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ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº141/2018
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 2.0, datada de dezembro de 2019.
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ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
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Equipe técnica de revisão da ETU 108 (Versão 2.0)
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Aprovação técnica
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Sumário
1. OBJETIVO ..................................................................... 10
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ...................................................... 10
3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................... 10
3.1. Legislação e regulamentação federal ................................... 10
3.2. Norma técnica brasileira ................................................... 11
3.3. Norma técnica internacional .............................................. 14
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ............................................. 17
4.1. Circuito primário ............................................................ 17
4.2. Circuito regulado ............................................................ 17
4.3. Compensador de queda de tensão na linha ............................ 18
4.4. Corrente de excitação ..................................................... 18
4.5. Derivação ..................................................................... 18
4.6. Dispositivo de controle (relé regulador monofásico de
distribuição de tensão) ..................................................... 18
4.7. Enrolamento série .......................................................... 18
4.8. Enrolamento terciário ...................................................... 18
4.9. Faixa de regulação nominal de um regulador monofásico de
distribuição de tensão ...................................................... 19
4.10. Perdas em carga do regulador monofásico de distribuição de
tensão ......................................................................... 19
4.11. Perdas em vazio ............................................................. 19
4.12. Perdas totais ................................................................. 19
4.13. Polaridade .................................................................... 20
4.14. Potência nominal do regulador monofásico de distribuição de
tensão monofásico .......................................................... 20
4.15. Potência passante do regulador monofásico de distribuição de
tensão ......................................................................... 20
4.16. Protetor do enrolamento série ........................................... 20
4.17. Regulador monofásico de distribuição de tensão por degraus ..... 21
4.18. Regulador monofásico de distribuição de tensão por degraus tipo
A ................................................................................ 21
4.19. Regulador monofásico de distribuição de tensão por degraus tipo
B ................................................................................ 21
4.20. Tensão de curto-circuito do regulador monofásico de distribuição
de tensão ..................................................................... 22
4.21. Tensão nominal de um enrolamento .................................... 23
4.22. Tensão nominal de um regulador monofásico de distribuição de
tensão por degraus.......................................................... 23
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4.23. Tensão nominal do enrolamento série de um regulador
monofásico de distribuição de tensão por degraus ................... 23
5. REQUISITOS GERAIS ......................................................... 23
5.1. Condições normais de serviço ............................................ 23
5.1.1. Ambientes de corrosão atmosférica ..................................... 24
5.2. Requisitos ..................................................................... 24
5.3. Peças de reposição .......................................................... 25
5.4. Linguagens e unidades de medida ....................................... 26
5.5. Identificação ................................................................. 26
5.6. Acondicionamento .......................................................... 28
5.7. Vida útil ....................................................................... 28
5.8. Garantia ....................................................................... 28
5.9. Meio ambiente ............................................................... 29
5.10. Numeração de patrimônio ................................................. 30
5.11. Incorporação ao patrimônio ............................................... 30
6. CONDIÇÕES GERAIS .......................................................... 31
6.1. Método de resfriamento ................................................... 31
6.2. Limites de elevação de temperatura .................................... 31
6.3. Característica nominal ..................................................... 32
6.3.1. Potência nominal ............................................................ 32
6.3.2. Frequência nominal ........................................................ 32
6.3.3. Tensão nominal .............................................................. 32
6.3.3.1. Limites de tensão de operação ........................................... 32
6.3.3.2. Relações nominais do transformador de potencial ou terciário
preferenciais ................................................................. 33
6.3.3.3. Compensação da queda de tensão interna de um regulador
monofásico de distribuição ................................................ 34
6.3.4. Corrente nominal ........................................................... 34
6.3.4.1. Correntes nominais suplementares em regime contínuo............ 34
6.3.5. Faixa de regulação nominal ............................................... 34
6.3.6. Níveis de isolamento ....................................................... 34
6.4. Perdas, corrente de excitação e impedância de curto-circuito.... 35
6.4.1. Determinação das perdas, da corrente de excitação e da
impedância de curto-circuito ............................................. 35
6.5. Capacidade de suportar curtos-circuitos ............................... 36
6.5.1. Disposições gerais ........................................................... 36
6.5.2. Demonstração da capacidade mecânica ................................ 37
6.5.3. Suportabilidade térmica de regulador monofásico de distribuição
para condições de curto-circuito ........................................ 37
7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ....................................... 39
7.1. Características do líquido isolante ....................................... 39
7.2. Buchas e terminais de média tensão .................................... 39
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7.3. Identificação dos terminais ............................................... 40
7.4. Diagrama de ligações ....................................................... 40
7.5. Tanque, tampa e radiadores .............................................. 40
7.6. Juntas de vedação .......................................................... 41
7.7. Núcleo ......................................................................... 41
7.8. Enrolamentos ................................................................ 42
