Segundo Trimestre - 2023 - nº 89

ENCARTE DO PROFESSOR

Templo da Assembleia de Deus de Anápolis,

Rua Ipameri Qd 99, Lt 11, Nova Vila | Anápolis | GO

Nome:
Ensinando as Nações 1
 SALVE ESTÁ DATA
23 a 25 de junho

O pastor Valdivino Pereira Braga é casado com a pastora Telma

Martins Braga. Ele é membro da CIAD - Convenção Internacional da
Assembleia de Deus. Neste trimestre, a foto de capa da revista ENSINANDO
AS NAÇÕES mostra o templo onde ele é pastor, Rua Ipameri Qd 99, Lt 11,
Ensinando as Nações Nova Vila | Anápolis| GO.
2
 ENSINANDO AS NAÇÕES
Comentaristas: OBREIROS(AS) DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL DA
“ASSEMBLEIA DE DEUS” (CIAD)

Encarte especial
para o professor
Pr. Elias Garcia Fernandes

Lições do Segundo Trimestre de 2023

O trabalho deste encarte é feito mediante pesquisa bibliográfica.

Ensinando as Nações 3
Ensinando as Nações 4
 Lição 01
Domingo, 02 de abril de 2023
A ÉTICA CRISTÃ NAS REDES SOCIAIS
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que é preciso muito cuidado para
que o uso das redes sociais não degenere
a nossa vida espiritual.
Que a mesma orientação bíblica
acerca dos relacionamentos, também se
aplica nos contatos virtuais.
Que todos os cristãos devem refle-
tir se Deus está sendo glorificado através
das interações nas redes sociais.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capa de:
- Ter juízo e responsabilidade o
suficiente para saber que não pode intera-
gir nas redes sociais na hora do culto.
- Saber que pelos contatos nas
redes sociais ele está sujeito a críticas, pro-
vocações e comentários ruins.
- Usar as redes sociais de acordo
com o bom senso, agindo dentro da ética
cristã conforme a palavra de Deus.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
A lição de hoje abrange um tema
bastante atual - algo que mexe com o agu-
çado instinto de curiosidade das pessoas.
Não obstante o fascínio ou a atração que
Ensinando as Nações
Pr. Eliel Gonçalves
5, 432 e 434
o assunto desperta em todos, indepen-
dentemente de faixa etária, é bom explicar
que o conteúdo deste estudo não usa de
eufemismos quanto aos malefícios que al-
guns meios de comunicação podem trazer
à sociedade, caso não sejam utilizados de
forma correta.
Por isto, é preciso muita prudên-
cia ao explanar tal assunto, uma vez que a
mídia está profundamente arraigada neste
nosso moderno contexto de vida social, e
ela tem tudo a ver com o inevitável pro-
gresso em todos os aspectos. Advertir dos
perigos que a mídia oferece é necessário,
mas, sem deixar à margem da discussão o
lado profícuo dos avanços tecnológicos que
ela proporciona.
Posicionamento
A igreja não pode se omitir quanto aos
perigos da pós-modernidade, mas posicionar-se
contra o pecado (Mt 5.13-16).
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Nem tudo é lixo nos meios de co-
municação. Há muita coisa útil, até mesmo
para a vida cristã. Hoje, na Internet, encon-
tram-se inúmeros sites que disponibilizam
estudos bíblicos e mensagens que, antes,
ficavam ao alcance apenas dos professo-
res nas escolas teológicas, ou dos pastores
nos púlpitos. Isso é uma bênção, desde
5
que haja discernimento quanto à origem,
natureza, e objetivos de tais materiais.
Com a ajuda do Espírito Santo,
podemos entender o que é aproveitável ou
desprezível nos meios de comunicação. Diz
João: “Amados, não creiais em todo espíri-
to, mas provai se os espíritos são de Deus,
porque já muitos falsos profetas se têm le-
vantado no mundo” (1 Co 2.15).
Paulo, escrevendo aos filipenses,
dá uma orientação extraordinária quanto
ao que deve ser acolhido por nosso cora-
ção, ou por nossa mente (Fp 4.8).
Todas essas qualificações daquilo
em que devemos pensar deve passar pelo
crivo do nosso referencial maior, que é a
palavra de Deus. Diz o salmista: “Lâmpada
para os meus pés é tua palavra e luz, para
o meu caminho” (Sl 119.105).
O que é verdadeiro, honesto, jus-
to, puro, amável, de boa fama, com virtu-
de, com louvor, deve ser avaliado à luz da
palavra de Deus. De outra forma, podemos
confundir-nos, quando recorremos aos va-
lores humanos e invertidos do mundo pós-
-moderno.
Davi declarou: “Portar-me-ei com
inteligência no caminho reto. Quando virás
a mim? Andarei em minha casa com um
coração sincero. Não porei coisa má diante
dos meus olhos; aborreço as ações daque-
les que se desviam; nada se me pegará”
(Sl 101.2,3).
RENOVATO, Elinaldo. PERIGOS DA PÓS-MODER-
NIDADE, Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 166,167.
GLOSSÁRIO
Contemporaneidade: Qualidade ou con-
dição de ser contemporâneo, de existir ao
mesmo tempo; coexistência.
Famigerado: Tristemente afamado.
Fomentam: De fomentar - proporcionar
os meios para o desenvolvimento de algo;
Ensinando as Nações
estimular, promover, desenvolver.
Frívolo: Que é ou tem pouca importância;
inconsistente, inútil, superficial.
Imprescindível: Que não se pode pres-
cindir; passar sem; pôr de parte algo; re-
nunciar a, dispensar.
On-line: Em linha. Conectado direta ou
remotamente a um computador e pronto
para uso.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
RENOVATO, Elinaldo. PERIGOS DA PÓS-MODER-
NIDADE, Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
QUESTIONÁRIO
1 - Como se define a palavra ética?
R - Conjunto de valores morais que esta-
belecem as diretrizes que regulamentam a
vida da humanidade em sociedade.
2 - Cite três comportamentos que o
cristão deve ter nas redes sociais.
R - a) Fazer tudo para a glória de Deus;
b) Não permitir que elas tomem o lugar de
Deus; c) Ter o necessário controle.
3 - Complete: Tudo me é lícito, mas...
R - Mas nem todas as coisas convêm.
4 - Como orientar os filhos pequenos
sobre o uso das redes sociais?
R - O melhor caminho continua sendo o
diálogo entre filhos/as e pais e/ou respon-
sáveis, professores/as de Escola Dominical,
orar por eles e usar pregações nos cultos
alertando quanto ao cuidado e atenção
com as crianças.
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 Lição 02
Domingo, 09 de abril de 2023
DIGA NÃO À APATIA ESPIRITUAL
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que na condição de crentes fiéis
precisamos ser firmes e constantes, sem-
pre abundantes na obra do Senhor.
Que a igreja, enquanto corpo so-
cial organizado, tem no seu contexto fun-
cional atividades que precisamos fazer.
Que quem deseja trabalhar na
obra, encontra espaço para oferecer sua
colaboração com prestimosidade.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que todo aquele que se-
gue a Jesus como Salvador passa a ser
muito útil na obra do Senhor.
- Entender que preguiça, apatia
e mornidão não combinam com a vida de
quem pretende ser um crente fiel.
- Crer que a melhor maneira de
termos uma vida produtiva é ajustando-
-nos às necessidades da nossa igreja.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Queridos, nunca é demais relem-
brar que a nossa função como servos do
Senhor é participar ativamente do culto,
e não apenas assistir ao culto. Isso sig-
Ensinando as Nações
Pr. Elias Garcia Fernandes
93, 115 e 409
nifica que não devemos estar na casa de
Deus apenas de “corpo presente”, ou “es-
piritualmente distante”, como um sonâm-
bulo em devaneio.
Participar do culto significa viven-
ciá-lo em tudo, orando, louvando, ofertan-
do e intercedendo junto ao Espírito Santo
para que ele aja no meio do povo, sensibi-
lizando os corações de pessoas carentes da
graça de Deus. Quem realmente participa
do culto não tempo de ficar observando
detalhes ou fatos relacionados à vida das
pessoas, seus modos, suas roupas, etc. O
Senhor se alegra quando vê nosso empe-
nho e nosso grau de satisfação no sentido
de adorá-lo em sua casa. Que todos nós
possamos dizer como Davi: “Alegrei-me
quando me disseram: Vamos à Casa do
Senhor” (Sl 122.1).
Motivação Correta
O amor e o desvelo pelo serviço ministe-
rial levam o crente a descobrir onde Deus o quer
para o trabalho na obra.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
A uns, Deus pôs na igreja, primei-
ramente como apóstolos; a outros, como
profetas; outros como evangelistas; outros
como pastores; outros como mestres; ou-
tros, operadores de milagres; outros, com
7
dons de curar; outros, governos; outros,
variedades de línguas. Porventura são to-
dos apóstolos? São todos profetas? São to-
dos mestres? São todos operadores de mi-
lagres? Têm todos os dons de curar? Todos
falam em línguas? Todos são intérpretes?
(1 Co 12.14-19, 38-30).
Deus espera que todos os mem-
bros de sua igreja funcionem, porque Ele,
através do seu Espírito, dá aos membros,
no corpo de Cristo, vários donos e ministé-
rios, segundo as necessidades do corpo. O
Senhor lhes dá diferentes classes de minis-
térios para que as necessidades do corpo
sejam supridas.
Hoje no corpo (a Igreja), Deus
tem dado vários ministérios, o Senhor
nunca fará de todo corpo um olho, um pé
ou um ouvido. Ele dá ao corpo diferentes
classes de ministérios para edificar toda a
igreja, como um corpo necessita de vários
membros, a igreja necessita de vários mi-
nistérios, especialmente para o serviço mi-
nisterial.
Deus espera que cada membro da
Igreja funcione, para tal é necessário que o
corpo, ou seja, a Igreja, dê a oportunidade
para que cada membro sirva ao corpo. A
Igreja são todos os membros, mesmo os
menos destacados, mesmo assim cada um
serve ao Senhor.
Assim sendo, deve cada membro
cumprir seu serviço diante de Deus. Então,
quando todos os membros estão em ativi-
dade, aí a Igreja está como o Senhor es-
pera que ela esteja. Deus espera que cada
membro não fique sem servir.
FILHO, Felizardo Batista da Silva. O QUE DEUS ES-
PERA DE SUA IGREJA? São Paulo: Alfa & Ômega
Editora, 2012, pp. 44,45.
GLOSSÁRIO
Estagnado: Que se encontra em estado
Ensinando as Nações
estacionário, que não progride; parado,
paralisado.
Evasivo: Que se emprega para iludir, para
escapar de uma resposta mais direta.
Inexoravelmente: De inexorável - a que
não se pode subtrair; fatal, inelutável.
Letargia: Incapacidade de reagir e de ex-
pressar emoções; apatia, inércia ou desin-
teresse.
Míope: Que ou aquele que não compreen-
de com clareza alguma coisa.
Obsoleto: Fora de moda; ultrapassado,
antiquado.
Ocioso: Que não faz falta; supérfluo, des-
necessário, inútil.
Tacanha: Sem importância, sem valor;
insignificante.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
SILVA, Aluízio A. OS PERIGOS DA APATIA ESPI-
RITUAL, Goiânia (GO): Editora Videira, 2014.
QUESTIONÁRIO
1 - O que vem a ser apatia espiritual?
R - É a condição do crente que, por pre-
guiça, insensibilidade, indiferença, falta de
ânimo ou por falta de gratidão a Deus, re-
solve conduzir a sua carreira de fé de ma-
neira ociosa e estéril.
2 - Como é considerado aquele que só
faz o que lhe for mandado?
R - Servo inútil.
3 - O que acontece com aquele que
aceita a Jesus e o segue fielmente?
R - Passa a ter muito valor e pode ser efi-
caz no serviço do Reino.
4 - Como o crente deixa transparecer
o estado de apatia?
R - Na forma de abatimento, indolência e
moleza.
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 Lição 03
Domingo, 16 de abril de 2023
O AVIVAMENTO CONTÍNUO
Pra. Maria da Conceição Ferreira e Silva
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que além do dever de buscarmos
um avivamento genuinamente bíblico, te-
mos que mantê-lo continuamente.
Que um volumoso ensino das
Escrituras traz crescimento e solidez aos
crentes, dando pureza espiritual à igreja.
Que a comunhão cristã é vital à
continuação do avivamento na igreja, por-
que promove a unidade espiritual.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Compreender que cada crente
é um membro do Corpo de Cristo, e que
todos precisam uns dos outros.
- Saber que os santos efeitos de
um avivamento atingem a consciência, o
espírito, a mente e a memória.
- Aprender com o Senhor Jesus
sabendo que em circunstâncias extremas
só há um caminho: oração e jejum.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Alguém afixou de maneira bem
visível na frente de uma igreja os dizeres:
“Não perca, toda quinta-feira um grande
avivamento”, como se avivamento fosse
Ensinando as Nações
24, 358 e 387
cabível dentro de um agendamento ou de
um organograma técnico proveniente da
organização burocrática e puramente hu-
mana. A igreja (organização) não promo-
ve avivamento. É obra do Espírito Santo,
mas é uma obra que precisa fazer parte
do interesse sincero, da vontade inconti-
da dos crentes. À igreja compete buscar
e preparar o caminho para a ocorrência do
avivamento. De nada adianta propagar avi-
vamento se, antes, a igreja não buscar e
invocar a santa presença do Espírito Santo.
Sem dedicação, sem consagração, sem hu-
mildade, sem obediência a Deus dificilmen-
te haverá um avivamento. O avivamento é
resultado da oração fervorosa e do louvor
sincero, de um desejo profundo de santi-
dade.
Obra do Espírito
A igreja não produz o vento do Espírito,
ela só pode içar suas velas em direção a esse ven-
to.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
É possível renovar o poder espiritual
Quando o Espírito Santo enche
alguém, ele transmite pureza e poder. A
pessoa que entrega todo o seu ser como
sacrifício vivo, em absoluta rendição e pede
e confia no encher do Espírito, recebe uma
9
nova dimensão de vida espiritual. O Espí-
rito Santo purifica e torna puro o homem
interior até um grau que ele jamais conhe-
cera antes, e, no mesmo momento, o en-
che com um poder maior e divino.
Depois de ser enchido como Espí-
rito, quando anda na luz da Palavra, con-
forme guiado pelo Espirito, ele busca cons-
tantemente agradar ao Senhor. Momento
a momento ele depende do Espírito que o
capacita a vencer as tentações. Mediante a
ajuda do Espírito a pureza pode ser preser-
vada. Em um certo sentido, podemos nos
manter puros (1 Tm 5.22) pela obediência
cuidadosa ao Espírito (1 Jo 3.3), julgando
todas as coisas, retendo o que é bom e
evitando o mal (1 Ts 5.21,22). Desse modo
iremos manter-nos sem mácula e irre-
preensíveis (2 Pe 3.14).
Mas o poder espiritual é diferente.
O poder espiritual não pode ser preserva-
do indefinidamente. O poder do Espírito é
a sua energia fluindo em nosso espírito e
através dele. A energia se acaba. O poder
deve ser renovado.
O poder do Espírito é o grande
fundamento para fazer o trabalho de Deus,
mas ele se gasta com o uso. Não podemos
ministrar hoje no poder de ontem. Não po-
demos cumprir todo o propósito de Deus
apoiados em memórias de bênçãos e ca-
pacitações passadas. Deus não quer que
vivamos no passado, mas em apropriações
presentes, momento a momento, do seu
poder.
DUEWEL, Wesley L. EM CHAMAS PARA DEUS, São
Paulo: Editora Candeia, 1996, p. 79,80.
GLOSSÁRIO
Desfraldar: No sentido de espalhar notí-
cia, palavras etc.; divulgar.
Instável: Que não é constante, que
muda, que varia; variável, mutável.
Ensinando as Nações
Irrestrito: Não restrito, que não tem res-
trição; amplo, ilimitado.
Letargia: Incapacidade de reagir e de ex-
pressar emoções; apatia, inércia ou desin-
teresse.
Pujança: Grande força; vigor, robustez.
Urge: Solicitar insistentemente a alguém;
insistir, instar.
Vital: Que é necessário para a manuten-
ção da vida, ou que a afeta de maneira
essencial.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
TRASK, Thomas E; WOMACK, David A. DE VOLTA
PARA O ALTAR, Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
QUESTIONÁRIO
1 - Como procedeu a Igreja apostó-
lica quanto ao avivamento dos seus
dias?
R - A igreja apostólica conservou o aviva-
mento que começou nos dias de Pentecos-
tes.
2 - O que acontece com a Igreja que
não ensina regularmente a Palavra
de Deus?
R - Ela faz com que seus membros se tor-
nem superficiais e instáveis.
3 - Qual o sinônimo de doutrinar?
R - “Doutrina” vem do verbo didasko, ou
seja, ensinar, doutrinar, instruir (normativa-
mente).
4 - O que realiza a verdadeira comu-
nhão do Espírito Santo na Igreja?
R - Ela realiza a unidade espiritual, e uni-
