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CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO

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PROJETO “CATEQUESE INICIÁTICA”
Catequese Familiar

Catequese Familiar
Uma proposta

Catequese com crianças e suas famílias

Direitos reservados Catequistas em Formação


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PROJETO “CATEQUESE INICIÁTICA”
Catequese Familiar
INTRODUÇÃO:

Pela proposta do Itinerário Catequético de Iniciação Cristã de Crianças e Adolescentes da


Arquidiocese de Londrina, a catequese segue o Tempo Litúrgico, ou seja, começa e termina no
Tempo Pascal, geralmente no mês de abril ou começo de maio, dependendo do calendário.

Como proposta de iniciação, a partir de 8 anos de idade, estando plenamente alfabetizadas, as


crianças podem iniciar o 1º Tempo da Iniciação Cristã. Como até pouco tempo atrás, a catequese,
como a escola, seguia o ano civil, os pais costumam procurar a paróquia para inscrever seus filhos
na catequese, logo no começo do ano, em janeiro ou fevereiro. Como o nosso “tempo” catequético
começa depois da Páscoa, isso gera um “vácuo” de até de três meses, para início da catequese
dos pequenos.

Para resolver este tempo de “espera”, a Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, do Bairro
Shangri-lá, vem, desde 2014, apostando num projeto que chama de “Catequese Iniciática", cujo
objetivo é proporcionar encontros também para as famílias.

As crianças são acolhidas na catequese, junto com suas famílias, já no início do mês de fevereiro
e os encontros acontecem todos os domingos, a partir das 8h10 (com a presença dos pais ou
responsáveis), terminando com a Missa da catequese que inicia às 9h30.

A proposta é fazer de 08 a 10 encontros dominicais até o final de abril, junto com a FAMILIA. E
assim convida-se a mãe, o pai, os dois juntos; os avós, padrinhos, irmãos e quem quiser participar.
São encontros lúdicos e numa proposta de verdadeira “iniciação” à vida cristã das crianças e não
raras vezes, dos próprios pais. Os temas giram em torno dos principais tópicos de iniciação: O que
é a Igreja: como ser Comunidade; Missa – Celebração Litúrgica; Orações com a Família;
Importância do Dízimo e da caridade; Bíblia; Campanha da Fraternidade; Ano Litúrgico e; como é
no Tempo Quaresmal: vivência do Domingo de Ramos, Quaresma, Semana Santa e Páscoa.

Estes encontros com toda a família são fruto de reflexão e de uma proposta para uma nova
evangelização. Infelizmente percebemos que nossa sociedade está deixando de ser cristã; o mundo
já não é aquele mundo católico de outrora e os valores do Evangelho não são mais transmitidos
pelas famílias. Isso nos leva a repensar a catequese.

O projeto recupera a centralidade da celebração dominical para a vida da paróquia, que quase não
tem mais a presença de pais e crianças na missa da catequese. A missa, em continuidade ao
encontro, pretende resgatar o que perdemos com as mudanças culturais, que o transformaram num
dia comum, “útil” para tantas coisas, menos para a oração e o encontro. Precisamos insistir para
que o domingo não perca seu sentido cristão de encontro com a comunidade, de comunhão fraterna
e que a Eucaristia seja o coração do domingo. A partir destes encontros percebe-se uma integração
maior entre catequistas e pais, que passaram a trabalhar juntos. A catequese com a família se faz
necessária no sentido de buscarmos, juntos, a formação cristã integral das nossas crianças. E
estamos recebendo muitos elogios dos pais pela iniciativa.

Segundo o Documento de Aparecida e o próprio Diretório Nacional de Catequese, uma catequese


ocasional e voltada exclusivamente aos sacramentos, já não mais produz os discípulos missionários
que a Igreja precisa. Dessa forma, uma catequese permanente, com inspiração bíblica e litúrgica,
bem estruturada, com melhor formação dos catequistas e um itinerário catequético que atenda às
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necessidades da comunidade; é que vai levar a uma formação integral, uma vida cristã enfim, que
vai refletir numa sociedade melhor e num mundo melhor. A Paróquia Rainha dos Apóstolos, há dois
anos já, está colhendo frutos desta catequese.

Ângela Rocha

Convite aos pais [MODELO]

A partir de 8 anos de idade ou estando plenamente alfabetizadas, as crianças podem iniciar o 1º


Tempo da Iniciação Cristã. Novas inscrições podem ser feitas na secretaria da Paróquia, no
horário normal de funcionamento desta, até o dia 06 de fevereiro. Depois, somente no Centro
Catequético, às quartas-feiras das 14 às 16h ou no sábado, das 8h30 às 11h30.

Para as crianças que estão começando agora, os encontros se iniciam dia 08 de fevereiro,
domingo, às 8h10 (com a presença dos pais ou responsáveis), terminando com a Missa da
catequese. Nossa proposta é fazer 08 encontros dominicais até o final de abril, sempre ás 8h10,
antes da missa das 9h30, com a FAMILIA. E assim convidamos pais: mãe, pai, os dois juntos...
avós, padrinhos, irmãos e quem quiser participar. São encontros lúdicos e numa proposta de
verdadeira “iniciação” à vida cristã dos seus filhos.

Estes encontros com toda a família, são fruto de uma reflexão e de uma proposta da nossa Igreja
para uma nova evangelização. Infelizmente percebemos que nossa sociedade está deixando de ser
cristã; o mundo já não é aquele mundo católico de outrora e os valores do Evangelho não são mais
transmitidos pelas famílias. Isso nos leva a repensar a catequese. Mais que transmitir
conhecimentos doutrinais, ela tem que ajudar as pessoas a encontrar-se com Jesus Cristo vivo a
partir da Sua Palavra, numa experiência comunitária de fé como Igreja. Precisamos recuperar a
centralidade da celebração dominical para a vida da paróquia, quase não temos a presença de pais
e crianças na missa da catequese. A missa, em continuidade ao encontro, pretende resgatar o que
perdemos com as mudanças culturais, que o transformaram num dia comum, “útil” para tantas
coisas. Precisamos insistir para que o domingo não perca seu sentido cristão de encontro com a
comunidade, de comunhão fraterna e que a Eucaristia seja o coração do domingo!

