jurisdição sobre a Igreja universal, não só em matérias pertinentes à fé e
aos costumes, mas também naquelas relacionadas com a disciplina e governo da Igreja
espalhada por todo o mundo; ou que possui apenas as partes mais importantes, mas não toda
a plenitude deste poder supremo… seja anátema.”8

Bento XVI também nega que os cristãos criam no papado durante o primeiro milénio e diz-nos
que esta é a razão pela qual não podemos obrigar os cismáticos a crer nesse!

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 198-199: “… Por outras palavras, Roma
não deve exigir mais do oriente no que diz respeito à doutrina da primazia do que aquilo que
foi formulado e vivido no primeiro milénio. Quando o Patriarca Atenágoras [o cismático não-
católico], em 25 de Julho de 1967, por motivos da visita do Papa a Fanar, o designou como
sendo o sucessor de São Pedro, como o mais estimado dentre nós, como um que preside na
caridade, este grande líder da Igreja estava a expressar o conteúdo eclesial da doutrina da
primazia como foi conhecida no primeiro milénio. Roma não tem por que pedir mais.”9

Esta é outra das suas principais heresias assombrosas contra o papado e o Vaticano I. Bento
XVI disse novamente que a posição cismática do patriarca não-católico Atenágoras, que rejeita
o papado e reconhece o bispo de Roma simplesmente como um sucessor de São Pedro
possuidor de uma supremacia de honra MAS NÃO DE SUPREMA JURISDIÇÃO, é suficiente.
Além disso, Bento XVI disse que a razão pela qual nós não podemos esperar que os
“ortodoxos” creiam no papado (a primazia de jurisdição suprema dos papas, e não apenas uma
supremacia de honra) é porque esse não era sequer crido no primeiro milénio (segundo ele)!
Portanto, Bento XVI mantém a posição de que a primazia de suprema jurisdição conferida por
Jesus Cristo a São Pedro e a seus sucessores é apenas ficção, uma invenção de épocas
posteriores, não crida pela Igreja primitiva. Ele disse que a posição cismática de Atenágoras ―
que mantém a posição de que o sucessor de São Pedro possui uma primazia meramente de
honra ― é “a doutrina da primazia como foi conhecida no primeiro milénio” e que “Roma não
tem por que pedir mais”! Observe como Bento XVI nega directamente o Concílio Vaticano I, o
qual definiu que em todas as épocas foi reconhecida a primazia de jurisdição:

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 2, ex cathedra: “Certamente que ninguém
duvida, ou melhor, que todas as épocas sabem que o santo e beatíssimo Pedro, príncipe e
cabeça dos Apóstolos, coluna da fé e fundamento da Igreja Católica, recebeu as chaves do
reino das mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador e Redentor do género humano; e foi
até o tempo presente e sempre será aquele que vive e preside e exerce o juízo em seus
sucessores, os bispos da Santa Sé romana, por Ele fundada e por Seu sangue consagrada. Logo,
quem quer que suceda a Pedro nesta cátedra, segundo a instituição de Cristo mesmo obterá o
primado de Pedro sobre a Igreja universal.”11

Ratzinger (Bento XVI) nega totalmente este dogma e toda a fé católica.

Voltando ao ensinamento herético de Bento XVI de que os não-católicos não estão obrigados a
crer no papado, o mesmo também foi ensinado pelo prefeito para a Promoção da Unidade dos
Cristãos, o “Cardeal” Walter Kasper:

“Cardeal” Walter Kasper: “(…) Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um


retorno, através do qual os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi
explicitamente abandonado pelo Vaticano II.”12

A declaração de Kasper é tão herética que inclusive muitos dos defensores de Bento XVI o têm
rotulado de herege. Mas, como vimos, Bento XVI crê exactamente no mesmo. Na seguinte
citação, vemos que Bento XVI usa basicamente as mesmas palavras de Kasper ao rejeitar o
dogma católico.
Bento XVI, Discurso aos protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E
agora perguntemo-nos: que significa restabelecer a unidade de todos os cristãos?… esta
unidade não significa aquilo a que se poderia chamar ecumenismo de volta [retorno]: isto é,
renegar e recusar a própria história da fé. Absolutamente não!”13

O “CARDEAL” KASPER E BENTO XVI REJEITAM O ECUMENISMO DO RETORNO – A CONVERSÃO


DOS PROTESTANTES

“Cardeal” Walter Kasper: “… Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um


retorno, através do qual os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi
explicitamente abandonado pelo Vaticano II.”14

Bento XVI, Discurso aos protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E
agora perguntemo-nos: que significa restabelecer a unidade de todos os cristãos? … esta
unidade não significa aquilo a que se poderia chamar ecumenismo de volta [retorno]: isto é,
renegar e recusar a própria história da fé. Absolutamente não!”15

Tal como é claramente demonstrado nesta comparação, partilhando da mesma opinião que o
escandaloso herege “Cardeal” Kasper, Bento XVI rejeita abertamente o “ecumenismo do
retorno,” isto é, que os não-católicos necessitam regressar à Igreja Católica pela conversão e
rejeitar as suas seitas heréticas. Ambos rejeitam, palavra por palavra, o ensinamento de Pio XI:

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10, 6 de Janeiro de 1928: “… por quanto não é lícito
promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à
única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela.…”16

Bento XVI é formalmente herético. Ele afirma que os protestantes e os cismáticos orientais
não têm de converter-se e aceitar o Vaticano I. Ele rejeita descaradamente a necessidade da fé
católica para a salvação, e o ensinamento dogmático do Concílio Vaticano I.

É por isso que Bento XVI une-se a Paulo VI e a João Paulo II no elogio à anulação das
excomunhões contra os “ortodoxos” – e, portanto, na negação do Concílio Vaticano I

Bento XVI, Mensagem ecuménica ao patriarca cismático de Constantinopla, 26 de Novembro


de 2005: “No corrente ano, comemoramos o 40º aniversário de 7 de Dezembro de 1965, o dia
em que o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, insatisfeitos com o que tinha ocorrido em
1054, decidiram de comum acordo, em Roma e em Constantinopla, ‘eliminar da memória da
Igreja a sentença da excomunhão que então tinha sido pronunciada.’”17
No ano de 1054, o patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, rompeu comunhão com a
Igreja Católica e o papa de Roma. Cerulário rejeitou a suprema autoridade do papa e encerrou
igrejas do rito romano em Constantinopla. Cerulário foi excomungado pelo Papa São Leão IX,
formalizando-se assim o Grande Cisma de Oriente.18

Então, o que “tinha ocorrido em 1054,” mencionado acima por Bento XVI, refere-se às
excomunhões formuladas pela Igreja Católica contra aqueles que seguiram Miguel Cerulário
no cisma e na rejeição ao papado. Paulo VI “levantou” essas excomunhões em meados do fim
do Concílio Vaticano II; e João Paulo II elogiou e comemorou este acto muitas vezes. Agora
vemos que Bento XVI segue o exemplo de João Paulo II e também comemora o evento.

Tudo isto significa simplesmente que Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI tentaram anular o
papado como dogma que deve ser crido sob pena de heresia e excomunhão. Mas, como já
vimos, o Vaticano I declarou várias vezes e de diversas formas que aqueles que rejeitam o
dogma do papado são anatematizados, separados da fé. Portanto, tentar revogar as
excomunhões feitas contra aqueles que continuam a rejeitar o papado não é mais que rejeitar
descaradamente a doutrina do Vaticano I. Isto é heresia formal por acto e por palavra.

Bento XVI reza as vésperas ecuménicas com cismáticos e protestantes e diz que ama a Igreja
cismática “ortodoxa”

Bento XVI, Discurso durante o serviço de vésperas ecuménico, 12 de Setembro de 2006:


“Dilectos irmãos e irmãs em Cristo! Reunimo-nos, cristãos ortodoxos, católicos e protestantes
— e juntamente connosco há também alguns amigos judeus — para entoar em conjunto os
louvores vespertinos de Deus... Trata-se de uma hora de gratidão pelo facto de que podemos
assim recitar juntos os salmos e, dirigindo-nos ao Senhor, podemos crescer
contemporaneamente na unidade também entre nós. Entre os participantes nestas Vésperas,
gostaria de saudar cordialmente os representantes da Igreja Ortodoxa. Considero desde
sempre um grande dom da Providência o facto de, como professor em Bonn, ter tido a
oportunidade de conhecer e amar a Igreja Ortodoxa, pessoalmente, por assim dizer, nas
pessoas de dois jovens Arquimandritas, que em seguida se tornaram Metropolitas… A nossa
koinonia [comunhão] é, antes de mais nada, a comunhão com o Pai e com o Seu Filho Jesus
Cristo, no Espírito Santo; é a comunhão com o próprio Deus Trino, que o Senhor tornou
possível mediante a Sua Encarnação e a efusão do Espírito. Além disso, esta comunhão com
Deus cria também a koinonia entre os homens, como participação na fé dos Apóstolos…”20

Esta é outra das heresias mais significativas de Bento XVI. Em primeiro lugar, ele participa
activamente na oração e culto de não-católicos, o que é um acto condenado pelo magistério
católico.
Papa Pio XI, Mortalium animos, #16: “Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta
Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos...”21

Em segundo lugar, ele disse que ama a Igreja ortodoxa ― uma seita não-católica cismática e
herética. O que pode ser mais herético do que dizer “eu amo a Igreja cismática”? Ele
prossegue indicando que os cismáticos e os protestantes têm uma comunhão com Deus, uma
comunhão mútua, uma comunhão com a fé dos Apóstolos. Isto é totalmente herético. Bento
XVI é um herege público em comunhão com os não-católicos.

A pior heresia de Bento XVI? Ele ora com o líder mundial dos “ortodoxos” cismáticos e assina
uma declaração conjunta com ele, dizendo que ele está na Igreja de Cristo.

BBC Notícias, 29 de Novembro de 2006: “Bento XVI reuniu-se com o patriarca ecuménico
Bartolomeu I na Turquia, no segundo dia de uma visita histórica ao país, que é
maioritariamente muçulmano. As conversações de Istambul com o líder espiritual mundial dos
cristãos ortodoxos têm como objetivo sanar velhas feridas. Os dois líderes começaram a sua
reunião celebrando um ofício de oração conjunta na igreja [“ortodoxa”] de São Jorge em
Istambul.”22

Durante a sua visita à Turquia em 2006, Bento XVI foi a duas catedrais cismáticas e reuniu-se
com três patriarcas cismáticos, incluindo o líder mundial dos cismáticos, o patriarca “ortodoxo”
oriental de Constantinopla, Bartolomeu I. Bento XVI não só cometeu um acto proibido de
comunicação em coisas sagradas com o cismático, mas também cometeu aquilo que pode ter
sido a sua pior heresia em sua declaração conjunta com ele.

