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Sumário
1.1 Generalidades............................................................................................ 3
1.2 Dados de Projeto ....................................................................................... 3
1.2.1 Normas consideradas ..........................................................................................................................3
1.2.2 Software de Análise..............................................................................................................................3
1.2.3 Definições das Cargas .........................................................................................................................3
1.2.4 Combinações.........................................................................................................................................4
Nomes das ações ...........................................................................................................................................4
3. Resultados ................................................................................................. 13
3.1. Reações .................................................................................................................................................13
3.2. Resistência.............................................................................................................................................14
3.3. Verificação Estados Limites Últimos ..................................................................................................16
3.3.1. Resumo Verificações E.L.U. ............................................................................................................25
3.4. Ligações .................................................................................................................................................28
3.4.1 Referencias ..........................................................................................................................................28
3.4.2 Verificação placas de ancoragem ....................................................................................................28
3.4.2.1 Análise em chapas de ancoragem ...............................................................................................28
4. Fundação ................................................................................................... 31
4.1. Elementos de Fundação Isolados ......................................................................................................31
4.1.1 Descrição .............................................................................................................................................31
4.1.1 Medição ................................................................................................................................................31
4.1.2 Verificação ...........................................................................................................................................32
5. Conclusão .................................................................................................. 35
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1.1 Generalidades
O presente memorial tem por objetivo, descrever as características técnicas mínimas para o projeto e execução
da plataforma de elevação da caixa d’agua de 1500L a ser construída em área industrial pela EMYPRO ENGENHARIA
LTDA.
Edificações Industriais
Aços laminados e soldados: ABNT NBR 8800:2008
Fundação: ABNT NBR 6118:2014
Para o presente memorial foi utilizado o software de cálculo de estruturas CYPE 3D, o qual se baseia em análise
de estruturas tridimensionais e bidimensionais definidas com elementos tipo barras e placas no espaço e nós na
intersecção das barras. O mesmo considera um comportamento elástico e linear dos materiais. As barras definidas são
elementos lineares.
Para as distintas situações de projeto, as combinações de ações serão definidas de acordo com os seguintes critérios:
j 1
Gj Gkj PPk Q1 p1Qk1 Qi aiQki
i >1
j 1
Gj Gkj PPk QiQki
i1
- Onde:
Gk Ação permanente
Pk Acção de pré-esforço
Qk Ação variável
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Normal
Situação 1
Deslocamentos
Favorável Desfavorável
1.2.4 Combinações
PP Peso próprio
V1 Ações do vento
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PP CP 1 SCU 1 V1 PP CP 1 SCU 1 V1
Comb. Comb.
Deslocamentos
Comb. PP CP 1 SCU 1 V1
1 1.000 1.000
1.3 Dimensionamento
Tabela resumo
Pilares
Vigas U 6" 12.2kg/m 20.983 0.034 268.84
Enrijcedores
Aço A-36
L 2.1/2 x 1/4",
laminado (250Mpa)
Contraventamentos Duplo T união 21.908 0.034 263.81
genérica
Características mecânicas
1.3.3 Unidades
Cargas concentradas: kN
Momentos pontuais: kN·m.
Cargas uniformes, em faixa, triangulares e trapezoidais: kN/m.
Incrementos de temperatura: °C.
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1.3.4 Envoltórias
N1 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
N2 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.005 0.010 -0.048 -2.130 -0.013 0.363
N3 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.005 -0.010 -0.048 2.104 -0.013 -0.371
N4 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.004 -0.010 -0.049 2.106 -0.040 0.363
N5 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.004 0.009 -0.049 -2.139 -0.040 -0.500
N6 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
N7 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
N8 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
N9 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.079 0.008 -0.856 -2.982 0.277 0.093
N10 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.003 0.085 -0.054 -2.695 -0.006 0.203
N11 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.003 0.085 -0.059 -2.695 -0.020 -0.261
N12 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.079 0.008 -0.860 -2.990 -0.320 -0.167
N13 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.003 -0.113 -0.059 2.662 -0.020 0.203
N14 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.079 -0.008 -0.860 2.949 -0.320 0.109
N15 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.003 -0.088 -0.054 2.662 -0.006 -0.227
N16 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.079 -0.009 -0.856 2.948 0.277 -0.110
N17 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.001 0.004 -2.509 -2.436 1.290 -0.156
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N18 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.001 0.004 -2.515 -2.439 -1.305 0.123
N19 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.001 -0.004 -2.509 2.409 1.290 0.123
N20 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.001 -0.004 -2.515 2.410 -1.305 -0.139
N21 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.001 0.000 -3.125 0.000 1.292 0.000
N22 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.001 0.000 -3.132 0.000 -1.304 0.000
N23 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.119 0.000 -0.036 0.000 0.149 0.000
N24 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.000 0.465 -0.023 -0.558 0.000 -0.015
N25 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória -0.125 0.000 -0.036 0.000 -0.155 0.000
N26 Deslocamentos Valor mínimo da envoltória 0.000 -0.483 -0.023 0.538 0.000 0.000
2. Estrutura
Considerando as premissas e os esforços, elaborou-se a seguinte estrutura, apresentada na figura 1, a qual foi
adotado uma fixação rígida nas bases dos pilares conforme ilustrado.
