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Postes de concreto armado para

linhas de distribuição

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº063/2019

Especificação Técnica Unificada


ETU______________________________________________________________________________________
– 114.2
VersãoETU0.0 – Dezembro / 2019VERSÃO 0.0
114.2 DEZEMBRO/2019

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Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para a padronização


das características técnicas construtivas e requisitos mecânicos mínimos exigidos
para fornecimento de postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição
aérea de média e baixa tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em


referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 1.0, datada de dezembro de 2019.

Cataguases - MG, dezembro de 2019


GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações,


poderá ser acessada através do código abaixo:

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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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Equipe técnica de revisão da ETU 114.2 (Versão 0.0)

Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza


Grupo Energisa Grupo Energisa

Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios


Grupo Energisa Grupo Energisa

Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes


Grupo Energisa Grupo Energisa

Orcino Batista de Melo Junior


Grupo Energisa

Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez


Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba

Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula


Energisa Tocantins Energisa Sergipe

Amaury Antonio Damiance Paulo Roberto dos Santos


Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes


Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha


Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

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Sumário

1. OBJETIVO ............................................................................... 6
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................... 6
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................... 6
3.1. Legislação e regulamentação federal ............................................. 6
3.2. Normas técnicas brasileiras ......................................................... 7
3.3. Normas técnicas internacionais .................................................... 8
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ......................................................10
5. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................15
5.1. Condições do Serviço ................................................................16
5.1.1. Ambientes Agressivos ...............................................................16
5.2. Elementos Característicos ..........................................................17
5.3. Identificação ..........................................................................17
5.4. Acabamento ...........................................................................19
5.5. Furação ................................................................................19
5.6. Aterramento ..........................................................................20
5.7. Tolerâncias ............................................................................20
5.8. Comprimento do Engastamento ...................................................21
5.9. Dimensionamento das Seções do Poste ..........................................21
5.10. Emenda de Postes....................................................................21
5.11. Dispositivos de Escalada ............................................................21
5.12. Transporte ............................................................................22
5.13. Garantia ................................................................................23
5.14. Meio ambiente ........................................................................23
5.15. Incorporação ao Patrimônio .......................................................24
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................24
6.1. Fabricação .............................................................................24
6.2. Durabilidade ..........................................................................26
6.3. Absorção de Água ....................................................................26
6.4. Elasticidade ...........................................................................26
6.4.1. Flechas .................................................................................26
6.4.2. Flecha residual .......................................................................27
6.4.3. Fissuras ................................................................................27
6.5. Retilineidade do Poste ..............................................................28
6.6. Carga de Ruptura (Cr) ...............................................................28
6.7. Armadura ..............................................................................28
6.7.1. Cobrimento............................................................................28
6.7.2. Espaçamento e Emendas ...........................................................28
6.8. Cura.....................................................................................29
6.8.1. Cura com Água........................................................................29
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6.8.2. Cura Térmica .........................................................................29
6.8.3. Cura Química .........................................................................31
6.9. Liberação para Manuseio e Transporte ..........................................31
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................32
7.1. Generalidades ........................................................................32
7.2. Classificação dos Ensaios ...........................................................35
7.2.1. Ensaios de Tipo .......................................................................35
7.2.2. Ensaios de Rotina ....................................................................35
7.2.3. Ensaios de Recebimento ............................................................37
7.3. Descrição dos Ensaios ...............................................................37
7.3.1. Inspeção Geral ........................................................................37
7.3.2. Momento fletor (MA) no plano de aplicação da carga nominal e ensaio da
carga vertical .........................................................................38
7.3.3. Elasticidade ...........................................................................38
7.3.4. Resistência à ruptura................................................................39
7.3.5. Cobrimento e espaçamento da armadura .......................................39
7.3.6. Absorção de água ....................................................................39
7.3.7. Ensaio de resistência mecânica à compressão .................................39
7.4. Relatórios dos Ensaios...............................................................39
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM ..........................................................40
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO .............................................................41
10. NOTAS COMPLEMENTARES ..........................................................41
11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ...................................41
12. VIGÊNCIA ...............................................................................41
13. TABELAS ...............................................................................42
14. DESENHOS .............................................................................61

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1. OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo especificar, padronizar, assim como estabelecer
os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à fabricação, recebimento e
ensaios de postes de concreto armado e protendido, em seção circular, duplo T e
retangular, destinados ao suporte de linhas de distribuição de alta tensão de energia
elétrica.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Os materiais previstos nesta padronização se aplicam às montagens das estruturas


para linha de distribuição de alta tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas
normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta norma foi baseada no seguinte documento:

 ABNT NBR 8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de


distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 1: Requisito

 ABNT NBR 8451-6 – Postes de concreto armado e protendido para redes de


distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 6: Postes de concreto
armado e protendido para linhas de transmissão e subestações de energia
elétrica – Requisitos, padronização e ensaios

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os para-


raios devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas técnicas
mencionadas abaixo.

 Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -


Capítulo VI: Do Meio Ambiente

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 Lei nº 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade
por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e das outras providências

 Lei nº 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas


derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências

 Decreto nº 6.514, de 22/07/08 - Dispõe sobre as infrações e sanções


administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal
para apuração destas infrações, e dá outras providências

 Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre os critérios básicos e


diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA

 Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97 - Regulamenta os aspectos de


licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

 ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por


atributos - Procedimento

 ABNT NBR 5427 - Guia de utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de
amostragem e procedimento na inspeção por atributos - Procedimento

 ABNT NBR 5738 - Concreto - Procedimentos para moldagem e cura de corpos-de-


prova

 ABNT NBR 5739 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos

 ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

 ABNT NBR 7211 - Agregado para concreto - Especificação

 ABNT NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado
- Especificação
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 ABNT NBR 7481 - Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Especificação

 ABNT NBR 7482 - Fios de aço para estruturas de concreto protendido -


Especificação

 ABNT NBR 7483 - Cordoalhas de aço para concreto protendido - Especificação

 ABNT NBR 8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de


distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização de
postes para redes de distribuição de energia elétrica

 ABNT NBR 8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de


distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos
cobrimento da armadura e inspeção geral

 ABNT NBR 8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de


distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 4: Determinação da
absorção de água

 ABNT NBR 8451-5 - Postes de concreto armado e protendido para redes de


distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 5: Postes de concreto
para entrada de serviço até 1 kV

 ABNT NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

 ABNT NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo controle e


recebimento - Procedimento

 ABNT NBR 15900-1 - Água para amassamento do concreto - Parte 1: Requisitos

 ABNT NBR 16697 - Cimento Portland – Requisitos

 ASTM A82 - Standard specification for steel wire plain for concrete reinforcement

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 ASTM A496 - Standard specification for steel wire deformed for concrete
reinforcement

 ASTM A996 - Standard specification for rail-steel and axle-steel deformed bars
for concrete reinforcement

 ASTM C136 - Standard test method for sieve analysis of fine and coarse
aggregates

 ASTM C150 - Standard specification for portland cement

NOTA:

1. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do


inspetor da Energisa no local da inspeção.

2. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,


mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,
considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante
sem ônus adicional.

3. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será


permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

4. As siglas acima referem-se a:

 ABNT - Associação brasileira de normas técnicas

 ASTM - American society for testing and materials

 ISO - International standardization organization

 NBR - Norma brasileira registrada

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4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Processo pelo qual a água tende a ocupar os poros permeáveis de um corpo sólido
poroso. Para os efeitos desta norma é também o incremento de massa de um corpo
sólido poroso devido à penetração de água em seus poros permeáveis, em relação à
massa em estado seco.

Comprimento nominal (L) menos o comprimento do engastamento (e), ou seja, H =


L - e.

Altura do poste menos a distância (d) do topo ao plano de aplicação da carga


nominal, ou seja, h = H – d.

Distância entre barras longitudinais.

Conjunto de barras de aço, fios e cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos


de aço compondo a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou
amarração.

Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é,
que não seja previamente alongada.

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Armadura constituída de barra, fios isolados ou cordoalhas, destinadas à produção
de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial.

Acoplamento permanente de partes metálicas ao solo com o propósito de formar um


caminho condutor de eletricidade, assegurando continuidade elétrica e capacidade
de possibilitar uma condução segura a qualquer que seja o tipo de corrente.

Seção transversal extrema da parte inferior do poste.

Valor da carga que o poste suporta continuamente, na direção e sentido indicados,


sem apresentar fissuras acima dos limites admissíveis estabelecidos nesta norma, ou
flecha superior à especificada.

Carga que provoca o colapso do poste seja por ter ultrapassado o limite plástico da
armadura ou por esmagamento do concreto. A carga de ruptura é definida pela carga
máxima registrada no aparelho de medida dos esforços.

Valor do carregamento resultante que o elemento estrutural deve suportar


continuamente sem apresentar qualquer defeito ou alteração, nem fissuras e flechas
superiores às especificadas.

Carregamento correspondente a 140 % da carga no estado-limite de utilização sem


atingir o limite elástico de armadura, garantindo-se, após a retirada das cargas, a
integridade da peça e o fechamento das fissuras.

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NOTA:

1. A flecha residual é inferior ou igual ao valor máximo especificado.

Carregamento correspondente a 180 % da carga no estado-limite de utilização que a


peça deve suportar por um tempo de 10 min.

NOTA:

1. Nesta situação o poste está comprometido (inutilizável).

Carregamento que provoca o colapso do poste, por ter ultrapassado o limite plástico
da armadura ou por esmagamento do concreto

Carga máxima de eventual utilização do elemento estrutural, correspondente a uma


sobrecarga sobre a carga nominal. Nestas condições de carga, o limite elástico da
armadura não é ultrapassado, garantindo-se após a retirada do esforço, o
fechamento das fissuras, exceto as capilares e a flecha residual menor ou igual à
máxima admitida.

Espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura e a superfície


externa mais próxima do concreto.

Classificação geral, para efeito de projeto, do tipo de ambiente no qual o poste será
instalado.

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Comprimento calculado e indicado para realizar o engastamento do poste ao solo.

Distância entre o topo e a base do poste.

Concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial).

Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem


aderência).

Falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados nesta norma.

Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o


fim a que se destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou operação.

Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir


substancialmente a utilidade da unidade de produto, para o fim a que se destina.

Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou
mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou
desempenho de uma função importante do produto.

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Direção na seção transversal na qual o poste apresenta a maior ou menor momento
de inércia.

Distância entre estribos.

Ato de fixar o poste ao solo/fundação para transferência dos esforços solicitantes


(cargas horizontais, verticais e momentos).

Os postes tipo duplo T e retangular são caracterizados pelas faces A e B, posicionadas


de acordo o esquema abaixo:

Desagregamento do concreto e/ou corrosão do aço em um poste de concreto.

Abertura na superfície do poste, na qual se pode distinguir a separação entre as


bordas.

Abertura na superfície do poste menor do que 0,10 milímetros, com medição através
de fissurômetro de lâminas de penetração, conforme ABNT NBR 8451-3.

Medida do descolamento de um ponto em um determinado ponto provocado pela


ação de uma carga.

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Flecha que permanece após a remoção da carga aplicada.

Conjunto de postes com os mesmos elementos característicos, apresentado de uma


só vez para o seu recebimento.

Recomposição da seção do poste.

Desvio máximo permitido do poste relativo a uma linha ao longo do seu comprimento
total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa do
poste e uma linha estendida da base ao topo, na face considerada.

Plano normal ao eixo longitudinal do poste.

Seção transversal extrema da parte superior do poste.

Fissura na superfície do poste, na qual se pode distinguir as duas bordas a olho nu.

Fissura na superfície do poste, na qual não se podem distinguir as duas bordas a olho
nu.

5. CONDIÇÕES GERAIS
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Os postes de concreto tratados nesta Especificação devem ser adequados para operar
nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.000 m acima do nível do mar;

b) Temperatura:

o Máxima do ar ambiente: 40 ºC

o Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;

o Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma


velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à
chuva;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Instalação em postes, em ambientes externos, expostos diretamente aos raios


de sol e fortes chuvas;

A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que


atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas,
das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras
previstas no dimensionamento das estruturas.

A agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na


Tabela 05 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de
exposição da estrutura ou de suas partes.
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São considerados áreas de ambiente agressivos, as áreas litorâneas de Sergipe e
Paraíba, conforme NDU 027 (Critérios para utilização de equipamentos e materiais
em área de corrosão atmosférica).

Elementos que definem um poste de concreto:

a) Formato

o Circular;

o Duplo T;

o Retangular

b) Comprimento nominal, em metros

c) Carga nominal, em daN

Estabelecidos o formato e as dimensões do poste, de acordo com:

 Poste de concreto armado seção circular, Tabela 01 e Desenho 02;

 Poste de concreto armado seção duplo T, Tabela 02 e Desenho 03;

 Poste de concreto armado seção retangular, Tabela 03 e Desenho 04.

Os postes devem apresentar a identificação deve ser gravada de forma legível e


indelével, diretamente no concreto e deve atender aos seguintes requisitos:

a) As dimensões dos caracteres devem ser de 50 a 60 milímetros e eles devem ser


gravados em baixo relevo, com profundidade entre 03 e 05 milímetros, de forma
legível e indelével, antes do endurecimento do concreto, no sentido da base para
o topo, conforme a Desenho 01;

b) A identificação deve conter a seguinte sequência:


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o Traço demarcatório do engastamento: a distância a considerar para a
gravação deve ser estabelecida conforme item 5.8;

o Traço de referência a uma distância de (4.000 ± 50) milímetros da base;

o Para os casos de classe de agressividade II ou IV, conforme 6.1, a


nomenclatura deve seguir a seguinte orientação;

 CAA II: para classe de agressividade ambiental II;

 CAA IV: para classe de agressividade ambiental IV;

c) A identificação deve conter ainda:

o Comprimento nominal em metros (m);

o Carga nominal em decanewtons (daN) (da face B, se o poste for duplo T e


retangulares);

o Nome ou marca comercial do fabricante;

o Data (dia, mês e ano) de fabricação: DD/MM/AA;

o Número de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano;

o Sinal demarcatório indicando a posição do centro de gravidade. O sinal


demarcatório deve ser composto de dois traços de no mínimo 30 milímetros
de comprimento cada, marcados das bordas do poste para o centro ou
composto de um “X” inscrito em um círculo com 40 milímetros de diâmetro,
conforme a Desenho 01.

