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ENERGISA/GTD-NRM/N.º100/2022
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Apresentação
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controladas.
Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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ETU-100.3 Versão 0.0 Dezembro / 2022
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Equipe técnica de elaboração da ETU-100.3
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ETU-100.3 Versão 0.0 Dezembro / 2022
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Aprovação técnica
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ETU-100.3 Versão 0.0 Dezembro / 2022
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Sumário
1 OBJETIVO................................................................................... 8
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 8
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................. 8
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ................................................ 9
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS .......................................................... 10
4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 12
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 14
5.1 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL (TP) ................................................... 14
5.2 EQUIPAMENTO ESPECIAL ................................................................. 14
5.3 CARGA .................................................................................. 14
5.3.1 Carga nominal ..................................................................... 15
5.3.2 Carga simultânea ................................................................. 15
5.4 CLASSE DE EXATIDÃO .................................................................... 15
5.5 POTÊNCIA NOMINAL (SR)................................................................. 15
5.6 POTÊNCIA TÉRMICA LIMITE ............................................................... 15
5.7 TENSÃO MÁXIMA DO EQUIPAMENTO (UM) ................................................. 16
5.8 TENSÃO MÁXIMA DO SISTEMA (USYS) ...................................................... 16
5.9 TENSÃO PRIMÁRIA ....................................................................... 16
5.10 TENSÃO SECUNDÁRIA .................................................................... 16
5.11 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 16
5.12 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 16
5.13 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 17
6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 17
6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 18
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 18
6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 19
6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 20
6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL .............................................................. 21
6.6 GARANTIA .............................................................................. 22
6.7 NUMERAÇÃO DE PATRIMÔNIO............................................................. 22
6.8 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 23
6.9 MANUAL DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ...................... 23
6.10 AVALIAÇÃO TÉCNICA DO MATERIAL ....................................................... 24
7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS .......................................................... 25
7.1 TENSÃO MÁXIMA DO EQUIPAMENTO (UMAX) ................................................ 25
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7.2 TENSÕES SECUNDÁRIAS NOMINAIS ........................................................ 26
7.3 NÍVEL DE ISOLAMENTO ................................................................... 26
7.4 FREQUÊNCIA NOMINAL (FN) .............................................................. 26
7.5 RELAÇÃO NOMINAL E TENSÃO SECUNDÁRIA ................................................ 26
7.6 DESCARGAS PARCIAIS .................................................................... 26
7.7 CARGAS E CLASSES DE EXATIDÃO ......................................................... 26
7.8 POTÊNCIA TÉRMICA (PTERM) .............................................................. 26
7.9 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA ............................................................. 27
7.10 POLARIDADE ............................................................................ 27
7.11 CAPACIDADE DE SUPORTAR CURTO-CIRCUITO ............................................. 27
7.12 IMPULSO ATMOSFÉRICO CORTADO ........................................................ 27
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ..................................................... 27
8.1 MATERIAIS .............................................................................. 28
8.1.1 Núcleo .............................................................................. 28
8.1.2 Meio Isolante ...................................................................... 28
8.1.3 Terminais primários .............................................................. 29
8.1.4 Terminais secundários ........................................................... 29
8.1.5 Conectores de aterramento ..................................................... 30
8.1.6 Conexões secundárias e caixa de terminais .................................. 30
8.2 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS ......................................................... 31
8.3 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................ 31
8.4 FIXAÇÕES EXTERNAS (FERRAGENS) ....................................................... 33
9 MARCAÇÃO DOS ENROLAMENTOS E TERMINAIS ....................................... 34
10 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 34
10.1 GENERALIDADES ......................................................................... 34
10.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 38
10.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................. 38
10.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................. 38
10.2.3 Ensaios especiais (E) ........................................................... 39
10.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS................................................................. 40
10.3.1 Inspeção geral .................................................................. 40
10.3.2 Verificação dimensional....................................................... 40
10.3.3 Ensaio de elevação de temperatura ......................................... 40
10.3.4 Ensaio de curto-circuito....................................................... 40
10.3.5 Ensaio de impulso atmosférico ............................................... 41
10.3.6 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial sob chuva ......... 41
10.3.7 Ensaio de resistência ôhmica dos enrolamentos........................... 42
10.3.8 Ensaio de impedância de curto-circuito .................................... 42
10.3.9 Ensaio de exatidão ............................................................. 42
10.3.10 Ensaio de medição de descargas parciais .................................. 42
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10.3.11 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial em enrolamentos
secundários e entre seções .................................................................. 42
10.3.12 Ensaio de revestimento de zinco ............................................ 43
10.3.13 Ensaio de estanhagem dos terminais ........................................ 43
10.4 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS ............................................................... 43
11 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 44
11.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 44
11.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 44
11.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 45
12 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 45
12.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 45
12.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 45
13 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 46
14 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 46
15 VIGÊNCIA .................................................................................. 46
16 TABELAS ................................................................................... 47
TABELA 1 - Características elétricas dos transformadores de potencial .............. 47
TABELA 2 - Planos de amostragem para ensaios de recebimento ..................... 49
TABELA 3 - Relação de ensaios.............................................................. 50
17 DESENHOS ................................................................................. 51
DESENHO 1 - Dimensões padronizadas dos transformadores de potencial (TP) ...... 51
DESENHO 2 - Terminal secundário dos transformadores de potencial (TP) .......... 53
DESENHO 3 - Modelo de placa de identificação dos transformadores de potencial (TP)
.................................................................................................. 54
18 ANEXOS .................................................................................... 55
ANEXO 1 - Quadro de dados técnicos e características garantidas .................... 55
ANEXO 2 - Quadro de desvios técnicos e exceções ...................................... 57
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1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
NOTA:
