Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.catequistasemformacao.com
Papa Francisco
OBJETIVOS:
Adquirir conhecimento básico sobre as mídias digitais e sociais e a utilização das mesmas
no trabalho catequético evangelizador.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AVALIAÇÃO
- Participação com opiniões e/ou comentários nos materiais postados.
- Cumprimento de tarefas e exercícios solicitados
REFERENCIAL TEÓRICO
Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas
ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem
ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente
humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da
azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está
sempre em ação e não pode parar de "moer" o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que
lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno).
Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que
diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, "moem" tantas informações
para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A
todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro,
promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta
confiança, a realidade.
Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo,
resultante do hábito de se fixar a atenção nas "notícias más" (guerras, terrorismo, escândalos e todo
o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover
desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingênuo que
não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos
ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós,
3
lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás,
num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e
por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente
são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero.
Gostaria, pois, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo,
que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis
soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a
notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos
permeados pela lógica da "boa notícia".
A boa notícia
A vida do homem não se reduz a uma crônica asséptica de eventos, mas é história, e uma história
à espera de ser contada através da escolha duma chave interpretativa capaz de selecionar e reunir
os dados mais importantes. Em si mesma, a realidade não tem um significado unívoco. Tudo
depende do olhar com que a enxergamos, dos "óculos" que decidimos pôr para a ver: mudando as
lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para
ler a realidade com os "óculos" certos?
Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia:
partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o "Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus" (Mc 1,
1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narração: com o anúncio da "boa
notícia", que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é
o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as páginas do Evangelho, descobre-se que o título da obra
corresponde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.
Esta boa notícia, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas
porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor
ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-
nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. "Não
tenhas medo, que Eu estou contigo" (Is 43, 5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre
envolvido na história do seu povo. No seu Filho amado, esta promessa de Deus – "Eu estou contigo"
– assume toda a nossa fraqueza, chegando ao ponto de sofrer a nossa morte. N’Ele, as próprias
trevas e a morte tornam-se lugar de comunhão com a Luz e a Vida. Nasce, assim, uma esperança
acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do falimento. Trata-se
duma esperança que não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações
(cf. Rm 5, 5) e faz germinar a vida nova, como a planta cresce da semente caída na terra. Visto sob
esta luz, qualquer novo drama que aconteça na história do mundo torna-se cenário possível também
duma boa notícia, uma vez que o amor consegue sempre encontrar o caminho da proximidade e
suscitar corações capazes de se comover, rostos capazes de não se abater, mãos prontas a construir.
mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o "espaço" de liberdade para a acolher e aplicar
também a si mesmo. Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do
mistério pascal, deixando que sejam as imagens – mais do que os conceitos – a comunicar a beleza
paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação
de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o falimento pode ser
o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece
e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, "como um homem que lançou a semente à
terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce " (Mc 4,
26-27).
O Reino de Deus já está no meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e
cujo crescimento acontece no silêncio. Mas quem tem olhos, tornados limpos pelo Espírito Santo,
consegue vê-lo germinar e não se deixa roubar a alegria do Reino por causa do joio sempre presente.
Os horizontes do Espírito
A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-
Lo no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na
realidade são os horizontes da esperança que se alargam. Pois em Cristo, que eleva a nossa
humanidade até ao Céu, cada homem e cada mulher consegue ter " plena liberdade para a entrada
no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do
véu, isto é, da sua humanidade" (Heb 10, 19-20). Através "da força do Espírito Santo",
podemos ser "testemunhas" e comunicadores duma humanidade nova, redimida, "até
os confins da terra" (cf. At 1, 7-8).
A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também
o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar – nas mais variadas
formas em que acontece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possível enxergar e
iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa.
Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que
acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste
mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece esta história
sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador. A esperança é a mais
humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao
fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele
Evangelho que foi "reimpresso" em tantas edições nas vidas dos Santos, homens e mulheres que se
tornaram ícones do amor de Deus. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino,
através de muitos "canais" vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no
meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam
a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança.
Franciscus
FONTE:
https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/
papa-francesco_20170124_messaggio-comunicazioni-sociali.html
5
PARA REFLETIR:
Leia atentamente a mensagem do papa e REFLITA: Será que estamos sabendo "moer o
trigo" da comunicação para trazer o "pão quentinho do anúncio" ou estamos moendo
somente o joio amargo da má notícia?
6
IGREJA E
MÍDIAS?
- Ter presente nos encontros de catequese a linguagem dos meios de comunicação, como
parte da inculturação da fé no mundo contemporâneo. (Pistas de ações, p. 79 item 6, DCIB).
- Capacitar os agentes pastorais para uma presença cada vez mais efetiva na web,
mediante portais de notícias, sites e blogs, além das mídias sociais digitais, que favoreçam
a comunicação e comunhão com o povo de Deus e o diálogo com a sociedade. (Pistas de
ações, p. 150, item 2, DCIB).
Com estas sugestões - principalmente com a formação prática para agentes pastorais no
uso dos recursos disponíveis nas mídias digitais sociais - incentivamos os catequistas a
testemunhar com a vida o que anunciam com a Palavra na catequese, a exemplo de Cristo,
perfeito comunicador do Pai, também no mundo midiático e digital.
Ângela Rocha
FONTE:
No começo dos tempos está a Palavra criadora de Deus, o que Ele diz é criado... A “criação”
é o primeiro ato comunicativo de Deus (Gn), e é o início das outras comunicações que vão
acontecendo ao longo da história da salvação. É por meio da Palavra eficaz pronunciada
por Deus que a vida desabrocha. Deus fala e intervêm no caos, organizando-o. A criação
do ser humano é o momento em que a Palavra adquire maior intensidade, se personaliza,
8
se converte em diálogo, Deus cria um interlocutor. Ser interlocutor de Deus é ter o privilégio
de dialogar com o próprio criador.
“Não somos frutos do acaso. Fazemos parte de uma história que se desenrola sob
o olhar amoroso de Deus. Esse olhar perpassa toda a sua ação na história da
salvação, em um processo contínuo de comunicação. Na criação do homem e da
mulher, na libertação do seu povo da escravidão do Egito, sobretudo em Jesus
Cristo, Deus revela-se como Pai Amoroso. ” (DCIB n. 37)
“...o criador revela-se à humanidade e comunica seu projeto de amor para o primeiro
homem e a primeira mulher, conferindo-lhes a missão de serem colaboradores e
continuadores do projeto da criação. Portanto, comunicação é dom de Deus, é
relação que se estabelece entre o criador e suas criaturas” (n. 34).
Nesse sentido, o DNC enfatiza que o (a) catequista é pessoa de comunicação, capaz de
construir comunhão, pois, cultiva amizades, está atento a pequenos gestos que alimentam
relacionamentos positivos. A delicadeza diária simples, também é um anúncio do amor de
Deus por meio da consideração dos sentimentos das pessoas. Do mesmo modo o Diretório
de Comunicação reafirma:
Atualmente a Igreja busca ajustar-se à cultura midiática, mas, para isso além do ajuste
cultural precisa falar às pessoas a linguagem que elas têm acesso. O Objetivo do Diretório
é que todas as pessoas, setores ou organismos vinculados à Igreja sintam-se
comprometidos com o grande plano de comunicação, sabendo que a Comunicação é parte
integrante e essencial da Revelação Cristã.
A comunicação de Deus com os seres humanos tem o seu ápice em Jesus Cristo, na sua
morte e ressurreição. “O tempo se cumpriu, o reino está próximo” (Mc 1, 15). Jesus é ao
mesmo tempo o código e o decodificador do Pai, onde acontece o processo de
decodificação do pensamento divino ao nível da linguagem humana. Com a encarnação do
verbo a experiência de fé comunicacional acontece no dia a dia, na corporeidade, no
provisório. A comunicação de Jesus não foi simples manifestação de pensamentos, mas
uma verdadeira e profunda doação de si. Por isso, temos que buscar na pessoa de Jesus,
nos seus pensamentos, na sua prática, o referencial para nosso modelo de comunicação.
