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PROJETO “CATEQUESE INICIÁTICA”
Catequese Familiar
Catequese Familiar
Uma proposta
Para resolver este tempo de “espera”, a Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, do Bairro
Shangri-lá, vem, desde 2014, apostando num projeto que chama de “Catequese Iniciática", cujo
objetivo é proporcionar encontros também para as famílias.
As crianças são acolhidas na catequese, junto com suas famílias, já no início do mês de fevereiro
e os encontros acontecem todos os domingos, a partir das 8h10 (com a presença dos pais ou
responsáveis), terminando com a Missa da catequese que inicia às 9h30.
A proposta é fazer de 08 a 10 encontros dominicais até o final de abril, junto com a FAMILIA. E
assim convida-se a mãe, o pai, os dois juntos; os avós, padrinhos, irmãos e quem quiser participar.
São encontros lúdicos e numa proposta de verdadeira “iniciação” à vida cristã das crianças e não
raras vezes, dos próprios pais. Os temas giram em torno dos principais tópicos de iniciação: O que
é a Igreja: como ser Comunidade; Missa – Celebração Litúrgica; Orações com a Família;
Importância do Dízimo e da caridade; Bíblia; Campanha da Fraternidade; Ano Litúrgico e; como é
no Tempo Quaresmal: vivência do Domingo de Ramos, Quaresma, Semana Santa e Páscoa.
Estes encontros com toda a família são fruto de reflexão e de uma proposta para uma nova
evangelização. Infelizmente percebemos que nossa sociedade está deixando de ser cristã; o mundo
já não é aquele mundo católico de outrora e os valores do Evangelho não são mais transmitidos
pelas famílias. Isso nos leva a repensar a catequese.
O projeto recupera a centralidade da celebração dominical para a vida da paróquia, que quase não
tem mais a presença de pais e crianças na missa da catequese. A missa, em continuidade ao
encontro, pretende resgatar o que perdemos com as mudanças culturais, que o transformaram num
dia comum, “útil” para tantas coisas, menos para a oração e o encontro. Precisamos insistir para
que o domingo não perca seu sentido cristão de encontro com a comunidade, de comunhão fraterna
e que a Eucaristia seja o coração do domingo. A partir destes encontros percebe-se uma integração
maior entre catequistas e pais, que passaram a trabalhar juntos. A catequese com a família se faz
necessária no sentido de buscarmos, juntos, a formação cristã integral das nossas crianças. E
estamos recebendo muitos elogios dos pais pela iniciativa.
Ângela Rocha
Para as crianças que estão começando agora, os encontros se iniciam dia 08 de fevereiro,
domingo, às 8h10 (com a presença dos pais ou responsáveis), terminando com a Missa da
catequese. Nossa proposta é fazer 08 encontros dominicais até o final de abril, sempre ás 8h10,
antes da missa das 9h30, com a FAMILIA. E assim convidamos pais: mãe, pai, os dois juntos...
avós, padrinhos, irmãos e quem quiser participar. São encontros lúdicos e numa proposta de
verdadeira “iniciação” à vida cristã dos seus filhos.
Estes encontros com toda a família, são fruto de uma reflexão e de uma proposta da nossa Igreja
para uma nova evangelização. Infelizmente percebemos que nossa sociedade está deixando de ser
cristã; o mundo já não é aquele mundo católico de outrora e os valores do Evangelho não são mais
transmitidos pelas famílias. Isso nos leva a repensar a catequese. Mais que transmitir
conhecimentos doutrinais, ela tem que ajudar as pessoas a encontrar-se com Jesus Cristo vivo a
partir da Sua Palavra, numa experiência comunitária de fé como Igreja. Precisamos recuperar a
centralidade da celebração dominical para a vida da paróquia, quase não temos a presença de pais
e crianças na missa da catequese. A missa, em continuidade ao encontro, pretende resgatar o que
perdemos com as mudanças culturais, que o transformaram num dia comum, “útil” para tantas
coisas. Precisamos insistir para que o domingo não perca seu sentido cristão de encontro com a
comunidade, de comunhão fraterna e que a Eucaristia seja o coração do domingo!