dade é mais que simples união. União vem
pela fraternidade; unidade vem pela comu-
nhão do Espírito Santo.
10
 Lição 04
Domingo, 23 de abril de 2023
A CHAVE DAS ESCRITURAS
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que aceitar a verdade de que toda
a Bíblia fala acerca de Jesus, abre o nosso
entendimento sobre o AT e o NT.
Que os apóstolos tiveram seu en-
tendimento aclarado ao ouvirem que toda
a Escritura fala de Cristo.
Que a divindade de Jesus é citada
em todo o NT, afirmando que a plenitude
da divindade habita nele.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Compreender que a base de
tudo o que cremos é a revelação da verda-
de que Deus deu ao mundo (Jo 1.18).
- Saber que os evangelhos trou-
xeram uma providencial verdade: Jesus
veio para reconciliar consigo o mundo.
- Crer que a história de Jesus,
sua doação na cruz constitui a mais fiel
manifestação do amor de Deus por nós.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
NO NOVO TESTAMENTO: Em
Mateus Jesus é o Cristo o filho do Deus
vivo; Em Marcos Ele é o operador de mi-
lagres; Em Lucas Ele é o filho do homem;
Ensinando as Nações
Pr. José Fernandes da Silva
3, 124 e 244
Em João Ele é a porta pela qual todos de-
vem passar; Em Atos é a luz brilhante que
aparece a Saulo no caminho de Damasco;
Em Romanos é a nossa justificação; Em
Coríntios é nossa ressurreição e o que leva
os nossos pecados; Em Gálatas Ele nos re-
dime da lei; Em Efésios Ele é nossa riqueza
insondável; Em Filipenses Ele supre todas
as nossas necessidades; Em Colossenses
Ele é a plenitude do Deus encarnado; Em
Tessalonicenses Ele é o nosso Rei que virá;
Em Timóteo Ele é o nosso mediador entre
Deus e os homens; Em Tito Ele é nossa
bendita esperança; Em Filemon Ele é o
amigo mais chegado que um irmão; Em
Hebreus Ele é o sangue do pacto eterno;
Em Tiago Ele é o Senhor que cura o doen-
te; Em Pedro Ele é o pastor principal. JE-
SUS é o REI dos reis e Senhor dos senho-
res! (Universalidade da Bíblia - ABED).
O Único Salvador
Muitos “salvadores” surgiram na história,
mas só Jesus consumou o plano redentor, pagan-
do com sua própria vida.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Historiadores, poetas, filósofos -
e muitos outros - consideram Jesus como
a peça central da história. Ele próprio fez
uma afirmação dramática e ousada. Disse
ao apóstolo Tomé: “Eu sou o caminho, e
a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai
11
senão por mim” (Jo 14.6). Cada palavra
desta declaração desafia as crenças fun-
damentais da cultura indiana da qual eu
venho; na realidade, de fato se põe contra
todo o nosso mundo atual.
Olhemos as reivindicações im-
plícitas desta afirmação. Primeiro (e mais
importante), Jesus disse que há somente
um caminho para Deus. Isso choca as ten-
dências e a mentalidade pós-moderna. O
hinduísmo e o bahaísmo há muito questio-
nam o conceito de um único caminho para
Deus. A religião hindu, com seu sistema
multifacetado de crenças, ataca com fero-
cidade tal exclusividade.
Jesus também afirmou, sem sobre
de dúvidas, que Deus é o Autor da vida e
que o significado da vida está em chegar-
-se a ele. Esta declaração seria categorica-
mente negada pelo budismo, uma religião
não teísta ou até ateísta.
Jesus se revelou como o Filho de
Deus que liderava o caminho ao Pai. O isla-
mismo considera tal afirmação uma blasfê-
mia. Como Deus pode ter um Filho? Jesus
afirmou que podemos conhecer a Deus e
o caráter absoluto de sua natureza de for-
ma pessoal. Os gnósticos negam tal possi-
bilidade. Podemos analisar essas linhas e
perceber que cada uma das afirmações de
Jesus sobre si mesmo desafiava as suposi-
ções mais básicas da minha cultura sobre a
vida e seu significado. Jesus era quem afir-
mava ser? Será que a unicidade de Cristo
era um mito? É possível estudar a vida de
Cristo e demonstrar, de forma conclusiva,
que ele era e continua sendo o caminho, a
verdade e a vida?
ZACHARIAS, Ravi. POR QUE JESUS É DIFEREN-
TE? São Paulo: Mundo Cristão, 2003, pp. 19,20.
GLOSSÁRIO
Elucidativamente: De elucidar - tornar-
-se claro; esclarecer-se, explicar-se.
Menção: Alusão, referência a alguém ou
algo; citação.
Ensinando as Nações
Pedagógico: Relativo ao ensino.
Primórdio: A fase da criação ou do surgi-
mento de algo; origem, princípio.
Propalar: Tornar-se público; divulgar-se,
espalhar-se.
Sintetizar: Concentrar em si, personificar,
consubstanciar.
Veracidade: Atributo ou qualidade do que
é verdadeiro ou corresponde à verdade;
veridicidade, verdade.
Veterotestamentário: Relativo ao Velho
Testamento.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
NICODEMUS, Augustus. A SUPREMACIA E A SUFI-
CIÊNCIA DE CRISTO, São Paulo: Vida Nova, 2013.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual a importância dos quatro
evangelhos?
R - Eles são considerados elucidativamente
pedagógicos pelo fato de fazerem menção
à vida do Mestre.
2 - Como Gênesis 3.15 cita profetica-
mente sobre Jesus?
R - Cita o Messias como a semente da
mulher, aquele que esmagaria a cabeça da
serpente.
3 - O que precisamos saber acerca da
Bíblia?
R - Aceitar a verdade pura e simples de
que toda a Bíblia fala sobre Jesus Cristo.
4 - O que significa a história de Jesus,
sua doação, seu sacrifício por nós?
R - A mais fidedigna manifestação da fi-
delidade e do amor de Deus por nós (Jo
3.16).
12
 Lição 05
Domingo, 30 de abril de 2023
A APOSTASIA DOS ÚLTIMOS TEMPOS
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que o apóstolo Paulo advertiu à
igreja de que nos últimos tempos muitos
dariam ouvidos a espíritos enganadores.
Que a apostasia visa, sobretudo,
atingir a divindade de nosso Senhor Jesus
e a realidade de sua vinda.
Que precisamos reavivar em nós
a prática do primeiro amor, observando
fielmente a mensagem de Jesus.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deverá
ser capaz de:
- Entender bem que a apostasia
não resiste a uma igreja amorosa, santifi-
cada e fundamentada na Bíblia.
- Saber que o misticismo herético
está ligado ao culto aos anjos, às falsas
profecias e a doutrinas de demônios.
- Ver que a doutrina de Balaão con-
tinua comprometendo a igreja introduzindo
nela costumes do mundo.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
O assunto desta lição requer alguns
cuidados especiais. Por exemplo: de que
modo a igreja deve compatibilizar o ensino
bíblico neste complexo contexto social que,
Ensinando as Nações
Pr. Célio Alves de Souza
75, 77 e 432
atônito, acompanha o vertiginoso progres-
so do mundo, o avanço de tecnologias e
as transformações radicais nas estruturas
familiares?
A Bíblia diz: “Não vos conformes
com este mundo...” (Rm 12.2). Mas, o que
é nocivo ou não à vida espiritual do ponto
de vista de tantas transformações? Com
muito bom senso, inteligência e, acima de
tudo, munidos de inspiração, os professores
conseguirão discernir que, nem tudo que é
novidade, é antibíblico. Como sal da terra
e luz do mundo (Mt 5.13-16) a igreja deve,
sim, posicionar-se veementemente contra o
pecado e dar respostas convincentes àque-
les que estão impregnados de materialismo,
misticismos e tantos outros “ismos” nestes
dias trabalhosos em que estamos vivendo.
Igreja Protagonista
A igreja não pode ser mera expectadora
das mazelas deste mundo, mas protagonista de
boas e santas influências.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Não obstante a todos os embates,
desde a perseguição na era apostólica,
passando pelos ataques do iluminismo, do
modernismo, até ao atual pós-modernismo,
a Igreja do Senhor tem vencido todos os
desafios. Ainda que no sentido humano,
como organização, a igreja possa sofrer os
13
efeitos da instabilidade dos comportamentos
dos homens, como organismo espiritual, a
igreja tem se firmado “sobre o fundamento
dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus
Cristo é a principal pedra de esquina...” (Ef
2.20,21).
Esses fundamentos são os “limites
antigos” (Pv 22.28), que não podem ser
removidos ao sabor dos modismos e das
inovações dos tempos pós-modernos. Eles
constituem a base espiritual e moral sobre a
qual se assenta a Igreja do Senhor. A Igreja
é formada, não de pedras, nem de cimento,
mas de pessoas, de seres humanos, res-
gatados do mundo, do pecado, do diabo,
para serem “o templo do Deus vivente,
como Deus disse: Neles habitarei e entre
eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo” (2 Co 6.16).
Como “coluna e firmeza da verda-
de” (1 Tm 3.15), a Igreja do Senhor Jesus
Cristo precisa ser a referência espiritual,
ética, moral, e doutrinária para o mundo.
Não pode admitir mudanças e inovações
que possam minar suas bases. Na verdade,
a Igreja não precisa de inovações, mas,
sim, de renovação espiritual, a cada dia, a
fim de receber o poder, a graça e a unção
para manter-se como “igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante,
mas santa e irrepreensível (Ef 5.27).
É um desafio de grande dimensão
nos tempos do presente século, mas pode-
mos confiar na vitória da Igreja, pois Jesus é
o responsável por sua edificação (Hb 11.10).
RENOVATO, Elinaldo. PERIGOS DA PÓS-MODER-
NIDADE, Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 169,170.
GLOSSÁRIO
Arremedo: Imitação deficiente, cópia
malfeita.
Compactuar: Consentir, ceder ou transigir
em qualquer coisa, agir em conivência.
Ensinando as Nações
Diferia: De diferir - estar em desarmonia;
divergir, discordar.
Entranhavelmente: De entranhável - que
se entranha, que penetra nas entranhas.
Mercadejam: De mercadejar - Fazer
transações comerciais; fazer negócios na
qualidade de mercador; comerciar.
Ruidoso: Que faz, causa ou produz rumor;
barulhento.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
SANTOS, Roberto. CRISTIANISMO SEM CRISTO,
Goiânia: Editora Karis, 2008.
QUESTIONÁRIO
1 - O que é a apostasia?
R - Significa o abandono consciente e pú-
blico da “fé que uma vez por todas foi en-
tregue aos santos” (Jd v.3).
2 - O que acontece com a igreja quan-
do ela perde o primeiro amor? 
R - A ausência do primeiro amor acabará
por lançar a igreja nas garras do formalis-
mo e, finalmente, da apostasia.
3 - O que é a doutrina de Balaão?
R - De forma contextualizada ela tem
como objetivo introduzir o mundo na igre-
ja, sob a alegação de que esta não pode
viver alheia à modernidade.
4 - Quais as principais características
do misticismo herético?
R - a) culto aos anjos (Cl 2.18); b) falsas
profecias (Mt 24.11); c) prodígios de ori-
gem demoníaca (Mt 24.24); d) doutrinas
de demônios (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1).
5 - Qual o grande problema da Teolo-
gia da Prosperidade?
R - Os proponentes da Teologia da Pros-
peridade amam a bênção mais do que ao
Abençoador; não têm a fé em Cristo, mas
a fé na fé.
14
 Lição 06
Domingo, 07 de maio de 2023
UM SAMARITANO MOVIDO PELA MISERICÓRDIA
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que o Senhor Jesus, ao ministrar
acerca desta parábola, mostrou que mais
importante do que saber, é amar.
Que o sacerdote e o levita, por
causa da preocupação litúrgica, perderam
a oportunidade de servir a alguém.
Que misericórdia é um sentimento
de dor e compaixão para com aqueles que
estão em situação de desvantagem.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que o hospedeiro da pa-
rábola representa a ação benevolente da-
queles que praticam o verdadeiro amor.
- Estar plenamente consciente de
que todo aquele que sabe fazer o bem e
não o faz, comete pecado (Tg 4.17).
- Avaliar esta parábola sabendo
que não basta apenas conhecer a história,
mas agir como o bom samaritano.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Algo que não pode ser ignorado
nesta linda parábola, é o fato de que o he-
rói da parábola, ou seja, o excluído, não é
o que sofre, mas é o que cuida. Quem age
Ensinando as Nações
Pr. Milton Cruz da Conceição
8, 355 e 449
com grandeza e é citado por Jesus como
alguém a ser imitado é exatamente aquele
‘desconsiderado’, que os religiosos acha-
vam que nada teria para contribuir. O efei-
to de introduzir na história um samaritano
foi deveras devastador, tendo em vista o
ressentimento tradicional que havia entre
judeus e samaritanos. Um samaritano,
diga-se de passagem, era a última pessoa
de quem se poderia ter esperado socorro.
O objetivo de Jesus foi denunciar uma re-
ligião falsa, formal e destituída de compai-
xão. Foi o samaritano que se compadeceu
e ofereceu todo o socorro que se poderia
esperar no local e depois disso, haja vista
que além de cuidar dos ferimentos, ainda
levou o moribundo para uma estalagem e
pagou todas as contas. Ele fez mais do que
o mínimo e infinitamente além do espera-
do.
Além do Esperado
O samaritano fez mais do que o mínimo e infinita-
mente além do esperado.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Jesus poderia ter contado uma
história acerca de um judeu nobre ajudan-
do um odiado samaritano. Uma história
assim teria sido absorvida mais facilmente
pelas emoções do auditório. Pelo contrário,
temos o odiado samaritano como herói.
15
 A palavra grega compaixão (splan-
-chnizomai) tem em sua raiz a palavra “en-
tranha” (splanchnon). É uma palavra muito
forte como figura, tanto em grego como
em semítico. De fato, o samaritano tem
uma “reação entranhável” profunda para
com o homem ferido. A versão Siríaca An-
tiga expressa a intensidade desta palavra,
traduzindo: “Ele teve compaixão e mostrou
misericórdia”, usando dois verbos fortes.
Os samaritanos não são gentios. Obede-
cem à mesma Torá que também lhes diz
que o seu próximo é seu compatriota e
consanguíneo. Ele está viajando na Judéia,
e lhe é menos provável que o ferido anôni-
mo seja um próximo, do que para o sacer-
dote ou levita. A despeito disto, ele é quem
age.
O texto desenvolve uma progres-
são clara, à medida que nos movemos
através das cenas. O sacerdote apenas
“descia por aquela estrada”. O levita “che-
gou àquele lugar”. O samaritano “veio a
ele”. O samaritano também se arrisca a
contaminar-se; se ele incorresse nessa
contaminação, ela se estenderia aos seus
animais e aos seus bens. Tendo pelo me-
nos um animal, e provavelmente mais,
e talvez alguns bens, ele é um alvo ideal
para os mesmos assaltantes que podiam
respeitar um sacerdote ou um levita como
“religiosos”, mas não hesitariam em atacar
um odiado samaritano. A despeito de to-
das estas considerações, ele sente profun-
da compaixão pelo homem ferido, e essa
compaixão é imediatamente traduzida em
atos concretos.
BAILEY, Kenneth. AS PARÁBOLAS DE LUCAS, São
Paulo: Vida Nova, 2001, pp. 92,93.
GLOSSÁRIO
Cronologistas: Que ou aquele que se es-
pecializou em cronologia.
Litúrgico: Relativo à liturgia, ao conjun-
to de elementos ou práticas inerentes ao
Ensinando as Nações
culto.
Lógicas: Encadeamento coerente de algu-
ma coisa que obedece a certas convenções
ou regras.
Método didático: Sistema destinado a
instruir.
Sintonia: Acordo, similitude no sentir e no
pensar; harmonia, reciprocidade, sintoni-
zação.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
BAILEY, Kenneth. AS PARÁBOLAS DE LUCAS, São
Paulo: Vida Nova, 2001.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual o erro crasso do sacerdote e
do levita (os representantes da reli-
gião)?
R - Eles sabiam muito, mas, no quesito
“amor”, o samaritano estava muito à frente
deles.
2 - Cite um dos conceitos ensinados
por esta parábola.
R - Um novo conceito sobre “quem” é o
nosso próximo e como devemos proceder
em relação a ele.
3 - Qual o cerne da mensagem de Je-
sus nesta parábola?
R - Fica evidente a crítica de Jesus à re-
ligiosidade aparente representada nesses
dois oficiais do judaísmo: o sacerdote e o
levita.
4 - Qual foi a inversão de valores pra-
ticada pelos ‘religiosos’ conforme a
parábola?
R - Podemos dizer que seus “interesses
pessoais” foram mais importantes do que
socorrer um ferido, ameaçado de morte.
16
 Lição 07
Domingo, 14 de maio de 2023
DONS ESPIRITUAIS: PROPÓSITOS E NECESSIDADE DA
IGREJA HODIERNA
Pra. Rosimeire Mundoco Correa