O processo de comunicação de Jesus tem início no seio da Virgem Maria e termina na cruz
quando ele diz “Tudo está consumado.”. (Jo 19, 30)
“Jesus cria uma linguagem simples e direta para comunicar o reino de Deus, falando
por meio de parábolas. Aproxima-se da mulher, da criança, do órfão, do pobre, do
sofredor, do centurião, com uma atitude acolhedora e aberta. Ao agir dessa forma,
Jesus desperta nas pessoas confiança e segurança para que elas possam revelar
suas dores, seus sonhos, sua riqueza interior e seus projetos. Ele favorece o
encontro das pessoas consigo mesmas, com sua liberdade interior, com seus dons,
e as envolve no compromisso de uma ética de valorização da vida e da dignidade
humana, tornando-as protagonistas quando diz: Vê! Atua fé te salvou”. (DCIB n.44)
O discurso de Jesus penetra nas profundezas do ser pelo conteúdo autêntico e provocante.
Sua linguagem é inconfundível, clara e simples. Não é artificial, nem forçada. Ele não usa
ideias abstratas ou frases complicadas. Não “copia e cola”, comunica o que Ele vive, ensina
as pessoas a olhar a vida de forma diferente. As pessoas o reconhecem como um mestre
diferente, vindo de Deus, ele tem um modo singular de ensinar, sabe tocar a mente e o
coração das pessoas. Ele se insere na cultura
A Igreja espera dos catequistas que zelem para que o Evangelho não seja submetido ao
silêncio social, quando ignorado pelas mídias e que cuidemos para que essa Boa Notícia
não seja distorcida nem transformada em mero entretenimento ou espetáculo midiático,
pois, “os meios de Comunicação social são uma grande mesa redonda para o diálogo da
humanidade” (n. 31). A internet é um ótimo ambiente também para a vivência da fé.
Vantagens: reduz tempo, encurta espaço, gera-se um novo ambiente antropológico e
também eclesial. Diferenças entre virtual e real? Não há diferenças porque as redes sociais
são fruto da interação humana, faz parte do dia a dia das pessoas.
FONTE:
A catequese precisa rever sua missão para não se tornar uma vivência anacrônica (fora do
tempo, da moda ou de uso) em relação à realidade dos catequizandos, tanto no mundo
presencial (off-line) quanto no mundo digital (online), constituído e habitado por seres reais,
que interagem e crescem a partir de suas próprias experiências.
“Os catequistas podem contar, hoje, com novos recursos para a educação da
fé, oferecidos pelos suportes midiáticos tradicionais (Catecismos, livros,
folhetos e áudio visuais e digitais). Os materiais audiovisuais, as produções
musicais, cinematográficas e televisivas, os sites, blogs e as redes de
relacionamentos, com conteúdo culturais e religiosos, apresentam-se dessa
forma, como preciosos recursos para os catequistas e catequizandos”. (Nº 73)
Como educação da fé a catequese é uma experiência que pretende levar a uma experiência
autêntica da fé. É necessário ter um método crescente que desperte o interesse. Com base
no DAp (487-489) é importante fazer uso dos meios eletrônicos e digitais para avançar em
novas linguagens e ir além do espaço físico do encontro e manter em rede os que buscam
o mesmo objetivo.
A Iniciação à Vida Cristã com suas Etapas: Querigma, aprofundamento catequético e ação
Pastoral têm como fonte a Palavra de Deus. O principal objetivo da catequese é a realização
de uma experiência vivencial com uma pessoa: Jesus de Nazaré, que é o comunicador
perfeito.
A Bíblia mostra Deus em diálogo com seu povo, Ele puxa conversa, acompanha, ensina,
ilumina, corrige, abre caminhos, provoca o coração do ser humano para ir estabelecendo
uma nova convivência. Na sua ação evangelizadora a Igreja reconhece e faz uso dos
diversos meios de comunicação para ampliar sua missão.
O bom comunicador não é aquele que fala bem, mas o que consegue fazer a mensagem
entrar no coração do outro. O catequista precisa conhecer a linguagem com que o
catequizando se comunica. Há uma necessidade urgente de evangelizar as culturas para
inculturar o Evangelho.
- A música - que pode e deve ser usada a qualquer momento - é algo sempre presente na
cultura da humanidade;
2.5 EDUCOMUNICAÇÃO
Elson Faxina
E assim, analisar valores humanos, éticos cristãos. Saber se o que está errado na vida do
personagem também não está errado na minha vida. É preciso exercitar a educomunicação
na catequese, na família, na sociedade.
Um dos objetivos da educação para a comunicação é a formação para o uso dos recursos
da informação. Embora estes encontrem-se cada vez mais acessíveis, o domínio das
linguagens de comunicação ainda deixa a desejar. Uma formação inicial por parte dos
agentes de comunicação, para a utilização adequada e eficiente das ferramentas e meios
de comunicação dialógica, deve ser uma preocupação da Igreja. (Item 218, DCIB).
O Pontifício Conselho para as comunicações Sociais propõe que a Igreja defina uma
política de educação para a comunicação. O Diretório identifica oito focos de interesse para
a ação formativa a ser empreendida em diferentes âmbitos (ver nº 221 do DCIB):
1) O familiar;
2) O escolar;
3) O comunitário;
4) O político;
5) O profissional;
6) O pastoral;
7) O da recepção midiática;
8) O da alfabetização digital.
A cultura digital requer uma nova lógica formativa, que aproxime os agentes de pastoral
das maneiras de se expressar, de aprender e ensinar próprias da sociedade em rede, tendo
em vista que as tecnologias digitais estão mudando não só o modo de comunicar, mas,
também a própria comunicação e o modo de existir das pessoas. É preciso aprender a
conviver no mundo digital.
Nas redes digitais são vários produtores e múltiplos interpretes, as pessoas constroem e
produzem conteúdos à sua maneira. Há liberdade de criação e produção, e esta é uma das
razões pelas quais as redes atraem tanto as novas gerações, incluindo crianças. As novas
tecnologias contribuem para o surgimento de um “novo sujeito”, exigindo que se faça uma
educação para se entender esta nova forma de comunicação. Por isso é necessária uma
formação no sentido de proporcionar uma “alfabetização digital” para lideranças e agentes
das várias pastorais na Igreja. (Item 234, DCIB).
O grande problema aqui é que a maioria dos nossos jovens tem "matado o português" sem
dó nem piedade... ql é manim se dslg pq naum? é mt + facim ♥
Também escolhemos algumas palavras que usamos mais comumente por aqui para
compor um "Dicionário da Web" para vocês, apresentado no final do capítulo.
É uma linguagem utilizada no meio virtual, mais precisamente em salas de bate papo, em
redes sociais, iniciando-se com o "Orktut" e hoje se propagando no Facebook e Messenger.
As “salas de bate papo” também eram redes sociais, mas, não tinha a proporção que o
16
Existem milhares de abreviações e não há limite, nem controle para essa forma de
comunicação. É a linguagem da informação, não se preocupando com a grafia, sintaxe,
regência e semântica.
Antes, quando não queríamos que os nossos pais entendessem aquilo que dizíamos aos
nossos irmãos ou amigos, falávamos na "língua dos pês". Hoje, os adolescentes, mas
também os utilizadores habituais de chats, do Messenger, do e-mail ou dos SMS usam
palavras e símbolos que só os seus usuários conseguem decifrar.
As pessoas que passaram a usar esses serviços, acabaram levando essa linguagem
também para a vida. Tornou-se uma configuração padronizada da internet esse tipo de
linguagem. Vê-se muita gente escrevendo "você" com "vc", "porque" com "pq", "não" como
"ñ" ou "naum".
Uma coisa é trocar mensagens de whatsapp com alguém da família, com alguém íntimo e
utilizar esse tipo de linguagem. Outra coisa é você escrever um e-mail, uma carta, um
memorando utilizando esse tipo de linguagem. Temos que nos atentar para não replicarmos
em nossa vida real o que vivemos na vida virtual.
Vemos que há um crescimento muito grande desse tipo de linguagem. Nossos jovens hoje
já não têm tanto contato com os livros, não fazem mais tantas leituras, a Sagrada Escritura,
então? Nem em sonhos! No entanto, agora que existem aplicativos para leitura da Bíblia no
celular, vemos mais usuários com a possibilidade de voltar a ler a Palavra.