A catequese com a família se faz necessária no sentido de buscarmos, juntos, a formação cristã
integral das nossas crianças. Uma catequese ocasional e voltada exclusivamente aos sacramentos,
já não mais produz os discípulos missionários que a nossa Igreja precisa. Da mesma forma, uma
catequese permanente, com inspiração bíblica e litúrgica, estruturada, com melhor formação dos
catequistas e um itinerário catequético que atenda as necessidades da comunidade; é que vai levar
a uma formação integral, à uma vida cristã que vai refletir numa sociedade melhor e num mundo
melhor.
Esperamos vocês!
PARÓQUIA...................................................................................................
PASTORAL CATEQUÉTICA
CRONOGRAMA
DATA TEMA HORÁRIO
14/02 1º - Acolhida e apresentação do calendário – Boas vindas 8h15
- Anúncio/Querigma “Sal da terra e luz do mundo”.
21/02 2º - Tempo Litúrgico 8h15
01/03 3º - A Celebração Dominical - Missa 8h15
28/02 4º - Ser Igreja/comunidade - Apresentação dos serviços 8h15
pastorais: IAM, Coroinhas, ECC - Dízimo
06/03 5º - Campanha da Fraternidade 8h15
13/03 6º - Quaresma, Semana Santa/ Domingo de Ramos 8h15
20/03 7º - Procissão do Domingo de Ramos com os pais e crianças *ver
*Sem encontro, apenas participação na procissão.
03/04 8º - Ano temático (em 2018 é o Ano do Leigo) 8h15
10/04 9º - Orações e a família 8h15
24/04 10º - Apresentação do Itinerário da catequese e orientações 8h15
sobre o Rito de acolhida e Entrega da Bíblia
01/05 Coroação de Nossa Senhora – (Com convite à participação das 19h
crianças como Anjos).
* Sem encontro, apenas participação na Coroação de N.Sra
08/05 Missa - Rito de acolhida e entrega da Bíblia (Dia das mães) 9h30
*Sem encontro.
Os encontros acontecerão aos domingos, antes da missa das 9h30. Pedimos um esforço
de todos os pais para, efetivamente, participarem destes encontros junto com seus filhos e
logo após, participarem, como família, da Celebração Eucarística Dominical. É o começo
da vivência em comunidade que se espera de todo cristão e vocês são o exemplo maior
para os seus filhos. E estão também convidados, avós, irmãos, padrinhos, para substituí-
los se for o caso, ou para acompanhá-los mesmo. Serão todos muito bem vindos!
Coordenadores de Etapa
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PROJETO “CATEQUESE INICIÁTICA”
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CATEQUESE INICIÁTICA – 1º ENCONTRO
ROTEIRO DE ENCONTRO
TEMA: Querigma/anúncio
OBJETIVO: Conscientizar o catequizando de que sua função como sal é temperar a vida
das pessoas, e como luz, refletir o brilho de Jesus através de suas atitudes. Conversar
sobre o significado desta mensagem de Jesus, que diferença esse conhecimento pode
fazer em nossas vidas, o que podemos e devemos fazer para ser o sal da Terra.
DINÂMICA 01
Leve saquinhos individuais de pipoca SEM SAL. Distribua aos catequizandos. Observe
suas reações e comente. Eles certamente irão comentar:
- "Ih, tá sem sal"...
Converse com o grupo sobre o valor do sal. De seu nome veio a palavra salário, pois era
uma mercadoria cara e extremamente valiosa nos tempos de Jesus, onde o sal ajudava na
conservação dos alimentos. Hoje temos a geladeira e não imaginamos o quanto era difícil
conservar a comida comprada com esforço, que seria utilizada na próxima refeição ou no
dia seguinte.