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2.1.1 Cargas
A carga permanente caracterizada pelo peso do tanque em capacidade máxima de água (1500L), foi aplicada
como carga distribuída nas vigas de apoio do tanque, conforme apresentado na Figura 3:
Considerações:
'P1', 'P2':
Cargas pontuais, uniformes, em faixa e momentos pontuais: 'P1' é o valor da carga. 'P2' não se utiliza.
Cargas trapezoidais: 'P1' é o valor da carga no ponto onde começa (L1) e 'P2' é o valor da carga no ponto
onde termina (L2).
Cargas triangulares: 'P1' é o valor máximo da carga. 'P2' não se utiliza.
Incrementos de temperatura: 'P1' e 'P2' são os valores da temperatura nas faces exteriores ou paramentos da
peça. A orientação da variação do incremento de temperatura sobre a seção transversal dependerá da
direção selecionada.
'L1', 'L2':
Cargas e momentos pontuais: 'L1' é a distância entre o nó inicial da barra e a posição onde se aplica a carga.
'L2' não se utiliza.
Cargas trapezoidais, em faixa, e triangulares: 'L1' é a distância entre o nó inicial da barra e a posição onde
começa a carga, 'L2' é a distância entre o nó inicial da barra e a posição onde termina a carga.
Cargas em barras
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Cargas em barras
Triangular
N3/N15 SCU 1 0.045 - 0.000 0.300 Globais 0.000 0.000 -1.000
Esq.
N13/N4 SCU 1 Triangular Dir. 0.045 - 0.000 0.300 Globais 0.000 0.000 -1.000
Triangular
N2/N10 SCU 1 0.045 - 0.000 0.300 Globais 0.000 0.000 -1.000
Esq.
N11/N5 SCU 1 Triangular Dir. 0.045 - 0.000 0.300 Globais 0.000 0.000 -1.000
N8/N4 V1 Triangular Dir. 0.159 - 0.000 0.479 Globais 1.000 -0.000 -0.000
Triangular
N8/N4 V1 0.239 - 1.196 1.914 Globais 1.000 -0.000 -0.000
Esq.
N8/N23 V 1 Trapezoidal 0.388 0.194 0.000 1.574 Globais 1.000 -0.000 -0.000
N23/N5 V 1 Trapezoidal 0.194 0.388 0.000 1.574 Globais 1.000 -0.000 -0.000
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Cargas em barras
N6/N23 V 1 Trapezoidal 0.388 0.194 0.000 1.574 Globais 1.000 -0.000 -0.000
N23/N4 V 1 Trapezoidal 0.194 0.388 0.000 1.574 Globais 1.000 -0.000 -0.000
N17/N18 SCU 1 Trapezoidal 0.143 0.188 0.000 0.300 Globais 0.000 0.000 -1.000
N17/N18 SCU 1 Faixa 0.188 - 0.300 1.026 Globais 0.000 0.000 -1.000
N17/N18 SCU 1 Trapezoidal 0.188 0.143 1.026 1.326 Globais 0.000 0.000 -1.000
N19/N20 SCU 1 Trapezoidal 0.143 0.188 0.000 0.300 Globais 0.000 0.000 -1.000
N19/N20 SCU 1 Faixa 0.188 - 0.300 1.026 Globais 0.000 0.000 -1.000
N19/N20 SCU 1 Trapezoidal 0.188 0.143 1.026 1.326 Globais 0.000 0.000 -1.000
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Cargas em barras
N6/N5 V1 Triangular Dir. 0.159 - 0.000 0.479 Globais 1.000 -0.000 -0.000
Triangular
N6/N5 V1 0.239 - 1.196 1.914 Globais 1.000 -0.000 -0.000
Esq.