NOTA:

1. Na identificação dos postes não é necessária a indicação das unidades de


medida.

d) A identificação da classe de agressividade, deve iniciar após o traço de


referência.

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e) A identificação do número de série e de classe de agressividade, deve iniciar
após o traço de referência (4.000 ± 50) milímetros. As demais identificações
devem se iniciar a (5.000 ± 50) milímetros e ter no máximo 2.000 milímetros de
comprimento, todas alinhadas paralelamente ao eixo do poste;

f) A identificação para poste ser duplo T deve ficar na face. Para o poste de seção
circular, a identificação pode ficar como defasada em 90º, conforme a Desenho
01, sendo “e” o comprimento de engastamento, expresso em metros;

Devem ser identificadas com tinta, na seção da base do poste no mínimo as seguintes
informações:

a) Comprimento;

b) Carga nominal;

c) Data de fabricação.

Os postes devem apresentar superfícies externas lisas e ser isentos de ninhos de


concretagem, trincas, rugosidades ou quaisquer defeitos prejudiciais. São permitidas
pequenas fissuras capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste e
inerentes ao próprio material. A armadura não deve ficar exposta. Não é permitido
qualquer tipo de arremate (pintura, nata, argamassa, etc.), com exceção aos
considerados na identificação. A marca deixada pela junta da forma deve ser
uniforme e lisa.

Os furos destinados à fixação de ferragens, equipamentos e passagem de cabos


devem ser cilíndricos ou oblongos, permitindo-se o arremate na sua saída para
garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a colocação do
equipamento ou cabo.

Os furos devem atender às seguintes exigências:


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a) Nenhuma parte da armadura pode ser aparente nos furos;

b) Os furos para fixação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do


poste;

c) Os furos devem ser totalmente desobstruídos;

Os postes de concreto devem prever um sistema de aterramento ao solo de todos os


acessórios metálicos (escadas e ferragens).

As especificações dos detalhes relativos ao aterramento devem atender aos


requisitos a seguir:

a) Dispor de eletroduto embutido no concreto;

b) Dispor de furos nas seções próximas ao topo e ao nível de engastamento, para


entrada e saída do cabo;

c) Dispor de sistema de porcas de aço galvanizado, soldadas e interligadas por uma


barra de aço contínua, excluindo-se os postes para subestação, cujo aterramento
deve ser externo, desde que com fixação adequada.

As tolerâncias admissíveis serão:

a) Comprimento da peça: ± 50 milímetros;

b) Dimensões transversais: ± 2 % do valor, com limite de ± 10 milímetros;

c) Diâmetro dos furos: + 2 milímetros ou – 1 milímetros;

d) Posição entre eixos dos furos: ± 2 milímetros;

e) Espessura: + 10 milímetros ou – 5 milímetros.

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NOTA:

1. As tolerâncias não são acumulativas.

Adota-se o seguinte comprimento de engastamento, em metros:

Comprimento
Formula
(m)
≤ 24 e = 0,1 × L + 0,60
24 < x ≤ 32 e = 3,0 m

Onde:

e - Comprimento de engastamento, expresso em metros (m);

L - Comprimento do poste, em metros;

Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momentos


fletores devido à carga no estado-limite de utilização em cada direção, considerada
além das cargas de içamento e manuseio.

A emenda de postes, quando necessária, deve ser feita em seções. Caso a emenda
seja executada em seções em que o momento fletor ou o esforço cortante seja
máximo, sua eficiência deve ser comprovada por meio de ensaio. Os seguintes tipos
de emendas podem ser aceitos:

a) Emenda por flange metálico aparafusado;

b) Emenda por encaixe;

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Os postes devem prever um sistema que permita o acesso ao seu topo, com parafusos
tipo-degrau, fixados ao poste e afastados no máximo a cada 500 milímetros.

O primeiro degrau deve estar a uma altura de aproximadamente 6 metros do solo e,


o último, a uma distância máxima aproximada de 1 metro do topo.

Os dispositivos de escalada, quando fabricados em aço-carbono (parafusos tipo


degrau) galvanizados à quente, devem atender à ABNT NBR 6323.

O fabricante será responsável pela entrega do material no local indicado pela


Energisa.

No transporte dos postes devem ser observadas, no mínimo, as seguintes


recomendações:

a) Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a serem
transportados;

b) O veículo deve possuir travas de aço laterais e catracas para fixação e


tracionamento do cabo ao redor dos postes;

c) Os postes da base devem ser firmemente calçados;

d) O veículo deve ser carregado e descarregado através de guincho ou ponte


rolante, que devem ser fixados no centro de gravidade dos postes;

e) Os postes não devem sofrer esforços bruscos, quando suspensos, para evitar
trincas, muitas vezes imperceptíveis; a subida e a descida devem ser suaves;

f) Durante o transporte deve-se evitar altas velocidades, freadas bruscas e


movimentos laterais repentinos;

g) Não deve ser utilizada rampa para o rolamento dos postes durante o
descarregamento;

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h) Devem ser observadas as normas estaduais e federais que regem esse tipo de
transporte.

Os postes devem ter vida média mínima de 35 anos a partir da data de fabricação.
Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros cinco anos, neste período, os
postes que apresentarem falhas devem ser repostos pelo fornecedor sem ônus para
a Energisa.

Admite-se um percentual de falhas de 0,5% a cada 5 (cinco) anos subsequentes,


totalizando 6% no final do período de 35 anos, tendo como parâmetro o lote
adquirido.

Entende-se por falha do poste de concreto, o desagregamento do concreto e/ou a


deterioração do aço.

A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional


de todos os requisitos desta norma.

No fornecimento nacional e internacional, os fabricantes/fornecedores devem


cumprir rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, ao manuseio e ao
transporte dos postes, até a entrega no local indicado pelas empresas do Grupo
Energisa.

Os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental


vigente nos seus países de origem e a legislação ambiental brasileira e as demais
legislações estaduais e municipais aplicáveis.

NOTA:

1. O fabricante/fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas


ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir

______________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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sobre a Energisa, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus
subfornecedores.

No transporte dos postes, devem ser atendidas as exigências do Ministério dos


Transportes e dos órgãos ambientais competentes, especialmente as relativas à
sinalização da carga.

A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das
licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e
subfornecedores.