DINÂMICA 2
Converse com o grupo sobre a luz. Fale sobre a luz física, esta que enxergamos, que clareia
os ambientes, revela o nosso entorno, evitando tropeços e esbarrões. Lembre-os da época
da formação do planeta onde tudo era trevas e sombras, névoas densas que não nos
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permitia enxergar logo à nossa frente. Apague a luz da sala e deixe-a na completa
escuridão, se for possível. Senão, solicite que fechem os olhos. Peça que o grupo fale sobre
suas sensações, dúvidas do que está a sua frente. Convide um voluntário a se levantar e a
realizar alguma tarefa simples. Comente com o grupo o resultado. Acenda a lanterna e peça
que a mesma tarefa seja realizada, agora com a luz que a lanterna fornece. Comente com
o grupo o resultado.
Faça agora a comparação com os valores espirituais, onde o espírito precisa da luz interior
para se conduzir, do mesmo modo que o homem precisa da luz do dia para locomover-se.
Caminhar nas trevas é expor-se a toda sorte de perigos, a ausência de luz é que nos leva
ao vício, aos desvios, ao mal. Podemos escolher em sermos prismas difusores de luz ou
nos manter opacos.
Para finalizar, peça que todos fechem os olhos novamente, bem fechadinhos... fiquem um
tempo assim... depois abra de uma vez e veja como a luz do ambiente faz com que
enxerguemos melhor. Se estive num ambiente que propicie, apague as luzes novamente,
dê uma vela a cada um e acenda, comprovando a luminosidade conseguida no ambiente
pela união de pequenas chamas, os focos de luz que devemos ser aonde estivermos.
"Um homem cego foi encontrado em uma esquina da cidade, sentado ao lado de uma
lanterna. Quando lhe perguntaram a razão pela qual trazia uma lanterna, visto que para ele,
a escuridão ou a claridade eram a mesma coisa, ele respondeu: "Eu a mantenho ao meu
lado para que, no escuro, ninguém tropece e caia sobre mim."
Será que nós, cristãos, temos tido o cuidado de cumprir o nosso papel de "luz do mundo",
para que ninguém tropece e caia por nossa causa?
Como a gente pode fazer para ajudar as outras pessoas a enxergar bem?
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO:
Se possível colar os trabalhinhos deles pintados num mural ou porta de entrada da Igreja,
antes da missa.
LEMBRANCINHAS:
Como lembrancinha do encontro pode ser dado um pirulito com a figurinha do sal e da luz
colados.
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01 – QUEM MORA NA MINHA CASA? Coloque o nome embaixo das figuras que
fazem parte da sua família. Fale sobre sua casa nas linhas abaixo.
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02 - CELEBRAÇÃO: SAL E LUZ
OBS.: Durante a catequese iniciática de 2014, o Evangelho daquele domingo era Mt 5, 13-
16, no entanto, não coincidindo a leitura com o encontro, sugerimos que seja feita a
celebração abaixo.
01- VER:
- Ambientar o local adequadamente. Providenciar uma “caixa do tesouro” com saquinhos
de sal.
Pode ser uma caixa decorada, de preferência que imite uma arca.
- Apresentar o sal e a vela e fazer a Sondagem da Realidade: O que sabem sobre esses
elementos, seu uso, etc.
03- CELEBRAR
Canto: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra... Inunda meu ser, permanece em nós...
Leitor 1 - Deus criou o sol e a luz iluminou todos os lugares. Agora Ele quer iluminar o
mundo através de nós catequistas. No Batismo recebemos a luz de Cristo. Luz da Fé, da
graça que deve ser espalhada. Acende-se uma nova Luz. (acender a vela)
Brilha em nossa face a luz do Cristo ressuscitado. Somos como círio Pascal... Conscientes
de nossa missão num mundo de trevas, injustiças,
falta de valores...Deus nos convida a ser a luz de nossa comunidade.Com os braços
erguidos agradeçamos sua confiança em nós dizendo: Obrigado Senhor!
Todos: Obrigado Senhor!
(apagar a vela calmamente)
Assim como a vela se apaga com um simples sopro, a Fé, a vida cristã das nossa famílias
pode apagar-se diante das dificuldades, do medo das mudanças e tantas outras coisas.
Coloquemos agora numa palavra em alta voz, o que queremos pedir ao nosso Deus que é
Pai para que a nossa luz não se apague. (Tempo para falarem: Sabedoria... perseverança...
etc.).