Total 21.377
3. Resultados
3.1. Reações
Referências:
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3.2. Resistência
Referências:
Os esforços indicados são os correspondentes à combinação desfavorável, ou seja, aquela que solicita a máxima
resistência da seção.
G: Verticais
GV: Verticais + vento
h: Aproveitamento da resistência. A barra cumpre as condições de resistência da Norma se cumprir que h £ 100 %.
Verificação de resistência
Esforços desfavoráveis
h Posição
Barra N Vy Vz Mt My Mz Origem Estado
(%) (m)
(kN) (kN) (kN) (kN·m) (kN·m) (kN·m)
N1/N2 42.71 1.834 -12.836 0.000 6.633 0.00 -7.95 0.00 G Passa
N2/N9 66.78 0.077 -3.164 -0.545 -22.664 0.00 -8.92 -0.18 G Passa
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Verificação de resistência
Esforços desfavoráveis
h Posição
Barra N Vy Vz Mt My Mz Origem Estado
(%) (m)
(kN) (kN) (kN) (kN·m) (kN·m) (kN·m)
N9/N17 57.89 0.505 -4.432 -0.817 -22.392 0.01 7.46 0.15 GV Passa
N17/N21 56.48 0.445 -4.366 0.377 -7.446 0.00 10.82 -0.05 GV Passa
N21/N19 56.48 0.000 -4.366 -0.377 7.446 0.00 10.82 -0.05 GV Passa
N19/N16 57.89 0.000 -4.432 0.817 22.392 -0.01 7.46 0.15 GV Passa
N16/N3 66.78 0.223 -3.164 0.545 22.664 0.00 -8.92 -0.18 G Passa
N3/N15 8.27 0.064 4.254 1.217 -0.428 0.01 -0.08 0.21 GV Passa
N15/N13 4.35 0.726 3.855 -0.116 -0.057 0.00 0.13 0.11 GV Passa
N13/N4 10.76 0.236 3.811 -1.303 0.084 -0.01 0.12 0.26 GV Passa
N5/N12 69.85 0.077 -2.852 -0.861 22.583 0.00 8.88 -0.25 GV Passa
N12/N18 57.34 0.505 -4.039 -0.817 22.392 -0.01 -7.48 0.14 GV Passa
N18/N22 56.55 0.445 -4.123 0.377 7.446 0.00 -10.83 -0.05 GV Passa
N22/N20 56.55 0.000 -4.123 -0.377 -7.446 0.00 -10.83 -0.05 GV Passa
N20/N14 57.34 0.000 -4.039 0.817 -22.392 0.01 -7.48 0.14 GV Passa
N14/N4 69.85 0.223 -2.852 0.861 -22.583 0.00 8.88 -0.25 GV Passa
N2/N10 8.27 0.064 4.254 1.217 0.428 -0.01 0.08 0.21 GV Passa
N10/N11 4.35 0.726 3.855 -0.116 0.057 0.00 -0.13 0.11 GV Passa
N11/N5 10.76 0.236 3.811 -1.303 -0.084 0.01 -0.12 0.26 GV Passa
N8/N4 44.71 1.834 -13.143 -0.210 6.639 0.00 -7.96 0.07 GV Passa
N8/N23 21.00 0.096 -6.866 -0.749 0.095 0.00 0.03 -0.38 GV Passa
N23/N5 93.30 1.270 -4.863 0.193 1.196 0.00 -0.93 0.07 GV Passa
N6/N23 21.00 0.096 -6.866 0.749 0.095 0.00 0.03 0.38 GV Passa
N23/N4 93.30 1.270 -4.863 -0.193 1.196 0.00 -0.93 -0.07 GV Passa
N8/N24 21.03 0.028 -8.114 0.718 0.078 0.00 0.02 0.55 G Passa
N24/N3 39.00 0.896 -8.363 0.746 0.010 0.00 -0.02 -0.91 GV Passa
N7/N24 21.03 0.028 -8.114 -0.718 0.078 0.00 0.02 -0.55 G Passa
N24/N4 38.08 0.896 -7.735 -0.718 -0.010 0.00 -0.01 0.91 G Passa
N10/N9 7.98 0.424 -1.224 -0.660 -0.039 0.00 0.00 0.17 GV Passa
N11/N12 9.43 0.424 -0.808 -0.870 0.040 0.00 0.00 0.21 GV Passa
N14/N13 9.43 0.000 -0.808 0.870 -0.040 0.00 0.00 0.21 GV Passa
N16/N15 7.98 0.000 -1.224 0.660 0.039 0.00 0.00 0.17 GV Passa
N17/N18 25.67 0.663 1.147 -0.003 0.000 0.00 -4.95 -0.02 GV Passa
N19/N20 25.67 0.663 1.147 -0.003 0.000 0.00 4.95 -0.02 GV Passa
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Verificação de resistência
Esforços desfavoráveis
h Posição
