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Bento XVI rezando como um muçulmano virado para Meca, numa mesquita, com os braços

cruzados, um gesto de oração muçulmano chamado “gesto de tranquilidade,” em 30 de


Novembro de 2006

Bento XVI é Joseph Ratzinger. Ele foi um dos teólogos mais radicais no Concílio Vaticano II, e os
seus ideais foram um factor influente que orientou o rumo revolucionário do Concílio.

No Vaticano II, Ratzinger fez-se acompanhar por notórios hereges como Karl Rahner. E, apesar
de ser sacerdote, apresentou-se não como clérigo, mas de fato e gravata.

Ratzinger foi nomeado “cardeal” por Paulo VI em 1977, e tornou-se prefeito da Sagrada
Congregação para a Doutrina da Fé, cinco anos depois. Durante esses anos, Ratzinger
escreveu um número assombroso de livros. As heresias de Ratzinger que serão tratadas aqui
provêm de muitos de seus discursos e dos 24 livros por ele escritos.

Muitos católicos estão familiarizados com o facto de que, no ano 2000, o Vaticano
supostamente revelou o Terceiro Segredo de Fátima. A maioria dos tradicionalistas
reconheceram imediatamente que o chamado “Terceiro Segredo” que o Vaticano publicou não
era o verdadeiro Terceiro Segredo de Fátima, mas que, ao invés, havia sido perpetrada uma
fraude de proporções colossais ao mundo. O principal autor do documento que tinha como
objectivo convencer o mundo a aceitar esta fraude contra a mensagem de Nossa Senhora em
Fátima foi Joseph Ratzinger, Bento XVI.

O documento sobre o alegado “Terceiro Segredo,” intitulado A Mensagem de Fátima, foi da


autoria de Ratzinger e do “Cardeal” Bertone. Este, como o jornal Los Angeles Times se viu
forçado a admitir, foi uma tentativa de “desmistificar” a Mensagem de Fátima. No documento,
Ratzinger remeteu-se apenas a um erudito investigador de Fátima, o Pe. Edouard Dhanis. O
Pe. Dhanis defendia que grande parte da Mensagem de Fátima consistiu em invenções de
Lúcia. Ao referir-se a Dhanis como o seu “especialista” no milagre de Fátima, Ratzinger deixou
claro que também acredita que a Mensagem de Fátima foi uma invenção.

Isto revela uma das principais características de Ratzinger. Ele é um enganador. Enquanto dá a
aparência de ter uma certa devoção a algo (por exemplo, Fátima), ele trata ao mesmo tempo
de reduzir a cinzas a sua importância. Ele aparentemente agirá como um conservador,
enquanto vomita as heresias mais abomináveis.

As heresias de Bento XVI sobre os judeus

Com base na Escritura e Tradição, a Igreja Católica ensina infalivelmente que para salvar-se
uma pessoa precisa crer em Jesus Cristo e na fé católica.

João 8:24: “... porque se não crerdes em quem eu sou, morrereis no vosso pecado.”

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1439, ex cathedra: “Quem quiser salvar-se deve antes
de tudo professar a fé católica. (…) é necessário para a eterna salvação crer também fielmente
na encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo… o Filho de Deus é Deus e homem...”1

A Igreja Católica também ensina infalivelmente que a Antiga Aliança cessou com a vinda de
Cristo, e foi substituída pela Nova Aliança. O Concílio de Florença ensina que aqueles que
praticam a Antiga Lei e a religião judaica pecam mortalmente, e os declara como “estranhos à
fé de Cristo” afirmando que “eles não podem alcançar a salvação eterna, a não ser que um dia
se arrependam desses erros.”2

Em 2001, porém, a Pontifícia Comissão Bíblica publicou um livro intitulado O povo judeu e as
suas Sagradas Escrituras na Bíblia cristã. Este livro rejeita o dogma de que a Antiga Aliança
cessou. Este ensina que a Antiga Aliança ainda é válida e que a espera dos judeus pela vinda do
Messias (que formou parte da Antiga Aliança) também continua a ser válida. Este diz que Jesus
não tem de ser visto como o Messias que foi profetizado; que é possível vê-Lo, como os judeus
o fazem, não como o Messias e não como Filho de Deus.
Na secção II, A, 5, O povo judeu e suas Sagradas Escrituras na Bíblia cristã, afirma:

“A espera messiânica dos judeus não é vã…”3

Na secção II, A, 7, O povo judeu e suas Sagradas Escrituras na Bíblia cristã, afirma:

“… ler a Bíblia como o faz o judaísmo envolve necessariamente uma implícita aceitação de
todos os seus pressupostos, isto é, a plena aceitação de que o judaísmo é, em particular, a
autoridade dos seus escritos e tradições rabínicas, os quais excluem a fé em Jesus como
Messias e Filho de Deus. (…) os cristãos podem e devem admitir que a leitura judaica da Bíblia
é possível…”4

Então, de acordo com este livro do Vaticano, os cristãos podem e devem admitir que a posição
judaica de que Jesus não é o Filho de Deus e o Messias profetizado é válida! O prefácio deste
livro totalmente herético foi escrito por não outro que Joseph Ratzinger, o actual Bento XVI.

Isto é anticristo!

1 João 2:22: “Quem é mentiroso, senão aquele que nega que Jesus seja o Cristo? Este tal é um
Anticristo…”

Heresia é uma rejeição de um dogma da fé católica; apostasia é uma rejeição total da fé cristã.
Este livro contém heresia e apostasia, com a plena aprovação de Bento XVI.

Bento XVI ensina que Jesus Cristo não tem de ser visto como o Messias

Bento XVI ensina a mesma negação de Jesus Cristo em vários de seus livros:

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 209: “É claro que é possível ler o Antigo Testamento de
maneira que esse não seja direccionado para Jesus; esse não aponta de forma suficientemente
inequívoca para Cristo. E se os judeus não conseguem ver n'Ele o cumprimento das promessas,
isso não é apenas má vontade da parte deles, mas uma posição genuína por causa da
obscuridade dos textos... Existem razões perfeitamente aceitáveis para negar que o Antigo
Testamento refere-se a Cristo e para dizer ‘não, não foi isso que ele disse.’ E existem também
boas razões para dizer que refere-se a Ele. É nisto que se baseia toda a disputa entre judeus e
cristãos.”5
Bento XVI disse que há razões perfeitamente aceitáveis para não crer que o Antigo Testamento
se refere a Cristo como o Messias profetizado. Ele disse que o Antigo Testamento não aponta
de maneira inequívoca para o Nosso Senhor como o Messias. Esta é outra negação total da fé
cristã.

O que faz esta apostasia ser ainda mais monstruosa é o facto de que o Novo Testamento está
repleto de passagens que declaram que o Nosso Senhor é o cumprimento das profecias sobre
o Messias contidas no Antigo Testamento. Citando apenas uma passagem de muitas, em João
5, o Nosso Senhor diz especificamente aos judeus que o que está escrito no Antigo Testamento
a respeito d'Ele, irá condená-los.

João 5:39, 45-46: “Examinai as escrituras, pois julgais ter nelas a vida eterna, e elas mesmas
são as que dão testemunho de mim… o mesmo Moisés, em quem vós tendes as esperanças, é
o que vos acusa. Porque se vós crêsseis a Moisés, certamente me creríeis também a mim;
porque ele escreveu de mim.”

Mas, de acordo com o apóstata Bento XVI, todas estas declarações bíblicas que dizem que o
Nosso Senhor é o cumprimento das profecias contidas no Antigo Testamento, incluindo as
próprias palavras de Nosso Senhor, podem ser falsas. Para Bento XVI, a interpretação judaica
de que o Nosso Senhor não é o Messias, que não é o Filho de Deus, e que não é profetizado no
Antigo Testamento, é possível e válida. Isto é totalmente herético, apóstata e anticristo.

Bento XVI também nega a Jesus Cristo no seu livro A minha Vida:

Bento XVI, A minha Vida, 1998, pp. 51-52: “Fui compreendendo progressivamente que o
judaísmo… e a fé cristã tal como é descrita no Novo Testamento, são dois modos de
apropriação da Sagrada Escritura de Israel, que em definitivo depende da posição assumida
para com Jesus de Nazaré. A Escritura Sagrada que nós hoje chamamos Antigo Testamento,
está aberta a ambas as perspectivas…”6

Bento XVI declara mais uma vez que as Escrituras estão abertas para a interpretação judaica de
Jesus: que Jesus não é o Filho de Deus. É precisamente por isso que Bento XVI repete
frequentemente a heresia de que judeus não precisam de acreditar em Cristo para se
salvarem.

Bento XVI, Zenit notícias, 5 de Setembro de 2000: “[E]stamos de acordo que um judeu, e isto é
verdadeiro para crentes de outras religiões, não necessariamente tem de reconhecer Cristo
como Filho de Deus para salvar-se…”7
Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pp. 150-151: “... [os judeus] ao dizerem ‘Não’ a Cristo põem
os israelitas em conflito com os actos posteriores de Deus, mas ao mesmo tempo sabemos que
lhes é assegurada a fidelidade de Deus. Não estão excluídos da salvação…”8

Isto é uma rejeição total do dogma católico.

O acto público de apostasia de Bento XVI na sinagoga alemã

Tudo isto explica o porquê de, em 19 de Agosto de 2005 ― uma sexta-feira ao meio-dia, o
mesmo dia e hora em que Jesus foi crucificado ―, Bento XVI ter chegado à sinagoga judaica
em Colónia, Alemanha, e ter participado activamente nos ofícios religiosos judaicos. Participar
activamente num culto não-católico é um pecado contra a Lei Divina e contra o Primeiro
Mandamento, como foi sempre ensinado antes do Vaticano II.

Santo Ambrósio, Sermão 37, As Duas Barcas: “A infidelidade da Sinagoga é um insulto ao


Salvador. Por isso, Ele escolheu a barca de Pedro, e abandonou a de Moisés, isto é, Ele rejeitou
a Sinagoga infiel, e adoptou a Igreja crente.”9

Bento XVI na sinagoga dos judeus, tomando parte activa num culto judaico em 19 de Agosto
de 200510
Ao fazer parte de um ofício de culto judaico, Bento XVI cometeu um acto público de apostasia.
Na sinagoga, Bento XVI estava proeminentemente sentado perto do frontal do altar. A
sinagoga estava cheia de judeus que lá estavam para o ver. Bento XVI não foi apenas uma
parte integral do ofício de culto judaico, ele foi a figura principal. Isto é, sem dúvida alguma,
uma participação activa na religião judaica.

De muito perto de Bento XVI, o chantre da sinagoga recitou e cantou orações com toda a força
dos seus pulmões. Bento XVI fez gestos, tais como curvar a cabeça e bater palmas, para
mostrar a sua aprovação e participação no ofício judaico. Ele juntou-se aos judeus na reza
Kaddish, e música Yiddish soava ao fundo.
Quando Bento XVI levantou-se para falar (e eventualmente para rezar) na sinagoga, a sinagoga
inteira pôs-se de pé e aplaudiu-o; aplaudiu-o pela sua aceitação da religião judaica. Toda a
gente no mundo que viu esse evento sabe que esse teve apenas um significado: Bento XVI não
tem problemas com judeus que rejeitam Jesus Cristo, e (de acordo com ele) eles não têm
qualquer obrigação de aceitar Jesus Cristo para serem salvos.
Bento XVI ensina que os judeus podem se salvar, que a Antiga Aliança é válida, e que Jesus
Cristo não é necessariamente o Messias. Ele é um completo herege contra o Evangelho e
contra a fé católica.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, “Cantate Domino,” 1441, ex cathedra: “A Santa Igreja
Romana crê firmemente, professa e prega que nenhum dos que estão fora da Igreja Católica,
não só pagãos como também judeus, heréticos e cismáticos, poderá participar na vida eterna;
mas que irão para o fogo eterno que foi preparado para o demónio e os seus anjos, a não ser
que a Ela se unam antes de morrer…”11

Bento XVI encoraja o rabino-chefe de Roma em sua “missão”

Bento XVI, Discurso ao Rabino-Chefe de Roma, 16 de Janeiro de 2006: “Ilustre Senhor Rabino-
Chefe, a guia espiritual da comunidade hebraica romana foi-lhe confiada há pouco tempo;
Vossa Excelência assumiu esta responsabilidade, alicerçado na sua experiência de estudioso e
de médico, que compartilhou alegrias e sofrimentos de muita gente. Formulo-lhe de coração
os meus votos ardentes pela sua missão e asseguro-lhe a estima e a amizade cordial, tanto
minha como dos meus colaboradores.”13

Isto é apostasia. Bento XVI encoraja o rabino-chefe em sua “missão”! Ele também expressa a
sua estima pelo Rabino e pelo seu apostolado de rejeição a Cristo.
Bento XVI, Audiência Geral, 17 de Janeiro de 2007: “Desde há quase dois decénios a
Conferência Episcopal italiana dedica este Dia ao judaísmo com a finalidade de promover o seu
conhecimento e estima e para incrementar a relação de amizade recíproca entre a
comunidade cristã e a judaica, relação que se desenvolveu positivamente depois do Concílio
Vaticano II e depois da histórica visita do Servo de Deus João Paulo II à Sinagoga Maior de
Roma. (…) Convido portanto todos a dirigir hoje uma invocação insistente ao Senhor para que
judeus e cristãos se respeitem, se estimem…”14

Ele fala positivamente de um dia dedicado ao judaísmo. Esse dia, segundo Bento XVI, é para
promover a estima pelo judaísmo (uma religião falsa que rejeita a Cristo). Isto é uma rejeição
absoluta da fé católica e de Jesus Cristo.

Notas finais:

1 Decrees of the Ecumenical Councils, Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990,
vol. 1, pp. 550-553; Denzinger, The Sources of Catholic Dogma, B. Herder Book. Co., Trigésima
Edição, 1957, no. 39-40.

