Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº025/2019
1
Apresentação
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 1.0, datada de julho de 2019.
Esta norma técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
2
Equipe técnica de redação de ETU 122 (1ª Edição)
Aprovação técnica
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
3
Sumário
1. OBJETIVO ................................................................... 8
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ..................................................... 8
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................... 8
3.1. Legislação e regulamentação federal ................................... 8
3.2. Norma técnica brasileira ................................................. 9
3.3. Norma técnica internacional ............................................ 10
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ........................................... 13
4.1. Base de um dispositivo fusível .......................................... 13
4.2. Capacidade de interrupção de um dispositivo fusível ............... 13
4.3. Características tempo x corrente ...................................... 13
4.4. Chave fusível .............................................................. 13
4.5. Chave fusível de abertura automática ................................. 14
4.6. Chave fusível religadora ................................................. 14
4.7. Contato da base ........................................................... 14
4.8. Contato do porta-fusível ................................................. 14
4.9. Corrente convencional de fusão ........................................ 14
4.10. Corrente convencional de não fusão ................................... 14
4.11. Corrente presumida de interrupção ................................... 15
4.12. Curvas características tempo-corrente ................................ 15
4.13. Dispositivo fusível......................................................... 15
4.14. Dispositivo fusível tipo expulsão ....................................... 15
4.15. Elemento fusível .......................................................... 15
4.16. Fusível ...................................................................... 15
4.17. Integral de joule .......................................................... 16
4.18. Intercambialidade de elos fusíveis ..................................... 16
4.19. Mecanismo de transferência de carga ................................. 16
4.20. Porta-fusível ............................................................... 16
4.21. Tempo de arco ............................................................ 16
4.22. Tempo de fusão (ou tempo de pré-arco) .............................. 17
4.23. Tempo de interrupção de um fusível .................................. 17
4.24. Tempo de operação ...................................................... 17
4.25. Tensão de restabelecimento ............................................ 17
4.26. Tensão de restabelecimento transitória .............................. 17
4.27. Terminal de um dispositivo fusível ..................................... 17
5. CONDIÇÕES GERAIS ....................................................... 18
5.1. Geral ........................................................................ 18
5.2. Condições normais de serviço ........................................... 18
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
4
5.3. Identificação .............................................................. 19
5.3.1. Base ......................................................................... 19
5.3.2. Porta-fusível ............................................................... 19
5.3.3. Lâmina desligadora ....................................................... 20
5.4. Acondicionamento ........................................................ 20
5.5. Extensão do fornecimento ............................................... 22
5.6. Garantia .................................................................... 22
5.7. Meio ambiente ............................................................ 23
5.8. Incorporação ao patrimônio da Energisa .............................. 23
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................. 24
6.1. Características nominais ................................................. 24
6.1.1. Valores nominais .......................................................... 24
6.1.2. Tensão nominal ........................................................... 25
6.1.3. Corrente nominal ......................................................... 25
6.1.4. Capacidade de interrupção nominal ................................... 26
6.1.5. Frequência nominal ...................................................... 26
6.1.6. Nível de isolamento ...................................................... 26
6.1.7. Elevação de temperatura ................................................ 26
6.2. Requisitos construtivos .................................................. 26
6.2.1. Isolador ..................................................................... 27
6.2.2. Terminais e conectores .................................................. 27
6.2.3. Demais partes condutoras da base ..................................... 28
6.2.4. Ganchos .................................................................... 28
6.2.5. Porta-fusível ............................................................... 28
6.2.6. Lâmina desligadora ....................................................... 29
6.3. Mecanismo de transferência de carga (de uma chave fusível
religadora) ............................................................................. 29
6.3.1. Características mecânicas e elétricas ................................. 30
6.3.2. Resistencia ôhmica dos contatos ....................................... 30
6.4. Geral ........................................................................ 31
7. INSPEÇÃO .................................................................. 31
7.1. Generalidades ............................................................. 31
7.2. Recomendações comuns aos ensaios ................................... 35
7.2.1. Certificado de ensaio dos isoladores ................................... 35
7.2.2. Montagem da chave fusível ............................................. 35
7.2.3. Condições para execução de ensaios dielétricos ..................... 35
7.2.4. Condições ambientes durante o ensaio ................................ 36
7.3. Relação dos ensaios ...................................................... 36
7.3.1. Ensaios de tipo ............................................................ 36
7.3.2. Ensaios de rotina/recebimento ......................................... 37