7.9. Ferragens ..................................................................... 42
7.10. Sistema de comutação ..................................................... 42
7.11. Acabamento do tanque e radiadores .................................... 42
7.11.1. Pintura interna .............................................................. 43
7.11.2. Pintura externa .............................................................. 43
7.12. Componentes e acessórios ................................................ 44
7.13. Descrição dos componentes ............................................... 45
7.13.1. Sistema e cabine do controle ............................................. 45
7.13.1.1. Aparelho sensor - fonte de tensão ....................................... 46
7.13.1.2. Aparelho sensor - fonte de corrente .................................... 46
7.13.1.3. Dispositivo de controle ..................................................... 47
7.13.2. Acionamento motorizado do comutador................................ 51
7.13.3. Indicador de posição do comutador ..................................... 52
7.13.4. Controle de limitação de faixa de regulação .......................... 52
8. DESCRIÇÃO DOS ACESSÓRIOS .............................................. 52
8.1. Indicador de nível de óleo ................................................. 52
8.2. Meio para suspensão do regulador monofásico de distribuição
completamente montado, da tampa da parte ativa e radiadores . 53
8.3. Meios de aterramento do tanque ........................................ 53
8.4. Conectores terminais das buchas ........................................ 53
8.5. Meios de aterramento do núcleo ......................................... 53
8.6. Detector de fluxo inverso de potência .................................. 54
8.7. Suporte para fixação ao poste ............................................ 54
8.8. Para-raios by-pass ........................................................... 54
8.9. Válvula de drenagem ....................................................... 54
8.10. Dispositivo de alívio de pressão .......................................... 54
8.11. Outros requisitos ............................................................ 56
8.11.1. Controle de limite de tensão.............................................. 56
8.11.2. Controle de redução de tensão ........................................... 56
8.11.3. Indicador de temperatura do óleo ....................................... 56
8.11.4. Cabine de controle para operação remota ............................. 56
8.11.5. Indicador de temperatura do enrolamento ............................ 57
8.11.6. Indicador remoto de posição .............................................. 57
8.11.7. Previsão para automação .................................................. 57
9. INSPEÇÃO E ENSAIOS ........................................................ 58
9.1. Generalidades ................................................................ 58
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9.2. Ensaios ........................................................................ 61
9.2.1. Ensaios de tipo ............................................................... 61
9.2.2. Ensaios de recebimento/rotina ........................................... 62
9.2.3. Ensaio especiais ............................................................. 63
9.3. Descrição dos ensaios ...................................................... 64
9.3.1. Inspeção visual............................................................... 64
9.3.2. Verificação dimensional ................................................... 65
9.3.3. Resistência elétrica dos enrolamentos .................................. 65
9.3.4. Relação de tensões ......................................................... 65
9.3.5. Resistência de isolamento ................................................. 65
9.3.6. Polaridade .................................................................... 65
9.3.7. Perdas em vazio ............................................................. 65
9.3.8. Corrente de excitação ..................................................... 65
9.3.9. Perdas em carga e impedância de curto-circuito ..................... 66
9.3.10. Tensão suportável nominal a frequência industrial .................. 66
9.3.11. Tensão induzida ............................................................. 66
9.3.12. Tensão suportável de impulso atmosférico ............................ 66
9.3.13. Fator de potência do isolamento ......................................... 66
9.3.14. Estanqueidade e resistência a pressão .................................. 66
9.3.15. Verificação das características e do funcionamento dos
acessórios e componentes ................................................. 66
9.3.16. Elevação de temperatura .................................................. 66
9.3.17. Curto-circuito ................................................................ 67
9.3.18. Nível de ruído ................................................................ 67
9.3.19. Ensaios aplicáveis ao comutador de derivações sob carga .......... 67
9.3.20. Verificação do esquema de pintura ..................................... 67
9.3.20.1. Névoa salina (ASTM B117) ................................................. 67
9.3.20.2. Umidade (ensaio clássico, variação da ASTM D1735) ................ 67
9.3.20.3. Impermeabilidade (ASTM D870) .......................................... 67
9.3.20.4. Aderência (ABNT NBR 11003 - Método B) .............................. 68
9.3.20.5. Brilho (ASTM D523) ......................................................... 68
9.3.20.6. Resistência da pintura interna ao óleo isolante ....................... 68
9.3.20.7. Resistência a atmosfera úmida saturada na presença de SO2 ...... 68
9.3.20.8. Espessura da película ....................................................... 68
9.3.20.9. Resistência da pintura interna ao óleo isolante ....................... 68
9.3.21. Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de
fixação do regulador monofásico......................................... 69
9.3.22. Dispositivo de controle ..................................................... 70
9.3.23. Nível de tensão de radiointerferência .................................. 70
9.3.24. Ensaios do óleo isolante ................................................... 71
9.3.25. Ensaio de espessura da camada .......................................... 71
9.3.26. Determinação da aderência ............................................... 71
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9.3.27. Estanqueidade da caixa de controle ..................................... 71
9.4. Relatórios de Ensaio ........................................................ 72
10. PLANOS DE AMOSTRAGEM ................................................. 72
10.1. Ensaios de tipo e complementares ...................................... 72
10.2. Ensaios de recebimento.................................................... 73
11. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO .................................................... 73
11.1. Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaios de tipo e
complementares ............................................................. 74
11.1.1. Ensaio de verificação da capacidade de suportar curtos-circuitos 74
11.1.2. Ensaio de verificação das características da pintura ................. 74
11.1.3. Demais ensaios de tipo ou complementares ........................... 74
11.1.4. Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaios de