2 Denzinger 712.

3
https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_do
c_20020212_popolo-
ebraico_sp.html#5.%20Unidad%20del%20designio%20de%20Dios%20y%20noci%C3%B3n%20
de%20cumplimiento

4
https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/pcb_documents/rc_con_cfaith_do
c_20020212_popolo-
ebraico_sp.html#7.%20Aportaci%C3%B3n%20de%20la%20lectura%20jud%C3%ADa%20de%20
la%20Biblia

5 Bento XVI, God and the World, San Francisco, CA: Ignatius Press, 2000, pág. 209.

6 Joseph Ratzinger (Bento XVI), A Minha Vida, Livros do Brasil, pp. 51-52.

7 Zenit.org, notícia de 5 de Setembro de 2000.


8 Bento XVI, God and the World, pág. 209.

9 The Sunday Sermons of the Great Fathers, Regnery, Co: Chicago, IL, 1963, vol. III, pág. 223.

10 Fotos da sinagoga: European Jewish Press, https://www.ejpress.org

11 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 578; Denzinger 714.

12 America, 3 de Outubro de 2005.

13 L’Osservatore Romano (jornal do Vaticano), ed. inglesa, 25 de Janeiro de 2006, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/january/documents/hf_ben
-xvi_spe_20060116_rabbino-roma_po.html

14 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Janeiro de 2007, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2007/documents/hf_ben-
xvi_aud_20070117_po.html

Os hereges e cismáticos, como os protestantes e “ortodoxos” orientais, estão fora da Igreja


Católica e devem converter-se à fé católica para a unidade e salvação. É necessário que eles
aceitem todos os dogmas e concílios católicos, incluindo as definições dogmáticas do Vaticano
I em 1870. Este é o ensinamento católico infalível.

No entanto, Bento XVI ensina que os protestantes e cismáticos orientais não precisam de se
converter e não têm de aceitar o Concílio Vaticano I. Proporcionamos uma contextualização
extra para esta citação, apesar do seu tamanho, uma vez que se trata de uma heresia
significativa.

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 197-198: “Neste contexto, podemos agora
pesar as possibilidades que se abrem ao ecumenismo cristão. A máxima exigência, na qual a
busca da unidade destina-se ao fracasso, torna-se imediatamente clara. Por parte do Ocidente,
a máxima exigência seria que o Oriente reconhecesse a primazia de Roma em todo o âmbito
da definição de 1870 e, ao fazê-lo, se submetesse na prática a uma primazia, tal como a que foi
aceite pelas igrejas uniatas. Por parte do Oriente, a máxima exigência seria que o Ocidente
declarasse a doutrina da primazia de 1870 como errónea e, ao fazê-lo, se submetesse, na
prática, a uma primazia como a que foi aceite com a eliminação do Filioque no Credo e
inclusive dos dogmas marianos dos séculos XIX e XX. A respeito do protestantismo, a exigência
máxima da Igreja Católica seria que os ministros eclesiásticos protestantes fossem
considerados como totalmente inválidos e que os protestantes se convertessem ao
catolicismo; a exigência máxima dos protestantes, por outro lado, seria que a Igreja Católica
aceitasse, juntamente com o reconhecimento incondicional de todos os ministros
protestantes, o conceito protestante de ministério e o seu entendimento do que a Igreja é, e,
consequentemente, na prática, renunciasse à estrutura apostólica e sacramental da Igreja, o
que significaria, na prática, a conversão dos católicos ao protestantismo e a sua aceitação de
uma multiplicidade de distintas estruturas comunitárias como a forma histórica da Igreja.
Enquanto que as três primeiras máximas exigências são rejeitadas com uma significativa
unanimidade pela consciência cristã, a quarta exerce uma espécie de fascinação por ela —
como se fosse, por assim dizer, uma certa conclusividade que a fizesse parecer como a solução
real para o problema. Isto torna-se ainda mais verdadeiro quando a ela se une a expectativa do
surgimento de um Parlamento de Igrejas, um ‘verdadeiro conselho ecuménico,’ que pudesse
então harmonizar este pluralismo e promover uma unidade de acção cristã. Qualquer um que
examinasse a sugestão em detalhe ficaria convencido de que nenhuma união verdadeira
poderia resultar disto, mas que a sua própria impossibilidade tornar-se-ia um único dogma
comum, e que tal caminho não traria a união da Igreja mas apenas uma renúncia final a esta.
Como resultado, nenhuma das soluções máximas oferecem uma real esperança de unidade.”2

Tenha em conta que Bento XVI menciona especificamente, e depois rejeita abertamente, o
ensinamento tradicional da Igreja Católica de que os protestantes e os cismáticos orientais
devem converter-se à fé católica. Ele disse que a sua conversão e aceitação do Vaticano I e do
papado NÃO é o caminho para a unidade. Isto trata-se de uma rejeição total da fé católica.

Ele repete a mesma heresia na página seguinte do seu livro, onde diz que os não-católicos não
estão obrigados a aceitar a primazia papal:

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 198: “Nem tampouco é possível, por
outro lado, que se considere como a única forma possível e que, em consequência, seja
vinculativa para todos os cristãos a forma que tomou esta primazia nos séculos XIX e XX. Os
gestos simbólicos do Papa Paulo VI e, em particular, o haver se ajoelhado ante o representante
do patriarca ecuménico [o patriarca cismático Atenágoras] foram um intento de expressar
precisamente isto…”3

Bento XVI refere-se aqui à primazia papal, e ele disse que nenhum cristão é obrigado a crer na
primazia papal tal como foi definida no Vaticano I em 1870! Isto significa que Bento XVI diz ser
católico e papa enquanto defende que os hereges e cismáticos não estão obrigados a crer no
papado! Esta é uma das maiores fraudes da história da humanidade. Além do mais, note que
Bento XVI admite inclusive que os gestos ecuménicos de Paulo VI para com os cismáticos
tiveram o propósito de mostrar precisamente que os cismáticos não têm de aceitar a primazia
papal. Esta é uma flagrante negação do Concílio Vaticano I.
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, ex cathedra: “… todos os fiéis de Cristo devem crer que a Santa
Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o mundo… Tal é a doutrina
da verdade católica, da qual ninguém pode desviar-se sem que perca a fé e a sua salvação.”4

A própria Igreja foi fundada por Nosso Senhor sobre a primazia papal, como o declara o
Evangelho (Mateus 16:18-20) e como é definido pelo dogma católico:

Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de Novembro de 1302, ex cathedra:

“... declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à


salvação de toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice.”5

As pessoas devem meditar seriamente no quão grave é o facto de Bento XVI defender que
todos os cristãos não têm necessariamente de aceitar a primazia dos papas. Isto, por si só,
prova que ele é um herege manifesto. Mas pior é o que vem a seguir…

Bento XVI não só nega o dogma de que os não-católicos necessitam de crer no papado, mas
também põe em dúvida se os papas possuem ou não a suprema jurisdição na Igreja!

No decorrer de longas secções do seu livro Princípios de Teologia Católica, Bento XVI ocupa-se
em analisar detalhadamente temas relacionados com os “ortodoxos” orientais (os cismáticos),
assim como alguns relacionados com Lutero, os protestantes, etc. Essas discussões são de
enorme interesse para os nossos propósitos, uma vez que constituem uma verdadeira
documentação da posição de Bento XVI sobre esses tópicos. Em sua discussão sobre os
“ortodoxos,” descobre-se que Bento XVI nem sequer crê no dogma do papado. É importante
recordar que muitos dos cismáticos orientais (chamados “ortodoxos”) admitem prontamente
que os papas são os sucessores de São Pedro como bispos de Roma. Muitos “ortodoxos” dizem
também que o papa, como bispo de Roma, é o “primeiro entre iguais” com uma “primazia de
honra”; mas eles negam ― e nisto consiste a sua principal heresia e cisma ― que os papas
tenham uma primazia de suprema jurisdição outorgada por Cristo para governar toda a Igreja.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #7, 6 de Janeiro de 1928, falando sobre os hereges e
cismáticos: “Entre os que assim pensam, e embora não sejam muitos, estão os que
indulgentemente atribuem ao Pontífice Romano um primado de honra ou até uma certa
jurisdição e poder que, entretanto, julgam procedente não do direito divino, mas de certo
consenso dos fiéis.”6

Bento XVI discorre sobre a posição desses cismáticos, que rejeitam a primazia de jurisdição
suprema dos papas. Eis o que ele diz:
Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 216-217: “O patriarca Atenágoras [o
patriarca não-católico cismático] falou ainda mais energicamente quando deu as boas-vindas
ao Papa [Paulo VI] em Fanar: ‘Contra todas as expectativas, o bispo de Roma é entre nós, o
primeiro entre nós em honra, ‘aquele que preside no amor’.’ Está claro que, ao dizer isto, o
patriarca [não-católico cismático] não abandonou as reivindicações das Igrejas orientais ou
reconheceu a primazia do Ocidente. Ao invés disso, ele afirmou claramente o que o Oriente
entende como a ordem, grau e título de igualdade dos bispos na Igreja ― e seria positivo para
nós considerarmos se esta confissão arcaica, que não tem nada que ver com a ‘supremacia de
jurisdição’ mas que confessa uma primazia de ‘honra’ e ágape, não possa ser reconhecida
como uma fórmula que reflecte adequadamente a posição que Roma ocupa na Igreja ― ‘a
santa coragem’ exige que a prudência seja combinada com a ‘audácia’: ‘O reino de Deus sofre
violência.’”7

O que foi acima citado é uma assombrosa e explícita negação do dogma do papado e do cânon
infalível que citaremos a seguir! Bento XVI enuncia a posição do patriarca cismático, que não
reconhece a primazia de jurisdição suprema dos papas, e não só diz-nos que a posição do
cismático é aceitável (como já vimos), mas também que a posição cismática pode de facto ser
a verdadeira posição acerca do bispo de Roma! Por outras palavras, é possível que o papado (a
suprema jurisdição dos papas por instituição de Cristo sobre a Igreja universal como
sucessores de São Pedro) não exista mesmo! Isto é uma assombrosa, incrível e descomunal
heresia!

O facto de este homem proclamar agora ser o papa quando ele nem sequer crê no papado
constitui indubitavelmente uma das maiores fraudes da história da humanidade. Aqueles que
obstinadamente insistem em crer que este não-católico é o papa ajudam a perpetuar esta
fraude monumental.

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 3, Cânon, ex cathedra: “Assim pois, se alguém
disser que o Romano Pontífice tem apenas o cargo de inspecção ou direcção, mas não o pleno
e supremo poder de jurisdição sobre a Igreja universal, não só em matérias pertinentes à fé e
aos costumes, mas também naquelas relacionadas com a disciplina e governo da Igreja
espalhada por todo o mundo; ou que possui apenas as partes mais importantes, mas não toda
a plenitude deste poder supremo… seja anátema.”8

Bento XVI também nega que os cristãos criam no papado durante o primeiro milénio e diz-nos
que esta é a razão pela qual não podemos obrigar os cismáticos a crer nesse!

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 198-199: “… Por outras palavras, Roma
não deve exigir mais do oriente no que diz respeito à doutrina da primazia do que aquilo que
foi formulado e vivido no primeiro milénio. Quando o Patriarca Atenágoras [o cismático não-
católico], em 25 de Julho de 1967, por motivos da visita do Papa a Fanar, o designou como
sendo o sucessor de São Pedro, como o mais estimado dentre nós, como um que preside na
caridade, este grande líder da Igreja estava a expressar o conteúdo eclesial da doutrina da
primazia como foi conhecida no primeiro milénio. Roma não tem por que pedir mais.”9

Esta é outra das suas principais heresias assombrosas contra o papado e o Vaticano I. Bento
XVI disse novamente que a posição cismática do patriarca não-católico Atenágoras, que rejeita
o papado e reconhece o bispo de Roma simplesmente como um sucessor de São Pedro
possuidor de uma supremacia de honra MAS NÃO DE SUPREMA JURISDIÇÃO, é suficiente.
Além disso, Bento XVI disse que a razão pela qual nós não podemos esperar que os
“ortodoxos” creiam no papado (a primazia de jurisdição suprema dos papas, e não apenas uma
supremacia de honra) é porque esse não era sequer crido no primeiro milénio (segundo ele)!
Portanto, Bento XVI mantém a posição de que a primazia de suprema jurisdição conferida por
Jesus Cristo a São Pedro e a seus sucessores é apenas ficção, uma invenção de épocas
posteriores, não crida pela Igreja primitiva. Ele disse que a posição cismática de Atenágoras ―
que mantém a posição de que o sucessor de São Pedro possui uma primazia meramente de
honra ― é “a doutrina da primazia como foi conhecida no primeiro milénio” e que “Roma não
tem por que pedir mais”! Observe como Bento XVI nega directamente o Concílio Vaticano I, o
qual definiu que em todas as épocas foi reconhecida a primazia de jurisdição:

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 2, ex cathedra: “Certamente que ninguém
duvida, ou melhor, que todas as épocas sabem que o santo e beatíssimo Pedro, príncipe e
cabeça dos Apóstolos, coluna da fé e fundamento da Igreja Católica, recebeu as chaves do
reino das mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador e Redentor do género humano; e foi
até o tempo presente e sempre será aquele que vive e preside e exerce o juízo em seus
sucessores, os bispos da Santa Sé romana, por Ele fundada e por Seu sangue consagrada. Logo,
quem quer que suceda a Pedro nesta cátedra, segundo a instituição de Cristo mesmo obterá o
primado de Pedro sobre a Igreja universal.”11

Ratzinger (Bento XVI) nega totalmente este dogma e toda a fé católica.

