Você está na página 1de 66

CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO

www.catequistasemformacao.com

Formação para Catequistas


Oficina “Online”

“Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o


coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu
dispor”.

Papa Francisco

Organização: Ângela Rocha e Bruna Basílio

Direitos reservados: proibida a reprodução por meios eletrônicos.


1

OFICINA: CATEQUESE E MÍDIAS DIGITAIS

Tutoras: Ângela Rocha e Bruna Basílio


Metodologia: Ensino a distância por meio dos recursos de “grupos” da rede social
Facebook.
Carga Horária: 60h
Previsão de Início: 28/05/2017
Previsão de Término: 28/08/2017

OBJETIVOS:

Adquirir conhecimento básico sobre as mídias digitais e sociais e a utilização das mesmas
no trabalho catequético evangelizador.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

- Domínio de navegação básica na Web;


- Utilização de ferramentas de pesquisa;
- Utilização otimizada das redes sociais;
- Utilização das redes sociais como veículo de evangelização.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações: Leitura e análise.


2 - Inculturação: Catequese dentro da cultura virtual (Diretório nº 73);
3 - “Internetiquês”: linguagem da internet - Dicionário da Web;
4 - Mídias Digitais e Sociais: o que são, para que servem e como utilizá-las;
5 - Catequese e Mídias Sociais: como utilizar para a formação;
6 - Mídias digitais e o encontro de catequese;
7 - Propagadores “online” da Boa Nova: a rede como veículo de evangelização;
8 - Referencialidade: Tudo que recebo ou pesquiso posso divulgar? Como saber se a
fonte é verdadeira?

RECURSOS DIDÁTICOS e RECURSOS TECNOLÓGICOS NECESSÁRIOS

- Acesso à Web e rede social via Computador;


- Acesso à Web e rede social via dispositivos móveis;
- Aplicativo de áudio/vídeo;
- Conta no Facebook e Whatsapp.

AVALIAÇÃO
- Participação com opiniões e/ou comentários nos materiais postados.
- Cumprimento de tarefas e exercícios solicitados

REFERENCIAL TEÓRICO

Diretório de comunicação da Igreja no Brasil - Doc. 99 - CNBB


Diretório Nacional de Catequese – Doc 84 – CNBB
Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais – 2017
2

1. MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES


SOCIAIS - 2017

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO


PARA O 51ª DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Tema: “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5).
"Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo"

[28 de maio de 2017]

Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas
ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem
ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente
humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da
azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está
sempre em ação e não pode parar de "moer" o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que
lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno).

Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que
diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, "moem" tantas informações
para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A
todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro,
promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta
confiança, a realidade.

Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo,
resultante do hábito de se fixar a atenção nas "notícias más" (guerras, terrorismo, escândalos e todo
o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover
desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingênuo que
não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos
ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós,
3

lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás,
num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e
por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente
são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero.

Gostaria, pois, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo,
que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis
soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a
notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos
permeados pela lógica da "boa notícia".

A boa notícia

A vida do homem não se reduz a uma crônica asséptica de eventos, mas é história, e uma história
à espera de ser contada através da escolha duma chave interpretativa capaz de selecionar e reunir
os dados mais importantes. Em si mesma, a realidade não tem um significado unívoco. Tudo
depende do olhar com que a enxergamos, dos "óculos" que decidimos pôr para a ver: mudando as
lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para
ler a realidade com os "óculos" certos?

Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia:
partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o "Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus" (Mc 1,
1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narração: com o anúncio da "boa
notícia", que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é
o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as páginas do Evangelho, descobre-se que o título da obra
corresponde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.

Esta boa notícia, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas
porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor
ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-
nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. "Não
tenhas medo, que Eu estou contigo" (Is 43, 5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre
envolvido na história do seu povo. No seu Filho amado, esta promessa de Deus – "Eu estou contigo"
– assume toda a nossa fraqueza, chegando ao ponto de sofrer a nossa morte. N’Ele, as próprias
trevas e a morte tornam-se lugar de comunhão com a Luz e a Vida. Nasce, assim, uma esperança
acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do falimento. Trata-se
duma esperança que não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações
(cf. Rm 5, 5) e faz germinar a vida nova, como a planta cresce da semente caída na terra. Visto sob
esta luz, qualquer novo drama que aconteça na história do mundo torna-se cenário possível também
duma boa notícia, uma vez que o amor consegue sempre encontrar o caminho da proximidade e
suscitar corações capazes de se comover, rostos capazes de não se abater, mãos prontas a construir.

A confiança na semente do Reino

Para introduzir os seus discípulos e as multidões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os


"óculos" adequados para se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às
parábolas, nas quais muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital
irrompe precisamente quando morre na terra (cf. Mc 4, 1-34). O recurso a imagens e metáforas
para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância e urgência,
4

mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o "espaço" de liberdade para a acolher e aplicar
também a si mesmo. Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do
mistério pascal, deixando que sejam as imagens – mais do que os conceitos – a comunicar a beleza
paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação
de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o falimento pode ser
o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece
e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, "como um homem que lançou a semente à
terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce " (Mc 4,
26-27).

O Reino de Deus já está no meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e
cujo crescimento acontece no silêncio. Mas quem tem olhos, tornados limpos pelo Espírito Santo,
consegue vê-lo germinar e não se deixa roubar a alegria do Reino por causa do joio sempre presente.

Os horizontes do Espírito

A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-
Lo no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na
realidade são os horizontes da esperança que se alargam. Pois em Cristo, que eleva a nossa
humanidade até ao Céu, cada homem e cada mulher consegue ter " plena liberdade para a entrada
no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do
véu, isto é, da sua humanidade" (Heb 10, 19-20). Através "da força do Espírito Santo",
podemos ser "testemunhas" e comunicadores duma humanidade nova, redimida, "até
os confins da terra" (cf. At 1, 7-8).

A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também
o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar – nas mais variadas
formas em que acontece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possível enxergar e
iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa.

Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que
acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste
mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece esta história
sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador. A esperança é a mais
humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao
fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele
Evangelho que foi "reimpresso" em tantas edições nas vidas dos Santos, homens e mulheres que se
tornaram ícones do amor de Deus. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino,
através de muitos "canais" vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no
meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam
a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança.

Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2017.

Franciscus

FONTE:
https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/
papa-francesco_20170124_messaggio-comunicazioni-sociali.html
5

PARA REFLETIR:

Leia atentamente a mensagem do papa e REFLITA: Será que estamos sabendo "moer o
trigo" da comunicação para trazer o "pão quentinho do anúncio" ou estamos moendo
somente o joio amargo da má notícia?
6

2. INCULTURAÇÃO: CATEQUESE NA CULTURA DIGITAL


(DIRETÓRIO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO DA IGREJA NO BRASIL Nº 73)

2.1 PISTAS DE AÇÃO PARA “COMUNICAR MELHOR” A NOSSA


CATEQUESE

IGREJA E
MÍDIAS?

COMUNICAÇÃO CATEQUESE MÍDIAS NA


E CATEQUESE? NA REDE? CATEQUESE?

O Diretório Nacional de Comunicação da Igreja no Brasil – Doc. 99 da CNBB, nos dá várias


pistas para integrar os meios de comunicação ao processo catequético. Elencamos abaixo
algumas destas “pistas de ação”:

- Fazer com que a internet se constitua um ambiente de encontro, de relações e de diálogo


a partir dos valores do Evangelho. (Pistas de ação, p.31 item 10, DCIB);

- Ter presente nos encontros de catequese a linguagem dos meios de comunicação, como
parte da inculturação da fé no mundo contemporâneo. (Pistas de ações, p. 79 item 6, DCIB).

- Incentivar os jovens a dar testemunho cristão nos ambientes comunicacionais em que


estão presentes, vivendo os valores evangélicos. (Pistas de ações, p. 108 item 5, DCIB).

- Capacitar os agentes pastorais para uma presença cada vez mais efetiva na web,
mediante portais de notícias, sites e blogs, além das mídias sociais digitais, que favoreçam
a comunicação e comunhão com o povo de Deus e o diálogo com a sociedade. (Pistas de
ações, p. 150, item 2, DCIB).

- Motivar o aproveitamento dos recursos e linguagens das mídias digitais na catequese,


despertando maior interesse nos catequizandos imersos nesses meios. (Pistas de ações,
p. 151, item 9, DCIB).

- Capacitar os agentes pastorais em relação às maneiras de se expressar, de aprender e


de ensinar próprias da sociedade em rede. (Pistas de ações, p. 184, item 8, DCIB).
7

- Organizar cursos de comunicação e mídias sociais digitais para os catequistas, a fim de


que os conteúdos catequéticos se adequem à linguagem e à cultura dos catequizandos.
(Pistas de ações, p. 209, item 4, DCIB).

- Envolver e incentivar os jovens a um engajamento pastoral digital na produção de sites,


blogs e mídias sociais digitais, com o objetivo de divulgar as atividades e ações pastorais
na sua região. (Pistas de ações, p. 211, item 2, DCIB).

Com estas sugestões - principalmente com a formação prática para agentes pastorais no
uso dos recursos disponíveis nas mídias digitais sociais - incentivamos os catequistas a
testemunhar com a vida o que anunciam com a Palavra na catequese, a exemplo de Cristo,
perfeito comunicador do Pai, também no mundo midiático e digital.

Ângela Rocha

FONTE:

CNBB. Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil. Documento 99. São Paulo:


Paulinas, 2014.

2.2 CATEQUESE E COMUNICAÇÃO

No começo dos tempos está a Palavra criadora de Deus, o que Ele diz é criado... A “criação”
é o primeiro ato comunicativo de Deus (Gn), e é o início das outras comunicações que vão
acontecendo ao longo da história da salvação. É por meio da Palavra eficaz pronunciada
por Deus que a vida desabrocha. Deus fala e intervêm no caos, organizando-o. A criação
do ser humano é o momento em que a Palavra adquire maior intensidade, se personaliza,
8

se converte em diálogo, Deus cria um interlocutor. Ser interlocutor de Deus é ter o privilégio
de dialogar com o próprio criador.

“Não somos frutos do acaso. Fazemos parte de uma história que se desenrola sob
o olhar amoroso de Deus. Esse olhar perpassa toda a sua ação na história da
salvação, em um processo contínuo de comunicação. Na criação do homem e da
mulher, na libertação do seu povo da escravidão do Egito, sobretudo em Jesus
Cristo, Deus revela-se como Pai Amoroso. ” (DCIB n. 37)

A capacidade de falar é a nota característica do ser humano o qual recebe o dom de


comunicar-se consigo mesmo, com os outros e com Deus. A Palavra é a porta por meio
da qual Deus entra solene e misteriosamente no universo. Pronunciar uma palavra é
estabelecer relação, é aguardar uma resposta, é iniciar um diálogo abrindo canais de
participação e comunicação,

“...o criador revela-se à humanidade e comunica seu projeto de amor para o primeiro
homem e a primeira mulher, conferindo-lhes a missão de serem colaboradores e
continuadores do projeto da criação. Portanto, comunicação é dom de Deus, é
relação que se estabelece entre o criador e suas criaturas” (n. 34).

Nesse sentido, o DNC enfatiza que o (a) catequista é pessoa de comunicação, capaz de
construir comunhão, pois, cultiva amizades, está atento a pequenos gestos que alimentam
relacionamentos positivos. A delicadeza diária simples, também é um anúncio do amor de
Deus por meio da consideração dos sentimentos das pessoas. Do mesmo modo o Diretório
de Comunicação reafirma:

“A comunicação em sua natureza e manifestação é a expressão do amor maior.


Comunicar por meio da palavra, dos gestos, das atitudes, e utilizando as mais
modernas tecnologias, torna o comunicador um mensageiro do amor de Deus a
todas as pessoas indistintamente. Por intermédio do amor que acolhe, que rompe
barreiras sociais e raciais, que supera divisões políticas e econômicas, que congrega
pessoas de diferentes crenças, a comunicação amorosa liga-se intimamente à
comunicação misericordiosa. A mensagem da comunicação chega ao coração das
pessoas quando estas se percebem acolhidas e amadas. ” (DCIB n. 38)

O Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil (Doc. 99 da CNBB), publicado em 2014,


nasceu por força da cultura midiática e veio trazer à tona o que já foi destacado há mais de
cinco décadas pelo Concílio Ecumênico Vaticano II: a opção por uma comunicação aberta
ao diálogo com o mundo, a sociedade e suas tecnologias.

Atualmente a Igreja busca ajustar-se à cultura midiática, mas, para isso além do ajuste
cultural precisa falar às pessoas a linguagem que elas têm acesso. O Objetivo do Diretório
é que todas as pessoas, setores ou organismos vinculados à Igreja sintam-se
comprometidos com o grande plano de comunicação, sabendo que a Comunicação é parte
integrante e essencial da Revelação Cristã.

A Palavra “Comunicação” vem do termo “comunicare” que significa tornar comum.


9

A comunicação de Deus com os seres humanos tem o seu ápice em Jesus Cristo, na sua
morte e ressurreição. “O tempo se cumpriu, o reino está próximo” (Mc 1, 15). Jesus é ao
mesmo tempo o código e o decodificador do Pai, onde acontece o processo de
decodificação do pensamento divino ao nível da linguagem humana. Com a encarnação do
verbo a experiência de fé comunicacional acontece no dia a dia, na corporeidade, no
provisório. A comunicação de Jesus não foi simples manifestação de pensamentos, mas
uma verdadeira e profunda doação de si. Por isso, temos que buscar na pessoa de Jesus,
nos seus pensamentos, na sua prática, o referencial para nosso modelo de comunicação.
O processo de comunicação de Jesus tem início no seio da Virgem Maria e termina na cruz
quando ele diz “Tudo está consumado.”. (Jo 19, 30)

“Jesus cria uma linguagem simples e direta para comunicar o reino de Deus, falando
por meio de parábolas. Aproxima-se da mulher, da criança, do órfão, do pobre, do
sofredor, do centurião, com uma atitude acolhedora e aberta. Ao agir dessa forma,
Jesus desperta nas pessoas confiança e segurança para que elas possam revelar
suas dores, seus sonhos, sua riqueza interior e seus projetos. Ele favorece o
encontro das pessoas consigo mesmas, com sua liberdade interior, com seus dons,
e as envolve no compromisso de uma ética de valorização da vida e da dignidade
humana, tornando-as protagonistas quando diz: Vê! Atua fé te salvou”. (DCIB n.44)

O discurso de Jesus penetra nas profundezas do ser pelo conteúdo autêntico e provocante.
Sua linguagem é inconfundível, clara e simples. Não é artificial, nem forçada. Ele não usa
ideias abstratas ou frases complicadas. Não “copia e cola”, comunica o que Ele vive, ensina
as pessoas a olhar a vida de forma diferente. As pessoas o reconhecem como um mestre
diferente, vindo de Deus, ele tem um modo singular de ensinar, sabe tocar a mente e o
coração das pessoas. Ele se insere na cultura

A Igreja espera dos catequistas que zelem para que o Evangelho não seja submetido ao
silêncio social, quando ignorado pelas mídias e que cuidemos para que essa Boa Notícia
não seja distorcida nem transformada em mero entretenimento ou espetáculo midiático,
pois, “os meios de Comunicação social são uma grande mesa redonda para o diálogo da
humanidade” (n. 31). A internet é um ótimo ambiente também para a vivência da fé.
Vantagens: reduz tempo, encurta espaço, gera-se um novo ambiente antropológico e
também eclesial. Diferenças entre virtual e real? Não há diferenças porque as redes sociais
são fruto da interação humana, faz parte do dia a dia das pessoas.