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
5
7.4. Descrição dos ensaios .................................................... 39
7.4.1. Inspeção geral ............................................................. 39
7.4.2. Verificação dimensional ................................................. 39
7.4.3. Tensão suportável nominal de impulso atmosférico ................. 39
7.4.4. Tensão suportável à frequência industrial a seco ................... 40
7.4.5. Tensão suportável à frequência industrial sob chuva ............... 40
7.4.6. Impactos no suporte de fixação da chave ............................. 40
7.4.7. Elevação de temperatura ................................................ 41
7.4.8. Medição da resistência ôhmica de contato ........................... 41
7.4.9. Capacidade de interrupção .............................................. 41
7.4.9.1. Generalidades ............................................................. 41
7.4.9.2. Descrição dos ensaios .................................................... 42
7.4.9.3. Características do circuito de ensaio .................................. 43
7.4.9.4. Amostra para ensaio ...................................................... 43
7.4.9.5. Arranjo do equipamento ................................................. 44
7.4.9.6. Calibração do circuito de ensaio ....................................... 44
7.4.9.7. Método de ensaio ......................................................... 44
7.4.9.8. Interpretação dos oscilogramas ........................................ 45
7.4.9.9. Parâmetros a serem usados para os ensaios .......................... 45
7.4.9.10. Resultados dos ensaios de interrupção ................................ 45
7.4.9.11. Interpretação dos ensaios de interrupção para os dispositivos
fusíveis de uma série homogênea. .................................................. 45
7.4.9.12. Execução do ensaio de capacidade de interrupção para chaves
fusíveis religadoras.................................................................... 46
7.4.10. Análise química da liga de cobre ....................................... 47
7.4.11. Choques térmicos ......................................................... 47
7.4.12. Resistência mecânica do isolador ...................................... 48
7.4.13. Operação mecânica ...................................................... 48
7.4.14. Zincagem ................................................................... 49
7.4.15. Absorção de água pelo tubo do porta-fusível ......................... 49
7.4.16. Porosidade do isolador ................................................... 49
7.4.17. Poluição artificial ......................................................... 49
7.4.18. Verificação da rigidez dielétrica transversal do revestimento
externo do tubo do porta-fusível ................................................... 50
7.4.19. Tensão suportável longitudinal do revestimento externo do tubo do
porta-fusível ........................................................................... 50
7.4.20. Resistência mecânica do gancho e do olhal .......................... 50
7.4.21. Verificação da espessura do prateamento ............................ 50
7.4.22. Resistência à torção dos parafusos dos conectores .................. 50
7.4.23. Radiointerferência ........................................................ 51
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
6
7.4.24. Corrente suportável de curta duração ................................. 51
7.4.25. Estanhagem dos terminais e conectores .............................. 51
7.5. Relatórios de Ensaios ..................................................... 51
8. Planos de amostragem ................................................... 52
8.1. Formação dos planos de amostragem.................................. 52
8.1.1. Especificação dos planos de amostragem ............................. 52
8.2. Plano de amostragem para os ensaios de tipo........................ 54
9. Critérios de aceitação e rejeição ...................................... 54
10. NOTAS COMPLEMENTARES ............................................... 54
11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .......................... 55
12. VIGÊNCIA ................................................................... 55
13. TABELAS .................................................................... 56
14. DESENHOS .................................................................. 71
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
7
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se aos chave e acessórios monofásicos e trifásicos das classes de tensão até
36,2 kV, a serem utilizados nas linhas aéreas urbanas e rurais de distribuição de
energia elétrica do Grupo Energisa.
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
8
Resolução do CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e
as diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
ABNT NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1.000 V
- Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada
ABNT NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio
ABNT NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não-
destrutivo - Método de ensaio
9
ABNT NBR 7571 - Secionadores - Características técnicas e dimensionais
ABNT NBR IEC 60060-1 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte
1: Definições gerais e requisitos de ensaio
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
10
ANSI C63.2 - Electromagnetic noise and field strength instrumentation, 10 Hz
to 40 GHz - Specifications
ASTM A153 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel
hardware
ASTM A239 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc
(galvanized) coating on iron or steel articles
ASTM E478 - Standard test methods for chemical analysis of copper alloy
ASTM D1535 - Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System
ASTM D2240, Standard Test Method for Rubber Property – Durometer Hardness
ASTM G155 - Standard Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for
Exposure of Non-Metallic Materials
11
IEC 60855 - CORR Insulating Foam-Filled Tubes and Solid Rods for Live Working
IEC 61109 - Composite insulators for a.c. overhead lines with a nominal voltage
greater than 1 000 V – Definitions, test methods and acceptance criteria
IEC 61952 - Insulators for overhead lines – Composite line post insulators for
alternative current with a nominal voltage > 1 000 V
IEC 62217 - Polymeric insulators for indoor and outdoor use with a nominal
voltage > 1 000 V – General definitions, test methods and acceptance criteria
NOTAS:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
12
1. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do
inspetor da Energisa no local da inspeção.