recebimento/rotina ......................................................... 75
12. NOTAS COMPLEMENTARES ................................................. 75
13. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ........................... 76
14. VIGÊNCIA ...................................................................... 76
15. TABELAS ...................................................................... 77
16. DESENHOS .................................................................... 98
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1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Para o projeto, construção e ensaios, bem como para toda terminologia adotada,
deverão ser seguidas as prescrições das seguintes normas, em suas últimas revisões:
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Decreto nº 6.514, de 22.07.08 - Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
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ABNT NBR 5590 - tubos de aço carbono com ou sem solda longitudinal, pretos
ou galvanizados - requisitos
ABNT NBR 5906 - bobinas e chapas laminadas a quente de aço carbono para
estampagem - especificação
ABNT NBR 6649 - bobinas e chapas finas a frio de aço carbono para uso
estrutural - especificação
ABNT NBR 6650 - bobinas e chapas finas a quente de aço carbono para uso
estrutural - especificação
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ABNT NBR 8667-1 - comutador de derivações - parte 1: especificação e ensaios
ABNT NBR 11888 - bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço carbono e
de aço de alta resistência e baixa liga - requisitos gerais
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ABNT NBR IEC 60060-1 - técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - parte 1:
definições gerais e requisitos de ensaio
ANSI C37.90 - relays and relay systems associated with electric power
apparatus
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ASTM A153 / A153M - standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron
and steel hardware
ASTM B117 - standard practice for operating salt spray (fog) apparatus
ASTM D297 - standard test methods for rubber products - chemical analysis
ASTM D412 - standard test methods for vulcanized rubber and thermoplastic
elastomers - tension
ASTM D870 - standard practice for testing water resistance of coatings using
water imilímetrosersion
ASTM D924 - standard test method for dissipation factor (or power factor) and
relative permittivity (dielectric constant) of electrical insulating liquids
ASTM D1275 - standard test method for corrosive sulfur in electrical insulation
oils
ASTM D1500 - standard test method for ASTM color of petroleum products
(ASTM color scale)
ASTM D1552 - standard test method for sulphur in petroleum products by high
temperature combustion and infrared (ir) detection or thermal conductivity
detection (TCD)
ASTM D1735 - standard practice for testing water resistance of coatings using
water fog apparatus
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ASTM D1816 - standard test method for dielectric breakdown voltage of
insulating liquids using vde electrodes
ASTM D2240 - standard test method for rubber property - durometer hardness
ASTM D2668 - standard test method for 2,6-di-tert-butyl p-cresol and 2,6-di-
tert-butyl phenol in electrical insulating oil by infrared absorption
ASTM D3359 - standard test method for measuring adhesion by tape test
IEC 61125 - unused hydrocarbon based insulating liquids - test method for
evaluating the oxidation stability
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NOTA:
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
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Dispositivo que atua sobre o relé regulador monofásico de distribuição de tensão de
forma a produzir na tensão de saída uma variação que compensa a queda de tensão
na impedância do circuito entre uma localização pré-fixada no referido relé (as vezes
designada como "centro de carga") e o regulador monofásico de distribuição.
NOTA:
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Enrolamento destinado a prover alimentação ao painel de controle e motor.
NOTA:
NOTA:
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19
A polaridade de um regulador monofásico de distribuição é inerente ao seu projeto.
A polaridade é correta quando o regulador monofásico de distribuição aumenta a
tensão na faixa de "ELEVAR" e diminui a tensão na faixa "DIMINUIR".
NOTA:
Produto da corrente nominal, sob carga contínua em ampère, pela faixa de regulação
em quilovolts para "ELEVAR" ou "DIMINUIR". Se estas faixas forem diferentes deverá
ser adotada a de maior valor na determinação da potência nominal.
NOTA:
Produto da corrente nominal, sob carga contínua em ampère, pela tensão nominal
em quilovolts. Se estas faixas forem diferentes deve ser adotada a de maior valor na
determinação da potência passante.
20
Regulador monofásico de distribuição em que a tensão é controlada em degraus, por
meio de derivações, sem interrupção da carga:
Onde:
F = terminal da fonte
C = terminal da carga
FC = comum
Regulador monofásico de distribuição em que o circuito primário está ligado por meio
das derivações ao enrolamento série do regulador monofásico de distribuição. O
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enrolamento série está ligado ao enrolamento comum que, por sua vez, está ligado
diretamente ao circuito regulado, conforme figura 2, do que decorre não haver
variação na excitação do núcleo.
Onde:
F = terminal da fonte
C = terminal da carga
FC = comum
NOTA:
Tensão que faz circular a corrente nominal, sob frequência nominal, através de um
enrolamento do regulador monofásico de distribuição, quando um outro enrolamento
é curto-circuitado. Os enrolamentos respectivos estão ligados como para operação
em tensão nominal. Quando expressa em porcentagem a impedância de curto-
circuito é numericamente igual à tensão de curto-circuito.
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NOTA:
5. REQUISITOS GERAIS
b) Temperatura:
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Máxima do ar ambiente: 40 ºC
e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
i) Corrente de carga senoidal, com fator de distorção inferior a 0,05 por unidade.
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b) O projeto, matéria prima empregada, fabricação e acabamento devem
incorporar tanto quanto possível as mais recentes técnicas e melhoramentos.
O fornecedor deve incluir em sua proposta uma completa lista de preços para as
peças de reposição que ele achar necessárias ou recomendadas.
Quando for o caso, elas podem ser submetidas a inspeção e ensaios. Devem ser
embaladas em volumes separados, claramente marcados "Peças Sobressalentes".
Deverão ser fornecidos pelos fabricantes, sem ônus para a Energisa, todos os
equipamentos e ferramentas especiais, de montagem e manutenção, que sejam
considerados necessários a uma adequada montagem, desmontagem, ajuste e
calibração de qualquer parte do equipamento.
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O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
NOTA:
d) Ano de fabricação;
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h) Corrente (s) nominal (is), em A, e corrente (s) nominal (is) suplementar (es) com
sua (s) faixa (s) de regulação limitada (s);
k) Número de degraus;
a) Na placa de identificação;
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O regulador monofásico de distribuição deve ser acondicionado, individualmente, em
embalagens de madeira, adequadas ao transporte ferroviário e/ou rodoviário.
