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Transformador de distribuição tipo

aéreo - Óleo vegetal

ENERGISA/GTD-NRM/N.º006/2021

Especificação Técnica Unificada


ETU - 109.2
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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022
Versão 2.0 - Setembro / 2022
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Apresentação

Nesta Especificação Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes


necessárias para a padronização das características e requisitos mínimos mecânicos
e elétricos exigidos para fornecimento de transformadores de distribuição, tipo
aéreo, trifásicos, imersos em óleo vegetal isolante (OVI) com resfriamento natural,
para redes distribuição aéreas, nas tensões primárias até 36,2 kV e nas tensões
secundárias usuais dos transformadores, nas concessionárias de distribuição do grupo
Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em


referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos
das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas
empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 2.0, datada de Setembro


de 2022.

Cataguases - MG., Setembro de 2022.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

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Equipe técnica de revisão da ETU-109.2 (versão 2.0)

Acassio Maximiano Mendonca Hitalo Sarmento de Sousa Lemos


Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Ricardo Campos Rios


Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Machado de Moraes


Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Tercius Cassius Melo de Morais


Grupo Energisa Grupo Energisa

Gilberto Teixeira Carrera


Grupo Energisa

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula


Grupo Energisa Energisa Sergipe

Riberto Jose Barbanera Marcelo Cordeiro Ferraz


Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos


Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes


Energisa Rondônia Energisa Acre

Guilherme Damiance Souza Rodrigo Brandão Fraiha


Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez


Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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Sumário

1 OBJETIVO.................................................................................. 11
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................... 11
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ......................................................... 11
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................. 11
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ............................................... 12
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS .......................................................... 14
4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 19
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 24
5.1 TRANSFORMADOR ....................................................................... 24
5.1.1 Transformador de distribuição ................................................. 24
5.1.2 Transformador em líquido isolante ............................................ 25
5.1.3 Transformador monofásico ...................................................... 25
5.1.4 Transformador trifásico ......................................................... 25
5.2 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL) ..................................... 25
5.3 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO).......... 25
5.4 COMUTADOR DE DERIVAÇÃO ............................................................. 25
5.5 CORROSIVIDADE ATMOSFÉRICA ........................................................... 25
5.6 CORROSÃO ATMOSFÉRICA ................................................................ 25
5.7 DERIVAÇÃO ............................................................................. 26
5.7.1 Derivação principal ............................................................... 26
5.7.2 Derivação superior ............................................................... 26
5.7.3 Derivação inferior ................................................................ 26
5.8 DEGRAU DE DERIVAÇÃO .................................................................. 26
5.9 DESLOCAMENTO ANGULAR ............................................................... 26
5.10 DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO ...................................................... 27
5.11 ENROLAMENTO .......................................................................... 27
5.11.1 Enrolamento primário ......................................................... 27
5.11.2 Enrolamento secundário ...................................................... 27
5.12 LIGAÇÃO DELTA ......................................................................... 27
5.13 LIGAÇÃO ESTRELA ....................................................................... 27
5.14 NÍVEL DE ISOLAMENTO ................................................................... 28
5.15 NÚCLEO ENVOLVENTE ................................................................... 28
5.16 ÓLEO VEGETAL ISOLANTE (ÉSTER NATURAL ISOLANTE) .................................... 28
5.17 NÚCLEO ENVOLVIDO ..................................................................... 28
5.18 PERDAS EM VAZIO ....................................................................... 28
5.19 PERDAS TOTAIS ......................................................................... 28
5.20 POLARIDADE SUBTRATIVA (ADITIVA) ...................................................... 28
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5.21 RADIADOR .............................................................................. 29
5.22 TERMINAL ............................................................................... 29
5.23 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 29
5.24 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 29
5.25 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 29
6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 30
6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 30
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 31
6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 31
6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 34
6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL .............................................................. 35
6.6 GARANTIA .............................................................................. 35
6.7 ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA (ENCE) ............................. 36
6.8 NUMERAÇÃO DE PATRIMÔNIO............................................................. 36
6.9 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 37
6.10 AVALIAÇÃO TÉCNICA DO MATERIAL ....................................................... 37
7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS .......................................................... 39
7.1 CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO .......................................................... 39
7.2 POTÊNCIAS NOMINAIS .................................................................... 39
7.3 TENSÃO NOMINAL ....................................................................... 40
7.4 NÍVEIS DE ISOLAMENTO .................................................................. 40
7.5 DERIVAÇÕES (TAPS) E RELAÇÕES DE TENSÃO ............................................ 41
7.6 FREQUÊNCIA NOMINAL ................................................................... 41
7.7 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA ............................................................. 41
7.8 PERDAS, CORRENTES DE EXCITAÇÃO E TENSÃO DE CURTO-CIRCUITO ....................... 41
7.9 DIAGRAMAS FASORIAIS E POLARIDADE DOS TRANSFORMADORES ............................. 42
7.9.1 Polaridade subtrativa ............................................................ 42
7.9.2 Diagrama Fasorial ................................................................ 42
7.10 DIAGRAMAS DE LIGAÇÕES DOS TRANSFORMADORES ........................................ 42
7.11 TENSÃO DE RÁDIO INTERFERÊNCIA (TRI) ................................................. 42
7.12 CAPACIDADE DE RESISTIR A CURTOS-CIRCUITOS ........................................... 43
7.13 NÍVEL DE RUÍDO ......................................................................... 43
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ..................................................... 43
8.1 MATERIAIS ISOLANTES ................................................................... 43
8.2 RESFRIAMENTO .......................................................................... 44
8.3 ESTRUTURA DO TRANSFORMADOR ........................................................ 44
8.3.1 Tanque do transformador e respectiva tampa ............................... 44
8.3.2 Radiadores ......................................................................... 45
8.3.3 Alças de suspensão ou orelhas de suspensão ................................. 45
8.3.4 Suporte para fixação no poste .................................................. 45
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8.3.5 Sistema de fixação da tampa ................................................... 46
8.3.6 Fixação e suspensão da parte ativa ............................................ 46
8.3.7 Estrutura de apoio ................................................................ 47
8.3.8 Suporte para fixação de para-raios ............................................ 47
8.4 BUCHAS ISOLANTE E TERMINAIS .......................................................... 48
8.4.1 Buchas isolante e terminais primários ......................................... 48
8.4.2 Buchas isolante e terminais secundários ...................................... 48
8.5 JUNTAS DE VEDAÇÃO .................................................................... 49
8.6 DISPOSITIVO DE ATERRAMENTO .......................................................... 50
8.7 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................ 50
8.8 DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO ...................................................... 52
8.9 FIXAÇÕES EXTERNAS (FERRAGENS) ....................................................... 53
8.10 MASSA DO TRANSFORMADOR ............................................................. 54
9 PARTE ATIVA .............................................................................. 54
9.1 NÚCLEO ................................................................................ 54
9.2 ENROLAMENTO .......................................................................... 55
9.3 SISTEMA DE COMUTAÇÃO SEM TENSÃO .................................................... 56
10 PINTURA E MARCAÇÕES ................................................................. 57
10.1 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 57
10.2 ACABAMENTO INTERNO .................................................................. 58
10.3 ACABAMENTO EXTERNO .................................................................. 58
10.4 MARCAÇÕES ............................................................................. 59
10.5 SIMBOLOGIA............................................................................. 61
11 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 61
11.1 GENERALIDADES ......................................................................... 61
11.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 65
11.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................. 65
11.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................. 67
11.2.3 Ensaio especiais (E) ............................................................ 68
11.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS................................................................. 69
11.3.1 Inspeção geral .................................................................. 69
11.3.2 Verificação dimensional....................................................... 69
11.3.3 Ensaio de resistência dos enrolamentos .................................... 70
11.3.4 Ensaio de resistência de isolamento ........................................ 70
11.3.5 Ensaio de relação de transformação ........................................ 70
11.3.6 Ensaio de polaridade .......................................................... 70
11.3.7 Ensaio de deslocamento angular e sequência de fases ................... 70
11.3.8 Ensaio de impedância de curto-circuito .................................... 71
11.3.9 Ensaio de perdas em carga e perdas em vazio ............................ 71
11.3.10 Ensaio de corrente de excitação ............................................. 71
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11.3.11 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial ..................... 71
11.3.12 Ensaio de tensão induzida de curta duração ............................... 71
11.3.13 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico ..................... 72
11.3.14 Ensaio de tensão de rádio interferência .................................... 72
11.3.15 Ensaio de nível de ruído....................................................... 72
11.3.16 Ensaio de elevação de temperatura ......................................... 72
11.3.17 Ensaios para verificação da pintura do tanque ............................ 72
11.3.17.1 Ensaio de aderência ...................................................... 72
11.3.17.2 Ensaio de brilho ........................................................... 73
11.3.17.3 Ensaio de espessura de camada de tinta .............................. 73
11.3.17.4 Ensaio de impermeabilidade ............................................ 73
11.3.17.5 Ensaio de névoa salina ................................................... 73
11.3.17.6 Ensaio de resistência ao líquido isolante .............................. 73
11.3.17.7 Ensaio de resistência atmosférica úmida saturada na presença de
SO2 74
11.3.17.8 Ensaio de resistência marítima ......................................... 74
11.3.17.9 Ensaio de umidade ........................................................ 74
11.3.18 Ensaio de verificação da resistência mecânica do (s) suporte (s) para
fixação do transformador .................................................................... 74
11.3.19 Ensaio físico-químico do óleo ................................................ 75
11.3.19.1 Ensaio de tipo e especial ................................................ 75
11.3.19.2 Ensaio de recebimento ................................................... 75
11.3.20 Ensaios do comutador ......................................................... 75
11.3.20.1 Ensaio de tipo ou especial ............................................... 75
11.3.20.1.1 Ensaio de elevação de temperatura dos contatos .................. 76
11.3.20.1.2 Ensaio de corrente de curto-circuito ................................. 76
11.3.20.1.3 Ensaios mecânicos....................................................... 76
11.3.20.1.4 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial ............... 77
11.3.20.1.5 Ensaio de impulso atmosférico ........................................ 77
11.3.20.1.6 Intemperismo artificial ................................................. 77
11.3.20.1.7 Determinação das propriedades de impacto Charpy ............... 77
11.3.20.2 Ensaio de recebimento ................................................... 78
11.3.20.2.1 Ensaios mecânicos....................................................... 78
11.3.20.2.2 Ensaio de sequência de operações .................................... 78
11.3.21 Ensaio de resistência das juntas de vedação ao óleo isolante .......... 79
11.3.22 Ensaio de compatibilidade das juntas de vedação com o óleo isolante 79
11.3.23 Ensaio de verificação da zincagem .......................................... 79
11.3.24 Ensaio de verificação da estanhagem dos terminais ...................... 80
11.3.25 Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão a frio .................. 80
11.3.26 Ensaio de verificação do equilíbrio de tensões ............................ 80
11.3.27 Ensaio da válvula de alívio de pressão interna ............................ 81
11.3.28 Ensaio de verificação do torque nos terminais ............................ 81
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11.3.29 Medição da impedância de sequência zero ................................ 81
11.3.30 Suportabilidade a impulso atmosférico de baixa-tensão ................. 82
11.3.31 Suportabilidade a curto-circuito ............................................. 82
11.3.32 Medição de harmônicas da corrente de excitação ........................ 82
11.3.33 Medição do fator de potência do isolamento (tg δ) e capacitâncias ... 82
11.4 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS ............................................................... 82
12 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 83
12.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 83
12.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 83
12.2.1 Óleo isolante.................................................................... 83
12.2.2 Demais ensaios ................................................................. 83
12.3 ENSAIOS DE ESPECIAIS ................................................................... 84
13 ACEITAÇÃO E REJEIÇÕES ................................................................ 84
13.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 84
13.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 84
14 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 85
15 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 86
16 VIGÊNCIA .................................................................................. 86
17 TABELAS ................................................................................... 87
TABELA 1 - Códigos padronizados .......................................................... 87
TABELA 2 - Níveis de isolamento ........................................................... 97
TABELA 3 - Derivações e relações de tensões ............................................ 98
TABELA 4 - Limites de elevação de temperatura ........................................ 98
TABELA 5 - Valores de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito
para transformadores monofásicos ......................................................... 99
TABELA 6 - Valores de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito
para transformadores trifásicos .......................................................... 102
TABELA 7 - Tolerâncias..................................................................... 106
TABELA 8 - Diagrama de polaridade...................................................... 106
TABELA 9 - Diagrama fasorial ............................................................. 107
TABELA 10 - Níveis máximos de ruído.................................................... 107
TABELA 11 - Espessura mínima da chapa de aço ....................................... 107
TABELA 12 - Características do óleo isolante após contato com equipamento (Ensaio
de recebimento) ............................................................................ 108
TABELA 13 - Características do óleo isolante após contato sem equipamento (Ensaio
de tipo) ....................................................................................... 110
TABELA 14 - Características elétricas das buchas isolantes .......................... 111
TABELA 15 - Buchas e terminais de baixa tensão ...................................... 112
TABELA 16 - Momento de torção.......................................................... 113
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TABELA 17 - Características dos materiais de vedação ............................... 113
TABELA 18 - Padronização dos elos-fusíveis ............................................ 114
TABELA 19 - Informações constantes no QR-CODE e RFID ............................ 115
TABELA 20 - Plano de amostragem para ensaios de recebimento ................... 116
TABELA 21 - Relação de ensaios .......................................................... 119
18 DESENHOS ............................................................................... 121
DESENHO 1 - Transformador monofásico (F/N) - Duas buchas ....................... 121
DESENHO 2 - Transformador monofásico (F/N) - Três buchas ........................ 123
DESENHO 3 - Transformador trifásico .................................................... 125
DESENHO 4 - Suporte fixação do transformador ........................................ 127
DESENHO 5 - Válvula de alívio de pressão ............................................... 130
DESENHO 6 - Dispositivo de aterramento................................................ 131
DESENHO 7 - Dispositivo de aterramento adicional em X2 (Transformador
monofásico) .................................................................................. 132
DESENHO 8 - Diagramas de ligação ....................................................... 133
DESENHO 9 - Placa de identificação (modelo) .......................................... 135
DESENHO 10 - Suporte para fixação de para-raios ..................................... 137
DESENHO 11 - Marcações do transformador - Tampa e fundo ........................ 138
DESENHO 12 - Marcações do transformador - Frontal ................................. 139
DESENHO 13 - Marcações do transformador - Traseira e lateral - Transformador sem
radiador ...................................................................................... 140
DESENHO 14 - Marcações do transformador - Traseira e lateral - Transformador com
radiador ...................................................................................... 141
DESENHO 15 - Simbologia de identificação de enrolamentos em alumínio ......... 142
DESENHO 16 - Simbologia de identificação de núcleo de metal amorfo ............ 143
DESENHO 17 - Simbologia de identificação de óleo vegetal isolante ................ 144
DESENHO 18 - Etiqueta nacional de conservação de energia (ENCE) - Tamanho
normal ........................................................................................ 145
DESENHO 19 - Etiqueta nacional de conservação de energia (ENCE) - Tamanho
reduzida ...................................................................................... 146
19 ANEXOS .................................................................................. 147
ANEXO 1 - Quadro de dados técnicos e características garantidas .................. 147
ANEXO 2 - Quadro de desvios técnicos e exceções .................................... 151
ANEXO 3 - Inspeção geral dos transformadores ........................................ 152

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1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,


mecânicos e elétricos, para fabricação, ensaios e recebimento de Transformadores
de Distribuição, tipo aéreo, monofásicos e trifásicos, com enrolamento de cobre ou
alumínio, imersos em óleo vegetal isolante (OVI), sem conservador de óleo, com
resfriamento natural, a serem usados no sistema de distribuição de energia da
Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se às montagens das estruturas para linhas e redes aéreas de distribuição,


em classe de tensão até 36,2 kV, situado em áreas urbanas e rurais, previstas nas
normas técnicas, vigentes nas Empresas do Grupo Energisa.

Esta Especificação Técnica não se aplica a:

• Transformadores de distribuição tipo aéreo com óleo mineral (OMI);

• Transformadores de distribuição tipo seco;

• Transformadores de distribuição pedestal;

• Transformadores de distribuição submersível;

• Transformadores de serviço auxiliar.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração


de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:


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11
• ABNT NBR 5440, Transformadores para redes aéreas de distribuição -
Requisitos

• ABNT NBR 15422, Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os


transformadores de distribuição devem satisfazer às exigências desta Especificação
Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1 Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -


Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de


responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
dá outras providências

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e


administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,
e dá outras providências

• Lei Federal N.º 10.295, de 17/10/2001, Dispõe sobre a Política Nacional de


Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências

• Lei Federal N.º 12.305, de 02/08/2010, Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos; altera a Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998; e dá outras
providências

• Lei Federal N.º 14.250, de 25/11/2021, Dispõe sobre a eliminação controlada


de materiais, de fluidos, de transformadores, de capacitores e de demais
equipamentos elétricos contaminados por bifenilas policloradas (PCBs) e por
seus resíduos

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12
• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de
energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/1973, Altera o artigo 47, do Decreto


Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, que regulamenta os serviços de energia
elétrica

• Decreto Federal N.º 96.044, de 18/05/1988 - Regulamenta o Transporte


Rodoviário de produtos Perigosos, e dá outras providências

• Decreto Federal N.º 9.864, de 27/07/2019, Regulamenta a Lei n.º 10.295, de


17 de outubro de 2001, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação
e Uso Racional de Energia, e dispõe sobre o Comitê Gestor de Indicadores e
Níveis de Eficiência Energética

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções


administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Decreto Federal Legislativo N.º 43, de 29/05/1998, Aprova o texto da


Convenção Internacional sobre Preparo, Resposta, e Cooperação em Caso de
Poluição por Óleo, 1990, concluída em Londres, em 30/11/1990

• Resolução normativa ANEEL N.º 1.000, de 07/12/2021, Estabelece as Regras


de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica

• Portaria Interministerial MME/MDIC/MCTIC N.º 19, de 29/01/1981,


Contaminação do meio ambiente por bifenis policlorados - PCBs (Ascarel,
Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kanechlor etc.)