I. Estes equipamentos não devem ser utilizados para medições e/ou proteção.
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
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• ABNT NBR 6855, Transformador de potencial indutivo com isolação sólida para
tensão máxima igual ou inferior a 52 kV - Especificação e ensaios
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• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/1973, Altera o artigo 47, do Decreto
Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, que regulamenta os serviços de energia
elétrica
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• ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro
fundido - Especificação
• ABNT NBR 7397, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área -
Método de ensaio
• ABNT NBR 7398, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio
• ABNT NBR 7399, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo
- Método de ensaio
• ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão
a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio
• ABNT NBR 10107, Parafusos com cabeça sextavada e rosca total - Grau de
produto C - Dimensões e tolerâncias
• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1:
Definições gerais e requisitos de ensaio
• ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)
• ABNT NBR ISO 68-1, Rosca métrica ISO de uso geral - Perfil básico - Parte 1:
Rosca métrica para parafusos
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• ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral - Plano geral
• ABNT NBR ISO 262, Rosca métrica ISO de uso geral - Seleção de diâmetros para
parafusos e porcas
• ABNT NBR ISO 724, Rosca métrica ISO de uso geral - Dimensões básicas
• ASTM A153, Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel
hardware
• ASTM A239, Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc
(galvanized) coating on iron or steel articles
• IEC 60455-1, Resin based reactive compounds used for electrical insulation -
Part 1: Definitions and general requirements
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• IEC 60721-1, Classification of environmental conditions - Part 1:
Environmental parameters and their severities
• IEC 61109, Insulators for overhead lines - Composite suspension and tension
insulators for a.c. systems with a nominal voltage greater than 1 000 V -
Definitions, test methods and acceptance criteria
NOTAS:
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• NBR - Norma Brasileira
• NM - Norma Mercosul
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
5.3 Carga
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5.3.1 Carga nominal
Valor da potência aparente referente à tensão nominal, que pode ser tomado de um
enrolamento secundário, à tensão primária nominal aplicada, sem exceder os limites
de elevação de temperatura.
NOTAS:
VI. Nesta condição, os limites de erro de tensão e defasagem angular, para todos
os enrolamentos secundários, podem ser excedidos.
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5.7 Tensão máxima do equipamento (Um)
valor mais alto da tensão de operação fase-fase (valor eficaz) que ocorre sob
condições normais de operação a qualquer momento e em qualquer ponto do
sistema.
Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos
aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.
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Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e
repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do material for
alterado ou quando solicitado pelo comprador.
6 CONDIÇÕES GERAIS
NOTA:
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6.1 Condições do serviço
b) Temperatura:
• Máxima do ar ambiente: 40 ºC
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta,
conforme IEC 60721-2-4;
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
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que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
NOTA:
6.3 Acondicionamento
• Reter umidade;
• Aderir a ele;
• Causar contaminação;
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Cada container deverá ser marcado de forma legível e indelével, no mínimo, com as
seguintes informações:
c) Pais de origem;
NOTAS:
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No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos
transformadores de potencial, até a entrega no local indicado pela Energisa.
Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores
estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações
federais, estaduais e municipais aplicáveis.
• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil,
provenientes de processo fabril;
• A partir do 21º ano, admite-se 0,1 % de falhas para cada período de 1 (um)
anos, acumulando-se, no máximo, 0,3 % de falhas no fim do período de vida
útil.
NOTA:
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6.6 Garantia
O período de garantia deverá ser prorrogado por mais 12 (doze) meses em quaisquer
das seguintes hipóteses:
• Se o defeito for restrito a algum componente ou acessório o (s) qual (is) não
comprometam substancialmente o funcionamento das outras partes ou do
conjunto, deverá ser estendido somente o período de garantia da (s) peça (s)
afetadas, a partir da solução do problema, prosseguindo normalmente a
garantia para o restante do equipamento.