Bento XVI, Declaração comum com o patriarca cismático Bartolomeu, 30 de Novembro de


2006: “Este encontro fraterno que nos reúne, Bento XVI, Papa de Roma e Bartolomeu I, o
Patriarca ecuménico, é obra de Deus, e em certo sentido uma prenda Sua. Damos graças ao
Autor de todo o bem, que nos permite uma vez mais, na oração e no diálogo, expressar a
alegria que sentimos como irmãos e de renovar nosso compromisso de avançar em direcção à
plena comunhão. Este compromisso provém do nosso Senhor e de nossa responsabilidade de
pastores na Igreja de Cristo… Pelo que diz respeito às relações entre as igrejas de Roma e
Constantinopla, não podemos esquecer-nos da práxis oficial, através da qual foram entregues
ao esquecimento os antigos anátemas, os quais influenciavam as relações de nossas Igrejas
através dos séculos de maneira negativa.”23

Terá o leitor se apercebido? Ele disse: “…nossa responsabilidade de pastores NA IGREJA DE


CRISTO”! O que poderia ser mais herético do que afirmar numa declaração comum com o líder
mundial dos cismáticos, que o líder cismático, que rejeita o papado e a infalibilidade papal,
está “na Igreja de Cristo”?
Bento XVI fez esta declaração formalmente herética numa catedral cismática como parte de
uma declaração conjunta durante uma liturgia divina com um conhecido cismático! Portanto,
já é oficial: Bento XVI afirmou numa declaração comum pública que um indivíduo pode rejeitar
o papado, a infalibilidade papal, o Concílio Vaticano I, etc., e estar na Igreja de Cristo. Ele é sem
dúvida alguma um herege público. Qualquer um que negue isto, à luz destes factos, é também
um herege. Até para o mais desonesto e entorpecido dos defensores do Antipapa Bento XVI
será impossível de o justificar.

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #15, 29 de Junho de 1896, Os bispos separados de Pedro e de
seus sucessores perdem toda jurisdição: “A partir disto, deve ser claramente entendido que os
bispos perdem o direito e o poder de governar se separarem-se deliberadamente de Pedro e
de seus sucessores; porque, por tal cesura, separam-se do fundamento no qual todo o edifício
deve sustentar-se. Logo, eles estão fora do próprio edifício; e pela mesma razão estão
excluídos do rebanho, do qual o Pastor supremo é líder; são desterrados do reino cujas chaves
foram dadas por Deus a Pedro somente… Logo, ninguém, ao menos que em união com Pedro,
pode partilhar da sua autoridade. É absurdo imaginar que aquele que está fora possa
comandar dentro da Igreja.”24

Todas estas heresias de Bento XVI constituem também uma zombaria total dos santos e
mártires que sofreram por se negarem a tornar-se “ortodoxos” orientais, como foi dito
anteriormente na secção intitulada: Católicos que foram torturados e martirizados porque
recusaram-se a tornar-se cismáticos orientais.

É por isso que Bento XVI até encoraja o patriarca cismático a retomar o seu ministério

Bento XVI, Discurso, 12 de Novembro de 2005: “Em relação a isto, peço-vos, venerados Irmãos,
que leveis a minha saudação cordial ao Patriarca Maxim, primeiro Hierarca da Igreja Ortodoxa
da Bulgária. Dignai-vos fazer-vos intermediários dos meus votos pela sua saúde e pela feliz
retomada do seu ministério.”25

Bento XVI encoraja o patriarca não-católico cismático a retomar o seu ministério não-católico
cismático. Além disso, em sua viagem à Turquia, Bento XVI recordou o gesto de João Paulo II
de entregar relíquias aos cismáticos. Bento XVI disse que tal acção é um sinal de comunhão.

Bento XVI, Discurso ao patriarca cismático Bartolomeu, 29 de Novembro de 2006: “… São


Gregório de Nazianzo e São João Crisóstomo… As suas relíquias jazem na Basílica de São Pedro
no Vaticano, e uma parte delas foi doada a Vossa Santidade em sinal de comunhão, pelo
saudoso Papa João Paulo II, a fim de que fossem veneradas nesta Catedral...”26

Isto demonstra uma vez mais que os “gestos de ecumenismo” significam uma rejeição do
dogma de que os cismáticos devem aceitar a primazia papal para estarem em comunhão com
a Igreja.
A incrível heresia de Bento XVI sobre o “arcebispo” cismático de Atenas

Bento XVI, Discurso, 30 de Outubro de 2006: “Tenho também o prazer de dirigir um


pensamento de bons votos a Sua Beatitude o Arcebispo Christodoulos de Atenas e de toda a
Grécia, pedindo ao Senhor que apoie a sua clarividência e prudência no cumprimento do
serviço empenhativo que lhe foi confiado pelo Senhor. Nele desejo saudar com profundo
afecto o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa da Grécia e todos os fiéis que ela serve
amorosamente com dedicação apostólica.”27

Bento XVI disse que Christodoulos, o bispo cismático, não-católico “ortodoxo” da Grécia, tem
autoridade sobre toda Grécia! Ele também indica que os cismáticos são “fiéis” e que o Senhor
confiou ao bispo cismático um “serviço empenhativo.” Além disso, note o surpreendente
cabeçalho que aparece no jornal oficial do Vaticano quando este bispo não-católico foi visitar
Bento XVI. O jornal oficial do Vaticano (citando a Bento XVI) refere-se a este “arcebispo”
cismático não-católico da Grécia como o “arcebispo de Atenas e de toda Grécia” em letras
maiúsculas que se repetem ao longo do jornal inteiro. Tudo isto é uma rejeição total do
ensinamento dogmático católico sobre a unidade da Igreja.

Notas finais:

1 https://syriacchristianity.org/PZakka/PhotoGallery.htm

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, Ignatius Press, 1982, pp. 197-198.

3 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 198.

4 Denzinger 1826-1827.

5 Denzinger 469.

6 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 3 (1903-
1939), pág. 315.

7 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 216-217.

8 Denzinger 1831.
9 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 198-199.

10 https://www.Iraper.org

11 Denzinger 1824.

12 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html

14 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.

15 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html

16 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.

17 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Dezembro de 2005, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2005/documents/hf_ben-
xvi_let_20051126_bartholomew_po.html

18 Fr. John Laux, Church History, Rockford, IL: Tan Books, 1989, pp. 295-296.

19 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.

20 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2006/documents/hf_ben-
xvi_hom_20060912_vespri-regensburg_sp.html

21 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317;


https://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-
xi_enc_19280106_mortalium-animos_po.html
22 https://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/6194224.stm

23 www.zenit.org, Zenit Notícias, 30 de Novembro de 2006,


https://www.zenit.org/pt/articles/declaracao-comum-do-papa-bento-xvi-e- do-patriarca-
ecumenico-bartolomeu-i

24 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pp. 400-401.

25 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23 de Novembro de 2005, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/november/documents/hf_b
en_xvi_spe_20051112_bulgaria-ad-limina_po.html

26 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061129_bartholomew-i_po.html

27 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Novembro de 2006, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/october/documents/hf_ben
-xvi_spe_20061030_ad-limina-greece_po.html

Bento XVI deseja que os protestantes se fortaleçam em suas crenças

Bento XVI uma vez mais rejeita explicitamente a conversão dos protestantes em seu livro
Princípios de Teologia Católica.

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 202: “Isto significa que o católico não
insiste na dissolução das confissões protestantes e na demolição de suas igrejas, mas que, pelo
contrário, espera que eles sejam fortalecidos em suas confissões e na sua realidade eclesial.”2

Note que Bento XVI não quer a dissolução das religiões protestantes e seus membros
convertidos ao catolicismo, mas, ao invés, espera que se fortaleçam em suas crenças
protestantes.

Encontro de oração ecuménico de Bento XVI na igreja dos luteranos: ele avança à toda força
com extraordinária heresia ecuménica.
Em 8 de Abril de 2005, Bento XVI deu comunhão ao Ir. Roger, o fundador protestante da
comunidade de Taizé. E quando o Ir. Roger morreu em Agosto de 2005, Bento XVI disse que
este herege protestante foi imediatamente para o céu.

Bento XVI, 17 de Agosto de 2005: “Irmão Schutz [fundador de uma seita não-católica] está nas
mãos da bondade eterna e do amor eterno, pois chegou à alegria eterna.”12

E isto apesar de o Ir. Roger ter abandonado a Igreja Católica, rejeitado os seus dogmas durante
décadas e ter se tornado o fundador da sua própria seita não-católica. Ainda assim, ele foi para
o céu segundo Bento XVI. Isto é heresia manifesta. Bento XVI chegou inclusive a dizer que o
herético Ir. Roger guia-nos do céu.

Bento XVI, Discurso aos Protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “...
[o] Padre Roger Schutz… visita-nos do alto e fala-nos.”13

Bento XVI também elogiou o “testemunho de fé” do Ir. Roger.14 Se você crê que Bento XVI é
um papa católico, você tem a permissão dele para frequentar uma igreja protestante.

Papa São Gregório Magno: “A santa Igreja universal ensina que não é possível cultuar a Deus
verdadeiramente senão nela, e afirma que todos os que estão fora dela não serão salvos.”15

BENTO XVI ENSINA QUE A “EUCARISTIA” PROTESTANTE É UMA EUCARISTIA SALVÍFICA!

Bento XVI, Jornada com Deus, 2002, pág. 248: “Até mesmo uma teologia orientada no conceito
de sucessão [apostólica], como vigora na Igreja Católica e Ortodoxa, não deve de maneira
alguma negar a presença salvífica do Senhor na Ceia Evangélica do Senhor.”16

Os protestantes não têm uma Eucaristia válida. Eles não têm bispos e sacerdotes válidos por
lhes faltar a sucessão apostólica. Mas Bento XVI diz acima que mesmo que alguém aceite o
dogma católico da sucessão apostólica, NÃO DEVE DE FORMA ALGUMA NEGAR A PRESENÇA
SALVÍFICA DO SENHOR NA “CEIA DO SENHOR” “EVANGÉLICA” PROTESTANTE. De acordo com
Bento XVI, os protestantes não estão privados da presença eucarística salvífica. Isto significa
que uma pessoa pode obter a presença eucarística salvífica numa igreja protestante local. Esta
é uma espantosa heresia.