Somente serão aceitos postes de transmissão, em obras particulares, para


incorporação ao patrimônio da Energisa, que atendam as seguintes condições:

a) Somente serão aceitos postes provenientes de fabricantes


cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Os postes deverão ser novos (período máximo de 12 meses da data de


fabricação), não se admitindo em hipótese nenhuma, postes usado ou
recuperado;

c) Deverá acompanhar dos postes, a nota fiscal de origem do fabricante, bem como
os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos ensaios de
rotina previstos nesta norma;

d) O poste deverá, a critério da Energisa, ser aprovado nos ensaios realizados no


laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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Na fabricação dos postes os componentes devem ser verificados segundo as seguintes
normas:

a) Cimento - conforme a norma ABNT NBR 16697. O consumo mínimo de cimento


deve atender a ABNT NBR 12655;

b) Agregado - conforme ABNT NBR 7211;

c) Água - destinada ao amassamento do concreto, deve ser isenta de teores


prejudiciais, de substâncias estranhas, conforme ABNT NBR 15900-1;

d) Barras, fios e cordoalhas de aço utilizado para a armadura devem obedecer às


normas ABNT NBR 7480, ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483, com
exceção da característica de dobramento que é dispensada para as barras
longitudinais;

e) Concreto - dosagem e controle tecnológico do concreto conforme a ABNT NBR


12655.

A resistência à compressão do concreto, no período de 28 dias, não deve ser inferior


a:

 25 Mpa para Classe II;

 40 Mpa para Classe IV.

NOTA:

1. Discriminar o material utilizado, no lote, por m³, como:

 Massa de água em kg;

 Massa de agregado miúdo em kg;

 Massa e dimensões do agregado graúdo, em kg;

 Massa de cimento em kg, marca e tipo.

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A durabilidade do poste de concreto é a sua capacidade de resistir à ação das
intempéries, ataques de fungos, abrasão ou qualquer outro processo de
deterioração, isto é, o poste de concreto durável deve conservar a sua forma original,
qualidade e capacidade de utilização quando exposto ao meio ambiente pelo período
de vida útil estabelecido nesta norma.

A qualidade do concreto deve atender aos ensaios comprobatórios do desempenho


da durabilidade da estrutura frente ao tipo e ao nível de agressividade previsto em
projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem atendidos.

A qualidade do concreto deve atender ao prescrito em 5.3.2.1 da ABNT NBR


12655:2006, que trata da correspondência entre classe de agressividade e qualidade
do concreto.

Para condições especiais de exposição, atender ao apresentado em 5.3.2.2 da ABNT


NBR 12655:2006.

De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor máximo da concentração de


íons de cloreto no concreto endurecido, considerando a contribuição de todos os
componentes do concreto no aporte de cloretos, não pode exceder os limites
estabelecidos em 5.3.2.4 da ABNT NBR 12655:2006, o índice de absorção de água e
o cobrimento da armadura também devem atender ao prescrito na referida norma.

O teor de absorção de água pelo concreto do poste, segundo as classes de


agressividade ambiental, observados nos ensaios das amostras conforme ABNT NBR
8451-4, não pode exceder os valores constantes da Tabela 04.

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Os postes submetidos a uma tração igual à carga do estado-limite de utilização não
podem apresentar flechas superiores a:

 3,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior


inércia no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular;

 4,0 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor


inércia no poste de seção duplo T (face A).

A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de uma carga


correspondente a 140 % da carga do estado-limite de utilização, não pode ser
superior a:

 0,3 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior


inércia no poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e
quadrado. Para postes de concreto protendido, este valor é reduzido para 0,25
%;

 0,4 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor


inércia no poste de seção duplo T (face A). Para postes de concreto protendido,
este valor é reduzido para 0,35 %.

Quando submetido a uma carga igual à carga no estado-limite de utilização, os postes


de concreto armado não podem apresentar fissuras superiores a 0,3 milímetros para
a classe de agressividade II, com medição feita por fissurômetro com lâminas.

Os postes de concreto protendido (protensão parcial) não podem apresentar fissuras


superiores a 0,2 milímetros.

As fissuras que aparecem durante a aplicação da carga correspondente a 140 % da


carga no estado limite de utilização devem fechar-se ou tornar-se capilares, após a
retirada da carga.
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Os postes devem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de até
0,25% de seu comprimento nominal.

A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga do estado-limite de
utilização.

Os postes de seção duplo T e retangulares têm, na direção de menor inércia,


resistência igual a 50 % e 70 %, respectivamente da indicada para a direção de maior
inércia, mas nunca aplicadas as cargas simultaneamente.

Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de


concreto com espessura mínima de 20 milímetros para classe de agressividade
ambiental II, com exceção dos furos, que não podem ter armadura exposta.

As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 20 milímetros


da base e do topo do poste, admitindo-se tolerância de + 10 milímetros e – 5
milímetros.

Para postes destinados ao uso em classes de agressividade ambiental IV, o


cobrimento da armadura deve ser de no mínimo 30 milímetros e deve ser prevista
proteção dos furos com cobrimento mínimo de 5 milímetros.

Recomenda-se espaçamento máximo entre os estribos de 300 milímetros.

As armaduras longitudinais e transversais (estribos) devem ser dimensionadas para


carga no estado limite de utilização, cargas de manuseio e montagem.

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Os estribos devem ser distribuídos ao longo de todo o poste, necessariamente até as
extremidades da armadura longitudinal.

As emendas das barras de aço devem atender ao que estabelece a ABNT NBR 6118.

Após a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resistência desde que não
falte água necessária para a continuidade das reações de hidratação. Por esse
motivo, nos serviços de execução de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas
mais importantes, pela influência que exerce não só no desenvolvimento da
resistência como também na durabilidade do concreto.

Cura é o processo usado para manter um adequado teor de umidade a uma


temperatura favorável no interior do concreto, durante a hidratação dos materiais
aglomerantes, de modo a propiciar o adequado desenvolvimento de suas
propriedades.

A cura deve ser iniciada logo após a concretagem do poste, podendo ser realizada
com o auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre
as fôrmas ou outros processos equivalentes, até o momento da desforma, quando
deve ser iniciada a cura definitiva, conforme orientações a seguir.

Recomenda-se a cura com água por ser o processo mais indicado para aplicação, por
sua facilidade de execução e grande eficiência, além de favorecer a dissipação
superficial da temperatura, que se desenvolve na massa do concreto devido à
hidratação do cimento.

O estabelecimento do período de duração da cura está intimamente ligado ao tipo


de cimento utilizado na fabricação do concreto, devendo ter duração mínima de 3
dias.

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Pode ser iniciada antes da desforma.

É recomendado nas situações em que a cura pode ser acelerada por meio de
tratamento térmico adequado e devidamente controlado, devendo ser observadas as
medidas de proteção previstas no item 6.8.

O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado levando-se em


consideração as seguintes fases:

 Tempo de espera entre o fim da concretagem e o início de aplicação de calor;

 Velocidade máxima da elevação de temperatura;

 Temperatura máxima;

 Tempo de aplicação de calor;

 Esfriamento.

As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas


através de ensaios experimentais, que devem levar em consideração os tipos de
aglomerantes, agregados e aditivos utilizados, o fator água/cimento, assim como as
resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto por ocasião da
aplicação da protensão, da desmoldagem, do manuseio e transporte, da montagem
e do uso final.

Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para
que os postes de concreto sejam aquecidos uniformemente.

