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Maestro judeu Gilbert Levine falando a Larry King da CNN sobre João Paulo II:“KING: O Papa o

felicitou pelo bar mitzvahs de seus filhos? ”LEVINE: Não só nos felicitou, ele enviou-nos uma
menorah. ”KING: Ele enviou-vos uma menorah? ”LEVINE: Na verdade, não a enviou, sele deu-
nos. Ele deu-nos mesmo uma menorah. Creio que é do século XVI de Praga. É a mais formosa
menorah. Ele enviou-nos uma carta por ocasião do bar mitzvah de cada um de nossos filhos.
Também ordenou o cardeal a cargo das relações católico-judaicas que nos enviasse uma carta
que foi lida em minha sinagoga ortodoxa por ocasião do bar mitzvah recente do meu filho, e o
rabino a leu como se tivesse vindo de um rabino.”1

Notas finais:

1 www.cnn.com, arquivo do programa de Larry King Live, 4 de Abril de 2005.

João Paulo II ensinou que todos os homens se salvam

A única dificuldade em falar das heresias de João Paulo II é decidir-se por onde começar. Suas
heresias são tão numerosas que quase que ficamos desorientados ao decidir por onde iniciar.
Um bom ponto de partida é o seu constante ensinamento sobre a salvação universal. A ideia
de que todos os homens se salvam é contrária às claras palavras do Evangelho e aos
numerosos dogmas católicos, especialmente aos que se referem ao dogma Fora da Igreja
Católica Não Há Salvação e ao dogma de que todos os que morrem em pecado original ou
mortal não se podem salvar.

Papa Gregório X, Segundo Concílio de Lyon, ex cathedra:

“As almas daqueles que morrem em pecado mortal ou somente com o pecado original,
descendem imediatamente ao Inferno, para serem castigados, embora que com penas
desiguais.”1

Porém, João Paulo II cria e ensinava que, na Encarnação, o Filho de Deus se uniu com cada
homem numa união indissolúvel, o que tornou impossível, segundo ele, que alguém vá para o
Inferno. João Paulo II ensinou explicitamente que esta união entre Cristo e cada homem é
eterna.

João Paulo II, Redemptor hominis, #13, 4 de Março de 1979:

“Trata-se de ‘cada’ homem, porque todos e cada um foram compreendidos no mistério da


Redenção, e com todos e cada um Cristo se uniu, para sempre, através deste mistério.”2

João Paulo II, Redemptoris missio, #4, 7 de Dezembro de 1990:


“No acontecimento da Redenção está a salvação de todos, ‘porque todos e cada um foram
compreendidos no mistério da Redenção, e a todos e cada um se uniu Cristo para sempre,
através deste mistério.’”3

João Paulo II, Centesimus annus, #53, 1991:

“Não se trata do homem ‘abstracto,’ mas do homem real, ‘concreto,’ ‘histórico’: trata-se de
cada homem, porque cada um foi englobado no mistério da redenção e Cristo uniu-se com
cada um para sempre, através desse mistério.”4

Note o termo “para sempre” nas três citações. Sim, em três diferentes encíclicas, João Paulo II
afirma sem rodeios que cada homem está unido com Cristo para sempre. Isto significa que
todos os homens estão salvos. O Inferno é a separação eterna de Deus, mas ninguém se
separa de Deus segundo João Paulo II: todos estão unidos com Deus para sempre. Isto é a
salvação universal.

Há muitas outras citações que poderiam ser apresentadas para demonstrar que João Paulo II
ensinou que todos os homens estão salvos. Por exemplo, em 1985, João Paulo II explicou como
o sangue redentor de Cristo não está apenas disponível para todos (o que é certo), mas que na
verdade chega a todos e salva a todos.

João Paulo II, Homilia, 6 de Junho de 1985:

“A Eucaristia é o sacramento da aliança do Corpo e Sangue de Cristo, da Aliança que é eterna.


Esta é a aliança que abarca a todos. Este sangue chega a todos e a todos salva.”5

Em contraste com isto está o ensinamento dogmático da Igreja Católica que afirma que o
sangue de Cristo não chega nem salva a todos.

Papa Paulo III, Concílio de Trento, Sessão, 6, Cap. III, ex cathedra:

“Mas ainda que Ele morreu por todos (2 Cor. 14, 15, 17), contudo nem todos recebem o
benefício da Sua morte, mas somente aqueles a quem se comunica o merecimento da Sua
Paixão.”6

Apenas aqueles que são libertados do pecado original pelo baptismo, e unidos a Ele pelos
sacramentos e pela verdadeira fé, recebem os benefícios da morte de Cristo.
João Paulo II, Homilia, 27 de Abril de 1980:

“… [Jesus] faz de nós, em Si mesmo, os filhos do Seu Eterno Pai; obtém, de uma vez para
sempre, a salvação do homem: de cada homem e de todos…”7

João Paulo II, Audiência Geral, 27 de Dezembro de 1978:

“Jesus... é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade tornada homem; por isso, em Jesus é a
natureza humana, e por isso toda a humanidade, é remida, salva e nobilitada, até ao ponto de
se tornar participante da ‘vida divina’ mediante a Graça.”8

Aqui João Paulo II explica que toda a humanidade foi salva e participa da vida divina. A frase
“participante da vida divina” se refere ao estado de justificação ou o estado de graça
santificante. Ao dizer que toda a humanidade participa na vida divina, João Paulo II está a dizer
que toda a humanidade está em estado de graça! Isto significa que ninguém está em pecado
mortal ou pecado original.

Com uma doutrina como esta, quem não seria amado pelo mundo? João Paulo II apelou às
massas e foi amado pelas massas, porque ele aceitava qualquer religião e ensinava que todo o
mundo está unido com Cristo, não importando aquilo em que cressem ou que fizessem. Este
indiferentismo religioso caracterizou seu anti-pontificado.

1 Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book Co. trigésima edição inglesa,
1957, no. 464.

2 The Papal Encyclicals, de Claudia Carlen, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 5 (1958-
1981), pág. 255;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_04031979_redemptor-hominis_po.html

3 The Encyclicals of John Paul II, Huntington, IN: Our Sunday Visitor Publishing Division, 1996,
pág. 497;

https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html
4 The Encyclicals of John Paul II, pág. 643,
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_01051991_centesimus-annus_po.html

5 L’Osservatore Romano, 1 de Julho de 1985, ed. inglesa, pág. 3.

6 Denzinger 795; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de


Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo I, pág. 99.

7 L’Osservatore Romano, 23 de Junho de 1980, ed. inglesa, pág. 3;

https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1980/documents/hf_jp-
ii_hom_19800427_visita-parrocchia_po.html

8 L'Osservatore Romano, 1 de Janeiro de 1979, ed. inglesa, pág. 8;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/1978/documents/hf_jp-
ii_spe_19781227_giovani_it.html

João Paulo II ensinou que o Espírito Santo é o responsável pelas religiões não-cristãs

Além da sua incrível doutrina da salvação e justificação universal, há muitas outras heresias de
João Paulo II que devemos examinar. De particular importância é o seu ensinamento sobre a
Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo. O que João Paulo II ensinou sobre o
Espírito Santo é tão blasfemo e herético que poderia dizer-se que é a sua pior heresia.

João Paulo II, Redemptor hominis, #6, 4 de Março de 1979: “Não acontece, porventura,
algumas vezes, que a crença firme dos sequazes das religiões não-cristãs — crença que é efeito
também ela do Espírito da verdade operante para além das fronteiras visíveis do Corpo
Místico…”1

João Paulo II disse que a crença firme dos seguidores das religiões não-cristãs procede do
Espírito Santo, o Espírito da Verdade. Sabemos pela Sagrada Escritura e ensinamento católico
que Satanás é o autor de todas as religiões não-cristãs; então, o que aqui é declarado por João
Paulo II é que o Espírito Santo, o Espírito da Verdade, é de facto o espírito da mentira: Satanás.
Esta é uma incrível blasfémia contra Deus.
A Escritura e a Tradição nos ensinam que as religiões não-cristãs pertencem ao Diabo, e que os
“deuses” que elas adoram na realidade são demónios.

Salmos, 95:5: “Porque todos os deuses das gentes [gentis] são demónios…”

1 Coríntios, 10:20: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos
demónios, não a Deus. E não quero que vós tenhais sociedade com os demónios.”

Uma vez que João Paulo II ensinou que a crença nessas religiões é resultado da influência do
Espírito da Verdade, essa é a razão pela qual ele, inúmeras vezes, elogiou, promoveu e
inclusive rezou com membros e líderes de religiões não-cristãs.

João Paulo II, Redemptoris missio, #29, 7 de Dezembro de 1990: “As relações da Igreja com as
restantes religiões baseiam-se num duplo aspecto: ‘respeito pelo homem na sua busca de
resposta às questões mais profundas da vida, e respeito pela acção do Espírito nesse mesmo
homem.’”2

Aqui João Paulo II disse que o respeito pelas religiões não-cristãs baseia-se no respeito pela
acção do Espírito no homem. Isto significa claramente que o Espírito é o responsável por essas
religiões não-cristãs, o que significa, uma vez mais, que o Espírito Santo é compreendido como
o espírito da mentira: Satanás.

João Paulo II, Redemptoris missio, #56, 7 de Dezembro de 1990:

“As outras religiões constituem um desafio positivo para a Igreja: estimulam-na efectivamente
quer a descobrir e a reconhecer os sinais da presença de Cristo e da acção do Espírito.”3

João Paulo II afirma que as outras religiões nos estimulam a descobrir a presença e a acção do
Espírito. Isto significa que as religiões não-cristãs são obra do Espírito – o Espírito Santo – o que
é igualar uma vez mais o Espírito da Verdade com o espírito da mentira: Satanás.

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 5 (1958-1981), pág. 249.


2 The Encyclicals of John Paul II, pág. 517;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html

3 The Encyclicals of John Paul II, pág. 542;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html

João Paulo II ensinou e praticou o completo o indiferentismo religioso

Papa Pio IX, Qui pluribus, #15, 9 de Novembro de 1846:

“Tal é o sistema perverso e oposto à luz natural da razão que propõe a indiferença em matéria
de religião. Por meio deste sistema, esses homens astutos procuram eliminar toda a distinção
entre o vício e a virtude, entre a verdade e o erro, entre a honra e a ignomínia. Eles alegam
que os homens podem alcançar a salvação eterna por meio de qualquer religião, como se
fosse possível haver acordo entre a justiça e a iniquidade, colaboração entre a luz e as trevas,
ou consórcio entre Jesus Cristo e Belial.”1

O indiferentismo religioso de João Paulo II foi talvez a característica mais comum nos seus
volumes de escritos e discursos. Ele estimava e elogiava constantemente as religiões não-
cristãs, negando desta maneira a Santíssima Trindade e a necessidade da crença na única
verdadeira religião católica, fazendo assim escárnio da morte dos mártires.

João Paulo II, Discurso no Aeroporto na Coreia do Sul, 3 de Maio de 1984: “Vosso povo é
orgulhoso e tenaz… produzindo esplêndidos frutos na arte, na religião e na vida humana.
Vossos antepassados acolheram fantásticos universos espirituais tais como o confucionismo e
o budismo, e chegaram verdadeiramente a fazer desses a sua própria via, desenvolvendo-os,
vivendo-os e inclusive transmitindo-os a outros. Wonhyo e Sosan… expressam
eloquentemente essa proeza.”2

A palavra “proeza” significa um feito extraordinário. Portanto, João Paulo II disse que as falsas
religiões do budismo e do confucionismo são frutos esplêndidos na religião, e que foi um feito
extraordinário os coreanos terem transmitido aos outros essas religiões de Satanás!

Papa Gregório XVI, Probe nostis, #6, 18 de Setembro de 1840: “Estamos gratos pelo êxito das
missões apostólicas nas Américas, nas Índias e em outras terras de infiéis… Eles vão ao socorro
dos que vagueiam nas trevas e na sombra da morte para chamá-los à luz e à vida da religião
católica… por fim, arrebatando-os do domínio do Demónio, pelo lavacro da regeneração e
elevando-os à liberdade dos filhos adoptivos de Deus.”3

João Paulo II no templo budista

Na sua segunda viagem à Ásia em 1984, João Paulo II visitou o templo budista. Antes de chegar
ao templo, ele expressou o quão ansioso estava para conhecer no templo “a Sua Santidade, o
Patriarca Budista Supremo.” Poucos dias antes de ter ido ao templo budista, João Paulo II
também disse:

João Paulo II, 6 de Maio de 1984: “… o mundo tem com especial interesse os olhos postos na
Coreia. Pois, ao longo da história, o povo coreano encontrou na grande visão ética e religiosa
do budismo e do confucionismo, o caminho da auto-renovação... Permitam-me dirigir uma
particular saudação aos membros da tradição budista uma vez que preparam-se para celebrar
a festividade da vinda do Senhor Buda? Que vossa alegria seja completa e vosso júbilo
realizado.”4

Então João Paulo II entrou no templo de idolatria e curvou-se perante o Patriarca budista que
se sentava em frente de uma gigante estátua de Buddha. Isto constitui um acto de apostasia

João Paulo II, Audiência Geral, 11 de Janeiro de 1995:


“Com alegria aproveito esta ocasião para assegurar aos praticantes da religião budista o meu
profundo respeito e sincera estima.”5

Papa Leão XIII, 8 de Dezembro de 1892:

“Todos devem evitar a familiaridade ou amizade com qualquer um que seja suspeito de
pertencer à maçonaria ou a grupos afiliados. Conhecei-os pelos seus frutos e evitai-os. Toda
familiaridade deve ser evitada, não apenas com aqueles ímpios libertinos que promovem
abertamente o carácter da seita, mas também com aqueles que se escondem sob a máscara
da tolerância universal, o respeito por todas as religiões…”6

João Paulo II, Homilia, 12 de Abril de 1997:

“… [a] Igreja, que não deseja senão poder pregar livremente... no respeito... de cada religião.”7

João Paulo II recebeu a marca dos adoradores de Shiva


No dia 2 de Fevereiro de 1986, João Paulo II recebeu na sua fronte o Tilak ou Tilaka, a pasta de
pó vermelho dos hindús, o signo de reconhecimento dos adoradores de Shiva. Isto é uma total
apostasia e idolatria.

João Paulo II venerou o hindu Gandhi

Em Março de 1986, João Paulo II fez uma viagem a Nova Delhi, Índia, o lugar onde o hindu
Mahatma Gandhi foi incinerado. Mahatma Gandhi foi um pagão e idólatra que adorava falsos
deuses.

João Paulo II descalçou os sapatos diante do monumento de Gandhi e declarou: “Hoje, como
peregrino da paz, vim aqui para fazer homenagem a Mahatma Gandhi, herói da
humanidade.”8

Um pagão idólatra foi um “herói da humanidade” para João Paulo II.

Como aqui vemos, João Paulo II também atirou flores sobre o túmulo de Gandhi para honrar e
comemorar este pagão. São Tomás de Aquino explica que, assim como há afirmações
heréticas, também há acções heréticas e apóstatas.
São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. I-II, Q. 103, Art. 4: “Todas as cerimónias são
profissões de fé, nas quais consiste o culto interno de Deus. Ora, o homem pode manifestar a
fé interior tanto por actos como por palavras: e, em ambos os casos, se ele fizer uma falsa
declaração, ele comete pecado mortal.”9

São Tomás dá-nos inclusive um exemplo:

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II-II, Q. 12, Art. 1, Obj. 2: “… se alguém fosse...
orar na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata.”10

A apostasia pode ser manifestada por palavras ou por obras. Por aquilo que ele fez, somado
àquilo que disse, João Paulo II manifestou o equivalente a adorar a tumba de Maomé. Ele
venerou um hindu.

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 280.

2 L’Osservatore Romano, 7 de Maio de 1984, ed. inglesa, pág. 3.

3 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 260.

4 L’Osservatore Romano, 14 de Maio de 1984, ed. inglesa, pág. 7.

5 L’Osservatore Romano, 18 de Janeiro de 1995, ed. inglesa, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii//audiences/1995/documents/hf_jp-
ii_aud_19950111_it.html

6 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 304.

7 L’Osservatore Romano, 16 de Abril de 1997, ed. inglesa, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1997/documents/hf_jp-
ii_hom_19970412_po.html

8 Citado em Abbé Daniel Le Roux, Peter, Lovest Thou Me?, Angelus Press, 1988, pág. 147.
9 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. I-II, q. 103, a. 4.