Abigail Martins Oliveira

FONTE:

CNBB. Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil. Documento 99. São Paulo:


Paulinas, 2014.
10

2.3 NOVA RELAÇÃO COM O TEMPO E ESPAÇO E NOVAS RELAÇÕES


INTERPESSOAIS

Pe. Clóvis - EAD Século XXI

Atualmente é possível um encontro social a qualquer hora e em qualquer lugar. A internet


é a mediadora dos relacionamentos. Os processos vivenciados em períodos e etapas lentos
e vagarosos podem ser substituídos pela onitemporalidade (informações disponíveis a
qualquer momento) e pela imediaticidade (além do mediato potencializa-se a realização de
múltiplas tarefas simultâneas “multiple simultaneous tasks”). Que gera uma policronicidade,
vários tempos em um só. Há o deslocamento espacial da experiência humana com uma
nova forma de presença, possibilitada pela tecnologia, uma “telepresença”. Os dispositivos
digitais proporcionam a interação e a conexão e o compartilhamento das experiências
pessoais independente da presença ou da proximidade, pois não precisam estar juntos
“aqui e agora” no mesmo local e no mesmo momento.

A catequese precisa rever sua missão para não se tornar uma vivência anacrônica (fora do
tempo, da moda ou de uso) em relação à realidade dos catequizandos, tanto no mundo
presencial (off-line) quanto no mundo digital (online), constituído e habitado por seres reais,
que interagem e crescem a partir de suas próprias experiências.

Em ambas as situações o que se busca é a relação com o outro. A vantagem da internet é


que o “outro” não está aprisionado ao limite do tempo e do espaço. Os encontros se dão
pela dimensão profunda de cada ser humano. A relação com o outro não perde a sua
essência e nem a sua importância. Quanto mais próximos, fraternos, solidários, caridosos
e respeitosos com os outros nós formos, mais perto de Deus estaremos e isso é possível
também no ambiente digital.

Os capítulos 5, 6 e 7 do Diretório de Comunicação deixam evidente que só dentro e através


da cultura, a fé cristã se torna histórica e criadora de história. Na Igreja somos peregrinos
e é preciso caminhar e anunciar o Evangelho por onde passarmos. Como catequistas
precisamos estar na realidade da mídia. Sabe-se que a catequese é encontro de partilha,
11

comunhão e aprendizado mútuo e necessita encontrar uma linguagem adequada aos


catequizandos, sejam crianças, adolescentes ou adultos.

“Os catequistas podem contar, hoje, com novos recursos para a educação da
fé, oferecidos pelos suportes midiáticos tradicionais (Catecismos, livros,
folhetos e áudio visuais e digitais). Os materiais audiovisuais, as produções
musicais, cinematográficas e televisivas, os sites, blogs e as redes de
relacionamentos, com conteúdo culturais e religiosos, apresentam-se dessa
forma, como preciosos recursos para os catequistas e catequizandos”. (Nº 73)

2.4 É NECESSÁRIO EDUCAR PARA COMUNICAR-SE MELHOR


Pe. José Além

Educar é desenvolver capacidades humanas,


facilitar descobertas, aprendizados e conhecimentos
que favoreçam uma convivência mais humana e
profunda. O mais importante na comunicação é a
mensagem que se transmite de muitos modos.
Comunicamos muito mais com o nosso modo de ser
do que com os equipamentos técnicos.

A comunicação é eficaz através da nossa conduta,


de nossa postura, nossos gestos, expressões
corporais, nossa voz, tonalidade, intensidade. Enfim,
a comunicação não é só verbal. Para nos comunicar
bem, precisamos de educação. Não podemos
confundir comunicação com falação. A comunicação
não pode ser limitada a meros comportamentos
padronizados, estereotipados, condicionados.

Características do nosso tempo: imitar os outros no


modo de falar, pensar, agir. Entendemos a catequese como Educação para a vida cristã,
para os valores, para o encontro com Deus e para a comunicação saudável, autêntica e
amorosa com as pessoas.

Considera-se que a educação envolve crescimento nas múltiplas dimensões humanas: na


idade, no campo emocional e afetivo e na maneira de ver, sentir, relacionar-se com Deus e
com os outros e também o jeito que vai utilizar os meios de comunicação.

Sintetizando: a catequese é a educação para a convivência com Deus e com as pessoas;


favorece a formação da consciência, do coração, da alma e do espírito humano. O diálogo
é o meio mais oportuno e eficaz. Jesus usou a linguagem dialogal, conversa, pergunta,
questiona e se interessa. Nenhum instrumento substitui o diálogo interpessoal. Podemos
usar os meios eletrônicos para aprofundar, recordar, manter atualizados o que propomos
na catequese como educação.
12

Como educação da fé a catequese é uma experiência que pretende levar a uma experiência
autêntica da fé. É necessário ter um método crescente que desperte o interesse. Com base
no DAp (487-489) é importante fazer uso dos meios eletrônicos e digitais para avançar em
novas linguagens e ir além do espaço físico do encontro e manter em rede os que buscam
o mesmo objetivo.

O capítulo III do Diretório de Comunicação trata do tema: Comunicação e vivência na


fé”. Os parágrafos 68 a 76 falam sobre a catequese, processos e meios de comunicação.
Nestes parágrafos menciona-se o fundamento da catequese como processo de educação
da fé para vivência e testemunho.

A Iniciação à Vida Cristã com suas Etapas: Querigma, aprofundamento catequético e ação
Pastoral têm como fonte a Palavra de Deus. O principal objetivo da catequese é a realização
de uma experiência vivencial com uma pessoa: Jesus de Nazaré, que é o comunicador
perfeito.

A Bíblia mostra Deus em diálogo com seu povo, Ele puxa conversa, acompanha, ensina,
ilumina, corrige, abre caminhos, provoca o coração do ser humano para ir estabelecendo
uma nova convivência. Na sua ação evangelizadora a Igreja reconhece e faz uso dos
diversos meios de comunicação para ampliar sua missão.

A interação por meio da WEB é entendida como inculturação, ou seja, o catequista se


propõe a evangelizar dentro da cultura virtual, fazendo chegar aos internautas a mensagem
do Evangelho na linguagem que eles compreendam, seja através de textos, imagens ou
áudios. É necessário colocar o virtual dentro da proposta catequética. A WEB deve ser
integrada na comunicação da Igreja com o mundo. É preciso fazer chegar a todas as
pessoas a mensagem cristã, pois, o Reino exige uma evangelização em conformidade com
a linguagem do mundo moderno.

A ação do catequista como educador da fé passa por novas e revolucionárias expressões


e inclui o uso das mídias. É necessário que catequistas e catequizandos conheçam as
linguagens midiáticas para saberem utilizá-las de acordo com a mensagem que se quer
transmitir. Há que se ter discernimento na utilização dos meios de comunicação para que
eles não substituam a relação interpessoal e não sejam contraditórios à mensagem do
Evangelho.

O bom comunicador não é aquele que fala bem, mas o que consegue fazer a mensagem
entrar no coração do outro. O catequista precisa conhecer a linguagem com que o
catequizando se comunica. Há uma necessidade urgente de evangelizar as culturas para
inculturar o Evangelho.

“A ação catequética, fé vivenciada, comunicada e aprofundada deve adequar-se à


capacidade receptiva das pessoas, determinada por fatores como idade, cultura e
ambiente. A ação catequética deve estar atenta aos impactos que os catequizandos
vivenciam em função de sua intensa relação com as mídias”. (DCIB n. 74).

Os meios de comunicação complementam a catequese, porém, é necessário usar


elementos que toquem o coração o coração do catequizando. Por exemplo:
13

- A música - que pode e deve ser usada a qualquer momento - é algo sempre presente na
cultura da humanidade;

- Imagens representadas pelas pinturas de temas bíblicos, podem substituir as palavras


que o catequista não consegue expressar, pois, os artistas pelo dom de Deus passam um
significado que transcende a comunicação verbal. Podem ser encontradas em sites
específicos e do vaticano também.

- O teatro e cinema como meio de evangelização – encenação de passagens bíblicas.


(DCIB n. 162-163). O catequista deve transmitir uma mensagem cheia de entusiasmo e
significado para adentrar ao coração de quem ouve o anuncio.

A catequese exige. “A comunicação é autentica quando é encarnada na realidade humana


e constrói proximidade com o outro” (Papa Francisco, mensagem para 48º Dia Mundial das
Comunicações Sociais, 2014).

A Igreja nasce de um ato comunicativo: da comunicação da vida do ressuscitado e do seu


espírito e como serva é chamada a exercer o serviço da comunicação. A Igreja é uma
comunicação de graça e de salvação onde está presente o Senhor glorificado, a qual vive
a constante tensão de comunicar o conteúdo divino, inefável e eterno por meio da
linguagem e dos recursos humanos.

2.5 EDUCOMUNICAÇÃO
Elson Faxina

O capítulo do Diretório de Comunicação da Igreja no


Brasil, recomenda a educomunicação: práticas
educomunicativas na catequese. Antes a Igreja tinha
medo dos meios de comunicação, eram considerados
adversários. Com o tempo percebeu que a
comunicação vai mais além do que aquilo que os
meios de comunicação transmitem. A forma como
cada pessoa recebe uma informação é única.
Aprende-se não somente pela razão, mas pela
emoção, pela empatia com o personagem. Ensinar
aos catequizandos o que é bom e o que é ruim e
assim formar consciência crítica. É necessário a
Leitura Crítica da Comunicação (LCC).

Existem várias técnicas para a LCC, por exemplo:


Assistir uma telenovela em grupo depois verificar a
cena que chamou atenção do grupo e analisar:
- Falas dos personagens;
- Imagens;
- Figurino;
- Como é o personagem,
- Verificar a mensagem explícita e a mensagem implícita.
14

E assim, analisar valores humanos, éticos cristãos. Saber se o que está errado na vida do
personagem também não está errado na minha vida. É preciso exercitar a educomunicação
na catequese, na família, na sociedade.

Um dos objetivos da educação para a comunicação é a formação para o uso dos recursos
da informação. Embora estes encontrem-se cada vez mais acessíveis, o domínio das
linguagens de comunicação ainda deixa a desejar. Uma formação inicial por parte dos
agentes de comunicação, para a utilização adequada e eficiente das ferramentas e meios
de comunicação dialógica, deve ser uma preocupação da Igreja. (Item 218, DCIB).

O Pontifício Conselho para as comunicações Sociais propõe que a Igreja defina uma
política de educação para a comunicação. O Diretório identifica oito focos de interesse para
a ação formativa a ser empreendida em diferentes âmbitos (ver nº 221 do DCIB):
1) O familiar;
2) O escolar;
3) O comunitário;
4) O político;
5) O profissional;
6) O pastoral;
7) O da recepção midiática;
8) O da alfabetização digital.

No foco comunitário, recomenda-se que as dioceses e paróquias se articulem para


promover cursos regulares de formação, oficinas de produção midiática, debates sobre
ações comunicativas e seu emprego na evangelização, bem como a leitura crítica da
comunicação. Uma metodologia que favoreça tal comunicação pode ser obtida a partir da
prática educomunicativa, especialmente em função da catequese e da vida paroquial. Tal
procedimento vai garantir uma formação pratica no uso dos recursos do mundo da mídia
por parte dos agentes de pastoral que vai favorecer uma postura comunicativa crítica
voltada para o exercício cotidiano das diferentes pastorais. (Itens 227 e 228 do DCIB).

A cultura digital requer uma nova lógica formativa, que aproxime os agentes de pastoral
das maneiras de se expressar, de aprender e ensinar próprias da sociedade em rede, tendo
em vista que as tecnologias digitais estão mudando não só o modo de comunicar, mas,
também a própria comunicação e o modo de existir das pessoas. É preciso aprender a
conviver no mundo digital.

Nas redes digitais são vários produtores e múltiplos interpretes, as pessoas constroem e
produzem conteúdos à sua maneira. Há liberdade de criação e produção, e esta é uma das
razões pelas quais as redes atraem tanto as novas gerações, incluindo crianças. As novas
tecnologias contribuem para o surgimento de um “novo sujeito”, exigindo que se faça uma
educação para se entender esta nova forma de comunicação. Por isso é necessária uma
formação no sentido de proporcionar uma “alfabetização digital” para lideranças e agentes
das várias pastorais na Igreja. (Item 234, DCIB).

A capacitação dos agentes pastorais em relação às maneiras de se expressar, de aprender


e de ensinar próprias da sociedade em rede, é uma exigência urgente para a
evangelização.

Colaboração e compilação do capítulo: Abigail Martins de Oliveira.


15

3. LINGUAGEM DA INTERNET: “INTERNETÊS”

Nosso assunto aqui no capítulo 3, será a tal "INTERNETÊS"!

A "linguagem da internet" e das redes sociais, muitas vezes traduzida em símbolos,


imagens, emojis (tem até filme sobre eles agora!), abreviações, letras, expressões
idiomáticas estrangeiras, que a gente nem imagina o que seja.
Para nossos "nativos digitais", ou seja, os jovens que nasceram nesta era, tudo é fácil e
corriqueiro, já para os "imigrantes digitais" (nós que estamos por aqui antes dos anos 90),
é um dificuldade tremenda entender tudo isso!

O grande problema aqui é que a maioria dos nossos jovens tem "matado o português" sem
dó nem piedade... ql é manim se dslg pq naum? é mt + facim ♥

Bom, deixa pra lá...

Também escolhemos algumas palavras que usamos mais comumente por aqui para
compor um "Dicionário da Web" para vocês, apresentado no final do capítulo.

3.1 Para começar a conversa... o que é a Internet?

A Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que utilizam um


conjunto próprio de protocolos (Internet Protocol Suite ou TCP/IP) com o propósito de servir
progressivamente usuários no mundo inteiro. É uma rede de várias outras redes, que
consiste de milhões de empresas privadas, públicas, acadêmicas e de governo, com
alcance local e global e que está ligada por uma ampla variedade de tecnologias de rede
eletrônica, sem fio e ópticas. A internet traz uma extensa gama de recursos de informação
e serviços, tais como os documentos inter-relacionados de hipertextos da World Wide
Web (www), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e infraestrutura de apoio a correio
eletrônico (e-mails).