Na Bíblia o sal muitas vezes não tem o sentido que acabamos de ouvir.
- A mulher de Lot olhou para trás e se transformou em estátua de sal: Símbolo da falta de
confiança e de Fé!
- Moisés, discursando na renovação da Aliança, coloca o sal como símbolo do castigo,
tornando o solo estéril.
- Mas... Elizeu purifica a água com o sal (2Rs2,21)
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- O "Sal da Aliança" no Levítico, significa juramento estável e duradouro. Simboliza aliança
difícil de se corromper.
- Jó pergunta: Come-se uma coisa insípida sem sal? (Jó 6,6 ).
Enquanto pegam o sal, cantar: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar...
Ambiente: Banner do Ano Litúrgico, vela, Bíblia, flores, imagem da sagrada Família. Estolas com
as cores dos tempos litúrgicos.
Acolhida: Oração espontânea. Perguntar quem tem um pedido, quem quer rezar por alguém...
- Depois de ouvir as respostas, explicar que o ano é uma estrutura criada para organizar o tempo e
as tarefas a serem cumpridas: por exemplo, o ano escolar, o ano de trabalho, etc.
- Falar então que este que eles conhecem é o ANO CIVIL, que tem 365 dias e 12 meses. Possui
feriados, férias e festas.
- Perguntar se eles sabem que a Igreja também tem um “ano” para marcar a passagem do tempo...
E se eles acham que o ano civil e o ano da Igreja são os mesmos?
- Depois das respostas dadas, explicar que o ano da Igreja se chama Ano Litúrgico e nós vamos
conhecê-lo agora.
- O Ano Litúrgico tem como objetivo celebrar e atualizar todos os atos de Jesus em sua missão
salvadora. Celebramos sua anunciação, nascimento, infância, evangelização, milagres até chegar
à paixão, morte, ressurreição e glorificação.
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- O ano litúrgico faz parte de um ciclo, com três anos: Ano A, Ano B e Ano C. Eles são diferentes
porque temos que contar a história conforme contaram três dos nossos Evangelistas.
- Contar brevemente que os Evangelhos são na verdade QUATRO, mas, como São João conta a
história de maneira diferente, começando pela vida adulta de Jesus, o Evangelho dele é inserido
nos TRES ANOS do tempo litúrgico junto com os demais.
- Falar sobre os tempos dentro do Ano Litúrgico. Para isso, usar uma imagem do Ano Litúrgico ou
ir montando um grande círculo e dividi-lo em partes, conforme a explicação de cada tempo.
Advento: Significa a vinda, o tempo de espera, chegada. É o tempo que esperamos a chegada do
Salvador- Jesus. Celebramos a sua anunciação, nascimento e sua presença no meio de nós.
Quaresma: Tempo de reflexão, penitência e arrependimento, conversão e comunhão entre os
irmãos. Lembrando os 40 dias de Jesus no deserto e os 40 anos do povo de Israel no deserto.
Tríduo Pascal: São os três dias mais importantes de nossa vida cristã, em que celebramos a
paixão, morte e Ressurreição de Jesus. Sua vitória sobre a morte e o poder do mal.
Tempo Comum: É o maior período do ano litúrgico. Onde celebramos a vida de Jesus no seu dia-
a-dia, seus ensinamentos, milagres, orações e atitudes junto ao povo que recebia suas graças.
BRANCO: Simboliza a vitória, a paz, a alma pura e a alegria. É utilizado na Páscoa, no Natal, nas
Festas do Senhor (exceto Paixão), de Nossa Senhora e dos Santos não-mártires. As cores prateada
e dourada podem substituir o branco nos dias festivos. E a cor azul também pode ser usada nas
Festas e Solenidades de Nossa Senhora (nos paramentos e não nas toalhas).
PRETO: Simboliza tristeza, dor e luto. Significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor
Jesus Cristo e de seus fiéis. Pode ser utilizado na Missa pelos Mortos, nas quais se utilizam também
o roxo e o branco, para dar ênfase não à dor, mas, à Ressurreição.