João 6:54: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem, e
beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós.”
BENTO XVI ENSINA QUE O PROTESTANTISMO (O CRISTIANISMO “EVANGÉLICO”) É UM MEIO
DE SALVAÇÃO

Bento XVI, Jornada com Deus, 2002, pág. 251: “… a árdua questão da sucessão [apostólica] não
é um factor que deprecie a dignidade espiritual do cristianismo evangélico, ou o poder salvífico
do Senhor que nele opera…”17

Isto é uma rejeição descarada do dogma Fora da Igreja Não Há Salvação. Se o que Bento XVI
diz fosse verdade, não haveria absolutamente razão alguma para se ser católico.

Papa Gregório XVI, Summo iugiter studio, #2, 27 de Maio de 1832: “Finalmente, algumas
dessas pessoas desviadas tentam persuadir a si mesmas e a outros que os homens não são
salvos somente na religião católica, mas que mesmo hereges podem alcançar a vida eterna.”18

BENTO XVI DISSE QUE O PROTESTANTISMO NÃO É HERESIA

Bento XVI, O Significado da Irmandade Cristã, pp. 87-88: “A dificuldade na maneira de dar uma
resposta é profunda. E em última instância, se deve ao facto de que não existe uma categoria
adequada no pensamento católico para o fenómeno actual do protestantismo (poderíamos
dizer o mesmo da relação com as igrejas separadas do oriente). É evidente que a antiga
categoria de ‘heresia’ já não tem valor algum. A heresia, para a Escritura e a Igreja primitiva,
inclui a ideia de uma decisão pessoal contra a unidade da Igreja, e a característica da heresia é
a pertinacia, a obstinação daquele persiste no seu próprio caminho privado. Isto, no entanto,
não pode ser considerado como uma descrição apropriada da situação espiritual do cristão
protestante. No curso de uma história já centenária, o protestantismo deu uma importante
contribuição à realização da fé cristã, cumprindo uma função positiva no desenvolvimento da
mensagem cristã e, acima de tudo, suscitando muitas vezes uma fé sincera e profunda no
indivíduo cristão não-católico, cuja separação da afirmação católica não tem nada que ver com
a característica de pertinacia da heresia. Talvez aqui possamos inverter uma frase de Santo
Agostinho: que um velho cisma se converte em heresia. O próprio passar do tempo altera o
carácter de uma divisão, de modo que uma velha divisão torna-se algo essencialmente
diferente de uma nova. Algo que em determinada altura foi justamente condenado como
heresia não pode mais tarde simplesmente passar a ser verídico, mas pode pouco a pouco
desenvolver a sua própria e positiva natureza eclesial, com a qual o indivíduo apresenta-se
como a sua igreja e na qual vive como um crente, não como um herege. Porém, esta
organização de um grupo, em última análise, tem um efeito sobre todo o conjunto. Portanto, a
conclusão é inevitável: o protestantismo hoje difere do que se considera por heresia no
sentido tradicional, um fenómeno do qual o verdadeiro lugar teológico não foi ainda
determinado.”19

O protestantismo é a rejeição de muitos dogmas da fé católica. O protestantismo não é apenas


uma heresia, mas a mais notória colecção de heresias contra a qual a Igreja alguma vez teve de
lutar.
Papa Pio XI, Rerum omnium perturbationem, #4, 26 de Janeiro de 1923: “… as heresias geradas
pela reforma protestante. É nessas heresias que nós descobrimos o início daquela apostasia da
Igreja por parte da humanidade, os tristes e desastrosos efeitos que são deplorados, até no
momento actual, por toda a mente justa.”20

Mas Bento XVI diz-nos que os protestantes não são hereges, e que o protestantismo em si não
é heresia. Isto é uma prova irrefutável de que Bento XVI não é católico, mas um completo
herege. Esta é uma das piores heresias de Bento XVI.

BENTO XVI INDICA NOVAMENTE QUE A UNIDADE COM OS PROTESTANTES RESPEITA, AO INVÉS
DE CONVERTER A MULTIPLICIDADE DE VOZES

Bento XVI, Entrevista na Rádio do Vaticano, 5 de Agosto de 2006: “… a Igreja evangélica


[protestante]. Se não me engano, na Alemanha temos três comunidades principais: Luteranos,
Reformados e União Prussiana. Além disso, hoje formam-se também numerosas Igrejas livres
e, no interior das Igrejas clássicas, certos movimentos, como a ‘Igreja confessadora‘ e assim
por diante. Por conseguinte, trata-se também de um conjunto de inúmeras vozes com que
devemos, no respeito pela sua multiplicidade e na busca da unidade, entrar em diálogo e
estabelecer uma colaboração.”21

Ele disse que busca a unidade com eles respeitando a multiplicidade de vozes. Isto define, uma
vez mais, a sua posição de que eles não têm de abandonar as suas heresias e que a unidade
com eles não é um “ecumenismo de retorno.”

BENTO XVI FALA DAS RIQUEZAS DAS DENOMINAÇÕES HERÉTICAS E CISMÁTICAS

Bento XVI, Discurso à Conferência dos Secretários das Comunhões Cristãs Mundiais, 27 de
Outubro de 2006: “Durante décadas a Conferência dos Secretários das Comunhões Cristãs
Mundiais ofereceu um foro para contactos fecundos entre as várias comunidades eclesiais.
Isto levou os seus representantes a construir aquela confiança recíproca, necessária para um
sério compromisso em vista de fazer com que as riquezas das diferentes tradições religiosas
sirvam a vocação comum ao discipulado.”22

Notas finais:

1 EKD Bulletin.

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 202.

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 31 de Maio de 2006, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/may/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060525_incontro-ecumenico_po.html
4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, Novembro 29, 2006, pág. 6;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061123_archbishop-canterbury_po.html

5 Citado em Catholic Family News, “Father Ratzinger’s Denial of Extra Ecclesia [sic] Nulla
Salus,” Julho de 2005, Editor’s Postscript, pág. 11.

6 https://www.nationalcatholicreporter.org/word/word081205.htm#protestant

7 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 263.

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 21/28 de Dezembro, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/december/documents/hf_b
en_xvi_spe_20051209_methodist-council_po.html

9 https://www.taize.fr/en

10 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 304.

11 Catholic News Service, 2005

12 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 19; Zenit Notícias, 17 de
Agosto de 2005;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2005/documents/hf_ben-
xvi_aud_20050817_po.html

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html

14 Bento XVI, Audiência Geral, 16 de Agosto de 2006; L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23
de Agosto de 2006, pág. 11;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20060816_po.html
15 Citado pelo Papa Gregório XVI em Summo iugiter studio #5, 27 de Maio de 1832: The Papal
Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 230.

16 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, Ignatius Press, 2002, pág. 248.

17 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, pág. 251.

18 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 229.

19 Bento XVI, The Meaning of Christiam Brotherhood, Ignatius Press, pp. 87-88.

20 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 242.

21 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 30 de Agosto 2006, pp. 6-7;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060805_intervista_po.html

22 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 29 de Novembro de 2006, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/october/documents/hf_ben
-xvi_spe_20061027_christian-communions_po.html

BENTO XVI ENSINA QUE AS PALAVRAS DE CONSAGRAÇÃO NÃO SÃO NECESSÁRIAS

Em 2001, o Vaticano aprovou um documento em conjunto com a Igreja cismática assíria do


Oriente. O documento afirma que os membros da Igreja do Vaticano II podem ir à uma igreja
cismática e receber a comunhão, e vice-versa. O documento foi aprovado por Bento XVI. O
problema com este documento, além do facto de os assírios cismáticos não serem católicos, é
que esta liturgia cismática não tem palavras de consagração, não há “narração da instituição.”
Bento XVI menciona o problema em seu livro Jornada com Deus:

Bento XVI, Jornada com Deus, 2002, pág. 232: “(…) Este caso requeria que estudos especiais
fossem feitos, porque a anáfora de Addai e Mari, mais comummente utilizada pelos assírios,
não incluem uma narração da instituição. Mas estas dificuldades foram superadas...”1

Bento XVI reconhece que esta liturgia cismática não tem “narração da instituição,” que são as
palavras de consagração. Mas, contudo, ele aprovou a recepção da “comunhão” nesta liturgia
cismática que não tem palavras de consagração.
Bento XVI chegou a esta incrível conclusão porque ele nega que palavras são necessárias para
uma consagração válida!

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 377: “… hoje somos testemunhos de um
novo integralismo [ler-se: tradicionalismo] que defende apenas na aparência aquilo que é
estritamente católico, mas na realidade corrompe até a medula. Este gera uma paixão de
desconfiança que, pelo ódio que lhe é característico, aparta-se do espírito do Evangelho. Há
uma obsessão pelo sentido estrito das palavras que torna inválida a liturgia da Igreja e, por
esse mesmo facto, se põe fora da Igreja. Aqui esquece-se que a validez da liturgia depende em
primeiro lugar, não de palavras específicas, mas da comunidade da Igreja…”2

Isto é uma rejeição total da doutrina sacramental da Igreja.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1493: “Todos estes sacramentos são feitos de três
elementos: nomeadamente, das coisas como matéria, das palavras como forma, e da pessoa
do ministro que confere o sacramento com a intenção de fazer o que a Igreja faz. Se um destes
estiver em falta, o sacramento não é efectuado.”3

O facto de Bento XVI crer que missas sem palavras de consagração são válidas, prova que ele
não tem um pingo sequer de fé católica. Ele é um herege manifesto que se rebela contra o
ensinamento sacramental da Igreja. E esta heresia se repete em muitos de seus livros.

BENTO XVI DISSE QUE O BAPTISMO DAS CRIANÇAS NÃO TEM RAZÃO DE SER

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 43: “O conflito sobre o baptismo das
crianças mostra o grau com que perdemos a noção da verdadeira natureza da fé, do baptismo
e do que é ser um membro da Igreja… É óbvio também que o significado do baptismo é
destruído quando já não é entendido como um dom antecipatório, mas unicamente como um
rito fechado em si mesmo. Onde quer que ele seja separado do catecumenato, o baptismo
chega ao limite onde acaba a sua legitimidade.”4

Isto é uma incrível, espantosa e gigantesca heresia! Bento XVI disse que o Baptismo, quando
separado do catecumenato ― por exemplo, no baptismo das crianças ―, perde a sua razão de
ser. O baptismo das crianças não tem qualquer sentido ou propósito, segundo Bento XVI. É por
isso que em seu livro Deus e o Mundo, Bento XVI REJEITA A NECESSIDADE DO BAPTISMO DAS
CRIANÇAS COMO SENDO UMA “IGNORÂNCIA.”