10 São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II-II, q. 12, a. 1, obj. 2.

A Apostasia de João Paulo II em Assis

No dia 27 de Outubro de 1986, João Paulo II convidou os principais líderes de todas as falsas
religiões do mundo a virem a Assis, Itália, para um Dia Mundial de Oração pela Paz. João Paulo
II orou com mais de 100 diferentes líderes religiosos de falsas religiões, repudiando desse
modo o ensinamento das Escrituras e do Magistério de 2000 anos da Igreja Católica, que
proíbe a oração com as falsas religiões.

Todo o evento de oração com os pagãos, infiéis e hereges foi ideia de João Paulo II. Durante
esta reunião, o Dalai Lama colocou uma estátua de Buddha sobre o tabernáculo na igreja de
São Francisco.

A estátua de Buddha sobre o tabernáculo em Assis


Entre os vários falsos líderes religiosos que participaram em Assis estavam rabinos, muftis
islâmicos, monges budistas, xintoístas, espécies de sacerdotes protestantes, animistas,
jainistas, entre outros.

Durante o encontro, um membro de cada falsa religião subiu ao púlpito e ofereceu uma
oração pela paz — orações blasfemas, por exemplo, como a do hindu que disse: “A paz esteja
com todos os deuses.” (O líder animista orou ao “Grande Polegar”). Mas os seus deuses são
demónios, como vimos acima, portanto, no Dia Mundial de Oração pela Paz patrocinado pelo
próprio Vaticano, orou-se pela paz a todos os demónios! — que criaram estas falsas religiões!
A religião do Vaticano II quer que você esteja em comunhão com os demónios.

Em 1928, o Papa Pio XI condenou autoritariamente esta actividade inter-religiosa e a


denunciou como uma apostasia da verdadeira fé.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #2, 6 de Janeiro de 1928: “Por isto costumam realizar por si
mesmos convenções, assembleias e pregações, com não medíocre frequência de ouvintes, e
para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies,
fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente
contradizem à Sua natureza divina e à Sua missão. Sem dúvida, estes esforços não podem, de
nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos
que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de
uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingénito e nativo
em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o Seu império.
Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da
verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado
Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que
pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.”

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10: “Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta
Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos…”1
João Paulo II, Discurso do Angelus, 12 de Outubro de 1986: “Em poucos dias iremos a Assis,
representantes da Igreja Católica, de outras igrejas cristãs e comunidades eclesiais, e das
outras grandes religiões do mundo. (…) Faço este convite aos ‘crentes de todas as religiões.’”2

João Paulo II, Redemptoris missio, #55, 7 de Dezembro de 1999: “Deus… não deixa de Se
tornar presente de tantos modos, quer aos indivíduos quer aos povos, através das suas
riquezas espirituais, das quais a principal e essencial expressão são as religiões…”3

Encontramos aqui, uma vez mais, uma clara expressão de apostasia por parte de João Paulo II.
Ele disse que Deus Se torna presente através das riquezas espirituais dos povos, das quais as
suas religiões são a principal expressão. Isto significa que Deus Se torna presente aos povos
mediante as religiões não-cristãs, o que significa que as religiões não-cristãs são verdadeiras e
inspiradas por Deus.

Papa Pio VIII, 24 de Maio de 1829: “Contra estes experimentados sofistas, o povo deve ser
ensinado que a profissão da fé católica é a única verdade, como proclama o apóstolo: ‘um
Senhor, uma fé, um baptismo.’”4

João Paulo II, Discurso, 22 de Maio de 2002: “Honra a vós, homens do Islão… Honra a vós,
judeus… Honra particularmente a ti, Igreja ortodoxa…”5

Papa Gregório XVI, Mirari vos, #13, 15 de Agosto de 1832: “... que temam pois aqueles que
pensam que o porto da salvação está aberto a pessoas de quaisquer religiões. Deveriam de
considerar a sentença do próprio Jesus Cristo, que eles estão contra Cristo, já que não estão
com Cristo (Lc 11:23), e os que não colhem com Cristo dispersam miseramente, pelo que
perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem íntegra e sem
mancha.”6

João Paulo II, Redemptoris missio, #10, 7 de Dezembro de 1990: “A universalidade da salvação
em Cristo não significa que ela se destina apenas àqueles que, de maneira explícita, crêem em
Cristo e entraram na Igreja.”7

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, credo dogmático Atanasiano, 1439: “Quem quiser
salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. Porque aquele que não a professar,
integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade… Mas é necessário para
a eterna salvação crer também fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo…”8

Os outros encontros ecuménicos de João Paulo II


João Paulo II continuou, depois do evento de Assis, com seu desenfreado programa de
apostasia, totalmente condenado pelo ensinamento da Igreja Católica. João Paulo II
patrocinou encontros pagãos de oração em Quioto (1987), Roma (1988), Varsóvia (1989), Bari
(1990), e Malta (1991), assim como numerosos encontros após 1991.

Em 1999, ocorreu um escandaloso encontro pagão de oração, que foi denominado


oficialmente de “O Encontro Pan-Cristão,” no qual uma grande quantidade de falsas religiões
foram ao Vaticano a pedido de João Paulo II

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317;


https://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-
xi_enc_19280106_mortalium-animos_po.html

2 CD-Rom do L’Osservatore Romano, Ano 1986, Cidade do Vaticano, Discurso do Angelus de


João Paulo II, 12 de Outubro de 1986.
3 The Encyclicals of John Paul II, pág. 540;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_07121990_redemptoris-missio_po.html

4 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 222.

5 L’ Osservatore Romano, 29 de Maio de 2002, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/may/documents/hf_jp-
ii_spe_20020522_world-culture-azerbaijan_po.html

6 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pp. 237-238.

7 The Encyclicals of John Paul II, pág. 502.

8 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990,
vol. 1, pp. 550-553; Denzinger 39-40.

9 Our Sunday Visitor, 17 de Abril de 2005

João Paulo II orou com animistas africanos

No dia 8 de Agosto de 1985, João Paulo II orou com animistas africanos (bruxos). João Paulo II
recordou a reunião:
“Particularmente notável foi o encontro de oração no santuário de Nossa Senhora da
Misericórdia no lago Togo, onde, pela primeira vez, eu também rezei com um grupo de
animistas.”1

Foi dito que, enquanto estava em Togo, ele prestou homenagem às serpentes sagradas.

Em Cotonou, África, no dia 4 de Fevereiro de 1993, meninas cantoras convidaram João Paulo II
para uma dança voodoo de “indução de transe.”

João Paulo II também participou em numerosos eventos, tanto em Roma como no estrangeiro,
onde foram celebrados rituais pagãos. Estes rituais têm a sua origem em culturas totalmente
demoníacas e satânicas em todos os aspectos das suas práticas religiosas e, não obstante,
foram incluídos em muitas celebrações litúrgicas de João Paulo II.
Acima temos uma “missa” de João Paulo II na Cidade do México em 2002, que incorporou os
costumes da cultura demoníaca asteca. Índios dançaram diante do altar usando chapéus e
couraças e alguns tinham a barriga à mostra. Durante a sua performance, escutavam-se
zumbidos, como os que fazem as cobras, e o bater de tambores. O próprio João Paulo II
recebeu uma “purificação” pagã realizada por uma mulher.

Na verdade, foi o próprio João Paulo II quem recebeu uma purificação pagã feita por uma
mulher

https://youtu.be/pVXWyV8XQPA

1 L’Osservatore Romano, 26 de Agosto de 1985, ed. inglesa, pág. 9.

O encontro "Pan-Cristão": o encontro apóstata de oração de João Paulo II em 1999


Na foto acima aparece João Paulo II rodeado por um grupo de pagãos e idólatras de várias
religiões, com um deles meio-vestido, em 7 de Novembro de 1992 — outro de seus inúmeros
encontros apóstatas de oração inter-religiosa. Note o pagão mascarado justamente atrás de
João Paulo II, a nossa esquerda e a sua direita. João Paulo II louvou-os e mostrou a sua estima
pelas suas falsas religiões do Demónio. Isto não é outra coisa que ocultismo.

Este encontro foi chamado de “Encontro Pan-Cristão.” Isto é interessante se considerarmos


que, em sua encíclica Mortalium animos, o Papa Pio XI trata por “Estes pan-cristãos...” os
hereges que promovem o indiferentismo religioso.1 Algumas das coisas que ocorreram
durante o encontro pan-religioso de João Paulo II em 1999: um índio americano a girar no
centro da Praça de São Pedro ao pôr-do-sol “abençoando os quatro cantos da terra,” e
muçulmanos que estenderam jornais no chão do Vaticano para rezarem ajoelhados em
direcção à Meca.2
Papa Leão X, Quinto Concílio de Latrão, Sessão 9, 5 de Maio de 1514: “A feitiçaria, por meio de
encantamentos, adivinhações, superstições e invocação de demónios, estão proibidas tanto
pelas leis civis e como pelas sanções dos cânones sagrados.”3

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 316.

2 Associated Press, “Líderes religiosos denunciam extremismo”, 29 de Outubro de 1999.

3 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 625.

O segundo encontro de oração com falsas religiões de João Paulo II em Assis

Assis 2002: um outro encontro apóstata de oração inter-religiosa


Mais recentemente houve o espectáculo de Assis 2002. No dia 24 de Janeiro de 2002, João
Paulo II celebrou outro encontro de oração pagão na cidade de Assis, Itália, uma repetição do
evento abominável que teve lugar em 1986. Porém, esta reunião em Assis foi ainda pior.

Durante o segundo encontro de oração de Assis, os representantes de todas as falsas religiões


que participaram foram autorizados a subir ao púlpito e dar um sermão sobre a paz mundial.
Na presença de João Paulo II, um sumo sacerdote voodoo subiu ao púlpito superior da Basílica
de São Francisco e deu uma prescrição voodoo para a paz no mundo (vale a pena recordar que
os praticantes de voodoo são bruxos). Portanto, por desígnio de João Paulo II, de um púlpito
no exterior da histórica Basílica de São Francisco, um bruxo deu um sermão e partilhou a sua
prescrição para a paz mundial! Isto implicaria cortar gargantas de cabras, galinhas e pombos e
drenar o sangue de suas artérias.

A mulher hindu disse a toda a multidão reunida que todos eram Deus, enquanto João Paulo II
observava. Depois de o judeu, o budista, o muçulmano, o hindu, o bruxo e o resto terem
terminado de dar os seus sermões, os vários falsos líderes religiosos separaram-se para se
dirigirem a compartimentos diferentes do mosteiro e orarem aos seus falsos deuses.

4. Convite à Oração:
O Santo Padre convida a todos os presentes a dirigirem-se a seus respectivos lugares para a
oração.

II. Oração em diferentes lugares

1. Acesso aos diferentes locais de oração:

A. Basílica Inferior: Cristãos

B. Sacro Convento:

Sala A: Islão

Sala B: Budismo

Sala C: Sikismo

Sala D: Religiões tradicionais africanas

Sala E: Hinduísmo

Sala F: Tenrikyo

Sala G: Shintoísmo

Sala H: Judaísmo

Sala I: Zoroastrismo, Jainismo, e Confucionismo

João Paulo II arranjou tudo de antemão de modo que fosse reservado um compartimento
separado a cada falsa religião para que fizessem culto ao Demónio.
Todos os crucifixos foram removidos, e os crucifixos que não podiam ser removidos foram
cobertos. João Paulo II assegurou que os infiéis, bruxos e pagãos não vissem sinal algum de
Jesus Cristo.

Os muçulmanos precisavam de uma sala que estivesse orientada para Este em direcção a
Meca; a sala foi-lhes concedida. Os zoroastrianos necessitavam de uma sala com uma janela,
de maneira a que o fumo das raspas de madeira que eles queimavam para o Diabo pudesse
sair por ela; esta foi-lhes concedida. Os judeus queriam uma sala que nunca antes tivesse sido
benzida, isto é, um compartimento que nunca tenha sido benzido em nome de Jesus Cristo, e
João Paulo II lhes providenciou um. Uma maior abominação, blasfémia e rejeição do
verdadeiro Deus é quase impossível de se imaginar.

Concílio de Elvira, 305 d.C.: “Foi decretado que aqueles que, numa idade adulta, após terem
recebido o baptismo, frequentem templos pagãos para fazer culto a ídolos, que é um crime
mortal do maior grau de perversão, não deverão ser admitidos para a comunhão, mesmo na
morte.”1

Como podemos ver neste concílio regional da Igreja primitiva, entrar num templo pagão para
adorar a ídolos (o que João Paulo II fez na Tailândia) foi considerado o maior grau de
perversão. Tal acto representava uma apostasia da fé tal que aqueles que chegavam a
arrepender-se só eram admitidos à confissão (não à comunhão). Se entrar num templo pagão
era considerado uma apostasia tão hedionda, o que teriam eles dito acerca de um suposto
líder da Igreja que transforma as próprias igrejas católicas em templos pagãos para que os
pagãos possam nelas adorar os seus falsos deuses? Sem dúvida, o considerariam o cúmulo da
apostasia.

Papa Pio XI, Ad salutem, #27, 20 de Abril de 1930: “… todas as ânsias e loucuras, ultrajes e
luxúria, introduzidos na vida de um homem por demónios através do culto a falsos deuses.”2

Notas finais:

1 Citado por Amleto Giovanni Cicognani, Canon Law, Philadelphia, PA: The Dolphin Press, 1935,
pág. 177.

2 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 381.

A apostasia de João Paulo II com os muçulmanos


No dia 14 de Maio de 1999, João Paulo II curvou-se perante o Corão e beijou-o. O Corão é o
livro sagrado para os muçulmanos, que blasfema a Trindade e nega a divindade de Jesus
Cristo. Fazer reverência a um livro sagrado de uma falsa religião sempre foi considerado um
acto de apostasia — uma rejeição total da verdadeira religião. Este acto por si só fez de João
Paulo II um apóstata; pois equivale a adorar a tumba de Maomé, o que, segundo São Tomás, é
um acto de apostasia.

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II, Q. 12, Art. 1, Obj. 2: “… se alguém fosse... orar
na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata.”

Durante a sua visita à Alemanha em 17 de Novembro de 1980, João Paulo II disse aos
muçulmanos, encorajando-os: “Vivei a vossa fé mesmo num país estrangeiro...”1

Em Fevereiro de 2000, João Paulo II se reuniu com o “Grão-Xeique” da república islâmica,


Mohammed. João Paulo II cometeu outro acto de apostasia no seu discurso aos muçulmanos.

João Paulo II, mensagem ao “Grão-Xeique Mohammed,” 24 de Fevereiro de 2000: “O Islão é


uma religião. O Cristianismo é uma religião. O Islão converteu-se numa cultura. O Cristianismo
também se converteu numa cultura… Dou graças à vossa universidade, o maior centro de
cultura islâmica. Agradeço àqueles que estão a desenvolver a cultura islâmica…”2

João Paulo II agradeceu àqueles que desenvolvem a cultura islâmica! Ele agradeceu aos infiéis
por desenvolverem uma cultura que nega a Jesus Cristo, a Trindade e a fé católica numa escala
massiva, e que mantém centenas de milhões nas trevas do Diabo. De todas as coisas más no
mundo que um indivíduo possa pensar, a cultura islâmica provavelmente encontra-se entre as
cinco primeiras.
Papa Calisto III: “Comprometo-me a... exaltar a verdadeira Fé, e extirpar a seita diabólica do
réprobo e infiel Maomé [islão] no Oriente.”3

A Idade Média foi uma constante batalha espiritual e física entre o Ocidente cristão e as
hordas islâmicas. Esta declaração de João Paulo II constitui uma rejeição de Jesus Cristo e
apostasia formal. Um católico jamais faria uma declaração como esta.

João Paulo II pediu a São João Baptista que protegesse o islão!

No dia 21 de Março de 2000, João Paulo II pediu a São João Baptista que protegesse o islão (a
religião dos muçulmanos), que nega a Cristo e a Trindade, e mantém centenas de milhões de
almas nas trevas do Diabo.

João Paulo II, 21 de Março de 2000: “São João Baptista proteja o Islão, [e] todo o povo da
Jordânia…”4

Isto é pedir a São João Baptista que proteja a negação de Jesus Cristo e a condenação das
almas.