ROSA: Simboliza a alegria dentro de um tempo reservado à penitência. Pode ser utilizado no 3º
domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo do Advento (Laetare).
Reproduza a atividade da página seguinte para as crianças fazerem em casa com a família.
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ATIVIDADE TEMPO LITURGICO - Para terminar em casa
Nome: ____________________________________________________________________
MATERIAL: Preparar um “kit” que pode ser numa caixa de sapato, numa caixa de papel reciclado
ou qualquer outro tipo de caixa, para cada catequizando. Decorar a caixa colocando o título
“Domingo é Dia!”.
Preparar um “convite”.
1º PASSO:
Entregar aos catequizandos o “Convite”. Explicar o conteúdo do texto. Reforçar que é um convite
especial, para uma festa dos batizados, é uma honra! Deus é quem convida, é um direito nosso de
participar, mais do que um dever, é um privilégio!
CONTEÚDO DO CONVITE:
2º PASSO
Entregar os Kits pedindo para não abrir, explicar que faremos a “conferência da bagagem” juntos,
aos poucos, peça por peça.
Abrir o Kit e pedir para cada um tirar a gravura que tem nele (um boneco para os meninos e uma
boneca para as meninas, pode ser, inclusive aqueles bonequinhos de papel que se coloca roupa
também de papel, assim eles vão se vestindo e preparando para a “Festa”).
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- Assim que vocês aceitaram o convite, ainda se aprontando em casa, a missa já começou.
Começou com o seu “sim” ao convite. Vocês aceitaram participar junto com Jesus, trazendo a sua
vida, suas preocupações, seus problemas, suas limitações, suas alegrias, seus... Tudo!
Olhe então para o seu boneco(a) e pense pelo menos em três dessas preocupações ou alegrias,
algo que marque você, e pense em como você está nesse momento da ida à Missa.
- 2ª PEÇA – FLOR
Mas o que vamos fazer na missa, quais os pontos essenciais? Procurem no Kit uma flor. Ela tem 4
pétalas. Vamos ler o que está escrito... No miolo temos JESUS!
Isso porque tudo que fazemos na missa é com Jesus, pois é Ele que se oferece por nós e nós
vamos como se fosse de carona.
Quem lembra uma frase, música, ou quando é que nós fazemos cada item dessa flor?
OBS: A flor pode já ser bonita e colorida ou ainda pode se pedir às crianças para colorir.
Frases da flor: Jesus no centro e em cada pétala: pedir perdão, pedir ajuda, louvar, agradecer.
- 3ª PEÇA – CORAÇÃO
O que devemos ter dentro de nós para a missa ter valor? Procurem no Kit.
(Eles deverão localizar o “coração”, que pode ser de pirulito, uma bala de goma em forma de
coração ou um coração de papel recortado).
Explicar: sobre o amor no coração, o sentido do encontro entre irmãos para partilhar do mesmo
pão... Que devemos ter muito amor no coração.
4ª PEÇA – BÍBLIA
Mas se nós não acreditarmos que Jesus realmente se transforma em alimento, que na hóstia
recebemos o corpo de Cristo, a missa não tem valor...
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O que é necessário então, para a missa valer realmente para cada um de nós?
Eles procuram no Kit e acharão o que simboliza a Fé (uma Bíblia ou um cartão simbolizando a Bíblia
e dentro dele está escrito FÉ).
Fé é adesão a Cristo, é vestir a camisa do time dele, é estar na pele dele, sendo outro Cristo. É
acreditar na Palavra e vivê-la.
5ª PEÇA – PÃO
Simbolizando o nosso trabalho, oferecemos também na missa algo material. O que seria aí dentro
do Kit? Jesus sabe que temos um corpo que necessita ser alimentado, que não somos feitos de
fumaça, portanto disse: “Tomai e comei”. Ele se oferece a nós como alimento, sustento. (Colocar
um pequeno pãozinho no kit).
6ª PEÇA – DOCE
Qual o resultado da missa? Que efeitos ela produz? Vamos achar no Kit.