O que é internetês ou internetiquês?

É uma linguagem utilizada no meio virtual, mais precisamente em salas de bate papo, em
redes sociais, iniciando-se com o "Orktut" e hoje se propagando no Facebook e Messenger.
As “salas de bate papo” também eram redes sociais, mas, não tinha a proporção que o
16

Facebook, o Instagram, Twitter, etc, tomaram. As linguagens utilizadas nesses meios


tecnológicos da internet, desenvolveram uma linguagem diferente com a finalidade de
"facilitar" a comunicação entre duas ou mais pessoas, onde se pode fazer conferencias,
hoje, com as vídeo conferências. Com a ânsia de falar o quanto antes e o mais breve
possível, iniciou-se a minimização das palavras para tornar mais prática essa comunicação.
E o fenômeno se espalhou pelas salas de bate-papo (os famosos
chats) da Internet com o advento comunicação propiciada pela era
da informática. É uma escrita que não segue a grafia normal da
língua e que em muitos momentos lembra as abreviaturas que nós
mesmos criamos para notas pessoais de uma aula ou de uma
conferência, na tentativa de reduzir ao máximo o tempo de escrita,
concentrando-se na informação.

"Os internautas, especialmente os jovens, desenvolveram esse novo sistema de


escrita que acabou sendo chamado de internetês, embora não seja uma ?língua?, mas
apenas um modo de grafar as palavras." (Você entende internetês? de Carlos Alberto
Faraco - UFPR).

Existem milhares de abreviações e não há limite, nem controle para essa forma de
comunicação. É a linguagem da informação, não se preocupando com a grafia, sintaxe,
regência e semântica.

Veja alguns exemplos:

"td blz?" = Tudo beleza?


"axu q tb naum vo hj" = Acho que também não vou hoje.
"te+!!! abs!!!" = Até mais!!! Abraços!!!
"pq, pdc, sqn" = por que, podes crer"
"sqn" = só que não (indica negação)

Antes, quando não queríamos que os nossos pais entendessem aquilo que dizíamos aos
nossos irmãos ou amigos, falávamos na "língua dos pês". Hoje, os adolescentes, mas
também os utilizadores habituais de chats, do Messenger, do e-mail ou dos SMS usam
palavras e símbolos que só os seus usuários conseguem decifrar.

As pessoas que passaram a usar esses serviços, acabaram levando essa linguagem
também para a vida. Tornou-se uma configuração padronizada da internet esse tipo de
linguagem. Vê-se muita gente escrevendo "você" com "vc", "porque" com "pq", "não" como
"ñ" ou "naum".

Uma coisa é trocar mensagens de whatsapp com alguém da família, com alguém íntimo e
utilizar esse tipo de linguagem. Outra coisa é você escrever um e-mail, uma carta, um
memorando utilizando esse tipo de linguagem. Temos que nos atentar para não replicarmos
em nossa vida real o que vivemos na vida virtual.
Vemos que há um crescimento muito grande desse tipo de linguagem. Nossos jovens hoje
já não têm tanto contato com os livros, não fazem mais tantas leituras, a Sagrada Escritura,
então? Nem em sonhos! No entanto, agora que existem aplicativos para leitura da Bíblia no
celular, vemos mais usuários com a possibilidade de voltar a ler a Palavra.
17

E é justamente a falta de contato com os livros e por estarem muito ligados as questões
virtuais, vai se perdendo os padrões de ortografia. E não falamos só dos jovens não, tem
muito adulto escrevendo com linguagem de internet no seu dia a dia. A grafia correta que
você aprende, a forma correta de se comunicar, de se expressar, seja na linguagem verbal
e não verbal, o uso excessivo das linguagens de internet, eles prejudicam muito os nossos
relacionamentos, quando se exige um pouco mais de formalidade nas nossas relações
comunicacionais.
Costumamos nos deparar com textos escritos totalmente errados, que chocam as pessoas
que preservam a forma padrão da escrita. A frase a seguir, encontrada na internet, é um
exemplo disso:
“Naum eskreva feitu retardadu na net pq tem jenti lendu o q vc escrevi”.

Como tem sido suas experiências na interação com os jovens, com as crianças utilizando
essa linguagem? É muito frequente nos grupos de catequese, vocês catequistas usam
muito desta linguagem?
Temos muitos vícios de linguagem, a cultura também influencia bastante. Mas, a nossa
língua é única, o português é um só. Devemos estimular os jovens, crianças e adultos a
leitura, principalmente da Sagrada Escritura. O exemplo de
casa também influencia muito. Se há convivência com
familiares que utilizam muito dessas linguagens, é uma
consequência. Os pais são exemplo também. Não somente
eles, mas o que convivem ao nosso redor, exercem influência
sobre nossa maneira de se expressar. E acontece que as
leituras ficam em segundo, terceiro, quarto... plano.
Nós, como catequistas, devemos ter esse cuidado. Sabemos
que temos que nos adequar com o tempo vivido, temos que
caminhar junto com a humanidade, precisar nos atualizar e
estar inteirados com que está se falando, com que está acontecendo, mas devemos
estimular nosso catequizandos a ter o contato com a palavra, com a linguagem escrita
correta. E uma das melhores formas, além dos livros, é a Bíblia, é a Sagrada Escritura.
Todos os nossos encontros de catequese precisam ter como base a Sagrada Escritura. E
temos que fazer com que esses jovens tenham o contato com a grafia correta.
Você não vai colocar um trecho para eles lerem com o "vc", vai? Ou então “Jesus disse”
como “JC disse"...

3.2 OS EMOJIS ou EMOTICONS


Existem muitas expressões que ficam registradas em forma de figurinhas, chamadas de
"Emojis" ou de "Gifs", que são imagens em movimento, engraçadas ou não. No Whatsapp
e no Facebook tem ambos os recursos. No Whatsapp, tem no teclado. No Facebook, você
pode utilizar nos comentários das postagens. São tipos de linguagem.
Os emojis (carinhas), hoje são desenhos. Antigamente, eram expressos por caracteres,
por ex: piscar era ;), etc.

É uma prática muito comum entre os adolescentes que se estão se acostumando como o
instantâneo, com o descartável, com o ser prático. E acaba que nós adultos entramos nessa
onda também, utilizando essa linguagem para facilitar a comunicação.
18

Exemplos de emojis com caracteres:


:D é uma risada,
B) são óculos escuros,
:( significa triste,
:* é o beijo,
:x caracteriza boca fechada, dentre várias outras.

Figuras virtuais que caracterizam expressões


19

3.3 O QUE É ESSA "BENDITA" #HASHTAG (leia-se rexiteg)?

Antigamente, o símbolo # (também chamado por nós de “jogo-da-velha”) era usado apenas
em algumas situações especiais, como nas artes gráficas. Mas, então veio o Twitter e
transformou este símbolo mundano em uma sensação online. Hoje, o que mais se vê nas
redes sociais (Twitter, Instagram, Pinterest, Google+, YouTube ou Facebook), são as
HASHTAG.
Para o iniciante nas redes sociais, as HASHTAG podem ser algo confuso e inútil à primeira
vista. Mas se você entender o seu propósito e aprender a usá-las, as HASHTAG são uma
ferramenta poderosa para ajudá-lo a envolver o seu público-alvo e aumentar o
reconhecimento da sua marca.
O HASHTAG é uma palavra-chave precedida pelo símbolo #, que as pessoas incluem em
20

suas mensagens. Essencialmente, ela faz com que o conteúdo da sua postagem seja
acessível a todas as pessoas com interesses semelhantes, mesmo que eles não sejam
seus seguidores ou fãs.
Por exemplo, digamos que você seja fã do nosso Blog "Catequistas em Formação" e queira
acessá-lo de forma mais rápida. Ao pesquisar por “#catequistasemformacao” em qualquer
rede social irá mostrar as postagens e fotos de todos os usuários que usaram
“#CatequistasemFormacao” em suas mensagens. Basta você clicar em cima da HASHTAG
e aparecerão os conteúdos que você deseja!
Vamos começar a exercitar isso???

A partir de hoje, em suas postagens no Facebook do "Catequistas em Formação", utilize a


HASHTAG #CatequistasemFormacao e ajude a divulgar o grupo.

FONTE:
https://pt.wix.com/blog/2013/11/o-que-sao-hashtags

ADAPTAÇÃO DO TEXTO: Bruna Basílio

3.4 APRENDENDO A USAR AS FACILIDADES DOS “GRUPOS” NO FACEBOOK

Nossa oficina tem como intuito de auxiliar os catequistas, a utilizar as ferramentas da


tecnologia para dinamizar e otimizar nossos encontros de catequese, acrescentar mais nas
nossas formações, onde nada melhor do que juntar catequistas do Brasil e do mundo inteiro
e nos unirmos para nos formamos e melhor servirmos aos nossos irmãos, aos nossos
catequizandos e servir melhor a nossa Igreja.

Este é o grupo da nossa Oficina "Catequese e Mídias Digitais" que você só vai visualizar
se fizer parte dele, ou seja, tiver feito solicitação de adesão e um dos administradores
aprová-la.

Para colocar o grupo nos atalhos e facilitar sua localização, no lado esquerdo da telinha do
Facebook, onde você vê escrito "Atalhos", você localiza o nosso grupo e, ao lado dele, você
21

visualiza uma caixinha com 3 pontinhos.

Clica nele e seleciona "fixar no topo". Pronto! Nosso grupo fica como o primeiro ou um dos
primeiros no topo da lista de Atalhos, dependendo da ordem alfabética ou da data em que
você entrou no grupo. Fica muito mais fácil de localizar.

Ao clicar em cima do nome do grupo, você já entra nele, como na figura abaixo.
Você pode fazer o mesmo procedimento de colocar o grupo nos Atalhos, clicando nos 3
pontinhos depois de "Compartilhar" (abaixo da foto da capa do grupo). Tem a opção de
"Fixar nos Atalhos". Se quiser tirar do topo dos Atalhos, é só clicar em "Desafixar nos
Atalhos".
22

O botão "Entrou" (ao lado de Notificações e Compartilhar) estando ativado, quer dizer que
você já faz parte do grupo. Deixe habilitado também no botão "Notificações" a opção "Todas
as publicações", pois você não perderá nenhuma postagem ou atividade feita no grupo.

Você pode deixar também habilitado que todas as notificações, solicitações de amizade,
notificações de aniversário ou mensagens recebidas no Messenger, cheguem ao seu e-
mail. Clique na seta ao lado do botão de "Ajuda", selecione "Configurações" e depois
"Notificações".
23

E deixe selecionado o que mais for importante para você. Se não deseja perder nada, deixe
24

tudo habilitado para você ser notificado por e-mail.

Assim como outras notificações no Facebook. Deixe à sua maneira!

Lembramos que essas configurações também podem ser feitas no celular também.
Clique nos 3 tracinhos na parte superior direita:
25

Clique em "Configurações de Conta" e em "Notificações":


26

E você terá as mesmas opções:

Elaboração do Passo a Passo: Bruna Basílio


27

3.5 COMO FAZER "PRINT" DA TELA DO COMPUTADOR OU DO CELULAR?

Primeiro é preciso a gente saber o que é um "print", palavra popular nas nossas conversas,
mas, nem sempre esclarecedora. Vamos lá!

O "print" é uma cópia da tela do computador ou da tela do celular. E vem da expressão


"Print screen" (print vem de "imprimir" e "screen" de janela, tela, monitor, serigrafia), que é
uma tecla comum nos teclados de computador. No Windows, quando a tecla é pressionada,
captura em forma de imagem tudo o que está presente na tela (exceto o ponteiro do mouse
e vídeos) e copia para a Área de Transferência.

Depois de "copiada" a imagem, bastar "colar" onde você quiser. E isto vale aqui para o
Facebook se você quiser mostrar o que copiou para seu público ou numa mensagem
privada (inbox).

COMO FAZER?

NO WINDOWS (computador):

A tecla costuma ser identificada no teclado por "print screen" ou "Prt Sc". E fica do lado
direito do teclado.

Para enviar essa imagem capturada, você deve utilizar algum programa que suporte
imagens, por exemplo o Paint que já vem instalado no Windows.

Passos:
1. Pressione a tecla Prt Sc do seu computador.
2. Abra o programa Paint e clique na função "Colar" localizada no canto direito do
programa ou pressione as teclas Ctrl + V" do teclado que a colagem será feita.
3. Salve o arquivo.
4. No "paint" é possível "redimensionar" a imagem (menor ou maior) e ainda recorta o
pedaço que te interessa.

NO CELULAR (o “screenshot”):

Observe que, dependendo do celular, as teclas a serem apertadas são DIFERENTES!


28

No caso do celular Samsung:

Passo 1: Pressione o botão de ligar e desligar (na lateral direita do Galaxy J5) e o botão
home (aquele que "acende" o celular) na parte da frente do aparelho, simultaneamente.

Passo 2. A foto da tela será salva na galeria de imagens.

O mais importante nesse momento é: você deve segurar os dois botões durante 2 a 3
segundos, até que a captura de tela seja feita — a imagem, assim que for capturada, vai
para a galeria de imagens.

No celular Motorola:

Segure as teclas Liga/desliga e Diminuir volume durante três segundos ou até ouvir o clique
do obturador da câmera.

Para ver a imagem, toque em aplicativosImage > Galeria > Toque e segure a imagem para
opções de compartilhamento na parte superior da tela. As opções de arquivo e
compartilhamento estarão na parte superior da tela.

*Modelos diferentes de celular, é só pesquisar no Google.

AGORA PARA "TESTAR":

Faça um "print" de tela, no computador ou no celular e "cole" em uma outra área ou


aplicativo (word por exemplo).
29

3.6 O QUE É “LINK”?

LINK = é o endereço de um documento ou recurso na web.

O "link" sempre aparece na caixa superior de "endereços" da sua tela. Em alguns sistemas
operacionais (Windows, por exemplo), um link é um ponteiro para um arquivo. Links tornam
possível fazer referência a um arquivo por várias denominações diferentes e acessar um
arquivo sem especificar um caminho completo.

Exemplo:
https://www.facebook.com/groups/catequeseemidiasdigitais/
Este é o link do nosso grupo, ou seja, por meio dele vocês acessam esta página.
O link do nosso Blog é:

http://www.catequistasemformacao.com/

Já se eu quero indicar a vocês um arquivo específico eu copio todo o endereço da


publicação:
http://www.catequistasemformacao.com/…/festa-da-ascensao-do…

Normalmente, os links iniciam com as letras http, que significa: HyperText Transfer Protocol
que em português significa "Protocolo de Transferência de Hipertexto". É um protocolo de
comunicação entre sistemas de informação que permite a transferência de dados entre
redes de computadores, principalmente na World Wide Web (Internet).