Voltando ao ensinamento herético de Bento XVI de que os não-católicos não estão obrigados a
crer no papado, o mesmo também foi ensinado pelo prefeito para a Promoção da Unidade dos
Cristãos, o “Cardeal” Walter Kasper:

“Cardeal” Walter Kasper: “(…) Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um


retorno, através do qual os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi
explicitamente abandonado pelo Vaticano II.”12

A declaração de Kasper é tão herética que inclusive muitos dos defensores de Bento XVI o têm
rotulado de herege. Mas, como vimos, Bento XVI crê exactamente no mesmo. Na seguinte
citação, vemos que Bento XVI usa basicamente as mesmas palavras de Kasper ao rejeitar o
dogma católico.
Bento XVI, Discurso aos protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E
agora perguntemo-nos: que significa restabelecer a unidade de todos os cristãos?… esta
unidade não significa aquilo a que se poderia chamar ecumenismo de volta [retorno]: isto é,
renegar e recusar a própria história da fé. Absolutamente não!”13

O “CARDEAL” KASPER E BENTO XVI REJEITAM O ECUMENISMO DO RETORNO – A CONVERSÃO


DOS PROTESTANTES

“Cardeal” Walter Kasper: “… Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um


retorno, através do qual os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi
explicitamente abandonado pelo Vaticano II.”14

Bento XVI, Discurso aos protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E
agora perguntemo-nos: que significa restabelecer a unidade de todos os cristãos? … esta
unidade não significa aquilo a que se poderia chamar ecumenismo de volta [retorno]: isto é,
renegar e recusar a própria história da fé. Absolutamente não!”15

Tal como é claramente demonstrado nesta comparação, partilhando da mesma opinião que o
escandaloso herege “Cardeal” Kasper, Bento XVI rejeita abertamente o “ecumenismo do
retorno,” isto é, que os não-católicos necessitam regressar à Igreja Católica pela conversão e
rejeitar as suas seitas heréticas. Ambos rejeitam, palavra por palavra, o ensinamento de Pio XI:

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10, 6 de Janeiro de 1928: “… por quanto não é lícito
promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à
única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela.…”16

Bento XVI é formalmente herético. Ele afirma que os protestantes e os cismáticos orientais
não têm de converter-se e aceitar o Vaticano I. Ele rejeita descaradamente a necessidade da fé
católica para a salvação, e o ensinamento dogmático do Concílio Vaticano I.

É por isso que Bento XVI une-se a Paulo VI e a João Paulo II no elogio à anulação das
excomunhões contra os “ortodoxos” – e, portanto, na negação do Concílio Vaticano I

Bento XVI, Mensagem ecuménica ao patriarca cismático de Constantinopla, 26 de Novembro


de 2005: “No corrente ano, comemoramos o 40º aniversário de 7 de Dezembro de 1965, o dia
em que o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, insatisfeitos com o que tinha ocorrido em
1054, decidiram de comum acordo, em Roma e em Constantinopla, ‘eliminar da memória da
Igreja a sentença da excomunhão que então tinha sido pronunciada.’”17
No ano de 1054, o patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, rompeu comunhão com a
Igreja Católica e o papa de Roma. Cerulário rejeitou a suprema autoridade do papa e encerrou
igrejas do rito romano em Constantinopla. Cerulário foi excomungado pelo Papa São Leão IX,
formalizando-se assim o Grande Cisma de Oriente.18

Então, o que “tinha ocorrido em 1054,” mencionado acima por Bento XVI, refere-se às
excomunhões formuladas pela Igreja Católica contra aqueles que seguiram Miguel Cerulário
no cisma e na rejeição ao papado. Paulo VI “levantou” essas excomunhões em meados do fim
do Concílio Vaticano II; e João Paulo II elogiou e comemorou este acto muitas vezes. Agora
vemos que Bento XVI segue o exemplo de João Paulo II e também comemora o evento.

Tudo isto significa simplesmente que Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI tentaram anular o
papado como dogma que deve ser crido sob pena de heresia e excomunhão. Mas, como já
vimos, o Vaticano I declarou várias vezes e de diversas formas que aqueles que rejeitam o
dogma do papado são anatematizados, separados da fé. Portanto, tentar revogar as
excomunhões feitas contra aqueles que continuam a rejeitar o papado não é mais que rejeitar
descaradamente a doutrina do Vaticano I. Isto é heresia formal por acto e por palavra.

Bento XVI reza as vésperas ecuménicas com cismáticos e protestantes e diz que ama a Igreja
cismática “ortodoxa”

Bento XVI, Discurso durante o serviço de vésperas ecuménico, 12 de Setembro de 2006:


“Dilectos irmãos e irmãs em Cristo! Reunimo-nos, cristãos ortodoxos, católicos e protestantes
— e juntamente connosco há também alguns amigos judeus — para entoar em conjunto os
louvores vespertinos de Deus... Trata-se de uma hora de gratidão pelo facto de que podemos
assim recitar juntos os salmos e, dirigindo-nos ao Senhor, podemos crescer
contemporaneamente na unidade também entre nós. Entre os participantes nestas Vésperas,
gostaria de saudar cordialmente os representantes da Igreja Ortodoxa. Considero desde
sempre um grande dom da Providência o facto de, como professor em Bonn, ter tido a
oportunidade de conhecer e amar a Igreja Ortodoxa, pessoalmente, por assim dizer, nas
pessoas de dois jovens Arquimandritas, que em seguida se tornaram Metropolitas… A nossa
koinonia [comunhão] é, antes de mais nada, a comunhão com o Pai e com o Seu Filho Jesus
Cristo, no Espírito Santo; é a comunhão com o próprio Deus Trino, que o Senhor tornou
possível mediante a Sua Encarnação e a efusão do Espírito. Além disso, esta comunhão com
Deus cria também a koinonia entre os homens, como participação na fé dos Apóstolos…”20

Esta é outra das heresias mais significativas de Bento XVI. Em primeiro lugar, ele participa
activamente na oração e culto de não-católicos, o que é um acto condenado pelo magistério
católico.
Papa Pio XI, Mortalium animos, #16: “Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta
Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos...”21

Em segundo lugar, ele disse que ama a Igreja ortodoxa ― uma seita não-católica cismática e
herética. O que pode ser mais herético do que dizer “eu amo a Igreja cismática”? Ele
prossegue indicando que os cismáticos e os protestantes têm uma comunhão com Deus, uma
comunhão mútua, uma comunhão com a fé dos Apóstolos. Isto é totalmente herético. Bento
XVI é um herege público em comunhão com os não-católicos.

A pior heresia de Bento XVI? Ele ora com o líder mundial dos “ortodoxos” cismáticos e assina
uma declaração conjunta com ele, dizendo que ele está na Igreja de Cristo.

BBC Notícias, 29 de Novembro de 2006: “Bento XVI reuniu-se com o patriarca ecuménico
Bartolomeu I na Turquia, no segundo dia de uma visita histórica ao país, que é
maioritariamente muçulmano. As conversações de Istambul com o líder espiritual mundial dos
cristãos ortodoxos têm como objetivo sanar velhas feridas. Os dois líderes começaram a sua
reunião celebrando um ofício de oração conjunta na igreja [“ortodoxa”] de São Jorge em
Istambul.”22

Durante a sua visita à Turquia em 2006, Bento XVI foi a duas catedrais cismáticas e reuniu-se
com três patriarcas cismáticos, incluindo o líder mundial dos cismáticos, o patriarca “ortodoxo”
oriental de Constantinopla, Bartolomeu I. Bento XVI não só cometeu um acto proibido de
comunicação em coisas sagradas com o cismático, mas também cometeu aquilo que pode ter
sido a sua pior heresia em sua declaração conjunta com ele.

Bento XVI, Declaração comum com o patriarca cismático Bartolomeu, 30 de Novembro de


2006: “Este encontro fraterno que nos reúne, Bento XVI, Papa de Roma e Bartolomeu I, o
Patriarca ecuménico, é obra de Deus, e em certo sentido uma prenda Sua. Damos graças ao
Autor de todo o bem, que nos permite uma vez mais, na oração e no diálogo, expressar a
alegria que sentimos como irmãos e de renovar nosso compromisso de avançar em direcção à
plena comunhão. Este compromisso provém do nosso Senhor e de nossa responsabilidade de
pastores na Igreja de Cristo… Pelo que diz respeito às relações entre as igrejas de Roma e
Constantinopla, não podemos esquecer-nos da práxis oficial, através da qual foram entregues
ao esquecimento os antigos anátemas, os quais influenciavam as relações de nossas Igrejas
através dos séculos de maneira negativa.”23

Terá o leitor se apercebido? Ele disse: “…nossa responsabilidade de pastores NA IGREJA DE


CRISTO”! O que poderia ser mais herético do que afirmar numa declaração comum com o líder
mundial dos cismáticos, que o líder cismático, que rejeita o papado e a infalibilidade papal,
está “na Igreja de Cristo”?
Bento XVI fez esta declaração formalmente herética numa catedral cismática como parte de
uma declaração conjunta durante uma liturgia divina com um conhecido cismático! Portanto,
já é oficial: Bento XVI afirmou numa declaração comum pública que um indivíduo pode rejeitar
o papado, a infalibilidade papal, o Concílio Vaticano I, etc., e estar na Igreja de Cristo. Ele é sem
dúvida alguma um herege público. Qualquer um que negue isto, à luz destes factos, é também
um herege. Até para o mais desonesto e entorpecido dos defensores do Antipapa Bento XVI
será impossível de o justificar.

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #15, 29 de Junho de 1896, Os bispos separados de Pedro e de
seus sucessores perdem toda jurisdição: “A partir disto, deve ser claramente entendido que os
bispos perdem o direito e o poder de governar se separarem-se deliberadamente de Pedro e
de seus sucessores; porque, por tal cesura, separam-se do fundamento no qual todo o edifício
deve sustentar-se. Logo, eles estão fora do próprio edifício; e pela mesma razão estão
excluídos do rebanho, do qual o Pastor supremo é líder; são desterrados do reino cujas chaves
foram dadas por Deus a Pedro somente… Logo, ninguém, ao menos que em união com Pedro,
pode partilhar da sua autoridade. É absurdo imaginar que aquele que está fora possa
comandar dentro da Igreja.”24

Todas estas heresias de Bento XVI constituem também uma zombaria total dos santos e
mártires que sofreram por se negarem a tornar-se “ortodoxos” orientais, como foi dito
anteriormente na secção intitulada: Católicos que foram torturados e martirizados porque
recusaram-se a tornar-se cismáticos orientais.

É por isso que Bento XVI até encoraja o patriarca cismático a retomar o seu ministério

Bento XVI, Discurso, 12 de Novembro de 2005: “Em relação a isto, peço-vos, venerados Irmãos,
que leveis a minha saudação cordial ao Patriarca Maxim, primeiro Hierarca da Igreja Ortodoxa
da Bulgária. Dignai-vos fazer-vos intermediários dos meus votos pela sua saúde e pela feliz
retomada do seu ministério.”25

Bento XVI encoraja o patriarca não-católico cismático a retomar o seu ministério não-católico
cismático. Além disso, em sua viagem à Turquia, Bento XVI recordou o gesto de João Paulo II
de entregar relíquias aos cismáticos. Bento XVI disse que tal acção é um sinal de comunhão.

Bento XVI, Discurso ao patriarca cismático Bartolomeu, 29 de Novembro de 2006: “… São


Gregório de Nazianzo e São João Crisóstomo… As suas relíquias jazem na Basílica de São Pedro
no Vaticano, e uma parte delas foi doada a Vossa Santidade em sinal de comunhão, pelo
saudoso Papa João Paulo II, a fim de que fossem veneradas nesta Catedral...”26

Isto demonstra uma vez mais que os “gestos de ecumenismo” significam uma rejeição do
dogma de que os cismáticos devem aceitar a primazia papal para estarem em comunhão com
a Igreja.
A incrível heresia de Bento XVI sobre o “arcebispo” cismático de Atenas

Bento XVI, Discurso, 30 de Outubro de 2006: “Tenho também o prazer de dirigir um


pensamento de bons votos a Sua Beatitude o Arcebispo Christodoulos de Atenas e de toda a
Grécia, pedindo ao Senhor que apoie a sua clarividência e prudência no cumprimento do
serviço empenhativo que lhe foi confiado pelo Senhor. Nele desejo saudar com profundo
afecto o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa da Grécia e todos os fiéis que ela serve
amorosamente com dedicação apostólica.”27

Bento XVI disse que Christodoulos, o bispo cismático, não-católico “ortodoxo” da Grécia, tem
autoridade sobre toda Grécia! Ele também indica que os cismáticos são “fiéis” e que o Senhor
confiou ao bispo cismático um “serviço empenhativo.” Além disso, note o surpreendente
cabeçalho que aparece no jornal oficial do Vaticano quando este bispo não-católico foi visitar
Bento XVI. O jornal oficial do Vaticano (citando a Bento XVI) refere-se a este “arcebispo”
cismático não-católico da Grécia como o “arcebispo de Atenas e de toda Grécia” em letras
maiúsculas que se repetem ao longo do jornal inteiro. Tudo isto é uma rejeição total do
ensinamento dogmático católico sobre a unidade da Igreja.

Notas finais:

1 https://syriacchristianity.org/PZakka/PhotoGallery.htm

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, Ignatius Press, 1982, pp. 197-198.

3 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 198.

4 Denzinger 1826-1827.

5 Denzinger 469.

6 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 3 (1903-
1939), pág. 315.

7 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 216-217.

8 Denzinger 1831.
9 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 198-199.

10 https://www.Iraper.org

11 Denzinger 1824.

12 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html

14 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.

15 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html

16 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.

17 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Dezembro de 2005, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2005/documents/hf_ben-
xvi_let_20051126_bartholomew_po.html

18 Fr. John Laux, Church History, Rockford, IL: Tan Books, 1989, pp. 295-296.

19 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.