A cura térmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas,
lençóis plásticos ou outro material adequado) de maneira a garantir a saturação de
vapor e impedir perda de calor e umidade. A vedação deve impedir, também, a
formação de correntes de ar frio do exterior.

As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a


evitar a descarga direta sobre a superfície do concreto e das fôrmas ou sobre os
corpos de prova.
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As temperaturas da câmara de vapor e do poste de concreto devem ser
convenientemente controladas. Ao se utilizar a cura a vapor deve-se obedecer a
curva de temperatura em função do tempo mais conveniente para o processo de
produção.

Processo de cobrimento com produto químico, aplicado após a desforma da peça,


capaz de formar película plástica (barreira física) que impede a saída da água do
interior da massa de concreto.

O prazo entre as datas de fabricação e de recebimento deve ser de 28 dias. É


permitida a liberação prévia do elemento estrutural desde que sua resistência,
medida em ensaio, atenda ao requisito previsto para fck em função da classe de
agressividade ambiental conforme 6.2, respeitando o tempo mínimo de 7 dias.

Os postes devem ser içados em pontos adequados definidos em projeto pelo


fabricante, por intermédio de máquinas, equipamentos e acessórios apropriados, de
maneira a não provocar fissuras, exceto as capilares, evitando-se choques e
movimentos abruptos. As máquinas para içamento, balancins, cabos de aço, ganchos
e outros dispositivos devem ser compatíveis com o peso próprio do poste e seus
esforços solicitantes.

Recomenda-se que o tempo para retirada do poste recém-fabricado do leito seja


condicionado à comprovação da resistência à compressão na data requerida para
atender às condições de projeto. Para postes de concreto protendido deverá ser
obedecido o estabelecido no item 9.2.5.4.1 da ABNT NBR 9062:2006.

NOTA:

1. O manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e


protendido devem seguir as orientações do Anexo B da norma ABNT NBR 8451-
1.

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7. INSPEÇÃO E ENSAIOS

a) Os postes de transmissão deverão ser submetidos à inspeção e ensaios na fábrica,


de acordo com esta norma e as da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores
credenciados pela Energisa.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os materiais utilizados


durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo
em que julgar necessário.

O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às


instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as
informações desejadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir
certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e
relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu plano de


inspeções e testes, onde devem ser indicados os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias-primas, fornecimento de terceiros, assim
como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos postes de
transmissão. O fabricante deve apresentar ainda o cronograma de previsão de
ensaios dia a dia.

d) Antes de serem fornecidos os postes de transmissão, um protótipo de cada tipo


deve ser aprovado, através da realização dos ensaios previstos no item 7.2.

e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou


totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado.

Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório


completo dos ensaios indicados no item 7.3, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes
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ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito. A decisão final, quanto à
aceitação dos dados de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela
Energisa, em função da análise dos respectivos relatórios de ensaios. As cópias dos
ensaios de tipo devem ser autenticadas.

f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados,


necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação de laboratório de
terceiros, deverá haver a aprovação prévia da Energisa).

g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-se,


em detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar
todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir
resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de
qualquer ensaio. Todas as normas, especificações e desenhos citados como
referência devem estar à disposição do inspetor da Energisa no local da inspeção.

h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc.,


devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional equivalente. O não cumprimento desta
exigência poderá acarretar desqualificação do laboratório.

i) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

o Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de acordo


com os requisitos desta norma;

o Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da


qualidade do material e/ou fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,
o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

j) Após a inspeção nos postes de transmissão, o fabricante deverá encaminhar à


Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em uma
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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

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via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa. O
relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores
utilizados nos testes e os resultados obtidos.

k) Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem


ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem
ônus para a Energisa.

l) A rejeição do lote, em decorrência de falhas constatadas nos ensaios, não


dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega contratadas. Se, na opinião
da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas
previstas, ou tornar evidente a incapacidade do fornecedor de atender as
exigências técnicas estabelecidas nesta norma, a Energisa se reserva no direito
de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor
de acordo com as condições contratuais.

m) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos


ensaios de tipo para verificar se os materiais estão mantendo as características
de projeto pré-estabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

o) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já


aprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Energisa, se as
unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário,
correrão por conta do fabricante.

p) Os custos da visita do inspetor da Energisa (locomoção, hospedagem,


alimentação, homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante,
se:

o Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;

o O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h;

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o O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade
diferente da sua sede;

o O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

o Os ensaios de recebimento forem efetuados fora do território brasileiro.

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 10.

São os ensaios a serem realizados pelo fornecedor, em protótipo ou em algumas


unidades construídas de cada projeto para verificação de determinadas
características de projeto e do material.

São os discriminados abaixo:

a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1;

b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2;

c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3;

d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4;

e) Ensaio de cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.5;

f) Ensaio de absorção d'água, conforme item 7.3.6;

g) Ensaio de resistência mecânica à compressão, conforme item 7.3.7;

h) Determinação da abrasão (Los Angeles), conforme ABNT NBR NM 51.

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São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença
de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote.

São os discriminados abaixo:

a) Ensaios dos agregados;

o Absorção de água em agregados miúdos, conforme ABNT NBR NM 30;

o Determinação do material fino que passa através da peneira 75 micrometros,


por lavagem, conforme ABNT NBR NM 46;

o Inchamento, conforme ABNT NBR 6467;

o Massa específica, conforme ABNT NBR NM 52;

o Massa específica aparente, conforme ABNT NBR NM 53;

o Massa unitária no estado solto e compactado, conforme ABNT NBR NM 45;

o Teor de partículas leves, conforme ABNT NBR 9936;

o Umidade superficial, conforme ABNT NBR 9775.

b) Água;

o Ácidos, conforme ABNT NBR 15900-3;

o Cor, conforme ABNT NBR 15900-3;

o Detergentes, conforme ABNT NBR 15900-3;

o Matéria orgânica, conforme ABNT NBR 15900-3;

o Máximo solido, conforme ABNT NBR 15900-3;

o Odor, conforme ABNT NBR 15900-3;

o Óleo e/ou gordura, conforme ABNT NBR 15900-3;

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c) Cobrimento e afastamento da armadura, conforme item 7.3.6;

d) Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis, conforme ABNT


NBR 7218;

e) Absorção de água (corpo e prova), conforme ABNT NBR 8451-4;

f) Resistência à compressão, conforme ABNT NBR 12655;

g) Teor de materiais pulverulentos, conforme ABNT NBR NM 46;

h) Determinação da composição granulométrica, ABNT NBR NM 248 e ABNT NBR


7211;

i) Reatividade Álcali-agregado, conforme ABNT NBR 15577-5;

j) Slump Test, conforme ABNT NBR NM 67;

k) Corpo de Prova, conforme ABNT NBR 5738:2015.

São os ensaios realizados nas instalações do fornecedor ou da Energisa na presença


de inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote.