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que é importante conhecer os
propósitos fundamentados na Bíblia acerca
dos desejados dons espirituais.
Que os dons não são concedidos
conforme méritos pessoais, todavia, são
dados segundo a graça de Deus.
Que quando a igreja do Senhor
entende e vive esse propósito, ela se torna
uma igreja madura espiritualmente.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que os dons espirituais
devem ser exercitados continuamente,
com muita modéstia e discernimento.
- Conhecer as sábias recomen-
dações de Paulo para que a igreja busque
com empenho os melhores dons.
- Compreender que os dons es-
pirituais só podem alcançar seus propósi-
tos se forem exercidos com amor.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Nós temos acesso aos dons espiri-
tuais por meio do Espírito Santo, e a nossa
função é buscar esses dons e permitir que
o Espírito Santo use a cada um de nós.
Ensinando as Nações
349, 387 e 437
Na Bíblia, encontramos nove dons
espirituais (1 Co 12.8-10), e cinco minis-
térios em (Ef 4.11). Se fôssemos utilizar a
lógica humana, poderíamos fazer um cál-
culo matemático de probabilidade e perce-
ber que seriam muitas combinações entre
dons e ministérios. Todavia, levando em
consideração o fato de que o Espírito opera
como ele quer, segundo a multiforme gra-
ça de Deus (1 Pe 4.10), constatamos que
pode haver manifestações de formas, con-
texto e momentos diferentes.
Não podemos limitar o Espírito,
mas somente obedecê-lo quanto ao seu
chamado. Essa ação é específica e acon-
tece de acordo com nossas características
pessoais.
Para Servir
O que vem de Deus nos leva a querer
usar o que recebemos para servir aos outros.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“...Os dons são diversos...” (1 Co
12.4). Neste ponto é empregada a palavra
grega “charismata”, que veio a tornar-se o
termo técnico para dar a entender os dons
espirituais. Esta palavra é usada novamente
nos versículos 9, 28, 30 e 31, de 1 Coríntios
12. A raiz básica desse vocábulo é a palavra
“graça”. Portanto, os dons espirituais são
17
concedidos a nós por meio da “graça” divina,
o que também explica a palavra “dom”, isto
é, um presente. Essa forma verbal significa
“dar livremente”, ou então, “graciosamente,
como um favor desmerecido”. Essa palavra
pode indicar qualquer “favor” conferido,
“bens terrenos”, conferidos por Deus. Entre-
tanto, neste capítulo ela só pode significar
“dons espirituais”, porquanto assim é que o
contexto em geral a define. E assim sendo,
concluímos que existem “dons” que são con-
feridos para serem usados para propósitos
espirituais, dentro e fora da igreja cristã,
outorgados gratuitamente por Deus.
A despeito disso, os dons espirituais
devem ser cobiçados e buscados diligente-
mente; e então, se a pureza correspondente
de vida e a aceitação da vontade de Deus
estiverem presentes, esses dons espirituais
nos serão proporcionados.
A pluralidade de dons se adapta
bem à pluralidade de pessoas, bem como
à complexidade de suas personalidades,
bem como à pluralidade e complexidade das
necessidades espirituais e físicas, represen-
tadas na igreja cristã.
“... diversos...” é o vocábulo que
significa “distintos”, “diferentes”. Deriva-
-se do verbo grego “diaireo”, que significa
“dividir”, “distribuir”. E isso nos indica que
está em vista a ideia de “distribuição” - a
distribuição de dons espirituais.
CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento
Interpretado, Versículo por Versículo, vol. 4, São
Paulo: Hagnos, 2002, p. 191.
GLOSSÁRIO
Altruísta: Que revela altruísmo - amor
desinteressado ao próximo; filantropia,
abnegação.
Diversidade: Qualidade daquilo que é
diverso, diferente, variado; variedade.
Imprescindível: Que não pode prescindir
Ensinando as Nações
- passar sem; pôr de parte algo; renunciar
a, dispensar.
Inserido: De inserir - incluir uma coisa em
outra; introduzir, colocar, encaixar, intercalar.
Mutuamente: De mútuo - que se corres-
ponde de parte a parte.
Religiosidade: Conjunto de escrúpulos re-
ligiosos ou de valores éticos que apresentam
certo teor religioso.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
HAGIN, Kenneth E. ELE CONCEDEU DONS AOS
HOMENS, Rio de Janeiro: Graça, 1998.
QUESTIONÁRIO
1 - Qual foi a providência de Paulo ao
saber dos problemas que a igreja en-
frentava?
R - Enviou exortações para que a igreja re-
tomasse sua vida de santidade diante de
Deus.
2 - Como alguns estudiosos classifi-
cam os dons?
R - Em três: a) dons de serviço (Rm 12.6-
8); b) dons ministeriais (Ef 4.11); c) dons
espirituais (1 Co 12.8-11).
3 - Como é a palavra dom no original
grego? E o que significa?
R - A palavra dom no original grego é cha-
risma; E significa dádiva, favor, presente,
graça.
4 - O que está escrito em 1 Coríntios
14.1?
R - “Segui o amor e procurai, com zelo, os
dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar”.
18
 Lição 08
Domingo, 21 de maio de 2023
A RELAÇÃO ENTRE OS DIAS DE NOÉ E O
ARREBATAMENTO DA IGREJA
Pr. Raimundo Maia da Costa

