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ENERGISA/GTD-NRM/Nº011/2021
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Apresentação
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Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
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ETU-128.2 Versão 0.0 Abril / 2021
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Equipe técnica de elaboração da ETU-128.2
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Aprovação técnica
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Sumário
1 OBJETIVO................................................................................... 8
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 8
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8
4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................... 8
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ................................................ 9
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS .......................................................... 10
4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 12
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 14
5.1 PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO ............................................................ 15
5.2 PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO A ÓXIDO METÁLICO SEM CENTELHADORES .................... 15
5.3 RESISTOR NÃO LINEAR A ÓXIDO METÁLICO ................................................ 15
5.4 INVÓLUCRO ............................................................................. 15
5.5 ANEL EQUALIZADOR DO PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO ..................................... 15
5.6 DESCARGA DISRUPTIVA .................................................................. 15
5.7 DESLIGADOR AUTOMÁTICO ............................................................... 16
5.8 FREQUÊNCIA NOMINAL DE UM PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO ............................... 16
5.9 NÍVEIS DE PROTEÇÃO DO PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO .................................... 16
5.10 TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO CONTÍNUA (MCOV) ...................................... 17
5.11 TENSÃO DE RÁDIO INTERFERÊNCIA ........................................................ 17
5.12 TENSÃO NOMINAL DO PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO (UN) ................................. 17
5.13 UNIDADE DO PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO ............................................... 17
5.14 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 18
5.15 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 18
5.16 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 18
6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 18
6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 18
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 19
6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 20
6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 21
6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL .............................................................. 22
6.6 GARANTIA .............................................................................. 22
6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 23
7 CARACTERÍSTICA ELÉTRICAS ............................................................ 23
7.1 CLASSIFICAÇÃO DOS PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO ........................................ 23
7.2 TENSÕES NOMINAIS NORMALIZADAS ....................................................... 24
7.3 FREQUÊNCIA NOMINAL ................................................................... 24
7.4 CORRENTES DE DESCARGA NOMINAIS ..................................................... 24
7.5 NÍVEIS DE PROTEÇÃO DOS PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO ................................... 24
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7.6 SUPORTABILIDADE DO PARA-RAIOS DE TRANSMISSÃO FRENTE A CORRENTES DE IMPULSO ..... 24
7.7 CAPACIDADE DE DESCARGA DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ................................... 25
7.8 SUPORTABILIDADE A CORRENTES DE FALTA ............................................... 25
7.9 TENSÃO DE RÁDIO INTERFERÊNCIA E TENSÃO DE IONIZAÇÃO INTERNA ....................... 25
7.10 DESCARGAS PARCIAIS .................................................................... 25
7.11 ABSORÇÃO DE ENERGIA .................................................................. 25
7.12 MOMENTO FLETOR ...................................................................... 26
7.13 ESTANQUEIDADE ........................................................................ 26
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ..................................................... 26
8.1 MATERIAIS .............................................................................. 27
8.1.1 Invólucro ........................................................................... 27
8.1.2 Terminais de alta tensão ........................................................ 27
8.1.3 Terminais de aterramento ...................................................... 28
8.1.4 Anéis de equalização ............................................................. 28
8.1.5 Desligador automático ........................................................... 28
8.1.6 Contador de operações .......................................................... 28
8.2 ACABAMENTO ........................................................................... 28
8.3 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 29
9 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 30
9.1 GENERALIDADES ......................................................................... 30
9.2 CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS ............................................................. 35
9.2.1 Ensaios de projeto (P) ........................................................... 35
9.2.2 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 36
9.2.3 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 37
9.2.4 Ensaios especiais (E) ............................................................. 37
9.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS................................................................. 38
9.3.1 Inspeção visual .................................................................... 38
9.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 39
9.3.3 Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) .. 39
9.3.4 Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura de fusão
39
9.3.5 Rigidez dielétrica ................................................................. 39
9.3.6 Termogravimétrica (TGA) ....................................................... 39
9.3.7 Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após
envelhecimento em câmara de UV ......................................................... 39
9.3.8 Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico ............. 39
9.3.9 Ensaio de flamabilidade nas saias e no revestimento ....................... 40