São os discriminados abaixo:

a) Inspeção geral, conforme item 7.3.1;

b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2;

c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3;

d) Ensaio de ruptura em ambas as faces, conforme item 7.3.4;

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Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para
comprovar se os postes estão em conformidade com os elementos característicos
requeridos, verificando:

a) Dimensões, conforme item 5.2;

b) Identificação, conforme item 5.3;

c) Acabamento, conforme item 5.4;

d) Furação (posição, diâmetro e desobstrução), conforme item 5.5;

e) Retilineidade, conforme item 6.5.

O poste deve satisfazer os requisitos do momento fletor (MA) no plano de aplicação


da carga nominal e o da carga vertical previstos no item 5.8.2, utilizando-se os
dispositivos apropriados, conforme descritos na ABNT NBR 8451-3.

O poste deve satisfazer os requisitos de flechas e fissuras previstos no item 6.4,


quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.

NOTA:

1. O fabricante deverá disponibilizar à Energisa, memorial de cálculo, registrado


em órgão competente (ART/TRT) que ateste que o sistema necessário à
realização do Ensaio de Elasticidade (Cabos, parafusos, ferragens, fundação
da base de fixação do poste, sistema de fixação do mecanismo de aplicação
da força) está dimensionado para suportar X¹ daN.

¹ - Fornecedor deve informar qual a capacidade do sistema de Ensaio de Elasticidade


que o mesmo dispõe em fábrica

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O poste deve satisfazer os requisitos de carga de ruptura previstos no item 6.6,
quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.

O poste deve satisfazer os requisitos de cobrimento, espaçamento e afastamento da


armadura previstos nos itens 6.7.1 e 6.7.2, quando ensaiado conforme a ABNT NBR
8451-3.

O poste deve satisfazer os requisitos de absorção de água previstos no item 6.3,


quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-4.

O ensaio de absorção de água deve ser realizado em amostra de poste, conforme


ABNT NBR 8451-4.

O plano de amostragem deve obedecer ao estabelecido no item 7.6.

NOTA:

1. Convém que os espaçadores, quando de argamassa ou concreto, atendam o


mesmo requisito de absorção estabelecido para o poste.

O corpo-de-prova deve satisfazer os requisitos ensaiado conforme a ABNT NBR


12655:2015.

Constitui falha o não atendimento ao disposto no item 6.1, no que tange à


compressão mínima do concreto.

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Nos relatórios de ensaios devem constar todas as indicações necessárias à sua
perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo:

a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) Número do OCM;

c) Tipo, comprimento e carga nominal do poste;

d) Dia, mês e ano de fabricação;

e) Formato e dimensões das peças ensaiadas;

f) Descrição sucinta dos ensaios;

g) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

h) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;

i) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;

j) Condições ambientes do local dos ensaios;

k) Tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas;

l) Datas de início e término dos ensaios;

m) Nome do laboratório onde os ensaios foram executados;

n) Nomes legíveis e assinatura do inspetor da Energisa e do responsável pelos


ensaios.

Os postes somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos
relatórios de ensaios.

8. PLANOS DE AMOSTRAGEM

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As amostras para os ensaios devem ser coletadas nos lotes prontos para entrega.
Considera-se como um lote o conjunto de postes de mesmo tipo construtivo, mesma
tensão e potência nominais.

As quantidades de unidades de postes para compor as amostras para os ensaios de


tipo, rotina, recebimento e especiais devem estar de acordo com as Tabelas 08 e 09.

9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser substituídos por
unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o comprador.

A aceitação de um determinado lote, não exime o fabricante da responsabilidade de


fornecer os postes em conformidade com os requisitos desta Norma, nem invalida as
reclamações que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material
empregado e/ou fabricação dos postes.

10. NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.

11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/12/2019 0.0 1ª edição.

12. VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/12/2019 e revoga as versões


anteriores em 31/05/2020.

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13. TABELAS

TABELA 01 - Características dos postes de concreto seção circular

TABELA 02 - Características dos postes de concreto seção duplo T

TABELA 03 - Características dos postes de concreto seção retangular

TABELA 04 - Teores de absorção de agua

TABELA 05 - Classe de agressividade ambiental

TABELA 06 - Grau de defeito para inspeção geral

TABELA 07 - Grau de defeito para elasticidade

TABELA 08 - Plano de amostragem - Ensaio de elasticidade

TABELA 09 - Plano de amostragem - inspeção geral

TABELA 10 - Relação dos ensaios

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TABELA 01 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
CIRCULAR

Comprimento Carga Dimensões


Código nominal
Energisa L ± 0,05 A±5 B±5 F ± 20 J ± 20 e ± 15
Tipo
(m) (daN) (mm)
690554 R-5 1.000 230 630
690559 R-7,5 1.500 280 680
690560 R-10 2.000 330 730
690561 20 R-12,5 2.500 380 790 2.775 2.100 2.600
690562 R-15 3.000 430 830
690563 R-16 3.500 450 850
690564 R-18 4.000 490 910

690565 R-5 1.000 230 670


690566 R-7,5 1.500 280 720
690567 R-10 2.000 330 770
690568 R-12,5 2.500 380 830
22 2.775 2.300 2.800
690569 R-15 3.000 430 870
690570 R-16 3.500 450 890
690571 R-18 4.000 490 950
690572 R-20 4.500 530 970

690574 R-7,5 1.500 280 760


690575 R-10 2.000 330 810
690576 R-12,5 2.500 380 870
690577 24 R-15 3.000 430 910 2.775 2.500 3.000
690578 R-16 3.500 450 930
690579 R-18 4.000 490 990
690580 R-20 4.500 530 1.010
______________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

43
Comprimento Carga Dimensões
Código nominal
Energisa L ± 0,05 A±5 B±5 F ± 20 J ± 20 e ± 15
Tipo
(m) (daN) (mm)

690581 R-12,5 2.500 380 910


690582 R-15 3.000 430 950
690583 26 R-16 3.500 450 970 2.775 2.500 3.000
690584 R-18 4.000 490 1.030
690585 R-20 4.500 530 1.050

690586 R-15 3.000 430 990


690587 R-16 3.500 450 1.010
28 2.775 2.500 3.000
690588 R-18 4.000 490 1.070
690589 R-20 4.500 530 1.090

690590 R-15 3.000 430 1.030


690591 R-16 3.500 450 1.050
30 2.775 2.500 3.000
690592 R-18 4.000 490 1.100
690593 R-20 4.500 530 1.130

NOTA:

1. Conicidade: 20 milímetros/m.

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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

44
TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T

Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690405 B-2 1.000 196 700 150 510
690408 B-3 1.500 224 728 170 530
690412 18 B-4 2.000 252 756 190 550 2.775 1.900 2.400 4.525 4.500
690413 B-5 2.500 280 784 210 570
690407 B-6 3.000 308 812 230 590

690414 B-2 1.000 196 756 150 550


690415 B-3 1.500 224 784 170 570
690416 B-4 2.000 252 812 190 590
690417 20 B-5 2.500 280 840 210 610 2.775 2.100 2.600 4.525 4.500
690418 B-6 3.000 308 868 230 630
690419 B-8 3.500 364 962 270 690
690420 B-9 4.000 392 980 290 710