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
13
Dispositivo fusível no qual o porta-fusível pode ser manipulado de forma a obter uma
distância de seccionamento, sem que haja separação física entre o porta-fusível e a
base.
Chave fusível que, após a sua operação, o porta-fusível passa automaticamente para
uma posição que assegure uma distância de seccionamento.
Dispositivo formado por mais de uma chave fusível, montadas sobre uma mesma
estrutura suporte, cujos contatos superiores são interligados por uma barra e cujos
contatos inferiores são passíveis de interligação por meio de um mecanismo de
transferência de carga, de tal modo que apenas um porta-fusível por vez fique
inserido entre os terminais da chave religadora. Uma chave religadora para três
operações é composta por três dispositivos fusíveis para permitir até duas religações
automáticas de um circuito que tenha sido submetido a sobrecorrentes.
Parte condutora de uma base, ligada ao terminal e destinada a fazer uma ligação
com o contato do fusível ou com o contato do porta-fusível.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
14
Valor especificado de corrente que um fusível é capaz de conduzir por um tempo
especificado (tempo convencional).
NOTA:
Dispositivo fusível no qual o arco é extinto pela expulsão dos gases produzidos.
Parte de um dispositivo fusível que deve ser substituído após cada operação do
dispositivo fusível e que contém o elemento fusível.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
15
Integral do quadrado da corrente num intervalo de tempo especificado.
NOTAS:
Dispositivo acoplado aos contatos inferiores da chave fusível religadora que permite
o rearme da mesma, após a ocorrência de um curto-circuito, inserindo,
sequencialmente no circuito, as demais chaves componentes da chave religadora.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
16
Intervalo de tempo entre o instante em que a corrente atinge valor suficiente para
fundir o elemento fusível, e o instante em que se inicia o arco.
Tempo total de interrupção que é a soma do tempo de fusão com o tempo de arco.
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
17
5. CONDIÇÕES GERAIS
As chaves fusíveis devem ser fornecidas com todos os acessórios necessários ao seu
perfeito funcionamento.
Juntamente com a chave fusível religadora trifásica deve ser fornecido o travessão
de fixação do conjunto, conformes Desenho 03 e 04.
As chaves fusíveis devem ser apropriadas para montagem inclinada, indicar sua
operação por deslocamento do porta-fusível para posição circuito aberto e permitir
instalação e remoção deste utilizando-se vara de manobra.
A base da chave fusível deve ser provida de ferragem própria que permita sua
instalação no suporte L da cruzeta, padronizada conforme Desenhos 01 e 02.
Todas as partes metálicas das chaves fusíveis devem ter superfícies lisas, sem
saliências ou irregularidades, e formato tal que elimine áreas ou pontos de alta
intensidade de campo elétrico.
Todos os parafusos devem ter rosca métrica conforme indicado no Desenho 01.
A base da chave fusível deve ser provida de dois ganchos incorporados ao seu terminal
superior, para permitir a fixação do dispositivo de abertura em carga.
As chaves fusíveis devem ser projetadas para serem utilizadas sob as seguintes
condições:
18
c) Temperatura mínima do ar ambiente: -5 °C;
g) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta.
A base deve ser identificada de forma legível e indelével, que devem ser gravadas
com tipo de, no mínimo, 2 mm de altura. A identificação deve ser feita através de
placa de aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado, fixada de modo
permanente, fora do suporte L ou através de gravações no próprio corpo do isolador
e conter as seguintes informações:
c) Tipo e ou modelo;
19
c) Tipo e ou modelo;
NOTA:
1. Caso seja utilizada etiqueta, esta deve ser de poliéster, com cantos
arredondados e deve envolver o tubo ao longo de toda sua circunferência.
c) Corrente nominal em A;
NOTA:
O fornecedor deve julgar a adequação dos seus métodos de embalagem para atender
às condições mínimas estabelecidas acima, independentemente da aprovação dos
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
20
desenhos e inspeção pela Energisa e será o único responsável pela integridade dos
equipamentos e acessórios.
b) A sigla da Energisa;
c) Número do OCM;
e) Número de série;
f) Nome do equipamento;
h) Classe de tensão;
i) Massa;
21
d) Massa bruta do volume, em kg;
e) Tipo ou modelo;
f) Tensão nominal;
g) Corrente nominal;
O período de garantia deverá ser prorrogado por mais doze meses em quaisquer das
seguintes hipóteses:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
22
Em caso de defeito em equipamento e/ou componente que comprometa o
funcionamento de outras partes ou do conjunto; sendo a prorrogação válida para
todo equipamento, a partir da nova data de entrada em operação;
Se o defeito for restrito a algum componente ou acessório o (s) qual (is) não
comprometam substancialmente o funcionamento das outras partes ou do
conjunto, deverá ser estendido somente o período de garantia da (s) peça (s)
afetada (s), a partir da solução do problema, prosseguindo normalmente a
garantia para o restante do equipamento.