9.3.10 Ensaio de trilhamento e erosão nas saias e no revestimento ............ 40
9.3.11 Verificação da aderência ..................................................... 40
9.3.12 Medição da tensão de referência ............................................ 41
9.3.13 Tensão suportável de impulso atmosférico no invólucro ................. 41
9.3.14 Tensão suportável à frequência industrial no invólucro .................. 41
9.3.15 Tensão residual ................................................................. 41
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9.3.16 Corrente suportável de impulso de longa duração simulando ........... 41
9.3.17 Ciclo de operação para impulso de corrente elevada .................... 42
9.3.18 Ciclo de operação com descarga de linhas de transmissão .............. 42
9.3.19 Característica da tensão suportável à frequência industrial por tempo
43
9.3.20 Desligador automático ........................................................ 43
9.3.21 Curto-circuito................................................................... 43
9.3.22 Estanqueidade .................................................................. 43
9.3.23 Envelhecimento sob tensão de operação simulando condições
ambientais 44
9.3.24 Descargas parciais ............................................................. 44
9.3.25 Tensão residual a impulso atmosférico ..................................... 45
9.3.26 Estabilidade térmica........................................................... 45
9.3.27 Momento fletor ................................................................. 45
9.3.28 Suportabilidade às agressões do ambiente ................................. 46
9.3.29 Verificação da espessura da camada de estanho .......................... 46
9.3.30 Verificação do torque nos terminais do para-raios de transmissão de
distribuição e no desligador ................................................................. 46
9.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ................................................................. 46
10 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 47
10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 47
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 48
10.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 48
11 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 48
11.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 48
11.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 48
12 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 49
13 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 49
14 VIGÊNCIA .................................................................................. 50
15 TABELAS ................................................................................... 51
TABELA 1 - Características nominais dos para-raios de transmissão de distribuição 51
TABELA 2 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento .................. 52
TABELA 3 - Relação dos ensaios ............................................................ 54
16 DESENHO .................................................................................. 57
DESENHO 1 - Para-raios de transmissão ................................................... 57
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1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
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• ABNT NBR 16050, Para-raios de transmissão de resistor não linear de óxido
metálico sem centelhadores, para circuitos de potência de corrente
alternada.
• IEC 60099-4, Surge arresters - Part 4: Metal-oxide surge arresters without gaps
for a.c. systems
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• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
• ABNT NBR 7397, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de
área - Método de ensaio
• ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio
• ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo
- Método de ensaio
• ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão
a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio
• ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas urbanas e rurais
de distribuição de energia elétrica - Especificação
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• ABNT NBR 8186, Guia de aplicação de coordenação de isolamento
• ABNT NBR 15232, Isolador pilar composto para linhas aéreas de corrente
alternada com tensões acima de 1000 V
• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1:
Definições gerais e requisitos de ensaio
11
• ABNT IEC/TS 62073, Guia da medição da hidrofobicidade nas superfícies de
isoladores
• ABNT NBR ISO 68-1, Rosca métrica ISO de uso geral - Perfil básico Parte 1:
Rosca métrica para parafusos
• ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral - Plano geral
• ABNT NBR ISO 262, Rosca métrica ISO de uso geral - Seleção de diâmetros para
parafusos e porcas
• ASTM D256, Standard test methods for determining the izod pendulum impact
resistance of plastics
• ASTM D2240, Standard test method for rubber property - durometer hardness
• ASTM D2565, Standard practice for xenon arc exposure of plastics intended
for outdoor applications
• ASTM G154, Standard practice for operating fluorescent light apparatus for uv
exposure of nonmetallic materials
• ASTM G155, Standard practice for operating xenon arc light apparatus for
exposure of nonmetallic materials
• IEC 60068-2-11, Environmental testing - Part 2: Tests - Test kA: Salt mist
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• IEC 60068-2-14, Environmental testing - Part 2-14: Tests - Test N: Change of
temperature
• IEC 61109, composite insulators for ac overhead lines with a nominal voltage
greater than 1 kV - Definitions test methods and acceptance criteria
• IEC CISPR 16-2-1, Specification for radio disturbance and immunity measuring
apparatus and methods - Part 2-1: Methods of measurement of disturbance
and immunity - Conducted disturbance measurements
• IEC CISPR 18-2, Radio interference characteristics of overhead power lines and
high-voltage equipment - Part 2: Methods of measurement and procedure for
determining limits
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• IEC/TS 61245, Artificial pollution tests on high-voltage insulators to be used
on d.c. systems
NOTAS:
• NM - Norma Mercosul
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
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A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT
NBR 16050, complementadas pelos seguintes termos:
5.4 Invólucro
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Fenômeno associado à falha da isolação sob condições de solicitação elétrica, o qual
inclui um colapso de tensão e a passagem de corrente.
NOTA:
NOTAS:
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VII. O nível de proteção a impulsos de manobra do para-raios de transmissão é a
máxima tensão residual nas correntes de impulso de manobra especificadas.
Máxima tensão eficaz permissível à frequência industrial, que pode ser aplicada
continuamente aos terminais do para-raios de transmissão.
Tensão em alta frequência, gerada por todas as fontes de corrente de ionização, que
aparece nos terminais dos equipamentos ou nos sistemas de potência.