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que as práticas pecaminosas vivi-
das pelas pessoas nos tempos de Noé ul-
trapassaram os limites da tolerância divina.
Que o recesso oriundo da pande-
mia levou muitas pessoas a pensarem que
já se tratava da volta de Jesus.
Que os dias de Noé foram expli-
citados e comparados por Jesus como os
dias do rapto da igreja do Senhor Jesus.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Concluir, com tristeza, que o
desejo de buscar primeiramente o Reino
de Deus já não faz parte de muitos.
- Saber que não é errado pla-
nejar, sonhar, fazer metas e cumpri-las. O
erro consiste em tirar a visão do céu.
- Ter consciência de que muitos,
da mesma forma que os antediluvianos,
serão pegos de surpresa naquele dia.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
98, 442 e 547
A aula de hoje oferece uma opor-
tunidade ímpar para o professor discorrer
sobre os seguintes termos: Apocalypsis
(revelação, desvendamento); Epifanéia
(aparecimento, manifestação) e Parousia
(chegada, vinda). Provavelmente surgirão
dúvidas sobre ‘quando se dará o arreba-
tamento’. A boa praxe recomenda que o
professor explique os seguintes conceitos
teológicos: O pós-tribulacionismo (arre-
batamento depois da grande tribulação);
O mid-tribulacionismo (arrebatamento
na segunda metade da tribulação) e Pré-
-tribulacionismo (arrebatamento antes da
tribulação), dando, porém, ênfase à última,
por coadunar-se com a linha teológica de
nossa convenção.
O tempo Está Chegando
Jesus está voltando, quer você acredite,
quer você não acredite. Convém aguardá-Lo.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
Quais devem ser nossas atitudes
antes da vinda de Cristo para arrebatar sua
igreja?