17
E é justamente a falta de contato com os livros e por estarem muito ligados as questões
virtuais, vai se perdendo os padrões de ortografia. E não falamos só dos jovens não, tem
muito adulto escrevendo com linguagem de internet no seu dia a dia. A grafia correta que
você aprende, a forma correta de se comunicar, de se expressar, seja na linguagem verbal
e não verbal, o uso excessivo das linguagens de internet, eles prejudicam muito os nossos
relacionamentos, quando se exige um pouco mais de formalidade nas nossas relações
comunicacionais.
Costumamos nos deparar com textos escritos totalmente errados, que chocam as pessoas
que preservam a forma padrão da escrita. A frase a seguir, encontrada na internet, é um
exemplo disso:
“Naum eskreva feitu retardadu na net pq tem jenti lendu o q vc escrevi”.
Como tem sido suas experiências na interação com os jovens, com as crianças utilizando
essa linguagem? É muito frequente nos grupos de catequese, vocês catequistas usam
muito desta linguagem?
Temos muitos vícios de linguagem, a cultura também influencia bastante. Mas, a nossa
língua é única, o português é um só. Devemos estimular os jovens, crianças e adultos a
leitura, principalmente da Sagrada Escritura. O exemplo de
casa também influencia muito. Se há convivência com
familiares que utilizam muito dessas linguagens, é uma
consequência. Os pais são exemplo também. Não somente
eles, mas o que convivem ao nosso redor, exercem influência
sobre nossa maneira de se expressar. E acontece que as
leituras ficam em segundo, terceiro, quarto... plano.
Nós, como catequistas, devemos ter esse cuidado. Sabemos
que temos que nos adequar com o tempo vivido, temos que
caminhar junto com a humanidade, precisar nos atualizar e
estar inteirados com que está se falando, com que está acontecendo, mas devemos
estimular nosso catequizandos a ter o contato com a palavra, com a linguagem escrita
correta. E uma das melhores formas, além dos livros, é a Bíblia, é a Sagrada Escritura.
Todos os nossos encontros de catequese precisam ter como base a Sagrada Escritura. E
temos que fazer com que esses jovens tenham o contato com a grafia correta.
Você não vai colocar um trecho para eles lerem com o "vc", vai? Ou então “Jesus disse”
como “JC disse"...
É uma prática muito comum entre os adolescentes que se estão se acostumando como o
instantâneo, com o descartável, com o ser prático. E acaba que nós adultos entramos nessa
onda também, utilizando essa linguagem para facilitar a comunicação.
18
Antigamente, o símbolo # (também chamado por nós de “jogo-da-velha”) era usado apenas
em algumas situações especiais, como nas artes gráficas. Mas, então veio o Twitter e
transformou este símbolo mundano em uma sensação online. Hoje, o que mais se vê nas
redes sociais (Twitter, Instagram, Pinterest, Google+, YouTube ou Facebook), são as
HASHTAG.
Para o iniciante nas redes sociais, as HASHTAG podem ser algo confuso e inútil à primeira
vista. Mas se você entender o seu propósito e aprender a usá-las, as HASHTAG são uma
ferramenta poderosa para ajudá-lo a envolver o seu público-alvo e aumentar o
reconhecimento da sua marca.
O HASHTAG é uma palavra-chave precedida pelo símbolo #, que as pessoas incluem em
20
suas mensagens. Essencialmente, ela faz com que o conteúdo da sua postagem seja
acessível a todas as pessoas com interesses semelhantes, mesmo que eles não sejam
seus seguidores ou fãs.
Por exemplo, digamos que você seja fã do nosso Blog "Catequistas em Formação" e queira
acessá-lo de forma mais rápida. Ao pesquisar por “#catequistasemformacao” em qualquer
rede social irá mostrar as postagens e fotos de todos os usuários que usaram
“#CatequistasemFormacao” em suas mensagens. Basta você clicar em cima da HASHTAG
e aparecerão os conteúdos que você deseja!
Vamos começar a exercitar isso???
FONTE:
https://pt.wix.com/blog/2013/11/o-que-sao-hashtags
Este é o grupo da nossa Oficina "Catequese e Mídias Digitais" que você só vai visualizar
se fizer parte dele, ou seja, tiver feito solicitação de adesão e um dos administradores
aprová-la.
Para colocar o grupo nos atalhos e facilitar sua localização, no lado esquerdo da telinha do
Facebook, onde você vê escrito "Atalhos", você localiza o nosso grupo e, ao lado dele, você
21
Clica nele e seleciona "fixar no topo". Pronto! Nosso grupo fica como o primeiro ou um dos
primeiros no topo da lista de Atalhos, dependendo da ordem alfabética ou da data em que
você entrou no grupo. Fica muito mais fácil de localizar.
Ao clicar em cima do nome do grupo, você já entra nele, como na figura abaixo.
Você pode fazer o mesmo procedimento de colocar o grupo nos Atalhos, clicando nos 3
pontinhos depois de "Compartilhar" (abaixo da foto da capa do grupo). Tem a opção de
"Fixar nos Atalhos". Se quiser tirar do topo dos Atalhos, é só clicar em "Desafixar nos
Atalhos".
22
O botão "Entrou" (ao lado de Notificações e Compartilhar) estando ativado, quer dizer que
você já faz parte do grupo. Deixe habilitado também no botão "Notificações" a opção "Todas
as publicações", pois você não perderá nenhuma postagem ou atividade feita no grupo.
Você pode deixar também habilitado que todas as notificações, solicitações de amizade,
notificações de aniversário ou mensagens recebidas no Messenger, cheguem ao seu e-
mail. Clique na seta ao lado do botão de "Ajuda", selecione "Configurações" e depois
"Notificações".
23
E deixe selecionado o que mais for importante para você. Se não deseja perder nada, deixe
24
Lembramos que essas configurações também podem ser feitas no celular também.
Clique nos 3 tracinhos na parte superior direita:
25
Primeiro é preciso a gente saber o que é um "print", palavra popular nas nossas conversas,
mas, nem sempre esclarecedora. Vamos lá!
Depois de "copiada" a imagem, bastar "colar" onde você quiser. E isto vale aqui para o
Facebook se você quiser mostrar o que copiou para seu público ou numa mensagem
privada (inbox).
COMO FAZER?
NO WINDOWS (computador):
A tecla costuma ser identificada no teclado por "print screen" ou "Prt Sc". E fica do lado
direito do teclado.
Para enviar essa imagem capturada, você deve utilizar algum programa que suporte
imagens, por exemplo o Paint que já vem instalado no Windows.
Passos:
1. Pressione a tecla Prt Sc do seu computador.
2. Abra o programa Paint e clique na função "Colar" localizada no canto direito do
programa ou pressione as teclas Ctrl + V" do teclado que a colagem será feita.
3. Salve o arquivo.
4. No "paint" é possível "redimensionar" a imagem (menor ou maior) e ainda recorta o
pedaço que te interessa.
NO CELULAR (o “screenshot”):
Passo 1: Pressione o botão de ligar e desligar (na lateral direita do Galaxy J5) e o botão
home (aquele que "acende" o celular) na parte da frente do aparelho, simultaneamente.
O mais importante nesse momento é: você deve segurar os dois botões durante 2 a 3
segundos, até que a captura de tela seja feita — a imagem, assim que for capturada, vai
para a galeria de imagens.
No celular Motorola:
Segure as teclas Liga/desliga e Diminuir volume durante três segundos ou até ouvir o clique
do obturador da câmera.
Para ver a imagem, toque em aplicativosImage > Galeria > Toque e segure a imagem para
opções de compartilhamento na parte superior da tela. As opções de arquivo e
compartilhamento estarão na parte superior da tela.
O "link" sempre aparece na caixa superior de "endereços" da sua tela. Em alguns sistemas
operacionais (Windows, por exemplo), um link é um ponteiro para um arquivo. Links tornam
possível fazer referência a um arquivo por várias denominações diferentes e acessar um
arquivo sem especificar um caminho completo.