Vamos adoçar a vida em casa, na escola, dos que convivem conosco. Tornando melhor nosso
relacionamento, com mais tolerância, compreensão, amizade, etc.
Pode-se colocar também um cartão com uma mensagem. Por exemplo: “Vamos trabalhar na obra
de Deus!”, ou outro que fale sobre nos colocarmos a disposição de Deus.
ENCERRARAMENTO – BEXIGA
A missa sempre nos transforma, nos “enche” de Deus, de esperança, alegria, felicidades... Pode-
se colocar uma bexiga para encher demonstrando que saímos da missa mais leves, mais alegres,
transmitindo que estamos cheios da graça de Deus.
- Nossos pedidos de perdão e o sentimento de que Ele é nosso pai e tudo fará para nos ajudar
naquilo que necessitamos; nosso louvor e agradecimento a Deus por meio das nossas orações;
- Nosso agradecimento pelos frutos do nosso trabalho e solidariedade dividindo o que temos com
nossos irmãos, nosso gesto de partilha;
- Nosso conhecimento de que o que celebramos precisamos levar para nossa vida. Levar o amor
de Jesus a todos os lugares para onde vamos;
- A certeza de que celebrando nos tornamos pessoas melhores, cheios da Graça de Deus, leves e
cheios de esperança!
Acolhida:
- Desejar Feliz Tempo pascal (Páscoa) – distribuir os chocolates.
Oração Inicial:
- Conversar com a família perguntando o que eles costumam rezar...
- Ver quais são os hábitos de oração da Família.
- As orações que serão vivenciadas com as crianças do 1º Tempo.
Distribuir atividade para as crianças;
Pais ajudarem as crianças a escrever a oração
- Rezar todos juntos:
- Sinal da Cruz – (explicar os gestos)
- Ave Maria – (Origem da oração)
- Santo Anjo – (Devoção aos anjos).
Após a saudação do Anjo Gabriel, dá-se a exaltação de Maria, pelas palavras de Santa
Isabel ao receber a visita da Virgem em sua casa. Pela ação do Espírito Santo, Santa Isabel
reconhece e anuncia que Maria é a “Mãe do Senhor” na humilde louvação: “Bendita sois
vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre” (Lc. 1,42). “Jesus” Lc1,31, o anjo
Gabriel disse “Eis que vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus.
Ao rezarmos repetimos em cada Ave Maria, as profecias anunciadas por Deus através do
Anjo Gabriel e a realização dos mistérios da salvação em Cristo. É a Palavra de Deus
repetida para pedir a intercessão daquela que acreditou e que se tornou, intercessora, Mãe
do Salvador e Mãe de Deus. A Santa Igreja reza: Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós
pecadores. Agora e na hora de nossa morte. Amém.
ORIGEM DO SANTO ANJO: Na Inglaterra desde o ano 800 acontecia uma festa dedicada
aos Anjos da Guarda e a partir do ano 1.111 surgiu uma oração (apresentada a seguir). Da
Inglaterra esta festa se estendeu de maneira universal depois do ano 1608. O dia do Anjo
da Guarda é comemorado no dia 02 de outubro. São três os anjos principais: Miguel
(guerreiro protetor), Gabriel (anunciador, mensageiro) e Rafael (anjo da cura).
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Anjo do Senhor - que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião -
guardai-me neste dia (tarde ou noite) iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos;
governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.
- Falar sobre o hábito de se rezar o terço – começar pelas dezenas... (O terço em família
será tema de encontro com os pais ao longo do ano).
Segunda parte:
Objetivo: Ensinar as crianças a orar com mais facilidade e naturalidade. Como orar?
Que palavras utilizar?
Material Necessário:
Confeccionar um cartãozinho para cada um, com o versículo: “Se me pedirdes alguma
coisa em meu nome, eu a farei.” (João 14, 14).
*Textos adicionais: I Reis 18, 17-36; Atos 12, 5-12; Marcos 11, 24. (Para o catequista
ler)
Irmãos: Também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir,
nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. E aquele
que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus
que o Espírito intercede em favor dos santos.” Palavra do Senhor.