O assunto ‘arrebatamento da igreja’ 1) 1 Tessalonicenses 4.14 - Temos

sempre suscitou dúvidas e curiosidades so- que crer pela fé que Ele voltará. Temos
bre o momento em que este tão importante que crer que Jesus morreu e ressusci-
e indagativo evento há de acontecer. tou dentre os mortos; temos que crer
Ensinando as Nações 19
 que quanto aos que em Jesus morre-
ram Deus os tornará a trazer com Ele.
2) Mateus 6.10; Apocalipse 22.20 -
Crer no cumprimento literal da palavra
de Deus. Crer que o reino de Deus
virá e que a vontade de Deus será fei-
ta tanto na terra como no céu. Crer
que quem testifica destas coisas é o
próprio Senhor Jesus que diz: “Certa-
mente cedo venho”. Amém; ora vem
Senhor Jesus.
3) 2 Timóteo 4.8 - Temos que cultivar
diuturnamente a expectativa de ser-
mos coroados com a coroa da justiça.
4) 2 Timóteo 4.1,2 - Temos que fazer a
obra do Senhor Jesus na terra até que
Ele volte. Realizar a obra do Senhor,
que há de julgar os vivos e os mor-
tos, pregar a palavra em tempo e fora
do tempo, com toda longanimidade e
doutrina.
5) 1 Tessalonicenses 5.6 - Temos que
buscar constantemente a vigilância,
com sabedoria e com sobriedade. Não
dormir, mas vigiar e ser sóbrio é estar
sempre em alerta e em comunhão ple-
na com Deus e com a igreja do Senhor.
6) Marcos 3.35; Tito 2.12,13 - Temos
que ser fiéis a Cristo e em Cristo; te-
mos que crer que somente nele po-
demos ser salvos; não temos outros
mediadores entre Deus e os homens.
Cristo, o Filho de Deus, é o único Sal-
vador.
SOUZA, Waldir Pedro de. O APOCALIPSE - ...Jesus
Vem. Anápolis (GO): Executiva, 2015, pp. 119-121.
GLOSSÁRIO
Aleatoriamente: Qualidade ou caracte-
rística do que é aleatório; indeterminação,
incerteza, casualidade.
Comumente: Com frequência, na maio-
ria das vezes; habitualmente.
Ensinando as Nações
Liturgia: Conjunto das formas (palavras,
gestos) utilizadas na realização de cada um
dos ofícios e sacramentos; rito.
Pertinente: Que se refere a alguma coi-
sa; concernente, respeitante.
Prenúncio: Aquilo que precede e anun-
cia, por indícios, um acontecimento.
Relativismo: Doutrina segundo a qual
os valores morais não apresentam validade
universal e absoluta, diversificando-se ao
sabor de circunstâncias históricas, políticas
e culturais.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
GILBERTO, Antônio. O CALENDÁRIO DA PROFE-
CIA, Rio de Janeiro: CPAD, 2003
QUESTIONÁRIO
1 - O que estava acontecendo nos
dias de Noé, conforme Gênesis 6.5?
R - Maldade, corrupção e violência.
2 - O que Deus demonstrou a Noé
quando avisou que destruiria a hu-
manidade com um dilúvio?
R - Demostrou misericórdia.
3 - Quais as qualidades de Noé apon-
tadas por Deus em Gênesis 6.9?
R - Noé era justo e íntegro; Noé andava
com Deus.
4 - Como comparar o modo de vida
do povo nos dias de Noé com os dias
atuais?
R - Nos dias de Noé as pessoas não perce-
beram que Noé estava falando a verdade a
respeito do que Deus disse que iria fazer;
nos dias atuais muitos não estão acredi-
tando que a qualquer momento o Senhor
Jesus vai descer para buscar sua igreja.
20
 Lição 09
Domingo, 28 de maio de 2023
PERSEVERANÇA, A QUALIDADE DE UM
VENCEDOR
Pb. Cleber da Silva Nascimento