Exemplo:
https://www.facebook.com/groups/catequeseemidiasdigitais/
Este é o link do nosso grupo, ou seja, por meio dele vocês acessam esta página.
O link do nosso Blog é:
http://www.catequistasemformacao.com/
Normalmente, os links iniciam com as letras http, que significa: HyperText Transfer Protocol
que em português significa "Protocolo de Transferência de Hipertexto". É um protocolo de
comunicação entre sistemas de informação que permite a transferência de dados entre
redes de computadores, principalmente na World Wide Web (Internet).
Então vocês já sabem: falou em LINK, vocês sabem que é o endereço de alguma coisa na
WEB (nome pelo qual a rede mundial de computadores internet se tornou conhecida a partir
de 1991).
Outra coisa, se ele aparece em AZUL, é porque está "linkado", ou seja, o hiperlink está
ligado e basta clicar uma vez em cima e você vai até a página.
30
Por exemplo, eu quero pegar a minha publicação de ontem às 8h07 e partilhar mostrar para
alguém, indicar num texto, num blog, fora do facebook, no whats...
2 - Na sequencia, abre uma outra janela e acima na caixa de endereços aparece o "Link",
que eu copio e colo...
31
PRONTO! tenho o endereço de uma publicação no face que posso partilhar onde eu quiser.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1609169182435753&set=a.234078383278180.
64859.100000280592914&type=3&theater
Vá até a sua página/perfil, ache o link de uma postagem/publicação, copie e cole aqui nos
comentários.
WINDWS PHONE: aparelhos da Nokia, Samsung e HTC estão disponíveis com o Windows
Phone.
BLACKBERRY: O sistema operacional BlackBerry serve de base para os celulares da
mesma marca.
O termo navegador vem de navegar e desde o início da internet acessar e visitar os sites
ficou conceituado como navegar na internet. Na prática ele é um programa que deve ser
instalado em seu computador para permitir o acesso aos sites em que deseja visitar.
Firefox, Internet Explorer, Chrome, Safari e Opera, são alguns dos navegadores mais
utilizados atualmente. Mas, o que são navegadores? Também conhecidos como web
browsers ou, simplesmente, browsers, os navegadores são uma espécie de ponte entre o
usuário e o conteúdo virtual da Internet.
33
O primeiro navegador que existiu foi o WorldWideWeb (tudo sem espaço). Ele foi criado
com o projeto original da web, que também incluiu a linguagem HTML, o protocolo HTTP e
o ambiente de hospedagem de sites chamados de servidor web.
SAFARI
Navegador da Apple. Era usado inicialmente em Mac, mas recentemente ganhou versão
para PC rodando em Windows. Ganhou muita popularidade com a chegada dos dispositivos
iPhone e iPad e a popularização dos dispositivos da Apple. Hoje ele ocupa uma posição
bastante privilegiada com a enorme popularidade dos dispositivos da Apple.
FIREFOX ou MOZILLA
O Firefox foi o principal concorrente do Internet Explorer durante um bom tempo e tornou-
se bastante popular entre os entusiastas e profissionais de tecnologia. É um navegador de
código aberto mantido pela fundação Mozilla. Com a chegada do Chrome, sua participação
no mercado foi bastante prejudicada e seu crescimento estabilizado. Seu grande público
ainda são os profissionais ligados a tecnologia que usa muitos de seus recursos para
debugar (identificar problemas) códigos em websites, entre outros.
OPERA
CHROME
ANDROID BROWSER
É o navegador usado nos tablets e celulares que rodam o sistema Android do Google. Ele
tem uma participação bastante expressiva hoje por conta do enorme sucesso que é o
sistema Android para celulares
Este é o mais novo navegador da Microsoft. Na verdade ele não é tão novo assim, afinal
ele veio substituir o Internet Explorer que com o passar do tempo sofreu muito com a
concorrência, diversos bugs que mancharam a imagem dele e uma certa lentidão para abrir
34
as páginas. O Edge é mais rápido, dinâmico e moderno. Ele está disponível nas versões
atuais ou a partir do Windows 10 e é uma aposta da Microsoft para o concorrido mercado
de navegadores.
O HTML é um padrão de marcação de hipertexto (textos, imagem, vídeo e áudio) que define
como os elementos de uma página devem ser exibidos. Assim, ao invés dos usuários de
Internet terem que entender o comando <b>navegador</b> (marcação que faz a palavra
aparecer em negrito), o navegador exibe a palavra navegador em negrito, facilitando a
compreensão dos usuários. Assim como este comando para exibir uma palavra em negrito,
existem vários outros que determinam cada elemento da página: suas cores, fontes,
tamanhos e definir modificações que ocorrerão quando o usuário passar o mouse sobre
ele, por exemplo. Basicamente é isto que um navegador faz, “interpreta” a linguagem
computacional para que o usuário entenda o que está nas páginas da Internet.
VAMOS A UM EXEMPLO!
Na linguagem que vocês veem a publicação da “Catequese do Papa”, do dia 22/06, os dois
primeiros parágrafos está assim:
Fontes:
www.techtudo.com.br
****
Estão vendo? Sem o navegador, nós não entenderíamos NADA do que a internet quer nos
mostrar! Qual navegador você usa?
36
Ad - é um gráfico ou um banner de uma página web que, quando clicado, leva o internauta
a outro Web site.
Ad View - é a página que mostra o ad. Podem ser mostrados um ou vários "ads" em um
mesmo "ad view".
Backup - é copiar arquivos para um segundo dispositivo (um outro drive ou disquete) como
medida de precaução no caso de haver algum problema com o dispositivo original onde os
arquivos se encontram. Uma das mais importantes regras no uso de computadores é "faça
o backup de seus arquivos regularmente".
Banner - é um anúncio de propaganda colocado num website (banner em inglês quer dizer
estandarte).
BPS - significa bits por segundo. É uma medida de velocidade de dados de transmissão
via modem.
37
Bridge - é um equipamento que conecta duas redes locais (LANs) ou dois segmentos de
uma mesma LAN. Diferentemente dos roteadores ou routers, bridges são protocolo-
independente, enviando pacotes sem a capacidade de otimizar rotas. Isso lhes dá
velocidade, mas muito menos versatilidade.
Buttons - são botões ou selos ilustrativos que fazem parte da programação visual do
website.
Blog ou Blogue (contração do termo inglês web log, ”diário da rede”) – é um site cuja
estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos,
ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco
a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de
acordo com a política do blog.
CGI - significa Common Gateway Interface. São scripts que permite a inclusão
de formulários em páginas Web. Perl é a linguagem tradicional dos scripts CGI.
Click through rate - é o percentual de usuários que clicam num "ad" exposto numa página
web.
Conta - é uma permissão para acesso à Internet, normalmente simbolizada por um login e
uma senha. A conta é aberta e mantida num provedor de acesso mediante o pagamento
de mensalidades pelo internauta.
Cookies - são arquivos contendo informações como nome e preferências dos visitantes de
um website. Esta informação é fornecida por cada internauta em sua primeira visita ao site.
O servidor do site visitado regista a informação num arquivo e armazena este arquivo no
disco rígido do internauta. Quando o internauta retorna ao site, o servidor procura e acha o
cookie e se auto-configura de acordo com a preferências indicadas por cada internauta.
Crush - é uma gíria em inglês que significa alguém por quem você tem uma "queda",
alguém por quem você seja apaixonado. O termo crush é bastante usado nas redes sociais
como: Facebook, Instagram, Whatsapp, etc..
Dial-Up - é nome do programa utilizado pelo Windows para fazer a conexão do internauta
com o provedor de acesso à Internet.
Domínio - é o nome de uma área reservada num servidor Internet que corresponde ao
endereço númerico de um website (endereço IP). No Brasil, os domínios sempre terminam
com .br (sigla do Brasil na Internet) e podem apresentar vários tipos (.com para empresas
comerciais, .org para empresas não comerciais, etc.). Ex: aisa.com.br é um domínio
brasileiro do tipo comercial (o mais comumente usado).
Downtime - é a quantidade de minutos e horas por mês nos quais o provedor fica fora do
ar para manutenção técnica preventiva e corretiva.