A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das
licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e
subfornecedores.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
23
Somente serão aceitos chaves e acessórios de obras particulares, para incorporação
ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
a) Do dispositivo fusível:
o Tensão nominal;
o Corrente nominal;
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
24
o Frequência nominal.
b) Da base:
o Tensão nominal;
o Corrente nominal;
c) Do porta-fusível:
o Tensão nominal;
o Corrente nominal;
o Frequência nominal;
Os valores padronizados das tensões nominais são 15, 24,2 e 36,2 kV.
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
25
quando provida com um porta-fusível e um elo fusível de mesmas correntes nominais
para uso naquela base e em temperatura ambiente não superior a 40 °C.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
26
O isolador deve:
a) Ser de porcelana, conforme ABNT NBR 5032; com camada de esmalte liso
vitrificado, impermeável, com superfície isenta de bolhas, inclusões e outras
imperfeições;
b) Ter as extremidades vedadas, se for oco, e não ter aberturas que possibilitem
a entrada e o acumulo de água em seu interior; a vedação da parte superior e
inferior deve ser permanente;
NOTA:
1. Não serão aceitos isoladores com falhas no vidrado, que tenham recebido nova
demão de esmalte, submetidos a nova queima, assim como isoladores que
tenham sido retocados com tinta.
As bases das chaves fusíveis devem ser providas de conectores terminais do tipo
paralelo de parafuso, próprios para cabos de alumínio ou cobre, confeccionados em
liga de cobre, conforme a ABNT NBR 5370, estanhado, com espessura mínima de 8
µm, individualmente é média da amostra de 12 µm, conforme detalhe do Desenho
01.
27
a 6%, estanhado, que permita a utilização de conector terminal do tipo cabo-barra.
O revestimento de estanho deve ter espessura mínima conforme definido
anteriormente.
Devem ser confeccionadas em liga de cobre com teor máximo de zinco de 6%.
As molas que mantém a tensão mecânica entre a base e o porta-fusível devem ser
de aço inoxidável admitindo-se material similar, desde que previamente acordado
entre Energisa e fabricante.
As partes ferrosas, com exceção daquelas de aço inoxidável, devem ser zincadas de
acordo com ABNT NBR 6323.
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
28
O tubo do porta-fusível deve ser de fibra de vidro, com revestimento interno em
fibra vulcanizada na cor externa cinza claro, notação MUNSELL 7N.
O dispositivo de fixação da cordoalha dos elos fusíveis deve ter dimensões tais que
permita acomodação adequada de todos os elos utilizáveis no porta-fusível, sem
provocar danos tais como esgarçamento e retirada da estanhagem da cordoalha, e
construído com peças imperdíveis.
A fixação dos contatos ao tubo deve ser feita de maneira tal que impeça a sua
movimentação.
Deve ser constituída de três peças, rigidamente fixadas entre si, em liga de cobre,
com teor máximo de zinco de 6%.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
29
Dispositivo rearmável provido de mola e contatos, acoplado aos contatos inferiores
das chaves fusíveis, que ficam normalmente abertos enquanto estiver em operação
o porta-fusível destinado a operar primeiramente.
Deve ser em liga de cobre com teor de zinco não superior a 6%.
A transferência de carga deve ser feita por meio de contatos apropriados com as
mesmas características do contato principal.
Deve ser provido de olhal que permita operação por intermédio de vara de manobra.
Os parafusos dos conectores das bases de chave fusível religadora devem suportar o
torque de ensaio de 3,6 daN.m ou 4,7 daN.m, que corresponde a 120% do torque de
instalação de 3,0 daN.m ou 4,7 daN.m, respectivamente para bitola M10 ou M12.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
30
A medição da resistência ôhmica dos contatos é realizada quando dos ensaios, não
para obtenção de resultados conclusivos e sim para servir como referência para
execução dos ensaios de operação mecânica e elevação de temperatura, nesta
ordem.
As chaves devem ser projetadas de forma a não submeter os elos fusíveis a trações
superiores a 3 daN.
As partes condutoras em liga de cobre devem ter porcentagem de zinco não superior
a 6%.