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que a perseverança é fortalecida
pela fé, fazendo com que os crentes vivam
as promessas de Deus sem ansiedade.
Que o crente perseverante se
mantém firme, sabendo esperar o tempo
que for necessário para alcançar o alvo.
Que o Senhor requer perseveran-
ça, por isso ele prova as pessoas para sa-
ber se nelas há sinceridade.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Ter pelo menos três atitudes
que ajudam na perseverança: Ler a Bíblia,
orar e ter comunhão com os irmãos.
- Entender que ninguém precisa
ser provado, mas que as provas servem
para amadurecer a fé do cristão.
- Prosseguir na carreira de fé
com atenção no alerta de Jesus: “Aquele
que perseverar até o fim será salvo”.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Temos hoje uma lição muito opor-
tuna e necessária, haja vista os tempos
trabalhosos em que estamos vivendo, por
causa da propensão que muitos crentes
Ensinando as Nações
107, 126 e 298
que, com o passar do tempo, vão se en-
tregando à indolência, à inoperância e à
improdutividade nos trabalhos do Senhor.
O recado do Senhor Jesus é inci-
sivo, categórico e terminante: “Toda vara
em mim que não dá fruto, a tira; e limpa
toda aquela que dá fruto, para que dê mais
fruto” (Jo 15.2). O Senhor faz menção a
duas espécies de crentes: a) O infrutífero
- aquele que já não leva mais uma vida
de fé perseverante em Cristo, e por isso
deixa de produzir para o Reino; b) O fru-
tífero - aquele cuja vida reflete o bom ca-
ráter cristão, vivendo sempre glorificando
a Deus, trabalhando e dando testemunho
de fidelidade, mantendo em si o fluxo vital
de Cristo.
Deveres do Crente
Os dias são maus, por isto devemos
aproveitar bem as oportunidades cumprindo o que
o Senhor quer que façamos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A sua vida é um dom de Deus
para você. Não importa quão difíceis sejam
as suas circunstâncias, a sua vida tem mui-
to mais potencial do que jamais imaginou.
Ela está apenas começando. É a sua gran-
de oportunidade. Ela é sua para investir ou
desperdiçar. Você pode fazer mais coisas
significativas com a sua vida do que jamais
21
imaginou. Não importa qual seja a sua ida-
de, nunca é tarde demais para começar a
planejar e investir na eternidade.
Você foi criado para viver. De fato,
é impossível para você deixar de existir.
Uma vez criado, nenhum ser humano pode
fugir da existência. A pergunta é: Será
apenas existência? Ou será vida no senti-
do mais pleno e maravilhoso desse termo?
Não se trata simplesmente de uma ques-
tão de céu ou inferno, mas de tudo o que
o céu pode ofertar a você. A Bíblia indica
grandes diferenças nas recompensas do
céu. Mais do que imagina, sua recompensa
futura está em suas mãos. Suas decisões
diárias têm consequências eternas e Deus
não escolhe por você. Você é quem deve
fazer escolhas sábias.
Jesus veio para que você tivesse
vida em seu sentido mais belo, “vida com-
pleta” (Jo 10.10). Por melhor que seja a
sua vida, Jesus quer torná-la melhor ainda.
Não importa quão satisfatória ela tenha
sido até hoje, Jesus quer tornar o seu fu-
turo muito mais satisfatório. Deus tem pla-
nos tremendos para você. Quero lembrá-lo
novamente: “Só eu conheço os planos que
tenho para vocês”, declara o Senhor, “pros-
peridade e não desgraça e um futuro cheio
de esperança. Sou eu, o Eterno, quem está
falando. Então vocês vão me chamar e orar
a mim, e eu responderei. Vocês vão me
procurar e me achar, pois vão me procurar
com todo o coração. Sim, eu afirmo que
vocês me encontrarão...”, declara o Senhor
(Jr 19.11-14).
DUEWEL, Wesley L. AVALIE A SUA VIDA, São Pau-
lo: Editora Luz e Vida, 1996, pp.13,14.
GLOSSÁRIO
Benevolente: De benévolo - pronto a en-
tender, perdoar; complacente, indulgente,
magnânimo.
Ensinando as Nações
Devocional: De devoção - observância
das práticas inspiradas por esse zelo reli-
gioso.
Interbíblico: O tempo que decorre entre
o fim do Antigo Testamento e os aconteci-
mentos do Novo Testamento.
Momentos devocionais: Instantes em
que nós nos dedicamos à prática da reli-
gião.
Prudente: Que tem prudência, que não
procura o perigo; cauteloso, sensato, ajui-
zado.
Usufruímos: De usufruir - utilizar algo de
forma prazerosa; gozar, desfrutar, aprovei-
tar.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
CRUZ, João Eduardo. PERSEVERANÇA, O SEGRE-
DO DA VIDA CRISTÃ, São Paulo: Garimpo Editorial,
2021.
QUESTIONÁRIO
1 - Que atitudes devemos ter para
não sermos sufocados pelas aflições?
R - Ler a Palavra, manter a comunhão com
Deus através da oração e ter comunhão
com os irmãos.
2 - Por que devemos perseverar?
R - Para ganharmos salvação, ganharmos
segurança e para obtermos santidade.
3 - Cite 4 pessoas da Bíblia que per-
severaram.
R - Abrãao, Moisés, Daniel e Jesus.
4 - Defina com suas palavras o que é
ser perseverante.
R____________________________
_____________________________
_____________________________
____________.
22
 Lição 10
Domingo, 04 de junho de 2023
O SILÊNCIO DE DEUS
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que após o livro de Malaquias, o
Senhor Deus ficou mais de 400 anos sem
se manifestar ao seu povo.
Que o cativeiro babilônico teve iní-
cio no ano 586 a.C., quando o templo de
Salomão foi destruído.
Que a partir do silêncio de Deus
os medo-persas dominaram a Palestina
por 100 anos, depois caíram sob o exército
grego.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Entender que, historicamente,
as sinagogas surgiram na Babilônia quan-
do o povo de Deus estava ali cativo.
- Saber que os escribas não eram
uma seita; eram copistas da Lei, por isso
eram conhecedores da lei de Moisés.
- Entender que, como um pai
que zela pelos filhos, Deus jamais abando-
nou o seu povo, mesmo durante o silêncio.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Talvez por falta de uma curiosida-
de mais acentuada, ou por desinteresse
pela parte histórica dos fatos acontecidos
entre as profecias de Malaquias e o início
do período neotestamentário, pouca coisa
Ensinando as Nações
Pr. Itamar Tolentino
377, 581 e 583
tem sido ministrada quando se trata de en-
sino da EBD.
Ao pesquisar a história, qualquer
leitor percebe que nas mensagens solenes
de Malaquias - o último profeta - parece
haver um esboço acerca de uma nação caí-
da para depois, ao abrir o Novo Testamen-
to, deparar-se com a leitura do evangelho
de Mateus, com prenúncios de uma nova
realidade, uma mudança completa em
todos os aspectos. É interessante notar o
cuidado prestimoso de Deus ao dar sabe-
doria aos homens para que escrevessem
as crônicas dignas de confiança (inspiradas
ou não) para que, hoje, conhecêssemos a
história.
O Silêncio de Deus
O silêncio de Deus pode ter alguns sig-
nificados. Diante da obstinação, Deus diz: arre-
penda-se; da incredulidade: creia; do orgulho:
humilhe-se; da ansiedade: espere.
SUBSÍDIO HISTÓRICO
A última fonte de informação his-
tórica do AT presenciada por alguém que
viveu na aquela época é o profeta Ma-
laquias. Pouco se sabe acerca dele - até
mesmo o seu nome - mas não está claro
se seu ministério chegou a coincidir com al-
guma parte do governo de Neemias. A au-
sência de referências a Neemias e o fato de
Malaquias ter falado contra um povo que
demonstrava evidente desequilíbrio social
23
e religioso - que Neemias havia corrigido
quando voltou de Susã pela segunda vez
- sugerem que o profeta exerceu seu mi-
nistério durante os anos em que Neemias
esteve fora. Os anos de 433 a 425 prova-
velmente equivalem ao período profético
de Malaquias.
O maior peso sobre o profeta é
a violação da aliança da Lei. Deus sem-
pre amou seu povo, dizia Malaquias, mas
este nunca havia assimilado a profundida-
de deste amor, e na verdade, retribuía-o
com desonra e desobediência (Ml 1.6-14).
Os próprios sacerdotes se voltavam contra
Deus, violando abertamente o compro-
misso de levitas (Ml 2.8). Naquele dia, diz
Malaquias, se levantará o “sol da justiça,
trazendo salvação nas suas asas” (4.2) e
o Senhor “converterá o coração dos pais
aos filhos, e o coração dos filhos a seus
pais” (4.6). E será assim que o eterno pro-
pósito de Deus chegará à sua consumação,
quando enfim a história alcançará seu clí-
max através do maravilhoso ato de amor e
sacrifício de seu Filho Unigênito.
A história de Israel no AT se en-
cerra com as derradeiras palavras do profe-
ta que escreveu este último livro canônico.
Mas a história de Israel como um reino de
sacerdotes não finda aqui. Neste sentido, o
AT acha sua expressão maior nas páginas
do NT, com grandes propósitos de Deus
para a igreja e para o Israel escatológico.
MERRILL, Eugene H. HISTÓRIA DE ISRAEL NO
ANTIGO TESTAMENTO, Rio de Janeiro: CPAD,
2002, pp. 548,549.
GLOSSÁRIO
Ano sabático: O termo sabático vem do
hebraico e significa “libertação”. Refere-se
a um ou mais dias da semana de descanso,
como finais de semanas e feriados.
Artífice: Trabalhador, operário, artesão
que produz algum artefato ou que professa
alguma das artes.
Cronologia: Relação de datas e aconteci-
Ensinando as Nações
mentos históricos.
Interbíblico: É o tempo que decorre en-
tre o fim do Antigo Testamento e os acon-
tecimentos do Novo Testamento.
Intertestamentário: Período entre o An-
tigo e o Novo Testamento.
Qumran: É um sítio arqueológico localiza-
do na Cisjordânia, a uma milha da margem
noroeste do Mar Morto, a 12 km de Jericó
e a cerca de 22 quilômetros a leste de Je-
rusalém.
Vassalo: Aquele que é súdito de um so-
berano.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
TOGNINI, Enéas. O PERÍODO INTERBÍBLICO -
400 anos de silêncio profético, São Paulo: Hag-
nos, 2009.
QUESTIONÁRIO
1 - O que foi o silêncio profético de
Malaquias até Mateus?
R - Deus ficou mais de 400 anos sem se
manifestar ao seu povo.
2 - O que aconteceu a partir do silên-
cio de Deus?
R - Os medo-persas dominaram a Pales-
tina por 100 anos, quando caíram sob o
exército grego.
3 - Quando o governo romano conse-
guiu conquistar o mundo?
R - No ano 63 a.C., o governo romano con-
seguiu conquistar o mundo através de seu
bem treinado exército.
4 - Quando surgiram as sinagogas?
Por que razão?
R - a) A maioria dos historiadores afirmam
que as sinagogas surgiram na Babilônia
quando o povo de Israel estava ali cativo;
b) Como não havia o templo, as sinago-
gas eram o local de se ensinar e estudar
a Torah.
24
 Lição 11
Domingo, 11 de junho de 2023
PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A VIDA FINANCEIRA
Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:
ENFATIZE
Que Deus quer suprir as nossas
necessidades com abundância, a fim de
que possamos também abençoar a outros.
Que veremos, sim, a prosperidade
se manifestar em nossa vida quando nos
alinharmos aos princípios de Deus.
Que há uma lei espiritual: se plan-
tarmos com nossas ofertas colheremos
bênçãos financeiras advindas de Deus.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que o Senhor tem prazer
em nos dar prosperidade, e que podere-
mos fazer jus às bênçãos de Abraão.
- Crer que a vontade de Deus é
que prosperemos e tenhamos saúde assim
como nossa alma é próspera (3 Jo 1.2).
- Compreender que quem se-
meia pouco, pouco ceifará, pois isto é um
princípio bíblico inquestionável.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
O propósito de trazermos este
tema para a Escola Bíblica Dominical é re-
velar aos nossos alunos e professores os
princípios da Palavra de Deus referentes à
Ensinando as Nações
Pba. Giovani Alves Moraes
231, 374 e 564
nossa vida financeira, para que todos pos-
sam cooperar com eles e aplicá-los em sua
vida diária.
Infelizmente, o assunto sobre fi-
nanças é pouco difundido tanto na escola
como na igreja. Temos aprendido a gerir
o nosso dinheiro aos trancos e barran-
cos, sem orientações satisfatórias. Muitos
têm levado uma vida financeira de forma
irregular e perdulária, ou seja, gastando
além do que têm ganhado e vivendo de
aparências. Esta não é a vontade de Deus.
Ele quer que vivamos de forma plena em
todos os aspectos, inclusive financeiramen-
te. Se cumprirmos os princípios bíblicos e
soubermos administrar de forma responsá-
vel as nossas finanças, teremos uma vida
cheia de realizações.
Fruto da Obediência
A prosperidade como fruto da obediência
supre todas as necessidades na vida de um crente
fiel.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Bíblia afirma que Deus é o dono
do dinheiro: “Tanto a prata quanto o ouro
me pertencem, declara o Senhor dos Exér-
citos” (Ag 2.8). Por ela saber tudo a res-
peito de dinheiro, certamente sabe nos
informar como ganhar, gastar, desperdiçar,
economizar, investir e dar dinheiro.
25
 O livro santo também apresenta
orientações práticas para aqueles que es-
tão com pouco dinheiro (1 Tm 6.4-8), para
os que estão desejosos de ficar ricos (1 Tm
6.9,10) e também para os que já têm di-
nheiro suficiente (1 Tm 6.17-19).
Independentemente do que pen-
samos, querendo ou não, o dinheiro está
praticamente em todos os setores da vida.
Temos consciência da necessidade do di-
nheiro para as etapas vitais e imprescindí-
veis da vida: nascer, viver e morrer.
Nem o carpinteiro de Nazaré fi-
cou isento do dinheiro em várias ocasiões.
Quando foi questionado sobre os impostos,
pediu a Pedro que fosse ao mar e pegasse
um peixe, do qual tirou uma moeda para
ficar “em dia” com o governo. Sua palavra
foi: “Dai, pois, a César o que é de César e a
Deus, o que é de Deus” (Mt 22.21).
Salomão, um homem que experi-
mentou todos os caminhos que um ser hu-
mano poderia trilhar por meio do dinheiro,
disse: “...tudo se paga com dinheiro...” (Ec
10.19), mas também afirmou que “quem
ama o dinheiro jamais terá o suficiente”
(Ec 5.10).
TEIXEIRA, Ivonildo. FINANÇAS COM PROPÓSI-
TO, Iguape (SP), Editora Fôlego, 2013, p.16.
GLOSSÁRIO
Cartão magnético: Objeto útil para mo-
vimentação bancária em retiradas, paga-
mentos ou transferência de valores em
conta corrente.
Demanda: De demandar - apresentar ne-
cessidade de; precisar de.
Escatológico: Referente a escatologia -
doutrina das coisas que devem acontecer
no fim do mundo.
Prosperidade: De próspero - que tem
êxito; bem-sucedido, afortunado.
Respaldo: Apoio a uma ideia, a um proje-
Ensinando as Nações
to ou a um empreendimento.
Talentos: Moeda antiga da Grécia e de
Roma. Se interpretarmos de uma forma
mais ampla, os talentos se referem a todos
os dons que Deus nos deu.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
CAMPOS, Thaila; STOCCO, Rodrigo. CRISTÃO
RICO, São Paulo: Editora Buzz, 1ª edição, 2021.
QUESTIONÁRIO
1 - Sobre o que nos fala a Parábola
dos talentos?
R - Sobre a gravidade de uma oportunida-
de desperdiçada, mostrando que cada um
recebe dons e responsabilidades.
2 - O que representam os talentos e
sua administração?
R - Representam os recursos e as oportu-
nidades que alguém recebe de Deus e a
administração desses talentos demonstra
a diligência, a prudência e o empenho do
crente na obra do Senhor.
3 - Qual o princípio da semeadura
descrito conforme 2 Coríntios 9.6)?
R - Aquele que semeia pouco, pouco tam-
bém ceifará; e o que semeia com fartura
com abundância também ceifará.
4 - Qual o princípio da servidão, con-
forme Atos 20.35?
R - Mais bem-aventurada coisa é dar do
que receber.
26
 Lição 12
Domingo, 18 de junho de 2023
A IGREJA COMPROMISSADA COM A SÃ
DOUTRINA
Pr. José Carlos Costa Araújo