Emoji - é de origem japonesa, composta pela junção dos elementos e (imagem) e moji
(letra), e é considerado um pictograma ou ideograma, ou seja, uma imagem que transmite
a ideia de uma palavra ou frase completa.
E-mail - significa correio eletrônico e indica tanto o ambiente da Internet onde você envia
mensagens eletrônicas como a própria mensagem eletrônica em si.
Fandom - é um termo usado para se referir a uma subcultura composta por fãs
caracterizados pela empatia e camaradagem por outros membros da comunidade que
compartilham gostos em comum.
39
Filtros - são formas de diminuir o escopo de consultas pela definição de áreas ou tipos de
dados a serem incluídos ou excluídos.
Formulários - são páginas HTML usadas para coletar informações dos internautas. São
também chamadas "scripts".
GIF ou Graphic Interchange Format - é um padrão gráfico que permite salvar imagens em
tamanho reduzido. É um formato de arquivo de imagem comumente usado em
páginas HTML.
Hit - é qualquer ação de um internauta quando visitando um website, seja ver uma página
ou download um arquivo.
Hot link - é um link entre duas aplicações de forma que a mudança em uma atualiza
automaticamente a outra.
HTML ou Hyper Text Markup Language - é a linguagem padrão utilizada para construir
os documentos Web (websites).
HTTP ou Hyper Text Transfer Protocol - é o protocolo padrão que permite a transferência
de dados na Web entre os servidores e os browsers. É este protocolo que permite os saltos
de uma página para a outra através dos links do hipertexto.
Internauta - é a gíria usada para identificar o usuário da Internet, a pessoa que usa a
Internet para comunicação, pesquisa, trabalho e/ou lazer.
Intranet - é uma rede baseada em protocolos TCP/IP (uma internet) que pertence a uma
empresa e que é acessada apenas pelos membros e funcionários da empresa (e,
eventualmente, também por outras pessoas que tenham autorização para tal). Como a
Internet, intranets são usadas para compartilhar informações.
JPG ou JPEG - é a sigla para Joint Photographic Experts Group. É um formato de arquivo
de imagem comumente usado em páginas HTML.
Kbps - é a sigla para Kilobits Per Second. É uma medida de velocidade de transmissão de
dados. 1 Kbps = 1.000 bps (bits por segundo).
41
LAN - significa Local Area Network. É uma rede local de computadores localizados em uma
área relativamente pequena.
Laptop - é um computador pequeno e portátil que você pode colocar no seu colo (top=em
cima e lap=colo em inglês). Também conhecido como notebook.
Log - é um arquivo criado por um servidor web que contém todas as informações de
acessos à Internet considerando a atividade do servidor.
Log in ou log on - pode significar: a) o ato de acessar a Internet, Web sites ou qualquer
aplicação de software; b) o seu nome de usuário para o acesso à Internet (cadastrado em
um provedor em conjunto com uma senha) ou para o acesso a um Web site que porventura
exija um cadastramento prévio do internauta (neste caso, o cadastramento do log in é feito
no website).
Log off ou log out - significa terminar uma sessão no computador, através do fechamento
das aplicações em uso (disponíveis na Internet ou na própria máquina do usuário) e do
desligamento do computador.
LOL - é uma gíria em inglês que representa a abreviação da expressão "laughing out loud",
e em português significa algo como rindo muito alto, rolando de rir, etc. Outras pessoas
atribuem significados diferentes; uma variação possível é "lots of laughs".
Micreiro - é aquele que passa muito tempo trabalhando ou brincando com o auxílio de um
micro-computador.
Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para escritório que contém programas como
processador de texto, planilha de cálculo, banco de dados (Também conhecido como DB
"Data Base"), apresentação gráfica e gerenciador de tarefas, de e-mails e contatos. Foi
anunciado pela primeira vez por Bill Gates em 01 de agosto de 1988 na Comdex , em Las
Vegas. Sua primeira versão continha os aplicativos Microsoft Word, Microsoft
Excel e Microsoft PowerPoint.
Newsgroups - são grupos de notícias sobre assuntos diversos enviadas a internautas pré-
cadastrados.
On-line significa ligado e conectado. Usuários estão on-line quando estão conectados com
a Internet através de um modem.
Page view - é o número de hits exclusivamente para páginas HTML. É também chamado
"page impression".
Página - é o conjunto de textos e ilustrações que são mostrados em uma mesma tela.
43
Plataforma - é o sistema operacional utilizado pelo internauta (Windows 95, NT, Unix, etc.).
POP - significa Point of Presence. São os pontos de presença dos backbones Internet em
cada cidade onde o backbone oferece serviço aos provedores de acesso.
Portal - é uma página ou website que agrega vários links e serviços, servindo como porta
de entrada ou ponto de partida para a navegação de internautas.
Provedor de acesso - é uma empresa que provê acesso à Internet aos seus clientes
através da manutenção de uma central de linhas telefônicas exclusivas ligadas aos seus
servidores de serviços Internet.
Search engines - são websites onde os internautas fazem buscas na Web a partir de
palavras-chave.
Sambar - Gíria usada para dizer quando alguém fez algo muito bem feito, arrasou,
humilhou os outros, acabou com a argumentação, desmoralizou.
Senha - é uma palavra qualquer escolhida pelo usuário que, em conjunto com o login,
serve para liberar o acesso do usuário à Internet ou a websites que porventura exijam senha
para entrada.
Shopping virtual - é um website que agrupa websites de empresas que vendem produtos
e serviços na Internet.
Site - é o conjunto de páginas ou lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado com
informações (texto, fotos, animações gráficas, sons e até vídeos) de uma empresa ou de
uma pessoa. É também o diminutivo de website.
Suporte - ou suporte técnico é o serviço de apoio técnico disponibilizado pelo provedor aos
seus clientes de acesso à Internet.
Telnet - é uma aplicação onde o internauta acessa um servidor remoto pela Internet.
Trollar - é uma gíria da internet que significa zoar, chatear, tirar o sarro. Consiste em
sacanear os participantes de uma discussão em fóruns da internet, com argumentos sem
sentido, apenas para enfurecer e perturbar a conversa.
UP - é usado como comentário nas redes sociais, principalmente no Facebook para subir
um tópico ou postagem. Quando você comenta qualquer coisa nessa foto ela volta a
aparecer no feed dos usuários, e escrever "up" significa que vc simplesmente tá subindo e
trazendo o post de volta pro topo.
URL - significa Uniform Resouce Locator. Uma URL é um endereço virtual que indica
exatamente onde as informações da empresa ou da pessoa se encontram. A primeira parte
do endereço indica que protocolo está sendo usado e a segunda parte do endereço
especifica o domínio onde o recurso está localizado, no formato
http://www.domínio.tipododominio.sigladopaís.
W3C significa World Wide Web Consortium - é a organização oficial para os padrões Web,
especialmente HTTP, HTML e XML. O W3C foi fundado em 1994 por Tim Berners-Lee,
considerado o inventor da Web.
WAP ou Wireless Application Protocol - é uma especificação segura que permite aos
usuários acessar informações e a Internet através de equipamentos portáveis, móveis e
wireless como celulares e pagers.
Web site - é um conjunto de páginas ou lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado
com informações (texto, fotos, animações gráficas, sons e até vídeos) de uma empresa ou
de uma pessoa.
Wi-Fi - é o nome (marca registrada) de uma tecnologia que permite a conexão sem fio e de
alta velocidade com a Internet através de ondas de rádio.
46
XML - significa eXtensible Markup Language. É uma linguagem baseada em SGML que
está sendo desenvolvida pelo W3C para uso em páginas e documentos Web. XML é uma
linguagem mais funcional que HTML.
REFERÊNCIAS:
http://www.dicionarioinformal.com.br
http://expresso.sapo.pt/life_style/comportamento/internetes-a-linguagem-dos-
adolescentes=f554175
http://www.aisa.com.br/diciona.html
www.wikipedia.com.br
Em geral, o termo refere-se a qualquer mídia que utiliza, como meio, um computador ou
equipamento digital para criar, explorar, finalizar ou dar continuidade a um projeto que tem
como suporte a internet, comunicação online ou offline, produções gráficas, videogames,
conteúdos audiovisuais, etc. Se opõe também às mídias analógicas, usufruindo assim das
vantagens técnicas dos meios digitais como uma maior agilidade na manipulação e criação
de conteúdos. Além disso, o conteúdo pode ser reproduzido e reutilizado sem perda de
qualidade, o que garante um fluxo de trabalho muito mais dinâmico e multimidiático,
favorecendo assim a interdisciplinaridade ou a integração entre os diferentes meios, sendo
essa uma característica marcante desse tipo de mídia e processo de trabalho.