No dia 12 de Abril de 2000, João Paulo II se reuniu com o rei de Marrocos, um descendente do
falso profeta do islão, Maomé. João Paulo II perguntou-lhe “Você é um descendente do
profeta, não é?”5
A apostasia de João Paulo II na mesquita

No dia 6 de Maio de 2001, João Paulo II chegou ao cume dos seus anos de apostasia com os
muçulmanos ao viajar e participar no culto islâmico na “Grande Mesquita dos Omíadas” de
Damasco. Na mesquita, João Paulo II tirou os sapatos como gesto de reverência naquele
templo de infidelidade.

Na foto à esquerda, vemos João Paulo II entrando na “Grande Mesquita dos Omíadas” de
Damasco, no dia 6 de Maio de 2001. Na outra foto vemos João Paulo II na mesquita com o
infiel Grão-Mufti Ahmad Kuftaro. Na mesquita, João Paulo II sentou-se numa cadeira idêntica à
do infiel Grão-Mufti. Segue-se a declaração que João Paulo II fez nesse dia aos muçulmanos:

João Paulo II, Discurso aos Muçulmanos da Mesquita, 6 de Maio de 2001: “É nas mesquitas e
nas igrejas que as comunidades de muçulmanos e de cristãos forjam a sua identidade
religiosa… Que sentido de identidade é incutido nos jovens cristãos e muçulmanos nas nossas
igrejas e mesquitas? A minha ardente esperança é de que os chefes religiosos e os mestres
muçulmanos e cristãos apresentem as nossas duas grandes comunidades religiosas como
grupos que vivem em diálogo respeitador, e nunca mais como comunidades em conflito.”6

É muito interessante notar que o califado “Omíada” (uma dinastia de governantes


muçulmanos), do qual a mesquita que João Paulo II participou recebeu o nome, foi uma linha
de governantes islâmicos que esteve significativamente envolvida na guerra de 700 anos
contra a Espanha católica.
“Abderramão, o último sobrevivente dos Omíadas, tornara-se governante da Espanha
muçulmana por volta da mesma altura em que Fruela tomou posse do governo da Espanha
cristã. Em 759, os dois reis travaram conflito na Galiza.”7

O facto de a mesquita que ele frequentou ter o nome de um grupo que é tão representativo da
luta contra o cristianismo apenas agrava o insulto da sua apostasia. O sangue de todos os fiéis
católicos que morreram lutando contra os Omíadas pela sobrevivência da Espanha cristã clama
contra ele.

Apocalipse 17:6: “E vi esta mulher, embebedada do sangue dos santos e do sangue dos
mártires de Jesus. E quando a vi, fiquei espantado...”

João Paulo II ensina que muçulmanos e católicos têm o mesmo Deus

Alguns capítulos antes, tratámos da doutrina herética do Vaticano II que afirma que os
católicos e os muçulmanos adoram o único Deus verdadeiro. João Paulo II repetiu esta heresia
do Vaticano II em numerosas ocasiões.

João Paulo II, encíclica Sollicitudo rei socialis, #47, 30 de Dezembro de 1987:

“… e àqueles que, como nós, crêem em Deus justo e misericordioso, ou seja, os


muçulmanos…”8

João Paulo II, Homilia, 13 de Outubro de 1989:

“… os seguidores do islão que crêem no mesmo Deus bom e justo.”9

João Paulo II, Homilia, 28 de Janeiro de 1990:

“… nossos irmãos muçulmanos… que adoram como nós o Deus único e misericordioso.”10

João Paulo II, Audiência Geral, 16 de Maio de 2001:

“… [os] fiéis do Islão, aos quais nos une a adoração do único Deus.”11
João Paulo II, Audiência Geral, 5 de Maio 1999:

“Desejaria hoje retomar aquilo que, há alguns anos, eu disse aos jovens muçulmanos em
Casablanca: ‘Nós cremos no mesmo Deus...’”12

Isto é blasfémia e apostasia. Os muçulmanos rejeitam a Santíssima Trindade. Eles não adoram
o único Deus verdadeiro. Ao reiterar inúmeras vezes que os católicos e os muçulmanos crêem
no mesmo Deus, João Paulo II nega a Santíssima Trindade inúmeras vezes. Além disso, é
impressionante a especificidade com a qual João Paulo II (tal como o Vaticano II) negou a Jesus
Cristo em muitas destas citações, por exemplo:

João Paulo II, Novo Catecismo, parágrafo 841: “… os muçulmanos que declarando guardar a fé
de Abraão, connosco adoram o Deus único e misericordioso que há-de julgar os homens no
último dia.”13

Aqui temos o catecismo de João Paulo II ensinando que o deus dos muçulmanos (que não é
Jesus Cristo) julgará os homens no último dia. Isto significa que quem julgará a humanidade no
último dia não será Jesus Cristo, mas sim o deus dos muçulmanos. Isto é uma negação da
segunda vinda de Jesus Cristo para julgar os vivos e os mortos.

Papa São Dâmaso, Concílio de Roma, 382, Cân. 15: “Se alguém negar que Ele [Jesus Cristo]…
virá para julgar os vivos e os mortos, é um herege.”14

1 L’Osservatore Romano, 9 de Dezembro de 1980, ed. inglesa, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/1980/november/documents/hf_j
p_ii_spe_19801117_lavoratori-immigrati_po.html

2 L’Osservatore Romano, 1 de Março de 2000, ed. inglesa, pág. 5.

3 Von Pastor, History of the Popes, II, 346; citado por Warrem H. Carroll, , A History of
Christendom, vol. 3 (The Glory of Christendom) Front Royal, VA: Christendom Press, 1993, pág.
571.

4 L’ Osservatore Romano, 29 de Março de 2000, ed. inglesa, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/travels/documents/hf_jp-
ii_spe_20000321_wadi-al-kharrar_po.html
5 The Catholic World Report, “World Watch”, Junho de 2000, pág. 16.

6 CD-Rom do L’Osservatore Romano, Ano 2001, discurso de João Paulo II dado na mesquita, 6
de Maio de 2001.

7 Warrem H. Carroll, A History of Christendom (The Building of Christendom), vol. 2, pág. 298.

8 The Encyclicals of John Paul II, pág. 474;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_30121987_sollicitudo-rei-socialis_po.html

9 L’Osservatore Romano, 23 de Outubro de 1989, ed. inglesa, pág. 12.

10 L’Osservatore Romano, 19 de Fevereiro de 1990, ed. inglesa, pág. 12.

11 L’Osservatore Romano, 23 de Maio de 2001, ed. inglesa, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/2001/documents/hf_jp-
ii_aud_20010516_po.html

12 L’Osservatore Romano, 12 de Maio de 1999, ed. inglesa, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1999/documents/hf_jp-
ii_aud_05051999_po.html

13 The Catechism of the Catholic Church, de João Paulo II, St. Paul Books & Media, 1994, pág.
223; https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap3_683-
1065_po.html

14 Denzinger 73.

A apostasia de João Paulo II com os judeus

João Paulo II visitou a sinagoga judaica

No dia 13 de Abril de 1986, João Paulo II visitou a sinagoga judaica de Roma.


João Paulo II a chegar à sinagoga de Roma, 13 de Abril de 1986

Aqui vemos João Paulo II a chegar à sinagoga de Roma em 1986 onde ele participou num
serviço de culto judaico. Ao fazer parte de um serviço judaico, João Paulo II cometeu um acto
público de apostasia, e mostrou uma vez mais que ele foi um herege manifesto e um apóstata.
Note que João Paulo II e o rabino cumprimentaram-se como se fossem amigos íntimos de
longa data. Durante a sua estadia na sinagoga, João Paulo II curvou a cabeça com os outros
judeus e o rabino-chefe enquanto eles faziam uma oração para a vinda do “Messias.”

João Paulo II na sinagoga com os judeus

Este incrível acto de apostasia de João Paulo II está directamente ligado ao seu ensinamento
herético de que a Antiga Aliança ainda está em vigor. A Igreja Católica ensina que, com a vinda
de Jesus Cristo e a promulgação do Evangelho, a Antiga Aliança (que é o pacto entre Deus e os
Judeus através da mediação de Moisés) cessou e foi substituída pela Nova Aliança do Nosso
Senhor Jesus Cristo. É verdade que alguns aspectos da Antiga Aliança ainda são válidos, porque
esses estão incluídos no novo e eterno pacto de Jesus Cristo, tal como os 10 Mandamentos,
mas a Antiga Aliança em si mesma (o pacto entre Deus e o povo judeu) cessou com a vinda do
Messias. Logo, dizer que a Antiga Aliança ainda está em vigor é afirmar que o judaísmo é uma
religião verdadeira e que Jesus Cristo na verdade não é o Messias. É também negar um dogma
católico, tal como foi estabelecido nos ensinamentos do Concílio de Florença, em que foi
definido ex cathedra que a Antiga Lei está morta e aqueles que a praticam, nomeadamente, os
judeus, não poderão ser salvos.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1441, ex cathedra: “A Santa Igreja Romana crê
firmemente, professa e ensina que as prescrições legais do Antigo Testamento, que são
divididas em cerimónias, ritos sagrados, sacrifícios, e sacramentos... após a vinda do nosso
Senhor Jesus Cristo... terminaram e que começaram os sacramentos do Novo Testamento...
Então, ela [a Santa Igreja Romana] declara como estranhos à fé de Cristo todos os que desde
aquela época (a promulgação do Evangelho) observam a circuncisão, o sábado e os outros
requisitos da lei, e afirma que eles não podem alcançar a salvação eterna...”1

O Papa Bento XIV reiterou este dogma em sua encíclica Ex quo primum.

Papa Bento XIV, Ex quo primum, #61:

“A primeira consideração é a de que as cerimónias da Lei mosaica foram revogadas pela vinda
de Cristo e que não podem ser mais observadas sem pecado após a promulgação do
Evangelho.”2

Papa Pio XII, Mystici Corporis Christi, #'s 29-30, 29 de Junho de 1943: “E primeiramente com a
morte do Redentor, foi abrogada a antiga Lei e sucedeu-lhe o Novo Testamento... mas no
patíbulo, onde morreu, Jesus anulou a Lei com as suas prescrições [Ef. 2:15]... estabelecendo,
com o Seu sangue, derramado por todo o género humano, a Nova Aliança. ‘Então,’ diz S. Leão
Magno falando da cruz do Senhor, ‘fez-se a transferência da Lei para o Evangelho, da Sinagoga
para a Igreja, de muitos sacrifícios para uma única hóstia, tão evidentemente, que ao exalar o
Senhor o último suspiro, o místico véu, que fechava os penetrais do templo e o misterioso
santuário, se rasgou improvisamente de alto a baixo.’ Portanto na cruz morreu a Lei antiga;
dentro em pouco será sepultada e se tornará mortífera...”3

João Paulo II repudiou este dogma em repetidas ocasiões, tanto por acto como por palavra:
um dogma ensinado pela Igreja Católica por 2000 anos, definido infalivelmente pelo Concílio
de Florença, e claramente afirmado pelos Papas Bento XIV e Pio XII.

Numa mensagem aos judeus em Mainz, Alemanha Ocidental, em 17 de Novembro de 1980,


João Paulo II falou do “Antigo Testamento, jamais revogado por Deus.”4

Papa Bento XIV, Ex quo primum, #59, 1 de Março de 1756:


“No entanto, eles não estão a tentar observar os preceitos da Antiga Lei, a qual, tal como é do
conhecimento de todos, foi revogada pela vinda de Cristo.”5

Aqui vemos que o Papa Bento XIV condena a heresia ensinada por João Paulo II: que a Antiga
Aliança nunca foi revogada por Deus! João Paulo II repetiu a mesma heresia descarada num
discurso em 1997:

João Paulo II, Encontro sobre as raízes do anti-judaísmo, 1997:

“Esse povo [o povo judeu] é convocado e guiado por Deus, Criador do céu e da terra. A sua
existência não é, por conseguinte, um mero facto de natureza… Trata-se de um facto
sobrenatural. Esse povo persevera perante e contra tudo, porque é o povo da Aliança…”6

É importante ter em conta que o “arcebispo” de Estrasburgo, França, da seita do Vaticano II,
Joseph Doré, recordou com júbilo a mencionada heresia que João Paulo II pronunciou sobre a
Antiga Aliança no seu discurso em Mainz, Alemanha Ocidental, e em outros lugares. Note que
o “arcebispo” Doré, admite que o Vaticano II alterou o ensinamento tradicional da Igreja sobre
o cessar da Antiga Aliança.

“Arcebispo” Joseph Doré de Estrasburgo, França, Discurso à B'nai B'rith (Maçonaria Judaica),
Agosto de 2003: “Qualquer que seja a descrição [dos judeus na arte católica tradicional]… a
mensagem teológica é a mesma — a eleição de Deus passou agora para o povo cristão; e a
Igreja, a verdadeira Israel, triunfará, Ela que confessa a verdade de salvação que Cristo nos
trouxe.

“No Concílio Vaticano II, a Igreja Católica finalmente revisou este ensinamento e entendeu em
que medida ela contradiz a própria Bíblia… Em 1973, o episcopado Francês, particularmente
sob a influência de Mons. Elchinger, [falecido] bispo de Estrasburgo, publicou um documento
de uma incomparável força moral das relações judaico-cristãs, enquanto que o Papa João
Paulo II recordou em numerosas ocasiões a permanência da Primeira Aliança [Ed. a Antiga
Aliança], ‘jamais revogada’ por Deus [João Paulo II, Mainz, Alemanha, 1980]. Hoje, desejamos
trabalhar juntos com os nossos irmãos mais velhos face à reconciliação e ao diálogo fraterno.
Porém, devemos ter a humildade de reconhecer que a doutrina do desprezo e a ‘teologia da
substituição’ ― que faz da Igreja a nova e única Israel de Deus ― ainda está entranhada na
mente de muitos.”7

De facto, João Paulo II ensina a mesma heresia sobre a Antiga Aliança no seu novo catecismo,
opondo-se directamente uma vez mais ao dogma católico.

João Paulo II, Novo Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 121: “… porque a Antiga Aliança
nunca foi revogada.”8

A incrível mensagem de João Paulo II em comemoração da sinagoga judaica

João Paulo II, Mensagem ao Rabino-Chefe de Roma, 23 de Maio de 2004: “Ao Ilustríssimo Dr.
Riccardo Di Segni Rabino-Chefe de Roma. Shalom! Uno-me com profunda alegria à
Comunidade hebraica de Roma em festa para celebrar os cem anos do Templo Maior, símbolo
e recordação da milenária presença nesta cidade do povo da Aliança do Sinai. Há mais de dois
mil anos a vossa comunidade é parte integrante da vida da Urbe; ela pode orgulhar-se de ser a
Comunidade hebraica mais antiga da Europa ocidental e de ter desempenhado uma função
relevante para a difusão do hebraísmo neste Continente. Por conseguinte, a comemoração de
hoje assume um significado particular… Não podendo participar pessoalmente, pedi ao meu
Vigário-Geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini, o qual é acompanhado pelo
Presidente da Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Hebraísmo, Cardeal
Walter Kasper, que me representasse nessa celebração. São eles que exprimem
concretamente o meu desejo de estar convosco neste dia.

”Ao dirigir-lhe a minha deferente saudação, ilustre Dr. Riccardo Di Segni, faço o meu cordial
pensamento extensivo a todos os Membros da Comunidade, ao seu Presidente, Eng. Leone
Elio Paserman, e a quantos se reuniram para testemunhar mais uma vez a importância e o
vigor da herança religiosa que se celebra cada sábado no Templo Maior.

”(…) A festa de hoje, a cuja alegria todos nos unimos de coração, recorda o primeiro século
deste majestoso Templo Maior, que, na harmonia das suas linhas arquitectónicas, se eleva
sobre as margens do Tibre como testemunho de fé e de louvor ao Omnipotente. A
Comunidade cristã de Roma, através do Sucessor de Pedro, participa convosco no
agradecimento ao Senhor pela fausta celebração [o 100º aniversário da sinagoga!]. Como tive
a oportunidade de dizer na mencionada visita, nós saudamos-vos como nossos ‘irmãos
predilectos’ na fé de Abraão, nosso patriarca,… vós continuais a ser o povo primogénito da
Aliança (Liturgia da Sexta-Feira Santa, Oração Universal, Pelos Hebreus).

”(…) Estas relações amistosas... vêem-nos unidos na recordação de todas as vítimas da Shoah
[falecidos que não aceitaram Jesus Cristo], especialmente de quantos, em Outubro de 1943,
aqui foram arrancados às suas famílias e à vossa querida Comunidade hebraica romana para
serem confinados em Auschwitz. A sua recordação seja uma bênção e nos estimule a trabalhar
como irmãos.