Então vocês já sabem: falou em LINK, vocês sabem que é o endereço de alguma coisa na
WEB (nome pelo qual a rede mundial de computadores internet se tornou conhecida a partir
de 1991).

Outra coisa, se ele aparece em AZUL, é porque está "linkado", ou seja, o hiperlink está
ligado e basta clicar uma vez em cima e você vai até a página.
30

3.7 VOCÊS SABEM COMO ACHAR O "LINK" (ENDEREÇO) DE UMA PUBLICAÇÃO


NO FACE?

Por exemplo, eu quero pegar a minha publicação de ontem às 8h07 e partilhar mostrar para
alguém, indicar num texto, num blog, fora do facebook, no whats...

1 - Eu clico bem em cima da data e hora dela;

2 - Na sequencia, abre uma outra janela e acima na caixa de endereços aparece o "Link",
que eu copio e colo...
31

PRONTO! tenho o endereço de uma publicação no face que posso partilhar onde eu quiser.

AQUI ESTÁ MEU LINK:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1609169182435753&set=a.234078383278180.
64859.100000280592914&type=3&theater

CLIQUE NELE E VOCÊ VAI ATÉ A PUBLICAÇÃO! VAMOS TESTAR?

Vá até a sua página/perfil, ache o link de uma postagem/publicação, copie e cole aqui nos
comentários.

3.8 O que é um Sistema Operacional?

Todo computador e celular PRECISA de um para funcionar.

Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do


computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência,
escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.

Os mais conhecidos e usados são: WINDOWS, LINUX e o MAC OS X, da Apple.


Existem outros claro, mas, são praticamente desconhecidos. Os chamados usuários
32

"domésticos" como nós, usam basicamente o WINDOWS. Empresas e instituições,


notadamente as públicas, usam também o LINUX pelo custo.

Os celulares também precisam de Sistema Operacional para acesso aos recursos


"computacionais", já que eles funcionam como "computadores de bolso".

Os sistemas mais usados são:

WINDWS PHONE: aparelhos da Nokia, Samsung e HTC estão disponíveis com o Windows
Phone.
BLACKBERRY: O sistema operacional BlackBerry serve de base para os celulares da
mesma marca.

iOS: da Apple, também utilizado por celulares de outras marcas.

ANDROID: desenvolvido pela Google domina soberano o mercado mundial de telefones.


Atualmente, 70,1% de todos os novos aparelhos vendidos rodam alguma versão do
Android.

Estamos nos "achando" em nosso mundo tecnológico?

3.9 O que é um Navegador?

O termo navegador vem de navegar e desde o início da internet acessar e visitar os sites
ficou conceituado como navegar na internet. Na prática ele é um programa que deve ser
instalado em seu computador para permitir o acesso aos sites em que deseja visitar.

Firefox, Internet Explorer, Chrome, Safari e Opera, são alguns dos navegadores mais
utilizados atualmente. Mas, o que são navegadores? Também conhecidos como web
browsers ou, simplesmente, browsers, os navegadores são uma espécie de ponte entre o
usuário e o conteúdo virtual da Internet.
33

O primeiro navegador que existiu foi o WorldWideWeb (tudo sem espaço). Ele foi criado
com o projeto original da web, que também incluiu a linguagem HTML, o protocolo HTTP e
o ambiente de hospedagem de sites chamados de servidor web.

Posteriormente outros navegadores surgiram e tornaram-se bastante populares, entre eles


podemos destacar os seguintes:

SAFARI

Navegador da Apple. Era usado inicialmente em Mac, mas recentemente ganhou versão
para PC rodando em Windows. Ganhou muita popularidade com a chegada dos dispositivos
iPhone e iPad e a popularização dos dispositivos da Apple. Hoje ele ocupa uma posição
bastante privilegiada com a enorme popularidade dos dispositivos da Apple.

FIREFOX ou MOZILLA

O Firefox foi o principal concorrente do Internet Explorer durante um bom tempo e tornou-
se bastante popular entre os entusiastas e profissionais de tecnologia. É um navegador de
código aberto mantido pela fundação Mozilla. Com a chegada do Chrome, sua participação
no mercado foi bastante prejudicada e seu crescimento estabilizado. Seu grande público
ainda são os profissionais ligados a tecnologia que usa muitos de seus recursos para
debugar (identificar problemas) códigos em websites, entre outros.

OPERA

Um navegador bastante eficiente e charmoso. Tem pouca participação no mercado, mas é


bastante elogiado por especialistas, especialmente por sua boa compatibilidade com os
padrões web.

CHROME

O Chrome é o navegador do Google, chegou ao mercado com a difícil missão de competir


com o Internet Explorer e o Firefox e não demorou muito para ganhar a atenção do público
e hoje é considerado um dos mais usados. É um navegador que chama a atenção pela
ausência das famosas barras de ferramentas e por sua aparente capacidade de trabalhar
melhor com javascript, algo que o Google usa e abusa em alguns de seus aplicativos online.
Desde 2016 é o principal navegador usado, com maior ou menor participação em
determinados locais.

ANDROID BROWSER

É o navegador usado nos tablets e celulares que rodam o sistema Android do Google. Ele
tem uma participação bastante expressiva hoje por conta do enorme sucesso que é o
sistema Android para celulares

EDGE (Atualização do Internet Explorer)

Este é o mais novo navegador da Microsoft. Na verdade ele não é tão novo assim, afinal
ele veio substituir o Internet Explorer que com o passar do tempo sofreu muito com a
concorrência, diversos bugs que mancharam a imagem dele e uma certa lentidão para abrir
34

as páginas. O Edge é mais rápido, dinâmico e moderno. Ele está disponível nas versões
atuais ou a partir do Windows 10 e é uma aposta da Microsoft para o concorrido mercado
de navegadores.

O QUE FAZ UM NAVEGADOR?

Basicamente, os navegadores transformam as páginas codificadas em HyperText Markup


Language (HTML) para uma visualização compreensível para o usuário comum.

O HTML é um padrão de marcação de hipertexto (textos, imagem, vídeo e áudio) que define
como os elementos de uma página devem ser exibidos. Assim, ao invés dos usuários de
Internet terem que entender o comando <b>navegador</b> (marcação que faz a palavra
aparecer em negrito), o navegador exibe a palavra navegador em negrito, facilitando a
compreensão dos usuários. Assim como este comando para exibir uma palavra em negrito,
existem vários outros que determinam cada elemento da página: suas cores, fontes,
tamanhos e definir modificações que ocorrerão quando o usuário passar o mouse sobre
ele, por exemplo. Basicamente é isto que um navegador faz, “interpreta” a linguagem
computacional para que o usuário entenda o que está nas páginas da Internet.

VAMOS A UM EXEMPLO!

Peguemos uma publicação no nosso BLOG:

Na linguagem que vocês veem a publicação da “Catequese do Papa”, do dia 22/06, os dois
primeiros parágrafos está assim:

“PODEMOS SER SANTOS NA VIDA DE CADA DIA

Audiência com Papa Francisco na Praça de S. Pedro, na última quarta-feira. Partindo da


Carta aos Hebreus, capítulos 11 e 12, Francisco prosseguiu o ciclo das suas catequeses
sobre a esperança cristã.

Os santos são, para nós – sublinhou Francisco - testemunhas e companheiros de


esperança mostrando-nos que a vida cristã não é um ideal inatingível; são companheiros
da nossa peregrinação nesta vida; partilharam as nossas lutas e fortalecem a nossa
esperança de que o ódio e a morte não têm a última palavra na existência humana.”
35

EM LINGUAGEM HTML, é mais ou menos assim:

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">


</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="color: #376092; font-family: &quot;arial&quot; ,
&quot;sans-serif&quot;; font-size: 12.0pt;">PODEMOS
SER SANTOS NA VIDA DE CADA DIA</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom:
.0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<ahref="https://1.bp.blogspot.com/-
Kx2QVsbGlX8/WUsP3PDm18I/AAAAAAAABMo/U9791MxULk82OGn950Z-
Kb8MaF2_OqCjACEwYBhgL/s1600/ANSA1216815_Articolo.jpg" imageanchor="1"
style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0"
data-original-height="424" data-original-width="600"
height="226"src="https://1.bp.blogspot.com/-
Kx2QVsbGlX8/WUsP3PDm18I/AAAAAAAABMo/U9791MxULk82OGn950Z-
Kb8MaF2_OqCjACEwYBhgL/s320/ANSA1216815_Articolo.jpg" width="320" /></a></div>
(...)

Fontes:

www.techtudo.com.br

****
Estão vendo? Sem o navegador, nós não entenderíamos NADA do que a internet quer nos
mostrar! Qual navegador você usa?
36

3.10 Dicionário WEB:


@ (at ou arroba) - significa "em", antecedendo o local (provedor ou domínio próprio) onde
suas caixas postais estão hospedadas. Ex: internauta@dominio.com.br.

Ad - é um gráfico ou um banner de uma página web que, quando clicado, leva o internauta
a outro Web site.

Ad Click - é o ato de clicar em um ad.

Ad View - é a página que mostra o ad. Podem ser mostrados um ou vários "ads" em um
mesmo "ad view".

Anti-vírus - é um programa de computador que localiza e corrige os estragos feitos por


programas de vírus.

ARPANET - é a rede de compartilhamento de computadores da ARPA - Advanced


Research Projects Agency, que mais tarde evoluiu para a Internet.

Attachment - é o nome que se dá a um ou mais arquivos que seguem anexados (attached


ou, aportuguesando, atachados) a uma mensagem eletrônica.

Autenticação - é a técnica pela qual a Internet requer a identificação do internauta através


da digitação do seu username e password.

Avatar - é a personificação de algo ou alguém; a representação de um jogador virtual num


jogo eletrônico ou online.

Backbone - é a infra-estrutura formada pelas linhas de comunicação e o hardware de


transmissão e de recepção para acesso à Internet mundial vendido aos provedores.

Backup - é copiar arquivos para um segundo dispositivo (um outro drive ou disquete) como
medida de precaução no caso de haver algum problema com o dispositivo original onde os
arquivos se encontram. Uma das mais importantes regras no uso de computadores é "faça
o backup de seus arquivos regularmente".

Banda larga - é o termo genérico de linhas de alta velocidade de transmissão de dados


para a conexão com a Internet.

Bandwidth - é: a) a medida em Kb de dados transferidos num tráfego de um website; b) a


capacidade de transporte da informação pelos fios, cabos e canais que nos conectam no
cyberspace - há um limite para a quantidade de dados que qualquer tipo de fio/cabo/canal
pode transportar num determinado momento, mesmo no caso de fibras óticas; c) a
capacidade de armazenamento de um sistema.

Banner - é um anúncio de propaganda colocado num website (banner em inglês quer dizer
estandarte).

BIT - é a sigla para BInary digiT ou dígito binário.

BPS - significa bits por segundo. É uma medida de velocidade de dados de transmissão
via modem.
37

Bridge - é um equipamento que conecta duas redes locais (LANs) ou dois segmentos de
uma mesma LAN. Diferentemente dos roteadores ou routers, bridges são protocolo-
independente, enviando pacotes sem a capacidade de otimizar rotas. Isso lhes dá
velocidade, mas muito menos versatilidade.

Buttons - são botões ou selos ilustrativos que fazem parte da programação visual do
website.

Byte - é uma medida de armazenamento em espaço em disco igual a 8 bits.

Browser - é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de


processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP. Sua interface vai variar de acordo
com a marca, onde quem escolhe é o usuário. Em inglês, o verbo browser pode significar
procurar ou olhar casualmente para alguma coisa. Assim, o browser é um navegador, que
permite que o utilizador encontre o que procura na internet.

Blog ou Blogue (contração do termo inglês web log, ”diário da rede”) – é um site cuja
estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos,
ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco
a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de
acordo com a política do blog.

Chat - que em português significa conversação ou bate-papo (termo utilizado no Brasil), é


um neologismo que designa aplicações de conversação em tempo real. Esta definição
inclui programas de IRC, conversação em páginas web ou mensageiros instantâneos.

CGI - significa Common Gateway Interface. São scripts que permite a inclusão
de formulários em páginas Web. Perl é a linguagem tradicional dos scripts CGI.

Click through rate - é o percentual de usuários que clicam num "ad" exposto numa página
web.

Comércio eletrônico - é a venda de produtos e serviços através da Internet.

Computador - é um equipamento eletrônico capaz de ordenar, calcular, testar, pesquisar


e editar informações de acordo com instruções estabelecidas e segundo uma
representação binária, obedecendo a um conjunto de operações aritméticas e lógicas.

Conta - é uma permissão para acesso à Internet, normalmente simbolizada por um login e
uma senha. A conta é aberta e mantida num provedor de acesso mediante o pagamento
de mensalidades pelo internauta.

Cookies - são arquivos contendo informações como nome e preferências dos visitantes de
um website. Esta informação é fornecida por cada internauta em sua primeira visita ao site.
O servidor do site visitado regista a informação num arquivo e armazena este arquivo no
disco rígido do internauta. Quando o internauta retorna ao site, o servidor procura e acha o
cookie e se auto-configura de acordo com a preferências indicadas por cada internauta.

Correio eletrônico ou e-mail - é o sistema de comunicação baseado no envio e no


recebimento de mensagens eletrônicas via Internet. Indica tanto o ambiente da Internet
onde você envia mensagens eletrônicas como a própria mensagem eletrônica em si.
38

CPU - quer dizer Central Processing Unit em português Unidade Central de


Processamento. É a unidade que leva e traz instruções da memória do computador e as
decodifica para controlar todas as outras partes do computador.

Criptografia - é o embaralhamento do conteúdo de uma mensagem eletrônica ou e-mail


numa sequência de caracteres alfa-numéricos. É usada para dar maior segurança ao envio
de dados pela Internet.

Crush - é uma gíria em inglês que significa alguém por quem você tem uma "queda",
alguém por quem você seja apaixonado. O termo crush é bastante usado nas redes sociais
como: Facebook, Instagram, Whatsapp, etc..

Cyberspace - é espaço eletrônico e onde ocorrem as transações na Internet.

Dial-Up - é nome do programa utilizado pelo Windows para fazer a conexão do internauta
com o provedor de acesso à Internet.

Disco rígido - é o disco interno ao computador onde os dados são armazenados.

Domínio - é o nome de uma área reservada num servidor Internet que corresponde ao
endereço númerico de um website (endereço IP). No Brasil, os domínios sempre terminam
com .br (sigla do Brasil na Internet) e podem apresentar vários tipos (.com para empresas
comerciais, .org para empresas não comerciais, etc.). Ex: aisa.com.br é um domínio
brasileiro do tipo comercial (o mais comumente usado).

Download - é o ato de copiar um arquivo de um website qualquer disponível na Internet


para o seu computador pessoal.

Downtime - é a quantidade de minutos e horas por mês nos quais o provedor fica fora do
ar para manutenção técnica preventiva e corretiva.