Barra N Vy Vz Mt My Mz Origem Estado
(%) (m)
(kN) (kN) (kN) (kN·m) (kN·m) (kN·m)
N21/N22 25.00 0.663 -0.754 0.000 0.000 0.00 4.94 0.00 GV Passa
N1/N25 8.81 0.096 -7.026 -0.078 0.134 0.00 0.04 -0.08 G Passa
N25/N3 93.34 1.270 -4.780 -0.079 1.191 0.00 -0.93 0.14 GV Passa
N7/N25 8.81 0.096 -7.026 0.078 0.134 0.00 0.04 0.08 G Passa
N25/N2 93.34 1.270 -4.780 0.079 1.191 0.00 -0.93 -0.14 GV Passa
N1/N26 21.03 0.028 -8.114 0.718 0.078 0.00 0.02 0.55 G Passa
N26/N5 38.08 0.896 -7.735 0.718 -0.010 0.00 -0.01 -0.91 G Passa
N6/N26 21.03 0.028 -8.114 -0.718 0.078 0.00 0.02 -0.55 G Passa
N26/N2 39.00 0.896 -8.363 -0.746 0.010 0.00 -0.02 0.91 GV Passa
N7/N3 42.71 1.834 -12.836 0.000 -6.633 0.00 7.95 0.00 G Passa
N6/N5 44.71 1.834 -13.143 -0.210 -6.639 0.00 7.96 0.07 GV Passa
Contraventamento N4/N6
Barra N23/N4
Perfil: L 2.1/2 x 1/4", Duplo T união genérica (Distância entre os perfis: 8.0 / 0.0 mm e Perfis
independentes)
Material: Aço (A-36 250Mpa)
Nós Características mecânicas(1)
Comprimento
(m) Área Ix(2) Iy(2) It(3) xg(4) yg(4)
Inicial Final
(cm²) (cm4) (cm4) (cm4) (mm) (mm)
N23 N4 1.574 15.34 58.00 133.54 2.06 0.00 -13.54
Notas:
(1)
As características mecânicas e o desenho mostrados correspondem à seção inicial do
perfil (N23)
(2)
Inércia em relação ao eixo indicado
(3)
Momento de inércia à torção uniforme
(4)
Coordenadas do centro de gravidade
Nota: A análise de peças compostas é realizada através da verificação de cada um dos perfis simples que
as constituem. As verificações destes perfis são realizadas para os esforços calculados a partir daqueles
que atuam sobre a peça composta, segundo as suas características mecânicas. Para as verificações de
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estabilidade, utiliza-se a esbeltez mecânica ideal, obtida em função da esbeltez da peça e uma esbeltez
complementar que considera a distância das ligações entre os perfis simples.
200 : 126.2
Onde:
: Índice de esbeltez.
K L u : 64.2
r v : 126.2
Sendo:
Ku·Lu: Comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo U. Ku·Lu : 1.574 m
Kv·Lv: Comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo V. Kv·Lv : 1.574 m
ru,rv: Raios de giração em relação aos eixos principales U, V, ru : 2.45 cm
respectivamente. rv : 1.25 cm
Nt,Sd
1 : 0.003
Nt,Rd
A força axial de tração resistente de cálculo, Nt,Rd, deve ser determinada pela
expressão:
A g fy
Nt,Rd Nt,Rd : 174.32 kN
a1
Onde:
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 7.67 cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
Nc,Sd
1 : 0.066
Nc,Rd
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A força axial de compressão resistente de cálculo, Nc,Rd, deve ser determinada pela
expressão:
Q A g fy
Nc,Rd Nc,Rd : 74.95 kN
a1
Onde:
: Fator de redução total associado à resistência à compressão. : 0.430
Q: Fator de redução total associado à flambagem local. Q: 1.000
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 7.67 cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
2
1.5 0.6580 : 0.430
Onde:
0: Índice de esbeltez reduzido.
