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IPIRANGA .
SÃO PAULO
ROBSON JOSÉ DA SILVA
RA: 00274275, TURMA: TEO.NA8
27 de novembro de 2023
IPIRANGA
SÃO PAULO
Biografia.
Eugênio Maria Giuseppe Pacelli.
Eugênio Pacelli, vem de uma família que estava inserida com os ofícios jurídicos
de Roma. Estudou na Universidade Gregoriana e na Pontifícia Universidade do
Seminário Romano dos Apolinários. Ordenado em 2 de abril de 1899. Foi secretário de
Estado da Santa Sé, para os Assuntos Eclesiásticos Extraordinários onde obteve
reconhecimento como colaborador do cardeal Pietro Gasparri na preparação do Código
de Direito Canônico. Alguns marcos importantes da sua vida são;
Em 1917, foi nomeado Arcebispo titular da Sé de Sardes, e Núncio apostólico de
Munique.
Em 1920, foi nomeado Núncio na nova república da Alemanha.
Em 1929, foi nomeado foi nomeado Cardeal por “Pio XI”, e chamado de volta a
Roma.
Em 1930, foi nomeado Secretário de Estado como sucessor do cardeal Gasparri.
Pacelli interveio como Legado Papal nos Congressos Eucarísticos em;
1934 -Buenos Aires/1938 – Budapeste/1935- Lourdes/ 1937- Lisieux.
Em 1933, se comprometeu com a criação da concordata da Santa Sé com a
Alemanha de Hitler.
Em 1939, foi eleito Papa.
Em 1950, definiu na Constituição Apostólica “Munificentissimus Deus”, o
Dogma da “Assunção de Maria” em 1 de novembro.
Em 1958, morreu em “Castel Gandolfo”, em 09 de outubro, seu corpo foi
transferido para Roma e enterrado nas cavernas do Vaticano.
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O Pontificado do Papa Pio XII
Pio XII, foi eleito Papa em (1939) deu início a um pontificado que duraria 19
anos. Foi um dos pontificados mais difíceis da história da Igreja. Tinha grande
experiencia diplomática. Primeiro Papa que vai de encontro com as mídias,
aproveitando tambem das grandes tecnologias. É o último Papa há viver o modelo de
“cristandade”.
Em seu pontificado trabalhou a grande imagem da Igreja para o mundo. Foi eleito
como estratégia na política eclesiástica, por ser secretário de estado, já conhecia as
estratégias. Pelo conhecimento que tinha, desde seu primeiro discurso já alertava o
mundo sobre grandes períodos conturbados que estariam por vir, fez isso através da
Radiomensagens;
“Dum Gravissimum” em 3 de março de 1939 “Nestas horas de ansiedade,
enquanto tantas dificuldades parecem impedir a verdadeira paz, que é a aspiração mais
profunda de todas, elevamos, em súplica a Deus, uma oração especial por todos
aqueles que carregam a altíssima honra e o pesadíssimo fardo de liderar os povos no
caminho da prosperidade e do progresso civil”.
“Uma hora grave” onde apela novamente pela paz “É com a força da é a
razão, e não a das armas, que a Justiça abre caminho... A política emancipada da
moralidade trai justamente aqueles que a querem assim. O perigo é iminente, mas
ainda há tempo. Nada se perde com a paz. Tudo pode acontecer com a guerra”.
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Em 31 de agosto escreveu uma exortação dirigida há; França/Alemanha/Itália e
polónia, a exortação era para serem reduzidas as tensões, mas foram ignoradas.
No dia seguinte 1° de setembro de 1939, começou a 2° guerra mundial, a
Alemanha nazista invade a Polónia.
No período da guerra o Papa pio XII, trabalha como verdadeiro pastor da Igreja,
para acolher os refugiados da guerra. Visto a sua preocupação com a guerra mundial em
20 de outubro de 1939, dirigiu sua primeira encíclica “Summi pontificatus”.
Convidando a todos orarem para que tudo se acalme e o espírito da discórdia fosse
banido. Ele trabalha com todos os meios possíveis para que tudo se resolva. Indo
pessoalmente em alguns locais como fez em 1943 em San Lorenzo e San Giovanni para
levar conforto as famílias.
Nos primeiros momentos dos conflitos o Papa se manteve neutro, e não fez um
pronunciamento/condenação sobre a invasão da Alemanha na Polónia, talvez pensado
que com a destruição da Polónia acabaria precocemente a guerra. Foi duramente
criticado pela população por seu posicionamento neutro, “Thomas” em seu livro “os
judeus do Papa” nos mostra que a população usou uma mensagem que Hitler tinha
dado em uma entrevista, para protestar contra o Papa “como o Papa poderia se manter
“neutro” diante de uma mensagem desta?”