A catequese com a família se faz necessária no sentido de buscarmos, juntos, a formação cristã
integral das nossas crianças. Uma catequese ocasional e voltada exclusivamente aos sacramentos,
já não mais produz os discípulos missionários que a nossa Igreja precisa. Da mesma forma, uma
catequese permanente, com inspiração bíblica e litúrgica, estruturada, com melhor formação dos
catequistas e um itinerário catequético que atenda as necessidades da comunidade; é que vai levar
a uma formação integral, à uma vida cristã que vai refletir numa sociedade melhor e num mundo
melhor.

Esperamos vocês!

Pastoral catequética Paróquia......................................


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PARÓQUIA...................................................................................................
PASTORAL CATEQUÉTICA

Calendário da Catequese – 1º Etapa/Tempo


Catequese com as Famílias
FEVEREIRO/MARÇO/ABRIL de .......................

CRONOGRAMA
DATA TEMA HORÁRIO
14/02 1º - Acolhida e apresentação do calendário – Boas vindas 8h15
- Anúncio/Querigma “Sal da terra e luz do mundo”.
21/02 2º - Tempo Litúrgico 8h15
01/03 3º - A Celebração Dominical - Missa 8h15
28/02 4º - Ser Igreja/comunidade - Apresentação dos serviços 8h15
pastorais: IAM, Coroinhas, ECC - Dízimo
06/03 5º - Campanha da Fraternidade 8h15
13/03 6º - Quaresma, Semana Santa/ Domingo de Ramos 8h15
20/03 7º - Procissão do Domingo de Ramos com os pais e crianças *ver
*Sem encontro, apenas participação na procissão.
03/04 8º - Ano temático (em 2018 é o Ano do Leigo) 8h15
10/04 9º - Orações e a família 8h15
24/04 10º - Apresentação do Itinerário da catequese e orientações 8h15
sobre o Rito de acolhida e Entrega da Bíblia
01/05 Coroação de Nossa Senhora – (Com convite à participação das 19h
crianças como Anjos).
* Sem encontro, apenas participação na Coroação de N.Sra
08/05 Missa - Rito de acolhida e entrega da Bíblia (Dia das mães) 9h30
*Sem encontro.

Os encontros acontecerão aos domingos, antes da missa das 9h30. Pedimos um esforço
de todos os pais para, efetivamente, participarem destes encontros junto com seus filhos e
logo após, participarem, como família, da Celebração Eucarística Dominical. É o começo
da vivência em comunidade que se espera de todo cristão e vocês são o exemplo maior
para os seus filhos. E estão também convidados, avós, irmãos, padrinhos, para substituí-
los se for o caso, ou para acompanhá-los mesmo. Serão todos muito bem vindos!

Qualquer dúvida ou contato:


....................................................... FONE: .................................... E-MAIL:.........................
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Coordenadores de Etapa
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CATEQUESE INICIÁTICA – 1º ENCONTRO
ROTEIRO DE ENCONTRO
TEMA: Querigma/anúncio

DATA DO ENCONTRO: 09/02/2014


Evangelho: Sal e Luz – Mt 5, 13-16.

Jesus ensina sobre o Sal e a Luz do Mundo

OBJETIVO: Conscientizar o catequizando de que sua função como sal é temperar a vida
das pessoas, e como luz, refletir o brilho de Jesus através de suas atitudes. Conversar
sobre o significado desta mensagem de Jesus, que diferença esse conhecimento pode
fazer em nossas vidas, o que podemos e devemos fazer para ser o sal da Terra.

Leitura Bíblica: Mateus 5, 13-16

DINÂMICA 01

Leve saquinhos individuais de pipoca SEM SAL. Distribua aos catequizandos. Observe
suas reações e comente. Eles certamente irão comentar:
- "Ih, tá sem sal"...

Aí vc explica a importância do sal para deixar as coisas com o gostinho bom!


Leve um saleiro para salgar as pipocas e deixe que saboreiem a pipoca enquanto você
conta a história. Como outra opção, você pode levar um saleiro e colocar diferentes pitadas
de sal (pouco, normal, muito) na palma das mãos dos alunos e à medida que forem
provando, observar e comentar se é agradável ou não.

Converse com o grupo sobre o valor do sal. De seu nome veio a palavra salário, pois era
uma mercadoria cara e extremamente valiosa nos tempos de Jesus, onde o sal ajudava na
conservação dos alimentos. Hoje temos a geladeira e não imaginamos o quanto era difícil
conservar a comida comprada com esforço, que seria utilizada na próxima refeição ou no
dia seguinte.

O sal dá sabor a todos os alimentos. O sal é uma substância essencial ao homem e


indispensável a todos os tipos de vida animal. A palavra latina "salário" deriva do sal, uma
vez que em sal se pagava uma parte do ganho das legiões romanas. Sem o sal, os
alimentos são insípidos (sem sabor). Então, somos como o sal que dá vida e sabor aos
alimentos, dando sabor e alegria à vida das pessoas.

DINÂMICA 2

Material: Uma lanterna ou uma caixa de fósforo.

Converse com o grupo sobre a luz. Fale sobre a luz física, esta que enxergamos, que clareia
os ambientes, revela o nosso entorno, evitando tropeços e esbarrões. Lembre-os da época
da formação do planeta onde tudo era trevas e sombras, névoas densas que não nos
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permitia enxergar logo à nossa frente. Apague a luz da sala e deixe-a na completa
escuridão, se for possível. Senão, solicite que fechem os olhos. Peça que o grupo fale sobre
suas sensações, dúvidas do que está a sua frente. Convide um voluntário a se levantar e a
realizar alguma tarefa simples. Comente com o grupo o resultado. Acenda a lanterna e peça
que a mesma tarefa seja realizada, agora com a luz que a lanterna fornece. Comente com
o grupo o resultado.