20 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2006/documents/hf_ben-
xvi_hom_20060912_vespri-regensburg_sp.html

21 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317;


https://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-
xi_enc_19280106_mortalium-animos_po.html
22 https://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/6194224.stm

23 www.zenit.org, Zenit Notícias, 30 de Novembro de 2006,


https://www.zenit.org/pt/articles/declaracao-comum-do-papa-bento-xvi-e- do-patriarca-
ecumenico-bartolomeu-i

24 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pp. 400-401.

25 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23 de Novembro de 2005, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/november/documents/hf_b
en_xvi_spe_20051112_bulgaria-ad-limina_po.html

26 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 6;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061129_bartholomew-i_po.html

27 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Novembro de 2006, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/october/documents/hf_ben
-xvi_spe_20061030_ad-limina-greece_po.html

Bento XVI deseja que os protestantes se fortaleçam em suas crenças

Bento XVI uma vez mais rejeita explicitamente a conversão dos protestantes em seu livro
Princípios de Teologia Católica.

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 202: “Isto significa que o católico não
insiste na dissolução das confissões protestantes e na demolição de suas igrejas, mas que, pelo
contrário, espera que eles sejam fortalecidos em suas confissões e na sua realidade eclesial.”2

Note que Bento XVI não quer a dissolução das religiões protestantes e seus membros
convertidos ao catolicismo, mas, ao invés, espera que se fortaleçam em suas crenças
protestantes.

Encontro de oração ecuménico de Bento XVI na igreja dos luteranos: ele avança à toda força
com extraordinária heresia ecuménica.
Em 8 de Abril de 2005, Bento XVI deu comunhão ao Ir. Roger, o fundador protestante da
comunidade de Taizé. E quando o Ir. Roger morreu em Agosto de 2005, Bento XVI disse que
este herege protestante foi imediatamente para o céu.

Bento XVI, 17 de Agosto de 2005: “Irmão Schutz [fundador de uma seita não-católica] está nas
mãos da bondade eterna e do amor eterno, pois chegou à alegria eterna.”12

E isto apesar de o Ir. Roger ter abandonado a Igreja Católica, rejeitado os seus dogmas durante
décadas e ter se tornado o fundador da sua própria seita não-católica. Ainda assim, ele foi para
o céu segundo Bento XVI. Isto é heresia manifesta. Bento XVI chegou inclusive a dizer que o
herético Ir. Roger guia-nos do céu.

Bento XVI, Discurso aos Protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “...
[o] Padre Roger Schutz… visita-nos do alto e fala-nos.”13

Bento XVI também elogiou o “testemunho de fé” do Ir. Roger.14 Se você crê que Bento XVI é
um papa católico, você tem a permissão dele para frequentar uma igreja protestante.

Papa São Gregório Magno: “A santa Igreja universal ensina que não é possível cultuar a Deus
verdadeiramente senão nela, e afirma que todos os que estão fora dela não serão salvos.”15

BENTO XVI ENSINA QUE A “EUCARISTIA” PROTESTANTE É UMA EUCARISTIA SALVÍFICA!

Bento XVI, Jornada com Deus, 2002, pág. 248: “Até mesmo uma teologia orientada no conceito
de sucessão [apostólica], como vigora na Igreja Católica e Ortodoxa, não deve de maneira
alguma negar a presença salvífica do Senhor na Ceia Evangélica do Senhor.”16

Os protestantes não têm uma Eucaristia válida. Eles não têm bispos e sacerdotes válidos por
lhes faltar a sucessão apostólica. Mas Bento XVI diz acima que mesmo que alguém aceite o
dogma católico da sucessão apostólica, NÃO DEVE DE FORMA ALGUMA NEGAR A PRESENÇA
SALVÍFICA DO SENHOR NA “CEIA DO SENHOR” “EVANGÉLICA” PROTESTANTE. De acordo com
Bento XVI, os protestantes não estão privados da presença eucarística salvífica. Isto significa
que uma pessoa pode obter a presença eucarística salvífica numa igreja protestante local. Esta
é uma espantosa heresia.

João 6:54: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem, e
beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós.”
BENTO XVI ENSINA QUE O PROTESTANTISMO (O CRISTIANISMO “EVANGÉLICO”) É UM MEIO
DE SALVAÇÃO

Bento XVI, Jornada com Deus, 2002, pág. 251: “… a árdua questão da sucessão [apostólica] não
é um factor que deprecie a dignidade espiritual do cristianismo evangélico, ou o poder salvífico
do Senhor que nele opera…”17

Isto é uma rejeição descarada do dogma Fora da Igreja Não Há Salvação. Se o que Bento XVI
diz fosse verdade, não haveria absolutamente razão alguma para se ser católico.

Papa Gregório XVI, Summo iugiter studio, #2, 27 de Maio de 1832: “Finalmente, algumas
dessas pessoas desviadas tentam persuadir a si mesmas e a outros que os homens não são
salvos somente na religião católica, mas que mesmo hereges podem alcançar a vida eterna.”18

BENTO XVI DISSE QUE O PROTESTANTISMO NÃO É HERESIA

Bento XVI, O Significado da Irmandade Cristã, pp. 87-88: “A dificuldade na maneira de dar uma
resposta é profunda. E em última instância, se deve ao facto de que não existe uma categoria
adequada no pensamento católico para o fenómeno actual do protestantismo (poderíamos
dizer o mesmo da relação com as igrejas separadas do oriente). É evidente que a antiga
categoria de ‘heresia’ já não tem valor algum. A heresia, para a Escritura e a Igreja primitiva,
inclui a ideia de uma decisão pessoal contra a unidade da Igreja, e a característica da heresia é
a pertinacia, a obstinação daquele persiste no seu próprio caminho privado. Isto, no entanto,
não pode ser considerado como uma descrição apropriada da situação espiritual do cristão
protestante. No curso de uma história já centenária, o protestantismo deu uma importante
contribuição à realização da fé cristã, cumprindo uma função positiva no desenvolvimento da
mensagem cristã e, acima de tudo, suscitando muitas vezes uma fé sincera e profunda no
indivíduo cristão não-católico, cuja separação da afirmação católica não tem nada que ver com
a característica de pertinacia da heresia. Talvez aqui possamos inverter uma frase de Santo
Agostinho: que um velho cisma se converte em heresia. O próprio passar do tempo altera o
carácter de uma divisão, de modo que uma velha divisão torna-se algo essencialmente
diferente de uma nova. Algo que em determinada altura foi justamente condenado como
heresia não pode mais tarde simplesmente passar a ser verídico, mas pode pouco a pouco
desenvolver a sua própria e positiva natureza eclesial, com a qual o indivíduo apresenta-se
como a sua igreja e na qual vive como um crente, não como um herege. Porém, esta
organização de um grupo, em última análise, tem um efeito sobre todo o conjunto. Portanto, a
conclusão é inevitável: o protestantismo hoje difere do que se considera por heresia no
sentido tradicional, um fenómeno do qual o verdadeiro lugar teológico não foi ainda
determinado.”19

O protestantismo é a rejeição de muitos dogmas da fé católica. O protestantismo não é apenas


uma heresia, mas a mais notória colecção de heresias contra a qual a Igreja alguma vez teve de
lutar.
Papa Pio XI, Rerum omnium perturbationem, #4, 26 de Janeiro de 1923: “… as heresias geradas
pela reforma protestante. É nessas heresias que nós descobrimos o início daquela apostasia da
Igreja por parte da humanidade, os tristes e desastrosos efeitos que são deplorados, até no
momento actual, por toda a mente justa.”20

Mas Bento XVI diz-nos que os protestantes não são hereges, e que o protestantismo em si não
é heresia. Isto é uma prova irrefutável de que Bento XVI não é católico, mas um completo
herege. Esta é uma das piores heresias de Bento XVI.

BENTO XVI INDICA NOVAMENTE QUE A UNIDADE COM OS PROTESTANTES RESPEITA, AO INVÉS
DE CONVERTER A MULTIPLICIDADE DE VOZES

Bento XVI, Entrevista na Rádio do Vaticano, 5 de Agosto de 2006: “… a Igreja evangélica


[protestante]. Se não me engano, na Alemanha temos três comunidades principais: Luteranos,
Reformados e União Prussiana. Além disso, hoje formam-se também numerosas Igrejas livres
e, no interior das Igrejas clássicas, certos movimentos, como a ‘Igreja confessadora‘ e assim
por diante. Por conseguinte, trata-se também de um conjunto de inúmeras vozes com que
devemos, no respeito pela sua multiplicidade e na busca da unidade, entrar em diálogo e
estabelecer uma colaboração.”21

Ele disse que busca a unidade com eles respeitando a multiplicidade de vozes. Isto define, uma
vez mais, a sua posição de que eles não têm de abandonar as suas heresias e que a unidade
com eles não é um “ecumenismo de retorno.”

BENTO XVI FALA DAS RIQUEZAS DAS DENOMINAÇÕES HERÉTICAS E CISMÁTICAS

Bento XVI, Discurso à Conferência dos Secretários das Comunhões Cristãs Mundiais, 27 de
Outubro de 2006: “Durante décadas a Conferência dos Secretários das Comunhões Cristãs
Mundiais ofereceu um foro para contactos fecundos entre as várias comunidades eclesiais.
Isto levou os seus representantes a construir aquela confiança recíproca, necessária para um
sério compromisso em vista de fazer com que as riquezas das diferentes tradições religiosas
sirvam a vocação comum ao discipulado.”22

Notas finais:

1 EKD Bulletin.

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 202.

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 31 de Maio de 2006, pág. 3;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/may/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060525_incontro-ecumenico_po.html
4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, Novembro 29, 2006, pág. 6;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061123_archbishop-canterbury_po.html

5 Citado em Catholic Family News, “Father Ratzinger’s Denial of Extra Ecclesia [sic] Nulla
Salus,” Julho de 2005, Editor’s Postscript, pág. 11.

6 https://www.nationalcatholicreporter.org/word/word081205.htm#protestant

7 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 263.

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 21/28 de Dezembro, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/december/documents/hf_b
en_xvi_spe_20051209_methodist-council_po.html

9 https://www.taize.fr/en

10 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 304.

11 Catholic News Service, 2005

12 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 19; Zenit Notícias, 17 de
Agosto de 2005;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2005/documents/hf_ben-
xvi_aud_20050817_po.html

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050819_ecumenical-meeting_po.html

14 Bento XVI, Audiência Geral, 16 de Agosto de 2006; L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23
de Agosto de 2006, pág. 11;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20060816_po.html
15 Citado pelo Papa Gregório XVI em Summo iugiter studio #5, 27 de Maio de 1832: The Papal
Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 230.

16 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, Ignatius Press, 2002, pág. 248.

17 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, pág. 251.

18 The Papal Encyclicals, vol. 1 (1740-1878), pág. 229.

19 Bento XVI, The Meaning of Christiam Brotherhood, Ignatius Press, pp. 87-88.

20 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 242.

21 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 30 de Agosto 2006, pp. 6-7;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060805_intervista_po.html

22 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 29 de Novembro de 2006, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/october/documents/hf_ben
-xvi_spe_20061027_christian-communions_po.html

BENTO XVI ENSINA QUE AS PALAVRAS DE CONSAGRAÇÃO NÃO SÃO NECESSÁRIAS

Em 2001, o Vaticano aprovou um documento em conjunto com a Igreja cismática assíria do


Oriente. O documento afirma que os membros da Igreja do Vaticano II podem ir à uma igreja
cismática e receber a comunhão, e vice-versa. O documento foi aprovado por Bento XVI. O
problema com este documento, além do facto de os assírios cismáticos não serem católicos, é
que esta liturgia cismática não tem palavras de consagração, não há “narração da instituição.”
Bento XVI menciona o problema em seu livro Jornada com Deus:

Bento XVI, Jornada com Deus, 2002, pág. 232: “(…) Este caso requeria que estudos especiais
fossem feitos, porque a anáfora de Addai e Mari, mais comummente utilizada pelos assírios,
não incluem uma narração da instituição. Mas estas dificuldades foram superadas...”1

Bento XVI reconhece que esta liturgia cismática não tem “narração da instituição,” que são as
palavras de consagração. Mas, contudo, ele aprovou a recepção da “comunhão” nesta liturgia
cismática que não tem palavras de consagração.
Bento XVI chegou a esta incrível conclusão porque ele nega que palavras são necessárias para
uma consagração válida!

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 377: “… hoje somos testemunhos de um
novo integralismo [ler-se: tradicionalismo] que defende apenas na aparência aquilo que é
estritamente católico, mas na realidade corrompe até a medula. Este gera uma paixão de
desconfiança que, pelo ódio que lhe é característico, aparta-se do espírito do Evangelho. Há
uma obsessão pelo sentido estrito das palavras que torna inválida a liturgia da Igreja e, por
esse mesmo facto, se põe fora da Igreja. Aqui esquece-se que a validez da liturgia depende em
primeiro lugar, não de palavras específicas, mas da comunidade da Igreja…”2

Isto é uma rejeição total da doutrina sacramental da Igreja.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1493: “Todos estes sacramentos são feitos de três
elementos: nomeadamente, das coisas como matéria, das palavras como forma, e da pessoa
do ministro que confere o sacramento com a intenção de fazer o que a Igreja faz. Se um destes
estiver em falta, o sacramento não é efectuado.”3

O facto de Bento XVI crer que missas sem palavras de consagração são válidas, prova que ele
não tem um pingo sequer de fé católica. Ele é um herege manifesto que se rebela contra o
ensinamento sacramental da Igreja. E esta heresia se repete em muitos de seus livros.