Q A g fy
0 0 : 1.420
Ne
Sendo:
Q: Fator de redução total associado à flambagem local. Q: 1.000
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 7.67 cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
Ne: Força axial de flambagem elástica. Ne : 95.08 kN
2 E Iv
Nev Nev : 95.08 kN
K v L v
2
Onde:
Kv·Lv: Comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo V. Kv·Lv : 1.574 m
Iv: Momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo V. Iv : 11.94 cm4
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 200000 MPa
(b) Para flambagem por flexotorção:
2
Neu Nez 4 Neu Nez 1 u0 r0
Neuz 1 1 Neuz : 366.87 kN
2 1 u0 r0
2 2
N N
eu ez
Onde:
2 E Iu
Neu Neu : 366.87 kN
Ku L u
2
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PLATAFORMA PARA CAIXA D’GUA
Data: 11/2023
Sendo:
Ku·Lu: Comprimento de flambagem por flexão em relação ao
eixo U. Ku·Lu : 1.574 m
Iu: Momento de inércia da seção transversal em relação ao
eixo U. Iu : 46.06 cm4
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 200000 MPa
1 2 E Cw
Nez
r0 Kz L z
2 2
G J
Nez :
Sendo:
Kz·Lz: Comprimento de flambagem por torção. Kz·Lz : 0.000 m
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 200000 MPa
Cw: Constante de empenamento da seção transversal. Cw : 3.12 cm6
G: Módulo de elasticidade transversal do aço. G : 77000 MPa
J: Constante de torção da seção transversal. J: 1.03 cm4
r0: Raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro
de cisalhamento.
r0 r
2
u rv2 u20 v20 r0 : 3.48 cm
Onde:
ru,rv: Raios de giração em relação aos eixos ru : 2.45 cm
principales U, V, respectivamente. rv : 1.25 cm
U0,V0: Coordenadas do centro de cisalhamento na U0 : 21.27 mm
direção dos eixos principales U, V, respectivamente. V0 : 0.00 mm
E
b/t lim 0.45
fy
(b/t)lim : 12.73
Onde:
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 200000 MPa
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
Deve satisfazer:
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MEMÓRIA DE CÁLCULO
PLATAFORMA PARA CAIXA D’GUA
Data: 11/2023
MSd
1 : 0.339
MRd
O momento fletor resistente de cálculo MRd deve ser tomado como o menor valor
entre os obtidos nas seguintes seções: MRd : 1.69 kN·m
(a) Máximo momento fletor resistente de cálculo (ABNT NBR 8800:2008,
Artigo 5.4.2.2):
1.50 W fy
MRd MRd : 1.69 kN·m
a1
Onde:
Wx: Módulo de resistência elástico mínimo da seção transversal em Wx : 4.95 cm³
relação ao eixo de flexão.
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
(b) Estado-límite último de flambagem lateral com torção, FLT (ABNT NBR
8800:2008, Anexo G):
Não é necessário, pois o comprimento de flambagem lateral é nulo.
(c) Estado-límite último de flambagem local da mesa comprimida, FLM (ABNT
NBR 8800:2008, Anexo G):
Não é necessária, já que a seção considera-se compacta.
Já que se cumpre ' p', não é necessário realizar esta verificação. 10.00 15.27
Onde:
b
: 10.00
t
Sendo:
b: Largura da aba da cantoneira. b: 63.50 mm
t: Espessura da cantoneira. t: 6.35 mm
E
p 0.54 p : 15.27
fy
Sendo:
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 200000 MPa
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
Deve satisfazer:
MSd
1
MRd : 0.205
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PLATAFORMA PARA CAIXA D’GUA
Data: 11/2023
Onde:
Mx,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo, desfavorável. Mx,Sd- : 0.47 kN·m
My,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo, desfavorável. My,Sd+ : 0.03 kN·m
O momento fletor resistente de cálculo MRd deve ser tomado como o menor valor
entre os obtidos nas seguintes seções: MRd : 1.73 kN·m
(a) Máximo momento fletor resistente de cálculo (ABNT NBR 8800:2008,
Artigo 5.4.2.2):
1.50 W fy
MRd MRd : 1.73 kN·m
a1
Onde:
Wv: Módulo de resistência elástico mínimo da seção transversal em Wv : 5.06 cm³
relação ao eixo de flexão.