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

45
Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690421 B-2 1.000 196 812 150 590
690422 B-3 1.500 224 840 170 610
690423 B-4 2.000 252 868 190 630
690425 B-5 2.500 280 896 210 650
22 2.775 2.300 2.800 4.525 4.500
690426 B-6 3.000 308 924 230 670
690771 B-8 3.500 364 980 270 710
690428 B-9 4.000 392 1.008 290 730
690429 B-9 4.500 392 1.009 290 730

690430 B-3 1.500 224 896 170 650


690431 B-4 2.000 252 924 190 670
690432 B-5 2.500 280 952 210 690
24 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690433 B-6 3.000 308 980 230 710
690434 B-8 3.500 364 1.036 270 750
690435 B-9 4.000 392 1.064 290 770

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

46
Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690436 24 B-9 4.500 392 1.064 290 770 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500

690437 B-5 2.500 280 1.008 210 730


690438 B-6 3.000 308 1.036 230 750
690439 B-8 3.500 364 1.092 270 790
26 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690440 B-9 4.000 392 1.120 290 810
690441 B-9 4.500 392 1.120 290 810
690442 B-10 5.000 420 1.148 310 830

690443 B-6 3.000 308 1.092 230 790


690444 B-8 3.500 364 1.148 270 830
690445 28 B-9 4.000 392 1.176 290 850 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690446 B-9 4.500 392 1.176 290 850
690447 B-10 5.000 420 1.204 310 870

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

47
Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690448 B-6 3.000 308 1.148 230 830
690449 B-8 3.500 364 1.204 270 870
690450 30 B-9 4.000 392 1.232 290 890 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690451 B-9 4.500 392 1.232 290 890
690452 B-10 5.000 420 1.260 310 910

690453 B-6 3.000 308 1.204 230 870


690454 B-8 3.500 364 1.260 270 910
690455 32 B-9 4.000 392 1.288 290 930 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690456 B-9 4.500 392 1.288 290 930
690457 B-10 5.000 420 1.316 310 950

NOTA:

1. Conicidade: Face “A”: 28 milímetros/m e Face “B”: 20 milímetros/m.

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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

48
TABELA 03 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO RETANGULAR

Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690506 A-1 1.000 210 910 184 624
690507 A-1 1.500 210 910 184 624
690508 A-2 2.000 210 910 184 624 60
690509 20 A-2 2.500 210 910 184 624 2.775 2.100 2.600 4.525 4.500
690510 A-3 3.000 245 945 206 646
690511 A-4 3.500 280 980 228 668
80
690512 A-4 4.000 280 980 228 668

690513 A-1 1.000 210 980 184 668


690406 A-1 1.500 210 980 184 668
690515 A-2 2.000 210 980 184 668 60
22 2.775 2.300 2.800 4.525 4.500
690516 A-2 2.500 210 980 184 668
690517 A-3 3.000 245 1.015 206 690
690518 A-4 3.500 280 1.050 228 712 80

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

49
Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690519 A-4 4.000 280 1.050 228 712
22 2.775 2.300 2.800 4.525 4.500 80
690520 A-5 4.500 315 1.085 250 734

690521 A-1 1.500 210 1.050 184 712


690522 A-2 2.000 210 1.050 184 712
60
690523 A-2 2.500 210 1.050 184 712
690524 24 A-3 3.000 245 1.085 206 734 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690525 A-4 3.500 280 1.120 228 756
690526 A-4 4.000 280 1.120 228 756 80
690527 A-5 4.500 315 1.155 250 778

690528 A-2 2.500 210 1.120 184 756


60
690529 A-3 3.000 245 1.155 206 778
690530 26 A-4 3.500 280 1.190 228 800 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690532 A-4 4.000 280 1.190 228 800 80
690531 A-5 4.500 315 1.225 250 822
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

50
Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690533 A-5 5.000 315 1.225 250 822
690534 26 A-6 5.500 350 1.260 272 844 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 80
690535 A-7 6.000 385 1.295 294 866

690536 A-3 3.000 245 1.225 206 822 60


690537 A-4 3.500 280 1.260 228 844
690538 A-4 4.000 280 1.260 228 844
690539 28 A-5 4.500 315 1.295 250 866 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
80
690541 A-5 5.000 315 1.295 250 866
690542 A-6 5.500 350 1.330 272 888
690543 A-7 6.000 385 1.365 294 910

690544 A-3 3.000 245 1.295 206 866 60


690545 A-4 3.500 280 1.330 228 888
30 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
690546 A-4 4.000 280 1.330 228 888 80
690547 A-5 4.500 315 1.365 250 910
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

51
Dimensões
Comprimento
Carga Face A Face B
Código Nominal
Energisa Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15 Espessura
L ± 0,05
Tipo a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
690549 A-5 5.000 315 1.365 250 910
690550 30 A-6 5.500 350 1.400 272 932 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500 80
690551 A-7 6.000 385 1.435 294 954

690553 A-3 3.000 245 1.365 206 910 60


690770 A-4 3.500 280 1.400 228 932
690835 A-4 4.000 280 1.400 228 932
690838 32 A-5 4.500 315 1.435 250 954 2.775 2.500 3.000 4.525 4.500
80
690839 A-5 5.000 315 1.435 250 954
690840 A-6 5.500 350 1.470 272 976
690837 A-7 6.000 385 1.505 294 998

NOTA:

1. Conicidade: Face “A”: 28 milímetros/m e Face “B”: 20 milímetros/m.

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

52
TABELA 04 - TEORES DE ABSORÇÃO DE AGUA

Resultados dos corpos de prova que compõem a


Classe de agressividade amostra
ambiental Média Individual
(%)
II ≤ 5,5 ≤ 7,0
IV ≤ 4,0 ≤ 5,5

______________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

53
TABELA 05 - CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

Classificação geral
Classe de Risco de
do tipo de
agressividade Agressividade deterioração da
ambiente para
ambiental estrutura
efeito de projeto
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa

II Moderada Urbana Pequeno

Marinha
III Forte Grande
Industrial
Industrial
IV Muito Forte Elevado
Respingo de Maré

NOTA:

1. Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda


(um nível acima) em obras em regiões de clima seco, com unidade relativa do
ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em
ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.

2. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia,


branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes
e indústrias químicas.

______________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

54
TABELA 06 - GRAU DE DEFEITO PARA INSPEÇÃO GERAL

Crítico Grave Tolerável

Presença de: * Presença de ninho de * Presença de reparos


Acabamento

* fratura concretagem
* pintura
* armadura aparente
Dimensões (Anexos A e B da

Não atendimento aos Não atendimento aos Não atendimentos aos


requisitos de: requisitos de: requisitos de:
ABNT NBR 8451-2)

* identificação fora de
* distância entre furos * topo
posição
* simetria das seções * base * comprimento da
* cotas da geometria da identificação fora do
peça estabelecido
* retilineidade ≤ 0,25%
* diâmetro dos furos Obstrução de furos -
* falta de furos
Furação

* alinhamento dos furos


em relação à geometria
da peça

Falta das informações -


* características gerais
Identificação

mínimas indicadas no das informações


item 5.3 mínimas fora do
estabelecido no item
5.3

NOTA:

1. A classificação dos defeitos previstos nesta tabela deve ser realizada de


acordo com os requisitos previstos nesta Especificação.