BENTO XVI DISSE QUE O BAPTISMO DAS CRIANÇAS NÃO TEM RAZÃO DE SER

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 43: “O conflito sobre o baptismo das
crianças mostra o grau com que perdemos a noção da verdadeira natureza da fé, do baptismo
e do que é ser um membro da Igreja… É óbvio também que o significado do baptismo é
destruído quando já não é entendido como um dom antecipatório, mas unicamente como um
rito fechado em si mesmo. Onde quer que ele seja separado do catecumenato, o baptismo
chega ao limite onde acaba a sua legitimidade.”4

Isto é uma incrível, espantosa e gigantesca heresia! Bento XVI disse que o Baptismo, quando
separado do catecumenato ― por exemplo, no baptismo das crianças ―, perde a sua razão de
ser. O baptismo das crianças não tem qualquer sentido ou propósito, segundo Bento XVI. É por
isso que em seu livro Deus e o Mundo, Bento XVI REJEITA A NECESSIDADE DO BAPTISMO DAS
CRIANÇAS COMO SENDO UMA “IGNORÂNCIA.”

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 401: “P… O que acontece com as milhões de crianças
que são assassinadas no ventre de suas mães? R… a pergunta sobre as crianças que não
puderam ser baptizadas porque foram vítimas de aborto atormenta-nos então ainda mais. Nos
primeiros séculos inventou-se uma doutrina que no meu parecer é duma enorme ignorância.
Eles disseram que o baptismo dá-nos, por meio da graça santificante, o dom de contemplar a
Deus. Agora, não há dúvidas que o estado de pecado original, do qual somos libertados pelo
baptismo, consiste na falta de graça santificante. As crianças que morrem desta maneira não
têm qualquer pecado pessoal, de forma que não vão para o Inferno, mas, por outro lado, elas
carecem da graça santificante e portanto da possibilidade de contemplar a Deus que esta lhes
confere. Elas simplesmente desfrutarão de um estado de felicidade natural, no qual serão
felizes. A este estado costuma-se chamar Limbo. No decorrer do nosso século, este conceito
torna-se-nos gradualmente problemático. Esta foi uma forma de justificar a necessidade de
administrar o baptismo às crianças o mais cedo possível, mas a solução em si é questionável.”5

Ele disse que nos primeiros séculos “inventou-se” (não foi recebida de Cristo) a doutrina
acerca da necessidade do baptismo das crianças para que elas obtenham a graça santificante.
Ele disse que este ensinamento é uma “ignorância”! Isto é uma heresia nojenta. Foi definido
infalivelmente pelo Concílio de Florença e pelo Concílio de Trento que o sacramento do
Baptismo é necessário para a salvação e que as crianças que morrem sem o sacramento do
Baptismo não se podem salvar.

Alguns poderiam indagar sobre o porquê de Ratzinger então administrar o Baptismo


frequentemente às crianças. A razão disto é porque ele não vê problema algum em praticar e
dar continuidade a algo que, para ele, não tem qualquer sentido ou propósito. É dessa mesma
maneira que ele apresenta-se a si mesmo como “papa” apesar de nem sequer crer na primazia
da suprema jurisdição dos papas, como já provámos. É dessa mesma maneira que ele se faz
passar por cabeça da Igreja de Jesus Cristo quando nem sequer crê que Jesus Cristo é
necessariamente o Messias, como também já provámos.

Notas finais:

1 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, pág. 232.

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 377.

3 Denzinger 695.

4 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 43.

5 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 401.

A Igreja Católica ensina que a Sagrada Escritura é a palavra infalível e inerrante de Deus. O
Vaticano I declarou também que todas aquelas coisas contidas na palavra escrita de Deus
devem ser cridas como de fé divina e católica.
Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão III, Cap. 3, ex cátedra: “Deve-se, pois, crer com fé divina
e católica tudo o que está contido na palavra divina escrita ou transmitida pela Tradição, bem
como tudo o que a Igreja, quer em declaração solene, quer pelo Magistério Ordinário e
Universal, nos propõe a crer como revelado por Deus.”1

Mas Bento XVI disse que a Criação relatada na Sagrada Escritura baseia-se em relatos pagãos
da Criação

Bento XVI, Uma Nova Canção para o Senhor, 1995, pág. 86: “Os relatos pagãos da criação, nos
quais se baseia em parte a história bíblica, terminam sem excepção no estabelecimento de um
culto, mas o culto neste caso está situado no ciclo do do ut des.”2

Se o relato da criação bíblica no livro do Génesis se baseia em parte nos relatos pagãos da
criação, isto significa que os relatos bíblicos não são nem originais nem inspirados
directamente por Deus. Esta declaração de Bento XVI é herética e mostra uma vez mais que
ele é um apóstata completamente desprovido de fé.

Papa Leão XIII, Providentissimus Deus, Sobre os estudos bíblicos, #30-312, 18 de Novembro de
1893: “E, na verdade, foram escritos sob a inspiração do Espírito Santo todos os livros que a
Igreja recebeu como sagrados e canónicos, com todas as suas partes; ora, é impossível que na
inspiração divina haja erro, visto como a mesma inspiração só por si não somente exclui todo o
erro, senão também que o exclui tão necessariamente quanto necessariamente repugna que
Deus, Verdade suma, seja autor de erro algum. Esta é a antiga e constante crença da Igreja
solenemente definida nos Concílios de Florença e Trento, confirmada e mais
desenvolvidamente declarada no Concílio Vaticano...”3

Bento XVI põe em dúvida as tábuas de pedra do relato do Êxodo

Em Êxodo 31, lemos que Deus deu a Moisés duas tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus.

Êxodo 31:18: “E o Senhor, concluindo estas práticas no Monte Sinai, deu a Moisés duas tábuas
lapídeas do testemunho, escritas pelo dedo de Deus.”

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pp. 165-166, 168: “P. ... Foram estas leis verdadeiramente
entregues por Deus a Moisés quando apareceu no monte Sinai? Como tábuas de pedra, nas
quais, como se diz, ‘foram escritas pelo dedo de Deus’? … em que medida se supõe realmente
que estes mandamentos vêm de Deus? R. [pág. 166] ... Este [Moisés] é o homem tocado por
Deus e, fundado neste contacto amistoso, ele pode formular a vontade de Deus, da qual até
agora apenas fragmentos foram expressos noutras tradições, de tal maneira que escutamos
realmente a palavra de Deus. Se as tábuas de pedra realmente existiram já é outra questão…
[pág. 168]: Em que medida devemos tomar literalmente esta história, é outra questão.”4
Bento XVI ensina que frases da Bíblia não são verdadeiras

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 135: “Trata-se de outra coisa o encarar a Bíblia em seu
conjunto como a palavra de Deus, no qual tudo se relaciona com todo o resto, e tudo se revela
à medida que vais lendo. Deduz-se imediatamente que nem o critério da inspiração nem o da
infalibilidade podem-se aplicar mecanicamente. É quase impossível selecionar uma frase
sequer e dizer: correcto, esta frase encontra-se no grande livro de Deus, portanto deve
simplesmente ser verdadeira em si mesma…”5

Bento XVI sobre a Evolução

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 76: “Q. No princípio a terra era vã e vazia; Deus todavia
não tivera feito chover, tal como diz o Génesis. Então Deus criou ao homem, e para este
propósito tomou ‘o barro da terra, e inspirou no seu rosto um assopro de vida, e foi feito o
homem em alma vivente.’ O assopro da vida — é esta a resposta à pergunta sobre de onde
viemos? R. Creio que aqui temos uma representação deveras importante, que descreve uma
compreensão significativa daquilo que o homem é. Esta passagem sugere que o homem é um
ser que brota da terra e suas potencialidades. Desta representação, podemos até conjecturar
algo como a evolução.”6

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 139: “A cosmovisão cristã do mundo é esta: o mundo
em seus detalhes é produto de um longo processo de evolução, mas naquilo que lhe é mais
profundo, procede do Logos.”7

Notas finais:

1 Denzinger 1792.

2 Bento XVI, A New Song for the Lord, New York, NY: Crossroad Publishing, 1995, pág. 86.

3 The Papal Encyclicals, Vol. 2 (1878-1903), pág. 335; A Encíclica Providentissimus Deus do
Santo Padre Leão XIII - Sobre os estudos bíblicos, versão portuguesa do texto latino por Dr. Luís
Maria de Silva Ramos, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1903, pág. 42.

4 Bento XVI, God and the World, pp. 165-166, 168.

5 Bento XVI, God and the World, pág. 153.

6 Bento XVI, God and the World, pág. 76.


7 Bento XVI, God and the World, pág. 139.

O islão é uma falsa religião que rejeita a Trindade e a divindade de Nosso Senhor. A Igreja
Católica ensina oficialmente que o islão é uma abominação — uma religião falsa da qual as
pessoas têm de ser convertidas e salvas.

Papa Eugénio IV, Concílio de Basileia, 1434:

“… há esperança de que muitos da abominável seita de Maomé, irão converter-se à fé


católica.”1

Papa Calisto III: “Comprometo-me a... exaltar a verdadeira Fé, e extirpar a seita diabólica do
réprobo e infiel Maomé [islão] no Oriente.”2

Bento XVI tem um “profundo respeito” pela falsa religião do islão

Bento XVI, Audiência Geral, 20 de Setembro de 2006: “Espero que nas diversas ocasiões da
minha visita — por exemplo, quando em München frisei como é importante respeitar aquilo
que para os outros é sacro — tenha sobressaído com clareza o profundo respeito que sinto
pelas grandes religiões e, sobretudo, pelos muçulmanos, que ‘adoram o único Deus’...”3

Note que ele tem um “profundo respeito” não só pela falsa religião do islão, mas também por
outras falsas religiões. Isto é apostasia. Note também que ele considera o respeito pela falsa
religião em si mesma como similar a respeitar os “crentes” muçulmanos. Como vemos, ele fala
indistintamente de ambas as coisas. Isto é importante de se ter em conta porque Bento XVI diz
frequentemente que respeita os crentes muçulmanos ou os muçulmanos como crentes. Ao
fazê-lo, ele afirma respeitar a religião falsa dos muçulmanos, como podemos claramente
observar na citação seguinte.

Bento XVI, Discurso, 22 de Dezembro de 2006: “A visita na Turquia ofereceu-me a ocasião para
ilustrar também publicamente o meu respeito pela Religião islâmica, um respeito, de resto,
que o Concílio Vaticano II (decl. Nostra aetate, #3), nos indicou como atitude obrigatória.”4

Note que aqui Bento XVI admite que o Vaticano II ensina o respeito pela falsa religião do islão.

Bento XVI disse que há um islão nobre


Bento XVI, Sal da Terra, 1996, pág. 244: “Sem mesmo mencionarmos a ruptura propriamente
dita entre os Sunitas e os Xiitas, [o islão] apresenta-se também com diversas variações. Há um
islão ‘nobre,’ representado, por exemplo, pelo rei de Marrocos, e um islão extremista,
terrorista, que, uma vez mais, não devemos identificar com o islão como um todo, porque não
seria justo.”5

Ele está a dizer que uma falsa religião é boa. Isto é apostasia.

Bento XVI disse que o islão representa grandeza

Bento XVI, Fé, Verdade e Tolerância, 2004, pág. 181: “No hinduísmo (que propriamente é
nome abrangente para diversas religiões) existem elementos admiráveis mas também
aspectos negativos — a sua ligação com o sistema de castas, a cremação das viúvas,
inicialmente com origem em concepções simbólicas; excessos do chaktismo seriam igualmente
de mencionar só para dar aqui algumas indicações. Mas também o islão, com toda a grandeza
que representa, está sempre em perigo de perder o equilíbrio, de dar espaço à violência e de
deixar que a religião se desvie para o que é apenas exterior e ritualista.”6

Ele disse que o islão, uma falsa religião que rejeita a divindade de Jesus Cristo e toda a fé
católica, representa “grandeza.” Isto é apostasia. O islão representa infidelidade, rejeição da
Trindade e trevas. Também é interessante notar que enquanto fala dos “elementos
admiráveis” do hinduísmo, Bento XVI menciona aspectos negativos como o sistema de castas,
etc. Ele no entanto não menciona, entre os aspectos negativos, o facto de a religião do
hinduísmo incluir adoração à falsos deuses.

Bento XVI, Discurso por ocasião do encontro com os muçulmanos, 20 de Agosto de 2005: “... o
crente e todos nós, como cristãos e muçulmanos, somos crentes… Vós orientais e educais os
fiéis do islão na fé muçulmana. (…) Por conseguinte, tendes uma grande responsabilidade na
formação das novas gerações.”7

Bento XVI, Audiência Geral, 24 de Agosto de 2005: “Além disso, celebra-se este ano o 40º
aniversário da Declaração conciliar Nostra aetate, que inaugurou uma nova época de diálogo e
de solidariedade espiritual entre hebreus e cristãos, assim como de estima pelas outras
grandes tradições religiosas. Entre elas, o islão ocupa um lugar particular...”8

Note que Bento XVI não estima somente os membros das falsas religiões, mas também as
falsas religiões em si mesmas. Isto é apostasia.

Bento XVI, Discurso, 25 de Setembro de 2006: “Neste contexto particular, desejaria hoje
reafirmar toda a estima e o respeito profundo que sinto pelos crentes muçulmanos,
recordando os propósitos do Concílio Vaticano II que constitui para a Igreja Católica a Magna
Charta do diálogo islâmico-cristão: ‘A Igreja olha também com estima para os Muçulmanos
que adoram o Deus único, vivo e subsistente...’ (...) No momento em que começa para os
muçulmanos a preparação espiritual do mês do Ramadão, dirijo a todos os meus votos
cordiais, para que o Todo-Poderoso lhes proporcione uma vida serena e pacífica. O Deus da
paz vos conceda a abundância das suas Bênçãos, assim como às comunidades que
representais!”9

Bento XVI respeita os crentes desta seita diabólica; ele diz que eles adoram a Deus; Bento XVI
faz votos para que eles recebam as bênçãos de Deus durante a sua “preparação espiritual” do
Ramadão. Isto é simplesmente apostasia.