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que o ensino de Cristo sempre
esteve sob o ataque de filosofias hostis à
mensagem do evangelho.
Que os defensores da missão inte-
gral da igreja devem introduzir os converti-
dos na comunidade de fé dos santos.
Que devemos reafirmar a sã dou-
trina que temos recebido, crido e confessa-
do, conforme as Escrituras.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Saber que é imperioso resga-
tarmos a relevância da igreja no contexto
sociocultural em todos os aspectos.
- Compreender que, infelizmen-
te, muitos se dizem seguidores de Cristo,
mas não demonstram isto na prática.
- Entender que uma das caracte-
rísticas do pós-modernismo que mais nos
afetam é o colapso das crenças.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
A palavra ‘doutrina’ sempre esteve
envolvida em algum tipo de polêmicas na
igreja. Por quê? Porque ao longo dos anos
foi considerada indevidamente e de forma
Ensinando as Nações
77, 96 e 477
generalizada apenas como coisas que di-
zem respeito a certos comportamentos,
modo de se trajar, etc. Ou seja, como há-
bitos culturais (usos e costumes). Na ver-
dade, ela faz parte disso, sim, mas não é
essencialmente isso.
A verdadeira doutrina constitui-se
nas verdades fundamentais ensinadas pela
Bíblia. Em outras palavras: é aquilo que
precisamos aprender e praticar com estri-
ta obediência. Mas há na Bíblia coisas que
dizem respeito a nuances da história, fatos
corriqueiros da época, etc. Coisas que não
precisam ser seguidas. Doutrina, na ver-
dadeira concepção da palavra, não é coisa
que foi criada por convenções humanas,
mas é algo constituído por princípios ema-
nados por Deus para orientar e disciplinar
o seu povo.
A Bíblia Ensina
Para não ser enganado por falsa doutrina
é preciso conhecer o que a Bíblia ensina.
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
De fato, a verdade das Escrituras
está sendo comprometida ao ser descen-
tralizada quando, para forjar uma amizade
com o mundo, verdades duras são evita-
das, diversões insípidas tomam o lugar da
sã doutrina e uma verdadeira ginástica se-
27
mântica é utilizada a fim de evitar a men-
ção das verdades severas das Escrituras
Sagradas. Se o objetivo é fazer sentir-se
bem aquele que está à procura de algo,
porventura isso não é incompatível com
o ensinamento bíblico acerca do pecado,
do juízo, do inferno e de vários outros as-
suntos importantes? Assim, por intermédio
dessa filosofia a mensagem bíblica é irre-
mediavelmente distorcida.
A fraqueza da pregação em nos-
sos dias não brota de lábios excêntricos e
frenéticos que discursam sobre o inferno;
resulta de homens que comprometem a
mensagem e temem proclamar a Palavra
de Deus com poder e convicção. A igreja
certamente não manifesta uma superabun-
dância de pregadores sinceros e objetivos;
de fato, ela parece repleta de ministros que
adulam os homens (Gl 1.10).
No âmago da filosofia da “igreja
amigável”, motivada a marketing, está o
objetivo de oferecer às pessoas o que elas
desejam. Pastores não são mais instruídos
a declarar às pessoas o que Deus requer
delas. Em lugar disso, são aconselhados
a descobrir quais são as exigências das
pessoas e fazer o que for necessário para
satisfazer essas necessidades. O púlpito é
reputado como soberano, e um pregador
sábio “haverá de moldar sua comunicação
de acordo com as necessidades do povo,
de forma a obter a resposta desejada”. Isto
significa que a estratégia humana - e não a
palavra de Deus - torna-se a fonte de toda
atividade eclesiástica e o padrão pelo qual
o ministério é avaliado.
NICODEMOS, Augusto. O QUE ESTÃO FAZENDO
COM A IGREJA, São Paulo: Mundo Cristão, 2008.
GLOSSÁRIO
Hostil: Que revela agressividade; amea-
çador.
Ensinando as Nações
Imperativo: Que acentua o caráter de
mando, de autoridade, ou que exprime
uma ordem; autoritário.
Indulgente: Que denota indulgência, cle-
mência, tolerância.
Inércia: Falta de reação, de iniciativa;
imobilismo, estagnação.
Permissivo: Que permite; que concede
permissão; que envolve permissão.
Pragmatismo: Corrente de ideias que
prega que a validade de uma doutrina é
determinada pelo seu bom êxito prático.
Primórdio: A fase da criação ou do surgi-
mento de algo; origem, princípio, aurora.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
STANLEY, Charles. COMO OUVIR A VOZ DE DEUS,
Tradução de Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Campinas
(SP): Editora United Press, 2000.
QUESTIONÁRIO
1 - O que é a igreja?
R - A igreja é o corpo de Cristo do qual Ele
próprio é o cabeça, e nós somos membros,
ligados uns aos outros.
2 - Qual é o segredo da vitória sobre
o pecado?
R - O segredo da vitória sobre o pecado está
na busca de Deus que deve ser vivida sem-
pre por todo aquele que teve um encontro
real com Cristo.
3 - Qual o desejo de Cristo em relação
à sua igreja?
R - O desejo de Cristo é que a nossa luz
resplandeça e que todos vejam as nossas
boas obras e glorifiquem a Deus.
4 - Qual o dever de todo crente sin-
cero?
R - Preservar a sã doutrina.
28
 Lição 13
Domingo, 25 de junho de 2023