Faça agora a comparação com os valores espirituais, onde o espírito precisa da luz interior
para se conduzir, do mesmo modo que o homem precisa da luz do dia para locomover-se.
Caminhar nas trevas é expor-se a toda sorte de perigos, a ausência de luz é que nos leva
ao vício, aos desvios, ao mal. Podemos escolher em sermos prismas difusores de luz ou
nos manter opacos.

Para finalizar, peça que todos fechem os olhos novamente, bem fechadinhos... fiquem um
tempo assim... depois abra de uma vez e veja como a luz do ambiente faz com que
enxerguemos melhor. Se estive num ambiente que propicie, apague as luzes novamente,
dê uma vela a cada um e acenda, comprovando a luminosidade conseguida no ambiente
pela união de pequenas chamas, os focos de luz que devemos ser aonde estivermos.

UMA PEQUENA HISTÓRIA – (Para complementar se houver tempo)

"Um homem cego foi encontrado em uma esquina da cidade, sentado ao lado de uma
lanterna. Quando lhe perguntaram a razão pela qual trazia uma lanterna, visto que para ele,
a escuridão ou a claridade eram a mesma coisa, ele respondeu: "Eu a mantenho ao meu
lado para que, no escuro, ninguém tropece e caia sobre mim."

Será que nós, cristãos, temos tido o cuidado de cumprir o nosso papel de "luz do mundo",
para que ninguém tropece e caia por nossa causa?

Como a gente pode fazer para ajudar as outras pessoas a enxergar bem?

ATIVIDADES DE FIXAÇÃO:

 Para reforçar o encontro, fazer algumas lâmpadas e pacotinhos de sal no papel


sulfite.
 Distribuir e pedir às crianças que pintem conforme o gosto delas e coloquem seus
nomes.
 Os meninos ficam com as lâmpadas e as meninas com o sal, e num momento
adequado você pede aos meninos que digam às meninas: “Vocês são o sal da
humanidade!”
 E as meninas dizem para os meninos: “Vocês são a luz do mundo!”.

Se possível colar os trabalhinhos deles pintados num mural ou porta de entrada da Igreja,
antes da missa.

LEMBRANCINHAS:

Como lembrancinha do encontro pode ser dado um pirulito com a figurinha do sal e da luz
colados.
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Modelos dos saquinhos e da lâmpada:

Fonte: Adaptação de vários encontros encontrados em apostilas e na internet.


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01 – ATIVIDADE: apresentando a minha família...

No começo do encontro, apresente-se, apresente os demais catequistas que participam do


encontro e convidem as crianças a se apresentarem. Distribua as folhas para que levem
para casa, pintem as pessoas que fazem parte da família, acrescente outras que faltam.
Tragam no próximo encontro para apresentar aos demais.

01 – QUEM MORA NA MINHA CASA? Coloque o nome embaixo das figuras que
fazem parte da sua família. Fale sobre sua casa nas linhas abaixo.

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02 - CELEBRAÇÃO: SAL E LUZ

OBS.: Durante a catequese iniciática de 2014, o Evangelho daquele domingo era Mt 5, 13-
16, no entanto, não coincidindo a leitura com o encontro, sugerimos que seja feita a
celebração abaixo.

01- VER:
- Ambientar o local adequadamente. Providenciar uma “caixa do tesouro” com saquinhos
de sal.
Pode ser uma caixa decorada, de preferência que imite uma arca.

- Apresentar o sal e a vela e fazer a Sondagem da Realidade: O que sabem sobre esses
elementos, seu uso, etc.

02 – JULGAR/ILUMINAR: Leitura de Mt 5,13-16 (durante a celebração).

03- CELEBRAR

Canto: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra... Inunda meu ser, permanece em nós...

Entrada dos símbolos: Sal e Vela apagada.

Leitor 1 - Deus criou o sol e a luz iluminou todos os lugares. Agora Ele quer iluminar o
mundo através de nós catequistas. No Batismo recebemos a luz de Cristo. Luz da Fé, da
graça que deve ser espalhada. Acende-se uma nova Luz. (acender a vela)
Brilha em nossa face a luz do Cristo ressuscitado. Somos como círio Pascal... Conscientes
de nossa missão num mundo de trevas, injustiças,
falta de valores...Deus nos convida a ser a luz de nossa comunidade.Com os braços
erguidos agradeçamos sua confiança em nós dizendo: Obrigado Senhor!
Todos: Obrigado Senhor!
(apagar a vela calmamente)

Assim como a vela se apaga com um simples sopro, a Fé, a vida cristã das nossa famílias
pode apagar-se diante das dificuldades, do medo das mudanças e tantas outras coisas.
Coloquemos agora numa palavra em alta voz, o que queremos pedir ao nosso Deus que é
Pai para que a nossa luz não se apague. (Tempo para falarem: Sabedoria... perseverança...
etc.).

Juntos em alta voz, levantando os braços peçamos:


Ouvi-nos Senhor! Ouvi-nos Senhor!

Leitura de Mt 5,13: "Vós sois o sal da terra...”.

Na Bíblia o sal muitas vezes não tem o sentido que acabamos de ouvir.
- A mulher de Lot olhou para trás e se transformou em estátua de sal: Símbolo da falta de
confiança e de Fé!
- Moisés, discursando na renovação da Aliança, coloca o sal como símbolo do castigo,
tornando o solo estéril.
- Mas... Elizeu purifica a água com o sal (2Rs2,21)
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- O "Sal da Aliança" no Levítico, significa juramento estável e duradouro. Simboliza aliança
difícil de se corromper.
- Jó pergunta: Come-se uma coisa insípida sem sal? (Jó 6,6 ).