Bento XVI, Discurso Angelus, 22 de Outubro de 2006: “Sinto-me feliz por enviar uma cordial
saudação aos muçulmanos do mundo inteiro que, nestes dias, celebram a conclusão do mês
de jejum do Ramadão.”10

Bento XVI estima a civilização islâmica

Bento XVI, Audiência Geral, 6 de Dezembro de 2006: “Portanto, tive a ocasião propícia de
renovar os meus sentimentos de estima em relação aos muçulmanos e à civilização
islâmica.”11

As civilizações islâmicas estão entre as coisas mais malignas e anti-cristãs da história. Esta
declaração de Bento XVI é portanto uma completa apostasia.

Bento XVI, Discurso na Turquia às autoridades muçulmanas, 28 de Novembro de 2006: “... tive
a honra de expressar o meu profundo respeito por todos os habitantes desta grande Nação e
de honrar, no seu Mausoléu, o fundador da moderna Turquia, Mustafa Kemal Atatürk. (...) faço
extensiva a minha saudação a todos os Representantes religiosos da Turquia, especialmente
aos Grão-Muftis de Ankara e Istambul. Na sua pessoa, Senhor Presidente, saúdo todos os
muçulmanos da Turquia com particular estima e consideração afectuosa.... esta nobre terra viu
um considerável florescimento da civilização islâmica nos âmbitos mais variados... Encontram-
se aqui numerosos monumentos cristãos e muçulmanos que testemunham o passado glorioso
da Turquia. Disto vós vos sentis justamente orgulhosos, preservando-os para a admiração de
um número cada vez maior de visitantes que aqui vêm... Como crentes, haurimos da oração a
força necessária para superar qualquer vestígio de preconceito e oferecer um testemunho
comum da nossa firme fé em Deus.”12

Ele primeiro menciona que expressou o seu respeito no mausoléu do infiel Atatürk. A seguir,
ele diz que estima todos os muçulmanos da Turquia. Estimar uma pessoa é admirá-la. Isto
significa que ele admira todos os muçulmanos da Turquia; significa que não só admira milhões
de pessoas que rejeitam a Cristo, mas também os criminosos entre os muçulmanos da Turquia;
pois estes certamente existem. A seguir, ele elogia o “considerável florescimento da civilização
islâmica,” que aprisiona milhões nas trevas e na infidelidade. E depois, ele elogia os
monumentos muçulmanos do passado, e diz que os muçulmanos sentem-se “justamente
orgulhosos” deles. Finalmente, disse que, como “crentes,” os muçulmanos podem obter da
oração a força, o que indica que a prática do islão é verdadeira e autêntica. Bento XVI é um
total e completo apóstata.

Bento XVI ensina que o islão e o cristianismo têm o mesmo Deus

Bento XVI, Jornada com Deus, 2000, pág. 273: “… O islão também herdou... de Israel e dos
cristãos o mesmo Deus...”13

O islão e o cristianismo não têm o mesmo Deus. Os seguidores do islão rejeitam a Trindade. Os
cristãos adoram a Trindade.

Bento XVI disse que respeita o Corão como o livro sagrado de uma grande religião

Bento XVI, Discurso de petição de desculpas por seus comentários sobre o islão, Setembro de
2006: “Infelizmente, esta citação foi tomada, no mundo muçulmano, como expressão da
minha posição pessoal, suscitando assim uma indignação compreensível. Espero que o leitor
do meu texto possa depreender imediatamente que esta frase não exprime a minha
apreciação pessoal face ao Alcorão, pelo qual nutro o respeito que se deve ao livro sagrado
duma grande religião.”14

Bento XVI respeita o Corão como um livro sagrado de uma grande religião. O Corão blasfema a
Trindade, nega a divindade de Cristo, e afirma que os que crêem na Trindade são como
excremento. O Corão também diz que todos os cristãos estão condenados ao Inferno. Esta
declaração de Bento XVI é apostasia total. Já vimos como João Paulo II beijou o Corão; isto é
beijar o Corão por palavras.

Bento XVI vai a uma mesquita e ora virado para Meca como os muçulmanos

Em 30 de Novembro de 2006, durante a sua viagem à Turquia, Bento XVI descalçou os sapatos
e entrou na Mesquita Azul. Ele seguiu as directrizes dos muçulmanos para que se virasse para
“a Quibla” — a direcção para Meca. Então foi dado início à oração. Bento XVI rezou como os
muçulmanos em direcção a Meca na mesquita. Ele até cruzou os braços fazendo o gesto de
oração islâmico chamado “o gesto de tranquilidade.” Este incrível acto de apostasia foi
noticiado e mostrado em todos os principais meios de comunicação. Não é exagero algum
dizer que Bento XVI foi iniciado no islão.

Bento XVI, “Aclamado por rezar como um muçulmano em direcção a Meca,” 1 de Dezembro
de 2006 — ISTAMBUL (Reuters): “O Papa Bento XVI terminou uma delicada e conciliadora
visita à Turquia na sexta-feira, a meio de elogios por ter visitado a famosa Mesquita Azul de
Istambul e lá ter rezado em direcção a Meca ‘como os muçulmanos.’ (...) ‘A temida visita do
Papa concluiu com uma surpresa maravilhosa,’ escreveu o diário Aksam na sua primeira
página. ‘Na mesquita do Sultão Ahmet, ele voltou-se em direcção a Meca e orou como os
muçulmanos,’ disse o popular diário Hurriyet, usando o nome oficial do edifício. (…) ‘Eu
compararia a visita do Papa à mesquita com os gestos de João Paulo II no Muro das
Lamentações,’ disse o veterano mediador do Vaticano, o cardeal Roger Etchegaray, referindo-
se às orações do Papa João Paulo II no Muro das Lamentações em Jerusalém, no ano de 2000.
‘Ontem, Bento XVI fez com os muçulmanos o que João Paulo II fez com os judeus.’”15

Isto prova que Bento XVI é indubitavelmente um apóstata. Esta é uma das mais escandalosas
acções na história da humanidade.

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. I- II, Q. 103, Art. 4: “Todas as cerimónias são
profissões de fé, nas quais consiste o culto interno de Deus. Ora, o homem pode manifestar a
fé interior tanto por actos como por palavras: e, em ambos os casos, se ele fizer uma falsa
declaração, ele comete pecado mortal.”

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. II, Q. 12, Art. 1, Obj. 2: “… se alguém fosse... orar
na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata.”

São Tomás diz que aquele que cultua na tumba de Maomé deve ser considerado um apóstata;
orar numa mesquita, e ainda por cima em direcção a Meca como os muçulmanos, é muito
pior. É por isso que nenhum papa na história chegou alguma vez sequer a entrar numa
mesquita; todos eles sabiam que o próprio acto de lá ir significaria a aceitação de uma falsa
religião. Com este acto em consideração, qualquer pessoa que possua o mínimo de boa
vontade tem de reconhecer que o debate de se Bento XVI é ou não o papa está
completamente encerrado. Diga a seus amigos e familiares: Bento XVI é um herege, um
apóstata e, portanto, um antipapa.

Bento XVI, Audiência Geral, 6 de Dezembro de 2006: “No âmbito do diálogo inter-religioso, a
Providência Divina concedeu-me realizar, quase no final da minha viagem, um gesto
inicialmente não previsto, e que se revelou muito significativo: a visita à célebre Mesquita Azul
de Istambul. Detendo-me alguns minutos em recolhimento naquele lugar de oração, dirigi-me
ao único Senhor do céu e da terra, Pai misericordioso de toda a humanidade.”16

Notas finais:

1 Decrees of the Ecumenical Councils, vol. 1, pág. 479.


2 Warren H. Carroll, A History of Christendom, Front Royal, VA: Christendom Press, 1993, vol. 3
(The Glory of Christendom), pág. 571.

3 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, Setembro 27, 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20060920_po.html

4 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 3 de Janeiro de 2007, pág. 7;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/december/documents/hf_b
en_xvi_spe_20061222_curia-romana_po.html

5 Bento XVI, Salt of the Earth, Ignatius Press, 1996, pág. 244.

6 Bento XVI, Fé, Verdade e Tolerância (O Cristianismo e as Outras Religiões do Mundo),


Universidade Católica Editora, 2006, pág. 181.

7 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 9;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-
xvi_spe_20050820_meeting-muslims_po.html

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa,31 de Agosto de 2005, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2005/documents/hf_ben-
xvi_aud_20050824_po.html

9 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 37 de Setembro de 2006, pág. 2;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_
ben-xvi_spe_20060925_ambasciatori-paesi-arabi_po.html

10 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 25 de Outubro de 2006, pág. 1;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/angelus/2006/documents/hf_ben-
xvi_ang_20061022_po.html

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 3 de Dezembro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20061206_po.html
12 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 2;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061128_pres-religious-affairs_po.html

13 Bento XVI, Pilgrim Fellowship of Faith, pág. 273.

14
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_
ben-xvi_spe_20060912_university-regensburg_po.html

15 Reuters.com, sexta-feira, 1 de Dezembro de 2006.

16 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Dezembro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20061206_po.html

Bento XVI favorece completamente o ecumenismo e as cerimónias ecuménicas de culto ao


Demónio em Assis

Já falámos dos notórios encontros ecuménicos de João Paulo II em Assis em 1986, onde ele
rezou com mais de 130 diferentes líderes religiosos de todo tipo de religiões falsas e
demoníacas, pondo a verdadeira religião ao nível da adoração a ídolos. Esta actividade é
totalmente condenada pela tradição católica. Foi denunciada como apostasia pelo Papa Pio XI.

Bem, o comboio que levou os falsos líderes religiosos do Vaticano para o evento de Assis de
2002 (a repetição do evento de 1986), foi descrito por Bento XVI como “um símbolo de nossa
peregrinação na história… a reconciliação dos povos e das religiões, uma grande inspiração…”1

Em 2006, Bento XVI também elogiou o encontro de oração inter-religiosa de Assis de 1986.

Bento XVI, Mensagem, 2 de Setembro de 2006: “Celebra-se este ano o vigésimo aniversário do
Encontro Inter-Religioso de Oração pela Paz querido pelo meu venerado predecessor João
Paulo II, a 27 de Outubro de 1986, nessa Cidade de Assis. Para esse encontro, como se sabe,
ele convidou não só os cristãos das várias confissões, mas também representantes das diversas
religiões. A iniciativa teve amplo eco na opinião pública: constituiu uma mensagem vibrante a
favor da paz e revelou-se um acontecimento destinado a deixar um sinal na história do nosso
tempo. (...) De facto, testemunhos do vínculo íntimo que existe entre a relação com Deus e a
ética do amor registram-se em todas as grandes tradições religiosas.
“(...) Entre os aspectos qualificantes do Encontro de 1986, deve realçar-se que este valor da
oração na construção da paz foi testemunhado por representantes de diversas tradições
religiosas, e isto aconteceu não à distância, mas no contexto de um encontro. (…) Temos como
nunca necessidade desta pedagogia... sinto-me feliz por que as iniciativas programadas este
ano em Assis sejam nesta direcção e por que, em particular, o Pontifício Conselho para o
Diálogo Inter-Religioso tenha pensado em fazer delas uma aplicação específica para os jovens.
(...) Aproveito de bom grado a ocasião para saudar os representantes das outras religiões que
participam nas várias comemorações em Assis. Como nós cristãos, também eles sabem que na
oração é possível fazer uma experiência especial de Deus e haurir estímulos eficazes na
dedicação à causa da paz.”2

Bento XVI é a favor do encontro apóstata ecuménico de Assis no qual João Paulo II orou com
os líderes de todo o tipo de religiões demoníacas e idólatras; no qual João Paulo II mandou
remover os crucifixos das salas para que os pagãos pudessem adorar os seus falsos deuses.
Note que Bento XVI disse que as outras religiões sabem que a oração lhes proporciona uma
experiência de Deus. Isto significa que as suas experiências religiosas, como o culto de oração a
falsos deuses, são verdadeiras.

Bento XVI critica como “impetuosos” aqueles que destruíram templos pagãos

Bento XVI, Deus e o Mundo, 2000, pág. 373: “… também havia de facto cristãos fanáticos e
impetuosos que destruíam templos, que não conseguiam ver o paganismo como outra coisa
senão idolatria que tinha de ser absolutamente erradicada.”3

Entre estes “impetuosos” que ele critica, estão incluídos São Francisco Xavier e São Bento.

São Francisco Xavier (a respeito das crianças pagãs que ele havia convertido à fé católica,
+1543): “Estas crianças... mostram um amor ardente pela Lei divina, e um zelo extraordinário
por comunicar aos demais a nossa santa religião. O seu ódio à idolatria é maravilhoso. E, por
esse motivo, elas envolvem-se em conflitos com os pagãos… As crianças atiram-se aos ídolos,
desfiguram-nos, derrubam-nos ao chão, partem-nos em pedaços, cospem neles, calcam-nos,
chutam-nos; em suma, a eles fazem todo o tipo de estragos.”4

São Bento demoliu um altar pagão e queimou as árvores dedicadas a Apolo quando chegou
pela primeira vez a Monte Cassino.