7. INSPEÇÃO
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
31
fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em
que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os
acessórios.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
32
e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem, próprios ou
contratados, necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve
haver aprovação prévia por parte da Energisa).
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, as chaves fusíveis podem ser
inspecionadas e submissas a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e,
eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação
às exigências desta norma, elas podem ser rejeitadas e sua reposição será por
conta do fabricante.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
33
j) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios e os resultados obtidos.
l) Nenhuma modificação nas chaves fusíveis deve ser feita "a posteriori" pelo
fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o
fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da
Energisa, sem qualquer custo adicional.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
34
o Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.
Todas as partes metálicas da ferragem devem ser aterradas e as conexões devem ser
dispostas de maneira a não reduzir a distância normal de isolamento.
b) Entre terminais:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
35
Os ensaios devem ser realizados sob condições ambientes, as mais próximas possíveis
das condições padronizadas, os fatores de correção para a densidade e umidade do
ar são estabelecidos na norma anteriormente referida.
36
resultados de tipo e os dos ensaios de recebimento correspondentes executados
posteriormente.
d) Capacidade de interrupção;
g) Porosidade do isolador;
h) Poluição artificial;
k) Radiointerferência;
m) Elevação de temperatura.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
37
Os ensaios de recebimento são utilizados como ensaios de aceitação de uma amostra
de dispositivos fusíveis retirados aleatoriamente de um lote e destinam-se a verificar
as características do isolador sujeitas a variar com o processo de fabricação e
qualidade dos materiais empregados.
a) Inspeção geral;
b) Verificação dimensional;
d) Elevação de temperatura;
f) Choques térmicos;
g) Operação mecânica;
h) Zincagem;
j) Porosidade do isolador;
m) Radiointerferência;
38
prévio acordo. No caso de os ensaios de rotina serem realizados pelo inspetor durante
o recebimento, a amostragem máxima a ser ensaiada é de 10% do lote, mediante
acordo entre fabricante e Energisa, sendo admitido um número máximo de 3% de
falhas em cada ensaio. Caso o número de falhas seja maior, o lote deve ser
considerado em desacordo com esta norma e reprovado.
Antes de se iniciar os demais ensaios, deve ser realizada uma inspeção geral para
comprovar se a chave contém todos os componentes e acessórios requeridos e
verificar:
A não conformidade de uma chave fusível com qualquer uma destas características
de qualidade determina a sua rejeição.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
39
de acordo com a Tabela 01 e durante cada ensaio devem ser aplicados quinze
impulsos consecutivos de cada polaridade. A conformidade da chave fusível deve ser
verificada de acordo com os seguintes critérios:
b) Se somente uma descarga de contorno ocorrer, devem ser aplicados mais dez
impulsos adicionais da polaridade correspondente e somente se não ocorrer
nenhuma descarga disruptiva (descarga de contorno ou perfuração) em
qualquer destas aplicações a chave fusível deve ser considerada aprovada no
ensaio;
Este ensaio deve ser realizado de acordo com as recomendações do item 7.4.5
observando-se, inclusive, os mesmos critérios de aprovação.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
40
b) Fixar um braço de alavanca de 300 mm de comprimento, como extensão do
suporte da chave;
A resistência dos contatos da chave deve ser medida entre cada terminal da base e
a parte metálica do porta-fusível, acessível, mais próxima, após o contato.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
41
O ensaio deve ser realizado conforme condições e metodologia da ABNT NBR 7282,
não devendo, entretanto, ser utilizado o anteparo metálico no arranjo.
c) Os tempos de arco e de fusão obtidos para cada valor de corrente dos grupos
de ensaios de interrupção 1 a 5 devem estar de acordo com o especificado na
ABNT NBR 7282.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
42
a) Série 1
b) Séries 2 e 3
c) Séries 4 e 5
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
43
Todos os elos fusíveis de mesma corrente nominal utilizados no conjunto dos grupos
de ensaios 1 a 5 da Tabela 05 devem ser de um único tipo e fabricante.
NOTA:
O elemento (A) deve ser removido e substituído pelo dispositivo fusível (B) sob
ensaio, conforme Figura 3 da ABNT NBR 7282.
A chave de fechamento (E) deve ser fechada em um instante tal que forneça as
condições especificadas na Tabela 05.
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
44
1. Durante este período, a frequência da fonte de tensão pode ser menor do que
o valor mínimo especificado.
Para todas as séries, a corrente de interrupção presumida deve ser o valor eficaz da
corrente simétrica, medida aproximadamente no fim do tempo de pré-arco (tempo
de fusão) conforme mostrado na Figura 5 da ABNT NBR 7282.
