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EXPERIÊNCIAS E
SAÚDE MENTAL DE
UNIVERSITÁRIAS
Carine Campos, Larissa Christine e Vitória Santos
INTRODUÇÃO
Ana Suy nos diz que“ser recebido na vida com amor é uma
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questão de vida ou morte para o ser humano”, tal como
Winnicott acreditava que a vinculação entre mãe e bebê era uma
das formas de afetos mais constituintes do ser humano (Lejarraga,
2008; Suy, 2022).
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Os objetivos específicos:
oferecer um espaço seguro para promoção de saúde de
universitárias;
investigar e discutir como os afetos e desafetos atravessam as
relações familiares, de amizades, relacionamentos amorosos,
meio acadêmico na vida das mulheres, etc.
como o ser mulher está implicado no se relacionar, e como isso
afeta ou não a saúde mental das mulheres.
MÉTODO
Local: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
QUAIS SÃO OS
O QUE É/SIGNIFICA AFETOS E
AFETO E DESAFETO DESAFETOS QUE TWEET
PARA VOCÊ? ATRAVESSAM O SER
MULHER?
RECURSOS UTILIZADOS
4 5 6
O QUE ELAS
GOSTARIAM DE COMO OS AFETOS E
PENSANDO SOBRE
LEVAR PARA DESAFETOS
MIM E SOBRE O
CONVERSAR? ATRAVESSAM A
GRUPO E O POEMA
(RECURSO DAS SEXUALIDADE?
PALAVRAS)
RECURSOS UTILIZADOS
3 4
RECURSOS UTILIZADOS 6
RECURSOS UTILIZADOS 6
EU NÃO SOU VOCÊ, VOCÊ NÃO É EU E você se encontrou e se viu, enquanto olhava pra mim?
Eu não sou você Eu não sou você
Você não é eu Você não é eu.
Mas sei muito de mim Mas foi vivendo minha solidão que conversei
Vivendo com você. Com você, e você conversou comigo na sua solidão
E você, sabe muito de você vivendo comigo? Ou fugiu dela, de mim e de você?
Eu não sou você Eu não sou você
Você não é eu. Você não é eu
Mas encontrei comigo e me vi Mas sou mais eu, quando consigo
Enquanto olhava pra você Lhe ver, porque você me reflete
Na sua, minha, insegurança No que eu ainda sou
Na sua, minha, desconfiança No que já sou e
Na sua, minha, competição No que quero vir a ser…
Na sua, minha, birra infantil Eu não sou você
Na sua, minha, omissão Você não é eu
Na sua, minha, firmeza Mas somos um grupo, enquanto
Na sua, minha, impaciência Somos capazes de, diferenciadamente,
Na sua, minha, prepotência Eu ser eu, vivendo com você e
Na sua, minha, fragilidade doce Você ser você, vivendo comigo.
Na sua, minha, mudez aterrorizada Madalena Freire
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1º Encontro:
Fizemos a divulgação nas redes sociais e inicialmente
tínhamos 19 pessoas no grupo do whatsapp
Apareceram 7 pessoas
Colocávamos música para recepcionar as mulheres e
esperávamos até 10 minutos antes de começar.
Nos apresentamos, falando nome, idade, curso e uma
curiosidade nossa
Apresentamos o contrato e fizemos um acordo sobre a
duração do grupo
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1º Encontro:
Falamos sobre afetos e desafetos. Muitas experiências
giraram em torno da vida delas em Uberaba e adaptação
(muitas estão no começo do curso)
Afeto na escolha do curso
Desafetos no trabalho
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
1º Encontro
4 Desafetos no trabalho
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
2º Encontro
5
O tema proposto não foi muito seguido, girou em
torno das vivências de ser universitária e estar longe
de casa
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
3º Encontro
1 Apareceu 2 participantes
4
Conversa dificil de ser conduzida, ficava silêncio a
maior parte do tempo
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
5º Encontro
1 Apareceram 4 participantes
Goellner, S. V. (1999). Imperativos do ser mulher. Motriz. Journal of Physical Education. UNESP, 40-42.
Pichon-Rivière, E. (2012). O processo grupal (8.ed.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1983)
Santeiro, T. V., Fernandes, B. S., & Fernandes, W. S. (Orgs.) (2021). Clínica de grupos de inspiração psicanalítica: Teoria,
prática e pesquisa. Londrina: Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina. Disponível em:
http://bit.ly/clingrupos
Pichon-Rivière, E. (2012). O processo grupal (8.ed.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1983)
REFERÊNCIAS
Santeiro, T. V., Tavares-Arantes, B., Soares-Siqueira, A., Carvalho, C. R., Jerônimo-Neiva, L. C., Campos-Santos. C., Ferreira-
dos-Santos, V. A., Thomazella-Bertolini, A. J. (2021) Reflexões teórico-técnicas sobre processo grupal on-line desenvolvido
em contexto pandêmico. Brazilian Journal of Pshychoterapy., 23(3), 177-194. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1355030
Santos, A. S., Oliveira, C. T., & Dias, A. C. G. (2015). Características das relações dos universitários e seus pares:
implicações na adaptação acadêmica. Psicologia: teoria e prática, 17(1), 150-163.Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872015000100013&lng=pt&tlng=pt.
Villela, W. V.. (2016). Feminilidades: corpos e sexualidades em debate. Ciência & Saúde Coletiva, 21(Ciênc.
saúde coletiva, 2016 21(2)), 647–648. https://doi.org/10.1590/1413-81232015212.07222015