O sal no NT é símbolo de preciosidade, é um TESOURO que dá gosto e sabor, gosto pelas


boas obras.

 Convidamos cada um de vocês a retirarem dessa arca do tesouro aqui, alguns


saquinhos de sal, como um compromisso de ser e de levar a mais pessoas, o sabor, o
gostinho de "quero mais" do ser cristão.

Enquanto pegam o sal, cantar: Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar...

Encerrar com o sinal da cruz. Fazer uma despedida adequada.


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CATEQUESE INICIÁTICA – 2º ENCONTRO
TEMA: Tempo Litúrgico
DATA DO ENCONTRO: ..../..../.........

Ambiente: Banner do Ano Litúrgico, vela, Bíblia, flores, imagem da sagrada Família. Estolas com
as cores dos tempos litúrgicos.

Acolhida: Oração espontânea. Perguntar quem tem um pedido, quem quer rezar por alguém...

Motivação (ver): ABERTURA DO ENCONTRO

- Perguntar aos catequizandos o que é o ano? O que são os meses?

- Depois de ouvir as respostas, explicar que o ano é uma estrutura criada para organizar o tempo e
as tarefas a serem cumpridas: por exemplo, o ano escolar, o ano de trabalho, etc.

- Falar então que este que eles conhecem é o ANO CIVIL, que tem 365 dias e 12 meses. Possui
feriados, férias e festas.

- Perguntar se eles sabem que a Igreja também tem um “ano” para marcar a passagem do tempo...
E se eles acham que o ano civil e o ano da Igreja são os mesmos?

- Depois das respostas dadas, explicar que o ano da Igreja se chama Ano Litúrgico e nós vamos
conhecê-lo agora.

Tema (julgar): ANO LITÚRGICO

- O Ano Litúrgico é diferente do ano civil. Este começa em 01 de janeiro e termina em 31 de


dezembro. O ano litúrgico começa no último domingo de novembro, com o início do tempo do
Advento e termina no 3º domingo de novembro com a Festa de CRISTO REI.

- O Ano Litúrgico tem como objetivo celebrar e atualizar todos os atos de Jesus em sua missão
salvadora. Celebramos sua anunciação, nascimento, infância, evangelização, milagres até chegar
à paixão, morte, ressurreição e glorificação.
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- O ano litúrgico faz parte de um ciclo, com três anos: Ano A, Ano B e Ano C. Eles são diferentes
porque temos que contar a história conforme contaram três dos nossos Evangelistas.

- Contar brevemente que os Evangelhos são na verdade QUATRO, mas, como São João conta a
história de maneira diferente, começando pela vida adulta de Jesus, o Evangelho dele é inserido
nos TRES ANOS do tempo litúrgico junto com os demais.

Ano A: predomina a leitura do Evangelho de São Mateus


Ano B: predomina a leitura do Evangelho de São Marcos
Ano C: predomina a leitura do Evangelho de São Lucas

- Falar sobre os tempos dentro do Ano Litúrgico. Para isso, usar uma imagem do Ano Litúrgico ou
ir montando um grande círculo e dividi-lo em partes, conforme a explicação de cada tempo.

Advento: Significa a vinda, o tempo de espera, chegada. É o tempo que esperamos a chegada do
Salvador- Jesus. Celebramos a sua anunciação, nascimento e sua presença no meio de nós.
Quaresma: Tempo de reflexão, penitência e arrependimento, conversão e comunhão entre os
irmãos. Lembrando os 40 dias de Jesus no deserto e os 40 anos do povo de Israel no deserto.
Tríduo Pascal: São os três dias mais importantes de nossa vida cristã, em que celebramos a
paixão, morte e Ressurreição de Jesus. Sua vitória sobre a morte e o poder do mal.
Tempo Comum: É o maior período do ano litúrgico. Onde celebramos a vida de Jesus no seu dia-
a-dia, seus ensinamentos, milagres, orações e atitudes junto ao povo que recebia suas graças.

- Explicar as cores litúrgicas através das Cores dos paramentos.


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BRANCO: Simboliza a vitória, a paz, a alma pura e a alegria. É utilizado na Páscoa, no Natal, nas
Festas do Senhor (exceto Paixão), de Nossa Senhora e dos Santos não-mártires. As cores prateada
e dourada podem substituir o branco nos dias festivos. E a cor azul também pode ser usada nas
Festas e Solenidades de Nossa Senhora (nos paramentos e não nas toalhas).

VERMELHO: Simboliza o fogo do Amor, da caridade ou do martírio. Lembrando o Espírito Santo, é


a cor de Pentecostes. Lembrando o sangue é cor usada na festa dos Santos Mártires, no Domingo
da Paixão (Domingo de Ramos) e na Sexta-feira Santa.

VERDE: Simboliza a esperança. Utilizado no tempo comum e nos dias da semana.

ROXO: Simboliza a penitência, contrição e serenidade. Usado no Advento e na Quaresma, pode


também ser utilizado na Confissão e nas Missas pelos Mortos.

PRETO: Simboliza tristeza, dor e luto. Significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor
Jesus Cristo e de seus fiéis. Pode ser utilizado na Missa pelos Mortos, nas quais se utilizam também
o roxo e o branco, para dar ênfase não à dor, mas, à Ressurreição.

ROSA: Simboliza a alegria dentro de um tempo reservado à penitência. Pode ser utilizado no 3º
domingo do Advento (Gaudete) e no 4º domingo do Advento (Laetare).

ENFATIZAR O TEMPO DA QUARESMA: O tempo que estamos vivendo.

- Aos pequenos pedir oração e partilha.


- Aos pais falar um pouco do Jejum/abstinência e da penitência.

Oração Final: Livre

Reproduza a atividade da página seguinte para as crianças fazerem em casa com a família.
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ATIVIDADE TEMPO LITURGICO - Para terminar em casa

Nome: ____________________________________________________________________

- Colorir o “caminho” do tempo Litúrgico conforme as explicações dadas no encontro.