Os parâmetros a serem usados nos ensaios são os especificados nas Tabelas 05 e 06.
45
Este ensaio deve ser realizado conforme a norma ABNT NBR 7282. A chave religadora
deve ser montada em sua posição normal de operação, energizada pela fonte de
ensaio pelo seu terminal superior e tendo seu terminal inferior ligado ao condutor
de retorno à fonte de ensaio. A chave religadora sob ensaio deve ser submetida a
ciclos de operação que simulem as condições de campo a que ela fica sujeita.
Os elos fusíveis a serem utilizados no ensaio devem ser o 6K e o 40K, como o mínimo
e máximo respectivamente, para fins de aplicação dos grupos de ensaios previstos
na Tabela 05. Os porta-fusíveis utilizados e a capacidade de interrupção nominal
especificada para a chave são os constantes da Tabela 02.
O grupo 3 de ensaios previsto na ABNT NBR 7282 será omitido, devido ao valor de
corrente de interrupção ser próxima ao valor previsto para o grupo 4 de ensaios
(entre 400 e 500 Aef simétrico). Cada ensaio dos grupos 1, 2, 4 e 5 deve ser executado
na chave religadora completa com três porta-fusíveis e três elos fusíveis, verificando-
se a sequência de operação da chave em cada ensaio. Assim, em cada ensaio de cada
grupo devem ser verificadas a interrupções de corrente pelos três porta-fusíveis e o
estabelecimento de corrente pelos dois mecanismos de transferência, mantendo-se
a fonte de ensaio energizando a chave religadora até a interrupção de corrente do
último porta-fusível.
46
c) Com os dois mecanismos de transferência fechados, elevação de temperatura
superior a 110% do valor medido no ensaio do item 7.4.7, limitada ainda pelos
valores previstos na Tabela 02;
b) Após completado o tempo de imersão em água quente a base deve ser passada
rapidamente para água fria, onde deve permanecer pelo mesmo tempo. Esse
ciclo de aquecimento e resfriamento deve ser repetido três vezes
sucessivamente. O tempo de transferência de um tanque para outro não deve
exceder 30 segundos;
c) Após o 3º ciclo a chave deve ser instalada a uma altura mínima de 4 m do solo
e operada quinze vezes com vara de manobra;
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
47
A vedação do isolador, caso este seja oco, não deve sofrer quaisquer danos e ela não
deve se soltar após a execução do ensaio.
𝟏𝟑𝟎
𝑭=
𝑿
Onde,
A chave fusível deve ser instalada de acordo com o prescrito na ABNT NBR 7282,
tendo-se o cuidado de utilizar procedimentos que garantam as mesmas solicitações
mecânicas ao longo de todo o ensaio. A articulação inferior do porta-fusível deve ser
travada mecanicamente. Adicionalmente deve ser inserido no porta-fusível um botão
de elo fusível, ou dispositivo que o simule, com espessura de 4 mm. Com o circuito
desenergizado a chave fusível deve:
Durante a execução do ensaio não será permitido qualquer ajuste e, após o mesmo,
a chave fusível será considerada aprovada se não apresentar qualquer falha em
nenhuma de suas partes.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
48
Após esse ensaio realizar novamente o ensaio do item 7.4.2.
O ensaio deve ser executado para imersão por 24 horas. Os resultados são
considerados satisfatórios se a absorção de água em 24 horas for inferior a 7%.
49
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60060-1. Os resultados
são considerados satisfatórios se for atendida a prescrição do item 6.2.5.a.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60060-1. Os resultados
são considerados satisfatórios se for atendida a prescrição do item 6.2.5.b.
Esta verificação deve ser feita por medição com aparelhagem apropriada.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
50
O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 5370. As condições de ensaio, os
momentos de torção a serem aplicados e os resultados que devem ser obtidos estão
indicados na referida norma.
O ensaio deve ser executado usando aparelhagem de ensaio especifica. Não deve
ocorrer tensão de Radiointerferência, medida na frequência de 1.000 kHz e referida
a 300 Ω, de valor superior e na tensão de ensaio especificada na Tabela 01.
O ensaio deve ser realizado conforme prescrições da ABNT NBR IEC 60694. O valor
de corrente a ser utilizado no ensaio é 8 kA, por 1 segundo.
Após este ensaio a chave equipada com a lâmina desligadora deve ser submetida aos
ensaios de inspeção visual, operação mecânica e elevação de temperatura.
O ensaio deve ser realizado em conformidade com o prescrito na norma ASTM B545.
a) Número do OCM;
51
e) Tensão e corrente nominais;
o) Nome do laboratório;
As chaves fusíveis não devem ser liberadas pelo inspetor da Energisa enquanto não
lhe for entregue uma via dos relatórios de ensaios.