• Portaria Interministerial MME/MDIC/MCTIC N.º 104, de 22/03/2013,


Regulamentação específica que define requisitos mínimos de desempenho
para transformadores de distribuição em líquido isolante

• Portaria Interministerial MME/MDIC/MCTIC N.º 3, de 31/07/2018, Aprova o


programa de metas para transformadores de distribuição em líquido
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13
• Portaria Ministro de Estado dos Transportes N.º 204, de 20/05/1997, Baixa
instruções complementares ao Decreto Federal N.º 96.044, de 18/05/1988

• Portaria INMETRO N.º 140, 19/03/2021, Aprova os Requisitos Gerais de


Declaração do Fornecedor de Produtos (RGDF Produto) - Consolidado

• Portaria INMETRO N.º 382, de 17/09/2021, Aprova os Requisitos de Avaliação


da Conformidade para Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante -
Consolidado

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e


diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA N.º 9, de 31/08/1993 - Óleos lubrificantes e resíduos

• Resolução CONAMA N.º 23, de 12/12/1996, Controle de movimentos


transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de


licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

• Resolução CONAMA N.º 362, de 23/06/2005, Óleos lubrificantes e resíduos

• Norma Regulamentadora N.º 10 (NR-10), Segurança em instalações e serviços


em eletricidade

• Norma Regulamentadora N.º 17 (NR-17), Ergonomia

• Norma Regulamentadora N.º 35 (NR-35), Trabalho em altura

4.2 Normas técnicas brasileiras

• ABNT IEC/TS 60815-1, Seleção e dimensionamento de isoladores para alta-


tensão para uso sob condições de poluição - Parte 1: Definições, informações
e princípios gerais

• ABNT NBR 5034, Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

14
• ABNT NBR 5356-1, Transformadores de Potência - Parte 1: Generalidades

• ABNT NBR 5356-2, Transformadores de potência - Parte 2: Aquecimento

• ABNT NBR 5356-3, Transformadores de potência - Parte 3: Níveis de


isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar

• ABNT NBR 5356-4, Transformadores de potência - Parte 4: Guia para ensaio


de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores

• ABNT NBR 5356-5, Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de


resistir a curtos-circuitos

• ABNT NBR 5356-7, Transformadores de potência - Parte 7: Guia de


carregamento para transformadores imersos em líquido isolante

• ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas


de potência

• ABNT NBR 5435, Buchas para transformadores imersos em líquido isolante -


Tensão nominal 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV - Especificações

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

• ABNT NBR 5458, Transformadores de potência - Terminologia

• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

• ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos
ou galvanizados - Requisitos

• ABNT NBR 5915-1, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 1:


Requisitos

• ABNT NBR 5915-2, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 2: Aços
para estampagem

______________________________________________________________________________________
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15
• ABNT NBR 5915-3, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 3: Aços
isotrópicos e aços estruturais de extra baixo carbono

• ABNT NBR 5915-4, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 4: Aços
endurecíveis em estufa

• ABNT NBR 5915-5, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 5: Aços
refosforados

• ABNT NBR 5915-6, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 6: Aços
microligados

• ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido -


Especificação

• ABNT NBR 6649, Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para uso
estrutural - Especificação

• ABNT NBR 6650, Bobinas e chapas finas a quente de aço-carbono para uso
estrutural - Especificação

• ABNT NBR 6869, Líquidos isolantes elétricos - Determinação da rigidez


dielétrica (eletrodos de disco)

• ABNT NBR 7148, Petróleo e derivados de petróleo - Determinação da massa


específica, densidade relativa e API - Método do densímetro

• ABNT NBR 7277, Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído

• ABNT NBR 7318, Elastômero vulcanizado para uso em veículos automotores -


Determinação da dureza

• ABNT NBR 7397, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área -
Método de ensaio

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

16
• ABNT NBR 7398, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio

• ABNT NBR 7399, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo
- Método de ensaio

• ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão
a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

• ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por
exposição à névoa salina - Método de ensaio

• ABNT NBR 8667-1, Comutadores de derivação - Parte 1: Especificação e


ensaios

• ABNT NBR 8840, Diretrizes para amostragem de líquidos isolantes

• ABNT NBR 10107, Parafusos com cabeça sextavada e rosca total - Grau de
produto C - Dimensões e tolerâncias

• ABNT NBR 10441, Produtos de petróleo - Líquidos transparentes e opacos -


Determinação da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica

• ABNT NBR 10443, Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película


seca sobre superfícies rugosas - Método de ensaio

• ABNT NBR 10505, Líquidos isolantes elétricos - Determinação de enxofre


corrosivo

• ABNT NBR 10710, Líquido isolante elétrico - Determinação do teor de água

• ABNT NBR 11003, Tintas - Determinação da aderência

• ABNT NBR 11341, Derivados de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor


e de combustão em vaso aberto Cleveland

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

17
• ABNT NBR 11349, Produto de petróleo - Determinação do ponto de fluidez

• ABNT NBR 11407, Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das


propriedades físicas, por efeito de imersão em líquidos - Método de ensaio

• ABNT NBR 11888, Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e


de aço de alta resistência e baixa liga - Requisitos gerais

• ABNT NBR 12133, Líquidos isolantes elétricos - Determinação do fator de


perdas dielétricas e da permissividade relativa (constante dielétrica) - Método
de ensaio

• ABNT NBR 13231, Proteção contra incêndio em subestações elétricas

• ABNT NBR 13882, Líquidos isolantes elétricos - Determinação do teor de


bifenilas policloradas (PCB)

• ABNT NBR 14248, Produtos de petróleo - Determinação do número de acidez


e de basicidade - Método do indicador

• ABNT NBR 14274, Óleo mineral isolante - Determinação da compatibilidade de


materiais empregados em equipamentos elétricos

• ABNT NBR 14483, Produtos de petróleo - Determinação da cor - Método do


colorímetro ASTM

• ABNT NBR 14643, Corrosão atmosférica - Classificação da corrosividade de


atmosferas

• ABNT NBR 15088, Ecotoxicologia aquática - Toxicidade aguda - Método de


ensaio com peixes (Cyprinidae)

• ABNT NBR 15121, Isolador para alta-tensão - Ensaio de medição da


radiointerferência

• ABNT NBR 15158, Limpeza de superfícies de aço por produtos químicos

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

18
• ABNT NBR 16367-2, Acessórios para transformadores e reatores de sistemas de
potência imersos em líquido isolante - Parte 2: Dispositivo de alívio de pressão

• ABNT NBR 16431, Equipamentos elétricos - Determinação de compatibilidade


de materiais empregados com óleo vegetal isolante

• ABNT NBR 16518, Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos -


Diretrizes para supervisão e manutenção

• ABNT NBR 16856, Buchas para transformadores imersos em líquido isolante -


Tensão nominal de 1,2 kV e correntes de 160 A até 8000 A - Especificação

• ABNT NBR IEC 60085, Isolação elétrica - Avaliação e designação térmicas

• ABNT NBR IEC 60156, Líquidos isolantes - Determinação da rigidez dielétrica à


frequência industrial - Método de ensaio

• ABNT NBR IEC 60811-4-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de


isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 1: Métodos para
aplicação geral - Capítulo 4: Ensaios a baixas temperaturas

• ABNT NBR ISO 68-1, Rosca métrica ISO de uso geral - Perfil básico - Parte 1:
Rosca métrica para parafusos

• ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral - Plano geral

• ABNT NBR ISO 262, Rosca métrica ISO de uso geral - Seleção de diâmetros para
parafusos e porcas

• ABNT NBR ISO 724, Rosca métrica ISO de uso geral - Dimensões básicas

• ABNT NBR ISO 965-1, Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 1:
Princípios e dados básicos

4.3 Normas técnicas internacionais

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

19
• ASTM A153/A153M, Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron
and steel hardware

• ASTM A239, Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc
(galvanized) coating on iron or steel articles

• ASTM A900 / A900M, standard test method for lamination factor of amorphous
magnetic strip

• ASTM A901, Standard specification for amorphous magnetic core alloys, semi-
processed types

• ASTM B117, Standard practice for operating salt spray (fog) apparatus

• ASTM B545, Standard specification for electrodeposited coatings of tin

• ASTM B571, Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic


coatings

• ASTM D92, Standard test method for flash and fire points by cleveland open
cup tester

• ASTM D297, Standard test methods for rubber products-chemical analysis

• ASTM D412, Standard test methods for vulcanized rubber and thermoplastic
elastomers-tension

• ASTM D471, Standard test method for rubber property-effect of liquids

• ASTM D523, Standard test method for specular gloss

• ASTM D573, Standard test method for rubber-deterioration in an air oven

• ASTM D870, Standard practice for testing water resistance of coatings using
water immersion

• ASTM D1014, Standard practice for conducting exterior exposure tests of


paints and coatings on metal substrates
______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

20
• ASTM D1619, Standard test methods for carbon black-sulfur content

• ASTM D1735, Standard practice for testing water resistance of coatings using
water fog apparatus

• ASTM D1903, Standard practice for determining the coefficient of thermal


expansion of electrical insulating liquids of petroleum origin, and askarels

• ASTM D2240, Standard test method for rubber property - Durometer hardness

• ASTM D2247, Standard practice for testing water resistance of coatings in 100
% relative humidity

• ASTM D2717, Standard test method for thermal conductivity of liquids

• ASTM D2766, Standard test method for specific heat of liquids and solids

• ASTM D3300, Standard test method for dielectric breakdown voltage of


insulating liquids under impulse conditions

• ASTM D3349, Standard test method for absorption coefficient of ethylene


polymer material pigmented with carbon black

• ASTM D6147, Standard test method for vulcanized rubber and thermoplastic
elastomer-determination of force decay (stress relaxation) in compression

• ASTM E376, Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-


field or eddy current (electromagnetic) testing methods

• BS EN 14112, Fat and oil derivatives. Fatty acid methyl esters (FAME).
Determination of oxidation stability (accelerated oxidation test)

• CISPR TR 18-2, Radio interference characteristics of overhead power lines and


high-voltage equipment - Part 2: Methods of measurement and procedure for
determining limits

• DIN 50018, Testing in a saturated atmosphere in the presence of sulfur dioxide

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

21
• IEC 60076-1, Power transformers - Part 1: General

• IEC 60156, Insulating liquids - Determination of the breakdown voltage at


power frequency - Test method

• IEC 60214-1, Tap-changers - Part 1: Performance requirements and test


methods

• IEC 60247, Insulating liquids - Measurement of relative permittivity, dielectric


dissipation factor (tan d) and d.c. resistivity

• IEC 60404-8-7, Magnetic materials - Part 8-7: Specifications for individual


materials - Cold-rolled grain-oriented electrical steel strip and sheet delivered
in the fully-processed state

• IEC 61125, Insulating liquids - Test methods for oxidation stability - Test
method for evaluating the oxidation stability of insulating liquids in the
delivered state

• IEC 62770, Fluids for electrotechnical applications - Unused natural esters for
transformers and similar electrical equipment

• IEEE Std C57.12.80, IEEE Standard terminology for power and distribution
transformers

• ISO 179-1, Plastics - Determination of Charpy impact properties - Part 1: Non-


instrumented impact test

• ISO 179-2, Plastics - Determination of charpy impact properties - Part 2:


Instrumented impact test

• ISO 752, Zinc ingots

• ISO 2409, Paints and varnishes - Cross-cut test

• ISO 4892-1, Plastics - Methods of exposure to laboratory light sources - Part 1:


General guidance
______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

22
• ISO 8501-1, Preparation of steel substrates before application of paints and
related products - Visual assessment of surface cleanliness - Part 1: Rust
grades and preparation grades of uncoated steel substrates and of steel
substrates after overall removal of previous coatings

• OECD 203, Guideline for testing of chemicals; Fish, acute toxicity test

• OECD 301, Guideline for testing of chemicals; Ready biodegradability

• SSPC-SP 1, Solvent cleaning

• SSPC-SP 8, Pickling standard

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do


inspetor da Energisa no local da inspeção;

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta


Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação
eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser
fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional;

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será


permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação
Técnica;

IV. As siglas acima referem-se a:

• ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

• CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

• IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente

• MCTIC - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

23
• MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços

• MME - Ministério de Minas e Energia

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira

• NM - Norma Mercosul

• ASTM - American Society for Testing and Materials

• CISPR -Comité International Spécial des Perturbations Radioélectriques

• IEC - International Electrotechnical Commission

• IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers

• ISO - International Organization for Standardization

• OECD - Organization for Economic Co-operation and Development

• SSPC - Society for Protective Coatings

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT


NBR 5356-1, ABNT NBR 5440 e ABNT NBR 5458, complementadas pelos seguintes
termos:

5.1 Transformador

Equipamento elétrico estático que, por indução eletromagnética, transforma tensão


e corrente alternadas entre dois ou mais enrolamentos, sem mudança de frequência.

5.1.1 Transformador de distribuição

Transformador de potência utilizado em sistemas de distribuição de energia elétrica.

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

24
5.1.2 Transformador em líquido isolante

Transformador cuja parte ativa é imersa em líquido isolante.

5.1.3 Transformador monofásico

Transformador constituído de apenas um enrolamento de fase em cada tensão.

5.1.4 Transformador trifásico

Transformador cujos enrolamentos primário e secundário são polifásicos.

5.2 Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

Autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME)


criada pela Lei Federal N.º 9.427 de 26/12/1996, com a finalidade de regular e
fiscalizar a geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica.

5.3 Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia


(INMETRO)

Uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que atua como


Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (CONMETRO), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO).

5.4 Comutador de derivação

Dispositivo para mudança de ligação de derivação de um enrolamento de um


transformador.

5.5 Corrosividade atmosférica

Capacidade da atmosfera de causar corrosão em um determinado metal ou liga


metálica.

5.6 Corrosão atmosférica


______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

25
É o desgaste ou modificação química e estrutural do metal ou liga metálica, devido
à ação química ou eletroquímica de agentes do meio ambiente.

5.7 Derivação

Ligação feita em qualquer ponto do enrolamento, de modo a permitir a mudança da


relação das tensões do transformador.

NOTA:

V. Nas demais definições o termo derivação pode também ser entendido como
uma combinação de derivações.

5.7.1 Derivação principal

Derivação à qual é referida a característica nominal de um enrolamento.

5.7.2 Derivação superior

Derivação cuja tensão de derivação é superior à tensão nominal do enrolamento.

5.7.3 Derivação inferior

Derivação cuja tensão de derivação é inferior à tensão nominal do enrolamento.

5.8 Degrau de derivação

Diferença entre as tensões de derivação de duas derivações adjacentes, expressas


em porcentagem da tensão nominal do enrolamento.

5.9 Deslocamento angular

Diferença angular entre os fasores que representam as tensões entre o ponto neutro
(real ou fictício) e os terminais correspondentes de dois enrolamentos, quando um
sistema de tensões de sequência positiva é aplicado aos terminais do enrolamento
de mais média tensão, em ordem de sequência alfabética, se eles forem

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

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identificados por letras ou em sequência numérica, se identificados por números.
Convenciona-se que os fasores giram em sentido anti-horário.

NOTA:

VI. O fasor do enrolamento de mais média tensão é tomado como referência e a


defasagem de todos os outros enrolamentos é expressa por uma indicação
horária, isto é, a hora indicada pelo fasor do enrolamento, considerando-se
que o fasor do enrolamento de mais média tensão está sobre a posição 12
horas quanto maior o número, maior a defasagem em atraso).

5.10 Dispositivo de alívio de pressão

Dispositivo de proteção para transformadores em líquido isolante que alivia a sobre


pressão interna anormal.

5.11 Enrolamento

Conjunto das espiras que constituem um circuito elétrico, monofásico ou polifásico,


de um transformador.

5.11.1 Enrolamento primário

Enrolamento que recebe energia.

5.11.2 Enrolamento secundário

Enrolamento que fornece energia.

5.12 Ligação delta

Ligação de um enrolamento polifásico, em que as extremidades de polaridades


opostas dos enrolamentos de fase são ligadas entre si, duas a duas, de modo a formar
um único percurso fecha.

5.13 Ligação estrela

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

27
Ligação de um enrolamento polifásico em que uma das extremidades de mesma
polaridade dos diversos enrolamentos de fase, é ligada a um ponto comum.

NOTA:

VII. No caso do enrolamento trifásico esta ligação pode ser denominada “ligação
Y”.

5.14 Nível de isolamento

Conjunto de valores de tensões suportáveis nominais.

5.15 Núcleo envolvente

Núcleo é constituído por colunas interligadas pelos jugos, das quais algumas não
atravessam as bobinas dos enrolamentos.

5.16 Óleo vegetal isolante (éster natural isolante)

Óleo vegetal constituído por moléculas de triacilgliceróis (triglicerídeos),


caracterizadas pela ligação éster formulado a partir de óleo extraído de vegetais,
como sementes/grãos, e aditivos para melhoria de desempenho.

5.17 Núcleo envolvido

Núcleo é constituído por colunas interligadas pelos jugos, todas elas atravessando as
bobinas dos enrolamentos.

5.18 Perdas em vazio

Potência ativa absorvida por um transformador quando alimentado por um de seus


enrolamentos, com os terminais dos outros enrolamentos em circuito aberto.

5.19 Perdas totais

Soma das perdas em vazio e das perdas em cargas de um transformador.

5.20 Polaridade subtrativa (aditiva)


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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

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Polaridade dos terminais de um transformador monofásico, tal que, ligando-se um
terminal primário a um terminal secundário correspondente [não correspondente] e
aplicando-se tensão a um dos enrolamentos, a tensão medida entre os terminais não
ligados seja igual à diferença [soma] das tensões dos enrolamentos.

5.21 Radiador

Dispositivo que aumenta a superfície de irradiação, para facilitar a dissipação de


calor.

5.22 Terminal

Parte condutora de um transformador destinada à sua ligação elétrica a um circuito


externo.

5.23 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material


que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material
componente.

Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de materiais escolhidos
aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de rotina.

5.24 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material


que dependem de seu projeto.

Os ensaios de tipo devem ser executados somente uma vez para cada projeto e
repetidos quando o material, o projeto ou o processo de fabricação do material for
alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.25 Ensaios especiais

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

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O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,
devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados
em unidades recolhidas em cada unidade de negócio.

Este tipo de ensaio é executado e custeado pela Energisa.

6 CONDIÇÕES GERAIS

Os transformadores de distribuição devem:

a) Ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito


funcionamento;

b) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas


características nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante.

c) No projeto, as matérias primas empregadas na fabricação e acabamento


devem incorporar tanto quanto possível as mais recentes técnicas e
melhoramentos.

d) Os transformadores de distribuição devem ser projetados, de modo que, as


manutenções possam ser efetuadas pelo Grupo Energisa ou em oficinas por ele
qualificadas, sem o emprego de máquinas ou ferramentas especiais.

6.1 Condições do serviço

Os transformadores de distribuição tratados nesta Especificação Técnica devem ser


adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.000 metros acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 40 ºC;

• Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

30
• Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma


velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100 %;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) O nível de poluição, classe nível 2 (médio) ou nível 3 (alto), conforme ABNT


IEC/TS 60815-1.

6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais


técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

VIII. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em


inglês ou espanhol.