NOTA:
NOTA:
IX. Uma unidade de um para-raios de transmissão não constitui uma seção e vice-
versa.
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5.14 Ensaios de recebimento
6 CONDIÇÕES GERAIS
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Os para-raios de transmissão tratados nesta Especificação Técnica devem ser
adequados para operar nas seguintes condições:
b) Temperatura:
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
NOTA:
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X. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
6.3 Acondicionamento
• Aderir a ele;
• Causar contaminação;
• Reter umidade;
c) Pais de origem;
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d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
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O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 5 (cinco) anos de vida útil,
provenientes de processo fabril;
6.6 Garantia
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As despesas com mão de obra, decorrentes da retirada e instalação de para-raios de
transmissão comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte
destes entre almoxarifado Energisa e fabricante, correrão por conta do último.
c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem
como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.
NOTA:
7 CARACTERÍSTICA ELÉTRICAS
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Para os fins desta especificação, serão considerados apenas os para-raios de
transmissão classe transmissão com corrente de descarga de 10 kA e classe de
descarga de linhas de transmissão igual a 1.
As correntes de descarga nominais normalizadas, com forma de onda 8/20 µs, são de
10 kA.
Impulsos de alta corrente de curta duração, com forma de onda 4/10 µs.
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7.7 Capacidade de descarga de linhas de transmissão
Este ensaio é aplicável a para-raios de transmissão com tensões nominais 120 kV.
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7.12 Momento fletor
7.13 Estanqueidade
NOTA:
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
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8.1 Materiais
8.1.1 Invólucro
b) Ser fabricados com borracha de silicone tipo HTV ou LSR, não higroscópico e
resistente a trilhamento elétrico, conforme especificado abaixo:
NOTA:
O polímero do invólucro deve ser injetado diretamente aos blocos do varistor e sobre
os terminais metálicos, de tal forma que não existam espaços entre os blocos
encapsulados e o invólucro polimérico.
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Deverão ser confeccionados para utilização com grampo de suspensão, em aço inox
ou liga de cobre estanhado, com espessura mínima da camada de estanho de 8 µm,
próprios para instalação de condutores de cobre ou alumínio, conforme Desenho 1.
8.2 Acabamento
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As partes ferrosas, exceto as em aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a
quente conforme ABNT NBR 6323.
8.3 Identificação
A identificação deverá ser por meio de placa de aço inox, instalada na parte inferior
do para-raios de transmissão, com os dizeres em português, gravados em baixo
relevo, com no mínimo, as seguintes informações:
i) Tensão residual máxima para corrente de descarga com onda 8/20 µs;
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m) Componente resistiva da corrente de fuga medida na tensão de operação
contínua;
o) Número de série;
q) Massa, em kg;
r) Mês/ano de fabricação.
NOTA:
• Número de série;
• Nome do fabricante;
9 INSPEÇÃO E ENSAIOS
9.1 Generalidades
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estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,
completos com todos os acessórios.
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f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.
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• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
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p) Para efeito de inspeção, os para-raios de transmissão deverão ser divididos
em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos
ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.
Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos
para-raios de transmissão nas datas previstas, ou tornar evidente que o
fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta
especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações
e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será
considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
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9.2 Classificação dos ensaios
• Ensaios de projeto;
• Ensaios de tipo;
• Ensaios de rotina;
• Ensaios de recebimento.
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f) Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico, conforme item
9.3.8;
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l) Ensaio de envelhecimento sob tensão de operação simulando condições
ambientais, conforme item 9.3.22;
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
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b) Tensão suportável de impulso atmosférico no invólucro, conforme item
9.3.13;
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9.3.2 Verificação dimensional
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 13977 e ASTM D3418.
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM G155, com duração de 2.000 horas e
devem estar em conformidade com ASTM D3182 e ASTM D412 (tipo DIE A).
39
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 10296, método 1.
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232 e estar em conformidade com
ABNT NBR 15643.
• Ocorrer trilhamento;
Com equipamento apropriado (serra, fresa etc.) deve-se fazer um corte longitudinal
no centro do núcleo do para-raios de transmissão de distribuição.
40
O comprimento do corte a ser realizado em cada corpo de prova deve deixar
aproximadamente 250 mm de núcleo com revestimento.
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 16050 e ABNT NBR 6936.
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Constitui falha se:
a) A variação dos valores da tensão residual, medidos antes e após o ensaio, for
superior a ± 5%;
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9.3.19 Característica da tensão suportável à frequência industrial por
tempo
9.3.21 Curto-circuito
Constitui falha à:
9.3.22 Estanqueidade
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Antes da realização do ensaio os para-raios de transmissão de distribuição devem ser
submetidos aos ensaios de medição de descargas parciais e resistência dos terminais
ao torque.