Emoji - é de origem japonesa, composta pela junção dos elementos e (imagem) e moji
(letra), e é considerado um pictograma ou ideograma, ou seja, uma imagem que transmite
a ideia de uma palavra ou frase completa.

E-commerce ou comércio eletrônico - é a realização de negócios através da Internet.

E-mail - significa correio eletrônico e indica tanto o ambiente da Internet onde você envia
mensagens eletrônicas como a própria mensagem eletrônica em si.

Endereço IP - é o endereço de cada servidor conectado à Internet, de acordo com o


Internet Protocol.

Ethernet - é um sistema de redes que transporta sinais (bits) para todos os


microcomputadores em rede.

Fandom - é um termo usado para se referir a uma subcultura composta por fãs
caracterizados pela empatia e camaradagem por outros membros da comunidade que
compartilham gostos em comum.
39

Fanpage ou Página de fãs - é uma página específica dentro do Facebook direcionada


para empresas, marcas ou produtos, associações, sindicatos, autônomos, ou seja,
qualquer organização com ou sem fins lucrativos que desejem interagir com os seus
clientes no Facebook.

FAQs (frequently asked questions) - significa questões frequentemente perguntadas. É um


recurso muito útil no atendimento aos clientes pela Internet, já que antecipa as perguntas
dos clientes e as responde sob a forma de página Web.

Filtros - são formas de diminuir o escopo de consultas pela definição de áreas ou tipos de
dados a serem incluídos ou excluídos.

Firewall - são softwares de proteção cuja missão é impedir a entrada de hackers em


empresas conectadas à Internet.

Formulários - são páginas HTML usadas para coletar informações dos internautas. São
também chamadas "scripts".

Freeware - são programas de computador de domínio público, ou seja, são gratuitos e


podem ser usados à vontade pelos internautas.

FTP ou File Transfer Protocol - significa protocolo de transferência de arquivos pela


Internet. É o método padrão de enviar arquivos entre computadores pela Internet.

Gateway - é a porta de entrada de cada rede individual ligada à Internet.

GB ou G ou gigabyte - é uma medida de armazenamento em espaço em disco igual a 1,024


megabytes.

GIF ou Graphic Interchange Format - é um padrão gráfico que permite salvar imagens em
tamanho reduzido. É um formato de arquivo de imagem comumente usado em
páginas HTML.

Hackers - são especialistas em violar sistemas de computação.

Hardware - é a estrutura e as peças eletrônicas, magnéticas e mecânicas de um


computador.

Hashtag - são compostas pela palavra-chave do assunto antecedida pelo


símbolo cerquilha (#). As hashtags viram hiperlinks dentro da rede, indexáveis
pelos mecanismos de busca. Sendo assim, outros usuários podem clicar nas hashtags (ou
buscá-las em mecanismos como o Google) para ter acesso a todos que participaram da
discussão. As hashtags mais usadas no Twitter ficam agrupadas no menu Trending Topics,
encontrado na barra lateral do microblog. Por exemplo, quando um utilizador partilha algo
com a hashtag #bluesky permite que os utilizadores dessa rede social, ao pesquisarem
a hashtag #bluesky, encontrem esse conteúdo. As hashtags devem ser curtas, isoladas e
descrever a publicação da melhor forma possível.

Hiperlinks - são palavras ou ilustrações pré-estabelecidas como pontos de saltos. Quando


clicadas, provocam a transferência para outro assunto ou página Web. Hiperlinks são
comumente chamados links.
40

Hipermídia - é a mídia que inclui gráficos, sons e vídeos.

Hipertexto - é o texto em formato de cruzamentos. O hipertexto permite os saltos de um


assunto para outro ou de uma página para a outra através de hiperlinks ou links.

Hit - é qualquer ação de um internauta quando visitando um website, seja ver uma página
ou download um arquivo.

Homepage - é a página de entrada ou página principal de um website. É nesta página que


estão os links para as demais páginas do website.

Hospedagem - é o ato de armazenar websites de clientes por parte de um provedor de


acesso.

Host - é um computador numa rede de computadores.

Hot link - é um link entre duas aplicações de forma que a mudança em uma atualiza
automaticamente a outra.

HTML ou Hyper Text Markup Language - é a linguagem padrão utilizada para construir
os documentos Web (websites).

HTTP ou Hyper Text Transfer Protocol - é o protocolo padrão que permite a transferência
de dados na Web entre os servidores e os browsers. É este protocolo que permite os saltos
de uma página para a outra através dos links do hipertexto.

Hub - é um ponto comum de conexão para equipamentos em rede. São normalmente


usados para conectar os segmentos de uma LAN.

Internauta - é a gíria usada para identificar o usuário da Internet, a pessoa que usa a
Internet para comunicação, pesquisa, trabalho e/ou lazer.

Intranet - é uma rede baseada em protocolos TCP/IP (uma internet) que pertence a uma
empresa e que é acessada apenas pelos membros e funcionários da empresa (e,
eventualmente, também por outras pessoas que tenham autorização para tal). Como a
Internet, intranets são usadas para compartilhar informações.

IP ou Internet Protocol - é o protocolo da Internet. É este protocolo que identifica, localiza


e estabelece conexão entre computadores ligados à Internet.
IRC - significa Internet Relay Chat. Também conhecido como "bate-papo", é um ambiente
que permite comunicação escrita online entre usuários da Internet.

ISP - significa Internet Service Provider ou provedor de acesso à Internet.

JPG ou JPEG - é a sigla para Joint Photographic Experts Group. É um formato de arquivo
de imagem comumente usado em páginas HTML.

KB - significa Kilobyte. É uma medida de armazenamento em espaço em disco igual a


1.024 bytes.

Kbps - é a sigla para Kilobits Per Second. É uma medida de velocidade de transmissão de
dados. 1 Kbps = 1.000 bps (bits por segundo).
41

LAN - significa Local Area Network. É uma rede local de computadores localizados em uma
área relativamente pequena.

Laptop - é um computador pequeno e portátil que você pode colocar no seu colo (top=em
cima e lap=colo em inglês). Também conhecido como notebook.

Links - são palavras ou ilustrações pré-estabelecidas como pontos de saltos. Quando


clicadas, provocam a transferência para outro assunto ou página Web.

Lista de discussão - é um programa que reúne vários endereços de correio eletrônico de


pessoas interessadas em um assunto específico. Este programa redistribui a todos os mails
que tenham sido passados por qualquer um dos participantes da lista.

Log - é um arquivo criado por um servidor web que contém todas as informações de
acessos à Internet considerando a atividade do servidor.

Log in ou log on - pode significar: a) o ato de acessar a Internet, Web sites ou qualquer
aplicação de software; b) o seu nome de usuário para o acesso à Internet (cadastrado em
um provedor em conjunto com uma senha) ou para o acesso a um Web site que porventura
exija um cadastramento prévio do internauta (neste caso, o cadastramento do log in é feito
no website).

Log off ou log out - significa terminar uma sessão no computador, através do fechamento
das aplicações em uso (disponíveis na Internet ou na própria máquina do usuário) e do
desligamento do computador.

LOL - é uma gíria em inglês que representa a abreviação da expressão "laughing out loud",
e em português significa algo como rindo muito alto, rolando de rir, etc. Outras pessoas
atribuem significados diferentes; uma variação possível é "lots of laughs".

MB ou M significa Megabyte - É uma medida de armazenamento em espaço em disco igual


a 1.024 KB ou 1.048.576 bytes.

MbPS - significa Megabits Per Second. É uma medida de velocidade de transmissão de


dados via modem. 1 MbPS = 1.000 KbPS = 1.000.000 BPS.

Messenger - é o nome pelo qual se conhece popularmente o programa informático


Windows Live Messenger. Este software, criado pela Microsoft, permite a comunicação
instantânea entre dois ou mais utilizadores.
Exemplos: “Liga-te ao Messenger para eu te contar como correu a entrevista”, “Ontem,
estive a conversar com a Luciana no Messenger”, “Se não estudares, proibi-te de usar o
Messenger nos próximos tempos”. O Windows Live Messenger nasceu com o nome MSN
Messenger. A partir de 2005, este cliente de mensagens instantâneas juntou-se ao conjunto
de serviços em linha chamado Windows Live. Hoje em dia, estima-se que mais de 330
milhões de utilizadores usam o Messenger mensalmente.

Micreiro - é aquele que passa muito tempo trabalhando ou brincando com o auxílio de um
micro-computador.

Micro-computador - é um computador de pequeno porte. É também chamado PC, sigla


para Personal Computer (computador pessoal).
42

Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para escritório que contém programas como
processador de texto, planilha de cálculo, banco de dados (Também conhecido como DB
"Data Base"), apresentação gráfica e gerenciador de tarefas, de e-mails e contatos. Foi
anunciado pela primeira vez por Bill Gates em 01 de agosto de 1988 na Comdex , em Las
Vegas. Sua primeira versão continha os aplicativos Microsoft Word, Microsoft
Excel e Microsoft PowerPoint.

Microsoft Word ou Word - é um processador de texto produzido pela Microsoft.

Microsoft Office Excel - é um editor de planilhas.

Microsoft PowerPoint - é um programa utilizado para criação/edição e exibição de


apresentações gráficas.

Modem - é a sigla para MOdulator/DEModulator. É um equipamento que transforma os


sinais digitais de seu microcomputador em sinais analógicos que podem viajar através de
uma linha telefônica. O som que você ouve quando faz a discagem para o seu provedor de
acesso informa que a ligação foi feita e que os sinais analógicos enviados do seu micro
chegaram em um dos modens de recepção do provedor. A partir daí, os sinais analógicos
são convertidos novamente em informação digital, tornando possível o seu acesso à
Internet.

Navegação - é o processo de se mover de um website para outro seguindo links.

Navegador ou browser - é o nome dado aos programas de computador usados para


localizar e visualizar documentos em HTML. São esses programas que permitem a
navegação no ambiente WWW e a visualização de Web sites. Ex: Microsoft Internet
Explorer.

NCP - significa Network Control Protocol, ou protocolo de controle de redes.

Nerd - significa micreiro bitolado e compulsivo.

Netiquette - é a etiqueta da Internet.

Newsgroups - são grupos de notícias sobre assuntos diversos enviadas a internautas pré-
cadastrados.

Node - é uma unidade da informação.

Notebook - é um computador pessoal pequeno, leve e portátil. Notebook = caderno em


inglês.

On-line significa ligado e conectado. Usuários estão on-line quando estão conectados com
a Internet através de um modem.

Page view - é o número de hits exclusivamente para páginas HTML. É também chamado
"page impression".

Página - é o conjunto de textos e ilustrações que são mostrados em uma mesma tela.
43

Password - quer dizer palavra-chave ou senha. Normalmente é associada a um login por


questão de segurança.

PC - significa "personal computer" ou computador pessoal.

Plataforma - é o sistema operacional utilizado pelo internauta (Windows 95, NT, Unix, etc.).

POP - significa Point of Presence. São os pontos de presença dos backbones Internet em
cada cidade onde o backbone oferece serviço aos provedores de acesso.

Portal - é uma página ou website que agrega vários links e serviços, servindo como porta
de entrada ou ponto de partida para a navegação de internautas.

Protocolo - é um formato estabelecido para a transmissão de dados entre dois dispositivos


de computadores (drives, impressoras e modens, por exemplo). Protocolos definem o tipo
de consistência e checagem de erros, o método de compressão de dados, a forma como o
dispositivo de envio indicará que a mensagem está terminada e a forma como o dispositivo
de recebimento indicará que recebeu a mensagem.

Provedor de acesso - é uma empresa que provê acesso à Internet aos seus clientes
através da manutenção de uma central de linhas telefônicas exclusivas ligadas aos seus
servidores de serviços Internet.

Provedor de informação - é uma empresa que provê informações variadas em seu


website.

Referrer - é a URL de uma página HTML que refere a um website.

Roteador ou router - é um equipamento que conecta qualquer número de LANs e otimiza


o roteamento das conexões Internet.

Search engines - são websites onde os internautas fazem buscas na Web a partir de
palavras-chave.

Sambar - Gíria usada para dizer quando alguém fez algo muito bem feito, arrasou,
humilhou os outros, acabou com a argumentação, desmoralizou.

Senha - é uma palavra qualquer escolhida pelo usuário que, em conjunto com o login,
serve para liberar o acesso do usuário à Internet ou a websites que porventura exijam senha
para entrada.

Servidor - é o computador que administra e fornece programas e informações para os


computadores conectados em sua rede.

SET - é a sigla para Secure Eletronic Transaction. É um padrão de segurança utilizado em


websites de comércio eletrônico.

SGML - significa Standard Generalized Markup Language. É um sistema de "tags" que


permite que as especificações da linguagem sejam interpretadas por vários sistemas de
formas variadas, mas assegurando a formatação dos documentos Web.
44

Shareware - é o nome dado aos vários programas de computador ou produtos de software


disponíveis na Internet para avaliação e uso gratuito por tempo limitado.

Shipar - derivado da palavra inglesa "relationship", o verbo shipar significa apoiar


determinado casal de personagens ou até mesmo real e querer que fiquem juntos.

Shopping virtual - é um website que agrupa websites de empresas que vendem produtos
e serviços na Internet.

Site - é o conjunto de páginas ou lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado com
informações (texto, fotos, animações gráficas, sons e até vídeos) de uma empresa ou de
uma pessoa. É também o diminutivo de website.

Software - é o nome dado para o conjunto ou tipo de programas, dados, rotinas e


ferramentas desenvolvidos para computadores. Os programas de software precisam ser
instalados nos computadores para que estes passem a desempenhar determinadas
funções. Incorretamente, algumas pessoas têm usado o termo "softwares" quando falam
em mais de um produto de software. Não existe plural para a palavra "software": "software"
é invariável, tal como "informática" em Português e "hardware", "shareware", "know-how",
etc. em Inglês.

Spam - é o envio de e-mails comerciais não solicitados - um grave erro e fonte de


problemas na Internet.

Spider - é um programa automatizado que faz buscas pela Internet.

Spoiler - é quando algum site ou alguém revela fatos a respeito do conteúdo de


determinado livro, filme, série ou jogo. O termo vem do inglês, mais precisamente está
relacionado ao verbo “To Spoil”, que significa estragar. Numa tradução livre, spoiler faz
referência ao famoso termo “estraga-prazeres”.

Suporte - ou suporte técnico é o serviço de apoio técnico disponibilizado pelo provedor aos
seus clientes de acesso à Internet.

Tags - são palavras-chave (relevantes) ou termos associados a uma informação, tópico ou


discussão que se deseja indexar de forma explícita no aplicativo Twitter, e também
adicionado ao Facebook, Google+ e/ou Instagram.

TCP/IP - quer dizer Transmission Control Protocol/Internet Protocol (ou protocolo de


controle de transmissão/protocolo Internet). É o protocolo que satisfaz as necessidades de
um ambiente de redes de arquitetura aberta como a Internet.