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NOTA:
NOTA:
A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das
licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e
subfornecedores.
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Materiais usados na fabricação dos componentes do regulador monofásico de
distribuição e respectivas composições físico-químicas de cada um deles;
A inscrição deve ser indelével, feita com tinta preta, notação MUNSELL N1, com
tamanho especificado conforme Desenho 06, e resistir às condições de ambiente
agressivo, durante a vida útil do equipamento.
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a) Deverão ser provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela
Energisa;
b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 meses da data de fabricação, não
se admitindo em hipótese alguma, regulador monofásico de distribuição usados,
reformados ou recuperados;
6. CONDIÇÕES GERAIS
A regulador monofásico de distribuição abrangidos por esta norma são do tipo cujo
meio de resfriamento em contato com os enrolamentos é o óleo, com circulação
natural, e o resfriamento externo é o ar com circulação natural (ONAN).
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A característica nominal é constituída basicamente pelos seguintes valores:
a) Potência nominal;
b) Frequência nominal;
c) Tensão nominal;
d) Corrente nominal;
f) Nível de isolamento.
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O regulador monofásico de distribuição, incluindo os seus controles, devem operar
dentro dos seguintes limites de tensão, desde que não seja excedido o valor da
corrente nominal de carga:
b) A tensão de saída obtida com uma dada tensão da entrada é limitada também
pela faixa de regulação do regulador monofásico de distribuição.
33
A queda de tensão interna do regulador monofásico de distribuição deve ser
adequadamente compensada para prover a faixa de tensão especificada, sob carga
nominal de fator de potência 0,8 indutivo.
NOTA:
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O regulador monofásico de distribuição deve suportar tensões de ensaio de
frequência industrial e de impulso atmosférico, aplicadas em seus terminais de linha,
e somente de frequência industrial no terminal de neutro.
Os valores das tolerâncias das perdas totais e em vazio e corrente de excitação, nas
condições prescritas no item 6.4.1, devem ser as especificadas na Tabela 08.
Visto que as perdas totais podem ser muito diferentes nas diversas posições do
comutador, dependendo do tipo construtivo, elas devem ser consideradas na prática
como a soma das perdas em vazio e em carga, onde:
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a) O valor das perdas em vazio é a média dos valores das perdas em vazio na posição
neutra e na posição adjacente no sentido "elevar", com tensão nominal aplicada
ao enrolamento comum ou série para regulador monofásico de distribuição que
não incluem um transformador-série. Em caso de regulador monofásico de
distribuição de tensão por degraus tipo B, na posição adjacente à posição neutra
no sentido "elevar", a tensão de excitação aplicada ao terminal da fonte pode
provocar sobre-excitação. Deve-se assegurar excitação nominal no enrolamento
comum; isto pode ser efetuado excitando-se o regulador monofásico de
distribuição pelo terminal de carga;
O valor das perdas em carga é a média dos valores das perdas em carga nas posições
máxima "diminuir" e adjacente à máxima "diminuir", máxima "elevar" e na posição
adjacente à máxima "elevar".
36
Deve-se admitir que a duração da corrente de curto-circuito eficaz simétrica, no que
se refere à determinação das solicitações térmicas, é de 2 segundos, salvo
especificação diferente. A capacidade de suportar curtos-circuitos pode ser
prejudicada pelos efeitos cumulativos da repetição de solicitações excessivas,
mecânicas e térmicas, produzidas por curtos-circuitos e cargas superiores às
constantes da placa de identificação. Visto não haver disponíveis meios para a
contínua monitoração dos efeitos degradantes de tal regime, para a sua avaliação
quantitativa, devem ser executados quando especificado, ensaios de curto-circuito
antes da colocação em funcionamento do regulador monofásico de distribuição.
Recomenda-se a instalação, quando necessário, de reatores limitadores de corrente
a fim de limitar a corrente de curto-circuito ao máximo de 25 vezes a corrente
nominal.
37
Na fixação destes limites de temperatura foram considerados a geração de gás,
proveniente do óleo ou da isolação sólida, o recozimento do condutor e o
envelhecimento da isolação.
θ1 = θ0 + aj2 * t * 10-3
Onde:
t = duração, em segundos:
NOTA:
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nominal (ou, se está elevação de temperatura não for disponível, considera-se o
limite de elevação de temperatura aplicável).
7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
O líquido isolante a ser utilizado deve ser óleo mineral isolante, cujas características
e aplicação são as indicadas na Tabela 21.
As buchas isolantes devem ser de acordo com as ABNT NBR 5034 e 5435 e devem ser
localizadas conforme indicado nos desenhos XX.
a) Terminais forjados
Deve ser utilizada a liga de cobre conforme C37700, de acordo com a ASTM
B124/B124M.
b) Terminais usinados
Deve ser utilizada a liga de cobre conforme C36000, de acordo com a ASTM
B16/B16M.
c) Terminais fundidos
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
39
Deve ser utilizada a liga de cobre conforme C95500, de acordo com a ASTM
B505/B505
NOTA:
Quando visto de cima, o terminal F deve ficar do lado esquerdo, seguido em sentido
horário, pelo terminal C e pelo terminal comum FC, na sequência indicada na
Desenho 03.
As paredes laterais e a base do tanque, bem como a tampa, devem ser construídas
com chapas de aço com espessura mínima de 2,65 milímetros.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
40
Todas as aberturas da tampa, inclusive as destinadas à montagem das buchas, devem
ter as suas bordas salientes de modo a impedir acumulação de água nos pontos de
vedação.