”(...) a Igreja não hesitou em ‘deplorar as faltas dos seus filhos e das suas filhas em todos os
tempos,’ e num acto de arrependimento, ela pediu perdão pelas suas responsabilidades,
relacionadas de uma ou de outra forma com as chagas do antijudaísmo e do anti-semitismo.

”(...) Por isso, hoje queremos dirigir uma fervorosa oração ao Eterno... ao Deus do Shalom,
para que a inimizade não arraste mais para o ódio aqueles que se reconhecem no pai Abraão
hebreus, cristãos e muçulmanos...”

”O encontro de hoje é quase uma preparação para a vossa iminente solenidade de Shavu'nt e
para o nosso Pentecostes, que celebram a plenitude das respectivas festas de Páscoa. Espero
que estas festas nos possam ver unidos na oração do Hallel pascal de David.” (L’Osservatore
Romano, 2 de Junho de 2004, ed. inglesa, pág. 7).
Aqui vai um breve sumário da mensagem de comemoração da Sinagoga de João Paulo II:

1) Ele une-se à comunidade judaica para comemorar o 100º aniversário da sinagoga —


apostasia.

2) Ele disse que esta comunidade judaica pode orgulhar-se de ser a mais antiga sinagoga da
Europa Ocidental e de ter difundido o judaísmo — apostasia total.

3) Ele expressa formalmente o seu desejo de ter podido estar com eles na sinagoga durante a
comemoração — apostasia.

4) Ele louva a importância e o vigor da religião que é celebrada todos os sábados em Roma —
apostasia. A palavra “vigor” significa “força ou energia física activa; condição física próspera,
vitalidade; força, fortaleza ou energia mental ou moral.” Portanto, ele está a dizer-lhes
novamente que a sua Aliança com Deus é válida, próspera, activa.

5) Em nome de toda a comunidade cristã de Roma, como o suposto “sucessor de São Pedro”,
ele agradece formalmente ao Senhor pelos 100 anos da sinagoga! — apostasia!

6) Ele saúda os judeus como queridos irmãos na fé de Abraão, o que é outra total negação de
Cristo, já que ensina a Escritura que só aqueles que são de Cristo têm a fé de Abraão.

Gálatas 3:14: “Para que a bênção de Abraão fosse comunicada aos gentios em Jesus Cristo, a
fim de que, pela fé, recebamos a promessa do Espírito.”

Gálatas 3:29: “E se vós sois de Cristo, logo sois vós a semente de Abraão, os herdeiros segundo
a promessa.”

Papa São Gregório Magno (590): “… se vós sois de Cristo, logo sois vós a semente de Abraão
(Gál. 3:29). Se devido a nossa fé em Cristo somos considerados filhos de Abraão, os judeus,
portanto, por sua perfídia deixaram de ser a Sua descendência.”9

Papa São Leão, o Grande, Carta Dogmática a Flaviano, (449), lida no Concílio de Calcedónia
(451), ex cathedra: “A promessa foi dirigida a Abraão e sua descendência. Ele não disse ‘às suas
descendências’ ― como se referisse à multiplicidade ― mas a uma só, ‘e à tua semente,’ que é
Cristo (Gál. 3:16).”10

7) Ele afirma que os judeus continuam a ser “o povo primogénito da Aliança” citando a oração
de Sexta-Feira Santa da Nova Missa, que roga para que os judeus “progridam na fidelidade à
Aliança de Deus.” João Paulo II, está a ensinar abertamente, uma vez mais, que a Aliança dos
judeus com Deus continua a ser válida — heresia descarada.

8) Ele comemora aqueles que morreram como judeus e disse que a sua recordação deveria ser
uma bênção — heresia.

9) Em nome da “Igreja,” ele se arrepende de todo antijudaísmo — apostasia. Isto incluiria o


dogma anti-judaico da Igreja que ensina que os judeus que morrem sem se converter ao
catolicismo vão para o Inferno, e portanto necessitam converter-se para se salvarem. Ele pura
e simplesmente faz escárnio de Nosso Senhor e da Igreja.

Este discurso está posicionado mesmo próximo ao topo da tabela das principais blasfémias e
heresias de João Paulo II. João Paulo II estava totalmente a favor da negação de Cristo; ele
ensinou claramente que a Antiga Aliança continua a ser válida; ele negou totalmente a Jesus
Cristo e a fé católica; ele manifestou a sua apostasia a frente de todo o mundo. Aqueles que
afirmam que este apóstata e herege manifesto foi um católico, estando conscientes destes
factos, e rejeitam denunciá-lo como um herege, são na verdade inimigos de Deus.

1 João 2:22: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus seja o Cristo? Este tal é
um Anticristo, que nega o Pai e o Filho.”

O melhor amigo de João Paulo II, Jerzy Kluger, era um judeu.


João Paulo II a abraçar o seu melhor amigo, o judeu Jerzy Kluger

Como é óbvio, João Paulo II nunca tentou converter Kluger. Kluger afirmou explicitamente que
João Paulo II nunca dera o menor indício de querer convertê-lo. Pelo contrário, Kluger avalia a
sua relação de longa-data com João Paulo II como algo que o fazia sentir “mais judeu.” Na sua
juventude, João Paulo II jogou futebol na posição de guarda-redes com Kluger na equipa
judaica contra os católicos. Numa carta endereçada a Kluger, no dia 30 de Março de 1989,
falando a respeito da destruição de uma sinagoga durante a Segunda Guerra Mundial, João
Paulo II escreveu o seguinte:

“Eu venero… também este lugar de culto [a sinagoga], que os invasores destruíram.”11

Isto é apostasia descarada. Ao venerar a sinagoga, João Paulo II está a venerar a negação dos
judeus de que Jesus Cristo é o Messias.

Mas Jerzy Kluger não foi o único judeu que João Paulo II fez sentir mais judeu. Também há o
maestro judeu, Gilbert Levine.

O maestro judeu Gilbert Levine com João Paulo II 12


Levine disse que, ao longo da sua relação de longa data, João Paulo II nunca lhe deu a mínima
indicação de querer convertê-lo. Levine também afirmou publicamente que, depois de
conhecer João Paulo II, ele retornou à prática do judaísmo.

João Paulo II pediu a Levine que dirigisse um concerto no Vaticano em memória do holocausto.
Levine aceitou e, com o antipapa João Paulo II no público, realizou-se o concerto no Vaticano.
Todos os crucifixos foram cobertos.

João Paulo II sentado ao lado do rabino judeu para o concerto do Holocausto (um serviço de
oração judaica) no Vaticano

O concerto começou com “Kol Nidrei,” a oração cantada no dia mais santo do calendário
judaico. Alguns dos muitos judeus que participavam acenderam velas durante a cerimónia, e
essa converteu-se rapidamente num serviço religioso judaico no Vaticano. Depois do concerto
Levine comentou:

“Foi como se eu estivesse num ofício litúrgico judaico no Vaticano. Foi uma noite de oração...
de oração judaica.”13

Depois do concerto, João Paulo II convocou Levine para receber o título de cavaleiro do
Vaticano. Levine tornou-se um Grande Comendador da Ordem Equestre Pontifícia de São
Gregório Magno. João Paulo II escolheu o “cardeal” Lustiger de Paris para lhe conceder a
honra. O próprio Lustiger, que foi criado como judeu, declarou numa entrevista em 1981: “Eu
sou um judeu. Para mim as duas religiões são uma.”14 A honra que João Paulo II concedeu a
Levine é uma das mais altas que um leigo possa receber.

Gilbert Levine revelou a verdadeira dimensão da apostasia de João Paulo II numa entrevista no
programa Larry King Live, dia 4 de Abril de 2005.

Durante uma entrevista no programa Larry King Live da CNN, dia 4 de Abril de 2005, Gilbert
Levine revelou que:
João Paulo II enviou a cada um dos seus filhos cartas de felicitação nos dias em que eles
tiveram os seus bar mitzvahs;

o próprio João Paulo II deu à família judaica de Levine uma menorah;

João Paulo II enviou à família de Levine, por meio do “cardeal” Kasper uma “espantosa” carta
por ocasião do bar mitzvah, na qual Kasper exortou à família de Levine a sentirem-se
orgulhosos das suas heranças judaicas e a vivenciarem-nas por completo, e que a carta tinha
um carácter tão judaico que o rabino disse que essa tinha vindo de um outro rabino, quando
na verdade vinha de Kasper, a pedido de João Paulo II.

Isto demonstra que João Paulo II encorajou oficialmente a prática do judaísmo; que ele
encorajou oficialmente a negação de Jesus Cristo; que ele ajudou oficialmente as pessoas a
praticar a Antiga Aliança; e que ele celebrou a observância da religião judaica com eles. À luz
destes factos, quem quer que negue que João Paulo II foi um apóstata não-católico
simplesmente nega a Jesus Cristo — ponto final. Aqui vai um excerto da entrevista ao vivo no
programa Larry King Live da CNN:

“KING: Qual era o escopo da sua cultura musical?

”LEVINE: Maravilhoso. De tal maneira que eu, como um director de orquestra judeu, sugeri
para o concerto de 1994 que eu dirigisse uma obra de Mahler. E ele disse: ‘Mahler não se
converteu ao catolicismo para tornar-se o director musical da Filarmónica de Viena?’ Eu, como
músico, não cheguei — não cheguei a pensar nisso. Não é que eu não o soubesse, eu não
pensei nisso. Esse era o tipo de sensibilidade que ele tinha face às questões sobre o judaísmo.
E ele tinha a intenção de a difundir. E o que aconteceu foi que ele se sentia como se isso fosse
uma — a música pudesse ser um veículo para o diálogo inter-religioso.

”KING: O Papa o felicitou pelo bar mitzvahs de seus filhos?

”LEVINE: Não só nos felicitou, ele enviou-nos uma menorah.

”KING: Ele enviou-vos uma menorah?

”LEVINE: Na verdade, não a enviou, ele deu-nos. Ele deu-nos mesmo uma menorah. Creio que
é do século XVI, de Praga. É a mais formosa menorah. Ele enviou-nos uma carta por ocasião do
bar mitzvah de cada um de nossos filhos. Também ordenou o cardeal a cargo das relações
católico-judaicas que nos enviasse uma carta que foi lida em minha sinagoga ortodoxa por
ocasião do bar mitzvah recente do meu filho, e o rabino a leu como se tivesse vindo de um
outro rabino. No final, dizia: ‘pelo rabino Joel Schwartz.’ Ele o disse, mas não era do rabino Joel
Schwartz. Era do rabino –- Cardeal Kasper. Foi fantástica. Era uma carta que dizia, ‘deveis estar
orgulhosos da vossa herança judaica e deveis vivenciá-la por completo.’

”KING: Por onde você tem andado? Por que só o encontrámos agora? Você dirige em todo o
mundo?

”LEVINE: Sim. Eu actuo em todo o mundo, e dirigi várias vezes ao serviço dele no Vaticano.
Também dirigi para ele no Dia Mundial da Juventude em Denver. Eu, a dirigir para a juventude
católica? E naquela ocasião, ele chegou-se à minha beira e interrompeu todo o espetáculo, pôs
o seu braço à minha volta e disse: ‘Interrompi-o, maestro?’ E ele de facto chegou a
interromper todo o espectáculo.
”KING: Você vai ao funeral?

”LEVINE: Claro que sim. Parto amanhã de manhã. Estarei no funeral. Não poderia deixar de
ir.”15 – Fim do excerto da entrevista.

Note que Gilbert Levine queria interpretar a música de um ex-judeu, Mahler, para o concerto,
mas João Paulo II o desencorajou ao lembrar-lhe que Mahler foi um judeu que se converteu ao
catolicismo!

João Paulo II a rezar no Muro das Lamentações

Em 26 de Março de 2000, João Paulo II rezou no Muro Ocidental em Jerusalém, também


chamado de Muro das Lamentações. O Muro Ocidental é os restos de pedra do Templo judeu
em Jerusalém que foi destruído pelos romanos no ano 70 d.C. Os judeus rezam no Muro das
Lamentações, e consideram-no o lugar mais sagrado do judaísmo.

João Paulo II rezando no Muro das Lamentações

A destruição do templo no ano 70 d.C., da qual sobrou apenas o Muro Ocidental, sempre foi
entendida pelos católicos como um sinal da sentença de Deus sobre os judeus. A destruição do
templo impediu que os judeus pudessem oferecer sacrifício, o que significou que a sua religião
havia chegado a um fim. A destruição do templo foi o poderoso sinal de Deus para os judeus
de que o Messias tinha vindo, que a Antiga Aliança tinha cessado, e que o templo havia sido
substituído pela Igreja Católica.

Deste modo, quando um judeu reza no Muro das Lamentações, ou deixa lá uma oração, isso
significa uma negação de que Jesus Cristo é o Messias; é uma afirmação de que ele crê que a
Antiga Aliança ainda está em vigor; e é uma lamentável e triste tentativa de ignorar o claro
sinal de Deus de que os judeus precisam de abandonar o templo destruído e entrar na Igreja
Católica.
Então, quando o próprio João Paulo II rezou no Muro das Lamentações em Março de 2000,
isso constituiu uma tentativa de validar o judaísmo. Isso foi uma negação de que Jesus Cristo é
o Messias, uma indicação de que ele crê que a Antiga Aliança está ainda em vigor, e uma
zombaria do evidente sinal de Deus de que os judeus devem abandonar o Templo destruído e
entrar na Igreja Católica. Um comentarista informado assinalou que, quando João Paulo II
rezou no Muro das Lamentações, a maior parte da nação de Israel estava a vê-lo na televisão.
Como resultado, João Paulo II deu a impressão a cada judeu que o via na televisão, de que eles
não necessitam de se converter a Jesus Cristo porque Cristo não é o Messias.

A oração que João Paulo II deixou no Muro das Lamentações pedia perdão pelos pecados
contra o povo judeu.

Outra apostasia com os judeus durante o reinado de João Paulo II

Em finais de 2001, uma comissão do Vaticano sob João Paulo II publicou um livro intitulado O
Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã. O livro alega que a espera dos judeus
pela vinda do Messias ainda é válida. Mais sobre este livro na secção seguinte sobre Bento XVI.

No dia 12 de Agosto de 2002, os bispos norte-americanos, em união com João Paulo II,
publicaram um documento sobre os judeus. Sob a liderança do famoso apóstata William
Keeler de Baltimore, e sem João Paulo II ter dado um pio em oposição, o documento declarou
publicamente: “… campanhas que tenham como objectivo a conversão de judeus para o
cristianismo não são mais teologicamente aceitáveis na Igreja Católica.”16

Tudo isto demonstra que João Paulo II e seus bispos eram e são completos apóstatas da fé
católica.

Notas finais:

1 Denzinger 712.

2 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 98.

3 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 42.

4 L’ Osservatore Romano, 9 de Dezembro de 1980, ed. inglesa, pág. 6.

5 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 98.


6 Documentation Catholique 94 (1997), 1003; citado em The Bible, The Jews and the Death of
Jesus, Comissão Episcopal para Assuntos Ecuménicos e Inter-religiosos, Conferência de Bispos
Católicos dos Estados Unidos, 2004, pág. 31.

7 Boletim du prieure Marie-Reine [195 rue de Bale, 68100 Mulhouse]; também em The
Angelus, Fevereiro-Março de 2004, pág. 70.

8 The Catechism of the Catholic Church, #121;


https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s1c2_50-141_po.html

9 The Sunday Sermons of the Great Fathers, Chicago: Regnery Press, 1959, vol. 1, pág. 92.

10 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 78.

11 Darcy O' Brien, The Hidden Pope, New York, NY: Daybreak Books, 1998, pp. 368-369.

12 https://www.lehman.cuny.edu/lehman/enews/2005_09_26/feat_pac.html ;
https://cathstan.org/Images/Images/58568.jpg

13 Gilbert Levine, entrevista no programa de televisão da CBS, 60 Minutes.

14 Romano Amerio, Iota Unum, Kansas City, MO: Angelus Press, 1998, pág. 578.

15 www.cnn.com, arquivo do programa de Larry King Live, 4 de Abril de 2005.