“Se um dia eu realmente estiver no poder, a destruição dos judeus será minha primeira
e mais importante tarefa. Assim que tiver poder, mandarei erguer forcas e mais forcas, uma
atrás da outra, por exemplo, no Marienplatz em Munique — tantas quantas forem possíveis
erguer sem que atrapalhem o trânsito. Então, os judeus serão enforcados um a um e
permanecerão lá pendurados tanto tempo quanto higienicamente possível. Assim que forem
desamarrados, o próximo grupo se seguirá, e isso continuará até que o último judeu em
Munique tenha sido exterminado. Exatamente os mesmos procedimentos serão seguidos em
outras cidades, até que a Alemanha esteja purificada e livre do último judeu.”
Pio XII, tentou blindar a Igreja para ela não perder a simbologia que tinha, pois
viveu em uma crise nos últimos anos, mais também elaborou exigentes documentos
como as Encíclicas/Epistolas/os Breves/o Motu Próprio e as Bulas.
Até que Pio XII, condena duramente o Nazismo e acaba criando problemas
políticos. Pio XII quer mostrar para o mundo que a “Igreja sabe a resposta”.
Ele intervêm constantemente para que a guerra acabasse, faz duas alocuções
importante em :
12 de março de 1944- “Na Desolação” - se referindo aos refugiados sem casa,
mostrando as consequências desastrosa da guerra para o mundo.
02 de junho de 1944 – “Acabou” – repetindo o grito “guerra contra a guerra”
Outro pensamento importante que “Thomas” relata em seu livro, é o que Albert Einstein havia
dito à revista Time em sua edição de Natal de 1940:
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‘Somente a Igreja se colocou no meio do caminho da campanha de supressão da
verdade promovida por Hitler. Antes eu nunca tive nenhum interesse especial pela Igreja, mas
agora sinto uma grande simpatia e admiração, porque ela sozinha teve a coragem e a
persistência para defender a verdade intelectual e a liberdade moral.
Hitler tinha um plano de invadir o Vaticano e sequestrar o Papa Pio XII, porém
com audácia ele deixa um documento escrito que se fosse sequestrado, estariam
sequestrando o Cardeal “Pacelli” e não o Papa. Que se isto viesse a acontecer era para o
colégio cardinalício se reunir em um local seguro e realizar uma nova votação.
Após a guerra, Pio XII no dia 09 de maio de 1945 passou uma mensagem que
“somente a paz era capaz de conduzir a uma organização para o futuro”, fez isto
através da mensagem radiofonia “Ecco Alfine” e tambem por meio do discurso “Boas-
Vindas”, denuncia do exagero de poder e massacre que ocorreram sobre as nações
medias e pequenas.
Porém mesmo através destas mensagens, não acalmaram de vez a agitação dos
países da Europa, e nasce então a guerra fria no qual o papa exorta em sua
mensagem “Ecce ego declinabo” de 24 de Dezembro de 1954. " É uma impressão
comum que o principal fundamento sobre o qual assenta o actual Estado de relativa
calma e medo. Cada um dos grupos em que se divide a família humana tolera a
existência do outro, porque não quer perecer. Evitando assim o risco fatal, ambos os
grupos não coexistem, mas coexistem. Não era um estado de guerra, mas também
não era de paz: era uma calmaria fria.”. o Papa rejeita o comunismo como sistema
social da Igreja, assim como declara na mensagem “Coração Aberto”.
Outro caso de tribulação que Pio XII teve em seu pontificado, foi a prisão do
cardeal “Giuseppe Mindszenty” em 27 de dezembro de 1948, pelos comunistas
húngaros que decretaram prisão perpétua, e Pio XII faz vários protestos, até mesmo
excomungando o comunismo ateu, levando a comunidade húngara a libertar o cardeal.
concentrou nele todas as decisões da Igreja “ad intra e Ad extra”, neste período
se desenvolveu os movimentos teológicos dentro do centralismo romano “Romanismo”,
(fora de Roma não há salvação). Todo poder estava centralizado no Papa, o mundo
havia se fragmentado com a guerra e Pio XII acaba se tornando um grande “ícone” pois
conseguiu deixar a Igreja em pé.
Fazendo um resumo de seu pontificado, Pio XII, passou pela Segunda Guerra
Mundial com um esforço pela paz, foi alvo de polêmicas discussões. Depois do conflito,
condena a União Soviética pelos males contra povos do Leste Europeu e contra a
repressão religiosa. Foi grande crítico da Guerra Fria e rejeitou a doutrina do
comunismo.
O Pontificado de Pio XII foi de grande valor para o “Concilio Vaticano II”.
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Referencias