(BIBLIA DA CNBB)
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“Do mesmo modo, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos o que
convém pedir; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que sonda
os corações sabe quais os desejos do Espírito, pois o Espírito intercede pelos cristãos de acordo
com a vontade de Deus.”
(BIBLIA PASTORAL – PAULUS)
*Gemidos inefáveis – que não se explica, que não se ouve, que não se expressa. Deus nos entende
mesmo que não conseguimos por em palavras nossos sentimentos.
- Você também pode pedir que cada um escreva seu nome e uma preocupação num
papel. Depois as crianças sorteiam entre si os papéis e durante a semana devem orar
pela pessoa e preocupação cujo nome está no papel.
- Encerre com uma oração espontânea - cada um do grupo deve orar por alguma outra
pessoa, pode ser do próprio grupo ou outros conhecidos, família, etc.
- No final distribua um cartãozinho com o versículo de João 14, 14, e peça a eles que
coloquem na mesa de cabeceira para sempre lembrar de orar antes de dormir ou ao
acordar.
Angela Rocha
Catequista
Orando...
PAI NOSSO
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AVE MARIA
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SANTO ANJO
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NOME:
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PLAQUINHA PARA PORTA:
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MARCA PÁGINA/CARTÃO
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ESPAÇO: dê preferência a um espaço amplo (salão, por exemplo), onde tenha cadeiras,
mas, onde também as crianças possam de movimentar, sentar no chão, dançar...
MATERIAL:
- Providenciar um grande baú de madeira, daqueles antigos onde se guardava roupa,
cobertores, enxovais...
- Dentro do baú colocar bastante papel picado, jornal amassado (para fazer volume)
de modo a enchê-lo. Em meio aos papéis distribuir aquelas “moedas” de chocolate
que a gente encontra nas casas de doce (fazer com que tenha pela menos uma para
cada criança). Se não encontrar as moedas, que são círculos de chocolate embalado
em papel dourado, embrulhar um chocolate ou outro doce. As crianças vão procurá-
las depois...
- Fabricar uma “moeda” maior dourada do tamanho de um prato de sobremesa. Ela deve
ficar com um aspecto empoeirado, sujo, para ser limpo depois. Colocar por cima no baú,
para que logo que se abra a tampa e seja logo vista;
- Arrumar um avental e uma vassoura para caracterizar a esposa;
- Arrumar um paletó e uma gravata para vestir um “banqueiro”;
- Arrumar um jaleco branco e óculos para vestir o “especialista” e uma lupa.
- Providenciar os carnês ou envelopes do dízimo para distribuir às crianças.
ILUSTRAÇÃO:
4) Um narrador vai contar a história fazendo pequenas pausas para chamar os “atores”,
que são chamados da platéia como “voluntários. Quanto mais o narrador tiver desenvoltura
para ilustrar a estória, melhor ela fica. Ele deve sempre animar e incentivar as crianças a
participar da encenação, fazer pausas, caras de espanto... Viver o momento.
A PEQUENA MOEDA
Havia um antigo baú empoeirado num sótão de uma casa (mostrar o baú). Estava lá
abandonado e fechado há muito tempo. Porém um dia, o morador da casa...
(Chamar entre as crianças quem quer ser o morador da casa (menino) e explicar a ele
que deve fazer o que você vai pedir... vesti-lo “a caráter”... com um boné por
exemplo).
... ao subir ao sótão e abrir o baú... Ele encontra, entre as bugigangas, uma moeda!
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(Pedir que tire a moeda feita do prato e mostre a todos).
A moeda estava escurecida e desgastada pelo tempo e tudo indicava que havia sido muito
manuseada. Contudo, não dava pra saber o seu valor já que estava lá há tanto tempo
esquecida. O homem ficou curioso e logo imaginou que podia ficar rico!
Foi então correndo mostrar a sua mulher...
(Chamar uma menina para fazer o papel da mulher, colocar o avental e dar a ela a
vassoura para fingir estar limpando a casa...).
- Mulher, mulher, olha o que achei naquele velho baú!