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 401: “P… O que acontece com as milhões de crianças
que são assassinadas no ventre de suas mães? R… a pergunta sobre as crianças que não
puderam ser baptizadas porque foram vítimas de aborto atormenta-nos então ainda mais. Nos
primeiros séculos inventou-se uma doutrina que no meu parecer é duma enorme ignorância.
Eles disseram que o baptismo dá-nos, por meio da graça santificante, o dom de contemplar a
Deus. Agora, não há dúvidas que o estado de pecado original, do qual somos libertados pelo
baptismo, consiste na falta de graça santificante. As crianças que morrem desta maneira não
têm qualquer pecado pessoal, de forma que não vão para o Inferno, mas, por outro lado, elas
carecem da graça santificante e portanto da possibilidade de contemplar a Deus que esta lhes
confere. Elas simplesmente desfrutarão de um estado de felicidade natural, no qual serão
felizes. A este estado costuma-se chamar Limbo. No decorrer do nosso século, este conceito
torna-se-nos gradualmente problemático. Esta foi uma forma de justificar a necessidade de
administrar o baptismo às crianças o mais cedo possível, mas a solução em si é questionável.”5

Ele disse que nos primeiros séculos “inventou-se” (não foi recebida de Cristo) a doutrina
acerca da necessidade do baptismo das crianças para que elas obtenham a graça santificante.
Ele disse que este ensinamento é uma “ignorância”! Isto é uma heresia nojenta. Foi definido
infalivelmente pelo Concílio de Florença e pelo Concílio de Trento que o sacramento do
Baptismo é necessário para a salvação e que as crianças que morrem sem o sacramento do
Baptismo não se podem salvar.

Alguns poderiam indagar sobre o porquê de Ratzinger então administrar o Baptismo


frequentemente às crianças. A razão disto é porque ele não vê problema algum em praticar e
dar continuidade a algo que, para ele, não tem qualquer sentido ou propósito. É dessa mesma
maneira que ele apresenta-se a si mesmo como “papa” apesar de nem sequer crer na primazia
da suprema jurisdição dos papas, como já provámos. É dessa mesma maneira que ele se faz
passar por cabeça da Igreja de Jesus Cristo quando nem sequer crê que Jesus Cristo é
necessariamente o Messias, como também já provámos.

Notas finais:

1 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, pág. 232.

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 377.

3 Denzinger 695.

4 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 43.

5 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 401.

A Igreja Católica ensina que a Sagrada Escritura é a palavra infalível e inerrante de Deus. O
Vaticano I declarou também que todas aquelas coisas contidas na palavra escrita de Deus
devem ser cridas como de fé divina e católica.
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão III, Cap. 3, ex cátedra: “Deve-se, pois, crer com fé divina
e católica tudo o que está contido na palavra divina escrita ou transmitida pela Tradição, bem
como tudo o que a Igreja, quer em declaração solene, quer pelo Magistério Ordinário e
Universal, nos propõe a crer como revelado por Deus.”1

Mas Bento XVI disse que a Criação relatada na Sagrada Escritura baseia-se em relatos pagãos
da Criação

Bento XVI, Uma Nova Canção para o Senhor, 1995, pág. 86: “Os relatos pagãos da criação, nos
quais se baseia em parte a história bíblica, terminam sem excepção no estabelecimento de um
culto, mas o culto neste caso está situado no ciclo do do ut des.”2

Se o relato da criação bíblica no livro do Génesis se baseia em parte nos relatos pagãos da
criação, isto significa que os relatos bíblicos não são nem originais nem inspirados
directamente por Deus. Esta declaração de Bento XVI é herética e mostra uma vez mais que
ele é um apóstata completamente desprovido de fé.

Papa Leão XIII, Providentissimus Deus, Sobre os estudos bíblicos, #30-312, 18 de Novembro de
1893: “E, na verdade, foram escritos sob a inspiração do Espírito Santo todos os livros que a
Igreja recebeu como sagrados e canónicos, com todas as suas partes; ora, é impossível que na
inspiração divina haja erro, visto como a mesma inspiração só por si não somente exclui todo o
erro, senão também que o exclui tão necessariamente quanto necessariamente repugna que
Deus, Verdade suma, seja autor de erro algum. Esta é a antiga e constante crença da Igreja
solenemente definida nos Concílios de Florença e Trento, confirmada e mais
desenvolvidamente declarada no Concílio Vaticano...”3

Bento XVI põe em dúvida as tábuas de pedra do relato do Êxodo

Em Êxodo 31, lemos que Deus deu a Moisés duas tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus.

Êxodo 31:18: “E o Senhor, concluindo estas práticas no Monte Sinai, deu a Moisés duas tábuas
lapídeas do testemunho, escritas pelo dedo de Deus.”

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pp. 165-166, 168: “P. ... Foram estas leis verdadeiramente
entregues por Deus a Moisés quando apareceu no monte Sinai? Como tábuas de pedra, nas
quais, como se diz, ‘foram escritas pelo dedo de Deus’? … em que medida se supõe realmente
que estes mandamentos vêm de Deus? R. [pág. 166] ... Este [Moisés] é o homem tocado por
Deus e, fundado neste contacto amistoso, ele pode formular a vontade de Deus, da qual até
agora apenas fragmentos foram expressos noutras tradições, de tal maneira que escutamos
realmente a palavra de Deus. Se as tábuas de pedra realmente existiram já é outra questão…
[pág. 168]: Em que medida devemos tomar literalmente esta história, é outra questão.”4
Bento XVI ensina que frases da Bíblia não são verdadeiras

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 135: “Trata-se de outra coisa o encarar a Bíblia em seu
conjunto como a palavra de Deus, no qual tudo se relaciona com todo o resto, e tudo se revela
à medida que vais lendo. Deduz-se imediatamente que nem o critério da inspiração nem o da
infalibilidade podem-se aplicar mecanicamente. É quase impossível selecionar uma frase
sequer e dizer: correcto, esta frase encontra-se no grande livro de Deus, portanto deve
simplesmente ser verdadeira em si mesma…”5

Bento XVI sobre a Evolução

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 76: “Q. No princípio a terra era vã e vazia; Deus todavia
não tivera feito chover, tal como diz o Génesis. Então Deus criou ao homem, e para este
propósito tomou ‘o barro da terra, e inspirou no seu rosto um assopro de vida, e foi feito o
homem em alma vivente.’ O assopro da vida — é esta a resposta à pergunta sobre de onde
viemos? R. Creio que aqui temos uma representação deveras importante, que descreve uma
compreensão significativa daquilo que o homem é. Esta passagem sugere que o homem é um
ser que brota da terra e suas potencialidades. Desta representação, podemos até conjecturar
algo como a evolução.”6

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 139: “A cosmovisão cristã do mundo é esta: o mundo
em seus detalhes é produto de um longo processo de evolução, mas naquilo que lhe é mais
profundo, procede do Logos.”7

Notas finais:

1 Denzinger 1792.

2 Bento XVI, A New Song for the Lord, New York, NY: Crossroad Publishing, 1995, pág. 86.

3 The Papal Encyclicals, Vol. 2 (1878-1903), pág. 335; A Encíclica Providentissimus Deus do
Santo Padre Leão XIII - Sobre os estudos bíblicos, versão portuguesa do texto latino por Dr. Luís
Maria de Silva Ramos, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1903, pág. 42.

4 Bento XVI, God and the World, pp. 165-166, 168.

5 Bento XVI, God and the World, pág. 153.

6 Bento XVI, God and the World, pág. 76.


7 Bento XVI, God and the World, pág. 139.

O islão é uma falsa religião que rejeita a Trindade e a divindade de Nosso Senhor. A Igreja
Católica ensina oficialmente que o islão é uma abominação — uma religião falsa da qual as
pessoas têm de ser convertidas e salvas.

Papa Eugénio IV, Concílio de Basileia, 1434:

“… há esperança de que muitos da abominável seita de Maomé, irão converter-se à fé


católica.”1

Papa Calisto III: “Comprometo-me a... exaltar a verdadeira Fé, e extirpar a seita diabólica do
réprobo e infiel Maomé [islão] no Oriente.”2

Bento XVI tem um “profundo respeito” pela falsa religião do islão

Bento XVI, Audiência Geral, 20 de Setembro de 2006: “Espero que nas diversas ocasiões da
minha visita — por exemplo, quando em München frisei como é importante respeitar aquilo
que para os outros é sacro — tenha sobressaído com clareza o profundo respeito que sinto
pelas grandes religiões e, sobretudo, pelos muçulmanos, que ‘adoram o único Deus’...”3

Note que ele tem um “profundo respeito” não só pela falsa religião do islão, mas também por
outras falsas religiões. Isto é apostasia. Note também que ele considera o respeito pela falsa
religião em si mesma como similar a respeitar os “crentes” muçulmanos. Como vemos, ele fala
indistintamente de ambas as coisas. Isto é importante de se ter em conta porque Bento XVI diz
frequentemente que respeita os crentes muçulmanos ou os muçulmanos como crentes. Ao
fazê-lo, ele afirma respeitar a religião falsa dos muçulmanos, como podemos claramente
observar na citação seguinte.

Bento XVI, Discurso, 22 de Dezembro de 2006: “A visita na Turquia ofereceu-me a ocasião para
ilustrar também publicamente o meu respeito pela Religião islâmica, um respeito, de resto,
que o Concílio Vaticano II (decl. Nostra aetate, #3), nos indicou como atitude obrigatória.”4

Note que aqui Bento XVI admite que o Vaticano II ensina o respeito pela falsa religião do islão.

Bento XVI disse que há um islão nobre


Bento XVI, Sal da Terra, 1996, pág. 244: “Sem mesmo mencionarmos a ruptura propriamente
dita entre os Sunitas e os Xiitas, [o islão] apresenta-se também com diversas variações. Há um
islão ‘nobre,’ representado, por exemplo, pelo rei de Marrocos, e um islão extremista,
terrorista, que, uma vez mais, não devemos identificar com o islão como um todo, porque não
seria justo.”5

Ele está a dizer que uma falsa religião é boa. Isto é apostasia.

Bento XVI disse que o islão representa grandeza

Bento XVI, Fé, Verdade e Tolerância, 2004, pág. 181: “No hinduísmo (que propriamente é
nome abrangente para diversas religiões) existem elementos admiráveis mas também
aspectos negativos — a sua ligação com o sistema de castas, a cremação das viúvas,
inicialmente com origem em concepções simbólicas; excessos do chaktismo seriam igualmente
de mencionar só para dar aqui algumas indicações. Mas também o islão, com toda a grandeza
que representa, está sempre em perigo de perder o equilíbrio, de dar espaço à violência e de
deixar que a religião se desvie para o que é apenas exterior e ritualista.”6

Ele disse que o islão, uma falsa religião que rejeita a divindade de Jesus Cristo e toda a fé
católica, representa “grandeza.” Isto é apostasia. O islão representa infidelidade, rejeição da
Trindade e trevas. Também é interessante notar que enquanto fala dos “elementos
admiráveis” do hinduísmo, Bento XVI menciona aspectos negativos como o sistema de castas,
etc. Ele no entanto não menciona, entre os aspectos negativos, o facto de a religião do
hinduísmo incluir adoração à falsos deuses.