BÍBLIA, COMO CHEGOU ATÉ NÓS

Pr. Odilon Mendonça de Oliveira

Hinos Sugeridos da Harpa Cristã:

ENFATIZE
Que a inspiração divina, a revela-
ção e o poder outorgado por Deus garan-
tem absoluta credibilidade à Bíblia.
Que há três maneiras pelas quais
Deus sempre se manifestou ao homem: a
revelação escrita, a natural e a pessoal.
Que a antropologia, a arqueologia
e a história dão provas extrabíblicas que
outorgam a autenticidade bíblica.
OBJETIVOS
Ao término da aula, o aluno deve-
rá ser capaz de:
- Crer que o Espírito Santo inspi-
rou os escritores, habilitando-os a registra-
rem a revelação que receberam.
- Estar plenamente convicto de
que a Bíblia Sagrada é a verdadeira palavra
de Deus, e que nela não há falhas.
- Admitir que as leis do Universo
revelam a sabedoria de Deus, e que elas se
submetem ao Grande Criador.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Como é bom ler ou ouvir a palavra
de Deus! Porém, mais do que uma simples
leitura ou simples audição, é preciso que
nos regozijemos e nos deleitemos nela,
que sintamos prazer e muita alegria em
lê-la, sabendo que nela encontramos va-
Ensinando as Nações
306, 499 e 406
liosos tesouros: “Como sou feliz por causa
das tuas promessas, tão feliz como alguém
que encontra um grande tesouro”! (Sl
119.162-NTLH).
A nossa alegria e realização con-
sistem no que Deus diz através de sua Pa-
lavra - que é fiel e digna de toda a aceita-
ção (1 Tm 4.9). A palavra de Deus contém
todas as informações de que necessita-
mos. Às vezes a Palavra vem com neces-
sárias repreensões; outras vezes, como
bálsamo que refrigera nossa alma para nos
acalentar e nos fazer descansar, mas sem-
pre atuando como um farol que ilumina e
mostra o caminho da salvação.
Presente Divino
Deus nos presenteou com sua Palavra
para nos ensinar, nos repreender, nos corrigir e
nos instruir. Aleluia!
SUBSÍDIO DEVOCIONAL
A autoridade da Bíblia surge natu-
ralmente a partir de sua fonte de inspira-
ção. Ela está implícita no título “a palavra
de Deus”. Esse registro escrito da palavra
de Deus foi entregue aos profetas, apósto-
los e outros mensageiros e “se fez carne”
na pessoa de Jesus.
Os cristãos acreditam que seu
Mestre é a palavra de Deus de maneira
singular. Através dele, Deus comunicou a
revelação perfeita de si próprio à huma-
29
nidade (Hb 1.13). Para os cristãos, a au-
toridade da Bíblia está relacionada com a
autoridade de Cristo.
O Antigo Testamento era a Bíblia
que Jesus usava, cuja autoridade ele re-
metia constantemente e cujos ensinos o
Mestre seguia e proclamava. Quando Jesus
foi preso no jardim do Getsêmani e levado
para ser executado, ele se entregou pacifi-
camente dizendo: “... é para que se cum-
pram as Escrituras” (Mc 14.49). Ele sabia
que sua missão neste mundo era cumprir
as previsões constantes do Antigo Testa-
mento.
O Novo Testamento apresenta o
registro da vida de Jesus, seus ensinos, sua
morte e ressurreição. Traz também a nar-
rativa do início da igreja cristã com a che-
gada do Espírito Santo e o relato da divul-
gação do evangelho e do estabelecimento
de igrejas durante a geração seguinte.
Contém ainda os ensinos dos apóstolos de
Jesus e de outros cristãos primitivos que
aplicaram os princípios transmitidos pelo
Mestre e a obra redentora de Cristo em sua
própria vida. e de sua pessoa feita de forma escrita e
Embora Deus se revele na criação
e através da consciência humana, o princi-
pal meio pelo qual se fez conhecido a nós
foi a Bíblia. Deus se mostrou através de
atos poderosos e pelas palavras de seus
mensageiros ou “porta-vozes”. Entretanto
qualquer das duas estaria incompleta sem
a outra.
YOUNGBLOOD, Ronald F.; BRUCE, F.F.; HARRISON,
R. K. DICIONÁRIO ILUSTRADO DA BÍBLIA, São
Paulo: Vida Nova, 2004, pp. 208,209.
GLOSSÁRIO
Cânon: Mesmo que cânone - conjunto dos
livros considerados de inspiração divina.
Comunicação subjetiva: Tendência
para considerar e avaliar as coisas de um
ponto de vista meramente pessoal.
Cronologista: Ofício de quem se dedica
à cronologia.
Ensinando as Nações
Explícito: Enunciado de modo formal e
categórico.
Homoafetivo: É o adjetivo que qualifica
uma pessoa que gosta e sente atração por
pessoas do mesmo sexo.
Marasmo: Estado de apatia; abatimento
moral; falta de coragem; prostração.
Psicografia: Ato ou efeito de escrever
algo que teria sido ditado ou sugerido por
um espírito desencarnado.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
YANCEY, Philip. A BÍBLIA, MINHA COMPANHEI-
RA, São Paulo: Editora Vida, 2003.
QUESTIONÁRIO
1 - Como surgiu a Bíblia?
R - Surgiu por vontade e iniciativa exclusi-
va de Deus e é a revelação de sua vontade
dada à humanidade para ser lida, aprecia-
da, amada e obedecida por todos.
2 - Nos primórdios, como Deus se co-
municava aos homens?
R - Não era uma comunicação subjetiva,
como uma ideia, um pensamento ou uma
imaginação humana. A fala de Deus com
os seus servos era direta, externa e audí-
vel, de modo que não havia dúvidas de que
era a pessoa de Deus falando a eles.
3 - Por que Deus mesmo deu início à
escrita da Bíblia?
R - Por querer que suas palavras fossem
preservadas e por não confiar na memória
do homem prejudicada pelo pecado.
4 - O que seria da igreja sem a Bíblia?
R - Sem a Bíblia a espiritualidade verda-
deira se dissipa. A Bíblia é a vida da Igreja
de Cristo.
30
 23º ENINPADI
ENCONTRO INTERNACIONAL DE PASTORES E DIRIGENTES

TEMA:

O que
DEUS
Quer de Mim?

DATA:
21 a 23 PRESENÇA OBRIGATÓRIA
DIRIGENTES E ESPOSAS
abril | 2023
Contatos: Igreja Matriz (62)3315-8800
WhatsApp: +55 62 99192-3945 (Pr. Daniel) | +55 62 99265-2080 (Pr. Sartin)

Ensinando as Nações
José Clarimundo César e Maria Odete César 31 Corumbá de Goiás | GO, Br. 414, Km 397
Presidente da IEADA
 CONVENÇÕES DA CIAD NOS ESTADOS
PARA O 2º TRIMESTRE de 2023
ABRIL
10º ENCOB - Encontro de Obreiros no Estado da Bahia
8 e 9 de Abril de 2023
(Barreiras - BA)
Pr. Ademilton Barbosa Vieira
EM TUDO VIVAMOS COMO MINISTROS DE CRISTO
10ª CONFIESC - Convenção Filiada no Estado de Santa Catarina
29 e 30 de Abril de 2023
(Joinville - SC)
Pr. José Fernandes da Silva
EM TUDO VIVAMOS COMO MINISTROS DE CRISTO
Maio/Junho
22ª CONFIEPAR - Convenção Filiada no Estado do Paraná
20 e 21 de Maio de 2023
(Foz do Iguaçu - PR)
Pr. Wilmar Gonçalves Azevedo
EM TUDO VIVAMOS COMO MINISTROS DE CRISTO
18ª CONFIEMS - Convenção Filiada no Estado do Mato Grosso do Sul
27 e 28 de Maio de 2023
(Campo Grande - MS)
Pr. José Carlos Costa Araújo
EM TUDO VIVAMOS COMO MINISTROS DE CRISTO
22ª CONFISULPA - Convenção Filiada no Sul do Pará
09 a 11 de Junho de 2023
(Redenção - PA)
Pr. Lucas Gomes Andrade
EM TUDO VIVAMOS COMO MINISTROS DE CRISTO
OBREIROS POR UMA CAUSA, EVANGELIZAR O MUNDO
Ensinando as
ATENÇÃO Nações
PRESIDENTES 32
DAS CONVENÇÕES FILIADAS, CONSELHOS CONSULTIVOS, LÍDERES
DE CAMPOS E DIRIGENTES. OBSERVEM A DOCUMENTAÇÃO E CURSO TEOLÓGICO EXIGIDOS
PARA AS NOVAS CONSAGRAÇÕES DE OBREIROS.
Ensinando as Nações 33