Papa Pio XII, Fulgens radiatur, #11, 21 de Março de 1947: “... [São Bento] encaminhou-se para
as bandas do sul e chegou ao local ‘que se chama Cassino, nas abas dum monte do mesmo
nome, onde outrora se erguera um templo consagrado, pelos costumes e ignorância dos
gentios, ao oráculo de Apolo. Tinha esse, em roda, um bosque dedicado ao demónio, onde,
ainda ao tempo do Santo, acorria a dementada multidão dos infiéis com sacrílegos sacrifícios.
Chegando aí o homem de Deus, derribou o ídolo, demoliu o altar, pôs fogo ao bosque, e
consagrou o templo à honra de S. Martinho e o altar do deus a S. João Batista. Depois, voltou-
se à pregação e levava à verdadeira fé as populações que viviam em roda.’”5

Bento XVI diz-nos que religiões pagãse idólatras são puras e elevadas

Bento XVI, Sal da Terra, 1996, pág. 23: “E portanto podemos também compreender que, no
cosmos religioso indiano (‘hinduísmo’ é uma designação equívoca que engloba múltiplas
religiões), encontraremos uma enorme variedade de formas, desde as mais elevadas e puras
― cunhadas pelo conceito de amor ―, a outras que são totalmente macabras, que incluem
rituais homicidas.”6

Ele disse que religiões idólatras são elevadas e puras. Isto é heresia e apostasia.

1 Coríntios 10:20 - “... as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demónios, e não a
Deus.”

Papa Leão XIII, Ad extremas, #1, 24 de Junho de 1893: “... [o] bem-aventurado Apóstolo
Tomás, que é, com razão, chamado o fundador da pregação do Evangelho aos hindús. Depois
temos São Francisco Xavier… Através de sua perseverança extraordinária, converteu centenas
de milhares de hindús dos mitos e vis superstições dos brâmanes para a verdadeira religião.”7

Bento XVI tem um profundo respeito pelos falsos credos

Bento XVI, Homilia, 10 de Setembro de 2006: “Não faltamos ao respeito pelas outras religiões
e culturas, nem ao respeito profundo pela sua fé…”8

Note que Bento XVI não apenas respeita os membros de falsos credos, mas mostra um
PROFUNDO RESPEITO pelos falsos credos em si! Isto é apostasia. Isto significa que ele respeita
a negação de Cristo, a rejeição do papado, a aprovação da contracepção e do aborto, etc.
(coisas que fazem parte dos ensinamentos dos outros “credos”).

Papa Leão XIII, Custodi di quella fede, #15, 8 de Dezembro de 1892:

“Todos devem evitar a familiaridade ou amizade com qualquer um que seja suspeito de
pertencer à maçonaria ou a grupos afiliados. Conhecei-os pelos seus frutos e evitai-os. Toda
familiaridade deve ser evitada, não apenas com aqueles ímpios libertinos que promovem
abertamente o carácter da seita, mas também com aqueles que se escondem sob a máscara
da tolerância universal, o respeito por todas as religiões…”9
Bento XVI disse que a presença das falsas religiões é um factor de enriquecimento para todos

Bento XVI, Discurso, 28 de Novembro de 2006: “Sem dúvida... a liberdade religiosa é uma
expressão fundamental da liberdade humana e de que a presença activa das religiões na
sociedade é um factor de progresso e de enriquecimento para todos.”10

Isto significa que as distintas falsas religiões são factores de progresso e enriquecimento para
todos! Isto é apostasia.

Bento XVI disse que a teologia deve aprender das experiências das falsas religiões

Bento XVI, Discurso Especial, 12 de Setembro de 2006: “Para a filosofia e, de maneira


diferente, para a teologia, a escuta das grandes experiências e convicções das tradições
religiosas da humanidade, especialmente da fé cristã, constitui uma fonte de conhecimento;
recusá-la significaria uma inaceitável redução do nosso escutar e responder.”11

Bento XVI disse que a teologia católica deve escutar as “grandes experiências” e “convicções”
das falsas religiões, e que ignorá-las seria uma irresponsabilidade. As pessoas devem reflectir
sobre o significado de tal afirmação. Esta indica claramente que ele não considera que essas
religiões (incluindo as pagãs e idólatras) são falsas e do Demónio. A sua declaração não passa
de outra expressão da apostasia modernista de que todas as religiões são essencialmente
verdadeiras porque as pessoas tornam-se crentes através das próprias “experiências”
religiosas.

Papa São Pio X, Pascendi, #14, 8 de Setembro de 1907: “E tal experiência é [segundo os
modernistas] a que torna, a pessoa que a adquiriu, verdadeira e propriamente crente. O
quanto isto distancia-se da doutrina católica vimos no decreto do Concílio do Vaticano.
Veremos mais tarde como, com tais teorias, somadas aos erros já mencionados, a porta fica
escancarada para o ateísmo. É bom que desde já se advirta que, tendo simultaneamente como
verdades esta doutrina da experiência e a outra doutrina do simbolismo, segue logicamente
que toda religião, sem exceptuar até mesmo o paganismo, é necessariamente verdadeira. O
que terá em qualquer religião que possa impedir o vivenciar de tais experiências? Com efeito,
que essas são de tal forma encontradas muitos o afirmam. E com que direito os modernistas
negarão a verdade da experiência que afirma o seguidor do islão? Com que direito atribuirão
apenas aos católicos as experiências verdadeiras? A verdade é que os modernistas não negam,
mas de facto admitem — alguns de maneira confusa, outros muito abertamente — que todas
as religiões são verdadeiras. É claro que não podem pensar de outra sorte.”12

Notas finais:

1 Zenit.org, Zenit Notícias, 21 de Fevereiro de 2002.


2 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Setembro de 2006, pág. 3;
https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2006/documents/hf_ben-
xvi_let_20060902_xx-incontro-assisi_po.html

3 Bento XVI, God and the World, 2000, pág. 373.

4 The Life and Letters of St. Francis Xavier por Henry James Coleridge, S.J. (Publicado
originalmente: London: Burns and Oates, 1874), Segunda Reimpressão, New Delhi: Asian
Educational Services, 2004, vol. 1, pág. 154.

5 The Papal Encyclicals, vol. 4 (1939-1958), pág. 113.

6 Bento XVI, Salt of the Earth, pág. 23.

7 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 307.

8 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 13 de Setembro de 2006, pág. 7;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2006/documents/hf_ben-
xvi_hom_20060910_neue-messe-munich_po.html

9 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pág. 304.

10 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_b
en-xvi_spe_20061128_diplomatic-corps_po.html

11 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/september/documents/hf_
ben-xvi_spe_20060912_university-regensburg_po.html

12 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 76.

Bento XVI insulta os decretos sobre a Eucaristia do Concílio de Trento

Bento XVI, Festa da Fé, 1981, pág. 130: «O Concílio de Trento conclui as suas observações
sobre o Corpus Christi com algo que ofende os nossos ouvidos ecuménicos e que, na opinião
de nossos irmãos protestantes, sem dúvida não contribuiu pouco para que a confiança nesta
festa fosse maculada. Mas se purgarmos a sua formulação do tom apaixonado do século XVI,
havemos de surpreender-nos com algo grande e positivo.»1

Bento XVI disse que a declaração infalível do Concílio de Trento «ofende» os seus ouvidos
ecuménicos e que a sua «formulação» precisa ser «purgada,» o que significa limpar ou
desembaraçar do que é prejudicial! Isto é totalmente herético.

Bento XVI disse que a doutrina de Trento sobre o sacerdócio foi débil e desastrosa em seus
efeitos

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 247-248: «... [Falando das opiniões rivais
dos protestantes e dos católicos acerca do sacerdócio] O Concílio de Trento não se propôs aqui
a um tratamento integral do problema em seu conjunto. Nisto jaz a debilidade do texto
promulgado, cujo efeito foi ainda mais desastroso...»2

Bento XVI blasfema totalmente a tradição da Igreja

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 100: «... o problema da tradição, tal
como existe na Igreja... A Igreja é tradição… na qual ― admitamo-lo ― muita da pseudo-
tradição humana encontrou o seu caminho; de facto, tanto é assim que inclusive, ou melhor,
que foi a Igreja a que contribuiu para a crise geral da tradição que aflige a humanidade.»3

Esta é uma repudiação de uma das duas fontes da Revelação, a Sagrada Tradição.

Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 3, Cap. 3, ex cathedra: «… Deve-se, pois, crer com fé divina e
católica tudo o que está contido na palavra divina escrita ou transmitida pela Tradição…»4

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 378: «Nem todo concílio válido na
história da Igreja foi frutífero; em última instância, muitos deles não passaram de uma perda
de tempo.»5

Bento XVI ensina que a aplicação do termo «pecado original» é incorrecta

Bento XVI, No Princípio Deus Criou o Céu e a Terra, 1986, pág. 64: «… A teologia refere-se a
esta situação utilizando a expressão, certamente enganadora e imprecisa, “pecado original.”»6

O Concílio de Trento promulgou infalivelmente um «Decreto sobre o Pecado Original» no qual


emprega o termo pecado original não menos de quatro vezes.7

Bento XVI critica o Credo dos Apóstolos

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, 2004, pág. 236: «Talvez se deva admitir que as próprias
palavras da profissão de fé [apostólica] já constituíam um primeiro passo na direcção desse
desvio que acaba por concentrar toda a atenção no risco da responsabilidade, em vez de
realçar a liberdade do amor.»8

Notas finais:
1 Bento XVI, Feast of Faith, Ignatius Press, 1981, pág. 130.

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 247-248.

3 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 100.

4 Denzinger 1792.

5 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 378.

6 Bento XVI, No Princípio Deus Criou o Céu e a Terra, Princípia Editora, 2ª Edição, Cascais,
2013, pág. 64.

7 Consultar a Sessão V do Concílio de Trento (17 de Junho de 1546), Denzinger 787; O


Sacrossanto e Ecuménico Concílio de Trento, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1751,
Tomo I, pág. 64.

8 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, Princípia Editora, 2005, pág. 236.

Bento XVI disse que a doutrina da Igreja não exclui aqueles que pensam de modo contrário

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 229: “A declaração da Congregação...
propõe enfrentar a crise através de uma apresentação positiva dos pontos da doutrina da
Igreja, dando especial atenção àqueles que estão em disputa, a fim de estabelecer a
identidade do catolicismo, não mediante a exclusão daqueles que têm pontos de vista
opostos...”1

Isto é descaradamente herético.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1442, ex cathedra: “Aqueles, por conseguinte, que
mantêm posições diversas ou contrárias, [a sacrossanta Igreja romana] os condena, reprova e
anatematiza, e proclama que são alheios ao corpo de Cristo, que é a Igreja.”2

Bento XVI ensina que a “Igreja” existe fora da Igreja

Bento XVI, Colaboradores da Verdade, 1990, pág. 29: “… não pode nem deve haver qualquer
negação da presença de Cristo e dos valores cristãos entre os cristãos separados... A teologia
católica, como nunca antes, deve indicar com a maior clareza possível que, junto à presença
real da palavra fora de suas fronteiras, a ‘Igreja’ também está ali presente de uma forma ou de
outra…”3

Bento XVI declara que a própria Igreja também existe fora da Igreja. Isto, além de ser um
disparate, é uma heresia que nega haver uma só Igreja.

Credo Niceno-Constantinopolitano, 381, ex cathedra: “Creio na Igreja Una, Santa, Católica e


Apostólica.”4

BENTO XVI REJEITA TOTALMENTE A UNIDADE DA IGREJA CATÓLICA

A unidade ou unicidade da Igreja Católica é um dogma muito importante. É uma das quatro
marcas da Igreja, a saber: Ela é Una, Santa, Católica e Apostólica. Quando os hereges formam
as suas seitas, eles não rompem a unidade da Igreja Católica, pois a unidade da Igreja não pode
ser quebrada. Eles simplesmente abandonam a Igreja Católica.

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #4, 29 de Junho de 1896:

“A Igreja, em relação à sua unidade, pertence à categoria das coisas indivisíveis por sua própria
natureza…”5

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #5:

“Esta unidade não pode ser quebrada, nem o corpo uno ser dividido pela separação das suas
partes constituintes.”6

Mas Bento XVI rejeita totalmente o dogma da unidade da Igreja Católica

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 121: “... são, em última instância,
também estes os factores que clarificam a ideia de que a unidade da Igreja não será alcançada
por meio do esforço humano, mas que pode ser efectuada apenas pelo Espírito Santo.”7

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 148: “O cânon da Sagrada Escritura pode
ser rastreado de volta até eles, ou, pelo menos, à Igreja indivisa dos primeiros séculos da qual
eles eram os representantes.”8
Bento XVI ensina que a Igreja estava unida no primeiro milénio, mas que depois dividiu-se
pelas rebeliões cismáticas e protestantes. Esta é uma total rejeição de uma das quatro marcas
principais da Igreja Católica; isto basta para provar que ele não é católico.

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 147: “Os Padres, podemos hoje afirmar,
foram os mestres de teologia da Igreja indivisa...”

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 127: “Para nossos propósitos, este
quarto tipo de symbolum não precisa de ser mais discutido pois não faz parte da história do
symbolum da Igreja indivisa.”

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 145-146: “Os Padres são os mestres da
Igreja ainda então indivisa.”

Bento XVI, Colaboradores da Verdade, 1990, pág. 29: “… Isto significa que inclusive na fé
católica a unidade da Igreja está ainda em processo de formação; a qual só se alcançará
totalmente no eschaton…”

Bento XVI disse que a unidade da Igreja (a indivisibilidade da Igreja), que é uma das quatro
marcas da verdadeira Igreja, não existe e não existirá até o eschaton (o fim do mundo)!