Telnet - é uma aplicação onde o internauta acessa um servidor remoto pela Internet.

Trollar - é uma gíria da internet que significa zoar, chatear, tirar o sarro. Consiste em
sacanear os participantes de uma discussão em fóruns da internet, com argumentos sem
sentido, apenas para enfurecer e perturbar a conversa.

Tutorial - é uma ferramenta de ensino/aprendizagem, podendo ser tanto um programa de


computador quanto um texto, contendo ou não imagens, que auxilia o processo de
aprendizagem exibindo passo a passo o funcionamento de algo.
45

UNIX - é um sistema operacional de alta performance escrito em C (linguagem de alto


nível).

UP - é usado como comentário nas redes sociais, principalmente no Facebook para subir
um tópico ou postagem. Quando você comenta qualquer coisa nessa foto ela volta a
aparecer no feed dos usuários, e escrever "up" significa que vc simplesmente tá subindo e
trazendo o post de volta pro topo.

Upgrade - é melhorar as condições de desempenho de micro-computadores, velocidade


de linha telefônicas, etc.

URL - significa Uniform Resouce Locator. Uma URL é um endereço virtual que indica
exatamente onde as informações da empresa ou da pessoa se encontram. A primeira parte
do endereço indica que protocolo está sendo usado e a segunda parte do endereço
especifica o domínio onde o recurso está localizado, no formato
http://www.domínio.tipododominio.sigladopaís.

Username - significa nome do usuário.

Vírus - é um programa de computador que foi desenvolvido intencionalmente para se


associar a outro programa de computador, de forma que quando este programa roda o
programa do vírus também roda, replicando-se indefinidamente por associar-se a outros
programas.

VRML - ou Virtual Reality Modeling Language é um padrão de programação que permite


modelagem e navegação em terceira dimensão na Web.

Windows - é um sistema operacional de multitarefas para computadores e dispositivos


móveis, desenvolvido pela Microsoft. A palavra Windows significa literalmente “janelas”, na
tradução do inglês para o português.

W3C significa World Wide Web Consortium - é a organização oficial para os padrões Web,
especialmente HTTP, HTML e XML. O W3C foi fundado em 1994 por Tim Berners-Lee,
considerado o inventor da Web.

WAN ou Wide Area Network - é um sistema de LANs interconectadas através de linhas


telefônicas ou ondas de rádio.

WAP ou Wireless Application Protocol - é uma especificação segura que permite aos
usuários acessar informações e a Internet através de equipamentos portáveis, móveis e
wireless como celulares e pagers.

Web - é o ambiente multimídia Internet, também conhecido como www.

Webmaster - é o profissional responsável por um ou mais Web sites.

Web site - é um conjunto de páginas ou lugar no ambiente Web da Internet que é ocupado
com informações (texto, fotos, animações gráficas, sons e até vídeos) de uma empresa ou
de uma pessoa.

Wi-Fi - é o nome (marca registrada) de uma tecnologia que permite a conexão sem fio e de
alta velocidade com a Internet através de ondas de rádio.
46

WWW - significa World Wide Web e é o ambiente multimídia da Internet, a reunião de


texto, imagem, som, vídeo e movimento na Internet.

XML - significa eXtensible Markup Language. É uma linguagem baseada em SGML que
está sendo desenvolvida pelo W3C para uso em páginas e documentos Web. XML é uma
linguagem mais funcional que HTML.

REFERÊNCIAS:

http://www.dicionarioinformal.com.br
http://expresso.sapo.pt/life_style/comportamento/internetes-a-linguagem-dos-
adolescentes=f554175
http://www.aisa.com.br/diciona.html
www.wikipedia.com.br

COLABORAÇÃO: Andréa Canassa


47

4. MÍDIAS DIGITAIS E SOCIAIS: O QUE SÃO, PARA QUE SERVEM E


COMO UTILIZÁ-LAS

4.1 MÍDIA DIGITAL

Pode ser definida como o conjunto de veículos e aparelhos de comunicação baseados em


tecnologia digital, permitindo a distribuição ou comunicação das obras intelectuais escritas,
sonoras ou visuais. Meios de origem eletrônica utilizados nas estratégias de comunicação
das marcas com seus consumidores, geralmente chamada de mídia digital.

Em geral, o termo refere-se a qualquer mídia que utiliza, como meio, um computador ou
equipamento digital para criar, explorar, finalizar ou dar continuidade a um projeto que tem
como suporte a internet, comunicação online ou offline, produções gráficas, videogames,
conteúdos audiovisuais, etc. Se opõe também às mídias analógicas, usufruindo assim das
vantagens técnicas dos meios digitais como uma maior agilidade na manipulação e criação
de conteúdos. Além disso, o conteúdo pode ser reproduzido e reutilizado sem perda de
qualidade, o que garante um fluxo de trabalho muito mais dinâmico e multimidiático,
favorecendo assim a interdisciplinaridade ou a integração entre os diferentes meios, sendo
essa uma característica marcante desse tipo de mídia e processo de trabalho.

Atualmente, no entanto, mídias digitais não se limita apenas à oposição das mídias
analógicas, mas como uma ramificação muito mais abrangente, criativa e ilimitada do uso
de mídias, já que suas possibilidades não necessariamente são formatadas. Pelo contrário,
a mídia digital explora os meios corretos para comunicar a mensagem da forma mais
adequada e instigante.

O uso das Mídias Digitais na educação e formação do indivíduo

A qualidade interativa das mídias digitais proporciona a ampliação dos debates,


compartilhamento e questionamento de filosofias e sensos comuns. As mídias digitais
aliadas às práticas educacionais ampliam o alcance das estruturas educacionais, além de
produzir renovação e modernização de conteúdo.

As tecnologias digitais de informação suscitam uma pedagogia que favorece o aprendizado


individual a partir da interatividade com o coletivo; a cooperação extingue a posição de
receptor estigmatizada na figura do aluno.

4.2 MÍDIAS SOCIAIS

As "ferramentas de mídias sociais" são sistemas projetados para possibilitar a interação


social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais
diversos formatos. Elas abrangem diversas atividades que integram tecnologia, interação
social e a construção de palavras, fotos, vídeos e áudios. Esta interação e a maneira na
qual a informação é apresentada dependem nas várias perspectivas da pessoa que
compartilhou o conteúdo, visto que este é parte de sua história e entendimento de mundo.
48

Mídias sociais podem ter diferentes formatos como blogs, compartilhamento de fotos,
videologs, scrapbooks, e-mail, mensagens instantâneas, compartilhamento de
músicas, crowdsourcing, VoIP, entre outros.

São exemplos de aplicações de mídia social:


Blogs (publicações editoriais independentes),

Google Groups (referências, redes sociais),

Wikipedia (referência),

MySpace (rede social),

Facebook (rede social),

Instagram (rede sociale compartilhamento de fotos)

Hasbanni.com (rede social),

Last.fm (rede social e compartilhamento de música),

YouTube (rede social e compartilhamento de vídeo),

Second Life (realidade virtual),

Flickr (rede social e compartilhamento de fotos),

Twitter (rede social e Microblogging),

Wikis (compartilhamento de conhecimento) e inúmeros outros serviços.

As duas primeiras grandes redes sociais da internet, antes mesmo de serem conhecidas
como tais, foram os fóruns e os grupos de e-mail, utilizados para unir pessoas com
interesses comuns, muito antes do surgimento das redes antes citadas.

FONTE: http://fonte.miti.com.br/

DIFERENCIAÇÃO DAS MÍDIAS TRADICIONAIS

As mídias sociais têm várias características que as diferem fundamentalmente das mídias
tradicionais, como jornais, televisão, livros ou rádio. Antes de tudo, as mídias sociais
dependem da interação entre pessoas, porque a discussão e a integração entre elas
constroem conteúdo compartilhado, usando a tecnologia e multimídia como condutor.

Mídias sociais não são finitas: não existe um número determinado de páginas ou horas. A
audiência pode participar de uma mídia social comentando ou até editando as histórias. O
conteúdo de uma mídia social, em texto, gráficos, fotos, áudio ou vídeos podem ser
misturados.
49

Mídia social significa um amplo aspecto de tópicos, com diversas conotações. No contexto
de marketing de internet, mídias sociais se referem a grupos com diversas propriedades,
sempre formados e alimentados pelos usuários, como fóruns, blogs, sites de
compartilhamento de vídeos e sites de relacionamentos. Otimização das Mídias Sociais
(SMO) é o processo de distribuir melhor, entre várias redes e mídias sociais, o conteúdo
criado pelo público.

As mídias sociais têm dois aspectos importantes. O primeiro, SMO, refere-se às


características que podem ser melhoradas em uma página, táticas que um webmaster pode
aplicar para otimizar um site para a era da mídia social. Essas otimizações incluem
adicionar ligações para serviços como Digg, Reddit e Del.icio.us, para que as páginas
possam ser facilmente salvas e compartilhadas. Marketing de mídias sociais, por outro
lado, engloba criação de conteúdo memorável, único e com potencial para virar notícia.
Este conteúdo pode então ser espalhado através de sua popularização, ou até pela criação
e veiculação de vídeos "virais" no YouTube, por exemplo.

Mídia social é sobre ser social, e isso quer dizer se relacionar e se envolver com outros
blogs, fóruns e comunidades de nicho.

O poder das mídias sociais

Novas ferramentas de mídia social vêm surgindo e se estabelecendo, passando por


mutações evolutivas naturais - vide os blogs, que nasceram apenas como diários virtuais e
tiveram sua natureza diversificada com o tempo, a ponto de se tornarem, inclusive,
instrumentos de efetiva geração de negócios, por exemplo.

Isto significa uma grande mudança na estrutura de poder social, pois a possibilidade de
gerar conteúdos e influenciar pessoas e decisões, deixa de ser exclusividade dos grandes
grupos capitalizados, para se tornar comum a qualquer pessoa. Além disso, a redução do
custo de publicação a quase zero possibilita a produção de conteúdos muito específicos
também para pequenos públicos - que antes não justificavam a equação econômica.

CLASSIFICAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS

As tecnologias de mídias sociais podem apresentar diferentes formas que incluem BLOGS,
rede de negócios, redes sociais empresariais, fóruns, microblogs, compartilhamento de
fotos, avaliações de produtos e serviços, social bookmarking, social gaming, redes
sociais, compartilhamento de vídeos e mundos virtuais. As mídias sociais diferem de
acordo com a identidade, conversa, compartilhamento, presença, relacionamentos,
reputação e grupos.

Comunicação

Blogs: Blogger, Wordpress, Tumblr

Microblogs: Twitter, Pownce; Snapchat

Redes sociais: Facebook, LinkedIn, MySpace, Google+

Eventos: Upcoming, Lista Amiga.


50

Multimídia – é tudo relacionado a texto, áudio, fotos, vídeos e ilustrações em um


determinado suporte. A multimídia já faz parte de nosso cotidiano, estamos em contato com
ela diariamente, hoje todos têm acesso a internet portanto facilita a integração de culturas.

Entretenimento

Mundos virtuais: Second Life, Imvu

Jogos online: Counter-Strike, League Of Legends, World of Warcraft

Compartilhamento de jogos: Miniclip.com

Colaborativas - são aquelas nas quais os usuários colaboram diretamente uns com os
outros podendo acertar a produção de um novo conteúdo em conjunto.

Wikis: Wikipedia

Social bookmarking / Agregadores de sites: Del.icio.us and StumbleUpon

Social News ou crowdsourcing: Digg, Reddit, EuCurti, Rec6

Sites de opiniões: Epinions

FONTE: www.wikipedia.com

VOCÊS CONHECEM NOSSA “FANPAGE” NO FACEBOOK? NOSSO BLOG NA WEB?


51

A princípio pode parecer confuso e “a mesma coisa”. Para que ter um GRUPO e
uma FANPAGE (Página) no mesmo lugar? Ah! Tudo tem sua razão de ser no mundo da
informática.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE FAN PAGE, PERFIL E GRUPO DE DISCUSSÃO?

Basicamente, existem 3 formatos de acesso no Facebook: FanPage, Perfil e Grupo. Cada


um possui a sua particularidade e o formato correto depende do seu objetivo. Veja:

PERFIL - É a interface para usuários comuns, deve ser usada por pessoas e não
organizações. Com o perfil construímos amizades, compartilhamos informações pessoais,
gostos, notícias, vídeos, links. É o nosso “cadastro” pessoal no facebook. Este é o meu
endereço no Facebook:

https://www.facebook.com/angprr

FANPAGE (Página) - Destina-se a promover empresas, produtos, marcas, etc., e a


construir e fidelizar os seus fãs. A FanPage é um perfil pessoal aplicado às organizações.
Com ela não se faz amizade, mas, sim relacionamento. Além disso, a Fan Page permite
diversos recursos que um perfil não permite.

Nosso objetivo com a Fanpage é divulgar notícias e temas interessantes da catequese,


tornando nosso material que é produzido no blog e no grupo de discussão mais público,
acessível a toda rede social (Facebook). E é também uma página para divulgarmos nosso
trabalho aos demais usuários do Facebook que não fazem parte do grupo fechado.

Mas, por hora, vão visitar nossa FANPAGE ou Página no Facebook, CURTIR e indicar aos
amigos! É fácil, tem um recurso lá que já sugere que você indique a página aos amigos.

Neste endereço: https://www.facebook.com/catequistasemformacao


52

GRUPO DE DISCUSSÃO - O grupo de discussão é basicamente uma ideia de comunidade


que interliga usuários interessados em determinados temas ou assuntos, com o objetivo de
debaterem e/ou compartilharem informações relevantes a cada um. Os grupos podem ser
abertos, fechados ou secretos – o nosso é “Fechado”, apenas quem está nele lê as
publicações e é preciso que um administrador inclua os novos membros - acreditamos que
as organizações, só devem utilizar grupos se o objetivo for algo específico, como por
exemplo, um grupo para discussão de temas de religião e catequese, como é o
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO, onde as pessoas podem trocar informações e
experiências. De qualquer forma, a organização deve tomar muito cuidado com esse grupo,
monitorando diariamente o seu conteúdo, impossibilitando assim o desgaste do objetivo do
grupo.

Nosso grupo está neste endereço: facebook.com/groups/catequistasemformacao

A diferença entre a Fanpage, está na palavra “groups” ali no meio... Só que os grupos
possuem uma especificidade: podem ser públicos, fechados ou secretos!
53

O nosso é FECHADO, ou seja, para entrar nele é preciso a aprovação de um dos


administradores. No caso do Grupo catequistas em Formação, ainda solicitamos que se
preencha um "cadastro" com algumas informações básicas do catequista. Mas, é uma
prerrogativa NOSSA e não do Facebook.
Também estamos utilizando o BLOG para divulgarmos os CATEQUISTAS EM
FORMAÇÃO.

O QUE É UM BLOG? Por que um blog?