______________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

55
TABELA 07 - GRAU DE DEFEITO PARA ELASTICIDADE

Crítico Grave

Valor acima do
Flecha sob carga nominal -
especificado em 6.5.1

Presença de fissura não Valor acima do


Flecha residual
capilar especificado em 6.5.2

TABELA 08 - PLANO DE AMOSTRAGEM - ENSAIO DE ELASTICIDADE

Ensaios
(Amostragem normal e simples)

Tamanho do Lote Nível Especial de Inspeção - S3


NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave
Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re
2 a 15 0 1
16 a 50 3
8 0 1 1 2
51 a 150
151 a 500 13 1 2

NOTA:

1. Ac - Número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.

2. Re - Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.

______________________________________________________________________________________
ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

56
TABELA 09 - PLANO DE AMOSTRAGEM - INSPEÇÃO GERAL

Inspeção Geral
(Amostragem Dupla Normal)
Nível Geral de Inspeção I
Tamanho do
Lote NQA 10,0% Tolerável NQA 4,0% Grave
Amostra Amostra
Ac Re Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam.

2 a 25 Única 8 0 1 Única 3 0 1

26 a 90 Única 8 0 1 Única 3 0 1

1ª 0
91 a 150 Única 8 0 1 8 2
2ª 1
1ª 0
151 a 280 Única 8 0 1 8 2
2ª 1
1ª 0 1ª 0 3
281 a 500 20 2 13
2ª 1 2ª 3 4

NOTA:

1. O crítico de classificação de defeitos, para a inspeção geral, deve estar de


acordo com o item 8.

2. Ac – número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.

3. Re – número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

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ETU 114.2 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019

57
Inspeção Geral
(Amostragem Dupla Normal)
Nível Geral de Inspeção I
Tamanho do Lote
NQA 10,0% Tolerável
Amostra
AC Re
Seq. Tam.

1ª 0
2 a 25 3 2
2ª 1
1ª 0
26 a 90 3 2
2ª 1
1ª 0 3
91 a 150 5
2ª 3 4
1ª 1 4
151 a 280 8
2ª 4 5
1ª 2 5
281 a 500 13
2ª 6 7

NOTA:

1. O crítico de classificação de defeitos, para a inspeção geral, deve estar de


acordo com o item 8.

2. Ac – número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.

3. Re – número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

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TABELA 10 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS

Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
7.3.1 Inspeção geral T / RE
Momento fletor no plano de aplicação dos esforços
7.3.2 T / RE
reais
Elasticidade com carga nominal em faces de maior
7.3.3 T / RE
esforço
7.3.4 Ensaio de ruptura em ambas as faces T / RE
7.3.6 Absorção d'água T
7.3.7 Resistência mecânica à compressão T
ABNT NBR NM 51 Determinação da abrasão (los angeles) T
- Ensaios dos agregados
ABNT NBR NM 30 ● Absorção de água em agregados miúdos RO
● Determinação do material fino que passa através
ABNT NBR NM 46 RO
da peneira 75 micrometros, por lavagem
ABNT NBR 6467 ● Inchamento RO
ABNT NBR NM 52 ● Massa específica RO
ABNT NBR NM 53 ● Massa específica aparente RO
ABNT NBR NM 45 ● Massa unitária no estado solto e compactado RO
ABNT NBR 9936 ● Teor de partículas leves RO
● Agregado miúdo – Determinação do teor de
ABNT NBR 9775 RO
umidade superficial por meio do frasco de Chapman
- Água
● Ácidos RO
● Cor RO
● Detergentes RO
ABNT NBR 15900-3 ● Matéria orgânica RO
● Máximo solido RO
● Odor RO
● Óleo e/ou gordura RO
7.3.5 Cobrimento e afastamento da armadura RO
Determinação do teor de argila em torrões e
ABNT NBR 7218 RO
materiais friáveis

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Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
ABNT NBR 8451-4 Absorção de água (corpo e prova) RO
ABNT NBR 12655 Resistência à compressão RO
ABNT NBR NM 46 Teor de materiais pulverulentos RO
ABNT NBR NM 248
Determinação da composição granulométrica RO
e ABNT NBR 7211
ABNT NBR 15577-5 Reatividade álcali-agregado RO
ABNT NBR NM 67 Slump test RO
ABNT NBR
Corpo de prova RO
5738:2015.

Legenda:

T – Ensaio de tipo;

RO – Ensaio de rotina;

RE – Ensaio de recebimento.

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14. DESENHOS

 Desenho 01 - Identificação para postes

 Desenho 02 - Poste de seção circular

 Desenho 03 - Poste de seção duplo T

 Desenho 04 - Poste de seção retangular

 Desenho 05 - Poste de seção duplo T e retangular – detalhe do topo

 Desenho 06 – Gráfico de momentos fletores

 Desenho 07 – Diagramas dos momentos fletores

 Desenho 08 - Ensaio de carga vertical

 Desenho 09 – Armazenagem de postes de concreto seção circular

 Desenho 10 - Armazenagem de postes de concreto seção duplo T

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DESENHO 01 - IDENTIFICAÇÃO PARA POSTES

NOTAS:

1. O nome Energisa deverá ser inscrita antes do traço de referência do


engastamento;

2. Manter o traço horizontal entre os dados exemplo: CA II - Nº 9.999.


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DESENHO 02 - POSTE DE SEÇÃO CIRCULAR

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DESENHO 03 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T

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NOTA:

1. Para os postes com L = 10, 11 e 13 metros aceita-se que as últimas cavas


tenham 1.000 mm.

2. Admite-se para postes com "L" de 10, 11 e 13 metros a base modelo "b".

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DESENHO 04 - POSTE DE SEÇÃO RETANGULAR

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DESENHO 05 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T E RETANGULAR – DETALHE
DO TOPO

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67
DESENHO 06 – GRÁFICO DE MOMENTOS FLETORES

NOTA:

1. Gráfico de momento fletor resultante nominal que os postes de concreto


devem satisfazer em qualquer direção e sentido considerados.

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DESENHO 07 – DIAGRAMAS DOS MOMENTOS FLETORES

NOTA:

(0,7∗𝑀𝐸)−𝑀𝐴
1. 𝐹𝐴 =

2. Braço rígido com B = 1,0 metros

3. Os valores de MA e FA são dados nas tabelas 01 a 07.


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DESENHO 08 - ENSAIO DE CARGA VERTICAL

Lista de material necessário para a realização do ensaio

Quant. Descrição Quant. Descrição

8 Arruelas quadradas 2 Seção de cruzeta

2 Mão-francesa perfilada 1 Poste de seção duplo T

2 Parafuso de cabeça quadrada 1 Parafuso de rosca dupla

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DESENHO 09 – ARMAZENAGEM DE POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
CIRCULAR

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DESENHO 10 - ARMAZENAGEM DE POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
DUPLO T E SEÇÃO RETANGULAR

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