16 Catholic Family News, Niagra Falls, NY, Setembro de 2002, pág. 3.

As incríveis heresias de João Paulo II em relação aos cismáticos “ortodoxos”

João Paulo II ensina que os cismáticos não devem ser convertidos


João Paulo II na catedral “ortodoxa”síria de São Jorge com os patriarcas cismáticos Zakka I e
Inácio IV em 20011

João Paulo II ensinou que os cismáticos orientais (chamados “ortodoxos”) não precisam de ser
convertidos à Igreja Católica. Para nos contextualizarmos: os cismáticos orientais rejeitam o
dogma do papado, o que significa que eles rejeitam a suprema autoridade de todos os papas
na história. Eles rejeitam o dogma da infalibilidade papal: a verdade de que o papa ensina
infalivelmente quando fala desde a cátedra de Pedro. Eles rejeitam o dogma da Imaculada
Conceição, recusam-se a aceitar os 13 últimos concílios da Igreja Católica romana, e permitem
o divórcio e o novo casamento.

João Paulo II, Homilia, 23 de Maio de 2002: “Honra também a ti, desejo repeti-lo mais uma
vez, santa Igreja ortodoxa…”2

No seu escandaloso Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo
(#125), João Paulo II encoraja o culto inter-religioso com os cismáticos orientais e declara: “…
evitar qualquer sinal de proselitismo.”3 Como mostraremos mais a seguir, João Paulo II
aprovou o Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo em Ut
unum sint #58 e em outros lugares.

Fazer proselitismo é converter uma outra pessoa. Deste modo, João Paulo II disse que
qualquer esforço para converter os cismáticos orientais deve ser evitado. Estas são as palavras
de um verdadeiro papa católico, o Papa Bento XIV, precisamente sobre o mesmo tema:
Papa Bento XIV, Allatae sunt, #19, 26 de Julho de 1755: “Em primeiro lugar, o missionário que
está a tentar com a ajuda de Deus trazer à unidade os cismáticos gregos e orientais, deve
concentrar os seus esforços no único objetivo de livrá-los de doutrinas em desacordo com a fé
católica.”4

Papa Bento XIV, Allatae sunt, #19, 26 de Julho de 1755:

“Porque a única missão confiada ao missionário é a de atrair o oriental à fé católica…”5

A diferença entre as duas religiões fica assim bem à vista: a religião católica ensina que toda a
sua doutrina deve ser aceite e que os não-católicos devem ser convertidos. A religião não-
católica de João Paulo II (a religião do Vaticano II) ensina que a fé católica é desnecessária e
que os não-católicos não devem ser convertidos.

Walter Kasper, um membro da Igreja do Vaticano II de posição elevada na sua hierarquia,


compreende isto muito bem. Kasper foi elevado a “cardeal” e designado chefe do Conselho
para a Promoção da Unidade dos Cristãos do Vaticano por João Paulo II. Bento XVI manteve
Kasper no seu cargo de chefe deste organismo. Expressando a opinião tanto de João Paulo II
como de Bento XVI, Kasper declarou:

“(...) Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um retorno, através do qual


os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi explicitamente abandonado
pelo Vaticano II.”6

Católicos que foram torturados e martirizados porque se recusaram a converter-se em


cismáticos orientais

Na sua encíclica Orientales Omnes Ecclesias de 1945, o Papa Pio XII dá alguns exemplos de
católicos na história que foram torturados e assassinados por negarem-se a abandonar a
fidelidade ao papado e converterem-se em “ortodoxos” orientais cismáticos. São Josafat é um
exemplo famoso, mas há muitos outros. São Josafat converteu e trouxe muitos cismáticos
orientais de volta à fé católica até ter sido assassinado por eles devido ao seu esforço de fazer
com que as pessoas regressassem à união com o papado.

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #15, 23 de Dezembro de 1945: “Josafat Kuntzevitch…
foi famoso por sua vida santa e zelo apostólico, e um corajoso campeão da unidade católica.
Os cismáticos, a fim de matá-lo, perseguiram-lhe com um ódio implacável, e no dia 12 de
Novembro de 1623, foi ferido e barbaramente assassinado com uma alabarda.”7
Houve muitos outros que foram mutilados, flagelados, torturados e assassinados porque não
se converteram em cismáticos orientais.

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #20, 23 de Dezembro de 1945: “Aqueles fiéis que não
quiseram separar-se da verdadeira fé, e obediente e destemidamente resistiram à pressão de
unirem-se à Igreja [cismática] dissidente imposta em 1875, foram vergonhosamente
castigados com multas, flagelados e exilados.”8

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #46, 23 de Dezembro de 1945: “A comunidade
rutena recebeu… uma nobre companhia de confessores e mártires. Para preservar a sua fé e
manter sua zelosa lealdade ao pontífice romano, não hesitaram em suportar todo tipo de
trabalhos e dificuldades, ou até mesmo em ir com prazer ao encontro da morte… Josafat
Kuntzevitch… Ele foi o excepcional mártir da unidade e fé católica naquele período, mas não o
único; não foram poucos os clérigos e leigos que receberam a palma da vitória depois dele;
alguns foram mortos pela espada, outros cruelmente flagelados até a morte, ou afogados no
Deniépre, passando assim do triunfo sobre a morte para o Céu.”9

Papa Pio XII, Orientales Omnes Ecclesias, #49, 23 de Dezembro de 1945: “Além de tudo isto,
uma nova e não menos implacável perseguição ao catolicismo começou uns poucos anos antes
da divisão da Polónia. Na altura em que as tropas do imperador da Rússia haviam invadido a
Polónia, muitas igrejas do rito ruteno foram tiradas aos católicos por força de armas; os
sacerdotes que recusaram-se a abjurar a sua fé [e a tornar-se cismáticos] foram acorrentados,
insultados, flagelados e encarcerados, onde sofreram cruelmente a fome, a sede e o frio.”10

Com o seu ensinamento herético de que os “ortodoxos” cismáticos não estão fora da Igreja e
não precisam de converterem-se para se salvarem, a seita do Vaticano II faz um completo
escárnio dos santos e mártires que sofreram horrivelmente por não se terem tornado
cismáticos.

A declaração de Balamand do Vaticano com os cismáticos orientais, aprovada por João Paulo
II, rejeita a conversão destes não-católicos como “eclesiologia obsoleta”

Em 24 de Junho de 1993, o Vaticano firmou a Declaração de Balamand com os cismáticos


orientais (a chamada “Igreja Ortodoxa”). Nesta Declaração de Balamand (citada abaixo), que
foi aprovada por João Paulo II, é rejeitado todo intento de converter os cismáticos orientais
com a justificação de esta ser “uma obsoleta eclesiologia de retorno à Igreja Católica.” Aqui
vão algumas passagens da incrível e herética Declaração de Balamand.

Declaração de Balamand da seita do Vaticano II com os “ortodoxos”, 1993, #10: “A situação


assim criada resultou na criação de tensões e oposições. Progressivamente, nas décadas que
se seguiram a essas uniões, a actividade missionária tendeu a incluir entre as suas prioridades
o esforço de converter os outros cristãos, individualmente ou em grupos, a fim de ‘trazê-los de
volta‘ à sua própria Igreja. Para legitimar esta tendência, nascida do proselitismo, a Igreja
Católica desenvolveu a visão teológica segundo a qual ela apresenta-se a si mesma como a
única à qual a salvação foi confiada. Como reacção, a Igreja Ortodoxa, por sua vez, chegou a
aceitar a mesma visão segundo a qual só nela se poderia encontrar a salvação…”

#’s 14-15: “… De acordo com as palavras do Papa João Paulo II, o esforço ecuménico das Igrejas
irmãs do Oriente e do Ocidente, baseado no diálogo e na oração, é a busca da perfeita e total
comunhão que não é nem absorção nem fusão, mas um encontro na verdade e no amor (cfr.
Slavorum Apostoli, 27). 15. Enquanto que a inviolável liberdade das pessoas e a sua obrigação
de cumprir os ditames da sua própria consciência permanece assegurada, na busca do
restabelecimento da unidade não se procura a conversão de pessoas de uma Igreja para a
outra a fim de assegurar a sua salvação.”

22. “A actividade pastoral na Igreja Católica, tanto latina como oriental, já não aspira a que os
fiéis passem de uma religião para a outra; isto é, já não se pretende fazer proselitismo entre os
ortodoxos. Ela tem como objectivo dar resposta às necessidades espirituais dos seus próprios
fiéis e não tem pretensão alguma de se expandir às custas da Igreja Ortodoxa.”

30. “Para abrir o caminho às futuras relações entre as duas Igrejas, indo além de uma
eclesiologia obsoleta de retorno à Igreja Católica relacionada com o problema que é o objecto
deste documento, se prestará especial atenção à formação de futuros sacerdotes e de todos
aqueles que, de alguma maneira, estão envolvidos numa actividade apostólica levada a cabo
num lugar onde a outra Igreja tem tradicionalmente suas raízes. A sua formação deve ser
objectivamente positiva no respeito pela outra Igreja.”
(https://www.cin.org/east/balamand.html)

Isto é heresia da mais descarada! Este documento, aprovado pelos antipapas do Vaticano II, é
sem dúvida uma das piores heresias da seita do Vaticano II. Este menciona abertamente, e a
seguir nega por completo o dogma tradicional da Igreja Católica de que os cismáticos devem
se converter à fé católica para a unidade e salvação.

João Paulo II disse que a Declaração de Balamand era um “novo passo” que “deve ajudar a
todas as igrejas locais ortodoxas e católicas, tanto latinas como orientais, que convivem numa
mesma região, a continuar no seu compromisso ao diálogo de caridade e a iniciar ou almejar
atar relações de cooperação nas suas áreas de actividade pastoral.”11

Por favor, repare especialmente nos #'s 14 e 15, que afirmam que “na busca de restabelecer a
unidade não se procura a conversão de pessoas de uma Igreja para a outra a fim de assegurar
a sua salvação…” Por favor, repare no #22, que afirma que a Igreja Católica “não tem desejo
algum de se expandir às custas da Igreja Ortodoxa,” e no #30, que rejeita a “eclesiologia
obsoleta de retorno à Igreja Católica.” Note como tudo isto nega abertamente o dogma
católico de que os não-católicos devem retornar à Igreja Católica para a salvação e a unidade
cristã.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10, 6 de Janeiro de 1928:

“… por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o
retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente,
eles se apartaram dela.”12

Portanto, é um facto que João Paulo II e sua seita rejeitam, palavra por palavra, o dogma da fé
católica: a unidade cristã só pode ser alcançada mediante a conversão ao catolicismo. Vemos
esta rejeição do dogma católico mais uma vez na seguinte citação.

Outras incríveis heresias de João Paulo II com os “ortodoxos” cismáticos orientais

João Paulo II, Homilia, 25 de Janeiro de 1993:

“Na verdade, o meio de atingir a unidade cristã, diz o documento da Comissão Pontifícia da
Rússia, ‘não é o proselitismo, mas o diálogo fraterna…’”13

É portanto um facto que João Paulo II ensina que a fé de Roma não deve ser mantida pelos
não-católicos; logo, ele não pode ser considerado como detentor da verdadeira fé católica.

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #13, 29 de Junho de 1896:

“... você não será considerado como detentor da Fé Católica se você não defende que a Fé de
Roma deve ser mantida.”14

Aqueles que dizem, diante destes factos, que João Paulo II deve ser considerado como um
detentor da fé católica (por outras palavras, que ele era um papa verdadeiro), estão a negar
este ensinamento da Igreja.

Em #27 da sua encíclica sobre os santos Cirilo e Metódio, Slavorum Apostolici, João Paulo II
indicou novamente que os cismáticos orientais não devem ser convertidos à Igreja Católica. Ele
afirmou que a unidade com os cismáticos “não é nem absorção nem sequer fusão,”15 o que
significa que não é pela conversão. Como vimos anteriormente, a Declaração de Balamand
com os “ortodoxos,”citou esta mesma frase da encíclica de João Paulo II sobre os santos Cirilo
e Metódio, a fim de provar que os católicos não devem converter os “ortodoxos.”

João Paulo II confirmou a sua heresia em incontáveis encontros com os cismáticos. Em 24 de


Fevereiro de 2000, João Paulo II se reuniu com o cismático não-católico bispo de Alexandria,
“Papa” Shenouda III.

Encontro de João Paulo II com o bispo cismático de Alexandria, que se auto-intitula “Papa”
Shenouda III

Na sua mensagem destinada ao bispo cismático, João Paulo II tratou-o por “Sua Santidade” e
disse:

João Paulo II, Mensagem ao “Papa” Shenouda III, 24 de Fevereiro de 2000: “Estou agradecido
por tudo o que haveis dito, Sua Santidade… Deus abençoe a Igreja do Papa Shenouda.
Obrigado.”16

Por outras palavras, João Paulo II disse: “Deus abençoe a Igreja cismática!” Isto é uma rejeição
da fé católica. As Escrituras nos dizem especificamente que não se pode saudar (por outras
palavras, dizer “Deus abençoe”) os hereges.

2 João 10: “Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem digais a
ele uma saudação.”
Pedir que “Deus abençoe” uma falsa Igreja, é pedir que Deus multiplique e propague essa falsa
seita.

“O Papa financia nova catedral – A Igreja Ortodoxa Romena arrecadou 40% os fundos
necessários para a construção de uma catedral em Bucareste, incluindo uma contribuição de
$100.000 dólares da parte do Papa João Paulo II, disse um oficial ortodoxo.”
João Paulo II e Teoctist (o patriarca cismático da Roménia) numa declaração conjunta na qual
denunciam qualquer tentativa recíproca de conversão entre eles

No dia 12 de Outubro de 2002, João Paulo II e o patriarca cismático da Roménia renunciaram


conjuntamente a qualquer tentativa de converterem uns aos outros numa declaração
conjunta. Eles declararam: “A nossa finalidade e o nosso desejo fervoroso é a comunhão plena,
que não é a absorção...”17 Isto significa que a comunhão não é pela conversão. João Paulo II
utilizou frequentemente a frase “nem absorção nem fusão” para indicar que a unidade com os
cismáticos não é por meio da sua conversão. Recorde-se que esta frase foi utilizada com o
mesmo significado na Declaração Balamand (citada anteriormente) com o cismático
“ortodoxo.”

Teoctist, o patriarca cismático da Roménia, revelou em 1999 que João Paulo II fez uma enorme
doação à sua Igreja não-católica.18 O serviço de notícias Zenit e outros reportaram (ver
imagem acima) que a doação de João Paulo II ao patriarca cismático foi de US$100.000!

“O clero ortodoxo da Roménia disse hoje que João Paulo II doou US$100.000 para a
construção de uma catedral ortodoxa, que poderá albergar até 2.000 pessoas, reportou a
Agência France-Presse.”19

Papa Inocêncio III, Quarto Concílio de Latrão, Constituição 3, Sobre os Hereges, 1215:
“Determinamos submeter à excomunhão os crentes que recebam, defendam, ou apoiem os
hereges.”20

No seu discurso feito no mesmo dia da sua declaração conjunta, João Paulo II disse ao
patriarca cismático Teoctist: “O objectivo é o de alcançar... uma unidade que não implique
nem absorção nem fusão.”21

Portanto, João Paulo II assegurou aos seus ouvintes, publicamente e vezes sem conta, que os
católicos não devem tentar converter os não-católicos e que a fé católica não é necessária para
alcançar a salvação.

Papa Pio IX, Nostis et nobiscum, #10, 8 de Dezembro de 1849: “Em particular, certifiquem-se
de que os próprios fiéis tenham assente em suas almas e profundamente gravado o dogma de
nossa santa Religião de que é necessária a fé católica para obter a eterna salvação.”22

De facto, no mesmo discurso ao patriarca cismático da Roménia, João Paulo II fez esta incrível
declaração:
“Por seu lado, a Igreja católica reconhece a missão que as Igrejas ortodoxas são chamadas a
desempenhar nos países onde estão enraizadas há séculos. Ela não deseja fazer outra coisa
senão ajudar e colaborar nesta missão…”23

Mas que zelo pelo papado! E lá se vão os últimos 1000 anos de declarações dogmáticas que os
cismáticos rejeitam! Abram alas para o divórcio e as segundas núpcias! É isto o que a Igreja
Católica vale, segundo João Paulo II. De acordo com este apóstata, tudo isto nada significa e de
facto não deve ser crido porque a “Igreja” não deseja outra coisa senão manter estas pessoas
no cisma e alheias aos seus ensinamentos.