Atualmente, no entanto, mídias digitais não se limita apenas à oposição das mídias
analógicas, mas como uma ramificação muito mais abrangente, criativa e ilimitada do uso
de mídias, já que suas possibilidades não necessariamente são formatadas. Pelo contrário,
a mídia digital explora os meios corretos para comunicar a mensagem da forma mais
adequada e instigante.
Mídias sociais podem ter diferentes formatos como blogs, compartilhamento de fotos,
videologs, scrapbooks, e-mail, mensagens instantâneas, compartilhamento de
músicas, crowdsourcing, VoIP, entre outros.
Wikipedia (referência),
As duas primeiras grandes redes sociais da internet, antes mesmo de serem conhecidas
como tais, foram os fóruns e os grupos de e-mail, utilizados para unir pessoas com
interesses comuns, muito antes do surgimento das redes antes citadas.
FONTE: http://fonte.miti.com.br/
As mídias sociais têm várias características que as diferem fundamentalmente das mídias
tradicionais, como jornais, televisão, livros ou rádio. Antes de tudo, as mídias sociais
dependem da interação entre pessoas, porque a discussão e a integração entre elas
constroem conteúdo compartilhado, usando a tecnologia e multimídia como condutor.
Mídias sociais não são finitas: não existe um número determinado de páginas ou horas. A
audiência pode participar de uma mídia social comentando ou até editando as histórias. O
conteúdo de uma mídia social, em texto, gráficos, fotos, áudio ou vídeos podem ser
misturados.
49
Mídia social significa um amplo aspecto de tópicos, com diversas conotações. No contexto
de marketing de internet, mídias sociais se referem a grupos com diversas propriedades,
sempre formados e alimentados pelos usuários, como fóruns, blogs, sites de
compartilhamento de vídeos e sites de relacionamentos. Otimização das Mídias Sociais
(SMO) é o processo de distribuir melhor, entre várias redes e mídias sociais, o conteúdo
criado pelo público.
Mídia social é sobre ser social, e isso quer dizer se relacionar e se envolver com outros
blogs, fóruns e comunidades de nicho.
Isto significa uma grande mudança na estrutura de poder social, pois a possibilidade de
gerar conteúdos e influenciar pessoas e decisões, deixa de ser exclusividade dos grandes
grupos capitalizados, para se tornar comum a qualquer pessoa. Além disso, a redução do
custo de publicação a quase zero possibilita a produção de conteúdos muito específicos
também para pequenos públicos - que antes não justificavam a equação econômica.
As tecnologias de mídias sociais podem apresentar diferentes formas que incluem BLOGS,
rede de negócios, redes sociais empresariais, fóruns, microblogs, compartilhamento de
fotos, avaliações de produtos e serviços, social bookmarking, social gaming, redes
sociais, compartilhamento de vídeos e mundos virtuais. As mídias sociais diferem de
acordo com a identidade, conversa, compartilhamento, presença, relacionamentos,
reputação e grupos.
Comunicação
Entretenimento
Colaborativas - são aquelas nas quais os usuários colaboram diretamente uns com os
outros podendo acertar a produção de um novo conteúdo em conjunto.
Wikis: Wikipedia
FONTE: www.wikipedia.com
A princípio pode parecer confuso e “a mesma coisa”. Para que ter um GRUPO e
uma FANPAGE (Página) no mesmo lugar? Ah! Tudo tem sua razão de ser no mundo da
informática.
PERFIL - É a interface para usuários comuns, deve ser usada por pessoas e não
organizações. Com o perfil construímos amizades, compartilhamos informações pessoais,
gostos, notícias, vídeos, links. É o nosso “cadastro” pessoal no facebook. Este é o meu
endereço no Facebook:
https://www.facebook.com/angprr
Mas, por hora, vão visitar nossa FANPAGE ou Página no Facebook, CURTIR e indicar aos
amigos! É fácil, tem um recurso lá que já sugere que você indique a página aos amigos.
A diferença entre a Fanpage, está na palavra “groups” ali no meio... Só que os grupos
possuem uma especificidade: podem ser públicos, fechados ou secretos!
53
BLOG OU WEBLOG – é uma página na web, ou seja, ela é pública e não restrita a rede
social (Facebook ou outra). O conteúdo é apresentado de forma cronológica e permite ao
leitor buscar publicações mais antigas. O blog também permite um sistema de
“marcadores”, ou seja, um arquivo por palavras ou “tags” relevantes. O conteúdo e o tema
dos blogs abrangem uma infinidade de assuntos. No nosso caso, formações e material
didático catequético. Texto, links, áudios, vídeos, notícias, poesia, idéias, fotografias, enfim,
tudo que a imaginação do autor permitir, pode ser feito no blog. Usar um blog é como
mandar uma mensagem instantânea para toda a web.
Aqui é preciso entender uma coisa: a INTERNET é uma espécie deUNIVERSO que a gente
chama de WEB (teia em português). O FACEBOOK é uma REDE SOCIAL dentro deste
universo. O BLOG é uma página dentrodeste universo. Ou seja, o Blog e o Facebook estão
dentro da rede mundial de computadores (WEB), mas, são espaços distintos. O que
confunde a nossa cabeça aqui é a palavra PÁGINA. Podemos ter página dentro da WEB
(Blog) e podemos ter "páginas" dentro de uma rede social (Perfil ou Fanpage do Facebook).
Ângela Rocha
54
Para refletir: como as redes sociais e as novas mídias estão sendo usadas
pela catequese?
A cada dia, novas plataformas digitais estão adquirindo uma grande importância na
formação do ser humano.
Quando há uma integração entre as mídias sociais e as redes, usando-as como um atrativo
a mais aos nossos jovens, não se pode deixar de lado a contribuição que as mesmas fazem
na formação do indivíduo e consequentemente na catequese. O catequista tem que ter um
olhar observador, aproveitando e valorizando o conhecimento dos catequizandos, que
percebem o mundo com uma ótica mais crítica, instigando-os e questionando-os.
“As redes sociais fazem parte do cotidiano de milhares de brasileiros e dentre estes estão
inúmeros catequistas. Utilizar os diversos meios para evangelizar é tão somente praticar o
pedido do Mestre que nos incita: “Ide por todo mundo e evangelizai a toda criatura”,
conforme Mc 16, 15. Sei que muito do que se coloca nas redes pode ser superficial, mas
ainda assim, revela um pouco de quem pôs e é capaz de tocar algum coração, já que a
internet nos faz chegar a inúmeros lugares.
O que de fato nos preocupa enquanto cristãos na rede? O que pode preocupar é que muitas
vezes ferimos a nossa condição de exemplo, de testemunho quando usamos as redes
como espaço de desafeto, intolerância, mágoa, competição, pirraça, e até mesmo
promoção de contra valores!
Entre o curtir e comentar de cada dia, estamos muitas vezes pondo em cheque o que
acreditamos e tentamos revelar nos nossos encontros de Catequese. Já vi muitos, inclusive
catequistas, curtirem e compartilharem uma imagem de uma vaca que ao invés de leite
produz cerveja. Certamente eu, também devo olhar atentamente o que escrevo e o que
ando curtindo ou compartilhando!
Quem tem a missão de ser catequista já sabe que sempre será observado e cobrado de
uma forma diferente onde quer que esteja. Na internet os olhos se multiplicam e as opiniões
também. Talvez possamos pensar que é hipocrisia não fazer o que temos vontade para
agradar outrem. No entanto, eu devo mais uma vez lembrar que enquanto cristã, enquanto
catequista “ tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” como está na I Cor 6,12.”
FONTE:
http://www.fecatolica.com.br/coluna.php?id=429
http://midiasepraticasformativasnaeducacao.blogspot.com.br/
COMPLEMENTAR...