BLOG OU WEBLOG – é uma página na web, ou seja, ela é pública e não restrita a rede
social (Facebook ou outra). O conteúdo é apresentado de forma cronológica e permite ao
leitor buscar publicações mais antigas. O blog também permite um sistema de
“marcadores”, ou seja, um arquivo por palavras ou “tags” relevantes. O conteúdo e o tema
dos blogs abrangem uma infinidade de assuntos. No nosso caso, formações e material
didático catequético. Texto, links, áudios, vídeos, notícias, poesia, idéias, fotografias, enfim,
tudo que a imaginação do autor permitir, pode ser feito no blog. Usar um blog é como
mandar uma mensagem instantânea para toda a web.

Aqui é preciso entender uma coisa: a INTERNET é uma espécie deUNIVERSO que a gente
chama de WEB (teia em português). O FACEBOOK é uma REDE SOCIAL dentro deste
universo. O BLOG é uma página dentrodeste universo. Ou seja, o Blog e o Facebook estão
dentro da rede mundial de computadores (WEB), mas, são espaços distintos. O que
confunde a nossa cabeça aqui é a palavra PÁGINA. Podemos ter página dentro da WEB
(Blog) e podemos ter "páginas" dentro de uma rede social (Perfil ou Fanpage do Facebook).

Nosso BLOG está em:


http://www.catequistasemformacao.com/

Ângela Rocha
54

5. CATEQUESE E MÍDIAS SOCIAIS: COMO UTILIZAR PARA A


FORMAÇÃO

Para refletir: como as redes sociais e as novas mídias estão sendo usadas
pela catequese?

A cada dia, novas plataformas digitais estão adquirindo uma grande importância na
formação do ser humano.

Quando há uma integração entre as mídias sociais e as redes, usando-as como um atrativo
a mais aos nossos jovens, não se pode deixar de lado a contribuição que as mesmas fazem
na formação do indivíduo e consequentemente na catequese. O catequista tem que ter um
olhar observador, aproveitando e valorizando o conhecimento dos catequizandos, que
percebem o mundo com uma ótica mais crítica, instigando-os e questionando-os.

“As redes sociais fazem parte do cotidiano de milhares de brasileiros e dentre estes estão
inúmeros catequistas. Utilizar os diversos meios para evangelizar é tão somente praticar o
pedido do Mestre que nos incita: “Ide por todo mundo e evangelizai a toda criatura”,
conforme Mc 16, 15. Sei que muito do que se coloca nas redes pode ser superficial, mas
ainda assim, revela um pouco de quem pôs e é capaz de tocar algum coração, já que a
internet nos faz chegar a inúmeros lugares.

O que de fato nos preocupa enquanto cristãos na rede? O que pode preocupar é que muitas
vezes ferimos a nossa condição de exemplo, de testemunho quando usamos as redes
como espaço de desafeto, intolerância, mágoa, competição, pirraça, e até mesmo
promoção de contra valores!

Entre o curtir e comentar de cada dia, estamos muitas vezes pondo em cheque o que
acreditamos e tentamos revelar nos nossos encontros de Catequese. Já vi muitos, inclusive
catequistas, curtirem e compartilharem uma imagem de uma vaca que ao invés de leite
produz cerveja. Certamente eu, também devo olhar atentamente o que escrevo e o que
ando curtindo ou compartilhando!

Quem tem a missão de ser catequista já sabe que sempre será observado e cobrado de
uma forma diferente onde quer que esteja. Na internet os olhos se multiplicam e as opiniões
também. Talvez possamos pensar que é hipocrisia não fazer o que temos vontade para
agradar outrem. No entanto, eu devo mais uma vez lembrar que enquanto cristã, enquanto
catequista “ tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” como está na I Cor 6,12.”

FONTE: (Site Catequese Caminhando – Catequese e Redes Sociais)

No Brasil estamos alcançando um novo patamar de acesso às tecnologias digitais de


informação e comunicação. As novas mídias sociais diversificam cada vez mais as relações
entre as pessoas, por isso precisamos considerar o potencial educativo dessas ferramentas
digitais, compreendendo como estas mudanças afetam os indivíduos e nossos estudantes
e como se refletem no ambiente que vivem.

As mídias digitais, podem contribuir para o desenvolvimento de novas práticas educativas,


no intuito de promover uma aprendizagem colaborativa, estimulando a pesquisa, a
55

interação e a autoria na construção do conhecimento por meio das mídias


e tecnologias digitais, ampliando o acesso à informação e a construção do conhecimento.

FONTE:
http://www.fecatolica.com.br/coluna.php?id=429
http://midiasepraticasformativasnaeducacao.blogspot.com.br/

COMPLEMENTAR...
56

6. MÍDIAS DIGITAIS E O ENCONTRO DE CATEQUESE

A 1ª Ampliada Regional de Catequese realizada neste ano teve como tema, “Catequese e
novas tecnologias”. O evento aconteceu nos dias 10 a 12 de março, na Casa de Retiros
das Irmãs de Jesus Crucificado, em Goiânia, e teve assessoria do irmão redentorista, Diego
Joaquim, que é jornalista e coordenador da Pastoral da Comunicação (Pascom) do regional
Centro-Oeste.

Em sua fala, o religioso apresentou os desafios e possibilidades do uso dos recursos das
mídias digitais na catequese e incentivou o uso desses meios pelos catequistas e pelos
catequizandos. “Os catequistas devem conhecer as ferramentas e dar testemunho do seu
bom uso”, destacou. Já os catequizandos, segundo ele, se sentem valorizados quando a
Catequese se preocupa em usar as mídias digitais para evangelizar, porque este é o
ambiente deles (nativos digitais). “Com a evangelização pelos meios digitais, os
catequizandos passam a ser discípulos missionários”, disse.

A cultura do encontro não pode ser substituída, mas pode aliar-se as novas tecnologias.
Nada subsitui o olhar um pro outro, o abraço, um bom dia, boa tarde, boa noite, mas mais
do que isso é preciso levar o catequizando a ter intimidade e comunhão com Jesus, pois
Ele é quem nos leva ao Pai por intermédio do Espirito Santo. No ambiente digital, podemos
ajudar na propagação a boa nova.

Algumas dicas podem nos ajudar a explorar este mundo digital:

• Não oferecer respostas prontas, mas provocar discussões, interação e troca de


experiências, estes jovens vão encontrando as respostas. O catequista é um guia para não
deixar desvios sérios, mas precisa de compreensão para os resultados nem sempre exatos.

• É uma geração impaciente e multi-tarefa. Propor ações práticas e diversificadas que os


próprios catequizandos podem oferecer ao grupo.

• Valorizar o que eles valorizam! Neste caso a internet.

• Nas redes sociais eles costumam prolongar as relações que começam no mundo real.
Nunca é demais dizer que a catequese tem que criar laços entre catequistas e
catequizandos. E a internet pode fomentar isto.

• Muitas vezes reclamamos o pouco tempo de catequese que temos por semana com os
catequizandos, sobretudo os jovens. A internet é uma possibilidade de ampliar este espaço.
Um erro comum é tentar transpor a linguagem do mundo real para a internet. A internet tem
seu jeito próprio de comunicar e devemos explorar isto. Geralmente é uma linguagem
objetiva, curta, audiovisual, lúdica e emotiva.

• Propor vídeos, frases reflexivas, poesias, músicas, imagens, fóruns de discussões nas
redes sociais. Sempre com bom gosto. Achar que colocar uma imagem de Jesus
ensanguentado na cruz é catequética pode, pelo contrário, trazer aversão. Ter em mente a
57

Beleza que atrai. Uma dica para aprofundar neste assunto é o subsídio O Belo, o Lúdico e
o Místico na Catequese do Regional Leste 2 da CNBB (pedidos pelo fone: 31-3342-2847).

• Ser presença amiga nas redes. Afastar a tentação de ser fiscal, com posições moralistas,
mas dialogar carinhosamente e questionar certas posturas e opiniões.

• Pode-se marcar encontros na rede para alguma determinada tarefa ou discussão. Mas
cuidado! Se algum catequizando não tiver acesso a internet isso poderá causar sentimento
de exclusão. Ver com o grupo como incluir todos e tornar participativo este momento.

• Muitas vezes na catequese não temos tempo de amarrar tudo que surge nos bate papos.
Certos pontos podem ser aprofundados com o grupo pela internet. Ou mesmo propor que
façam vídeos com conclusões dos encontros e postem para que todos vejam.

• Criar uma página do grupo. Onde eles postem livremente ou sob orientação do catequista
diversas coisas que sintonizem com a motivação do grupo. Pode-se inclusive, através desta
página, começar parte do tema do encontro. A parte do VER, por exemplo, pode ser por
uma tempestade de ideias na rede. O catequista junta tudo e ao começar o encontro lê-se
a síntese das colaborações e continua a metodologia do encontro.

• Ajudar o jovem crismando a ter senso crítico, principalmente em relação ao conteúdo que
encontram na rede. Pode inclusive ser fonte de discussão na catequese se certas coisas
que aparecem na rede estão de acordo com a mensagem cristã.

FONTE:
http://www.catolicanet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11858:nov
as-tecnologias-digitais-e-tema-da-1o-ampliada-regional-de-
catequese&catid=39:cnbb&Itemid=55

http://www.catequesehoje.org.br/outro-olhar/catequese-e-modernidade/637-catequese-e-
geracao-net

6.1 Como transformar o uso do celular em na catequese, em um aliado da tecnologia


na evangelização?

A realidade das novas gerações é completamente distinta do que outras pessoas viveram
em outras épocas, não é mesmo? Agora, boa parte dos jovens possui um smartphone,
tendo acesso rápido às toneladas de informações e interações a cada minuto.

Vendo sob essa perspectiva, fica bastante claro que lousa, giz e cadernos, além de não
serem adequados à catequese, não são mais suficientes para manter essa geração
motivada e interessada em aprender ou conhecer o que quer que seja, certo?

E embora o uso do celular na catequese seja abominado por grande parte dos catequistas,
cada dia mais eles se perguntam: há como torná-lo um aliado na evangelização? No ensino
da fé?

Desenvolvendo estratégias

O telefone móvel (celular) já faz parte da vida de mais de 50% da população brasileira. E
isso inclui, claro, muitas crianças e jovens. Por isso, proibir o uso do celular pode acabar se
58

revelando um tiro no pé, já que essa atitude pode criar um grande abismo entre a catequese
e a vida dos nossos jovens catequizandos. O aparelho pode se tornar um instrumento muito
rico para exposição de algum tema ou conteúdo.

A grande maioria dos smartphones atuais, possui inúmeros recursos que podem ser
utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz, mapas, além de, é claro, o acesso à
internet. Estar conectado durante um encontro não necessariamente significa distração e
perda de foco. Quando bem direcionada, essa alternativa é também uma maneira de
“pesquisar”, coletar dados, conhecer outras fontes e referências e inteirar-se de assuntos
atuais em tempo real. Ou seja, o catequizando acaba se tornando o protagonista do próprio
aprendizado/conhecimento.

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DE DADOS NA CATEQUESE

Em um encontro sobre a Campanha da Fraternidade desde ano, por exemplo, que tal
incentivar os catequizandos a buscarem em seus dispositivos móveis os dados recentes
sobre os Biomas brasileiros? Quais os aspectos sociais e curiosidades inerentes aos
diversos biomas presente no Brasil? Quais as atitudes/ações políticas e sociais para a
preservação destes biomas?

Obviamente, o uso de celular em um encontro de catequese sem nenhuma estratégia ou


tipo de controle não é, absolutamente, recomendado. O ideal é que o catequista consiga,
junto com a coordenação, desenvolver práticas catequéticas que insiram o aparelho móvel
de maneira lúdica e voltada para o estímulo da curiosidade da criança ou jovem.

Inserindo o uso do celular nos encontros de catequese

Quando utilizados da maneira correta, os celulares têm o poder de melhorar a motivação e


o nível de interesse dos catequizandos por um terminado tema. Além disso, possuem a
grande vantagem de serem ferramentas magníficas de apoio ao educador. Afinal, somos
educadores da fé. Por meio do celular, é possível incrementar os encontros e oferecer
conteúdo mais interativos e que despertem o interesse genuíno do catequizando em
participar do processo catequético. Pela internet, o catequizando pode ter acesso a mapas
dos lugares por onde Jesus andou, conhecer os povos com quem ele se relacionou e trazer
para sua realidade “palpável” o que ele sempre viu somente “escrito”.

Até mesmo as tão temidas redes sociais, como Facebook e Whatsapp, podem ser
direcionadas para uso nos encontros. A criação de grupos de discussão e debates sobre
determinado tema é um bom exemplo disso. Além de promover maior participação do
catequizando, elas permitem que a atividade se expanda para além do período do encontro
e instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus argumentos e
opiniões.

Outra possível maneira de inserir o uso de celulares nos encontros, de maneira construtiva
é por meio da produção de conteúdo digital. Com as câmeras de foto e vídeo dos aparelhos
cada vez mais sofisticadas e potentes, é possível propor atividades que explorem esses
recursos. Criação de telejornais, entrevistas e produção de filmes curtos, estão entre as
opções.

Inclusive a nova febre mundial no quesito jogos, o Pokémon Go, com sua proposta de aliar
personagens fictícios a elementos reais — a chamada realidade aumentada —, pode ser
utilizado como ferramenta para promover a integração entre os catequizandos que se
59

interessam pelo jogo e a realização de atividades em grupo e visitas guiadas a locais


religiosos, parques, Igrejas, por exemplo.

Por fim, além de todas as possibilidades que o celular apresenta somente por ter recursos
digitais e amplo acesso à internet, já existe também um sem número de ferramentas digitais
gratuitas, que podem auxiliar o catequista: Bíblia Online, Liturgia Diária, Grupo Orantes,
sites religiosos, etc.

Regulando a prática

Apesar de as mudanças de estratégias na área de educação permitirem o uso do celular


em sala de aula com fins de aprendizagem, vemos ainda pouco avanço no sentido de se
utilizar dispositivos móveis como aliados também no trabalho catequético. Mas, estamos
avançando e cada vez mais vemos catequistas olhando os celulares com “outros olhos”,
permitindo que crianças e jovens também os utilizem como prática pedagógica. Apesar
deste avanço, visto que as estratégias tradicionais utilizadas na catequese se mostram a
cada dia menos eficazes, é sempre prudente ter um certo cuidado. Há momentos e
momentos para utilizar dispositivos móveis durante os encontros. E é importante que os
catequizandos tenham consciência (e respeitem!) esta determinação.

Há momentos e momentos para utilizar dispositivos móveis durante os encontros

Em certas ocasiões, pode ser difícil para o catequista, por exemplo, controlar de perto o
que cada catequizando está realmente fazendo ao mexer em seu celular: participando da
atividade proposta ou simplesmente navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a
importância de se estruturar estratégias e propostas que facilitem a vida do catequista,
utilizando ferramentas certeiras e que engajem verdadeiramente os catequizandos na
proposta apresentada.