Constitui falha à:
Constitui falha à:
b) A erosão sobre o invólucro não deve expor as partes internas dos corpos de
prova, tais como blocos, fibras ou outras interfaces;
d) A tensão de referência medida antes e após o ensaio não deve reduzir mais
que 5%;
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Os para-raios de transmissão com desligadores automáticos, os corpos de prova
devem ser previamente submetidos a uma aplicação de tensão residual a impulso
atmosférico com corrente nominal de descarga, antes da realização desse ensaio.
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d) Resultado não satisfatórios no ensaio de estanqueidade;
Os terminais, com os condutores de maior seção para os quais foram projetados neles
instalados, devem suportar um torque mínimo de ensaio de 2,5 daN.m, aplicado
simultaneamente a ambos e mantido por pelo menos 1 minuto. Após a retirada do
mesmo não pode haver ruptura ou deformação permanente tanto nos conectores
quanto no desligador automático, perda de vedação ou qualquer tipo de dano aos
condutores.
a) Nome do ensaio;
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c) Identificação do laboratório de ensaio;
Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via
dos relatórios de ensaios.
10 PLANOS DE AMOSTRAGEM
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10.2 Ensaios de recebimento
Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 500 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
150 e 280 unidades.
Os conectores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.
Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) unidades em cada
Unidade de Negócio do grupo Energisa.
11 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, o
transformador não será aceito.
48
b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar
relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 2;
12 NOTAS COMPLEMENTARES
normas.tecnicas@energisa.com.br
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Data Versão Descrição das alterações realizadas
14 VIGÊNCIA
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15 TABELAS
Invólucro
Máxima
Máxima Tensão tensão de Corrente de Distância de
Tensão Tensão Tensão
tensão do nominal operação descarga escoamento
Código nominal suportável a suportável de
sistema eficaz contínua nominal mínima entre
Energisa 60 Hz durante impulso
(MCOV) os terminais
1 minuto - atmosférico,
de linha e
mínimo valor de crista
aterramento
(kV) (kV) (kV) (kV) (kA) (kV eficaz) (kV) (mm/kV)
690887 69,0 72,5 60,0 48,0 140,0 280
690888 88,0 90,0 72,0 57,0 10,0 150,0 380 25,0
690889 138,0 145,0 120,0 96,0 230,0 560
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TABELA 2 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento
Até 90 - 3 0 1 - 5 0 1
1ª 0 2
91 a 150 8 - 5 0 1
2ª 1 2
1ª 0 2 1ª 0 2
151 a 280 8 13
2ª 1 2 2ª 1 2
1ª 0 3 1ª 0 2
281 a 500 13 13
2ª 3 4 2ª 1 2
Legenda:
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
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• Espessura da camada de
estanho;
• Verificação de torque de
instalação;
• Estabilidade térmica.
Tamanho
Amostragem simples
do lote
Nível S3
NQA 4%
Amostra Ac Re
Até 90 3 0 1
91 a 150 3 0 1
151 a 280 13 1 2
281 a 500 13 1 2
Legenda:
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
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TABELA 3 - Relação dos ensaios
Tipo dos
Item Descrição dos ensaios
ensaios
9.3.1 Inspeção visual RE
9.3.22 Estanqueidade T / RE
Envelhecimento sob tensão de operação simulando condições
9.3.23 T
ambientais
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Tipo dos
Item Descrição dos ensaios
ensaios
9.3.24 Descargas parciais T / RE / E
Legenda:
T - Ensaio de tipo;
RE - Ensaio de recebimento;
E - Ensaio especial.
NOTAS:
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III. Em caso de reprovação em pelo menos um dos ensaios (longa duração ou ciclo
de operação), a Energisa poderá escolher outro lote para repetir o ensaio nos
mesmos moldes do realizado anteriormente. A Energisa se reserva o direito
de escolher qualquer lote (já recebido anteriormente ou aguardar para
realizar o ensaio em algum lote futuro).
IV. Caso o fornecedor tenha dois lotes reprovados em qualquer um dos dois
ensaios (longa duração ou ciclo de operação) durante o contrato, a Energisa
poderá rescindir o contrato de fornecimento sem penalidades.
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16 DESENHO
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Corrente de Distância de Dimensões
Tensão Classe de
Código descarga escoamento
nominal tensão A B
Energisa nominal (mínimo)
(kV) (kA) (mm) (mm)
690887 69,0 72,5 1.815 660 ± 50 715 ± 50
690888 88,0 90,0 10,0 2.250 750 ± 50 805 ± 50
690889 138,0 145,0 3.625 1.120 ± 50 1.200 ± 50
NOTA:
I. Pequenas variações de forma nas partes não cotadas são admissíveis, desde
que mantidas as características eletromecânicas.
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