A tampa deve possuir uma abertura para permitir inspeção interna do regulador
monofásico de distribuição.
Devem ser de elastômero resistente ao contato com óleo mineral isolante, possuir
temperatura compatível com a classe do material isolante do regulador monofásico
de distribuição e ser resistentes à ação de raios solares.
Z1 = cor preta;
Para as juntas de vedação das buchas, admite-se uma dureza de (65 ± 5) Shore A,
conforme a ABNT NBR 5435
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
41
Deve ser projetado e construído de modo a permitir o seu reaproveitamento em caso
de manutenções, sem necessidade de emprego de máquinas ou ferramentas
especiais.
Todas as ferragens, exceto as de aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a
quente, conforme a ABNT BR 6323 ou ASTM A153.
O mecanismo de comutação deve ser acionado por um motor que comande a posição
dos contatos móveis sobre os contatos estacionários. Todo o conjunto deve estar
totalmente imerso no líquido isolante.
O mecanismo do comutador deve possuir dispositivo que bloqueie sua operação nas
posições extremas, evitando que ultrapasse a última posição útil da faixa de
regulação.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
42
No acabamento interno dos regulador monofásico de distribuição, devem ser
observados os seguintes requisitos:
a) As impurezas devem ser removidas por processo adequado logo após a fabricação
do tanque;
b) Deve ser aplicada base antiferruginosa, branco, padrão Munsell N 9,5, que não
afete nem seja afetada pelo líquido isolante, com espessura seca mínima de 80
µm, e grau de aderência, conforme ABNT NBR 11003, método A, grau X1.
Camada de
Nível de Camada Espessura
cobertura
poluição base (4) total (4) Cor
(4)
(IEC 60815)
(μm)
Cinza-claro - Padrão
Médio - Classe II ≥ 60 + 60 (1) ≥ 60 ≥ 180
Munsell N 6.5
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
43
NOTA:
1. Camada de base - Primer-epóxi com zinco (80 µm) + óxido de ferro micáceo
de epóxi-poliamida (80 µm);
3. Alternativamente, a pintura pode ser feita por uma camada com a mesma
espessura total, componente monocamadas galvanizadas também são aceitas.
Acionamento motorizado;
b) Acessórios:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
44
Indicador de nível de óleo;
Para-raios de by-pass;
Caixa metálica, com grau de proteção mínima IP53, conforme ABNT NBR IEC 60529,
que contém os dispositivos de controle e proteção do regulador monofásico de
distribuição, fixada no próprio tanque, por meio de parafusos, em localização que
permita o acesso em segurança.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
45
A conexão da cabine de controle ao sistema de alimentação interna do regulador
monofásico de distribuição, deve ser feita por conectores que permitam,
preferencialmente de forma automática, curto-circuitar o secundário do
transformador de corrente, quando da retirada da cabine.
Todas as características da fonte de tensão devem ser declaradas numa base nominal
coerente com a operação do dispositivo de controle, preferencialmente 120 Volts.
As classes de exatidão para transformadores de potencial ou fonte de tensão
equivalente devem estar de acordo com a Tabela 12, sob carga e fator de potência
impostos pelo dispositivo de controle associado.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
46
O transformador de corrente deve ter características adequadas à operação correta
do regulador monofásico de distribuição, não devendo se constituir em fator
limitante da sobrecarga admissível para o mesmo. O transformador de corrente pode
ser provido de derivações para permitir o emprego em dispositivos de controle
diferentes. Todas as características da fonte de corrente devem ser declaradas numa
base nominal coerente com a operação do dispositivo de controle, à 0,2 Ampères.
b) Frequência nominal;
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
47
1. O usuário deve estar ciente de que a distorção harmônica da tensão ou
corrente de entrada pode resultar em diferenças nas magnitudes percebidas
daqueles parâmetros que dependem da técnica sensória adotada,
notadamente a percepção de grandezas médias ou eficazes.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
48
Erro do dispositivo de controle devido a compensação de resistência; com o
compensador da reatância ajustado no zero e com 100% da corrente de carga
em fase o valor do erro da compensação resistiva é definido como a diferença
entre o aumento real da tensão de saída e o aumento esperado de 12 V,
quando o controle da compensação da resistência é movido do zero a + 12 V.
Com o compensador de reatância ajustado no zero e com 100% da corrente
de carga atrasada de 90º, o erro de fase da compensação da resistência é
definido como a diferença entre o aumento real da tensão de saída e o
aumento esperado de 0,6 V quando o controle de compensação da resistência
é movido de zero a + 12 V;
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
49
preferencial de 120 V ± 10%, não deve exceder o erro permitido pela classe
de exatidão especificada para o dispositivo de controle.
50
compensação de queda de tensão na linha na base da tensão nominal do
controle e carga nominal do regulador monofásico de distribuição. Não é
necessário prover compensação de resistência e reatância negativas
simultaneamente.
c) Partes integrantes
Meios para retornar à indicação das posições máxima e mínima para a posição
neutra.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
51
Composto de um motor elétrico e respectivas engrenagens ou sistema de correntes
alojados internamente ao tanque, acionados pelo dispositivo de controle, que
movimentam o comutador de derivações em carga.
Meios para alimentação do controle e/ou acionamento motorizado por fonte externa
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
52
São dispositivos (alças, olhais, ganchos, etc.) adequados para levantamento do
regulador monofásico de distribuição completamente montado, inclusive com óleo;
devem também dispor de meios para levantamento da sua parte ativa e dos
radiadores. Toda tampa cuja massa for superior a 15 kg deve dispor de meio para
seu levantamento.