Papa Pio XI, Mortalium animos, #7, 6 de Janeiro de 1928:

“Ocorre-nos dever esclarecer e afastar aqui certa opinião falsa… Pois opinam: a unidade de fé
e de regime, distintivo da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu até hoje e
nem hoje existe.”9

Bento XVI disse que Judas pode não estar no Inferno

Bento XVI, 18 de Outubro de 2006: “Isto suscita duas perguntas na tentativa de dar uma
explicação aos acontecimentos que se verificaram [com Judas]. A primeira consiste em
perguntar como aconteceu que Jesus tenha escolhido este homem e nele tenha confiado.
Apesar de Judas ser de facto o ecónomo do grupo (cf. Jo 12:6b; 13:29a), na realidade é
qualificado também como ‘ladrão’ (Jo 12:6a). Permanece o mistério da escolha, também
porque Jesus pronuncia um juízo muito severo sobre ele: ‘ai daquele homem por cuja
intervenção há de ser entregue o Filho do Homem!’ (Mt 26:24). Torna-se ainda mais denso o
mistério acerca do seu destino eterno, sabendo que Judas ‘se arrependeu e restituiu as trinta
moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos idosos, dizendo: Pequei, entregando sangue
inocente’ (Mt 27:3-4). Mesmo se em seguida ele se afastou para se ir enforcar (cf. Mt 27:5),
não compete a nós julgar o seu gesto, substituindo-nos a Deus infinitamente misericordioso e
justo.”1

Estas palavras de Bento XVI indicam que ele crê que Judas pode não estar no Inferno. Isto é
uma negação do Evangelho. Se Judas não está no Inferno (como Bento XVI indica que é
possível), então as palavras de nosso Senhor em Mateus 26:24 seriam falsas:

Mateus 26:24: “... ai daquele homem por cuja intervenção há de ser entregue o Filho do
Homem; melhor fora ao tal homem não haver nascido.”

Se Judas não foi para o Inferno, então foi para o Purgatório ou para o Céu. Se fosse o caso,
nosso Senhor (Deus omnisciente) não poderia ter dito que melhor fora a Judas não haver
nascido. É muito claro e muito simples; mas estas simples verdades da fé católica são todas
deitadas ao lixo pela seita não-católica do Vaticano II.

É muito interessante que, nesse seu discurso, Bento XVI cita a primeira parte de Mateus 26:24
(“ai daquele homem por cuja intervenção há de ser entregue o Filho do homem”), mas não a
última parte (“melhor fora ao tal homem não haver nascido”). Na citação anterior, é patente a
sua omissão dessa parte crítica da passagem. Isto é um exemplo flagrante de um herege a
cortar uma parte do Evangelho que não lhe agrada ou que esteja prestes a negar!

Outro facto que refuta ainda mais o Antipapa Bento XVI é que o Nosso Senhor também disse
que Judas “se perdeu” e chama-o “filho da perdição,” o que significa “filho da condenação.” E
diga-se também que Judas terminou a sua própria vida com o pecado mortal do suicídio.

João 17:12: “... nenhum deles se perdeu, mas somente o que era filho da perdição, para se
cumprir a escritura.”

A Igreja Católica, baseada nas claras palavras de Nosso Senhor, sempre ensinou que Judas foi
para o Inferno.

Santo Afonso, Preparação para a Morte, pág. 266: “Pobre Judas! Já se contam mais de
dezassete séculos em que ele está no Inferno, e o seu Inferno está apenas a começar.”2

Mas tal como outros dogmas definidos sobre a salvação, até mesmo as palavras e mensagens
mais claras do Evangelho são negadas pela não-católica, manifestamente herética seita do
Vaticano II e por seus antipapas.

Papa São Pio X, Pascendi, #3, 8 de Setembro de 1907: “Além de que, não sobre as ramagens e
os rebentos, mas sobre as mesmas raízes, isto é, sobre a fé e suas fibras mais vitais, é que
lançam eles [os modernistas] o machado. Uma vez atingida esta raiz da imortalidade,
continuam a alastrar o veneno por toda a árvore, de sorte que não poupam coisa alguma da
verdade católica, nenhuma verdade há que não intentem contaminar.”3
Bento XVI respeita o caminho de negação de Jesus Cristo de Hans Küng!

Para aqueles que não sabem, o “teólogo” Hans Küng nega a infalibilidade papal e a divindade
de Nosso Senhor Jesus Cristo, entre outras coisas.

Hans Küng poderia sem engano ser descrito como um ariano, uma vez que nega que Nosso
Senhor é da mesma substância que o Pai.

Bento XVI, Sal da Terra, 1996, pp. 95-96: “P. E o que pensa do caminho que Hans Küng
escolheu? Ele agora espera por uma reabilitação. R. … ele [Hans Küng] não se retractou em
nada da sua contestação acerca do ofício papal; pelo contrário, as suas posições tomaram um
carácter ainda mais radical. Distanciou-se ainda mais da fé da Igreja no que concerne à
Cristologia e à teologia trinitária. Eu respeito o seu caminho, que ele escolheu de acordo com a
sua própria consciência, mas, por outro lado, não pode exigir o selo de aprovação da Igreja,
senão que admitir que o seu pronunciamento em questões essenciais é absolutamente pessoal
e divergente.”4

Bento XVI não se limita a dizer que respeita Hans Küng, o que seria em si bastante mal, mas
afirma que respeita o seu caminho, isto é, a negação de Jesus Cristo! Isto é apostasia total.

Bento XVI disse que é importante que cada pessoa possa aderir à religião que escolheu

Bento XVI, Discurso, 18 de Maio de 2006: “De igual modo, a paz enraíza-se no respeito da
liberdade religiosa, que é um aspecto fundamental e primordial da liberdade de consciência
das pessoas e da liberdade dos povos. É fundamental que, em qualquer parte do mundo, todas
as pessoas possam aderir à religião que escolheram e praticá-la livremente e sem receio, pois
ninguém pode fundar a sua existência unicamente na busca do bem-estar material.”5

Segundo Bento XVI, é importante que cada pessoa adira à sua religião de eleição. Isto é mais
do indiferentismo religioso. Bento XVI a seguir explica a razão de tê-lo dito: “pois ninguém
pode fundar a sua existência unicamente na busca do bem-estar material.” Por outras
palavras, de acordo com Bento XVI, se a existência é mais que a busca de um bem-estar
material, e se existe então uma importante realidade espiritual, é portanto fundamental que
todas as pessoas possam aderir à religião que quiserem — não importa qual seja! Mas que
apóstata!

Bento XVI pronuncia mais heresia sobre a liberdade religiosa, contradizendo directamente o
ensinamento dogmático do Papa Pio IX

Bento XVI, Discurso ao Embaixador de Espanha, 20 de Maio de 2006: “A Igreja insiste também
no direito inalienável das pessoas de professar sem impedimentos, tanto pública como
privadamente, a própria fé religiosa, assim como o direito dos pais a que os seus filhos
recebam uma educação em sintonia com os próprios valores e crenças, sem discriminação ou
exclusão explícita ou implícita.”6
Isto é precisamente o contraditório do ensinamento infalível da Igreja Católica. A Igreja
condena precisamente a mesma coisa que ele diz que a Igreja insiste! Veja por você mesmo
como aquilo que Bento XVI ensina se opõe ao ensinamento dogmático do Papa Pio IX.
Observe especialmente a parte sublinhada, e a compare com o ensinamento de Bento XVI:

Papa Pio IX, Quanta Cura, #3-6, 8 de Dezembro de 1864, ex cathedra: “Partindo desta ideia de
governo social, absolutamente falsa, eles não temem fomentar a opinião errónea, assaz
perniciosa à Igreja Católica e à salvação das almas, qualificada de ‘delírio’ por nosso antecessor
Gregório XVI, de feliz memória, DE QUE ‘A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CULTO É UM
DIREITO PESSOAL DE CADA HOMEM, QUE DEVE SER LEGALMENTE PROCLAMADO E AFIRMADO
EM QUALQUER SOCIEDADE DEVIDAMENTE CONSTITUÍDA; e que os cidadãos têm direito à
PLENA LIBERDADE DE MANIFESTAR SUAS IDEIAS COM A MÁXIMA PUBLICIDADE — SEJA POR
PALAVRA, SEJA POR ESCRITO, SEJA POR OUTRO MEIO QUALQUER —, sem que autoridade civil
nem eclesiástica alguma possa reprimi-la de modo qualquer.’ Ao sustentar afirmação tão
temerária, não pensam nem consideram que com isso pregam a liberdade de perdição...
Portanto, TODAS E CADA UMA DAS PERVERSAS OPINIÕES E DOUTRINAS DETERMINADAMENTE
ESPECIFICADAS NESTA CARTA, COM NOSSA AUTORIDADE APOSTÓLICA AS REPROVAMOS,
PROSCREVEMOS E CONDENAMOS; E QUEREMOS E MANDAMOS QUE TODAS ELAS SEJAM
TIDAS PELOS FILHOS DA IGREJA COMO REPROVADAS, PROSCRITAS E CONDENADAS.”7

Antipapa Bento XVI

vs.

Doutrina Ex cathedra da Igreja Católica

A Igreja insiste também no direito inalienável das pessoas de professar sem impedimentos,
tanto pública como privadamente, a própria fé religiosa…

… que os cidadãos têm direito à PLENA LIBERDADE DE MANIFESTAR SUAS IDEIAS COM A
MÁXIMA PUBLICIDADE... TODAS E CADA UMA DAS PERVERSAS OPINIÕES... COM NOSSA
AUTORIDADE APOSTÓLICA... REPROVAMOS, PROSCREVEMOS E CONDENAMOS [essa perversa
opinião].

Bento XVI nega a Ressurreição dos Corpos

A Ressurreição dos Corpos é um dogma muito importante. Além de formar parte do Credo dos
Apóstolos, este dogma foi mais vezes definido do que quase todos os outros dogmas da fé.
Papa Gregório X, Segundo Concílio de Lyon, 1274, ex cathedra: “A mesma sacrossanta Igreja
Romana firmemente crê e afirma que, não obstante, no dia do juízo comparecerão todos os
homens com seus corpos perante o tribunal de Cristo para dar conta de seus próprios feitos.”8

Papa Inocêncio III, 1215, ex cathedra: “… todos os quais ressuscitarão com seus próprios
corpos que agora possuem…”9

Papa Bento XII, 1336, ex cathedra: “… todos os homens comparecerão com seus corpos ante o
tribunal de Cristo, para dar conta de seus próprios actos…”10

Bento XVI nega abertamente este dogma e demonstra uma vez mais que ele é um herege
manifesto.

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, 2004, pág. 255: “Fica claro portanto que o ponto
central da fé [na ressurreição dos corpos] não consiste na ideia da devolução do corpo, à qual
ela ficou reduzida, praticamente, no nosso pensamento; essa afirmação continua válida
mesmo diante da objecção de que é essa a imagem utilizada correntemente na própria
Bíblia.”11

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 258: “As reflexões precedentes deixaram ficar mais
ou menos claro qual é o ponto essencial do anúncio bíblico da ressurreição: o seu conteúdo
essencial não é a ideia de uma devolução dos corpos às almas depois de um longo período
intermédio...”12

Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 261: “Repitamo-lo uma vez mais: São Paulo não
fala da ressurreição dos corpos, mas sim da das pessoas...”13

Podemos ver que Bento XVI nega este dogma no seu livro Introdução ao Cristianismo ao
afirmar que São Paulo não ensina a ressurreição dos corpos físicos, e que a ressurreição não
consiste na devolução dos corpos. Esta é uma heresia surpreendente.

Bento XVI faz o El Diablo, o sinal satânico do Diabo

A seguir vemos Bento XVI a fazer o sinal do Diabo, o El Diablo. Este gesto satânico é popular
entre os satanistas e os grupos de rock satânicos. Muitos fazem este gesto satânico com a mão
sem o saber, porque estão sob o poder do espírito maligno. Alguns dizem que o sinal do Diabo
é similar ao gesto em linguagem gestual que significa “amo-te.” Isso é verdade, mas
provavelmente porque a inventora do sistema de linguagem para surdos, Helen Keller, era ela
própria uma ocultista e teósofa. Ela escreveu um livro chamado A Minha Religião (My Religion)
no qual explica as suas ideias ocultistas.14 Alguns crêem que ela inventou o sinal “amo-te”
para que correspondesse com o sinal do Diabo de maneira que aquele que o fizesse estivesse
dizendo que ele ou ela ama Satanás.
Cremos que, na foto acima, Bento XVI está a fazer o sinal do Diabo — o duplo sinal do Diabo,
na verdade — e que ele sabe o que está a fazer. Dizemos isso porque, tendo lido muito dos
seus livros, podemos atestar que ele é claramente um dos homens mais inteligentes do
mundo, para além de ter um conhecimento enciclopédico sobre o catolicismo. Logo, quando
ele repete constantemente nos seus livros que um indivíduo é livre de não considerar Jesus
como o Messias (como já o demonstrámos), Bento XVI (sendo um homem muito culto) sabe
muito bem que ele está a pregar um evangelho anti-cristão de dentro das estruturas físicas da
Igreja Católica, enquanto se faz passar por um papa supostamente dedicado ao Evangelho.
Portanto, ele está bem consciente da artimanha maligna que está a tramar. Apenas uma
pessoa que, por seu próprio livre-arbítrio, faz culto a Satanás, ou que esteja sob um intenso
controlo de ou mesmo possuída por Satanás poderia fazer tal coisa.

Notas finais:

1 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 25 de Outubro de 2006, pág. 11;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2006/documents/hf_ben-
xvi_aud_20061018_po.html

2 Santo Afonso de Ligório, Preparation for Death - or Considerations on the Eternal Maxims,
Publicado por Thomas Sweeney, 1854, 8ª Edição, pág. 266.

3 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 72.

4 Bento XVI, Salt of the Earth, pp. 95-96.

5 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Maio de 2006, pág. 5;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/may/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060518_ambassadors_po.html

6 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Junho de 2006, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/may/documents/hf_ben-
xvi_spe_20060520_ambassador-spain_po.html

7 Denzinger 1690, 1699.

8 Denzinger 464.

9 Denzinger 429.

10 Denzinger 531.
11 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 255.

12 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 258.

13 Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, pág. 261.

14 Texe Marrs, Codex Magica, Austin, TX: Rivercrest Publishing, 2005, pp. 120, 134.

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