Bento XVI, Discurso por ocasião do encontro com os muçulmanos, 20 de Agosto de 2005: “... o
crente e todos nós, como cristãos e muçulmanos, somos crentes… Vós orientais e educais os
fiéis do islão na fé muçulmana. (…) Por conseguinte, tendes uma grande responsabilidade na
formação das novas gerações.”7

Bento XVI, Audiência Geral, 24 de Agosto de 2005: “Além disso, celebra-se este ano o 40º
aniversário da Declaração conciliar Nostra aetate, que inaugurou uma nova época de diálogo e
de solidariedade espiritual entre hebreus e cristãos, assim como de estima pelas outras
grandes tradições religiosas. Entre elas, o islão ocupa um lugar particular...”8

Note que Bento XVI não estima somente os membros das falsas religiões, mas também as
falsas religiões em si mesmas. Isto é apostasia.

Bento XVI, Discurso, 25 de Setembro de 2006: “Neste contexto particular, desejaria hoje
reafirmar toda a estima e o respeito profundo que sinto pelos crentes muçulmanos,
recordando os propósitos do Concílio Vaticano II que constitui para a Igreja Católica a Magna
Charta do diálogo islâmico-cristão: ‘A Igreja olha também com estima para os Muçulmanos
que adoram o Deus único, vivo e subsistente...’ (...) No momento em que começa para os
muçulmanos a preparação espiritual do mês do Ramadão, dirijo a todos os meus votos
cordiais, para que o Todo-Poderoso lhes proporcione uma vida serena e pacífica. O Deus da
paz vos conceda a abundância das suas Bênçãos, assim como às comunidades que
representais!”9

Bento XVI respeita os crentes desta seita diabólica; ele diz que eles adoram a Deus; Bento XVI
faz votos para que eles recebam as bênçãos de Deus durante a sua “preparação espiritual” do
Ramadão. Isto é simplesmente apostasia.

Bento XVI, Discurso Angelus, 22 de Outubro de 2006: “Sinto-me feliz por enviar uma cordial
saudação aos muçulmanos do mundo inteiro que, nestes dias, celebram a conclusão do mês
de jejum do Ramadão.”10

Bento XVI estima a civilização islâmica

Bento XVI, Audiência Geral, 6 de Dezembro de 2006: “Portanto, tive a ocasião propícia de
renovar os meus sentimentos de estima em relação aos muçulmanos e à civilização
islâmica.”11

As civilizações islâmicas estão entre as coisas mais malignas e anti-cristãs da história. Esta
declaração de Bento XVI é portanto uma completa apostasia.

Bento XVI, Discurso na Turquia às autoridades muçulmanas, 28 de Novembro de 2006: “... tive
a honra de expressar o meu profundo respeito por todos os habitantes desta grande Nação e
de honrar, no seu Mausoléu, o fundador da moderna Turquia, Mustafa Kemal Atatürk. (...) faço
extensiva a minha saudação a todos os Representantes religiosos da Turquia, especialmente
aos Grão-Muftis de Ankara e Istambul. Na sua pessoa, Senhor Presidente, saúdo todos os
muçulmanos da Turquia com particular estima e consideração afectuosa.... esta nobre terra viu
um considerável florescimento da civilização islâmica nos âmbitos mais variados... Encontram-
se aqui numerosos monumentos cristãos e muçulmanos que testemunham o passado glorioso
da Turquia. Disto vós vos sentis justamente orgulhosos, preservando-os para a admiração de
um número cada vez maior de visitantes que aqui vêm... Como crentes, haurimos da oração a
força necessária para superar qualquer vestígio de preconceito e oferecer um testemunho
comum da nossa firme fé em Deus.”12

Ele primeiro menciona que expressou o seu respeito no mausoléu do infiel Atatürk. A seguir,
ele diz que estima todos os muçulmanos da Turquia. Estimar uma pessoa é admirá-la. Isto
significa que ele admira todos os muçulmanos da Turquia; significa que não só admira milhões
de pessoas que rejeitam a Cristo, mas também os criminosos entre os muçulmanos da Turquia;
pois estes certamente existem. A seguir, ele elogia o “considerável florescimento da civilização
islâmica,” que aprisiona milhões nas trevas e na infidelidade. E depois, ele elogia os
monumentos muçulmanos do passado, e diz que os muçulmanos sentem-se “justamente
orgulhosos” deles. Finalmente, disse que, como “crentes,” os muçulmanos podem obter da
oração a força, o que indica que a prática do islão é verdadeira e autêntica. Bento XVI é um
total e completo apóstata.

Bento XVI ensina que o islão e o cristianismo têm o mesmo Deus

Bento XVI, Jornada com Deus, 2000, pág. 273: “… O islão também herdou... de Israel e dos
cristãos o mesmo Deus...”13

O islão e o cristianismo não têm o mesmo Deus. Os seguidores do islão rejeitam a Trindade. Os
cristãos adoram a Trindade.

Bento XVI disse que respeita o Corão como o livro sagrado de uma grande religião

Bento XVI, Discurso de petição de desculpas por seus comentários sobre o islão, Setembro de
2006: “Infelizmente, esta citação foi tomada, no mundo muçulmano, como expressão da
minha posição pessoal, suscitando assim uma indignação compreensível. Espero que o leitor
do meu texto possa depreender imediatamente que esta frase não exprime a minha
apreciação pessoal face ao Alcorão, pelo qual nutro o respeito que se deve ao livro sagrado
duma grande religião.”14

Bento XVI respeita o Corão como um livro sagrado de uma grande religião. O Corão blasfema a
Trindade, nega a divindade de Cristo, e afirma que os que crêem na Trindade são como
excremento. O Corão também diz que todos os cristãos estão condenados ao Inferno. Esta
declaração de Bento XVI é apostasia total. Já vimos como João Paulo II beijou o Corão; isto é
beijar o Corão por palavras.

Bento XVI vai a uma mesquita e ora virado para Meca como os muçulmanos

Em 30 de Novembro de 2006, durante a sua viagem à Turquia, Bento XVI descalçou os sapatos
e entrou na Mesquita Azul. Ele seguiu as directrizes dos muçulmanos para que se virasse para
“a Quibla” — a direcção para Meca. Então foi dado início à oração. Bento XVI rezou como os
muçulmanos em direcção a Meca na mesquita. Ele até cruzou os braços fazendo o gesto de
oração islâmico chamado “o gesto de tranquilidade.” Este incrível acto de apostasia foi
noticiado e mostrado em todos os principais meios de comunicação. Não é exagero algum
dizer que Bento XVI foi iniciado no islão.

Bento XVI, “Aclamado por rezar como um muçulmano em direcção a Meca,” 1 de Dezembro
de 2006 — ISTAMBUL (Reuters): “O Papa Bento XVI terminou uma delicada e conciliadora
visita à Turquia na sexta-feira, a meio de elogios por ter visitado a famosa Mesquita Azul de
Istambul e lá ter rezado em direcção a Meca ‘como os muçulmanos.’ (...) ‘A temida visita do
Papa concluiu com uma surpresa maravilhosa,’ escreveu o diário Aksam na sua primeira
página. ‘Na mesquita do Sultão Ahmet, ele voltou-se em direcção a Meca e orou como os
muçulmanos,’ disse o popular diário Hurriyet, usando o nome oficial do edifício. (…) ‘Eu
compararia a visita do Papa à mesquita com os gestos de João Paulo II no Muro das
Lamentações,’ disse o veterano mediador do Vaticano, o cardeal Roger Etchegaray, referindo-
se às orações do Papa João Paulo II no Muro das Lamentações em Jerusalém, no ano de 2000.
‘Ontem, Bento XVI fez com os muçulmanos o que João Paulo II fez com os judeus.’”15

Isto prova que Bento XVI é indubitavelmente um apóstata. Esta é uma das mais escandalosas
acções na história da humanidade.

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. I- II, Q. 103, Art. 4: “Todas as cerimónias são
profissões de fé, nas quais consiste o culto interno de Deus. Ora, o homem pode manifestar a
fé interior tanto por actos como por palavras: e, em ambos os casos, se ele fizer uma falsa
declaração, ele comete pecado mortal.”

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II, Q. 12, Art. 1, Obj. 2: “… se alguém fosse... orar
na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata.”

São Tomás diz que aquele que cultua na tumba de Maomé deve ser considerado um apóstata;
orar numa mesquita, e ainda por cima em direcção a Meca como os muçulmanos, é muito
pior. É por isso que nenhum papa na história chegou alguma vez sequer a entrar numa
mesquita; todos eles sabiam que o próprio acto de lá ir significaria a aceitação de uma falsa
religião. Com este acto em consideração, qualquer pessoa que possua o mínimo de boa
vontade tem de reconhecer que o debate de se Bento XVI é ou não o papa está
completamente encerrado. Diga a seus amigos e familiares: Bento XVI é um herege, um
apóstata e, portanto, um antipapa.

Bento XVI, Audiência Geral, 6 de Dezembro de 2006: “No âmbito do diálogo inter-religioso, a
Providência Divina concedeu-me realizar, quase no final da minha viagem, um gesto
inicialmente não previsto, e que se revelou muito significativo: a visita à célebre Mesquita Azul
de Istambul. Detendo-me alguns minutos em recolhimento naquele lugar de oração, dirigi-me
ao único Senhor do céu e da terra, Pai misericordioso de toda a humanidade.”16

Notas finais:

1 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 479.


2 Warren H. Carroll, A History of Christendom, Front Royal, VA: Christendom Press, 1993, vol. 3
(The Glory of Christendom), pág. 571.

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, Setembro 27, 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20060920_po.html

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 3 de Janeiro de 2007, pág. 7;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/december/documents/hf_b
en_xvi_spe_20061222_curia-romana_po.html

5 Bento XVI, Salt of the Earth, Ignatius Press, 1996, pág. 244.

6 Bento XVI, Fé, Verdade e Tolerância (O Cristianismo e as Outras Religiões do Mundo),


Universidade Católica Editora, 2006, pág. 181.

7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050820_meeting-muslims_po.html

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa,31 de Agosto de 2005, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2005/documents/hf_ben-
xvi_aud_20050824_po.html

9 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 37 de Setembro de 2006, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_
ben-xvi_spe_20060925_ambasciatori-paesi-arabi_po.html

10 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 25 de Outubro de 2006, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/angelus/2006/documents/hf_ben-
xvi_ang_20061022_po.html

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 3 de Dezembro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20061206_po.html
12 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 2;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061128_pres-religious-affairs_po.html

13 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, pág. 273.