Devem ser conectores do tipo bandeira com 4 (quatro) furos padrão NEMA, adequados
para condutores de cobre ou alumínio, de seções de 35 a 185 milímetros²,
confeccionados em liga de cobre com condutividade elétrica mínima de 25% IACS a
20 ºC e protegidos contra a corrosão eletrogalvânica.
Os conectores terminais das buchas de fonte e carga devem ser providos de meios
para conexão do para-raios "by-pass".
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
53
Dispositivo automático que detecta a inversão do fluxo de potência e realiza a
mudança da alimentação do sensor de tensão do lado da carga para o lado da fonte
do regulador monofásico de distribuição.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
54
c) Taxa de vazão de 9,91 × 105 cm³/minuto (35 pés cúbicos por minuto), a 103,5
kPa (1,06 kgf/cm²) e a 21 ºC;
d) Taxa de admissão de ar, na faixa de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm²) a 55,2 kPa (0,56
kgf/cm²), igual à zero;
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
55
b) Não ficar exposto a danos quando dos processos de içamento, carga e descarga
do regulador monofásico de distribuição;
Cabine adequada para operação remota, até uma distância máxima de 10 metros,
sem alterações nas suas características operativas.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
56
Dispositivo destinado a indicar a temperatura do ponto mais quente do enrolamento.
O projeto do controle deverá consistir de construção modular para prover uma maior
flexibilidade, de maneira que possam ser facilmente instalados no futuro placas de
comando e sinalização remota, via comunicação por fibra ótica, RS232, RS485 e/ou
rádio, devendo a Energisa optar pelo sistema que melhor lhe convier.
Todo o software, bem como o treinamento necessário para sua aplicação, deverá ser
fornecido juntamente com o regulador monofásico de distribuição, sem ônus para a
Energisa. Este software deve ter um código de segurança programável para limitar o
acesso às funções de ajuste do controle somente a pessoas autorizadas.
c) Fator de potência;
57
Deve possibilitar ainda que sejam feitas alterações nos ajustes do controle, tais como
insensibilidade, percentual de regulação, temporização, compensador de queda de
tensão na linha, limitador de tensão e tensão de referência, além de leitura de
memória de massa através do notebook ou comunicação remota. Essa memória deve
acumular os dados de, no mínimo, 30 dias com medições de 15 em 15 minutos.
9. INSPEÇÃO E ENSAIOS
58
item 9.4. A eventual dispensa destes ensaios pela Energisa somente terá validade
por escrito.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,
o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
59
necessárias para o seu completo entendimento, tais como: métodos,
instrumentos, constantes e valores utilizados nos testes e os resultados obtidos.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
60
Se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade
diferente da sua sede;
NOTA:
61
g) Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação do
regulador monofásico, conforme item 9.3.21
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
62
m) Verificação do funcionamento dos acessórios e componentes, conforme item
9.3.15;
NOTA:
Rigidez dielétrica;
Teor de água;
Tensão interfacial;
Índice de neutralização;
Ponto de fulgor;
Ponto de anilina.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
63
c) Nível de ruído, conforme item 9.3.18;
Antes da execução dos demais ensaios de rotina, o inspetor deve proceder a uma
inspeção visual do regulador monofásico de distribuição, em um número de unidades
de acordo com a Tabela 19, verificando:
b) Identificação e acondicionamento;
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
64
As características dimensionais do regulador monofásico de distribuição devem ser
comparadas com as dimensões correspondentes do desenho previamente aprovado
pela Energisa, em um número de unidades de acordo com a Tabela 19.
A resistência elétrica dos enrolamentos deve ser medida conforme um dos métodos
citados na ABNT NBR 5356-1 e corrigida para a temperatura de referência.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
65
O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
66
O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.
A medição do nível de ruído deve ser realizada de acordo com a ABNT NBR 7277.
Com uma lâmina cortante, romper o filme até à base, de tal forma que fique traçado
um "X" sobre o painel.
Os painéis são colocados verticalmente numa câmara com umidade relativa a 100%
e temperatura ambiente de 40 ± 1 °C. Após 240 h de exposição contínua não podem
ocorrer empolamentos ou defeitos similares.
Imergir 1/3 do painel em água destilada mantida a 37,8 ± 1 °C. Após 72 h não deve
haver empolamentos ou defeitos similares.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
67
Selecionar uma área plana, livre de imperfeições, limpa e seca. Executar o ensaio
conforme prescrito na ABNT NBR 11003; o grau de aderência deve ser Gr0 ou Gr1.
Com uma lâmina cortante, deve-se romper o filme até à base, de tal forma que fique
traçado um "X" sobre o painel.
Deve resistir a uma ronda de ensaios sem apresentar bolhas, enchimentos, absorção
de água e carregamento; não deve apresentar manchas, e corrosão de no máximo 3
milímetros a partir do corte em "X" e nas extremidades.
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
68
Deve ser realizado conforme ASTM D3455.
A área pintada do corpo de prova a ser colocado em um litro de óleo é dada por:
Acp = 4 * ( At / Vt )
Onde:
69
Após a montagem, o tanque deve ser submetido a uma carga igual ao peso do
regulador monofásico de distribuição completo, incluindo a parte ativa e o óleo
isolante, para acomodação do conjunto. Após a retirada dessa carga, deve ser
marcado o ponto A na tampa do regulador monofásico de distribuição, conforme
figura abaixo. Em seguida deve ser aplicada uma carga F de, pelo menos, 1,5 vezes
o peso do regulador monofásico de distribuição completo. Essa carga não deve ser
inferior ao peso do regulador monofásico de distribuição mais 80 kg, aplicada durante
cinco minutos.