6.3 Acondicionamento

Os transformadores de distribuição devem ser acondicionados individualmente, em


container (caixa para transporte), confeccionada em madeira, não retornáveis, com
massa bruta não superior a 2.000 kg, obedecendo às seguintes condições:

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

31
a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte
(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do
armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada
(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

b) A embalagem deve ser feita de modo que o peso e as dimensões sejam


conservados dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o
armazenamento e o transporte. As embalagens devem ser construídas de
modo a possibilitar:

• Uso de empilhadeiras e carro hidráulico;

• Carga e descarga, através da alça de suspensão do transformador, com o


uso de pontes rolantes;

• Transporte e ou armazenamento superposto de 2 (dois) transformadores.

c) Devem ser de madeira de boa qualidade, reforçadas, contendo suporte para


apoio e marcação dos pontos e sentidos de içamento; ser isentos de trincas,
rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não apresentar pontas ou
cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar os transformadores de
distribuição;

d) As embalagens devem ter:

• Travas diagonais para evitar movimentos laterais dos transformadores


durante o transporte;

• Topo nivelado de modo a permitir o perfeito empilhamento de outra


embalagem sobreposta;

• Suas laterais superiores dimensionadas para suportar, sem deformação, o


peso de outra embalagem sobreposta.

NOTAS:

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

32
IX. A madeira utilizada para a confecção da embalagem não deve conter
substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do
descarte ou reaproveitamento dessas embalagens;

X. Madeira empregada deve ter qualidade no mínimo igual à do pinus de segunda


e certificada pelo IBAMA.

Cada container deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as


seguintes informações:

a) Nome ou Marca Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série da embalagem;

f) Identificação completa dos transformadores de distribuição (tensão primaria


nominal (kV), tensão secundaria nominal (V), potência nominal (kVA), etc.);

g) Massa liquida, em quilogramas (kg);

h) Massa bruta, em quilogramas (kg);

i) ABNT NBR 5440;

j) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra


de Material (OCM).

NOTAS:

XI. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota


fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume;

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

33
XII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao
despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo
de cada volume.

O transporte de transformadores com líquido isolante deve ser realizado com o


transformador completamente preenchido, com o seu nível normal de operação.

6.4 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da


fabricação, do transporte e do recebimento dos transformadores de distribuição, a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros


devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos
transformadores de distribuição, até a entrega no local indicado pela Energisa.
Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores
estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações
federais, estaduais e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam


incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a


validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.

O fornecedor deverá apresentar as seguintes informações:

• Tipo de madeira utilizada nas embalagens e respectivo tratamento


preservativo empregado e os efeitos desses componentes no ambiente,
quando de sua disposição final (descarte);

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

34
• Quanto à forma mais adequada de disposição final dos transformadores, em
particular do óleo vegetal isolante (OVI) contido nos equipamentos e dos
componentes em contato com o óleo, conforme as legislações ambientais
aplicáveis;

• As condições para receber de volta os transformadores de sua fabricação, ou


por ele fornecidas, que estejam fora de condições de uso.

6.5 Expectativa de vida útil

Os transformadores de distribuição devem ter uma expectativa de vida útil, mínima,


de 27 (vinte e sete) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha,
provenientes de processo fabril, sob condições normais de operação prevista nesta
Especificação Técnica.

NOTA:

XIII. A expectativa de vida útil é estabelecida pela ANEEL, através do Manual de


Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE).

6.6 Garantia

O período de garantia deve ser de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de


entrada em operação, ou 36 (trinta e seis), a partir da entrega, prevalecendo o prazo
referente ao que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de fabricação, material
e acondicionamento.

Caso os equipamentos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender


aos requisitos exigidos pelas normas da Energisa, um novo período de garantia de 12
(doze) meses de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar
em vigor para o lote em questão. Dentro do referido período as despesas com mão-
de-obra decorrentes da retirada e instalação de equipamentos comprovadamente
com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre o almoxarifado da
concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último.

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

35
O período de garantia deverá ser prorrogado por mais 12 (doze) meses em quaisquer
das seguintes hipóteses:

• Em caso de defeito em equipamento e/ou componente que comprometa o


funcionamento de outras partes ou do conjunto; sendo a prorrogação válida
para todo equipamento, a partir da nova data de entrada em operação;

• Se o defeito for restrito a algum componente ou acessório o (s) qual (is) não
comprometam substancialmente o funcionamento das outras partes ou do
conjunto, deverá ser estendido somente o período de garantia da(s) peça(s)
afetadas, a partir da solução do problema, prosseguindo normalmente a
garantia para o restante do equipamento.

6.7 Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE)

A portaria do INMETRO N.º 382, de 17/09/2021, define que a (s) fornecedora (s) de
transformadores deverá estar, obrigatoriamente, em conformidade com os requisitos
estabelecidos pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para Transformadores
de Distribuição em líquidos isolantes e devem possuir o Selo de Identificação da
Conformidade (SIC), na forma da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
(ENCE) afixada no tanque do equipamento.

A etiqueta ENCE deverá ser do tipo autocolante para uso ao tempo e ser impressa na
cor preta, notação Munsell N.º NA/1 e 2 % R em fundo branco ou na segunda cor de
impressão da embalagem que ofereça o maior contraste possível, conforme Desenhos
18 e 19.

6.8 Numeração de patrimônio

Os transformadores de distribuição devem conter a numeração de patrimônio,


sequencial patrimônio, fornecida pela Energisa. A numeração deverá ser de forma
legível e indelével, cor preta, notação Munsell N1, e resistir às condições de
ambiente agressivo, durante a vida útil do equipamento.

______________________________________________________________________________________
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36
O fabricante deverá fornecer à Energisa, após a liberação dos transformadores de
distribuição, uma relação individualizada, por concessionária, contendo:

a) Número de série de fabricação;

b) Número de patrimônio correspondente;

c) Tensão primaria nominal, em quilovolt (kV);

d) Tensão secundaria nominal, em volt (V);

e) Potência nominal, em quilovolts-ampère (kVA).

6.9 Incorporação ao patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos transformadores de distribuição, em obras particulares, para


incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Deverão ser novos, com período máximo de 24 (vinte e quatro) meses da data
de fabricação, não se admitindo, em hipótese nenhuma, transformadores
usados e/ou recuperadas;

c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is), bem como, os relatórios de ensaios
em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou
recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

XIV. A critério da Energisa, os transformadores de distribuição poderão ser


ensaiados em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para
comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos
nesta Especificação Técnica.

6.10 Avaliação técnica do material

______________________________________________________________________________________
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37
O fornecedor deve apresentar os documentos técnicos relacionados a seguir,
atendendo aos requisitos especificados na Energisa, relativos a prazos e demais
condições de apresentação de documentos:

a) Apresentar o quadro de dados técnicos e características garantidas total e


corretamente preenchido, conforme apresentado no Anexo 1;

b) Apresentar catálogos e outras informações pertinentes;

c) Apresentar desenho técnicos detalhado.

O fornecedor deve apresentar uma cópia, em português, com medidas no sistema


métrico decimal, dos desenhos a seguir relacionados:

a) Tipo e código do fabricante;

b) Vistas principais dos equipamentos, por potência, mostrando a localização das


peças e acessórios, dimensões e distâncias;

c) Desenhos detalhados, em planta e cortes, do conjunto núcleo-enrolamentos


indicando material usado e processos de montagem e de manutenção;

d) Das placas de identificação;

e) Das buchas e terminais de média e baixa tensão, com dimensões, detalhes de


montagem e características físicas e dielétricas, indicando fabricante, tipo e
designação;

f) Das alças para suspensão do transformador, com dimensões e material


utilizado;

g) Detalhamento da fixação e vedação da tampa indicando dimensões, número e


tipo de parafusos de fixação e material utilizado;

h) Do dispositivo de aterramento, com dimensões e material utilizado;

i) Do comutador interno, com dimensões, processos para fixação e indicação da


marcação dos taps;
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j) Da base do transformador;

k) Desenhos da embalagem para transporte, contendo:

• Dimensões;

• Massa;

• Detalhes para içamento;

• Tipo de madeira e tratamento utilizado;

• Localização do centro de gravidade.

l) Uma cópia dos manuais de instrução, cobrindo instalação e manutenção do


equipamento.

7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

7.1 Condições de carregamento

Os transformadores de distribuição podem ser carregados de acordo com a ABNT NBR


5356-7.

Os equipamentos auxiliares, tais como buchas, comutadores de derivações e outros,


devem suportar sobrecargas correspondentes a até uma vez e meia a potência
nominal do transformador.

Quando se desejarem dimensionamento diferentes das acima mencionadas o


fabricante deve ser informado.

7.2 Potências nominais

As potências nominais, em quilovolts-ampère (kVA), para transformadores de


distribuição, são as seguintes:

a) Monofásicos FN (Fase-Neutro) com 1 (uma) bucha de MT e 2 (duas) buchas de


BT:
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• 10 kVA, 15 kVA, 25 kVA. Devem ser usados em todos os projetos novos de
redes de distribuição e em obras sujeitas à incorporação.

b) Monofásicos FN (Fase-Neutro) com 1 (uma) bucha de MT e 3 (três) buchas de


BT:

• 10 kVA, 15 kVA, 25 kVA. Devem ser usados em todos os projetos novos de


redes de distribuição e em obras sujeitas à incorporação.

c) Trifásicos com 3 (três) buchas de MT e 4 (quatro) buchas de BT:

• 30 kVA, 45 kVA, 75 kVA, 112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA. Devem
ser usados em todos os projetos novos de redes de distribuição e em obras
sujeitas à incorporação;

• 15 kVA - Para uso exclusivo da Energisa em sistemas que ainda possuem


esse tipo de transformador.

7.3 Tensão nominal

As tensões nominais padronizadas, em quilovolts (kV), são:

a) Tensões primárias:

• Monofásica: 6,582 kV, 7,967 kV, 12,702 kV e 19,919 kV;

• Trifásica: 11,4 kV, 13,8 kV, 22,0 kV e 34,5 kV.

b) Tensões secundárias:

• Monofásica: 440/220 V, 254/127 V, 240/120 V, 230/115 V e 230 V (F/N);

• Trifásicas: 220/127 V e 380/220 V.

7.4 Níveis de isolamento

Os níveis de isolamento, em quilovolts (kV), e os espaçamentos mínimos no ar, em


milímetros (mm), devem obedecerá a Tabela 2.
______________________________________________________________________________________
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7.5 Derivações (TAPS) e relações de tensão

As derivações devem ser por sistema de degraus, com:

• 600 V - Classe 15,0 kV;

• 1.100 V - Classe 24,2 kV;

• 1.500 V - Classe 36,2 kV.

As relações de tensão são representadas na Tabela 3.

NOTAS:

XV. Os transformadores devem ser expedidos na derivação (TAP) correspondente


à tensão primária nominal, conforme item 7.3;

XVI. Não serão aceitas derivações por percentual (%) de redução ou elevação.

7.6 Frequência nominal

A frequência nominal dos transformadores deve ser de 60 Hz.

7.7 Elevação de temperatura

Os limites de elevação de temperatura dos transformadores devem ser conforme


Tabela 4.

7.8 Perdas, correntes de excitação e tensão de curto-circuito

Conforme estabelece a Portaria Interministerial N.º 3, de 31/07/2018, os


transformadores de distribuição deverão possuir níveis de máximas perdas, a vazio e
totais, correspondentes a:

• Nível “E” até a data de fabricação de 31/12/2018.

• Nível “D” a partir da data de fabricação de 01/01/2019;

• Nível “C” a partir da data de fabricação de 01/01/2023.


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Para as temperaturas de referência citadas na Tabela 4, os valores de perdas em
vazio (Po), perdas totais (Pt), corrente de excitação máxima (Io) e tensão de curto-
circuito são os indicados nas Tabelas 5 e 6, e referidos à derivação principal.

Os valores individuais não devem ultrapassar os valores garantidos na proposta,


observadas as tolerâncias especificadas na Tabela 7.

7.9 Diagramas fasoriais e polaridade dos transformadores

Os polaridade dos transformadores e diagramas fasoriais devem ser conforme itens:

a) Polaridade subtrativa;

b) Diagrama Fasorial.

7.9.1 Polaridade subtrativa

A Tabela 8 apresenta o diagrama de polaridade dos transformadores monofásicos.

7.9.2 Diagrama Fasorial

A Tabela 9 apresenta o diagrama fasorial dos transformadores trifásicos.

7.10 Diagramas de ligações dos transformadores

Os diagramas de ligações dos transformadores devem ser:

• Transformadores monofásicos: Polaridade subtrativa;

• Transformadores trifásicos: Diagrama fasorial Dyn1.

As figuras são orientativas estão no Desenho 8.

7.11 Tensão de rádio interferência (TRI)

Os transformadores de distribuição devem ser submetidos ao ensaio de tensão de


rádio interferência segundo a CISPR TR 18-2, com a tensão máxima de 1,1 vez o valor
da tensão da maior derivação entre terminais MT acessíveis.

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Nestas condições, o valor máximo da tensão de rádio interferência deve ser:

• 250 µV, para a tensão máxima de 15 kV.

• 650 µV, para a tensão máxima de 24,2 e 36,2 kV.

7.12 Capacidade de resistir a curtos-circuitos

Os transformadores de distribuição devem ser capazes de resistir, sem se


danificarem, aos efeitos térmicos e dinâmicos, causados por curto-circuito nos seus
terminais secundários, com tensão nominal nos terminais primários, sob as condições
da ABNT NBR 5356-5, limitados a corrente simétrica ao máximo de 25 (vinte e cinco)
vezes a corrente nominal do transformador.

7.13 Nível de ruído

Os transformadores de distribuição devem atender aos níveis máximos de ruído,


conforme Tabela 10.

8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

8.1 Materiais isolantes

Os materiais isolantes dos transformadores de distribuição devem ser, no mínimo, de


classe térmica 105 ºC (A), conforme ABNT NBR IEC 60085.

O óleo vegetal isolante deve ser especificado de acordo com os requisitos da ABNT
NBR 15422 e da IEC 62770 e deve apresentar as seguintes características:

a) Classificado como fluido de alto ponto de combustão (classe K) conforme a


ABNT NBR 13231, ou seja, deve apresentar ponto de combustão acima de 300
ºC, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 11341;

b) Óleos vegetais isolantes (éster natural) são provenientes de fontes renováveis,


e ensaios específicos devem ser realizados para demonstrar sua fácil
biodegradabilidade, conforme item Estabilidade a Oxidação da Tabela 13.

______________________________________________________________________________________
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8.2 Resfriamento

Os transformadores devem ter resfriamento do tipo KNAN por circulação natural.

8.3 Estrutura do transformador

Não é permitida a instalação de conservador de líquido isolante no transformador.

8.3.1 Tanque do transformador e respectiva tampa

Os transformadores de distribuição devem ser projetados e construídos para operar


selado, devendo suportar variações de pressão interna, bem como o seu próprio peso,
quando levantado.

A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de dispositivos adequados e imperdíveis
quando da sua retirada do transformador e deve ser garantida a continuidade elétrica
entre a tampa e o tanque, de forma que não impeça a retirada da tampa.

A chapa do tanque deve estar de acordo com as ABNT NBR 6649, ABNT NBR 6650 e
ABNT NBR 11888, com espessura mínima conforme Tabela 11, devendo suportar a
pressão manométrica de 0,07 MPa (0,7 kgf/cm²) durante 1 (uma) hora.

As soldas executadas na confecção do tanque devem ser feitas de modo contínuo e


do lado externo.

A borda do tanque do transformador deve ser adequada para permitir o correto


alojamento das juntas, de modo a evitar seu deslizamento.

Todas as aberturas existentes na tampa devem ser providas de ressaltos construídos


de maneira a evitar acumulação e/ou penetração de água.

Os transformadores devem ser fornecidos sem abertura para inspeção

Deverá ser gravado, em baixo relevo, o número de série nas seguintes partes do
transformador:

a) No tanque, logo acima da placa de identificação;

______________________________________________________________________________________
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b) Na tampa;

c) Nas alças de suspensão;

8.3.2 Radiadores

Os radiadores devem ser do tipo aletados ou radiadores tubulares, fixados ao tanque,


através de solda e devem ser confeccionados em:

• Chapas de 1,2 mm de espessura, no mínimo, conforme a ABNT NBR 5915-1; ou

• Tubos de 1,5 mm de espessura, no mínimo, conforme a ABNT NBR 5590.

Quando necessário, devem ser providos de reforços estruturais verticais e/ou


horizontais.

As soldas executadas na confecção do tanque devem ser feitas de modo contínuo e


do lado externo.

8.3.3 Alças de suspensão ou orelhas de suspensão

Os transformadores de distribuição devem possuir 2 (duas) alças de suspensão,


conforme Desenhos 1 a 3, de maneira que o cabo de aço utilizado na suspensão não
atinja as bordas da tampa e tenha resistência, dimensões e formato suficientes e
adequados para permitir o içamento e a locomoção do transformador sem lhe causar
outros danos, inclusive na pintura e nas buchas.

As alças devem ser isentas de rebarbas e deverá ser gravado, em baixo relevo, o
número de série nas alças de suspensão.

8.3.4 Suporte para fixação no poste

Os suportes devem ser soldados no tanque e ter formato e dimensões e espessura tal
que suportem perfeitamente o peso do transformador e permitam a instalação
adequada deste ao poste, conforme Desenho 4, sendo que:

a) Tipo 1 - Deve ser utilizado para transformadores monofásicos até 37,5 kVA;

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b) Tipo 2 - Deve ser utilizado para transformadores monofásicos acima de 37,5
kVA e para transformadores trifásicos até 300 kVA;

c) Tipo 3 - Deve ser utilizado para transformadores monofásicos até 25 kVA, como
alternativa ao Tipo 1.

Os suportes para transformadores de distribuição com potências igual ou superior à


150 kVA devem ser adequadamente reforçados.

8.3.5 Sistema de fixação da tampa

A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de dispositivo (s) adequado (s),
projetado (s) de forma que não interfiram na conexão dos cabos de baixa tensão nas
buchas secundárias.

NOTA:

XVII. Os dispositivos de fixação da tampa ao tanque não devem coincidir com o eixo
vertical das buchas secundárias, de modo a preservar a cota “E” do Desenhos
1 a 3 e a distância mínima de espaçamento no ar estabelecida pela ABNT NBR
5440.

8.3.6 Fixação e suspensão da parte ativa

A parte ativa deve ser fixada nas paredes internas do tanque através de dispositivos
laterais que não dificultem sua retirada e sua recolocação no tanque. Devem também
permitir a retirada da tampa sem necessidade de remoção da parte ativa.

A fixação deve ser obtida por meio de parafusos ou tirantes rosqueados, equipados
com porca e contraporca ou porca, arruela de pressão e arruela lisa. As arruelas
podem ser substituídas por travamento químico. Os parafusos ou tirantes não devem
ser puncionados na rosca.