14
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_
ben-xvi_spe_20060912_university-regensburg_po.html

15 Reuters.com, sexta-feira, 1 de Dezembro de 2006.

16 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Dezembro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20061206_po.html

Bento XVI favorece completamente o ecumenismo e as cerimónias ecuménicas de culto ao


Demónio em Assis

Já falámos dos notórios encontros ecuménicos de João Paulo II em Assis em 1986, onde ele
rezou com mais de 130 diferentes líderes religiosos de todo tipo de religiões falsas e
demoníacas, pondo a verdadeira religião ao nível da adoração a ídolos. Esta actividade é
totalmente condenada pela tradição católica. Foi denunciada como apostasia pelo Papa Pio XI.

Bem, o comboio que levou os falsos líderes religiosos do Vaticano para o evento de Assis de
2002 (a repetição do evento de 1986), foi descrito por Bento XVI como “um símbolo de nossa
peregrinação na história… a reconciliação dos povos e das religiões, uma grande inspiração…”1

Em 2006, Bento XVI também elogiou o encontro de oração inter-religiosa de Assis de 1986.

Bento XVI, Mensagem, 2 de Setembro de 2006: “Celebra-se este ano o vigésimo aniversário do
Encontro Inter-Religioso de Oração pela Paz querido pelo meu venerado predecessor João
Paulo II, a 27 de Outubro de 1986, nessa Cidade de Assis. Para esse encontro, como se sabe,
ele convidou não só os cristãos das várias confissões, mas também representantes das diversas
religiões. A iniciativa teve amplo eco na opinião pública: constituiu uma mensagem vibrante a
favor da paz e revelou-se um acontecimento destinado a deixar um sinal na história do nosso
tempo. (...) De facto, testemunhos do vínculo íntimo que existe entre a relação com Deus e a
ética do amor registram-se em todas as grandes tradições religiosas.
“(...) Entre os aspectos qualificantes do Encontro de 1986, deve realçar-se que este valor da
oração na construção da paz foi testemunhado por representantes de diversas tradições
religiosas, e isto aconteceu não à distância, mas no contexto de um encontro. (…) Temos como
nunca necessidade desta pedagogia... sinto-me feliz por que as iniciativas programadas este
ano em Assis sejam nesta direcção e por que, em particular, o Pontifício Conselho para o
Diálogo Inter-Religioso tenha pensado em fazer delas uma aplicação específica para os jovens.
(...) Aproveito de bom grado a ocasião para saudar os representantes das outras religiões que
participam nas várias comemorações em Assis. Como nós cristãos, também eles sabem que na
oração é possível fazer uma experiência especial de Deus e haurir estímulos eficazes na
dedicação à causa da paz.”2

Bento XVI é a favor do encontro apóstata ecuménico de Assis no qual João Paulo II orou com
os líderes de todo o tipo de religiões demoníacas e idólatras; no qual João Paulo II mandou
remover os crucifixos das salas para que os pagãos pudessem adorar os seus falsos deuses.
Note que Bento XVI disse que as outras religiões sabem que a oração lhes proporciona uma
experiência de Deus. Isto significa que as suas experiências religiosas, como o culto de oração a
falsos deuses, são verdadeiras.

Bento XVI critica como “impetuosos” aqueles que destruíram templos pagãos

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 373: “… também havia de facto cristãos fanáticos e
impetuosos que destruíam templos, que não conseguiam ver o paganismo como outra coisa
senão idolatria que tinha de ser absolutamente erradicada.”3

Entre estes “impetuosos” que ele critica, estão incluídos São Francisco Xavier e São Bento.

São Francisco Xavier (a respeito das crianças pagãs que ele havia convertido à fé católica,
+1543): “Estas crianças... mostram um amor ardente pela Lei divina, e um zelo extraordinário
por comunicar aos demais a nossa santa religião. O seu ódio à idolatria é maravilhoso. E, por
esse motivo, elas envolvem-se em conflitos com os pagãos… As crianças atiram-se aos ídolos,
desfiguram-nos, derrubam-nos ao chão, partem-nos em pedaços, cospem neles, calcam-nos,
chutam-nos; em suma, a eles fazem todo o tipo de estragos.”4

São Bento demoliu um altar pagão e queimou as árvores dedicadas a Apolo quando chegou
pela primeira vez a Monte Cassino.

Papa Pio XII, Fulgens radiatur, #11, 21 de Março de 1947: “... [São Bento] encaminhou-se para
as bandas do sul e chegou ao local ‘que se chama Cassino, nas abas dum monte do mesmo
nome, onde outrora se erguera um templo consagrado, pelos costumes e ignorância dos
gentios, ao oráculo de Apolo. Tinha esse, em roda, um bosque dedicado ao demónio, onde,
ainda ao tempo do Santo, acorria a dementada multidão dos infiéis com sacrílegos sacrifícios.
Chegando aí o homem de Deus, derribou o ídolo, demoliu o altar, pôs fogo ao bosque, e
consagrou o templo à honra de S. Martinho e o altar do deus a S. João Batista. Depois, voltou-
se à pregação e levava à verdadeira fé as populações que viviam em roda.’”5

Bento XVI diz-nos que religiões pagãse idólatras são puras e elevadas

Bento XVI, Sal da Terra, 1996, pág. 23: “E portanto podemos também compreender que, no
cosmos religioso indiano (‘hinduísmo’ é uma designação equívoca que engloba múltiplas
religiões), encontraremos uma enorme variedade de formas, desde as mais elevadas e puras
― cunhadas pelo conceito de amor ―, a outras que são totalmente macabras, que incluem
rituais homicidas.”6

Ele disse que religiões idólatras são elevadas e puras. Isto é heresia e apostasia.

1 Coríntios 10:20 - “... as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demónios, e não a
Deus.”

Papa Leão XIII, Ad extremas, #1, 24 de Junho de 1893: “... [o] bem-aventurado Apóstolo
Tomás, que é, com razão, chamado o fundador da pregação do Evangelho aos hindús. Depois
temos São Francisco Xavier… Através de sua perseverança extraordinária, converteu centenas
de milhares de hindús dos mitos e vis superstições dos brâmanes para a verdadeira religião.”7

Bento XVI tem um profundo respeito pelos falsos credos

Bento XVI, Homilia, 10 de Setembro de 2006: “Não faltamos ao respeito pelas outras religiões
e culturas, nem ao respeito profundo pela sua fé…”8

Note que Bento XVI não apenas respeita os membros de falsos credos, mas mostra um
PROFUNDO RESPEITO pelos falsos credos em si! Isto é apostasia. Isto significa que ele respeita
a negação de Cristo, a rejeição do papado, a aprovação da contracepção e do aborto, etc.
(coisas que fazem parte dos ensinamentos dos outros “credos”).

Papa Leão XIII, Custodi di quella fede, #15, 8 de Dezembro de 1892:

“Todos devem evitar a familiaridade ou amizade com qualquer um que seja suspeito de
pertencer à maçonaria ou a grupos afiliados. Conhecei-os pelos seus frutos e evitai-os. Toda
familiaridade deve ser evitada, não apenas com aqueles ímpios libertinos que promovem
abertamente o carácter da seita, mas também com aqueles que se escondem sob a máscara
da tolerância universal, o respeito por todas as religiões…”9
Bento XVI disse que a presença das falsas religiões é um factor de enriquecimento para todos

Bento XVI, Discurso, 28 de Novembro de 2006: “Sem dúvida... a liberdade religiosa é uma
expressão fundamental da liberdade humana e de que a presença activa das religiões na
sociedade é um factor de progresso e de enriquecimento para todos.”10

Isto significa que as distintas falsas religiões são factores de progresso e enriquecimento para
todos! Isto é apostasia.

Bento XVI disse que a teologia deve aprender das experiências das falsas religiões

Bento XVI, Discurso Especial, 12 de Setembro de 2006: “Para a filosofia e, de maneira


diferente, para a teologia, a escuta das grandes experiências e convicções das tradições
religiosas da humanidade, especialmente da fé cristã, constitui uma fonte de conhecimento;
recusá-la significaria uma inaceitável redução do nosso escutar e responder.”11

Bento XVI disse que a teologia católica deve escutar as “grandes experiências” e “convicções”
das falsas religiões, e que ignorá-las seria uma irresponsabilidade. As pessoas devem reflectir
sobre o significado de tal afirmação. Esta indica claramente que ele não considera que essas
religiões (incluindo as pagãs e idólatras) são falsas e do Demónio. A sua declaração não passa
de outra expressão da apostasia modernista de que todas as religiões são essencialmente
verdadeiras porque as pessoas tornam-se crentes através das próprias “experiências”
religiosas.

Papa São Pio X, Pascendi, #14, 8 de Setembro de 1907: “E tal experiência é [segundo os
modernistas] a que torna, a pessoa que a adquiriu, verdadeira e propriamente crente. O
quanto isto distancia-se da doutrina católica vimos no decreto do Concílio do Vaticano.
Veremos mais tarde como, com tais teorias, somadas aos erros já mencionados, a porta fica
escancarada para o ateísmo. É bom que desde já se advirta que, tendo simultaneamente como
verdades esta doutrina da experiência e a outra doutrina do simbolismo, segue logicamente
que toda religião, sem exceptuar até mesmo o paganismo, é necessariamente verdadeira. O
que terá em qualquer religião que possa impedir o vivenciar de tais experiências? Com efeito,
que essas são de tal forma encontradas muitos o afirmam. E com que direito os modernistas
negarão a verdade da experiência que afirma o seguidor do islão? Com que direito atribuirão
apenas aos católicos as experiências verdadeiras? A verdade é que os modernistas não negam,
mas de facto admitem — alguns de maneira confusa, outros muito abertamente — que todas
as religiões são verdadeiras. É claro que não podem pensar de outra sorte.”12

Notas finais:

1 Zenit.org, Zenit Notícias, 21 de Fevereiro de 2002.


2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Setembro de 2006, pág. 3;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2006/documents/hf_ben-
xvi_let_20060902_xx-incontro-assisi_po.html

3 Bento XVI, God and the World, 2000, pág. 373.

4 The Life and Letters of St. Francis Xavier por Henry James Coleridge, S.J. (Publicado
originalmente: London: Burns and Oates, 1874), Segunda Reimpressão, New Delhi: Asian
Educational Services, 2004, vol. 1, pág. 154.

5 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 113.

6 Bento XVI, Salt of the Earth, pág. 23.

7 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 307.

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Setembro de 2006, pág. 7;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2006/documents/hf_ben-
xvi_hom_20060910_neue-messe-munich_po.html

9 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 304.

10 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061128_diplomatic-corps_po.html

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_
ben-xvi_spe_20060912_university-regensburg_po.html

12 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 76.