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
(b) Estado-límite último de flambagem lateral com torção, FLT (ABNT NBR
8800:2008, Anexo G):
Não é necessária, já que o eixo de flexão não é o de maior inércia.
(c) Estado-límite último de flambagem local da mesa comprimida, FLM (ABNT
NBR 8800:2008, Anexo G):
Não é necessária, já que a seção considera-se compacta.
Já que se cumpre ' p', não é necessário realizar esta verificação. 10.00 15.27
Onde:
b
: 10.00
t
Sendo:
b: Largura da aba da cantoneira. b: 63.50 mm
t: Espessura da cantoneira. t: 6.35 mm
E
p 0.54 p : 15.27
fy
Sendo:
E: Módulo de elasticidade do aço. E : 200000 MPa
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
Deve satisfazer:
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Data: 11/2023
VSd
1 : 0.007
VRd
Onde:
Vx,Sd: Esforço cortante solicitante de cálculo, desfavorável. Vx,Sd- : 0.19 kN
Vy,Sd: Esforço cortante solicitante de cálculo, desfavorável. Vy,Sd+ : 0.61 kN
A força cortante resistente de cálculo, VRd, é determinada pela expressão:
Vpl
VRd VRd : 77.76 kN
a1
Onde:
Sendo:
Aw: Área efetiva ao cisalhamento.
b t b t
A w MIN horz horz ; vert vert Aw : 5.70 cm²
cos sin
Onde:
bhorz: Largura da aba horizontal. bhorz : 63.50 mm
thorz: Espessura da aba horizontal. thorz : 6.35 mm
bvert: Largura da aba vertical. bvert : 63.50 mm
tvert: Espessura da aba vertical. tvert : 6.35 mm
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
Deve satisfazer:
VSd
1 : 0.011
VRd
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Data: 11/2023
Vpl
VRd VRd : 54.99 kN
a1
Onde:
Sendo:
Aw: Área efetiva ao cisalhamento.
Aw b t Aw : 4.03 cm²
Onde:
b: Largura da aba vertical. b : 63.50 mm
t: Espessura da aba vertical. t : 6.35 mm
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
Resistência ao esforço axial e flexão combinados (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.5.1.2)
Este caso não está contemplado pela norma e, portanto, não é possível realizar a verificação.
Resistência ao momento de torção, força axial, momento fletor e cortante (ABNT NBR 8800:2008,
Artigo 5.5.2.2)
Não há interação entre a esforço axial, momento fletor, esforço cortante e momento torsor. Portanto, a
verificação não é necessária.
Resistência a interações de esforços e momento de torção (ABNT NBR 8800:2008, Artigo 5.5.2.3)
Deve satisfazer:
Sd
1 : 0.933
Rd
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Data: 11/2023
Onde:
Nc,Sd
NSd NSd : -4.40 MPa
Q Ag
Sendo:
Nc,Sd: Força axial de compressão solicitante de cálculo, desfavorável. Nc,Sd : 3.38 kN
Q: Fator de redução total associado à flambagem local (ABNT NBR Q : 1.000
8800:2008, Anexo F).
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 7.67 cm²
Mu,Sd
Mu,Sd V Mu,Sd : 27.74 MPa
Iu
Sendo:
Mu,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo, desfavorável. Mu,Sd- : 0.32 kN·m
Iu: Momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo U. Iu : 46.06 cm4
V: Coordenada, em relação ao eixo V, do ponto desfavorável da V : 40.41 mm
seção transversal em relação ao centro de gravidade da seção bruta.
Mv,Sd
Mv,Sd U Mv,Sd : 67.84 MPa
Iv
Sendo:
Mv,Sd: Momento fletor solicitante de cálculo, desfavorável. Mv,Sd+ : 0.34 kN·m
Iv: Momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo V. Iv : 11.94 cm4
U: Coordenada, em relação ao eixo U, do ponto desfavorável da U : -23.57 mm
seção transversal em relação ao centro de gravidade da seção bruta.