Papa Gregório XVI, 27 de Maio de 1832: “Não vos enganeis, irmão; quem segue um cismático,
não herdará o reino de Deus.”24

Papa Leão XII, Quod hoc ineunte, #8, 24 de Maio de 1824: “Dirigimo-nos a todos vós que ainda
estais apartados da verdadeira Igreja e do caminho da salvação. Neste júbilo universal, uma
coisa está em falta: que havendo sido chamados pela inspiração do Espírito Celestial e
havendo quebrado todo laço decisivo, possais estar num sincero acordo com a Mãe Igreja, fora
de cujos ensinamentos não há salvação.”25

Papa Leão XII, Ubi primum, #14, 5 de Maio de 1824: “É impossível ao autêntico Deus, o qual é
a própria Verdade, o melhor e mais sábio Provedor, e o Recompensador dos homens bons,
aprovar todas as seitas que professam falsos ensinamentos que são frequentemente
inconsistentes uns com os outros e contraditórios, e conferir recompensa eterna aos seus
membros... Por fé divina nós professamos um Senhor, uma fé, um baptismo... É por isso que
professamos que não há salvação fora da Igreja.”26

Papa Pio XI, Mortalium animos, #11, 6 de Janeiro de 1928: “Só... a Igreja Católica é a que retém
o verdadeiro culto… se alguém não entrar por ele ou se alguém dele sair, está fora da
esperança da vida e salvação.”27
Aqui vemos João Paulo II e o patriarca cismático Teoctist com as suas cadeiras ao mesmo nível

Esta é outra acção pela qual João Paulo II manifestou ter aceitado a heresia “ortodoxa” de que
todos os bispos são iguais. João Paulo II declarou que não há nada de mal em negar a primazia
do bispo de Roma.

No verão de 2003, João Paulo II repudiou uma vez mais o proselitismo para com os cismáticos
orientais.

João Paulo II, Exortação Apostólica Pós-sinodal Ecclesia in Europa, 28 de Junho de 2003: “Ao
mesmo tempo, desejo uma vez mais asseverar aos pastores, aos irmãos e irmãs das Igrejas
Ortodoxas que a nova evangelização não deve de modo algum ser confundida com o
proselitismo…”28

Papa Pio IX, Primeiro Concílio do Vaticano, Sessão 4, Cap. 3, ex cathedra: “Além disso,
ensinamos e declaramos que a Igreja Romana, pela disposição do Senhor, possui o principado
de poder ordinário sobre todas as outras… Tal é a doutrina da verdade católica, da qual
ninguém pode desviar-se sem que perca a fé e a sua salvação.”29

Esta definição infalível do Vaticano I declara que todo aquele que se desvie do dogma do
papado — que o Papa de Roma tem o poder soberano na Igreja de Cristo —, tais como os
cismáticos “ortodoxos” e os protestantes, não pode conservar a fé e salvar-se. Por outro lado,
João Paulo II disse-nos que os cismáticos “ortodoxos” e os protestantes não apenas podem
conservar a fé e a salvação enquanto negam o papado, mas que também que não devem crer
no papado. Ele foi um completo herege que rejeitou o dogma do Primeiro Concílio do
Vaticano.

João Paulo II declarou uma comunhão e unidade de fé com as seitas não-católicas

Na sua encíclica Ut unum sint, João Paulo II declarou umas incríveis 16 vezes que a sua “Igreja”
está em comunhão com as seitas não-católicas, e 8 vezes que tem a mesma fé que as seitas
não-católicas.

João Paulo II, Ut unum sint, #62, 25 de Maio de 1995, falando do cismático e não-católico
patriarca da Etiópia: “Com o venerável Patriarca da Igreja da Etiópia, Abuna Paulos, que me
veio visitar a Roma no dia 11 de Junho de 1993, sublinhámos a profunda comunhão existente
entre as nossas duas Igrejas: ‘Compartilhamos a fé transmitida pelos Apóstolos… aliás,
podemos afirmar que temos uma só fé em Cristo…’”30

Papa São Leão o Grande, Sermão 129: “Logo, uma vez que fora da Igreja Católica não há nada
perfeito, nada imaculado... não temos qualquer semelhança com aqueles que estão divididos
da união do Corpo de Cristo; não partilhamos nenhuma comunhão.”31

Quando João Paulo II afirma que ele tem a mesma fé e comunhão que as seitas não-católicas,
ele está afirmando que não é católico.

João Paulo II deu uma relíquia ao cismático Karekin II, e declarou que a sua seita é a “Esposa de
Cristo”

João Paulo II também deu a Karekin II, chefe da Igreja cismática da Arménia, uma relíquia de
São Gregório, o Iluminador.
João Paulo II dá uma relíquia de São Gregório o Iluminador ao chefe da “Igreja” cismática da
Arménia

João Paulo II, Homilia ao patriarca cismático Karekin II, 10 de Novembro de 2000: “Na
celebração deste dia, é-me grato restituir a Vossa Santidade uma relíquia de São Gregório, o
Iluminador,… Ela [a relíquia] será posta na nova Catedral agora em construção… Faço votos por
que a nova Catedral possa adornar com ainda maior beleza a Esposa de Cristo na
Arménia...”32

São Gregório, o Iluminador (257-332 d.C.) foi o “apóstolo da Arménia,” aquele que propagou a
verdadeira fé cristã (a fé católica) na Arménia:

“Trabalhando em estreita colaboração, o Rei Tirídates e São Gregório, o Iluminador destruíram


todos os antigos templos pagãos na Arménia, a começar com os da deusa Anahita e os do deus
Tir, do qual o rei herdou o nome. Cruzes foram erguidas nos seus lugares. Um grande número
de pessoas foram baptizadas.”33

Ao dar a relíquia deste grande apóstolo cristão da Arménia aos cismáticos, João Paulo II estava
claramente a indicar que ele considerava que os cismáticos professam a verdadeira fé cristã —
a mesma fé verdadeira de São Gregório, o Iluminador. E além disso, na homilia acima, João
Paulo II chamou a Igreja “ortodoxa” cismática de “Esposa de Cristo,” um título reservado
unicamente à Igreja Católica.
Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, ed. inglesa, 2001.

2 L’ Osservatore Romano, 29 de Maio de 2002, ed. inglesa, pág. 5.

3 Directório para a Aplicação dos Princípios e Normas sobre o Ecumenismo, pelo Conselho
Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Paulinas Editora, pág. 83.

4 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 57.

5 The Papal Encyclicals, 1 (1740-1878), pág. 58.

6 Adista, 26 de Fevereiro 2001.

7 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 93.

8 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 95.

9 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 99.

10 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 100.

11 Information Service 84 (1993/III-IV) 145;


https://www.cnewa.ca/default.aspx?ID=82&pagetypeID=9&sitecode=CA&pageno=8

12 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.

13 L’Osservatore Romano, 27 de Janeiro de 1993, ed. inglesa, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1993/documents/hf_jp-
ii_hom_19930125_settimana-preghiera_it.html

14 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 399.


15 The Encyclicals of John Paul II, pág. 248;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_19850602_slavorum-apostoli_po.html

16 L’ Osservatore Romano, 1 de Março de 2000, ed. inglesa, pág. 5; ver também:


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/angelus/2000/documents/hf_jp-
ii_ang_20000227_po.html

17 L’ Osservatore Romano, 16 de Outubro de 2002, ed. inglesa, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20021012_john-paul-ii-teoctist_po.html

18 Revista America, “A New Chapter in Catholic-Orthodox Relations,” 3-10 de Julho de 1999,


vol. 181, No. 1; https://www.ncregister.com/site/article/8910

19 Zenit.org, 2 de Novembro de 2000.

20 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 234.

21 L’Osservatore Romano, 16 de Outubro de 2002, ed. inglesa, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20021012_teoctist_po.html

22 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 297 e nota de rodapé #4.

23 L’ Osservatore Romano, 16 de Outubro de 2002, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20021012_teoctist_po.html

24 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 230.

25 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 207.

26 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 201.


27 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 318.

28 L’Osservatore Romano, 2 de Julho de 2003, ed. inglesa, pág. V;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-
ii_exh_20030628_ecclesia-in-europa_po.html

29 Denzinger 1827.

30 The Encyclicals of John Paul II, pág. 953,


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-
ii_enc_25051995_ut-unum-sint_po.html

31 Citado em Sacerdotium, #2, Instauratio Catholica, Madison Heights, WI, pág. 64.

32 L’Osservatore Romano, 15 de Novembro de 2000, ed. inglesa, pág. 6/7 – Joint Communique
of John Paul II and Catholicos Karekin II;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/2000/documents/hf_jp-
ii_hom_20001110_armenia_po.html

33 Warrem H. Carroll, A History of Christendom, Christendom Press, 1985, vol. 1, pág. 539.

As heresias de João Paulo II em relação à seita anglicana

Margaret Clitherow, por recusar-se a aceitar a seita Anglicana e a sua falsa missa, mas por
antes ter levado padres católicos para dentro de sua casa contra as leis penais, foi assassinada
ao ser esmagada até a morte debaixo de uma enorme porta carregada de pesos. Este tipo de
execução é tão doloroso que é chamado de “castigo severo e cruel.” Ela sofreu tudo aquilo
porque ela rejeitou o anglicanismo. A seita do Vaticano II, por sua vez, ensina que os
anglicanos são irmãos cristãos, que não precisam de conversão; que os seus “bispos” inválidos
são, na verdade, bispos legítimos da Igreja de Cristo. A seita do Vaticano II ensina que o
martírio que ela sofreu não teve qualquer fundamento.

João Paulo II visitou a catedral anglicana e participou no culto da seita anglicana — heresia
formal por acto
João Paulo II a dar um discurso na catedral anglicana de Canterbury em 19821

João Paulo II a fazer escárnio dos mártires ingleses ao orar em conjunto com o “arcebispo”
anglicano de Canterbury em 1982
João Paulo II a orar lado-a-lado com o herege e cismático “arcebispo” anglicano de Canterbury,
que não é mais que um leigo que se faz passar por bispo

No dia 29 de Maio de 1982, na Catedral Anglicana, João Paulo II se ajoelhou ao lado do


“arcebispo” de Canterbury, Robert Runcie, numa oração “interconfessional” e, assim, fez
escárnio do martírio de tantos santos católicos que preferiram heroicamente derramar o seu
sangue do que aceitar a falsa seita anglicana ou participar num falso culto.

Papa Pio IX, Neminem vestrum, #5, 2 de Fevereiro de 1854: “Queremos que saibais que os
mesmos monges mequitaristas, residentes em Veneza, enviaram-nos uma esplêndida
profissão e declaração de fé e doutrina católica… Com efeito, por eloquentíssimas expressões
professam e com entusiasmo acatam todas as ordenações e decretos dos Romanos Pontífices
e das Sagradas Congregações que já se encontram publicadas ou que estão para serem
publicadas, e em particular as que proíbem a communicatio in divinis [a comunicação nas
coisas divinas] com os cismáticos…”2

João Paulo II concedeu a cruz peitoral ao líder da seita anglicana, um leigo


Em 2003, João Paulo II concedeu a cruz peitoral a Rowam Williams, o “arcebispo” anglicano de
Canterbury.

João Paulo II a beijar o anel de Rowam Williams, líder da seita anglicana, a quem também
ofereceu uma cruz peitoral, apesar de Williams ser um simples leigo

Para os que não sabem, a seita anglicana não tem sequer sacerdotes válidos e bispos válidos.
O Papa Leão XIII declarou infalivelmente que as ordenações anglicanas são inválidas.

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896, ex cathedra: “... de Nossa própria
iniciativa e conhecimento certo, pronunciamos e declaramos que as ordenações feitas de
acordo com o rito Anglicano foram e são absolutamente nulas e totalmente inválidas.”3

Os “sacerdotes” e “bispos” anglicanos, para além de hereges e cismáticos, são portanto leigos.
Todavia, após a eleição do novo “arcebispo” de Canterbury (Rowam Williams), João Paulo II
enviou o apóstata Walter Kasper para oferecer a este leigo não-católico uma cruz peitoral e
um telegrama de aprovação! Isto é tão herético que quase não há palavras para o descrever.

“Arcebispo” anglicano de Canterbury Rowam Williams a João Paulo II, 4 de Outubro de 2003:
“Em 1966, o Papa Paulo VI deu ao arcebispo Michael Ramsey o seu próprio anel episcopal, que
foi usado por seus sucessores e, hoje, é usado por mim. Sinto-me lisonjeado em poder
agradecer-vos por esta prenda pessoal, uma cruz peitoral, que me enviou por motivos da
minha entronização ao princípio deste ano. Assim que fiquei encarregado do meu novo
ministério, apreciei profundamente este sinal de uma missão em comum…”4

A cruz peitoral é um símbolo católico tradicional da autoridade episcopal. Ao dar a cruz


peitoral para o apóstata Rowam Williams ― que também é a favor da ordenação sacerdotal de
mulheres e de homossexuais ―, João Paulo II, pelo seu acto, não só negou por completo a
definição infalível de Leão XIII de que as ordenações anglicanas são inválidas, mas também fez
uma completa gozação dos dogmas católicos sobre o papado e a Igreja de Cristo.

E o que faz este gesto de João Paulo II ser ainda mais incrível é o facto de que o próprio
Williams foi proibido de realizar serviços de “comunhão” em 350 paróquias anglicanas devido
à sua opinião a favor do da ordenação de mulheres!5 Mas isto não foi suficiente para deter
João Paulo II, que, como se nada fosse, levou por diante a sua apostasia.

João Paulo II até chegou a indicar que o leigo não-católico Williams é o bispo legítimo da “Sé
de Canterbury.”

João Paulo II, “À Sua Graça Reverendíssima Rowan Williams Arcebispo de Canterbury,” 4 de
Outubro de 2003: “Tais encontros procuraram renovar os vínculos entre a Sé de Cantuária e a
Sé Apostólica… É a fidelidade a Cristo que nos impele a dar continuidade à procura da plena
unidade visível e a encontrar caminhos apropriados para nos comprometermos, sempre que
for possível, no testemunho e na missão conjuntos... Rezo por uma renovada abundância de
bênçãos do Espírito Santo sobre a sua pessoa… Deus o proteja, vele sempre sobre Vossa Graça
e o oriente no exercício das suas altas responsabilidades.”6

Como foi demonstrado acima, durante uma reunião com Rowam Williams, João Paulo II
também beijou o seu anel, o que demonstrou, uma vez mais, que João Paulo II reconhecia este
leigo não-católico como um bispo legítimo da Igreja de Cristo. João Paulo II zombou de Jesus
Cristo, da Igreja Católica e dos mártires ingleses que sofreram horríveis torturas por se
recusarem a abandonar o catolicismo e a tornar-se anglicanos. Com este gesto, João Paulo II
rejeitou o ensinamento da Igreja Católica sobre o episcopado, a ordenação, a sucessão
apostólica e a unidade da Igreja.

Notas finais:

1 Revista 30 Dias, Novembro de 1996.

2 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 321.

3 Denzinger 1966.
4 L’Osservatore Romano, 8 de Outubro de 2003, ed. inglesa, pág. 9; ver também:
https://www.zenit.org/pt/articles/o-afeto-entre-o-papa-e-o-lider-anglicano-nao-oculta-as-
dificuldades

5 CWNews, 8 de Setembro de 2003;


https://www.ewtn.com/vnews/getstory.asp?number=38933

6 L’Osservatore Romano, 8 de Outubro de 2003, ed. inglesa, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2003/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20031004_archbishop-canterbury_po.html

A apostasia de João Paulo II com as Seitas Protestantes

João Paulo II visitou o templo luterano

João Paulo II no templo luterano em 1983

Em 1983, João Paulo II visitou um templo luterano por ocasião do 500º aniversário do
nascimento de Martinho Lutero. Este foi outro acto herético ― participar numa cerimónia de
culto de uma religião não-católica e celebrar um heresiarca ― que prova absolutamente que
João Paulo II não era católico.
João Paulo II elogiou Lutero, Calvino, Zuínglio e Hus

João Paulo II também elogiou os maiores inimigos que a Igreja Católica alguma vez conheceu,
incluindo os revolucionários protestantes Lutero e Calvino. Em Outubro de 1983, João Paulo II,
falando de Martinho Lutero, declarou: “O Nosso mundo experimenta inclusive hoje o seu
impacto na história.”1 E em 14 de Junho de 1984, João Paulo II elogiou Calvino como alguém
que queria “fazer com que a Igreja fosse mais fiel à vontade do Senhor.”2 Patrocinar, apoiar e
defender hereges é ser um herege. Elogiar aos piores hereges da história da Igreja, tais como
Lutero e Calvino, é ir além da heresia.