Bento XVI insulta os decretos sobre a Eucaristia do Concílio de Trento

Bento XVI, Festa da Fé, 1981, pág. 130: «O Concílio de Trento conclui as suas observações
sobre o Corpus Christi com algo que ofende os nossos ouvidos ecuménicos e que, na opinião
de nossos irmãos protestantes, sem dúvida não contribuiu pouco para que a confiança nesta
festa fosse maculada. Mas se purgarmos a sua formulação do tom apaixonado do século XVI,
havemos de surpreender-nos com algo grande e positivo.»1

Bento XVI disse que a declaração infalível do Concílio de Trento «ofende» os seus ouvidos
ecuménicos e que a sua «formulação» precisa ser «purgada,» o que significa limpar ou
desembaraçar do que é prejudicial! Isto é totalmente herético.

Bento XVI disse que a doutrina de Trento sobre o sacerdócio foi débil e desastrosa em seus
efeitos

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 247-248: «... [Falando das opiniões rivais
dos protestantes e dos católicos acerca do sacerdócio] O Concílio de Trento não se propôs aqui
a um tratamento integral do problema em seu conjunto. Nisto jaz a debilidade do texto
promulgado, cujo efeito foi ainda mais desastroso...»2

Bento XVI blasfema totalmente a tradição da Igreja

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 100: «... o problema da tradição, tal
como existe na Igreja... A Igreja é tradição… na qual ― admitamo-lo ― muita da pseudo-
tradição humana encontrou o seu caminho; de facto, tanto é assim que inclusive, ou melhor,
que foi a Igreja a que contribuiu para a crise geral da tradição que aflige a humanidade.»3

Esta é uma repudiação de uma das duas fontes da Revelação, a Sagrada Tradição.

Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 3, Cap. 3, ex cathedra: «… Deve-se, pois, crer com fé divina e
católica tudo o que está contido na palavra divina escrita ou transmitida pela Tradição…»4

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 378: «Nem todo concílio válido na
história da Igreja foi frutífero; em última instância, muitos deles não passaram de uma perda
de tempo.»5

Bento XVI ensina que a aplicação do termo «pecado original» é incorrecta

Bento XVI, No Princípio Deus Criou o Céu e a Terra, 1986, pág. 64: «… A teologia refere-se a
esta situação utilizando a expressão, certamente enganadora e imprecisa, “pecado original.”»6

O Concílio de Trento promulgou infalivelmente um «Decreto sobre o Pecado Original» no qual


emprega o termo pecado original não menos de quatro vezes.7

Bento XVI critica o Credo dos Apóstolos

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, 2004, pág. 236: «Talvez se deva admitir que as próprias
palavras da profissão de fé [apostólica] já constituíam um primeiro passo na direcção desse
desvio que acaba por concentrar toda a atenção no risco da responsabilidade, em vez de
realçar a liberdade do amor.»8

Notas finais:
1 Bento XVI, Feast of Faith, Ignatius Press, 1981, pág. 130.

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 247-248.

3 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 100.

4 Denzinger 1792.

5 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 378.

6 Bento XVI, No Princípio Deus Criou o Céu e a Terra, Princípia Editora, 2ª Edição, Cascais,
2013, pág. 64.

7 Consultar a Sessão V do Concílio de Trento (17 de Junho de 1546), Denzinger 787; O


Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751,
Tomo I, pág. 64.

8 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, Princípia Editora, 2005, pág. 236.

Bento XVI disse que a doutrina da Igreja não exclui aqueles que pensam de modo contrário

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 229: “A declaração da Congregação...
propõe enfrentar a crise através de uma apresentação positiva dos pontos da doutrina da
Igreja, dando especial atenção àqueles que estão em disputa, a fim de estabelecer a
identidade do catolicismo, não mediante a exclusão daqueles que têm pontos de vista
opostos...”1

Isto é descaradamente herético.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1442, ex cathedra: “Aqueles, por conseguinte, que
mantêm posições diversas ou contrárias, [a sacrossanta Igreja romana] os condena, reprova e
anatematiza, e proclama que são alheios ao corpo de Cristo, que é a Igreja.”2

Bento XVI ensina que a “Igreja” existe fora da Igreja

Bento XVI, Colaboradores da Verdade, 1990, pág. 29: “… não pode nem deve haver qualquer
negação da presença de Cristo e dos valores cristãos entre os cristãos separados... A teologia
católica, como nunca antes, deve indicar com a maior clareza possível que, junto à presença
real da palavra fora de suas fronteiras, a ‘Igreja’ também está ali presente de uma forma ou de
outra…”3

Bento XVI declara que a própria Igreja também existe fora da Igreja. Isto, além de ser um
disparate, é uma heresia que nega haver uma só Igreja.

Credo Niceno-Constantinopolitano, 381, ex cathedra: “Creio na Igreja Una, Santa, Católica e


Apostólica.”4

BENTO XVI REJEITA TOTALMENTE A UNIDADE DA IGREJA CATÓLICA

A unidade ou unicidade da Igreja Católica é um dogma muito importante. É uma das quatro
marcas da Igreja, a saber: Ela é Una, Santa, Católica e Apostólica. Quando os hereges formam
as suas seitas, eles não rompem a unidade da Igreja Católica, pois a unidade da Igreja não pode
ser quebrada. Eles simplesmente abandonam a Igreja Católica.

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #4, 29 de Junho de 1896:

“A Igreja, em relação à sua unidade, pertence à categoria das coisas indivisíveis por sua própria
natureza…”5

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #5:

“Esta unidade não pode ser quebrada, nem o corpo uno ser dividido pela separação das suas
partes constituintes.”6

Mas Bento XVI rejeita totalmente o dogma da unidade da Igreja Católica

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 121: “... são, em última instância,
também estes os factores que clarificam a ideia de que a unidade da Igreja não será alcançada
por meio do esforço humano, mas que pode ser efectuada apenas pelo Espírito Santo.”7

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 148: “O cânon da Sagrada Escritura pode
ser rastreado de volta até eles, ou, pelo menos, à Igreja indivisa dos primeiros séculos da qual
eles eram os representantes.”8
Bento XVI ensina que a Igreja estava unida no primeiro milénio, mas que depois dividiu-se
pelas rebeliões cismáticas e protestantes. Esta é uma total rejeição de uma das quatro marcas
principais da Igreja Católica; isto basta para provar que ele não é católico.

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 147: “Os Padres, podemos hoje afirmar,
foram os mestres de teologia da Igreja indivisa...”

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 127: “Para nossos propósitos, este
quarto tipo de symbolum não precisa de ser mais discutido pois não faz parte da história do
symbolum da Igreja indivisa.”

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 145-146: “Os Padres são os mestres da
Igreja ainda então indivisa.”

Bento XVI, Colaboradores da Verdade, 1990, pág. 29: “… Isto significa que inclusive na fé
católica a unidade da Igreja está ainda em processo de formação; a qual só se alcançará
totalmente no eschaton…”

Bento XVI disse que a unidade da Igreja (a indivisibilidade da Igreja), que é uma das quatro
marcas da verdadeira Igreja, não existe e não existirá até o eschaton (o fim do mundo)!

Papa Pio XI, Mortalium animos, #7, 6 de Janeiro de 1928:

“Ocorre-nos dever esclarecer e afastar aqui certa opinião falsa… Pois opinam: a unidade de fé
e de regime, distintivo da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu até hoje e
nem hoje existe.”9

Bento XVI disse que Judas pode não estar no Inferno

Bento XVI, 18 de Outubro de 2006: “Isto suscita duas perguntas na tentativa de dar uma
explicação aos acontecimentos que se verificaram [com Judas]. A primeira consiste em
perguntar como aconteceu que Jesus tenha escolhido este homem e nele tenha confiado.
Apesar de Judas ser de facto o ecónomo do grupo (cf. Jo 12:6b; 13:29a), na realidade é
qualificado também como ‘ladrão’ (Jo 12:6a). Permanece o mistério da escolha, também
porque Jesus pronuncia um juízo muito severo sobre ele: ‘ai daquele homem por cuja
intervenção há de ser entregue o Filho do Homem!’ (Mt 26:24). Torna-se ainda mais denso o
mistério acerca do seu destino eterno, sabendo que Judas ‘se arrependeu e restituiu as trinta
moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos idosos, dizendo: Pequei, entregando sangue
inocente’ (Mt 27:3-4). Mesmo se em seguida ele se afastou para se ir enforcar (cf. Mt 27:5),
não compete a nós julgar o seu gesto, substituindo-nos a Deus infinitamente misericordioso e
justo.”1

Estas palavras de Bento XVI indicam que ele crê que Judas pode não estar no Inferno. Isto é
uma negação do Evangelho. Se Judas não está no Inferno (como Bento XVI indica que é
possível), então as palavras de nosso Senhor em Mateus 26:24 seriam falsas:

Mateus 26:24: “... ai daquele homem por cuja intervenção há de ser entregue o Filho do
Homem; melhor fora ao tal homem não haver nascido.”

Se Judas não foi para o Inferno, então foi para o Purgatório ou para o Céu. Se fosse o caso,
nosso Senhor (Deus omnisciente) não poderia ter dito que melhor fora a Judas não haver
nascido. É muito claro e muito simples; mas estas simples verdades da fé católica são todas
deitadas ao lixo pela seita não-católica do Vaticano II.

É muito interessante que, nesse seu discurso, Bento XVI cita a primeira parte de Mateus 26:24
(“ai daquele homem por cuja intervenção há de ser entregue o Filho do homem”), mas não a
última parte (“melhor fora ao tal homem não haver nascido”). Na citação anterior, é patente a
sua omissão dessa parte crítica da passagem. Isto é um exemplo flagrante de um herege a
cortar uma parte do Evangelho que não lhe agrada ou que esteja prestes a negar!

Outro facto que refuta ainda mais o Antipapa Bento XVI é que o Nosso Senhor também disse
que Judas “se perdeu” e chama-o “filho da perdição,” o que significa “filho da condenação.” E
diga-se também que Judas terminou a sua própria vida com o pecado mortal do suicídio.

João 17:12: “... nenhum deles se perdeu, mas somente o que era filho da perdição, para se
cumprir a escritura.”

A Igreja Católica, baseada nas claras palavras de Nosso Senhor, sempre ensinou que Judas foi
para o Inferno.

Santo Afonso, Preparação para a Morte, pág. 266: “Pobre Judas! Já se contam mais de
dezassete séculos em que ele está no Inferno, e o seu Inferno está apenas a começar.”2

Mas tal como outros dogmas definidos sobre a salvação, até mesmo as palavras e mensagens
mais claras do Evangelho são negadas pela não-católica, manifestamente herética seita do
Vaticano II e por seus antipapas.