A tensão resistente de cálculo, Rd, é dada pelo menor valor entre os obtidos por a)
e b): Rd : 97.72 MPa
(a) Tensão resistente de cálculo para os estados-limites de escoamento sob
efeito de tensão normal:
fy
Rd Rd : 227.27 MPa
a1
Onde:
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material. a1 : 1.10
(b) Tensão resistente de cálculo para os estados-limites de instabilidade ou
flambagem sob efeito de tensão normal:
fy
Rd Rd : 97.72 MPa
a1
Onde:
: Fator de redução total associado à resistência à compressão (ABNT
NBR 8800:2008, Artigo 5.3.3).
2
1.5 0.6580 : 0.430
Sendo:
fy
0 0 : 1.420
e
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Data: 11/2023
Ne
e e : 123.97 MPa
Q Ag
Onde:
Ne: Força axial de flambagem elástica. Ne : 95.08 kN
Q: Fator de redução total associado à flambagem local Q : 1.000
(ABNT NBR 8800:2008, Anexo F).
Ag: Área bruta da seção transversal da barra. Ag : 7.67 cm²
fy: Resistência ao escoamento do aço. fy : 250.00 MPa
a1: Coeficiente de segurança do material.
a1 : 1.10
Nt Nc Mx My Vx Vy NMxMy T NMVT f
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Data: 11/2023
Nt Nc Mx My Vx Vy NMxMy T NMVT f
x: 0.019 m
x: 0.376 m x: 0.376 m x: 1.448 m x: 1.27 m x: 1.27 m x: 1.446 m x: 1.27 m PASSA
N23/N5 200.0 N.P.(4) N.P.(2) N.P.(3)
= 0.3 = 6.6 = 33.9 = 20.5 = 0.7 = 1.1 = 93.3 = 93.3
Passa
x: 0.019 m
x: 0.376 m x: 0.376 m x: 1.448 m x: 1.27 m x: 1.27 m x: 1.446 m x: 1.27 m PASSA
N23/N4 200.0 N.P.(4) N.P.(2) N.P.(3)
= 0.3 = 6.6 = 33.9 = 20.5 = 0.7 = 1.1 = 93.3 = 93.3
Passa
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Data: 11/2023
Nt Nc Mx My Vx Vy NMxMy T NMVT f
x: 0.019 m
x: 1.27 m x: 1.448 m x: 1.27 m x: 0.019 m x: 1.446 m x: 1.27 m PASSA
N25/N3 200.0 N.P.(1) N.P.(4) N.P.(2) N.P.(3)
= 5.5 = 33.9 = 20.5 = 0.7 = 1.1 = 93.3 = 93.3
Passa
x: 0.019 m
x: 1.27 m x: 1.448 m x: 1.27 m x: 0.019 m x: 1.446 m x: 1.27 m PASSA
N25/N2 200.0 N.P.(1) N.P.(4) N.P.(2) N.P.(3)
= 5.5 = 33.9 = 20.5 = 0.7 = 1.1 = 93.3 = 93.3
Passa
x: 0.02 m
x: 1.071 m x: 0.896 m x: 0.896 m x: 1.071 m x: 1.069 m x: 0.02 m x: 0.896 m PASSA
N24/N3 200.0 N.P.(4) = 0.9 N.P.(4)
= 5.4 = 14.4 = 5.0 = 16.4 = 0.7 = 0.4 = 39.0 = 39.0
Passa
x: 0.02 m
x: 1.071 m x: 0.896 m x: 0.896 m x: 1.071 m x: 1.069 m x: 0.02 m x: 0.896 m PASSA
N24/N4 200.0 N.P.(4) = 0.9 N.P.(4)
= 5.4 = 14.1 = 4.9 = 16.3 = 0.7 = 0.4 = 38.1 = 38.1
Passa
x: 0.02 m
x: 1.071 m x: 0.896 m x: 0.896 m x: 1.071 m x: 1.069 m x: 0.02 m x: 0.896 m PASSA
N26/N5 200.0 N.P.(4) = 0.9 N.P.(4)
= 5.4 = 14.1 = 4.9 = 16.3 = 0.7 = 0.4 = 38.1 = 38.1
Passa
x: 0.02 m
x: 1.071 m x: 0.896 m x: 0.896 m x: 1.071 m x: 1.069 m x: 0.02 m x: 0.896 m PASSA
N26/N2 200.0 N.P.(4) = 0.9 N.P.(4)
= 5.4 = 14.4 = 5.0 = 16.4 = 0.7 = 0.4 = 39.0 = 39.0
Passa
Notação:
: Limitação do índice de esbeltez
Nt: Resistência à tração
Nc: Resistência à compressão
Mx: Resistência à flexão eixo X
My: Resistência à flexão eixo Y
Vx: Resistência ao esforço cortante X
Vy: Resistência ao esforço cortante Y
NMxMy: Resistência ao esforço axial e flexão combinados
T: Resistência à torção
NMVT: Resistência ao momento de torção, força axial, momento fletor e cortante
f: Resistência a interações de esforços e momento de torção
x: Distância à origem da barra
: Coeficiente de aproveitamento (%)
N.P.: Não procede
Mu: Resistência à flexão eixo U
Mv: Resistência à flexão eixo V
Vu: Resistência ao esforço cortante U
Vv: Resistência ao esforço cortante V
NMuMv: Resistência ao esforço axial e flexão combinados
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3.4. Ligações
3.4.1 Referencias
Para a representação dos símbolos de soldas consideram-se as indicações da norma ANSI/AWS A2.4-98
'STANDARD SYMBOLS FOR WELDING, BRAZING, AND NONDESTRUCTIVE EXAMINATION'.