Os olhais para suspensão da parte ativa devem ser em número de dois ou mais, com
diâmetro mínimo de 20 mm e estar localizados na parte superior do núcleo, de modo
a manter o conjunto na vertical e a não danificar as chapas de aço silício durante a

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

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suspensão. É permitido que o olhal de suspensão seja o mesmo para fixação da parte
ativa ao tanque desde que não haja interferência entre as funções.

8.3.7 Estrutura de apoio

A parte inferior do transformador deve ter uma estrutura que assegure uma distância
mínima de 10 mm, entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador.

A estrutura deve consistir em barras de ferro chatas ou quadradas, soldadas à chapa


do fundo ou do prolongamento de toda a superfície lateral do tanque desde que não
sejam criadas quinas vivas ou cutelos que acarretem o afundamento do
transformador, quando transportado sem a embalagem, sobre pisos de madeira.

NOTA:

XVIII. Alternativamente, a estrutura de apoio pode ser o prolongamento das paredes


do tanque pode ser utilizado para este objetivo.

8.3.8 Suporte para fixação de para-raios

Os transformadores devem possuir um suporte para fixação de para-raios por fase. O


suporte poderá ser soldado ao tanque ou fixado por meio de parafusos da tampa e
deve ser equipado com parafuso, porca e arruelas, conforme Desenho 10.

Os suportes sejam montados suficientemente próximos da respectiva bucha média


tensão, porém devidamente afastados das partes aterradas (alças de suspensão,
radiadores, tampa, presilhas ou de outros acessórios), visando manter as distâncias
elétricas necessárias.

NOTA:

XIX. O suporte deve ser posicionado na área indicada não devendo interferir no
processo de içamento do transformador.

Os suportes de fixação de para-raios devem ser fornecidos com parafusos de cabeça


abaulada, pescoço quadrado, M12 x 1,75 com 40 mm de comprimento, com porcas e
arruelas de pressão, de aço-carbono, zincada por imersão a quente.
______________________________________________________________________________________
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8.4 Buchas isolante e terminais

8.4.1 Buchas isolante e terminais primários

As buchas isolantes devem ser de porcelana vitrificada, na cor marrom, notação


Munsell 5,0 YR 3,0/3,0 ou notação RAL 8016 ou na cor cinza-claro, notação Munsell
N 6.5, com características compatíveis com seus respectivos enrolamentos e devem
estar de acordo a ABNT NBR 5034 e ABNT NBR 5435, com níveis de isolamento e
distâncias de escoamento mínimas para buchas de transformadores devem atender
à Tabela 14.

NOTA:

XX. As buchas fabricadas com outro material podem ser aceitas, condicionadas à
aprovação prévia da Energisa, devendo possuir características iguais ou
melhores que as especificadas neste documento.

Os terminais primários devem ser do tipo grampo com olhal T1 até 160 A e ser
dimensionados para condutores com seção transversal de 10 mm² a 70 mm²,
conforme a ABNT NBR 5435, e confeccionados em liga de cobre ou cobre eletrolítico,
estanhados, com camada mínima de 8 μm. Não pode haver soldas ou emendas nos
terminais.

Os transformadores monofásicos devem ter o terminal de neutro H2T do enrolamento


primário ligado internamente ao tanque através do dispositivo desconectável.

Os parafusos e terminais devem suportar, sem avarias na rosca ou ruptura de


qualquer parte dos componentes, os momentos mínimos de torção indicados na
Tabela 16.

8.4.2 Buchas isolante e terminais secundários

As buchas isolantes devem ser de porcelana vitrificada, na cor marrom, notação


Munsell 5,0 YR 3,0/3,0 ou notação RAL 8016 ou na cor cinza-claro, notação Munsell
N 6.5, com características compatíveis com seus respectivos enrolamentos e devem
estar de acordo ABNT NBR 5034 e ABNT NBR 16856, com níveis de isolamento e
______________________________________________________________________________________
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distâncias de escoamento mínimas para buchas de transformadores devem atender
à Tabela 14.

NOTA:

XXI. As buchas fabricadas com outro material podem ser aceitas, condicionadas à
aprovação prévia da Energisa, devendo possuir características iguais ou
melhores que as especificadas neste documento.

Os terminais secundários devem ser do tipo bandeira (SPADE) T2 e T3, com 2 ou 4


furos padrão NEMA, conforme a ABNT NBR 16856 e atender os requisitos da Tabela
15 e confeccionado em liga de cobre, cobre eletrolítico ou alumínio e ser estanhados,
com camada mínima de 8 μm, ou prateados, com camada mínima de 2 μm.

NOTAS:

XXII. Os terminais de ligação secundária T2 e T3 devem ser fornecidos com


parafusos de rosca M12 x 1,75 com 40 mm de comprimento, porcas e arruelas
de pressão, em liga de cobre estanhados e as arruelas de pressão devem ser
de aço inoxidável, em quantidade adequada ao tipo de terminal.

XXIII. Os parafusos e porcas devem ter rosca métrica e serem apresentados em


conformidade com as normas ABNT NBR 10107, ABNT NBR ISO 68-1, ABNT NBR
ISO 261, ABNT NBR ISO 262, ABNT NBR ISO 724 e ABNT NBR ISO 965-1.

Os conectores devem suportar, sem avarias na rosca ou ruptura de qualquer parte


dos componentes, os momentos mínimos de torção indicados na Tabela 16.

8.5 Juntas de vedação

O material das juntas de vedação das buchas deve atender às características da


Tabela 17, que são válidas para aplicação em fluido isolante com temperatura
limitada a 125 ºC.

Os elastômeros oriundos do butadienoacrilonitrila devem apresentar alto teor de


acrilonitrila, ou seja, teor ≥ 37 %.

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8.6 Dispositivo de aterramento

O transformador deve ser equipado com um conector próprio para ligação de


condutores de cobre ou alumínio, com diâmetro entre 3,2 e 10,5 mm, conforme
Desenho 6, preso por meio de um parafuso de rosca M12 x 1,75 mm, no furo roscado
do suporte para fixação no poste.

NOTA:

XXIV. O parafuso para fixação desse dispositivo deve ser soldado no tanque abaixo
do eixo horizontal das buchas secundárias, de forma a não interferir na
instalação dos condutores nos terminais.

A localização do terminal deve ser:

• Transformadores monofásicos - No suporte superior, na parte lateral mais


próxima de X1, conforme Desenhos 1 e 2; ou

• Transformadores trifásicos - No suporte superior, na parte lateral mais


próxima de X0, conforme Desenho 3.

Além desse conector, o transformador monofásico deve possuir um dispositivo


adicional de aterramento, construído conforme indicado no Desenho 7.

Caso a bucha X2 dos transformadores monofásicos seja substituída pela placa de aço
inoxidável, o conector de aterramento e o dispositivo de aterramento adicional
podem ser eliminados.

8.7 Placa de identificação

Todos os transformadores de distribuição devem possuir placa de identificação fixada


no tanque, conforme modelos indicados no Desenho 9, de modo a permitir a leitura
de suas características técnicas e construtivas, deve ser localizada, conforme
Desenhos 1 a 3.

A placa de identificação deverá ser no formato A6 (105 mm x 148 mm) em:

______________________________________________________________________________________
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• Alumínio anodizado com espessura de 0,8 mm;

• Aço inoxidável com espessura de 0,5 mm.

A placa deve ser fixada, através de rebites de material resistente à corrosão, em um


suporte com base que impeça a deformação da mesma.

NOTA:

XXV. Deve também ser observado um afastamento de, no mínimo, 20 mm entre o


corpo do transformador e qualquer parte da placa.

A placa de identificação deve conter, no mínimo, as seguintes informações, marcadas


de forma legível e indelével:

a) A expressão “TRANSFORMADOR MONOFÁSICO” e/ou “TRANSFORMADOR


TRIFÁSICO”;

b) Nome do fabricante e local de fabricação;

c) Número de série de fabricação;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Potência, em quilovolts-ampère (kVA);

f) Impedância de curto-circuito, em porcentagem (%);

g) Tipo do óleo vegetal isolante (OVI);

h) Tensões nominais de média tensão, em quilovolt (V);

i) Tensão nominal de baixa tensão, em volt (V);

j) Diagrama de ligação dos enrolamentos;

k) Polaridade (subtrativa);

l) Volume total do líquido isolante do transformador, em litros (L);

______________________________________________________________________________________
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m) Massa total do transformador, em quilogramas (kg);

n) Número da placa de identificação;

o) Elevação de temperatura óleo/enrolamento;

p) Material dos enrolamentos MT/BT (por exemplo: Al/Cu);

q) Constar informação “Produto isento de PCB”;

r) Nível de eficiência (A, B, C ou D);

s) QR-CODE.

A partir de 01/01/2023, a placa de identificação deve possuir etiquetas, do tipo


autocolante, com código de barras 2D (QR CODE) e com identificação por rádio
frequência (RFID) contendo informações conforme padronização da Tabela 19.

8.8 Dispositivo de alívio de pressão

O dispositivo deve ser posicionado também de forma a atender às seguintes


condições:

a) Estar posicionado na horizontal, na tampa do transformador com adaptador


em “L”, observada a condição de carga máxima de emergência do
transformador de 200 % e não pode, em nenhuma hipótese, dar vazão ao óleo
expandido;

b) Não ficar exposto a danos quando dos processos de içamento, carga e descarga
do transformador;

c) Não interferir no manuseio dos suportes de fixação em poste ou no manuseio


dos suportes para fixação de para-raios;

d) Ser direcionado para o lado das buchas secundárias.

As características do dispositivo de alívio de pressão devem estar de acordo com os


seguintes requisitos mínimos:

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a) Pressão de alívio de 69 kPa (0,70 kgf/cm²): ± 20 %;

b) Pressão de selamento mínima: 41,4 kPa (0,42 kgf/cm²);

c) Taxa de vazão: 9,91 por 105 cm³/minuto (35 pés cúbicos por minuto), a 103,5
kPa (1,06 kgf/cm²) e a 21 ºC;

d) Taxa de admissão de ar, na faixa: 41,4 kPa (0,42 kgf/cm²) a 55,2 kPa (0,56
kgf/cm²), igual à zero;

e) Temperatura de operação: - 29 ºC a + 105 ºC.

Além disso, o dispositivo deve possuir também as seguintes características:

a) Orifício de admissão de 1/4 polegada (6,4,0 mm) - 18 NPT;

b) Corpo hexagonal de latão de 16 mm, dimensionado para suportar uma força


longitudinal de 45 kgf;

c) Disco externo de vedação para impedir, de forma permanente, a entrada de


poeira, umidade e insetos. Este deve ser de material não oxidável, com
resistência mecânica suficiente para não sofrer deformação por manuseio;

d) Anel externo de material não oxidável, com diâmetro interno mínimo de 21


mm, para acionamento manual, dimensionado para suportar uma força
mínima de puxamento de 11 kgf, sem deformação;

e) Anéis de vedação e gaxetas internas compatíveis com a classe de temperatura


do material isolante do transformador;

f) Partes externas resistentes à umidade e à corrosão.

Para orientação sobre a dispositivo de alívio de pressão, consultar o Desenho 5.

8.9 Fixações externas (ferragens)

______________________________________________________________________________________
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As fixações externas em aço (porcas, arruelas, parafusos e grampos de fixação da
tampa) devem ser revestidas de zinco por imersão a quente conforme a ABNT NBR
6323 ou ASTM A153.

As partes ferrosas internas que não podem ou que não devem ser zincadas devem ser
protegidas com pasta antioxidante apropriada e vedadas para fins de transporte e
armazenagem.

O zinco deve ser do tipo comum, cuja composição química compatível com ISO 752.
Os revestimentos das peças zincadas devem estar de acordo com a ABNT NBR 6323.

NOTAS:

XXVI. Não admitindo em hipótese alguma, galvanização eletrolítica;

XXVII. É permitida a utilização de processos de proteção anticorrosivos alternativos


à zincagem por imersão a quente mediante aprovação prévia da Energisa;

XXVIII. No caso de transformadores para ambientes agressivos, os parafusos, porcas


e arruelas de fixação da tampa devem ser em aço inoxidável ou em aço
carbono zincado a quente, sendo o revestimento de zinco com espessura
mínima de 54 µm e massa mínima de 380 g/m², tanto individualmente quanto
na média.

8.10 Massa do transformador

A massa total do transformador para instalação em poste não pode ultrapassar:

a) Transformadores monofásicos 300 kg;

b) Transformadores trifásicos 1.500 kg.

9 PARTE ATIVA

9.1 Núcleo

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O núcleo deve ser projetado e construído de modo a permitir o seu reaproveitamento
em caso de manutenções, sem a necessidade de empregar máquinas ou ferramentas
especiais.

O núcleo deve ser construído de:

• Chapas de aço silício de grão orientado, conforme a IEC 60404-8-7;

• Metal amorfo, conforme as ASTM A900 e ASTM A901.

As lâminas devem ser presas por uma estrutura apropriada que sirva como meio de
centrar e firmar o conjunto núcleo-bobina ao tanque, de tal modo que esse conjunto
não tenha movimento em quaisquer direções. Esta estrutura deve propiciar a
retirada do conjunto do tanque.

O núcleo deve ser aterrado, por meio de um único ponto, à massa do transformador.

Quando aplicável, os tirantes que atravessam as lâminas do núcleo devem ser


isolados dessas lâminas e aterrados.

Todas as porcas dos parafusos utilizados na construção do núcleo devem ser providas
de travamento mecânico ou químico.

9.2 Enrolamento

Os enrolamentos devem ser de condutores de cobre ou alumínio e devem ser capazes


de suportar, sem danos, os efeitos térmicos e dinâmicos provenientes de correntes
de curto-circuito externos, quando o transformador for ensaiado conforme a ABNT
NBR 5356-5.

a) O fio esmaltado deve ser no mínimo de classe térmica 180 ºC (H), de acordo
com a ABNT NBR IEC 60085.

b) Não serão aceitos transformadores fabricados com enrolamentos a partir de


materiais provenientes de reciclagem.

______________________________________________________________________________________
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c) A elevação máxima de temperatura dos enrolamentos (medida pelo método
da variação da resistência), do ponto mais quente dos enrolamentos e do óleo
sobre a temperatura ambiente, nas condições nominais de operação do
transformador.

9.3 Sistema de comutação sem tensão

O transformador de distribuição deve ter um sistema de comutação de tensões, com


as seguintes características:

• Ser projetado para operarem imersos em líquido isolante;

• Ser de classe I e ter isolação adequada ao nível de tensão do transformador


de distribuição a ser aplicado, conforme IEC 60214-1 ou ABNT NBR 8667-1;

• Ser do tipo linear ou rotativo, conforme IEC 60214-1 ou ABNT NBR 8667-1, com
acionamento rotativo, com mudança simultânea nas fases, para operações
sem tensão, com comando único de acionamento externo;

• Ser instalado de forma a garantir a estanqueidade, conforme ABNT NBR 5356-


1, durante toda a vida útil do transformador;

O comutador de derivações deve permitir as condições de carregamento em


emergência do transformador de acordo com a ABNT NBR 5356-7 e ter isolação
adequada ao nível de tensão do transformador de distribuição a ser aplicado.

O acionamento do comutador e sua tampa de proteção, caso aplicável, devem ser


resistentes ao óleo isolante, radiação solar, chuva, salinidade, alta temperatura
ambiente etc., à elevação de temperatura do óleo, no mínimo 105 ºC, de acordo com
a classe térmica dos materiais isolantes.

A tampa de proteção do acionamento do comutador deve ter dispositivo antiqueda,


ser de aço inoxidável ou alumínio anodizado e resistente às solicitações mecânicas
inerentes às operações de retirada e fixação da mesma.

NOTA:

______________________________________________________________________________________
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56
XXIX. A tampa não pode quebrar ou sofrer danos que impeçam sua correta fixação
e proteção do comutador.

As posições do sistema de comutação devem ser marcadas em baixo relevo e pintadas


com tinta indelével, em cor contrastante com a do comutador. Deve possuir um
sistema de travamento em qualquer posição e a indicação da derivação deve ser
visível e com caracteres com altura mínima de 7,0 mm.

No acionamento do comutador, deve ser indicado, de forma indelével, que o


comutador deve ser operado somente sem tensão. Adicionalmente, deve ser
indicado, próximo ao acionamento do comutador, de forma visível e indelével, os
dizeres “OPERAR SEM TENSÃO”, com as letras pintadas na cor vermelha, notação
Munsell 5 R 4/14.

Os componentes metálicos do comutador de derivações como cupilhas e pinos devem


ser de aço inoxidável ou material não ferroso.

O acionamento do comutador deve ser instalado lateralmente ao transformador de


distribuição, em local que seja possível ter acesso após a montagem em poste e que
não influa nas características elétricas do transformador.

10 PINTURA E MARCAÇÕES

10.1 Condições gerais

A pintura deve ser aplicada após a preparação da superfície. Deve ser utilizado o
método de esguicho ("flooding").

Medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa,


isto é, a espessura deve ser medida acima dos picos.

O desengraxe das superfícies, interna e externa, deve ser realizado com o uso de
solventes, segundo Norma SSPC-SP 1.

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Jateamento com granalha de aço ao metal branco, segundo ISO 8501-1.
Opcionalmente, as superfícies internas nos pontos onde não é possível o jateamento,
é permitida a decapagem química, segundo Norma SSPC-SP 8.

NOTA:

XXX. O fornecedor pode apresentar, alternativamente, outro processo de pintura


mediante consulta e sujeita à aprovação da Energisa, desde que o processo
apresentado tenha a garantia mínima de 10 (dez) anos contra corrosão em
ambiente com nível de poluição muito pesado, de acordo com a ABNT IEC/TS
60815-1. Para isso, deve também detalhar na Proposta os materiais utilizados,
processos, ensaios, normas e o tempo de garantia. Para isso o fornecedor deve
solicitar aprovação prévia da Energisa, antes mesmo de iniciar o processo de
fabricação dos transformadores.

10.2 Acabamento interno

No acabamento interno dos transformadores, devem ser observados os seguintes


requisitos:

a) As impurezas devem ser totalmente removidas por processo adequado,


imediatamente após a fabricação do tanque;

b) Deve ser aplicada base antiferruginosa, branco, notação Munsell N 9,5, que
não afete nem seja afetada pelo líquido isolante;

c) Espessura seca total mínima de 30 µm.

Os transformadores de distribuição devem ter um traço demarcatório indelével


indicando o nível do líquido isolante a 25 ºC, pintado em cor contrastante com o
acabamento interno do tanque, do mesmo lado do suporte para fixação no poste, de
maneira que seja bem visível, retirando-se a tampa do tanque.