Papa Gregório XVI, Encíclica, 8 de Maio de 1844:

“Porém, mais tarde, ainda mais prudência foi necessária quando os luteranos e calvinistas se
atreveram a opor-se à doutrina imutável da fé com uma variedade de erros quase incríveis.
Serviram-se de todos os estratagemas que encontraram para enganar os fiéis com perversas
explicações dos livros sagrados…”3

João Paulo II também louvou os conhecidos hereges Zuínglio e Hus. Ele chegou ao ponto de
dizer que João Hus, que foi condenado como herege pelo Concílio de Constança, foi um
homem de “integridade pessoal infalível”!4

João Paulo II aprovou o acordo entre o Vaticano e os luteranos sobre a justificação

Em 31 de Outubro de 1999, o “cardeal” Edward Cassidy e o “bispo” luterano Christian Krause


apertaram as mãos ao firmar a Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação em
Augsburgo, Alemanha. Este acordo, que foi aprovado por João Paulo II ensina: que a
justificação acontece “somente por fé” (Anexo 2, C); que os cânones do Concílio de Trento já
não se aplicam aos luteranos (#13); que nenhuma das doutrinas luteranas apresentadas na
declaração conjunta, incluindo a heresia da justificação pela fé somente e as outras numerosas
heresias luteranas, estão condenadas pelo Concílio de Trento (#41). Em suma, este acordo
entre a “Igreja” de João Paulo II e a seita luterana rejeita totalmente o concílio dogmático de
Trento. Esta é uma declaração que mostra a verdade de que a seita de João Paulo II é uma
seita protestante. (Mais adiante neste livro há uma secção dedicada a este acordo
incrivelmente herético).

João Paulo II, 19 de Janeiro de 2004, Numa reunião com os luteranos na Finlândia: “... desejo
expressar minha gratidão pelo progresso ecuménico realizado entre católicos e luteranos nos
cinco anos transcritos desde a assinatura da Declaração Conjunta da Doutrina da
Justificação.”5

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, 14 de Novembro de 1983, ed. inglesa, pág. 9.

2 L’Osservatore Romano, 9 de Julho de 1985, ed. inglesa, pág. 5.

3 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 268.

4 Revista 30 Dias, edição No. 7-8, 1995, pág. 19.

5 L’Osservatore Romano, 28 de Janeiro de 2004, ed. inglesa, pág.


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2004/january/documents/hf_jp-
ii_spe_20040119_delegation-finland_po.html

João Paulo II ensinou que não-católicos podem receber Comunhão, que as suas seitas são
meios de salvação e que podem ter santos e mártires

João Paulo II ensinou que os não-católicos podem receber a comunhão

João Paulo II também ensinou que os não-católicos podem receber licitamente a sagrada
comunhão. O cânon 844.3 do seu Código de Direito Canónico de 1983 estabelece que:

“Os ministros católicos administram licitamente os sacramentos da penitência, Eucaristia e


unção dos doentes aos membros das Igrejas orientais que não estão em comunhão plena com
a Igreja católica...”1
A ideia de que os não-católicos podem receber licitamente a sagrada comunhão ou os outros
sacramentos é contrária ao ensinamento de 2000 anos da Igreja Católica.

Papa Pio IX, Amantissimus, #3, 8 de Abril de 1862: “… aquele que consome o cordeiro e não é
membro da Igreja, profanou.”2

O que é particularmente significativo nesta heresia de João Paulo II (de que é lícito administrar
a comunhão aos não-católicos) é o facto de isso também aparecer no seu Novo Catecismo,
parágrafo #1401. Este documento foi promulgado pela assim-chamada suprema autoridade
apostólica de João Paulo II. Na sua constituição Fidei Depositum, João Paulo II promulgou o seu
novo catecismo usando a sua “autoridade apostólica” para declarar que se trata de uma
“norma segura para o ensino da fé.”

João Paulo II, Fidei Depositum, 11 de Outubro de 1992: “O ‘Catecismo da Igreja Católica,’ que
aprovei no passado dia 25 de Junho e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade
apostólica, é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica… Declaro-o… como uma
norma segura para o ensino da fé.”3

O catecismo de João Paulo II não é uma norma segura para o ensino da fé. É uma norma
segura para o ensino de heresia. Portanto, uma vez que João Paulo II pretendeu ter declarado
da Cátedra de Pedro que o seu catecismo é uma norma segura para o ensinamento da fé
quando não o é, podemos assim inferir que ele não estava sentado na Cátedra de Pedro. Um
papa não pode errar quando fala desde a Sé Apostólica, isto é, com a sua autoridade
apostólica desde a Cátedra de Pedro.

Papa Pio IX, Primeiro Concílio do Vaticano, ex cathedra: “… a Sé Apostólica, que guardou
sempre sem mácula a religião católica, e celebrou a santa doutrina.”4

Papa Pio IX, Primeiro Concílio do Vaticano, ex cathedra:

“Portanto, esta dádiva da verdade e de uma fé infalível foi divinamente conferida a Pedro e a
seus sucessores desta cátedra…”5

Esta heresia de que os não-católicos podem receber a sagrada comunhão foi também ensinada
no Concílio Vaticano II, como já o mostrámos. João Paulo II também referiu-se a este
ensinamento aprovando-o em Ut unum sint.
João Paulo II, Ut unum sint, #58, 25 de Maio de 1995: “Por causa dos estreitíssimos vínculos
sacramentais existentes entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas…a Igreja Católica...
muitas vezes tem usado e usa de modos de agir mais suaves, a todos dando os meios de
salvação e o testemunho de caridade entre os cristãos através da participação nos
sacramentos e em outras funções e coisas sagradas… Nunca se há-de perder de vista a
dimensão eclesiológica da participação nos sacramentos, sobretudo na santa Eucaristia.”6

Ele assinala a “dimensão eclesiológica” da participação nos sacramentos com os “ortodoxos.”


O que isso implica é que os cismáticos “ortodoxos” fazem parte da mesma Igreja.

João Paulo II ensinou que as seitas não-católicas são meios de salvação

Seguindo à risca aquilo que foi estipulado no Vaticano II, João Paulo II também ensinou que as
seitas não-católicas são meios de salvação, o que é uma heresia.

João Paulo II, Novo Catecismo, parágrafo 819, falando das Igrejas não-católicas: “O Espírito de
Cristo serve-Se destas Igrejas e comunidades eclesiais como meios de salvação…”7

Papa Pio IV, profissão de fé, Concílio de Trento, ex cathedra: “Esta verdadeira fé católica, fora
da qual ninguém pode ser salvo, que agora voluntariamente professo, e verdadeiramente
mantenho...”8

João Paulo II ensinou que as seitas não-católicas têm santos e mártires

João Paulo II ensinou em várias ocasiões que as seitas não-católicas têm santos e mártires.

João Paulo II, Ut unum sint, #84, 25 de Maio de 1995, falando das “Igrejas” não-católicas:
“Embora de modo invisível, a comunhão ainda não plena das nossas comunidades está, na
verdade, solidamente cimentada na plena comunhão dos santos, isto é, daqueles que, no
termo de uma existência fiel à graça, estão na comunhão de Cristo glorioso. Estes santos
provêm de todas as Igrejas e Comunidades eclesiais, QUE LHES ABRIRAM A ENTRADA NA
COMUNHÃO DA SALVAÇÃO.”9

Esta é uma heresia incontestável, claramente manifesta. É um artigo de fé divina e católica que
quem não está na Igreja Católica, mesmo que derrame o seu sangue em nome de Cristo, não
se pode salvar.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, ex cathedra: “… ninguém, por mais esmolas que dê,
ainda que derrame seu sangue pelo Nome de Cristo, pode salvar-se se não permanecer no seio
e na unidade da Igreja Católica.”10
Este dogma definido solenemente no Concílio de Florença foi repetido pelo Papa Pio XI:

Papa Pio XI, Rappresentanti in terra, #99, 31 de Dezembro de 1929: “Se destaca notavelmente
na vida de numerosos santos, os quais a Igreja, e ela só, produz, nos quais se realiza
perfeitamente a finalidade da educação cristã…”11

É quase impossível imaginar uma negação mais específica e explícita deste dogma em
particular que aquela feita por João Paulo II em Ut unum sint #84 (citada acima).

Papa Gregório XVI, Summo iugiter studio, 27 de Maio de 1832:

“Finalmente, algumas dessas pessoas desviadas tentam persuadir a si mesmas e a outros que
os homens não são salvos somente na religião católica, mas que mesmo hereges podem
alcançar a vida eterna.”12

Além disso, note por favor que o herege manifesto João Paulo II não apenas declara em Ut
unum sint #84 que “santos” surgem das Igrejas não-católicas (heresia manifesta), mas ele vai
ainda mais longe ao declarar que tais seitas não-católicas “lhes abriram a entrada” da salvação:
“as Igrejas e Comunidades eclesiais, que lhes abriram a entrada na comunhão da salvação.”

João Paulo II, Ut unum sint, #83, 25 de Maio de 1995:

“Pois bem, todas as Comunidades cristãs sabem que semelhante exigência e um tal
superamento, graças à força que o Espírito dá, não estão fora do seu alcance. Com efeito,
todas têm mártires da fé cristã.”13

João Paulo II, Discurso ao patriarca cismático não-católico Karekin II, 9 de Novembro de 2000:

“Uma vez mais, estou grato a Vossa Santidade por ter desejado participar nessa Liturgia na
pessoa do seu representante. Com efeito, ‘o ecumenismo dos santos e dos mártires é talvez o
mais persuasivo. A communio sanctorum fala com voz mais alta que os factores de divisão.’”14

João Paulo II, Ut unum sint, #1, 25 de Maio de 1995:


“O testemunho corajoso de tantos mártires do nosso século, incluindo também membros de
outras Igrejas e Comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja
Católica, dá nova força ao apelo conciliar, lembrando-nos a obrigação de acolher e pôr em
prática a sua exortação.”15

João Paulo II, Salvifici doloris, #22, 11 de Fevereiro de 1984:

“A Ressurreição de Cristo revelou a ‘glória da era futura’ e, ao mesmo tempo, confirmou ‘a


ostentação da Cruz’: a glória que está contida no próprio sofrimento de Cristo, a qual muitas
vezes se reflectiu e se reflecte no sofrimento do homem, como expressão da sua grandeza
espiritual. Importa reconhecer esta glória, não só nos mártires da fé, mas também em muitos
outros homens que, por vezes, mesmo sem a fé em Cristo, sofrem e dão a vida pela verdade e
por uma causa justa. Nos sofrimentos de todos estes é confirmada, de um modo particular, a
grande dignidade do homem.”16

João Paulo II, Discurso Angelus, 19 de Setembro de 1993:

“No espaço sem limites da Europa oriental, a Igreja ortodoxa também pode dizer no final deste
século o que os Padres da Igreja proclamaram acerca da propagação inicial do Evangelho:
‘Sanguis martyrum - semen Christianorum’ [o sangue dos mártires é a semente de
cristãos].”17

João Paulo II, Tertio millennio adveniente, #37, 10 de Novembro de 1994:

“O seu testemunho, dado por Cristo até ao derramamento do sangue, tornou-se património
comum de católicos, ortodoxos, anglicanos e protestantes, como ressaltava já Paulo VI na
homilia da canonização dos Mártires Ugandeses.”18

João Paulo II, Tertio millennio adveniente, #37, 10 de Novembro de 1994:

“… impõe-se que as Igrejas locais tudo façam para não deixar perecer a memória daqueles que
sofreram o martírio, recolhendo a necessária documentação. Isso não poderá deixar de ter
uma dimensão e uma eloquência ecuménica. O ecumenismo dos santos, dos mártires, é talvez
o mais persuasivo. A communio sanctorum [comunhão dos santos] fala com voz mais alta que
os factores de divisão.”19

João Paulo II, Ut unum sint, #84, 25 de Maio de 1995:


“Numa visão teocêntrica, nós, cristãos, já temos um Martirológio comum. Este inclui também
os mártires do nosso século, mais numerosos do que se pensa...”20

João Paulo II, Ut unum sint, #84, 25 de Maio de 1995:

“Na irradiação que dimana do ‘património dos santos’ pertencentes a todas as Comunidades, o
‘diálogo da conversão’ para a unidade plena e visível apresenta-se, então, sob uma luz de
esperança. Esta presença universal dos santos dá, de facto, a prova da transcendência do
poder do Espírito.”21

João Paulo II, Audiência Geral, 12 de Maio de 1999: “A experiência do martírio irmanou
cristãos de diferentes confissões presentes na Roménia. Único foi o testemunho que
ortodoxos, católicos e protestantes deram de Cristo com o sacrifício da própria vida.”22

Tudo isto é heresia pública, formal e repetida. E pensar que alguns “tradicionalistas” têm a
audácia de afirmar que João Paulo II nunca negou um dogma! Que mentira escandalosa! Esta
heresia por si só, sem sequer considerarmos todas as outras, demonstra que ele não foi um
católico. Isto demonstra que João Paulo II rejeitou directamente o dogma solenemente
definido (do Concílio de Florença, citado acima) de que os não-católicos não se podem salvar
ainda que derramem o seu sangue por Cristo.

Papa Pelágio II, epístola 2, Dilectionis vestrae, 585:

“Aqueles que não estiveram dispostos a estar de acordo na Igreja de Deus, não podem
manter-se com Deus; apesar de entregues às chamas e fogos, eles queimarem, ou, atirados às
bestas selvagens, darem as suas vidas, não haverá para eles aquela coroa da fé, mas a punição
da infidelidade, não um resultado glorioso (de virtude religiosa), mas a ruína do desespero. Tal
pessoa pode ser morta mas não pode ser coroada...”23

João Paulo II aprovou a presença de meninas de coro, condenou as Cruzadas

João Paulo II com meninas no altar


João Paulo II também aprovou a presença de meninas no altar, uma prática que é bastante
comum na Igreja do Vaticano II. A presença de meninas no altar foi condenada como maligna
pelo Papa Bento XIV, o Papa São Gelásio e o Papa Inocêncio IV.

Papa Bento XIV, Encíclica, 26 de Julho de 1755:

“O Papa Gelásio na sua nona carta aos bispos de Lucania condenou a maligna prática que foi
introduzida de mulheres a servir o sacerdote na celebração da missa. Uma vez que este abuso
se alastrou aos gregos, Inocêncio IV o proibiu estritamente em sua carta ao bispo de Tusculum:
‘As mulheres que não se atrevam a servir no altar; este ministério deve-lhes ser totalmente
rejeitado.’ Nós também já antes proibimos esta prática com as mesmas palavras em nossa
Constituição, tantas vezes repetida…”1

João Paulo II também “canonizou” pessoas que aceitaram por completo as heresias do
Vaticano II, a Nova Missa e o indiferentismo religioso. É impossível que um verdadeiro papa
faça tal coisa, pois as canonizações de um papa verdadeiro são infalíveis. Isto serve para
demonstrar uma vez mais que João Paulo II não foi um verdadeiro papa.

João Paulo II também condenou as Cruzadas. As Cruzadas foram aprovadas solenemente por
quatro concílios e por mais de dez papas, incluindo os papas Urbano II, Calisto II, Alexandre III,
Calisto III, Clemente V e outros.

Notas finais:

1 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 64.

João Paulo II foi galardoado pela Maçonaria


João Paulo II recebe a B'nai B'rith (Loja maçónica de Nova York), em 22 de Março 1982

Em Dezembro de 1996, a Loja do Grande Oriente da maçonaria italiana ofereceu a João Paulo
II a sua maior condecoração, a Ordem da Galileia, como expressão de gratitude pelos esforços
que ele fez em apoio dos ideais maçónicos. O representante da maçonaria italiana assinalou
que João Paulo II mereceu a honra porque ele promoveu “os valores da maçonaria universal: a
fraternidade, o respeito pela dignidade do homem, e o espírito de tolerância, pontos centrais
da vida dos verdadeiros maçons.”1

Notas finais:

1 The Remnant, St. Paul, MN, 30 de Abril de 2000, pág. 6.

João Paulo II pediu perdão à China Comunista

No dia 24 de Outubro de 2001, João Paulo II pediu perdão à China Comunista. Acredite se
quiser: João Paulo II se desculpou ante o regime satânico comunista da China pelos supostos
danos dos católicos! Inclusive elogiou a justiça social da China Vermelha.

João Paulo II, 24 de Outubro de 2001: “A Igreja Católica, por seu lado, olha com respeito para
este surpreendente impulso e para esta clarividente projecção… A Igreja tem particularmente
a peito valores e objectivos que são de primária importância também para a China moderna: a
solidariedade, a paz, a justiça social…”1

A justiça social na China inclui uma política de um só filho por família, que é imposta pelo
aborto e contracepção forçada. O Governo chinês massacra milhões de crianças todos os anos,
além de aprisionar, torturar e assassinar católicos.