Tempo do Advento a cor é .....................................................


Tempo Comum a cor é............................................................
Tempo do Natal a cor é............................................................
Tempo da Quaresma a cor é..................................................
Tempo Pascal a cor é..............................................................
Pentecostes a cor é.................................................................

- Trazer a atividade no próximo encontro.

(Atividade com as cores na próxima página).


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CATEQUESE INCIÁTICA – 3º ENCONTRO
ATIVIDADE: SEMANA SANTA
NOME:__________________________________________________________________
Pintar, recortar e colar os quadrinhos da Semana Santa em formato de CRUZ.
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CATEQUESE INICIÁTICA – 4º ENCONTRO

TEMA: Celebração Dominical - “KIT MISSA”

DATA DO ENCONTRO: 01/03/2015


OBJETIVO: Valorizar a participação dos catequizandos na celebração dominical dando um caráter
de “viagem” para estar num grande evento. Para isso precisamos arrumar as “malas”, nossa
bagagem, e nela colocar um kit de “gêneros de primeira necessidade”, neste caso, nosso “KIT
MISSA”.

MATERIAL: Preparar um “kit” que pode ser numa caixa de sapato, numa caixa de papel reciclado
ou qualquer outro tipo de caixa, para cada catequizando. Decorar a caixa colocando o título
“Domingo é Dia!”.

Preparar um “convite”.

1º PASSO:

Entregar aos catequizandos o “Convite”. Explicar o conteúdo do texto. Reforçar que é um convite
especial, para uma festa dos batizados, é uma honra! Deus é quem convida, é um direito nosso de
participar, mais do que um dever, é um privilégio!

CONTEÚDO DO CONVITE:

Convite a uma pessoa muito especial!


Ao ser batizado, você passou a fazer parte da Família Igreja, como Profeta, Sacerdote e Rei.
Graças a isso, você pode participar da grande festa da EUCARISTIA: a Missa!
Onde celebramos a memória do Mistério Pascal lembrando do grande sacrifício que Jesus fez por
todos nós.
Esperamos você!!!

DATA: Domingo, “Dia do Senhor”.


Hora: 09h30
Local: Paróquia Nossa Sra Rainha dos Apóstolos.
Traje: de festa, domingueiro (aproveitar a oportunidade e explicar como deve ser nosso “traje” de
missa).
Obs.: Não esqueça sua BAGAGEM!
Com carinho...
DEUS

2º PASSO

Entregar os Kits pedindo para não abrir, explicar que faremos a “conferência da bagagem” juntos,
aos poucos, peça por peça.

- 1ª PEÇA – BONECO DE PAPEL

Abrir o Kit e pedir para cada um tirar a gravura que tem nele (um boneco para os meninos e uma
boneca para as meninas, pode ser, inclusive aqueles bonequinhos de papel que se coloca roupa
também de papel, assim eles vão se vestindo e preparando para a “Festa”).
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- Assim que vocês aceitaram o convite, ainda se aprontando em casa, a missa já começou.
Começou com o seu “sim” ao convite. Vocês aceitaram participar junto com Jesus, trazendo a sua
vida, suas preocupações, seus problemas, suas limitações, suas alegrias, seus... Tudo!

Olhe então para o seu boneco(a) e pense pelo menos em três dessas preocupações ou alegrias,
algo que marque você, e pense em como você está nesse momento da ida à Missa.

- 2ª PEÇA – FLOR

Mas o que vamos fazer na missa, quais os pontos essenciais? Procurem no Kit uma flor. Ela tem 4
pétalas. Vamos ler o que está escrito... No miolo temos JESUS!

Isso porque tudo que fazemos na missa é com Jesus, pois é Ele que se oferece por nós e nós
vamos como se fosse de carona.

Quem lembra uma frase, música, ou quando é que nós fazemos cada item dessa flor?

Deixar falar, ajudando a lembrar... Por exemplo:

“Nós vos louvamos, vos bendizemos”... (louvar)

“Santo, Santo, Santo... Deus do Universo”... (louvar)

Na oração do Pai Nosso... (dos fiéis). Quantos pedidos de ajuda, de


perdão!

“Nós vos damos graças”... (agradecer).

Enfim, essa flor resume o sentido das nossas ações e orações na


missa, sempre junto com Jesus (o centro).

OBS: A flor pode já ser bonita e colorida ou ainda pode se pedir às crianças para colorir.

Frases da flor: Jesus no centro e em cada pétala: pedir perdão, pedir ajuda, louvar, agradecer.

- 3ª PEÇA – CORAÇÃO

O que devemos ter dentro de nós para a missa ter valor? Procurem no Kit.

(Eles deverão localizar o “coração”, que pode ser de pirulito, uma bala de goma em forma de
coração ou um coração de papel recortado).

Explicar: sobre o amor no coração, o sentido do encontro entre irmãos para partilhar do mesmo
pão... Que devemos ter muito amor no coração.

4ª PEÇA – BÍBLIA

Mas se nós não acreditarmos que Jesus realmente se transforma em alimento, que na hóstia
recebemos o corpo de Cristo, a missa não tem valor...
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O que é necessário então, para a missa valer realmente para cada um de nós?

Eles procuram no Kit e acharão o que simboliza a Fé (uma Bíblia ou um cartão simbolizando a Bíblia
e dentro dele está escrito FÉ).

Fé é adesão a Cristo, é vestir a camisa do time dele, é estar na pele dele, sendo outro Cristo. É
acreditar na Palavra e vivê-la.

5ª PEÇA – PÃO

Simbolizando o nosso trabalho, oferecemos também na missa algo material. O que seria aí dentro
do Kit? Jesus sabe que temos um corpo que necessita ser alimentado, que não somos feitos de
fumaça, portanto disse: “Tomai e comei”. Ele se oferece a nós como alimento, sustento. (Colocar
um pequeno pãozinho no kit).