10.3 Acabamento externo

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No acabamento externo dos transformadores de distribuição devem ser observados
os seguintes requisitos:

a) As impurezas devem ser removidas por processo químico, conforme ABNT NBR
15158 e jateamento abrasivo seco ao metal quase branco, padrão visual Sa 3,
conforme ISO 8501-1, logo após a fabricação do tanque;

b) Antes do início de qualquer processo de oxidação, deverá ser aplicada tinta


de fundo epóxi rica em zinco, curada com poliamida, padrão Petrobras N-
1277, com espessura seca entre 80 e 100 µm;

c) Em seguida, aplica-se 1ª demão de tinta epóxi poliamida de alta espessura e


elevado teor de sólidos, conforme padrão Petrobras N-2628, com espessura
seca (demão) mínima de 100 µm;

d) Aplica-se 2ª demão de tinta de poliuretano acrílico alifático, conforme padrão


Petrobras N-2677, com espessura seca (demão) mínimo de 45 µm;

e) Por fim, aplica-se 3ª demão de tinta de poliuretano acrílico alifático,


conforme padrão Petrobras N-2677, na cor verde-claro, notação Munsell 5G
8/4 (ref.: Petrobrás: verde pastel 3582), perfazendo uma espessura mínima
de 45 µm.

f) Espessura seca total mínima de 270 µm.

10.4 Marcações

Todas as marcações deverão ser feitas por meio de tinta cor preta, notação Munsell
N1, e ter altura dos caracteres não inferior a 30 mm e nas posições indicadas,
conforme Desenhos 11 a 14:

a) Tampa do tanque

As marcações devem conter:

• Terminais externos primários (MT): H1 (monofásico) e H1, H2 e H3


(trifásico);
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• Potência do transformador, em kVA;

• Número do patrimônio.

b) Fundo do tanque

As marcações devem conter:

• Potência do transformador, em kVA;

• Marca Energisa;

c) Tanque - Parte frontal:

As marcações devem conter:

• Terminais externos secundário (BT):

✓ X1 e X2 (monofásico 2 buchas de BT);

✓ X1, X2 e X3 (monofásico 3 buchas de BT);

✓ X0, X1, X2 e X3 (trifásico).

• Dizeres “OPERAR SEM TENSÃO”, próximo ao comutador, conforme


especificado no item 9.3;

• Garantia do transformador.

NOTA:

XXXI. Na alínea 10.4.b, poderá ser de dimensões inferiores à 30 mm, contundo deve
ser superior à 10 mm, na cor vermelha, notação Munsell 5 R 4/14.

d) Tanque - Parte traseira e/ou lateral do tanque dos transformadores

As marcações devem conter:

• Elo fusível e potência do transformador, em kVA;

______________________________________________________________________________________
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• Número do patrimônio;

• Marca Energisa.

NOTA:

XXXII. A Tabela 18 indica os elos fusíveis padronizados pela Energisa.

10.5 Simbologia

Todos os transformadores de distribuição deverão ter símbolos, pintados na parte


lateral, com tinta cor azul, notação Munsell 2,5PB4/10, representadas por:

a) As letras “AL” dentro de um círculo, para transformador com enrolamento de


alumínio, conforme Desenho 15;

b) As letras “AM” dentro de um círculo, para transformador com núcleo em metal


amorfo, conforme Desenho 16;

c) As letras “V” dentro de um círculo, para transformador com óleo isolante


vegetal, conforme Desenho 17.

11 INSPEÇÃO E ENSAIOS

11.1 Generalidades

a) Os materiais devem ser submetidos a inspeção e ensaios em fábrica, de acordo


com esta Especificação Técnica e com as normas nacionais e internacionais
aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a
mesma deve ser comunicada pelo fornecedor das datas em que os lotes
estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os acessórios,
com antecedência de pelo menos:

• 30 (trinta) dias para fornecedor nacional; e

• 60 (sessenta) dias para fornecedor internacional.

______________________________________________________________________________________
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b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os materiais durante
o período de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que
julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor
aos laboratórios e às instalações onde os materiais em questão estiverem
sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os
ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de
matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de
controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de


Inspeção e Testes (PIT), onde devem ser indicados os requisitos de controle
de qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios
de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção dos equipamentos, bem como uma descrição sucinta do
ensaio (constantes, métodos e instrumentos empregados e os valores
esperados).

d) O fornecedor deverá apresentar juntamente com o pedido de inspeção, a


sequência de ensaios finais em fábrica, e o respectivo cronograma dia a dia
dos ensaios.

e) Os certificados de ensaio de tipo, previstos no item 11.2.1, para materiais de


características similares ao especificado, porém aplicáveis, que podem ser
aceitos desde que realizados em laboratórios reconhecidamente oficiais e com
validade máxima de 5 (cinco) anos e que a Energisa considere que tais dados
comprovem que os materiais propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,


tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.

______________________________________________________________________________________
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f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.

g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-


se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.

h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,


devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 24
(vinte e quatro) meses. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro
deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não
cumprimento dessa exigência.

i) O fabricante deve disponibilizar para o inspetor da Energisa, no local da


inspeção, todas as normas técnicas, nacionais e internacionais, em sua versão
vigente, que serão utilizadas nos ensaios.

j) A aceitação dos materiais e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com


os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da


qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os materiais podem ser
inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e,
eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às
exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição
será por conta do fabricante.

______________________________________________________________________________________
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k) Após a inspeção dos materiais/equipamentos, o fabricante deverá encaminhar
à Energisa, por meio digital, um relatório completo dos ensaios efetuados,
devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa.

Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, conforme descrito no item 11.4.

l) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,


devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa.

m) Nenhuma modificação nos materiais deve ser feita “a posteriori” pelo


fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o
fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da
Energisa, sem qualquer custo adicional.

n) Para efeito de inspeção, os materiais devem ser divididos em lotes, devendo


os ensaios ser feitos na presença do inspetor credenciado pela Energisa.

o) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

p) A Energisa reserva-se o direito de exigir a repetição de ensaios em


equipamentos já aprovados. Neste caso, as despesas serão de
responsabilidade da Energisa, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na
segunda inspeção, caso contrário correrão por conta do fabricante.

q) A Energisa poderá, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios de


tipo para verificar se os materiais estão mantendo as características de
projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

r) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,


hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção, os materiais não estiverem


prontos;

______________________________________________________________________________________
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• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas f) a
h);

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou


inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.

NOTA:

XXXIII. Os fabricantes estrangeiros devem providenciar intérpretes da língua


portuguesa para tratar com os representantes da Energisa, no local de
inspeção, em qualquer época.

11.2 Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 21.

11.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Ensaio de resistência dos enrolamentos, conforme item 11.3.3;

b) Ensaio de resistência de isolamento, conforme item 11.3.4;

c) Ensaio de relação de transformação, conforme item 11.3.5;

d) Ensaio de polaridade, conforme item 11.3.6;

e) Ensaio de deslocamento angular e sequência de fases, conforme item 11.3.7;

f) Ensaio de impedância de curto-circuito, conforme item 11.3.8;

g) Ensaio de perdas em carga e perdas em vazio, conforme item 11.3.9;

h) Ensaio de corrente de excitação, conforme item 11.3.10;

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i) Ensaio de tensão suportável à frequência industrial, conforme item 11.3.11;

j) Ensaio de tensão induzida de curta duração, conforme item 11.3.12;

k) Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico, conforme item 11.3.13;

l) Ensaio de tensão de rádio interferência, conforme item 11.3.14;

m) Ensaio de nível de ruído, conforme item 11.3.15;

n) Ensaio de elevação de temperatura, conforme item 11.3.16;

o) Ensaio de para verificação da pintura do tanque, conforme item 11.3.17;

• Brilho;

• Impermeabilidade;

• Névoa salina (somente nos transformadores de área marítima);

• Resistência ao óleo isolante;

• Resistência atmosférica úmida saturada na presença de SO2;

• Resistencia marítima (somente nos transformadores de área marítima);

• Umidade.

p) Ensaio de verificação da resistência mecânica do suporte para fixação do


transformador, conforme item 11.3.18;

q) Ensaio físico-químico do óleo (inclusive PCB), conforme item 11.3.19;

r) Ensaios do comutador, conforme item 11.3.20;

s) Ensaio de resistência das juntas de vedação ao óleo isolante, conforme item


11.3.21;

t) Ensaio de compatibilidade das juntas de vedação com o óleo isolante,


conforme item 11.3.22.
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11.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Inspeção geral, conforme item 11.3.1.

b) Verificação dimensional, conforme item 11.3.2;

c) Ensaio de resistência dos enrolamentos, conforme item 11.3.3;

d) Ensaio de resistência de isolamento, conforme item 11.3.4;

e) Ensaio de relação de transformação, conforme item 11.3.5;

f) Ensaio de polaridade, conforme item 11.3.6;

g) Ensaio de deslocamento angular e sequência de fases, conforme item 11.3.7;

h) Ensaio de impedância de curto-circuito, conforme item 11.3.8;

i) Ensaio de perdas em carga e perdas em vazio, conforme item 11.3.9;

j) Ensaio de corrente de excitação, conforme item 11.3.10;

k) Ensaio de tensão suportável à frequência industrial, conforme item 11.3.11;

l) Ensaio de tensão induzida de curta duração, conforme item 11.3.12;

m) Ensaios para verificação da pintura do tanque, conforme item 11.3.17;

• Aderência;

• Espessura de camada de tinta.

n) Ensaio de verificação da resistência mecânica do suporte para fixação do


transformador, conforme item 11.3.18;

o) Ensaio físico-químico do óleo, conforme item 11.3.19;

p) Ensaios do comutador, conforme item 11.3.20;

______________________________________________________________________________________
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q) Ensaio de verificação de zincagem, conforme item 11.3.23;

r) Ensaio de verificação de estanhagem dos terminais, conforme item 11.3.24;

s) Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão a frio, conforme item 11.3.25;

t) Ensaio de verificação do equilíbrio de tensões, conforme item 11.3.26;

u) Ensaio da válvula de alívio de pressão interna, conforme item 11.3.27;

v) Ensaio de verificação do torque nos terminais, conforme item 11.3.28.

11.2.3 Ensaio especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Ensaio de impedância de curto-circuito, conforme item 11.3.8;

b) Ensaio de perdas em carga e perdas em vazio, conforme item 11.3.9;

c) Ensaio de corrente de excitação, conforme item 11.3.10;

d) Ensaio de tensão suportável à frequência industrial, conforme item 11.3.11;

e) Ensaio de tensão induzida de curta duração, conforme item 11.3.12;

f) Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico, conforme item 11.3.13;

g) Ensaio de tensão de rádio interferência, conforme item 11.3.14;

h) Ensaio de nível de ruído, conforme item 11.3.15;

i) Ensaio de elevação de temperatura, conforme item 11.3.16;

j) Ensaios do comutador, conforme item 11.3.20.

k) Medição da impedância de sequência zero, conforme item 11.3.29;

l) Suportabilidade a impulso atmosférico de baixa-tensão, conforme item


11.3.30;

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m) Suportabilidade a curto-circuito, conforme item 11.3.31;

n) Medição de harmônicas da corrente de excitação, conforme item 11.3.32;

o) Medição do fator de potência do isolamento (tg δ) e capacitâncias, conforme


item 11.3.33.

11.3 Descrição dos ensaios

11.3.1 Inspeção geral

O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando os seguintes itens:

a) Acondicionamento e identificação das embalagens, conforme item 6.3.

b) Etiqueta ENCE, conforme item 6.7;

c) Acabamento e marcações, conforme Anexo 3;

d) Placa de identificação, conforme item 8.14;

Constitui falha se amostra apresentar não conformidade de qualquer um desses


requisitos.

11.3.2 Verificação dimensional

O inspetor deverá efetuar uma inspeção dimensionais, conforme projeto dos


transformadores aprovado previamente pela Energisa, deve ser verificar:

• As dimensões do equipamento e seus acessórios requeridos, conforme item 8;

• Verificação da massa dos transformadores para verificação da conformidade


com a indicação constante da placa de identificação.

Constitui falha se amostra apresentar não conformidade de qualquer um desses


requisitos.

NOTA:

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

69
XXXIV. É aceitável uma variação máxima de 3 % entre a massa encontrada e a indicada
na placa de identificação.

11.3.3 Ensaio de resistência dos enrolamentos

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

Este ensaio é realizado para servir de referência para o ensaio de elevação de


temperatura do transformador.

11.3.4 Ensaio de resistência de isolamento

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

Este ensaio serve para avaliação preliminar na execução de ensaios dielétricos.

11.3.5 Ensaio de relação de transformação

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

Constitui falha se a amostra apresentar relação não satisfizer as tensões primarias e


secundarias especificadas na Tabela 1.

11.3.6 Ensaio de polaridade

Este ensaio deve ser executado somente nos transformadores monofásicos.

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

Constitui falha se a amostra apresentar polaridade em desconformidade com a


Tabela 8.

11.3.7 Ensaio de deslocamento angular e sequência de fases

Este ensaio deve ser executado somente nos transformadores trifásicos.

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

______________________________________________________________________________________
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70
Constitui falha se a amostra apresentar deslocamento angular e sequência de fases
em desconformidade com a Tabela 9.

11.3.8 Ensaio de impedância de curto-circuito

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

Constitui falha se a amostra apresentar valores medidos em desconformidade com


os valores especificados nas Tabelas 5 e 6.

11.3.9 Ensaio de perdas em carga e perdas em vazio

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

Constitui falha se a amostra apresentar valores medidos em desconformidade com


os valores especificados nas Tabelas 5 e 6.

11.3.10 Ensaio de corrente de excitação

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

Constitui falha se a amostra apresentar valores medidos em desconformidade com


os valores especificados nas Tabelas 5 e 6.

11.3.11 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-3.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de descarga disruptiva ou


qualquer dano a algum componente do transformador, sob a tensão de ensaio
especificada na Tabela 2.

11.3.12 Ensaio de tensão induzida de curta duração

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-3

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de descarga disruptiva ou


qualquer dano a algum componente do transformador.
______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

71
11.3.13 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-3 e ABNT
NBR 5356-4.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de descarga disruptiva ou


qualquer dano a algum componente do transformador, sob a tensão de ensaio
especificada Tabela 2.

11.3.14 Ensaio de tensão de rádio interferência

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da CISPR TR 18-2.

Constitui falha se a tensão medida for superior aos valores referidos no item 7.11.

11.3.15 Ensaio de nível de ruído

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 7277.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de níveis de ruído superior ao


especificado na Tabela 10.

11.3.16 Ensaio de elevação de temperatura

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-2.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de elevações de temperatura dos


enrolamentos e do óleo isolante superiores aos limites especificados no item 7.7.

11.3.17 Ensaios para verificação da pintura do tanque

11.3.17.1 Ensaio de aderência

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 11003 ou ISO
2409.

Constitui falha se a amostra não apresentar no mínimo, o grau de aderência Gr1.

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

72
11.3.17.2 Ensaio de brilho

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ASTM D523.

Constitui falha se a amostra apresentar valores medidos de brilho de inferior a 55 ou


superior a 65.

11.3.17.3 Ensaio de espessura de camada de tinta

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 10443.

Constitui falha se a amostra apresentar valores medidos de espessura forem


inferiores aos valores especificados no item 11.

11.3.17.4 Ensaio de impermeabilidade

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ASTM D870 e em


conformidade com a ABNT NBR 5440.

Constitui falha se a amostra, após 480 horas, apresentar empolamentos ou defeitos


similares.

11.3.17.5 Ensaio de névoa salina

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8094 ou ASTM
B117 e em conformidade com a ABNT NBR 5440.

Constitui falha se a amostra, após 1.000 horas, apresentar:

• Empolamento ou defeitos similares;

• Penetração superior a 4,0 mm.

11.3.17.6 Ensaio de resistência ao líquido isolante

Preparar os painéis somente com o esquema de pintura interna, conforme item 10.

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

73
Constitui falha se a amostra, após 106 horas imersos em líquido isolante, a 110 ºC (±
2 ºC), apresentar alterações.

11.3.17.7 Ensaio de resistência atmosférica úmida saturada na


presença de SO2

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5440.

Constitui falha se a amostra, após 24 horas, apresentar bolhas, enchimentos,


absorção de água, carregamento e não pode apresentar manchas e corrosão.

11.3.17.8 Ensaio de resistência marítima

Este ensaio é somente aplicado aos transformadores de uso exclusivos das áreas de
ambiente agressivo.

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8094 e em


conformidade com a ABNT NBR 5440.

Constitui falha se a amostra, após 6 (seis) meses, apresentar:

• Empolamento ou defeitos similares;

• Penetração superior a 4,0 mm.

11.3.17.9 Ensaio de umidade

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ASTM D1735 e em


conformidade com a ABNT NBR 5440.

Constitui falha se a amostra, após 250 horas de exposição, apresentar empolamentos


ou defeitos similares.

11.3.18 Ensaio de verificação da resistência mecânica do (s) suporte (s)


para fixação do transformador

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5440.

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

74
Constitui falha se a amostra, após a retirada da carga, apresentar:

a) Deslocamento residual maior que 2,0 mm no sentido de aplicação da carga;

b) Trincas ou ruptura no (s) suporte (s) de fixação do transformador.

11.3.19 Ensaio físico-químico do óleo

11.3.19.1 Ensaio de tipo e especial

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos das normas indicadas na


Tabela 13.

Constitui falha se a amostra apresentar valores medidos em desconformidade com a


Tabela 13.

11.3.19.2 Ensaio de recebimento

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos das normas indicadas na


Tabela 12.

Constitui falha se a amostra apresentar valores medidos em desconformidade com a


Tabela 12.

NOTA:

XXXV. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos


componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.20 Ensaios do comutador

11.3.20.1 Ensaio de tipo ou especial

Os ensaios de tipo (T) e especiais (E) devem ser:

a) Ensaio de elevação de temperatura dos contatos;

b) Ensaio de corrente de curto-circuito;

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

75
c) Ensaios mecânicos;

d) Ensaio de tensão suportável à frequência industrial;

e) Ensaio de impulso atmosférico;

f) Intemperismo artificial;

g) Determinação das propriedades de impacto Charpy.

11.3.20.1.1 Ensaio de elevação de temperatura dos contatos

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8667-1 ou IEC
60214-1.

Constitui falha se a amostra apresentar limites de elevação de temperatura dos


contatos para comutador de derivações desenergizado forem superiores a 20 ºC.

11.3.20.1.2 Ensaio de corrente de curto-circuito

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8667-1 ou IEC
60214-1.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência danificação dos contatos, de


forma a evitar a continuação da operação correta na máxima corrente passante
nominal.

NOTA:

XXXVI. Outras partes pelas quais há passagem de corrente não podem mostrar sinais
de distorção mecânica permanente.

11.3.20.1.3 Ensaios mecânicos

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8667-1 ou IEC
60214-1.

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

76
Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de falha ou desgaste indevido dos
contatos ou peças mecânicas que possam levar a uma falha mecânica em operação
contínua.