56
A 1ª Ampliada Regional de Catequese realizada neste ano teve como tema, “Catequese e
novas tecnologias”. O evento aconteceu nos dias 10 a 12 de março, na Casa de Retiros
das Irmãs de Jesus Crucificado, em Goiânia, e teve assessoria do irmão redentorista, Diego
Joaquim, que é jornalista e coordenador da Pastoral da Comunicação (Pascom) do regional
Centro-Oeste.
Em sua fala, o religioso apresentou os desafios e possibilidades do uso dos recursos das
mídias digitais na catequese e incentivou o uso desses meios pelos catequistas e pelos
catequizandos. “Os catequistas devem conhecer as ferramentas e dar testemunho do seu
bom uso”, destacou. Já os catequizandos, segundo ele, se sentem valorizados quando a
Catequese se preocupa em usar as mídias digitais para evangelizar, porque este é o
ambiente deles (nativos digitais). “Com a evangelização pelos meios digitais, os
catequizandos passam a ser discípulos missionários”, disse.
A cultura do encontro não pode ser substituída, mas pode aliar-se as novas tecnologias.
Nada subsitui o olhar um pro outro, o abraço, um bom dia, boa tarde, boa noite, mas mais
do que isso é preciso levar o catequizando a ter intimidade e comunhão com Jesus, pois
Ele é quem nos leva ao Pai por intermédio do Espirito Santo. No ambiente digital, podemos
ajudar na propagação a boa nova.
• Nas redes sociais eles costumam prolongar as relações que começam no mundo real.
Nunca é demais dizer que a catequese tem que criar laços entre catequistas e
catequizandos. E a internet pode fomentar isto.
• Muitas vezes reclamamos o pouco tempo de catequese que temos por semana com os
catequizandos, sobretudo os jovens. A internet é uma possibilidade de ampliar este espaço.
Um erro comum é tentar transpor a linguagem do mundo real para a internet. A internet tem
seu jeito próprio de comunicar e devemos explorar isto. Geralmente é uma linguagem
objetiva, curta, audiovisual, lúdica e emotiva.
• Propor vídeos, frases reflexivas, poesias, músicas, imagens, fóruns de discussões nas
redes sociais. Sempre com bom gosto. Achar que colocar uma imagem de Jesus
ensanguentado na cruz é catequética pode, pelo contrário, trazer aversão. Ter em mente a
57
Beleza que atrai. Uma dica para aprofundar neste assunto é o subsídio O Belo, o Lúdico e
o Místico na Catequese do Regional Leste 2 da CNBB (pedidos pelo fone: 31-3342-2847).
• Ser presença amiga nas redes. Afastar a tentação de ser fiscal, com posições moralistas,
mas dialogar carinhosamente e questionar certas posturas e opiniões.
• Pode-se marcar encontros na rede para alguma determinada tarefa ou discussão. Mas
cuidado! Se algum catequizando não tiver acesso a internet isso poderá causar sentimento
de exclusão. Ver com o grupo como incluir todos e tornar participativo este momento.
• Muitas vezes na catequese não temos tempo de amarrar tudo que surge nos bate papos.
Certos pontos podem ser aprofundados com o grupo pela internet. Ou mesmo propor que
façam vídeos com conclusões dos encontros e postem para que todos vejam.
• Criar uma página do grupo. Onde eles postem livremente ou sob orientação do catequista
diversas coisas que sintonizem com a motivação do grupo. Pode-se inclusive, através desta
página, começar parte do tema do encontro. A parte do VER, por exemplo, pode ser por
uma tempestade de ideias na rede. O catequista junta tudo e ao começar o encontro lê-se
a síntese das colaborações e continua a metodologia do encontro.
• Ajudar o jovem crismando a ter senso crítico, principalmente em relação ao conteúdo que
encontram na rede. Pode inclusive ser fonte de discussão na catequese se certas coisas
que aparecem na rede estão de acordo com a mensagem cristã.
FONTE:
http://www.catolicanet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11858:nov
as-tecnologias-digitais-e-tema-da-1o-ampliada-regional-de-
catequese&catid=39:cnbb&Itemid=55
http://www.catequesehoje.org.br/outro-olhar/catequese-e-modernidade/637-catequese-e-
geracao-net
A realidade das novas gerações é completamente distinta do que outras pessoas viveram
em outras épocas, não é mesmo? Agora, boa parte dos jovens possui um smartphone,
tendo acesso rápido às toneladas de informações e interações a cada minuto.
Vendo sob essa perspectiva, fica bastante claro que lousa, giz e cadernos, além de não
serem adequados à catequese, não são mais suficientes para manter essa geração
motivada e interessada em aprender ou conhecer o que quer que seja, certo?
E embora o uso do celular na catequese seja abominado por grande parte dos catequistas,
cada dia mais eles se perguntam: há como torná-lo um aliado na evangelização? No ensino
da fé?
Desenvolvendo estratégias
O telefone móvel (celular) já faz parte da vida de mais de 50% da população brasileira. E
isso inclui, claro, muitas crianças e jovens. Por isso, proibir o uso do celular pode acabar se
58
revelando um tiro no pé, já que essa atitude pode criar um grande abismo entre a catequese
e a vida dos nossos jovens catequizandos. O aparelho pode se tornar um instrumento muito
rico para exposição de algum tema ou conteúdo.
A grande maioria dos smartphones atuais, possui inúmeros recursos que podem ser
utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz, mapas, além de, é claro, o acesso à
internet. Estar conectado durante um encontro não necessariamente significa distração e
perda de foco. Quando bem direcionada, essa alternativa é também uma maneira de
“pesquisar”, coletar dados, conhecer outras fontes e referências e inteirar-se de assuntos
atuais em tempo real. Ou seja, o catequizando acaba se tornando o protagonista do próprio
aprendizado/conhecimento.
Em um encontro sobre a Campanha da Fraternidade desde ano, por exemplo, que tal
incentivar os catequizandos a buscarem em seus dispositivos móveis os dados recentes
sobre os Biomas brasileiros? Quais os aspectos sociais e curiosidades inerentes aos
diversos biomas presente no Brasil? Quais as atitudes/ações políticas e sociais para a
preservação destes biomas?
Até mesmo as tão temidas redes sociais, como Facebook e Whatsapp, podem ser
direcionadas para uso nos encontros. A criação de grupos de discussão e debates sobre
determinado tema é um bom exemplo disso. Além de promover maior participação do
catequizando, elas permitem que a atividade se expanda para além do período do encontro
e instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus argumentos e
opiniões.
Outra possível maneira de inserir o uso de celulares nos encontros, de maneira construtiva
é por meio da produção de conteúdo digital. Com as câmeras de foto e vídeo dos aparelhos
cada vez mais sofisticadas e potentes, é possível propor atividades que explorem esses
recursos. Criação de telejornais, entrevistas e produção de filmes curtos, estão entre as
opções.
Inclusive a nova febre mundial no quesito jogos, o Pokémon Go, com sua proposta de aliar
personagens fictícios a elementos reais — a chamada realidade aumentada —, pode ser
utilizado como ferramenta para promover a integração entre os catequizandos que se
59
Por fim, além de todas as possibilidades que o celular apresenta somente por ter recursos
digitais e amplo acesso à internet, já existe também um sem número de ferramentas digitais
gratuitas, que podem auxiliar o catequista: Bíblia Online, Liturgia Diária, Grupo Orantes,
sites religiosos, etc.
Regulando a prática
Em certas ocasiões, pode ser difícil para o catequista, por exemplo, controlar de perto o
que cada catequizando está realmente fazendo ao mexer em seu celular: participando da
atividade proposta ou simplesmente navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a
importância de se estruturar estratégias e propostas que facilitem a vida do catequista,
utilizando ferramentas certeiras e que engajem verdadeiramente os catequizandos na
proposta apresentada.
É HORA DE MUDAR!
O uso do celular na catequese sempre foi proibido e muito malvisto pela maioria dos
catequistas, não é mesmo? Porém, atualmente, o celular deixou de ser apenas um
mecanismo de distração para o adolescente e jovem (crianças também!) e passou a figurar
como um recurso novo, que, quando bem utilizado, pode auxiliar no processo catequético.