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
52
A especificação dos planos de amostragem para os ensaios de recebimento é a
seguinte:
a) Inspeção geral:
o Nível de inspeção I;
o Nível de inspeção I;
No ensaio de zincagem deve ser ensaiada uma peça de cada chave fusível da amostra
indicada na Tabela 09.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
53
Se alguma das chaves submetidas aos ensaios de verificação da espessura do
prateamento, operação mecânica, elevação de temperatura ou choques térmicos
não apresentar resultado satisfatório o lote deve ser rejeitado.
Para quaisquer considerações adicionais deve ser consultada a ABNT NBR 5426.
Para a execução destes ensaios as amostras deverão ser previamente aprovadas nos
ensaios de recebimento.
Para os demais ensaios a amostra será formada por três unidades distintas, para cada
ensaio, retiradas aleatoriamente do lote sob inspeção.
Se alguma unidade de cada amostra falhar nos ensaios de choque térmico, espessura
do prateamento, operação mecânica e elevação de temperatura, todo o lote será
rejeitado.
Para os ensaios de tipo, se, uma unidade falhar em qualquer um deles, todo o lote
será rejeitado.
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
54
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
12. VIGÊNCIA
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
55
13. TABELAS
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
56
TABELA 01 - Características específicas das chaves fusíveis de distribuição
NOTA:
1. Os valores assimétricos associados aos valores simétricos são indicados apenas a título de informação. Prevalecem para os
ensaios as condições descritas na ABNT NBR 7282, associadas à capacidade de interrupção simétrica e fator de potência.
2. Os valores de tensões suportáveis nominais de impulso atmosférico e frequência industrial são provenientes da ABNT NBR
6939.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
57
TABELA 02 - Características específicas das chaves fusíveis religadoras
NOTA:
1. Os valores assimétricos associados aos valores simétricos são indicados apenas a título de informação. Prevalecem para os
ensaios as condições descritas na ABNT NBR 7282, associadas à capacidade de interrupção simétrica e fator de potência.
2. Os valores de tensões suportáveis nominais de impulso atmosférico e frequência industrial são provenientes da ABNT NBR
6939.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
58
TABELA 03 - Características específicas do porta fusíveis e da lamina
desligadora
Porta fusível
Capacidade de
Tensão
Código interrupção
máxima da Corrente
Energisa chave nominal Cor
fusível Simétrica Assimétrica
Lâmina desligadora
Código Tensão
Corrente Corrente suportável
Energisa máxima da
nominal de curta duração, 1s
chave fusível
(kV) (A) (kA)
90511 15,0
300 8,0
90512 36,2
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
59
TABELA 04 - Limites de elevação de temperatura
Valores Máximos
Elevação de
temperatura
Natureza do Elemento
Temperatura para
(ºC) ambiente não
excedendo
40ºC
1. Contato:
1.1 Cobre nu ou liga de cobre nua 75 35
1.2 Prateados ou niquelados 105 65
1.3 Estanhados 90 50
2. Conexões aparafusadas ou equivalentes
2.1 Cobre nu, liga de cobre nua ou equivalente 90 50
2.2 Prateadas ou niqueladas 115 75
2.3 Estanhadas 105 65
3. Terminais para conexão a condutores externos
através de parafusos
3.1 Nus 90 50
3.2 Prateados, niquelados ou estanhados 105 65
4. Outras partes condutoras de corrente Ver notas 7, 8 e 9
5.Partes metálicas atuando como molas Ver Nota 6
6. Materiais isolantes e partes metálicas em
contato com isolantes das seguintes classes
Classe Y (para materiais não impregnados) 90 50
Classe A 105 65
Classe E 120 80
Classe B 130 90
Classe F 155 115
Classe H 180 140
NOTAS:
60
temperatura e de elevação de temperatura a serem considerados são os
menores entre as categorias correspondentes.
3. A qualidade do revestimento dos contatos deve ser tal que uma camada de
material de revestimento permaneça na área de contato após os seguintes
ensaios:
Interrupção;
Resistência mecânica.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
61
9. As temperaturas das partes condutoras não devem atingir valores que alterem
as propriedades elásticas e elétricas do material.