6ª PEÇA – DOCE

Qual o resultado da missa? Que efeitos ela produz? Vamos achar no Kit.

(Pode ser um doce: bis, pirulito, bala, o que preferir).

Vamos adoçar a vida em casa, na escola, dos que convivem conosco. Tornando melhor nosso
relacionamento, com mais tolerância, compreensão, amizade, etc.

Pode-se colocar também um cartão com uma mensagem. Por exemplo: “Vamos trabalhar na obra
de Deus!”, ou outro que fale sobre nos colocarmos a disposição de Deus.

ENCERRARAMENTO – BEXIGA

A missa sempre nos transforma, nos “enche” de Deus, de esperança, alegria, felicidades... Pode-
se colocar uma bexiga para encher demonstrando que saímos da missa mais leves, mais alegres,
transmitindo que estamos cheios da graça de Deus.

O QUE DEVEMOS LEVAR ENTÃO EM NOSSO “KIT” PARA A MISSA?

- Nossa “pessoa”, nossa disposição e nossa alegria;

- Nossos pedidos de perdão e o sentimento de que Ele é nosso pai e tudo fará para nos ajudar
naquilo que necessitamos; nosso louvor e agradecimento a Deus por meio das nossas orações;

- Nosso amor pela vida, pela vida dos nossos irmãos;

- Nosso agradecimento pelos frutos do nosso trabalho e solidariedade dividindo o que temos com
nossos irmãos, nosso gesto de partilha;

- Nosso conhecimento de que o que celebramos precisamos levar para nossa vida. Levar o amor
de Jesus a todos os lugares para onde vamos;

- A certeza de que celebrando nos tornamos pessoas melhores, cheios da Graça de Deus, leves e
cheios de esperança!

PARA ISSO E POR ISSO, CELEBRAMOS!


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Helena Okano com adaptações de Ângela Rocha
(Baseado em “Liturgia de Coração”, de Yone Buyst - Ed. Vozes).

CATEQUESE INICIÁTICA – 5º ENCONTRO


ROTEIRO DE ENCONTRO – ORAÇÕES DA FAMÍLIA
12/04/2015

Acolhida:
- Desejar Feliz Tempo pascal (Páscoa) – distribuir os chocolates.

Oração Inicial:
- Conversar com a família perguntando o que eles costumam rezar...
- Ver quais são os hábitos de oração da Família.
- As orações que serão vivenciadas com as crianças do 1º Tempo.
 Distribuir atividade para as crianças;
 Pais ajudarem as crianças a escrever a oração
- Rezar todos juntos:
- Sinal da Cruz – (explicar os gestos)
- Ave Maria – (Origem da oração)
- Santo Anjo – (Devoção aos anjos).

ORIGEM DA AVE MARIA: Primeiro, somos convidados a repetir a saudação do anjo


Gabriel a Maria: “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco” (Lc. 1,28). A palavra do
anjo era a abertura de luz para o coração da jovem escolhida para ser a mãe do Salvador.
Dava-se o encontro de Deus com sua Serva. E, por meio dela, Jesus veio para nos salvar.

Após a saudação do Anjo Gabriel, dá-se a exaltação de Maria, pelas palavras de Santa
Isabel ao receber a visita da Virgem em sua casa. Pela ação do Espírito Santo, Santa Isabel
reconhece e anuncia que Maria é a “Mãe do Senhor” na humilde louvação: “Bendita sois
vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre” (Lc. 1,42). “Jesus” Lc1,31, o anjo
Gabriel disse “Eis que vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus.

Ao rezarmos repetimos em cada Ave Maria, as profecias anunciadas por Deus através do
Anjo Gabriel e a realização dos mistérios da salvação em Cristo. É a Palavra de Deus
repetida para pedir a intercessão daquela que acreditou e que se tornou, intercessora, Mãe
do Salvador e Mãe de Deus. A Santa Igreja reza: Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós
pecadores. Agora e na hora de nossa morte. Amém.

ORIGEM DO SANTO ANJO: Na Inglaterra desde o ano 800 acontecia uma festa dedicada
aos Anjos da Guarda e a partir do ano 1.111 surgiu uma oração (apresentada a seguir). Da
Inglaterra esta festa se estendeu de maneira universal depois do ano 1608. O dia do Anjo
da Guarda é comemorado no dia 02 de outubro. São três os anjos principais: Miguel
(guerreiro protetor), Gabriel (anunciador, mensageiro) e Rafael (anjo da cura).
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Anjo do Senhor - que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião -
guardai-me neste dia (tarde ou noite) iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos;
governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.

- Falar sobre o hábito de se rezar o terço – começar pelas dezenas... (O terço em família
será tema de encontro com os pais ao longo do ano).

Segunda parte:

- Falar sobre a benção... pais, avós, padrinhos, padre;


- Usar o óleo abençoado... sinal da cruz na testa dos filhos;
- Sinal da cruz na palma da mão direita dos pais como envio.

Avisos do próximo encontro.

Uma sugestão de encontro...

ROTEIRO DE ENCONTRO – ENSINANDO A ORAR


“Se pedires algo em meu nome, eu o farei...” (João 14, 14)

Objetivo: Ensinar as crianças a orar com mais facilidade e naturalidade. Como orar?
Que palavras utilizar?

Leitura Bíblica: Romanos 8, 26-27; João 14, 14.

Material Necessário:
Confeccionar um cartãozinho para cada um, com o versículo: “Se me pedirdes alguma
coisa em meu nome, eu a farei.” (João 14, 14).

*Textos adicionais: I Reis 18, 17-36; Atos 12, 5-12; Marcos 11, 24. (Para o catequista
ler)

Vocês sabem orar? O que dizer?

- Convide as crianças a acompanhá-la numa leitura.


- Leiam em voz alta o texto de Romanos 8, 26-27.

“Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,26-27:

Irmãos: Também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir,
nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. E aquele
que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus
que o Espírito intercede em favor dos santos.” Palavra do Senhor.
(BIBLIA DA CNBB)
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“Do mesmo modo, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos o que
convém pedir; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que sonda
os corações sabe quais os desejos do Espírito, pois o Espírito intercede pelos cristãos de acordo
com a vontade de Deus.”
(BIBLIA PASTORAL – PAULUS)

*Gemidos inefáveis – que não se explica, que não se ouve, que não se expressa. Deus nos entende
mesmo que não conseguimos por em palavras nossos sentimentos.

Pausadamente, repita a leitura e explique às crianças a passagem.


Então peça a elas que contem momentos em que tiveram dificuldades em saber como
(ou o que) orar.
- Divida o grupo em duplas.
- Diga a elas que, esta passagem nos ajuda a entender que nós sempre podemos orar,
mesmo que não saibamos o que dizer.
- Peça então que cada um diga ao seu companheiro(a) de dupla alguma coisa que o
está preocupando. Quem ouviu, então, coloca esta preocupação numa oração (pode
ser apenas uma frase - Ex.: se o primeiro disse que tem uma prova difícil na escola, o
segundo pode orar algo como “Querido Deus, ajude o João a entender o que ele está
estudando, e lhe dê calma no momento da prova. Amém”). Depois se invertem os
papéis.
- Quando as duplas terminarem de orar, pergunte como se sentiram, se acharam fácil
orar assim, o que eles podem fazer quando estão inseguros sobre que palavras usar e
como orar, etc.

- Você também pode pedir que cada um escreva seu nome e uma preocupação num
papel. Depois as crianças sorteiam entre si os papéis e durante a semana devem orar
pela pessoa e preocupação cujo nome está no papel.

- Encerre com uma oração espontânea - cada um do grupo deve orar por alguma outra
pessoa, pode ser do próprio grupo ou outros conhecidos, família, etc.

- No final distribua um cartãozinho com o versículo de João 14, 14, e peça a eles que
coloquem na mesa de cabeceira para sempre lembrar de orar antes de dormir ou ao
acordar.

Angela Rocha
Catequista

ATIVIDADE PARA AS CRIANÇAS NA PRÓXIMA PÁGINA...


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ORAÇÕES DO CRISTÃO

Orando...

Em nome do............. do ........................... e do


................................ ...................................... Amém.

PAI NOSSO
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

AVE MARIA

__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________

SANTO ANJO

____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

NOME:
_____________________________________________________________________
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PLAQUINHA PARA PORTA:
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MARCA PÁGINA/CARTÃO
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CATEQUESE INICIÁTICA – 6º ENCONTRO


ROTEIRO DE ENCONTRO – 1º TEMPO– INICIANTES

TEMA: SER COMUNIDADE – A OFERTA DA VIÚVA - (Dízimo)


DATA DO ENCONTRO: 08/03/2015
OBJETIVO: Ensinar o valor das ofertas (dízimo). Valorizar o dízimo infantil (catequese)

ESPAÇO: dê preferência a um espaço amplo (salão, por exemplo), onde tenha cadeiras,
mas, onde também as crianças possam de movimentar, sentar no chão, dançar...

MATERIAL:
- Providenciar um grande baú de madeira, daqueles antigos onde se guardava roupa,
cobertores, enxovais...
- Dentro do baú colocar bastante papel picado, jornal amassado (para fazer volume)
de modo a enchê-lo. Em meio aos papéis distribuir aquelas “moedas” de chocolate
que a gente encontra nas casas de doce (fazer com que tenha pela menos uma para
cada criança). Se não encontrar as moedas, que são círculos de chocolate embalado
em papel dourado, embrulhar um chocolate ou outro doce. As crianças vão procurá-
las depois...
- Fabricar uma “moeda” maior dourada do tamanho de um prato de sobremesa. Ela deve
ficar com um aspecto empoeirado, sujo, para ser limpo depois. Colocar por cima no baú,
para que logo que se abra a tampa e seja logo vista;
- Arrumar um avental e uma vassoura para caracterizar a esposa;
- Arrumar um paletó e uma gravata para vestir um “banqueiro”;
- Arrumar um jaleco branco e óculos para vestir o “especialista” e uma lupa.
- Providenciar os carnês ou envelopes do dízimo para distribuir às crianças.

TEXTO: Mc 12, 41-44.

1) Dar boas vindas – Receber as crianças


2) Perguntar e contar as novidades
3) Oração: pedir para alguma criança iniciar uma oração.

ILUSTRAÇÃO:

4) Um narrador vai contar a história fazendo pequenas pausas para chamar os “atores”,
que são chamados da platéia como “voluntários. Quanto mais o narrador tiver desenvoltura
para ilustrar a estória, melhor ela fica. Ele deve sempre animar e incentivar as crianças a
participar da encenação, fazer pausas, caras de espanto... Viver o momento.
A PEQUENA MOEDA