A numeração deverá ser de forma legível e indelével, cor preta, notação Munsell N1,
e resistir às condições de ambiente agressivo, durante a vida útil do equipamento.
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O fabricante deverá fornecer à Energisa, após a liberação dos equipamentos, uma
relação individualizada, por concessionária, contendo:
b) Deverão ser novos, com período máximo de 24 (vinte e quatro) meses da data
de fabricação, não se admitindo, em hipótese nenhuma, transformadores
usados e/ou recuperadas;
c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is), bem como, os relatórios de ensaios
em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou
recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.
NOTA:
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• Capítulo I - Dados e características do equipamento
NOTAS:
XIV. Os capítulos I e VII, devem ser enviados para aprovação juntamente com os
documentos a serem analisados quando da apresentação da proposta, demais
capítulos devem ser apresentados depois do contrato adjudicado e da
realização dos ensaios de recebimento e tipo;
XV. O manual completo e desenhos devem também ser enviados em uma mídia
digital.
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O fornecedor deve apresentar uma cópia, em português, com medidas no sistema
métrico decimal, dos desenhos a seguir relacionados:
g) Placa de identificação;
• Dimensões;
• Massa;
• Dispositivos de içamento;
7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
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• 24,2 kV - para as tensões de sistema de 22,0 kV;
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7.9 Elevação de temperatura
As classes de temperatura mínima dos materiais isolantes devem ser classe “F” (155
ºC).
7.10 Polaridade
NOTA:
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
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Devem ser projetados e construídos, considerando-se que serão ligados entre fase e
terra, em sistema com neutro solidamente aterrado.
8.1 Materiais
8.1.1 Núcleo
NOTA:
As aletas devem ter o perfil plano e não possuir nervuras internas para aumentar a
distância de escoamento do isolador.
NOTA:
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XVIII. Não serão aceitos, sob hipótese alguma, revestimento confeccionados em
etileno propileno dieno monômero (EPDM), etileno vinil acetato (EVA) etc.
Deverá ser fornecido junto com os terminais, os parafusos, porcas, arruela de pressão
e arruela lisa, devendo:
Os terminais de linha devem ser revestidos, conforme ABNT NBR 5370, de:
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M5, de 10 mm de comprimento e uma arruela lisa ou tipo unha, de aço,
bicromatizada, de acordo com a Desenho 2.
A bucha terminal (insert) deve possuir configuração que possibilite que a sua fixação
no material isolante impeça o seu giro. A superfície da bucha deve ficar no mínimo
1,0 mm saliente em relação à superfície do material isolante.
NOTA:
XIX. Blocos terminais com parafusos que operem diretamente sobre o condutor não
serão aceitos.
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e) Cada terminal deverá ser marcado de acordo com as prescrições da ABNT NBR
6855;
g) A entrada dos cabos deverá ser vedada por intermédio de buchas de borracha
sintética ou tampão de PVC apropriado;
h) A caixa de terminais deverá ter uma saída na parte inferior que permita o
encaixe de um eletroduto com 40 mm de diâmetro.
NOTA:
c) Número de série;
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e) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
u) Normas aplicáveis;
w) Grupo de ligação;
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x) Pais de fabricação;
As partes ferrosas internas que não podem ou que não devem ser zincadas devem ser
protegidas com pasta antioxidante apropriada e vedadas para fins de transporte e
armazenagem.
O zinco deve ser do tipo comum, cuja composição química compatível com ISO 752.
Os revestimentos das peças zincadas devem estar de acordo com a ABNT NBR 6323.
NOTAS:
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9 MARCAÇÃO DOS ENROLAMENTOS E TERMINAIS
A identificação dos terminais deve ser feita por meio de letras e algarismos,
conforme prescrições contidas na ABNT NBR 6855, em baixo relevo, com pintura em
cor contrastante com a do TP.
NOTA:
10 INSPEÇÃO E ENSAIOS
10.1 Generalidades
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matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de
controle.
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ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os materiais podem ser
inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e,
eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às
exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição
será por conta do fabricante.
Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, conforme descrito no item 10.4.
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l) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa.
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• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.
NOTA:
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
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a) Inspeção visual, conforme item 10.3.1;
São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
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10.3 Descrição dos ensaios
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Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de:
a) Danos visíveis;
O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 6855 e ABNT NBR
IEC 60060-1.
O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 6855 e ABNT NBR
IEC 60060-1.
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Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de descargas disruptivas ou
evidências de falha no isolamento.