Após a retirada da carga, o ponto A não deve ter deslocamento residual maior que 2
milímetros no sentido de aplicação da carga F e não devem ocorrer trincas ou ruptura
nos suportes de fixação.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
70
O ensaio deve ser executado conforme prescrições da CISPR/TR 18-2.
O óleo mineral isolante deve ser ensaiado de acordo com os métodos indicados na
Tabela 21, além disso deve ser verificada sua compatibilidade com os demais
materiais.
a) Rigidez dielétrica;
b) Teor de água;
d) Tensão interfacial;
e) Índice de neutralização;
g) Ponto de fulgor;
h) Ponto de anilina.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
71
Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à
sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:
a) Nome do ensaio;
b) Nome Energisa;
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
72
Exceto quando indicado na própria metodologia do ensaio, as amostras para os
ensaios de tipo e complementares, devem ser formadas por 3 unidades, as quais
devem ser selecionadas aleatoriamente do lote sob inspeção, quando se tratar de
ensaio complementar.
As amostras para os ensaios de recebimento devem ser coletadas nos lotes prontos
para entrega. Considera-se como um lote o conjunto de regulador monofásico de
distribuição de mesmo tipo construtivo, mesma tensão e potência nominais.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
73
equipamentos em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator da
ordem de compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
Para este ensaio a falha da unidade ensaiada, implicará na rejeição de todo o lote.
No entanto, mediante a apresentação, por parte do fornecedor, de relatório
apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, a Energisa
poderá aceitar a realização de novo ensaio, desta vez em duas unidades do lote, não
sendo permitida neste caso nenhuma falha ou contraprova.
Ocorrendo nova falha, novos corpos-de-prova devem ser providenciados até que se
alcance o tratamento e o esquema de pintura satisfatório.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
74
O projeto deve ser aceito se o regulador monofásico de distribuição ensaiados
apresentarem comportamento satisfatório. Se ocorrer alguma falha em qualquer
ensaio, este pode ser repetido em uma nova amostra com o dobro de unidades da
primeira. Nesse caso, se houver um novo resultado insatisfatório, o projeto será
rejeitado.
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
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13. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
14. VIGÊNCIA
______________________________________________________________________________________
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15. TABELAS
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
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TABELA 17 - Plano de amostragem para os ensaios de aderência e espessura da
pintura
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
78
TABELA 01 - POTÊNCIAS NOMINAIS PREFERENCIAIS PARA REGULADORES
DE TENSÃO POR DEGRAUS MONOFÁSICOS – ESTRELA ATERRADO
Tensão Tensão
Classe de Potência Corrente
Código nominal do nominal do Para
tensão nominal de linha
Energisa sistema regulador conexão
(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)
690231 11,4 6,582 66 100
690309 11,4 6,582 144 219
Estrela
690832 (**) 11,4 6,582 15,0 144 219
Aterrado
690667 11,4 6,582 216 328
690668 11,4 6,582 288 438
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
79
Tensão Tensão
Classe de Potência Corrente
Código nominal do nominal do Para
tensão nominal de linha
Energisa sistema regulador conexão
(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
80
TABELA 02 - POTÊNCIAS NOMINAIS PREFERENCIAIS PARA REGULADORES
DE TENSÃO POR DEGRAUS MONOFÁSICOS – DELTA FECHADO
Tensão Tensão
Classe de Potência Corrente
Código nominal do nominal do Para
tensão nominal de linha
Energisa sistema regulador conexão
(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)
690311 13,8 13,8 138 100
690312 13,8 13,8 276 200 Delta
15,0
690772 13,8 13,8 414 300 Fechado
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
81
TABELA 03 - LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
82
TABELA 04 - Exemplos de limites de tensões de operação incluindo suas
respectivas tolerâncias
NOTA:
1. Quando não for obtida a relação constante desta coluna, poderá ser necessário
um transformador auxiliar adicional.