11.3.20.1.4 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8667-1 ou IEC
60214-1.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de descarga disruptiva ou


qualquer dano a componente do comutador.

11.3.20.1.5 Ensaio de impulso atmosférico

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8667-1 ou IEC
60214-1.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de descarga disruptiva ou


qualquer dano a componente do comutador.

11.3.20.1.6 Intemperismo artificial

O ensaio é aplicável no material da parte externa do comutador, se não for metálico.

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ISO 4892-1, com um tempo
de exposição de 1.000 horas.

Constitui falha se a amostra apresentar:

a) Trilhamento, erosão, fissuras ou rachaduras após o período de ensaio;

b) Perda da resistência mecânica forem serem superiores que 50 %.

11.3.20.1.7 Determinação das propriedades de impacto Charpy

O ensaio é aplicável no material da parte externa do comutador, se não for metálico.

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

77
O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ISO 179-1, com um tempo
de exposição de 1.000 horas.

Constitui falha se a amostra apresentar:

a) Trilhamento, erosão, fissuras ou rachaduras após o período de ensaio;

b) Perda da resistência mecânica forem serem superiores que 50 %.

11.3.20.2 Ensaio de recebimento

Os ensaios de recebimento (RE) devem ser:

a) Ensaios mecânicos;

b) Ensaio de sequência de operações.

11.3.20.2.1 Ensaios mecânicos

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8667-1 ou IEC
60214-1.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de falha nas operações mecânicas.

NOTA:

XXXVII. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos


componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.20.2.2 Ensaio de sequência de operações

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 8667-1 ou IEC
60214-1.

Constitui falha se a amostra apresentar desconformidade com o ensaio de tipo de


sequência de operações.

NOTA:

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

78
XXXVIII. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos
componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.21 Ensaio de resistência das juntas de vedação ao óleo isolante

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 16856 ou ASTM
D412.

Constitui falha se a amostra apresentar resistência à tração inferior aos especificado


no item 8.8.

NOTA:

XXXIX. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos


componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.22 Ensaio de compatibilidade das juntas de vedação com o óleo


isolante

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 16431, durante
164 horas.

Constitui falha se a amostra apresentar valores inferiores aos especificado nas


normas ABNT NBR 14274 e ABNT NBR 16431.

NOTA:

XL. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos


componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.23 Ensaio de verificação da zincagem

As ferragens utilizadas nos transformadores devem ser submetidas a este ensaio,


para verificação das seguintes características:

a) Aderência da camada, conforme a ABNT NBR 7398 ou a ASTM B571;

b) Espessura da camada, conforme a ABNT NBR 7399 ou a ASTM E376;


______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

79
c) Uniformidade da camada, conforme a ABNT NBR 7400 ou a ASTM A239;

Constitui falha se a amostra apresentar desconformidade com o item 8.10.

NOTA:

XLI. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos


componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.24 Ensaio de verificação da estanhagem dos terminais

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ASTM B545.

Constitui falha se a amostra apresentar revestimento de estanho em desacordo com


o item 8.5.

NOTA:

XLII. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos


componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.25 Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão a frio

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1 e em


conformidade com ABNT NBR 5440.

Constitui falha se a amostra não apresentar vazamentos.

11.3.26 Ensaio de verificação do equilíbrio de tensões

Este ensaio aplica-se apenas a transformadores monofásicos com 3 (três) buchas no


secundário.

O ensaio consiste na medição das tensões U 1 e U3, com o transformador energizado


com uma carga igual a metade da sua potência nominal e fator de potência superior
a 0,92.

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

80
Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de diferença entre as tensões U1
e U3 superior a 3,0 Volts.

11.3.27 Ensaio da válvula de alívio de pressão interna

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 16367-2.

Devem ser verificadas as seguintes características nominais, podendo a válvula ser


ensaiada separadamente do transformador:

a) Pressão de alívio (tipo e recebimento);

b) Pressão de selamento (tipo);

c) Taxas de vazão e admissão (tipo).

Constitui falha se a amostra apresentar características em desconformidade com o


item 8.16.

NOTA:

XLIII. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos


componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.28 Ensaio de verificação do torque nos terminais

Os parafusos de ligação dos terminais e o parafuso do dispositivo de aterramento


devem ser submetidos ao ensaio de torque conforme especificado na Tabela 16.

Constitui falha se a amostra apresentar ocorrência de qualquer dano ou deformação


permanente nos parafusos, porcas ou componentes dos terminais ou dispositivo de
aterramento.

11.3.29 Medição da impedância de sequência zero

Estes ensaios são aplicáveis somente aos transformadores trifásicos.

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

81
11.3.30 Suportabilidade a impulso atmosférico de baixa-tensão

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-4.

11.3.31 Suportabilidade a curto-circuito

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-5.

11.3.32 Medição de harmônicas da corrente de excitação

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

11.3.33 Medição do fator de potência do isolamento (tg δ) e


capacitâncias

O ensaio deve ser executado conforme procedimentos da ABNT NBR 5356-1.

11.4 Relatórios dos ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à


sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade


máxima de 24 meses;

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

g) Identificação completa do material ensaiado;

h) Dia, mês e ano de fabricação;

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

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i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;

l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;

n) Condições ambientes do local dos ensaios;

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e


do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via
dos relatórios de ensaios.

12 PLANOS DE AMOSTRAGEM

12.1 Ensaios de tipo

O plano de amostragem para os ensaios de tipo deve ser seguidos as orientações da


ABNT NBR 5440.

Quando não indicada, deverá ser executado em 3 (três) amostras.

12.2 Ensaios de recebimento

12.2.1 Óleo isolante

O plano de amostragem para os ensaios de óleo vegetal isolante deve ser seguidos as
orientações da ABNT NBR 8840.

12.2.2 Demais ensaios


______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

83
O plano de amostragem para os ensaios de recebimento de um lote está estabelecido
na Tabela 20 para o produto acabado.

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 500 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
90 e 280 unidades.

As amostras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.

12.3 Ensaios de especiais

O plano de amostragem para os ensaios especiais deve ser formado por 2 (duas)
unidades, coletadas aleatoriamente nas unidades da Energisa.

Se a amostra falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de não-
conformidade.

13 ACEITAÇÃO E REJEIÇÕES

13.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, o
material não será aceito.

13.2 Ensaios de recebimento

O lote inspecionado será aceito se:

a) Nos ensaios de recebimento, os resultados dos ensaios estiverem com os


critérios estabelecidos na Tabela 20;

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

84
b) Os resultados dos ensaios de recebimento estiverem compatíveis com os
correspondentes dos demais ensaios de tipo e com os valores garantidos pelo
fabricante no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas.

Em um lote rejeitado no recebimento, será dado ao fornecedor o direito de ensaiar


individualmente todos os equipamentos, eliminando os defeituosos e apresentar os
demais para novos ensaios de recebimento na presença do inspetor, neste caso, a
nova amostragem fica a critério da Energisa, para confirmar os resultados dos
relatórios dos ensaios feitos pelo próprio fabricante.

Caso aprovado, as unidades defeituosas devem ser substituídas por novas. E em caso
de nova reprova, o lote será recusado por completo.

A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o


fornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se a rejeição tornar
impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o
fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas nesta
Especificação, a Energisa se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e
de obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será
considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

14 NOTAS COMPLEMENTARES

A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros


órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor.
Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação
Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui
estabelecidas.

Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica


serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:

normas.tecnicas@energisa.com.br

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

85
15 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

06/11/2020 0.0 • Esta 1ª edição.

• Inclusão dos transformadores monofásico, de suas


respectivas características técnicas e ensaios;
01/07/2021 1.0
• Inclusão do ANEXO 1 (Quadro de dados técnicos e
características garantidas).

• Adequação à ABNT NBR 15422, versão 2022;


• Inclusão dos itens “Avaliação técnica do material” e
“Estrutura do transformador” e mudança dos itens 8.3,
01/08/2022 2.0 8.4.3, 8.4.4, 8,7, 8.8, 8.9 e 8.11;
• Alteração dos itens 6.3, 6.9, 8.4, 8.6, 10.1, 10.2, 10.3,
11.3.20, 11.3.21, 11.3.22, 12 e 13;
• Alteração nas Tabelas 12, 13 e 17.

16 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/12/2022 e revoga as versões


anteriores.

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

86
17 TABELAS

TABELA 1 - Códigos padronizados

Transformador Monofásico (F/N)

Imagem meramente ilustrativa

Tensão nominal Classe de Tensão nominal


Potência Quant. De
Código Energisa MT tensão BT Cor Empresa
buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91598 10 6,582
Verde-claro -
91599 15 6,582 15 230 (F/N) 2 Buchas ENF
Munsell 5G 8/5
91600 25 6,582

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

87
Tensão nominal Classe de Tensão nominal
Potência Quant. De
Código Energisa MT tensão BT Cor Empresa
buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91595 10 6,582
Verde-claro -
91596 15 6,582 15 230 / 115 3 Buchas EMG/ENF
Munsell 5G 8/5
91597 25 6,582

91601 10 6,582
Verde-claro -
91602 15 6,582 15 254 / 127 3 Buchas ESS
Munsell 5G 8/5
91603 25 6,582

91604 10 7,967
Verde-claro -
91605 15 7,967 15 230 (F/N) 2 Buchas EBO / EPB
Munsell 5G 8/5
91606 25 7,967

91607 10 7,967
Verde-claro -
91608 15 7,967 15 230 (F/N) 2 Buchas EPB
Munsell 5G 8/5
91609 25 7,967

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

88
Tensão nominal Classe de Tensão nominal
Potência Quant. De
Código Energisa MT tensão BT Cor Empresa
buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91610 10 7,967
Verde-claro -
91611 15 7,967 15 230 / 115 3 Buchas ESE
Munsell 5G 8/5
91612 25 7,967

91613 10 7,967
Verde-claro -
91614 15 7,967 15 230 / 115 3 Buchas ESE
Munsell 5G 8/5
91615 25 7,967

91616 10 7,967
Verde-claro -
91617 15 7,967 15 240 / 120 3 Buchas EAC / ERO
Munsell 5G 8/5
91618 25 7,967

91619 10 7,967
Verde-claro -
91620 15 7,967 15 254 / 127 3 Buchas EMS / EMT / ESS
Munsell 5G 8/5
91621 25 7,967

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

89
Tensão nominal Classe de Tensão nominal
Potência Quant. De
Código Energisa MT tensão BT Cor Empresa
buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91622 10 7,967
Verde-claro -
91623 15 7,967 15 440 / 220 3 Buchas ETO
Munsell 5G 8/5
91624 25 7,967

91625 10 12,702
Verde-claro -
91626 15 12,702 24,2 230 / 115 3 Buchas EMG
Munsell 5G 8/5
91627 25 12,702

91628 10 12,702
Verde-claro -
91629 15 12,702 24,2 254 / 127 3 Buchas EMS
Munsell 5G 8/5
91630 25 12,702

91631 10 19,919
Verde-claro -
91632 15 19,919 36,2 240 / 120 3 Buchas EAC / ERO
Munsell 5G 8/5
91633 25 19,919

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

90
Tensão nominal Classe de Tensão nominal
Potência Quant. De
Código Energisa MT tensão BT Cor Empresa
buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91634 10 19,919
Verde-claro -
91635 15 19,919 36,2 254 / 127 3 Buchas EMS / EMT / ESS
Munsell 5G 8/5
91636 25 19,919

91637 10 19,919
Verde-claro -
91638 15 19,919 36,2 440 / 220 3 Buchas ETO
Munsell 5G 8/5
91639 25 19,919

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

91
Transformador trifásico

Imagem meramente ilustrativa

Tensão Nominal Classe de Tensão Nominal


Potência Quant. de
Código Energisa MT Tensão BT Cor Empresa
Buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91134 15
91135 30
91136 45
91137 75 Verde-claro - EMG / ENF /
11,4 15 220/127 4 Buchas
91138 112,5 Munsell 5G 8/4 ESS

91139 150
91140 225
91141 300

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

92
Tensão Nominal Classe de Tensão Nominal
Potência Quant. de
Código Energisa MT Tensão BT Cor Empresa
Buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91142 15
91143 30
91144 45
91145 75 Verde-claro -
11,4 15 380/220 4 Buchas ENF
91146 112,5 Munsell 5G 8/4

91147 150
91148 225
91149 300

91126 15
91127 30
91128 45
91129 75 EAC / EMS /
Verde-claro -
13,8 15 220/127 4 Buchas EMT / ERO /
91130 112,5 Munsell 5G 8/4
ESE / ESS
91131 150
91132 225
91133 300

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

93
Tensão Nominal Classe de Tensão Nominal
Potência Quant. de
Código Energisa MT Tensão BT Cor Empresa
Buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91177 15
91178 30
91179 45
91180 75 Verde-claro -
13,8 15 220/127 4 Buchas ESE
91181 112,5 Munsell 5G 8/4

91182 150
91183 225
91184 300

91120 15
91121 30
91122 45
91086 75 EBO / EMS /
Verde-claro -
13,8 15 380/220 4 Buchas EMT / EPB /
91085 112,5 Munsell 5G 8/4
ETO
91123 150
91124 225
91125 300

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

94
Tensão Nominal Classe de Tensão Nominal
Potência Quant. de
Código Energisa MT Tensão BT Cor Empresa
Buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91150 15
91151 30
91152 45
91153 75 Verde-claro -
13,8 15 380/220 4 Buchas EPB
91154 112,5 Munsell 5G 8/4

91155 150
91156 225
91157 300

91158 15
91159 30
91160 45
91161 75 Verde-claro -
22,0 24,2 220/127 4 Buchas EMG / EMS
91162 112,5 Munsell 5G 8/4

91163 150
91164 225
91165 300

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

95
Tensão Nominal Classe de Tensão Nominal
Potência Quant. de
Código Energisa MT Tensão BT Cor Empresa
Buchas
(kVA) (kV) (kV) (V)
91185 15
91186 30
91187 45
91188 75 EAC / EMS /
Verde-claro -
34,5 36,2 220/127 4 Buchas EMT / ERO /
91189 112 Munsell 5G 8/4
ESS
91193 150
91194 225
91195 300

91196 15
91197 30
91198 45
91199 75 Verde-claro - EMS / EMT /
34,5 36,2 380/220 4 Buchas
91200 112,5 Munsell 5G 8/4 ETO

91201 150
91202 225
91203 300

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96
TABELA 2 - Níveis de isolamento

Tensão
Tensão Espaçamento mínimo no ar
suportável
suportável
Tensão máxima nominal à
nominal de
do equipamento frequência
impulso Fase-Terra Fase-Fase
industrial durante
atmosférico
1 min.
(kVef) (kVcr) (mm)
1,2 (NOTA 2) 10 30 25
15,0 34 95 130 140
24,2 125
50 200 230
36,2 150

NOTAS:

I. Para efeitos desta Especificação Técnica, entende-se por “tensão máxima do


equipamento” a sua classe de tensão;

II. O nível de isolamento correspondente a 1,2 kV só é aplicável à baixa-tensão


do transformador;

III. Correspondem a valores mínimos a serem fabricados. Valores superiores


admissíveis constam na ABNT NBR 5356-3.

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97
TABELA 3 - Derivações e relações de tensões

Tensão Derivações (Taps)


Tipo sistema
Tensões
Quant.
(kV) (V)
11,4 / √3 7.275 / 6.928 / 6.582 / 6.235 / 5.889
13,8 / √3 8.660 / 8.314 / 7.967 / 7.621 / 7.275
Monofásica 5
22,0 / √3 13.972 / 13.337 / 12.702 / 12.067 / 11.432
34,5 / √3 21.651 / 20.785 / 19.919 / 19.053 / 18.187

11,4 12.000 / 11.400 / 10.800 / 10.200


13,8 14.400 / 13.800 / 13.200 / 12.600
Trifásica 4
22,0 23.100 / 22.000 / 20.900 / 19.800
34,5 36.000 / 34.500 / 33.000 / 31.500

TABELA 4 - Limites de elevação de temperatura

Limites de elevação de
Temperatura temperatura
(ºC)
Média dos enrolamentos 65
Ponto mais quente dos enrolamentos 80
Óleo isolante (topo do óleo) 60
Temperatura de referência das perdas totais e impedância 85

NOTA:

I. A isolação dos enrolamentos pode ser em papel termo estabilizado compatível


com o óleo isolante.