Papa São Pio X, Pascendi, #3, 8 de Setembro de 1907: “Além de que, não sobre as ramagens e
os rebentos, mas sobre as mesmas raízes, isto é, sobre a fé e suas fibras mais vitais, é que
lançam eles [os modernistas] o machado. Uma vez atingida esta raiz da imortalidade,
continuam a alastrar o veneno por toda a árvore, de sorte que não poupam coisa alguma da
verdade católica, nenhuma verdade há que não intentem contaminar.”3
Bento XVI respeita o caminho de negação de Jesus Cristo de Hans Küng!

Para aqueles que não sabem, o “teólogo” Hans Küng nega a infalibilidade papal e a divindade
de Nosso Senhor Jesus Cristo, entre outras coisas.

Hans Küng poderia sem engano ser descrito como um ariano, uma vez que nega que Nosso
Senhor é da mesma substância que o Pai.

Bento XVI, Sal da Terra, 1996, pp. 95-96: “P. E o que pensa do caminho que Hans Küng
escolheu? Ele agora espera por uma reabilitação. R. … ele [Hans Küng] não se retractou em
nada da sua contestação acerca do ofício papal; pelo contrário, as suas posições tomaram um
carácter ainda mais radical. Distanciou-se ainda mais da fé da Igreja no que concerne à
Cristologia e à teologia trinitária. Eu respeito o seu caminho, que ele escolheu de acordo com a
sua própria consciência, mas, por outro lado, não pode exigir o selo de aprovação da Igreja,
senão que admitir que o seu pronunciamento em questões essenciais é absolutamente pessoal
e divergente.”4

Bento XVI não se limita a dizer que respeita Hans Küng, o que seria em si bastante mal, mas
afirma que respeita o seu caminho, isto é, a negação de Jesus Cristo! Isto é apostasia total.

Bento XVI disse que é importante que cada pessoa possa aderir à religião que escolheu

Bento XVI, Discurso, 18 de Maio de 2006: “De igual modo, a paz enraíza-se no respeito da
liberdade religiosa, que é um aspecto fundamental e primordial da liberdade de consciência
das pessoas e da liberdade dos povos. É fundamental que, em qualquer parte do mundo, todas
as pessoas possam aderir à religião que escolheram e praticá-la livremente e sem receio, pois
ninguém pode fundar a sua existência unicamente na busca do bem-estar material.”5

Segundo Bento XVI, é importante que cada pessoa adira à sua religião de eleição. Isto é mais
do indiferentismo religioso. Bento XVI a seguir explica a razão de tê-lo dito: “pois ninguém
pode fundar a sua existência unicamente na busca do bem-estar material.” Por outras
palavras, de acordo com Bento XVI, se a existência é mais que a busca de um bem-estar
material, e se existe então uma importante realidade espiritual, é portanto fundamental que
todas as pessoas possam aderir à religião que quiserem — não importa qual seja! Mas que
apóstata!

Bento XVI pronuncia mais heresia sobre a liberdade religiosa, contradizendo directamente o
ensinamento dogmático do Papa Pio IX

Bento XVI, Discurso ao Embaixador de Espanha, 20 de Maio de 2006: “A Igreja insiste também
no direito inalienável das pessoas de professar sem impedimentos, tanto pública como
privadamente, a própria fé religiosa, assim como o direito dos pais a que os seus filhos
recebam uma educação em sintonia com os próprios valores e crenças, sem discriminação ou
exclusão explícita ou implícita.”6
Isto é precisamente o contraditório do ensinamento infalível da Igreja Católica. A Igreja
condena precisamente a mesma coisa que ele diz que a Igreja insiste! Veja por você mesmo
como aquilo que Bento XVI ensina se opõe ao ensinamento dogmático do Papa Pio IX.
Observe especialmente a parte sublinhada, e a compare com o ensinamento de Bento XVI:

Papa Pio IX, Quanta Cura, #3-6, 8 de Dezembro de 1864, ex cathedra: “Partindo desta ideia de
governo social, absolutamente falsa, eles não temem fomentar a opinião errónea, assaz
perniciosa à Igreja Católica e à salvação das almas, qualificada de ‘delírio’ por nosso antecessor
Gregório XVI, de feliz memória, DE QUE ‘A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CULTO É UM
DIREITO PESSOAL DE CADA HOMEM, QUE DEVE SER LEGALMENTE PROCLAMADO E AFIRMADO
EM QUALQUER SOCIEDADE DEVIDAMENTE CONSTITUÍDA; e que os cidadãos têm direito à
PLENA LIBERDADE DE MANIFESTAR SUAS IDEIAS COM A MÁXIMA PUBLICIDADE — SEJA POR
PALAVRA, SEJA POR ESCRITO, SEJA POR OUTRO MEIO QUALQUER —, sem que autoridade civil
nem eclesiástica alguma possa reprimi-la de modo qualquer.’ Ao sustentar afirmação tão
temerária, não pensam nem consideram que com isso pregam a liberdade de perdição...
Portanto, TODAS E CADA UMA DAS PERVERSAS OPINIÕES E DOUTRINAS DETERMINADAMENTE
ESPECIFICADAS NESTA CARTA, COM NOSSA AUTORIDADE APOSTÓLICA AS REPROVAMOS,
PROSCREVEMOS E CONDENAMOS; E QUEREMOS E MANDAMOS QUE TODAS ELAS SEJAM
TIDAS PELOS FILHOS DA IGREJA COMO REPROVADAS, PROSCRITAS E CONDENADAS.”7

Antipapa Bento XVI

vs.

Doutrina Ex cathedra da Igreja Católica

A Igreja insiste também no direito inalienável das pessoas de professar sem impedimentos,
tanto pública como privadamente, a própria fé religiosa…

… que os cidadãos têm direito à PLENA LIBERDADE DE MANIFESTAR SUAS IDEIAS COM A
MÁXIMA PUBLICIDADE... TODAS E CADA UMA DAS PERVERSAS OPINIÕES... COM NOSSA
AUTORIDADE APOSTÓLICA... REPROVAMOS, PROSCREVEMOS E CONDENAMOS [essa perversa
opinião].

Bento XVI nega a Ressurreição dos Corpos

A Ressurreição dos Corpos é um dogma muito importante. Além de formar parte do Credo dos
Apóstolos, este dogma foi mais vezes definido do que quase todos os outros dogmas da fé.
Papa Gregório X, Segundo Concílio de Lyon, 1274, ex cathedra: “A mesma sacrossanta Igreja
Romana firmemente crê e afirma que, não obstante, no dia do juízo comparecerão todos os
homens com seus corpos perante o tribunal de Cristo para dar conta de seus próprios feitos.”8

Papa Inocêncio III, 1215, ex cathedra: “… todos os quais ressuscitarão com seus próprios
corpos que agora possuem…”9

Papa Bento XII, 1336, ex cathedra: “… todos os homens comparecerão com seus corpos ante o
tribunal de Cristo, para dar conta de seus próprios actos…”10

Bento XVI nega abertamente este dogma e demonstra uma vez mais que ele é um herege
manifesto.

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, 2004, pág. 255: “Fica claro portanto que o ponto
central da fé [na ressurreição dos corpos] não consiste na ideia da devolução do corpo, à qual
ela ficou reduzida, praticamente, no nosso pensamento; essa afirmação continua válida
mesmo diante da objecção de que é essa a imagem utilizada correntemente na própria
Bíblia.”11

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 258: “As reflexões precedentes deixaram ficar mais
ou menos claro qual é o ponto essencial do anúncio bíblico da ressurreição: o seu conteúdo
essencial não é a ideia de uma devolução dos corpos às almas depois de um longo período
intermédio...”12

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 261: “Repitamo-lo uma vez mais: São Paulo não
fala da ressurreição dos corpos, mas sim da das pessoas...”13

Podemos ver que Bento XVI nega este dogma no seu livro Introdução ao Cristianismo ao
afirmar que São Paulo não ensina a ressurreição dos corpos físicos, e que a ressurreição não
consiste na devolução dos corpos. Esta é uma heresia surpreendente.

Bento XVI faz o El Diablo, o sinal satânico do Diabo

A seguir vemos Bento XVI a fazer o sinal do Diabo, o El Diablo. Este gesto satânico é popular
entre os satanistas e os grupos de rock satânicos. Muitos fazem este gesto satânico com a mão
sem o saber, porque estão sob o poder do espírito maligno. Alguns dizem que o sinal do Diabo
é similar ao gesto em linguagem gestual que significa “amo-te.” Isso é verdade, mas
provavelmente porque a inventora do sistema de linguagem para surdos, Helen Keller, era ela
própria uma ocultista e teósofa. Ela escreveu um livro chamado A Minha Religião (My Religion)
no qual explica as suas ideias ocultistas.14 Alguns crêem que ela inventou o sinal “amo-te”
para que correspondesse com o sinal do Diabo de maneira que aquele que o fizesse estivesse
dizendo que ele ou ela ama Satanás.
Cremos que, na foto acima, Bento XVI está a fazer o sinal do Diabo — o duplo sinal do Diabo,
na verdade — e que ele sabe o que está a fazer. Dizemos isso porque, tendo lido muito dos
seus livros, podemos atestar que ele é claramente um dos homens mais inteligentes do
mundo, para além de ter um conhecimento enciclopédico sobre o catolicismo. Logo, quando
ele repete constantemente nos seus livros que um indivíduo é livre de não considerar Jesus
como o Messias (como já o demonstrámos), Bento XVI (sendo um homem muito culto) sabe
muito bem que ele está a pregar um evangelho anti-cristão de dentro das estruturas físicas da
Igreja Católica, enquanto se faz passar por um papa supostamente dedicado ao Evangelho.
Portanto, ele está bem consciente da artimanha maligna que está a tramar. Apenas uma
pessoa que, por seu próprio livre-arbítrio, faz culto a Satanás, ou que esteja sob um intenso
controlo de ou mesmo possuída por Satanás poderia fazer tal coisa.

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 25 de Outubro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20061018_po.html

2 Santo Afonso de Ligório, Preparation for Death - or Considerations on the Eternal Maxims,
Publicado por Thomas Sweeney, 1854, 8ª Edição, pág. 266.

3 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 72.

4 Bento XVI, Salt of the Earth, pp. 95-96.

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Maio de 2006, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/may/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060518_ambassadors_po.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Junho de 2006, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/may/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060520_ambassador-spain_po.html

7 Denzinger 1690, 1699.

8 Denzinger 464.

9 Denzinger 429.

10 Denzinger 531.
11 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 255.

12 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 258.

13 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 261.

14 Texe Marrs, Codex Magica, Austin, TX: Rivercrest Publishing, 2005, pp. 120, 134.

Você também pode gostar