10. Se forem utilizados outros materiais tais como níquel, cádmio, etc., as
propriedades destes materiais devem ser levadas em consideração.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
62
TABELA 05 - Valores de referência para os ensaios de capacidade de interrupção em dispositivos fusíveis
Grupos de ensaios
Parâmetros
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Tensão de restabelecimento de
Tensão nominal (Tolerância + 5 %, - 0 %)
frequência industrial
I
Corrente presumida simétrica (tolerância De 0,7.I a De 0,2.I a De 2,7.In 3,3.In com
De 400A a 500A
(valor eficaz) de +5% - 0,8.I 0,3.I o mín. de 15A
0%)
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
63
Grupos de ensaios
Parâmetros
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Número de ensaios 3 3 3 3 1 1 2 2
Número de porta-fusíveis 1 1 1 1 1 1
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
64
NOTAS:
4. O grupo de ensaios 3 não necessita ser realizado quando a chave fusível tiver
capacidade de interrupção simétrica menor ou igual a 2.800 Aef.
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
65
TABELA 06 - Valores da frequência natural de oscilação da tensão de
restabelecimento transitória e dos máximos valores de cos φ do
circuito de ensaio
Espessura mínima
Tipo de peça Peça individual Média das peças
(µm)
Laminadas e estampadas
com espessura de até 6 mm, 70 80
inclusive
Laminadas e estampadas
com espessura superior a 6 80 90
mm
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
66
TABELA 08 - Torque em parafusos
Torque de Torque de
Bitola instalação ensaio
(daN.m)
M10 3,00 3,60
M12 4,70 5,64
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Julho / 2019
67
TABELA 09 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento
Até 150 - 5 0 1 - 13 0 1 - 8 0 1
1ª 0 2
151 a 500 13 - 13 0 1 - 8 0 1
2ª 1 2
1ª 0 3 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
501 a 1.200 20
2ª 3 4 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2
1ª 1 4 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
1.201 a 3.200 32
2ª 4 5 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2
3.201 a 1ª 2 5 1ª 50 0 3 1ª 20 0 2
50
10.000 2ª 6 7 2ª 50 3 4 2ª 20 1 2
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
68
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
69
TABELA 10 - Relação dos ensaios
Ensaios
Descrição dos Ensaios
Tipo Recebimento Complementar
Inspeção Geral X X
Acionamento mecânico X X
Verificação dimensional X X
Medição da resistência ôhmica de
X X
contatos
Verificação da espessura do
X X
prateamento
Operação mecânica X X
Elevação de temperatura X X
Choques térmicos X X
Abertura automática do porta-fusível X X
Impacto no suporte da chave X X
Zincagem das ferragens integrantes X X
Resistência mecânica dos ganchos e do
X X
olhal
Resistência mecânica do isolador X X
Porosidade do isolador X X
Resistência à torção dos parafusos dos
X X
conectores
Análise química da liga de cobre X X
Tensão suportável nominal de impulso
X X
atmosférico
Tensão suportável nominal de 60 Hz a
X X
seco
Tensão suportável nominal de 60 Hz
X X
sob chuva
Capacidade de interrupção X X
Radiointerferência X X
Absorção de água pelo tubo do porta-
X X
fusível
Rigidez dielétrica transversal do
revestimento externo do tubo do X X
porta-fusível
Tensão suportável 60 Hz longitudinal
do revestimento externo do tubo do X X
porta-fusível
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
70
14. DESENHOS
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
71
DESENHO 01 - Chave fusível de distribuição 15,0 kV
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
72
Características Elétricas
NOTA:
1. Dimensões em milímetros.
2. As partes não cotadas são de caráter orientativo, outras formas são aceitas.
4. Pequenas variações de forma, nas partes não cotadas, são admissíveis desde
que mantidas as características mecânicas;
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
73
DESENHO 02 - Chave fusível de distribuição 24,2/36,2 kV
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
74
Características Elétricas
NOTA:
1. Dimensões em milímetros.
2. As partes não cotadas são de caráter orientativo, outras formas são aceitas.
4. Pequenas variações de forma, nas partes não cotadas, são admissíveis desde
que mantidas as características mecânicas;
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
75
DESENHO 03 - Chave fusível religadora 15,0 e 24,2/36,2 kV
L L
Tensão Distâncias
Máxima L M
(kV) (mm)
15 550,0
205,0
24,2 / 36,2 595,0
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
76
DESENHO 04 - Porta-fusível tipo C
Distâncias
Tensão Corrente
Máxima Nominal D
L
Mínimo Máximo
(kV) (A) (mm)
15 285 ±2
100 11,0 18,0
24,2 / 36,2 375 ±2
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
77
DESENHO 05 - Lâmina desligadora
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
78
DESENHO 07 - Detalhe Para O Ensaio De Impacto No Suporte Da
Chave
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
79
______________________________________________________________________________________
ETU 122 Versão 1.0 Maio / 2019
80