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10.3.12 Ensaio de revestimento de zinco
a) Nome do ensaio;
43
g) Identificação completa do material ensaiado;
Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via
dos relatórios de ensaios.
11 PLANOS DE AMOSTRAGEM
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Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 1.200 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
50 e 500 unidades.
O plano de amostragem para os ensaios especiais deve ser formado por 2 (duas)
unidades, coletadas aleatoriamente nas unidades da Energisa.
Se a amostra falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de não-
conformidade.
12 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo
fusível não será aceito.
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submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 2;
13 NOTAS COMPLEMENTARES
normas.tecnicas@energisa.com.br
15 VIGÊNCIA
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16 TABELAS
Aplicação Externo
Isolação Seco
Tensão primária nominal (V) 11.500/√3 13.800/√3 23.000/√3 34.500/√3
Nível de isolamento (kV) 15,0 24,0 / 24,2 36,0 / 36,2
Tensão suportável nominal de
(kVcr) 110 150 200
impulso atmosférico
Tensão suportável nominal à
frequência industrial durante 1 (kVef) 34 50 70
min
Potência nominal (VA) 400
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Código Energisa 692268 692265 692266 692267
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TABELA 2 - Planos de amostragem para ensaios de recebimento
2 a 50 - 2 0 1
1ª 0 2
51 a 500 5
2ª 1 2
1ª 0 3
501 a 1.200 8
2ª 3 4
Legenda:
Ac - Número de aceitação;
Re - Número de rejeição.
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TABELA 3 - Relação de ensaios
Tipo de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
10.3.1 Inspeção geral RE
10.3.2 Verificação dimensional RE
10.3.3 Ensaio de elevação de temperatura T/E
10.3.4 Ensaio de curto-circuito T/E
10.3.5 Ensaio de impulso atmosférico T/E
Ensaio de tensão suportável à frequência industrial sob
10.3.6 T/E
chuva
10.3.7 Ensaio de resistência ôhmica dos enrolamentos T/E
10.3.8 Ensaio de impedância de curto-circuito T/E
10.3.9 Ensaio de exatidão T / RE / E
10.3.10 Ensaio de medição de descargas parciais T / RE / E
Ensaio de tensão suportável à frequência industrial em
10.3.11 T / RE / E
enrolamentos secundários e entre seções
10.3.12 Ensaio de zincagem RE
10.3.13 Ensaio de estanhagem dos terminais RE
Legenda:
T - Ensaio de tipo;
RE - Ensaio de recebimento;
E - Ensaio especial.
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50
17 DESENHOS
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51
Tensão máxima do Dimensões
Massa máx.
equipamento
A C (Máx.)
(kV) (mm) (kg)
15,0 610 75
24,2 280 725 90
36,2 1.200 180
NOTAS:
II. Os terminais secundários podem estar localizados em qualquer uma das faces
do TP.
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DESENHO 2 - Terminal secundário dos transformadores de potencial
(TP)
NOTA:
53
DESENHO 3 - Modelo de placa de identificação dos transformadores de
potencial (TP)
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18 ANEXOS
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
Nome do fabricante:
Número da licitação:
Número da proposta:
Características
Item Descrição
/ Unidades
1 Tipo
2 Uso (externo)
3 Tensões nominais
3.1 a) Primária kV
3.2 b) Máxima de operação kV
3.3 c) Secundária V
4 Frequência nominal Hz
Exatidão de cada enrolamento, no limite entre: 90 e 110 %
5 da tensão primária nominal, fase-terra, desde vazio até a
carga nominal:
6 Número de enrolamentos secundários:
7 Relação nominal
8 Relação de transformação
9 Número de espiras de cada enrolamento:
9.1 a) Primário
9.2 b) Secundário
10 Grupo de ligação
11 Tensão suportável à frequência industrial kV
12 Tensão suportável à frequência industrial, sob chuva kV
Tensão suportável à frequência industrial, nos enrolamentos
13 kV
secundários
14 Tensão suportável de impulso atmosférico kV
Nível máximo de descargas parciais a 110 % da tensão fase-
15 pC
terra
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Características
Item Descrição
/ Unidades
16 Fator de sobretensão nominal
17 Fator de perdas dielétricas do isolamento referido a 20 ºC
18 Potência térmica nominal VA
NOTAS:
II. Se forem submetidas propostas alternativas cada uma delas deve ser
submetida com o Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas
específico, claramente preenchido, sendo que cada quadro deve ser
devidamente marcado para indicar a qual proposta pertence;
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ANEXO 2 - Quadro de desvios técnicos e exceções
Nome do fabricante:
N.º da licitação:
N.º da proposta:
Referência Descrição
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