João Paulo II declarou que a Igreja Católica e a China são duas instituições antigas cujos
aspectos não são “de modo algum contrapostos.”2 Elogiar a justiça social da China comunista
é ir além da heresia: é satânico.

Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, 31 de Outubro de 2001, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2001/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20011024_matteo-ricci_po.html
2 L’ Osservatore Romano, 31 de Outubro de 2001, pág. 4;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2001/october/documents/hf_jp-
ii_spe_20011024_matteo-ricci_po.html

João Paulo II disse que o Inferno não é um lugar real — entre outras coisas

João Paulo II promoveu a teoria da Evolução

No dia 22 de Outubro de 1996, João Paulo II declarou que a evolução era “mais que uma mera
hipótese.”1 Isto indica que ele considerava a teoria da Evolução como uma teoria verdadeira.

João Paulo II disse que o Céu, o Inferno e o Purgatório não são lugares reais

Numa série de discursos no verão de 1999, publicados no jornal oficial do Vaticano, João Paulo
II disse que o Céu, o Inferno e o Purgatório não são lugares reais.

Em sua Audiência Geral de 21 de Julho de 1999, João Paulo II disse que o céu não era um lugar
real.2

No dia 28 de Julho de 1999, João Paulo II disse:

1) “Precisamente esta trágica situação é apontada pela doutrina cristã, quando fala de
perdição ou inferno. Não se trata de um castigo de Deus infligido a partir do exterior, mas do
desenvolvimento de premissas já postas pelo homem nesta vida.”3

2) “Recorrendo a imagens, o Novo Testamento apresenta o lugar destinado aos operadores de


iniquidade como uma fornalha ardente, onde há ’choro e ranger de dentes‘… As imagens com
que a Sagrada Escritura nos apresenta o inferno devem ser interpretadas de maneira correcta.
Elas indicam a completa frustração e vazio de uma vida sem Deus. O inferno está a indicar,
mais do que um lugar, a situação em que se vai encontrar quem de maneira livre e definitiva se
afasta de Deus, fonte de vida e de alegria.”4

3) “A perdição continua uma real possibilidade, mas não nos é dado conhecer, sem especial
revelação divina, se e quais os seres humanos que estão efectivamente envolvidos. O
pensamento do inferno - e menos ainda a utilização imprópria das imagens bíblicas - não deve
criar psicoses ou angústia, mas representa uma necessária e salutar advertência à liberdade,
no interior do anúncio de que Jesus Ressuscitado venceu Satanás, dando-nos o Espírito de
Deus, que nos faz invocar ‘Abbá, Pai.’”5

Este discurso de João Paulo II, em si mesmo, constitui heresia formal. Ele disse que não
sabemos se os seres humanos estão condenados. É uma verdade divinamente revelada do
Evangelho que, na condenação eterna, os seres humanos estão envolvidos, como disse Jesus
repetidas vezes. Por exemplo:
Mateus 13:40-42: “De maneira que assim como é colhida a cizânia e queimada no fogo, assim
acontecerá no fim do mundo. Enviará o Filho do homem os seus anjos, e tirarão do seu reino
todos os escândalos e os que obram iniquidade; e lança-lo-hão na fornalha de fogo. Ali será o
choro e o ranger de dentes.”

Numa breve audiência em polaco a seus compatriotas, João Paulo II recordou o ensinamento
do herege Hans Urs von Balthasar de que “há um inferno, mas pode ser que esteja vazio.”6

No dia 4 de Agosto de 1999, João Paulo II disse que o Purgatório não é um lugar real.7

Papa Pio IV, Concílio de Trento, Sessão 25, 3 a 4 de Dezembro de 1563, ex cathedra: “Como a
Igreja Católica instruída pelo Espírito Santo das sagradas Letras [Escrituras], e antiga tradição
dos Padres nos sagrados Concílios, e ultimamente neste ecuménico Concílio, ensinou haver
Purgatório, e que as almas ali detidas são ajudadas com os sufrágios dos fiéis, e principalmente
com o gratíssimo sacrifício do Altar...”8

João Paulo II promove novos "dez mandamentos"

No encontro de Assis de 24 de Janeiro de 2002, João Paulo II publicou o “Decálogo de Assis.” A


palavra Decálogo significa “os dez mandamentos.”

João Paulo II, 21 de Maio de 2002: “A fim de contribuir para a criação de um mundo mais justo
e solidário, seja uma das vossas preocupações espalhar e realçar aquilo que poderemos
chamar o ‘decálogo de Assis,’ por mim traçado por ocasião da Jornada de Oração pela Paz, em
24 de Janeiro passado.”9

Portanto, João Paulo II disse que as pessoas precisam proclamar os novos dez mandamentos
que ele promulgou em Assis

Notas finais:

1 Declaração da Academia Pontifícia das Ciências, 22 de Outubro de1996, versão original em


francês.

2 National Catholic Register, Mt. Morris, IL, 1-7 de Agosto de 1999, pág. 4;
https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1999/documents/hf_jp-
ii_aud_21071999_po.html

3 L’ Osservatore Romano, 4 de Agosto de 1999, ed. inglesa, pág. 7.

4 L’ Osservatore Romano, 4 de Agosto de 1999, ed. inglesa, pág. 7.


5 L’ Osservatore Romano, 4 de Agosto de 1999, ed. inglesa, pág. 7.

6 National Catholic Register, 8-14 de Agosto de 1999.

7 National Catholic Register, 15-21 de Agosto de 1999, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1999/documents/hf_jp-
ii_aud_04081999_po.html

8 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 2, pág. 774; O Sacrossanto e Ecuménico Concílio de
Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751, Tomo II, pág. 345.

9 L’ Osservatore Romano, 19 de Junho de 2002, ed. inglesa, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/speeches/2002/may/documents/hf_jp-
ii_spe_20020531_meic_po.html

João Paulo II alterou o Rosário

João Paulo II também alterou o Rosário. Em Outubro de 2002, João Paulo II adicionou cinco
novos mistérios ao Rosário, chamados “Mistérios Luminosos.” No documento que promulgou
os mistérios luminosos, João Paulo II declarou:

“Quem contempla a Cristo, percorrendo as etapas da sua vida, não pode deixar de aprender
d'Ele a verdade sobre o homem.”1

Quando contemplamos os mistérios de Cristo, não aprendemos d'Ele a verdade sobre o


homem. João Paulo II disse isto porque ele ensinou que o homem é Deus; e especificamente,
que a verdade do homem é que ele é Jesus Cristo.

Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, 23 de Outubro de 2002, ed. inglesa, pág. 5.

João Paulo II ensinou que todo o homem é Cristo


João Paulo II, primeira homilia, marcando para sempre o início do seu ministério pastoral,
Domingo, 22 de Outubro 1978: “‘Tú és o Cristo, o Filho de Deus vivo’ (Mt 16:16). Estas palavras
foram pronunciadas por Simão, filho de Jonas, na região de Cesareia de Filipe. (...) Elas
assinalam o início da missão de Pedro na história da Salvação… “Hoje e neste lugar é
necessário que novamente sejam pronunciadas e ouvidas as mesmas palavras: Tu és o Cristo, o
Filho de Deus vivo! Sim, Irmãos e Filhos, antes de mais nada estas palavras. … procurai acolher
uma vez mais — hoje e neste local sagrado — as palavras pronunciadas por Simão Pedro.
Naquelas mesmas palavras está a fé da Igreja; em tais palavras, ainda, encontra-se a verdade
nova, ou melhor, a última e definitiva verdade sobre o homem: o filho de Deus vivo. — Tu és o
Cristo, Filho de Deus vivo!”1

Na sua primeira homilia como “papa” em 1978, precisamente no discurso que marcou para
sempre o início do seu ministério pastoral, no Domingo de 22 de Outubro de 1978, João Paulo
II proclamou ao mundo que o HOMEM é Cristo, o Filho de Deus vivo de Mateus 16:16! Ele
inclusive disse que esta é uma “verdade nova” – uma verdade nova a qual ele veio para
revelar. Segundo João Paulo II, as palavras de São Pedro “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”
sobre nosso Senhor Jesus Cristo são as palavras que descrevem a verdade sobre o homem. Isto
é muito significativo, porque demonstra que as palavras de Nossa Senhora em La Salette se
tornaram realidade.

Nossa Senhora de La Salette, 19 de Setembro de 1846: “Roma perderá a Fé e se tornará no


assento do Anticristo… a Igreja estará em eclipse.”

De facto, João Paulo II pregou que o homem é Cristo de muitas maneiras. Às vezes era muito
subtil e astuto, noutros momentos muito evidente e audaz. Isto é explicado em detalhe no fim
deste livro, mas aqui apresentamos apenas algumas citações:

João Paulo II, Audiência Geral, 22 de Fevereiro de 1984: “… para que as consciências possam
ser libertadas na plena verdade do homem, que é Cristo, ‘paz e misericórdia’ para todos.”2

João Paulo II, Homilia, 17 de Dezembro de 1991: “Queridos irmãos e irmãs, olhai para Cristo, a
Verdade sobre o homem…”3

João Paulo II, Homilia, 10 de Dezembro de 1989: “… aparelhai o caminho do Senhor e do


homem…”4

João Paulo II, Homilia, 10 de Agosto de 1985: “Consagrando hoje a vossa catedral, desejamos
ardentemente que ela se torne num ‘verdadeiro templo de Deus e do homem’...”5
João Paulo II, 25 de Dezembro de 1978: “Natal é a festa do homem.”6

João Paulo II, 25 de Dezembro de 2001: “... detenhamo-nos em adoração na gruta, fixando o
olhar no Redentor recém-nascido. N'Ele, podemos reconhecer os traços de cada ser humano
pequenino que vem à luz…”7

João Paulo II, 25 de Dezembro de 1985: “O que é a graça? A graça é precisamente a


manifestação de Deus… A graça é Deus como ‘Pai nosso.’ É o Filho de Deus… É o Espírito
Santo… A graça é, simultaneamente, o homem…”8

João Paulo II, 31 de Março de 1991: “Que seja total o respeito pelo homem… Toda ofensa
contra a pessoa é uma ofensa a Deus…”9

João Paulo II, 24 de Janeiro de 2002: “Em última análise, a ofensa contra o homem é ofensa a
Deus.”10

João Paulo II, Discurso ao Embaixador da Tunísia, 27 de Maio de 2004: “… Por sua vez, a
modesta comunidade católica que vive na Tunísia não tem outra ambição a não ser
testemunhar a dignidade do homem…”11

A “comunidade católica” da Tunísia não tem outra ambição a não ser testemunhar a dignidade
do homem? Essa declaração de João Paulo II indica que a comunidade “católica” da Tunísia
não tem qualquer desejo de converter outros não-católicos, mas apenas de dar testemunho da
dignidade do homem.

João Paulo II, Homilia, 24 de Junho de 1988: “… Deus deseja encontrar no homem toda a
criação.”12

Isto significa que no homem pode-se encontrar toda a criação.

Antipapa João Paulo II, Discurso aos Missionários do Preciosíssimo Sangue, 14 de Setembro de
2001: “E no momento da Páscoa, esta alegria chegou à sua plenitude, quando a luz da glória
divina brilhou na face do Senhor ressuscitado, cujas chagas brilham eternamente como o sol.
Esta é a verdade acerca da vossa identidade, queridos Irmãos…”13
João Paulo II, Redemptor hominis, 4 de Março de 1979: “NA REALIDADE, AQUELA PROFUNDA
ESTUPEFACÇÃO A RESPEITO DO VALOR E DIGNIDADE DO HOMEM CHAMA-SE EVANGELHO,
ISTO É A BOA NOVA. CHAMA-SE TAMBÉM CRISTIANISMO.”14

O Evangelho é Jesus Cristo (Sua vida e ensinamento); é a religião da fé e da moral que Ele
revelou ao mundo. Dizer que o Evangelho, a Boa Nova e o cristianismo são a “profunda
estupefacção a respeito do valor e dignidade do homem” é equiparar o homem a Jesus Cristo;
mas isso é precisamente a razão pela qual João Paulo II o disse, e foi exactamente o que ele
fez.

Gálatas 1:8: “Mas ainda quando nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie um evangelho
diferente do que nós vos temos anunciado, seja anátema.”

João Paulo II estava sob anátema. Ele pregou um novo evangelho, não o de Jesus Cristo, mas o
do homem no lugar de Cristo: o Evangelho do Anticristo.

Papa São Pio X, E Supremi Apostolatus, 4 de Outubro de 1903: “… a distinta marca do


Anticristo, o homem colocou-se com infinita temeridade no lugar de Deus…”15

João Paulo II carregava a “cruz quebrada”

Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI carregaram uma cruz que poucos chegaram a
compreender: a sinistra cruz entortada, ou quebrada, na qual aparece o corpo de Cristo como
uma figura repulsiva e deformada. Esta cruz entortada, ou quebrada, foi utilizada por
praticantes de magia negra e feiticeiros do século VI para representar o termo bíblico da
“marca da besta.” Os satanistas dos séculos V e VI, assim como os praticantes de magia negra
e feiticeiros da Idade Média (476-1453), usavam tais figurinos para demonstrar o seu ódio pelo
catolicismo. O facto de a cruz quebrada ter sido utilizada para propósitos ocultos pode ser
comprovado no Museu de Bruxaria em Bayonne, França.16

Notas finais:

1 L’ Osservatore Romano, 2 de Novembro de 1978, ed. inglesa, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1978/documents/hf_jp-
ii_hom_19781022_inizio-pontificato_po.html

2 L’ Osservatore Romano, 27 de Fevereiro de 1984, ed. inglesa, pág. 1.

3 L’ Osservatore Romano, 8 de Janeiro de 1992, ed. inglesa, pág. 9.

4 L’ Osservatore Romano, 22 de Janeiro de 1990, ed. inglesa, pág. 6.

5 L’ Osservatore Romano, 2 de Setembro de 1985, ed. inglesa, pág. 3.

6 L’ Osservatore Romano, 1 de Janeiro de 1979, ed. inglesa, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/messages/urbi/documents/hf_jp-
ii_mes_19781225_urbi_po.html

7 L’ Osservatore Romano, 2 de Janeiro de 2002, ed. inglesa, pág. 1.

8 L’ Osservatore Romano, 6 de Janeiro de 1986, ed. inglesa, pág. 1.

9 L’ Osservatore Romano, 2 de Abril de 1991, ed. inglesa, pág. 1.

10 L’ Osservatore Romano, 30 de Janeiro de 2002, ed. inglesa, pág. 6 e 7.

11 L’ Osservatore Romano, 16 de Junho de 2004, ed. inglesa, pág. 8.

12 L’ Osservatore Romano, 29 de Agosto de 1988, ed. inglesa, pág. 10.


13 L’ Osservatore Romano, 19 de Setembro de 2001, ed. inglesa, pág. 10.

14 The Papal Encyclicals, vol. 5 (1958-1981), pp. 251-252.

15 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 6.

16 Piers Compton, The Brokem Cross, pág. 72.

Pontos conclusivos sobre João Paulo II

Portanto, a pergunta que todo aquele que professe ser católico deve fazer a si mesmo é a
seguinte: Foi João Paulo II a cabeça da Igreja Católica? Ou foi João Paulo II membro de uma
religião diferente? Se João Paulo II foi um membro de uma religião diferente — e quem se
atreverá a negá-lo à luz da clara e esmagadora evidência que acabamos de apresentar? —,
então ele não pode ter sido a cabeça da Igreja Católica.

São Francisco de Sales, Doutor da Igreja: “De facto, seria um dos mais estranhos monstros que
poder-se-ia alguma vez encontrar – se a cabeça da Igreja não fosse da Igreja.”2

E assim provámos, sem margem de dúvidas, que João Paulo II foi um herege manifesto. Uma
vez que foi um herege, ele não pode ter sido um papa validamente eleito. Ele foi um antipapa
não-católico. Como já foi citado, o Papa Paulo IV ensinou solenemente em sua bula Cum ex
apostolatus officio — de 15 de Fevereiro de 1559 — que é impossível que um herege seja um
papa legitimamente eleito.

Notas finais:

1 www.cnn.com, arquivo do programa de Larry King Live, 4 de Abril de 2005.

2 São Francisco de Sales, The Catholic Controversy, Rockford, IL: Tan Books, 1989, pág. 45.

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