Porém, ao mostrar a moeda à mulher, esta fez pouco caso:
- Ah! Isso não vale nada! Deve ser de lata...
Mas o homem continuou intrigado a olhar o seu “tesouro”. Pensou então que devia levar ao
banco para saber o seu valor. E lá foi ele ao banco...
(Chamar um voluntário para ser o banqueiro, caracterizá-lo com o paletó e a gravata.).
Este, ao ver a moeda, fez pouco caso dela também. Afirmou que devia ser antiga, mas
desprezou o seu valor.
- Pode ser antiga, mas, como dinheiro, não vale nada.
Não conformado com a avaliação feita, o dono da moeda resolver se dirigir a um
especialista em raridades!
(Chamar agora alguém para ser o “especialista”, colocando o jaleco branco, os
óculos e uma lupa.).
Ao apresentá-la, viu logo, pela cara do especialista (cara de interessado!), um certo ar de
interesse e curiosidade. Ele pegou a moeda, limpou, limpou e o seu brilho ressurgiu!
Após uma detalhada análise, o especialista voltou-se para ele e declarou:
- Você possui uma peça de imenso valor, uma rara moeda de ouro, na verdade, um
exemplar único: um tesouro!
E o homem saiu dali pulando de alegria! E foi contar a todos que, afinal, tinha encontrado
um tesouro!
Para que se possa tomar consciência do próprio valor é preciso que a pessoa recorra a um
especialista em raridades. Sabe quem é este especialista?
Deus é este especialista em raridades. Ele pode retirar toda a sujeira, resgatar e declarar
a real importância do ser humano. Ele faz ressurgir o brilho esquecido pelas estações do
tempo que foram vividas no erro e na ignorância.
Por isso minha gente, vamos sempre nos colocar diante de Deus e deixar que ele resgate
nosso brilho, dissipe toda a sujeira que nos impede de brilhar. Permitir que Ele resgate o
seu valor através de Jesus Cristo e de tudo que Ele nos ensina!
5) Mas, eu tenho uma outra história para contar pra vocês também. A história de uma
viuvinha. dar ênfase ao momento dizendo que hoje vamos aprender a “repartir”, ofertar
aquilo que tenho de melhor aos outros.
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO
www.catequistasemformacao.com
PROJETO “CATEQUESE INICIÁTICA”
Catequese Familiar
Jesus estava no pátio do Templo, sentado perto da caixa das ofertas, olhando com atenção
as pessoas que punham dinheiro ali. Muitos ricos davam muito dinheiro.
Então chegou uma viúva pobre e pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor.
Aí Jesus chamou os discípulos e disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: esta viúva pobre deu mais do que todos.
Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o
que tinha para viver. (Mc 12, 41-44).
E o que ele nos ensina com a história da oferta da viuvinha? Que quanto mais nos ofertamos
ao Senhor, maior é nossa recompensa. E essa oferta pode ser “pequenina” de uma
moedinha só, mas é feita com amor, com doação de verdade... E pode ser em amor aos
meus irmãos, amor aos meus pais, às pessoas da minha comunidade, por meio do dízimo,
e em oração.
(A música da viuvinha pode ser colocada neste momento, enquanto eles procuram o
tesouro, ou só no final).
7) Falar sobre o dízimo infantil e para que serve na Igreja. O que é feito com ele,
principalmente na catequese: na manutenção das salas, na compra de material, na limpeza,
etc.
8) Orientar às crianças que o dízimo é “deles” e deve ser ofertado por eles, que os pais já
o fazem por eles mesmos. Que eles devem separar do dinheirinho que ganham.
10) Encerrar o encontro colocando o vídeo ou a música “A oferta da viuvinha” (Aline Barros)
e convidar as crianças a cantar e dançar.
(A partir daqui o encontro não é ideal para as turmas que estão iniciando este ano. Pode
ser feito, no entanto com as crianças que já vem caminhando na catequese desde o ano
passado).
Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos
do Templo, para que haja bastante comida na minha casa. Ponham-me à prova e verão
que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos.
Ângela Rocha
Catequista