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
83
TABELA 05 - CORRENTE NOMINAL SUPLEMENTAR EM REGIME CONTÍNUO
______________________________________________________________________________________
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84
TABELA 07 - ESPAÇAMENTOS EXTERNOS MÍNIMOS NO AR
NOTA:
Tolerâncias
Número de Corrente de Perdas em Perdas Impedância
Base de
unidades do
determinação excitação vazio totais de curto-
lote máxima máximas máximas circuito
(%) (%) (%) (%)
1 1 unidade
10 20 6
2 ou mais cada unidade
± 7,5
média de
2 ou mais todas as 0 0 0
unidades
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
85
TABELA 09 - VALORES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS Θ2 DA MÁXIMA
TEMPERATURA MÉDIA DO ENROLAMENTO APÓS CURTO-CIRCUITO
Limite de elevação de
Valor de θ2
temperatura dos
enrolamentos método
Tipo de regulador da variação da Cobre Alumínio
resistência
(ºC) (ºC)
55
Imerso em óleo 250 200
65
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
86
TABELA 11 - CLASSES DE EXATIDÃO DO SISTEMA DE CONTROLE
Erro global
Classes de exatidão dos TPs
(%)
0,3 ± 0,3
0,6 ± 0,6
1,2 ± 1,2
NOTA:
______________________________________________________________________________________
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87
TABELA 13 - CLASSES DE EXATIDÃO DOS TRANSFORMADORES DE
CORRENTE
Erro Global
Classes de Exatidão do TCs
(%)
1 ±1
2 ±2
4 ±4
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
88
TABELA 14 - INDICAÇÃO DOS NÍVEIS DE ISOLAMENTO NA PLACA DE
IDENTIFICAÇÃO
Onde:
F = fonte;
C = carga;
FC = comum;
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
89
TABELA 15 - FATORES DE CORREÇÃO (K)
______________________________________________________________________________________
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90
TABELA 16 - VALORES PARA OS ENSAIOS DE ESTANQUEIDADE E
RESISTÊNCIA À PRESSÃO
Unidades do Amostra
Ac Re
lote
Sequência Tamanho
2 a 15 - 2 0 1
16 a 50 - 3 0 1
1ª 3 0 2
51 a 150
2ª 6 1 2
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
91
TABELA 18 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DO ÓLEO
ISOLANTE
2 a 15 2 0 1
16 a 25 3 0 1
26 a 90 5 0 1
91 a 150 8 0 1
Unidades do Amostra
Ac Re
lote
Sequência Tamanho
2 a 15 - 2 0 1
16 a 50 - 3 0 1
1ª 3 0 2
51 a 150
2ª 6 1 2
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
92
TABELA 20 - MEDIÇÕES A SEREM FEITAS NO ENSAIO DE FATOR DE
POTÊNCIA DO ISOLAMENTO
Método 1 Método 2
Tipo de regulagem Ensaios sem cabos de Ensaios com cabo de
blindagem procedimentos blindagem procedimentos
Regulador com
Enrolamento comum e
enrolamento comum e -
série para terra
série somente
Enrolamento comum e
série para terciário e terra
Enrolamento comum e Enrolamentos comum e
série para terciário e terra série para terra e terciário
ligado ao cabo de
blindagem
Regulador com
enrolamento terciário Enrolamento terciário para
Enrolamento terciário para
enrolamento série e
terra
comum e terra
NOTA:
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
93
TABELA 21 - ESPECIFICAÇÃO DO ÓLEO ISOLANTE TIPO A (NAFTÊNICO)
APÓS CONTATO COM O EQUIPAMENTO
Valores
Características Unidade Garantidos Método
Mínimo Máximo
O óleo deve ser
claro, límpido,
isento de
Aparência - Visual
matérias em
suspensão ou
sedimentadas
Densidade a 20/4°C - 0,861 0,900 ABNT NBR 7148
20°C - 25,0
Viscosidade
cinemática a: 40°C mm2/s - 11,0 ABNT NBR 10441
(2)
100°C - 3,0
Ponto de fulgor °C 140 - ABNT NBR 11341
Ponto de fluidez °C - -39 ABNT NBR 11349
mg
Índice de neutralização - 0,03 ABNT NBR 14248
KOH/g
Tensão interfacial a 25°C mN/m 40 - ABNT NBR 6234
Cor ASTM - - 1 ASTM D1500
Teor de água mg/kg - 25 ABNT NBR 10710
Cloretos - Ausentes ABNT NBR 5779
Sulfatos - Ausentes ABNT NBR 5779
Enxofre corrosivo - Ausente ABNT NBR 10505
Rigidez dielétrica (eletrodo de
kV ≥ 30 - ABNT NBR 6869
disco)
Rigidez dielétrica (eletrodo de ABNT NBR IEC
kV ≥ 45 -
calota) 60156
Fator de perdas dielétricas ou ASTM D924 ou
% - 0,90
fator de dissipação a 100°C ABNT NBR 12133
______________________________________________________________________________________
ETU-108 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
94
Valores
Características Unidade Garantidos Método
Mínimo Máximo
NOTA:
3. Esta norma requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de perdas
dielétricas a 100°C ou ao fator de dissipação a 90°. Esta especificação não
exige que o óleo isolante atenda aos limites medidos por ambos os métodos.
______________________________________________________________________________________
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TABELA 22 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS
Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
9.3.6 Polaridade RE
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Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
Verificação da resistência mecânica dos suportes de
9.3.21 T/E
fixação do regulador
9.3.22 Exatidão do dispositivo de controle T
Legenda:
T – Ensaio de tipo;
RE – Ensaio de recebimento;
RO – Ensaio de rotina;
E – Ensaio especial.
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16. DESENHOS
DESENHO 06 – Codificação
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DESENHO 01 - VISTA GERAL E ACESSÓRIOS
Legenda:
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8 - Olhal para içamento da parte ativa;
9 - Caixa de controle.
NOTA:
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DESENHO 02 - SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS REGULADORES NO POSTE
Suporte superior
Suporte inferior
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101
DESENHO 03 - IDENTIFICAÇÃO DOS TERMINAIS
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DESENHO 04 - TERMINAL DE ATERRAMENTO
1 - Parafuso de cabeça sextavada: aço carbono zincado por imersão a quente, aço
inoxidável ou liga de cobre;
2 - Arruelas de pressão: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável
ou bronze fosforoso;
3 - Conector: liga de cobre com teor de cobre superior a 85%, teor de zinco inferior
a 6 %, condutividade elétrica mínima de 25% IACS a 20 °C e estanhagem com
espessura mínima da camada de estanho de 8,0 µm;
4 - Arruela lisa: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável ou liga de
cobre;
5 - Porca sextavada: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável ou
liga de cobre.
NOTA:
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DESENHO 05 - DETALHE DAS BASES DAS EMBALAGENS
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DESENHO 06 – CODIFICAÇÃO
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