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98
TABELA 5 - Valores de perdas, correntes de excitação e tensões de
curto-circuito para transformadores monofásicos

Corrente
Perdas em Perdas Rendimento
de Tensão de
Potência vazio totais mínimo
Nível de excitação curto-
nominal máximas máximas C=0,5 e
eficiência máxima circuito
(Po) (Pt) Fp=0,92
(Io)

(kVA) (W) ( %)
A 15 85 98,61
B 20 100 98,29
5 3,4
C 25 110 98,03
D 30 125 97,72
A 30 160 98,66
B 35 180 98,47
10 2,7
C 40 200 98,29
D 45 225 98,08
A 40 215 98,80
Classe de tensão - 15 kV

B 45 240 98,66
15 2,4
C 50 270 98,50
D 60 300 98,29
2,5
A 55 310 98,98
B 65 355 98,82
25 2,2
C 70 395 98,70
D 80 435 98,55
A 80 425 99,05
B 95 490 98,89
37,5 2,1
C 110 550 98,74
D 120 605 98,62
A 100 505 99,13
B 115 570 99,02
50 2,0
C 130 640 98,89
D 150 710 98,75

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99
Corrente
Perdas em Perdas Rendimento
de Tensão de
Potência vazio totais mínimo
Nível de excitação curto-
nominal máximas máximas C=0,5 e
eficiência máxima circuito
(Po) (Pt) Fp=0,92
(Io)

(kVA) (W) ( %)
A 25 100 98,13
B 30 115 97,82
5 3,8
C 30 125 97,72
D 35 140 97,41
A 35 175 98,50
B 40 195 98,32
10 3,3
C 45 220 98,11
D 50 240 97,92
A 45 235 98,68
Classe de tensão - 24,2 kV

B 55 270 98,45
15 3,0
C 60 300 98,29
D 70 335 98,06
2,5
A 60 335 98,89
B 70 385 98,72
25 2,8
C 80 430 98,56
D 90 475 98,41
A 85 470 98,96
B 100 530 98,81
37,5 2,7
C 115 595 98,66
D 130 660 98,50
A 115 600 98,98
B 135 685 98,83
50 2,6
C 150 760 98,70
D 170 845 98,55

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

100
Corrente
Perdas em Perdas Rendimento
de Tensão de
Potência vazio totais mínimo
Nível de excitação curto-
nominal máximas máximas C=0,5 e
eficiência máxima circuito
(Po) (Pt) Fp=0,92
(Io)

(kVA) (W) ( %)
A 30 110 97,87
B 35 125 97,56
5 4,1
C 35 130 97,51
D 40 145 97,20
A 40 185 98,37
B 45 205 98,19
10 3,5
C 50 225 98,00
D 55 250 97,79
A 50 255 98,55
Classe de tensão - 36,2 kV

B 60 290 98,33
15 3,2
C 65 320 98,17
D 75 350 97,96
3,0
A 65 370 98,79
B 75 415 98,63
25 3,0
C 85 455 98,48
D 95 500 98,32
A 95 500 98,88
B 110 565 98,72
37,5 2,8
C 120 620 98,60
D 135 680 98,45
A 125 630 98,92
B 145 710 98,77
50 2,6
C 165 785 98,63
D 180 860 98,50

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

101
TABELA 6 - Valores de perdas, correntes de excitação e tensões de
curto-circuito para transformadores trifásicos

Corrente
Perdas em Perdas Rendimento
de Tensão de
Potência vazio totais mínimo
Nível de excitação curto-
nominal máximas máximas C=0,5 e
eficiência máxima circuito
(Po) (Pt) Fp=0,92
(Io)
(kVA) (W) ( %)
A 45 265 98,57
B 50 290 98,43
15 4,0
C 60 330 98,19
D 75 370 97,89
A 75 445 98,80
B 90 495 98,63
30 3,6
C 110 560 98,41
D 130 630 98,19
A 100 610 98,91
Classe de tensão - 15 kV

B 115 670 98,79


45 3,2
C 140 760 98,59
D 170 855 98,38
3,5
A 150 895 99,03
B 175 990 98,91
75 2,7
C 215 1.125 98,73
D 255 1.260 98,55
A 195 1.210 99,14
B 230 1.340 99,03
112,5 2,5
C 285 1.525 98,86
D 335 1.705 98,71
A 245 1.500 99,20
B 285 1.655 99,10
150 2,3
C 350 1.880 98,95
D 420 2.110 98,79

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

102
Corrente
Perdas em Perdas Rendimento
de Tensão de
Potência vazio totais mínimo
Nível de excitação curto-
nominal máximas máximas C=0,5 e
eficiência máxima circuito
(Po) (Pt) Fp=0,92
(Io)
(kVA) (W) ( %)
A 330 2.100 99,26
Classe de tensão - 15 kV

B 380 2.315 99,17


225 2,1
C 470 2.630 99,03
D 560 2.945 98,90
4,5
A 410 2.610 99,31
B 475 2.885 99,23
300 1,9
C 585 3.275 99,10
D 700 3.670 98,97

A 50 280 98,47
B 55 305 98,33
15 4,8
C 70 350 98,01
D 80 390 97,77
A 85 475 98,69
B 95 520 98,56
30 4,2
C 115 590 98,33
Classe de tensão - 24,2 kV

D 140 665 98,07


A 110 645 98,84
B 130 720 98,68
45 3,6 4,0
C 155 815 98,48
D 185 910 98,26
A 160 955 98,97
B 185 1.055 98,85
75 3,2
C 230 1.200 98,65
D 270 1.345 98,46
A 220 1.270 99,08
B 255 1.405 98,96
112,5 2,8
C 310 1.595 98,79
D 370 1.785 98,62

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

103
Corrente
Perdas em Perdas Rendimento
de Tensão de
Potência vazio totais mínimo
Nível de excitação curto-
nominal máximas máximas C=0,5 e
eficiência máxima circuito
(Po) (Pt) Fp=0,92
(Io)
(kVA) (W) ( %)
A 270 1.605 99,13
B 310 1.770 99,03
150 2,6
C 380 2.010 98,87
Classe de tensão - 24,2 kV

D 450 2.250 98,71


A 370 2.200 99,21
B 430 2.435 99,11
225 2,4
C 530 2.770 98,96
D 625 3.095 98,81
5,0
A 435 2.740 99,27
B 505 3.030 99,18
300 2,1
C 620 3.440 99,05
D 735 3.845 98,92

A 55 300 98,34
B 65 330 98,13
15 5,0
C 75 375 97,87
D 90 420 97,56
A 90 500 98,62
Classe de tensão - 36,2 kV

B 105 555 98,45


30 4,4
C 125 630 98,21
D 145 700 97,99
4,0
A 125 695 98,72
B 145 770 98,57
45 3,8
C 175 875 98,34
D 200 970 98,14
A 175 1.025 98,89
B 200 1.135 98,76
75 3,4
C 240 1.285 98,57
D 280 1.430 98,38

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

104
Corrente
Perdas em Perdas Rendimento
de Tensão de
Potência vazio totais mínimo
Nível de excitação curto-
nominal máximas máximas C=0,5 e
eficiência máxima circuito
(Po) (Pt) Fp=0,92
(Io)
(kVA) (W) ( %)
A 240 1.335 99,02
B 275 1.470 98,90
112,5 3,0
C 330 1.665 98,73
D 385 1.860 98,56
A 295 1.720 99,06
Classe de tensão - 36,2 kV

B 340 1.895 98,95


150 2,8
C 405 2.145 98,80
D 475 2.395 98,63
A 410 2.340 99,15
B 470 2.585 99,04
225 2,5
C 565 2.925 98,90
D 655 3.260 98,75
5,0
A 495 2.900 99,21
B 565 3.195 99,12
300 2,2
C 675 3.615 98,99
D 790 4.035 98,85

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

105
TABELA 7 - Tolerâncias

Características especificadas Tolerância

Impedância de curto-circuito dos enrolamentos ± 7,5 %


Perdas em vazio + 10 %
Perdas totais + 6,0 %
Relação de tensão em qualquer derivação ± 0,5 %
Relação de tensão em transformadores providos de
derivação. Quando a espira for superior a 0,5 % da ± 1/10 da impedância de curto-
tensão de derivação respectiva, a tolerância circuito expressa em
especificada aplica-se ao valor de tensão porcentagem
correspondente à espira completa mais próxima
Corrente de excitação + 20 %

TABELA 8 - Diagrama de polaridade

Tensão máxima do equipamento Secundário


Primário
(kV) 2 buchas 3 buchas

15 / √3 H1
X1 X1
Fase-neutro 24,2 / √3
X2 X2
36,2 / √3 H2T
X3

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106
TABELA 9 - Diagrama fasorial

Tensão máxima do
equipamento fase-fase Primário Secundário
(kV)

15,0

24,2 e

36,2

TABELA 10 - Níveis máximos de ruído

Potência nominal do transformador Nível máximo de ruído

(kVA) (dB)
1 a 50 48
51 a 100 51
101 a 300 55

TABELA 11 - Espessura mínima da chapa de aço

Espessura
Potência do transformador
Tampa Corpo Fundo
(kVA) (mm)
P ≤ 10 1,90
10 < P ≤ 150 2,65 3,00
150 < P ≤ 300 3,00 4,75

NOTA:

I. As espessuras estão sujeitas às tolerâncias da ABNT NBR 6650.

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107
TABELA 12 - Características do óleo isolante após contato com
equipamento (Ensaio de recebimento)

Características Unidade Método de ensaio Valor especificado


O óleo deve ser
claro, límpido e
Aspecto visual - -
isento de materiais
em suspensão.
Cor - ABNT NBR 14483 ≤ 1,00
Viscosidade cinemática (ver
Nota 1)
20º C ≤ 150
cSt ABNT NBR 10441
40 ºC ≤ 50
100 ºC ≤ 15
Ponto de fulgor ABNT NBR 11341 ≥ 275
Ponto de combustão ºC ABNT NBR 11341 ≥ 300
Ponto de fluidez (ver Nota 2) ABNT NBR 11349 ≤ 10
Rigidez dielétrica (ver Nota 3)
Eletrodo de disco kV ABNT NBR 6869 ≥ 30
Eletrodo de calota ABNT NBR IEC 60156 ≥ 42
Fator de perdas dielétricas
(ver Nota 4)
25 ºC ≤ 0,20
% ABNT NBR 12133
90 ºC ≤ 3,60
100 ºC ≤ 4,00
Índice de neutralização mg KOH/ g ABNT NBR 14248 ≤ 0,06
ABNT NBR 10710 -
Teor de água mg/ kg ≤ 200
Método B
Teor de PCB
mg/ kg ABNT NBR 13882 < 2,00
(bifenilapoliclorada)

NOTAS:

I. Recomenda-se que o ensaio de viscosidade cinemática seja realizado em duas


temperaturas entre as 3 (três) citadas;

II. O ponto de fluidez do óleo vegetal isolante é importante como índice da


temperatura mais baixa na qual o material pode ser esfriado, sem limitar
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108
seriamente seu grau de circulação. Alguns fluidos à base de óleo vegetal são
sensíveis ao armazenamento prolongado em baixas temperaturas, e seus
pontos de fluidez podem não prognosticar adequadamente suas propriedades
de escoamento em baixas temperaturas;

III. Esta especificação requer que o produto seja aprovado em apenas um dos
ensaios, e não nos dois. Em caso de dúvida, recomenda-se que esta seja
dirimida por meio do ensaio de eletrodo de disco;

IV. Esta especificação requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de
perdas dielétricas a 90 ºC ou 100 ºC. Esta especificação não requer que o óleo
isolante atenda aos limites medidos nestas duas temperaturas. Em caso de
dúvida, recomenda-se que esta seja dirimida por meio do ensaio de fator de
perdas dielétricas a 100 ºC.

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109
TABELA 13 - Características do óleo isolante após contato sem
equipamento (Ensaio de tipo)

Características Unidade Método de ensaio Valor típico


Coeficiente de expansão
ºC ASTM D1903 0,0007 a 0,0008
térmica
Constante dielétrica a 25 ºC - ABNT NBR 12133 3,1 a 3,3
Calor específico a 20 ºC cal/g ASTM D2766 0,45 a 0,60
0,00035 a
Condutividade térmica cal/cm.s.ºC ASTM D2717
0,00045
Rigidez dielétrica a impulso kV ASTM D3300 130 mínimo
Enxofre corrosivo - ABNT NBR 10505 Não corrosivo
OECD 301B, C ou F / Prontamente
Biodegradabilidade -
OPPTS 835.3110 (US EPA) biodegradável
Acidez total
máxima = 0,6
mg KOH/g;
IEC 62770 - Anexo A (IEC Viscosidade =
- 61125:2018 modificado aumento
para 48 h) máximo 30 %;
Estabilidade à oxidação
Fator de
dissipação
máximo = 50 %.
Tempo de
horas BS EN-14112 indução ≥ 2,9 h
a 130 ºC
OECD 203 / ABNT NBR
Toxicidade (ver Nota 1) - Não tóxico
15088

NOTA:

I. Esta especificação requer que o produto seja aprovado em um ou outro


método de ensaio e não em todos;

II. O método Anexo A da IEC 62770 é um ensaio do tipo “passa” ou “não passa”.
O método BS EN-14112 permite determinar o período ou tempo de indução do
óleo (a temperatura de realização do ensaio deve ser informada).

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110
TABELA 14 - Características elétricas das buchas isolantes

Média tensão

Tensão
Tensão
suportável
suportável Distância de
Tensão máxima nominal à Distância de
nominal de arco externo
do equipamento frequência escoamento
impulso mínima
industrial
atmosférico
durante 1 min
(kVef) (kVcr) (mm)
15,0 280
34 110 155
15,0 (Nota 1) 465
24,2 50 150 225 450
36,2 70 170 280 580

NOTA:

I. Uso exclusivo para transformadores em área de poluição atmosférica.


Alternativamente, os transformadores poderão ser fornecidos com buchas de
24,2 kV.

Baixa tensão

Tensão
suportável Tensão
nominal à suportável Distância de
Tensão Corrente Distância de
frequência nominal de arco externo
nominal nominal escoamento
industrial impulso mínima
durante 1 atmosférico
min
(kVef) (A) (kVef) (kVcr) (mm)
160 47 50
1,2 400 10 30 60 65
800 81 87

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111
TABELA 15 - Buchas e terminais de baixa tensão

Tensão
Potência nominal da Maior tensão secundária
bucha
Transformador monofásico

220 V ou
(kVA) (kV) 240 V 254 V 440 V
230 V
5
10
T2 - 160A T2 - 160A T2 - 160A
15
1,3 T2 - 160A
25
37,5
T2 - 400A T2 - 400A T2 - 400A
50

Tensão nominal
Potência Maior tensão secundária
da bucha
(kVA) (kV) 220 V 380 V
Transformador trifásico

15
30 T2 - 160A
T2 - 160A
45
75
1,3 T2 - 400A
112,5
T2 - 400A
150
225 T3 - 800A
T3 - 800A
300

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112
TABELA 16 - Momento de torção

Torque mínimo
Tipo da rosca
(N.m) (kgf.m)
M10 16,70 1,70
M12 28,20 2,88
M16 76,00 7,75

TABELA 17 - Características dos materiais de vedação

Item Critério Método Valores especificados


Propriedades
Dureza ABNT NBR 7318 (65 ± 5) Shore A
originais
Envelhecimento Variação da dureza ABNT NBR 7318 (0 + 10) Shore A
térmico em ar após
Fissuras Visual Ausente
168 h a 100 ºC (ASTM
D573) Afloramento Visual Ausente
Envelhecimento em Variação da dureza ABNT NBR 7318 (± 5) Shore A
óleo isolante após
Variação de volume (ASTM D471) ±5%
168 h a 100 ºC (ASTM
D471) Fissuras Visual Ausente
Considerar área de Conforme as ABNT
Compatibilidade com ABNT NBR 14274 /
6,0 cm² para cada NBR 14274 e ABNT
fluido isolante ABNT NBR 16431
800 mL de fluido NBR 16431
Relaxação de tensão
por compressão por Variação máxima no
168 h a 100 ºC no ar e ar de 20 % e no
(ASTM D6147) (ASTM D6147)
60 ºC no fluido fluido isolante de 15
isolante com 25 % de %
compressão

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113
TABELA 18 - Padronização dos elos-fusíveis

Correntes nominais
Potência
6,582 kV 7,967 kV 12,702 kV 19,919 kV
(kVA) Elo Elo Elo Elo
5 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H
10 1H 1H 1H 0,5 H
Transformador
monofásico

15 2H 2H 1H 1H
25 3H 3H 2H 2H
37,5 5H 5H 3H 2H
50 8K 6K 5H 3H

Correntes nominais
Potência
11,4 kV 13,8 kV 22,0 kV 34,5 kV
(kVA) Elo Elo Elo Elo
15 0,5 H 0,5 H 0,5 H 0,5 H
Transformador trifásico

30 1H 1H 1H 0,5 H
45 2H 2H 1H 1H
75 3H 3H 2H 2H
112,5 5H 5H 3H 2H
150 8K 6K 5H 3H
225 12 K 10 K 6K 5H
300 15 K 12 K 8K 5H

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114
TABELA 19 - Informações constantes no QR-CODE e RFID

Significado da
Linha Número de caracteres Ex. gravação
informação
1 Código do transformador 10 numéricos Ex.: 0020004412
2 Crc do fabricante 10 numéricos Ex.: 0001234567
Máximo 30 O mesmo da
Referência do material
3 (alfanuméricos, hifens, homologação dos
(do fabricante)
barras, espaço) materiais
Dia/mês/ano de
4 10 (numéricos e barras) Ex.: DD/MM/AAAA
fabricação
Conforme padrão do
5 Número de série
fornecedor
6 Número de fases 02 numéricos Ex.: 05
7 Potência nominal (kVA) 03 numéricos Ex.: 300
8 Tensão (kV) 4 (numéricos e virgula) Ex.1: 34,5 - Ex.2: 19,9
9 Número de patrimonial 10 numéricos Ex.: 5603002010
Número da ordem de 15 (alfanuméricos,
10 Ex.: 4400004444/2016
compra espaço e barras)

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115
TABELA 20 - Plano de amostragem para ensaios de recebimento

• Corrente de excitação; • Inspeção geral; • Ensaio físico-químico do óleo


• Deslocamento angular e sequência • Verificação dimensional; vegetal;
de fases; • Aderência da pintura; • Impulso atmosférico;
• Equilíbrio de tensões; • Compatibilidade das juntas de • Tensão aplicada;
• Funcionamento do comutador; vedação com o óleo isolante; • Tensão induzida.
• Impedância de curto-circuito; • Ensaio da válvula de alívio de
• Perdas em carga e perdas em vazio; pressão interna;
• Relação de transformação; • Espessura da pintura;
• Resistência de isolamento; • Estanhagem dos terminais de
• Resistência dos enrolamentos. ligação;
Tamanho do • Estanqueidade;
lote • Resistência das juntas de vedação
ao óleo isolante;
• Resistência mecânica dos suportes;
• Verificação do torque nos terminais;
• Zincagem.
Amostragem dupla normal Amostragem dupla normal Amostragem simples normal
Nível de inspeção S1 Nível de inspeção S3 Nível de inspeção S3
NQA 6,5 % NQA 6,5 % NQA 1,0 %
Amostra Amostra
Ac Re Ac Re Amostra Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam.

até 15 - 3 0 1 - 2 0 1 3 0 1

16 a 50 - 3 0 1 - 2 0 1 5 0 1

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
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116
• Corrente de excitação; • Inspeção geral; • Ensaio físico-químico do óleo
• Deslocamento angular e sequência • Verificação dimensional; vegetal;
de fases; • Aderência da pintura; • Impulso atmosférico;
• Equilíbrio de tensões; • Compatibilidade das juntas de • Tensão aplicada;
• Funcionamento do comutador; vedação com o óleo isolante; • Tensão induzida.
• Impedância de curto-circuito; • Ensaio da válvula de alívio de
• Perdas em carga e perdas em vazio; pressão interna;
• Relação de transformação; • Espessura da pintura;
• Resistência de isolamento; • Estanhagem dos terminais de
• Resistência dos enrolamentos. ligação;
Tamanho do • Estanqueidade;
lote • Resistência das juntas de vedação
ao óleo isolante;
• Resistência mecânica dos suportes;
• Verificação do torque nos terminais;
• Zincagem.
Amostragem dupla normal Amostragem dupla normal Amostragem simples normal
Nível de inspeção S1 Nível de inspeção S3 Nível de inspeção S3
NQA 6,5 % NQA 6,5 % NQA 1,0 %
Amostra Amostra
Ac Re Ac Re Amostra Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam.
1ª 0 2
51 a 90 - 3 0 1 5 8 0 1
2ª 1 2
1ª 0 2 1ª 0 2
91 a 280 8 5 13 0 1
2ª 1 2 2ª 1 2
1ª 0 3 1ª 0 2
281 a 500 13 5 20 0 1
2ª 3 4 2ª 1 2

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117
Legenda:

Seq. - Sequência de ensaios das amostras;

Tam. - Tamanho das amostras;

Ac - Número de aceitação;

Re - Número de rejeição.

