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mais abundante nos cristãos separados como resultado de vários eventos externos
entre si a compunção de coração e o desejo e mudanças de pontos de vista da parte do
de união. Por toda a parte, muitos homens povo, mas, sobretudo, em conseqüência das
sentiram o impulso desta graça. Também orações em comum dos fiéis, por meio da
surgiu entre os nossos irmãos separados, graça do Espírito Santo, tem crescido
por moção da graça do Espirito Santo, um constantemente nos corações de muitas
movimento cada vez mais intenso em pessoas separadas da Igreja Católica o
ordem à restauração da unidade de todos os desejo de um retorno à unidade por parte
cristãos. Este movimento de unidade é de todos os que crêem no Senhor Jesus
chamado ecuménico” (Unitatis Cristo. Para os filhos da Igreja, este é
Redintegratio = UR) certamente um motivo de verdadeira e
santa alegria no Senhor e, ao mesmo tempo,
um convite para ajudar todos aqueles que
buscam sinceramente a verdade, por
fervorosa oração a Deus, implorando para
eles a graça da luz e da força”. (Instrução do
Santo Ofício sobre o movimento
ecumênico, 1949)
“Nos séculos posteriores, porém, O Papa Adriano VI, ao enviar em 1523 o
originaram-se dissensões mais amplas. seu legado Chierigati à dierta de Nürenberg,
Comunidades não pequenas separaram-se ordenou-lhe que fizesse a seguinte
da plena comunhão da Igreja católica, declaração ante os protestantes que a ela
algumas vezes não sem culpa dos homens assistiam:
dum e doutro lado”. (UR) "Deves também dizer que Nós
reconhecemos lealmente haver Deus
permitido esta provação [a Reforma] à sua
Igreja por causa dos homens e
especialmente devido aos pecados dos
sacerdotes e dos prelados... Bem sabemos
que também nesta Santa Sé aconteceram
muitas coisas dignas de abominação...
Assim não é de admirar que a enfermidade
se transplantou da Cabeça aos membros,
dos Papas aos prelados... Todos nós,
prelados e clérigos, desviamo-nos do reto
caminho, e desde muito tempo não houve
um só que operasse o bem... Por isso
proclamarás em Nosso nome que poremos
todo o emprenho para que primeiramente a
Cúria romana, da qual talvez se originaram
todos estes males, seja melhorada; então
acontecerá que, como foi daqui que partiu a
doença, será também, será daqui que há de
começar a cura" (Cf. E. Hocvks, Der letzte
deutsche Papst Hadian VI., Freiburg 1939;
108; L. Pastor, Historie des Papes, vol. 9,
Paris 1931, 103-104)
“Aqueles, porém, que agora nascem em tais “Não há lugar para dúvida que o pecado de
comunidades e são instruídos na fé de infidelidade, pecado de heresia, de cisma,
Cristo, não podem ser acusados do pecado pode encontrar-se na origem destes desvios
da separação, e a Igreja católica os abraça religiosos. Mas o pecado é algo pessoal e
com fraterna reverência e amor”. (UR) intransmissível. O que se transmite não é
uma infidelidade, uma heresia, um cisma,
isto é, um pecado de infidelidade, um
pecado de cisma: é no lugar uma formação
religiosa a qual o pecado fez mais ou menos
errônea e onde a verdade e o erro se acham
entremesclados de uma maneira inseparável
em certo sentido, é a herança ou o
patrimônio de uma infidelidade, o
patrimônio de uma heresia, o patrimônio de
um cisma. Pode que aqueles que recebam
este patrimônio de seus pais não cheguem a
discernir nele erro algum”. (Charles Journet,
Teologia de la Iglesia, p. 366)