Em cada placa de ancoragem realizam-se as seguintes verificações (assumindo a hipótese de placa rígida):
Verifica-se se a tensão de compressão na interface placa de ancoragem-concreto é menor que a tensão admissível do
concreto segundo a natureza de cada combinação.
2. Parafusos de ancoragem
a) Resistência do material dos parafusos: Decompõem-se os esforços atuantes sobre a placa em esforços
axiais e cortantes nos parafusos e verifica-se que ambos os esforços, isoladamente e com interação entre eles
(tensão de Von Mises), produzem tensões menores que a tensão limite do material dos parafusos.
b) Ancoragem dos parafusos: Verifica-se a ancoragem dos parafusos no concreto, de forma que não se
produza deslizamento por falta de aderência, arrancamento do cone de ruptura ou fratura por esforço cortante
(esmagamento).
c) Esmagamento: Verifica-se se em cada parafusos não se ultrapassa o esforço cortante que produziria o
esmagamento da placa contra o parafuso.
3. Placa de ancoragem
a) Tensões globais: Em placas com balanços, analisam-se quatro seções no perímetro do perfil, e
verificam-se em todas elas se as tensões de Von Mises são menores que a tensão limite, de acordo com a Norma.
b) Flechas globais relativas: Verificam-se os balanços das placas para que não apareçam flechas maiores
que 1/250 do balanço.
c) Tensões locais: Verificam-se as tensões de Von Mises em todas as placas locais nas quais tanto o perfil
como os enrijecedores dividem a placa de ancoragem propriamente dita. Os esforços em cada umas das sub-
placas obtêm-se a partir das tensões de contacto com o concreto e as axiais dos parafusos. O modelo gerado
resolve-se por diferenças finitas.
a) Detalhe
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Elementos complementares
c) Verificação
Referência:
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Data: 11/2023
Referência:
Porcas 4 T12
Anilhas 4 A12
Placas de base
Dimensões Peso
Material Elementos Quantidade
(mm) (kg)
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Data: 11/2023
Porcas 16 T12
Anilhas 16 A12
Placas de base
Dimensões Peso
Material Elementos Quantidade
(mm) (kg)
4. Fundação
4.1.1 Descrição
4.1.1 Medição
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Data: 11/2023
4.1.2 Verificação
- Na direção X:
Se o % de reserva de segurança é maior que zero, pode ser dito que os
coeficientes de segurança ao tombamento são maiores que os valores exatos
exigidos para todas as combinações de equilíbrio. Reserva segurança: 3172.3 % Passa
- Na direção Y (1)
Não procede
(1) Sem momento de tombamento
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Data: 11/2023
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5. Conclusão
Realizada a verificação de confiabilidade da estrutura por meio dos coeficientes de aproveitamento apresentado,
que indica a relação entre os esforços solicitantes e os resistentes, sendo este menor que uma unidade, foi possível
valida-lo para a etapa construtiva.
É importante ressaltar que todo trabalho deve ser executado por empresa competente e com acompanhamento
de responsável técnico. Todos os trabalhadores devem dispor de todos os EPI’s necessários às atividades, com atenção
especial ao trabalho em altura.
ART: _____________________________
___________________________
Engenheiro ____________
CREA _________________
_____________, _____ de _______________ de 2023
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