Havia um antigo baú empoeirado num sótão de uma casa (mostrar o baú). Estava lá
abandonado e fechado há muito tempo. Porém um dia, o morador da casa...
(Chamar entre as crianças quem quer ser o morador da casa (menino) e explicar a ele
que deve fazer o que você vai pedir... vesti-lo “a caráter”... com um boné por
exemplo).
... ao subir ao sótão e abrir o baú... Ele encontra, entre as bugigangas, uma moeda!
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(Pedir que tire a moeda feita do prato e mostre a todos).
A moeda estava escurecida e desgastada pelo tempo e tudo indicava que havia sido muito
manuseada. Contudo, não dava pra saber o seu valor já que estava lá há tanto tempo
esquecida. O homem ficou curioso e logo imaginou que podia ficar rico!
Foi então correndo mostrar a sua mulher...
(Chamar uma menina para fazer o papel da mulher, colocar o avental e dar a ela a
vassoura para fingir estar limpando a casa...).
- Mulher, mulher, olha o que achei naquele velho baú!
Porém, ao mostrar a moeda à mulher, esta fez pouco caso:
- Ah! Isso não vale nada! Deve ser de lata...
Mas o homem continuou intrigado a olhar o seu “tesouro”. Pensou então que devia levar ao
banco para saber o seu valor. E lá foi ele ao banco...
(Chamar um voluntário para ser o banqueiro, caracterizá-lo com o paletó e a gravata.).
Este, ao ver a moeda, fez pouco caso dela também. Afirmou que devia ser antiga, mas
desprezou o seu valor.
- Pode ser antiga, mas, como dinheiro, não vale nada.
Não conformado com a avaliação feita, o dono da moeda resolver se dirigir a um
especialista em raridades!
(Chamar agora alguém para ser o “especialista”, colocando o jaleco branco, os
óculos e uma lupa.).
Ao apresentá-la, viu logo, pela cara do especialista (cara de interessado!), um certo ar de
interesse e curiosidade. Ele pegou a moeda, limpou, limpou e o seu brilho ressurgiu!
Após uma detalhada análise, o especialista voltou-se para ele e declarou:
- Você possui uma peça de imenso valor, uma rara moeda de ouro, na verdade, um
exemplar único: um tesouro!
E o homem saiu dali pulando de alegria! E foi contar a todos que, afinal, tinha encontrado
um tesouro!

Qual a moral da estória? O que podemos aprender daí?


Em muitas ocasiões, as pessoas são negligenciadas e desprezadas pelo julgamento dos
outros. Ouvem palavras severas que as diminuem. Porém, o grande problema em tudo isso
é que às vezes, as pessoas levam isso para as suas vidas e vivem se achando menor,
pouco, desconsiderando a sua real importância como pessoa.

Para que se possa tomar consciência do próprio valor é preciso que a pessoa recorra a um
especialista em raridades. Sabe quem é este especialista?

Deus é este especialista em raridades. Ele pode retirar toda a sujeira, resgatar e declarar
a real importância do ser humano. Ele faz ressurgir o brilho esquecido pelas estações do
tempo que foram vividas no erro e na ignorância.

Por isso minha gente, vamos sempre nos colocar diante de Deus e deixar que ele resgate
nosso brilho, dissipe toda a sujeira que nos impede de brilhar. Permitir que Ele resgate o
seu valor através de Jesus Cristo e de tudo que Ele nos ensina!

5) Mas, eu tenho uma outra história para contar pra vocês também. A história de uma
viuvinha. dar ênfase ao momento dizendo que hoje vamos aprender a “repartir”, ofertar
aquilo que tenho de melhor aos outros.
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Jesus estava no pátio do Templo, sentado perto da caixa das ofertas, olhando com atenção
as pessoas que punham dinheiro ali. Muitos ricos davam muito dinheiro.
Então chegou uma viúva pobre e pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor.
Aí Jesus chamou os discípulos e disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: esta viúva pobre deu mais do que todos.
Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o
que tinha para viver. (Mc 12, 41-44).

E o que ele nos ensina com a história da oferta da viuvinha? Que quanto mais nos ofertamos
ao Senhor, maior é nossa recompensa. E essa oferta pode ser “pequenina” de uma
moedinha só, mas é feita com amor, com doação de verdade... E pode ser em amor aos
meus irmãos, amor aos meus pais, às pessoas da minha comunidade, por meio do dízimo,
e em oração.

6) Perguntar então se a crianças gostariam também de procurar um “tesouro” dentro do


baú. Incentivar que vão até lá e procurem no meio dos papeis a “sua moedinha”. Mas,
atenção! É uma só, porque tesouro maior é REPARTIR! (Se houver muita criança cuidar
para que não haja tumulto). Depois que cada um achou seu tesouro, pode comer e sentar
para escutar mais um pouquinho.

(A música da viuvinha pode ser colocada neste momento, enquanto eles procuram o
tesouro, ou só no final).

7) Falar sobre o dízimo infantil e para que serve na Igreja. O que é feito com ele,
principalmente na catequese: na manutenção das salas, na compra de material, na limpeza,
etc.

8) Orientar às crianças que o dízimo é “deles” e deve ser ofertado por eles, que os pais já
o fazem por eles mesmos. Que eles devem separar do dinheirinho que ganham.

9) Providenciar a entrega dos carnezinhos ou envelopes às crianças para que se faça a


entrega do dízimo na secretaria da paróquia e, se for envelope, também na oferta da missa.

10) Encerrar o encontro colocando o vídeo ou a música “A oferta da viuvinha” (Aline Barros)
e convidar as crianças a cantar e dançar.

Encontrado no link: http://www.youtube.com/watch?v=trXo2LQVVcg

(A partir daqui o encontro não é ideal para as turmas que estão iniciando este ano. Pode
ser feito, no entanto com as crianças que já vem caminhando na catequese desde o ano
passado).

Se quiser usar uma referência Bíblica: Malaquias 3, 10.

Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos
do Templo, para que haja bastante comida na minha casa. Ponham-me à prova e verão
que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos.

Lembrar que o dízimo é a devolução daquilo que Deus nos deu.


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8) Dinâmica:

MATERIAL: Calculadora e um quadro de giz ou um pedaço grande de papel e canetinhas.

OBJETIVO: Ensinar às crianças que dízimo é 10% de tudo o que ganhamos.

 Peça que as crianças falem em valores: peça exemplo de quanto ganham de


mesada ou por tarefas e trabalhos que cumprem.
 Escreva estes valores no quadro ou no papel.
 Pergunte se alguém sabe quanto é dez por cento de um real. Dê tempo para as
respostas.
 Calcule 10% para cada valor anotado no quadro, mostre a calculadora para um
voluntário que irá dizer o resultado. Escreva o resultado junto a cada valor escrito no
quadro.
 Faça alguns exemplos simples de matemática para mostrar que Deus não quer muito
de nós. Ele apenas nos pede aquilo que é justo para as obras da Igreja.

Ângela Rocha
Catequista

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