Por isso, é fundamental que o catequista, em conjunto com a equipe de coordenação e


demais catequistas, pense em propostas de evangelização que levem em conta a utilização
dos dispositivos móveis, lembrando também, do suporte necessário a eles, como redes e
conexões disponíveis. Assim, os celulares poderão passar de vilões a protagonistas dos
processos de evangelização e ensino da fé.

É HORA DE MUDAR!

O uso do celular na catequese sempre foi proibido e muito malvisto pela maioria dos
catequistas, não é mesmo? Porém, atualmente, o celular deixou de ser apenas um
mecanismo de distração para o adolescente e jovem (crianças também!) e passou a figurar
como um recurso novo, que, quando bem utilizado, pode auxiliar no processo catequético.

Você ainda não se atualizou quanto a isso?

Então confira agora mesmo QUATRO bons motivos que mostram que usar o celular na
catequese pode ser bom!
Acompanhe:

1. O processo atual é de expansão para além do momento do encontro.

O celular é capaz de levar o conhecimento/conteúdo juntamente com o catequizando, a


qualquer lugar que ele vá. Ao contrário do que acontece com os cadernos e a Bíblia, que
60

os catequizandos guardam na mochila e só olham na semana seguinte, o celular continua


sendo utilizado após o encontro. Sendo assim, utilizar o aparelho na sala de catequese,
durante o encontro, pode ser uma forma bem interessante de expandir a capacidade do
catequizando se interessar pelas coisas da fé, além de proporcionar aos catequistas a
implementação de uma novidade mais que bem-vinda no processo de ensino da fé. Nesse
novo cenário, catequistas e catequizandos podem compartilhar material de estudo,
encontrando vídeos e artigos interessantes na internet para servir de referência e auxiliar
em determinada tarefa, por exemplo. E os catequizandos também podem tirar dúvidas uns
com os outros por meio de mensagens instantâneas ou grupos de discussão.
Duvida disso? Experimente deixar algum tema em “suspense” para o próximo encontro,
peça aos catequizandos que pesquisem na internet sobre o assunto, que discutam uns com
os outros o que encontraram. Crie um Quiz ou perguntinhas interessantes para responder
pelo Whatsapp.

2. Crianças e jovens simplesmente adoram tecnologia!

Utilizar a tecnologia como uma ferramenta de apoio à evangelização pode ser uma
estratégia bem produtiva para os catequizandos, uma vez que eles normalmente adoram
celulares, tablets, computadores e outros diversos aparatos tecnológicos — tanto que esses
gadgets estão sempre presentes em seu dia a dia. Assim, o fato de poderem usar esses
recursos, também para a catequese, pode acabar aumentando sua motivação e,
consequentemente, aumentando o engajamento nas atividades pastorais, a interação com
a turma, enfim.

3. O investimento em tecnologia para a educação é maior.

Os pais estão preocupados com a educação dos filhos e equipam seus filhos com aparelhos
tecnológicos de última geração. Por que não aproveitar a onda? Nos países mais
avançados, o investimento em tecnologias que auxiliem o processo educacional é cada vez
maior — na Inglaterra e nos Estados Unidos, por exemplo, a verba para a tecnologia é,
muitas vezes, até maior do que a verba para a educação em si! Essa tendência de se
desenvolver tecnologias que estejam presentes no mundo educacional só ajuda a confirmar
que a utilização do celular na escola definitivamente não é mais tão errado assim. Por que
não levarmos isso, também, para a educação na fé?

4. Os aplicativos religiosos já são realidade no mercado

Hoje em dia já existem diversos aplicativos voltados para a religiosidade, até mesmo
joguinhos e brincadeiras. Existe um aplicativo, o Quiz Bíblia 3D – Jogo Religioso, que testa
o seu conhecimento sobre a Bíblia de uma forma muito divertida. Com os
smartphones cada vez mais populares, ajudando as pessoas na execução das suas
atividades diárias, as atividades religiosas não ficam de fora. Inúmeros apps abordam
temas relacionados à fé e auxiliam devotos com seus estudos e deveres todos os dias.
Aplicativos que trazem a Biblia para consulta tanto on como off-line, aplicativos com a Missa
e até que ajudam na confissão já existem. O aplicativo “Católico orante” por exemplo, foi
desenvolvido principalmente para quem desejam rezar em qualquer lugar e a qualquer
momento. Com uma interface simples e bastante intuitiva, o app disponibiliza inúmeras
orações offline em Português e Latim para serem lidas. Há Novenas, Ofícios de Nossa
Senhora, Orações próprias para Santos, Orações Comuns e Orações para Ocasiões
Específicas.
61

A moral da história é que existe toda uma linha de produtos tecnológicos voltados para a
evangelização que não só pode como deve ser aproveitada por catequistas a fim de
proporcionar aos catequizandos novas formas de estar em contato com seu lado religioso.
Viu como a tecnologia e a evangelização estão cada vez mais próximas? É hora, então, de
incentivar os catequistas a considerarem o aparelho como um verdadeiro aliado no
encontro. E você, já implementou essa inovação em seus encontros?

Comente e divida conosco suas experiências!


62

7. PROPAGADORES “ONLINE” DA BOA NOVA: A REDE COMO


VEÍCULO DE EVANGELIZAÇÃO

EVANGELIZAR NA REDE... COMO?

Afinal, qual é o nosso papel enquanto cristãos quando o assunto é o “social network”, a
rede social? A evangelização na rede deve ser sempre direta ou existem estratégias que
devem ser usadas para que se fale do Evangelho sem referências claras? Vamos falar um
pouco sobre isto?

"A lógica das “social networks” (Facebook, Twitter,…) nos faz compreender melhor que
antes, que o conteúdo partilhado é sempre estreitamente ligado à pessoa que o oferece.
Não existe, de fato, nessas redes nenhuma informação “neutra”: o homem está sempre
envolvido com aquilo que comunica. Cada um é chamado a assumir as próprias
responsabilidades e o próprio papel no conhecimento. Neste sentido, o cristão que vive
imerso nas redes sociais é chamado a uma autenticidade de vida multo empenhativa: que
toca diretamente o valor de sua capacidade de comunicação. Quando as pessoas trocam
informações, estão já dividindo si mesmas: isto é, aquilo que creem, as suas esperanças,
os seus temores, as suas fraquezas, os seus ideais...

A tecnologia da informação, contribuindo em criar uma rede de conexões, portanto, parece


ligar mais estreitamente amizade e conhecimento, conduzindo os homens a fazerem-se
testemunhas daquilo sobre o qual fundam a própria existência. O testemunho está se
tornando a verdadeira prova privilegiada de comunicação no ambiente digital. Um anúncio
do Evangelho que não passe pela autenticidade de uma vida cotidiana pessoal partilhada
ficaria, hoje mais que nunca, uma mensagem expressa em um código compreensível talvez
com a mente, mas não com o coração. A fé, portanto, não somente transmite, mas,
sobretudo, pode ser suscitada no encontro pessoal, nas relações autênticas.

Testemunhar, portanto, não significa somente inserir conteúdos declaradamente religiosos


nas redes sociais. Testemunhar significa, antes de tudo, viver uma vida ordinária
alimentada pela fé em tudo: visão do mundo, escolhas, orientações, gostos e, portanto,
também o modo de comunicar, de construir amizades e relacionar-se fora e dentro da Rede.
E de consequência também, como escreveu o Papa na Mensagem para o dia Mundial das
Comunicações de 2011, “testemunhar com coerência, no próprio profile digital e no modo
de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o
Evangelho, também quando dele não se fala de forma explícita”. O anúncio, portanto, não
deve nunca cair nas malhas da propaganda, mas deve ser testemunho ordinário, vital, não
ideológico." (Pe. Antonio Spadaro)

AGORA A PERGUNTA: Como estamos nos comportando na rede? Estamos realmente


dando “testemunho” do que somos e acreditamos?

FONTE: http://www.catequistasemformacao.com/2014/09/evangelizar-na-rede-como.html
63

8. REFERENCIALIDADE:

Tudo que recebo ou pesquiso, posso divulgar? Como saber se a fonte é


verdadeira e confiável?

Referencialidade aqui, é um termo que vamos usar para falar de “verdade” e


coerência. Não que estes dois termos possam ser aplicados exatamente ao que se
encontra hoje na internet. Sem dúvida uma fonte inesgotável de informação, mas,
não necessariamente de verdades. Para começar, tudo que se vê na internet é
informação, mas, não exatamente “notícia”. E estas informações vão sendo
repassadas sem que saibamos “quem foi que disse”.

Estou sempre clicando aqui e ali em blogs e sites de catequese. E observei que
dinâmicas e roteiros, disseminam-se por aí como se fossem rastilho de pólvora. E
nas que falam do Espírito Santo nem falta "fogo"! Mas, a autoria ou as informações
que dão embasamento a estes roteiros, são bastante controversos.

Vejam só este exemplo: Próximo de Pentecostes, vemos inúmeras sugestões de


encontros e celebrações que utilizam a simbologia do fogo. Algumas me provocam,
numa primeira reação, um total e completo horror! Não pela dinâmica ou sugestão
em si, mas pensando nas "consequências" da mesma. Dificilmente eu ia conseguir
fazer com que meus queridos "pensam-que-são-grandes-mas-não-são", chegassem
com a mão perto da chama de uma vela sem fazer alguma "besteira". Velas e fogo,
ou qualquer experiência do gênero, estão, simplesmente, fora de cogitação quando
se trata de crianças. As últimas experiências que tive com vela acesa - e foi na Igreja,
no espaço sagrado do Presbitério - me fizeram cometer pelo menos umas duas
dúzias de pecados em pensamento, desde dar uns gritos até colocar umas crianças
no joelho e dar umas palmadas, aliás, essas foram as coisas mais "santas" que
pensei. Isso em plena renovação das promessas do batismo, quando meu
menininho mais comportado, botou fogo no suporte da vela que segurava e tive que
sair correndo até ele, jogar a vela no chão e apagar o fogo com meus pés. Enfim...

Mas a questão em si, não é esta. É o fato de que os catequistas, quase que de modo
geral, estão carentes de "receitas". Não exatamente receita do "bolo", mas do "modo
de preparar" o bolo. É o “como fazer” é que faz uma falta danada! Em quase todos
os lugares eu vejo pedidos de como fazer “isso” ou como fazer “aquilo”. E eu não
sou contra o pedido de ajuda e muito menos a publicação da solução! Louvo quem
se dedica a resolver os problemas dos outros. Assim como louvo quem tem a
humildade de pedir. E também acredito que material de catequese deve ser
partilhado.

No entanto, eu penso demais em como as coisas são feitas no final. Ou se cada um


adapta a matéria a sua realidade ou ao conteúdo proposto ou até mesmo ao
itinerário proposto pelas suas instâncias catequéticas. É isso mesmo, porque cada
paróquia tem acima dela, um decanato, um setor, uma forania, uma região, uma
64

diocese, um regional e por aí vai... E deve (ou pelo menos deveria) ter um itinerário
para seguir.

E é bom que o catequista se pergunte:

 Estou fazendo aquilo que deve ser feito ou aquilo que EU acho que deve ser
feito?
 Estou buscando experiências locais e participando de reuniões de
planejamento com os catequistas da minha paróquia ou estou correndo a
Internet em busca de soluções?
 Estou me dedicando a pensar na “minha” catequese ou é mais fácil copiar de
alguém?

Cuidado, cuidado! Muito cuidado mesmo, pois, coloca-se a mão no fogo, quando a
confiança é muita. Pergunte pra quem já colocou... Nem sempre a resistência é a
mesma.

Onde buscar informações na internet? Em que sites confiar?


São muitos os recursos que você pode utilizar para dinamizar os seus encontros, torná-los
mais atrativos e dinâmicos. Você pode usar a sua criatividade, mas, também, buscar
modelos e práticas que já deram certo. Isso você pode buscar em sites, blogs, livros, filmes,
enfim, são muitas as opções. O problema é saber quais são as fontes confiáveis para dar
credibilidade ao que se está fazendo.

Copiando um pouco o sistema de pesquisa de trabalhos acadêmicos, existem algumas


dicas que podem ajudar você nesse percurso. Confira:

1. Cada autor ou escritor tem uma opinião, porém isso não significa que um texto é menos
confiável que outro. Analisar as fontes e citações utilizadas por eles é uma boa dica. Busque
aqueles que falam a linguagem da Igreja para os dias atuais.

2. As melhores fontes são diretas e concisas, ou seja, evitam enrolar muito sobre o assunto.

3. Lembre-se de que qualquer pessoa pode publicar um artigo na internet. Procure saber
mais sobre os autores de todos os textos que você lê e o que eles fazem. Procure não usar
material sem saber quem foi que criou.

4. Livros geralmente são mais confiáveis do que artigos digitais, por conta do processo de
edição. É muito difícil uma informação incorreta ser publicada.

5. Artigos de revistas também são ótimas fontes para enriquecer a prática catequética. Não
se limite aos textos de livros ou a material encontrado na internet. Temos ótimas revistas
circulando: Ecoando da Paulus, em versão impressa ou a Sou catequista em versão
digital, são excelentes exemplo.

6. É importante ter em mente que filmes são ficções. Mesmo filmes baseados em fatos reais
são ficção, portanto, ao utilizar um filme, tome muito cuidado com as informações. Tente
conciliar a análise do filme com o texto que o respalde.
65

7. No caso de artigos publicados na internet, ler os comentários da página é uma boa forma
de confirmar a reputação do autor.

8. Procure um autor ou sua popularidade. As chances de um site ou blog ser confiável são
maiores se alguém está disposto a colocar seu próprio nome nele. Você também pode e
deve pesquisar sobre o autor (se houver) na internet e ver se há alguma informação sobre
ele que torne o site confiável. Se o autor não pode ser contatado ou não há nenhum registro
sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet, então o endereço pode ser
considerado duvidoso. A pessoa que trabalha com evangelização e não se identifica ou
“aparece”, é porque tem alguma coisa errada.

9. Sempre registre as fontes e autoria de material que for usar ou compartilhar. É por não
se ter este cuidado que a internet virou essa “terra de ninguém”. Quantos textos, artigos,
enxertos são creditados a autores que nunca sequer imaginaram escrever sobre aquele
assunto ou tem aquele estilo?

10. Use o que encontrar na internet, mas, com coerência e cuidado. Nada como fazer
planejamento e criar seus próprios roteiros antecipadamente, sem precisar se preocupar
em procurar algo para “amanhã”, no imediatismo. Faça com tempo. O tempo te dará a
segurança necessária na utilização de qualquer informação.

Ângela Rocha

OBS. Este material é fruto de um Grupo de Estudo do Catequistas em


Formação, ainda em andamento, sujeito a correções e acréscimos.

EQUIPE CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO

www.catequistasemformacao.com

Você também pode gostar