Então confira agora mesmo QUATRO bons motivos que mostram que usar o celular na
catequese pode ser bom!
Acompanhe:
Utilizar a tecnologia como uma ferramenta de apoio à evangelização pode ser uma
estratégia bem produtiva para os catequizandos, uma vez que eles normalmente adoram
celulares, tablets, computadores e outros diversos aparatos tecnológicos — tanto que esses
gadgets estão sempre presentes em seu dia a dia. Assim, o fato de poderem usar esses
recursos, também para a catequese, pode acabar aumentando sua motivação e,
consequentemente, aumentando o engajamento nas atividades pastorais, a interação com
a turma, enfim.
Os pais estão preocupados com a educação dos filhos e equipam seus filhos com aparelhos
tecnológicos de última geração. Por que não aproveitar a onda? Nos países mais
avançados, o investimento em tecnologias que auxiliem o processo educacional é cada vez
maior — na Inglaterra e nos Estados Unidos, por exemplo, a verba para a tecnologia é,
muitas vezes, até maior do que a verba para a educação em si! Essa tendência de se
desenvolver tecnologias que estejam presentes no mundo educacional só ajuda a confirmar
que a utilização do celular na escola definitivamente não é mais tão errado assim. Por que
não levarmos isso, também, para a educação na fé?
Hoje em dia já existem diversos aplicativos voltados para a religiosidade, até mesmo
joguinhos e brincadeiras. Existe um aplicativo, o Quiz Bíblia 3D – Jogo Religioso, que testa
o seu conhecimento sobre a Bíblia de uma forma muito divertida. Com os
smartphones cada vez mais populares, ajudando as pessoas na execução das suas
atividades diárias, as atividades religiosas não ficam de fora. Inúmeros apps abordam
temas relacionados à fé e auxiliam devotos com seus estudos e deveres todos os dias.
Aplicativos que trazem a Biblia para consulta tanto on como off-line, aplicativos com a Missa
e até que ajudam na confissão já existem. O aplicativo “Católico orante” por exemplo, foi
desenvolvido principalmente para quem desejam rezar em qualquer lugar e a qualquer
momento. Com uma interface simples e bastante intuitiva, o app disponibiliza inúmeras
orações offline em Português e Latim para serem lidas. Há Novenas, Ofícios de Nossa
Senhora, Orações próprias para Santos, Orações Comuns e Orações para Ocasiões
Específicas.
61
A moral da história é que existe toda uma linha de produtos tecnológicos voltados para a
evangelização que não só pode como deve ser aproveitada por catequistas a fim de
proporcionar aos catequizandos novas formas de estar em contato com seu lado religioso.
Viu como a tecnologia e a evangelização estão cada vez mais próximas? É hora, então, de
incentivar os catequistas a considerarem o aparelho como um verdadeiro aliado no
encontro. E você, já implementou essa inovação em seus encontros?
Afinal, qual é o nosso papel enquanto cristãos quando o assunto é o “social network”, a
rede social? A evangelização na rede deve ser sempre direta ou existem estratégias que
devem ser usadas para que se fale do Evangelho sem referências claras? Vamos falar um
pouco sobre isto?
"A lógica das “social networks” (Facebook, Twitter,…) nos faz compreender melhor que
antes, que o conteúdo partilhado é sempre estreitamente ligado à pessoa que o oferece.
Não existe, de fato, nessas redes nenhuma informação “neutra”: o homem está sempre
envolvido com aquilo que comunica. Cada um é chamado a assumir as próprias
responsabilidades e o próprio papel no conhecimento. Neste sentido, o cristão que vive
imerso nas redes sociais é chamado a uma autenticidade de vida multo empenhativa: que
toca diretamente o valor de sua capacidade de comunicação. Quando as pessoas trocam
informações, estão já dividindo si mesmas: isto é, aquilo que creem, as suas esperanças,
os seus temores, as suas fraquezas, os seus ideais...
FONTE: http://www.catequistasemformacao.com/2014/09/evangelizar-na-rede-como.html
63
8. REFERENCIALIDADE:
Estou sempre clicando aqui e ali em blogs e sites de catequese. E observei que
dinâmicas e roteiros, disseminam-se por aí como se fossem rastilho de pólvora. E
nas que falam do Espírito Santo nem falta "fogo"! Mas, a autoria ou as informações
que dão embasamento a estes roteiros, são bastante controversos.
Mas a questão em si, não é esta. É o fato de que os catequistas, quase que de modo
geral, estão carentes de "receitas". Não exatamente receita do "bolo", mas do "modo
de preparar" o bolo. É o “como fazer” é que faz uma falta danada! Em quase todos
os lugares eu vejo pedidos de como fazer “isso” ou como fazer “aquilo”. E eu não
sou contra o pedido de ajuda e muito menos a publicação da solução! Louvo quem
se dedica a resolver os problemas dos outros. Assim como louvo quem tem a
humildade de pedir. E também acredito que material de catequese deve ser
partilhado.
diocese, um regional e por aí vai... E deve (ou pelo menos deveria) ter um itinerário
para seguir.
Estou fazendo aquilo que deve ser feito ou aquilo que EU acho que deve ser
feito?
Estou buscando experiências locais e participando de reuniões de
planejamento com os catequistas da minha paróquia ou estou correndo a
Internet em busca de soluções?
Estou me dedicando a pensar na “minha” catequese ou é mais fácil copiar de
alguém?
Cuidado, cuidado! Muito cuidado mesmo, pois, coloca-se a mão no fogo, quando a
confiança é muita. Pergunte pra quem já colocou... Nem sempre a resistência é a
mesma.
1. Cada autor ou escritor tem uma opinião, porém isso não significa que um texto é menos
confiável que outro. Analisar as fontes e citações utilizadas por eles é uma boa dica. Busque
aqueles que falam a linguagem da Igreja para os dias atuais.
2. As melhores fontes são diretas e concisas, ou seja, evitam enrolar muito sobre o assunto.
3. Lembre-se de que qualquer pessoa pode publicar um artigo na internet. Procure saber
mais sobre os autores de todos os textos que você lê e o que eles fazem. Procure não usar
material sem saber quem foi que criou.
4. Livros geralmente são mais confiáveis do que artigos digitais, por conta do processo de
edição. É muito difícil uma informação incorreta ser publicada.
5. Artigos de revistas também são ótimas fontes para enriquecer a prática catequética. Não
se limite aos textos de livros ou a material encontrado na internet. Temos ótimas revistas
circulando: Ecoando da Paulus, em versão impressa ou a Sou catequista em versão
digital, são excelentes exemplo.
6. É importante ter em mente que filmes são ficções. Mesmo filmes baseados em fatos reais
são ficção, portanto, ao utilizar um filme, tome muito cuidado com as informações. Tente
conciliar a análise do filme com o texto que o respalde.
65
7. No caso de artigos publicados na internet, ler os comentários da página é uma boa forma
de confirmar a reputação do autor.
8. Procure um autor ou sua popularidade. As chances de um site ou blog ser confiável são
maiores se alguém está disposto a colocar seu próprio nome nele. Você também pode e
deve pesquisar sobre o autor (se houver) na internet e ver se há alguma informação sobre
ele que torne o site confiável. Se o autor não pode ser contatado ou não há nenhum registro
sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet, então o endereço pode ser
considerado duvidoso. A pessoa que trabalha com evangelização e não se identifica ou
“aparece”, é porque tem alguma coisa errada.
9. Sempre registre as fontes e autoria de material que for usar ou compartilhar. É por não
se ter este cuidado que a internet virou essa “terra de ninguém”. Quantos textos, artigos,
enxertos são creditados a autores que nunca sequer imaginaram escrever sobre aquele
assunto ou tem aquele estilo?
10. Use o que encontrar na internet, mas, com coerência e cuidado. Nada como fazer
planejamento e criar seus próprios roteiros antecipadamente, sem precisar se preocupar
em procurar algo para “amanhã”, no imediatismo. Faça com tempo. O tempo te dará a
segurança necessária na utilização de qualquer informação.
Ângela Rocha
www.catequistasemformacao.com