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118
TABELA 21 - Relação de ensaios

Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
11.3.1 Inspeção geral RE
11.3.2 Verificação dimensional RE
11.3.3 Ensaio de resistência dos enrolamentos T / RE
11.3.4 Ensaio de resistência de isolamento T / RE
11.3.5 Ensaio de relação de transformação T / RE
11.3.6 Ensaio de polaridade T / RE
11.3.7 Ensaio de deslocamento angular e sequência de fases T / RE
11.3.8 Ensaio de impedância de curto-circuito T / RE / E
11.3.9 Ensaio de perdas em carga e perdas em vazio T / RE / E
11.3.10 Ensaio de corrente de excitação T / RE / E
11.3.11 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial T / RE / E
11.3.12 Ensaio de tensão induzida de curta duração T / RE / E
11.3.13 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico T/E
11.3.14 Ensaio de tensão de rádio interferência T/E
11.3.15 Ensaio de nível de ruído T/E
11.3.16 Ensaio de elevação de temperatura T
11.3.17 Ensaios para verificação da pintura do tanque
11.3.17.1 Ensaio de aderência RE
11.3.17.2 Ensaio de brilho T
11.3.17.3 Ensaio de espessura de camada de tinta RE
11.3.17.4 Ensaio de impermeabilidade T
11.3.17.5 Ensaio de névoa salina T
11.3.17.6 Ensaio de resistência ao óleo isolante T
Ensaio de resistência atmosférica úmida saturada na
11.3.17.7 T
presença de SO2
11.3.17.8 Ensaio de resistência marítima T
11.3.17.9 Ensaio de umidade T
Ensaio de verificação da resistência mecânica do (s)
11.3.18 T
suporte (s) para fixação do transformador
11.3.19 Ensaio físico-químico do óleo (inclusive PCB) T / RE
11.3.20 Ensaios do comutador T / RE / E
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119
Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
Ensaio de resistência das juntas de vedação ao óleo
11.3.21 RE
isolante
Ensaio de compatibilidade das juntas de vedação com o
11.3.22 RE
óleo isolante
11.3.23 Ensaio de verificação da zincagem RE
11.3.24 Ensaio de verificação da Estanhagem dos terminais RE
11.3.25 Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão a frio RE
11.3.26 Ensaio de verificação do equilíbrio de tensões RE
11.3.27 Ensaio da válvula de alívio de pressão interna RE
11.3.28 Ensaio de verificação do torque nos terminais RE
11.3.29 Medição da(s) impedância(s) de sequência zero E
11.3.30 Suportabilidade a impulso atmosférico de baixa-tensão E
11.3.31 Suportabilidade a curto-circuito E
11.3.32 Medição de harmônicas da corrente de excitação E
Medição do fator de potência do isolamento (tg δ) e
11.3.33 E
capacitâncias

Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento;

E - Ensaio especial.

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120
18 DESENHOS

DESENHO 1 - Transformador monofásico (F/N) - Duas buchas

15 kV 24,2 kV ou 36,2 kV
P ≤ 37,5 P > 37,5 P ≤ 37,5 P > 37,5
A 1.200 1.400 1.300 1.700
Cotas
C 800 900 800 900
máximas
L 900 1.000 900 1.000
G 50
F 65
Cotas
D 120 ± 5 % 150 ± 5 % 120 ± 5 % 150 ± 5 %
mínimas
B 200 ± 5 % 400 ± 5 % 200 ± 5 % 400 ± 5 %
E 100 ± 10 %

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121
Legenda:

1 - Bucha de média-tensão 8 - Radiadores

2 - Bucha de baixa tensão 9 - Estrutura de apoio

3 - Alça de suspensão 10 - Marcação dos terminais externos MT

4 - Suporte para fixação ao poste 11 - Marcação dos terminais externos BT

5 - Acionamento externo do comutador 12 - Placa de identificação (alternativa)

6 - Placa de identificação 13 - Dispositivo de alívio de pressão

7 - Dispositivo de aterramento S - Área para localização das buchas MT

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122
DESENHO 2 - Transformador monofásico (F/N) - Três buchas

15 kV 24,2 kV ou 36,2 kV
P ≤ 37,5 P > 37,5 P ≤ 37,5 P > 37,5
A 1.200 1.400 1.300 1.700
Cotas
C 800 900 800 900
máximas
L 900 1.000 900 1.000
G 50
F 65
Cotas
D 120 ± 5 % 150 ± 5 % 120 ± 5 % 150 ± 5 %
mínimas
B 200 ± 5 % 400 ± 5 % 200 ± 5 % 400 ± 5 %
E 100 ± 10 %

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ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

123
Legenda:

1 - Bucha de média-tensão 8 - Radiadores

2 - Bucha de baixa tensão 9 - Estrutura de apoio

3 - Alça de suspensão 10 - Marcação dos terminais externos MT

4 - Suporte para fixação ao poste 11 - Marcação dos terminais externos BT

5 - Acionamento externo do comutador 12 - Placa de identificação (alternativa)

6 - Placa de identificação 13 - Dispositivo de alívio de pressão

7 - Dispositivo de aterramento S - Área para localização das buchas MT

______________________________________________________________________________________
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124
DESENHO 3 - Transformador trifásico

15 kV 24,2 kV ou 36,2 kV
45 < P ≤ 45 < P ≤
P ≤ 45 P > 150 P ≤ 45 P > 150
150 150
A 1.300 1.300 1.800 1.600 1.600 2.000
Cotas
C 1.300 1.350 1.650 1.400 1.450 1.700
máximas
L 750 950 1.150 900 950 1.200
G 50
F 65
Cotas
D 120 ± 5 % 150 ± 5 % 120 ± 5 % 150 ± 5 %
mínimas
B 200 ± 5 % 200 ou 400 200 ± 5 % 200 ou 400
E 100 ± 10 %

______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

125
Legenda:

1 - Bucha de média-tensão 8 - Radiadores

2 - Bucha de baixa tensão 9 - Estrutura de apoio

3 - Alça de suspensão 10 - Marcação dos terminais externos MT

4 - Suporte para fixação ao poste 11 - Marcação dos terminais externos BT

5 - Acionamento externo do comutador 12 - Placa de identificação (alternativa)

6 - Placa de identificação 13 - Dispositivo de alívio de pressão

7 - Dispositivo de aterramento S - Área para localização das buchas MT

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126
DESENHO 4 - Suporte fixação do transformador

Suporte fixação Tipo 1

NOTA:

I. Dimensões, em milímetros (mm);

II. As cotas “T” e “N” devem assumir valores de forma a atender as exigências
dos Desenhos 1 a 3.
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127
Suporte fixação Tipo 2

NOTA:

I. Dimensões, em milímetros (mm);

II. As cotas “T” e “N” devem assumir valores de forma a atender as exigências
dos Desenhos 1 a 3.
______________________________________________________________________________________
ETU-109.2 Versão 2.0 Setembro / 2022

128
Suporte fixação Tipo 3

NOTA:

I. Dimensões, em milímetros (mm).


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129
DESENHO 5 - Válvula de alívio de pressão

Posição Descrição Material

1 Corpo Latão
2 Disco externo de vedação Não oxidável
3 Anel externo para acionamento manual Não oxidável
4 Êmbolo Latão
5 Anel interno Borracha nitrílica
6 Mola interna Aço inoxidável
7 Guia Aço inoxidável

NOTAS:

I. Dimensões, em milímetros (mm);

II. O corpo e o êmbolo devem ser em latão, o disco de vedação e o anel de


acionamento em materiais inoxidáveis, o anel interno de borracha nitrílica e
a mola e a guia em aço inoxidável;

III. Excepcionalmente, para áreas de Ambientes Agressivos, em substituição a


válvula de alívio de pressão, instalar plug metálico, resistente à umidade e
corrosão.
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130
DESENHO 6 - Dispositivo de aterramento

Posição Descrição Material

1 Parafuso de cabeça sextavada Aço carbono zincado


2 Arruela de pressão Aço carbono zincado
3 Conector de pressão Liga de cobre
4 Arruela lisa Aço carbono zincado
5 Porca sextavada Aço carbono zincado

NOTAS:

I. Dimensões, em milímetros (mm);

II. As características mecânicas devem estar de acordo com a ABNT NBR 5370;

III. O conector deve permitir a colocação ou retirada do condutor de maior seção


sem a necessidade de desmontá-lo.
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131
DESENHO 7 - Dispositivo de aterramento adicional em X2
(Transformador monofásico)

Posição Descrição

1 Arruela lisa A12


2 Arruela lisa A8,5
3 Arruela de pressão B12
4 Porca sextavada M12
5 Porca sextavada M8
6 Parafuso de latão ou aço inoxidável M8, soldado ao tanque
Lâmina de cobre estanhado:
• Espessura = 0,5 mm (mínimo);
7
• Largura = 25 mm (mínimo);
• 2 furos para fixação no conector de 12 mm.
8 Arruela lisa M8

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132
DESENHO 8 - Diagramas de ligação

Transformador monofásico - Duas buchas

Transformador monofásico - Três buchas

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133
Transformador trifásico

______________________________________________________________________________________
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134
DESENHO 9 - Placa de identificação (modelo)

Transformador monofásico

______________________________________________________________________________________
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135
Transformador trifásico

______________________________________________________________________________________
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136
DESENHO 10 - Suporte para fixação de para-raios

Suporte para fixação de para-raios

Componentes do suporte de para-raios

Legenda

1) Parafuso de cabeça abaulada, pescoço quadrado M12 x 1,75 com 40 mm de


comprimento, em aço-carbono, revestido de zinco por imersão a quente;

2) Arruela de pressão de aço-carbono, zincada por imersão a quente;

3) Porca sextavada, rosca M12, aço-carbono, zincada por imersão a quente.


______________________________________________________________________________________
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137
DESENHO 11 - Marcações do transformador - Tampa e fundo

Transformador monofásico

Transformador trifásico

Legenda:

1) Potência 3) Nome da empresa

2) Número patrimonial
______________________________________________________________________________________
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138
DESENHO 12 - Marcações do transformador - Frontal

Transformador monofásico

Transformador trifásico

Legenda:

1) Prazo final de garantia


______________________________________________________________________________________
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139
DESENHO 13 - Marcações do transformador - Traseira e lateral -
Transformador sem radiador

Transformador monofásico

Transformador trifásico

Legenda:

1) Elo e Potência 3) Nome da empresa

2) Número patrimonial
______________________________________________________________________________________
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140
DESENHO 14 - Marcações do transformador - Traseira e lateral -
Transformador com radiador

Legenda:

1) Potência 3) Número patrimonial

2) Elo 4) Nome da empresa

______________________________________________________________________________________
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141
DESENHO 15 - Simbologia de identificação de enrolamentos em
alumínio

NOTA:

I. Para os transformadores de área de poluição atmosférica, as simbologias


deverão ser cor preta, notação Munsell N1.
______________________________________________________________________________________
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142
DESENHO 16 - Simbologia de identificação de núcleo de metal amorfo

NOTA:

I. Para os transformadores de área de poluição atmosférica, as simbologias


deverão ser cor preta, notação Munsell N1.
______________________________________________________________________________________
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143
DESENHO 17 - Simbologia de identificação de óleo vegetal isolante

NOTA:

I. Para os transformadores de área de poluição atmosférica, as simbologias


deverão ser cor preta, notação Munsell N1.
______________________________________________________________________________________
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144
DESENHO 18 - Etiqueta nacional de conservação de energia (ENCE) -
Tamanho normal

______________________________________________________________________________________
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145
DESENHO 19 - Etiqueta nacional de conservação de energia (ENCE) -
Tamanho reduzida

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146
19 ANEXOS

ANEXO 1 - Quadro de dados técnicos e características garantidas

TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO

Nome do fabricante:
N.º da licitação:
N.º da proposta:

Características
Item Descrição
/ Unidades
1 Tipo ou modelo
2 Classe de tensão kV
3 Potência nominal kVA
4 Tensões nominais:
4.1 a) Enrolamento primário (MT): kV
4.2 b) Enrolamento secundário (BT): V
5 Tensões de derivação
5.1 a) Derivação 1 kV
5.2 b) Derivação 2 kV
5.3 c) Derivação 3 kV
5.4 d) Derivação 4 kV
5.5 e) Derivação 5 kV
6 Frequência Hz
7 Nível de isolamento: kV
7.1 a) Primário (MT):
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda
7.1.1 kVcr
plena
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda
7.1.2 kVcr
plena reduzida
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda
7.1.3 kVef
cortada
• Tensão suportável nominal em frequência industrial
7.1.4 kVef
durante 1 min
7.2 b) Secundário (BT):
______________________________________________________________________________________
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147
Características
Item Descrição
/ Unidades
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda
7.2.1 kVcr
plena
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda
7.2.2 kVcr
plena reduzida
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda
7.2.3 kVef
cortada
• Tensão suportável nominal em frequência industrial
7.2.4 kVef
durante 1 min
8 Elevação de temperatura na derivação de _________ V:
8.1 a) Dos enrolamentos (método da variação da resistência) ºC
8.2 b) Do ponto mais quente dos enrolamentos ºC
8.3 c) Do óleo isolante (medida próximo à superfície do líquido) ºC
8.4 d) Isolamento com papel termoestabilizado (sim/não)
9 Tensão de curto-circuito a ______ ºC:
9.1 a) Na base _____________________ kV %
9.2 b) Na relação ___________________ kV %
Corrente de excitação, na derivação principal, em elevação
10 %
de temperatura de _________ ºC
Perdas, na derivação principal, em elevação de temperatura
11
de _________ ºC
11.1 a) Em vazio W
11.2 b) Totais W
Regulação, na derivação principal, em elevação de
12
temperatura de _________ ºC
12.1 a) Fator de potência da carga igual a 0,8, a 75 ºC %
12.2 b) Fator de potência da carga igual a 1,0, a 75 ºC %
Rendimento, na derivação principal, em elevação de
13
temperatura de _________ ºC
13.1 a) Fator de potência a 0,8 %, com carga de:
13.1.1 • 25 % da potência nominal %
13.1.2 • 50 % da potência nominal %
13.1.3 • 75 % da potência nominal %
13.1.4 • 100 % da potência nominal %
13.2 b) Fator de potência a 1,0 %, com carga de:
13.2.1 • 25 % da potência nominal %
13.2.2 • 50 % da potência nominal %

______________________________________________________________________________________
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148
Características
Item Descrição
/ Unidades
13.2.3 • 75 % da potência nominal %
13.2.4 • 100 % da potência nominal %
14 Máxima tensão de rádio interferência µV
15 Massas
15.1 a) Parte ativa kg
15.2 b) Tanque e tampa kg
15.3 c) Líquido isolante kg
15.4 d) Total kg
16 Grupo de ligação
17 Nível de ruído dB
18 Classe de temperatura do material isolante
19 Tipo de resfriamento
20 Material dos enrolamentos
20.1 a) Enrolamentos primários (MT)
20.2 b) Enrolamentos secundários (BT)
21 Espessura das chapas
21.1 a) Tampa mm
21.2 b) Corpo mm
21.3 c) Fundo mm
21.4 d) Tubos, radiadores ou aletas mm
22 Dispositivo de alívio de pressão
22.1 a) Pressão de alívio
22.2 b) Pressão de vedação
22.3 c) Taxa de vazão
22.4 d) Taxa de admissão de ar
22.5 e) Temperatura de operação
23 Líquido isolante
23.1 a) Tipo / Designação
23.2 b) Características
23.3 c) Volume L

______________________________________________________________________________________
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149
Características
Item Descrição
/ Unidades
Informar o método de preparo da chapa, tratamento
24 anticorrosivo, e esquema de pintura interna e externa a
serem utilizados.

NOTAS:

I. O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações requeridas


no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas;

II. Se forem submetidas propostas alternativas cada uma delas deve ser
submetida com o Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas
específico, claramente preenchido, sendo que cada quadro deve ser
devidamente marcado para indicar a qual proposta pertence;

III. Erro no preenchimento do quadro de características poderá ser motivo para


desclassificação;

IV. Todas as informações requeridas no Quadro de Dados Técnicos e


Características Garantidas devem ser compatíveis com as informações
descritas em outras partes da proposta de fornecimento. Em caso de dúvidas
as informações prestadas no referido quadro prevalecerão sobre as descritas
em outras partes da proposta;

V. O fabricante deve garantir que a performance e as características dos


equipamentos a serem fornecidos estarão em conformidade com as
informações aqui apresentadas.

______________________________________________________________________________________
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150
ANEXO 2 - Quadro de desvios técnicos e exceções

QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES

Nome do fabricante:
N.º da licitação:
N.º da proposta:

A documentação técnica de concorrência será integralmente aceita pelo proponente, à


exceção dos desvios indicados neste item.

Referência Descrição

______________________________________________________________________________________
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151
ANEXO 3 - Inspeção geral dos transformadores

Na inspeção geral dos transformadores devem ser verificados, no mínimo, os aspectos e


características apresentados a seguir:

a) Tanque:

• Parte interna:

o Ausência de escorrimento, empolamento e enrugamento da pintura;

o Marcação do nível do óleo isolante;

o Ausência de sujeiras no fundo do tanque, tais como borra, celulose,


limalha, areia etc.;

o Ausência de ferrugem no tanque e nos radiadores;

o Ausência de respingos da pintura externa;

o Inspeção visual da pintura (inclusive radiadores ou tubos)

• Parte externa:

o Ausência de escorrimento, empolamento e enrugamento da pintura;

o Marcação dos terminais de primários e secundários, conforme item 10.4;

o Simbologia do transformador, conforme item 10.5;

o Numeração de patrimônio, conforme item 6.8;

o Marcação do número de série na alça de suspensão e na tampa.

b) Núcleo:

• Ausência de oxidação e borras;

• Aterramento;

• “Gaps” e empacotamento.

______________________________________________________________________________________
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152
c) Bobinas:

• Ausência de deformação por aperto excessivo dos tirantes, calços etc.;

• Rigidez mecânica das bobinas e dos calços;

• Canais para circulação de óleos desobstruídos;

• Flexibilidade dos cabos de interligação às buchas do primário;

• Verificação do tipo de papel utilizado;

• Qualidade do enrolamento: uniformidade, ausência de remonte de espiras,


impregnação.

d) Tirantes, barras de aperto e olhais para suspensão:

• Inspeção visual da pintura;

• Ausência de oxidação nas partes não pintadas;

• Rigidez mecânica dos tirantes e barras de aperto;

• Qualidade e localização dos olhais para suspensão da parte ativa;

• Ausência de isolamento nas áreas de contato de fixação da parte ativa ao tanque;

• Marcação do número de série.

NOTA:

I. Caso haja acompanhamento de fabricação por parte da Energisa, a inspeção


visual da parte ativa dos transformadores pode ser realizada durante a
fabricação, a critério do inspetor.

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